AGO 2016
ANO 21 Nº 252
Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de Cultura
14º Festival Recifense de Literatura
pprefeitura do recife Prefeito do Recife Geraldo Júlio Vice-prefeito do Recife Luciano Siqueira Secretária de Cultura Leda Alves Fundação de Cultura Cidade do Recife Presidente Diego Rocha Gerente Geral de Administração e Finanças: Edelaine Britto Gerente Geral de Ações Culturais e Infraestrutura Sílvio Sérgio Dantas Gerente de Desenvolvimento e Descentralização Cultural Iana Cláudia Marques Agenda Cultural Editor Manoel Constantino Repórteres Anax Botelho, Erika Fraga e Jaciana Sobrinho Equipe Gerencial Christina Simão e Jacqueline Moraes Versão online Jacqueline Moraes Projeto Gráfico Estúdio Vivo | Fernanda Lisboa e Matheus Barbosa Diagramação Lúcia Rodrigues Capa Adélia Collier | 14º Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz
Cais do Apolo, 925, 15º andar, Bairro do Recife Recife-PE CEP 50030 230 Telefone 81 3355 8065 Fax 81 3355 8810 agendaculturaldorecife@gmail.com www.recife.pe.gov.br/agendacultural www.agendaculturaldorecife.blogspot.com Twitter @agendaculturall
Programação sujeita a alteração. Por favor, confirmar. Sugestões de pauta devem ser enviadas até o dia 15.
A Literatura e o Festival Estudantil de Teatro e Dança movimentam a cidade A Literatura faz a sua festa e neste mês de agosto, a cidade abraça escritores e recebe o público com uma feira, que acontecerá na Avenida Rio branco, no bairro do Recife. De 24 a 28 deste mês, você poderá viver o 14º Festival Recifense de Literatura. Já o produtor Pedro Portugal fará realizar, no período de 17 a 28 de agosto, o 14º Festival estudantil de Teatro e Dança, cujas récitas acontecerão no Teatro Apolo. Enquanto isso o Museu da Cidade realiza o Doc (e) Recife uma exposição que destaca a influência do produto no desenvolvimento urbano e nas relações sociais, além de estimular nos visitantes proposições sobre o futuro da metrópole. Através de narrativa cronológica e histórica, a exposição aborda a memória dos primeiros habitantes do território (anteriores a 1537), que hoje se faz presente em muitos nomes de ruas, de bairros e nos adornos escultóricos de praças e prédios; a cultura do açúcar trazida pela colonização portuguesa, forte influência na gastronomia, no comportamento, na arquitetura e urbanismo; e o desenvolvimento da cidade que se construiu a partir da junção das terras dos engenhos de açúcar com um porto exportador de mercadorias. Já o nosso frevo ganha a mostra Frevo Experimental - Trânsitos e Experiências Criativas, no Paço do Frevo, com concepção do antropólogo Eduardo Sarmento, em parceria com a cineasta Renata Pinheiro e a arquiteta Cátia Avelar - com estas duas dividindo a curadoria. A ideia é abordar o tema “experimental” reafirmando sua identidade sociocultural, sua essência e sua renovação contínua. O Frevo, resultante de um sistema de relações e internalização, nos permite pensar num “sentimento frevo”, “Ser e Estar Frevo”, nesse processo de luta constante de ocupar espaço, viver, preservar e ser realimentado. Assim, em agosto, a cidade convida a todos nós para realimentarmos os nossos espíritos com teatro, dança, literatura e frevo. Bons ventos de agosto!
Manoel Constantino Editor
Por trás das Cortinas 4 Artes Cênicas 11 Canto Daqui 22 Música 26 Circulando 37 Perfil do Artesão 46 Artes Visuais 48 Cinema 55 Moda 57 Giro Literário 61 Cursos e Concursos 64 Serviços 68
Márcio Ficher, um ator em ebulição
POR TRÁS DAS CORTINAS
por Manoel Constantino Fotos: Divulgação Acervo pessoal da artista
Fazer escolhas não é uma tarefa fácil, principalmente quando há vários caminhos na nossa frente. É mais difícil ainda quando estamos no turbilhão saudável da juventude e enxergamos várias portas. Márcio Ficher é um ator construído por suas buscas, por suas inquietudes e por uma força energética que o torna vivo e pulsante a cada trabalho, a cada conquista. Em Márcio Ficher encontramos a força do trabalho e a força da paixão de uma nova geração que sabe buscar os seus caminhos. Com um novo trabalho a ser apresentado no Recife, eis a nossa entrevista: Manoel Constantino - Para os nossos leitores, principalmente para os atores iniciantes, deve ser interessante saber o começo de carreira de quem já está na estrada. Então, como começou o seu encantamento pelo teatro especificamente? Márcio Ficher - É engraçado escrever sobre minha carreira para você, um diretor que já me dirigiu, um amigo de longa data, um Homem das Artes que eu mesmo já entrevistei para meu programa do YouTube “Na seca por notícia” e
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para especificamente falar de meu encantamento com o Teatro. E é engraçado e curioso, por que para além de tudo isso, ao teu lado eu vivi estas escolhas, muitas de minhas aventuras e também algumas consequências de caminhos escolhidos. Eu comecei no Teatro na Escola, no Colégio Santa Emília, eu era Primeiro Ano do Ensino Médio e estava naquela fase de começar a escolher o que fazer da vida, aquele momento da juventude em que temos que escolher a profissão e o ca...! O danado era que eu realmente não tinha a menor ideia do que eu era, ou que fazer da vida. Sempre fui muito ativo e, dentro da escola eu era atleta de todas as modalidades (embora não fosse bom em nenhuma), fazia parte da Rádio, do Grêmio Estudantil que levava o nome de um amado Professor que morreu antes do grêmio ser criado, Grêmio Estudantil Professor Nerivaldo Xavier, e atuava nas mais diversas atividades que a escola me chamasse, tanto que meu primeiro emprego foi na cantina da escola, quando eu ainda era 8° Série Primária, e depois que acabei o colegiado também trabalhei como fiscal de Pátio, enfim....isso não importa definitivamente, ou importa de alguma forma! O importante é que por ideia da Coordenadora Cristina Tavares, uma professora de Artes chamada Luciana Tavares foi contratada e no colégio começou as aulas, e foi esta escolha e esta professora que mudou radicalmente a minha vida, e assim eu, mais uma vez, estava metido em mais uma atividade. Eu sempre tive uma característica muito marcante, eu sempre começava uma atividade e não continuava, e depois que comecei no teatro, de uma forma mágica, e realmente eu não sei explicar o porquê disso, o Teatro foi a única coisa que eu comecei e não parei de fazer até hoje. Então eu comecei meu encantamento com o Teatro, por isso, por ter sido meu meio de salvação. Foi e é, através do teatro que eu escolhi um novo caminho para seguir. Mas esta confirmação de escolha só aconteceu depois que com Direção de Luciana Tavares, montamos o espetáculo Cancão de Fogo, e participamos do 1° Festival de Teatro Estudantil de Pedro Portugal, no Teatro Apolo. Neste Meio tempo também de uma forma mágica, o destino me deu um presente o incrível Sebastião Simão Filho, apareceu na minha escola, recém-chegado de Petrolina com uma Tru-
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pe de Teatro Chamada Cia. de Teatro Máscaras, e foi lá oferecer suas aulas em troca de uma bolsa de estudos para sua filha, a Sara Fogo. Só sei que Ele ofereceu uns exercícios neste dia na escola, eu pirei o cabeção e fiquei no pé deste homem. Semanas depois ele foi ver uma apresentação do nosso espetáculo que fizemos para a escola mesmo, mas foi no Centro de Convenções naquele auditório que leva o nome de Teatro Beberibe, e chamou todos da Cia Máscaras, Odilia Nunes, Jerlane Silva. Sei que eles estavam com apresentação marcada para o FIG daquele ano, e precisavam de um ator, pois um ator da trupe tinha desistido da trupe e voltado para Petrolina, sei que eu me chamei para esta vaga antes que a boca dele pudesse me convidar. Daí pronto em Julho já estava trabalhando com eles, estava também com a Metrón e Edivane Bactista num Evento de Shopping, e ensaiando Maria Minhoca com Direção de Sebastião Simão Filho e Cancão de Fogo com Direção de Luciana Tavares, Isso treinando como ator todos os dias, sem ter a menor noção do que eu estava fazendo, mas estava fazendo entende? Sei que em agosto daquele ano, precisamente em 2002, o festival de Pedro Portugal aconteceu, eu fazia o Cancão no Espetáculo e fomos indicados a 8 Prêmios, e o curioso foi que de 8 Prêmios Indicados apenas eu ganhei, Melhor Ator. Daí pronto, não tinha mais volta! Manoel Constantino – Quais foram os fatores que o levaram a buscar o teatro, a arte, de um modo geral, para tocar o barco da sua vida? Márcio Ficher - Tinha conhecido o Teatro Amador de minha escola, tinha conhecido o teatro radical de Sebastião, tinha conhecido o Teatro Comercial de Shoppings! Definitivamente eu tive que escolher um caminho radical, e como não o fiz fui levando esta decisão por mais uns anos até 2006 quando fui embora de Recife. Neste tempo de 2002 até 2006, eu já tinha começado bem
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uma vida em teatro em Recife, fazia os infantis comerciais da cidade, continuava com Sebastião e Já nesta época, de novo sem a menor noção de onde estava me metendo, comecei a produzi uns vídeos tocos, e alguns espetáculos amadores, e na escola que tinha começado como ator estava ministrando oficinas junto com a minha Professora. Foi também nesta época que conheci você meu amigo, e juntos viajamos Pernambuco Inteiro, com o projeto comercial do Detran da turma do Fon Fon versão para o teatro, esta experiência bacana chegou depois de uma experiência bastante difícil que tive com Sebastião, quando tentamos ir de cidade em cidade até chegar em Petrolina com 8 espetáculos que a Cia Mascaras tinha, mas como era de se esperar por falta de dinheiro e organização, deu tudo errado. Então conhecer Pernambuco tinha este misto de estar contratado e recebendo bem (para a realidade da época) e viajando bastante, e por outro lado como eu já tinha conhecido o gosto da independência criativa, eu comecei a entender que caminho tinha que percorrer como ator. Mas em todas estas experiências eu sempre via uma forma de fazer grana, para me manter firme. E sim nem sempre era com o Teatro! Manoel Constantino – Quais foram os momentos mais cruciais e aqueles que lhe deram força para mergulhar na arte da representação? Márcio Ficher - Neste ciclo que fechou em 2006, eu já tinha experimentado tudo o que Recife tinha para me oferecer, como eu nunca tive rostinho lindo e não sabia me produzir ainda eu me vi obrigado a ir embora, mas eu também tinha medo, porque eu queria estudar, queria vencer como ator, como todo e qualquer ator, mas não via muitas estradas por onde andar. A experiência de sobrevivência mesmo de trabalhar com Sebastião da época da Cia. Máscaras realmente me deu a coragem necessária para seguir. Fui Embora de Recife com uma vontade doida de vencer na vida. Estava com 22 anos e com um medo apavorador de me tornar um fracassado como pessoa, de não ter tido coragem de viver minhas aventuras e tudo o que engloba a utopia juvenil. Cheguei no Rio de Janeiro e vivi uma linda fase de experiência como pessoa e ator. Me formei na Martins Penna , escola que tenho muito orgulho
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de ter passado e que me deu toda a base que acredito em ter. Aprendi a me produzir e vi grandes nomes surgirem nesta época. Uma grande oportunidade para mim como ator também é que nesta época no Rio de Janeiro, estava na moda Festivais de Esquetes, então nós que estávamos cursando nossa formação de ator, lavávamos nossas provas públicas para estes festivais que tinham grande importância na cena estudantil (olha aqui a escola e a formação de novo presente na minha história), daí entendi que meu caminho sempre seria criar tudo com as minhas mãos. O discurso, linguagem cênica, e com paciência fazer cada filho nascer. E foi esta época que eu comecei minha estrada independente como ator e produtor. Claro que se como ator estava começando, imagina como produtor? Mas o que importa mesmo é o caminho! Escutei meus professores, fui caminhando e vivendo as aventuras, uma por vez e com toda a intensidade necessária. Manoel Constantino – E como é que funciona, com você, o lado produtor e o lado artista? Eles se misturam? Márcio Ficher - Comigo eu acredito que são duas estradas que andam lado a lado, não devem se misturar, porém uma não vive sem a outra. Confuso? Pois bem eu explico! Claro que como artistas, depois que você vive sua fase de descoberta como profissional das artes, o público que você como artista deseja conquistar irá julgar sua obra, pela escolha do discurso como também seu poder de acabamento com cenário, figurino, música, a forma como deve receber o público, enfim tudo! Eu de fato acredito que todo artista que não tem um real compromisso com a liberdade de pensamento afim de construir uma sociedade melhor para se viver, para mim este ser não deve ser artista. Antes de qualquer coisa temos que entender a função social deste ser, um ser esclarecedor, um ser que esclarece a dor em que vivemos. Eu acredito que o ator antes de tudo tem esta função de libertar o que nos oprime, aliás, se espera do ator esta função! Com este conceito claro para mim, sempre antes de tudo eu escolho o discurso que quero transmitir! Aquilo que toca meu coração! E nisto eu confesso que sempre fui agraciado pelos encontros da vida! Sempre estas escolhas foram presentes
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dos encontros que tive e que fui presenteado. O último deles, fui com meu grande amigo e padrinho de minha filha que entre amor e ódio nos encontramos e aprendemos juntos, Junior Aguiar criador da Trilogia Vermelha, que me deu a oportunidade de fazer junto com ele o primeiro espetáculo “H(Eu)Stória – o tempo em transe”. Só depois disso, depois da escolha do que fazer, é que acredito no processo de gestão cultural do projeto a ser criado. Por que de fato não acredito apenas em um projeto de espetáculo em pleno Séc. XXI que seja apenas um espetáculo cênico. Para mim, há de se ter um plano estratégico do que fazer com esta obra nos anos seguintes, uma oficina de formação para atores, dentro do processo criativo do espetáculo em questão. Também um plano de venda para que o espetáculo possa ganhar estrada. E isso engloba fazer tudo! O projeto cultural em si, com Apresentação, justificativa e tudo o que é exigido! Vídeo Teaser, fotos, assessoria de imprensa, enfim tudo o que representa a apresentação do seu trabalho, e isso é que acredito que é o grande diferencial de qualquer artista que arrisca na construção de seu trabalho, de sua identidade! Por isso acredito que são estradas que não podem seguir uma sem a outra e por isso paralelas! E o Artista em questão tem que participar, ou melhor, ser cada parte do trabalho, que tenha sua digital! Comigo é assim! Eu participo de tudo, de cada parte! Manoel Constantino – Essa ideia de que o artista nordestino tem que sair daqui para ser valorizado é válida ainda hoje? Márcio Ficher - Definitivamente não! Eu ainda me arrisco mais! Acredito que esta leva de atores que vão embora de suas terras foi a minha! O conceito hoje acredito que é outro...não é sair de sua terra para ser valorizado, e sim, experimentar outras terras valorizando de onde você é!
