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Rangel, Luís Eduardo Pacifici Rangel, 1976Regina Lúcia Sugayama, 1971Gabriele de Almeida Márcio, 1990 [Organizadores] Belo Horizonte, 2013 Anais do 11º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos, 2013 P., 21 cm ISBN 1. Agrotóxicos. 2. Regulamentação. 3. Fiscalização. 4. Insumos agrícolas. 5. Defesa Agropecuária
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Luís Eduardo Pacifici Rangel Regina Lúcia Sugayama Gabriele de Almeida Márcio
Anais do 11º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos
1ª Edição
Belo Horizonte AGROPEC 2013
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Comissão Organizadora do ENFISA 2013 Coordenação Luís Eduardo Pacifici Rangel (CGAA/DFIA/SDA/MAPA) Coordenador do ENFISA Luiz Carlos de Guamá (ADEPARÁ) Coordenador da Etapa Regional Norte Sílvio Valença Varejão (ADAGRO) Coordenador da Etapa Regional Nordeste Milton Breda (CIDASC) Coordenador da Etapa Sul/ Sudeste/ Centro-Oeste Eutália Cunha Alves (IDARON) Coordenadora da Etapa Nacional
Membros Diva Barrios Arrepia (ABIFINA) Fábio Yoshio Kagi (AENDA) Fernando Henrique Marini (SINDAG) Heloísa Helena Baptista Figueiredo (ADEPARÁ) Henrique Mazotini (ANDAV) Luís Carlos Ribeiro (ANDEF) Matheus Mazon Fraga (CIDASC) Paulo Ely do Nascimento (INPEV) Rachel Barbosa (IDARON) Raquel Miranda (ADAGRO) Regina Sugayama (AGROPEC) Túlio Oliveira (AENDA)
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Sumário ENFISA. Em 11 anos, o evento percorreu todas as Unidades da Federa- 8 ção Luís Eduardo Pacifici Rangel Agendas
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Belém , 5 a 7 de março de 2013
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Petrolina, Petrolina 9 a 11 de abril de 2013
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Florianópolis, Florianópolis 7 a 9 de maio de 2013
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Resumos
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Fiscalização da Aviação Agrícola Carlos César Barbosa Lima
15
Fiscalização de agrotóxicos em áreas marginais: Assentamentos, Comu- 16 nidades Quilombolas e Comunidades Indígenas Luiz Carlos Cordeiro de Guamá Armazenamento de Agrotóxicos Oder José da Costa Gurgel
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Devolução de embalagens vazias de agrotóxicos na Região Norte Carlos Alberto Terossi Filho
19
Fiscalização de agrotóxicos no estado do Piauí: Avanços e Perspectivas 20 Francisco de Assis Filho Resultados e avanços observados nas legislações estaduais de agrotó- 21 xicos da Região Nordeste Filomena Antônia de Carvalho Procedimentos administrativos para Auto de Infração - AI Raimundo Ribeiro dos Santos
22
Avaliação dos resultados da fiscalização do comércio e uso de agrotóxi- 23 cos em Pernambuco no ano de 2012 Marcelo Saiki Braga e Sílvio Valença Varejão Ações para racionalização do uso de agrotóxicos no Distrito Federal Marília Bittencourt Angarten
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Venda antecipada de agrotóxicos Juliano Barbosa
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Requisitos para autorização de aplicação de benzoato de emamectina 26 em culturas no MT Sandra Regina Pinheiro Vieira Alerta: Comercialização de Agrotóxicos pela Internet João Miguel Toledo Tosato
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Monitoramento de resíduos de agrotóxicos na CEASA do Rio Grande do Norte Gilson Marconi Gondim D’Oliveira Cartas
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Carta de Curitiba
31
Carta de Belém
35
Carta de Petrolina
41
Carta de Florianópolis
45
Diagnóstico
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ENFISA Em 11 anos, o evento percorreu todas as Unidades da Federação Coordenar um evento da natureza e magnitude do Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos (ENFISA) é motivo de grande satisfação. Este é um movimento que nasceu da base, ou seja, que foi induzido por um grupo de representantes de órgãos estaduais incumbidos de fiscalizar o comércio e uso de agrotóxicos. Eles perceberam que era necessário harmonizar os procedimentos e estabelecer um espaço para interlocução e troca de experiências. Os primeiros encontros foram realizados em Minas Gerais, sob coordenação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Com o tempo, a semente plantada pelo IMA cresceu e se desenvolveu, para chegar à forma que conhecemos hoje: três etapas regionais e uma etapa nacional por ano. As primeiras consistem de grupos de trabalho para discutir assuntos peculiares das regiões Norte, Nortes e Sul/Sudeste/CentroOeste. Os resultados são consolidados na etapa nacional. À Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins compete liderar e fomentar este processo, não só do ponto de vista financeiro mas também no sentido de fazer com que os órgãos de cadastro e fiscalização de comércio e uso nos estados se entendam como parte de um sistema muito maior e que, em última instância, é responsável pela garantia de que o produto agropecuário que chega ao consumidor final é seguro e que foi obtido em conformidade com as normas brasileiras. Destacamos a relação de transparência e parceria estabelecida com o se-
tor privado através de suas entidades de representação. A participação dessas entidades como ouvintes em todas as etapas do ENFISA ajuda a assegurar que as propostas oriundas do evento sejam exequíveis pelo setor privado. Ao longo de suas onze edições e considerando conjuntamente etapas nacionais e regionais, o ENFISA percorreu as 27 Unidades da Federação, promovendo melhorias nos serviços de fiscalização e dando maior visibilidade ao assunto. Fica, por um lado, a sensação de dever cumprido e, de outro, a percepção de que é hora de se repensar o ENFISA que rumos deve tomar, quais os objetivos a serem perseguidos nos próximos anos e que estratégias serão desenhadas para tanto? Nosso agradecimento a todos os técnicos que participaram das três etapas regionais em 2013, em especial aos coordenadores das mesmas: Luiz Carlos Cordeiro de Guamá (Adepará), Sílvio Valença Varejão (Adagro) e Milton Luiz Breda (Cidasc). Agradecemos, também, ao Carlos Venâncio Ramos (CGAA), por ter nos substituído em momentos em que não pudemos estar presentes e à Eutália Cunha Alves e Rachel Barbosa (IDARON) pela excelência na organização da etapa nacional do ENFISA 2013. É gratificante ver que as sementes jogadas em 2001 cresceram em terra fértil. Luís Eduardo Pacifici Rangel Coordenador Geral de Agrotóxicos e Afins
AGENDAS
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Etapa Regional Norte Belém, PA, 5 a 7 de março de 2013 Local: CREACREA-PA Agenda
10h. Intervalo
Dia 5 de março 9h. Abertura
10h30. Fiscalização de uso em assentamentos e comunidades quilombolas. Luiz Carlos Guamá (Adepará)
10h30. Aprovação da agenda e sistemática de trabalho. Luís Eduardo Pacifici Rangel (CGAA) e Luiz Carlos Cordeiro de Guamá (ADEPARÁ)
11h30. Implantar a fiscalização do uso e comércio de agrotóxicos, seus componentes e afins no estado do Amazonas. Luiz Antônio Silva (CODESAV)
11h. Apresentação do evento nacional. Augusto Fernandes (IDARON)
12h30. Intervalo
11h30. Sistema online para consulta às Cartas do Enfisa. Regina Sugayama (AGROPEC)
14h. ENFISA – Avanços quanto à harmonização de legislações estaduais. Nataniel Nogueira (IMA)
12h. Intervalo
15h. Discussão sobre o formato do ENFISA
14h. Cadastro de Produtos. Rachel Barbosa (IDARON)
16h. Intervalo
15h. Receita agronômica. Ivênio Hartmann (DIAGRO)
16h30. Revisão da Carta de Manaus 17h. Elaboração da Carta de Belém
16h. Intervalo
19h.
16h30. Devolução de embalagens vazias. Carlos Terossi (ADERR)
Dia 7 de março
17h30. Sistema unificado de recolhimento de embalagens vazias. Rachel Barbos a ( I D A R O N ) Dia 6 de março 8h. Armazenamento em canais de distribuição e propriedades rurais. Oder Gurgel (IDAF) 9h. Fiscalização de aviação agrícola. Carlos Barbosa Lima (ADAPEC)
Jantar
de
confraternização
8h. Minicurso: Transporte de produtos perigosos. Aderson de Jesus Malcher Figueiredo (Polícia Rodoviária Federal) 11h. IV Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária. Heloísa Helena Figueiredo (ADEPARÁ) 11h30. Leitura e aprovação da Carta de Belém 12h30. Encerramento
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Etapa Regional Nordeste Petrolina, PE, 9 a 11 de abril de 2013 Local: Petrolina Palace Hotel, Petrolina Dia 9 de abril 9h. Abertura 10h. Apresentação cultural 10h30. Aprovação da agenda e sistemática de trabalho. Carlos Venâncio (CGAA) e Sílvio Valença Varejão 11h. Apresentação do evento nacional. Eutália Cunha (IDARON) 11h20. Apresentação da IV Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária. Eudes Carvalho (EMBRAPA) 11h40. Aplicativo para consulta às Cartas do ENFISA. Regina Sugayama (AGROPEC) 12h. Intervalo 14h. Fiscalização de Agrotóxicos no Piauí: avanços e perspectivas. Francisco de Assis Filho (ADAPI) 15h. Participação do Ministério Público nas Ações de Fiscalização de Agrotóxicos no Estado da Paraíba. Luiz Carlos de Sá Barros (SEDAP)
7h. Procedimentos de um processo de multa, indo da emissão da multa até o envio para dívida ativa. Raimundo Santos (ADAB) 8h. Resultados e avanços observados nas legislações estaduais de agrotóxicos na região Nordeste e comparativo com as demais regiões. Filomena Antônia de Carvalho (AGED) 9h. Cronograma de metas estipuladas e atingidas na fiscalização do comércio e do uso de agrotóxicos em Pernambuco no ano de 2012. Sílvio Valença Varejão (ADAGRO) 10h. Intervalo 10h20. A Politica de Agrotóxicos no Estado do Ceará: Ações e Desafios. João Salmito (ADAGRI) 11h20. ENFISA - avanços quanto à harmonização de legislações estaduais. Nataniel Nogueira (IMA) 12h20. Técnica do Inseto Estéril - projetos em andamento no Brasil. Jair Higino (Biofábrica Moscamed Brasil)
16h. Intervalo
13h. Intervalo
16h30. Programa estadual de monitoramento de resíduos na CEASA-RN. Gilson Marconi (IDIARN)
1 4 h .
