Projeto de Intervenções Urbanas em Sousas

Page 1

SOUSAS

leitura e análise a região de maior concentração das intervenções propostas pelo grupo no cenário urbano de Sousas encontra-se às margens do rio Atibaia, a partir disso, estendendo-se para a rua 15 de Novembro e o centro velho de Sousas, localizado na região entorno da rua Coronel Alfredo Augusto do Nascimento. O principal atrativo para a implantação de determinadas propostas se deve a presença do rio Atibaia, das unidades relacionadas às atividades e usos de cada região, contendo centros comunitários e culturais, serviços institucionais, praças e regiões de comércio. RECORTE ÁREA DE INTERVENÇÃO

RECORTE - ÁREA DE MAIOR INTERESSE

1. escola estadual dr. thomas alves 2. posto de gasolina mingatto 3. comércio 4. residencial

5. centro comunitário irmão andré 6. residencial 7. ponte histórica 8. subprefeitura 9. igreja são sebastião

8 6

9

5 7

1 2 3 4

ÁREA 1

ÁREA 2

a região, contendo o cruzamento da rua Antônio Prado, da av. Cabo Oscar Rossin e da av. Isabelita Vieira, apresenta elementos relacionados à interação de pedestres e veículos. Sendo assim, é evidenciado em sua visão seriada a relação caótica entre pessoas e veículos e as sinalizações contidas na paisagem urbana, na tentativa de remediar determinados problemas. Em relação às atividades, destaca-se a Escola Estadual dr. Thomas Alves (serviço) e os estabelecimentos comercial em seu entorno, como o posto de gasolina Mingatto, fator que evidencia a presença intensa do fluxo de automóveis.

a região, contendo os deslocamentos pelo rio Atibaia, através das pontes e a extensão da rua Maneco Rosa, apresenta um importante fator histórico da região, representado pela ponte localizada na rua Jacinto Martinelli e o principal acesso ao centro antigo de Sousas, pela ponte localizada na av. Isabelita Vieira. Em relação às atividades, a área delimita importante serviços para a região, como a subprefeitura de Sousas, centro de cultura e cidadania, igreja São Sebastião, duas praças (rua Maneco Rosa) e o centro comunitário irmão André (rua 15 de Novembro), além da atividade comercial noturna em bares e restaurantes. sua visão seriada evidencia a presença de área verde às margens do rio e as diferentes texturas do leito carroçável, como a presença de pavimentação em paralelepípedos na rua Maneco Rosa.

10. biblioteca pública distrital de sousas 11. ponte acesso av. isabelita vieira 12. praça beira-rio 13. bar esquinão

14. bares e restaurantes 15. comércio 16. praça josé pedroso 17. igreja de santana

14 13 11

14 15 16 17

12

10

ÁREA 3

ÁREA 4

a região, contendo a parte sul em relação a ponte de deslocamento através rio Atibaia, localizada na av. Isabelita Vieira, apresenta uma importante relação com a apropriação e a viscosidade do espaço público, evidenciado pela presença da praça Beira-Rio, na rua Monsenhor dr. Emílio José Salim, em que acontecem atividades relacionadas ao comércio de artesanato e feiras livres, além disso, outro espaço importante em sua configuração é a Biblioteca Pública Distrital de Sousas, localizada na av. Cabo Oscar Rossin. Um fator levantado de importância para a visão seriada da área é a presença de vegetação às margens do rio Atibaia.

a região, delimitada pelas ruas Coronel Alfredo Augusto do Nascimento, Siqueira Campos, José Pedroso e 7 de Setembro, representa o centro comercial antigo de Sousas, evidenciado pela presença de lojas e restaurantes. Em relação a sua visão seriada, elementos como a praça entre a rua Siqueira Campos e a rua José Pedroso e a igreja de Santana, localizada na rua Sete de Setembro, ganham grande importância na paisagem urbana.

18. residencial 19. agiliza campinas 20. sociedade italiana 21. delegacia de policia de sousas

22. comércio 23. residencial 24. igreja universal

23 23 23 22

22 22 24

18 18 19 18

18

20

21

18

ÁREA 5

a região, delimitada pela extensão da rua humaitá e seus cruzamentos perpendiculares com as ruas siqueira campos, maria de almeida magalhães e antônio zigiati, apresenta uma zona em sua grande maioria residêncial, marcada por sua serenidade e relação quase direta dos moradores com a rua, através da fachadas. além do uso residêncial, pontualmente encontra-se serviços públicos institucionais como o agiliza campinas e a delegacia de polícia. em relação a sua visão seriada, a região possui uma topografia com desníveis violentos.

