Emater em Ação - Unidade Regional de Manhuaçu

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Emater EM AÇÃO

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Dezembro 2008

INFORMATIVO DA EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS REGIONAL DE MANHUAÇU - PÓLO ZONA DA MATA

CAFÉ COM QUALIDADE E CERTIFICADO Cafeicultores atendidos pela Regional de Manhuaçu entram na Certificação para melhorar produção e garantir sustentabilidade nas propriedades Minas é o maior produtor nacional de café sendo responsável por cerca de 50% da produção brasileira. Para adequar o produto às normas do mercado e dar suporte aos agricultores o Governo Estadual criou o Programa Certifica Minas - Café. Coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A Emater –MG é responsável por viabilizar o processo de certificação nas propriedades cafeeiras. Para garantir o selo de qualidade, os cafeicultores são orientados pelos técnicos da Emater a fazerem o uso correto de agrotóxicos, coleta seletiva e conservação dos recursos naturais. Todo o processo de produção que vai desde o manejo, colheita e póscolheita tem o acompanhamento da equipe da Emater-MG. Desde agosto, cerca de 380

1º Encontro de Produtores em Processo de Certificação de Café, em São João do Manhuaçu. fazendas se submeteram a auditoria feita pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Com um café atestado e com referência, os produtores têm maior chance de competir no mercado que cada vez mais busca qualidade. Com a valorização do café, a certificação amplia as oportunidades de comercialização e sustentabili-

JUVENTUDE QUE TRANSFORMA Na Regional de Manhuaçu 50 jovens foram capacitados em 2008 pelo Projeto Transformar Formar jovens conscientes e preocupados com as questões ambientais e inseri-los em atividades produtivas que gerem renda, são uma das propostas do Projeto Transformar. O programa é voltado para filhos e filhas de agricultores familiares, com idade de 16 a 29 anos.

Com a carga horária de 100 horas/curso, os jovens se aperfeiçoam em diversas atividades que poderão ser praticadas em suas próprias propridades. Na Regional de Manhuaçu, desde que foi criado em 2006 o projeto capacitou 150 jovens Pág.5

dade das propriedades. Um dos pontos fundamentais do processo é a preservação ambiental, boas práticas de produção e respeito às leis trabalhistas. Na Regional de Manhuaçu, cerca de 200 cafeicultores estão sendo atendidos pelo programa CertificaMinas – Café. Desde que foi criado em 2006, a certificação já passou por cinco municípios da

região. Este ano mais sete municípios atendidos pela regional entraram no programa, o que representa mais 116 agricultores atentos à melhoria do produto. Na Zona da Mata, os pólos de Manhuaçu, Muriaé e Viçosa também participam do Programa CertificaMinas – Café.

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ARTESANATO MOVIMENTA ECONOMIA NO MUNICÍPIO DE LAJINHA Pág.7

EMATER-MG COMEMORA 60 ANOS Pág.3

REFORÇO ALIMENTAR EM ESCOLAS E ASILOS Pág.7


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Jornal Informativo da Regional de Manhuaçu Governador do Estado de Minas Gerais Aécio Neves da Cunha Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Gilman Viana Rodrigues EMATER-MG Presidente: José Silva Soares Diretor Administrativo e Financeiro: Roberval Juarês de Andrade Diretor de Promoção e Articulação Institucional: Fernando José Aguiar Mendes Diretor Técnico: José Ricardo Ramos Roseno Gerente da Assessoria de Comunicação: Giordanna Meirelles Gerente da Regional de Manhuaçu: Rômulo M. de Carvalho Edição: Raquel Paes Estagiária: Jancilaine Morgado Projeto Gráfico: Cezar Hemétrio Laís Dias Diagramação: Agnaldo Montesso Fotografias: Arquivo Emater-MG Impressão: Gráfica Ltda Tiragem: 1.000 exemplares Emater-MG Regional de Manhuaçu Rua Frederico Dolabela, 605 36900-000 • Manhuaçu/MG (33) 3331-2060 uregi.manhuacu@emater.mg.gov.br