17h30. Apresentação do ITEP. Mônica Ishikawa (ITEP) 19h30. Jantar de confraternização – Bêra D’Água (oferecido pela ADAGRO, CAVASF e CEASA-PE)
V i s i t a
t é c n i c a
Dia 11 de abril 8h. Revisão da Carta de Teresina 9h. Elaboração da Carta de Petrolina 11h. Leitura e aprovação da Carta de Petrolina 12h. Encerramento
Dia 10 de abril
14h. Visita técnica a packing house e área de fruticultura irrigada. Apoio: ITEP
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Etapa Regional Sul/Sudeste/ Centro-Oeste Florianópolis, SC, 7 a 9 de maio de 2013 Local: Hotel Mercure Itacorubi Agenda Dia 7 de maio de 2013 9h. Abertura 9h45. Programa Alimento Sem Risco. Marcelo Zanelatto (MP SC) 11h. Ações da CIDASC na fiscalização de domissanitários e relato de caso em SC. Matheus Mazon Fraga (CIDASC) 12h. Intervalo 14h. Aviação Agrícola – atribuições fiscalizatórias e relatos de caso no estado de SP. Ane C. Veronez (CDA) 14h45. Comércio interestadual de agrotóxicos. Fátima Miranda Pereira (SEAPA)
10h30. Receituário agronômico x venda direta de agrotóxicos pela indústria ao agricultura. Vera Lúcia Amaral de Oliveira Pereira (IAGRO) 11h15. Requisitos para autorização de aplicação do benzoato de emamectina em culturas no MT. Sandra Pinheiro Vieira (INDEA) 12h. Intervalo 14h. Ações para racionalização do uso de agrotóxicos no Distrito Federal. Marília Bittencourt Oliveira (SEAGRI) 14h45. Receituário agronômico. Ezron Thompxon (IDAF)
15h30. Etapa Nacional do ENFISA 2013. Eutália Cunha Alves (IDARON)
15h30. Sistema para intercâmbio de informações sobre canais de distribuição ANDAV-OEDSVs. Diogo Mazotini (ANDAV)
15h45. Intervalo
16h. Intervalo
16h15. Uso de agrotóxicos em propriedades rurais/ recolhimento inadequado e destinação final de agrotóxicos interditados. Rodrigo Carvalho (IMA)
16h30. Apresentação dos resultados da reunião de CREAs. Coordenador nacional CEAGRO-CONFEA
17h. Aquisição de agrotóxicos por órgãos públicos. João Miguel Toledo Tosato ( A D A P A R )
Dia 9 de maio de 2013 8h. Reunião da indústria com representantes dos serviços estaduais de Cadastro Estadual de Agrotóxicos
Dia 8 de maio de 2013 8h. Venda antecipada de agrotóxicos. Juliano Barbosa (AGRODEFESA) 8h45. Fórum estadual de combate aos agrotóxicos – uma proposta de corresponsabilidade. Leonardo Vicente da Silva (SEAPEC) 9h30. Aplicativos da web para uso de participantes do Enfisa. Regina Sugayama (AGROPEC) 10h. Intervalo
12h. Intervalo 14h. Revisão da Carta de Brasília 15h. Elaboração da Carta de Florianópolis 16h. Leitura e aprovação da Carta de F l o r i a n ó p o l i s 17h. Encerramento
RESUMOS
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Fiscalização da Aviação Agrícola Carlos César Barbosa Lima Divisão de Agrotóxicos – ADAPEC-TO Discutir Fiscalização Aeroagrícola fazendo referência ao uso correto e seguro de agrotóxicos é um tema de longa duração e calorosas discussões. Sabe-se que há um conflito explícito e já discutido junto à Consultoria Jurídica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) entre a Lei/ Decreto de Aviação Agrícola e a Lei de Agrotóxicos. Neste contexto, a situação mais relevante é a fiscalização do uso de agrotóxicos na aviação agrícola, que é papel restrito às agências de defesa, não cabendo ao MAPA fiscalizar, visto a Constituição Federal vetar duplicidade de fiscalização entre órgãos. Segundo o MAPA a maior dificuldade é que, de acordo com o Decreto da Aviação Agrícola, a maior multa ocorre quando a empresa aeroagrícola aplica agrotóxicos sem receituário agronômico ou sem registro para a cultura e/ou para aviação agrícola e esta atribuição hoje é dos Ór-
gãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal. Quanto às irregularidades levantadas, citamos as principais como: empresas sem registro ou sem autorização para atuar no Estado junto à Superintendência Federal da Agricultura no Tocantins/MAPA, ausência de pátio de descontaminação, ausência de técnico agropecuário com Curso de Executor em Aviação Agrícola, ausência de relatório operacional na base das operações e não envio do relatório mensal de atividades no prazo estabelecido. Dentre os Estados da região Norte, somente o Estado do Acre informou que acompanha as aplicações de agrotóxicos feitas por empresas de aviação agrícola.
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Fiscalização de agrotóxicos em áreas marginais: Assentamentos, Comunidades Quilombolas e Comunidades Indígenas Luiz Carlos Cordeiro de Guamá Gerência de Agrotóxicos/ ADEPARÁ - PA ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS EM ASSENTAMENTOS A demanda da fiscalização de agrotóxicos em áreas marginais aconteceu na carta de Manaus na Etapa Norte do ENFISA/2012. Em razão desta demanda a ADEPARA decidiu implementar em 2013 a Fiscalização de assentamentos. As etapas para implementação da fiscalização são as seguintes:
ção ao uso de agrotóxicos. Aplicaremos um questionário sobre aquisição, transporte, armazenamento, aplicação e devolução de embalagens vazias. Elaboraremos um diagnóstico da situação e definiremos o plano de ação.
2. EDUCAÇÃO SANITÁRIA Antes de iniciarmos as ações de fiscalização, faremos ações de educação sanitária, sobre o uso correto de agrotóxicos.
3. FISCALIZAÇÕES 1 - AÇÕES PRELIMINARES Consulta ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), elaborar Termo de Cooperação Técnica ADEPARÁ / INCRA, mapear os assentamentos do Pólo (áreas delimitadas pelo INCRA), definir em quais assentamentos serão implantados os Projetos Pilotos. Os critérios para escolha dos assentamentos: •
Proximidade de Belém;
•
Facilidade de acesso;
•
Produção de hortaliças e produção de frutas.
Após a definição do assentamento onde ocorrerão as fiscalizações faremos uma visita nas áreas escolhidas para conhecer a realidade dos produtores em rela-
Após as ações educativas, daremos um prazo de sessenta dias para as adequações. Vencido o prazo iniciaremos as fiscalizações, que serão realizadas em regime de mutirão com seis (6) fiscais divididos três duplas. O número de dias dependerá do número de assentados.
4. PROJETO PILOTO No Pará serão implantados dois projetos piloto conforme Etapas acima descritas. O primeiro no município de Santa Bárbara, onde prevalece o cultivo de frutas regionais e o segundo no município de Castanhal, onde prevalece a produção de hortaliças. Ambos os municípios distam de Belém cerca de 70 Km.
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Armazenamento de Agrotóxicos Oder José da Costa Gurgel IDAF-AC NOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO: Com referência às condições dos depósitos verificou-se que todos se localizam dentro dos estabelecimentos, recomenda-se a sua construção em alvenaria (apesar de poucos terem condições para tal), e que em nenhum estado, estes apresentam exclusividade para agrotóxicos e afins. Quanto aos itens fiscalizados, a quase totalidade dos estados verifica se o ambiente é ventilado, se os produtos são expostos isoladamente, o empilhamento
NAS PROPRIEDADES RURAIS Quanto às condições dos depósitos verificou-se que em quase todos os Estados estes não se localizam a uma distância segura e que o Amazonas não fiscaliza os depósitos. Nos Estados do Amapá, Rondônia e Tocantins não existem Leis específicas que determine esta distância assim como também não existe no Acre, mas recomendam-se dez metros. No Pará e Roraima existe a determinação de trinta metros e no Amazonas
máximo, a distância dos produtos para a parede e para o teto, se o piso é impermeável, se possuem o aviso “produto tóxico” e a existência de paletes. Alguns estados verifica a iluminação, se a construção é em alvenaria, se as embalagens são expostas na vertical, se possuem EPI’S, data de validade, se existe cadeado nas portas e as condições da instalação elétrica. O Tocantins verifica ainda a existência de contentores de resíduos e o Acre se o produto está cadastrado. As irregularidades mais observadas foram:
segue o que determina a Resolução CONAMA 334. Na quase totalidade dos Estados não existe a exclusividade para os agrotóxicos (com exceção de algumas propriedades no Acre e Tocantins). Quanto ao material recomendado para a construção o Amazonas e Tocantins exigem alvenaria e os demais Estados recomendam madeira e alvenaria (dependendo das condições financeiras dos proprietários).
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Os itens fiscalizados em propriedades rurais são:
As irregularidades mais observadas foram:
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Devolução de embalagens vazias de agrotóxicos na Região Norte Carlos Alberto Terossi Filho Programa de Fiscalização e Controle de Agrotóxicos e Afins - ADERR - RR Os desafios para a fiscalização de agrotóxicos na Região Norte do Brasil ainda são muitos, mas nesta última década vimos uma crescente melhoria nas ações de fiscalização, isso vem ocorrendo por conta do empenho das equipes envolvidas neste trabalho em cada Estado e pelo trabalho muito importante que vem sendo realizado a cada ano no ENFISA, tanto nas etapas regionais locais quanto nas etapas nacionais. A devolução de embalagens vazias de agrotóxicos é um dos grandes desafios a serem superados pela fiscalização, apesar de contarmos com a excelência do trabalho realizado pelo Instituto de Processamento de Embalagens Vazias – INPEV, enfrentamos os maiores problemas nas propriedades rurais onde as irregularidades mais comuns são embalagens que não passaram pela tríplice lavagem, embalagens em depósitos ou até abandonadas no campo depois do período em que deveriam ser devolvidas e embalagens que não foram inutilizadas, ainda e não menos importante, mas relatados com menos freqüência, estão o armazenamento inadequado, a reutilização e até a queima das embalagens vazias. Em relação à estrutura disponível para a devolução das embalagens vazias, em todos os Estados da Região Norte há a necessidade de mais postos e centrais de recebimento de embalagens vazias, com exceção do Estado do Amapá que
não possui nenhuma unidade de recebimento e necessita pelo menos de uma. As maiores dificuldades para a construção de novas unidades de recebimento são a falta de recursos alegada pelos revendedores e os entraves criados por órgãos ambientais, no caso do Estado do Amapá a maior dificuldade é a falta de título e registro dos terrenos no Estado. A retirada itinerante de embalagens vazias tem sido adotada pelos Estados da Região Norte com grande êxito, sendo que 3 (três) Estados já realizam esta ação e outros quatro nunca fizeram, mas tal ação já está contemplada no planejamento das ações de fiscalização de agrotóxicos do ano de 2013. O INPEV por meio dos postos e centrais de recebimento retirou no ano de 2012 aproximadamente 800 toneladas de embalagens vazias dos Estados da Região Norte. Com um bom trabalho de educação realizado por meio de palestras, campanhas de conscientização e cursos, com a implantação de mais unidades de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos nos locais onde há carência e maior número de fiscais atuando em cada Estado da Região Norte, poderemos alcançar o mais difícil na fiscalização de devolução de embalagens vazias que são os pequenos produtores.
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Fiscalização de agrotóxicos no estado do Piauí: Avanços e Perspectivas Francisco de Assis Filho Gerência de Defesa Vegetal - ADAPI/PI A criação da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí em 26 de agosto de 2005, foi um marco decisivo para a fiscalização de agrotóxicos no território piauiense, pois de lá até os dias atuais foram tomadas providências necessárias para sua efetivação, tais como: Revisão da legislação estadual de agrotóxicos observando o princípio da harmonização e as realidades da nossa região, realização de 02(dois) concursos públicos para recrutamento de fiscais agropecuários, capacitação de recursos humanos, elaboração do manual de fiscalização de agrotóxicos e afins, aplicação do rito processual desde a lavratura do auto de infração até o julgamento final, podendo o infrator ao final do processo administrativo ser inscrito na dívida ativa do estado e aprovação do plano de cargo, carreiras e salários dos funcionários da instituição. Este conjunto de iniciativas dentre outras, propiciaram a efetivação das ações de fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos, com apreensão de agrotóxicos suspensos pelo MAPA, interdição do uso e comércio de agrotóxicos vencidos e obsoletos, extinção do comércio ambulante de agrotóxicos em feira livre, conclusão do registro de revendas de agrotóxicos no estado, além de intensiva atuação no combate à prática da capina química em ambiente urbano.