ÁREA 6

a região, contendo a parte leste da área de recorte de intervenção, da rua Coronel Alfredo Augusto Nascimento e a rua Dona Maria de Almeida Magalhães, apresenta um fluxo de ônibus em uma rua estreita, devido a entrada para o estacionamento da frota de ônibus. Em relação às atividades, encontram-se usos residenciais, comércios de pequeno porte e uma igreja localizada no final da rua Dona Maria de Almeida Magalhães.

VOLUMETRIA GERAL - PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

1/3

Universidade Estadual de Campinas AU601. Fundamentos do Urbanismo

Ágatha Maria Pedroso Ana Paula Mattos Caroline Rodrigues Alves

1 9 33 76 1 9 4 0 13 1 9 5 5 74

Daniel Liberato 1 6 62 29 Leonardo Bardini 2 0 109 7 Pedro Padilha Gonçalves 2 0 4 7 16

prof. dr. Evandro Ziggiatti Monteiro PED Danielle Montrezor prof. dr. Sidney Piochi Bernardini PAD Thais Bernasconi Jardim


SOUSAS

Intervenções Urbanas

O projeto de intervenção no cenário urbano de Sousas teve como princípio a implantação de um percurso e de uma estação de VLT (veículo leve sob trilhos). O percurso feito pelo veículo configura-se através da rua antônio prado, em frente à escola estadual dr. Thomas Alves, até a rua treze de maio, a partir da onde liga-se o percurso a outra região. A partir disso, propõe-se uma estação-ponte localizada na extensão da rua Quinze de Novembro, criando-se a ligação necessária para o percurso entre ela e a rua Treze de Maio, através do rio Atibaia. A valorização do patrimônio histórico de sousas reflete na implantação da esta-

ção-ponte, de modo a valorizar a ponte histórica da rua Jacinto Martinelli com o anexo de um mirante integrado a estação, criando um espaço de permanência e observação e contemplação do rio e do patrimônio. Com isso, o plano de intervenções expande-se para as margens do rio Atibaia, local em que, com o partido de valorizar a relação entre os moradores de sousas e o rio, propõe-se um parque linear, às margens leste do rio, conectado à praça Beira-Rio, à praça da subprefeitura e a estação-ponte. Na parte oeste do rio, propõe-se um passeio pelas margens, funcionando como espaço para observação e descanso. Conectado a isso, na rua Quinze de Novembro é proposto um projeto de habitação social, criando uma readequação de fachadas e um espaço de interação maior com o centro comunitário Irmão André, através de uma via compartilhada. Para esse núcleo

oeste, incorpora-se a Biblioteca Pública Distrital de Sousas, transposta da avenida Cabo Oscar Rossin para a Quinze de Novembro. Com a conexão entre a rua Quinze de Novembro - parque - estação - praça, cria-se um fluxo alternativo dessa região até o centro antigo de Sousas, através de novos caminhos e espaços de transição para o pedestre e para meios alternativos de transporte. Além disso, incorpora-se uma via compartilhada em todo o núcleo central de sousas, criando maior integração com as intervenções propostas às margens do rio Atibaia e valorizando os pedestres e as fachadas históricas de Sousas. Ainda no centro antigo de Sousas, de maneira a valorizar o comércio local, propõe-se o uso exclusivo da rua José Pedro para pedestres, transformando-a em um espaço composto de equipamentos urbanos de permanência. Paralelo a isso, de maneira a criar uma coesão no passeio oposto a extensão da praça na rua José Pedro,

incorpora-se um calçadão ligado aos estabelecimentos comerciais, bares e restaurantes na rua Coronel Alfredo Augusto do Nascimento, aumentando a infra-estrutura para o pedestre no centro. Em uma escala maior de intervenções, propõe-se um projeto de paisagismo e fiação subterrânea para toda a região, realocando e implantando árvores do passeio e eliminando postes de eletricidade, configurando um passeio mais confortável, e valorizando as fachadas históricas de Sousas. As dimensões de calçadas e leitos carroçáveis de toda a região são readequadas buscando um melhor fluxo de pedestres e meios de transporte, principalmente nas ruas em que compartilham-se diferentes modais. nas vias com maior intensidade de fluxo, propõe-se um projeto de traffic calming, de modo a tornar essas vias mais seguras e atrativas para o pedestre.