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Ninguém quer mais negociar o fator identidade cultural! Isso é irreversível! Hoje sabemos nosso valor! Cada vez mais se faz necessário ser vivo e eficaz em nossa terra natal! Ser abraçado por nosso povo! E não num sentido bairrista! Até por que acredito que não é esta a questão! É realmente no sentido de ser presente no atual momento em que estamos nos redescobrindo enquanto nação! Neste processo político que nosso país vive, nossos valores enquanto nação também mudaram! Nosso povo cansou de não ser reconhecido e também de não se vê reconhecido nos artistas que admiram! Os meus irmãos, e acredito que eu, ou seja, estes nós que estamos conectados, esta nova geração de artistas que nosso estado está oferecendo para o país é de extrema importância! Por que antes de tudo se tem a necessidade de ser a cidade e fazer a cidade melhor! De forma prática! E outro fato também é o fato de que estamos conectados! Se teu trabalho é bom e as pessoas gostam, quaisquer pessoas por te contratar, levar teu espetáculo, te contratar como ator para um filme, um seriado na TV e um espetáculo de um projeto bacana que tem um tempo para existir e depois acaba! O que importa no final das contas é estudar e trabalhar, ou seja realizar! Onde quer que você esteja! Manoel Constantino – E hoje, agora, quais são as suas produções? Márcio Ficher -Hoje estou com meu primeiro Solo Andarte Andarilho no Teatro e depois um ano brigado com Junior Aguiar, fizemos as pazes e voltamos com o Espetáculo “H(Eu)Stória – O Tempo Em Transe” também no teatro. Ano que vem estou procurando uma atriz para montar um novo trabalho como ator, e quero experimentar minha primeira direção em um texto que escrevi que se chama “A História de Barroso e Santinha”. Fora isso tem os trabalhos que faço pra TV, que este ano é na Globo, duas pequenas participações, Em Velho Chico e Na Próxima minissérie Justiça . E por fim também na Globo o Seriado Supermax , que é realmente um lindo trabalho que estreia agora no segundo semestre! Acho que é isso! Trocar com você meu amigo é tomar uma xícara de café com um grande amigo e aclamado homem das artes! Agradecido demais pela entrevista!
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In-di-ví-duo Teatro Arraial Ariano Suassuna Rua da Aurora, 457, Boa Vista 12 e 13 20h. R$20 e R$10 (meia)
ARTES CÊNICAS
Foto Divulgação
sem saber o que fazer dali pra frente, ele se vê na condição de criador de seu próprio destino e por esse motivo, responsável pelas suas próprias escolhas. O personagem passa por diversas situações, descobre um passado para si mesmo, cria um futuro, e através da imaginação e da criatividade edifica sua personalidade.
Morder a Língua Teatro Marco Camarotti 11, 12, 13 20h e 14 18h R$ 20 e R$ 10 (meia)
O ator, dançarino e coreógrafo pernambucano João Lima faz turnê naO País Sem Nome passa por um mocional com a peça de dança contemmento de crise e consequentemenporânea Morder a Língua, de direção te acaba por revelar o cotidiano de artística sua. um jornalista chamado In-di-ví-duo, possuidor de outros nomes. Esse O espetáculo elenca algumas quescidadão guarda diversos segredos tões como: Em que medida a linguacomprometedores. Mesmo perdido gem delimita nossa cognição e relaem seu universo fantástico e em sua ções com o mundo? Quando tudo ideologia, resolve fazer sua própria está dito, quais seriam os espaços revolução, “a revolução de um idio- dos não-ditos? O que manifesta um ta”, revelando o seu grande ato final. corpo? Quem fala? E quem escuta? Como falar do que não se nomeia?
Andarte Andarilhos
Teatro Espaço Cênicas Cia. de Repertorio Rua Vigário Tenório n. 199 – Bairro do Recife 5 e 12 20h R$ 20 R$10 (Meia)
Minha vida não faz sentido Teatro RioMar Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping 4003 1212 18 20h (setembro) Balcão: R$ 80 e R$ 40 (meia) Plateia: R$ 90 e R$ 45 (meia)
O monólogo do ator pernambucano Márcio Fescher, narra à história de um personagem que foi abandonado Nesse espetáculo Felipe Neto exerpelo autor no início de sua criação. cita seu lado contador de histórias. Ao ser desamparado, sem rumo e Em cena, ele encarna o mesmo perARTES CÊNICAS
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sonagem resmungão dos vídeos que, com seus indefectíveis óculos escuros, atira e destila hilárias pérolas na internet. É posta em evidência sua capacidade de observar, extrair e contar com sagacidade os insuspeitados ângulos das relações familiares, dos fracassos pessoais, das experiências do sujeito pobre que, cheio de ideias, decide investir numa ousada empreitada de fazer carreira como comunicador autônomo. Tudo é combustível inflamável para encenações capazes de levar até os mais sisudos ao riso delirante.
Dorotéia
Contrações Caixa Cultural Recife Av. Alfredo Lisboa, 505 – Recife Antigo www.caixacultural.gov.br 3425-1915 4 e 5 20h 6 17h e 20h R$ R$ 20 e R$ 10 (meia)
A premiada tragicomédia inglesa de um dos mais aclamados autores da atualidade – Mike Bartlett, chega ao Recife trazendo seu humor ácido, com a direção de Grace Passô e participação das atrizes Débora Falabella e Yara de Novaes, que levaram juntas sete prêmios por este trabalho.
A peça conta a história de Emma, que trabalha em um grande escritório, que um dia é convocada por sua gerente, que lhe pede para ler uma cláusula contratual sobre relacionamentos entre funcionários. Nos encontros seguintes, a gerente abusa Estreando juntas uma encenação de seus poderes e tenta manipular com texto de Nelson Rodrigues, Emma, que se submete ao assédio Rosamaria Murtinho e Letícia Spiller moral numa crescente tensão de vivem no palco a fera e a bela, na desconforto e privacidade. montagem do clássico “Dorotéia”, Sistema 25 que tem direção e encenação de Jorge Farjalla. No roteiro, Rosamaria Caixa Cultural Recife Av. Alfredo Lisboa, 505 – Recife Antigo interpreta a protagonista Dona www.caixacultural.gov.br Flávia, uma mulher feia, frustrada e 3425-1915 infeliz que faz de tudo para destruir 04, a 27 a beleza da prima Dorotéia, uma pe- Qui e sex 19h | sáb às 15h e 19h cadora incorrigível, porém arrepen- R$ 20 e R$ 10 (meia) dida, vivida por Letícia. Sistema 25 é uma montagem do Grupo Risadinha, cujo temática pro-
Teatro RioMar Recife Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping 4003.1212 20 21h e 21 19h Balcão Nobre: R$ 90 e R$ 45 (meia) Plateia: R$ 120 e R$ 60 (meia)
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Foto Sayonara Freire
A dramaturgia, produzida nos laboratórios de ensaio pelos próprios atores, explora questões sociais alicerçadas na formação social, cultural e política. A finalidade é provocar questionamentos sobre os sistemas em que os cidadãos estão inseridos.
O circo mágico do palhaço Chocolate Teatro Boa Vista Rua Dom Bosco, 551, Boa Vista 2129.5961 Dom 10h R$ 10 (Preço único)
No palco, artistas pernas de pau, acrobatas e malabaristas divertem a garotada num musical que resgata as antigas brincadeiras e as cantigas de roda. A montagem é apresentada pelo Palhaço Chocolate, que mostra
um pouco do universo circense numa história que ganha ritmo com as cantigas de roda, unindo arte, cultura e diversão.
Foto Divulgação
blematiza o olhar sobre o Sistema Penitenciário. No espetáculo, 25 atores se encontram com o público num cenário de uma cela de um dos presídios brasileiros e, num dia de visita, se deparam com uma rebelião.
O Mascate, a Pé rapada e os Forasteiros Espaço Cênicas Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife Sex e Sáb 20h R$ 30 e R$ 15 (meia)
O espetáculo é um projeto do ator Diógenes D. Lima que desde 2011 vem pesquisando e montando através da linguagem do teatro de objetos uma estória sobre Olinda e Recife usando a própria história como fio condutor da trama. A peça é, indiretamente, uma homenagem a estas duas cidades, preservando seus símbolos e características culturais, tradicionais e contemporâneas, adicionando um tom satírico e sarcástico em seu texto a fim de provocar a reflexão sobre Olinda e Recife e suas respectivas evoluções.
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Teatro Hermilo Borba Filho 4141.2431 e 3355.3320 Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife Sab e dom 16h R$ 5
Com direção de André Filho, o musical tem texto assinado por Giordano Castro e Amanda Torres. O roteiro narra a história de amizade entre uma bolha de sabão chamada Bolonhesa e Arlindo, uma rajada de vento. Sabendo dos riscos que corre por ser uma bolha, Bolonhesa já havia decidido ficar parada no seu cantinho, com medo de se arriscar a conhecer o mundo. Até se encontrar com Arlindo que, com muita diversão e cumplicidade, ajuda a bolhinha a viver uma divertida aventura, descobrindo as coisas lindas espalhadas pelo mundo e dando sentido a sua essência. Questões como vida e morte são abordadas através da metáfora da bolha de sabão, cuja própria existência é extremamente rápida e passageira. No elenco, Tiago Gondim, Daniela Travassos, Geysa Barlavento, Kéllia Phayza, Victor Chitunda e Ricardo Angeiras.
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Foto Jorge Querido
Foto RogerioAlves
Vento forte para água e sabão
Allyce no País das Marabibas Teatro Valdemar de Oliveira Praça Osvaldo Cruz, 412, Soledade 3222.1200 Sáb 21h e Dom 19h R$ 20
Uma adaptação para adultos do famoso conto infantil recheado com o humor característico da companhia teatral pernambucana Trupe do Barulho: assim pode ser definido o espetáculo ‘Allyce. no País das Marabibas’. A nova comédia do grupo esta em cartaz, no Teatro Valdemar de Oliveira, no bairro da Soledade, na área central do Recife. Nessa sátira, o universo peculiar da Alice de Lewis Carroll dá espaço para as loucuras da ‘Allyce Plus Size’, que vive em uma situação difícil, na comunidade do Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife. A protagonista embarca em uma aventura pelo ‘País das Marabibas’, um lugar multicolorido onde ela encontra personagens e situações cômicas desse fictício universo gay.
Do gelido silencio Foto Fernando Azevedo
13° Mostra Brasileira de Dança || PEDAGÓGICO Seminário Dança e Sustentabilidade 1 18h às 21h30 (agosto) Mais informações: www.mostrabrasileiradedanca.com.br
A Roda de Conversa “Dança e Sustentabilidade” tem como proposta discutir iniciativas de sustentabilidade de companhias, escolas e instituições de dança diante do atual cenário econômico e político brasileiro. O encontro vai trazer artistas e gestores para debater sobre estratégias e alternativas de como manter as ações de dança e os trabalhos artísticos na atualidade. Para essa conversa teremos a presença de representantes do Balé Guaíra (PR), Teatro Villa (BA), Focus Cia de Dança (RJ), Balé Popular do Recife (PE), Academia Fátima Freitas (PE) e artistas independentes da cidade. ARTES CÊNICAS
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OFICINAS DE INICIAÇÃO: Danças do Oriente 1 a 05 10h às 12h (agosto) Paço do Frevo Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife
Com Zuzu Leiva (SP), a oficina aborda danças antigas de diferentes regiões do Oriente terrestre: Índia (Dança Clássica Odissi); Israel (Dança Tradicional Hebraica); Países Árabes (Dança Folclórica); Macedônia (Dança Tradicional Cigana) e Japão (Dança Tradicional Odori). Carga horária: 15h. 30 vagas - Idade mínima de 10 anos.Não é necessária experiência anterior e os participantes podem ser de ambos os sexos. Recomendações: dançar descalço e trajar roupas confortáveis que permitam liberdade de movimentos.
e energéticos que fundamentam os brinquedos tradicionais do Cavalo Marinho e do Maracatu Rural. A qualidade de energia, os passos, o jogo e o ritmo são abordados a partir do envolvimento e da experiência adquirida ao longo dos anos por Fábio Soares como brincador tradicional destas danças.
OFICINA DE APERFEIÇOAMENTO* Corpo dinâmico/Corpo flutuante com Peter Dietz (PT) 1° a 5 10h às 13h (agosto) Espaço Compassos Rua da Moeda, 93 – Bairro do Recife Antigo – 1° andar
Carga horária: 10 horas. 20 vagas – Esta oficina é de aperfeiçoamento profissional, portanto voltada para dançarinos, performers, e artistas do corpo com experiência. Corpo dinâmico/Corpo flutuante tem como As danças do Maracatu Rural e Cavalo objetivo trabalhar as ideias princiMarinho na construção de um corpo pais de como pretendemos articu2 a 5 10h às 12h lar e reciclar a nossa energia e força COMPAZ em movimento. As aulas pretendem Av. Aníbal Benévolo, S/N - Alto Santa trazer a compreensão incorporada Terezinha do movimento em seus elementos Carga horária: 10h. 20 vagas – Público estruturais, desenvolvendo as habiem geral, artistas, bailarinos, estu- lidades de execução, articulação e dantes das artes cênicas. A oficina deslocamento no espaço em uma parte da premissa onde a dança não abordagem prática, baseando-se em é simplesmente abordada a partir da diferentes técnicas de movimenforma, mas principalmente a partir to como o Release Technique e o da essência e dos princípios físicos Contact Improvisation.
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|| PROGRAMAÇÃO ESPETÁCULOS 1° e 2 16h R$30, R$15, R$10 e R$5* *Espetáculo na rua com disponibilidade de 50 fones de ouvido
2 19h Teatro Arraial R$30, R$15, R$10 e R$5*
Pontilhados Sussurros de memórias habitam cada gota de silêncio, alterando um lugar que nos altera. Traçar o próprio caminho, pontilhando cada esquina, transformando cada pedaço de chão em história, memória. Neste Recife de amores antigos, passaram muitas Das Neves, Doras e até Madonas, todas representadas e representantes de mãos que batem e que argolam dedos que apontam nortes, neste porto de tantos recifes. Por aqui elas ainda passam, ficam, fincam seus sentimentos mais extremos em cada ponte, em cada casa de ponta que um dia vestiram seus corpos de sonhos. Nessa ilha solitária de tantos braços, os abraços parecem refúgios. Ali, onde teu olhar alcança, meu corpo descansa. Aqui, onde nos vestimos de memórias, nos despimos em dança.
Foto Rubens Henrique
Grupo Experimental (PE)
Onde ela anda é outro céu? Qualquer um dos 2 companhia de Dança (Petrolina/PE) O espetáculo é inspirado no conto „O Homem Cadente“ do escritor africano Mia Couto e nas pinturas do pintor surrealista belga René Magritte. Propondo, assim, a criação de uma obra coreográfica que transita pela literatura, artes visuais e dança entendendo que o corpo do intérprete na contemporaneidade transita por diversos territórios. O trabalho, levanta ainda a discussão sobre a possibilidade de ver o cotidiano de outras maneiras, de que é possível construir outras lógicas, outros ares e, assim, ver o mundo com olhos de sonho. O solo é uma fabulação contemporânea sobre um homem que decide buscar outros céus, outras realidades para si, um convite à reinvenção do tempo, das leis gravitacionais; um chamado à lúdica e indispensável capacidade humana de travessia, perplexidade, encanto
ARTES CÊNICAS
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e solidariedade. Deixemo-nos cair, suspensos na teia dessa viagem cadente...