No tocante as perspectivas futuras a ADAPI executará as seguintes ações: Conclusão de nova revisão do Decreto estadual Nº 14.576 de 12/09/2011, convocação de 25 (vinte e cinco) engenheiros agrônomos para seu quadro efetivo de fiscais agropecuários aprovados em concurso público, tornar efetiva a fiscalização do uso de agrotóxicos na aviação agrícola em parceria com a SFA-PI, intensificar a fiscalização do comércio de agrotóxicos ilegais, otimizar a prática do Termo de Cooperação Técnica entre ADAPI e CREA-PI principalmente no que se refere ao receituário agronômico, aumentar o número de operações no trânsito visando coibir o transporte ilegal, combate ao uso de ethefon na maturação de banana, prática realizada por alguns feirantes e produtores. Enfim desta forma atender as demandas da sociedade piauiense, com vistas a minimizar os impactos causados pelo mau uso dos agrotóxicos ao meio ambiente e a saúde humana.
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Resultados e avanços observados nas legislações estaduais de agrotóxicos da Região Nordeste Filomena Antônia de Carvalho AGED-MA Na região Nordeste, nos estados em que a legislação é anterior ao Decreto Federal 4.074, de 04/01/2002 e não estão
de acordo com o processo de harmonização, observa-se avanços significativos como mostra o quadro abaixo:
Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte estão em processo de elaboração e/ou aprovação de suas legislações, harmonizando os itens discutidos durante os ENFISA’s.
ração IMA através do Dr. Nataniel Diniz Nogueira, com a responsabilidade de elaborar proposta de procedimentos de fiscalização para os estados da região de acordo com as legislações, incluindo, uso, comercio, armazenamento, transporte e prestação de serviços.
Houve avanços significativos nas harmonizações dos procedimentos de cadastro de produtos e registro de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços. Diante da necessidade de continuar esse processo foi criado um grupo de trabalho formado pelos estados do MA (coordenação), PI, CE e PB com a colabo-
Considerando as demais regiões observa -se o grande avanço que houve na região nordeste desde o inicio das propostas e o comprometimento no cumprimento das propostas elaboradas e contidas nas cartas dos ENFISA’s,
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Procedimentos administrativos para Auto de Infração - AI Raimundo Ribeiro dos Santos CORFI/ ADAB / BA O fiscal realiza a autuação e o auto é conferido pelo Gerente Técnico do escritório, que em seguida dará um dos seguintes encaminhamentos: 1 - Preenchimento incorreto - o gerente técnico devolve ao Fiscal que fez a autuação para corrigir a irregularidade, nos casos possíveis, ou lavrando-se outro auto de infração, com nova notificação; 2- Preenchimento correto - aguarda defesa do infrator dentro do prazo de 15 dias, contados da lavratura do auto e da notificação. Não havendo defesa, aguarda-se 30 dias, a contar da lavratura do auto e da notificação, para o infrator pagar e entregar comprovante na ADAB; 3 – Infração paga a documentação, via DDSV, é enviada para o Setor de Arrecadação e Tributos, que faz as anotações dar baixa na responsabilidade, arquiva e comunica ao autuado. 4 – Infração não paga e não houve recurso, a documentação é enviada para
DDSV que abre processo e encaminha ao setor jurídico para inscrição na divida ativa. 5- O autuado apresentou defesa - processo é aberto recebe uma numeração e vai para a área jurídica para analise, defesa indeferida comunica-se ao autuado dando-se novo prazo para recurso ou pagamento, não o fazendo é encaminhado para inscrição na divida ativa. 6 – Havendo recurso, confirma o recebimento e encaminha ao órgão recursal, defesa indeferida comunica-se ao autuado dando-se novo prazo para pagamento, não o fazendo e encaminhado para cobrança inscrição na divida ativa. 7 – Defesa deferida comunica-se ao autuado dando-se baixa na responsabilidade.
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Avaliação dos resultados da fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos em Pernambuco no ano de 2012 Marcelo Saiki Braga e Sílvio Valença Varejão ADAGRO/PE Um dos princípios constitucionais que regem a administração pública é o da eficiência, a qual pode ser traduzida como uma obrigação para o Estado de atuar de forma eficiente, eficaz e econômica no seu dever de prestar serviços à sociedade, com a finalidade de atingir o interesse público. Visando a alcançar esse fim, pode o gestor público utilizar ferramentas de trabalho que são mais típicas do setor privado, haja vista que esse possui como característica, entre outras, a busca constante por atingir resultados ao menor custo e tempo possíveis. A adoção de um programa de estipulação de metas é, pois, um dos instrumentos de que a gestão pública pode se valer para tornar mais ágeis e eficientes os serviços que presta à população e, ao mesmo tempo, atender ao princípio explícito em sua Carta Política. Com o objetivo de avaliar o estabelecimento de metas de trabalho como ferramenta para uma gestão pública mais eficiente, a Adagro elaborou um cronograma de metas anuais de fiscalização do comércio e do uso de agrotóxicos em Pernambuco e avaliou os resultados obtidos no ano de 2012. A instituição está distribuída organizacionalmente por meio de onze escritórios regionais que atendem a todas as regiões do Estado. Cada uma dessas unidades regionais, por sua vez, é responsável pela fiscalização de diversos municípios, perfazendo todos os 184 que compõem a sua federação. As metas são anuais e foram programadas de acordo com a demanda e particularidade de cada unidade regional, sendo elaboradas e enviadas a cada uma pela Unidade Estadual de Inspeção Vegetal (UEIV), que fica localizada na sede da agência, em Recife. As regionais realizaram suas atividades programadas e enviaram relató-
rios mensais à UEIV até dia 05 do mês seguinte. Os dados de todas as regionais foram consolidados mensalmente e, até o dia 20 de janeiro de 2013, a UEIV reuniu os dados do ano todo. Entre os itens de fiscalização programados dentro das metas estavam: inspeção e fiscalização em casas agropecuárias (comércio formal), inspeção e fiscalização em mercadinhos, armazéns de construção e feiras (comércio informal); inspeção e fiscalização do uso, aplicação e armazenamento dos agrotóxicos e afins, utilização de EPI e descarte de embalagens vazias em propriedades rurais; monitoramento/coleta de amostras para análise de resíduos de agrotóxicos; fiscalização da receita agronômica; palestras em escolas públicas e assentamentos rurais. Os resultados apresentaram um percentual médio positivo de 78,02% na relação entre as metas realizadas e programadas. Alguns dos itens cujo rendimento ficou abaixo do programado, como por exemplo, a fiscalização do transporte de agrotóxicos e afins em barreiras sanitárias, pode ter se devido à influência de fatores externos, já que o fluxo de veículos que passaram pela barreira sanitária pode ter ficado abaixo do que esperado para o ano. De qualquer forma, o resultado positivo verificado não pode servir como um indicador de acomodação para os gestores da agência fiscalizadora, mas sim como um norteador na busca de resultados ainda mais satisfatórios para os anos seguintes. Sabe-se que pode haver melhorias tanto no prestação do serviço como na própria metodologia de avaliação (estabelecimento das metas), mas o fato dessa ferramenta estar sendo utilizada já é um indicativo seguro de que houve alguma evolução na administração pública.
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Ações para racionalização do uso de agrotóxicos no Distrito Federal Marília Bittencourt Angarten SEAGRI/DF Um trabalho ativo e contínuo em educação é capaz de promover mudanças no conhecimento e comportamento das pessoas no que diz respeito ao uso de agrotóxicos. Nesse sentido, a SEAGRI-DF em conjunto com outras instituições (EMATER-DF e Secretaria de Saúde-DF) vem desenvolvendo ações com o objetivo de melhorar a qualidade sanitária dos alimentos, reduzir os seus contaminantes e proteger a saúde do trabalhador rural e da população do DF. Numa dessas ações são realizadas visitas às propriedades rurais nas quais os agentes envolvidos diante de um diagnóstico efetuado no local atuam em sua área de competência, concedendo um prazo para adequação das irregularidades constatadas. Quando cabíveis, são aplicadas as sanções previstas nas respectivas legislações. Ao mesmo tempo são promovidas algumas ações educativas como cursos para aplicador de agro-
tóxicos e campanhas itinerantes de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos. Nesse contexto, surgiu a idéia de um concurso de Boas Práticas Agrícolas no qual as propriedades rurais participantes devem demonstrar em vários aspectos a adoção das Boas Práticas Agrícolas. Dentre elas, o uso correto de agrotóxicos e afins. A propriedade vencedora ao final é aproveitada como vitrine num dia de campo. Ainda é um desafio muito grande tornar um hábito para o agricultor o uso racional de agrotóxicos e afins, mas os resultados têm aparecido mesmo que a longo prazo. A instituição de um programa próprio de monitoramento de resíduos, tanto em nível de campo como de mercado faz-se necessário para a verificação da efetividade das ações.
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Venda antecipada de agrotóxicos Juliano Barbosa AGRODEFESA/GO Toda vez que tratamos sobre um assunto na esfera comercial, sempre vem àquela dúvida, que é: essa transação é ou não permitida de acordo com as normas vigentes? Para a fiscalização podemos refletir ainda mais, ou seja, traçar estratégias de como combater possíveis irregularidades. Por isso, que vem a necessidade das legislações, para regular o setor comercial, o consumidor e a própria fiscalização. Venda antecipada de agrotóxicos é uma operação de reserva antecipada de insumos elaborada pelos produtores junto às revendas e cooperativas para garantir preços e produtos, com a emissão de nota fiscal de “entrega futura”. Deve ser feita com base num plano de custeio da lavoura ou previsão de insumos feita por profissional habilitado. Os agrotóxicos permanecem no depósito dos comerciantes até que seja efetivada a venda, o que ocorre na época da aplicação, com a apresentação da Receita Agronômica (ocorrência com limiar de nível de dano) ao comerciante para emissão da Nota Fiscal de “Simples Remessa”. De acordo com a legislação vigente, essa prática é possível, mas o produtor só pode retirar o produto do local onde comprou no momento da aplicação. Não é aceitável receita para venda antecipada de agrotóxicos. O motivo da não aceitação é que a legislação exige diagnós-
tico e, não tem como diagnosticar uma praga ou doença para o futuro, haja vista que as pragas dependem de clima favorável e cultura susceptível para atingirem o nível de dano econômico. Do ponto de vista da comercialização, a venda antecipada apresenta pontos favoráveis como a garantia do produto no momento da utilização na lavoura, menor preço dos defensivos, sendo que a indústria pode antecipar a importação da matéria prima e conseguir uma melhor taxa cambial. Em contrapartida, esse modelo de negociação também apresenta pontos desfavoráveis, já que o responsável técnico não conhece a problemática da cultura que ainda não encontra instalada no campo, com isso não é possível fazer um diagnóstico de pragas e consequentemente emitir o receituário agronômico. Outro ponto negativo é o risco de roubo com o armazenamento nas propriedades além da forma e locais de armazenamentos nas propriedades. Dessa forma, essa modalidade de negociação é permitida, desde que seguidas as legislações de agrotóxicos em vigência, seguindo sempre a orientação do Engenheiro Agrônomo e a respectiva receita agronômica.
