UMA ESTRELA NORDESTINA Peço licença aos leitores da Agenda Cultural do Recife para dedicar este editorial dos 20 anos do nosso informativo cultural ao mestre Ariano Suassuana, do qual fui aluno na UFPE, na cadeira de estética. Como aplaudir uma estrela nordestina? Creio eu que a poesia de Ariano Suassuna nos diz mais do que palavras que eu possa dizer para homenageá-lo.
Conexão 2 Entrevista 7 Meu Bairro 13 Artes Cênicas 17 Música 33 Perfil do Artesão 42 Artes Visuais 44 Clic 49
Diante de mim, as malhas amarelas do Mundo, onça castanha e desmedida. No campo rubro, a Asna azul da vida: à cruz de azul, o Mal desmantela.
Cinema e vídeo 50 Moda 62 Giro Literário 65 Cursos e Concursos 75
Mas a Prata sem sol destas moedas pertuba a Cruz e as Rosas mal partidas. E a Marca negra, esquerda, inesquecida, corta a Prata das folhas e fivelas. E enquanto o Fogo clama, à Pedra rija, que até o fim serei desnorteado, que aqui no Pardo cego desespera, o Cavalo castanho, na cornija, tenta alçar-se, nas asas, ao Sagrado, ladrando entre as Esfinges e a Pantera.
Caro Mestre Ariano, agradecido pelos ensinamentos e sua delicadeza. Manoel Constantino Editor
Serviços 80
CONEXÃO Evolução gráfica da revista
Foto Roberta Menezes
Duas décadas a serviço da cultura pernambucana Por Jaciana Sobrinho
Uma fonte de informação para quem é do Recife e Região Metropolitana, uma lanterna para os visitantes que estão em busca de diversão e um outdoor para os artistas locais, sejam estreantes ou veteranos. Carregando essa pretensão, foi lançada a primeira edição da Agenda Cultural do Recife, no dia 31 de agosto de 1994. Com um formato bem diferente do atual, uma tiragem de apenas cinco mil exemplares e uma equipe composta por apenas duas pessoas – o editor e um estagiário –, a revista já surgiu com um conteúdo de amplo interesse público e não demorou a aumentar o número de páginas devido à grande articulação cultural da Cidade. As seções ou editorias também foram tomando forma e crescendo de acordo com as demandas. Música, teatro, circo, artes visuais, literatura – e atualmente
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moda e as atividades culturais dos bairros – são temas recorrentes e inesgotáveis para a publicação que é mensal, gratuita e pode ser encontrada em diversos pontos estratégicos do Recife. Criador e editor da revista de bolso, o jornalista, ator e escritor Manoel Constantino está à frente das ideias e do trabalho que se tornou conhecido e respeitado nacionalmente. A Agenda Cultural do Recife tem servido também de espelho para a criação de publicações semelhantes em diversos Estados do Brasil. “No início não tínhamos sequer um computador. Depois, aos poucos, a Agenda Cultural do Recife foi conquistando adeptos e leitores fiéis. De grão em grão, como diz o velho ditado popular, conquistamos uma sala, equipe e conseguimos chegar aos turistas e, principalmente, aos recifenses, despertando também o produtor cultural que compartilha conosco a alegria de poder comemorar 20 anos na estrada. Hoje, sabemos da importância da agenda para o Recife e também para o país, visto que a nossa revista de informação cultural serviu de modelo para agendas de vários estados brasileiros e entidades, como o Sesc de Pernambuco ou o Distrito Federal. Isso nos orgulha e nos faz ficar, cada vez mais, comprometidos com a produção cultural da nossa cidade, levando, da melhor forma possível, notícias dos nossos artistas de todas as expressões, sejam eruditas ou populares”, conta Manoel Constantino.
Primeira edição da revista em 1995 Foto Roberta Menezes
CONEXÃO
Atualmente, 10 mil exemplares são distribuídos mensalmente e passam de mão em mão, fomentando o conhecimento dos leitores bem como a cadeia produtiva cultural do Estado. A equipe cresceu e soma 11 funcionários que fazem desde a apuração até a finalização do produto que é propriedade recifense e que vem mantendo o interesse de seu público ao longo de todos esses anos. Percebendo essa constante busca por parte dos leitores, a equipe da Agenda criou um blog – www. agendaculturaldorecife.blogspot.com – no qual não só todo o material da Agenda impressa é disponibilizado, mas também dispõe de diversas sugestões de pauta recebidas diariamente pela equipe. O blog, que já está no ar há três anos, é responsável por ampliar o alcance da nossa produção cultural também mundo afora. A ferramenta soma mais de 27 mil visualizações por mês, das quais milhares são originadas na Alemanha, nos Estados Unidos, na Rússia, na China e na França – só para mencionar os cinco primeiros do ranking. “Vinte anos já!? Vinte anos nos deixando informados do que acontece de bom no Recife, do que vai acontecer... Vocês fazem um ótimo trabalho e muitas vezes há depoimentos e outros textos tão bons que guardo. A Agenda mostra que o Recife se mexe contra aqueles que dizem que a cidade é pobre de ofertas para divertir e instruir. Parabéns pra vocês”, deseja a escritora Luzilá Gonçalves.
Agenda Cultural: Uma vitrine do Recife “A Agenda Cultural é integrada à Fundação de Cultura Cidade do Recife. Ela não é apenas um repassador de informes no campo da Cultura e do Turismo. Ela é, principalmente, o indicador dos nossos caminhos que nos levam à valorização, ao apoio e à difusão dos nossos bens culturais. Daí sua grande importância, pois que o Recife é cidade que acolhe, acalenta e torna tão
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belo nossos cantares, falares e dançares. E aí sim, a Agenda Cultural tem cumprido com muita competência seu papel nesta Prefeitura”. Leda Alves Secretária de Cultura do Recife
“A Agenda Cultural do Recife completa 20 anos e se consolida como uma das mais importantes vitrines da cena cultural que acontece em nossa cidade. Ela serve como uma provocação, algo que instiga os artistas e produtores a realizar suas ações e projetos culturais, pois tê-los divulgados na Agenda significa um marco. Isso porque, frequentemente, as pessoas usam a publicação como um referencial, principalmente por causa da qualidade do trabalho. A Agenda é um material de altíssimo nível, com um tamanho adequado pra você levar no bolso, numa bolsa. Importante ressaltar que a Agenda Cultural tenta ser o mais abrangente possível, trazendo tanto a pauta dos equipamentos públicos gerenciados pela Prefeitura do Recife e pelo Governo do Estado, como também a dos eventos produzidos pelos produtores independentes. Eu, particularmente, gosto de andar com a Agenda comigo, porque frequentemente nos perguntam onde tem algum tipo de apresentação, show ou a pauta dos nossos teatros. A Agenda Cultural do Recife é uma ação permanente da FCCR e da PCR e, sem dúvida alguma, é um instrumento que vale a pena mantermos e continuar investindo.
Leda Alves Foto Andrea Rego Barros
Diego Rocha Foto Andrea Rego Barros
Diego Rocha Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife
CONEXÃO
“Uma cidade tão múltipla e rica, diversa em seu cantar e tocar, de tantos poetas e romancistas, em sua plasticidade, em seu atuar e encenar, em seus saberes e sabores, com tantos cantos e recantos a desbravar e desfrutar tem que ter uma bússola como a Agenda Cultural do Recife. A revista passa de mão em mão como um panfleto de boa nova. Ela deveria ser como um folheto de cordel, distribuído em feiras, mercados, praças, teatros, cinemas, museus, galerias de arte, hotéis, restaurantes, centros de artesanato.
Marcelo Pereira Foto Acervo Pessoal
A Agenda Cultural do Recife serve para orientar não apenas os que no Recife moram, mas também aqueles que apenas estão de passagem e que, muitas vezes, chegam desorientados, sem saber aonde ir. É uma alegria, um alívio, encontrar um roteiro tão completo das coisas que acontecem na cidade. E sua interface digital amplia ainda mais o seu alcance. Que a Agenda Cultural do Recife seja vitalícia e se enriqueça sempre, incorporando tudo o que a tecnologia possa oferecer e encorpando-se cada vez mais, sem perder a sua versão tão desejada em revista de papel.” Marcelo Pereira Jornalista
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ENTREVISTA
Sidney Rocha Da arte de escrever ao interesse pela sociedade. O romancista, contista e editor cearense, radicado no Recife, Sidney Rocha começou sua vida nas letras ainda aos 11 anos de idade. Com publicações de destaque como: Sofia, Matriuska e O destino das metáforas, no qual venceu o maior prêmio da literatura nacional, Prêmio Jabuti, na categoria contos e crônicas em 2012. Nesta edição da Agenda Cultural do Recife, o autor fala das suas influências e experiências no universo literário, além de reunir uma série de autores que faz da conversa uma viagem e dicas culturais através de grandes e novos nomes da literatura. Agenda Cultural: Quais foram seus primeiros contatos e influências na literatura?
Sidney Rocha: Venho de uma comunidade narrativa, da história oral, e isso termina por influenciar ainda hoje o ritmo do que escrevo. Meu primeiro trabalho publicado foi um cordel, e eu tinha 11 de idade. Por aí você tire como a literatura popular, os folhetos de cordel, os almanaques, o novenário, as cantorias, as ladainhas, os quadrinhos, a bíblia e um pouco de tudo acabou por me seduzir especialmente pela narrativa. Pela poesia menos, embora houvesse cometido versos em algumas fases da vida, especialmente na infância e adolescência e, por último, por conta da militância política de esquerda, de autores latino-americanos e franceses como Sartre e Genet e Camus, que alimentavam certo romantismo e existencialismo, excelentes para alguma poesia e outro tanto de teatro.
Por: Anax Botelho Fotos: Augusto Pessoa/ Divulgação
ENTREVISTA
Escritor jovem é como um radar: tudo entra no campo, nada escapa, tudo influencia no resultado. Escritor jovem vive apitando, beep, beep, beep, recebendo informação. Pelo menos foi assim comigo. Mas isso foi até os 15, 16. Depois o escritor vira um sonar, de giros mais lentos, onde o escritor emite a onda, vê onde ela atinge o rochedo ou a caverna, e ele mesmo tem de interpretar as respostas que voltam. O radar é mais informação. O sonar é mais conhecimento (embora o sonar seja mais deficiente) mas, com o tempo, as discussões e interpretações na torre de comando é que passam a interessar mais, quando o escritor avança e ele prefere menos espalhamento e mais filtragem, como um bom sonar. A poesia terminou tendo um papel importante nisso: no poder de sintetizar mais que de se esparramar, como é tão comum. Copiar estilos dos poetas simbolistas, dos românticos, dos modernistas entra no currículo, claro. Ler poetas como Dante, Pessoa, Neruda, Baudelaire, Ezra Pound, foi obrigatório também. Mas foi mesmo Edgar Allan Poe, Sartre, Emile Brontë, Voltaire, Gogol, Tchecov, Stendhal, e mesmo um poeta como Homero (vou terminar sendo injusto com algum deles nisso da vertigem das listas), que forjaram o que penso até hoje sobre narrativa. Bem, depois de você encontrar tudo isso até os 16, 17 anos e a família não o internar, agora é só encontrar os amigos certos para falar sobre essa Matrix. E, nesse caso, conhecer os amigos que tive foi fundamental: Geraldo Santana, Cícero de Tarso, Manoel de Barros, Coriolano de Matos, Anchieta Mendes, Lupeu Lacerda, Fábio Queiroz... Ler livros e não poder trocar ideias sobre é algo penoso porque o livro multiplicado na cabeça do outro tem um verdadeiro poder de mudança. É uma dinamite. Por isso os regimes totalitários têm como praxe: 1º botar o exército na rua; e 2º fechar bibliotecas, indexar e queimar livros.
10 AGO 2014
Vivi um pouco ainda, no Ceará, na calda desse tempo hostil à leitura. Mas mesmo jovem, tive amigos (muitos deles, dez, vinte anos mais velhos) e tive a sorte de encontrar quem estivesse disposto a ler o que eu escrevia, e pude ler o texto alheio, coisas do sonho que não se sonha só. Meus amigos: acho que ainda hoje continuo escrevendo por eles e para eles. O Recife vem depois desse tempo. Sim. O Recife é algo especial. Não daria tempo de falar o tanto quanto isso é importante sem ser outra vez injusto. E falar de amigos tão caros como Marcelo Pérez e Mário Hélio, e de uma literatura vital que a cidade me deu... AC: O Ceará, seu estado de origem, o Recife, o Brasil e a América Latina são fundamentais para a identidade da sua obra?
SR: Sem dúvida. Não especialmente por nenhum “engajamento”, mas de alguma forma a América Latina representa uma utopia para a minha geração. Nossa revolução permanente, como dizíamos no seminário trotskista. Sofremos ainda hoje certa crise de identidade pelo tempo em que o Brasil ficou de costas para a latinamérica, sobretudo nos anos da ditadura. Viramos um país autista naquela época, ilhado pela própria natureza de falante solitário da língua portuguesa. Um país esquizofrênico que foi ensinado a não suportar nem mesmo seus próprios sotaques (e isso é ainda hoje), um país lobotomizado que não reconhece seus vizinhos e que foi organizado por regiões que têm entre si mais reservas
ENTREVISTA
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e medos que proximidades. Juntar um país assim depois de tanto esfacelamento dá um trabalho danado. Agora imagine o quanto não dá juntar um continente inteiro, depois de tanta força que imprimiram tentando rachá-lo e esquartejá-lo. Foi a literatura e foram seus escritores, Neruda, Borges, Cortázar, Scorza, Fuentes e até mesmo o equivocado Vargas Llosa que nos acordaram para o continente, para essa identidade. Junto com Euclides da Cunha e Guimarães Rosa, esses sertões terminaram por falar de nós para essa América, também. Bem emblemático que, entre outras cousas e causas, tenha sido Canudos, uma ocupação, a sugerir interesse e apontar nossas singularidades, que nos fazem América Latina. AC: Se for para definir a obra de Sidney Rocha, como você a definiria? Quais semelhanças, estilos de linguagem, construção de personagens estão presentes em sua obra?
SR: Eu não poderia definir isso. Alguns assuntos são proibitivos para um escritor: certo tédio solipcista, certa atração pela autoexumação. Nunca pensei nisso. Uso dois componentes para misturar as emoções dos meus personagens: amor e morte. O resto derivado disso é ação desse animal, a linguagem. E é sobre isso, o tempo inteiro: linguagem. O meu trabalho é só tentar ficar montado o maior tempo possível nesse bicho. AC: Na atual geração de escritores do Brasil, quais nomes e estilos você destacaria?
SR: Não dá pra falar de um país inteiro, mas vou tentar um plano mais em close. Vamos sem arrodeios, e não vou nem levar em conta que você falou essa palavra ter-
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rível: geração. Há escritores que lembro agora: Cristhiano Aguiar, Wellington de Melo, Juliana Costa. E gente na estrada há mais tempo: Cícero Belmar, Manoel Constantino, Raimundo Moraes, Valmir Jordão, Samarone Lima, Wilson Freire, Cida Pedrosa; com esses você pode cruzar pelas ruas do Recife. Nivaldo Tenório e Bruno Liberal, se você estiver a fim de viajar Pernambuco adentro. Esses todos têm coisas a dizer ao leitor, ao seu modo, são vozes autônomas, nessa polifonia que é a contemporaneidade. Há muita gente neste país. Se são bons, ruins, revelações, promessas, isso não importa. Importante é que possam ser lidos – amados ou odiados – no seu tempo. Mas não esquecidos. AC: Além da literatura, você tem alguma outra atividade intelectual/cultural?
SR: Sim. Meu objetivo ultimamente é conhecer todas as pessoas do meu prédio. Se der, da minha rua ou do bairro. Atividade cultural é isso. Conhecer pessoas e como elas lidam com os problemas e como sentem o mundo. O mundo “intelectual” tem de andar junto com o mundo emocional. Colocar as pessoas na minha agenda de interesse. Não digo a massa, essa coisa estranha que se tornou o mundo coletivo; mas antes de tudo as pessoas, individualmente. Tudo pelo social, sim; mas antes tudo pelo humano, sobre as particularidades. Venho tentando essa experiência cultural, conhecer singularidades... Claro, não esquecendo os meus momentos mais reflexivos, admitindo meu ceticismo em relação a tantas coisas, minhas idiossincrasias, mesmo lutando contra a maré. Depois disso é que vêm os livros. AC: Como anda sua produção e quais são seus trabalhos futuros?
SR: A Iluminuras vai lançar outra edição do romance Sofia, que ganhou o Osman Lins de Literatura, há 20 anos. Esse é um presente especial que o amigo Samuel León, da Iluminuras, me faz, eu acho. Sofia faz vinte anos de publicada, e lançá-la agora, quase quarenta anos depois
ENTREVISTA
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de ter publicado meu primeiro trabalho, é um presentão, não é? Sofia foi traduzida para o espanhol há dez anos, e continua agradando a críticos e leitores. Naquela segunda edição, eu já havia mexido no texto, um pouco embalado pela bela tradução de Marcelo, que terminou por oferecer novos ritmos a muitas orações, e não acrescentei nada, só poli e soprei a poeira. Quem leu as duas edições me disse que continuava gostando. Nessa edição da Iluminuras reduzi mais ainda alguns episódios e acrescentei algo para retomar certa atmosfera – que venho buscando hoje em minha literatura e que, de alguma forma, já estava lá, dizem alguns. Dá para esperar um romance tão empolgante como o da primeira edição, com a participação especial de um escritor mais maduro andando aqui e ali, sem se deixar ser notado, quase clandestino, como um velho amigo que a tudo observa. AC: E os novos, novíssimos trabalhos, como andam?
