Edição Abril 2016

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ANO 21  Nº 248 Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de Cultura


pprefeitura do recife Prefeito do Recife Geraldo Júlio Vice-prefeito do Recife Luciano Siqueira Secretária de Cultura Leda Alves Fundação de Cultura Cidade do Recife Presidente Diego Rocha Gerente Geral de Administração e Finanças Edelaine Britto Gerente Geral de Ações Culturais e Infraestrutura Sílvio Sérgio Dantas Gerente de Desenvolvimento e Descentralização Cultural Iana Cláudia Marques Agenda Cultural Editor Manoel Constantino Repórteres Anax Botelho, Erika Fraga e Jaciana Sobrinho Equipe Gerencial Christina Simão e Jacqueline Moraes Versão online Jacqueline Moraes Projeto Gráfico Estúdio Vivo | Fernanda Lisboa e Matheus Barbosa Diagramação Lúcia Rodrigues Capa Adélia Collier e Lúcia Rodrigues sob Cartaz do Abril pro Rock

Cais do Apolo, 925, 15º andar, Bairro do Recife Recife-PE CEP 50030 230 Telefone 81 3355 8065 Fax 81 3355 8810 agendaculturaldorecife@gmail.com www.recife.pe.gov.br/agendacultural www.agendaculturaldorecife.blogspot.com Twitter @agendaculturall

Programação sujeita a alteração. Por favor, confirmar. Sugestões de pauta devem ser enviadas até o dia 15.


Neste mês de abril o que mais podemos destacar no universo da nossa programação cultural é um enorme leque de opções musicais, desde o tributo a banda britânica Pink Floyd ao tributo prestado a Michael Jackson, além da 24ª edição do Abril pro Rock. Mas os caminhos para quem gosta de música não param por aí, pois um dos projetos que vem conquistando o público é feito no Museu do Estado de Pernambuco. O Ouvindo e Fazendo Música, nas tardes de sábado traz uma programação variada e de excelente nível. Já a Caixa Cultural, mensalmente tem trazido para a nossa cidade, intérpretes como Teresa Cristina e Tête Espíndola e Sá & Guarabyra e Marcos Sacramento que fazem a grade deste mês. Enquanto isso, a nossa Orquestra Sinfônica faz o seu Concerto Oficial, no dia 20, às 20hs, no teatro de Santa Isabel, constando na programação a 8ª Sinfonia de Beethoven e a Abertura Festival Acadêmico, de Brahms. Já os cinéfilos e aqueles que batalham pela inclusão social em todos os níveis, não perder o 3º Festival de Cinema Verouvindo que acontece de 20 a 24 de abril no Cinema São Luiz e no Cinema do Museu, da Fundaj, de Apipucos. Além da mostra competitiva haverá a Sessão Memória, com filmes com audiodescrição e Libras e o destaque é o antológico Baile Perfumado, que estará sendo exibido no dia 23, às 17hs, no Cinema São Luiz. Já o Teatro Luiz mendonça, no Parque Dono Lindu, recebe o projeto Hoje Tem Espetáculo, com cinco espetáculos selecionados. Durante o mês de abril vocês podem conferir “Angelicus”, “O Açougueiro”, “Saudosiar...a noite insone de um palhaço.”, “O Rei Leão – o musical” e “Pinóquio e Suas Desventuras”. Já uma dica imperdível é a visita ao Museu da Cidade do Recife, com a sua nova expsoição “Doc(e) Recife, que remona a trajetória do município a partir do açúcar, através de uma narrativa cronóliga e histórica. Abril no Recife, nos faz mais sensíveis.

Manoel Constantino Editor

Conexão 4 Entrevista 9 Sabores do Recife 13 Por trás das Cortinas 18 Artes Cênicas 21 Canto Daqui 29 Música 33 Circulando 44 Perfil do Artesão 47 Artes Visuais 50 Cinema e Vídeo 57 Moda 66 Giro Literário 68 Cursos e Concursos 73 Serviços 78


CONEXÃO

Cinema São Luiz Foto Beto Figueroa Por: Erika Fraga Foto: Divulgação

O cinema de arte e sua busca pela modernização O cinema pernambucano sempre ocupou um lugar de destaque no cenário nacional, seu surgimento no início do século XX, aqui no Estado, veio como sinônimo de modernidade. Todas aquelas salas de exibição com arquitetura imponente e expressiva cheia de letreiros luminosos representavam perfeitamente o desenvolvimento pelo qual a cidade estava passando. No Recife a popularização da sétima arte foi tão grande que em pouco tempo os cinemas já haviam se multiplicado. Os primeiros espaços, de maior destaque, existentes na cidade foram: o Cinema Pathé, localizado na Rua Nova (antiga Barão da Vitória); o Royal, também situado na Rua Nova; o Cine Palace, no bairro da Várzea; todos esses inaugurados no ano de 1909. Em 1910, foi inaugurado o Cinema Helvética, que funcionava na Rua Imperatriz, e no ano seguinte. O Polytheama, localizado na Rua Barão de São Borja, e assim, ano após ano, vários cinemas foram abrindo suas portas, alguns surgiram inicialmente como teatro,

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mas em pouco tempo passaram a funcionar também como cinema, entre eles estão o Teatro e Cinema Helvética; o Teatro Santa Isabel, que em 1913 inaugurou sua sala de cinema considerado um dos melhores do recife; O Moderno inaugurado como teatro em 1913, no bairro de Santo Antônio, e que em 1915 passou a funcionar também como cinema e O Teatro do Parque, de 1915, na Rua do Hospício, passou a funcionar também como cinema a partir de 1921. Fato é que história do cinema pernambucano foi marcada por altos e baixos, durante décadas vários espaços surgiram e desapareceram em pouco tempo. Seguindo nessa linha de teatro/ cinema encontramos em atividade o Teatro Apolo, o mais antigo da cidade, que teve sua construção iniciada em 1839, sendo inaugurado em 1842. Em 1996 o prédio passou por uma restauração, na qual foi construído o Cine-Teatro Apolo. O espaço faz parte de uma rede de equipamentos da Prefeitura do Recife, sob gerencia da Secretaria de Cultura. O objetivo do equipamento é oferecer uma produção cinematográfica de qualidade, principalmente aos moradores e trabalhadores da região, com o preço popular incentivando o acesso da população em geral ao cinema. Muito aconchegante o Cine Apolo é climatizado e possui cadeiras novas com uma boa inclinação garantindo conforto aos frequentadores. Durante este mês de abril ele irá funcionar nas segundas e terças. O fato de dividir o prédio com o teatro muitas vezes impossibilita o cinema de ter uma programação diária. “Em determinados messes é preciso suspender as exibições por inúmeros festivais programados anualmente no te-

Cine teatro Apolo foto Reprodução Internet

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Cine Teatro Apolo Foto Reprodução do Facebook

atro, como: Janeiro de Grandes Espetáculos, Festival do Estudante, Mostra de Dança do Recife, Festivais de Dança e de Teatro e Projetos do Hemilo e Apolo.”, esclarece Marcio Batista que desde o ano de 2012 é programador dos filmes exibidos no Apolo. Segundo Márcio, o publico que frequentava o cinema já foi bem maior. “Hoje o cinema Apolo tem um publico formado por pessoas apaixonadas pelo espaço e pelo Bairro do Recife. O espaço ainda não acompanhou a tecnologia e sofre na pele. É bom lembrar que esse é o único cinema em Pernambuco, talvez no Brasil, que ainda projeta filmes 35mm.”, pontua. Ainda segundo Márcio mesmo que o Cine Apolo se modernize ele não terá a intenção de competir com os shoppings, já que a sua função é de manter a tradição e possibilitar o acesso ao publico, em geral, a um cinema de qualidade com a essência do cinema de antigamente, o verdadeiro cine de calçada e que acima de tudo carrega uma historia.

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E como a história do cinema começou em paralelo com a modernização não seria agora, em uma era onde a cada dia descobrimos novas tecnologias, que esses espaços ficariam parados no tempo. Já é natural que os cinemas dos circuitos comerciais investirem bastante em alta tecnologia como imagens em 4K, 3D, som Dolby além de poltronas super-reclináveis. No entanto, para o cinema de arte, também conhecido como circuito “alternativo” essa realidade não é tão comum. Aqui no Recife um dos cinemas de calçada mais importante da nossa história, o Cinema São Luiz, passou por uma reforma de modernização, em 2015, depois de muita luta, foi instalado a tecnologia digital, equipando o cinema com o que há de mais moderno em termos de exibição e som, como o projetor DCP 4K e som Dolby Digital 7.1. No entanto é bom destacar que o São Luiz ainda mantém em funcionamento o Projetor Analógico 35mm, para exibições de acervos fílmicos de Museus e Cinematecas. Para o gestor do Cinema São Luiz, Geraldo Pinho, essa tecnologia digital veio para corrigir uma contradição que eles enfrentavam. “Desde 2010, através do Funcultura, fomentávamos a produção audiovisual em Pernambuco – toda ela em digital, e não conseguíamos exibi-la na sua reserva de Tela, que é o São Luiz. Não podemos pensar em exibição cinematográfica sem a tecnologia digital.”, comenta Geraldo, destacando a importância de investir em equipamentos modernos. Para o gestor, não existe uma concorrência entre o cinema comercial e o de arte e que cada um tem o seu espaço e público garantido. “Somos formadores de plateias, temos espaço no mercado e mais ainda, o circuito exibidor alternativo de Recife é bem expressivo e com tecnologia instalada de

Cinema São Luiz, fachada da Ruada Aurora Foto Arquivo Jornal do Commercio

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ponta, acabando com a ideia de, por serem públicos, os cinemas devam ser obsoletos. Agora, pressão existe pelas redes exibidoras, geralmente pelos valores dos ingressos. Eu diria que a nossa presença incomoda.”, comenta. Geraldo ainda ressalta que o São Luiz é um raro exemplo de Cinema beira de calçada em funcionamento no Brasil. Esse tipo de Cinema, que não tem aquele apego comercial, depende do entorno da cidade, itens como segurança, iluminação, limpeza, transporte público, são essenciais e a falta deles levou por anos o afastamento e abandono do centro da cidade, resultando no fechamento de vários cinemas de rua. “Somos dependentes desse diálogo: cidade/cinema. Os movimentos atuais têm contribuído para um aumento e melhoria da frequência no equipamento e retribuímos tentando atrair mais pessoas para o centro da cidade com a nossa diversificada programação.”, destaca. Hoje as pessoas que fazem a cena do cinema pernambucano estão mais unidas, buscando soluções para fortalecer a classe e oferecer produções com mais qualidade ao publico. “No ano passado, durante o Janela, anunciamos a criação do CIRCA – Circuito de Cinemas Alternativos de Pernambuco, formado pelo São Luiz, Cinema da Fundação, Cinema do Museu e Cinema da UFPE, todos os cinemas públicos, localizados fora de Shopping, ingressos com valores abaixo dos praticados nos cinemas de Shopping, equipados com tecnologia de ponta, lutando por melhores filmes, outro olhar e melhores sessões de cinema. Cada cinema mantendo a sua identidade e fechando um circuito quando interessar. Os filmes Boi Neon e Cinco Graças foram lançados simultaneamente no São Luiz e Cinema do Museu. Esperamos que brevemente os cinemas Parque e Apolo façam parte desse circuito.”, pontua Geraldo.

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Toca o Terror

ENTREVISTA

Por: Anax Botelho Fotos: Divulgação

Bosco, Queops, Jarmeson, Geraldo, Osvaldo e Julio

A internet possibilita a produção, debate e troca de informações como nenhuma outra plataforma na atualidade. É neste cenário que o Toca o Terror funciona, seja no seu sítio oficial, nas diversas redes sociais, como podcast, mas presencialmente com o cineclube. Com o propósito de propor dicas sobre filmes, séries, hq’s e livros do gênero horror, o grupo se destaca em Pernambuco. Nesta edição da Agenda Cultural do Recife, o membro do Toca o Terror, Queops Negronski, fala um pouco da história do grupo, dos projetos e sobre o cinema. Agenda Cultural: Como surgiu o Toca o Terror? Toca o Terror: Costumávamos trocar ideias no twitter sobre filmes de gênero, em especial, o horror e depois de algum tempo, percebemos que 140 caracteres não bastavam pro tanto de coisas que assistíamos, daí surgiu a ideia de criarmos um podcast totalmente direcionado para o terror, desde então, já gravamos quase cem programas, todos disponíveis na internet.

ENTREVISTA

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Queops Negronski, Júlio César Carvalho, Osvaldo Neto, Jota Bosco, Geraldo de Fraga e Jarmeson de Lima

AC: Quem são as pessoas que organizam o Toca o Terror? TT: Eu, Queops Negronski, que sou relações públicas, curador, produtor e eventual resenhista no grupo, o radialista Jota Bosco - designer, técnico de som, curador, produtor e eventual resenhista -, o jornalista Jarmeson de Lima – editor dos podcasts, resenhista, produtor e curador -, o jornalista Geraldo de Fraga - resenhista, curador e produtor -, o publicitário Júlio César Carvalho - designer, resenhista, curador e produtor - e o admnistrador Osvaldo Neto - curador e produtor do Toca o Terror. AC: Como surgiu o interesse por cinema? TT: Pra quem nasce em capitais (digo isso porque são poucas as cidades do interior que possuem salas de exibição atualmente, infelizmente) ir ao cinema é um passatempo bastante comum e conosco não foi diferente e isso sem falar nas videolocadoras. Víamos (e vemos até hoje) filmes de todos os tipos, claro, mas o tempo tratou de nos direcionar mais para o terror, mas, somos fãs de cinema e não apenas do gênero horror. AC: E o interesse pelo cinema de horror? TT: Comigo, particularmente, se deu porque é um gênero que me toca, me dá medo, me deixa desconfortável e por isso desde criança assisto/leio coisas relacionadas ao terror, hábito que só fez crescer depois da chegada da internet.

Segunda edição do Medonho

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AC: Quais são as atividades do Toca o Terror atualmente? TT: Somos podcast, site, cineclube (sessões mensais no MAMAM), temos uma


Segunda edição do Medonho

parceria com o Janela Internacional de Cinema do Recife, onde o festival nos cede uma sessão totalmente dedicada ao horror (obrigado, Kléber Mendonça Filho!), além disso, produzimos o MEDONHO, uma maratona de filmes de horror de curta e longa-metragem que atravessa a madrugada e estamos também produzindo os nossos próprios filmes, o primeiro deles foi Domingos, dirigido por Jota Bosco, cujo orçamento aconteceu via crowdfunding. AC: E os projetos futuros? TT: Esperemos. Os projetos futuros ainda estão sendo lapidados e assim que estiverem prontos, serão apresentados ao nosso estimado público. AC: Como vocês enxergam a produção cinematográfica em Pernambuco? TT: O cinema pernambucao é rico e plural . AC: E a de horror? TT: Não costumo criar essa redoma para o cinema de gênero feito aqui, prefiro enxergar um espectro maior chamado Brasil, que cada vez mais Cartaz da primeira edição do Medonho

ENTREVISTA

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revela realizadores de filmes de terror, mas, dos filmes desse tipo feitos aqui, posso citar Carne, de Caco Nigro, Domingos, de Jota Bosco, Para Meu irmão, de Felipe Marcena, Vinil Verde, de Kléber Mendonça Filho e Dilema, de André Pinto, talvez o cineasta com mais curtas-metragens de terror produzidos em Pernambuco. AC: Qual o público de vocês? TT: Pessoas iguais a nós: fãs do gênero horror de todas as idades. Cartaz do Podcast

AC: E como vocês acreditam que seja o público do cinema de horror? E no Recife? TT: São pessoas tão comuns quanto os fãs de outros gêneros. Acredite, a pessoa ao seu lado no metrô, ônibus, shopping center, etc. pode muito bem passar a noite em claro se divertindo vendo séries e filmes de horror e ter uma respeitável coleção de livros/gibis do gênero. AC: Quais espaços aqui no Recife para o cinema de horror? TT: Além do Cineclube Toca o Terror, existe também a supra citada parceria com o Janela Internacional de Cinema do Recife, que além da sessão que nos cede, sempre exibe filmes respeitabílissimos do gênero. O Animage também dedica uma sessão só com animaçoes de terror, fora isso, as salas comuns de cinema (vulgo, multiplexes) também exibem filmes de terror, mas numa lógica mais de mercado, sem atentar para as novidades e pluralidades do gênero.