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Requisitos para autorização de aplicação de benzoato de emamectina em culturas no MT Sandra Regina Pinheiro Vieira INDEA/MT Metodologia adotada: apresentação de slides, em Power Point, contendo introdução, legislação e minuta de instrução normativa proposta pelo INDEA/MT 1-
Motivo da abordagem do tema:
Apresentar e discutir proposta elaborada pelo INDEA/MT sobre os requisitos para autorização de uso e aplicação de agrotóxicos que contenham, como princípio ativo único, o Benzoato de Emamectina no Estado do Mato Grosso, em função da declaração de emergência fitossanitária para a praga Helicoverpa armigera, pelo MAPA. 2-
Introdução:
1) Apresentação do problema: Os primeiros focos de Helicoverpa foram observados na região oeste da Bahia, na cultura da soja, safra de 2012, atingindo o sul do Maranhão e Piauí, Goiás e Mato Grosso, na cultura do algodão. Há relatos de ataque da praga em café, citros, tomate e pimentão, entre outras. Inicialmente, se pensou que era a Heliothis (lagarta da maçãs do algodão), sendo que a identificação coleta ocorreu de 30 a 50 dias após o primeiro registro da praga. 2) Amparo Legal para as ações de controle no Estado: – DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006. • O MAPA, como instância central e superior, elaborará planos de contingência, de controle e de emergência para doenças e pragas de impacto, e institucionalizará grupos nacionais de emergências sanitária e fitossanitária.
– Portaria SDA/MAPA nº. 42, de 06 de março de 2013 • Decreta estado de Emergência e cria o Grupo de Gerenciamento Situacional (GGS) Fitossanitária sob a coordenação do MAPA. – IN N◦ 13, DE 3 DE ABRIL DE 2013 (GABINETE DO MINISTRO) • Autoriza a importação e aplicação do benzoato de emamectina. • Início do Levantamento Fitossanitário no Oeste da Bahia. –
IN N◦ 8, DE 5 DE ABRIL DE 2013
• autoriza e define os procedimentos para importação. Estabelece o modelo do Termo de Autorização de Importação que deverá ser emitido pelos Órgãos Estadual de Defesa Agropecuária. – IN SDA N◦ 12, DE 18 DE ABRIL DE 2013 • define medidas de Defesa Sanitária Vegetal a serem adotadas visando à prevenção, controle e erradicação, em função da emergência fitossanitária declarada para a praga H. armigera. – LEI ESTADUAL Nº 8.588, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2006. – DECRETO ESTADUAL Nº1.651, DE MARÇO DE 2013 3) Apresentação da Minuta: – INSTRUÇÃO NORMATIVA INDEA/MT Nº -----/2013, que dispõe sobre a delimitação da área de ocorrência da Helicoverpa armigera em Mato Grosso e sobre a autorização de aplicação, controle e
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monitoramento do Benzoato de Emamectina.
– •
Principais pontos abordados: Monitoramento e captura da praga;
• Delimitação da área de ocorrência da H. armigera; • Autorização de Uso Emergencial do agrotóxico que tenha como ingrediente ativo único a substância Benzoato de Emamectina; •
• Relatórios do produtor ao INDEA/ MT do controle de estoque, da aplicação e devolução de embalagens vazias
Autorização de Aplicação;
• Fiscalização do armazenamento, do uso, do estoque e do destino correto das embalagens vazias pelo INDEA/MT;
4) Comentários e Conclusão O tema foi polêmico e amplamente discutido, ficando como proposta de ação na Carta de Florianópolis que o IBAMA, ANVISA e MAPA devem envolver os OEDSVs nas discussões de responsabilidades e atribuições em campanhas fitossanitárias que envolvam o uso emergencial de agrotóxicos.
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Alerta: Comercialização de Agrotóxicos pela Internet João Miguel Toledo Tosato ADAPAR
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - ADAPAR alerta sobre a crescente oferta de agrotóxicos pela Internet. Está se constatando o comércio irregular de agrotóxicos para todo o Brasil, com vendas para prefeituras municipais (para uso em praças, ruas, calçadas), presídios, organizações militares, universidades, colégios agrícolas, instituições de pesquisa, entre outros órgãos, para uso em locais cujo registro do agrotóxico não é permitido pela legislação federal. Outro fato alarmante é que existem empresas que praticam esse comércio por meio de pregões eletrônicos ou diretamente ao usuário, mas que não possuem registro como comerciante de agrotóxicos no Órgão Estadual competente, e o que é pior, estão adquirindo e comercializando agrotóxicos de origem duvidosa (falsificados e/ou roubados), inclusive utilizando dos serviços da Empresa de Correios, o que é proibido, para enviálos para compradores de todo o Brasil. Alertamos os órgãos públicos que adquirem agrotóxicos por meio de pregões
eletrônicos através de licitação e usuários em geral, que adquirem agrotóxicos via internet, que o uso de agrotóxicos só podem ser utilizados em locais e na forma autorizada e é obrigatória a devolução das embalagens vazias em locais previamente licenciados. Salientamos que os agrotóxicos só podem ser adquiridos e utilizados mediante recomendação feita por um profissional de agronomia legalmente habilitado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia-CREA, após um diagnóstico da real necessidade do uso no local de aplicação, mediante prescrição da Receita Agronômica, conforme o Art. 66 do Decreto Federal Nᵒ 4074/02. A aquisição e utilização de agrotóxicos e afins em desacordo com a legislação federal em vigor sujeita o usuário a responder processo administrativo, processo civil, por danos a terceiros, e até processo penal, por crime ambiental.
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Monitoramento de resíduos de agrotóxicos na CEASA do Rio Grande do Norte Gilson Martconi Gondim D’Oliveira Programa de Agrotóxico - IDIARN/RN O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxico do Rio Grande do Norte-PARA-RN – Criado pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte, em março de 2012, com o objetivo de avaliar continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos in natura comercializados dentro da CEASA-RN, que chegam à mesa do consumidor, fortalecendo dessa forma a segurança alimentar, aumentando a competitividades dos produtos por sua boa qualidade, e evitando assim, riscos e possíveis agravos à saúde da população. Este Programa foi iniciado, para atender a uma parte, de um Termo de compromisso de Ajustamento de Conduta-TAC do Ministério Público do Estado do RN, da Promotoria de Defesa do Consumidor, através do Promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Dr. Sérgio Sena, firmado com a CEASA-RN, IDIARN, SUVISA; com o intuito de coibir e minimizar o uso inadequado de Agrotóxico no RN, e para que a população consuma produtos hortifrutícolas saudáveis e de boa qualidade, com segurança alimentar, evitando assim, riscos e possíveis agravos à saúde da população. Nesse termo, a CEASA-RN, tem o compromisso de disponibilizar os produtos hortifrutícolas que comercializam, para amostras das análises, que são realizadas mensalmente, e encaminhadas para o Laboratório oficial, Instituto de Tecnologia de Pernambuco-ITEP-PE, cadastrado no MAPA. cabendo ao IDIARN; através de seus Fiscais Agropecuários Estaduais-FEA, coletar as amostras de acordo os procedimentos adotados pela Secretaria de Vigilância Sanitária- SUVISA, que também é parceira nesse processo. As análises tem como resultados, mostrar os Índices de Resíduos de Agrotóxicos, Resíduos de Agrotóxicos acima do limite permiti-
do, agrotóxicos não autorizados para aquela cultura e produtos banidos pela ANVISA. Quando os resultados das analises são insatisfatórios, a CEASA-RN, proíbe a entrada dos produtos comercializados pelo determinado produtor, que apresenta resultados laboratoriais insatisfatórios. Nesse caso o IDIARN, fiscalizará na origem, caso os produtos procedam do RN; e no caso de outros Estados, a Defesa e Inspeção Vegetal destes Estados, serão informados pelo IDIARN, para que fiscalizem na origem e notifiquem o produtor para corrigir as boas práticas, caso contrário, será impedido de comercializar na CEASA-RN, só podendo ser liberado através de outra análise comprobatória de que o problema foi sanado. Após um ano de coleta, apenas duas amostra apresentaram resultados acima do limite máximo de resíduo permitido e cerca de dezesseis amostras apresentaram resíduos de agrotóxicos não autorizados para a cultura. O Programa PARA-RN, é de grande importância para o Estado do RN, e para a população, mas precisa de uma ampliação no número de análises realizadas, como trata-se de um custo elevado nas análises, necessitamos de recursos destinados a esse fim, e para isso estamos buscando parceria. O trabalho de Assistência técnica ao produtor, na base precisa ser intensificado nesse sentido, como também a fiscalização no campo. Se faz necessário a criação de Programas de Educação Sanitária, voltados para o uso correto de agrotóxicos, como também Programas de rastreabilidade interestadual.
CARTAS
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Carta de Curitiba 10º Encontro de Fiscalizacão e Seminário sobre Agrotóxicos—Etapa Nacional Curitiba, PR, 18 a 21 de junho de 2012 Os representantes dos Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia, reunidos em no Hotel Four Points, durante a Etapa Nacional do 10º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos, considerando a necessidade da implementação de técnicas de manejo integrado de pragas e do uso seguro de agrotóxicos, redução de casos de intoxicação de aplicadores, de contaminação do ambiente e de resíduos em
alimentos e ainda a necessidade de fortalecimento das ações de fiscalização de agrotóxicos e, depois de ouvidas e aprovadas as sugestões apresentadas durante o encontro para conhecimento e providências, que couberem, de todos os organismos nacionais e à sociedade organizada, interessada no desenvolvimento de uma agricultura sustentável na defesa da saúde humana, animal e vegetal e na preservação do meio-ambiente, aprovam, acatam e deliberam a presente Carta de Curitiba, conforme segue.
Assunto
Responsável
Ação
Prazo
Arcabouço legal
CGAA
Elaborar texto posicionando Imediato ENFISA como fórum habilitado a emitir opiniões sobre projetos de lei sobre agrotóxicos
Arcabouço legal
ANDEF
Enviar links de projetos de lei Permanente e imedisobre agrotóxicos em tramita- ato ção a nível federal e estadual para os representantes dos OEDSVs
Assuntos gerais
CGAA
Avaliar a viabilidade de criação de um fundo para ações ligadas a agrotóxicos
dez de 2012
Aviação agrícola
OEDSVs
Procurar a área de aviação nas SFAs e a Divisão de Mecanização do MAPA para planejamento de fiscalizações conjuntas
Permanente
Aviação agrícola
SDC/DMAA
Revisar sistema de registro de empresas de aplicação aérea de agrotóxicos
2013
Aviação agrícola
SDC/DMAA
Elaborar orientação técnica para estabelecimento de critérios para utilização de agrotóxicos nos estados, não restringindo a tecnologia de aviação agrícola
Detalhamento
Oficiar presidente da mesa do Congresso Nacional para e Câmaras Estaduais comunicar parlamentares sobre o que é o ENFISA e solicitar que o ENFISA seja utilizado como fórum técnico-consultivo para assuntos ligados a agrotóxicos tanto a nível federal quanto estadual
Elaborar minuta de PL a ser apresentada a Frente Parlamentar de Agropecuária e a Comissão de Agricultura da Câmara e do Senado.
Objetivo: retirar registros de empresas que não exercem mais a atividade utilizando preferencialmente, sistemas integrados como o SIPE do MAPA.