SR: Trabalhando muito. Feliz com a repercussão do meu trabalho na Universidade de Berkeley (EUA) onde Ami Schiess vem traduzindo meus contos, estudos acadêmicos também na Paraíba, em artigos acadêmicos que viram livro ainda este ano, publicação coordenada pela escritora Zuleide Duarte, adaptações para a tv pela Rec, do Recife, com roteiro de Hilton Lacerda, traduções de Tatiana do coletivo de tradução Áporo, na Argentina, além de outras traduções. Tem muita coisa acontecendo. E continuo trabalhando nos romances. Não sei quando termino. Não ter pressa é regra básica nesse ramo.
14 AGO 2014
MEU BAIRRO Jockey, Símbolo do bairro
Meu bairro... moro aqui
Por Anax Botelho Fotos Roberta Menezes
Prado Alguns bairros no Recife têm uma forte identificação com monumentos, igrejas, museus, estádios de futebol, entre outras instituições e iniciativas presentes no local. Na Zona Oeste da capital, o bairro do Prado, pertencente à Região Político-Administrativa 4 (RPA 4) com cerca de 12 mil habitantes, segundo o Censo 2010, é lembrado, constantemente, no imaginário recifense por conta do Jockey Club de Pernambuco e pela antiga casa de festas Cavalo Dourado, onde atualmente funciona o Baile Perfumado. Nesta edição da série Meu Bairro... Moro Aqui, a Agenda Cultural do Recife percorreu as ruas de mais um bairro para apresentar o cotidiano e instituições que contribuem para a construção da identidade cultural e esportiva do Recife. Na região, o Prado faz fronteira com
MEU BAIRRO
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Rua Gomes Tabosa, antiga Rua da Lama
os seguintes bairros: Cordeiro, Zumbi, Madalena, Ilha do Retiro, Afogados, Bongi e San Martin. Inicialmente como uma área rural, o bairro se integrou à Cidade devido à expansão urbana no início do século XX. Sendo um dos bairros que é cruzado pela movimentadíssima Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, o Prado mantém uma rotina tranquila. Apesar da sua grande extensão, possui um pequeno número de residências e dispõe de um tímido centro comercial, onde os moradores da região podem suprir algumas necessidades, na famosa Rua da Lama, nome popularmente conhecido da atual Rua Gomes Tabosa. Na Rua Carlos Gomes, número 640, está erguido um dos símbolos do Recife, o Jockey Club de Pernambuco. Fundado em 1859, o Jockey se estabeleceu no Hipódromo do Prado em 1940, com uma área equivalente a oito estádios de futebol. Com uma pista de 1609 metros, o tradicional clube hípico do Estado sedia a prova máxima do turfe do Nordeste brasileiro, o Grande Prêmio Bento MagaDesde 1940 sediando grandes eventos
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lhães. Para a simpática funcionária do local, Sandra Valéria, também nascida e criada no bairro, o Jockey vira uma festa nos dias de corrida, mas ao falar do bairro, ela destaca a vida tranquila da região. O clube também entrou na história da cidade por receber megaeventos como a apresentação da banda pop norte-americana The Black Eyed Peas, em 2010, e a lenda do heavy metal, a banda britânica Iron Maiden, em 2009 – na ocasião, a apresentação musical levou cerca de 60 mil pessoas ao Jockey. Esse último show é considerado o precursor dos grandes eventos ocorridos na Cidade nos últimos anos, como a apresentação do beatle Paul McCartney, da banda Guns n’ Roses, entre outros. Outro local bastante lembrado pela população é a casa de festas Baile Perfumado, onde funcionou o histórico Cavalo Dourado na década de 1980. A estrutura situada na Rua Carlos Gomes, 390, já abrigou vários eventos e nomes durantes os anos. Atualmente a casa de show apresenta nomes da música brasileira, além de forte interação e incentivo a nomes novos e consagrados do nosso Estado, como Nação Zumbi, Eddie, Spok e outros.
Tradicional local de eventos da Cidade
MEU BAIRRO
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Fundada em 1936, a Capela Santa Edwiges, próxima a Abdias de Carvalho, precisamente na Rua Alfredo Pereira Borba, número 21, é constantemente lembrada pelos moradores da região. A pequena construção católica resistiu às mudanças do bairro e hoje é um ponto de encontro entre os moradores. Para a diretora da Escola Estadual Carlos Alberto G. Almeida, localizada na Rua Gomes Tabosa, s/n, Iza de Lima Farias, o bairro tem passado por um crescimento acelerado nos últimos anos, Uma das construções mais antigas da região no qual antigas casas estão cedendo o espaço para prédios e condomínios. É na Capela, na antiga construção, que identificamos o orgulho e um pedaço da identidade do Prado, segundo os depoimentos dos moradores. É conhecendo mais este ponto do Recife que a série encerra esta edição. A cada bairro percorrido, um pilar da vida da Cidade se mostra. Do Prado, fica a lembrança do Jockey, da casa de show e da harmonia construída em um bairro pacato e com bastante identidade.
Escola Estadual Carlos Alberto G. Almeida, referência de ensino na região
18 AGO 2014
ARTES CÊNICAS Foto Paulo Honorato da Silva
Arlequim, Servidor de Dois Patrões
12º Festival Estudantil de Teatro e Dança (FETD) Em 2014, o evento reúne produções de teatro e dança de escolas públicas e particulares, universidades e cursos de artes cênicas das seguintes cidades: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Igarassu e Vitória de Santo Antão, com o objetivo de revelar talentos. O Festival é uma realização do produtor Pedro Portugal e, nessa edição, pela primeira vez vem em caráter não mais competitivo, os homenageados deste ano são a atriz Maria de Jesus Baccarelli e o professor de dança Eduardo Freire (Cuca). O evento conta com apoio da Prefeitura do Recife e do Centro de Formação das Artes Cênicas Apolo-Hermilo. Teatro Apolo Rua do Apolo, 121 – Bairro do Recife 3355 3321 e 3355 3320 Informações: www.festivalestudantil.blogspot.com.br 3222 0025 R$ 10
ARTES CÊNICAS
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MOSTRA TEATRAL Arlequim, Servidor de Dois Patrões
Foto Joao Borges
13 19h Espaço Criança Esperança de Jaboatão. Texto: Carlo Godoni. Direção: Altino Francisco. Na divertida trama desse anti-herói da Commedia dell’Arte, tudo acontece na casa do velho Pantaleão, quando o antigo noivo da jovem Clarice, dado como morto, volta para desfazer o novo noivado dela com o apaixonado Sílvio.
As Maravilhas de Alice 16 16h30 Cia. de Teatro e Dança Souza Leão e Colégio Souza Leão. Texto e direção: Nino Fernandes. Nessa adaptação da clássica fábula de “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, o objetivo é o resgate da cultura do lúdico, focado nos conteúdos éticos e morais dos contos infantis ligados ao nosso universo regional.
Flicts, a História de Uma Cor 17 16h30 (Grupo Arte em Movimento e Instituto Federal de Pernambuco. Texto: Ziraldo e Aderbal Júnior. Direção: Black Escobar) Flicts é uma cor que veio do interior de Pernambuco, da cidade de Taquaritinga, e tenta fazer parte do arco-íris, mas não é aceita pelas outras cores por ser diferente. Mesmo assim, a corzinha luta por seu espaço e sonha com outros lugares que possam aceitá-la como ela é.
14 19h Grupo de Teatro e Pesquisa Repertório e SESC Casa Amarela. Texto: Sotero Caetano. Direção: Adriana Madasil e Caio Andrade. Partindo de um hilário drama circense, eis a história de um crime ocorrido em uma pequena hospedaria na Itália, envolvendo um casal da América do Sul. A trama desenvolve-se até o tribunal e um desfecho surpreendente.
Então, Bate! 15 19h Casa Mecane. Texto: criação coletiva. Direção: Dado Sodi. Lúcia é uma menina de 14 anos que está grávida. A questão é: quem é o pai?, já que a garota vive em uma casa onde todos os homens têm uma tara por ela, até seu próprio pai. A trama navega pelo universo da psiquê rodriguiana ao ritmo de tangos clássicos e revisitados.
20 AGO 2014
Foto Fernando Figueiroa
O Estrangulador
Verdade Tropical – Um Exercício de Liberdade 20 19h (Curso Profissional de Teatro da Escola Municipal de Arte João Pernambuco. Texto e direção: Fred Nascimento) Com dramaturgia apoiada no pós-dramático, essa montagem faz uma leitura poética do livro “Verdade Tropical”, de Caetano Veloso – pondo-o em cena – e trechos de “Os Filhos de Kennedy”, de Robert Patrick, num retrospecto dos anos 1960, no Brasil e nos Estados Unidos.
Engenho Banguê
Foto Wedson Garcia
21 19h (Cia. Cênica Yakecan e Escola Municipal de Arte João Pernambuco. Texto e direção: Otacílio Júnior) Nessa releitura de “Morte e Vida Severina”, um espetáculo ritualístico teatral que traça comparações da sociedade dos tempos dos coronéis e a migração de retirantes do sertão para o litoral pernambucano, até os dias de hoje.
Obsessão em Quatro Atos 22 19h (5ª Turma de Iniciação Teatral Cênicas Cia. de Repertório. Texto: criação coletiva. Direção: Antônio Rodrigues) Nessa dramaturgia inspirada no universo rodriguiano, os desejos mais ocultos das personagens são revelados, com obsessões à mostra num cenário composto apenas por uma cama, lugar de intimidade. Amor, inveja, beleza e morte ganham aqui significados diversos.
Na Trilha do Tempo 23 19h (Cia. Recriar e Escola Professora Amélia Coelho. Texto: Cleiton Santiago. Direção: Thamiris Mendes) Crianças resolvem brincar de montar uma peça de teatro onde tudo pode acontecer, inclusive com personagens os mais diferentes. Nesse mundo de fantasia, fadas, vilões, mocinhos e princesas mostram que a magia do teatro faz tudo virar realidade, ou quase.
23 20h (Cia. Por Trás da Cena e Escola de Referência Senador João Cleofas de Oliveira. Texto: César Leão. Direção: Thamiris Mendes) A trajetória de uma família no sertão à espera da chuva que nunca chega. Com diálogo duro e cruel, as personagens se conflituam em meio a desejos velados. Durante os silêncios, o sonho de uma vida melhor persiste, com as graças das chuvas sonhadas e sem incelenças de morte.
A Bruxinha Que Era Boa 24 16h30 (Projovem Adolescente de Igarassu. Texto: Maria Clara Machado. Direção: Erineide Moreira) Uma bruxinha diferente, um fracasso na Escola de Maldades da Floresta, quer se sair melhor nos testes, até que encontra um jovem lenhador que não se assusta com sua aparência e decide ajudá-la a ganhar a sonhada vassoura a jato da competição de bruxarias terríveis.
Foto Divulgação
Foto Cayo Cesar Gomes
Incelença Para Terra Que o Sol Matou
Rasgando Escuridão 26 19h (Grupo São Gens de Teatro e Associação Cultural Boi Menino. Texto e direção: Anderson Leite) Espetáculo poético que aborda o amor de mãe para filha, a qual sonhava ser bailarina, mas, vítima de uma bala perdida, fica tetraplégica com retardo mental. Partículas de pensamento da garota dão a ela a possibilidade de brincar, correr, dançar e alimenta-se espiritualmente do carinho materno. ARTES CÊNICAS
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Imago – A Máquina de Roubar Sentimentos
Chorus Lá in NE
27 19h (Grupo de Teatro Macambira e Academia Santa Gertrudes. Roteiro e direção: Gabi Cabral) Se a alma humana é um pouco roubada a cada fotografia, esse espetáculo de imagens convida a refletir sobre atitudes diante das selfies pela história de um cientista prestes a inventar uma máquina que descobre os verdadeiros significados das relações humanas no ciberespaço.
(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Direção: Black Escobar)
Campeões do Mundo
30 19h
28 19h (Grupo de Teatro Dose Humana e Colégio Marista São Luís. Texto: Dias Gomes. Direção: Fátima Aguiar) Ambientada na década de 1970, essa obra de Dias Gomes, baseada em fatos reais, rememora o sequestro de um embaixador americano em plena Copa do Mundo, quando o Brasil ganhou o tricampeonato mundial e políticos aproveitaram-se do fato para fazer manifestações populistas.
MOSTRA COREOGRÁFICA 29 19h O Pequeno Príncipe (Academia Santa Gertrudes. Direção: Tita Pereira e Evelyne Almeida)
Maracatu Transformação (Equipe de Dança e Colégio Equipe. Direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira)
Torcer, Sorrir, Dançar! (Culturarte Escola de Formação em Dança. Direção: Michelle Mourão)
Disritmia (Grupo NAP de Dança e Colégio NAP. Direção: Viviane Lira) (intervalo)
No Baile de Máscaras (Culturarte Escola de Formação em Dança. Direção: Taiane Moraes e Natália Capistrano)
Por Acaso (Pantomima Cia. de Dança. Direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira)
Retalhos de Um Corpo (Contra Passos Stúdio de Dança e EREM João Pessoa Guerra. Direção: Joel Carlos)
Variações Clássicas (Branca de Neve, Princesa Florine, Paquita e Arábia) (Culturarte Escola de Formação em Dança. Direção: Viviane Moraes)
Amore (Grupo Intercruzados. Direção: Carla Santana)
Cartas Reais (Cia. de Dança Souza Leão. Direção: Nino Fernandes e Cláudia Fernandes)
Cococorpocorpococo (Curso de Licenciatura em Dança da UFPE. Direção: Roberto Silveira, Djalma Rabêlo, Stefany Ribeiro e Taciana Ramos) (intervalo)
Valsa das Flores (inspirada no Ballet Quebra Nozes) (Carolemos Dançarte. Direção: Carol Lemos)
A Casa é Sua (Grupo Andança e Colégio Marista São Luís. Direção: Julcélio Nóbrega)
Livre Tango (Culturarte Cia. de Dança e Escola de Formação em Dança. Direção: Michelle Mourão)
Santo Antônio, Casamenteiro (Cia. de Dança e Teatro Luardat. Direção: Claudineide Rodrigues)
Avaliação do festival 31 16h
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As Criadas... Malcriadas Teatro Valdemar de Oliveira Praça Osvaldo Cruz, 412, Boa Vista 3222 1284 Dom 20h R$ 40 e R$ 20 (meia) O espetáculo As Criadas... Malcriadas está de volta depois de cumprida a primeira temporada de cinco anos de sucesso, com quase 70 mil espectadores. A Trupe do Barulho, para não perder a linha, traz de volta as diabólicas Clair e Solange em mais uma tentativa de dar um fim ao glamour de Madame X, uma poderosa drag queen, que é capaz de comprar jurados para conquistar títulos.
Os tampas em o negócio da coisa Teatro Valdemar de Oliveira 1 21h R$ 40 e R$ 20 (meia). Aproveita fatos e personagens do cotidiano suburbano das metrópoles brasileiras para parodiar em cenas inusitadas e divertidíssimas. Os personagens interagem com a plateia, antes mesmo de o espetáculo começar, através de esquetes que circulam nas redes sociais. Texto e elenco: Alisson Castro e Luciano Rundrox. Direção: Alisson Castro.
Em cena, estão Solange e Clair, criadas que planejam todo tipo de coisas para impedir o apogeu da patroa e herdar a fortuna da “Madame X”, que se dedica a concorrer a todos os títulos disponíveis no mercado como Miss Traveca. Madame X é defendida por Ricardo Silva, ao lado de Rayson Santos,Thiago Ambriell e os experientes e talentosos Jô Ribeiro e Aurino Xavier que trazem ainda mais humor na trama policialesca, cômica e carnavalizada.
Foto Divulgação
O texto assinado por Luiz Navarro é baseado na dramaturgia do francês Jean Genet. Dirigido por Manoel Constantino que, mais uma vez, põe no palco os personagens “marginais” de Genet, ironizados pelo humor irreverente da Trupe do Barulho, com situações do cotidiano das periferias das grandes cidades.
O Brasil de cuecas Teatro Valdemar de Oliveira 15, 22 e 29 20h e 5/9 20h http://www.facebook.com/obrasildecuecas R$ 10 Em ano de eleições a peça conta de maneira bem humorada e inusitada a história de uma família pobre que sofre com o descaso do governo e é assediada por dois políticos corruptos. ARTES CÊNICAS
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Pedro, o narrador da história, conduz os espectadores através da intensa jornada percorrida por Jesus Cristo, compartilhando com eles alegrias, medos e esperanças vividas por aqueles que estiveram com Cristo naqueles dias.