Medonho, projeto do Toca o Terror

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AC: Por fim, vocês podiam definir o que é o cinema de horror? TT: O cinema que lida com o fantástico, o sobrenatural, a sugestão e o medo, entre outras coisas.


SABORES DO RECIFE Ambiente do Pai d'egua

foto reprodução Fousquare

Várzea

Por Erika Fraga Fotos: Divulgação

No ano de 2009 fizemos um agradável passeio pelo bairro da Várzea, nossos leitores puderam aprender um pouco sobre o surgimento dos primeiros bairros da cidade do Recife. Com a Editoria Meu Bairro... Moro Aqui! Entendemos como se deu o surgimento do Engenho Várzea do Capibaribe que, muitos anos depois, se tornou o bairro da Várzea. Sete anos se passaram desde a nossa primeira visita e hoje a editoria Sabores do Recife volta à esse lugar, tão agradável e acolhedor, para revelar as delícias que conquistam o paladar de moradores e frequentadores da região. Nosso passeio começa pela principal via do bairro; a Avenida General Polidoro. Nessa via encontramos uma enorme diversidade gastronômica, ela é a prova viva de que a culinária tradicional pode conviver harmoniosamente com lugares modernos e descolados. E para adentrar nesse

SABORES DO RECIFE

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universo de sabores vamos começar por uma dupla que já virou patrimônio cultural do bairro: Pai d’Egua, Arriégua, existentes há quase 30 anos. Apesar de pertencer ao mesmo dono, senhor Luiz Ceará, os restaurantes seguem propostas diferentes, o Pai d’Égua se destaca pelas pizzas que são feitas em forno à lenha, outra marca registrada é o filé com fritas, considerado pelos moradores o melhor da região. Já o Arriégua aposta em comida típica como bode ao forno, carne de sol com queijo e sem esquecer da feijoada. Enquanto o Pai d’Egua é um lugar para happy hour, o Arriégua é o lugar perfeito para juntar a galera e “forrozoar”. Nos finais de semana o espaço promove encontros dos melhores forrozeiros do Estado. Ainda na General Polidoro encontramos restaurante Karpa de Ouro e o Karpa Burguer, ambos ponto de encontro da turma mais jovem do bairro. O Karpa de Ouro oferece comida chinesa e japonesa e tem a opção à la carte ou rodízio. Já o Karpa Burguer é aquele lugar perfeito para matar a fome, principalmente de adolescentes. Na segunda é na terça tem o tradicional clone de sanduíche e hambúrguer. Lá também é servido o açaí que é um verdadeiro sucesso.

Karpa de ouro Fotos: Reprodução facebook

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Nessa avenida ainda encontramos excelentes opção como o Nova Kis que é churrascaria, pizzaria e restaurante. Na hora do almoço o cliente pode escolher a opção à la carte ou bufê, que se destaca pela variedade de carnes assadas na brasa. Já à noite o restaurante é o ponto certo para moradores darem


Nova Kis Restaurante e Pizzaria foto reprodução facebook

uma esticada após o trabalho, a cerveja sempre gelada, o caldinho e o camarão são apontados como obrigatórios durante o happy hour. Toda sexta-feira a casa oferece clone de camarão e de caipinha, além da apresentação de Manoelzinho do Acordeon, a partir das 21h. Seguindo para o outro lado do bairro, chegamos à Rua Francisco Lacerda. É nessa pacata rua, com ares de cidade de interior que está localizada a Igreja Matriz da Várzea, dedicada à Nossa Senhora do Rosário. Nessa região está se formando um novo polo gastronômico do bairro, quem foge da badalação da Avenida General Polidoro encontra na Rua Francisco Lacerda espaços acolhedores, intimistas e com sabores surpreendentes. Como o Pense Leve – Crepes e Saladas, que foi inaugurado em junho de 2015. Comandando a casa está o empresário Thiago Pinho, nascido e criado no bairro. “O Pense leve tem como prioridade proporcionar ao cliente uma alimentação saudável. Temos saladas, crepes, crepiocas, wraps, sopas, açai, sucos de frutas,

Pense Leve – Crepes e Saladas

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sucos terapêuticos e bebidas diversas. Trabalhamos com produtos hidropônicos e selecionados.”, explica Thiago. Entre os pratos mais pedidos estão as saladas e crepes com uma variedade sabores como frango, salmão, camarão, carne de sol, filé mignon e peito de peru. O espaço também oferece a opção de você montar a sua salada, escolhendo os ingredientes de sua preferência. Já a sobremesa mais pedida é sem dúvidas o mini crepe de morango que é servido acompanhado com sorvete de creme e calda de chocolate.

Ambiente do Café A Vida é Bela

Brownie artesanal do Café A Vida é Bela

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Na mesma rua outra novidade atrai os moradores e frequentadores da região. Inaugurado em fevereiro o Café a Vida é Bela surgiu com a filosofia de aproveitar a vida à moda antiga. A dona do espaço é a empresária Isabela Almeida, que optou por proporcionar aos frequentadores do café um ambiente intimista apostando em detalhes na decoração como Poá, diversos quadrinhos e uma vitrola onde toca um som ambiente proporcionando ainda mais um ar retrô. “Aqui curtimos a ideia de aproveitar a vida com charme à moda antiga. Tentamos oferecer tudo que é gostoso, e que dá aquele sentimento de que vale a pena sorrir para a vida! Esse clima de antigamente do pátio onde o café esta localizado ajuda muito a este retorno aos bons tempos. A casa onde funciona o Café tem mais de 300 anos e lembra aquelas casinhas de Olinda.”, acrescenta Isabela.

O Café A Vida é Bela é aquele lugar onde corremos para bater um bom papo com as amigas e de quebra saciar o desejo por doces, forte do local são as sobre-


mesas, a começar pelos brownies artesanais; a taça de bolo de rolo com sorvete de queijo; o pastelzinho de Belem, feito por um português residente do bairro, e sem falar do bolo de chocolate “a vida é bela”, receita que está na família de Isabela há anos. Entre as opções de bebidas temos o café expresso, o café coado na mesa, cappuccino tradicional e de doce de leite, além de bebidas refrescantes como a sodas italianas. O espaço também oferece almoços rápidos como os escondidinhos estão fazendo sucesso com porções para almoço ou jantar: gratinado de macaxeira com recheio de camarão, carne de sol ou frango. E é aqui, nesse espaço delicioso com cheirinho de café coado na mesa, que encerramos o nosso pequeno passeio pelos sabores do bairro da Várzea. Serviços: Pai d’Egua Av. Gal. Polidoro, 955 – Várzea 3271 4304 Arriégua R. Gen. Polidoro, 982 - Várzea 3453 1863 Nova kis Av. Gal. Polidoro, 590 – Várzea 3453 0653 ou 3125 3064 Seg a Dom  11h às 02h Karpa de Ouro R. Gen. Polidoro, 681 - Várzea | 3271 9978 Seg a Dom  11h às 23h Karpa Burguer R. Gen. Polidoro – Várzea | 3048 5559 Seg a Dom  17h às 00h Pense Leve – Crepes e Saladas Rua Francisco Lacerda - Várzea | 3272.6851 Seg a Dom  11h às 22h Café a Vida é Bela Rua Francisco Lacerda, 394 - Várzea 99921-1239 Ter a Sex  12h às 21h Sab e Dom  15h às 21h

Pastel de Belém do Café A Vida é Bela

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A Inquietude e a arte de Cleiton Cabral

POR TRÁS DAS CORTINAS

por Manoel Constantino Fotos: Divulgação Acervo pessoal da artista

Quando, na infância, nos sentimos estimulados a ser curiosos e quando temos a oportunidade de viver, como deveria viver qualquer criança, o lado lúdico e brincante, obviamente que a nossa imaginação galopa livre. Cleyton Cabral, publicitário, ator e escritor é um exemplo do quanto sua inquietude na infância foi abrindo portas para o mundo da imaginação criativa produtiva, tanto que ele receheou seu mundo com histórias e personagens. E a escola abriu o mundo do teatro quando ainda tinha 12 anos. Daí, vimos nascer e crescer um artista que, pulsante, também percorre outras linguagens. Manoel Constantino – Alguns podem considerar como uma pergunta “óbvia” mas creio que é sempre bom saber em quais momentos a arte, de um modo geral e, no seu caso, o teatro especificamente, despertou o ser artístico pulsante? Cleyton Cabral - Eu sempre fui uma pessoa inquieta. Em criança, já gostava de criar histórias e personagens. Aos 12 anos comecei a fazer teatro na escola. Da turma de 60

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pessoas, fui o único que continuou e se profissionalizou. E o teatro, você sabe, é um caminho sem volta. Foi através dele que fui despertando para outras linguagens. MC – Quais paralelos e/ou convergências você pode traçar entre a publicidade, a literatura e o teatro, como artista? CC - No teatro eu posso ser publicitário e escritor. Na literatura eu posso ser ator e publicitário. Na publicidade, eu posso ser ator e escritor. E vou surfando nas três atividades. Elas se misturam a favor do meu artista que sou com um único propósito: comunicar, chegar até o outro. MC – Como foi enveredar pelo universo da linguagem para a infância e juventude? CC - Em 2010, participei do Grupo de Estudos de Dramaturgia da Fundação Joaquim Nabuco - capitaneado por Luiz Felipe Botelho - e foram encontros muito enriquecedores. Só aumentou minha paixão pelas histórias. E foi de lá que nasceu Vito, personagem do meu texto teatral “O menino da gaiola”, do qual fui convidado pelo SESC Pernambuco para participar do Projeto Dramaturgia: Leituras em cena, uma parceria com o Núcleo de Teatro para a Infância e a Juventude. Em 2013, “O menino da gaiola” ganhou montagem, sob direção do pernambucano premiado Samuel Santos. Trata-se do meu primeiro texto infantojuvenil e trata de temas tabus, como o abuso sexual contra crianças. Os debates ao final das apresentações foram bem interessantes. MC – Você transita bem como escritor e ator. Quais são os seus encantamentos? CC- Há momentos em que quero estar no palco. E há outros em que quero apenas escrever. Esse ano lançarei dois livros. Em abril, será o “Escrever ficção não é bicho-papão”, junto aos escritores Raimundo de Moraes, CíceUm gesto por Outro, com Cleyton Cabral

POR TRÁS DAS CORTINAS

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ro Belmar, Gerusa Leal e Lucia Moura. Nós cinco formamos o grupo Autoajuda Literária, que funciona como uma oficina permanente de literatura. Já no segundo semestre, lançarei a publicação do texto teatral “O menino da gaiola”. Ambos com financiamento do Funcultura - Goveeno do Estado de Pernambuco. Em paralelo, estou construindo uma dramaturgia para performar um solo. Chama “Mater“ e será dirigido por Rodrigo Dourado. MC – Quais suas expectativas, como artista, para a vida e produção cultural do Recife?

Capa do livro

CC - Recife me assombra um pouco. É muito difícil ser artista aqui. A sensação cruel de que estamos abandonados. Faltam políticas culturais que fomentem os que trabalham com arte. Cada vez menos incentivo para teatro. Casas de espetáculos fechadas, entregues às traças. É muito triste. Mas o artista é bicho inquieto, vai lá e faz. Na raça. Sem apoio, sem grana. Muitos espetáculos que estrearam ano passado e nos últimos meses nasceram assim. Com o suor desses artistas que conjugam os verbos resistir e ocupar.

Elenco de O Menino da Gaiola, texto de Cleyton Cabral

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ARTES CÊNICAS Foto Divulgação

O Espetacular Musical dos Esquilos Os irmãos Alvin, Simon e Theodore embarcam em uma aventura, desta vez ao vivo, no teatro. Os Esquilos que antes viviam na floresta, e que não são animais comuns, desembarcam na cidade grande para mostrar as suas habilidades. Alvin, Simon e Theodore são três filhotes de esquilos com dois grandes talentos, além do de criar confusão, eles sabem falar e cantar. Um espetáculo repleto de aventura, musica e diversão, promete levar a garotada em uma viagem musical incrível, com um estilo moderno, e um cenário composto por muitas luzes e cores, fazendo com que crianças e adultos viagem sem sair do lugar. Músicas atuais e muita surpresa compõe o espetáculo. Adaptação e Direção: Hugo Raffael; Coreografias: Rodrigo Motta. Realização: RS Produções. Teatro Boa Vista Rua Dom Bosco, 551, Boa Vista | 2129.5961 10  16h30

ARTES CÊNICAS

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O circo mágico do palhaço Chocolate Teatro Boa Vista Rua Dom Bosco, 551, Boa Vista 2129 5961 Dom  10h R$ 10 (Preço único)

Foto Thais Lima

No palco, artistas pernas de pau, acrobatas e malabaristas divertem a garotada num musical que resgata as antigas brincadeiras e as cantigas de roda. A montagem é apresentada pelo Palhaço Chocolate, que mostra um pouco do universo circense numa história que ganha ritmo com as cantigas de roda, unindo arte, cultura e diversão.

Cordel do amor sem fim Orobó 02  20h - Escola Paulo Freire - 20h Fernando de Noronha 15  19h - Auditório Escola Arquipélago Fernando de Noronha Pedra 30  19h – Quadra escolar

Com incentivo do Prêmio do Governo do Estado de Pernambuco – Sistema de Incentivo a Cultura / Funcultura o Poste Soluções iniciou

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o projeto de circulação estadual do espetáculo Cordel do amor sem fim. A peça tem o Rio São Francisco como cenário e completa sete anos de atividade em 2016. Vencedora de vários prêmios nacionais, já participou dos principais festivais internacionais de teatro. A rota da circulação estadual é composta por cidades do Sertão do São Francisco incluindo também municípios pertencentes a outras macrorregiões do Estado de Pernambuco (Mata, Agreste e o Território de Fernando de Noronha). A história se passa na cidade de Carinhanha, sertão baiano, às margens do rio São Francisco vivem três irmãs – a misteriosa Madalena, a dissimulada Carminha e a jovem Tereza – por quem José é apaixonado. Drummondianamente, Carminha ama José, que ama Tereza que ama Antônio, um viajante forasteiro por quem ela se apaixonara no porto da cidade, exatamente no dia em que um almoço marcaria seu pedido de casamento feito por José. Toda a trama então se desenrola em função do tempo de espera de Tereza pela volta de Antônio que vai interferindo na vida dos personagens de forma decisiva. Com final surpreendente dentro da poética do cordel, Tereza de tanto esperar seu amor acaba virando pedra às margens do rio São Francisco.


3º Encontro Anual de Artes Cênicas Museu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas 02 e 03 (abril)

A Divisão de Artes Cênicas da Fundação de Cultura Cidade do Recife estará realizando o 3º Encontro Anual de Artes Cênicas, ocasião em que estarão reunidas as categorias de teatro, dança e circo, para discutir as propostas de ação das artes cênicas para o 2016. Informações na Divisão de Artes Cênicas através do telefone: 33553137.

“Boca Rosa – A Peça” Teatro RioMar Recife Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping | 4003.1212 23  20h30 e 24 18h Plateia baixa: R$ 80 e R$ 40 (meia) Plateia alta: R$ 70 e R$ 35 (meia) Balcão: R$ 60 e R$ 30 (meia)

Fenômeno nas redes sociais, Bianca Andrade, do blog Boca Rosa, possui mais de 5 milhões de leitores/ fãs que seguem fielmente suas dicas. Atendendo aos muitos pedidos, Bianca foi convidada para subir aos palcos brasileiros. No roteiro da montagem, Bianca divulga para Confira a programação: seus fãs nas redes sociais a novidade 02 sobre a carreira de atriz, mas en9h – Solenidade de abertura tra em desespero ao perceber que - Auditório a data de estreia se aproxima e o 10h às 12h – Trabalho dos grupos: Teatro, texto ainda não está pronto. Com a Dança e Circo. ajuda da pesquisadora Betina, de sua - Salas mãe Mônica e do namorado Nando, 14h às 16h30 – Trabalho dos grupos: Teatro ela inicia uma viagem enlouquecida Dança e Circo para colocar no palco os principais - Salas momentos da sua vida: da infância 17h às 18h – Sessão Plenária e adolescência até a chegada do blog que a transformou no fenômeno - Auditório “Boca Rosa”. No cenário, os leitores 03 poderão identificar elementos que 9h às 12h - Sessão Plenária remetem ao universo virtual da - Auditório blogueira, a exemplo do “cantinho 12h às 14 – Almoço/Confraternização BR”, muito famoso e divulgado nos - Área Externa vídeos da internet. Escrito e dirigido por Afra Gomes e Leandro Goulart, o espetáculo traz com muito humor histórias de superação, amizade, otimismo, alegria e perseverança. ARTES CÊNICAS

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Foto Divulgação

Foto Divulgação

Tributo ao Rei do Pop Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N Salgadinho, Olinda 3182.8020 30  21h Pateia especial: R$ 120 e R$ 60 (meia) Plateia: R$ 100 e R$ 50 (meia) Balcão: R$ 80 e R$ 40 (meia)

Musical, protagonizado pelo ator Rodrigo Teaser, homenageia o astro Michel Jackson, um dos maiores astros pop de todos os tempos, reproduzindo a magnitude de seus shows, com banda, bailarinos, figurinos, efeitos especiais e elevadores cênicos.