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Assunto
Responsável
Ação
Prazo
Detalhamento
Estrutura e legislação MAPA/ OEDSVs/ Setor Privado
Identificar gargalos nas legis- Permanente lações e estrutura nas esferas federais e estaduais
Criação de Grupo de Trabalho de diagnóstico e proposição, coordenado por Marcelo Bressan (SFA-PR)
Fiscalização
OEDSVs
Incluir no diagnóstico estadu- 2013 al o resultado de julgamento dos autos de infração (se procedente ou não)
Este pode ser um indicador de efetividade do processo
Fiscalização
CGAA/ OEDSVs
Estabelecer procedimento de Permanente comunicação interestadual entre OEDSV e MAPA
A comunicação sobre fiscalização deve ser feita diretamente entre os OEDSVs e as SFAs e, quando disponível, sistematizados em software específico.
Fiscalização de uso
OEDSVs
Realização de diagnóstico sobre o uso de agrotóxicos nos estados
Criação de um grupo de trabalho coordenado por Matheus Fraga (CIDASC) para elaborar um questionário nacional para diagnóstico. Membros do grupo: RN, MS, RS, PR e TO. Prazo para elaboração do roteiro: 60 dias
Monitoramento de resíduos
SDA/MAPA
Aguardar definição da SDA 2013 sobre políticas de monitoramento para aproximação com os OEDSVs na realização de projetos para resíduos
SUASA
CGAA
Identificar caracterização do Inicial: 60 dias convênio do SUASA, especificamente para a área de insumos e orientar os OEDSVs quanto ao preenchimento das metas em função das competências legais
A CGAA deverá identificar o formato do atual modelo de convenio disponivel no MAPA e dispoliblizar orientação para seu preechimento compativel com as discussões do ENFISA.
Obsoletos
CGAA/ OEDSVs
Disponibilizar projeto de recolhimento de obsoletos para outras UFs
O MAPA disponibilizará o projeto finalizado pelo GT para suportar as iniciativas de outros estados. OEDSVs e MAPA darão visibilidade a uma campanha permanente de recolhimento de produtos obsoletos. Diagnóstico feito pelo GT será enviado para OECD para contribuir com o cenário mundial de recolhimento de obsoletos.
Assuntos gerais
CGAA
Disponibilizar cursos e treina- Permanente mentos aos representantes dos OEDSVs
Temas: Direito Constitucional e Direito Administrativo, Relatoria de Processos, etc.
Armazenamento
GT Armazenamento
Concluir a minuta de Orienta- 2012 ção Técnica sobre Armazenamento de Agrotóxicos
ADAPAR passará a integrar o GT
Integração eletrônica
CGAA
Analisar viabilidade técnica e 2012 financeira de transformar o Agrotit em um sistema que integre informações de registro federal e cadastro estadual
Transformar o Agrofit em uma plataforma de gestão de informações sobre insumos agrícolas
120 dias
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Assunto
Responsável
Ação
Prazo
Detalhamento
Agrofit
CGAA
Enviar senha do Agrofit aos estados que ainda não receberam a senha
Imediato
Contato: alvaro.inacio@agricultura.gov.br
Obsoletos
OEDSV
Acatar, quando possível, o prazo proposto de 120 dias para recolhimento de produtos obsoletos pela indústria
Permanente
Fiscalização integrada
CGAA
Criar um GT para elaborar minuta de Orientação Técnica para estabelecer atribuições de OEDSVs e CREA
2012
O 11º Encontro de Fiscalização e Seminário Nacional sobre Agrotóxicos será realizado em Rondônia nos meses de maio ou junho de 2013. Para o 11º Encontro de Fiscalização e Seminário Nacional sobre Agrotóxicos, a Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins viabilizará a participação de pelo menos um representante de cada órgão estadual de Defesa Sanitária Vegetal e de pelo menos um representante de cada Superintendência Federal da Agricultura. A organização do evento disponibilizará até duas inscrições gratuitas para cada OEDSV, uma vaga para cada SFA e uma vaga para cada CREA. Participaram também, como ouvintes: Diva Barrio Arrepia (ABIFINA), Juliana Aragão (ABIFINA), Fábio Yoshio Kagi (AENDA), Túlio Teixeira de Oliveira (AENDA), Diogo Mazotini (ANDAV), Henrique Mazotini (ANDAV), Luís Carlos Ribeiro (ANDEF), Paulo Ricardo Faria de Sant'Anna (ANDEF), Sílvia de T. F. Ligabó (SINDAG), Fernando Henrique Marini (SINDAG), Rubens Buschmann Jr. (ABCBIO), Paulo Luciano da Silva (CRBIo7), Marli Salete Zandoná (SESA), Vera Niedzieluk (CEASA), Elaine Dias (ABIFINA), Paulo Ely do Nascimento (INPEV), Caio Vinícius Santos Fernandes
A Orientação Técnica deverá dirimir dúvidas sobre as competências de CREAs e OEDSVs na fiscalização do receituário agronômico e enfatizar o conceito do receituário agronômico.
(INPEV), Robson Mafioletti (OCEPAR), Luiz Carlos de Castro (OCEPAR), Fábio Faria de Oliveira (OCEPAR), Luís Alberto Ferraz Pedroso (OCEPAR), Elisângeles B. de Souza (FAEP), Leandro Alegransi (FAEP), Nelson Harger (EMATER), Jorge Alberto Gheller (EMATER). Anexam-se a esta Carta os seguintes documentos: - Carta de Intenção firmada pelo Secretário de Defesa Agropecuária Ênio Marques Pereira, o vicepresidente do Conselho da Associação Brasileira de Defensivos Genéricos Rodrigo Perez e o presidente executivo da Associação Nacional de Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários; - Abaixo-assinado da União Nacional dos Fiscais Agropecuários em apoio ao fortalecimento da carreira de fiscal na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná. Assinam esta Carta os membros das delegações das 26 Unidades da Federação (OEDSVs, SFAs e CREAs) que participaram do 10º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos – Etapa Nacional Curitiba, 21 de junho de 2012.
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NOME
INSTITUIÇÃO
Delegação MAPA
Luís Eduardo Pacifici Rangel
CGAA
MAPA
Álvaro Inácio
CGAA
MAPA
Carlos Venâncio
CGAA
MAPA
Júlio Britto
CGAA
MAPA
José Marçal
DMAA
PR
João Miguel Toledo Tosato
ADAPAR
AC
Oder José da Costa Gurgel
IDAF-AC
AC
Manoel das Dores Mendes
SFA-AC
AL
Eduardo Lino Moreira
ADEAL
AL
André César Battalhini
CREA-AL
AM
Antônio Joaquim do Espírito Santo Oliveira
CREA-AM
BA
Eduardo Henrique Rode
CREA-BA
BA
Raimundo Ribeiro dos Santos
ADAB
BA
José Raimundo Freitas Nascimento
SFA-BA
CE
José Tito Carneiro Silva
ADAGRI-CE
CE
Mailde Carlos do Rêgo
CREA-CE
CE
Wlauber Barbosa Cavalcante
CREA-CE
CE
Francisco Leandro de Paula Neto
SFA-CE
DF
Ramiro Ferreira de Souza Filho
CREA-DF
DF
Lara Line Pereira de Souza
SEAGRI-DF
DF
Marília Bittencourt de Oliveira Angarten
SEAGRI-DF
DF
Afrânio Alves de Jesus
SFA-DF
ES
Douglas Muniz Lyra
CREA-ES
ES
Ezron Leite Thompson
IDAF-ES
ES
Rômulo Donadello Cuzzuol
IDAF-ES
GO
José de Souza Reis Filho
AGRODEFESA
GO
Kleber Fidelis Satildes
CREA-GO
GO
Arnoldo Daher de Almeida Junqueira
SFA-GO
MA
Bento Almeida Sá
AGED
MA
Edmara Pinto Cardoso Pereira
AGED
MA
Filomena Antônia de Carvalho
AGED
MA
Antônio de Pádua Angelim
CREA-MA
MG
Rodrigo Carvalho Fernandes
IMA-MG
MG
Anibal de Souza Figueiredo
SFA-MG
MS
Everton Luis Revay
CREA-MS
MS
Mário Sérgio Tomaz da Silva
IAGRO
MS
Vera Lúcia Amaral de Oliveira Pereira
IAGRO
MS
Jair Baleroni
SFA-MS
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MT
João Pedro Valente
CREA-MT
MT
Sandra Regina Pinheiro Vieira
INDEA-MT
MT
Ivo Antônio Vieira
SES-MT-CSA
MT
Júlio César Lima
SFA-MT
PA
Nelson de Oliveira Leite
ADEPARA
PA
Rui de Souza Chaves
CREA-PA
PA
Pedro Paulo da Costa Mota
SFA-PA
PA
Luiz Carlos Cordeiro de Guamá
ADEPARA
PB
Luiz Carlos de Sá Barros
SEDAP
PB
João Batista de Almeida
SFA-PB
PE
Marcelo Souza de Santana
ADAGRO
PE
Sílvio Valença Varejão
ADAGRO
PE
Joadson de Souza Santos
CREA-PE
PE
Vladimir Oliveira Guimarães
SFA-PE
PI
Francisco de Assis Filho
ADAPI
PI
Raimundo Ulisses de Oliveira Filho
CREA-PI
PI
Alonso da Mota Lamas
SFA-PI
PR
Allan Gabriel Campos Pimentel
ADAPAR
PR
Carla Maria Carnielli Pereira Paiva
ADAPAR
PR
Gilberto Guarido
CREA-PR
PR
Marcelo Bressan
SFA-PR
RJ
Deise Novais Alves
INEA
RJ
Jussara Ribeiro Nogueira
INEA
RJ
Leonardo Vicente da Silva
SEAPEC-RJ
RN
José Edgar Gomes Júnior
CREA-RN
RN
Gilson Marconi Gondim D' Oliveira
IDIARN
RN
Magnos Luiz Bezerra de Lacerda
IDIARN
RN
Vera Lúcia Paiva Rodrigues
IDIARN
RN
Roberto Carlos Razera Papa
SFA-RN
RO
Roberto Cláudio Santiago
CREA-RO
RO
Augusto Fernandes Neto
IDARON
RO
Rachel Barbosa da Silva
IDARON
RO
Sérgio Lúcio Valadão de Miranda
SFA-RO
RR
Carlos Alberto Terossi Filho
ADERR
RR
Sebastião Apolinário Santana
SFA-RR
RS
Gianfranco Badin Aliti
FEPAM
RS
Fernando Christiano Thiesen Turna
SEAPA-RS
RS
Rita de Cássia Antochevis Grasselli
SEAPA-RS
RS
Luciana Guerra de Gusmão
SFA-RS
SC
Matheus Mazon Fraga
CIDASC
SC
Milton Luiz Breda
CIDASC
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SC
Francisco Rzatik
SFA-SC
SE
Arício Resende Silva
CREA-SE
SE
Liliana Pereira Filho
CREA-SE
SE
Maria Aparecida Andrade Nascimento
EMDAGRO-SE
SE
André Barretto Pereira
SFA-SE
SP
Ane Beatriz Camargo Veronez
CDA-SAA-SP
SP
José Osmar Bortoletti
CDA-SAA-SP
SP
Marcelo Jorge Chaim
CDA-SAA-SP
SP
Tiago Alves Fernandes
SFA-SP
TO
Carlos César Barbosa Lima
ADAPEC
TO
João Carneiro Correia
SFA-TO
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 37
Carta de Belém 11º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos – Regional Norte CREACREA-PA, Belém, PA, 5 a 7 de março de 2013 Os representantes dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal (OEDSVs) da Região Norte, dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs) da região Norte e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reunidos na Sala de Reuniões Plenárias do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Pará, como parte das atividades do 11º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos – ENFISA, considerando a necessidade da implementação de técnicas de manejo integrado de pragas e de boas práticas agrícolas, redução de casos de intoxicação de
Assunto
Responsável
Ação
aplicadores, de contaminação do ambiente e de resíduos em alimentos e ainda a necessidade de fortalecimento das ações de fiscalização de comércio e uso de agrotóxicos e, depois de ouvidas e aprovadas as sugestões apresentadas durante o encontro para conhecimento e providências que couberem, de todos os organismos nacionais e à sociedade organizada, interessada no desenvolvimento de uma agricultura sustentável na defesa da saúde humana, animal e vegetal e na preservação do meio-ambiente, aprovam, acatam e deliberam a seguinte Carta de Belém.