Foto Divulgação
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A família Silva e Souza é um retrato de muitas famílias brasileiras. Isolina é uma dona de casa responsável por cuidar de tudo e todos: marido desempregado, filho ambulante, pai inválido e avó esclerosada, além de ficar em um fogo cruzado entre sua família revoltada e políticos corruptos. O espetáculo é do Grupo Teatral Arte e Sociedade Grutas
Senhora de engenho entre a cruz e a torá The Gift Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n, Santo Antônio 3355 3322 8 20h, 9 16h e 20h R$ 30 e R$ 20 (antecipados) O musical, inédito no Brasil, é encenado por um elenco de aproximadamente 100 componentes, entre atores, cantores, coristas e figurantes que contam com a ajuda de uma orquestra, cenários detalhados, figurinos realistas e iluminação especial para representar fatos históricos da vida de Jesus Cristo. O enredo do musical busca promover uma cultura de paz e solidariedade através dos exemplos de vida deixados por Jesus. Logo na coreografia da abertura, o público é envolvido pela magia do primeiro Natal. Em seguida,
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Companhia Fiandeiros de Teatro Rua Da Matriz, 46, Boa Vista, 4141 2431 9536 | 4746 3, 10, 17 19h R$ 20 e R$ 10 (meia) Em dois anos de sucesso, que incluíram vários festivais pelo estado de Pernambuco e a participação em festival de teatro no Chile, a peça Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá, encenada pela Companhia Popular de Teatro de Camaragibe, ganhou prêmio de melhor espetáculo, no Janeiro de Grandes Espetáculos, em 2014, com indicações de melhor atriz, ator coadjuvante, atrizes revelações e melhor cenário. No Elenco: Andreza Katarina, Berg Santos, Cláudia Alves, Dayse Xavier, Dul Santos, Euclides Farias, Francis de Souza, Geraldo Cosmo, Guto Kelevra, Isabelly Nataly, Patricia Assunção, Pedro Dias, Yah Vasconcellos e Wanderson Oliveira.
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Joann Alves, Nataly Oliveira, José Neto, Carla Patrícia, Cesar Pimentel, Cauane Lima, Emanuele Sales, Elaine Berenguer, Joyce Spanic, Lais Alves, Donizete Gadêlha, Eliel Souza, Maria Eduarda Pepe e Almir Reginaldo, com direção geral de Oséas Borba Neto.
Deixa ser eu Sarau das Artes Um encontro da guerrilha Bar Kibe Lanches Av. Herculano Bandeira, 241, Pina, (Ao lado do Teatro Barreto Júnior) www.saraudasartes.blogspot.com 4141 5125 | 8897 1513 Gratuito 9 20h Sarau das Artes 23 20h Sarau Temático: Para Sempre Nelson Evento cultural que promove uma confraternização com as artes e uma formação de plateia, com apresentações de diversas linguagens artísticas tais como: teatro, dança, música, stand up, circo, poesia, dentre outros, que acontece há cinco anos, no bairro do Pina, com entrada franca, organizado pelo Grupo João Teimoso, dentro do seu projeto Guerrilha Cultural e traz como convidados/parceiros: Marcelo Mario de Melo, Ana Elizabete Barbosa, Lenemar Santos, Taís Paranhos, Auzeh Freitas, Arthur Siqueira, Fátima Braga, dentre outros, e além dos atores/atrizes do Grupo de Teatro João Teimoso:
Casa Outrora Rua da Glória, 300, Boa Vista, 8621 8401 | 9940 2172 www.facebook.com/ritmocom Sex e Sáb 20h R$ 20 e R$ 10 (meia) Lotação máxima: 20 pessoas Escrito e dirigido por Marcelo Oliveira, com Greyce Braga e Wagner Montenegro, o espetáculo propõe uma reflexão sobre a existência humana. Desejos, dores, liberdade, sexo, amor, apego e violência são alguns dos clichês da existência humana de que trata o espetáculo. Ancorado na estética do ator narrador, o espetáculo conta a história de três personagens: Jacinta (Wagner Montenegro), uma travesti que trabalha na Boa Vista, um dos bairros mais antigos do Recife, e sonha em se tornar atriz de Hollywood; Iracema (Greyce Braga), uma senhora que ensina aos noivos da Igreja da Soledade como cuidar de flores; e um Homem (Marcelo Oliveira) que teve seu irmão assassinado e hoje mata formigas porque sua casa não é doce. Classificação Indicativa: 16 anos
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Dark Room Espaço Vila Rua Radialista Amarílio Nicéia, 76, Santo Amaro, 9699 2731| www.ciaetc.com.br / www.facebook.com/paginaciaetc Sáb e Dom 19h R$ 20 e R$ 10 (meia) Apresentando a temática da sexualidade através da metáfora do ambiente íntimo, em que a privacidade permite o encontro com o outro e consigo. Fantasias brincam com os enfrentamentos humanos em uma conversa de corpos e identidades. Direção: Marcelo Sena; bailarinos-criadores: Elis Costa, José W Júnior, Marcelo Sena e Renata. Classificação:18 anos.
O Prisioneiro do tempo Teatro Joaquim Cardozo R. Benfica, 157 – Madalena, 3227 0657 1 e 2 20h R$16 e R$8 (meia) O espetáculo metateatral mostra que as qualidades do teatro são exaltadas e seus defeitos são apontados. Ao longo do enredo, dois jovens atores encontram um casarão abandonado e acreditam ser o espaço perfeito para montarem seu mais novo espetáculo. Lá, eles se deparam com uma figura curiosa e, ao que tudo indica, encontrase preso naquele local há muito tempo. No decorrer da trama, o público tem contato com um texto cravejado de máximas sobre o fazer teatral. Texto e direção: André Filho; Elenco: Amanda Clélia, Gilvan Noblat e Vicente Simas. Classificação: 12 anos.
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Noite de histórias – idas e vindas das histórias divertidas Teatro Joaquim Cardozo 7 19h30 Gratuito Toda primeira Quinta Feira do mês, o Teatro Joaquim Cardozo recebe a Cia Palavras Andarilhas para uma noite de contações de histórias. Dessa vez, a paulista Fernanda Munhão será a responsável por alegrar todo o público com as “Idas e vindas das histórias divertidas”. O projeto tem, entre outras finalidade, propagar a “contação”. Contadores: Fernanda Munhão (SP); Susana Morais (PE); Diogo Gilbran (violenista-PE); Marúcia Coelho (PE); Curadoria e coordenação : Lenice Gomes e Clenira de Melo.
Chuva chuvarada Teatro Joaquim Cardozo 3, 10, 17, 24 e 31 16h R$ 20 e R$ 10 (meia) Com sua concepção baseada em músicas e danças folclóricas como o cavalomarinho, a peça apresenta diversas histórias como a de uma empregada que, cansada da labuta, resolve virar princesa; do patrão que manda todos tomar banho e acaba levando um banho; até de uma galinha que é hipocondríaca; de uma nuvem chorona e que quer chover o tempo inteiro; de um ovo gigante que vira príncipe; do Sol que é metido a cantor de ópera e da sereia que não canta porque é desafinada. Texto: Sylvia Orthoff, com adaptação de Waldomiro Ribeiro. Direção: Miro Ribeiro e Kedma Macêdo. Elenco: Elaine
Pluft, o fantasminha Livraria Cultura – RioMar Avenida República do Líbano, 251 – Pina 3256 7500 Estreia dia 9 Sáb e Dom 16h R$ 30 R$ 15 (meia) A peça conta a história do rapto da Menina Maribel pelo cruel Pirata Perna de Pau. O vilão esconde a menina no sótão de uma velha casa abandonada, onde vive uma família de fantasmas: a Mãe, que faz deliciosos pastéis de vento e conversa ao telefone com Prima Bolha; o fantasminha Pluft, que tem medo de gente; Tio Gerúndio, que passa o dia inteiro dormindo dentro de um baú; e Xisto, o primo aviador que surge de vez em quando para ajudar os familiares. A trama se concentra na procura do tesouro do avô da menina, o Capitão Bonança, que morreu no mar deixando, a sua herança: o tesouro. Mas a grande chave da poesia teatral criada pela autora é a amizade que surge entre a Menina Maribel e o Fantasminha Pluft. Os momentos de comicidade ficam por conta dos amigos de Maribel, o trio clownesco João-JuliãoSebastião, que vai a sua procura para salvá-la. Texto: Maria Clara Machado, encenação: Antônio Rodrigues, elenco: Raul Elvis, Manu Costa, Antônio Rodrigues, Sônia Carvalho, Rhayanna Fernandes, Rogério Wanderley, Monique Nascimento, Biatriz Ribeiro, Ana Souza, Renata Mendes.
Foto Ricardo Maciel
Maria, Hyrlis Leuthier, Kedma Macêdo, Tomaz Carvalho e Waldomiro Ribeiro. Direção Musical: Valdomiro Ribeiro
Dança Interativa Com incentivo do Funcultura, o projeto “Dança Interativa”, do Acupe Grupo de Dança, consiste na circulação dos espetáculos “Coreológicas Recife” e “Jogo Coreográfico” pelas cidades do Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe, todas na Região Metropolitana do Recife. No total, serão realizadas seis apresentações gratuitas (duas em cada cidade, sendo uma de cada espetáculo) e um encontro/workshop sobre Dança e Interatividade com um grupo de dança local e os intérpretes do Acupe Grupo de Dança. Os dois espetáculos programados serão acompanhados de um processo de mediação realizada por arte/educadores em processo de formação no Curso de Licenciatura em Dança da UFPE. Esse projeto de mediação é inspirado pela proposta triangular de ensino da arte desenvolvida pela arte/ educadora Ana Mae Barbosa. Os espetáculos são abertos ao público de qualquer idade. Para os encontros/workshops, 20 vagas por cidade. Inscrições (com dados e contatos do interessado) pelo e-mail: acupegrupodedanca@gmail.com
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Coreológicas Recife Produzido em 2008 pelo Acupe Grupo de Dança e coreografado e dirigido por Isabel Marques (SP), o espetáculo propõe de forma artística o conhecimento dos elementos estruturais da linguagem da dança propostos por Rudolf Laban, engajando em um só evento a apreciação estética, a fruição artística e o aprendizado da linguagem da dança. O público, seja infantil, jovem ou adulto, é chamado a assistir e a participar corporalmente do espetáculo, integrando, assim, a atividade estética à educacional, em um espetáculo de arte. “Coreológicas Recife” foi desenvolvido graças ao interesse de Isabel Marques em poder ensinar e trabalhar os conceitos de Rudolf Laban de forma diferenciada. Direção geral e assistente de coreografia: Paulo Henrique Ferreira. Concepção, direção e coreografia: Isabel Marques. Intérpretes criadores: Anne Costa, Henrique Braz, Silas Samarky, Valéria Barros e Jadson Mendes.
Performance Jogo Coreográfico Performance que reúne dança, improvisação e interatividade com base no ato de coreografar e ser coreografado. É uma proposta interativa e divertida sob estrutura e forma de jogo, com o objetivo de construir danças e que compartilha a autoria da obra com o público. Consiste em uma prática criativa: um processo de criação que não se esgota com o produto, a obra, que é o próprio processo, valorizando a experiência viva e a manifestação das
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singularidades. A ideia surgiu em 2005 como metodologia para a composição coreográfica. O espetáculo possui concepção e direção de Lígia Tourinho (RJ). Direção geral: Paulo Henrique Ferreira. Direção artística e concepção: Lígia Tourinho. Intérpretes: Anne Costa, Henrique Braz, Silas Samarky, Valéria Barros e Jadson Mendes.
8 15h Espetáculo Coreológicas Recife 9h Performance Jogo Coreográfico Teatro Municipal Bianor Mendonça Monteiro Rua Pierre Collier, 440, Vila da Fábrica – Camaragibe
9 13h às 19h Encontro/Workshop Dança e Interatividade Teatro Municipal Bianor Mendonça Monteiro
13 15h – Espetáculo Coreológicas Recife 19h – Performance Jogo Coreográfico SESC Piedade Praia da Venda Grande, s/n, Piedade – Jaboatão dos Guararapes
16 9h às 12h e 13 às 16h Encontro/Workshop Dança e Interatividade Escola Prof. Antônio Benedito da Rocha Rua Dr. Geraldo Nogueira, 145, Cidade Garapu, Cabo de Santo Agostinho
28 15h Espetáculo Coreológicas Recife 19h Performance Jogo Coreográfico Escola Prof. Antônio Benedito da Rocha
13h às 19h Encontro/Workshop Dança e Interatividade Escola Prof. Antônio Benedito da Rocha
Foto Brunno Martins
Marrua
11ª Mostra Brasileira de Dança De 1 a 10 acontecerá a programação de espetáculos completos e coreografias isoladas, além de outras atividades formativas como seminários, exposições e exibição de vídeos sobre a arte do dançar. Como grande homenageada, Mônica Japiassú, paulistana radicada no Recife há mais de trinta anos, e tornou-se uma das mestras da dança local e hoje se dedica ao Pilates. Promovida pela dupla Iris Macedo e Paulo de Castro, com patrocínio dos Correios, do Governo Federal, do Funcultura/Governo do Estado de Pernambuco, do programa O Boticário na Dança e da Prefeitura do Recife, a Mostra traz uma pluralidade de opções ao público em geral. O evento firma-se como um amplo painel do dançar no Brasil, reunindo artistas e professores conceituados no mercado local, nacional e até internacional.
Mais informações: (81) 3421 8456 www.mostrabrasileiradedanca.com.br. Ingressos à venda no site www.compreingressos.com. Na bilheteria dos teatros, somente no dia. ARTES CÊNICAS
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20h Aquarela (Cia. de Dança Carlinhos de Jesus / RJ) Carlinhos de Jesus e mais doze bailarinos apresentam manifestações populares do dançar no Brasil, como samba, a lambada, o forró e o frevo.) Teatro de Santa Isabel, R$ 20 (Preço único promocional)
Foto Marco Aurelio Prates
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19h O Vestido (Núcleo de Criação Rosa Antuña / MG) Solo de dança, teatro, poesia e canto com a mineira Rosa Antuña, que usa um vestido como metáfora dos sonhos almejados. Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10 (meia)
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Foto Leandro Lima
21h D.I.V.A.S. (Cia. Árabe Hannah Costa / PE) Um personagem quixotesco repassa seu passado em meio a diversas coreografias, com destaque para a dança do ventre. Participação especial do ator Adriano Cabral e da dançarina Lulu from Brazil (SP). Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10
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foto Ju Brainer
Foto Wagner Carvalho
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16h Frevo de casa (Fláira Ferro, Valéria Vicente, Spok e Lucas dos Prazeres / PE) Trabalho de dança e música ao vivo que investiga, através da improvisação, a relação entre o indivíduo e a tradição em seu viés dinâmico e criativo. Paço do Frevo, R$ 6 e R$ 3
E no Abismo de Nós Havia Azul e Cinza (Brasil/Brasília)
Foto Diego Melo
Direção: Erika Cardoso, 2013. Duração: 7min40
(Grupo Acaso e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe / PE) Espetáculo dedicado às crianças e que reúne dança e teatro de forma animada numa viagem ao mundo das rimas infantis. Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10
Foto Divulgação
16h30 O Tempo Perguntou ao Tempo
Desaparecidas (Bolívia) Direção: Wara Cajias, 2008. Duração: 15 minutos
Acuario (Bolívia)
17h30 Marruá
Direção: Jorge Bespa, 2012. Duração: 1 minuto
(Projeto Marruá / RN) Dois intérpretes-criadores, como personagens andarilhas, abordam questões referentes ao universo do sertão e da cultura afro-brasileira. Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10
Hare (Uruguai)
19h30 Na Pista
Direção: Carla Schillagi, 2010. Duração: 10min40
(Companhia Urbana de Dança / RJ) Espetáculo de danças urbanas que tem suas raízes no subúrbio carioca e cujo título é sinônimo de “estar na vida”. Teatro de Santa Isabel, R$ 20 e R$ 10 (meia)
4 19h30 Mostra de Videodança “Olhares Latino Americanos” Criadores da Argentina, Brasil, Bolívia, Uruguai e Chile apresentam seus olhares variados sobre o corpo, a dança e o espaço.