O meu Amor Chorou Teatro Arraial Ariano Suassuna 27  17h

O espetáculo realizado pelo grupo Chorões da Aurora, criado por por professores da Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical, faz uma homenagem ao dia do Choro. Além do espetáculo será realizada diversas palestras, oficinas e apresentações que fomentem o Choro.

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A.M.A.D.A.S – Associação de Mulheres que Acordam Despencadas” Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n 2626.2605 30  21h 01  19h (maio) R$ 35 e R$ 60

O espetáculo “A.M.A.D.A.S – Associação de Mulheres que Acordam Despencadas”, estrelado pela atriz global Elizabeth Savala chega pela primeira vez ao Recife.Com texto de Regiana Antonini e direção de Luiz Arthur Nunes, o espetáculo é uma sátira ao comportamento das mulheres diante dos padrões de beleza cada vez mais rígidos e angustiantes.

Improvável Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n 2626.2605 02  19h e 21h30 03  18h e 20h30 R$ 30 (meia) e R$ 60

Improvável é um espetáculo de improvisação teatral em que o mestre


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de cerimônia apresenta as regras dos jogos, a plateia sugere os temas e os atores improvisam as cenas na hora sem nenhuma preparação prévia. Desse modo, nenhuma apresentação é igual a outra.

Meu nome é Coragem

Mais uma guerra se aproxima. Fruto de um processo colaborativo, Meu Nome é Coragem é um espetáculo resultante das inquietações do Coletivo de Teatro Clã, formado por seis jovens atores graduandos de Licenciatura em Teatro. O grupo anseia fazer da experiência teatral um convite à tomada de consciência frente as mais diferentes guerras das quais o homem é autor e refém. Tendo como inspiração primeira a obra Mãe Coragem e Seus Filhos, de Bertolt Brecht, o espetáculo apresenta-se em cenas independentes apoiadas na trajetória da vivandeira Coragem junto aos seus dois filhos, Rosa e Dois. Coragem, ao carregar sua carroça pelos campos de batalha, revela-se como o fio condutor do drama. Meu nome é Coragem é uma narrativa desconectada de um lugar e tempo específico, e tem por finalidade levar a reflexão sobre o ciclo de guerras que perpassa a história da humanidade deixando marcas catastróficas.

Elis, a Musical Teatro Guararapes 02  21h e 03 18h Plateia Especial - R$ 200 Plateia - R$ 170 Balcão - R$ 50

Um dos maiores sucessos do circuito teatral Rio-São Paulo, Elis, A Musical, que narra a trajetória da cantora gaúcha Elis Regina. Com texto de Nelson Motta e Patricia de Andrade e dirigido por Dennis Carvalho, o espetáculo traz a atriz Lílian Menezes no elogiado papel principal.

Foto Caio Galucci

Teatro Joaquim Cardozo Rua benfinca, 157, Madalena 02, 16, 23, 30  19h30 R$ 10

Raia 30 – O musical Teatro Guararapes 16  17h30 e 21h 17  18h

ARTES CÊNICAS

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Plateia especial: R$ 180 e R$ 90 (meia) Plateia: R$ 150 e R$ 75 (meia) Balcão: R$ (inteira) e R$ 50 (meia) Balcão promocional: R$ 50 e R$ 25 (meia)

Pavão possa virar Onça, o Periquito possa tornar-se dragão e todos bichos possam ser aquilo que desejam. Direção de Kiko Gouveia.

O espetáculo, com texto de Miguel Falabella, festeja 30 anos de carreira da atriz, com personagens que marcaram época como Tancinha, Charity Valentine, entre tantos outros. No palco, Claudia Raia contracena com o ator Marcus Tumura para contar a história de sua própria vida, apresentando números e esquetes de musicais como Não fuja da Raia.

Nem Mesmo Todo o Oceano Caixa Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – 3425.1900 | 3425.1915 1, 7 e 8  20h; 2 e 9  17h e 20h R$ 10 e R$ 5 (meia)

O espetáculo estrelado pelo ator Leonardo Brício é uma adaptação teatral do romance homônimo do escritor, dramaturgo e pensador Alcione Araújo. A peça conta os instantes que antecederam o golpe militar e os primeiros momentos da repressão, desvelando os porões da ditadura. Perguntas transcendentais se colocam em abundância sobre o amor, a raiva, a liberdade, a repressão, a riqueza e a pobreza, o bom e Que Bicho Você É? o mal em suas manifestações que Teatro Marco Camarotti nos são tão familiares. Até mesmo a Rua Treze de Maio, 455 teoria comunista versus a realidade 02, 03, 09 e 10  10h e 16h capitalista tão fortemente debatido R$ 10 (preço único) durante o período - goza de uma O Grupo Teatral Os Filhos de Pã presença imponente. O narrador leva para o palco do Teatro Marco protagonista é uma vitima da cirCamarotti o espetáculo infantil Que cunstância, para quem a rejeição e Bicho Você É?, uma montagem pera fuga são essenciais ao (no caso, meada pelo imaginário das fábulas, a falta de) caráter. Ele vive sua asaventuras e brincadeiras de criancensão e queda, esquecendo a sua ça. Em cena, um grupo de animais inabilidade, assim como de toda a cansados de ser o que são, saem em humanidade, de mudar o rumo no busca de um lugar mágico onde o meio do caminho.

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R$ 20 R$ 10

Texto de Hamilton Saraiva e direção de Rudimar Constâncio. A peça traz à cena a tradição do cômico, ao mesmo tempo em que rompe com essa tradição. Tendo como tema a prostituição, a obra aposta que há várias maneiras de prostituir-se, Angelicus seja através do território sexual – o mais convencional – ou outras maneiras impostas pelos Projeto Hoje Tem aparelhos ideológicos, como a igreja, a família, o Espetáculo estado ou a polícia. Aqui, a prostituição, através do anti-herói Angelicus, que acabará sendo julgaEm sua sexta versão o Projeto irá re- do pelos seus pecados junto às divindades celesceber 05 espetáculos no Teatro Luiz tiais, como numa moralidade medieval, encarna Mendonça, selecionados por uma várias facetas abordando aspectos destrutivos comissão formada por Ivonete Melo dos desejos humanos num tom de comédia buffo, sem esquecer do metateatro, da farsa, da com(Presidente do SATED-PE), Feliciano media dell’art, da máscara, do circo e da música Felix (representando o Conselho ao vivo.Classificação Etária: A partir de 14 anos Municipal de Políticas Culturais), Romildo (Chefe da Divisão de Artes Cênicas da FCCR) e Williams Santana (Secretario Executivo de Gestão Cultural do Recife). O espetáculos contemplados receberão o apoio da equipe técnica do TLM, um incentivo à divulgação com panfletos e cartazes, e só deverão pagar 10% da renda da bilheteria. Em contra- 01, 08, 15 e 22 20h - O Açougueiro partida precisam apresentar espetáR$ 20 R$ 10 culos com o valor de ingresso com Direção de Samuel Santos. Intérprete: Alexandre no máximo R$ 30,00 (respeitando a Guimarães. Boi de cercado, boi de abate, boi de meia entrada) , e fazer a doação de engorda, carro de boi... O amor entre o humilparte dos ingressos para escolas e de açougueiro Antônio e a jovem Nicinha. No Açougueiro, Alexandre Guimarães se desdobra ONGs. “Incentivamos a manutenção em sete personagens para narrar, entre aboios e dos espetáculos de artes cênicas, di- toadas, uma história de paixão e intolerância que minuindo seus custos e divulgando pode se passar na aridez do sertão pernambucasuas apresentações, e ainda possibi- no ou em qualquer lugar onde a dor e o precon-

ARTES CÊNICAS

Foto Emanoel - Curinga Comuniquê

Foto Anderson Freitas

litamos o acesso ao teatro para um público que possui dificuldade para a aquisição dos ingressos”. 07, 14 e 21  20h – Angelicus

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02, 09, 16 e 23  20h - Saudosiar... a noite insone de um palhaço R$ 30 e R$ 15 (meia)

Texto: Walmir Chagas e Moncho Rodriguez. Encenação: Moncho Rodriguez e Produção: Paulo de Castro. Espetáculo musical e poético com o Walmir Chagas vivendo um velho palhaço insone que, em seu quarto de dormir, medita e delira sobre sua vida e solidão, lembrando durante toda uma longa madrugada fatos tristes e felizes, amores, sonhos, venturas e desventuras artísticas empreendidas em sua carreira mambembe. A montagem é resultado de uma residência artística na cidade de Fafe, no norte de Portugal, com laboratório musical e teatral, durante os meses de setembro e outubro de 2015, numa parceria da Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco) e Projeto Fafe Cidades das Artes. 03 e 10  17h - O Rei Leão – O Musical

Foto Luciana Dantas

Foto Pedro Portugal

ceito são o prato principal das relações. Vencedor e herdar o trono. O enredo se propõe a discutir do 22° Prêmio Janeiro de Grandes Espetáculos temas como família, amizade e o confronto en2016 (Categoria Melhor Ator). tre o bem e o mal. O texto original se inspira no clássico Hamlet, de William Shakespeare, e virou desenho animado da Disney.

17 e 24  17h - Pinóquio e Suas Desventuras R$ 30 e R$ 15 (meia)

Texto: Antônio Rodrigues. Direção Geral: Antônio Rodrigues. Realização: Cênicas Cia de Repertório. A peça narra as aventuras de pinóquio, um boneco de madeira que sonha em ser um menino de verdade. Diferente dos outros marionetes, ele não precisa de fios para se movimentar, possui movimentos próprios. Ele é uma criança como outra qualquer, com suas vontades e desejos. Porém, quando Pinóquio conta uma mentira, seu nariz de madeira cresce, e ele acaba de metendo em grandes encrencas. A música é executada ao vivo pelos atores e por três músicos, utilizando instrumentos musicais e brinquedos de ondem tiram os sons.

Direção Geral e Coreografia: Rita Vieira. Adaptação e direção artística: Emmanuel Matheus. Realização: Grupo Vida. O musical conta a história de Simba, um pequeno leãozinho que é filho de Mufasa, o Rei Leão, e da rainha Sarabi. O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki mas, ao crescer, é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho

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Foto Sayonara Freire

R$ 30 e R$ 15 (meia)


Romero Ferro é do frevo, do brega, do soul, do rock. É pop!

CANTO DAQUI

Por Jaciana Sobrinho Fotos: Divulgação

Nascido em Garanhuns, no Agreste do estado, Romero Ferro atualmente mora no Recife, estuda produção fonográfica e é formado em canto popular no Conservatório Pernambucano de Música. Cercado pela música que os pais ouviam, ainda na infância a resposta era uma só quando questionado sobre o queria ser: cantor. Agora aos 25 anos de idade, o músico já soma três de carreira solo, um EP lançado em 2013 (Sangue e Som) e um disco, que será lançado no mês que vem. “Não me lembro de quando começou essa vontade de cantar, só me lembro de que eu sempre dizia que seria cantor quando crescesse. Brincava de ser cantor e de tocar instrumentos. Meus pais achavam que com

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o tempo eu mudaria isso, mas na minha cabeça nunca existiu a ideia de outra profissão, era fato consumado”, conta. O passar do tempo o aproximou ainda mais da música e ele foi buscando mais conhecimento, o que o levou a procurar aulas de teatro para desenvolver sua postura no palco. Foi a partir daí que aconteceram as primeiras apresentações para públicos maiores.

Romero Ferro no show Frevália

Romero atuou em diversos musicais, incluindo O Circo do Futuro, produzido por Simone Figueiredo e dirigido por Carlos Bartolomeu, do qual foi protagonista. “E depois desse espetáculo eu percebi que era o momento de pensar em um trabalho só meu, uma carreira mais sólida como cantor”, afirma. Então, em 2013 divulgou seu EP com quatro faixas autorais e uma releitura de Codinome Beija-flor (Cazuza) que o impulsionou para a realização de muitos shows em quase todos os estados nordestinos. Logo em seguida, o cantor circulou com um tributo a Cazuza, intitulado Cazuza de Pai e Mãe, e em 2014 lançou o show Sangue, Som e Frevo, no qual revisita hits consagrados de Carlos Fernando, Alceu Valença, Luiz Bandeira e Capiba, por exemplo. No Carnaval de 2016, esse show ganhou nova roupagem, passou a se chamar Frevália e ocupou palcos do Recife, Olinda e Natal. O artista também já dividiu o palco com vários artistas pernambucanos como Monica Feijó, Karynna Spinelli, Zé Cafofinho, Victor Camarote, Vanessa Oliveira, Carlos Ferreira, As Fadas Magrinhas, Nena Queiroga, Josildo Sá, Marrom Brasileiro, Gustavo Travassos e Thiago Hoover. Violão, guitarra e ukulele são os instrumentos que acompanham o músico tanto nos shows, quanto na construção das suas composições que já somam qua-

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se 80. “Não sou um instrumentista. Toco para compor uma cena no palco mas, principalmente, para me ajudar a compor e passar para o papel e para outras pessoas aquilo que tá na minha cabeça”, comenta. “Componho há bastante tempo e sempre gostei de mostrar o que eu escrevia. Sempre fui “amostrado”, sou ariano (risos)”, brinca ele. Suas canções são leves, mesmo quando falam de perda e dor e os arranjos são bem variados contemplando ritmos como brega, frevo, balada romântica ou pop rock. “Permito-me escrever sobre qualquer coisa e em qualquer estilo, assim como me permito ouvir de tudo também, pois acho que tudo tem algo a ensinar, seja sobre como fazer ou como não fazer algo”, reflete. Tal visão sobre estilo se reforça com as referências musicais do que Romero costuma ouvir mais e admira: Trilhas de musicais, Beatles, Cazuza - que é sua grande referência como compositor - Céu, Lenine, Lula Queiroga, Capiba, Rita Lee e Barão Vermelho são alguns dos nomes que tocam na playlist dele.