www.emater.mg.gov.br

Editorial A extensão rural necessária O exercício da presidência da Associação Brasileira das Emateres – ASBRAER nos levou à oportunidade de conhecer muito de perto os serviços de assistência técnica e extensão rural que acontecem em todo o território brasileiro. Para tanto, percorremos nos últimos três anos 25 Estados, visitando as profundezas do campo brasileiro, conversando com extensionistas, agricultores e lideranças do meio rural, conhecendo projetos e programas com excelentes resultados. Sobretudo, vimos com imensa satisfação as mais diversas políticas públicas chegando, por meio da Extensão Rural, a quem mais precisa da ação forte do Estado. Nessas oportunidades, com o sentido de observação e interesse em novas experiências, próprios dos extensionistas rurais, foi possível aprender muitas lições. São esses aprendizados que nos possibilitam a discussão respeitosa e aberta sobre os rumos da extensão rural pública brasileira neste momento histórico, como foi possível fazer recentemente, no 1° Fórum de Comunicação Rural dos Estados do Sul do Brasil, realizado em Florianópolis. Levamos como tema de nossa apresentação o papel do Estado como viabilizador de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, com o foco da ação na agricultura familiar. De uma forma bem objetiva, dizemos que para este papel necessitamos do que se chama em Minas de "Estado necessário". Ou seja, não o "Estado máximo", que se sobrepõe a todos e tudo faz, nem o "Estado mínimo", que se recolhe em si mesmo e faz muito pouco. Portanto, um "Estado necessário" é o que constrói suas áreas de atuação a partir das demandas da sociedade, de forma integrada com as organizações sociais, e utilizando em suas ações metodologias e ferramentas modernas de gestão. O Estado que presta os serviços essenciais que as organizações da sociedade não conseguem realizar. Que atua dentro de princípios educativos, garantindo a participação e o protagonismo das pessoas. Um Estado que viabiliza, cria e desenvolve programas para o desenvolvimento até o ponto em que a sociedade consiga, naturalmente, apropriarse desses programas. Então, o Estado caminha para novos desafios, todos no sentido de construir uma sociedade mais igualitária. Desse contexto emerge o que

denominamos de "Extensão Rural Necessária". Para situar melhor sua gênese, vamos refletir sobre alguns dados e questões da extensão rural e seu ambiente em nosso País. O Brasil tem em torno de cinco milhões de agricultores familiares. A Extensão Rural está presente em 4.596 municípios brasileiros, uma força de trabalho composta de 16,6 mil técnicos de campo. Desses cinco milhões de agricultores familiares, apenas 2,2 milhões acessam uma das principais políticas públicas para o setor, que é o Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Portanto, uma política que chega a menos da metade dos agricultores familiares brasileiros, situação que coloca desafios inadiáveis para a Extensão Rural, que leva essas políticas públicas até os seus destinatários. Universalização de serviços e beneficiários Para esses desafios, algumas questões precisam ser tratadas. Para universalizar o atendimento da Extensão Rural e garantir assim a expansão de políticas públicas como o Pronaf, para reduzir desigualdades sociais entre pessoas e regiões, para promover a segurança alimentar e combater a fome, como o Estado terá que agir, estruturar e mobilizar seus serviços de Extensão Rural? E ainda, concomitante ao perfil desse Estado, um outro desafio se apresenta para a ATER Pública: qual o perfil e o papel dos extensionistas rurais das entidades públicas de ATER? Dar um peso maior às ações de extensão rural, educativas, dialógicas e, portanto, com maior poder de realizar transformações; ou às ações de assistência técnica, de impactos maiores na produção e produtividades agrícolas? A Extensão Rural de Minas vem refletindo e experimentando práticas inovadoras para dar conta destas questões. Com o "Jeito Mineiro de Fazer Extensão Rural" estamos confiantes que chegamos, afinal, a pelo menos uma certeza: extensão rural e assistência técnica não são separadas, são indispensáveis e se completam no propósito de promover o desenvolvimento sustentável. Portanto, são pilares interdependentes da Extensão Rural Necessária. Entretanto, estamos inovando firmemente a forma como a assistência técnica é prestada aos agricultores familiares. Se num pro-

cesso de assistência técnica os agricultores precisam estar em grupo, se se quer ampliar o público assistido, também os extensionistas "precisam" estar em grupos para atingir este objetivo de universalização. Assim, a Extensão Rural em Minas vem fortalecendo a assistência técnica atuando em Redes de ATER, como forma de fortalecer esses serviços, com efetividade nos resultados e qualidade da assistência, dada a interdisciplinaridade de conhecimentos própria da atuação em rede. Desta forma, os técnicos dessas redes são capacitados para trabalhar, por exemplo, com a cultura do café e produção de oleaginosas para biodiesel, entre outras principais cadeias produtivas da agropecuária mineira. E, diferente dos extensionistas que atuam em um só município, os participantes de uma rede atuam em territórios que ultrapassam limites municipais. Com isso, criase uma matriz de atuação de diversos profissionais no mesmo território, com equipes multidisciplinares e extrapolando os limites dos municípios. Há no País muitas outras iniciativas no sentido de solucionar este dilema: a necessidade de universalizar o acesso às políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, com foco de ação junto à agricultura familiar. Este processo passa pelo fortalecimento dos serviços públicos de extensão rural. Mas, que extensão rural é capaz desse desafio? Em Minas Gerais, nós extensionistas rurais somos agentes de desenvolvimento, viabilizadores de políticas públicas, mas ao mesmo tempo já implantamos quatro Redes de Assistência Técnica para programas e projetos estratégicos para o desenvolvimento sustentável. A esta forma de trabalhar em Minas, nos princípios do Estado Necessário, estamos chamando de "Jeito Mineiro de Fazer Extensão Rural". E o debate continua. José Silva Presidente da Emater-MG


