APENAS UMA...

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Longa história O começo de uma longa história onde hoje é repleta de lembranças, digamos amizade ex-

telasianas nem a distância muda, tudo está presente. A cada encontro, praticamente a continuação da empresa. 2019



ORGULHO DE SER EX-TELASIANO Achei que a melhor forma de exibir minhas emoções como ex-telasiano, é divulgar o livro Apenas uma... Distante de alguns amigos percebo estar mais próximo. Afinal, não sei o nome de todos, porém lembro-me de alguns, que graças a Deus nos deixou um passado retratado em imagens e fotos que na simplicidade nos orgulhamos dessa família Extelasiana. Sou desses que sinto saudades daquilo que ficaram como positivos em minha vida ou na vida de todos nós. O livro é uma pequena recordação, de convívio na ex-telasa, um retrocesso maravilho no tempo. É impossível falar em TELASA sem recorrer ao passado saudosista de amigos e companheiros de trabalhos. Pois é, eu de quando em vez empaco em não colocar para fora o que sinto, mas achei muito oportuno em colocar fotos de um passado que com certeza valeu a pena, isso porque a ex-telasa exerce um fascínio sobre quem a conviveu.

Ailton Cavalcante 25/11/2016


INTRODUÇÃO Apenas uma... Deixa espaço para nossas interpretações de lembranças, saudades e momentos que relembramos como positivas em nossas vidas. Não imaginamos o tamanho da saudade que aqui se faz presente. Rever algumas fotos, relembrar de tempos, pessoas e amigos. Fatos de conversas antigas, fotos que despertam no peito uma saudade de muitas vezes esquecida ou manifestada em nossos próprios instantes.

Ailton Cavalcante 28/11/2017


APRESENTAÇÃO O objetivo do livro é reviver a importância da família Ex-Telasiana, onde possamos compreender o que representa no dia de hoje. Durante as pesquisas, garimpamos informações básicas que conseguimos colocar neste livro um pouco do que se pretendia. Este projeto que basicamente contem fotos, informações de admissão e função de cada um, quando na sua acessão na Cia. Telefônica de Alagoas – CTA e a empresa de Telecomunicações de Alagoas S/A – Telasa. Não é só reviver o passado, e sim, de coisas boas como as fotos de pessoas, que em nossas amizades convivíamos o nosso dia a dia de trabalho. E este livro tem como missão de irmos ao coração, onde nem sempre as palavras conseguem externar o que sentimos. Mas, mesmo assim, essas mesmas famílias através das redes sociais buscam encontrar caminhos que diminuem a tal distancia, ou, até mesmo, através de jantares e encontro de grupos. Assim, sentimos a importância em divulgarmos o livro APENAS UMA... Ailton Cavalcante 28/11/2017


APENAS UMA... É saudade, é lembrança, é vontade, que nos aproxima daquilo que vivemos. Esperamos recordarmos de pessoas que fizeram partes de

uma forma ou de outra, em uma total alegria dos EX-TELASIANOS. Através dessas simples fotografias lembramo-nos das amizades com muito orgulho por pertencermos à FAMÍLIA EXTELASIANA. Hoje, sabemos que pela correria do dia a dia, perdemos praticamente contatos dos amigos do quais nos relacionávamos em que fazíamos parte do nosso ambiente de trabalho. Mas, muitas destas relações fazem partes tão significativas que acabam como fato da nossa


história, de tal forma que ficará impossível não ocupar importantes páginas desta pequena revista de memórias, e assim, de um importante significado na vida de todos. No entanto, é preciso sabedoria para se viver e aproveitar o

breve período de tempo que Deus nos concede, por isso devemos fazer o que muitos já fazem, formando grupos de amizades, relembrando as trajetórias de vida profissional. Trajetória essa que marcaram grande parte na história da EXTELASA e também da história de tantas pessoas que por ela passaram.


Como profissional buscávamos exercer com dignidade a nossa capacidade em cada uma das funções exercidas como pessoas simples e amigas. Entretanto, muitas vezes a memória

nos trai, e não lembramos as datas exatas dos acontecimentos ou de alguns amigos. Porém, do que lembramos como passado são os longos anos, que nos foi proporcionado pela empresa Telasa, que hoje podemos dizer com palavras de agradecimentos, do que buscamos na felicidade da bondade de Deus. Porque somente assim somos fortalecidos. Desde já, pedimos desculpas por não termos fotos de alguns colegas Ex-Telasianos.


Citamos como destaque os ex-telasianos Napoleão Cavalcanti Lopes Barbosa e Marcello Guimarães Barros, que em suas administrações a frente da Empresa de Telecomunicações de Alagoas, colaborou a colocarem a Telasa em uma administração mais voltada a todos os alagoanos.