Romero Ferro no show Frevália

Essa miscelânea dá a base para o som pop e autoral que Romero deve apresentar no disco que ainda não tem nome definido, mas que, sem dúvida, irá mostrar mais uma vez seu talento e sua versatilidade musical. “Cada faixa conta uma historia, cada música tem uma identidade individual. São vários universos dentro de um universo maior, assim, como os planetas dentro de um sistema, ou os humanos dentro do mundo. Cada faixa tem uma história particular, uma função dentro de um todo muito maior”, antecipa Romero. O álbum, que já está em fase de finalização, trará dez faixas autorais e inéditas. Foi produzido por CANTO DAQUI

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Diogo Strausz (Produtor dos discos de Alice Caymmi, Clarice Falcão e Chay Suede) - que define o disco como “ousado, solar e lisérgico” e também assina o baixo em todas as canções. A banda ainda conta com Amaro Freitas (piano e teclado), Patrick Laplan (bateria), Guilherme Eiras (guitarra), Nilsinho Amarantes (Trombone), Fabinho Costa (Trompete) e Liudinho Souza (Sax). As percussões ficaram por conta de Nego Henrique, e os backing vocals com as irmãs Sue e Surama. A produção executiva foi de Maurício Spinelli (Rabixco). O lançamento virá acompanhado de um clipe e será inicialmente virtual. Só depois o disco físico chegará às lojas. Mas no que depender de Romero Ferro, sua música chegará a todas as regiões do país. “Queremos alcançar onde ainda não estivemos, especialmente o eixo Sul e Sudeste do Brasil”, ressalta. Agora ele conta os dias para isso tudo acontecer. “É mesmo a sensação de ter colocado um filho no mundo. É resultado de muita dedicação, muito trabalho. Ele me representa e cada nota, cada canção. É como se fosse meu cartão de visita. Se me perguntam quem sou eu, posso dizer: ouve aí o meu disco”, conclui. Contato para shows:  (81) 3034 1092 | 97102.3573

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Abril Pro Rock MÚSICA

O festival Abril Pro Rock chega a sua 24ª edição em clima de comemoração. O evento, apresentado pela Petrobras e realizado pela Astronave Iniciativas Culturais, antecipa o clima de celebração pelos seus 25 anos, em 2017. O Abril Pro Rock é um dos festivais independentes mais relevantes do País por sempre reunir jovens artistas e bandas novas ao lado de clássicos e expoentes de uma nova música produzida no Brasil. “Nunca perdemos a característica de apostar nos novos, tanto nos que adquiriram projeção nos últimos anos, quanto nas apostas anuais do próprio Festival, como por exemplo: Johnny Hooker, Barbara Eugênia, Tulipa Ruiz, Marcelo Jeneci, Felipe Cordeiro, Karina Buhr, Daniel Groove, Almério e muitos outros”, destaca Paulo André, idealizador do Festival. Com a curadoria de Paulo André e Guilherme Moura, a programação inicia na sexta com a nova música brasileira dos anos 2010: Alice Caymmi, Tiê, Filipe Catto, Graxa, Jéf, além de dois nomes do agreste e sertão pernambucano, Em Canto e Poesia e Pierre Tenório, de São José do Egito, região do Pajeú, e de Belo Jardim, respectivamente. A noite também conta com a apresentação da banda Os Transtornados do Ritmo Antigo cujo vocalista e artista visual Rafael Silveira assina a arte do APR 2016. 29 e 30 Baile Perfumado e Classic Hall R$35 (meia-entrada) R$ 45 + 1kg de alimento não perecível (social) R$ 70 (inteira)

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No sábado, na noite do rock pesado, bandas consagradas do cenário do metal mundial, do punk, do hardcore e do underground local e nacional, dividirão o palco com três atrações internacionais ao lado das bandas clássicas nacionais Viper e Korzus. Nesta mesma noite, Robertinho de Recife apresenta músicas do seu clássico disco “Metalmania”. A noite do rock pesado tem um público bastante fiel de toda a região Nordeste, com a presença de caravanas organizadas pelos fãs. Nos últimos anos, além dos dois dias de shows, o Festival apresenta uma ampla programação paralela, a exemplo da Mostra Pôster Arte Design na sua quinta edição, que vai ocupar o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), e a 7ª edição das Oficinas de Formação. Os shows principais do 24º Abril Pro Rock acontecem nos dias 29 e 30 de abril, nas casas de shows Baile Perfumado (29) e Classic Hall (30). Estão confirmados para a primeira noite de apresentações Alice Caymmi (RJ), Tiê (SP), Graxa (PE), Filipe Catto (RS), Jéf (RS), Pierre Tenório (PE), além das bandas Em Canto e Poesia (PE), bandavoou (PE) e Os Transtornados do Ritmo Antigo (PR). Para a segunda noite, no Classic Hall estão confirmadas a banda Malevolent Creation (EUA), Robertinho de Recife (PE), Korzus (SP), Viper (SP), Warrel Dane (EUA), Terra Prima (PE), Evil Invaders (Bélgica), Oitão (SP), Questions (SP), Sick Sick Sinners (PR), NervoChaos (SP), Confounded (PE), Monticelli (PE) e [MAUA] (SE). O Festival é apresentado pela Petrobras e tem o apoio do Governo do Estado de Pernambuco, Prefeitura do Recife, Pitú, Copergás e Faculdade Guararapes.

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terística de leveza e tranquilidade na voz. Traz também outras influências musicais, com melodias mais pesadas, misturando folk e o rock and roll. Em 2015, Tiê estourou nas rádios de todo o Brasil com a canção A Noite, tema da novela I<3 Paraisopólis, da Rede Globo.

Filipe Catto Pela primeira vez no Recife, Felipe Catto mostra as canções do seu álbum Tomada. Com produção assinada por Kassin, o segundo trabalho lançado por Filipe aposta na carga emocional das suas letras, apostando em faixas autorais e regravações que têm como fio condutor os temas espinhosos.

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Alice Caymmi A neta de Dorival Caymmi, após o sucesso em sua apresentação acústica, volta ao Recife com banda e um show completo no Abril Pro Rock. Alice compõe desde os 10 anos de idade. Ela faz parte da nova geração de artistas da moderna MPB, e tenta não ficar presa a um só estilo, seja ele bossa nova, samba, jazz ou rock. Em setembro de 2015, lançou o CD Rainha dos Raios, com direção musical de Diogo Strausz, onde faz versões pop para canções de diferentes épocas e artistas.

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Baile Perfumado

Tiê A cantora e compositora paulistana Tiê volta ao Recife para apresentar as canções do seu terceiro álbum, Esmeraldas, lançado em 2014. No trabalho, ela mantém sua identidade musical, com a carac-

bandavoou Desde a sua formação, em 2011, a bandavoou vem se firmando no cenário musical pernambucano. Formada por Carlos Filho (vocais e cordas), PC Silva (vocais e cor-

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das), Rostan Júnior (bateria e percussão), Lula Borges (baixo) e Ed Staudinger (teclados), a bandavoou passeia por vários ritmos como o samba, bolero e pop, com arranjos que flertam com o rock.

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Os Transtornados do Ritmo Antigo Com sua mistura de vintage jazz, música regional brasileira música balcã e erudita, o grupo paranaense vem pela primeira vez ao Recife. A banda apresenta as canções do primeiro álbum, lançado em 2016, apenas em vinil, com o registro de uma performance no Festival Ruído nas Ruínas.

Graxa Graxa é figura atuante na cena independente do Recife. Já passou, desde 2004, por importantes bandas do cenário alternativo local como Canivetes, Insites e

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D‘Mingus. Estreou em carreira solo em 2013 com o álbum Molho. Seu som é marcado pela diversidade, com referências cosmopolitas locais, transitando pelo rock, black music e folk. Em Canto e Poesia (PE) Pela primeira em um festival no Recife, o grupo dono de um show poético e intenso, vindos de São José do Egito, terra da poesia, no Sertão do Pajeú pernambucano. Eles trazem como referência os repentistas da sua terra e os poetas e compositores populares como Lourival Batista, Antonio Marinho, Jó Patriota, Rogaciano Leite, Cancão, Lamartine Passos e Zeto. Jéf (RS) O cantor e compositor gaúcho Jéf traz a Recife o seu indie folk, responsável por garantir a ele um lugar na lista dos melhores álbuns de 2015, com Leve. Vencedor concurso Breakout Brasil, do Canal Sony, Jéf foi o único artista gaúcho convidado pra edição 2016 do SXSW, South by Southwest, em Austin, Texas, maior encontro de cinema, tecnologia e música dos Estados Unidos. Pierre Tenório (PE) O artista, natural de Belo Jardim, traz para o Festival a sua mistura de música, poesia e performance visual. Utilizando diversas plataformas de expressão, Tenório aborda temas densos, em que questiona as convenções sociais e os papéis que desempenhamos ao longo da vida.


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Classic Hall Malevolent Creation (EUA)

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Uma das lendas do Death Metal mundial e venerada pelos headbangers por suas performances brutais ao vivo. A banda americana Malevolent Creation vem pela primeira vez ao Recife com a turnê “Rotten Moralism” junto com a banda paulista NervoChaos.

Warrel Dane (EUA) É um dos mais marcantes e revolucionários vocalistas de metal, sendo conhecido como voz da lendária banda de metal progressivo Nevermore. Ele traz ao Recife a turnê que comemora os 15 anos de lançamento do disco "Dead heart, in a Dead World” do Nevermore com os clássicos "The River Dragon Has Come", "The Heart Collector" e "Believe In Nothing".

Robertinho de Recife (PE) Considerado um dos maiores guitarristas do Brasil, Robertinho mostra no Festival todo peso de seu projeto “MetalMania”, pioneiro do som pesado brasileiro. O disco, até hoje bastante cultuado, foi originalmente lançado em 1984. Em 2014, Robertinho de Recife decidiu retomar o projeto, lançando o álbum “Back for More”, 29 anos após o primeiro lançamento. Viper (SP) Entrou para a história como uma das bandas pioneiras do Metal Melódico no Brasil. Formada por André Mattos, Felipe Machado e os irmãos Pit e Yves Passarell, a banda vem pela primeira vez ao Festival para lançar o DVD “To Live Again - 25 years” onde revisita grandes clássicos do metal nacional como “Living For The Night”, “Soldiers of Sunrise” e “Rebel Maniac”.

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Korzus (SP) A banda é um dos principais nomes da história do metal brasileiro. O Korzus, que já tocou na 15ª edição do APR, volta com a turnê de 25 anos do álbum “Mass Illusion”, considerado ‘um dos melhores trabalhos do thrash metal nacional e indispensável para qualquer fã do gênero’, segundo o site Whiplash. Vale destacar a presença do guitarrista pernambucano Antonio Araújo (ex-Chaosphere) na formação atual do Korzus. Terra Prima (PE) Uma das mais ativas bandas de metal pernambucano, volta ao Abril Pro Rock, para lançar seu novo álbum “Second”. Um álbum que une ritmos brasileiros e nordestinos ao tradicional Heavy Metal e teve a participação especial de Fabio Lione, vocalista da Rhapsody e do Angra. NervoChaos (SP) Criado em 1996, o NervoChaos é hoje um dos expoentes do metal nacional com som nervoso e agressivo sem se prender a rótulos. A banda mescla Death Metal, Thrash Metal, Grindcore e até Black Metal. Com seis álbuns de estúdio, o grupo já excursionou pela América Latina, Europa, Africa e recentemente pela Ásia, sendo o primeiro grupo brasileiro de Heavy Metal a se apresentar no Nepal.

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Oitão (SP) Banda de Hardcore/Crossover paulistana vem ao Festival após ser um dos destaques do Festival Goiânia Noise 2015. Como disse Henrique Fogaça, chef e vocalista da banda Oitão: „A gente faz som focado em alguma insatisfação. A gente faz um som para soltar a cabeça, para dar uma vomitada“.

​Confounded (PE) Banda de Death Metal da novissíma geração pernambucana. Mescla elementos de Thrash, Death, Grind e Hardcore de forma crua e direta. A banda está em processo de gravação do seu primeiro álbum intitulado “Regnum Animale”, previsto para ser lançado até o final de 2016. Questions (SP) Questions tomou forma no ano 2000, inspirados pelas bandas de Punk/Hardcore. Com cinco discos gravados, a banda já excursionou pela Europa, com passagens por festivais importantes como o Fluff (República Tcheca) e Ieper (Bélgica).


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Ummagumma The Brazilian Pink Floyd chega ao Recife

Sick Sick Siners (PR) Considerada o maior nome do Psychobilly Latino Americano, o trio curitibano Sick Sick Siners vem pela primeira vez ao Abril Pro Rock. Após o Festival, a banda segue para sua quarta tour pela América do Norte, onde vai se apresentar no festival Ink‘n‘Iron em Long Beach ao lado de nomes como Pennywise, Killswitch Engage, Uk Subs, Hatebreed, entre outros. Depois seguem para mais uma tour pela Europa. [MAUA] (SE) Banda de Aracaju de Thrash Metal / Technical Death Metal, conhecida em todo Nordeste pelos seus shows explosivos. A banda se apresentou recentemente na terceira edição do festival ZONS, em Aracaju. Monticelli (PE) Uma das apostas na nova cena Hard Rock, a banda Monticelli é composta por 3 irmãos: Artur Monticelli (guitarra e vocal), Vítor Monticelli (baixo e backs) e Bruno Monticelli (bateria). Ano passado, a banda foi ganhadora do concurso de bandas ‘Recife Mix Festival’ promovido pela Rádio Mix Recife FM.

Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182 8020 8  21h30 Classificação: livre (menores de 15 anos só poderão entrar acompanhados dos pais ou responsável) Plateia especial: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) Plateia: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia) Balcão: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) À venda na bilheteria do teatro, site Ingresso Rápido e pelo telefone (81) 4003.1212 * Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores e estudantes Banda mineira reproduz atmosfera Floydiana em “Where We Start”. Um tributo fiel à banda britânica Pink Floyd é o que propõe o Ummagumma – The Brazilian Pink Floyd. O show do grupo mineiro, cujo nome, uma homenagem ao álbum duplo lançado pelos roqueiros em 1969, reproduz atmosfera Floydiana em torno do espetáculo. A turnê “Where We Start” chega com ineditismo ao Recife em única apresentação no Teatro Guararapes, dia 8 de abril, às 21h30, numa realização da Art Rec Produções. Os ingressos já estão à venda a partir de R$ 80 (serviço abaixo). O show contempla as diversas fases do Pink Floyd, apresentando clássicos e relíquias num grande espetáculo audiovisual que se aproxima ao máximo das versões originais, desde os arranjos até os timbres. As canções

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dialogam entre si e estão sincronizadas aos muitos efeitos cenográficos a fim de reproduzir o universo progressivo e psicodélico do grupo inglês. No repertório, músicas que marcaram a trajetória da icônica banda, a exemplo de“Astronomy Domine”, “Wish You Were Here”, “Money”, “Shine On You Crazy Diamond”, “Dogs”, “Time” e „The Great Gig in The Sky”.

Tetê Espíndola

Sá & Guarabyra 40 ANOS CAIXA Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero, Bairro do Recife 3425-1900/15 13 a 16 Qua a Sex  20h e Sáb  17h e 20h Pioneiros do movimento musical que ficou conhecido como Rock Rural, Sá & Guarabyra farão espetáculo comemorativo dos 40 anos de carreira de 13 a 16 de abril de 2016, na CAIXA Cultural Recife. Influenciados pelo country rock, pelos baiões, xotes e xaxados, assim como pela música caipira, criaram suas composições, eletrificando violas caipiras e sofisticando harmonias nordestinas. Nas letras, inseriram a força da renovada visão de um Brasil ainda semi-oculto das grandes metrópoles.

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CAIXA Cultural Recife 20 a 23 Qui e Sex  20h e Sáb  17h30 e 20h Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia) A participante histórica de importantes Festivais musicais no Brasil aproveita o aniversário de 30 anos em que se consagrou junto ao grande público brasileiro para mostrar um painel do que este importante formato já produziu na MPB. No show Contando e Cantando os FEstivais, Tetê Espíndula apresenta músicas e estórias dos grandes festivais das últimas 5 décadas, detalhando como elas se misturaram a sua história pessoal e trajetória musical.

Samba de Bamba Marcos Sacramento 26  20h Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia), vendas no dia do espetáculo, a partir das 10h Segundo nome do projeto Projeto Samba de Bamba é o cantor e sambista carioca Marcos Sacramento, que vai


Teresa Cristina celebra obra de Cartola em novo show Teatro RioMar Av. República do Líbano, 251, 4º piso RioMar Shopping Informações: (81) 4003.1212 16  21h ingressos Plateia: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia) Balcão: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) À venda na bilheteria do teatro (terça a sábado, das 12h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h), Livraria Jaqueira e site Ingresso Rápido. * Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores, estudantes e assinantes do Jornal do Commercio. Sambista apresenta „Teresa Canta Cartola: Um Poeta de Mangueira“. A cantora e compositora Teresa Cristina, ícone do samba nacional, celebra

Cartola com seu novo show intitulado "Teresa Canta Cartola: Um Poeta de Mangueira", que estreou em novembro passado. O repertório contempla canções como “O Mundo é um Moinho”, “Alvorada”, “Tive Sim”, “O Sol Nascerá”, “As Rosas Não Falam” e outros grandes sucessos do saudoso poeta. Os ingressos já estão à venda a partir de R$ 50 (serviço abaixo). A realização é da Art Rec Produções. Somando 16 anos de carreira, a cantora de voz suave já foi premiada com o Rival BR e o Prêmio Tim de Música como cantora revelação pelo álbum “A Música de Paulinho da Viola”. Pelo mesmo trabalho, foi indicada ao Grammy Latino de melhor disco de samba de 2003. Em 2007, estreou como compositora no CD “Delicada”, cuja música-título é uma parceria com Zé Renato.

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apresentar um repertório de sambas de sua memória afetiva e contar as histórias e porquês de sua seleção musical. Até dezembro, a CAIXA Cultural Recife apresentará shows mensais diferentes, com os expoentes da chamada nova geração do samba brasileiro, artistas ainda não consagrados pela grande mídia. As apresentações acontecem mensalmente, sempre às terças-feiras.