3 19h
Foto RogerioAlves
Teatro Apolo R$30, R$15, R$10 e R$5*
3 19h Espaço Coletivo Lugar Comum R$30, R$15, R$10 e R$5*
Segunda Pele
Coletivo Lugar Comum (PE) Quantas vestes precisamos deixar pelo caminho para completar cada um dos nossos ciclos singulares de desnudamentos gerúndios? O que significa desnudar-se? Aquilo que usamos sobre o corpo, o que nos adorna ou o que vestimos, também traz em si as informações culturais, sociais, políticas, os gritos, silêncios, prisões e liberdades, a identidade de um povo, de uma época ou de um homem, de uma criança, de uma mulher. O que veste o espaço além do corpo? Que desenhos a vestimenta imprime no ambiente compartilhado Epílogo entre a presença e o ar? Plástico, elástico, arame, vidro, velcro, poliestireno celular rígido, como a Grupo de Ballet Stúdio de Danças (PE) O termo epílogo significa conclusão. Indica a par- nossa pele, o nosso corpo e o outro reagem ao te final de um discurso, no qual é feito um resumo contato? A memória também é uma roupa que final das ideias expostas, ou onde é apresentado usamos? Tecido, costura, cor, vento, textura, rae desfecho da história. Nele estarão presentes ízes, asas, o que tudo isso provoca da superfície todos os fatos que dão por encerrada a intriga. ao avesso? É essa reflexão que o Coletivo Lugar É a parte do texto em que se descreve o destino Comum leva para cena em Segunda Pele. das personagens que constituem a trama. No MOSTRA DE COREOGRAFIAS DE GRUPOS epílogo também podem ser revelados fatos que complementam o sentido da ação. Numa peça de EM FORMAÇÃO (PE): teatro, o epílogo é a última cena, a última fala ou 4 20h o último ato que dá por encerrada a ação. Teatro Luiz Mendonça R$30, R$15, R$10 e R$5*
Frevariando Cia de Frevo do Recife Duração: 15 min. O espetáculo tem como principal objetivo agregar outras linguagens da dança à prática do frevo, inovando as movimentações sem perder a origem dos passos. Sua composição coreográfica tem como principal influência o frevo e secun-
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dariamente outros gêneros da dança, como o contemporâneo, dança de salão e jazz, entre outros. Desafiar o óbvio, quebrar a formalidade, assim como causar inquietação faz parte do objetivo da montagem. Direção: Bruna Renata e Rennê Cabral
borados, com foco na sombrinha. Os passistas/ bailarinos tem por objetivo tirar o público da cadeira, vibrando e vivendo a cultura do nosso estado que se tornou Patrimônio da Humanidade. Diretor e Produtor: Jorge Viégas. Coreógrafo: Bhrunno Henryque
Maysa Club Duração: 10 min. La fille mal gardée é um balé cômico que se passa numa aldeia de camponeses, na França. Foi representado pela primeira vez em Bordéus, em 1786, e produzido e coreografado por Jean Dauberval, um importante coreógrafo do século XVIII. La Fille Mal Gardée ou “A filha mal criada” é o ballet mais antigo no repertório atual dançado. Le Jardin Animé Direção e remontagem: Simone Monteiro Academia Fátima Freitas. Duração: 8 min. Eu vim de lá Le Corsaire, conhecido em português como „O Coletivo Recbeats. Duração: 7 a 8 min. Corsário“, é um Ballet de Repertório, baseado no A coreografia retrata a chegada dos africanos poema de Lord Byron, com música de Adolphe na América e suas fusões culturais. Dança, can- Adam (com peças adicionais) e coreografias to e interpretação mexem com o imaginário do de Marius Petipa. O trecho a ser apresentado, público, levando-o para o passado, mostrando Le Jardin Animé, se refere à Cena II do Ato III, a riqueza que existe na simplicidade da cultura quando Medora, Gulnare e as mulheres do harém negra ao longo do tempo. vão juntas a um jardim repleto de flores e fontes Direção: Rany Hilston. Intérprete: Rany Hilston. mágicas, celebrar a beleza, graça e harmonia. Ajudante de palco: Duda Direção Geral: Fátima Freitas. Coreografia: Márius Petipá. Adaptação: Dayvison de Albuquerque. Entre Sombrinhas Música: Adolphe Adam Studio Viégas de Dança. Duração: 10 min. Trabalho artístico focado no valor histórico e Pavão cultural do nosso estado: o Frevo. Trabalhando Babi Johari. Duração: 4:58 min. dois elementos referenciais da dança, o passo e A coreografia Pavão une movimentos de dança do a sombrinha, a coreografia tem o intuito de levar ventre e étnico fusionados. A montagem é uma à cena passistas que têm por objetivo desafiar representação da atual problemática política em seus próprios corpos através de passos mais ela- que se encontra o país em forma de poesia em dança. Figurino e coreografia: Babi Johari
ARTES CÊNICAS
Foto Fernando Azevedo
Suíte La Fille Mal Gardée
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Suíte Clássica Marius Petipa Ballet Cláudia São Bento. Duração: 9 min. Suíte Clássica é composta por trechos de três balés de repertório originalmente coreografados por Marius Petipa: Harlequinade (1900) - variação feminina, Arábia (1892) - Pas de Deux do Ballet O Quebra Nozes e Paquita (1846) - variação VI. Direção: Cláudia São Bento
misturas de ritmos e soma de culturas. Direção: Larissa Porto e Vannina Porto. Coreografias e concepção: Larissa Porto. Elenco: Diana Loris e Victor Félix
Variações clássicas
Grupo Aria clássico. Duração: 10 min. O grupo Aria clássico apresenta 4 variações do seu repertório clássico. A primeira é Gulnara do Zuzuê balé o Corsário, que combina aventura e romantismo. A segunda é Flor de lis, do balé Esmeralda, Gesttus Grupo de Dança. Duração: 5 min. uma história de amor cheia de empecilhos e triânZuzuê retrata a beleza e simplicidade da mulher gulos amorosos. Já a terceira mostra a sensualinordestina, que ao mesmo tempo encanta por dade do tango, e a quarta é a variação Esmeralda, sua delicadeza, comove e inspira por sua força. do balé de mesmo nome. Direção geral e concepção: Larissa Porto e Frida Vannina Porto. Coreografia: Larissa Porto Renata Botelho. Duração: 5 min. Brâman Criado a partir de elementos da dança e teatro, o Gesttus Grupo de Dança. Duração: 3 min. solo desenvolvido por Renata Botelho é inspiraBrâman é o termo que designa o princípio divino do na artista mexicana Frida Kahlo e enfatiza a para o hinduísmo, celebra as oito divindades in- expressão e representação dramática. Intérprete dianas: Brahama, Vishinu,Shiva, Ganesha, Durga, criadora: Renata Botelho. Música: Trilha sonora Rama, Lakshmi e Saraswati, as suas particulari- do filme Frida Kahlo dades e como juntos eles equilibram as forças do mundo. Direção geral e concepção: Larissa Porto Do Gélido Silêncio Sem Cor Thiago Barbosa. Duração: 5 min. e Vannina Porto O trabalho converge dança e performance para Coreografia: Vannina Porto criar um cenário de metáforas e subjetivações Chicago sobre o que é estar no mundo e sentir-se arBallet Fernanda D‘angelo. Duração: 3 min. rastado pelo curso das multidões, consumido Coreografia apresentada no espetáculo Musicais pelo sistema sócio-político-econômico-cultural Inesquecíveis...Canções Eternas! em homenagem vigente, e imerso em uma virtualidade de onde a um dos musicais mais clássicos da Broadway. faz-se necessário escapar. Bailarino-performer e É uma história sobre o pecado, a corrupção, os coreógrafo e concepção: Thiago Barbosa. escândalos e a fama em Chicago na década de 20 MOSTRA DE COREOGRAFIAS do século passado. Coreografia: Marcelo Pereira e Fernanda D‘angelo PROFISSIONAIS (PE)
- Manguesoul Gesttus Grupo de Dança Duração: 4 min. A coreografia é uma homenagem ao Manguebeat, movimento que injetou energia na lama e estimulou a fertilidade nas veias do Recife, propôs
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Teatro Apolo R$30, R$15, R$10 e R$5
Suíte La Bayadère Ballet da Cidade do Recife Duração: 16 min. Classificação Livre.
Foto Ju Brainer
La Bayadère é um ballet de Khudenov, com música de Ludwig Minkus e coreografia de Marius Petipa. Teve estréia mundial em 1877 no Theatro Mariinsky de São Petesburgo. O ballet narra a história de Nikiya, uma dançarina do templo de Solor (um jovem guerreiro). Esta Suíte retrata cenas do Ato II, onde ocorre a celebração do noivado de Solor e Ganzatti. Direção Geral: Fátima Freitas. Coreografia: Márius Petipá. Adaptação: Dayvison de Albuquerque, Isabel Ferreira
na qualidade tátil da luz que Luciana Freire D’ Anunciação cria o espetáculo A Pele da Luz, um solo de dança que interage e é unicamente iluminado por uma vídeo-projeção. Com o projetor direcionado para a quina do espaço do espetáculo, a projeção se adequa à arquitetura ganhando uma qualidade bidimensional exagerada, já que as a imagens figurativas se destorcem ao serem projetadas sobre uma superfície angular. Em alternância, imagens abstratas constantemente reconfiguram o espaço, ora expandindo-o, ora comprimindo. O corpo em performance pode então tornar-se grande, pequeno ou ainda completamente fragmentado, sempre em movimento em resposta as constantes mudança cênicas. Performance, conceito: Luciana D’Anunciação
6 Teatro Luiz Mendonça Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem
Dor de Pierrot - 80 aos pedaços Gardênia Coleto (artista independente/PE). Duração: 15 a 20 min. Classificação livre. A partir de registros do movimento artístico-político ocorrido nos anos 80, na cidade do Recife, a reperformance constrói um novo olhar sobre a obra “Dor de Pierrot”, criada em 1984 pelo bailarino Bernot Sanches. A composição se dá através de fragmentos coreográficos e discursivos de obras e textos feitos na década de 80. A obra traz, ainda, uma reflexão sobre as repetições e transformações concernentes ao tratamento do artista da dança na capital pernambucana. Dançarina-Criadora: Gardênia Coleto
A Pele da Luz Luciana Freire D‘Anunciação (PE). Duração: 15 min. Classificação livre. E se nosso olhar tocasse o mundo? Tudo o que rebatesse luz e nos fizesse visível aos olhos também tocaria nossa pele numa reciprocidade mútua de toques e sensações. É justamente pensando
R$30, R$15, R$10 e R$5*
Zambo Grupo Experimental (PE). Duração: 45 min. Classificação: Livre.Grupo Experimental celebra a dança como ato de resistência a partir da reconstrução do espetáculo Zambo (1997), uma das obras inaugurais do Grupo, convidando todos àqueles que construíram a história de luta por uma arte feita no coletivo, em meio à exaltação às individualidades correntes na contemporaneidade. O espetáculo traduz esteticamente as ideias do movimento Mangue, tanto nos figurinos e na coreografia, quanto nos cenários e, em especial, na trilha sonora, também executada ao vivo.
7 10h às 12h Compaz Av. Aníbal Benévolo, S/N - Alto Santa Terezinha Gratuito. Classificação: Livre
Dança Solidária Apresentação com grupos locais.
ARTES CÊNICAS
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Iluminácidos desponta na cena underground do Recife
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Por Jaciana Sobrinho Fotos: Divulgação
Foto - Rodrigo Sena
Arranjos bem pensados, letras e energia contagiante tem garantido a atenção do público e destaque por à banda Iluminácidos, nos seus três anos de carreira. Formado por cinco rapazes – L.A (voz), Herbert Lima (guitarra e voz), Roberto Ferraz (guitarra), Raoni Xavier (baixo) e Ronaldo Veiga (bateria) – o grupo passeia pelo blues e rock criando uma identidade própria. O som vibrante e a voz rasgada do vocalista L.A. harmonizam bem com o nome escolhido numa votação, como conta o guitarrista Roberto. “O nome veio depois de muito quebra-cabeça para encontrar algo que refletisse a sonoridade da banda. Foi feita uma votação com mais de 100 nomes e esse foi o escolhido. Pra
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banda é algo que transmite a energia e a acidez que passamos com o nosso som, mas qualquer um pode e deve ter sua própria interpretação”. Como em todo grupo, os músicos tem gostos divergentes mas, há sempre algo em comum, no caso da Iluminácidos, a leveza do blues e o peso do rock é que fazem a ponte. “Temos toda a admiração pelo rock e pelo blues em comum, mas quando se fala de algum artista em específico as divergências começam (risos). Mas entre os artistas que possuímos admiração em comum podemos ir de Black Sabbath a John Frusciante, passando por Iron Maiden, The Doors e R.L Burnside no caminho”, comenta Roberto.
Foto - Karen Fontana Fotografia
No entanto, isso não impõe limites para a fruição da inspiração e trajetória artística da Iluminácidos. Os músicos deixam claro que estão abertos a mudanças e que isso deve acontecer de forma natural. “Não seria surpresa alguma pra gente um álbum no futuro com uma pegada diferente do que estamos fazendo agora... mais rock, mais blues ou de repente mais MPB. Tudo que vem da gente nós aceitamos como Iluminácidos, e talvez essa pluralidade seja a nossa identidade”, afirma Ferraz. Inicialmente com outra formação, o grupo gravou uma demo que abriu portas para participações em diversos festivais e críticas positivas. Nesse ano de 2016 apresentou ao público, seu primeiro EP, com cinco faixas autorais: Discussão, Bem Mais, 4&20, Covarde e Astronauta, EP Astronauta
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Foto - Rodrigo Sena
sendo a última á nome ao álbum. “Foi um processo de bastante aprendizado, partimos de um período de pré-produção intenso, que durou alguns meses e depois de tudo pronto entramos em estúdio pra gravar as músicas. Todo o processo de gravação, mixagem e masterização durou cerca de 6 meses. Então se pode dizer que o EP foi concebido em quase um ano, desde o processo das escolhas das músicas até a data de lançamento”, lembra o guitarrista.
Foto - Rodrigo Sena
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Em abril desse ano, a faixa Discussão ganhou um clipe que tem cerca de mil e quinhentas visualizações e agora a Iluminácidos está gravando o vídeo para a música 4&20. Roberto antecipa um pouco do conteúdo desse clipe: “Acho que daqui a um mês estaremos lançando. Foi uma experiência bem diferente gravar esse clipe porque tivemos que contar com a sorte e com a intera-
ção espontânea das pessoas na rua, o que aconteceu. Também tivemos que atuar e pra nossa surpresa somos todos bons atores também (risos). Pra esse clipe contamos com a produção e direção de Rodrigo Sena, que embarcou nessa ideia de cabeça junto com a gente”. Para quem quer ainda mais do som da banda, os membros anunciam também que um novo álbum já está a caminho. “Sim! Estamos entrando no período de pré-produção do nosso primeiro CD, algumas coisas já estão sendo definidas e brevemente iremos entrar em estúdio para gravar. Previsão de lançamento é para 2017”, revela Roberto. O grupo já tem várias composições engavetadas aguardando serem as escolhidas para esse novo repertório. Caminhando na contramão do que tem feito a maioria dos artistas - que tem preferido trabalhar individualmente o lançamento de singles, em vez de um disco - a Iluminácidos afirma que optou pela realização do sonho de ter suas composições num CD e ainda não descartam o lançamento também em vinil.