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Emater Destaca

EMATER-MG COMEMORA 60 ANOS COM FOCO NA MODERNIZAÇÃO DO CAMPO A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EmaterMG) completa o 60º aniversário no dia 6 de dezembro de 2008, com uma extensa programação comemorativa e, sobretudo, metas audaciosas para os próximos anos. Vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Emater-MG tem hoje 2,2 mil empregados, sendo mais de 1,6 mil prestando atendimento direto aos produtores no campo, em mais de 90% dos municípios mineiros. Pioneira em seu setor no país, a Emater de Minas Gerais consolidou, ao longo de sua história, posição de destaque no desenvolvimento da agropecuária do Estado e até do país. Várias práticas que hoje são rotineiras para os produtores rurais foram difundidas pelos extensionistas, como a análise de solo e o uso de calcário na correção da acidez e o uso do milho híbrido, além da inseminação de bovinos e a técnica de confinamento, que resultaram em expressivos ganhos de produtividade. A empresa desenvolveu também, ao longo dessas seis décadas, importantes trabalhos na área de bem-estar social como orientações para o uso do filtro doméstico e de fossas secas e estímulo para a formação de hortas e pomares domésticos para melhoria da nutrição das famílias rurais. A Emater-MG é um dos principais instrumentos do Governo do Estado para a criação e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento

sustentável (atuando nas mais diversas áreas, como econômica, social, ambiental e cultural). O Programa Minas Sem Fome é um dos melhores exemplos. Desde que foi criado, em 2004, já beneficiou mais de 500 mil famílias mineiras em 774 municípios, com distribuição de insumos para implantação de hortas, pomares e culturas de grãos. Agora em nova fase, está implantando agroindústrias e tanques de resfriamento de leite. Com isso, contribui para a agregação de valor dos produtos e para a renda das famílias mineiras. Outra vertente de atuação do Minas Sem Fome é o Projeto Transformar, de capacitação de jovens rurais, para que tenham oportunidade e incentivo de se manterem no campo, com opções de ocupação e renda. Por meio do Minas Sem Fome, a Emater-MG também tem garantido, com o projeto Sistemas de Captação e Abastecimento de Água, que famílias residentes em municípios localizados em regiões de clima árido de Minas Gerais recebam água encanada e de boa qualidade. A Emater-MG também é fundamental no acesso de produtores familiares ao crédito rural, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Minas Gerais é o segundo maior aplicador de recursos do Pronaf (atrás apenas do Rio Grande do Sul), o que garante a sustentabilidade da agricultura familiar. Este segmento é responsável pela produção de 70% dos alimentos da cesta básica e, dos 2 milhões de pessoas ocupadas no meio rural, no

Estado, 1,3 milhão trabalha com atividades da agroindústria familiar. Com as redes temáticas de assistência técnica e extensão rural, a Emater de Minas amplia e qualifica o atendimento aos mineiros e mineiras e auxilia os produtores a aumentarem sua renda. A Empresa também orienta e estimula a organização dos agricultores, nos conselhos municipais e estaduais e em coopertivas e associações. Dessa forma, ajuda o agricultor a se fortalecer e alcançar melhores condições de vida, sem precisar deixar o campo em busca de melhores oportunidades na cidade. A Emater-MG também se preocupa com o meio ambiente e as futuras gerações. Para tanto, desenvolve suas ações e orienta os agricultores a atuarem com sustentabilidade. Além disso, desenvolve projetos para a educação e conservação ambien-

tal. Uma das grandes forças para a gestão ambiental são as unidades do VERdeMINAS. Em 6 de dezembro os mineiros têm muito a comemorar. São 490 mil produtores rurais assistidos neste ano, dos quais 8,5 mil em assentamentos de reforma agrária. Dessa forma, a Emater-MG assegura condições para que as comunidades do campo alcancem o desenvolvimento, com sustentabilidade. Vamos marcar as conquistas desta nova Emater-MG que, com a modernização administrativa, otimização dos recursos, investimentos nos extensionistas, implementação de políticas públicas, planejamento estratégico, metodologias de gerenciamento, criatividade, inovação, busca por resultados, gestão participativa, tem contribuído para garantir que Minas Gerais se torne cada vez mais, melhor para se viver.

