Itinerários de Lisboa 2017/18

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FEVEREIRO

A PRIMEIRA INVASÃO FRANCESA E A CIDADE DE JUNOT 7, 8, 14, 15, 21, 22, 28 FEV / 18, 19, 26 ABR / 11, 12 JUL Quando no dia 30 de novembro de 1807, Junot e as suas tropas entram na cidade de Lisboa, já os navios tinham levantado âncora para levar a corte para o Brasil. O que sentiram os lisboetas perante esta invasão, o que fizeram, como receberam os invasores? Estas e outras questões vão ser abordadas neste itinerário, que retrata a cidade e os lisboetas durante a primeira invasão francesa.

MARÇO

MARQUESA DE ALORNA 13, 16, 20, 24, 27 MAR / 24 ABR / 11 MAI / 6 JUL Também conhecida pelo pseudónimo Alcipe, a poetisa e Marquesa de Alorna, nasceu em Lisboa e teve uma vida longa, recheada de peripécias, desde a reclusão no convento de Chelas aos oito anos, ao casamento com o Conde de Oeynhausen, as viagens pelas cortes de Viena de Áustria, França, Espanha, Inglaterra e a sua obra literária que nos permite conhecer e estudar o panorama cultural, social e intelectual português da época.

ABRIL

SET ‘17 A JUL‘18

LISBOA FILIPINA 3, 5, 10, 12, 17, 19 ABR / 21 MAI / 19 JUN / 3 JUL

VISITA DO MÊS A CADA MÊS, UMA NOVA VISITA ALARGA O LEQUE DE POSSIBILIDADES DE DESCOBERTA DA CIDADE. OBRAS LITERÁRIAS, EIXOS URBANOS, BAIRROS ANTIGOS, ARQUITETURA OU EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA CIDADE SÃO ALGUNS DOS TEMAS.

PARTICIPAR NOS ITINERÁRIOS DE LISBOA Os Itinerários de Lisboa realizam-se de segunda a sábado (segunda a sexta, 10h; sábado, 10h30), têm uma duração média de 2 horas e realizam-se com um mínimo de 10 pessoas e um máximo de 30. É necessária marcação prévia. COMO MARCAR Presencialmente Nas instalações da Direção Municipal de Cultura, no Palácio do Machadinho, Rua do Machadinho, 20. No primeiro dia útil de cada mês das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 16h30. Por telefone e email 218 170 742 / lisboa.cultural@cm-lisboa.pt TABELA DE PREÇOS Bilhete Individual | ¤ 3.69 Bilhete duplo | ¤ 6.15 Voucher 10 Itinerários | ¤ 24.60 IVA incluído

Programa sujeito a alterações.

MAIO

AS MEMÓRIAS DO CAMPO GRANDE

11 OUT / 8 MAR / 5 ABR / 21 JUN Neto do Marquês de Pombal, o Marechal Duque de Saldanha foi herói do liberalismo, estadista independente, político interventivo, personagem épico, participou em inúmeras guerras e foi várias vezes ministro. Este itinerário segue a sua biografia entre a praça que leva o seu nome e o Terreiro do Paço.

EDIFÍCIOS NOTÁVEIS DAS AVENIDAS NOVAS 18 OUT / 16 NOV / 14 MAR / 12 MAI Rasgadas no início do século XX, reúnem edifícios de diversas épocas e estilos, proporcionando uma viagem pela história da arquitetura, urbanismo e construção civil de Lisboa. A variedade de arquitetos representados é outra das surpresas, numas avenidas que já não o sendo, não deixamos de as conhecer como tal: novas.

A HISTÓRIA DO LIVRO E OS PRIMEIROS LIVREIROS DE LISBOA 26 OUT / 15 NOV / 15 FEV / 21 MAR / 16 MAI / 7 JUL A história do livro, as suas origens, os primeiros livreiros na cidade e as suas oficinas, guiam este percurso que começa no Alto de Santa Catarina, a padroeira dos tipógrafos, editores e livreiros, e que passa por algumas das livrarias mais emblemáticas ainda existentes. E descobrimos porque é que muitas livrarias e tipografias se situavam por aqui e no Bairro Alto.