Foto - Pjpe Produções
A agenda de shows da banda é bem movimentada e os fãs podem acompanhar pela fanpage: https://www.facebook.com/ iluminacidos/. Para ouvir ou comprar o EP, basta acessar as plataformas de streaming como o soundcloud, deezer, spofty, amazon ou itunes. Contato para shows: (81) 99728-7528 iluminacidosrock@gmail.com
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MÚSICA Foto Divulgação
Bate Solto realiza intercâmbio percussivo entre Brasil e EUA O projeto intitulado Bate Solto: Intercâmbio Brasil-EUA irá promover a troca de conhecimentos entre percussionistas americanos e brasileiros. A primeira etapa do projeto acontece no próximo 4 de agosto, no CEMO – Centro de Educação Musical de Olinda, a partir das 14h30, com entrada franca. A musicista norte americana Dra. Julie Hill, da Universidade do Tennessee-Martin, ministrará um workshop com o tema “A música do Mundo”. No mesmo dia, Julie, que é também diretora da Sociedade Internacional de Arte Percussiva, apresentará Duo de Marimbas com Antônio Barreto, professor de música da UFPE e integrante do Sagrama. Haverá ainda apresentações dos músicos pernambucanos: Sergio Soares
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(idealizador do projeto e integrante da Banda Sinfônica do Recife), Mahatma Costa (campeão mundial de Acordeom), Gilu Amaral (da Orquestra Contemporânea), além de um cortejo do Nação Erê, do Centro de Educação Popular Mailde Araujo, do Pina. No dia seguinte, Julie fará uma intervenção apenas para as crianças Centro de Educação Popular Mailde Araújo, do Pina e do Maracatu Nação Erê, primeiro maracatu infantil, criado em 1993. O projeto, incentivado pelo Funcultura – PE, tem produção executiva da cantora e produtora Chris Nolasco e visa a utilizar dos conhecimentos das técnicas percussivas para difundir os ritmos pernambucanos e discutir a visão do que é a música do mundo. A outra etapa do projeto acontece em novembro, com workshop de Sérgio Soares nos EUA. Segundo Julie Hill, mais de 100 estudantes de música já estão interessados em participar do workshop, que irá trabalhar ciranda, frevo, maracatu e baião e culminará com apresentação da Orquestra da Universidade do Tenesse-Martin junto com os alunos, acompanhados pela voz suave de Chris Nolasco. Serviço: Bate Solto: Intercâmbio Brasil-EUA CEMO - Centro de Educação Musical de Olinda 4 14h30 – Oficina com Julie Hill Apresentações musicais: Julie Hill, Antônio Barreto, Sergio Soares, Mahatma Costa e Gilu Amaral Entrada gratuita
MÚSICA
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LANÇAMENTOS CDS
é composta por elementos da cultura regional como ciranda e ijexá, além da métrica do coco e a marca registrada da banda que são os ritmos latinos. Entre as composições, Otto participa da música “Nêgo Nervoso”, Lia de Itamaracá em “Desmascarada”, Fábio Trummer e Rapha B em “Corpo Elétrico” e Lula Lira em “Dorival” – filha de Chico Science. A composição em homenagem a Dorival Caymmi foi escrita pelo artista plástico Luiz Ribeiro e os músicos Gustavo Amorim, Tiné e Alexandre Urêa.
Academia da Berlinda (81) 98131 4684
O envernizado som da Academia da Berlinda lança o terceiro disco, “Nada sem Ela”, disponível para streaming na internet. Com o tema voltado para o universo feminino e a natureza, o álbum reúne 14 músicas para bailar de forma variada. Tem ritmo para todos os gostos e estão disponíveis para download gratuito no site da banda (www.academiadaberlinda.com.br). O disco conta com participações especiais de Otto, Lia de Itamaracá, Fábio Trummer, Lula Lira e Rapha B. “O nome “Nada sem ela” vem da sutileza, sabedoria e clareza do universo feminino. A proposta do disco foi aproveitar o momento criativo que a banda teve para compor as músicas”, explica o baixista Yuri Rabid. A musicalidade
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André Mussalem (81) 98166.5160
‘No morro da minha cabeça’, disco de estreia do compositor pernambucano André Mussalem está disponível nas principais plataformas de streaming. O álbum tem como introdução um trecho de uma entrevista
Foto Divulgação
de Madame Satã (o pernambucano, de Glória do Goitá, João Francisco dos Santos, 1900-1976) à TV Tupi, na década de 1970, para logo em seguida ouvirmos a faixa de abertura, Meus Irmãos Ouvem Rock, espécie de mea culpa do autor com seus ouvintes. “Estou jogando aberto com o público. Sou um cara de apartamento e a minha formação foi ouvindo disco na vitrola”, afirma o compositor. Diz a canção: “Eu não sou a mulata/ Eu não sou o malandro (...) / Eu não tenho cuíca/ Eu não frequento o morro (...)/ Eu não sei jogar bola/ Eu não uso navalha (...)/ Meus irmãos ouvem rock (...)/ Mas hei de cantar a dor que nasce da saudade (...)”, declara, com toda sinceridade. Em 11 canções, faz referência a várias escolas (estilos) e épocas desses 100 anos do samba, desde que Donga lançou o marco Pelo Telefone, ao mesmo em que demonstra uma total contemporaneidade, até flertando com a música pop, sem ser pop.
Jorge Vercilo 6 21h Teatro Guararapes Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N Salgadinho, Olinda Balcão Meia-Entrada R$ 60 Inteira R$ 120 Plateia Meia-Entrada R$ 70.00 Inteira R$ 140
Com um repertório formado por canções inéditas e sucessos de seus 22 anos de carreira, o cantor, compositor e músico carioca Jorge Vercillo apresenta seu mais novo CD. Com seu nome ligado à história da música popular brasileira a partir dos anos 90, Vercillo vem ao Recife para mostrar o resultado de um novo projeto, “Extra Físico”, cujo objetivo é lançar canções mensalmente pela Internet. “Abri mão de um produto tradicional em CD e DVD, e optei por lançar as músicas exclusivamente, a cada mês, na Web”, explica o cantor. O show “#VIDAÉARTE” não traz apenas uma amostragem de hits, mas sim um exemplo de como se pode construir uma carreira de êxito no mercado musical com criatividade,
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Foto Cristina Granato
versatilidade e conteúdo. No repertório, estarão presentes novas composições como “Talismã Sem Par”, “Silêncio na Favela” (Jorge Vercilo/ Carlinhos Brown), “Permissão” (Jorge Vercilo/ Dudu Falcão) e “Luzes que se Movem pelo Céu” (Jorge Vercilo/ Flávio Venturini).
Foto Claudio Machado
Guilherme Arantes 26 21h Teatro dos Guararapes Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n Salgadinho, Olinda R$50 a R$120
O músico revisita sucessos como Êxtase, Planeta Água e Deixa Chover celebrando 40 anos de carreira. Integram a carreira do cantor desde temas de Oswaldo Montenegro novelas a hits que marcaram época. Entre as produções ele soma mais de 20 21h Teatro dos Guararapes 40 coletâneas e outras dezenas de Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N, discos - o mais recente é Condição Salgadinho – Olinda Humana (2013), o 26º de sua carreira. R$55 a R$150 No palco do Teatro Guararapes ele Celebrando 60 anos de vida e 40 vem acompanhado de Luiz Sérgio anos de carreira, Oswaldo Monte- (guitarra e violões), Gabriel Maryini negro volta a Pernambuco, desta (percussão), Willy Verdaguer (baixo), vez para apresentar seu novo show: Alexandre Blanc (guitarras e violões) “Trilhas”. O cantor faz um passeio e nos vocais Marietta Vital e Luciana pelas músicas criadas para enredos Oliveira. Amanhã, O Melhor Vai Comede produções no cinema, no balé, no çar, Meu Mundo e Nada Mais, Lindo teatro e na televisão. Balão Azul e Brincar de Viver também estão no repertório do show, em Olinda.
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Foto Leonardo Aversa
Ana Carolina e Seu Jorge Elomar Figueira e Vital Farias 27 21h 30 R$ 60 a R$160 Teatro Guararapes
Mesmo estando à frente das atividades rurais, Elomar não para de compor e anda revirando os seus arquivos. Tem romances, óperas, poesias, textos para teatro e roteiros de filmes – finalizados e a finalizar, muita coisa ainda inédita para o seu público. Enquanto isso não vem a público Elomar realiza concertos pelo Brasil. A próxima apresentação será em Olinda, ao lado do amigo Vital Farias apresentando o projeto Cantoria (o qual já circulou nos palcos junto comem os amigos Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai).
12 21h Classic Hall – Av. Agamenon Magalhães, s/n, Salgadinho – Olinda R$60 a R$ 1.500 À venda nas lojas Renner do shopping Recife e Rua Imperatriz
A parceria bem-sucedida de Ana Carolina e Seu Jorge, iniciada há dez anos com a edição ao vivo do DVD e CD Ana & Jorge, virou turnê em comemoração a uma década do disco. Olinda é uma das cidades privilegiadas que vai receber essa dupla de grande relevância na cena da música nacional. O novo show irá relembrar os melhores momentos da turnê Ana & Jorge de 2005, além dos principais sucessos dos dois artistas assim como novas parcerias.
MÚSICA
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27 21h Classic Hall – Av. Agamenon Magalhães, s/n, Salgadinho – Olinda R$50 a R$ 300 À venda no site www.ingressoprime. com.br
Shows com Wesley Safadão, Márcia Felipe e Dj José Pinteiro. Wesley Safadão traz pela primeira vez à Olinda a festa Garota White. O evento convida o público a vestir a cor branca e a estrutura e cenografia também costumam ser diferentes do show convencional do Safadão, com palco em formato 360º. Para o repertório, o cantor cearense promete 2h30 de show, incluindo das mais recentes Jeito safado, Fala aqui com a minha mão, Estilo capa louca e Quem chorava hoje ri, até os principais hits Camarote, Aquele 1%, A dama e o vagabundo, Coração machucado e Tim Tim.
50 Anos da Jovem Guarda 13 | 21h R$ 40 a R$300 Clube Português - Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 172 - Graças 3231-5400
O projeto “Recordar é Viver: 50 anos da Jovem Guarda” reúne as bandasThe Fevers, Renato e Seus Blue Caps e O Túnel do Tempo. E encontro reforça que o programa televisivo Jovem Guarda saiu do ar em 1968, mas o movimento de nome homônimo, que introduziu a guitarra elétrica
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e os instrumentos eletrônicos na música brasileira, ainda tem lugar cativo nos palcos do país.
foto Helder Tavares
Garota White
Núcleo Popular da Orquestra Criança Cidadã 6 19h Livraria Saraiva - Shopping Center Recife Gratuito
O corpo musical infantil irá apresentar composições de Gerson Borges, Ricardo Lira, Dominguinhos, Nando Cordel, Luiz Gonzaga, Hermeto Pascoal e outros.
Forró na Caixa 6 e 13 17h Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104 Poço da Panela R$20 (R$10 lista amiga) 30487782 | casaastralrecife@gmail.com
A Casa Astral e o grupo Forró na Caixa convidam para um comecinho de noite repleto de amor, alegria e gente feliz com o charmoso baile Pernambucano de Forró de Rabeca. A festa é um convite à dança e aos ritmos do baião, xote e rasta-pé. O grupo Forró na Caixa, com seu baile
Foto João Alves
pernambucano de forró de rabeca influenciado pelo movimento cultural pós-manguebeat nas cidades irmãs Recife e Olinda, apresenta um repertório singular com releituras de músicas da tradição oral, instrumentais, clássicos da MPB e autorais. Os eventos terão delícias veganas do restaurante Flo de Jambo Vegetariano, bar com drinks variados e área externa coberta.
#PartiuSalvador 20 17h Espaço Catamaran - Avenida Sul - São José R$ 60 (Arena) e R$ 130 (Premium) À venda na MCM Acessórios nos Shoppings Recife, RioMar, Tacaruna e Guararapes, além da Eventik e Ingressos Fáceis.
Rodrigo Porto e a banda É o Tchan, grande atração da noite. Comandada por “Cumpadi” Whashington e Beto Jamaica, a banda se tornou se tornou muito popular nos anos 90 e conquistou uma legião de fãs pelo ritmo pelo acelerado da mistura entre o pagode e axé.
Jota Quest 5 23h Arcádia Apipucos R. de Apipucos, 568 – Apipucos R$ 120 (individual), R$ 1000 (mesa para 4 pessoas + serviço de garçom) e R$ 3000 (camarote para 10 pessoas + garçom exclusivo) À venda no site ingressos prime e lojas Chili Beans e Vitabrasilnet
O Recife recebe a turnê de ‘Pancadélico’, novo disco do Jota Quest, que mergulha na atmosfera dançante das ‘festas soul’ dos anos 70 e 80. Os mineiros Rogério Flausino (voz), PJ (baixo), Paulinho Fonseca (bateria), Márcio Buzelin (teclado) e Marco Túlio Lara (guitarra) apresentam as novas canções do álbum, além dos principais sucessos da carreira da banda, como ‘Na Moral’, ‘Só Hoje’, ‘Fácil’ e ‘Encontrar Alguém’. No palco, os telões de alta definição, terão entre outras programações visuais, animações criadas a partir das artes dos grafiteiros OsGemeos. O evento será open bar.
Catamaran será palco de mais uma edição da festa #Partiu Salvador. Por lá, se apresentam os DJ’s Lala K, MÚSICA
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Maria Alcina
Foto Divulgação
10 a 13 Caixa Cultural Av. Alfredo Lisboa, 505 – Recife Antigo 3425 1915 Qua e sex 20h Sáb 17h30 e 20h R$ 20 e R$ 10 (meia)
MC Carol 12 23h Antigo Dokas Rua do Brum, 27 – Recife Valor do ingresso não informado. À venda no site Eventick, Loja Avesso e Haus Bar.
A primeira edição no Recife da festa carioca Heavy Baile tem como atração a MC Carol, um dos nomes do momento do funk nacional. A artista apresentará aos pernambucanos sucessos como ‘Bateu uma onda forte’, ‘Meu namorado é maior otário’ e ‘Minha vó tá maluca’.
Marília Mendonça e Joelma 13 20h Clube Internacional do Recife Rua Benfica, 505 – Madalena R$ 30 (pista), R$ 60 (vip) e R$ 90 (camarote) À venda nas lojas Tropical, no Ingresso Prime e no Ticket Folia
O show “Asa Branca” é um tributo aos 100 anos de Luiz Gonzaga. Acompanhando Maria Alcina, o acordeon de Olivio Filho, também diretor do espetáculo, além de percussão/bateria e violão, onde a cantora, com a marca da irreverência, resignifica o ritmo do forró. “Asa Branca”, apenas em voz e violão, abre o show, que segue com sucessos como: “Paraíba”, “Baião”, “Sabiá”, “Qui Nem Jiló” e muitas outras. O espetáculo é idealizado e dirigido pelo produtor musical Fran Carlo.