Non Stop Edição Especial A-Ha/Depeche Mode Downtown Pub Rua Vigário Tenório, 105, Bairro do Recife Infor: (81) 9 8704 5450 (Kelmer Luciano Produtor) 09  22h Depois do sucesso da festa de estréia na casa do Rock owntown Pub, a casa recebe os fãs para revisitar a trajetória dos ingleses do Depeche Mode e dos

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Noruegueses do A-ha, com grandes hits das bandas. Os lotes de ingressos já estãos endo vendidos e estão sendo adquiridos a um valor promocional de R$20,00 pelo link da eventick: http://even.tc/non-stop-edicao-especial-a-had. Existe também um Facebook apenas para a festa para os interessados a saber mais sobre a mesma pelo link: https://www.facebook.com/ events/869304729771343/

Ouvindo e fazendo música no mepe

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Av. Rui Barbosa, 960, Graças Visitação: Ter a Sex  9h às 17h Sáb e Dom  14h às 17h (81) 3184.3174 Entrada: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia) Além de visitar um dos mais importantes museus do Recife, o recifense tem agora mais uma opção musical. Trata-se do projeto Ouvindo e Fazendo Música, continua neste mês de abril, aos sábados, à tarde.

Lucas Santtana 16 Desde seu primeiro disco, Eletro Ben Dodô, de 2000, Santtana é visto como um nome promissor. Em 2009, seu

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quarto álbum, Sem Nostalgia, o consagrou como um dos artistas mais criativos da música brasileira. Além do trabalho autoral, ele desenvolve projetos de direção e produção musical e trilhas sonoras para filmes e peças teatrais. Algumas de suas canções estão em filmes como Deus é Brasileiro e Surf Adventure 2 e assina a trilha do longa de animação Morte e Vida Severina e do monólogo O Bispo. O repertório deste show traz músicas de seu sexto álbum, hits de sucesso e músicas compostas para Céu, Marisa Monte, Gui Amabis, Márcia Castro e outros artistas.

Choros e Alegria 23 O grupo nasceu em 2010 em meio a efervescência cultural das ladeiras do Sitio Histórico de Olinda, em Pernambuco, com a intenção de executar o repertório clássico do Chorinho com sotaque pernambucano. O nome Choros e Alegria é inspirado em um disco de Moacir Santos. O grupo conduz o chorinho de maneira mais descontraída, incorporando elementos rítmicos como ijexá, maracatu, baião e frevo. Formado por Marcelo Cavalcante (violão e voz), Felipe Melo (pandeiro), Ismael Silva (cavaquinho), Mateus Melo (flauta), o grupo trafega entre a simplicidade e as possibilidades que o estilo genuinamente brasileiro permite.

Duo Alexandre Rodrigues e Gutenberg Alves 30 O duo surgiu da iniciativa pessoal dos participantes, preocupados em compor músicas para a formação específica de


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piano e de madeira (sax e clarinete). Misturando elementos da música regional pernambucana, da música contemporânea e do jazz. O repertório traz alguns ritmos da cultura tradicional pernambucana, como o caboclinho, o maracatu, o baião e o frevo, juntamente com as nítidas influências da música contemporânea, adicionadas as harmonizações de jazz, com melodias marcantes e seções de livre improvisação.

Michael Jackson: maior tributo da América Latina chega ao Recife Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 30  21h Plateia especial: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) Plateia: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) Balcão: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) À venda na bilheteria do teatro, site Compre Ingressos e pelo telefone (81) 2626.2605 * Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores e estudantes. Cliente Itaucard tem 50% de desconto na compra de um ingresso inteiro Uma homenagem a Michael Jackson como o astro merece. Recife recebe-

rá, pela primeira vez, o maior tributo latino-americano e um dos maiores do mundo ao artista que revolucionou o universo dos shows. O "Tributo ao Rei do Pop", é um espetáculo com banda ao vivo, bailarinos, figurinos, efeitos especiais, elevadores cênicos, paineis de LED e todos os elementos que MJ usava em suas montagens. Os ingressos já estão à venda a partir de R$ 40. Quem dá vida a Michael é o cantor, dançarino e ator Rodrigo Taser, paulista de 34 anos que, há mais de 25, tem no astro sua grande inspiração. Rodrigo cresceu se dedicando ao canto e à dança - já com 9 anos participava de shows de calouros e programas infantis. Em 2005, já famoso nacionalmente pelo nível da reverência que prestava a MJ, um convite marcou sua carreira: ele foi convidado a se apresentar para o próprio Michael Jackson na festa "30th Years of Magic", que aconteceu em Nova York. Rodrigo teve seu nome citado no site do cantor como uma das atrações do evento. Mas o encontro não aconteceu porque o brasileiro teve seu visto negado. O show "Tributo ao Rei do Pop"estreou em 2012 e já passou por várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Brasília, Paraná, chegando a ser apresentada no Paraguai. Será a primeira vez que o espetáculo chega ao Nordeste. No repertório, músicas que marcaram a história de Michael, entre elas “Beat It”, “Black or White”, “I’ll Be There”, “Thriller” e “Billie Jean”. Cenário e figurino são reproduzidos com riqueza de detalhes - Rodrigo chega a fazer nove trocas de roupas.

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CIRCULANDO

Com o mais completo acervo sobre o período Brasil-Holanda do mundo, o IRB, na Várzea, propõe-se a ser uma extensão da sala de aula. Lá os estudantes têm acesso ao castelo de armas, à biblioteca, à pinacoteca, entre outros espaços. O IRB abre semanalmente, de terça a domingo

Visitas monitoradas ao Instituto Ricardo Brennand

O Instituto Ricardo Brennand oferece visitas monitoradas para grupos escolares de instituições privadas e públicas. O intercâmbio entre o museu e as instituições de ensino acontece de terça a domingo, mediante agendamento. Realizadas por monitores capacitados, o atendimento serve para prestar maior assistência aos visitantes. Escolas públicas têm entrada gratuita. Para escolas privadas, o bilhete custa R$7, ambas, porém, precisam de agendamento prévio. Além das instituições de ensino, grupos particulares, empresas e turistas também podem agendar a visitação.

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Foto Rodrigo Cavalcanti

Engenho São João, s/n – Várzea (Alameda Antônio Brennand) | 2121 0352 Ter a Dom R$ 7 (para escolas agendadas) R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) Crianças com até sete anos não pagam

Show Folclórico Ter  21h Restaurante Catamaran – Cais das Cinco Pontas, s/n | 34242845 / 999734077 R$ 40

Todas as terças, o restaurante Catamaran oferece um grande show com um balé que apresenta ao público a diversidade e beleza dos ritmos da cultura nordestina: xaxado, maracatu, coco, ciranda, caboclinho, frevo e forró. O espetáculo tem duração de aproximadamente duas horas.


Foto Inaldo Lins

Foto Andréa Rêgo Barros

se inscrever pelo e-mail: teatrodesantaisabel.educativo@gmail.com (para passeios a serem realizados às terças-feiras no turno da tarde).

Visitas guiadas ao Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n – Santo Antônio 33553323 | 33553324 Dom  14h, 15h e 16h Gratuito

O projeto pretende apresentar o Teatro de Santa Isabel, tombado como Patrimônio Histórico e Artístico desde 1949, contando sua história e curiosidades, como forma de contribuir para a formação de cidadãos aptos a respeitar e cuidar do bem cultural. Ao final de cada visita, os participantes assistem a uma apresentação artística. O passeio, gratuito, acontece das 14h às 17h e não precisa ser agendado. O último grupo de visitantes começa o passeio até meia hora antes do horário de encerramento das visitas. Já grupos que queiram conhecer de perto mais detalhes sobre a arquitetura e história do centenário Teatro, podem participar do Projeto de Educação Patrimonial. Escolas, ONGs, centros comunitários, grupos artísticos e outros do gênero devem-

Feiras do Prodarte 3355.8755

O Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte) promove feiras de artesanato em diversos pontos da capital pernambucana. A iniciativa, realizada desde 1987, tem como objetivos de apoiar os artesãos cadastrados no programa; fortalecer a geração de renda e divulgar a cultura da cidade. Fibras, tecidos, madeira e couro são alguns dos materiais selecionados pelos artesãos que dão vida à grande diversidade de peças.

Feira Lagoa do Araçá – Lagoa do Araçá, Imbiribeira 1º e 3º Sábados  13h às 21h

Feira Casa Forte – Praça de Casa Forte 2º e 4º Sábados  15h às 20h

Feira do Capibaribe – Sede da Prefeitura do Recife Última semana do mês  8h às 15h

CIRCULANDO

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Feira Parque Dona Lindu – Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Sáb e Dom  13h às 21h

Feira de Boa Viagem – Pracinha de Boa Viagem – Boa Viagem Diariamente  14h às 22h

Feira Prodarte na Rua - Recife Antigo (Avenida Barbosa Lima)

Foto Divulgação

Dom  13h às 20h

por baixo de cinco pontes (Pontes 12 de Setembro, Maurício de Nassau, Manuel Buarque de Macedo, Princesa Isabel e Duarte Coelho). Durante o city tour aquático, os visitantes apreciam belas paisagens de vários pontos turísticos, tais como o Parque de Esculturas de Francisco Brennand, a Praça do Marco Zero, o Paço Alfândega, o Ginásio Pernambucano, a Assembleia Legislativa, o Teatro de Santa Isabel e o casario da Rua da Aurora. A bordo, os visitantes contam com a presença de um guia que relata histórias e curiosidades sobre o Recife.

Tour Recife e seus Bairros Tour Rio Capibaribe e suas Pontes Restaurante Catamaran – Cais das Cinco Pontas, s/n | 34242845 / 999734077 Seg a Sex  16h e 20h (reserva prévia) Sáb  11h; 14h30; 16h; 17h30 e 20h Dom  11h; 14h30; 16h e 17h30 Adulto: R$ 45, 6 a 10 anos: R$ 25 0 a 05 anos: gratuito

Restaurante Catamaran – Cais das Cinco Pontas | 34242845 / 999734077 Dom  10h (reserva prévia) – Passeio com duração de aproximadamente duas horas. Adulto: R$ 55, 6 a 10 anos: R$ 30 0 a 05 anos: gratuito

O passeio contempla as paisagens urbana e natural da cidade, passando por 14 bairros do Recife, entre Nesse tour, a Cidade do Recife pode eles, os contemporâneos e outros ser observada por um ângulo dife- bem antigos que, erguidos durante o rente, ou seja, das águas do rio período colonial, mostram-se ainda Capibaribe, ao longo do qual o ob- belas edificações, hoje tombadas, servador percorre as três ilhas do que mantêm conservada a paisagem Centro do Recife (Santo Antônio, secular do Recife. Bairro do Recife e Boa Vista) e passa

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Lenita Barbosa do Rêgo Barros

PERFIL DO ARTESÃO

Por Anax Botelho Fotos: Anax Botelho

Arte caseira, arte familiar, arte como herança. Assim é o trabalho da senhora de 79 anos, Lenita Barbosa do Rêgo Barros. Sua história no artesanato surgiu com o tricô e crochê quando tinha 12 anos de idade, devido à influência da família. Principalmente da mãe. “Antigamente as mães ensinavam aos filhos o trabalho manual, como costurar e bordar. Isso era normal”, reflete sobre o começo da sua história nas artes manuais. Um verdadeiro patrimônio vivo no histórico Mercado da Ribeira, em Olinda, Dona Lenita é uma referência entre os boxs presentes. Desde o

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seu tempo no local, mais de 30 anos, até o excelente trabalho que produz. No local, são diversos trabalhos, vão de brinquedos populares, quadros talhados, lençóis, panos trabalhados artisticamente para casa, entre outras opções. A produção da artesã é prioritariamente com tecidos, como o crochê, o tricô, o fuxico, a renascença, mas também se materializa em pinturas em porcelana e madeira e quadros entalhados.

Dona Lenita

Questionada sobre o destaque de sua produção, Dona Lenita é enfática em afirmar que é o fuxico. Afirmação que é logo comprovado em questão de minutos no local, onde as pessoas que visitam e compradores logo comentam sobre a dificuldade em fazer e a beleza das peças com fuxico. A técnica do fuxico consiste na costura de pedaços de tecidos, que formam várias flores coloridas, que servem desde a aplicação em roupas até como um toque artístico e refinado aos utensílios de casa. Com 150 anos de história, a expressão fuxico provém da própria cultura popular do Nordeste. O nome faz referência aos encontros das mulheres, quase sempre nas calçadas das casas, onde ao confeccionar as peças, colocavam o papo em dia – na linguagem popular, as fofocas, ou seja, os fuxicos.

Madeira entalhada por Dona lenita

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Com o artesanato presente em praticamente toda sua vida, foi no Mercado da Ribeira que começou a se dedicar em tempo integral a arte. Após anos trabalhando como costureira no Rio de Janeiro, é quando


volta para Pernambuco que adquire a loja e vive trabalhando e comercializando com paixão a arte que aprendeu com sua família.“Adoro fazer artesanato. As pessoas valorizam o trabalho da gente, além de ocupar meu dia em alguma coisa”, diz Dona Lenita. No local, também aprendeu a entalhar madeira e produzir quadros que remetem a cultura pernambucana e aos casarios da cidade de Olinda, sua maior paixão – assim expandido sua veia artística. Da mesma forma que se apaixonou pelo artesanato e desenvolveu as técnicas, Dona Lenita ensinou para todos os seus filhos o trabalho que desenvolve há 67 anos. “Desde pequenos vendo a mãe costurando, aprenderam. Todos eles sabem fazer artesanato”, diz ao mostrar, orgulhosa, o trabalho artesanal de um dos filhos. Por ela, passaria todo o tempo trabalhando e ensinando, pois o artesanato com tecidos é uma tradição.

Galeria Conde da Boa Vista, no Mercado da Ribeira

O Mercado da Ribeira, localizado na Rua Pedro Monteiro, 46, no bairro do Carmo, abriga a loja de Dona Lenita. Nomeada de Galeria Conde da Boa Vista – Box 6, faz homenagem ao antepassado famoso do marido da artesã. A artesã vende seu trabalho de segunda-feira a sábado, das 9h às 17h, e sempre está disponível para uma boa conversa sobre artesanato e suas técnicas, além de disponibilizar produtos exclusivos que são um pouco da história e cultura da região nordestina com preços acessíveis a maioria da população. Mais informações: (81) 99756.0286

Mercado da Ribeira, em Olinda

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Foto Divulgação

ARTES VISUAIS

1 Dedo de Prosa Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) Rua da Aurora, 265, Boa Vista Até 10 Ter à sex  12h às 18h Sáb e dom  13h às 17h Gratuito

Novo projeto do artista plástico Marcelo Silveira e a professora e pesquisadora Cristina Huggins, aborda temas atuais do cotidiano dos grandes centros urbanos, como mobilidade, individualismo e segregação social. “Uma caminhada pela cidade do Recife permite constatar que o homem vem, gradualmente, abrindo mão do espaço aberto. O abandono das calçadas como local de lazer ou de aproximação social saltou o meio fio e alcançou também a rua e as praças. Foi-se o tempo em que as vias convidavam ao passeio e as calçadas exibiam cadeiras onde a gente se sentava, comodamente e sem pressa, enquanto dividia um dedo de prosa”, escreveu

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staca a influência do produto no desenvolvimento urbano e nas relações sociais, além de estimular nos visitantes proposições sobre o futuro da metrópole. Através de narrativa cronológica e histórica, a exposição aborda a memória dos primeiros habitantes do território (anteriores a 1537), que hoje se faz presente em muitos nomes de ruas, de bairros e nos adornos escultóricos de praças e prédios; a cultura do açúcar trazida pela colonização portuguesa, forte influência na gastronomia, no comportamento, na arquitetura e urbanismo; e o desenvolvimento da cidade que se construiu a partir da junção das terras dos engenhos de açúcar com um porto exportador de mercadorias.

Foto Alexandre Berzin

Cristina no texto de apresentação da obra. Para Marcelo, a ‘desimportância’ da calçada abre espaço para os veículos usarem a calçada. “As pessoas não caminham mais na calçada em direções laterais; é sempre em frente, em direção aos carros. E, aí, quando você encontra as calçadas, elas são de diferentes níveis de uma casa para outra. A diferença de nível é para você não se comunicar; não existe uma necessidade de quem constrói a sua calçada em comunicar com a calçada do vizinho.”