LOJAS COM HISTÓRIA / BAIXA 21 SET / 8 NOV / 13 JAN / 14 FEV / 10 MAI A Baixa é, desde tempos imemoriais, o centro mercantil de Lisboa. A reconstrução pombalina reconfigurou o traçado medieval labiríntico que a caracterizava mas, no entanto, manteve alguma da toponímia ligada a mesteres e ofícios que ainda hoje subsistem. Neste percurso, visitamos as lojas antigas e mais tradicionais, que evocam as múltiplas atividades comerciais que aqui existiram e as que se mantêm.

LOJAS COM HISTÓRIA / CHIADO

9, 10, 16, 17, 23, 24, 30 MAI / 4 JUL

28 SET / 22 NOV / 21 FEV / 22 MAR / 30 JUN

Foi em 1801 que o Príncipe Regente D. João deu ordens para reformular aquele que veio a ser o Jardim do Campo Grande, idealizado como um Passeio Romântico pelo Conde de Linhares, D. Rodrigo de Sousa Coutinho. Com uma vegetação frondosa e variada, ladeado de edifícios emblemáticos e museus, este passeio é uma oportunidade para redescobrir aquele que em tempos foi conhecido como o Campo de Alvalade.

Sinónimo de cosmopolitismo e novidade desde o século XIX, o Chiado, apesar das muitas transformações sofridas, conserva a memória de alguns dos mais notáveis e elegantes espaços comerciais de Lisboa que são lembrados neste percurso.

DE XABREGAS AO BEATO 20 SET / 9 NOV / 24 FEV / 23 MAI / 4 JUL A Zona Oriental de Lisboa teve quintas, hortas e pomares. Teve conventos, igrejas, palácios de reis e nobres. E no século XIX fábricas, armazéns e vilas operárias. Neste percurso descobrem-se as marcas desse passado e os desafios do futuro.

OUTUBRO

GOMES FREIRE DE ANDRADE 4, 12, 21, 25 OUT / 29 NOV / 31 JAN / 22 FEV / 30 MAI / 28 JUN

POÇO DO BISPO E MARVILA ANTIGA

No 200º aniversário da sua morte e 260º do seu nascimento, recorda-se este percursor do liberalismo, militar distinto, defensor da pátria, herói esquecido e injustiçado. O percurso inicia junto da sua estátua na rua homónima e termina no Campo dos Mártires da Pátria.

27 SET / 24 JAN / 17 MAR / 18 ABR / 11 JUL

NOVEMBRO

AS QUINTAS DE BENFICA

Marvila e Poço do Bispo ficam na zona oriental de Lisboa, território ainda em transformação onde emergem vestígios do passado rural e industrial de Lisboa. Neste percurso visitam-se pátios e vilas operárias, antigas fábricas, palácios e igrejas.

LISBOA NO ESTADO NOVO

2, 8, 9 NOV / 10, 11 JAN / 4, 5, 11, 12 ABR Pela beleza da sua paisagem, a zona de Benfica foi em tempos procurada pela aristocracia como estância de veraneio. Ao longo dos séculos XIX e XX viria a sofrer grandes transformações em virtude da expansão urbanística da cidade. Contudo, a sul da linha férrea, Benfica conserva um característico conjunto de edifícios classificados que relembram São Domingos de Benfica que Frei Luís de Sousa descreveu.

7, 11, 17, 21 NOV / 12 JAN / 23 FEV / 6 MAR / 13 ABR / 15 MAI / 22 JUN Em 1933 é instaurado em Portugal o Estado Novo, chefiado pelo Presidente do Conselho, António Oliveira Salazar. Durante a sua vigência, Lisboa sofreu alterações, sobretudo nas Obras Públicas pela mão do ministro Duarte Pacheco. Neste itinerário, em redor da Praça de Londres e Avenidas Novas, conhecem-se alguns edifícios notáveis, a par da política e da vida de Salazar.

