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Poética da Palavra
Encontros de Teatro
Capítulo 5 março e abril de 2023
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Programa
17 e 18 março
"Lear" de William Shakespeare
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II
18 março
“Marionetão” oficina criativa de construção de marionetas Companhia Krisálida
18 março
“Rei Édipo” (filme)
Pier Paolo Pasolini (realização), Sófocles (texto)
24 março
“Um Rufia nas Escadas”
Miguel Loureiro (encenação) | Joe Orton (texto)
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com DOIS (Ninguém Associação Cultural) , São Luíz Teatro Municipal, Teatro Aveirense, Theatro Circo e Teatro de Almada
25 e 26 março
“A Acusação da Malvada Cândida às Flores”
Maria Quintelas (ideia original e interpretação), Pedro Fiuza (texto e encenação)
25 março
“Palavras Sintonizadas”
Sandra Escudeiro e Alberto Teixeira (poesia e música)
27 março
Dia Mundial do Teatro
“A Apologia de Sócrates” de Platão
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com ACE Escola de Artes de Famalicão
31 março e 1 abril
“Ela Lobo”
Maria João Luís (encenação), Ana Lázaro (texto)
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Teatro da Terra. Teatro Municipal de Bragança e Centro Cultural Raiano
4 e 5 abril
"Baú dos Segredos"
Apresentação Atelier de teatro para jovens dos 8 aos 18 anos Ana Regueiras, Luísa Alves, Marta João (encenação)
14 e 15 abril
“Que Não Se Fale dos Velhos Tempos”
João Cardoso (encenação), Pedro Galiza (dramaturgia)
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Grua Crua
mesas-redondas
Mesa I – Dramaturgia
17 de março, às 17h00 – CC da Casa das Artes
Moderador: Luis Mestre, encenador e dramaturgo Jorge Palinhos, dramaturgo, Diretor do curso de Teatro da ESAP
Mesa II – Teatro e Educação Artística
27 de março, às 17h00 – CC da Casa das Artes
Moderador: Helena Machado, Diretora Pedagógica da ACE Vicente Alves do Ó, realizador de cinema e escritor · Jorge Pinto, ator e encenador
Bárbara Pais, atriz · Maria Quintelas, atriz · Bernardo Gavina, ator · Vitor Silva Costa, ator
Mesa III – Encenação
29 de março, às 17h00 / ACE
Moderador: João Castro, ator e encenador
Manuel Tur, encenador e ator · Pedro Galiza, encenador e ator · Maria Inês Peixoto, atriz e encenadora · Pedro Barros, ator e encenadora
Estes encontros de teatro têm como base aglutinadora - o texto, a palavra, a voz, o trabalho de ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro. Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável. No fim de cada noite de apresentação, teremos uma conversa com os atores que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo (que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem.
A Poética da Palavra propõe ainda três mesas-redondas, sobre Encenação, Dramaturgia e Ensino Artístico, e um Ensaio Aberto, como ações estratégicas de Mediação.
17+18 março sexta + sábado
21:30 grande auditório teatro
M/12 · 160 min
Coprodução
Lear de William Shakespeare Teatro do Bolhão e Teatro da Didascália
Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II, Casa das Artes de Famalicão
Texto William Shakespeare
Encenação Bruno Martins
Assistência de encenação Cláudia Berkeley e Hélia Martins
Dramaturgia António Capelo e Bruno Martins
Interpretação Anabela Sousa, Ana Fonseca, António Capelo, Eduardo Breda, Inês Garcia, João Figueiredo, João Paulo Costa, Matilde
Cancelliere, Paulo Calatré, Pedro Couto
Cenografia Catarina Barros
Figurinos Cátia Barros
Desenho de luz Valter Alves
Composição e direção musical Tiago Manuel Soares
Comunicação Nuno Matos
Direção de Produção Glória Cheio e Raquel Passos
Produção executiva Rosa Bessa
Direção técnica Pedro Vieira de Carvalho
Mestre costureira Maria da Glória Costa
Em Lear, de William Shakespeare, existe um reino para dividir em três. Três são as filhas herdeiras e a cada uma caberá uma parte, tanto maior quanto a demonstração do seu afeto pelo rei. A premissa é simples e uma porta aberta à charlatanice.
De um lado, um rei que procura comprar o amor de suas filhas. Do outro, duas filhas que não poupam em palavras doces e juras de amor eterno pelo rei. Cordélia, a mais nova, recusa-se a participar na farsa. Há um fim à vista e o rei tenta livrar-se do peso da gestão do reino, ao mesmo tempo que procura abrigo junto das filhas. Por um lado, a urgência na continuidade de um legado – o reino. Por outro, a necessidade de cuidados e proteção – a velhice. Lado a lado e cúmplices na montagem da peça, António Capelo e Bruno Martins. O primeiro, ator, fundador e diretor da escola de teatro e companhia do Porto, e aqui: Rei Lear. O segundo, ex-aluno, se quisermos… antigo aprendiz, ator e diretor-artista da companhia de Famalicão, e aqui: encenador da peça.