Doc(e) Recife Museu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José Ter a dom 9h às 17h

A duas décadas da comemoração dos 500 anos da capital pernambucana, o Museu da Cidade do Recife inicia sua mais nova exposição anual, que remonta a trajetória do município a partir do açúcar. Doc(e) Recife de-

Exposição Coletiva Galeria Amaro 60 Av. Engenheiro Domingos Ferreira, 92 a Boa Viagem Ter a sex  9h às 18h

A exposição coletiva de acervo reúne obras de 14 artistas, entre eles: José Patrício, Gil Vicente, Ramonn Vieitez, ARTES VISUAIS

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Bruno Vilela, Rodrigo Braga e Cristiano Lenhardt. Inaugurada em 1998 a Amparo 60 realiza um cuidadoso trabalho de divulgação dos artistas pernambucanos nos principais circuitos do Brasil – e é considerada uma das melhores galeria de arte contemporânea do País.

tribuíram com sua arte e com sua memória afetiva para construir registros visuais que se tornaram peças fundamentais para algumas obras do escritor.

Pererê do Brasil Gilberto Freyre: Vida, Forma e Cor Até 08/05 Caixa Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505 Bairro do Recife Gratuito

Exposição inédita sobre a produção visual de Gilberto Freyre e a forma intensa e contínua com a qual se relacionou com o universo das artes visuais. Aborda as relações, pontos de contato, desdobramentos, aproximações e possíveis contradições entre a produção textual e visual do escritor, e também a parceria com diversos artistas brasileiros que con-

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Até 08/05 Caixa Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505 Bairro do Recife Gratuito

O personagem Pererê, criado por Ziraldo, é uma das expressões mais legítimas do folclore brasileiro. Apesar de ter sido criado na década de 1960, suas histórias continuam atuais, pois valorizam o meio ambiente e a inclusão social. A mostra reúne as 43 capas restauradas da Revista Pererê, editada pelo O Cruzeiro de 1º de outubro de 1960 a abril de 1964, além de 10 capas da revista “A Turma do Pererê”, que circulou entre julho de 1975 a abril de 1976, pela Editora Abril.


Estilos diversos Até 11 Mercure Recife Mar Hotel R. Barão de Souza Leão, 451 - Boa Viagem

países. Na mostra internacional, os visitantes poderão viajar pela anatomia humana ao melhor estilo, afinal os corpos são reais doados à ciência para fins didáticos e que passaram por um complexo processo chamado plastinação - substituição de polímeros plásticos coloridos por toda água e gordura do corpo. Dessa forma, os corpos não cheiram nem se decompõem - e até retêm a maioria de suas propriedades originais.

Na exposição individual da artista plástica Marluce Siqueira, poderá ser notada a diferenciação critica e técnica, com muita qualidade e beleza.

Foto Mário Águas

Frevo Experimental Trânsitos e Experiências Criativas

O Fantástico Corpo Humano RioMar Shopping Avenida República do Líbano, 251, Pina Seg a Sáb 14h às 21h Dom 12h às 19h

Paço do Frevo Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife Ter a sex  9h às 17h Sáb e dom  14h às 18h

O frevo e seu processo contínuo de transformações, seu poder de reinvenção, de elasticidade e de improConsiderado o maior laboratório viso servem de argumento para a de anatomia itinerante do mundo. mostra “Frevo Experimental: entre Na exposição pode-se conhecer e trânsitos e experiências criativas”, explorar mais de 150 órgãos reais. com concepção do antropólogo Uma experiência vista por mais de Eduardo Sarmento, em parceria 20 milhões de pessoas em vários com a cineasta Renata Pinheiro e a ARTES VISUAIS

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arquiteta Cátia Avelar - com estas duas dividindo a curadoria. Abordar o tema “experimental” reafirma sua identidade sociocultural, sua essência e sua renovação contínua. O Frevo, resultante de um sistema de relações e internalização, nos permite pensar num “sentimento frevo”, “Ser e Estar Frevo”, nesse processo de luta constante de ocupar espaço, viver, preservar e ser realimentado. É também confrontar com aqueles que o concebem como - circulo fechado -, provocando nesse embate, reações e resistências que proporcionarão um estimulante debate.

ideia, clara nos detalhes, não é só de lembrar aquele momento da nossa história, mas provocar uma reflexão, apresentando novos artistas. O evento marca o aniversário de 362 anos da Restauração Pernambucana.

Preservar Igarassu Sobrado do Imperador Rua Barbosa Lima, 122, Sítio Histórico, Igarassu | 3545.0537 | 3545.0307 Seg a sex  9h às 12h, e 13h às 17h Gratuito

A exposição marca a inauguração oficial da Casa do Patrimônio/Iphan Museu Militar do Forte do Brum na cidade. E pretende promover o Praça da Comunidade Luso-Brasileira, patrimônio histórico, cultural e s/n, Bairro do Recife paisagístico do município por meio Seg a qui  13h às 18h e Sex  8h às 12h de painéis expositivos, exibição de A Insurreição Pernambucana é o vídeo / documentário, peças repreponto de partida para a exposição sentativas do seu patrimônio imateno Museu Militar do Forte do Brum. rial e apresentação de importantes A mostra apresenta obras dos vendexpressões culturais da cidade. Duedores do concurso de 2015, os arrante a permanência da Exposição tistas plásticos Ricardo da Cunha serão realizadas diversas atividades Melo e José Elias Júnior. Dentro da culturais e de cunho educativo a exposição, quadros premiadas dos serem desenvolvidas em conjunto concursos anteriores mostram a com a sociedade e a Rede de Parcaracterística que reflete a criativiceiros da Casa do Patrimônio/Iphan dade dos trabalhos sobre o tema, a em Igarassu.

Campina do Taborba

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Chávez Siembra de Patria Cosecha de Revolución Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela em Recife Av. Conselheiro Aguiar, 597, Boa Viagem 3131 8150 ( agendamentos para grupos e escolas) Seg a sex  9h às 12h e 14h às 16h Gratuito

O Consulado da Venezuela em Recife, celebrando o intercâmbio cultural entre povos irmãos do Brasil e da Venezuela, apresenta a exposição Chávez Siembra de Patria, Cosecha de Revolución, com mostra fotográfica concebida pelo artista Oscar Aramendi. Serão vistos momentos impactantes da vida do líder Hugo Chávez, da história recente do país, sua cultura política e a luta pela integração latino-americana. O público também terá acesso ao livro Hugo Chávez, uma Biografia que é Como um Conto em linguagem infanto-juvenil traduzido à língua portuguesa.

ComeMorar Olinda Casa do Patrimônio – Iphan Rua do Amparo, 59, Carmo – Olinda 3429 2862 Ter a sex  9h às 12h e 14h às 17h Gratuito

A exposição, sob a curadoria do museólogo e historiador Aluizio Câmara, é um convite à reflexão sobre as particularidades que transformaram a cidade em Patrimônio da Humanidade. Mas com um diferencial: voltar o olhar não às construções mais emblemáticas do Sítio Histórico, e sim à casa do cidadão comum, elemento central da expressão cultural olindense. Partindo da indagação “como é morar em Olinda?”, a exposição procura explorar o universo desconhecido da moradia olindense, buscando evidenciar as especificidades do modo de vida local, sua relação com o patrimônio, as virtudes e as dificuldades de se viver em Olinda. A mostra conta com vários formatos de mídia, entre fotografias, vídeos, textos, narrações de histórias e depoimentos sobre a vida

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em Olinda, a partir da visão dos moExposição: Imigração radores, proporcionando, assim, ao Italiana no Brasil visitante, uma leitura dinâmica de Instituto de Cultura Brasil-Itália como seria morar em Olinda. A exposição contém reproduções de Retratos, desenhos documentos e imagens dos italianos de Leonardo da Vinci no Basil, a contribuição do povo italInstituto de Cultura Brasil-Itália iano no contexto nacional. Rua Marques Amorim, 46 – Boa Vista Ter a sex  9 às 21h e Sáb  9h às 13h Gratuito

A exposição é composta por diversos desenhos do famoso artista italiano Leonardo da Vinci. Durante a visita, é possível ver um documentário sobre o artista e sua produção e fazer consulta a livros e publicações a respeito do mestre renascentista.

Exposição de fotografias Italianas Instituto de Cultura Brasil-Itália

Originais de fotógrafos italianos sobre as paisagens do seu país. Participam da mostra os fotógrafos: Wanda Tucci Castelli, Lino Ghidoni, Renato Guidi, Bruno Baraccani, Carlo Florentini, Gianni Bracci, Enzo Guarguagli, Angelo Savoca, Claudio Marcozzi, Renato Pennuti, Angelo Movizzo e Nando Chiappetta.

Arquitetura de Veneza e de Florença Instituto de Cultura Brasil-Itália

A exposição contém imagens gráficas da arquitetura das cidades italianas.

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Exposição: Indios do Brasil Instituto de Cultura Brasil-Itália

A exposição é composta de gráficas e objetos do mundo indígena do Brasil. É possível consultar livros e material sobre os índios e o Brasil.

O Tempo da Torre Torre Malakoff Praça do Arsenal, s/n– Bairro do Recife 3184 3180

A mostra conta a história do monumento desde a sua construção como Arsenal da Marinha, em 1853, até passar a ser gerido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. A exposição é formada por um acervo mostrado há 15 anos na exposição ‘Por que Malakoff?’, composta por fotografias do Museu do Estado, da Fundação Joaquim Nabuco e do Museu da Cidade do Recife, datados do final do século XIX e início do século XX, pesquisados por Betânia Correa de Araújo. Já o século XXI foi retratado por estudantes da rede estadual de ensino, durante a oficina de Foto e Vídeo Celular ‘Um Olhar Sobre Recife’, ministrada pela Malakoff em 2013.


CINEMA E VÍDEO Minha geladeira pensa que é um freezer

3ª Edição do Festival de Cinema Verouvindo Entre os dias 20 e 24 de abril acontecerá a 3ª edição do Festival Verouvindo nos cinemas do Museu e São Luiz. Filmes como e Baile Perfumado de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, Tatuagem de Hilton Lacerda, Boa noite, Solidão de Geneton Moraes Neto fazem parte da seleção que será exibida com recursos de acessibilidade durante o evento. A entrada é gratuita. Incentivado pelo Funcultura e realizado pela Com Acessibilidade Comunicacional, o Verouvindo destaca-se por promover o serviço de audiodescrição e da Libras no audiovisual e pela formação do público com deficiência visual ou auditiva. A audiodescrição no cinema é um recurso voltado para pessoas cegas e de baixa visão que descreve o ambiente, os personagens, o figurino e os demais elementos imagéticos e sonoros contidos em uma cena. Já a tradução em Libras reproduz e interpreta os diálogos, narrativas e sons na língua de sinais. CINEMA E VÍDEO

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O VerOuvindo, idealizado e produzido pela audiodescritora Liliana Tavares, não só leva para as grandes telas curtas e longas-metragens compreensíveis para todos os públicos, como possui uma Mostra Competitiva e premia em dinheiro audiodescritores. Além disso, visa ampliar o debate em torno da acessibilidade no audiovisual. A partir deste ano, o pesquisador, crítico de cinema, jornalista e curador do festival André Dib é quem realiza a seleção dos curtas e longas exibidos com acessibilidade comunicacional, exceto os da Mostra Competitiva. Sessão Especial GloboNews O documentário produzido pela GloboNews Boa noite, Solidão do diretor Geneton Moraes Neto será exibido no festival. Logo após a sessão, o diretor participará de um bate-papo com o público, profissionais da audiodescrição e diretores dos curtas pernambucanos premiados. Será no dia 22, às 17h, no Cinema do Museu.

Mostra de Curtas Pernambucanos do Prêmio Serviço VerOuvindo no FestCine Minha geladeira pensa que um Freezer, de Pablo Polo, Olhos de Botão, de Marlon Meirelles e Soledad dirigido por Joana Gatis, Flávia Vilela e Daniel Bandeira fazem parte da Mostra de Curtas Pernambucanos do VerOuvindo. Os curtas foram produzidos pelo Festival e serão exibidos com audiodescrição e Libras, no dia 22 de abril, a partir das 17h, no Cinema do Museu. Sessão Memória Criada este ano, a Sessão Memória exibirá filmes importantes da história de Pernambuco com audiodescrição e Libras. No dia 23 de abril, o longa-metragem “Baile Perfumado” estará nas telas do Verouvindo disponível para todos. A sessão será às 17h, no cinema São Luiz. Em seguida, haverá um Show de música com audiodescrição com Luiza Caspary que é cantora, compositora. Mostra Competitiva O VerOuvindo colocou Pernambuco na vanguarda em premiar profissionais da audiodescrição. A Mostra Competitiva

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do VerOuvindo é a primeira a dar prêmios a audiodescritores e formar um júri técnico e um popular para eleger os vencedores. A votação acontece por meio de cédula em Braille com fonte ampliada. A boa nova deste ano é que a Mostra dará prêmios em dinheiro aos três melhores roteiros de Audiodescrição (R$ 1.500 – 1º lugar, R$ 1.000 – 2º lugar e R$ 500 3º lugar) e para a melhor locução (R$ 500). O melhor do júri popular ganhará um troféu de reconhecimento. A Mostra Competitiva acontecerá no segundo dia do festival e vai exibir curtas nacionais. Os vencedores serão revelados no último dia do evento. Formação Uma das ações do Verouvindo é fomentar a discussão sobre a inserção da acessibilidade comunicacional no audiovisual. Deste modo, na abertura do evento, sempre há uma mesa-redonda para debater as técnicas de inclusão cultural. “A difusão da audiodescrição” será o tema abordado este ano pelas produtoras, Lara Pozzobon e Rachel Ellis e mediada pela audiodescritora Liliana Tavares. A mesa acontecerá no dia 20 de abril, às 17h, na Fundaj na sala Caloutre Gulbenkiean, Av. 17 de Agosto, 2187. Haverá ainda, um estudo de roteiro de audiodescrição, com audiodescritora e locutora gaúcha Márcia Caspary. A aula acontecerá no dia 24 de abril, às 15h, no cinema São Luiz e será aberta a todos.

20 CINEMA DO MUSEU 17h  Abertura do VerOuvindo Mesa de abertura: A difusão na Audiodescrição, com Lara Pozzobon (RJ) e Rachel Ellis (PE). Mediação Liliana Tavares (PE).

21 CINEMA DO MUSEU 17h  Mostra competitiva de curtas com Audiodescrição Sessão 1 Fragmentos

20min, (DF) Direção: Adriana Vasconcelos Audiodescrição: João Inácio Locução: Ranúzia Inácio Santos O Nosso livro

15min, (RJ) Direção: Cláudio Rabelo Lopes e Luciana Alcaraz Audiodescrição: Larissa Costa e Renato Calvet Locução: Daniel Coutinho A Noite do vampiro

5min (PE) Direção: Alê Camargo Audiodescrição: Thaís Lima Locução: Thaís Lima

O botãozinho vermelho

19min, (PE) CINEMA E VÍDEO

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Direção: Erickson Marinho Audiodescrição: Bruna Cortez Locução: Bruna Cortez Sessão 2

22 CINEMA DO MUSEU 17h  Mostra de curtas pernambucanos com audiodescrição Minha geladeira pensa que é um Freezer Pablo Polo, 19min Olhos de botão

Marlom Meirelles, 18min Soledad Até o sol raiá 11min, (PE)

Joana Gatis, Flávia Vilela e Daniel Bandeira, 22min 18h  Sessão Especial GloboNews

Direção: José Rafael Coelho Audiodescrição: Márcia Miranda Lyra e Soraya Pedrosa Locução: Márcia Miranda Lyra Quando o universo conspira 15min, (RJ)

Direção: Caio Bortolotti Audiodescrição: Ana Fátima Berquó Locução: Georgea Rodrigues O Lobo do homem 5min, (PE)

Direção: Carlos Silva Audiodescrição: Priscila Xavier Locução: Priscila Xavier Hooji

18min, (RJ) Direção: Marcelo Quintella e Boynard Audiodescrição: Mônica Magnani Locução: Mônica Magnani

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Boa noite, Solidão

Geneton Moraes Neto, 52 min (RJ) Debate com diretores, audiodescritores e público

23 CINEMA SÃO LUIZ 15h  Master class 1 Tradução para Libras no audiovisual com Anderson Almeida (PE) 17h  Sessão Memória (com audiodescrição e Libras)


CINEMA APOLO Rua do Apolo, 121, Recife Antigo | 33553320 / 3355-3321 Bairro do Recife Inteira: R$ 4,00; Meia-entrada: R$ 2,00 (Estudantes, idosos com mais de 60 anos e portadores de deficiência) 4, 5, 11, 12, 18, 19, 25 e 26 Seg  18h30 e Ter  17h Censura: 12 anos

Baile Perfumado

93 min (PE) Lírio Ferreira e Paulo Caldas.