CIA. TELEFÔNICA DE ALAGOAS – CTA NAPOLEÃO CAVALCANTI LOPES BARBOSA – Um dos fundadores e presidente da Companhia Telefônica de Alagoas – CTA, como também, presidente da TELASA – Telecomunicações de Alagoas S/A. Ele deixou sua marca de administrador correto na antiga Companhia Telefônica de Alagoas – CTA e TELASA – Telecomunicações de Alagoas S/A, presidiu a CTA até ser encampada pelo Sistema Telebrás. Mas, mesmo assim continuou como presidente da TELASA. Napoleão Barbosa era homem de ação e pouca conversa. Nessa condição, construiu invejável currículo e consolidou a fama de grande administrador. A Cia. Telefônica de Alagoas – CTA foi criada em 30 de maio de 1958 com o objetivo de explorar o serviço de telefonia. Sua implantação se deu em 13 de Julho de 1958, publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas, sobre o decreto 785 de 10 de Julho de 1958. Tendo como o seu


endereço sede Rua Boa Vista. Sua Diretoria foi composta em Julho de 1958. Um julho de 1960 houve renuncia de toda a diretoria da CTA, onde o presidente era o Dr. Homero Galvão. Com á renuncia de todos. Foi criada uma nova diretoria para completar o mandato, ficando assim definida:  Napoleão Barbosa Presidente  Carlo Lobo Moreira Brêda Diretor Comercial  José de Da Macedo Diretor Técnico Na época como presidente da CTA, construiu vários prédios para atender o sistema de comunicações nos municípios do Estado de Alagoas. E nas condições de presidente da TELASA, manteve os mesmos procedimentos, ou seja, construí centrais telefônicas, ampliou prédios para atender a demanda da expansão de novas centrais como 223, 221 e 241. Contam que um do seu grande sonho era construir a sede da CTA, porém na época não existindo verba, foi o responsável no ano de 1966, na obtenção de recursos para a compra do terreno na Rua Goiás. Mas, não foi possível erguer a tão sonhada sede. Entretanto já na era


Telasa, em uma nova administração o prédio foi construído e foi batizada como nome de Napoleão Barbosa, uma justa homenagem, ao grande pioneiro das telecomunicações alagoanas, sendo o mesmo na época, convidado para hastear o pavilhão da Telasa.


TELECOMUNICAÇÕES DE ALAGOAS S/A – TELASA Marcello Guimarães Barros – Natural de Maceió/AL, nascido em 22/05/1935. Admitido na Empresa de Telecomunicações em 1964, no cargo de engenheiro na CTA, atuando na área de manutenção de centrais telefônicas. Em 1973 foi escolhido como diretor técnico da Telasa. Após alguns anos foi eleito presidente da Telasa, permanecendo até 1988. Conforme o próprio Marcello Guimarães Barros fala em seu livro que “ingressou nas Telecomunicações por acaso em 1959, na empresa alemã Siemens em uma filial de Recife”. Em 1962 foi transferido para a matriz da Siemens em Nürnberg, na Alemanha. Após alguns anos volta ao Brasil e ingressa na CEAL. Passam-se alguns tempos foi para trabalhar como engenheiro na CTA área de manutenção de centrais telefônicas. Aos poucos foi crescendo na CTA. Até que, em 1973 com a interligação de telecomunicações no Estado de Alagoas, a CTA passou a se chamar


Telecomunicações de Alagoas S/A – TELASA, neste mesmo período assumiu a diretoria técnica da Telasa, e após dois anos foi presidente da Empresa, permanecendo até 18 de agosto de 1988 e no mesmo ano foi transferido para TELEBRAS. No ano de 1993 voltou à presidência da TELASA. Assumindo um novo mandato como presidente da TELASA, que se extinguiu com a privatização da TELEBRAS. Entretanto, em 29 de Julho de 1998, o sistema TELEBRAS foi privatizado, passando o controle a uma iniciativa privada e todo o patrimônio da TELASA foi incorporado à TELEMAR. Entre 1973 a 1998 períodos que compreendeu a era TELASA. Passou a não ser só conhecida pela administração de Marcello Barros, e sim, pelo o que ela representa a todos ex-telasianos como “A grande família Telasiana”.


No espaço do Jornal Interfone nos fez conhecer um pouco das histórias de amigos, foi como uma porta aberta que mostra o seu interior. Em seus depoimentos não só descobrimos o seu lado profissional, mas também os seus gostos pela musica, teatro e esportes.

Ailton Cavalcante 28/11/2018


Cláudio Gomes da Silva – O “CADÚ”, um batalhador, era Alagoano nasceu em 22/05/1930, começou trabalhar na Empresa de Telecomunicações de Alagoas S/A, em 27/01/1964, recebendo o nº de matricula 0112, com os seus 25 anos de trabalho na Telasa, “Cadú”, era cabista, passou por cargo de Instalador, Montador de Cabos, Soldador de Cabo Subterrâneo, e fez Curso de Relações Humanas e Treinamento para Cabista. Contemplado por merecimento com a medalha de mérito por tempo de serviços. Em 1988 doi escolhido Operário Padrão, recebendo a “Menção Honrosa” da Telebrás em Brasília. Cadú era uma pessoa alegre, de temperamento extrovertido, muito prestativo e de ótimo relacionamento familiar, foi casado com dona Rildete Lima da Silva e tinha três filhos. Cadú também foi esportivo, gostava de jogar futebol, tendo sido premiado com vários troféus pelo seu desempenho no futebol da Telasa.