Extensão Rural Estamos passando por um momento de crise econômica mundial que afeta o setor agropecuário. No momento não há previsões confiáveis, nenhum analista quer arriscar dizer o que vai acontecer com a economia a curto e a médio prazo. O que temos de concreto é uma alta nos diversos tipos de insumos utilizados na produção de alimentos. Na regional de Manhuaçu, onde a cafeicultura é a principal atividade agropecuária e tem forte impacto na economia regional, os cafeicultores sofrem os efeitos da alta dos insumos e da escassez de

mão-de-obra . Diferente de uma indústria, o cafeicultor que possui uma cultura perene já implantada, não tem como diminuir a produção para reduzir os custos. Nestes momentos é fundamental o acompanhamento técnico, pois se o produtor diminuir simplesmente o uso dos insumos, ele pode prejudicar a produção das próximas safras. A Emater que completa neste mês de dezembro 60 anos de existência e pioneirismo, possui uma equipe com todas as condições de dar suporte técnico e também gerencial. Esse apoio é fundamental para a tomada

de decisões pelos cafeicultores, principalmente os da economia familiar. Nesta edição vamos destacar algumas das ações que a Emater tem feito na Zona da Mata em parceria com instituições governamentais e não governamentais, lideranças, CMDRS, sindicatos e outros. Dentre as ações temos o Projeto Transformar, que trabalha a juventude rural, importantíssimo para a formação de novos empreendedores rurais; o Programa Certifica Minas-Café, na regional de Manhuaçu já tem a adesão de

cafeicultores de 12 municípios; o Programa Minas Sem Fome que possibilita a qualificação dos produtores através de diversos cursos e excursões técnicas, além de ser uma oportunidade para a produção de alimentos com a distribuição de sementes, mudas frutíferas e adubos. Enfim, ações extensionistas que buscam atender os aspectos econômicos, sociais, culturais, ambientais para se obter qualidade de vida e sustentabilidade. Rômulo Mathozinho de Carvalho Gerente Regional de Manhuaçu


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Regional de Manhuaçu PÓLO ZONA DA MATA

CAFÉ COM QUALIDADE GARANTE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Melhorar a qualidade do café produzido em Minas é um dos objetivos do Programa de Certificação das Propriedades Cafeeiras - Certifica Minas Café coordenado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa foi implantado na Emater de Manhuaçu há dois anos e já atendeu 114 produtores, em cinco municípios. Este ano, 58 produtores atingiram o nível mínimo de exigência, que significa conformidade de pelo menos 80% nos requisitos ambientais, sociais e ambientais. Os números continuam crescendo, ainda em 2008, mais sete municípios entraram na certificação. Isso representa mais 116 produtores atentos ao

desenvolvimento sustentável e à qualidade dos grãos. Uma das recomendações dos técnicos é a anotação dos gastos, compras, serviços e vendas. Assim os agricultores passam a fazer o controle das despesas e dos custos de produção. A equipe da Emater-MG através da assistência técnica nas propriedades inseridas no programa, acompanha todo o processo de produção, que vai desde o manejo, a colheita, a póscolheita, e o armazenamento. "O grande diferencial da certificação é a conscientização dos agricultores sobre a preservação dos recursos naturais em sua propriedade e a importância disso para as gerações futuras", explica

Concurso de Qualidade de Café incentiva produtores de Manhuaçu Para manter o diferencial de qualidade a comunidade Córrego da Boa Vista e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) promoveram, este ano, o primeiro “ Concurso de Qualidade de Café na Comunidade Rural de Manhuaçu”. A comunidade formada por 84 famílias, enviou para o concurso 45 amostras. “ O número de amostras foi satisfatório, a maior parte dos cafeicultores participaram do concurso”, ressalta o gerente regional Rômulo Mathozinhos. Nas etapas classificatórias os quesitos umidade, sabor e aroma também foram analisados. Uma das novidades do concurso foi a avaliação em relação aos aspectos ambientais, que teve peso de 20%

na nota final do café. Com a maior nota na análise ambiental, o cafeicultor João Batista Nascimento diz que os programas de incentivo à sustentabilidade são uma ajuda aos produtores que desejam preservar o meio ambiente: “Com a certificação e o concurso teremos mais condições de agregar valor ao nosso grão. Com consumidores cada dia mais exigentes e conscientes, a preocupação com o meio ambiente tem que ser fator primordial nas propriedades”, afirma. Tradicional na cafeicultura, o município de Manhuaçu produz anualmente cerca de 350 mil sacas, em 18 mil hectares de plantações. O relevo montanhoso dá origem a climas diversos, o que favorece a obtenção de cafés especiais.

Cafeicultores são premiados em concurso de qualidade do café

o engenheiro agrônomo Rodrigo Cabral da Silva, um dos que trabalha com a certificação na regional de Manhuaçu. Com uma produção média anual de 120 sacas, o agricultor da comunidade de Vista Alegre no município de São João do Manhuaçú, José Roberto Lopes, está participando da certificação e almeja ganhar o selo: "Hoje não uso mais agrotóxicos, cuido do meio ambiente e faço coleta seletiva na minha fazenda". Assim como José Carlos, o agricultor Ari Filho Amorim busca a garantia de qualidade para seu café. Para o agricultor estar no Certifica Minas é um grande avanço para a cafeicultura do estado. "Esse apoio da Emater-

MG é muito importante para o crescimento de nossas lavouras, o empenho para a produção de um grão com mais qualidade, é uma chance que temos de conseguir um preço melhor para o nosso café", ressalta. No programa Certifica Minas Café estão cadastradas propriedades das quatro regiões produtoras estado: Sul de Minas, Matas de Minas, Chapadas de Minas e Cerrado. Além de ser uma oportunidade para agregar valor ao produto, a certificação abre as portas para a conquista de novos mercados. Os pontos fundamentais do programa são a rastreabilidade (origem do produto), boas práticas de produção e segurança alimentar.

