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A REVOLUÇÃO que crucificou Jesus

A Revolu O Que Crucificou Jesus Introdu O

• Os seus cadáveres ficarão expostos na rua principal da grande cidade, que figuradamente é chamada Sodoma e Egito, onde também foi crucificado o seu Senhor (Ap 11:8).

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• Aqueles que se recusam a dar ouvidos à lição do Livro de Deus são convidados a lê-la na história (GC, 123).

• A revolução francesa foi marcada pela mais cruel perseguição ao povo de Deus. Ela deixou cicatrizes que podem ser vistas até os dias de hoje, entre as quais, o abandono da fé cristã por uma grande parcela da população global.

Proposi O

» A Reforma Protestante foi recebida de braços abertos por algumas nações, mas a França excluiu a luz do conhecimento bíblico quase completamente (GC, 115).

» Na França, a guerra contra a Bíblia levou à Revolução, um nítido resultado do fato de Roma ter proibido as Escrituras (GC, 115).

» O apóstolo João previu o resultado da influência do “homem da iniquidade” sobre o mundo, mas especialmente sobre a França:

» a) O domínio do anticristo por 42 meses proféticos;

» b) As duas testemunhas (Antigo e Novo Testamentos), seriam perseguidas por 1260 dias proféticos;

» c) No final desse período, a besta que vem do Abismo as atacaria terrivelmente [na Revolução Francesa, uma nova manifestação do poder satânico (GC, 116)].

» Com relação aos dois profetas (Antigo e Novo Testamentos), depois dos três dias e meio, entrou neles um sopro de vida da parte de Deus, e eles ficaram em pé, e um grande terror tomou conta daqueles que os viram (Ap 11:2, 3, 7, 8, 10, 11) (GC, 115).

Desenvolvimento

1 Em Apocalipse 11:8, a “grande cidade” é um símbolo da França revolucionária, onde se manifestou o ateísmo do Egito (Êx 5:2) e a libertinagem de Sodoma (Judas 1:7), e “onde também foi crucificado o seu Senhor”. Por meio da perseguição realizada contra aqueles que se posicionaram em prol do evangelho, a França crucificou a Cristo na pessoa de Seus discípulos (GC, 117).

2 Portanto, na Revolução francesa se cumpriu a previsão de Apocalipse 11: a) ateísmo; b) libertinagem; c) perseguição.

a) Ateísmo: A França se destaca na história do mundo como o único estado no qual, por decreto da Assembleia Legislativa, foi declarado que Deus não existe (Blackwood Magazine, citado em GC, 116-117).

b) Libertinagem: Em íntima associação com essas leis que afetavam a religião estava o decreto que reduzia a união do casamento [...] a nada mais que um contrato civil de caráter temporário [...] Sophie Arnould, atriz famosa por dizeres espirituosos, descreveu o casamento daquela era como “o sacramento do adultério” (Sir Walter Scott, citado em GC, 117).

c) Perseguição: Isso também se cumpriu na França. Em nenhum outro país, a verdade enfrentou oposição mais cruel (GC, 117).

1) Valdenses, albigenses e huguenotes eram caçados como se fossem animais selvagens (GC,

117).

2) No massacre de São Bartolomeu, o rei da França foi incitado por sacerdotes e oficiais da igreja [...] O massacre prosseguiu por sete dias em Paris (GC, 117-118). Em todas as cidades onde havia protestantes, nobres e camponeses, velhos e jovens, mães e filhos foram esquartejados juntos. Por toda a França, setenta mil dos melhores cidadãos da nação morreram (GC, 118).

3) Em tudo isso, a França honrava a Satanás, ao passo que Cristo, com Suas características de verdade, pureza e amor altruísta, era crucificado (GC, 118).

3 As consequências foram trágicas: a) Em vez de manter o povo comum em cega submissão a seus ensinos, a obra de Roma acabou por transformá-lo em infiéis e revolucionários. As pessoas desprezavam o catolicismo romano como engano dos padres. Mas o único Deus que conheciam era o deus de Roma. Achavam que a ganância e a crueldade de Roma eram fruto da Bíblia e não queriam saber dela por nada (GC, 121). b) O povo se voltou contra Deus e Seu povo, porém também se voltou contra Roma e à nobreza que a apoiava: A França ceifou uma colheita de sangue por sua submissão a Roma. No local onde a França católica havia acendido sua primeira fogueira, a Revolução ergueu a primeira guilhotina (GC, 122).

4 Um sopro de vida (Ap. 11:11):

As duas testemunhas de Deus foram honradas como nunca antes (GC, 123). Com a criação das sociedades bíblicas, a Palavra de Deus foi levada a todos os quadrantes da terra, pois com a perda do poder secular do papa, abriu-se o caminho para a Palavra de Deus entrar. A Bíblia hoje já chegou a todas as partes do globo (GC, 124).

Conclus O

a) A verdadeira liberdade só pode ser encontrada dentro dos limites da lei de Deus; b) A transgressão de uma lei justa e reta resulta em ruína; c) A religião, a lei, a ordem social, a família, o Estado e a Igreja – tudo foi derrubado pela mão ímpia que havia se levantado contra a lei de Deus; d) As pessoas reconheceram a necessidade da fé em Deus e em Sua Palavra como o fundamento da virtude e da moralidade; e) Tudo aquilo que se constrói sobre a autoridade humana será derrubado; mas as coisas fundamentadas sobre a rocha da Palavra de Deus permanecerão para sempre (GC, 123-124).

Ilustra O

O infiel Voltaire disse: “Estou cansado de ouvir as pessoas repetirem que doze homens estabeleceram a religião cristã. Provarei que um homem será suficiente para derrubá-la” (GC,

124). Ironicamente, a Sociedade Bíblica de Genebra, cinquenta anos após a morte do filósofo deísta, comprou a sua casa e a transformou em repositório de distribuição e impressão de Bíblias. Nas palavras de um dos primeiros reformadores: “A Bíblia é uma bigorna que já desgastou muitos martelos” (GC, 124).

Apelo

Vivemos numa época que parece repetir alguns episódios da Revolução Francesa: a) Ateísmo; b) libertinagem; c) perseguição (velada ou aberta em alguns lugares).

A história já demonstrou as consequências de se posicionar contra Deus e Sua Palavra. De qual lado você prefere se posicionar, dos opressores e inimigos da fé, como Voltaire, ou ao lado daqueles que hão de herdar a salvação? Faça a escolha certa! Deus deseja você ao Seu lado na eternidade!

Para o próximo episódio “A AMÉRICA

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