LISBOA MOURA 15, 16, 29, 30 NOV / 21, 22, 28 MAR

DEZEMBRO

A presença moura nota-se nas ruelas e nos becos, no traçado sinuoso das ruas, na própria toponímia e na arte. Desde a encosta do Castelo, passando por Alfama e Mouraria, estes bairros tradicionais conservam ainda algumas características da presença moura, apesar dos longos anos de inquisição em Portugal, que limitaram o desenvolvimento de outras culturas não cristãs. Este percurso evoca a chegada dos mouros a Lisboa em 714 e a sua expulsão em 1147.

DO BAIRRO DA ENCARNAÇÃO A OLIVAIS ANTIGO 6, 14 DEZ / 11 JAN / 7 FEV / 10 MAR / 4 ABR / 20 JUN / 5 JUL Das antigas quintas e campos em volta da Lisboa, nasceu uma nova cidade com bairros e áreas residenciais bem diferenciadas, mas articuladas entre si, que deram origem a uma urbanização harmónica e espaçosa, que integra o núcleo mais antigo da zona.

JANEIRO

COMO EFETUAR O PAGAMENTO Presencialmente Nas instalações da Direção Municipal de Cultura, no Palácio do Machadinho, Rua do Machadinho, 20. De segunda a sexta, das 10h30 às 12h30, das 14h30 às 16h30. Por transferência bancária Solicitando IBAN pelo telefone 218 170 742 ou pelo email lisboa.cultural@cm-lisboa.pt

Em 1580, na sequência da crise de sucessão, originada pela morte de D. Sebastião, Portugal perde a independência face à Espanha. Ao longo de três reinados – a dinastia dos “Filipes” – e até 1640, Lisboa deixou de ser a capital de um reino mas manteve-se viva, tendo sido beneficiada com obras relevantes, mostradas neste percurso.

MARECHAL DUQUE DE SALDANHA

OLIVAIS SUL: URBANISMO E MEMÓRIA 10, 18, 25 JAN / 17 FEV / 7 MAR / 12 ABR / 9 MAI / 27 JUN / 12 JUL Bairro construído nos anos 1960 e 70 segundo os conceitos mais avançados de urbanismo à época. Com edifícios de diversos autores e estilos, guarda memórias dos campos, solares e conventos que ali existiam: um equilíbrio entre modernidade e ancestralidade, entre espaços verdes e espaço construído.

JOAQUIM PAÇO D’ARCOS 9, 11, 16, 18, 20, 23, 25, 30 JAN / 27 FEV / 17 MAI / 7 JUN Joaquim Belford Correia da Silva é um dos principais autores portugueses do século XX, embora muitas vezes esquecido pela crítica e pelo público. Através das suas obras podemos ver um retrato da sociedade portuguesa em diferentes décadas da primeira metade de novecentos.

HISTÓRIAS DA CIDADE

LISBOA HEBRAICA 27, 28 SET / 7, 8, 14, 15 MAR A presença judaica em Lisboa é anterior à reconquista da cidade por D. Afonso Henriques. Ao longo dos séculos, os judeus foram sendo tolerados, integrados, perseguidos ou banidos ao sabor das vontades da Igreja e dos monarcas. Das três principais judiarias referenciadas pelos cronistas da cidade, resta apenas um vestígio toponímico: a Rua da Judiaria, em Alfama. Este percurso evoca a presença hebraica e a sua importância no desenvolvimento da cidade.

NO RASTO DE UM ATENTADO 18, 19, 25, 28 OUT

A PARTIR DE TEMAS COMO LISBOA HEBRAICA, O ATERRO DA BOAVISTA, LISBOA OPERÁRIA OU LISBOA MAÇÓNICA, ENTRE TANTOS OUTROS, OS ITINERÁRIOS DE LISBOA CONTAM A HISTÓRIA E ESTÓRIAS DA CIDADE, PERCORREM A SUA VIDA QUOTIDIANA, O PATRIMÓNIO EDIFICADO, AS RUAS E PAISAGENS URBANAS.