Prazo
Detalhamento
Registro de estabele- ANDAV, ADAPEC cimentos
Elaborar lista de itens obrigatórios, desejáveis e recomendáveis para registro de estabelecimentos, com vistas a produzir uma Orientação Técnica
20/06/2013
Minuta para apresentação na Etapa Nacional 2013. O trabalho iniciado deverá ser mantido permanentemente para que a base de dados não se torne obsoleta.
Diagnóstico
OEDSV
Responder o questionário do diagnóstico de fiscalização de comércio e uso e enviar para organização do evento
06/05/2013
Organização enviará formulário por email
Cadastro
OEDSV
Considerar a Portaria 650//2004 do IMA como recomendatória de condições para cadastro de agrotóxicos
Permanente
Fiscalização do comércio e uso
IDARON, ADEPARÁ
Minutar procedimento de fiscalização de comércio e uso
15/05/2013
Levar em consideração o manual apresentado pela ADAGRI em Curitiba
Fiscalização do comércio e uso
OEDSVs
Incentivar a fiscalização de comércio e uso em 2013, para aferição em 2014
Próximo evento
Utilizar o formulário do diagnóstico como modelo primário de relatório de atividade de fiscalização de agrotóxicos no estado.
Diagnóstico
OEDSV
Enviar modelo do formulário utilizado no Estado para subsidiar a melhoria do formulário do Diagnóstico do ENFISA
Evento Nacional 2013
O objetivo é identificar pontos de melhoria no diagnóstico e produzir o relatório nacional de fiscalização de comércio e uso de agrotóxicos.
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 38
Assunto
Responsável
Ação
Devolução de embalagens
IDARON, INPEV
Apresentar Sistema Unificado Evento Nacional de Devolução de Embalagens 2013 na Etapa Nacional 2013
Embalagens
CGAA
Esclarecer os fabricantes de embalagens sobre a importância de controle na comercialização das mesmas
Fiscalização do uso
ADEPARÁ
Preparar checklist para fisca- Próximo evento lização de uso em assentamentos
Culturas de Suporte Fitossanitário Insuficiente
ANDEF
Promover reunião do Comitê de Fitossanidade e Embrapa para discutir a questão de registro de produtos para a cultura da palma de óleo e coqueiro
Legislação
IDAF, DIAGRO
Realizar gestões junto às Segundo semestre autoridades competentes de 2013 como forma de fomentar o encaminhamento das legislações estaduais
CGAA buscará agendar visitas a essas instituições
Combate a produtos ilegais
OEDSVs, CGAA
Coletar amostra de produtos Permanente sob suspeita de contrabando ou falsificação para análise química
O MAPA possui convênio com laboratórios e pode disponibilizar análises para os estados.
Combate a produtos ilegais
CGAA, ANDEF
Realizar curso de coleta e remessa de amostras para análise de agrotóxicos
Convênios
CGAA
Verificar viabilidade de obter Permanente recursos do MAPA através de convênios para SUASA e PROESA
CGAA conta com funcionário dedicado para essa finalidade (Arlindo Bonifácio arlindo.bonifacio@agricultura.gov.br)
Fiscalização
ADERR, IDARON, MAPA
Elaborar matriz de competên- Setembro de 2013 cias do sistema CONFEA/ CREAs, OEDSVs e MAPA
A proposta deve conter o formato das parcerias entre os órgãos envolvidos na fiscalização. CONFEA deve encaminhar para IDARON as competências dos CREAs.
Em 2014, as quatro etapas do ENFISA serão realizadas conjuntamente em Brasília, durante o primeiro semestre. A reunião do grupo do Regional Norte será coordenada pela IDARON. O MAPA mantém o compromisso de subsidiar passagens e diárias para viabilizar a participação dos representantes dos OEDSVs em 2014. Participaram como convidados: Nataniel Diniz Nogueira (IMA), Júlio César de Lima
Prazo
Segundo semestre de 2013
Detalhamento
CGAA realizará uma reunião com fabricantes para apresentação do problema e demais providências. Setor de insumos agrícolas fornecerá relação de indústrias de embalagens.
Segundo semestre de 2013
Imediato
(SFA-MT), Eudes de Arruda Carvalho (EMBRAPA), Dulcimar de Melo e Silva (SAGRI), Wilson José Mello e Silva Maia (UFRA), Layse Bastos (MP PA) e Janair Viana (SFA-PA).
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 39
Participaram como ouvintes: Fábio Yoshio Kagi (AENDA), Ana Telma Soares (INPEV), Diogo Mazotini (ANDAV), Luís Carlos Ribeiro (ANDEF), Paulo Ricardo Faria de Sant'Anna (ANDEF), Paulo Ely do Nascimento (INPEV), Fernando Henrique Marini (SINDAG), Sílvia Toledo Fagnani Ligabó (SINDAG), Elenize Arcanjo (ADEPARÁ), Iracema Ataide (ADEPARÁ), Joelson Souza (ADEPARÁ), José da Costa B. Júnior (ADEPARÁ), Raimundo de Matos Silva (ADEPARÁ), Suelem Moreira Ribeiro (ADEPARÁ).
Daniel Antônio Salati Marcondes (CONFEA)
Belém, 7 de março de 2013.
Rachel Barbosa (IDARON)
Luís Eduardo Pacifici Rangel (CGAA)
Carlos Alberto Terossi Filho (ADERR)
Antônio Shinji Miyasaka (CGAA)
Marcos André de Souza Prill (CREA-RR)
Oder José da Costa Gurgel (IDAF)
Carlos Barbosa Lima (ADAPEC)
Amadeu Paz de Lima Filho (CREA-AM)
Ingergleice Machado de Oliveira Abreu (ADAPEC)
Antônio Joaquim do Espírito Santo Oliveira (CREA-AM) Ivênio Roque Hartmann Neto (DIAGRO)
Alberto Tavares Pereira (ADEPARÁ) Luiz Carlos Cordeiro de Guamá (ADEPARÁ) Nelson Leite (ADEPARÁ) Rui de Souza Chaves (CREA-PA) Pedro Paulo da Costa Mota (SFA-PA) Augusto Fernandes Neto (IDARON)
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 40
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 41
Carta de Petrolina 11º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos – Regional Nordeste Petrolina Palace Hotel, 9 a 11 de abril de 2013 Os representantes dos Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, reunidos em plenária no auditório do Petrolina Palace Hotel, na cidade de Petrolina, PE, de 9 a 11 de abril de 2013, durante o 11º ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos – Etapa Regional Nordeste, considerando a necessidade de implementação das boas práticas agrícolas, redução de casos de intoxicação de aplicadores, de contaminação do ambiente e de resíduos
em alimentos e ainda a necessidade de fortalecimento das ações de fiscalização de agrotóxicos e, depois de ouvidas e aprovadas as sugestões apresentadas durante o encontro para conhecimento e providências, que couberem, de todos os organismos nacionais e à sociedade organizada, interessada no desenvolvimento de uma agricultura sustentável, na defesa da saúde humana, animal e vegetal e na preservação do meio-ambiente, aprovam, acatam e deliberam a presente Carta de Petrolina, conforme segue.
Assunto
Responsável
Ação
Prazo
Assuntos gerais
CGAA e OEDSVs
Realizar curso sobre relatoria Mediante demanda para profissionais indicados pelos serviços estaduais de fiscalização
Harmonização
OEDSVs
Dar continuidade ao grupo de Segundo semestre trabalho para harmonização de 2013 de procedimentos, incluindo as questões de transporte.
Legislação
OEDSVs
Citar em seus sítios eletrônicos as legislações estaduais vigentes.
Permanente
Fiscalização integrada
OEDSVs e CREAs
Intensificar ações integradas de fiscalização
Permanente
Detalhamento
São membros do grupo de trabalho: AGED (coordenação), ADAGRI, SEDAP e ADAPI, com colaboração de Nataniel Nogueira (IMA). Setor privado poderá participar como colaborador. O objetivo é elaborar um documento sobre os itens a serem taxados pelos OEDSVs e como será feita essa taxação (por item alterado ou por versão). CGAA custeará diárias e passagens para os representantes dos OEDSVs.
Os estados que ainda não realizam ações integradas devem iniciá-las.
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 42
Diagnóstico
Organização do evento
Revisar com ADAPI o formulário do diagnóstico
Monitoramento de resíduos
CGAA
Disponibilizar no site do Enfi- Maio de 2013 sa dados dos pontos focais dos órgãos estaduais de saúde para facilitar a interlocução
Receituário agronômico
OEDSVs
Aproximar a Extensão Rural e Permanente o CREA para discutir a questão de emissão de receituário agronômico e ART.
Os OEDSVs deverão provocar reuniões com a Extensão Rural e CREA para tratar esses assuntos.
Fiscalização de uso
CGAA
Convidar o coordenador do Evento Nacional programa de Agricultura Or2013 gânica para palestrar sobre a legislação federal de produtos orgânicos
Incluir Decreto que trata do registro de produtos para uso em agricultura orgânica
Fiscalização de uso e ADAGRI comércio
Enviar minuta do manual de Evento Nacional fiscalização em meio eletrôni- 2013 co para publicação em área restrita do site do ENFISA
O manual foi finalizado pelo Grupo de Trabalho coordenado pelo Ceará em 2012
Fiscalização do comércio e uso
Enviar para CGAA tabela com Permanente dados atualizados ou o endereço do site onde estão disponíveis os dados das empresas (revendas e prestadores de serviço) registradas e listagens de produtos cadastrados
OEDSVs
Integração com siste- CGAA ma CONFEA/CREA
Agendar reunião com o coordenador da Câmara Nacional de Agronomia do CONFEA (Juarez Lopes) para incluir o ENFISA no calendário oficial do sistema CONFEA/CREA
Em 2014, as quatro etapas do ENFISA serão realizadas conjuntamente em Brasília, durante o primeiro semestre. A reunião do grupo do Regional Nordeste será coordenada pela ADAB, na pessoa de Raimundo Santos. O MAPA mantém o compromisso de subsidiar passagens e diárias para viabilizar a participação de um representante de cada OEDSVs em 2014. Participaram do evento, como convidados: Nataniel Diniz Nogueira (IMA), Eutália Cunha Alves (IDARON), Eudes Carvalho (EMBRAPA), Mônica Ishikawa Virgolino da Silva (ITEP), Artur Gonçalves (ADAGRO), Ebis Dias Santos (ADAGRO), Edi T. A. R. de Souza (ADAGRO), Lisiê Santana
Imediato
Dezembro de 2013
Consultar CONFEA sobre pertinência de sugerir ao MEC a inclusão da Defesa Vegetal como assunto dos cursos de graduação de Agronomia
(ADAGRO), Raquel Miranda (ADAGRO), Virginia Souza (ADAGRO) e Diemerson Carlos Freire (CREA-RO). Participaram também, como ouvintes: Antônio Shinji Miyasaka (CGAA), Dianara A. Leite (ACAVASF), Diogo Mazotini (ANDAV), Fábio Kagi (AENDA), Fábio Macul (INPEV), Fernanda da Costa (ABIFINA), Harthimes M. D. Gomes (INPEV), Luís Carlos Ribeiro (ANDEF), Paulo Ely do Nascimento (INPEV), Paulo Ricardo Faria de Sant'Anna (ANDEF), Sérgio Leão (ARPAN). Assinam a Carta de Petrolina os representantes dos órgãos estaduais de cadastro e de fiscalização de comércio e uso de agrotóxicos e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 43
Petrolina, 11 de abril de 2013.