19h  Pocket show acessível Luíza Caspary (RS)

24 CINEMA SÃO LUIZ 15h  Master Class 2 - Estudo de roteiro de audiodescrição com Marcia Caspary (RS) 17h  Cerimônia de premiação 17h30  Sessão de encerramento (com audiodescrição e Libras) - Tatuagem, Hilton Lacerda, 105 min (PE)

Paris-Manhattan (França 2013) Dirigido por Sophie Lellouche . Elenco: Alice Taglioni, Patrick Bruel, Marine Delterme. Alice (Alice Taglioni) é uma mulher bonita e apaixonada pelo seu trabalho como farmacêutica, seu único problema é que continua solteira. Ela se refugia do mundo com a paixão por Woody Allen, chegando ao ponto de recomendar seus filmes às pessoas que procuram a farmácia em busca de algum medicamento e até mesmo conversar com o diretor, em seus pensamentos. A família de Alice insiste em lhe arranjar pretendentes, mas ela constantemente ignora os apelos da família para que se case. No entanto, o encontro com Victor (Patrick Bruel) pode mudar a sua vida...

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CINE CLUBE BRASIL-ITÁLIA Instituto de Cultura Brasil-Itália - ICBI Rua Marques Amorim, 46 - Boa Vista 3221 4112 Ter a Sex  9h às 21h e Sáb  9h às 13h Cinema Toda sexta-feira, ogni venerdì 9h, 15h, 17h, 19h Gratuito

Amacord

Ensaio de Orquestra 01 No que era a antiga capela da Roma medieval, um oratório recebe as performances de uma orquestra musical. As competições internas e as hierarquias que existem dentro do grupo de instrumentistas são postas em evidência quando estes são entrevistados por uma equipe televisiva presente no local. Diretor: Federico Fellni. Ano: 1979. 11.2min.

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08 Através dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti-convencional. Diretor: Federico Fellini. Ano: 1960. 207min.


CAIXA CULTURAL RECIFE Av. Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero, Bairro do Recife | 3425-1900/15 19  19h30 R$ 4 e R$ 2 (meia)

Teste de Audiência

A Doce Vida 15 É um filme franco-italiano de 1960, de gênero drama dirigido pelo cineasta Federico Fellini, sendo normalmente citado como o marco da transição de seus estilos, do neorrealismopara o simbolismo, e um dos filmes mais importantes da década de 1960 e doséculo XX. Diretor: Federico Fellini. Ano: 1960

Atividade voltada ao desenvolvimento da cultura cinematográfica no Brasil. Consiste em projetar e debater com o público um longa-metragem brasileiro inédito, buscando saber se o filme está bem estruturado do ponto de vista narrativo e como ele está se comunicando com o público. Haverá uma sessão por mês, de abril a dezembro de 2016. A curadoria é assinada pelos cineastas Renato Barbieri e Marcio Curi. O Teste de Audiência envolve a participação da platéia com projeção das obras (feitas em BLU RAY), resposta aos questionários e nos debates. Cada evento requer a participação do cineasta cuja obra foi selecionada e a presença de um dos curadores.

Identidade Cotidiana

O Homem que Ama 29 Roberto, um farmaceutico de 40 anos, envolvido com família, trabalho e mulheres, com seus dramas. Diretor: Maria Sole Tognazzi. Ano:2008. 1h32min.

Na busca por um espaço de reflexão e pelo reencontro com a cidade em que nasceu, uma cineasta acompanha o cotidiano de seis estrangeiros que escolheram São Paulo como moradia. Através de entrevistas e observação do dia-a-dia dessas pessoas, o filme faz uma reflexão sobre a identidade que se constrói na rotina da metrópole. Personagens:Brad Haynes, Dagoberto Torres, Dawn Margaret Fleming, Juliane Elting, Maria Agustina Comas, Nathan Cornes.

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CINEMA SÃO LUIZ Rua da Aurora, 175 – Boa Vista | 31843157 saoluiz.recife@gmail.com www.facebook.com\cinesaoluiz R$ 10 e meia: R$ 5,00 Terça: R$ 6 e meia: R$ 3,00

Para minha amada morta Qui e Qua  15h50 e 19h40 Ter e Sex  19h40 Sáb e Dom  17h40

Cinco Graças Qui e Qua  17h50 Sex, Sáb e Dom  15h50 (Mustang, Turquia, França Alemanha, 2015, 93min.). Drama. Diretor:Deniz Gamze Ergüven. Elenco: Güne Neziheensoy, Doa Zeynep Doulu, Elitcan. 14 anos. No início do verão em um vilarejo turco, Lale e suas 4 irmãs brincam de forma debochada com os meninos, o que acarreta em um escândalo de consequências muito fortes: a casa delas se torna praticamente uma prisão, elas aprendem a limpar ao invés de ir para a escola e seus casamentos começam a ser arranjados. As cinco não deixam de desejar a liberdade, e tentam resistir aos limites que lhes são impostos.

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(BRA, 2015, 105min.). Drama. Diretor: Aly Muritiba. Elenco: Denise Del Vecchio, Letícia Sabatella, Miwa Yanagizawa, Fernando Alves Pinto, Marcello H, Mayana Neiva, Lourinelson Vladimir. 14 ANOS. Após a morte de sua esposa, o fotógrafo Fernando torna-se um homem calado e introspectivo. Ele vive cercado de objetos pessoais da falecida, até descobrir, em uma fita VHS, uma surpresa que coloca em dúvida o amor da esposa por ele. Fernando decide investigar a verdade por trás destas imagens, desenvolvendo uma obsessão que consome seus dias e sua rotina.

O gigantesco imâ Ter  15h50 (BRA, 2014, 72min.). Documentário. Diretor: Petrônio Lorena, Tiago Scorza.


Elenco: Evangelista Ignácio de Oliveira. 10 ANOS. O documentário retrata o percurso de Evangelista Ignácio de Oliveira, o "Vanja", um cientista e inventor pernambucano nascido em 1929. Apesar de nunca ter estudado nas escolas, Vanja dedica a sua vida à criação de novas máquinas e à simplificação de máquinas já existentes, além do desenvolvimento de teorias astrofísicas que questionam o conhecimento acadêmico.

estrangeiro em sua busca, e juntos embarcam em uma viagem ao coração da selva, onde passado, presente e futuro se confundem, fazendo-o aos poucos recuperar suas memórias. Essas lembranças trazem uma dor profunda que não libertará Karamakate até que ele transmita o conhecimento ancestral que antes parecia destinado a perder-se para sempre.

Boi Neon

O abraço da serpente Dom  19h40 e Ter  17h20 (El Abrazo de la Serpiente, COL, 2015, 125min.) Drama. Diretor: Ciro Guerra. Elenco: Jan Bijvoet, Brionne Davis, Nilbio Torres, Antonio Bolivar. 12 anos. Karamakate, outrora um poderoso xamã da Amazônia, é o último sobrevivente de seu povo, e agora vive em isolamento voluntário nas profundezas da selva. Os anos de solidão absoluta o tornam vazio, privado de emoções e memórias. Sua vida sofre uma reviravolta quando chega ao seu esconderijo remoto Evan, um etnobotânico americano em busca da Yakruna, uma poderosa planta, capaz de ensinar a sonhar. O xamã decide acompanhar o

Sex  17h40 e Sáb  19h40 (BRA, HOL, URU, 2015, 101min). Drama. Diretor: Gabriel Mascaro. Elenco: Juliano Cazarré, Maeve Jinkings, Vinicius de Oliveira. 16 ANOS. Nos bastidores das Vaquejadas, Iremar e um grupo de vaqueiros preparam os bois antes de solta-los na arena. Levando a vida na estrada, o caminhão que transporta os bois para o evento é também a casa improvisada de Iremar e seus colegas de trabalho: Zé, Negão, Galega e sua filha Cacá. O cotidiano é intenso e visceral, mas algo inspira novas ambições em Iremar: a recente industrialização e o polo de confecção de roupas na região do semi-árido nordestino. Deitado em sua rede na traseira do caminhão, sua cabeça divaga em sonhos de lantejoulas, tecidos requintados e croquis. O vaqueiro esboça novos desejos.

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Banana Split

MODA

Por Erika Fraga Fotos Julice Pinheiro

Os acessórios são cobiçados entre as mulheres por sua versatilidade e complemento ao look , ele tem o poder agregar, destacar e identificar diversos estilos. A escolha do colar, brinco ou bolsa certa, enriquece o visual, dando um toque de classe e personalidade. Criada em 2014 a marca de acessórios Banana Split, comandada pela designer gráfica Julice Pinheiro, combina processos digitais e manuais de fabricação para a elaboração de acessórios de moda e design. Julice sempre foi ligada em marcas que trabalhavam com acessórios diferenciados, sua formação em design gráfico abriu novos horizontes estimulando sua criatividade e o espírito empreendedora para criar a Banana Split.“Trabalho com aces-

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sórios desde o ensino médio, fazia pulseiras, colares e brincos utilizando algumas matérias primas como: palha, encerado e miçangas e vendia para colegas e familiares. Mas senti a necessidade de padronizar e divulgar os produtos para outras pessoas além do meu ciclo de convívio, surgindo assim a Banana Split.“, revela. Apaixonada pelo processo criativo em si, Julice já desenvolveu diversos trabalhos manuais com sandálias, bolsas, blusas bordadas até chegar no ramo de acessórios, onde se sente realizada e orgulhosa em fazer. Com uma pegada jovem e moderna a designer explora bastante as formas geométricas e os traços orgânicos.. Entre as peças produzidas estão brincos, colares e anéis cortados a lesar. Julice pesquisa muito antes de desenvolver os produtos e estar sempre em busca de parcerias para desenvolver um produto bacana, como a coleção Ilustrar, na qual foi fruto de uma parceria da marca com o artista Java Araújo. Hoje as peças da Banana Split estão expostas na loja Quintal Criativo, que fica nas Graças, e na loja colaborativa Zoco, em Olinda, além de feiras e eventos que são realizados na cidade. Outra forma de adquirir os produtos é por meio das redes sociais. Serviço: Banana Split 99736 1455 bananasplit.acessorios@gmail.com www.facebook.com/ bananasplitacessorios

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GIRO LITERÁRIO

POESIA VIVA DO RECIFE Homenagem aos 479 anos da Cidade RECIFE DE ARRAES Débora Colaço Era um Recife Sem arranha-céus E com arroz... pouco arroz. Era um Recife dos Magalhães Recife só para Barões. Depois, surgiu um novo Recife Com arranha-céus E com arroz... muito arroz. Recife com leite e feijão Um Recife com muito mais Recife com Arraes. Recife dos arredores do interior, Do trabalhador e do camponês. Um Recife que Arraes fez !... Recife de rara beleza Recife chamada Veneza!

(Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya) DÉBORA COLAÇO - Recifense. Escreve poesia, crônicas e contos. Dedica-se também à literatura infantil. Textos publicados no jornal Folha de Pernambuco e jornais da área médica. Poesia publicada : Palco da Vida (Fundarpe, Recife, PE, 1990). Tem pronto para publicação um livro de textos publicados e inéditos.

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O eleitorado imperial em reforma

Gilberto Freyre jornalista: uma bibliografia

Com seu foco na compreensão dos maiores entraves à propagação de eleições livres no Brasil oitocentista, a obra do jovem e premiado historiador Felipe Azevedo e Souza centra sua reflexão na chamada Lei Saraiva e na política do Recife entre as décadas de 1870 e 1880. Nesse cenário, as camadas populares cedem lugar às camadas médias urbanas e letradas. Qual o verdadeiro lugar do voto — uma função ou um direito político? Refletindo sobre o nosso passado eleitoral, esse livro faz pensar sobre o presente e os rumos da democracia brasileira: que lugar queremos para o nosso voto e que valor atribuímos ao seu exercício. Publicado pela Editora Massangana – Fundação Joaquim Nabuco

As bibliotecárias Lúcia Gaspar e Virgínia Barbosa da Fundação Joaquim Nabuco fizeram um minucioso levantamento bibliográfico dos artigos publicados por Gilberto Freyre em jornais e revistas. Ao todo, 3.420 textos. Uma fonte que lista pioneiramente trabalhos dispersos em periódicos do Brasil e do exterior. Neles, o escritor e pensador pernambucano registra, comenta e debate uma infinidade de temas, deixando para os estudiosos da sociedade brasileira uma permanente inspiração. Trata-se de obra de referência que nasce indispensável a pesquisadores, professores e humanistas em geral. Publicado pela Editora Massangana – Fundação Joaquim Nabuco

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Homens de negócio, de fé Rapsódia Bruta e de poder político: a Ordem A obra é um livro de poemas de Gustavo Rios. E também uma confissão. Terceira de São Francisco Seus textos, que não obedeceram nem do Recife, 1695-1711 Abordando a história da Ordem Franciscana do Recife e, em especial da Ordem Terceira do Recife, o livro da historiadora Maria Eduarda Marques, nas palavras de Evaldo Cabral de Mello, analisa um “capítulo crucial do conflito entre a nobreza da terra e o comércio português em torno da criação da vila do Recife”. Com uma escrita tão fluente quanto precisa, a obra demonstra como a Ordem Terceira, seguida da construção de seu próprio templo – a hoje conhecida Capela Dourada –, teve um vivo protagonismo em meio às disputas políticas do século XVII. Publicado pela Editora Massangana – Fundação Joaquim Nabuco

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mesmo à vontade do autor, são curtos e desregrados. Diferente dos seus contos, nesse livro o autor bem que tentou ser um beat. Mas ele sabe que fracassou. Para o autor, o livro é de “poemas e outras brutalidades”. Publicado pela Editora Mariposa Cartonesa, possui 68 páginas e custa R$ 20.


Juro por Deus que é um final feliz Do escritor Bruno Liberal, o livro reúne três contos inspirados na perda. Tendo que assumir a funerária da família, Esse último sorriso descreve a tentativa de um jovem em seguir a vida após a perda de seus pais; O contrário de B. narra situações de um menino de rua solitário, onde a perda é sua própria essência; e Juro por Deus que é um final feliz, que trata de uma tragédia familiar e suas consequências. Publicado pela Editora Mariposa Cartonesa, possui 44 páginas e custa R$ 15.

As Vísceras de Vinícius Primeiro livro do poeta sertaniense Ivon Rabêlo, vencedor da convocatória de inéditos do Mariposa Cartonera. Nas palavras da poeta e crítica Micheliny Verunschk, “Ivon convida o leitor a um voyeurismo um tanto perverso, um tanto lúdico: abre o torso do corpo e avisa, o que importa é o que está dentro, humores, excrescências, o resplendor está no que causa repulsa.” Publicado pela Editora Mariposa Cartonesa, possui 56 páginas e custa R$ 15.

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Programação:

Sarau da Boa Vista Restaurante Maremoto Rua do Hospício, 68 – Boa Vista 997933659 25  19h

O Sarau da Boa Vista reúne poetas e músicos de diferentes gerações para que possam compartilhar experiênias e conhecimento. Na 31ª edição, o evento homenageia o ator e diretor Oséias Borba Neto, na companhia de Aldo Lins, Pollyanne Carlos, Isabel Sougarret, Tamires Drielly, Sérgio Leandro, Chicão, entre outros. Em Abril, a música fica por conta de Vinicius Barros, Dudé Levino e Gilmar Serra.

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ESPAÇO O POSTE Rua da Aurora, 529 - Boa Vista 17/3 a 9/6  19h às 22h Todas as quintas-feiras Matrícula: R$ 70 e mensalidade: R$ 120 Informações e inscrições com Agrinez Melo, pelo e-mail: agrinez@gmail.com (81) 99505.4201 ou (81) 98768.5804 Mergulho Inicial ao Teatro Antropológico é o nome do curso de teatro ministrado pela arte educadora, pedagoga e atriz Agrinez Melo. O curso tem uma proposta inclusiva e tem o intuito de levar ao publico com ou sem experiência, o teatro ritualístico e antropológico. Centrado em técnicas de teatro físico e jogos teatrais, visa trabalhar a estima, o autoconhecimento dos participantes e posicionamento social a partir da imersão ritualística que leva a conhecer suas matrizes culturais, sociais, politicas e ideológicas.O número de vagas é limitado a 15 participantes. A professora Agrinez Melo tem Licenciatura em Educação Artística (habilitação Artes Cênicas), pela UFPE (2005). É participante do grupo de estudos sobre Antropologia do Imaginário no CFCH- UFPE (2010). Participou da residência artística com Eugenio Barba e Julia Varley-2015 (Odin Teatre) Tem Oficina de Bufão com o Argentino-Gonçalo Afonsin; Interpretação Cênica com Iben Nagel (Odin Teatret/Dinamarca) e Tatiana Cardoso (RS) - A Ponte dos Ventos; O Canto do Corpo e as Raizes da Voz- 2013. Oficina de Interpretação Cênica com Lina De La Roca (teatro do sobre Vento-Itália)-2013. Oficina Sobre

Ler e Escrever para Teatro- Uma Introdução Prática ao Universo do Texto: Professor Luís Felipe Botelho(2012).