Na noite de 3 de setembro de 1758, o rei D. José I sofreu um atentado quando viajava incógnito numa carruagem nos arredores de Lisboa. Reza a história que regressava à Real Barraca na Ajuda, depois de um encontro com a amante, a “marquesinha” Távora. Ao atentado contra o rei, seguiu-se o trágico Processo dos Távora, onde os supostos culpados foram barbaramente martirizados no cadafalso em Belém.


JUNQUEIRA PALACIANA 4, 11, 12 OUT / 17, 18, 24, 25 JAN

RAINHA D. AMÉLIA DE ORLEÃES

NATAL

26 SET / 20 OUT / 14 NOV / 23 JAN / 3 FEV / 2 MAR / 6 ABR

OS PRESÉPIOS E O NATAL

Chamavam-lhe o Sítio da Junqueira em virtude dos juncos que cresciam com abundância no loca. Esta zona ribeirinha e aprazível era procurada pelos fidalgos. Ao longo da atual Rua da Junqueira ergueram-se palácios e quintas que lhe deram um cunho mais aristocrático, muitos dos quais subsistem até hoje. Este itinerário é uma oportunidade para conhecer o Palácio dos Condes da Ponte, o Palácio Burnay, Palácio Pessanha, Palácio da Ega e muitos outros.

Maria Amélia de Orleães nasceu em Inglaterra em 1865. Foi a última rainha portuguesa e da sua ação salienta-se a fundação do Dispensário de Alcântara, a Assistência Nacional aos Tuberculosos e o Museu dos Coches. Assistiu ao Regicídio e à Implantação da República e viveu no exílio. Em 1945 regressou a Portugal, para uma breve estadia, revisitando os túmulos do marido, dos filhos e o Palácio da Pena, em Sintra. Um itinerário sobre a vida e obra da rainha pelo Bairro de São Paulo.

Em Portugal, o culto do Presépio terá surgido entre o século XVII e XVIIII, sendo vários os escultores conceituados que, desde então, conceberam figuras para a encenação da Natividade. Os presépios portugueses possuem um valor iconográfico e etnográfico indiscutível, graças à representação de figuras e ofícios populares como o moleiro, a lavadeira, o pastor ou o padre.

EXPOSIÇÃO DO MUNDO PORTUGUÊS 1 FEV / 1, 17 MAR / 5 JUL Em plena II Guerra Mundial, Portugal mantinha-se oficialmente neutro e, como tal, fora do conflito que causava a destruição e o medo por toda a Europa. Com o Estado Novo em tempo de afirmação, enquanto regime reformador e atuante, as autoridades portuguesas apontam 1940 como a data da comemoração do Duplo Centenário, da Fundação da Nação e da Restauração da Independência.

O SANTO CONDESTÁVEL

O PRESÉPIO DA BASÍLICA DA ESTRELA

BAIRRO ALTO 3 OUT / 16 JAN / 27 FEV / 18 MAI / 26 JUN O Bairro Alto nasceu em 1513 devido à expansão da cidade. A malha ortogonal e as ruas largas representavam uma evolução urbanística condizente com os novos hábitos. No século XVII, surgem os palácios e os conventos. O Terramoto de 1755 pouco o afetou e a grande transformação deu-se no século XIX, com a instalação da imprensa. Neste itinerário percorrem-se as principais ruas, palácios e contam-se histórias dos personagens que o marcaram.

LISBOA MAÇÓNICA 8 FEV / 6, 22 MAR / 19 MAI / 28 JUN A Maçonaria é uma das mais comentadas, respeitadas, atacadas e polémicas ordens iniciáticas da História. Contrapoder da influência religiosa, afirmando a primazia do Homem, a Maçonaria veio a desempenhar um papel decisivo em acontecimentos marcantes na Europa. Este itinerário pretende revisitar alguns factos conhecidos pelos não iniciados e a simbologia maçónica que pontua a cidade, à vista de todos mas nem sempre reconhecível.