Encontro em São João do Manhuaçu fortalece processo de Certificação

Propriedades que estão no Programa CertificaMinas- Café em Manhuaçu Cerca de 120 agricultores dos municípios de São João do Manhuaçu, Santa Margarida, Luisburgo, Alto Jequitibá, Manhumirim, Pedra Bonita, Lajinha e Manhuaçu estiveram presentes no 1º Encontro de Produtores em Processo de Certificação, em São João Manhuaçu. Um dos temas discutidos durante o evento, promovido pela Emater-MG, foi a segurança do trabalho e a

análise de solos, itens obrigatórios na certificação. A reunião aconteceu na propriedade de João Batista, conhecido como “João Tatá“. Para o agricultor a certificação, além de ensinar a preservar o meio ambiente conscientiza o produtor da importância de se ter um café competitivo no mercado. Em São João do Manhuaçu, 16 propriedades estão participando do Certifica Minas Café.


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Regional de Manhuaçu PÓLO ZONA DA MATA

UMA NOVA MINAS COM A JUVENTUDE RURAL Projeto Transformar capacita 150 jovens na Regional de Manhuaçu Gerar renda, permanência no campo e qualidade de vida aos jovens rurais são as propostas do Projeto Transformar que atende jovens, com idade entre 16 e 29 anos, filhos e filhas de agricultores familiares. Em Manhuaçu, a regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EmaterMG), capacitou neste ano 50 jovens. No currículo estão temas como a agroecologia, associativismo, comercialização e mercado, ética, meio ambiente, segurança alimentar, empreendedorismo e administração rural. Cultura da banana, bovinocultura administração de propriedades, agroindústria e meio ambiente foram os temas escolhidos pelos jovens. Na comunidade de Vista Alegre e Gavião os jovens atuam na recuperação das nascentes. E na comunidade de Soledade, o dia

Jovens e extensionistas reunidos no encontro presencial do Projeto Transformar-Uma Nova Minas com a Juventude Rural da limpeza ensina às famílias como separar o lixo da propriedade. Para receber o certificado, os jovens precisam cumprir a carga horária de 100 horas/curso, que são distribuídas em 32 horas presenciais e 68 horas complementares. Em 2008, os projetos superaram em dobro ao ano

anterior. Os jovens estão conscientes e integrados nas políticas públicas. “A participação deles no projeto, está refletindo na comunidade e nos trabalhos executados”, ressalta a extensionista Maria do Carmo que acompanhou os jovens de Manhuaçu. A regional de Manhuaçu

capacitou, em dois anos, 150 jovens dos municípios de Chalé, Lajinha, Manhuaçu, Simonésia, São João do Manhuaçu, Luisburgo, Caputira e Alto Jequitibá. O projeto transformar está de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater).

“A vontade de sair do campo, deu lugar a satisfação de ver minha produção crescer” Gleiks Assis é exemplo de sucesso do Transformar A torrefação instalada na propriedade de Gleiks Assis da Silva, 23 anos, no município de Manhuaçu foi uma das conquistas geradas por meio do projeto transformar. Com o projeto gestão de propriedade rural, o jovem rural conseguiu comprar todos os equipamentos, através de linha de crédito do Pronaf Jovem. Para ter acesso ao financiamento o jovem precisa ter concluído ou estar cursando o último ano em Centros Familiares Rurais, ou em Escola Técnica Agrícola de nível médio. Gleiks conseguiu financiamento de R$ 6 mil, limite máximo da linha de crédito na época da elaboração e execução do projeto. Os juros são de 1% ao ano e o

pagamento pode ser feito em até 10 anos, com carência de até cinco anos para a primeira parcela. Além da torrefação, o jovem também investiu na feira, onde comercializa seus produtos. “No curso de degustação oferecido pelo Projeto Transformar, aprendi como avaliar a qualidade de um café, e como posso melhorar os grãos”, diz. “Hoje sou dono do meu próprio negócio e sei como gerenciar minha propriedade. A vontade de sair do campo, deu lugar a satisfação de ver minha produção crescer” ressalta. O gerente da regional Rômulo Mathozinho de Carvalho ressalta a participação de Gleiks no projeto: “É muito bom quando temos exemplos como desse jovem que

Gleiks, jovem que foi capacitado no projeto hoje administra seu próprio negócio soube aproveitar o que aprendeu“. participação em curso ou estágio de Para ter acesso ao crédito rural, os formação profissional com carga jovens têm que comprovar a horária de no mínimo 100 horas.