Las alamedas y de cómo perdí (Chile) Direção: Patricio Soto – Aguilar P., 2010. Duração: 6 minutos
Direção: Eugenia Silveira, 2011. Duração: 2min05
Las Playas de Arlette (Uruguai) Direção: Marcos Banina, 2011. Duração: 4min30
PH-Propiedad Horizontal (Argentina) In vertido (Argentina) Direção: Daniela Lilio e Ariel Gauna, 2012. Duração: 12min16 Livraria Cultura (Paço Alfândega), Gratuito
5 19h30 Para Josefina (Grupo Acaso e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe / PE) – Homenagem à pianista pernambucana Josefina Aguiar, cujo espetáculo traz uma fusão entre a dança contemporânea e o popping, um estilo do universo hip-hop. Teatro Marco Camarotti (SESC de Santo Amaro), R$ 20 e R$ 10
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19h Proibido Elefantes
19h30 Elégùn, Um Corpo em Trânsito
(Companhia Gira Dança / RN) – Espetáculo que fala do olhar como via de acesso, porta de entrada e saída de significados. Proibir elefantes é, então, proibir o olhar que ressalta as limitações. Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10 (meia)
(Giorrdani de Souza/Kiran e Jorge Kildery / PE) Elégùn é aquele que, no candomblé, recebe o Orixá. Num caminho que percorre as metáforas contidas nos sete chacras, o elégùn narra aqui o seu caminhar. Teatro Marco Camarotti (SESC de Santo Amaro) R$ 20 e R$ 10
19h30 Onde as Borboletas Não São Mais Frequentes... (Cia. Etc. / PE)
Sobre Mosaicos Azuis
20h Mostra de Coreografias Amadoras Cinco trabalhos diferentes do Recife serão apresentados:
(Januária Finizola / PE) No primeiro solo, José W. Júnior se debruçou na ação do bater de asas de uma borboleta e na construção e desconstrução de movimentos. Já a linha tênue que separa as patologias psiquiátricas da loucura cotidiana é o caminho por onde Januária Finizola revela buscas e angústias. Teatro Marco Camarotti (SESC de Santo Amaro), R$ 20 e R$ 10
Clássicos de Repertório
20h PEBA
Minha Cor, Minha Dança
(Iara Sales e Tonlin Cheng / PE) e
ämämä mämäm (André Aguiar / PE) No primeiro trabalho, uma proposta cênica entre a dança, a performance e a arquitetura sonora. No segundo, o aluguel de corpos na sociedade do consumo e a própria relação mercantil da arte são abordados. Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 20 e R$ 10
20h30 Sarará (Acupe Grupo de Dança / PE) – Dança-teatro em quadros que, partindo da visão antropofágica proposta pelo escritor Oswald de Andrade, expressam rituais, estados de alma e poesia baseados na cultura brasileira. Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10
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(Grupo de Ballet Studio de Danças);
Intro (Curso de Licenciatura em Dança da UFPE);
O Que Se Passa (Espaço e Grupo Endança);
La Piel (Cia. Roberto Pereira Danças de Salão); (Recife City Breakers – RCB) Teatro Barreto Júnior, R$ 20 e R$ 10
20h30 Terra (Grupo Grial / PE) Inspirado no universo indígena, esse premiado trabalho coreográfico lembra o direito de ser, sim, todos da mesma Nação. Classificação: 12 anos Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10
8 20h Anticorpo (Rojas Produções / PE) – Nesse solo, Saulo Uchôa manifesta sua relação com o real num relato pessoal baseado no processo de cura de um câncer no estômago. Classificação: 16 anos Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 20 e R$ 10 (meia)
Foto Marcus Camargo
Foto Gabriel Guerra
21h Interações (Mazurca Criações / BA) – Um mergulho no samba de gafieira, e nas regras, e nos padrões estéticos e comportamentais das danças de salão dentro das escolas e bailes tradicionais. Classificação: 14 anos Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10 (meia)
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21h Só Tinha de Ser Com Você (Quasar Cia. de Dança / GO) – Sofisticada obra coreográfica criada com base na trilha sonora do disco Elis & Tom, de 1974, e que resulta em forte carga emocional. Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10 (meia)
10 18h30 Compartilhados
Foto João Milet Meirelles
Foto Diego Melo
(Grupo Experimental / PE) – Corpos se tornam a memória coletiva de experiências vividas na ilha de Fernando de Noronha, lugar geograficamente delimitado por regras e limites. Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 20 e R$ 10 (meia)
19h Os Sete Buracos (Compassos Cia. de Danças / PE) – Espetáculo que nasce de perguntas e respostas indizíveis: Que sentimentos se movem quando o que entra pelos sete buracos da cabeça é colocado diante do público? Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 20 e R$ 10 (meia)
20h Mostra de Coreografias Profissionais Cinco trabalhos de estilos variados serão apresentados: Clássicos do Ballet (Grupo de Ballet Studio de Danças); Corazón (Roberto Cristiano e Cinthia Marcelle); Senzala (Balé Afro Raízes); O Tango Encontra a Milonga (Escola Dançar Gledson Silva); e Corpo e Elemento (Cia. de Dança Valdeck Farias). Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10 (meia)
19h30 Fricção (Isaura Tupiniquim / BA) – Imagens bélicas e do universo erótico são friccionadas nessa dramaturgia sem epílogos conduzida pela mediação entre máquina-tecnologia-guerra-corpo. Classificação: 16 anos. Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10 (meia)
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20h Só Tinha de Ser Com Você
EXPOSIÇÕES
(Quasar Cia. de Dança / GO) – Sofisticada obra coreográfica criada com base na trilha sonora do disco Elis & Tom, de 1974, e que resulta em forte carga emocional. Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10 (meia)
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ATIVIDADES FORMATIVAS: SEMINÁRIOS
Corpo Artístico e Político na Dança *Haverá certificado de participação diário
4 15 às 17h Tema 1: Políticas culturais para a dança Palestrantes: Marila Velloso (PR), professora no curso de Dança da UNESPAR e membro do Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura; Fabiano Carneiro (RJ), coordenador de Dança da Funarte; Sonia Sobral (SP), gerente de Artes Cênicas do Itaú Cultural. Livraria Cultura (Paço Alfândega)
5 15h às 17h Tema 2: Corpo Diferenciado Palestrantes: Felipe Monteiro (AL), doutorando em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia; Anderson Leão (RN), fundador e diretor artístico da Companhia Gira Dança. Caixa Cultural Recife
6 15h às 17h Tema 3: Performatividade na Dança Palestrantes: Jussara Setenta (BA), professora da Escola de Dança da UFBA; Valéria Vicente (PE), professora e coordenadora do Curso de Licenciatura em Dança da UFPB. Teatro Arraial
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14h às 19h RecorDança Temporada de visitação até 2 de novembro, de terça a sexta-feira, das 9 às 18h; e sábados e domingos, das 12 às 18h RecorDança 10 anos: Construir, Sentir e Olhar a Dança. Essa exposição, com curadoria de Liana Gesteira, Roberta Ramos e Valéria Vicente, apresenta o Acervo RecorDança como um espaço-memória para pôr em movimento documentos, sentimentos e diferentes dimensões da dança, viabilizando trajetórias de aprendizado e reflexão. Centro Cultural Correios Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife 3224 5739 e 3424 1935 Gratuita
1a3 Beleza em Movimento – O Boticário na Dança Uma seleção cuidadosa da fotógrafa brasileira Keren Chernizon, com imagens produzidas no ensaio feito especialmente para a campanha do programa de patrocínios O Boticário na Dança, nas ruas de São Paulo, em 2013, com foco na relação apaixonada entre corpo e espaço; a expressão verdadeira do poder da arte; e a beleza da dança em movimento. Teatro de Santa Isabel, Gratuita
6 a 10 Beleza em Movimento – O Boticário na Dança Uma seleção cuidadosa da fotógrafa brasileira Keren Chernizon, com imagens produzidas no ensaio feito especialmente para a campanha do programa de patrocínios O Boticário na Dança, nas ruas de São Paulo, em 2013, com foco na relação apaixonada entre corpo e espaço; a expressão verdadeira do poder da arte; e a beleza da dança em movimento. Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), Gratuita
MÚSICA Foto Divulgação
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N’Zambi
Ronaldo Aboiador
3033 5451
9613 3130 | 88813014
As letras do novo CD questionam o que a sociedade aceita hoje como verdades absolutas, ao mesmo tempo em que valores culturais fortes são deixados de lado. Apesar de ser um disco com muita crítica social, ”Pra Verdade Estremecer!” traz mensagens em defesa das tradições afro-brasileiras, bem como o respeito às diferenças culturais e sociais e a celebração da vida e do amor. O álbum levou quase dois anos para ser totalmente produzido, tudo com custo independente, com toda a verba tirada do próprio bolso da banda e sem incentivos de editais ou patrocinadores.
Seu mais recente álbum vem com canções religiosas. No repertório estão músicas de sua autoria como: ”Agradecimento a Nossa Senhora”, “Hino de Santo Antônio”, “Obrigado meu Senhor”, “Visitando Juazeiro” e “Quem Semeia colherá”, de autoria do poeta Maurício Santos.
MÚSICA
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Foto Divulgação
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Getúlio Cavalcanti
Big Band à Nordestina
9135 1563
9615 6010
Com mais de 50 anos de carreira, o músico já tem registrados 13 CDs, 2 LPs e um DVD com frevos e MPB gravados. Dessa vez, o novo álbum traz músicas no gênero do forró. O veterano compositor e cantor aproveitou o movimento positivo do forró no âmbito nacional e produziu o CD “Eu e a Natureza” com músicas compostas em Camutanga, sua terra natal, e Gravatá, seu berço sentimental.
A Big Band à Nordestina reúne 19 músicos já acostumados a expressar seus talentos trabalhando com artistas como: Lenine, Geraldinho Lins, Elba Ramalho, Maestro Spok, entre outros. O trabalho tem direção musical de Clênio Lima e Waltinho D’Souza. O grupo surgiu com o intuito de mesclar música instrumental e regional. Neste CD o público encontra músicas de compositores pernambucanos como: “Forrozinho Bom” de Clênio Lima, “Endoidou” de Marquinhos Maraial e outros.
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contará com sessão solene às 17h30, e no encerramento da festa, a valsa, às 18 horas. Fundado em 5 de março de 1897, com 117 anos de tradição e glórias, como seus diretores fazem questão de frisar, o Lenhadores realiza essa Matiné Branca em homenagem a sua padroeira, Nossa Senhora Santana, “sendo a mais antiga manifestação social entre todas as agremiações Matinê Branca do Recife, representando a história do Clube Carnavalesco de um povo que sempre procurou Misto Lenhadores manter vivos os momentos de alePalácio do Frevo João Paulo gria, conservando a sua identidade Rua Moçambique, 160 – Mustardinha, 3422 6214, 9603 6410, 8850 6263 e valores”, como explica o advogado 31 13h Edvaldo Ramos, conselheiro e sócio Entrada gratuita mediante apresentação benemérito do Clube. do convite A história da Matiné Branca de LeOs convites podem ser retirados na binhadores é contada por Edvaldo Ralheteria do Clube de segunda à sexta, das mos: “Lembram os que freqüenta8h às 12h e das 14h às 18h. E aos sábados vam a antiga sede da Rua da Glória, e domingos nos horários de eventos da que a tradição começou ainda no casa. No dia 31 de agosto, às 13h, será re- tempo da repressão religiosa e que alizada a 97ª Matinê Branca do Clu- a Festa Branca representaria uma be Carnavalesco Misto Lenhadores, reverência a Orixalá, tendo em visanimada pela Orquestra Brilhante, ta que a oferenda ao orixá africano do Maestro Memeu, e pela cantora não poderia ser prestada de maneira Josiane, em sua sede na Mustardi- explícita”. nha. A programação da festa inclui A Matiné Branca representa o sina celebração de uma missa em Ação cretismo religioso, tão bem expresso de Graças, na quinta-feira, dia 28 de nas roupas dos que quiserem particiagosto, às 19 horas, que acontecerá par dela na tarde do domingo, dia 31 na paróquia de Nossa Senhora da de agosto. O traje é o seguinte: CaPaz, no Largo da Paz (Afogados) e valheiros – terno branco, camisa de uma salva de fogos no dia da Matinê, mangas compridas branca, gravata no domingo, dia 31 de agosto, às 6 borboleta preta, sapato e cinto prehoras da manhã. A Matinê Branca tos. Damas: blusa branca, saia branca MÚSICA
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ou vestido branco abaixo do joelho ou longo branco, sapato preto.
sua consagrada carreira e relembram os anos dourados da Música Popular Brasileira, em homenagem à boemia carioca setentista.
Programação CPM
Foto Vânia Toledo
Conservatório Pernambucano de Música Av. João de Barros, 594, Santo Amaro, 3183 3400 Gratuita
6 19h30 QUARTA MUSICAL Gilson Cornélio e Elyanna Caldas
Show Fafá de Belém – acústico Teatro RioMar Shopping RioMar – Av. República do Líbano, 251, Pina, 9558 3616 1º 21h R$ 140 (plateia) e R$ 120 (balcão), com direito a meia entrada, à venda na bilheteria do teatro e pelo site www. ingressorapido.com.br
O violinista Gilson Cornélio (PE/EUA) será acompanhado pela pianista Elyanna Caldas (PE). O Duo apresentará um programa com obras de Debussy, Chausson, Kreisler e Wieniawsvki.
8 19h30 CESTA DE MÚSICA Rui Ribeiro – Show Manha
Trabalho inteiramente autoral, inspirado no piano trio à brasileira e no Um palco, um piano e uma voz. So- Samba-Bossa-Jazz dos anos 60. Nas mente. A força desses três elementos apresentações Rui está acompanhado em comunhão compõem a emoção por Rostan Jr. (bateria), Caca Barreto e o lirismo do novo show de Fafá de (Contrabaixo), George Aragão (piano) Belém. O espetáculo acústico explora e Bruno Cavalcanti (cavaquinho). Cono universo da MPB e das noites cario- ta, ainda, com a participação especial cas do Rio de Janeiro dos anos 1970. O de Sebastian Poch no violoncelo, Reshow, com forte teor intimista e sau- nato Nogueira na cuíca e Valdemir dosista, chega ao Recife pela primeira Silva na flauta e sax. vez, em única apresentação, no dia 1º 12 16h RECITAL QUINTETO de agosto, às 21h, no Teatro RioMar. DE TROMBONES DO RECIFE Acompanhada pelo Maestro Cristo- 14 9h WORSHOP vão Bastos ao piano, Fafá realiza um Marcos Suzano e Paulo Braga passeio musical por composições da 20 19h30 QUARTA MUSICAL MPB. São 20 canções que resgatam
Felix Borges (PE/EUA)
38 AGO 2014
O instrumentista recifense radicado nos Estados Unidos fará um recital com os músicos Raquel Casado e Dadá Maleiros apresentando obras de Debussy, Schubert, Fauré, Dadá Malheiros entre outros.
27 19h30 QUARTA MUSICAL Luiz Afonso Montanha e Karin Fernandes (SP) O Conservatório traz ao Recife o clarinetista Luiz Afonso Montanha e a pianista Karin Fernandes para uma apresentação inédita.
Festival de Música Instrumental do CPM 29 e 30
Foto Divulgação
O Conservatório Pernambucano de Música realiza o Festival de Música Instrumental recebendo grandes nomes da música instrumental pernambucana e nacional. Esta será a 3ª edição do evento que já faz parte da programação anual das atividades culturais da Instituição. A programação está no site do Conservatório: www.conservatorio.pe.gov.br
Concerto A/B – Vitor Araújo Teatro de Santa Isabel 12 21h R$ 60 (Inteira) e R$ 30 (Meia Entrada)
Um pianista como nenhum outro de sua geração. Esse é Vitor Araújo que, com o lançamento do disco “A/B” em 2012, ganhou de vez seu espaço no que se pode chamar de música erudita contemporânea brasileira. Com oito faixas gravadas, sendo seis de sua autoria, Vitor demonstra em “A/B” sua maturidade como compositor e intérprete. É com base no repertório desse disco que o pianista pernambucano retorna aos palcos do Recife para um concerto exclusivo no Teatro de Santa Isabel.
Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n, Santo Antônio 3355 3322 | www.vitoraraujo.com.br 27 20h Gratuito Os ingressos são distribuídos uma hora antes do espetáculo
A OSR, sob a direção de Marlos Nobre, faz seu quinto concerto oficial da temporada 2014. Dando continuidade ao Ciclo das Nove Sinfonias de Beethoven, será executada a de número 5 também conhecida como “Do Destino”. Ainda no programa, o Canon em Ré Maior para cordas e contínuo do alemão (de Nuremberg) Johann Pachebel, de quem Bach sofreu influência. Joseph Haydn compôs dois concertos para violoncelo e orquestra, sendo mais conhecido o em Ré Maior. O solista é o jovem Felix Boges, atualmente radicado nos Estados Unidos. MÚSICA
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Pocket shows na Saraiva Livraria Saraiva – RioMar Shopping Av. República do Líbano, 251 – piso L2, Pina, 3464 9365 Gratuito
gião, esse evento, produzido por Ronaldo Menezes, proporciona o contato com variados estilos musicais, de maneira educativa, informativa, interacional e dinâmica. O Guitarra Eclética contará com participações de grandes músicos como: Breno Lira, Cauê Cury, Roberto Torao e Ronaldo Menezes.
Gritando HC – 20 anos
2 19h Novanguarda Voltando com tudo após dois anos longe dos palcos, o power-trio de rock alternativo Novanguarda fará um pocket-show com alguns convidados, tocando músicas do seu primeiro álbum A Máquina de Retratos e novidades, como o single Depois do céu de diamantes, preparando o público para o novo trabalho que será lançado em breve.
17 18h II Guitarra Eclética Voltando à Música e, em especial, à guitarra e sua influência exercida e absorvida pela cultura de cada re-
40 AGO 2014
Estação do Reggae Rua Mariz e Barros, 107 – Bairro do Recife 15 20h Ingressos Antecipados na loja Hell Skateshop (Rua do Hospício, nº 194, sala 9 – Boa Vista) 8736 1819 https://www.facebook.com/ events/1428915177372451/ R$ 12 a R$ 20
É obrigatória a apresentação de RG na portaria. Menores de 14 anos, somente acompanhados dos pais ou responsável. Turnê comemorativa de 20 anos de Gritando HC, ícone do punk/hardcore nacional. Criada oficialmente em 1994, a banda entoou seus primeiros acordes nas garagens de seus integrantes originais Donald (bateria), Lê (Vocais), Ritchie (Baixo) e Dio (Guitarra). Com o tempo, a banda ganhou notoriedade na cena paulistana, fez história no gênero e chegou a dividir palco com bandas nacionais e internacionais tais como, Ratos de Porão, Misfits, Dead Kennedys, entre outras. A banda vem pela terceira vez ao Recife, gravando um documentário de
sua existência no underground brasileiro com a participação das bandas: Nark, Ugly Boys (lançando o seu CD “Bem-vindo ao club”), Companhia de Amores Miseráveis, Guerra Urbana, Johnny 13 – Punk Rock, e nos intervalos discotecagem com o DJ Lobil.