LISBOA ROMANA 20 FEV / 8 MAR / 3 MAI / 29 MAI / 26 JUN Lisboa foi integrada no mundo romano em 138 a.C. por Décimo Júnio Bruto. Nessa altura, o antigo povoado sofre algumas transformações, sendo a militarização da zona do Castelo uma das mais significativas. Sob o domínio de Augusto, a cidade adquire um novo estatuto e importância. Este percurso propõe a descoberta dos monumentos e vestígios que chegaram aos nossos dias.

Um dos mais espetaculares presépios setecentistas portugueses, moldado por Machado de Castro.

O PRESÉPIO DA CAPELA DA SENHORA DO MONTE 6, 13 DEZ Um presépio que inclui figuras realizadas em diferentes épocas. O presépio original, da primeira metade do século XVIII, é atribuído a António Ferreira.

O PRESÉPIO DA ANUNCIADA

6 FEV / 13 MAR / 8, 24 MAI / 21 JUN / 10 JUL D. Nuno Álvares Pereira é uma das principais figuras da história de Portugal e um dos protagonistas do movimento que, com origem em Lisboa, levou ao trono o Mestre de Avis e assegurou a independência portuguesa. Génio militar de bravura reconhecida, era já em vida considerado santo pela população portuguesa e lisboeta.

5, 12 DEZ

CERCA FERNANDINA 10 OUT / 3 NOV / 3 ABR / 3 MAI / 10 JUL Entre 1373 e 1375 foi construída em Lisboa a Cerca Fernandina, projeto do rei D. Fernando para defender a cidade contra os castelhanos. Tinha à época 77 torres, 38 portas e 6 km e delimitava o Chiado, a Rua do Alecrim, a baixa pombalina até ao Rossio, a Colina de Santana, o Martim Moniz, a Graça e o Mosteiro de São Vicente de Fora, Alfama e as Tercenas. Neste itinerário percorre-se um troço da muralha e contam-se histórias sobre a sua construção.

BAIRRO DA LAPA 31 OUT / 6 FEV / 10 ABR / 5 MAI / 3 JUL Após o Terramoto de 1755, nasceu um novo bairro em terras de Buenos Aires que pertenciam à Casa do Infantado e ao Convento das Trinas. Para aqui refugiaram-se muitos dos lisboetas que escaparam à fúria da destruição e dos escombros do sismo. Ficou conhecido como o Bairro da Lapa, devido a uma evocação de Nossa Senhora, cuja ermida já existia. Uma zona simultaneamente popular e aristocrata, a conhecer num itinerário que, a partir da Basílica da Estrela, percorre os principais palácios, ruas e capelas, a começar na Basílica da Estrela.

7 DEZ Obra que constitui um documento fundamental para o conhecimento dos presépios feitos em Lisboa no período pós-Terramoto.

O PRESÉPIO DOS BARBADINHOS 13 DEZ Um presépio muito pouco conhecido numa igreja e antigo convento igualmente pouco conhecidos.

O PRESÉPIO DA SÉ DE LISBOA 14, 15 DEZ Realizado por Machado de Castro, é o único conjunto assinado e datado pelo mestre. Terá sido encomendado para a Basílica Patriarcal e feito quando Machado de Castro ainda se encontrava imerso nas obras de construção do Convento de Mafra. É um elemento fundamental para a compreensão do estilo artístico do escultor.

O PRESÉPIO DA IGREJA DOS MÁRTIRES 16 DEZ Presépio completo e muito bem preservado com 126 peças, da escola de Machado de Castro (século XVIII).

O PRESÉPIO NO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO

ESCRITORES DA CIDADE PERCURSOS QUE ACOMPANHAM A VIDA E OBRA DE AUTORES COMO LUÍS DE CAMÕES, EÇA DE QUEIRÓS OU JOSÉ SARAMAGO, CONDUZINDO-O À DESCOBERTA DE LOCAIS COMO O MARTINHO DA ARCADA, ONDE FERNANDO PESSOA TOMOU O SEU ÚLTIMO CAFÉ, OU O LARGO BARÃO QUINTELA, ONDE SE ERGUE A ESTÁTUA DE JOSÉ MARIA DE EÇA DE QUEIRÓS.