0

20

50

100

LEGENDA Ciclovia Trajeto VLT Via Compartilhada Rios Leito Carroçável Passeios Passeio Parque Linear Deck Árvores 10 - 12m Árvores 7 - 9m Árvores 4 - 6m Árvores 1 - 3m

VIA COMPARTILHADA RUA JOSÉ PEDROSO

2/3

Universidade Estadual de Campinas AU601. Fundamentos do Urbanismo

HABITAÇÃO INTERESSE SOCIAL

Ágatha Maria Pedroso Ana Paula Mattos Caroline Rodrigues Alves

1 9 3 37 6 194013 19 5 5 7 4

Daniel Liberato 16 62 2 9 Leonardo Bardini 201 09 7 Pedro Padilha Gonçalves 2 047 16

ESTAÇÃO MIRANTE

ACESSO PARQUE-ESTAÇÃO

prof. dr. Evandro Ziggiatti Monteiro PED Danielle Montrezor prof. dr. Sidney Piochi Bernardini PAD Thais Bernasconi Jardim


SOUSAS

PERSPECTIVA 1 - ESTAÇÃO

A

detalhamento das intervenções

TIVA 1

EC PERSP

A

B B

PER

Como forma de aumentar a circulação de pessoas entre a estação, as praças e o parte histórica da cidade, transformou-se parte de Sousas em vias compartilhadas, desde o centro comunitário à rua José Pedroso. Com estas vias, valoriza-se o pedestre, ampliando a circulação dentro do centro. A relação das árvores com a via proporcionam um passeio delimitado, como uma sugestão espacial exclusiva ao pedestre, de modo a promover maior proteção. Além disso, as vias criam acesso alternativos ao parque linear, que integra o centro ao rio, criando uma circulação fluida através desses caminhos. O parque linear, com suas rampas, dão acesso direto ao corpo d’água, e a ciclovia promove a circulação pelo leito do rio. Deste, acessa-se à estação, a qual conecta-se à Sousas riverwalk, outra estrutura implementada no leito do rio. O riverwalk foi projetado com o objetivo de promover maior conexão entre os dois polos de Sousas, conectando-se com a estação, porém como um ambiente de permanência, com bancos na plataforma mais baixa, e circulação, na plataforma no nível da rua, a qual conecta diretamente a estação à ponte histórica.

SPE

CTIV A2 PERSPECTIVA 3 - PONTE HISTÓRICA

PERSPECTIVA 3 PERSPECTIVA 3 - RUA JOSÉ PEDROSO

CIRCULAÇÃO ENTRE

centro comunitário

rua quinze de novembro

estação

habitação social

RIVERWALK - ESTAÇÃO PARQUE - PONTES PRAÇAS - CENTRO

acesso VLT

15 de novembro

trilhos

zona linha amarela zona de circulação

zona de espera quiosque + restaurante

quiosque + restaurante acesso e catracas

térreo livre

zona de espera externa acesso parque linear

mirante

acesso riverwalk 2

5

sousas riverwalk

3/3

Ágatha Maria Pedroso Ana Paula Mattos Caroline Rodrigues Alves

PLANTA ESTAÇÃO MIRANTE

10

2

CORTE BB - RIVERWALK PARQUE RIO ATIBAIA Universidade Estadual de Campinas AU601. Fundamentos do Urbanismo

5

10

estação

2

parque linear

CORTE AA - RUA QUINZE DE NOVEMBRO

1 9 3 3 76 194013 1 95 5 7 4

Daniel Liberato 1 66 229 Leonardo Bardini 2 0 10 97 Pedro Padilha Gonçalves 20 4 71 6

5

10

prof. dr. Evandro Ziggiatti Monteiro PED Danielle Montrezor prof. dr. Sidney Piochi Bernardini PAD Thais Bernasconi Jardim


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.