Ana Paula Lima dos Reis (SEMACE)
Carlos Ramos Venancio (CGAA)
Abraão Lima Verde Maia (SEMACE)
Marcelo Saiki Braga (ADAGRO)
Filomena Antônia de Carvalho (AGED)
Silvio Valença Varejão (ADAGRO)
Luiz Carlos de Sá Barros (SEDAP)
Urbano da Costa Lins (CREA-PE)
Francisco de Assis Filho (ADAPI)
Maria José Rufino Ferreira (ADEAL)
Paulo César da Fonseca Ferreira (ADAPI)
Orivaldo Tomio Honda (ADAB)
Wilton Fontenele (CREA-PI)
Raimundo Ribeiro dos Santos (ADAB)
Gilson Marconi Gondim D'Oliveira (IDIARN)
Ana Lúcia Lopes do Nascimento (ADAGRI) João Batista Salmito Alves de Almeida (ADAGRI)
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 44
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 45
Carta de Florianópolis 11º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos – Regional Sul/ Sudeste/ CentroCentro-Oeste. Hotel Mercure Itacorubi, 7 a 9 de maio de 2013 Os representantes dos Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, reunidos em plenária no Hotel Mercure, em Florianópolis, SC, de 7 a 9 de maio de 2013, durante o 11º ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário Nacional sobre Agrotóxicos – Regional Sul/ Sudeste/ Centro-Oeste, considerando a necessidade do uso correto e seguro de agrotóxicos, redução de casos de intoxicação de aplicadores, de contaminação do ambiente e de resíduos em alimentos
e ainda a necessidade de fortalecimento das ações de fiscalização de agrotóxicos e, depois de ouvidas e aprovadas as sugestões apresentadas durante o encontro para conhecimento e providências, que couberem, de todos os organismos nacionais e à sociedade organizada, interessada no desenvolvimento de uma agricultura sustentável na defesa da saúde humana, animal e vegetal e na preservação do meio-ambiente, aprovam, acatam e deliberam a presente Carta de Florianópolis, conforme segue.
Assunto
Responsável
Ação
Prazo
Detalhamento
Desvio de uso
OEDSV
Comunicar ao MAPA as indústrias de produtos domissanitários identificados em desvio de uso para agricultura
Permanente
O MAPA fiscalizará essas empresas com auxílio dos OEDSVs.
Arcabouço legal
ANDAV, órgãos de Orientar canais de distribuiMediante demanda cadastro ção sobre o assunto, alertan- dos OEDSVs do sobre as irregularidades previstas em legislação
Sistemas de TI
CGAA, OEDSVs
Estabelecer termo de cooperação visando à disponibilização de webservice para OEDSVs no sistema Agrofit
Mediante demanda
SC, SP e RS já demandaram e aguardam resposta.
Produtos impróprios
CGAA, INPEV
Sugerir alteração do artigo 7º da resolução 334/2003 do CONAMA, que prevê apenas o recebimento de embalagens vazias
Julho/2013
INPEV enviará para CGAA uma minuta da alteração, que deverá sugerir a inclusão do recebimento de embalagens contendo produtos agrotóxicos impróprios
Transporte e armazenamento
CGAA
Discutir no CTA a pertinência de se regulamentar a rotulagem para amostras de agrotóxicos para pesquisa e experimentação
Julho/2014
O objetivo é regulamentar a rotulagem de produtos destinados à pesquisa e experimentação
Transporte
CGAA
Contatar Empresa de CorreiAgosto/ 2013 os e Telégrafos para que este avise o OEDSV quando detectar casos de envio de agrotóxicos pelos Correios
SINDAG enviará à CGAA dados sobre locais com maior número de apreensões
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 46
Assunto
Responsável
Ação
Prazo
Fiscalização do uso
OEDSVs, CGAA
Instruir órgãos públicos que Mediante demanda adquirem agrotóxicos através de licitação, para levantar como está sendo feita a aquisição de agrotóxicos para orientar quanto às legislações de agrotóxicos e afins
Fiscalização do uso
CGAA
Comunicar a Divisão de Me- Evento nacional canização e Aviação Agrícola/ 2013 MAPA sobre a necessidade da CGAA e das OEDSVs participarem da discussão das atribuições legais de fiscalização da aviação agrícola para aplicação de agrotóxicos
Comércio interestadual
CGAA
Revisar e adequar a Orientação Técnica sobre Comércio Interestadual
2013
Detalhamento
O objetivo é informar sobre a necessidade de cumprir a a legislação.
OEDSVs enviarão para organização do evento as sugestões de alteração. As sugestões serão consolidadas e enviadas à CGAA.
Registro emergencial MAPA, IBAMA e ANVISA
Envolver os OEDSVs nas dis- Permanente cussões de responsabilidades e atribuições em campanhas fitossanitárias que envolvam o uso emergencial de agrotóxicos
Quando houver a necessidade de autorização de uso de agrotóxicos e existir a intenção de repassar aos OEDSVs a responsabilidade de liberação, estes deverão ser chamados para discussão.
Assuntos gerais
Organização do evento
Disponibilizar espaço para reunião dos representantes dos OEDSVs paralela ao Seminário
Próximo evento nacional
Assuntos gerais
CGAA, OEDSVs
Ter uma política permanente de divulgação das ações e benefícios de fiscalização
Permanente
Releases produzidos podem ser enviados à organização do evento para distribuição aos outros órgãos.
Assuntos gerais
CGAA
Realizar minicursos sobre Relatoria, paralelos ao ENFISA, com carga horária de até 4h
Outubro/ 2013
Aberto aos representantes dos OEDSVs. OEDSVs interessados deverão enviar até final de junho para carlos.venancio@agricultura.gov.br a demanda e número de profissionais a serem capacitados.
Assuntos gerais
CGAA
Disponibilizar os serviços Mediante demanda gráficos do MAPA para diagramação e reprodução dos manuais de fiscalização estadual de agrotóxicos
Ponto focal na CGAA para envio das artes: Álvaro Inácio (alvaro.inacio@agricultura.gov.br)
Assuntos gerais
CGAA
Envidar esforços no sentido 2012 de viabilizar convênios entre OEDSVs e MAPA prevendo recursos para fiscalização de comércio e uso de agrotóxicos
Dar um retorno durante Encontro Nacional sobre projeto de convênio para fiscalização apresentado em março de 2011
Assuntos gerais
CGAA
Constituir um grupo de traba- 2014 lho para produzir um documento estabelecendo indicadores da fiscalização de agrotóxicos
CIDASC, ADAPAR. Os demais OEDSVs deverão enviar informações sobre indicadores utilizados em cada OEDSV para o Grupo de Trabalho.
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 47
Assunto
Responsável
Ação
Prazo
Detalhamento
Agrofit
CGAA
Enviar senha para representantes acessarem Agrofit
Permanente
OEDSVs devem solicitar senha para agrofit@agricultura.gov.br
Arcabouço legal
ANDEF
Disponibilizar projetos de lei Permanente sobre agrotóxicos em tramitação
Arcabouço legal
OEDSVs
Realizar análise crítica das legislações estaduais para identificar pontos que estejam obsoletos
Armazenamento
OEDSVs
Elaborar minuta de OrientaFinal 2013 ção Técnica sobre armazenamento de agrotóxicos
Cadastro
IMA, IAGRO, INDEA Concluir matriz de requisitos mínimos para cadastro de agrotóxicos
2013
Fiscalização integrada
OEDSVs
Realizar ações de fiscalização conjunta com CREA, IBAMA, SFA, VISA e outros órgãos de fiscalização
Permanente
CREA
CREA-GO
Enviar manual operacional de Imediato fiscalização na Agronomia para organização do evento disponibilizar na área de acesso restrito do site do Enfisa
Desvio de uso
ADAPAR, CIDASC, CDA
Revisar Orientação Técnica 2013 com recomendações para fiscalização de casos de desvio de uso
Desvio de uso
CGAA
Elaborar um ofício comuniImediato cando a Orientação Técnica à GGSAN e solicitar a complementação das informações
Eficácia agronômica
CGAA
Convidar OEDSVs para todos Permanente os eventos sobre eficácia agronômica organizados pela CGAA
Fiscalização do Comércio
CGAA, AGRODEFESA
Colocar em pauta do CTA a minuta de IN sobre comércio eletrônico de agrotóxicos
Fiscalização do Comércio
ANDAV
Manter ações de qualificação Permanente dos canais de distribuição
ANDAV deverá apresentar os resultados permanentemente em sua página na internet
Fiscalização do Comércio
OEDSVs, ANDAV
Estabelecer rotina para envio Permanente dos OEDSVs à ANDAV de informações sobre canais de distribuição registrados no estado, e viceversa
1ª Fase: MS, MT, MG, SC, DF, ES: já receberam informações 2ª Fase: RS, RJ, SP, PR, GO: receberão informações na Etapa Nacional do Enfisa 2013
Enviar para organização do evento disponibilizar no site do ENFISA (acesso aberto).
Permanente
2013
Coordenador do grupo: Leonardo Vicente da Silva, membros: Marília Angarten (SEAGRI-DF), Marcelo Chaim (CDA) e Sandra Pinheiro (INDEA). Documentos de referência: Norma Técnica da ABNT e manual Andef ANDEF enviará tabela compilando requisitos
Enviar para Carlos Venâncio para publicação no site do MAPA
Levar em consideração Decreto 7962/2013 sobre comércio eletrônico
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 48
Assunto
Responsável
Ação
Prazo
Detalhamento
Fiscalização de uso
CIDASC
Disponibilizar minuta do questionário da CIDASC para levantamento de dados e o trabalho para publicação na área restrita do site do ENFISA
Permanente
Os OEDSVs poderão utilizar para pesquisa. A CIDASC estará à disposição para orientar na aplicação da pesquisa.
Monitoramento de resíduos
MAPA
Trabalhar com o SUASA no Permanente âmbito dos planos de monitoramento de resíduos de agrotóxicos, envolvendo os OEDSVs
Utilizar o ENFISA como fórum de discussão e resolução de problemas dessa natureza
Recolhimento de obsoletos
CGAA
Ampliar abrangência das 2013 ações de recolhimento de obsoletos, com integração dos órgãos nos Estados através de portarias específicas
Encaminhar ao Ministério do Meio Ambiente o relatório das ações do GT de obsoletos para providências a nível nacional. Realizar inventário de agrotóxicos obsoletos nos estados.