Show “Nó #bndv” bandavoou Lançamento da campanha Crowdfunding 10 19h30 Gratuito
O show “Nó” leva para os palcos a proposta poética e sonora do grupo: canções que tratam dos temas do amor sob a ótica pessoal dos compoTeatro Eva Herz sitores da banda. A Bandavoou tem Livraria Cultura – Shopping RioMar como proposta de apresentação seu Avenida República do Líbano, 251 – Pina conteúdo sonoro e audiovisual fruto 3256 7500 de um trabalho de 3 anos pelos palVera Porto cos do país. A apresentação é pauta2 19h da nas composições que dialogam e R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) refletem o cotidiano dos integrantes Cantora e compositora pernambucana, tomando como ponto de vista a viVera Porto traz a música nas veias. vência de um cidadão comum numa Encontra no maracatu, baião, ciran- metrópole brasileira, o Recife. Com das, cocos e repentes sua raiz para a forte influência das raízes culturais produção de uma música consolidada oriundas do interior do Estado, a pree forte. Uma artista cuja marca é a ocupação linguística com a palavra e irreverência. Suas composições bebem a fidelidade para com o som norteia na fonte da Música Pop Universal. No a experiência sensorial proporcionapalco, Vera traz a força que empresta da pelo espetáculo. O show integra o às canções em sua interpretação plu- início da campanha de Crowdfunding ral, apaixonada e visceral. da banda para financiamento coletiCesta Cultural – Zé Renato, vo do novo disco.
Programação Musical da Livraria Cultura
Romero Ferro e Luiza Fittipaldi
8 19h30 R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia-entrada)
Zé Renato canta suas músicas e convida Luiza Fittipaldi e Romero Ferro para cantarem no palco. Durante as apresentações, haverá momentos para a plateia fazer perguntas.
Elvis do Blues ao Rock 16 19h Ingresso: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meiaentrada)
Em homenagem ao Rei do Rock, Elvis Presley, os músicos Diógenes Serafim e Joanatan Richard (Caruaru-PE) cantarão os seus clássicos.
MÚSICA
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Maior Show do Mundo Ivete Sangalo Thiaguinho Israel Novaes Banda Eva (EvaNave) Gabriel Diniz Jammil Area Externa do Centro de Convenções Complexo de Salgadinho, s/n, Olinda 16 Ingressos: R$ 30 a R$ 200 Vendas: Lojas Anne dos Shoppings Recife e Tacaruna e no site www.ingressosrecife. com horário sob consulta
Jackson), Stuart Hamm (Joe Satriani) e Kiko Loureiro (Angra). Maycown se apresenta com o pianista Bruno Malinverni, que já se fez shows nos principais teatros de Buenos Aires e do interior da Argentina. Atualmente está trabalhando em seu primeiro álbum solo. “Maycown Reichembach exibe boas melodias e uma técnica extraordinária, além de dominar com ótimo estilo o Tango e ritmos folclóricos” (Revista Rolling Stones).
Terno de Areia 9 14h
O mais novo projeto autoral do contrabaixista e compositor Walter Areia é um trio de cordas dedilhadas Museu do Estado de Pernambuco que faz música instrumental em um Av. Rui Barbosa, 960 – Graças formato mais fechado, dando mais 3184 3174 / 3170 E-mail: museu.mepe@gmail.com atenção à interpretação do que à R$ 5 (inteira) R$ 2,50 (meia-entrada) improvisação. A influência maior das composições é permeada de Maycown Reichenbach uma ancestralidade tanto genética 2 14h Guitarrista, compositor, arranjador da mãe portuguesa, quanto vivene produtor artístico argentino. Sua cial dos ritmos afrodescendentes, música é uma mistura de jazz, rock, traduzidas aqui no contrabaixo, na funk, blues, música experimental e viola brasileira e na bandola. A sonoacadêmica. É considerado por muitas ridade é bastante peculiar, dando a revistas internacionais um dos gui- ideia de que há um só instrumento tarristas mais conceituados da Amé- sendo tocado. Esse grupo é uma conrica do Sul. Ele já dividiu o palco com tinuidade do antigo Areia Projeto, nomes como Greg Howe (Michael o premiado e elogiado trabalho de Walter Areia.
Ouvindo e fazendo música
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André Maria
casa os cantos e ritmos tradicionais e pops, como o tango, a cumbia, o 16 14h balkan, as valsas, as marchas, o house Primoroso músico pernambucano, e o jazz manouche. Leva para o munAndré Maria, compositor há mais de do o maracatu de brejão, a taieira, 10 anos, iniciou em 2006 trabalhos a marujada e o forró, para executar com trilhas sonoras de produções cium caldeirão sonoro o qual intitula nematográficas. A partir daí, recebeu Eletrofanfarra. No palco, quatro insconvite para gravar seu DVD solo e trumentistas lincam aparatos tecnocompor mais trilhas para curtas e lógicos a sanfona, percussões, sopros médias-metragens. Dali em diante, e vozes para reproduzir melodias além dos estudos de canto coral, harcativantes e batidas fortes. monia e violão, ele iniciou parcerias com vários nomes e participou de Guizado Duo festivais nacionais. Em 2013, foi um 30 14h dos artistas classificados para o FesInspirado no Tão-te-king, com suas tival Pré-AMP e o primeiro colocado palavras de conhecimento, sabedoria no edital CPM Gravações, do Cone força, nas artes marciais, especialservatório Pernambucano de Música. mente o Kung-Fu, e em filmes como Em 2013, terminou a gravação de seu GhostDog, de Jim Jamursh, e Os Sete primeiro CD solo, Doze Horas, com Samurais, de Akira Kurozawa, o tercanções autorais e participações esceiro disco do Guizado busca nesse peciais de Glauco Segundo, Fred Lyra universo algo que vai além de influe Wallace Seixas. ências sonoras. A força e o poder do Coutto Orchestra mundo das artes marciais é o que 23 14h move cada nota, cada batida e pulsaDe Aracaju, Sergipe, faz parte da ção desse novo trabalho. Guilherme nova safra da música instrumental Mendonça, Guizado, agora é o Drado Nordeste. Formada em 2010, a mi- gão de Fogo e com o seu trompete cro-big-band faz a fusão da cultura DJ e eletrônicos apresenta-se com seu com as diversas melodias e fanfarras novo aliado o guitarrista e tecladista mundo afora. Absorve e traz para David Bernardo.
MÚSICA
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Emerson Embalae
PERFIL do artesão
Texto Thays Monteiro Fotos Acervo Pessoal
Desde muito jovem, Emerson Nascimento sempre demonstrou interesse pelas muitas possibilidades que os mais variados tipos de papéis podem proporcionar. Com apenas treze anos resolveu ajudar em uma papelaria para conseguir maior contato com o papel. Formado em pedagogia e pósgraduado em psicopedagogia clínica e institucional, nunca deixou de lado o seu encantamento pelo trabalho artesanal com papel e hoje concilia o tempo entre seu emprego numa repartição pública e seus trabalhos por encomenda como Emerson Embalae.
44 AGO 2014
“Eu gostava de ajudar minha mãe nas coisas que ela fazia para as festas de família (produção de lembrancinhas, decoração e afins), mas ela não gostava. Daí eu disse que quando crescesse eu iria trabalhar e comprar uma tesoura”, revela com graça. Anos depois, ele começou a produzir caixas de papel para presentes e festas de aniversários, com a ajuda da mãe e de uma amiga. Investindo sempre em divulgação e qualidade, as caixas passaram do papel para o MDF, que nada mas é do que um painel de fibras de madeira sendo sua composição homogênea em toda a sua superfície tanto quanto em seu interior. Atualmente em seu ateliê são produzidas caixas e artigos tradicionais, mas também inovações. Emerson passou a personalizar os presentes. Ou seja, no momento da encomenda, o cliente pode decidir entre um tema ou fotos da pessoa que será presenteada. Materiais como: papelão, MDF, papéis de presente, folhas de ofício simples, tecidos, botões, cordões, fitas e embalagens também fazem parte do processo dando assim maior beleza e certeza de aceitação pelo público. “Meu público-alvo são formandos, casais de noivos, recém-nascidos e gente apaixonada querendo emocionar a pessoa amada e a quem admira”, comenta ele. O trabalho feito por ele tomou proporções maiores do que ele poderia imaginar, com trabalhos seus nas mãos de personalidades reconhecidas nacionalmente como: Luan Santana, Saulo, Cláudia Leitte, o ator Paulo Gustavo e o ex-governado de Pernambuco Eduardo Campos. Como comprar Emerson Embalae: embalae@hotmail.com 8711 3795 / 9102 5059 Whatsapp: 9810 1236 PERFIL DO ARTESÃO
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ARTES VISUAIS
chegando a fazer até três Provas do Artista –, Samico é um dos maiores nomes da xilogravura nacional, com destaque para a sua veia nordestina, sempre presente no mundo mítico e poético que registrava.
Bel Borba - Intervém Urbano
Linhas, Trançados e Cores: no reino de Gilvan Samico CAIXA Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, 3425 1900 Ter a Sáb 12h às 20h Dom 10h às 17h Gratuito Até 31/8
A exposição é um resumo da arte do xilogravurista pernambucano, falecido em novembro do ano passado. Serão apresentadas 39 gravuras, 13 desenhos e uma caixa em marchetaria. Conhecido por suas xilogravuras elaboradas e criadas meticulosamente – muitas vezes ele fazia mais de 100 esboços até a impressão final,
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CAIXA Cultural Recife Abertura: 12 19h30 13/8 a 12/10
Nesta exposição, o artista baiano Bel Borba intervém sobre fotografias com vista aérea e paisagem urbana. São pinturas sobre tela; desenhos sobre réplicas de fotografias de paisagens urbanas antigas; desenhos sobre vista aérea de aeroportos, num total de 80 obras. O projeto é inédito em Recife. Bel Borba já realizou exposições na Itália, Suíça, França, USA, em Portugal e no Brasil. Foi premiado no Salão Nacional Universitário de 80, no Salão Universitário de Artes Plásticas de 76, 77, 78, 79 e 80 e recebeu Menção Honrosa no Salão Nacional de Belas Artes em 76.
A Arte de Pernambuco Saúda a Copa do Mundo Marante Plaza Hotel Avenida Boa Viagem, 1070, 1º Jardim, Boa Viagem, 3468 8799, 8535 5640, 9407 8932 Até 19 Gratuito
A escultora Aruza Souto e os pintores Alba Oliveira Lima, Cristiane Gouveia, Dulce Campelo, Germano, Iêda Azevêdo, Iracema Buarque, Josinete Magali, Marcia Costa, Marluce Siqueira e Sérgio Birukoff são os protagonistas da exposição coletiva com curadoria de Sebastião Barbosa. Todos os artistas participantes são seguidores do figurativismo, cada um deles apresentando com grande criatividade e beleza diferentes aspectos do referido segmento de arte.
Grande Área Sala Nordeste de Artes Visuais da Fundação Nacional de Artes (Funarte) Rua do Bom Jesus, 237, Recife Antigo 3117 8430 Seg a Sex 10h às 18h Até 9 Gratuito
A exposição traz à terra do Frevo e do Maracatu trabalhos de vídeo, videoperformance e cinema-performance e convida para um despertar crítico e reflexivo, possibilitando ao visitante uma experiência associada a lugares comuns e situações dramáticas. A mostra faz parte do projeto “Grande Área 2014”, realizado pelo Ministério da Cultura – MinC, Funarte e Fase 10 Ação Contemporânea, em seis capitais brasileiras, simultaneamente: Recife, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
ARTES VISUAIS
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A Lírica de Carlos Augusto Lira
Foto Divulgação
Museu do Estado de Pernambuco Av. Rui Barbosa, 960 – Graças, 3184 3174 Até 10/8 Ter a Sex 9h às 17h Sáb e Dom 14h às 17h Gratuito
Paulo Werneck – Muralista Brasileiro MAMAM Rua da Aurora, 265 – Bairro da Boa Vista 3355 6870, 3355 6871, 3355 6872 Até 14/9 Ter a Sex 12h às 18h Sáb e Dom 13h às 17h Gratuito
Além de desenhos originais em guache (cerca de 200), a exposição mostrará fotografias e documentos de época. Paulo Werneck foi muralista e um dos pioneiros na utilização do mosaico cerâmico na arquitetura. Trabalhou ao lado de arquitetos importantes como Oscar Niemeyer, Marcelo Roberto e Affonso Eduardo Reidy.
48 AGO 2014
Exposição inédita revela parte do valioso acervo do arquiteto e colecionador Carlos Augusto Lira e sintetiza a expressividade da Arte Popular do Nordeste. Mais de duas mil obras de Arte Popular e objetos utilitários de todos os Estados nordestinos, com ênfase para a rica produção cultural de Pernambuco
RECIFEMCANTOS Museu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas São José, 3355 9540, 3355 3106 Até março de 2015
A mostra narra a história da evolução urbana do Recife entre os séculos XVI e XX. Além dos objetos, fotografias, vídeos e documentos do acervo que datam daquela época, a mostra faz um contraponto com imagens recentes enviadas pelo público, no modelo ‘selfie’, mostrando os patrimônios de seus bairros. Entre as peças expostas estão pinhas e azulejos do século XIX, objetos arqueológicos, gravuras do período holandês e litografias do século XIX editadas por F. H. Carls. E além das visitas mediadas, haverá também uma atividade dirigida para grupos.
Foto Paulo Costa
Mulheres em Campo Museu da Cidade do Recife Até 30/8 Ter a Sáb 9h às 17h Gratuito
A mostra conta com 30 fotografias em preto e branco dos anos 1980 e pretende refletir sobre a presença e força da mulher no futebol que, quarenta anos antes, havia sido vetada por lei de praticar o esporte. Na cidade do Recife, em 1983, a Secretaria de Ação Social de Pernambuco realizava o “II Campeonato de Futebol Feminino” com a participação dos maiores times do Estado. Além das fotografias do acervo do Museu, estarão em exibição um vídeo com depoimentos de jogadoras, produtores e cientistas sociais e imagens do Projeto “Recife Bom de Bola Feminino”, da Prefeitura do Recife.
Eu Lago Sou – Mário Lago um homem do século XX Centro Cultural Correios Av. Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife, 3424-1935 Até 31 Gratuito
A mostra apresenta ao público aspectos importantes da vida do ator, escritor e compositor carioca Mário Lago, além de focar na influência do artista na sociedade em que viveu, a qual chamava de “moldura do meu quadro”. Por isso, a montagem tenta retratar a importância desse artista brasileiro através de imagens superpostas por frases e versos autobiográficos; cartazes; cenas de novelas e de peças teatrais; manuscritos; capas de livros e discos; além de figuras e cenários da boêmia carioca, amigos, família, troféus.
ARTES VISUAIS
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Imigração Italiana no Brasil
Foto Divulgação
Instituto de Cultura Brasil-Itália Rua Marques Amorim, 46 – Boa Vista, 32214112 Exposição Permanente Ter a Sex 9h às 21h Gratuito
There was a boy - Ramonn Vieitez Galeria Amparo 60 Av. Domingos Ferreira, 92 A, Boa Viagem, 3033 6060 8/7 a 12/9 Seg a Sex 9 às 13h e 14h às 19h Sáb 10 às 14h (Com agendamento prévio)
A exposição There was a boy, do jovem Ramonn Vieitez, é a primeira do artista na galeria e tem curadoria de Adriano Casanova. São 20 pinturas, produzidas entre 2011 e 2014, inéditas, a grande maioria em óleo sobre tela, que falam um pouco sobre o mistério da juventude, descoberta e amor. Segundo o artista, a ideia da exposição surge com base na música Nature boy de Nat King Cole, que esteve sempre presente no ateliê como estímulo corporal.
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A exposição Imigração Italiana no Brasil é composta de quadros que mostram a vinda de italianos neste país. Cópias de documentos, gráficas, fotografias ilustram esse momento histórico. No ambiente é possível consultar material informativo, revistas e livros que informam dessa presença forte da Itália entre nós durante séculos e ainda ver documentários e filmes sobre o assunto.
CLIC 51
Escultura Grega, Derby por Eva Feitosa | https://www.flickr.com/photos/007eva http://evafeitosa.wix.com/fotografa | www.facebook.com/pages/Eva-Feitosa-Fotografia
SESC Casa Amarela Av. Prof. José dos Anjos, 1190, Casa Amarela
O guerreiro dominante 06, 13, 20 e 27 19h Direção: Hiroshi Inagaki, 93 min, 1954. Interior do Japão, século XVII. Durante a guerra civil que toma o país, o jovem Miyamoto sonha com a glória militar, mas acaba se tornando um fugitivo. Sua vida muda quando é salvo por um monge, que lhe ensinará o caminho da espada para se tornar um samurai.
Morte no templo Ichijoji 07, 14, 21 e 28 19h Direção: Hiroshi Inagaki, 104 min, 1955. Após anos em busca do aprimoramento espiritual seguindo os princípios do Bushido (“o caminho do guerreiro”), Musashi retorna a Kyoto, para desafiar o líder da melhor escola de espadachins da região. E tem seu amor disputado pela leal Otsu e pela traiçoeira Akemi.
Duelo na Ilha Ganryujima 08, 15, 22 e 29 19h Direção: Hiroshi Inagaki, 105 min, 1956. Musashi aceita travar um duelo final com o seu maior rival, Sasaki Kojiro. No ano em que se prepara para o maior duelo de sua vida, decide viver como camponês. Nesse período, seu amor continua a ser disputado por Otsu e Akemi.