Bruna Caram 17 a 20 Caixa Cultural Qua e sex 20h Sáb 17h e 20h R$ 20 e R$ 10 (meia)
A inspiração para esse trabalho surgiu de um perfil nas redes socais, onde a cantora paulista fazia postaA festa “Me Abraça e Me Beija” traz gens sobre e com poesias, para inde volta ao Recife a cantora e com- centivar o público à leitura. Até que positora Marília Mendonça e conta decidiu reunir todas elas e publicar ainda com Joelma, que apresenta sua o livro Pequena Poesia Passional. carreira solo, além de Léo Guilherme, Entre as músicas escolhidas estão: Kiamo e DJ Braw. Canário do Reino (Tim Maia), A Coru-
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jinha (Vinicius de Moraes), Tatuagem (Chico Buarque), Redescobrir” e Eu Apenas Queria Que Você Soubesse (ambas de Gonzaguinha). Além de canções do repertório da cantora, como Palavras do Coração, Feriado Pessoal, Gatas Extraordinárias e Flor do Medo. Intercalando as canções, Bruna declama poemas autorais, que estão no livro. A cantora é acompanhada no palco pelo músico Ivan Teixeira, que também assina a direção musical do show. A direção cênica do espetáculo é de Cris Ferri.
Samba de Bamba com Luiza Dionizio 23 20h Caixa Cultural R$20 (inteira)
A sexta sessão do do projeto musical Samba de Bamba traz a sambista carioca Luiza Dionizio que vai apresentar um repertório de sambas de sua memória afetiva e contar as histórias e porquês de sua seleção musical. Durante nove meses, de março a dezembro, a CAIXA Cultural Recife apresentará dez shows diferentes, com os expoentes da chamada nova geração do samba brasileiro, artistas ainda não consagrados pela grande mídia.
Conservatório Pernambucano de Música Av. João de Barros, 594 – Santo Amaro Todos os eventos tem entrada gratuita Informações: 3183-3400 www.conservatorio.pe.gov.br
Quartas Musicais - Recital De Piano 1 19h30 Estúdio/Auditório Cussy de Almeida
A pianista Maria Clara apresenta um repertório com obras de Mozart, Tchaikovsky e Manuel Infante para dois pianos. 10 e 12 19h30 Estúdio/Auditório Cussy de Almeida | CPM
A pianista Elyanna Caldas, juntamente com mais quatro pianistas, Fernando Müller, Jussiara Albuquerque, Levi Guedes e Rachel Casado, estarão apresentando as 51 Mazurkas de Frederic Chopin em dois dias de recitais.
Música no Palácio – Cavaquinho 14 10h Salão de Entrada – Palácio do Campo das Princesas
O cavaquinista João Paulo Albertim tem o objetivo de homenagear as várias gerações de cavaquinistas pernambucanos, mostrando a sua importância para o choro e para música instrumental pernambucana.
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Cesta de Música – Orquestra Palco para Todos Cláudio Munheca de Metais da UFPE 19 19h30 Estúdio/Auditório Cussy de Almeida CPM
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A Orquestra estará apresentando um repertório que vai do Erudito ao Popular, com obras de compositores como Mozart, Carlos Gomes, Fernando Moraes, Dimas Sedícias, entre outros.
Primeiro disco solo do guitarrista, arranjador e produtor, Cláudio César Ribeiro, que nos traz uma panóplia de musicalidade, onde vem desaguar, toda a sua experiência de mais de 20 anos em prol da música. Com participação de professores do CPM.
Homenagem a Moacyr Santos Banda Sinfônica do CPM 23 20h Teatro de Santa Isabel
Gratuito. Distribuição dos ingressos 02hs antes na bilheteria do teatro. No programa, a execução da obra deste compositor pela BSCPM e convidados, Mozart Ramos, Nilson Lopes, Paulo Arruda e Roque Netto.
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I Mostra de Teclas “Todas as Teclas” do CPM 30 e 31 Estúdio/Auditório Cussy de Almeida CPM Gratuito 9h às 12h Oficinas – Hércules Gomes 19h30 Concerto – Zé Gomes
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Esquadrão Verde abre debate sobre meio ambiente e sustentabilidade em tarde animada por super-heróis, cultura pop e shows O evento “Esquadrão Verde”, no Parque da Jaqueira, zona norte do Recife, terá ações voltadas para a preservação do meio ambiente e sustentabilidade, abordando de uma forma diferente o assunto. Promovido por estudantes de jornalismo, que administram as página Conexão NERDeste no Facebook, a ideia é unir a causa com o universo da cultura pop e geek. Com personagens apenas da cor verde, o “Esquadrão” irá mostrar que cuidar do meio ambiente também é um ato heróico. Haverá cartazes, vídeos e discursos de conscientização e além disso, uma programação
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que, sem dúvidas, promete deixar a tarde das pessoas bem animada. Para os que gostam de animes, histórias em quadrinhos, filmes de super-heróis ou também um bom programa em família, não irão faltar opções. A programação que contará com a presença do Especialista em HQ’s e autor do livro “Educação e Violência nas Histórias em Quadrinhos de Batman”, Fábio Paiva, realizando uma palestra sobre super-heróis nos gibis e como os quadrinhos tratam a proteção ao meio ambiente. As bandas LAST e Alma Blindada também integram o elenco de atrações. Haverá ainda, exibição de AMV’s (Anime Music Video), um quiz valendo brindes, e o Espaço NERDeste, que irá abordar a mistura das culturas pop e nordestina, que é a proposta da Conexão NERDeste nas redes sociais. Serviço: Esquadrão Verde 21 13h30 Parque da Jaqueira Gratuito Mais informações: https://www.facebook.com/ events/864546506990817/ www.facebook.com/conexaonerdesteoficial
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Foto Rodrigo Cavalcanti
foto Andréa Rêgo Barros
Visitas guiadas ao Teatro de Show Folclórico Santa Isabel Ter 21h Praça da República, s/n – Santo Antônio Dom 14h, 15h e 16h Gratuito 33553323 | 33553324 O projeto pretende apresentar o Teatro de Santa Isabel, tombado como Patrimônio Histórico e Artístico desde 1949, contando sua história e curiosidades, como forma de contribuir para a formação de cidadãos aptos a respeitar e cuidar do bem cultural. Ao final de cada visita, os participantes assistem a uma apresentação artística. O passeio, gratuito, acontece das 14h às 17h e não precisa ser agendado. O último grupo de visitantes começa o passeio até meia hora antes do horário de encerramento das visitas. Já grupos que queiram conhecer de perto mais detalhes sobre a arquitetura e história do centenário Teatro, podem participar do Projeto de Educação Patrimonial. Escolas, ONGs, centros comunitários, grupos artísticos e outros do gênero devem-se inscrever pelo e-mail: teatrodesantaisabel. educativo@gmail.com (para passeios a serem realizados às terças-feiras no turno da tarde).
Restaurante Catamaran Cais das Cinco Pontas, s/n R$ 40 34242845 / 999734077 Todas as terças, o restaurante Catamaran oferece um grande show com um balé que apresenta ao público a diversidade e beleza dos ritmos da cultura nordestina: xaxado, maracatu, coco, ciranda, caboclinho, frevo e forró. O espetáculo tem duração de aproximadamente duas horas.
Catamaran Assombrado Restaurante Catamaran Cais das Cinco Pontas, S/N - São José Sáb 18h e 20h R$ 50 – R$ 30 crianças de 10 a 12 anos Censura: 10 anos | Duração: 1h30min Vendas:www.catamarantours.com.br/ Informações: (81) 3424.2845 www.facebook.com/catamarantiourspe Estacionamento gratuito Um passeio noturno pelas águas do Rio Capibaribe regado a histórias assustadoras sobre lugares históricos da capital pernambucana, Recife, famosos
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por manifestações sobrenaturais, fantasiosas ou não, o que passa por lendas como o mistério do Encanta-moça, os espectros nas águas escuras do Capibaribe, as sombras e sons do Teatro Santa Isabel, o fantasma da emparedada, entre vários outros. É isso o que propõe o Catamaran Assombrado, que entra nas opções de passeios do Catamaran Tour, localizado no Cais de Santa Rita, no Recife, durante todos os sábados do mês sempre às 18h e 20h.
Antônio, Bairro do Recife e Boa Vista) e passa por baixo de cinco pontes (Pontes 12 de Setembro, Maurício de Nassau, Manuel Buarque de Macedo, Princesa Isabel e Duarte Coelho). Durante o city tour aquático, os visitantes apreciam belas paisagens de vários pontos turísticos, tais como o Parque de Esculturas de Francisco Brennand, a Praça do Marco Zero, o Paço Alfândega, o Ginásio Pernambucano, a Assembleia Legislativa, o Teatro de Santa Isabel e o casario da Rua da Aurora. A bordo, os visitantes contam com a presença de um guia que relata histórias e curiosidades sobre o Recife.
Foto Divulgação
Tour Recife e seus Bairros
Tour Rio Capibaribe e suas Pontes Restaurante Catamaran Cais das Cinco Pontas, s/n, 34242845 / 999734077 Seg a Sex 16h e 20h (reserva prévia) Sáb 11h | 14h30 | 16h | 17h30 | 20h Dom 11h | 14h30 | 16h | 17h30 Adulto: R$ 45 6 a 10 anos: R$ 25 | 0 a 05 anos gratuito Nesse tour, a Cidade do Recife pode ser observada por um ângulo diferente, ou seja, das águas do rio Capibaribe, ao longo do qual o observador percorre as três ilhas do Centro do Recife (Santo
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Restaurante Catamaran – Cais das Cinco Pontas Domingos | 10h (reserva prévia) – Passeio com duração de aproximadamente duas horas. Adulto: R$ 55 | 6 a 10 anos: R$ 30 | 0 a 05 anos: gratuito 34242845 / 999734077 O passeio contempla as paisagens urbana e natural da cidade, passando por 14 bairros do Recife, entre eles, os contemporâneos e outros bem antigos que, erguidos durante o período colonial, mostram-se ainda belas edificações, hoje tombadas, que mantêm conservada a paisagem secular do Recife.
Foto Inaldo Lins
Foto Divulgação
à biblioteca, à pinacoteca, entre outros espaços. O IRB abre semanalmente, de terça a domingo.
Visitas monitoradas ao Instituto Ricardo Brennand Engenho São João, s/n – Várzea (Alameda Antônio Brennand) Ter a Dom R$ 7 (para escolas agendadas) | R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) Crianças com até sete anos não pagam 21210352 O Instituto Ricardo Brennand oferece visitas monitoradas para grupos escolares de instituições privadas e públicas. O intercâmbio entre o museu e as instituições de ensino acontece de terça a domingo, mediante agendamento. Realizadas por monitores capacitados, o atendimento serve para prestar maior assistência aos visitantes. Escolas públicas têm entrada gratuita. Para escolas privadas, o bilhete custa R$7, ambas, porém, precisam de agendamento prévio. Além das instituições de ensino, grupos particulares, empresas e turistas também podem agendar a visitação. Com o mais completo acervo sobre o período Brasil-Holanda do mundo, o IRB, na Várzea, propõe-se a ser uma extensão da sala de aula. Lá os estudantes têm acesso ao castelo de armas,
Feiras do Prodarte 3355.8755 O Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte) promove feiras de artesanato em diversos pontos da capital pernambucana. A iniciativa, realizada desde 1987, tem como objetivos de apoiar os artesãos cadastrados no programa; fortalecer a geração de renda e divulgar a cultura da cidade. Fibras, tecidos, madeira e couro são alguns dos materiais selecionados pelos artesãos que dão vida à grande diversidade de peças.
Feira Lagoa do Araçá – Lagoa do Araçá, Imbiribeira 1º e 3º Sábados 13h às 21h
Feira Casa Forte – Praça de Casa Forte 2º e 4º Sábados 15h às 20h
Feira do Capibaribe – Sede da Prefeitura do Recife Última semana do mês 8h às 15h
Feira Parque Dona Lindu – Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Sáb e Dom 13h às 21h
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Feira de Boa Viagem – Pracinha de Boa Viagem – Boa Viagem Diariamente 14h às 22h Foto Divulgação
Feira Prodarte na Rua - Recife Antigo (Avenida Barbosa Lima) Dom 13h às 20h
Foto Divulgação
Espaço Ciência
Centro de Artesanato de Pernambuco no Recife Avenida Alfredo Lisboa, s/n, Armazém 11 – Bairro do Recife Seg a sex, 8h às 18h | Dom, 9h às 17h 3181.3150 Com criatividade de sobra e uma grande diversidade de referências, a produção artesanal de Pernambuco se revela através das mais variadas expressões. Seja no barro, na madeira, nas fibras e palhas ou no couro, o fazer artesanal é um dos grandes patrimônios do povo pernambucano. O Centro de Artesanato proporciona um espaço de 2.511m2 onde funciona uma loja, um espaço gastronômico, assim como uma galeria para exposição, auditório e o setor administrativo da unidade. Com foco na arte popular e no artesanato tradicional, são comercializadas peças artesanais de todas as regiões de Pernambuco.
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Parque Memorial Arcoverde Parque 2, - Complexo de Salgadinho, s/n Olinda | 3241 3226 Seg a Sex 8h às 12h e das 13h às 17h Sáb e Dom 13h30 às 17h Gratuita www.espacociencia.pe.gov.br/ Ocupando uma área de 120 mil m 2 entre as cidades de Recife e Olinda, o Espaço Ciência combina exposições montadas em ambientes fechados ao lado de centenas de experimentos interativos a céu aberto. Além de exposições de alta qualidade museográfica, possui Planetário, Auditório, Anfiteatro, Hall de Exposições e Centro Educacional. Conta com um Manguezal de rara beleza e interesse científico, um ambiente para contemplação, estudos e aprendizagens. Ainda conta com o edifício da pirâmide – Pavilhão de Exposições, além de duas trilhas – a Ecológica e a das Descobertas que engloba cinco áreas: Água, Movimento, Percepção, Terra e Espaço.Também possui um Observatório Astronômico localizado no Alto da Sé, em Olinda, que recebe mais 50 mil visitantes por ano.
Sábado no Paço
Foto Divulgação
Apresentações culturais de grupos e agremiações na Praça do Frevo (3º andar) Sempre aos sábados 16h Acesso gratuito, mediante apresentação do ingresso.
Paço do Frevo Rua da Guia, 91 – Bairro do Recife 3355-9527
6 Dançoráculo - Zuzu Leiva 20 “Memórias Sensíveis através do Frevo” com Júnior Viégas e Rebeca Gondim
Arrastão do Frevo
Observatório do Frevo
Cortejo com as orquestras e agremiações de frevo pelas ruas do Bairro do Recife.
Programa de interlocução, estudos e pesquisas do Paço do Frevo.
Todo primeiro domingo do mês Concentração às 15h no Marco Zero, saída às 16h.
7 Troça Carnavalesca Mista Teimoso em Folia
Hora do Frevo Apresentações musicais no espaço do Evoé Frevo Café. Sempre às sextas 12h Gratuito, sujeito à lotação
5 Encontro de Mestres do Frevo Maestro Clóvis Pereira Maestro Duda Maestro Edson Rodrigues Lançamento da Hora do Frevo semanal, com aporte do Prêmio Funarte
12 Trombonada 19 Freveribe 26 Fabinho Costa
12 15h
Tema: Participação da juventude na cultura popular
Visita Mediada Visita a todos os pavimentos do Museu, mediada por nossos educadores, voltada ao público espontâneo em passeio ao Paço do Frevo. Sáb e dom, sessões às 15h, 16h e 17h Grupos acima de 20 pessoas, agendar pelo telefone 3355-9527 Mediante apresentação do ingresso, sujeito à lotação.
