Nota Pública da Articulação Unidade na Luta
D
irigimo-nos ao conjunto da militância do PT, sem meios-termos porque todos e todas acompanham atentamente os desdobramentos do GOLPE de estado ora em curso, para conclamar a nossa militância no Partido dos Trabalhadores, no movimento sindical e demais movimentos sociais a se organizarem para os próximos quinze dias, que serão fundamentais para a manutenção da nossa jovem democracia. Entendemos que o PT e o governo devem cumprir seu papel institucional e empreender todos os esforços junto ao Senado da República e ao Supremo Tribunal Federal no sentido de barrar o GOLPE. Nada pode ser mais forte do que os 54 milhões de votos livres e soberanos que elegeram a presidenta Dilma para um mandato que tem data para acabar, que é 31 de dezembro de 2018. Por isso, não podemos aceitar nada menos do que o cumprimento integral do mandato conquistado em 2014. Fora disso só existe o GOLPE, o qual combateremos com todas as nossas forças. Nos posicionamos de forma contrária à antecipação das eleições presidenciais, como foi defendido por alguns parlamentares, por entender que tal proposta coonesta o GOLPE. Seria, portanto, uma conspiração dentro do GOLPE, já que não se fala em eleições para governadores, deputados estaduais e federais, e senadores, como se a sociedade estivesse satisfeita com esse conjunto de políticos. Entendemos que nesse combate nada substitui a luta nas ruas. GOLPE se combate com mobilizações, greves, paralisações e ocupações. A hora é de enfrentamento! O movimento em defesa da Democracia e contra o GOLPE, tão bem compreendido e encampado, no campo partidário, por partidos como PCdoB, PDT, PSol e PCO, já provou que é possível levar milhões de brasileiros para as ruas. É nas ruas, E SÓ NAS RUAS, que poderemos construir a resistência popular para evitar que a direita reacionária abrigada no Congresso Nacional e comandada por Eduardo Cunha e Michel Temer, e seus aliados, Fiesp, Firjan, CNI, CNA e CNT, logrem êxito em sua trama para depor a presidenta Dilma Roussef. Nosso movimento já provou que é possível levar milhões para as ruas. Somos a última barreira que pode impedir que a direita reacionária abrigada no Congresso Nacional e comandada por Eduardo Cunha e Michel Temer, e seus aliados, Fiesp, Firjan, CNI, CNA e CNT, logrem êxito em sua trama para depor a presidenta Dilma Roussef. Devemos nos somar, também, aos atos promovidos pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, CUT, MST, Levante Popular da Juventude, UNE e outros. As iniciativas pontuais, de grupo ou individuais, também são importantes, desde que estejam alinhadas com nosso objetivo central, que é pressionar até o limite. Não iremos recuar. Cunha e Temer não vencerão. Articulação Unidade na Luta