52 AGO 2014
Foto Divulgação
CINEMA E VÍDEO
Cineclube Coliseu
MOSTRA “DEREK JARMAN – CINEMA É LIBERDADE” Caixa Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, 3425-1900 | 3425-1915 5 a 24 14h Mostra de cinema com a retrospectiva completa e inédita do cineasta inglês Derek Jarman com exibição de curtas, longas e videoclipes dirigidos pelo cineasta. Por dia serão exibidos no mínimo dois filmes e, complementando a programação, duas palestras e dois debates. Tornar disponível seus filmes e toda a pesquisa audiovisual vem a ser um modo de pensar criticamente sobre a relação cinema e liberdade como também o debate sobre a diversidade sexual no audiovisual característico e essencial para o projeto. The last of England (1987), Sebastiane (1976), Caravaggio (1986) e Blue, e ainda o inédito Will you dance with me – lançado este ano serão exibidos.
MOSTRA: GRANDE ÁREA 2014
A Sala Nordeste de Artes Visuais da Funarte apresenta uma exposição coletiva de vídeo, videoperformance e cinema-performance. A proposta da ação é provocar um “despertar crítico e reflexivo”. Para isso, lugares comuns e situações dramáticas serão utilizados por artistas visuais contemporâneos.
Foto Divulgação
Ministério da Cultura – Sala Nordeste Rua do Bom Jesus, 237 – Bairro do Recife Até 11 Gratuito
O Lugar de Todos os Lugares Direção: Marcelo Coutinho. Cinemaperformance. O filme mostra um homem carregando seu irmão gêmeo morto nas costas, por paisagens isoladas e degradadas, numa longa caminhada de sete dias. Com gêmeos reais, “O Lugar de Todos os Lugares” não possui lugar certo: está entre o cinema e a performance.
Foto Divulgação
Épico Culinário
Walking on March Direção: Maria Helena Magalhães. Videoperformance. Maria Helena Magalhães faz uma reflexão sobre as experiências temporais observadas em processos de globalização, utilizando como metáfora a ideia de caminhar continuamente, em passagem por lugares comuns (praças, praias, aeroportos, instituições, ruas etc.). Esses registros serão exibidos em projeções de grandes e pequenas dimensões.
Direção: Paulo Meira. Vídeo. Em suas instalações, Paulo Meira aproxima objetos usualmente separados e altera suas dimensões atribuindo-lhes novos sentidos e significados. Para isso, utiliza os mais diferentes suportes, como pintura, instalação, fotografia, vídeo e performance. Em Épico Culinário, com base no processo de feitura de “bolos de rolo” (doce típico de Pernambuco), o artista aborda as complexas constituições da subjetividade contemporânea, decorrentes do encontro entre tradições e suas relações com o mundo atual.
CINEMA E VÍDEO
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Myriorama Direção: José Rufin. Vídeo. Em Myriorama, o artista utiliza materiais relacionados à história de sua família, como documentos, cartas, escrivaninhas, cadeiras que aparecem em suas instalações, objetos, desenhos e vídeos. Todo um repertório afetivo está presente em sua obra. O campo da arte torna-se um lugar para re-significações de toda uma narrativa pessoal e familiar
po. O policial duvida de sua culpa, mas como ele acaba de se aposentar, deixa o assunto nas mãos de um parceiro. Enquanto isso, o velho homem, incapaz de resistir à situação, comete suicídio em sua cela. No aeroporto, prestes a pegar o avião, o policial aposentado ouve alguns detalhes contados pelas crianças da escola e decide adiar sua viagem para começar uma investigação por conta própria.
Livraria Cultura Paço Alfândega Rua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife Gratuito A mostra apresenta cinco filmes considerados clássicos do cinema espanhol, dos quais dois foram realizados por diretores europeus que se estabeleceram na Espanha: o húngaro Ladislao Vajda e o italiano Marco Ferreri. Todos os filmes são em espanhol com legendas em português.
O Engodo (El Cebo) 5 19h Direção: Ladislao Vajda, 90 min, Suíça/Espanha, 1958. Uma menina é encontrada morta no bosque de uma pequena aldeia suíça. Imediatamente, as suspeitas recaem sobre um velho vendedor de rua que encontrou o cor-
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CERVANTES MOSTRA: CLÁSSICOS DO CINEMA ESPANHOL EM PRETO E BRANCO
Céu Negro (Cielo Negro) 6 19h Direção: Manuel Mur Oti, 90 min, Espanha, 1951. Emília, uma modesta funcionária de uma loja, está apaixonada e não hesita em roubar uma roupa para acompanhar o namorado a uma festa. Mas tudo dá errado: descoberto o roubo, ela é despedida do seu trabalho e isso não será o pior de toda essa história.
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Quinto Distrito (Distrito Quinto) 7 19h Direção: Julio Coll, 90 min, Espanha, 1957. Cinco homens cometem um assalto e fogem cada um por um caminho. Mais tarde se encontram em um local para dividir o dinheiro. Enquanto esperam Juan, o assaltante que está com toda a grana, cada um deles começa a imaginar o que vai fazer com a sua parte. As horas passam e Juan não chega ao local combinado. Todos ficam nervosos pensando que ele não aparecerá e começam a recordar como conheceram Juan e como foram acontecendo as coisas até o momento atual.
O Apartamento (El Pisito) 8 19h Direção: Marco Ferreri, Isidoro M. Ferry, 87 min, Espanha, 1959. Rodolfo e Pedrita estão há 12 anos juntos. Para se casarem precisam de um apartamento, mas não conseguem encontrá-lo. Rodolfo vive na casa de dona Martina, uma velha que está com o pé na cova. O caseiro está somente esperando que ela morra para derrubar o edifício. Alguns amigos aconselham Rodolfo a tomar uma decisão heroica: casar-se com dona Martina e esperar o pouco que lhe resta de vida para herdar o aluguel. No início ele resiste, mas está cada vez mais difícil rejeitar essa ideia.
CINEMA E VÍDEO
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Cineforum Instituto Cervantes Avenida Governador Agamenon Magalhães, 4535, Derby, 3334-0480 Gratuito
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Retorno a Hansala (Retorno a Hansala)
A Vida pela Frente (La Vida por Delante) 09 19h Direção: Fernando Fernán-Gómez, 90 min, Espanha, 1958. Terminada a guerra, o advogado Antônio e a médica Josefina buscam trabalho para poder comprar um apartamento e viver juntos, mas esbarram em vários problemas e dificuldades.
56 AGO 2014
16 16h Direção: Chus Gutiérrez, 95 min, Espanha, 2008. Quando um barco com imigrantes africanos afunda na costa espanhola de Algeciras, dezessete corpos são encontrados. Martín, diretor de uma casa funerária local, é chamado para recolher os mortos e repara que um deles guarda consigo o número de um telefone. O número pertence a Leila, marroquina que trabalha em Málaga. Tomada de culpa por ter incentivado o irmão a fugir para a Espanha, ela convence Martín, através de uma boa soma em dinheiro, a ajudá-la a repatriar o corpo do falecido. Juntos, os dois partem numa jornada em direção a Hansala, onde Leila terá de enfrentar sua família.
Atelier Cinéma Aliança Francesa Rua Amaro Bezerra, 466 - Derby 3202 6262 Gratuito
Le ventre, notre deuxième cerveau 8 19h30
CineClube Brasil-Itália Instituto Cultural Brasil-Itália Rua Marques Amorim, 46 – Boa Vista
A moça do lago 1 Direção: Andrea Molaioli/95min, 2007. Em uma pequena cidade da Itália, um novo crime coloca todos da cidade como suspeitos para um antigo inspetor.
Foto Divulgação
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Direção: Cécile Denjean. France, 55 min, 2013. O documentário científico Le ventre, notre deuxième cerveau (“O ventre, nosso segundo cérebro”, em tradução para o português), escrito e dirigido por Cécile Denjean, apresenta descobertas revolucionárias em torno do papel do sistema digestivo no corpo humano. Destinado a profissionais, estudantes de medicina e demais interessados no universo acadêmicocientífico.
sentados que costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha musicista que vive com a família em um país estrangeiro. Certo dia, Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado. O casal de idosos passa por graves obstáculos que colocarão o seu amor em teste.
Amor 15 19h30 Diretor: Michael Haneke, 127min, França, Alemanha e Áustria, 2012. Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) é um casal de apo-
Mulheres e luzes 8 Direção: Federico Fellini e e Alberto Lattuada/ 90min, 1950. O diretor de uma companhia de espetáculos conhece uma jovem com enorme talento. Eles decidem montar um novo grupo. CINEMA E VÍDEO
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Enquanto ele pensa em formar uma nova trupe de artistas de rua, ela sonha com o glamour do show business.
Aconteceu na primavera
MOSTRA AMBIENTAL DO RECIFE – MARE 1a5 Gratuito
Nós que nos amávamos tanto
Poesia, cinema, meio ambiente e cidadania. A Mostra Ambiental do Recife (MARE) promove uma programação voltada para a reflexão e troca de saberes entre as esferas urbana e rural, abrigada por patrimônios arquitetônicos, culturais e ecológicos: o Cinema São Luiz, o Jardim Botânico, a Mata Uchôa e duas escolas públicas de seu entorno.Com a exibição de filmes em locais públicos e com acesso gratuito, a MARE pretende problematizar os impactos decorrentes da degradação ambiental no Recife
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Jardim Botânico
Direção: Ettore Scola/ 84min, 1974. Da resistência à ocupação nazista ao engajamento político nos anos 1960, acompanhamos as aventuras, desventuras e desilusões amorosas de uma geração que sonhava em mudar o mundo.
Avenida Getúlio Vargas, s/n, BR-232, km 14, 3232-2529
15 Direção: Paolo e Vittorio Taviani/76min, 1993. Em plena guerra, um jovem tenente apaixona-se por uma camponesa, mas uma inesperada traição marca o fim desse caso de amor. A partir daí, tem início a lenda da família Benedetti. Por mais de dois séculos, três diferentes gerações participam de uma história de traição e poder em busca da vingança.
O tigre e a neve 29 Direção: Roberto Begnini/ 74min, 2005. O poeta e professor universitário Attilio de Giovanni vive num mundo distante da realidade, em meio aos sonhos de conquistar a mulher que ama. A realidade do mundo finalmente o atinge quando descobre que a mulher dos seus sonhos foi ferida num bombardeio americano no Líbano.
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1 11h, 12h e 13h Carpe diem (2012), de Dimitri Kozma A escada (2013), de André Arôxa Hijo de Dios (2012), de Tomas Montalva O homem da mata (2004), de Antonio Carrilho El mimo y la mariposa negra (2011), de José Luis Saturno O grande evento (2012), de Thomate Paleolito (2013), de Ismael Lito e Gabriel Calegario Aire (2013), de Romina Quiros La Cruz (2011), de Alvaro Rozas Leiva Boi da Macuca (2013), de Lula Gonzaga
2 11h, 12h e 13h
3 11h, 12h e 13h
Tá limpo (1991), de Aida Queiróz, Cesar Coelho e Marcos Magalhães
A árvore do dinheiro (2006), de Marcos Buccini Bololô (2012), de Beatriz Herrera Carrillo Carpe diem (2012), de Dimitri Kozma Tá limpo (1991), de Aida Queiróz, Cesar Coelho e Marcos Magalhães 3 Mitos que você sempre ouviu sobre a agroecologia (2012), de Vídeo MST Coco de umbigada (2013), de Lula Gonzaga
Cinema São Luiz Loja 02 - Rua da Aurora, 175 - Boa Vista Foto Divulgação
4 19h
Recife frio (2010), de Kleber Mendonça Filho A saga da asa branca (1979), de Lula Gonzaga O cangaceiro e o leão (2012), de Arnaldo Galvão
O veneno está na mesa 2 Direção: cineasta Silvio Tendler (70min, 2014). O documentário apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores. A sessão será seguida de debate com Jaime Amorim (MST), um representante da Fiocruz e a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida Pedrosa.
Escola Estadual Castelo Branco Av. Dr. José Rufino, 2993 - Tejipió
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5 19h Em trânsito (2013), de Marcelo Pedroso O veneno está na mesa 2 (2014), de Sílvio Tendler Em trânsito (2013), de Marcelo Pedroso Coco de umbigada (2013), de Lula Gonzaga Hijo de Dios (2012), de Tomas Montalva
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Cineclube Curta Doze e Meia Auditório do Centro Cultural Correios – CCC Recife Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife
7 12h30 e 19h Casa de Imagem Direção: Kleber Mendonça Filho/ Pernambuco, 14min, 1992. Documentário sobre o fim dos cinemas de bairro do Recife. Projeto de Conclusão do Curso de Jornalismo da UFPE. Realizado em parceria com Elissama Cantalice e Ivan Soares.
Cinemas em Petrópolis... Por que o vento os Levou?
Dois andares Direção: Márcio Schoenardie /Doc, 12 min, Rio Grande do Sul, 2008.Um filme-entrevista. Entre dois andares, duas maneiras de ver e fazer cinema. O pensamento de dois importantes diretores brasileiros contemporâneos, as suas ideias e opiniões sobre ficção e a influência da realidade em suas obras.
Aceita mais café? Diretor: Byron O’Neill/ Fic, 08min, Minas Gerais, 2003. Paciente acorda dentro de um curta-metragem e sua enfermeira insiste para que ela aceite mais café. Curta-metragem metalinguístico de baixo orçamento ou - Aceita Mais Café?
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Direção: Coletivo Cinema para Todos/ Fic, 4min, Rio de Janeiro, 2010. A obra pretende mostrar a lacuna cultural causada pelo fechamento dos cinemas tradicionais de Petrópolis.
Cinema Império Direção: Hugo Coutinho/ Doc, 20min, Pernambuco, 2009. No bairro de Água Fria, no Recife, funcionou, até 1979, o Cinema Império. O vídeo traz as lembranças das pessoas que viveram a sala, e proporciona uma exibição ao ar livre para os moradores do bairro: o clássico nacional O Ébrio (1946), de Gilda Abreu, com Vicente Celestino.
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Censura livre Direção: Ivan Cordeiro/ Doc, 28min, Pernambuco,1980. Da vertigem do Cinema ao Calafrio dos Supermercados. Torre, Ideal , Brasil, Coliseu, Boa Vista , Império . Qual a explicação para isso?
Direção: Katia Maciel/Doc, 4min, Rio de Janeiro, 1993. Em 10 de novembro de 1993, cineastas fazem fila para concorrer a verbas do governo federal.
Uma homenagem a Aluízio Netto Direção: André Novais Oliveira/ Fic, 07min, Minas Gerias, 2004. Nos anos 20, na cidade de Cataguazes, Minas Gerais, uma quadrilha do partido comunista provocava desordem nos cinemas da região, ao trocar as cartelas originais dos filmes por outras de conteúdo marxista.
De passagem Direção: Davi Pretto / Doc, 11min, Rio Grande do Sul, 2012. No curta-metragem produzido pelo Fronteiras do Pensamento em parceria com a Okna Produções e a Tokyo Filmes, o cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf, de passagem por Porto Alegre, discute suas ideias sobre a sétima arte em um diálogo com um jovem e inexperiente diretor da cidade.
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14 12h30 e 19h A fila
Esse filme deve ser visto no cinema Direção: Chico Lacerda/ Exp, 4min, Pernambuco, 2009. Se esta pessoa só pudesse assistir a mais um filme durante sua vida, qual filme você recomendaria? Pense bem, é o último filme da vida dela!
Ser tão cinzento Direção: Henrique Dantas / Doc, 25min, Bahia, 2011. Recriação da memória do filme “Manhã cinzenta”, do cineasta autodidata Olney São Paulo, uma das mais belas e contundentes obras cinematográficas produzidas sobre o período da Ditadura Militar.
Eisenstein Direção: Leonardo Lacca, Raul Luna e Tião/ Fic, 20min, Pernambuco, 2006. Ivan se apaixona por Alessandra, a neta de Eisenstein.
21 12h30 e 19h Velocidade máxima Direção: Tiago Delácio/Doc, 10min, Pernambuco 2012. Documentário sobre a intimidade de Zé com antigos projetores de cinema.
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What are you looking now
Sertão, sonho e cinema Direção: Adriano Pádua/ Doc, 20min, Pernambuco, 2012. Retrata a história do Cine Teatro Guarany (Triunfo/PE) desde a sua fundação. A história desse patrimônio arquitetônico e cultural é mostrada junto com alguns filmes exibidos na época, além da história do cinema nacional.
Cine Camelô | vendedor ambulante cinema Direção: Clarissa Knoll/ Doc, 15 min, São Paulo, 2011. O documentário Cine Camelô narra a história de um cineasta-ambulante que foi para a maior rua de comércio popular do Brasil, a rua 25 de março em São Paulo, vender a produção de curtas-metragens de acordo com a demanda de clientes que ali circulam diariamente.
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Direção: Camila Gonzatto/ Doc, 08min, Rio Grande do Sul, 2008. Os caminhos, os passos e o tempo. Philip Glass reflete sobre a origem da música e das idéias que se transformam em cada nota de piano.
O filme do filme roubado do roubo da loja de filmes Direção: Julio Pecly, Marcelo Yuka, Paulo Silva/ Fic, 07min, Rio de Janeiro, 2006. Assalto a uma locadora na zona sul do Rio de Janeiro.