Falando para o mundo Com microfone aberto na Praça do Frevo (3º andar), os visitantes serão convidados a cantar, recitar poesias, contar causos e histórias que evocam a poesia e a memória do frevo, do carnaval. Sáb e dom 14 às 18h Acesso gratuito, mediante apresentação do ingresso. CIRCULANDO
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Praça do Frevo (3º andar) Ter 9 às 12h | 14 às 17h Sáb e dom 14h às 17h Acesso gratuito, mediante apresentação do ingresso Utilizando-se do binário do frevo, ao término da visita, o/a visitante experimenta 10 passos básicos e encerra com um jogo de improvisos. Professores Jorge Viégas e João Vieira
Vivência “Toca Frevo” Qua e sex 9 às 12h | 14 às 17h Professor Reuel Gomes. Por meio de jogos musicais (dinâmicas com uso da voz e do corpo), a vivência permite que o visitante ative uma audição consciente, reconhecendo o compasso binário do frevo e as variações de orquestração (frevo de rua, frevo canção e frevo de bloco).
Foto Divulgação
Vivência “Vamos Cair no Passo”
Cais do Sertão Av Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife Horário de funcionamento: Ter a Dom 11h às 17h Quintas gratuitas Nos demais dias: R$10 (inteira)/ R$5 (meia) Agendamento de grupos: agendamento@caisdosertao.org.br ou pelo telefone: 3089.2974
Exibição de Curtas Sala de projeção Sertãomundo Ter a Dom 11h, 11h30, 12h, 12h30, 13h, 13h30, 14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h e 16h30
“Um dia no sertão” Dir. Marcelo Gomes. O filme revela o cotidiano dos habitantes do Sertão do Pajeú – uma região de vegetação árida e inóspita e de uma luminosidade tão intensa que transforma o horizonte em miragem. Sertanejos de várias gerações convivem na mesma paisagem. No sertão, modernidade e passado coabitam construindo um futuro ainda a ser escrito.
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Vivência Musical Sala do Imbalança Ter a sáb 11h30, 12h, 12h30, 14h30, 15h, 16h e 16h30 Mediações: “Paisagens Sonoras”; “Cangaço e Funk: Estética e Ostentação”; “Cais Marrano: Porto, judeus e o sertão” *Mediações para grupos agendados
Oficina de Dança 6, 13,20 e 27 10h às 12h Caixa de Poesia Área Interna do Museu Em agosto o Cais do Sertão em parceria com o Balé Popular do Recife realiza oficinas de danças para adultos com foco nos ritmos culturais do Nordeste. Serão ministradas aulas de coco, xaxado, forró e ciranda. A oficina acontece sempre aos sábados, das 10 às 12h. O valor será de R$ 40 (por dia) ou R$ 80 (por mês). As inscrições poderão ser realizadas de terça a domingo, das 11h às 16h, na bilheteria no Museu.
Oficina: Educação Patrimonial por meio de Inventários Participativos 16 e 17 15h às 17h Caixa de Poesia O Cais do Sertão realizará dentro da Semana do Patrimônio, a Oficina de Educação Patrimonial, cujo o foco será Patrimônio Cultural e a Educação. A oficina será uma parceria entre o Museu e o IPHAN /PE.
Roda de Conversa: A Rádio Frei Caneca enquanto veículo de divulgação da música Pernambucana 18 15h Caixa de Poesia A discussão da conversa será sobre a importância de um veículo público e democrático para a divulgação da música Pernambucana e da expectativa, após 5 décadas, da Rádio Frei Caneca. Os convidados da roda de conversa foram: Renato Lins, Leonardo Salazar e Patrick Torquato.
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Candida Duarte A arte da porcelana
PERFIL DO ARTESÃO
Texto Erika Fraga Foto Divulgação
A pintura em porcelana é uma arte milenar que surgiu na China há mais de 5 mil anos. Esse trabalho tão delicado e artesanal é considerado além de uma terapia uma fonte de renda para milhares de pessoas. Natura do Pará, Cândida Duarte chegou ao Recife em 1986. Desde pequena gostava de mexer com tintas, transformava papéis, telas e porcelanas em verdadeiras obras de arte. Durante toda a sua trajetória experimentou vários suportes como tecido e tela, mas foi na pintura em porcelana que ela descobriu o seu verdadeiro talento.
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As produções desenvolvidas por Cândida são as mais variadas, os pratos por exemplo, são cheios de detalhes com aplicações douradas na borda, que se destacam pelas paisagens ou pelas imagens religiosas. “Os clientes gostam muito de usar esses pratos na decoração da casa, e também como um presente muito especial para seus amigos e familiares.”, comenta. Pequenas caixas e porta joias também são destaques em sua produções, mas segundo a artesã, a peças mais procuradas são os medalhões religiosos. Elaborados em cerâmica, com borda dourada, eles trazem desde imagens de santos até trechos de orações. O processo para se criar as peças é bem lento, a pintura em porcelana passa várias vezes no fogo alto, muitas vezes temos que começar do zero e fazer tudo novamente, não adianta ter pressa. As peças variam de 10 à 35 reais, vai depender da quantidade de peças e ouro utilizado. Cândida participa todos os anos da Feneart e uma vez ao mês está na feira de artesanato realizada na Prefeitura do Recife. Mais informações: (81) 99760.0950
PERFIL DO ARTESÃO
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Foto Alexandre Berzin
Foto Divulgação
Foto Divulgação
ARTES VISUAIS
baseada no livro homônimo e que reúne imagens captadas no nordeste brasileiro desde o início dos anos 2006. Os registros, que retratam texturas naturais, marcas da passagem do tempo no homem e na natureza, foram impressos em papel de tela de algodão em variados tamanhos e divididos em quatro ambientes: cinza de cana queimada, cana queimada 21 Anos de Brilho do Sol inteira, cabelos e sala de projeção e Resistência Negra de imagens (serão projetadas todas as fotos do livro e mais 50 extras) Núcleo de Cultura Afro-Brasileira Casa 34, Pátio de São Pedro, São José com paisagem sonora – a captação Até 10 de sons foi feita por Saluá Oliveira, 3355 3199 durante as viagens de Dominique A mostra visa celebrar e divulgar as pela região. atividades do Afoxé Oxum Pandá ao longo dos anos, como espaço de militância e visibilidade da comunidade afrobrasileira.
Paisagens
Doc(e) Recife
Museu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José Até 28 Ter a Dom 9h às 17h
Museu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas, São José Ter a dom 9h às 17h
A duas décadas da comemoração dos 500 anos da capital pernambucana, A mostra da artista visual francesa o Museu da Cidade do Recife inicia Dominique Berthé. A exposição é sua mais nova exposição anual, que
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Como resultado da seleção de obras de artistas iniciantes de todo o Brasil, a Mostra Bienal CAIXA de Novos Artistas chega à CAIXA Cultural Recife. Com trabalhos selecionados por Fernando Oliva e Rosemeire Odahara Graça, que também assina a curadoAtravés de narrativa cronológica e ria, a mostra apresenta trabalhos de histórica, a exposição aborda a me24 artistas em fotografia, escultura, mória dos primeiros habitantes do pintura, gravura, desenho, objeto, território (anteriores a 1537), que hoje instalação, videoinstalação, interse faz presente em muitos nomes de venção e novas tecnologias. ruas, de bairros e nos adornos escultóricos de praças e prédios; a cultura do açúcar trazida pela colonização portuguesa, forte influência na gastronomia, no comportamento, na arquitetura e urbanismo; e o desenvolvimento da cidade que se construiu a partir da junção das terras dos engenhos de açúcar com um porto exportador de mercadorias.
Foto Divulgação
remonta a trajetória do município a partir do açúcar. Doc(e) Recife destaca a influência do produto no desenvolvimento urbano e nas relações sociais, além de estimular nos visitantes proposições sobre o futuro da metrópole.
Tudo é ousado para quem nada se atreve Artistas Exposições Caixa Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505 Bairro do Recife Gratuito Até 21
Arte Plural Galeria Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife 3424 4431 Até 17/09 Ter a Sex 13h às 19h sáb 16h às 20h
Exposição do artista pernambucano Carlos Pragana que conta pinturas, desenhos e um painel gigante. A mos-
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tra com o nome inspirado na obra do poeta português Fernando Pessoa, apresenta oito pinturas, 10 desenhos e um painel de 3m x 4,3m, com técnicas variadas e colagens sempre presentes nos trabalhos de Pragana.
Andes Venezuelanos Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela em Recife Av. Conselheiro Aguiar, 597, Boa Viagem 3131 8150 ( agendamentos para grupos e escolas) Seg a sex 9h às 12h e das 14h às 16h Gratuito
Entre as diversas maravilhas e atrativos turísticos que a República Bolivariana da Venezuela possui, destaca-se uma região montanhosa 5.000 metros acima do nível do mar. Esta região conformada por três estados venezuelanos: Mérida, Táchira e Trujillo se revela pela sua geografia, seu clima temperado, suas fauna e flora, suas paisagens, seu povo e sua história, conformando assim, os Andes Venezuelanos.
História da Poesia Visual Brasileira Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) Rua da Aurora, 265, Boa Vista Até 28 Ter à sex 12h às 18h Sáb e dom 13h às 17h Gratuito
Com quase 600 obras de artistas brasileiros que fazem parte do acervo do artista plástico pernambucano Paulo Bruscky, que é o curador do evento, a mostra aborda a importância da poesia visual no cenário da arte de vanguarda do Brasil, entre outros temas. Esta é a primeira exposição coletiva, no Recife, que traça um panorama
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com concepção do antropólogo Eduardo Sarmento, em parceria com a cineasta Renata Pinheiro e a arquiteta Cátia Avelar - com estas duas dividindo a curadoria. Abordar o tema “experimental” reafirma sua identidade sociocultural, sua essência e sua renovação contínua. O Frevo, resultante de um sistema de relações e internalização, nos permite pensar num “sentimento frevo”, “Ser e Estar Frevo”, nesse processo de luta constante de ocupar espaço, viver, preservar e ser realimentado. É também confrontar com aqueles que o concebem como - circulo fechado -, provocando nesse embate, reações e resistências que proporcionarão um estimulante debate.
Foto Divulgação
da poesia de vanguarda produzida no Brasil no século XX e tudo o que foi produzido em Pernambuco na área da poesia visual experimental/ sonora desde o século XVII. Movimentos artísticos como a Arte Correio, Poesia Concreta, Poesia Práxis, Poema/Processo, Poesia visual/experimental e Poesia sonora estarão representados na História da Poesia Visual Brasileira. Sob de Paulo Bruscky, consagrado internacionalmente como representante desta vertente da arte moderna e cocuradoria de Yuri Bruscky.
Frevo Experimental Trânsitos e Experiências Criativas Paço do Frevo Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife Ter a sex 9h às 17h Sáb e dom 14h às 18h
O frevo e seu processo contínuo de transformações, seu poder de reinvenção, de elasticidade e de improviso servem de argumento para a mostra “Frevo Experimental: entre trânsitos e experiências criativas”,
Campina do Taborba Museu Militar do Forte do Brum Praça da Comunidade Luso-Brasileira, s/ nº, Bairro do Recife Seg a qui 13h às 18h Sex 8h às 12h
A Insurreição Pernambucana é o ponto de partida para a exposição no Museu Militar do Forte do Brum. A mostra apresenta obras dos vendedores do concurso de 2015, os artistas plásticos Ricardo da Cunha Melo e José Elias Júnior. Dentro da ARTES VISUAIS
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exposição, quadros premiadas dos concursos anteriores mostram a característica que reflete a criatividade dos trabalhos sobre o tema, a ideia, clara nos detalhes, não é só de lembrar aquele momento da nossa história, mas provocar uma reflexão, apresentando novos artistas. O evento marca o aniversário de 362 anos da Restauração Pernambucana.
permanência da Exposição serão realizadas diversas atividades culturais e de cunho educativo a serem desenvolvidas em conjunto com a sociedade e a Rede de Parceiros da Casa do Patrimônio/Iphan em Igarassu.
O Tempo da Torre Foto Divulgação
Torre Malakoff Praça do Arsenal, S/N – Bairro do Recife 3184 3180
Preservar Igarassu Sobrado do Imperador Rua Barbosa Lima, nº 122, Sítio Histórico, Igarassu 3545.0537 | 3545.0307 Seg a sex 9h às 12h, e das 13h às 17h Gratuito
A exposição marca a inauguração oficial da Casa do Patrimônio/Iphan na cidade. E pretende promover o patrimônio histórico, cultural e paisagístico do município por meio de painéis expositivos, exibição de vídeo / documentário, peças representativas do seu patrimônio imaterial e apresentação de importantes expressões culturais da cidade. Durante a
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A mostra conta a história do monumento desde a sua construção como Arsenal da Marinha, em 1853, até passar a ser gerido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. A exposição é formada por um acervo mostrado há 15 anos na exposição ‘Por que Malakoff?’, composta por fotografias do Museu do Estado, da Fundação Joaquim Nabuco e do Museu da Cidade do Recife, datados do final do século XIX e início do século XX, pesquisados por Betânia Correa de Araújo. Já o século XXI foi retratado por estudantes da rede estadual de ensino, durante a oficina de Foto e Vídeo Celular ‘Um Olhar Sobre Recife’, ministrada pela Malakoff em 2013.
poimentos sobre a vida em Olinda, a partir da visão dos moradores, proporcionando, assim, ao visitante, uma leitura dinâmica de como seria morar em Olinda.
Exposições no Instituto de Cultura Brasil-Itália ComeMorar Olinda Casa do Patrimônio – Iphan Rua do Amparo, 59, Carmo – Olinda Ter a sex 9h às 12h / 14h às 17h Gratuito 3429 2862
A exposição, sob a curadoria do museólogo e historiador Aluizio Câmara, é um convite à reflexão sobre as particularidades que transformaram a cidade em Patrimônio da Humanidade. Mas com um diferencial: voltar o olhar não às construções mais emblemáticas do Sítio Histórico, e sim à casa do cidadão comum, elemento central da expressão cultural olindense. Partindo da indagação “como é morar em Olinda?”, a exposição procura explorar o universo desconhecido da moradia olindense, buscando evidenciar as especificidades do modo de vida local, sua relação com o patrimônio, as virtudes e as dificuldades de se viver em Olinda. A mostra conta com vários formatos de mídia, entre fotografias, vídeos, textos, narrações de histórias e de-
Rua Marques Amorim, 46 – Boa Vista Ter a sex 9 às 21h Sáb 9h às 13h Gratuito
Retratos, desenhos de Leonardo da Vinci A exposição é composta por diversos desenhos do famoso artista italiano Leonardo da Vinci. Durante a visita, é possível ver um documentário sobre o artista e sua produção e fazer consulta a livros e publicações a respeito do mestre renascentista.
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Roma A exposição é composta de imagens de Roma, seus monumentos, sua beleza, seus encantos milenares. Durante a exposição é possível assistir documentários sobre Roma e consultar livros e revistas sobre aquela cidade.
Fotografia em Branco e Preto Composta de fotografias originais de fotógrafos italianos, retratando o cotidiano da Itália e dos italianos.