Leila Freitas promove oficina de expressão vocal

Avenida Rosa e Silva, 756, Aflitos Turma 1 7 a 28 Seg  16h às 18h Turma 2 09 a 30 Qua  18h às 20h São quatro vagas por turma Carga horária: 8 horas Investimento: R$ 150 Inscrições e informações: (81) 99968.7822 (whatsapp também) e-mail: leiladefreitas@hotmail.com Estão abertas as inscrições para a Oficina de Expressão Vocal, ministrada pela consultora vocal especialista em Voz pela UFPE, atriz, locutora e fonoaudióloga, Leila Freitas. O curso é dirigido a pessoas que utilizam a voz profissionalmente e demais interessados, e visa melhorar a qualidade vocal do profissional da voz, otimizar sua performance, prevenir possíveis alterações vocais (rouquidão, cansaço vocal e “calos”), através de um programa que inclui, entre outros conteúdos, aquecimento e desaquecimento vocal (através de sons de apoio). O programa contempla entre outras coisas, respiração (colocação, coordenação,apoio e capacidade), ressonância (potência), altura e intensidade vocais (controle e modulação), dicção (articulação, velocidade, pausas), inflexões e técnica dos tubos de ressonância na água.

CURSOS E CONCURSOS

Mergulho Inicial Ao Teatro Antropológico

A fonoaudióloga Leila Freitas trabalha há 29 anos na área de voz, em consul-

CURSOS E CONCURSOS

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tório particular, Já fez parte dos cursos de formação de ator da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), UFPE, Circuito Pernambucano de Artes Cênicas da Fundarpe, entre outros. E atua no Sesc Piedade, Hipérion e Cia de Teatro Fiandeiros. Além de preparação vocal para vários espetáculos teatrais e palhacinhos do Detran. Também é a responsável pela implantação do Projeto Fonoaudiologia Empresarial da Transportadora Rapidão Cometa.

Curso de gaita em Recife com Guto Santana

Rua do José de Alencar 44, bloco B Ed. Ambassador Agende sua visita e traga seu instrumento para fazer sua aula experimental apenas com hora marcada: 9.9827.7803 (Tim/Whatsapp) /3088.5419 O gaitista e licenciando em música pela UFPE Guto Santana com mais de 10 anos de experiência em ensino de música, ministra em Recife um curso de gaita com uma metodologia simples que enfatiza a prática, especialmente para os iniciantes que nunca tiveram contato com a música. Além das aulas de gaita, o curso inclui teoria musical e conhecimentos para se fazer a manutenção do instrumento. As turmas são reduzidas e os horários semi-flexíveis. Ocurso funciona na Boa Vista ao lado do Shopping Boa Vista em local de fácil acesso. Entre em contato e agende uma aula experimental!

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Cursos e Oficinas INSTITUTO DE CULTURA TÉCNICA e-mail: contato@ictnet.com.br Informações das 9h às 18h Rua Duque de Caxias, 356 Pavimentos 1/2/3 – Sto Antônio | 3424 2625 www.ictnet.com.br

Atelier de Desenho Artístico e Pintura Ter, Qui ou Sáb  14h às 17h www.ictnet.com.br 8 vagas por turma Para outros dias/horários: À escolha do(a) aluno(a), a ver disponibilidade de vagas. http://www.ictnet.com.br/cursos/ artes-plasticas/desenho-artistico-e-pintura/ As aulas são individuais para um melhor aproveitamento, os alunos(as) irão aprender numa sequência de estudos e atividades referentes às dimensões imaginativas , expressivas, representacionais e comunicacionais onde se possa pensar e praticar a formação artística e estética dos participantes. Ministrado pelo Artista plástico Ricardo Cunha Melo o curso oferece subsídios voltados para a formação artística e estética, na parte avançada o aluno será envolvido em uma técnica de pintura para aprofundamento.

Curso de Pintura a Óleo http://www.ictnet.com.br/cursos/artes-plasticas/pintura-a-oleo/ Este curso é destinado a jovens e adultos que procura aprendizado com pintura a óleo através de técnicas de expressão artística pelo desenvolvimento da percepção visual, ao longo do curso se for de interesse do aluno(a) poderá serem feitas incursões ao universo da história da arte, possibilitando aprendizado cultural, estimulando funções básicas como a consciência, planejamento e a deliberação criativa, promovendo evolução através das informações recebidas.


Curso de Desenho de Caricatura

Curso de Atualização em Serviço Social

Dias/Horário: À escolha do(a) aluno(a), ver disponibilidade de vagas. http:// www.ictnet.com.br/cursos/artes-plasticas/desenho-de-caricatura/ Dirigido a jovens e adultos que procuram técnicas de expressão artística, através do desenvolvimento da percepção visual dominando técnicas básicas do desenho e principalmente a anamorfose (estuda da distorção das formas). A distorção é que vai guiar a estrutura da caricatura.

Para estudantes e profissionais em formação na área de Serviço Social, o curso com duração de 4 meses contribui para uma melhor autonomia profissional e amadurecimento intelectual face a uma realidade em constante transformação. A programação trata de assuntos relativos ao estudo do conteúdo de serviço social abordado através aulas expositivas. Aos sábados pela manhã, das 8h30 às 12h30. http://www.ictnet.com.br/cursos/servico-social/atualizacao-em-servico-social/

Teatro Infantil

Aprenda a tocar violão

Sáb  9h45 às 12h15 http://www.ictnet.com.br/teatro/curso-de-teatro-infantil/ O curso objetiva nas fases fundamentais da formação dos participantes para desenvolver a sensibilidade artística e comunicativa da criança para assim, torná-la mais sensível para a percepção do mundo através da arte e também, mais comunicativa nas suas atividades coletivas e sociais. Com a professora e atriz Francis Souza, de muita experiência na área o programa é aplicado a partir dos 5 anos, através de estímulos cognitivos, trabalhando uma introdução ao universo teatral e também na comunicação de forma geral. Com Duração de 6 meses.

Teatro para Iniciantes Sáb  13h50 às 16h30 www.ictnet.com.br Este curso é destinado a qualquer pessoa que tenha mais de 13 anos e queira ter um contato inicial com o teatro. Ministrado pelo professor Edson Aranha, especializado em direção e interpretação, proporcionará aos alunos vivências com o universo teatral através de exercícios realizados em aula. Desinibição, jogos dramáticos, a improvisação, expressão corporal e vocal, interpretação e a criatividade serão pontos altos do programa. Com apresentação prática. Com Duração de 6 meses.

Aprenda a tocar um dos mais belíssimos instrumentos musicais, toque as músicas que você gosta, cante e encante. Clique neste link e assista a vídeo aula. Giovanne Alves crisgio19831988@gmail.com https:// www.youtube.com/watch?v=qdvAX1lSuvU

Capoeira de Angola

Casa Astral Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104 Poço da Panela casaastralrecife@gmail.com Ter e Qui  18h às 20h Mensalidade R$ 80 Aulas avulsas R$ 20 Aulas de Capoeira de Angola com o grupo Herança de Angola. As aulas serão ministradas para todas as idades.

Projeto, Olinda Arte para Todos Espaço Cultural Terraço de Olinda & Ateliê da Barbearia Rua 7 de Setembro, 109 (Atrás da Matriz de São Pedro) – Carmo – Olinda – PE Contatos: 81 –999495147 / 987571061 http://ateliedabarbearia.blogspot.com.br / ateliedabarbearia@gmail.com Com aulas permanentes que abrangem diversas linguagens artísticas. CURSOS E CONCURSOS

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O Projeto abre espaço para pessoas de todas as idades, da criança ao idoso, principiantes ou profissionais que desejam aprofundar seu conhecimento e prática. As aulas, também oferecidas à turistas em forma de oficinas, são ministradas ao ar livre, em contato com a natureza. Os participantes vivenciam momentos de interação entre as diversas linguagens e formas de expressão artísticas trabalhadas e exibidas no Espaço, a partir de práticas coletivas. A interação entre os participantes dos diversos cursos estimula a criatividade, trabalha a autoestima, amplia o conhecimento e fornece elementos fundamentais para o desenvolvimento da prática. Com a orientação dos nossos mestres, os participantes terão a oportunidade de desenvolver atividades lúdicas em praças públicas do Sítio Histórico de Olinda e em instituições filantrópicas que trabalham com crianças, idosos, entre outras.

Aulas de Pandeiro com Linaldo Batista

Aulas de Canto Popular com Ceci Medeiros

Recém chegado da Itália, onde participou da X Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Florença com seus trabalhos da coleção “Linguagem do Agreste”, Joaz Silva oferecerá no seu ateliê da Estância. As matrículas já estão abertas para aulas semanais, com uma turma às quintas e outra aos sábados, com duração de 3 horas, por um período de seis meses, onde serão repassados conhecimentos sobre desenho básico e pintura em tela. Reserve sua vaga: Joaz Silva – 988328825 ou Elaine Alves - 988050333

Qui  10h30 às 11h30 R$ 150 /mês Prática vocal: respiração, articulação, expressão, percepção tonal, melódica entre outras.

Aulas de violão e baixo elétrico com Lucas Marinho Ter ou Qui  16h Investimento: R$180,00/mês Prática e Teoria por Cifras ou Partituras. Abordagem: Formação e Acorde; Arpejo; Escalas; Levadas com ênfase em MPB . (Samba, Bossa Nova, Chorinho, Forró, Xote, Baião, Maracatu, Frevo, entre outros ritmos).

76  ABR 2016

Qua  16 às 17h (crianças a paritr de 08 anos) /19 às 20h30 (adulto). Investimento: R$150 /mês Uma didádica que trabalha corpo, mente e percussão.Com orientação individual e/ou em grupo.

Aulas de Violino Seg, Qua ou Sáb  Manhã ou Tarde (uma aula por semana) R$ 200/mês Aprenda a ler e escrever música com Júlio Conde.

Aulas de Dança Popular com Josy Caxiado Sáb  17h Adultos  16h Crianças  (a partir de 06 anos) R$ 80/mês Aprenda a ler e escrever música com Júlio Conde.

Ateliê Joaz Silva Joaz Silva, artista plástico pernambucano, abre seu ateliê na Estância para diversas atividades em Janeiro.


Aulas de desenho e pintura em tela – Curso regular Qui  14 às 17h – 6 vagas Sáb  9 às 12h – 4 vagas Duração de 6 meses Valor mensal: R$ 110 Matrícula R$ 40

Especialização em gestão e produção cultural Recife tem sido um dos pólos mais promissores da produção cultural e por isso há a necessidade latente de buscar cada dia mais caminhos para o aperfeiçoamento e profissionalismo de quem pretende ou já atua como produtor. Assim, a cidade oferece os seguintes cursos de especialização:

FAFIRE Seg e Qua  19h às 22h Informações: (81) 2122-3529 ou (81) 2122.3530 e-mail: posgraduacao@fafire.br Gestão em Produção Cultural (ênfase em eventos culturais) Público Alvo: profissionais da Área de Gestão e Produção Cultural, Turismo, Comunicação Social, Eventos e áreas afins. Objetivos: qualificar Gestores e Produtores Culturais, Artistas, Profissionais das áreas de Comunicação Social, Eventos e Cultura, proporcionando conhecimentos teóricos amplos, para atuarem no exercício da prática profissional. Período: Fevereiro a Dezembro 2016 e mais 4 meses para elaboração da monografia. Carga Horária: 387h. Vagas: 40

Faculdade Santa Maria- FSM Rede FTC Unidade Recife Os programas de pós-graduação lato sensu da Faculdade Santa Maria visam expor seus alunos a situações reais do dia a dia das pequenas, médias e grandes empresas, preparando-os para enfrentar desafios, tomar decisões e ter segurança em seus posicionamentos. Voltamos nossos cursos para os jovens profissionais e para aqueles que buscam um curso dinâmico e precisam atualizar seus conhecimentos para aumentar a experiência que sabemos ir muito além da sala de aula, comenta o Professor Pedro Mora, Diretor da Faculdade Santa Maria, pertencente a Rede FTC de Educação.

Pós-graduação - MBA Gestão em Produção Cultural Faculdade Santa Maria (FSM) REDE FTC Site: portal.ftc.br/fsm E-mail: rsoares.fsm@ftc.edu.br (81) 98623 2116 Qualificar gestores, produtores culturais, artistas, profissionais da área de cultura e público em geral, desenvolvendo competências e habilidades para atuarem na elaboração e execução de projetos de arte e cultura.Público Alvo:Gestores, produtores culturais, artistas, profissionais da área de cultura e público em geral, portadores de diploma de curso superior reconhecido pelo MEC (§ 3° do art. 1º da Resolução n.º 01, de 08/06/2007, do MEC/CNE/ CES), interessados em atuar na área de Gestão em Produção Cultural. Carga horária total 450h em 20 meses. CURSOS E CONCURSOS

77


TELEFONES ÚTEIS

POSTOS DE DISTRIBUIÇÃO

3322 4188

Aeroporto

3322 4180 102

Auxílio à lista

Hospital da Restauração 3181 5400

3355 0128 190

Porto do Recife

3183 1949

Procon Estadual

3181 7000 / 0800 280 21 512 3452 1211

Rodoviária

192

Samu Grande

Recife

Transporte

Consórcio

de

0800 081 0158

3182 5552 / 3182 5554

EMPRESAS DE TÁXI Coopetáxi

3424 8944

Copseta

3462 1584

DiskTáxi

3419 9595

Ourotáxi

3423 7777

Teletáxi

3493 8383 2121 4242

2126

3424 1935

Biblioteca da Universidade Católica

Empetur - Casa da Cultura 3182 8296

de Pernambuco 2119 4122

Espaço IPHAN 3228 3011 /3228 3496

/ 2119 4252

Espaço Pasárgada – Casa Manuel

Biblioteca da Faculdade de Filosofia 2122 3500

Biblioteca da Faculdade Maurício de Nassau

3413 4611

Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco

3181 2647 / 3181 2642

Bandeira

3184 3165

Escola Profissional de Artes João Pernambuco 3355 4092 / 3355 4093 Fundação Joaquim Nabuco – Casa Forte

3073 6363

Fundação Joaquim Nabuco – Derby

Biblioteca da Faculdade

3073 6767

Metropolitana da Grande Recife

Instituto Cervantes de Recife - Derby

2128 0500

3334 0450

Biblioteca Popular de Afogados

Mercado da Boa Vista 3355 3042

3355 3122 / 3355 3123

Mercado da Madalena 3445 1170

Biblioteca Popular de Casa Amarela

Museu da Abolição

3355 3130

Museu da Cidade do Recife - Forte

Casa da Cultura Luiz Gonzaga 3184

das 5 pontas 3355 3107 / 3355 3108

3151 / 3184 3152

Museu de Arte Aloísio Magalhães

Casa do Carnaval (Pátio de São

(MAMAM) 3355 6870 /3355 6871 /

Pedro) 3355 3302 / 3355 3303

3355 6872

Centro Apolo – Hermilo (Cine e

Museu do Estado de Pernambuco

Teatro) 3355 3311 / 33554331

3184 3170 / 3184 3174

Centro de Atendimento Turístico do

Museu Murillo La Greca 3355 3126 /

3182 8299

Aeroporto

3228 3248

3355 3127 /3355 3129

Centro de Atendimento Turístico do

Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /

Arsenal – PCR 3355 3402

3355 6399

Centro de Atendimento Turístico do

Teatro de Santa Isabel 3355 3322 /

Mercado São José

3355 3022

Centro de Atendimento Turístico do Pátio de São Pedro

3355 3310

Centro de Atendimento Turístico do TIP – PCR

3182 8298

3355 3323 /3355 3324 Centro de Atendimento Turístico do Parque Dona Lindu 33559844 Centro de Atendimento Turístico do Shopping Center Recife

Centro de Atendimento Turístico da

34677486

Praça de Boa Viagem 3182 8297

Centro de Atendimento Turístico

Centro de Artesanato de Pernambuco

do Shopping Rio Mar 31828293

3181 3451

78  ABR 2016

Centro Cultural Correios 3224 5739 /

8090

do Recife – FAFIRE

Informações Turísticas 24h

Polícia Militar

Biblioteca Central da UFPE




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