Janela molhada Direção: Marcos Enrique Lopes/ Doc, 22min, Pernambuco, 2010. A história dos pioneiros do cinema pernambucano, os italianos Ugo Falangola e J. Cambieri, e a problemática da restauração de acervos do cinema mudo brasileiro.
28 12h30 e 19h Sanduíche Direção: Jorge Furtado/Fic, 12 min, Rio Grande do Sul, 2000. Os últimos momentos de um casal, a hora da separação. O fim de alguma coisa pode ser o começo de outra. Outro casal, os primeiros momentos, a hora da descoberta. Encontros, separações e um sanduíche. No cinema o sabor está nos olhos de quem vê.
Sagatio Direção: Amaro Filho/ Doc, 20min, Pernambuco, 2012. Histórias contadas por Sagatio sobre a produção cinematográfica brasileira e sua trajetória. Com participação em centenas de filmes, Sagatio é figura indispensável no set de produção. É a história do cinema brasileiro na visão de um chefe eletricista que ama o que faz.
cinema nacional a partir de agora e só dependerá de você qual será o seu destino. Cabe só a você esta decisão.
O passageiro obscuro Direção: Davi de Oliveira Pinheiro/Fic, 10 min, Rio de Janeiro, 2009. Um detetive entra em um vagão de trem onde encontra diferentes manifestações de uma força que assombra o lugar. Com participação de David Lynch.
Direção: Walter Salles Jr. e Daniela Thomas/Doc, 06min, Rio de Janeiro, 2002. Castanha e Cajuzinho enviam sua mensagem ao mundo e não poupam nenhum astro de Hollywood: de Stallone, “fortão que tomou um bombão”, a Schwarzenegger e Leonardo DiCaprio, o astro do Titanic.
Inacabado Direção: Márcio Farias/ Fic, 15min, Pernambuco, 2010. Você que encontrar este filme, tem por obrigação distribuir e divulgar esta obra prima de alguém tão especial e único quanto eu, Jorge Alves. Está em suas mãos o destino do
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Uma pequena mensagem do Brasil – ou a saga de Castanha e Caju contra o Encouraçado Titanic
Vodka Direção: Victor Dreyer/ Fic, 16min, Pernambuco, 2010. Um cineasta alcoólatra da década de 20 tenta escrever o roteiro perfeito, mas como não tem vodka, ele não consegue começar. Tudo piora quando uma mulher que se diz ser sua assistente surge na sala, revelando ao cineasta que ele na verdade está dirigindo o filme onde ele mesmo é um personagem.
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MODA Texto Thays Monteiro Fotos Roberta Menezes e Divulgação
SOSLAYO Cortes geométricos, tons alegres e conforto são as palavras-chave da Soslayo, grife criada há três meses pela estilista Mariana Almeida. Formada pela Escuela Argentina de Moda, a designer voltou ao Recife cheia de inspirações e lançou recentemente a sua primeira coleção, inspirada no livro Divina Comédia, do escritor Dante Alighieri.
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A proposta principal da marca é promover o conforto com o uso de tecidos leves e recortes geométricos. “Eu primo pelo conforto. Gosto de me vestir assim e acabo levando isso para a marca”, explica Mariana. A técnica de recortes geométricos foi adquirida durante a formação e hoje é parte principal na composição das peças; assim como o estilo urbano argentino também tem sua significância no processo. Segundo a estilista, na in-
dumentária da Argentina, percebe-se grande influência pela liberdade de formas e cores que ela proporciona a quem a veste, e acredita que a moda pernambucana está precisando abrir esse seguimento. Modelagens menos marcadas como kaftans, túnicas e leggins são algumas das peças que ela produz e acredita ser indispensáveis para quem procura conforto. O kaftan é uma peça que teve origem no Oriente Médio (lembra um manto). Normalmente em cores vibrantes, foi introduzida na sessão de peças que não podem faltar assim como a irmã distante e não menos confortável túnica. As leggins são um show à parte podendo ser encontradas com estampas das mais simples às mais inusitadas, em cores neutras, vibrantes em detalhes metálicos ou com estampas divertidas, possibilitando um maior número de combinações.
MODA
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As estampas são criadas pela própria Mariana, como podemos ver na sua coleção de estreia. Inspirada na obra de Dante Alighieri, encontramos algumas peças com barcos, nuvens e outros elementos que nos remetem à história. Algodão, seda, linho e cetim são alguns dos tecidos escolhidos para dar vida a sua criatividade. Outro diferencial oferecido pela designer é a possibilidade de você poder modificar a roupa para que se encaixe na sua preferência. Quem nunca gostou de uma determinada estampa, mas imaginou-a em outro modelo que chamou mais sua atenção? Foi pensando nisso que a estilista abriu espaço no seu ateliê, visando sempre no conforto dos clientes. Onde comprar Soslayo: Casa 87 Av. Marechal Deodoro, 87 Recife, 3038 6056 Combi – Loja Colabotativa (Coletivo Casa Amarela) Rua Professor Álvaro Lima, 47 – Casa Amarela, 9164 3564 www.facebook.com/lojacombi Estação 4 Cantos Galeria & Café Rua Prudente de Moraes, 440, Sítio Histórico, Olinda, 3429 7575 www.estacao4cantos.com.br Ateliê Soslayo Rua das Pernambucanas, Graças (Endereço por inbox – www.facebook. com/soslayo)
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Homenagem aos 477 anos da Cidade CASA DE DETENÇÃO Severino Filgueira
GIRO LITERÁRIO
POESIA VIVA DO RECIFE
Na janela de um antigo prédio sonha-se o túmulo e a rama solitária da estação. Parece impossível que se medite no verso que passou enquanto pregam cartazes nos murais e um cão muda de lugar e numa terra distante o povo livre recebe o ar do dia. As pedras dormem e as ondas seguem. (Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya) SEVERINO FILGUEIRA – Nasceu em Aracaju-SE. Poeta, novelista, dramaturgo, romancista. Prêmios literários no Recife e poemas publicados em suplementos do Diario de Pernambuco, Jornal do Commercio e em antologias pernambucanas. Poesia publicada : Aposentos do Sonho (in “Quíntuplo”), Iniciação à Fábula, Qualquerum. Participou da primeira edição da antologia Poesia Viva do Recife (CEPE, Recife, 1996) GIRO LITERÁRIO
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12º Festival Recifense de Literatura
A Letra e A Voz
Este ano, a Festa do Livro ocorre na Avenida Rio Branco, Bairro do Recife, proporcionando um espaço para os De 20 a 31 leitores, escritores e editoras estreitaGratuito O 12º Festival Recifense de Literatura rem relações comerciais. – A Letra e A Voz homenageia os 50 É a primeira vez que o Festival tem anos do lançamento do livro A Paixão suas atividades voltadas para um Segundo G.H, de Clarice Lispector. As gênero literário e não para um escriparticularidades do gênero literário do tor específico. A Paixão Segundo G.H é romance é o foco principal da edição uma referência da literatura brasileira, do Festival deste ano, sob curadoria pois apresenta o amadurecimento da do jornalista Schneider Carpeggiani. O escritora e algumas características Museu do Recife recebe vários autores, literárias marcantes da obra de Claentre eles, o argentino Rodrigo Fresán, rice Lispector como a introspecção, Cristovão Tezza e Alberto Mussa, além a análise psicológica (fluxo de conde acadêmicos, artistas e jornalistas sciência) da personagem e elementos que, através de palestras, debates, ofi- de epifania. cinas e diversas atividades, dialogam Clarice iniciou esse romance com a com o público sobre a importância do seguinte mensagem: romance na literatura contemporânea. “A possíveis leitores Este livro é como um livro qualquer. Mas eu ficaria contente se fosse lido apenas por pessoas de alma já formada. Aquelas que sabem que a aproximação, do que quer que seja, se faz gradualmente e penosamente – atravessando inclusive o oposto daquilo que se vai aproximar. Aquelas pessoas que, só elas, entenderão bem devagar que este livro nada tira de ninguém. A mim, por exemplo, o personagem G. H. foi dando pouco a pouco uma alegria difícil; mas chama-se alegria.” Em alusão a um mês da morte de Ariano Suassuna, o encerramento do Festival A Letra e A Voz faz uma homenagem ao escritor paraibano.
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Dia 20 Mesa 1 19h E, finalmente, meu amor, sucumbi – Os 50 anos d’A Paixão Segundo GH, de Clarice Lispector, por Lourival Holanda e Cintia Moscovich. 20h30 Leitura dramática d’A Paixão Segundo GH com direção de Newton Moreno e atuação de Luciana Lyra.
Dia 21 Mesa 1 17h Como “desescrever” o romance brasileiro – Fernando Monteiro conversa com Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira sobre os modelos esperados para um “verdadeiro romance brasileiro” e sobre a importância de desconstrução do gênero.
Mesa 2
sobre seu romance O fundo do céu e sobre a atual literatura hispano-americana.
Dia 23 15h Oficina para o público infantil sobre a literatura para crianças de Clarice Lispector com a escritora Geórgia Alves.
Mesa 1 17h Traduzindo Joyce – O tradutor da nova edição de Ulysses, Caetano W. Gallindo, fala do seu processo de verter para o português James Joyce, o homem que revolucionou a literatura do século 20 com a jornalista Priscilla Campos.
Mesa 2 19h Conferência com Cristovão Tezza sobre sua relação com o gênero romance.
19h Mostre-me um crime, que lhe apontarei a cidade no mapa – Ronaldo Correia de Brito conversa com Alberto Mussa sobre o romance policial.
Mesa 3
Dia 22
Festa do Livro – Avenida Rio Branco, Bairro do Recife
Mesa 1 17h Há cerca de 10 dias uma conhecida me telefonou no meio da noite – A escritora Maria Valéria Rezende explica como uma ideia se transforma num romance.
Mesa 2 19h Última transmissão do planeta dos monstros – O escritor argentino Rodrigo Fresán conversa com o curador do festival, Schneider Carpeggiani,
20h30 Homenagem de encerramento a Ariano Suassuna
De 30 a 31
Dias 22 e 31 Passeio, coordenado pela escritora Geórgia Alves, mostrando os lugares do Recife que Clarice Lispector transformou em literatura. Mais informações consultar a programação no site oficial do evento: www. festivalaletraeavoz.com.br.
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Teatro Mamulengo Rua da Guia, 211, Bairro do Recife Toda quinta-feira às 19h há a noite poética do Mamulengo, com o poeta Alan Sales.
Leya na estrada Livraria Saraiva- Shopping RioMar Avenida República do Líbano, 251 - Pina 3327 0102 Gratuita 2 14h O Recife assim como outras capitais receberá o encontro de leitores e blogueiros com a editora LeYa, que aproximará os autores do público. Na ocasião serão sorteados brindes surpresas.
LANÇAMENTO DO LIVRO
Eleições não são para principiantes: interpretando eventos eleitorais no Brasil Livraria Cultura RioMar Shopping Gratuita 11 19h O escritor Adriano Oliveira faz uma leitura dos eventos eleitorais através da interpretação do comportamento do eleitor. Ele reuniu em sua obra, vários artigos construídos por diversos autores das áreas de Ciência Política, Economia e Estatística. Através do diálogo entre teoria e empiria, eventos recentes ocorridos no contexto eleitoral brasileiro são interpretados. E temas como análise de conjuntura, marketing político e construção de cenários são abordados didaticamen-
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te e apresentados como ferramentas necessárias para a interpretação dos fenômenos eleitorais.
LANÇAMENTO DO LIVRO
Mágica de Carrossel Livraria Cultura RioMar Shopping Gratuita 23 16h Em Mágica de carrossel, Elizabeth Hazin enche as páginas de poesia para todas as idades. Os versos da poetisa alegram crianças, como se estas estivessem em seu carrossel. As delicadas e belíssimas ilustrações de Bruna Assis Brasil conduzem com rara competência os leitores. A cada página, uma revelação, imagem e palavras juntas, sentido e destino sendo construídos aos poucos, para, por fim, compreender a mágica do menino e seu cavalo e desfrutar da alegria de girar em um carrossel.
LANÇAMENTO DO LIVRO
O Diário de Marjorie Paço Alfândega R. Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife Gratuito 15 19h Marjorie de Rennaud é uma travesti de personalidade forte, determinada e sonhadora, que tem o diário como seu divã, onde ela conta a sua história de vida, desde a infância, na cidade de Solidão do Nordeste do Brasil, até ser presa e sacrificar-se em nome de um amor que ela conheceu na prisão. Seu diário é de uma leitura fugaz, de uma sensibilidade e erotismo explícito em detalhes, conduzindo o leitor aos sentidos da sua sexualidade, sem ta-
bus, com palavras que descrevem em detalhes sua memória, ora pelo viés do ato sexual com seus clientes, ora pela inteligência em pontuar sua forma de ver a vida, nos humanizando, fazendonos acreditar nas nossas virtudes como seres humanos. O autor Marcos Soares provoca o leitor a sentir inquietação, revolta, angústia, solidariedade, amor e ódio, quebrando preconceitos, ajustando-se ao novo mundo de Marjorie.
V Mostra Sesc de Literatura Contemporânea 1a3 Teatro Arraial R. da Aurora, 457 – Boa Vista, 3184 3057
01 19h Americanto Amar América por Juareiz Correya (PE) Atividade com tradução em libras e áudiodescrição. 19h30 Literatura de Guerrilha Inácio França (PE) conversa com Mauro Magalhães (RJ) e Urariano Mota (PE) Atividade com tradução em libras e áudiodescrição.
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03 18h O observador e o nada Intervenção com Marcelo Mário Melo (PE) 19h - Hora da merenda 19h30 - Poesia, prosa e política. Marcelino Freire (PE) conversa com Carlos Nejar (RS) Atividade com tradução em libras. Exposição - Imagem e Política - Luciano Felix Sessão de Autógrafo do novo livro de Carlos Nejar Matusalém de flores.
Atividades Formativas Sesc Santa Rita Rua Cais de Santa Rita,156 - São José 01 13h Resultado prático da Oficina de Performance com Ricardo Aleixo (MG).
Escola Estadual Brigadeiro Eduardo Gomes R. Barão de Souza Leão, s/n, Boa Viagem 13 10h30 e às 14h Um escritor na minha escola com Luciano Pontes (PE). Mediação de Hilda Torres (PE)
19h Leitura de Chico de Assis (PE) e Thiago Corrêa (PE) – Atividade com tradução em libras e áudiodescrição. 19h40 Hora da merenda 20h Quando a literatura não dorme - Cristhiano Aguiar (PB) conversa com Luiz Ruffato (MG) e Wellington de Melo (PE) -Atividade com tradução em libras e áudiodescrição.
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Mostra Ambiental do Recife – MARE 3 10h Jardim Botânico BR 232, km 7,5, s/n, Curado
Sarau Poético / Espetáculo Bicho Homem, com os músicos Alan Sales, Thiago Martins e Clésio Ramos 6 11h Escola Estadual Castelo Branco Av. Dr. José Rufino, 2993, Tejipió
Sarau Poético com o grupo #4urubueacarniça (Mariane Bigio, Luna, Vitrolira, Clécio Rimas e Gleison Nascimento). 13 11h Escola Municipal Luiz Vaz de Camões Rua Erval, Ipsep
Sarau Poético com o grupo #4urubueacarniça (Mariane Bigio, Luna Vitrolira, Clécio Rimas e Gleison Nascimento).
Fernando de Noronha e os ventos da Guerra Fria Grazielle Rodrigues do Nascimento passou mais de 10 anos pesquisando documentos sobre o Arquipélago pernambucano que resultaram no livro Fernando de Noronha e os ventos da Guerra Fria. Nessa obra, o leitor terá a oportunidade de perceber que Fernando de Noronha não é um mero paraíso de águas claras e beleza natural extraordinária, mas sim um lugar estratégico para o Atlântico Sul, cujo mote de guerra o tornava um imperativo à defesa americana. O livro relata a história do 11º Posto de Observações de Teleguiados Americanos em um período em que a Era espacial mudava o dia a dia de um lugar paradisíaco para ser um dos palcos da Guerra Fria. Editado pela Universitária/UFPE, o livro tem 300 páginas. R$40.
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Forró: a codificação de Luiz Gonzaga (livro + DVD) Criado para servir de ponte entre os leitores e as tradições culturais, o livro foi dividido em duas partes. A primeira aborda a vida de Gonzaga em Exu, no Sertão de Pernambuco, e o ambiente social e sonoro ao qual esteve ligado; sua partida para a cidade grande, a conquista da fama, o declínio e o legado cultural que deixou. A segunda parte estuda sua música, abordando também a construção dos principais subgêneros ligados ao baião, fazendo um estudo do termo forró e seus vários significados. O livro de Climério de Oliveira Santos traz, também, depoimentos, partituras e um DVD. Editado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), o livro tem 150 páginas. R$ 60.
O último farol Uma das belas histórias de amor escritas por Edvaldo Arlégo. A narrativa nada mais é do que a feliz convivência dele com sua esposa, a também escritora Marileide Tavares, durante 55 anos. Um jornalista natalense disse que ficou surpreso com o traçado de vida desse casal, no qual o trabalho, o amor e o respeito serviram de alicerce para uma união verdadeira, reconhecida pela sociedade e abençoada por Deus. Editado pela Edificantes, o livro tem 89 páginas. R$ 20.