20, 21 DEZ

LISBOA NO TEMPO DA GRANDE GUERRA

A obra-prima da escultura barroca em Portugal, merece um olhar atento pela arte de Dionísio Ferreira e António Ferreira. Trata-se de um exemplo da mestria destes artistas, que trabalhavam o barro entre o final do século XVII e início do século XVIII.

22 FEV / 15 MAR / 10 MAI / 23 JUN A I Grande Guerra teve início em junho de 1914, mas só em março de 1916 a Alemanha declarou guerra a Portugal. Lisboa vivia, nessa época, os tempos conturbados da I República. A par da agitação social, politica e económica, surgem os primeiros clubes noturnos, como o Bristol. Um itinerário com início no Monumento dos Combatentes da Grande Guerra e término no Terreiro do Paço.

25 DE ABRIL 14, 19 ABR Na madrugada de 25 de abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas levou a cabo um golpe militar que derrubou o Estado Novo, desencadeando os acontecimentos políticos que conduziram à instauração da democracia em Portugal. Enquanto capital do país, Lisboa assistiu aos principais desenvolvimentos desta ação. Este percurso passa pelos locais da cidade onde se deram os principais momentos, relatando a sua importância no desenrolar da revolução.

CAMPO DE OURIQUE 24 FEV / 20 MAR / 15 MAI / 5 JUN Antes do grande Terramoto de 1755 a zona onde se viria a erguer o bairro de Campo de Ourique era um extenso planalto. Logo após o sismo, foi um local procurado como refúgio por muitos desalojados. Um itinerário que parte da Igreja do Santo Condestável, mostrando o património, ruas, lojas e jardins de Campo de Ourique.

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

CARNIDE ANTIGO

18 ABR

19 SET / 17 OUT / 27 JAN / 26 ABR / 25 MAI

Celebrado anualmente a nível internacional a 18 de abril, sob um tema proposto pelo ICOMOS - Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios. Programa a divulgar em www.agendalx.pt

O culto e a devoção a Nossa Senhora da Luz, iniciados em 1463, trouxeram a Carnide, zona de quintas e solares, o desenvolvimento e o povoamento. Neste percurso, com início no Largo da Luz, percorrem-se as ruas, largos e conhecem-se os principais monumentos desta zona histórica.

LISBOA EM FESTA LISBOA DO FADO EM ALFAMA

COLINA DE SANTANA

20, 21, 27, 28 JUN

21 SET / 27 OUT / 9 JAN / 16 FEV / 21 ABR / 8 MAI

Elevado a Património Imaterial da Humanidade, o fado é agora uma canção do mundo, que fala de Portugal, da sua cultura, da sua língua, dos seus costumes, dos seus poetas. Uma canção que evoca a dor, o ciúme, a solidão, o amor e a saudade. Um percurso pelas ruas dos bairros populares que viram nascer o Fado.

Antigo açougue, a colina de Santana, também chamada de campo do curral, foi considerada um arrabalde da cidade até 1564, data em que a freguesia foi criada e tomou o nome de Santana, devido ao convento da mesma evocação. Afamada pelos bons ares e pela existência de residências senhoriais, no século XIX surgiu como local privilegiado para o desenvolvimento da Ciência, da Investigação e da Medicina. Este itinerário dá a conhecer palácios, conventos e hospitais.

AMÁLIA RODRIGUES, RAINHA DO FADO

JOSÉ SARAMAGO E O MEMORIAL DO CONVENTO 24 OUT / 19 NOV / 19 JAN / 9 FEV / 17 ABR / 29 MAI Em 1982, José Saramago publicava o Memorial do Convento, uma das suas mais aclamadas obras. Romance histórico, ambientado no reinado de D. João V, evoca no título e na narrativa a grande empreitada da construção do Convento de Mafra. A Lisboa aí descrita e os inesquecíveis Baltazar e Blimunda são os guias deste percurso literário com início no Largo de São Domingos e término na Casa dos Bicos.