Fotógrafos italianos participantes: Sergio Cipriani, Aurelio Spinelli, Renato Pennuti, Rosangela Betti, Nicola Frangione, Carlo Manzano, Donato Exposição: Imigração Prosdocimo, Virgilio Carnisio, Luigi Italiana no Brasil Sarallo, Simone Bellagamba, Rino A exposição contém reproduções de Di Maio, Carlo Fiorentino, Leopoldocumentos e imagens dos italianos do Banchi, Maristella Campolunghi, no Basil, a contribuição do povo itaNando Chiappetta e Renato D’Aleo. liano no contexto nacional.
Exposição: Indios do Brasil A exposição é composta de gráficas e objetos do mundo indígena do Brasil. É possível consultar livros e material sobre os índios e o Brasil.
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CINEMA E VÍDEO
CINECLUBE BRASIL-ITÁLIA ICBI Instituto de Cultura Brasil-Itália Rua Marques Amorim, 46 - Boa Vista 3221 4112 Toda sexta-feira 9h, 15h, 17h, 19h
O Tigre e a neve
05 O poeta e professor universitário Attilo De Giovanni (Roberto Benigni) vive num mundo distante da realidade, em meio aos sonhos de conquistar a mulher que ama. Em 2003, logo depois de lançar o livro de poesia “O Tigre e a Neve”, a realidade do mundo finalmente o atinge quando descobre que a mulher de seus sonhos foi ferida num dos primeiros bombardeios americanos sobre o Iraque. Ele consegue achá-la em Bagdá e se envolve então em inúmeras dificuldades para conseguir encontrar, em uma cidade destruída, os medicamentos de que ela precisa.
O Monstro 12 Com a missão de seduzir e desmascarar o principal suspeito de ser o maníaco sexual que vem atacando mulheres, uma policial é infiltrada em sua casa usando um disfarce.
Chiedo Asilo 19 Roberto (Benigni) consegue um novo trabalho como educador de uma creche. Porém, Roberto, não é um educador tradicional como a maioria, por achar que aquela creche não está adaptada para as crianças.
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Teste de audiência Caixa Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife Gratuito 16 19h30 O Teste de audiência chega ao Recife trazendo todo mês a exibição de um longa metragem inédito, ainda em fase de montagem, para que o público possa colaborar com suas sugestões para aprimoramento da obra após a exibição. Após cada sessão, o público participará de debate com o diretor do filme apresentado. A edição 2016 conta com a curadoria dos cineastas Renato Barbieri e Marcio Curi e produção GAYA Filmes e da ASACINE Produções.
CINE CINE MANIA
Pinóquio 26 Gepeto (Carlo Giuffrè), um solitário carpinteiro, decide fazer um boneco de madeira para lhe fazer companhia. Com pena da solidão de Gepeto, a Fada Azul (Nicoletta Braschi) decide satisfazer seu desejo e dá vida a Pinóquio (Roberto Benigni), o boneco de madeira. Porém logo Pinóquio busca se tornar um garoto de verdade, o que faz com que ele se envolva em diversas confusões.
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Esquadrão Suicida Livraria Cultura Paço Alfândega Rua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife 13 14h O 14°evento do Cine Cine Mania apresenta um dos filmes mais aguardados do segundo semestre, Esquadrão Suicida. Haverá debate sobre o que rolou no filme, universo da DC sendo formado, teorias depois da Comic-Com de San Diego e muito mais. Além disso brincadeiras, concurso de fotos, e o tradicional desfile de Cosplay.
Por: Anax Botelho Fotos: Divulgação
MODA
Pano pra pretx
Talvez impensável para muitos, mas a moda também se consolida como espaço de debate político. É nessa conjuntura, que a Pano pra Pretx realiza seu trabalho no Recife. Com camisas coloridas, estampas históricas dos movimentos negro, desenhos exclusicos, além do discurso antirracista e valorização das cultura negra, a iniciativa de Uana e Diego surgiu, primeiramente, por conta do próprio posicionamento político dos dois.”Já num desejo de não se submeter a qualquer tipo de trabalho, pensamos em criar uma marca unindo algumas coisas que tivéssemos domínio como serigrafia e cultura negra. Daí tivemos algumas ideias iniciais de quais produtos poderíamos trabalhar e começamos a criar as estampas”, afirmam.
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A política não serve como bandeira para ganhar novos clientes. O engajamento contra o racismo e valorização das culturas negras que a Pano de Pretx realiza é concistente e maduro. O próprio nome da iniciativa reflete a disposição dos idealizadores. “Estávamos querendo algo que fosse declaradamente direcionado à cultura negra. Que qualquer pretx pudesse olhar pro nome e pensar: que massa, vou ver o que é isso. E deu nisso! A proposta da gente é produzir vestimentas de serigrafia com ênfase nas culturas negras. Ora desenhos, bandas, frases, símbolos dessa cultura. Temos muitos elementos invisibilizados e folclorizados pela cultura branca, a ideia da gente é subverter isso, mesmo que sutilmente”, disparam na melhor definição possível da necessidade e importância dos seus trabalhos.
Panteras Negras, organização que serve como inspiração política e artística Foto Divulgação
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Na esfera artística, a história e política se juntam para criar além de uma estética, mas uma identidade. “A gente tem estampas feitas pra marca e tem algumas que são cartazes da luta conta o apartheid na África, ou do Partido dos Panteras Negras nos EUA. Inicialmente pensamos em fazer esse remake dos cartazes e também criar uma coleção dos Orixás, que é algo bastante afrobrasileiro e que em Pernambuco tem muita popularidade. Depois fomos sentindo a necessidade de criar algumas outras estampas com frases políticas e algumas bandas que são referência da cultura negra, mas são pouco lembradas”,
dizem. Sobre o critério de seleção, afirmam que as ideias chegam sempre antes. Vão juntanto os elementos, anotando as ideias e depois de amadurecer, colocam em prática criando as peças. A produção das camisas é simples. Diego, formado em publicidade, utilizar-se do conhecimento em design para produzir as estampas e finaliza com a serigrafia. Uana, licenciada em dança, contribui com ideias, administração das redes sociais e comunicação com os clientes. É importante para entender o conceito da marca, passar um pouco pela vida dos dois. “por trás de todas as estampas tem dois militantes negros que cotidianamente tem de reagir a todas as mazelas sociais. A gente transforma a luta em estampa e pode vestí-la, pode trocar ideia sobre além disso ajudar a gente e tantxs outrxs a se fortalecerem enquanto negrxs”, diz Uana. Para além das estampas em camisas, a Pano pra Pretx também tem uma história que os orgulha, como a produção de uma roupa religiosa, de matriz africana. “Estampamos uma roupa religiosa de uma Yawô de Oxum pra um ritual de inicia-
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ção. Tivemos muito receio de errar, de não dar certo pela delicadeza e responsabilidade, mas deu certo e foi super emocionante ver um Orixá vir à terra e usar uma roupa que estampamos. Foi extremamente gratificante.”, refletem. Para o futuro, os dois estão pensando em um site que reuna várias marcas independentes e libertárias para facilitar a comercialização e logística de entrega – expandindo para todo o País. Atualmente, os produtos estão disponíveis na Tabacaria Polígono, ao lado da UFPE, na Cidade Universitária, e nas redes sociais, como o facebook e instagram, que as pessoas podem conhecer as estampas, entrar em contato e marcar um local da entrega do produto. As peças da Pano pra Pretx ultrapassam as barreiras da moda. São roupas para além da estética, pois carregam um peso simbólico e concreto de lutas do povo negro pela afirmação das suas vidas, das diversas culturas e o discurso único de combate às opressões, combate ao racismo.
Serviço: Pano pra Pretx Facebook: www.facebook.com/PANOPRAPRETX Instagram: www.instagram.com/panoprapretx
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Homenagem aos 479 anos da Cidade A JOAQUIM CARDOZO (fragmento) Lenilde Freitas
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POESIA VIVA DO RECIFE
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Antes que me esqueça porei aqui o Sítio do Caçote o rio Ibura, Tejipió, a Baía da Traição as papoulas, os cajus espalhados no chão. Antes que me esqueça porei aqui a maresia as marias - farinhas o Engenho Curado, seus canaviais e os mangues altos surgindo da lama das marés. Os crepúsculos das pontes os carnavais, os Cafés o Cenáculo Lafaiete e tudo o que escapando dormirá ao relento. Antes que me esqueça porei aqui os Jardins de Terra e Vento e nada mais. (Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya) LENILDE FREITAS – Nasceu em Campina Grande (PB). Mestrado em Teoria da Literatura (UFPE) e Pós-Graduação em Literatura Brasileira (Fafire). É poetisa e tradutora, com trabalhos publicados em jornais e revistas de São Paulo. Conquistou prêmios literários nos Estados Unidos, Minas Gerais, Paraíba, Alagoas e São Paulo. Publicou, entre outros, estes livros de poesia : Desvios (1987), Tributos (1994) e A Corça no Campo (2010). GIRO LITERÁRIO
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foto Carlos Augusto/PCR
XIV Festival Recifense de Literatura " A Letra e a Voz"
começa na próxima quarta-feira (24) Este ano, o evento faz uma homenagem as mulheres e conta uma programação descentralizada de palestras, performances, oficinas e recitais A Prefeitura do Recife lançou, na manhã desta quinta-feira (18), a programação do XIV Festival Recifense de Literatura "A Letra e a Voz". A coletiva de imprensa foi realizada na Biblioteca Popular de Afogados e contou com a participação do presidente da Fundação de Cultura, Diego Rocha; o secretário executivo da Secretaria municipal de Cultura, William Santanna; da secretária da Mulher do Recife, Elizabete Godinho e a da curadora do evento, Rita Marize. Este ano, o festival irá homenagear as mulheres. Durante cinco dias, serão realizadas mesas de debates, oficinas, recitais e uma feira literária com objetivo de divul-
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gar e fomentar a produção literária feminina. A Letra e a Voz acontece de 24 a 28 de agosto, na Av. Rio Branco nas bibliotecas públicas de Afogados, Casa Amarela e Afrânio Godoy, no Compaz. O Festival é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura, em parceria com as Secretarias da Mulher, de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e de Turismo e Lazer. De quarta à sexta-feira, serão realizadas mesas temáticas nas quais serão debatidos, entre outros temas, o espaço das mulheres na literatura, o mercado para as produções femininas e as influências nas criações artísticas das escritoras. Na sexta, haverá um momento dedicado as jovens escritoras pernambucanas. Entre uma mesa e outra, serão realizados recitais e performances. O destaque vai para o recital "Pérolas Negras", na quinta-feira (25), às 18h30, com textos e poemas de poetas negras. Segundo a curadora do evento, Rita Marize, a programação traz um hibridismo grande de linguagens artísticas e o festival vem para reafirmar essa voz da mulher na literatura. Para o presidente da Fundação de Cultura, Diego Rocha, o diferencial do evento, este ano, é a descentralização das atividades. "O ano passado a gente só tinha feito na Rio Branco e agora houve essa possibilidade de descentralizar as ações porque novos equipamentos foram disponibilizados para fazermos um festival melhor do que ano passado, principalmente com a temática que está sendo utilizada e com mais atividades". "A Letra e a Voz" é o primeiro de uma série de festivais culturais, promovidos pela Prefeitura do Recife, que ocorrem entre o ciclo junino e o ciclo natalino. Até novembro, ainda serão realizados os festivais de circo, dança e teatro. No sábado (27), das 8h às 20h, tem início a feira de livros com 25 expositores, na Av. Rio Branco. Às 16h, é a vez do recital Eu, Poeta!, organizado pelas Secretarias da Mulher e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. O momento é destinado para que as poetas e o público em
Na foto, da esquerda para à direita: Rita Mariza (Curadora da Coletiva XIV Festival de Literatura) Diego Rocha (Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife) Williams Sant'anna (Secretário Executivo de Gestão Cultural) Elizabete Godinho (Secretaria da Mulher)
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geral recitem poesias com motes sobre mulheres. Na coletiva, a secretária da Mulher, Elizabete Godinho, ressaltou a importância da representatividade no festival. " Uma coisa que venho falando bastante é que Recife é uma cidade mulher, tem a maioria da população feminina. Temos muitos coletivos, vários feminismos. Recife é de todas as mulheres. E esse festival tem uma representação muito forte que é da representatividade dessas mulheres, desse lugar, do conteúdo que elas têm para mostrar", disse. “A Letra e a Voz” é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura, em parceria com as Secretarias da Mulher, de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e de Turismo e Lazer.
Programação: Serão cinco mesas temáticas. Na quarta-feira, Berenice Bento (RN), Micheliny Verunschk – (PE/SP) e Renata Pimentel (PE), discutem “Mulher, Literatura e Mercado”. Na quinta-feira, acontecerá uma “Conversa com a poesia” com Socorro Nunes (PE), Clarissa de Figueirêdo (PE) e Mariana Tabosa (PE), sob a mediação de Pedro Américo de Farias (PE). Na sequência, Silvana Menezes (PE), Carol Bensimon (RS) e Mariane Bigio (PE) discutem “De quem é a escrita? Da mulher, do homem, ou da gente?”. Na sexta-feira, a produção de jovens escritoras será vista na mesa “Literatura da hora”, com Bárbara
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Nunes (PE), Luna Vitrolira (PE) e Isabelly Moreira (PE), Renata Santana (PE) faz a mediação. Encerrando a programação de debates, uma conversa em que as convidadas falam das principais influências em sua criação artística e o que as consomem, as inquietam no processo criativo da escrita: Que literatura te (tu) consome(s)? A provocação será realizada por um homem: Inácio França (PE), às escritoras Ivana Arruda Leite (SP), Vitória Lima (PB) e Cida Pedrosa (PE). No sábado, as Secretarias da Mulher e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, dão vez e voz às mulheres no Recital: Eu, Poeta! Com
semana, num amplo espaço para levar o livro mais perto do público, com atividades que contribuem para a formação de novos leitores e divulgam a produção literária local. São mais de 25 expositores, selecionados através de edital público, participando ativamente das atividades propostas pela programação geral do Festival Recifense de Literatura e de ações que eles mesmos, livreiros, seAções descentralizadas -As Bibliobistas e cordelistas programam para tecas Públicas de Afogados, Casa os seus estandes. Entre os destaques: Amarela e o Compaz receberão as lançamentos de novas edições, sesatividades formativas. Em Afogados, são de autógrafos dos autores, hode quarta a sexta, acontece a oficina menagem aos escritores locais, reciContação de Histórias “Floreando tais poéticos e uma atenção especial aquilo que me contaram”, com Faao público infanto-juvenil. biana Coelho (PE). Já Casa Amarela recebe a “Oficina de Literatura de Ao longo da Avenida Rio Branco, a Cordel Para Crianças” com Mariane Prefeitura do Recife disponibiliza, Bigio (PE). “O empoderamento femi- para os expositores e para um púnino através do cordel”, com Susana blico que aumenta a cada ano, uma Morais (PE) será a oficina oferecida bonita e bem produzida estrutura física para a realização da Festa do no Compaz, no sábado e domingo Livro. No domingo, O Recife Antigo FESTA DO LIVRO de Coração, que abrange todo o BairMarcando o encerramento do Fes- ro do Recife no último domingo de tival, há 14 anos, a Festa do Livro cada mês, acolhe e valoriza a Festa do consolida-se como uma das mais Livro atraindo um público de gosto significativas feiras da programa- variado e de todas as faixas etárias. ção cultural da cidade. A Avenida Rio Confira a programação completa no site Branco transforma-se, durante uma da Prefeitura: www.recife.pe.gov.br as escritoras e recitadoras: Luana Maysa Reis de Sousa (PE) e Ana Carla Lemos (PE). Completando a programação, o Recital Poético organizado por Altair Leal e a apresentação do grupo “As Severinas”, vindo do sertão de Pernambuco. Domingo é a vez da criançada participar da contação de histórias com a Cia. Agora eu era... (PE).
