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Uma questão complexa

Qual é o papel que devemos exercer perante a realidade de um mundo em crise? Crise na saúde mundial, crise econômica, guerra, acontecimentos que se sucedem e trazem um clima de incerteza, preocupação e até medo. Some-se a tudo isso, que já é suficientemente complexo, a crise de fé crescente principalmente nas novas gerações. É justamente em momentos como esses que a esperança precisa ser propagada por aqueles que a carregam.

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Tempos de crise, tempos de oportunidade

Em uma mensagem dirigida aos jovens em março deste ano, o Papa Francisco diz o seguinte: “As crises superam-se juntos, não a sós. E as crises põem-nos à prova para sairmos melhores. Iguais não se sai das crises: saímos melhores ou piores. E o desafio que se coloca hoje é para sairmos melhores!”. A unidade sempre foi um ponto fundamental nos ensinamentos de Jesus para os Apóstolos que, consequentemente, ensinaram para as primeiras comunidades e assim sucessivamente. Mas não trata-se de um mero “estar juntos”, é uma permanência sólida em torno de uma fé convicta com vínculos sustentados pelo Espírito Santo, o mesmo que consola e alimenta a viva esperança entre os irmãos e irmãs. E é dessa unidade que transborda luz para que toda a sociedade também encontre conforto e direção. Nunca pela imposição, pela força das palavras, mas sempre pelo testemunho, pela aproximação e pela caridade. É dessa forma que o protagonismo cristão chega aos corações como a mesma mansidão que a de Cristo.

Firme posicionamento

A relação conflituosa que vemos entre nações e seus governantes em âmbito mundial também é reflexo dos mais diversos tipos de divergências nos mais diversos tipos de assuntos, o que é extremamente potencializado pela velocidade da informação e de comunicação que a tecnologia nos permite. Isso pode e deve aproximar, mas é extremamente segregador se usado sem caridade, sem respeito e sem abertura ao diálogo. Parece até que o melhor, perante a realidade que se apresenta, seria evadirse, não envolver-se. Mas é justamente esse o meio que pede iluminação, novidade. As relações pedem tempero, o que temos todos como vocação: “ser sal e luz.” (Mateus 5,1317). Um firme posicionamento, sempre irrigado pela caridade, se faz necessário.

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