LISBOA DE CAMÕES 27 OUT / 7, 10, 14, 17 NOV / 23 FEV / 2, 6, 9, 13 MAR / 4, 8, 11 MAI / 5, 8 JUN Luís de Camões terá nascido em Lisboa em data incerta (1524 ou 1525). Nesta cidade frequentou a corte e viveu uma vida boémia. Foi aqui que, muito provavelmente, iniciou a escrita de Os Lusíadas. Este percurso revela alguns dos locais associados à sua vida e obra, iniciando-se na Praça de Camões e terminando no Pátio do Tronco.

LISBOA DE FERNANDO PESSOA 10, 13, 17, 20 OUT / 18, 21, 25, 28 NOV / 10, 27 FEV / 16 MAR / 3, 6 ABR 15, 18, 26 MAI / 15, 19 JUN Fernando Pessoa passou praticamente toda a sua vida adulta em Lisboa, frequentando os cafés, restaurantes, teatros e tertúlias. Este percurso segue os passos do poeta, desde o Largo de São Carlos, onde nasceu, até ao Martinho da Arcada, onde tomou o seu último café.

LISBOA DE EÇA DE QUEIRÓS 23 JAN / 10, 14 ABR / 22 MAI / 22, 26, 29 JUN / 12 JUL José Maria de Eça de Queirós nasceu em 1845, na Póvoa de Varzim, e morreu em 1900, em Paris. Diplomata, viveu largos anos afastado do país. A distância, contudo, não impediu um conhecimento profundo de Portugal, dos seus conterrâneos e da capital. O presente itinerário percorre a Lisboa de fim de século, da Rua da Escola Politécnica até ao Largo Barão de Quintela, onde se ergue a estátua do escritor.

5, 8, 16, 19, 29 JUN / 14 JUL

LISBOA ESCANDALOSA 29 SET / 14 OUT / 24 NOV / 30 JAN / 20 FEV / 22 MAI Lisboa foi palco de escândalos ao longo da sua história, episódios que envolveram reis, consortes, a corte e a sociedade. Neste itinerário contam-se traições, escândalos, assassinatos que envolveram figuras como o rei D. Pedro I, D. Fernando, o casamento de D. Afonso VI, D. João V e as suas aventuras, a Inquisição e os seus abusos, as cantoras líricas que deixaram fama, as publicações polémicas e os pormenores da vida agitada de alguns bairros típicos de Lisboa.

EFEMÉRIDES PERCURSOS CRIADOS A PARTIR DE DATAS QUE MERECEM DESTAQUE NA HISTÓRIA E NA VIDA DA CIDADE.

Considerada a Rainha do Fado português, Amália da Piedade Rebordão Rodrigues nasceu em Lisboa em 1920 e faleceu na mesma cidade em 1999. Foi operária fabril, bordadeira e vendeu fruta no cais de Alcântara. Começou a cantar cedo, na escola primária, e participou nas Marchas Populares. Foi na casa de fados Retiro da Severa que ganhou notoriedade e a partir de então a sua carreira nunca mais parou, tendo participdo em filmes, em peças de teatro e celebrizado o Fado internacionalmente. Neste itinerário percorremos a Lisboa da fadista e acompanhamos a sua principal obra.

CESÁRIO VERDE 9, 12, 16 JAN / 16, 20 FEV / 27 MAR / 20 ABR / 2 JUN / 3, 6, 10 JUL Um dos mais importantes escritores portugueses, Camilo Castelo Branco, nasceu em Lisboa em 1825, ingressou na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, mas não chegou a terminar o curso. A sua obra literária abarca géneros tão distintos como o romance, o teatro, o ensaio e o folhetim. A sua vida, tão intensa como a de muitos personagens dos seus romances, teve um desfecho trágico: doente, cego e sem esperança de recuperação, suicida-se no dia 1 de junho de 1890.


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