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Armando Monteiro Filho A Coleção Memória traz mais uma vez a história de três grandes personalidades pernambucanas. Armando Monteiro Filho tem sua história contada por Mario Helio, que expõe as lutas e desafios desse grande político para atingir os seus objetivos, sempre colocando a defesa da democracia em primeiro lugar. Publicado pela editora Cepe, custa R$ 80.
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Carlos Garcia
Pelópidas Silveira
A Coleção Memória traz mais uma vez a história de três grandes personalidades pernambucanas. Entre elas está o jornalista Carlos Garcia, numa obra de Homero Fonseca, que conta como esse grande homem se tornou uma referência obrigatória para o jornalismo de Pernambuco do século XX. Garcia foi testemunha e protagonista da história da política brasileira, criando assim um amplo painel político e cultural que fizeram a nossa história. Publicado pela editora Cepe, custa R$ 80.
A Coleção Memória traz mais uma vez a história de três grandes personalidades pernambucanas. Pelópidas Silveira é considerado um dos grandes políticos da história de Pernambuco, atuando como prefeito de Recife por três vezes. Nessa obra, Evaldo Costa e Aquiles Lopes narram a luta desse político para transformar a cidade em um lugar mais inclusivo, moderno e cada vez melhor para o seu povo. Publicado pela editora Cepe, custa R$ 80.
Lançamentos dos livros Livraria Cultura – Shopping RioMar Avenida República do Líbano, 251 – Pina
Princesas das águas 03 18h30
Palestra e sessão de autógrafos com Paula Pimenta.
O quarto do jardim 08 16h
Eu sobrevivi ao holocausto
Palestra e sessão de autógrafos com 16 19h Maria Caldas. Palestra e sessão
de autógrafos com a escritora Nanette Blitz Konig. Sarau da Boa Vista Restaurante Maremoto Rua do Hospício, 68 – Boa Vista 27 19h
Tradicional encontro de poetas e músicos do Recife e Região Metropolitana no coração da Cidade. Sempre nos últimos sábados de cada mês.
Um olhar mágico A história do cinema para crianças 12 18h
Palestra e sessão de autógrafos com a escritora Thalitha Chiara.
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CURSOS E CONCURSOS
X Curso de Extensão para Ler Ferand Braudel Auditório do Instituto Ricardo Brennand 24, 25 e 26 14h às 17h30
O curso será ministrado por Peter Burke, professor da Universidade de Cambridge, estudioso da Escola das Annales e também um dos maiores especialistas mundiais na obra de Gilberto Freyre. O curso ai destacar o trabalho de Fernand Braudel, pensador e historiador francês, um dos mais importantes representantes da chamada “Escola dos Annales” e um dos responsáveis pela criação da Universidade de São Paulo, onde lecionou de 1935 a 1937, refletindo sobre a articulação entre sua trajetória de vida, suas vivências intelectuais e acadêmicas e as obras que produziu.
Lançada a convocatória para a 7ª Mostra de Circo do Recife Se você é artista ou integra alguma companhia de circo do estado de Pernambuco, esse texto é para você. É que foram abertas as inscrições para os interessados em apresentar espetáculos e números na 7ª Mostra de Circo do Recife 2016. Até o dia 29 de agosto, o material com as propostas pode ser entregue no Pátio de São Pedro, Casa 10, 1º andar, Bairro de São José, ou enviado pelos Correios, via Sedex, com postagem até a
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data limite da inscrição. A realização é da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. A convocatória, bem como o material necessário para a inscrição, pode ser acessada no site da PCR. O material também esta disponível na Divisão de Artes Cênicas da FCCR, no Pátio de São Pedro, casa 10, ou ainda, no edifício sede da Prefeitura do Recife no 15º andar (Gerência de Ações Culturais da FCCR). As propostas apresentadas passarão pela Avaliação Artística, que será realizada por uma comissão de quatro pessoas, e em seguida pela Avaliação Jurídica. A 7ª Mostra de Circo do Recife acontece de 21 a 25 de setembro e traz para a cidade a magia do mundo circense com apresentações gratuitas ao público. Informações referentes à convocatória poderão ser solicitadas através do endereço eletrônico:gerenciacirco.fccr@gmail. com ou pelo telefone (81) 3355.3137.
Oficina de Malabares Sítio da Trindade 3355 3410 Inscrições Abertas Atividade será realizada de agosto a dezembro Gratuito
Para quem curte a magia do circo, o Sítio Trindade, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, oferece a partir do mês de agosto uma Oficina
de Malabares. Podem participar pessoas com idade mínima de 16 anos. As inscrições são gratuitas e já estão abertas, podendo ser feitas no próprio Sítio, no horário das 9h às 12h e das 13h às 17h. O Sítio Trindade está localizado na Estrada do Arraial, 3.259, em Casa Amarela.
nacionais e internacionais.
A oficina será ministrada por Ivo do Amaral, do setor de Esporte e Lazer pela Cidade, do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães. Os participantes terão acesso às técnicas do malabarismo e poderão desenvolver suas aptidões artísticas na área. A atividade será realizada em turmas que acontecem nas terça e quintas-feiras, no horário das 9h às 12h e das 14h às 17h, e as aulas vão até o mês de dezembro.
Composta por um Júri cinematográfico e artístico, as premiações estão divididas nos segmentos de melhor stop motion (de até 10 minutos), melhor stop motion (com mais de 10 minutos), melhor stop motion estudantil, melhor stop motion brasileiro, melhor stop motion infantil, melhor fotografia, melhor roteiro, melhor direção de arte e melhor som.
VI Festival Internacional Brasil Stop Motion As inscrições podem ser realizadas exclusivamente através do site www. brasilstopmotion.com.br.
Está com inscrições abertas, até o dia 28 de agosto, para que filmes de animação produzidos a partir de janeiro de 2014, por profissionais ou estudantes, possam participar de sua mostra competitiva. O festival será realizado entre os dias 22 e 26 de novembro, no Cinema São Luiz, Unicap e Fundaj, no Recife, agregando na programação gratuita, uma série de oficinas e palestras, que serão ministradas por animadores
De acordo com o regulamento, podem participar do processo de seleção, animações dedicadas tanto ao público adulto, como infantil, nas quais os movimentos obtidos se tratam de figuras vivas ou tridimensionais.
No ano passado, o Brasil Stop Motion, recebeu 275 filmes vindos de 46 países. O festival possui incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura.
Curso de Gaita em Recife com Guto Santana Rua do José de Alencar 44, bloco B Ed. Ambassador
O gaitista e licenciando em música pela UFPE Guto Santana com mais de 10 anos de experiência em ensino de música, ministra em Recife um curso de gaita com uma metodologia simples que enfatiza a prática, especialmente para os iniciantes que nunca tiveram contato com a música. Além das aulas CURSOS E CONCURSOS
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de gaita, o curso inclui teoria musical e conhecimentos para se fazer a manutenção do instrumento. As turmas são reduzidas e os horários semi-flexíveis. Ocurso funciona na Boa Vista ao lado do Shopping Boa Vista em local de fácil acesso .Entre em contato e agende uma aula experimental! Entre em contato antes, agende sua visita e traga seu instrumento para fazer sua aula experimental apenas com hora marcada: 9.9827.7803 (Tim/Whatsapp) / 3088.5419 (fixo) https://www.youtube.com/ watch?v=c8ZFj60VhSc
Oficina de Iniciação a Confecção de Bonecos de Papel Marché Teatro de Bonecos Lobatinho Rua Canapi, 132 - Vasco da Gama, fone 3268.400
O espaço Ponto de Cultura Bonecos de Pernambuco abre inscrições para oficina que integra o curso básico de formação de bonequeiros com total de 20 horas. Com a facilitação da professora e arte-educadora Maria Oliveira, ao começaro curso os alunos vão receber todo o material pedagógico. Além da iniciação em papel marché o espaço oferece interpretação, manipulação, montagem e encenação prática com
boneco. No final dos módulos os alunos podem receber um certificado de conclusão do curso, caso cumpram mínimo de 80% da carga horária.
Escola de Artes Cursos para Formação de Atores Espaço Primeiro Andar Rua Visconde de Goiana, 15 A, 1º andar – Boa Vista Informações: (81) 99806-2922 99945-8704 www.espacoprimeiroandar.site.com.br
Curso de Teatro para Crianças. Ministrado pela professora Ingrid Santtos, o curso introduz a criança no universo do teatro através de jogos teatrais. Duração: 11 meses. Indicado para crianças a partir dos 06 anos de idade. Aulas aos sábados de 10h às 12h
Curso de Teatro para Jovens e Adultos Módulo: Iniciação. Ministrado pelo professor Dinho Bezerra, o curso é o primeiro passo para o aluno que deseja ter contato com o universo do teatro. Duração: 06 meses. Indicado para pessoas a partir dos 14 anos. Aulas aos sábados no horário das 14h às 16h ou nas terças no horário das 16h às 18h. As inscrições para ambos os cursos podem ser realizadas presencialmente ou através do nosso site. Matrícula: R$ 20 e Mensalidade: R$ 70
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Projeto, Olinda Arte para Todos
Aulas de Canto Popular com Ceci Medeiros
Espaço Cultural Terraço de Olinda & Ateliê da Barbearia Rua 7 de Setembro, 109 (Atrás da Matriz de São Pedro) – Carmo – Olinda Contatos: 81 –999495147 / 987571061 http://ateliedabarbearia.blogspot.com. br/ateliedabarbearia@gmail.com
Todas as Qui 10h30 às 11h30 R$ 150/mês
Com aulas permanentes que abrangem diversas linguagens artísticas. O Projeto abre espaço para pessoas de todas as idades, da criança ao idoso, principiantes ou profissionais que desejam aprofundar seu conhecimento e prática. As aulas, também oferecidas à turistas em forma de oficinas, são ministradas ao ar livre, em contato com a natureza. Os participantes vivenciam momentos de interação entre as diversas linguagens e formas de expressão artísticas trabalhadas e exibidas no Espaço, a partir de práticas coletivas. A interação entre os participantes dos diversos cursos estimula a criatividade, trabalha a autoestima, amplia o conhecimento e fornece elementos fundamentais para o desenvolvimento da prática. Com a orientação dos nossos mestres, os participantes terão a oportunidade de desenvolver atividades lúdicas em praças públicas do Sítio Histórico de Olinda e em instituições filantrópicas que trabalham com crianças, idosos, entre outras.
Prática vocal: respiração, articulação, expressão, percepção tonal, melódica entre outras.
Aulas de violão e c/baixo elétrico com Lucas Marinho Ter ou Qui 16h R$180/mês
Prática e Teoria por Cifras ou Partituras. Abordagem: Formação e Acorde; Arpejo; Escalas; Levadas c/ ênfase em MPB. (Samba, Bossa Nova, Chorinho, Forró, Xote, Baião, Maracatu, Frevo, entre outros ritmos).
Aulas de pandeiro com Linaldo Batista Todas as Qua 16 às 17h (crianças a paritr de 08 anos) e 19h às 20h30 (adulto) R$150 /mês
Uma didádica que trabalha corpo, mente e percussão.Com orientação individual e/ou em grupo.
Aulas de violino com Júlio Condem Seg, Qua ou Sáb Manhã ou Tarde (uma aula por semana). R$ 200,00/mês
Aprenda a ler e escrever música.
Aulas de dança popular com Josy Caxiado Todos os Sáb 17h - Adultos 16h Crianças (a partir de 06 anos) R$ 80 /mês
CURSOS E CONCURSOS
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TELEFONES ÚTEIS
POSTOS DE DISTRIBUIÇÃO
3322 4188
Aeroporto
3322 4180 102
Auxílio à lista
Hospital da Restauração 3181 5400
3355 0128 190
Porto do Recife
3183 1949
Procon Estadual
3181 7000 / 0800 280 21 512 3452 1211
Rodoviária
192
Samu Grande
Recife
Transporte
Consórcio
de
0800 081 0158
3182 5552 / 3182 5554
EMPRESAS DE TÁXI Coopetáxi
3424 8944
Copseta
3462 1584
DiskTáxi
3419 9595
Ourotáxi
3423 7777
Teletáxi
3493 8383 2121 4242
2126
3424 1935
Biblioteca da Universidade Católica
Empetur - Casa da Cultura 3182 8296
de Pernambuco 2119 4122
Espaço IPHAN 3228 3011 /3228 3496
/ 2119 4252
Espaço Pasárgada – Casa Manuel
Biblioteca da Faculdade de Filosofia 2122 3500
Biblioteca da Faculdade Maurício de Nassau
3413 4611
Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco
3181 2647 / 3181 2642
Bandeira
3184 3165
Escola Profissional de Artes João Pernambuco 3355 4092 / 3355 4093 Fundação Joaquim Nabuco – Casa Forte
3073 6363
Fundação Joaquim Nabuco – Derby
Biblioteca da Faculdade
3073 6767
Metropolitana da Grande Recife
Instituto Cervantes de Recife - Derby
2128 0500
3334 0450
Biblioteca Popular de Afogados
Mercado da Boa Vista 3355 3042
3355 3122 / 3355 3123
Mercado da Madalena 3445 1170
Biblioteca Popular de Casa Amarela
Museu da Abolição
3355 3130
Museu da Cidade do Recife - Forte
Casa da Cultura Luiz Gonzaga 3184
das 5 pontas 3355 3107 / 3355 3108
3151 / 3184 3152
Museu de Arte Aloísio Magalhães
Casa do Carnaval (Pátio de São
(MAMAM) 3355 6870 /3355 6871 /
Pedro) 3355 3302 / 3355 3303
3355 6872
Centro Apolo – Hermilo (Cine e
Museu do Estado de Pernambuco
Teatro) 3355 3311 / 33554331
3184 3170 / 3184 3174
Centro de Atendimento Turístico do
Museu Murillo La Greca 3355 3126 /
3182 8299
Aeroporto
3228 3248
3355 3127 /3355 3129
Centro de Atendimento Turístico do
Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /
Arsenal – PCR 3355 3402
3355 6399
Centro de Atendimento Turístico do
Teatro de Santa Isabel 3355 3322 /
Mercado São José
3355 3022
Centro de Atendimento Turístico do Pátio de São Pedro
3355 3310
Centro de Atendimento Turístico do TIP – PCR
3182 8298
3355 3323 /3355 3324 Centro de Atendimento Turístico do Parque Dona Lindu 33559844 Centro de Atendimento Turístico do Shopping Center Recife
Centro de Atendimento Turístico da
34677486
Praça de Boa Viagem 3182 8297
Centro de Atendimento Turístico
Centro de Artesanato de Pernambuco
do Shopping Rio Mar 31828293
3181 3451
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Centro Cultural Correios 3224 5739 /
8090
do Recife – FAFIRE
Informações Turísticas 24h
Polícia Militar
Biblioteca Central da UFPE