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EDUCAÇÃO AMBIENTAL É APLICADA EM SALA DE AULA Coleta seletiva de lixo, produção de composto orgânico e plantio de árvores nativas são alguns dos temas trabalhados nas escolas pelo escritório local de Manhumirim. Durante todo o ano, a equipe da Emater- MG é convidada a promover palestras com assuntos voltados para preservação ambiental. Responsável por atender crianças e adolescentes de baixa renda com idade entre sete e 18 anos, o Programa AABB Comunidade (Associação Atlética Banco do Brasil) desenvolve atividades educacionais durante horários em que esses jovens não estão na escola. Uma dessas atividades foi o plantio de 50 mudas de árvores nativas às margens do rio Ribeirão do Ouro, que teve como objetivo trabalhar a recuperação da mata ciliar do local. “A Emater- MG é fundamental no processo educacional, dessas crianças e adolescentes. A

conscientização sobre desperdício, reciclagem e coleta seletiva do lixo tem contribuído muito para o desenvolvimento de nossos alunos “, ressalta a professora Kellen Medeiros. A professora conta que por meio da horta implantada com as sementes doadas pelo Programa Minas Sem Fome, as crianças aprenderam a fazer o plantio com composto orgânico. Além da horta, a Emater-MG contribuiu nas aulas sobre reciclagem de garrafas pets. O interesse dos alunos pelas questões ambientais tem se refletido nos trabalhos culturais. As peças teatrais e as apresentações musicais enfatizam a preocupação deles com os recursos naturais. Com 11 anos, Tamires Estevão da Silva diz que aprendeu muito sobre as questões ambientais: “Não devemos cortar árvores, jogar lixo no chão, desperdiçar água e comida. O mais importante é que cada um

Através do contato direto com a natureza o extensionista Paulo Roberto ensina as crianças faça a sua parte em benefício da natureza”, complementa. Outras ações voltadas para o meio ambiente na região estão se destacando, como: A usina de reciclagem de lixo, o dia da limpeza e a construção de 60 fossas sépticas nas comunidades de Ouro, Limeira e Bonfim.

Nessas comunidades a EmaterMG promoveu reuniões e orientou os produtores na construção de caixa de captação de água das chuvas. A diminuição das enxurradas, favorece a conservação das estradas e diminui o assoreamento de córregos e rios.

Ações de preservação ambiental são premiadas A implantação de 73 fossas sépticas e 11 fossas sépticas biodigestor beneficiou 84 famílias da comunidade de Córrego Boa Vista. O projeto de Melhorias Sanitárias, desenvolvido pelo escritório local da Emater- MG em Manhuaçu, promove o desenvolvimento da comunidade com sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Em 2003, o projeto foi premiado em primeiro lugar pela Associação Mineira de Defesa Ambiental (AMDA). Na categoria comunidade o projeto recebeu o prêmio Furnas Ouro Azul promovido pelo Jornal Estado de Minas, Correio Braziliense e Furnas Centrais Elétricas. Em 2006 a comunida-

de Soledade em Manhuaçu ganhou novamente o prêmio Ouro Azul, com o projeto Renascer – Proteção e Conservação de Nascente. No ano seguinte a comunidade de Vista Alegre Gavião ficou com a premiação, desta vez com o projeto Água Viva , que foi coordenado pelos jovens com o apoio dos agricultores do local. “Em todos os eventos que a E m a t e r- M G p r o m o v e , a educação ambiental é um dos assuntos mais discutidos com os agricultores, já que a sustentabilidade no campo requer conscientização em relação a conservação dos recursos naturais’’, diz o coordenador técnico regional de Manhuaçu, Paulo Roberto Vieira Côrrea.

Projeto de Melhorias Sanitárias implanta fossas sépticas nas propriedades As premiações são o resultado de ações sustentáveis praticadas no campo e do trabalho conjunto entre a Emater- MG e as Associações Rurais. A equipe local e as associações chamam a atenção

dos agricultores para a importância da coleta seletiva nas propriedades. Várias caixas coletoras de lixo estão sendo implantadas em diversos pontos do município.