Registro de estabele- IAGRO, SEAPA cimentos
Colaborar com o MAPA na Permanente homologação do SIPE para registro de estabelecimentos
Sistemas de TI
CGAA e OEDSVs
Apoio do órgão federal na Mediante demanda integração de bases federal e estaduais
Suporte da CGAA às OEDSVs no sentido de disponibilizar acesso ao Agrofit e a SIPE e outros sistemas desenvolvidos pelos Estados. Incentivo à adoção de sistemas como SIAGRO, SICCA ou equivalente
Sistemas de TI
ANDEF
Verificar possibilidade de 2013 liberar acesso ao GIAGRO aos estados
Cada OEDSV deverá indicar um representante para receber login e senha para acesso ao sistema GIAGRO
Transporte
Organização do próximo evento regional
Incluir o tema de fiscalização 2014 do transporte de agrotóxicos para aprofundamento da discussão, com vistas a obter uma Orientação Técnica
Fiscalização de comércio e uso
Organização do próximo evento regional
Discutir o conteúdo do recei- Próximo evento regiotuário agronômico, com base nal no Artigo 66 do Decreto 4074/2002
Fiscalização de comércio
Organização do próximo evento regional
Discutir o comércio de agrotóxicos em balcão
Em 2014, as quatro etapas do ENFISA serão realizadas simultaneamente em Brasília, durante o primeiro semestre. A reunião do grupo do Regional Sul/Sudeste/CentroOeste será coordenada por Rodrigo Carvalho Fernandes, do Instituto Mineiro de Agropecuária. O MAPA mantém o compromisso de subsidiar passagens e diárias para viabilizar a
Próximo evento regional
participação de um representante de cada OEDSVs em 2014. Participou, como convidada, Eutália Cunha Alves (IDARON), coordenadora da etapa nacional do 11º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos.
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 49
Participaram também, como ouvintes: Diogo Mazotini (ANDAV), Fábio Kagi (AENDA), Marcelo Lerina (INPEV), Fernanda da Costa (ABIFINA), Luís Carlos Ribeiro (ANDEF), Paulo Ely do Nascimento (INPEV), Paulo Ricardo Faria de Sant'Anna (ANDEF), Armando Sugawara (ANDAV), Fernando Henrique Marini (SINDAG), Daniel Antonio Salati Marcondes (CONFEA), Juarez Morbini Lopes (CONFEA), Evandro José Martins (CREA-SC), Gilson José Marcinichen Gallotti (CREA-SC), Kleber Fidelis Satildes (CREAGO), Walter Valverde (CREA-MT), Alessandra da Silva (CREA-PR), Douglas Muniz Lyra (CREA-ES), Sérgio Omar de Oliveira (CIDASC), Mônica Paludo (CIDASC) e Daniel Remor Moritz (CIDASC) Assinam a Carta de Florianópolis os representantes dos órgãos estaduais de cadastro e de fiscalização de comércio e uso de agrotóxicos e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Letícia C. Teixeira (Vigilância Estadual) Marília Bittencourt de Oliveira Angarten (SEAGRI) Ezron Leite Thompson (IDAF) Juliano Magalhães Barbosa (AGRODEFESA) Márcio Antônio Oliveira Silva (AGRODEFESA) Rodrigo Carvalho Fernandes (IMA) Simone Marcelino (IMA) Vera Lúcia Amaral de Oliveira Pereira (IAGRO) Luzanil Corrêa de Souza Martins (INDEA) Sandra Regina Pinheiro Vieira (INDEA) Allan Gabriel Campos Pimentel (ADAPAR) João Miguel Toledo Tosato (ADAPAR)
Florianópolis, 9 de maio de 2013.
Luiz Ângelo Pasqualin (ADAPAR)
Carlos Ramos Venâncio (CGAA/DFIA/SDA/ MAPA)
Renato Rezende Young Blood (ADAPAR)
Milton Luiz Breda (CIDASC) Matheus Mazon Fraga (CIDASC) Patrícia Barroso de Almeida Moreira (CIDASC)
Jussara Ribeiro Nogueira (INEA) Leonardo Vicente da Silva (SEAPEC) Fátima Miranda Pereira (SEAPA) Fernando Thiesen Turna (SEAPA)
Carlos Soares (FATMA)
Ane Beatriz Camargo Veronez (CDA)
Luís Carlos Auerbach (SFA-SC)
Cristina Abi Rached Iost (CDA)
Helena Hoffmann (Vigilância Estadual)
DIAGNÓSTICO
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 50
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 51
Diagnóstico da Fiscalização de Comércio e Uso de Agrotóxicos 2012 Luís Eduardo Pacifici Rangel Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins Anualmente, o ENFISA conduz um diagnóstico com base em dados apresentados pelos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal (OEDSV). Os indicadores são previamente estabelecidos pela Comissão Organizadora e cada OEDSV pode, então, avaliar seu desempenho frente a seus pares. Este ano, 26 Unidades da Federação entregaram o relatório
do Diagnóstico e os dados estão aqui sumarizados. Confira os resultados - são mais de 2.000 profissionais em todo o Brasil trabalhando para que o comércio e o uso de agrotóxicos sejam realizados em conformidade com a legislação, garantindo a segurança do trabalhador rural, do consumidor e do meio-ambiente.
Recursos Humanos 2.394 profissionais, dos quais 1.344 com nível superior e 1.050 técnicos de nível médio desempenham atividades de cadastro e fiscalização de comércio e uso de agrotóxicos nos 26 OEDSVs que participaram da pesquisa. Entre os profissionais de nível superior, os engenheiros-agrônomos são maioria (1.143). 6% do total de profissionais dedica-se exclusivamente a ações relacionadas a agrotóxicos (= 100% do tempo). Entre os téc-
nicos de nível médio, a maior parte realiza outras atividades e predomina a dedicação em 25% do tempo às ações relacionadas a agrotóxicos. As Unidades da Federação com maior número de engenheiros agrônomos dedicados à fiscalização de agrotóxicos foram: Mato Grosso (76), Minas Gerais (61), Goiás (45), Pernambuco (35) e Rondônia (35).
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 52
Cadastro de Agrotóxicos Os OEDSVs têm autonomia para estabelecer os critérios para concessão de cadastro e para o estabelecimento de taxas e periodicidade de renovação de cadastro. São Paulo, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Bahia , Alagoas e Minas Gerais são os estados com maior número de produtos cadastrados, todos com mais de 1.300 produtos.
O Paraná continua sendo a única Unidade da Federação na qual o cadastro pode restringir o uso de um produto com relação ao registro federal. São 1.374 produtos cadastrados, dos quais 429 têm alguma restrição de uso quanto ao alvo biológico ou cultura.
SP TO GO MT BA AL MG MA MS PE PI RO ES RJ SC RS PR PB PA RR Produtos cadastrados
AP
Com restrições
AM 0
500
1000
1500
2000
ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos. Anais 2013. Página 53
Fiscalização do Comércio Os estabelecimentos que comercializam agrotóxicos devem, obrigatoriamente, ser registrados junto ao OEDSV na Unidade da Federação onde atuam. Os OEDSVs têm autonomia para estabelecer as exigências a serem seguidas pelos estabelecimentos na obtenção do registro, bem como para estipular a periodicidade de renovação do registro e taxas a serem pagas pelos canais de distribuição. Em 2012, havia 8.482 estabeleci-
mentos registrados nas 26 UFs que participaram da pesquisa. Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Minas Gerais são as Unidades da Federação com maior número de estabelecimentos registrados, com 1260, 1140, 1100 e 1057, respectivamente. Juntos, os quatro estados respondem por mais de 53% do total de canais de distribuição registrados no Brasil.
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Em 2012, foram lavrados 25.467 Termos de Fiscalização em estabelecimentos que comercializam agrotóxicos. Rondônia, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina foram os estados com maior número de ações fiscais desta natureza.
distribuição registrados em cada Unidade da Federação, destacam-se os estados de Rondônia, Piauí e Tocantins como os com maior atividade de fiscalização do comércio de agrotóxicos.
Quando o número de ações fiscais foi ponderado pelo número de canais de
UF
# termos de fiscalização (A)
# canais distribuição registrados (B)
A/B
RO
5500
305
18,0
PI
1019
65
15,7
TO
921
76
12,1
RR
11
1
11,0
DF
184
20
9,2
MS
889
193
4,6
AL
48
12
4,0
MG
4077
1057
3,9
PA
597
155
3,9
GO
1509
402
3,8
AC
78
26
3,0
PR
3028
1100
2,8
SC
2269
846
2,7
ES
686
256
2,7
MA
1069
405
2,6
BA
695
298
2,3
MT
1133
492
2,3
AP
16
8
2,0
RJ
103
66
1,6
SP
1457
1140
1,3
PB
54
53
1,0
PE
118
215
0,5
RN
6
19
0,3
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Não Conformidades no Comércio Somados o número de autos de infração e notificações lavrados no comércio em 2012, observa-se que a não conformidade mais comum foi o exercício da atividade de comércio de agrotóxicos por estabelecimentos não registrados no OEDSV,
seguido pela falta de procedimentos para controle de operações comerciais, pelas irregularidades no armazenamento e a venda sem receita agronômica. Os resultados qualitativos são semelhantes aos obtidos em 2012.
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Interdição de produtos inadequados Uma importante ação da fiscalização agropecuária é a retirada de circulação de insumos que não atendam às regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Isso garante que os insumos que chegam ao agricultor atendem aos padrões exigidos.
retirar produtos obsoletos, vencidos, com problemas na embalagem ou rotulagem ou não registrados/não cadastrados. As ações resultaram na retirada de cerca de 1,3 milhões de quilos de produtos de circulação, com destaque para os estados do Paraná, Maranhão, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
Em 2012, os OEDSVs de treze Unidades da Federação envidaram esforços para
Outros Não registrados ou não cadastrados Com problemas na rotulagem Com problemas na embalagem Vencidos Obsoletos 0
400000
800000
1200000
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Fiscalização do Uso A fiscalização de uso de agrotóxicos em propriedades rurais tem por objetivo verificar se os produtos estão sendo aplicados em conformidade com a legislação federal.
Os desvios de uso, isto é o uso de produtos não agrícolas como agrotóxicos, aparecem como infrações comuns, bem como o descarte de embalagens vazias de agrotóxicos de maneira inadequada.
Em 2012, os OEDSVs lavraram 1.713 autos de infração em propriedades rurais, sendo que o uso de agrotóxicos sem receita agronômica foi a infração mais comum. Foram 612 infrações desta natureza, seguida pelo uso em desacordo com a receita agronômica, rótulo e/ou bula.
Os resultados são semelhantes aos observados em 2011, o que alerta para a necessidade de uma maior conscientização do produtor rural quanto à obrigatoriedade de observância da receita agronômica.
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Monitoramento de resíduos As práticas adotadas no campo têm seu resultado refletido nas análises de resíduos de agrotóxicos. Foram recebidos dados de oito Unidades da Federação quanto a dez programas de monitoramento de resíduos de agrotóxicos. Em média, os laboratórios encarregados por essas análises, consideram um espectro de 230 princípios ativos (variando de 105 a 500 princípios ativos). Os resultados dos programas de monitoramento de resíduos evidenciam que a maior causa de não conformidades é o uso de produtos não autorizados. Os dados dos programas de monitoramento de resíduos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul não constam do gráfi-
co pois não foram informados o tipo de não conformidade encontrado (SC) e o número total de amostras analisadas (RS). Em Santa Catarina, foram analisadas amostras em sistemas de produção orgânica (375 amostras) e convencional (120 amostras). Nas primeiras, o índice de conformidade foi 95,5% e, nas segundas, 65,0%. No Rio Grande do Sul, de 34 amostras não conformes, 23 continham resíduos acima do Limite Máximo de Resíduos e 11 apresentaram resíduos de produtos não autorizados para a cultura.
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