GIRO LITERÁRIO
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A bênção de Deus
O navegante virtual Com o advento do computador, os homens estão se tornando máquinas e é preciso que se tomem providências para que o caos não aconteça. Não há como negar que a era da computação trouxe grandes benefícios à humanidade, porém é preciso que saibamos orientar nossos jovens para que aproveitem os benefícios que a cibernética traz quando coloca o mundo ao seu dispor na ponta do dedo, é o que narra Edvaldo Arlégo. Editado pela Livraria e Editora Edificantes, o livro tem 113 páginas. R$ 20.
74 AGO 2014
Mais do que nunca precisamos usar com consciência os recursos naturais de nosso planeta. Quando paramos para pensar na seca que atinge a nossa região constantemente, essa necessidade fica ainda mais urgente. Ana Trajano consegue, de uma forma simples e tocante, mostrar a importância de economizar um bem tão precioso para a vida como a água, a bênção de Deus. Editado pela Edificantes, o livro tem 16 páginas. R$ 20.
Filho Adotivo Lielba Ramos e Valdira T. Agra se irmanaram para escrever esse livro que aborda um tema às vezes polêmico, mas de reconhecida importância social e humana. Dizem que o cão é o maior amigo do homem. Ledo engano. Se déssemos ao homem a metade do carinho e atenção que damos ao nosso cachorrinho de estimação, mais do que um amigo, teríamos nesse homem um irmão. Pensemos nisso. Editado pela Edificantes, o livro tem 23 páginas. R$ 20.
Gabriel – o anjo que queria ajudar O Anjo que queria ajudar – Novamente essa dupla de escritoras, Lielba e Valdira, se junta para abordar, através de uma metáfora, a importância da ajuda aos nossos semelhantes. Uma história alegre e com profundo sentimento de humano. Editado pela Edificantes, o livro tem 23 páginas. R$ 20.
Magia na Cozinha Nos tempos em que vivemos é cada vez mais fundamental incutir bons valores em nossas crianças e jovens: perdoar, arrepender-se de coração, respeito aos mais velhos, amor à natureza e amizade verdadeira. São esses valores tão importantes que Érika Ramos os mostra em seu Magia na cozinha. Ensina às crianças de forma lúdica e divertida a importância de cultivar bons hábitos e sentimentos. Livraria e Editora Edificantes, o livro tem 16 páginas. R$ 20. GIRO LITERÁRIO
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Cachinhos Dourados um clássico em cordel
No universo dos Travalínguas
Um clássico em cordel – Fátima, cordelista de primeira linha, recontou de maneira lúdica e divertida na linguagem do cordel, tão nordestino quanto cada um de nós, essa tradicional história da Literatura Infantil. Editado pela Edificantes, o livro tem 24 páginas. R$ 20.
Edvaldo Arlégo mergulhou fundo no universo lúdico do mundo infantil ao criar esse livro sobre Trava-línguas. Nele, com a mestria que lhe é peculiar, Arlégo se faz criança tanto na linguagem quanto na narrativa para conquistar a atenção e o interesse dos pequeninos no sentido de levar-lhes de forma divertida, exercícios de dicção e leitura de forma criativa, convidativa e apaixonante. Por causa disso, esse livro não pode faltar na lista de paradidáticos dos colégios do Nordeste. Editado pela Livraria e Editora Edificantes, o livro tem 16 páginas. R$ 20.
76 AGO 2014
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O 21º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco promovido pela Associação Produtores Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), recebe inscrições de produções pernambucanas de dança, teatro adulto e infantil até o dia 5. O regulamento e ficha de inscrição estão disponíveis no site www. janeirodegrandesespetaculos.com. Outras informações: 3082 2830.
Oficina de Bufão 2º Festival Palhaçaria 20 vagas Gratuito O 2º Festival Palhaçaria está com inscrições abertas até o dia 30 deste mês, para oficina de Bufão, que mescla elementos paradoxais como tragédia e comicidade, grotesco e sublime, lucidez e loucura, utilizando o corpo e o movimento, necessários para se alcançar a estrutura bufonesca. Podem pleitear uma vaga atores, palhaços, bailarinos e demais artistas maiores de 21 anos. Os interessados devem encaminhar carta de intenção, currículo resumido e dados pessoais (nome completo
e telefone para contato) para o e-mail: contatooficinaspalhacaria@gmail.com. No dia 5 de setembro será divulgado o resultado dos selecionados para participar da oficina de Bufão. Palhaça, atriz, diretora, educadora e integrante dos Doutores do Riso em São Paulo, Luciana Viacava é a responsável por ministrar as aulas, que ocorrem no período de 15 a 19 de setembro, das 9h às 13h no SESC Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455).
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21º Janeiro de Grandes Espetáculos 2015
Oficina Corpo Ritual Grupo Totem O Grupo Totem está com inscrições abertas para a oficina Corpo Ritual, até o dia 2 de setembro ou até a formação de turmas. São trabalhados na oficina os elementos do teatro, da dança e de performance, tendo o corpo como o motor da obra, regido por conceitos como presença, persona, campo mítico, pedagogia da performance, práticas performáticas, tudo mesclado com outras interfaces das linguagens artísticas. Para participar, é necessário ser maior de 16 anos. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: grupototem@hotmail.com. As aulas serão ministradas por Fred Nascimento, Lau Veríssimo, Juliana Nardin e Taína Veríssimo, às terças e sextas-feiras, de 2 a 26 de setembro, das 19h às 22h, no Espaço O Poste Soluções Luminosas, localizado na Rua da Aurora, 529, Loja 1. Os trabalhos construídos durante a oficina serão apresentados nos dias 27 e 28, às 19h, durante a Mostra de Performances Corpo Ritual. R$ 200 (taxa única), que podem ser divididos em duas vezes.
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OFICINAS DE FÉRIAS Galeria Janete Costa | Parque Dona Lindu Avenida Boa Viagem, s/n – Boa Viagem
Workshop Iniciação em Mediação Cultural O workshop de ‘Iniciação em Mediação Cultural’ tem foco nas Ações Educativas dos espaços culturais da Região Metropolitana que buscam promover experiências estéticas no campo da educação não formal. É oferecido um formato que possibilita a reunião de grupos heterogêneos e que desenvolvem ações em mediação múltiplas e contínuas. O workshop é voltado para universitários e profissionais do campo da educação em museu. As aulas ocorrem nos dias: 12, 14, 19, 21, 26 e 28, das 14h às 18h. Inscrições pelo e-mail: galeriajanetecosta@gmail.com. R$ 100 (taxa única).
como de maquiagem, pintura, serigrafia e impressionismo em massinha, às 15h. R$ 25 (taxa única).
Cursos Aurora Filmes Rua da Aurora, 987 – Santo Amaro 3091 9338 / www.aurorafilmes.org.br atendimento@aurorafilmes.org.br Turmas em diversos dias e horários
Fotografia Digital Aulas teóricas e práticas de fotografia, tanto para iniciantes quanto para aqueles que querem aperfeiçoar os conhecimentos da arte visual da fotografia. No final do curso, os alunos realizam uma exposição fotográfica com trabalhos de autoria deles.
Cinema Digital O curso tem duração de seis meses e é dividido em módulos dinâmicos, relativos aos aspectos e às etapas de execução de um filme. No final do curso, os alunos realizam um curtametragem.
WEB TV
Foto Divulgação
Com a modernização e a democratização da internet, conquistar o público da web é um bom negócio. Novas ideias surgem nesse ambiente dinâmico e repleto de informação. Os alunos têm aulas práticas na Aurora Web TV.
Laboratório de Experimentação Artística O Laboratório de Experimentação Artística é um espaço permanente de experimentação para crianças a partir dos 8 anos. A cada fim de semana é promovida uma oficina diferente,
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Teatro O curso é voltado também para aqueles que querem perder a timidez, expressar-se melhor, trabalhar bem em grupo e ampliar os horizontes culturais, além de proporcionar o autoconhecimento.
Produção Musical
Dança do Ventre
O curso oferece elementos de produção disponíveis para desenvolver ao máximo a essência artística, através do eficiente direcionamento estético e musical da sua carreira.
O curso tem duas turmas, uma aos sábados, das 14h às 15h30, e outra às segundas-feiras, das 19h às 20h30. A bailarina Kell Fadillah é a responsável por ministrar as aulas. R$ 80 (mensais).
Curso de Jazz Moderno As aulas de Jazz Moderno ministradas pela bailarina Ysabella Malheitos, às quartas e sextas-feiras, das 19h30 às 20h30. R$ 90 (mensais). Foto Divulgação
Break Dance
CURSOS DO JOÃO TEIMOSO Espaço Cultural João Teimoso Rua do Aragão, 27, sala 4 – Boa Vista Informações: 4141 5125 ou 8897 1513 www.joaoteimoso.com.br
Teatro Expressão corporal, técnica vocal, interpretação, criação do personagem, dentre outros temas. O ator e diretor Oséas Borba Neto é responsável por ministrar o curso, que tem duração de seis meses. As aulas aos sábados, das 16h às 19h. R$ 110 (mensais).
Teatro Avançado: o personagem e sua compreensão narrativa da cena Voltado para pessoas com experiência em teatro, a oficina aborda o estudo do corpo e das ações para a construção da personagem. O curso tem duração de três meses. As aulas acontecem às terças e quintas, das 19h às 21h. R$ 150 (mensais)
As modalidades apresentadas no curso são: top rock, move, power move, dentre outras. Também são abordados temas como a história do hip-hop, a cultura e a essência da dança. Aulas às sextasfeiras, das 14h às 17h, com B-boy Lobo. R$ 70 (mensais).
Curso de violão As aulas às quartas-feiras, das 15h às 16h. Os encontros são ministrados pelo músico e cantor João Natureza (João Ricardo). R$ 70 (mensais).
Oficina de Materiais Expressivos Terraço de Olinda Rua 7 de Setembro, 109, Carmo – Olinda ateliedabarbearia@gmail.com A oficina de Materiais Expressivos é voltada para aqueles que desejam aprender a manusear os materiais expressivos do universo das artes plásticas. A oficina é ministrada pela arte/terapeuta, arte/educadora e artista plástica Flávia Regina Nazaré de Souza. As aulas são divididas em quatro módulos: Aquarela, Nanquim, Lápis Pastel Seco e a Óleo, Tinta Acrílica.
CURSOS E CONCURSOS
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São utilizados vários tipos de papéis, de tintas, pincéis, bases para tela. Há duas turmas, uma às segundas-feiras e outra aos sábados. O horário das duas turmas é das 14h às 17h. R$ 50 por módulo (material incluso).
Sesc Casa Amarela Av. Professor José dos Anjos, 1190 - Casa Amarela, 3267 4400
Cursos de Pintura Pintura para Iniciantes O curso de pintura para iniciantes aborda a técnica de luz e sombra, volume, perspectiva, ampliação e reprodução de imagens, movimentos de história da arte aliados à pintura em tela: Impressionismo, Expressionismo, Dadaísmo, Cubismo e Futurismo. As inscrições do curso de pintura para iniciantes vão até o dia 30. Para participar é necessário ter mais de 12 anos. O curso tem duas turmas, uma com aulas às segundas e quartas-feiras, das 15h às 17h e a outra nos mesmos dias, mas no horário das 19h às 21h. O período de aulas é do dia 4 deste mês a 11 de dezembro. A professora Fabiana Rocha é a responsável pelo curso de pintura para iniciantes. R$ 29 (comerciário ou dependente) R$ 58 (público em geral) mensais.
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Pintura Avançada Nesse curso, são apresentadas atividades de pinturas em tela aplicando texturas em Eucatex, vidro e várias técnicas de abstracionismos. As inscrições do curso de Pintura Avançada vão até o dia 30. A professora Fabiana Rocha é a responsável pelo curso. O curso tem duas turmas, uma com aulas às terças e quintas-feiras, das 15h às 17h, e a outra nos mesmos dias, mas no horário das 19h às 21h. O período de aulas é do dia 5 deste mês a 12 de dezembro. R$ 29 (comerciário ou dependente) R$ 58 (público em geral) mensais.
PAÇO DO FREVO Rua da Guia, s/n – Bairro do Recife 3355 9500 www.pacodofrevo.org.br
Escola de Dança Frevo de Bolso Aulas particulares com os professores Jorge Viégas e João Vieira para grupos ou pessoas interessadas na dança do Frevo. Foco específico para atender às necessidades de cada público.
Curso Regular de Frevo O curso tem uma proposta de formação continuada dos interessados no aprendizado do frevo, dividido em quatro módulos que são realizados durante o período de 6 deste mês a 28 de novembro. Aulas regulares de frevo são ministradas por Alexandre Macedo, às quartas e sextas-feiras, das 18h30 às 20h. Haverá duas turmas, uma para iniciantes e outra do módulo 2.
Teatro Bem de Perto Oficina de Sensibilização Teatral Engenho de Criação Rua Vigário Tenório, 199, 3º andar. Ed. Álvaro Silva Oliveira – Bairro do Recife engenhodecriacao@gmail.com/ engenhodecriacao.blogspot.com O curso é voltado para iniciantes e iniciados em artes cênicas, que desejam se aperfeiçoar ou conhecer a linguagem do teatro e suas bases corporais. O curso tem duas turmas. A primeira ocorre no período de 6 a 27, com aulas às segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 22h. A segunda turma é aos sábados, das 9h às 12h, de 2 a 30 deste mês. As aulas são ministradas por Ivan Ferreira. R$: 120 (taxa única).
Foto Divulgação
Os interessados no curso podem se inscrever presencialmente no Paço do Frevo. 20% das vagas são reservadas para bolsistas, mediante apresentação de uma carta de intenção e currículo para solicitar a isenção da mensalidade, estudantes da rede pública e membros de agremiações de frevo têm prioridade na seleção. Os demais participantes pagam R$ 40 mensais.
Curso de fotografia Assis Lima Rua Gervásio Pires, 130, 1º andar – Boa Vista 3231 0621 www.assislima.com O curso tem aulas teóricas e práticas com temas que vão de manuseio, anatomia e tipos de câmera, passando por sistemas de focalização, diafragma no controle da luz e profundidade de campo, até iluminação, composição e enquadramento. O curso de fotografia tem carga horária de 50 horas-aula, divida em três turmas: às segundas e quartas-feiras ou às terças e quintasfeiras, das 8h às 10h ou das 15h às 17h ou das 19h30 às 21h30; ou aos sábados, das 8h às 12h. As inscrições para o curso de fotografia Assis Lima vão até o dia 11, data inicial das aulas.
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TELEFONES ÚTEIS
Postos de distribuiçãO
3322 4188
Aeroporto
3322 4180 102
Auxílio à lista
Hospital da Restauração 3181 5400 Informações Turísticas
3355 0128 190
Polícia Militar
3183 1949
Porto do Recife
3181 7000
Procon Estadual
/ 0800 280 21 512 Rodoviária
3452 1211 192
Samu Grande Recife Consórcio de Transporte 0800 081 0158 3182 5552 / 3182 5554
EMPRESAS DE TÁXI Coopetáxi
3424 8944
Copseta
3462 1584
DiskTáxi
3419 9595
Ourotáxi
3423 7777
Teletáxi
3493 8383 2121 4242
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Biblioteca Central da UFPE
Disk Turismo
2126 8090
Empetur - Casa da Cultura
3355 8409
Biblioteca da Universidade Católica
3182 8296
de Pernambuco 2119 4122
Espaço IPHAN 3228 3011
/ 2119 4252
/ 3228 3496
Biblioteca da Faculdade de Filosofia
Espaço Pasárgada – Casa Manuel
do Recife – FAFIRE
2122 3500
Biblioteca da Faculdade Maurício de Nassau
3413 4611
Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco
3181 2647 / 3181 2642
Bandeira
3184 3165
Escola Profissional de Artes João Pernambuco 3355 4092/ 3355 4093 Fundação Joaquim Nabuco – Casa Forte
3073 6363
Biblioteca da Faculdade
Fundação Joaquim Nabuco – Derby
Metropolitana da Grande Recife
3073 6767
2128 0500
Instituto Cervantes de Recife
Biblioteca Popular de Afogados
3334 0450
3355 3122 / 3355 3123
Mercado da Boa Vista 3355 3042
Biblioteca Popular de Casa Amarela
Mercado da Madalena 3445 1170
3355 3130
Museu da Abolição
Box de Turismo da PCR – Aeroporto
Museu da Cidade do Recife
3228 3248
3182 8299
- Forte das 5 pontas
Box de Turismo do Arsenal – PCR
/ 3355 3108
3355 3402
Museu de Arte Aloísio Magalhães
Box de Turismo do TIP – PCR
3182 8298
Box de Turismo da Praça de Boa Viagem
3182 8297
Casa da Cultura Luiz Gonzaga
(MAMAM)
3355 3107
3355 6870
/ 3355 6871 / 3355 6872 Museu do Estado de Pernambuco 3184 3170 / 3184 3174 Museu Murillo La Greca 3355 3126
3184 3151 / 3184 3152
/ 3355 3127 / 3355 3129
Casa do Carnaval (Pátio de São
Posto de Turismo do Mercado
Pedro) 3355 3302 / 3355 3303
São José
Centro Apolo – Hermilo (Cine e
Posto de Turismo do Pátio de São
Teatro) 3355 3319 / 3355 3321
Pedro
Centro Cultural Correios 3224 5739
Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /
/ 3424 1935
3355 6399
Centro de Artesanato de Pernambuco
Teatro de Santa Isabel 3355 3322
3181 3451
/ 3355 3323 / 3355 3324
3355 3022 3355 3310