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Regional de Manhuaçu PÓLO ZONA DA MATA

MINAS SEM FOME REFORÇA A ALIMENTAÇÃO EM ESCOLAS, ASILOS E CRECHES Hortas e pomares em escolas, asilos e creches : 1500 sacos de milho, 500 sacos de feijão, 65 sacos de arroz, seis mil kits de horta e 675 kits de pomar, esse é o resultado do Programa Minas Sem Fome na regional de Manhuaçu. As sementes foram doadas com o objetivo de garantir segurança alimentar e nutricional para a população urbana e rural em condições de vulnerabilidade social. No município de Lajinha, cerca de 45 agricultores receberam sementes do Programa Minas Fome. A distribuição foi feita no mês de outubro, na comunidade Córrego do Itá. No município de Manhuaçu, cerca de 1500 famílias foram beneficiadas. Com o apoio das associações locais, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), o escritório local da Emater-MG for-

neceu insumos para as lavouras de milho e feijão e kits com sementes para hortas e pomares. Na creche Tia Nilda Lopes, 53 crianças tiveram o acompanhamento dos técnicos da Emater-MG na implantação da horta. A diretora da creche Rosimeire Januária da Silva, conta que as sementes doadas pelo Programa Minas Sem Fome,tem enriquecido a alimentação das crianças. “Na horta temos alface, abóbora, mandioca, cenoura e beterraba que usamos para consumo próprio“, ressalta. Na creche também foi realizado o curso de processamento de alimentos ministrado pela Emater. Segundo a diretora o curso foi uma oportunidade de trabalhar a geração de renda das famílias: “Após o curso, muitas mães estão comercializando pizzas, biscoitos e doces.” Nos cursos de capacitação, 150

Extensionista da Emater -MG, Maria do Carmo distribui os kits de pomares e sementes do Programa Minas sem Fome famílias tiveram a oportunidade de aprender não só sobre técnicas de processamento de alimentos como segurança

alimentar e técnicas produtivas.

Panos de prato, biscuit e peças em crochê Criatividade e talento garantem renda em Lajinha No município de Lajinha, a economia voltada para a produção de café está cedendo lugar para o artesanato. O trabalho conjunto entre o escritório local da Emater-MG e o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) resultou na realização de 20 oficinas, em seis comunidades rurais. Cerca de 300 mulheres que não tinham emprego no período de póscolheita encontraram uma alternativa de renda. Panos de prato, biscuit e peças em crochês são alguns dos produtos comercializados. Além de aumentar a renda, o artesanato fortalece a autoestima das mulheres. A artesã Marly Almeida, diz que muitas

amigas têm se recuperado da depressão, depois que começaram a fazer parte do projeto. Com experiência no ramo, o artesão Roberto Carlos Ferreira também participou das oficinas. Convidado pela extensionista Suzana Kanadani, Roberto relata que aprimorou o seu trabalho, após as oficinas: “Expandi meus conhecimentos, aprendi biscuit e tapeçaria. Com novas idéias conquistei mais clientes”, ressalta. Por iniciativa da EmaterMG, as artesãs de Lajinha visitaram duas feiras importantes no estado este ano, a 3ª Feira da Agroindústria Familiar de Minas Gerais (Agriminas) e a 5ª

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Com as oficinas, mulheres aperfeiçoam os trabalhos artesanais Feira da Agroindústria Familiar de Uberaba. Segundo Suzana, a experiência de conhecer as feiras foi muito importante para as artesãs terem contato com

outros tipos de mercado. “ A expectativa é de que os produtos feitos pelas mulheres rurais de Lajinha sejam comercializados em outros lugares”, ressalta.

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PÓLO ZONA DA MATA Cataguases, Juiz de Fora, Manhuaçu, Muriaé, Ponte Nova e Viçosa

JUIZ DE FORA HOMENAGEIA EMATER-MG Emater contribui de maneira efetiva para o desenvolvimento rural. Foi ela quem incentivou, em Juiz de Fora, a criação de associações, introduziu diversas variedades de milho e feijão, assim como a pecuária leiteira. Ela possibilita desenvolvimento do pequeno produtor, fixando-o no campo, impedindo que vá para cidade e viva em condições econômicas ruins", argumenta o parlamentar. Para o presidente José Silva, a homenagem comprova o valor da extensão rural, "serviço fundamental para reduzir as desigualdades entre pessoas e regiões", ressalta. José Silva lembra que a empresa está presente em 786 municípios mineiros e comemora nesses 60 anos de existência a marca de 500 mil produtores rurais atendidos. "Presente em

mais de 90% dos municípios mineiros, a Emater-MG tem a grande responsabilidade de levar e promover o desenvolvimento sustentável", salienta. Para o gerente regional, Paulo Fonseca, a Emater-MG "merece receber a homenagem, pois atua em Juiz de Fora há mais de 50 anos, contribuindo para o desenvolvimento da cidade e, conseqüentemente de municípios vizinhos". De acordo com o gerente, entre os trabalhos realizados, em parceria com as prefeituras da região, destacamse os da área de agroindústria artesanal, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e os concursos leiteiros. O produtor Maurílio Belei Bastos confirma que o trabalho da Emater-MG, em Juiz de Fora,

anos

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) recebeu no dia 12 de dezembro, o título de Entidade Benemérita de Juiz de Fora. A honraria será concedida pela Câmara de Vereadores de Juiz de Fora, que reconhece na empresa pública mineira, um instrumento de desenvolvimento da cidade e municípios da região. O presidente José Silva recebe a homenagem em nome da empresa, às 19h30, no plenário do legislativo municipal, na rua Halfed, nº 955, Centro. O projeto de lei que concede o Título de Entidade Benemérita de Juiz de Fora foi criado pelo vereador Eduardo Novy, que já trabalhou na Emater-MG e conhece bem os serviços prestados pela empresa. "A

é determinante para o bom desempenho do agricultor. Bastos pratica horticultura desde 1954 e já foi um dos maiores produtores de alface na região, colhendo uma média de 150 caixas do produto por dia. "Sem dúvida o apoio da Emater sempre foi fundamental. Os técnicos da Emater é que orientam como devemos plantar,e o que devemos usar para melhorar a plantação", conclui.

Premiados os melhores cafés de Viçosa curso, pioneiro em Minas nesta questão sócioambiental, é premiar o melhor café da região . “Respeitar ás questões trabalhistas, ambientais e cumprir boas práticas agrícolas é um dos quesitos do concurso", ressalta Vencedores categoria “demais municípios” (acima) e Araponga o extensionista da Ema(abaixo). Os melhores cafés, dos melhores produtores. ter-MG em Viçosa e um dos coordenadores do Concurso, Gabriel Singulano Filho.Esse é o diferencial pois, além do aspecto físico dos grãos e da qualidade da bebida preparada, foram avaliados também critérios de sustentabilidade da lavouProduzir cafés de qualidade ra. O levantamento das condições superior, tanto nas características sócio-ambientais teve peso de 20% de aroma e sabor, reconhecidas na no julgamento final. "Esse concurdegustação, quanto nos cuidados so foi uma melhoria, pois os producom o meio-ambiente.Foi com tores passaram a entender a imporestes requisitos que os agricultores tância dos cuidados com a produfamiliares Jandira Monteiro Caeta- ção e com o meio ambiente, para no, do município de Ervália, e um café de qualidade," compleWagner Lopes, de Araponga, menta Jandira Caetano, vencedora venceram o V Concurso de Quali- da categoria "Demais municípios". dade de Cafés da Agricultura Fami"Os critérios sócio-ambientais liar da Regional de Viçosa, promo- são hoje uma exigência da sociedavido pela Emater-MG. de mundial, principalmente dos A cerimônia foi realizada no grandes consumidores como os dia 4 de dezembro, como parte das mercados japonês, americano e comemorações dos 60 anos da alemão", afirma o gerente regional Emater-MG. "O objetivo do Con- da Emater-MG em Viçosa, Bernar-

dino Cangussu Guimarães. Foram conferidos itens como rastreabilidade (garantia de origem), uso adequado de fertilizantes e defensivos, gestão do solo, colheita e pós-colheita, gestão de resíduos, meio ambiente e conservação, além de saúde e segurança do trabalhador. Tudo para garantir que sejam destacados os produtores que, além de oferecerem um produto de sabor e aroma superiores, também se preocupem com a preservação ambiental e com as condições de saúde dos trabalhadores. "Avaliamos na prova de degustação principalmente a doçura, o corpo e acidez. Queremos encontrar os melhores processos de colheita e de preparação que fazem com que o café tenha este resultado", explicou o degustador Carlos Alberto Cabral. O Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Café, Almir Silva Filho, esteve presente no Evento e destacou a importância que esta ação pioneira em Minas tem para a indústria do café e para toda a cadeia, colocando a ABIC como parceira em ações desta natureza. No leilão dos lotes vencedores, o maior lance atingiu R$ 600,00 por saca de 60 quilos - 140% acima do valor de mercado no dia. Os lotes do 2º e do 3º premiados não

chegaram a ser ofertados, pois os produtores já haviam vendido todo o café. Durante o evento, houve também degustação de pratos à base de café, elaborados pelas extensionistas de bem-estar social da Regional e por agricultoras da região. Categoria demais municípios 1º lugar - Jandira Monteiro Caetano, de Ervália 2º lugar - Raimundo A. Scaramello Campos, de Coimbra 3º lugar - Manoel Martins Medeiros, de Viçosa 4º lugar - Vicente Silvano dos Santos, de Coimbra 5º lugar - Luiz Rodrigo de Aguiar Soares, de Coimbra Categoria Araponga 1º lugar – Wagner Lopes 2º lugar - Edmar Lopes 3º lugar - Samuel Inácio Lopes 4º lugar - Jesus Euzébio Lopes 5º lugar - Clauvinei Aniceto Premiação 1º lugar – uma roçadeira 2º lugar – uma TV 29" e um DVD Player 3º lugar – uma TV 21" e um DVD Player 4º lugar – uma TV 21" 5º lugar – um DVD Player


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