Wilson Gomes – Com 13 anos de empresa, em dedicação exclusiva e um grande circulo de amizade em meio aos seus companheiros, foi eleito pelo voto direto como Operário Padrão/91 da Telasa. O examinador de aparelhos telefônicos, Wilson Gomes, concorreu com mais quatro candidatos no concurso Operário Padrão que era realizado todos os anos. O vencedor representou a Telasa no concurso a nível estadual, promovido pelo SESI, além de participar da eleição do Operário Padrão da Telebrás. Wilson Gomes começou sua trajetória na Telasa como cabista, sempre dedicado ao trabalho, “vestindo a camisa” da empresa. Sua eleição deve-se ao bom relacionamento que todos sabedores de sua luta incansável pelo melhor desempenho da Telasa em meio aos milhares de usuários.


Oseás Clementino – Com 19 anos de experiência no setor de telecomunicações, Oseás Clementino, oriundo da antiga Companhia Telefônica de Alagoas – CTA foi o entrevistado na época pelo jornal INTERFONE (Julho/agosto/87), onde falou sobre seus trabalhos até chegar a sua função de encarregado da Central Telefônica de Viçosa. Em 1º de agosto de 1968, Oseás Clementino iniciou seu trabalho na Companhia Telefônica de Alagoas, sendo lotado na estação de Santa Amélia, em Maceió. Dois meses depois, passou para Operador de Telefonia, servindo na Central Telefônica de Arapiraca. Natural de Viçosa, Oseás Clementino, adora sua terra, onde possui um excelente circulo de amizade. Desportista, Oseás é um ferrenho torcedor do Comercial Futebol Clube, de sua cidade. Como viçosense, gosta de literatura e das artes e, faz parte da Companhia de Teatro amador daquela cidade, na qualidade de Presidente. Já participou de varias peças de sucessos com


apresentação no Teatro Carlos Gomes de Viçosa e em outra cidade do Estado. Foi protagonista da peça “Filho Maldito”, além de “Terra sem Lei”. No dia 12 de dezembro de 1970, ao ser inaugurada a Central Telefônica de Viçosa – UD64, com capacidade para 100 terminais, Oseás passou a encarregado e, fixou-se com a família em sua terra natal.


Muriel de Oliveira Moreira – Com apenas 16 anos de idade, ele começou a conhecer o mundo da telefonia. Chegou a Telasa, quando ainda era Companhia Telefônica de Alagoas (CTA), numa época em que o setor de telecomunicações ainda caminhava a passos lentos, até alcançar o poderio nos anos 70. Muriel de Oliveira Moreira, que começou como contino e, hoje é o chefe do Departamento de Contabilidade. Casado, pai de duas bonitas adolescente: Patrícia e Michelle, o companheiro Muriel Moreira, beira os 40 anos, ainda ostentando a mesma garra da adolescência, quando iniciou na Telasa. Continua estudando. Faz Ciências Contábeis, no Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC). Ao ser admitido na antiga CTA, como Contino (mensageiro da entrega de contas telefônicas). Muriel passou a se interessar pelo mundo da telefonia. Sempre cumpridor do seu dever, logo passou para a área burocrática, chegando a chefe da Divisão de Serviços Auxiliares. Daí em diante, nunca deixou de chefiar algum setor.


Passou para a Secção de Serviços Gerais, Centro de Processamento de Dados e, em 1978, ingressou na Divisão de Contabilidade, na época subordinada ao Departamento Econômico. Com a restauração do organograma da empresa, foi criado o Departamento de Contabilidade e, Muriel foi designado para função de chefe da Divisão de Contabilidade Geral. Em setembro de 1988, através de ato da presidência da empresa, foi designado para chefe do Departamento de Contabilidade. Em suas horas de lazer, Muriel Moreira gosta de participar de jogos de futebol. É torcedor do Clube de Regatas Brasil (CRB), e no Rio de Janeiro, torcedor pelo Flamengo. Na música, gosta de Roberto Carlos e Gal Costa. Para Muriel, não existe uma cidade mais bonita e melhor de se morar, do que Maceió. Aqui ele vive e quer continuar par sempre. Inda sobre as preferências do companheiro Muriel, ele cita os livros “O Príncipe” e o filme “houve uma vez um verão”, considera com mito “Gandhi”.


ORGULHO DE TER DEIXADO RASTRO Alagoas foi o primeiro estado brasileiro a ser totalmente interligado pela telefonia. Algumas cidades com tecnologia de ponta, outras com modestos equipamentos, que permitiam a comunicação. Á bem da verdade a Telasa nos davam a liberdade de decisões dentro da nossa profissão, era um pai nosso. Ibateguara última cidade ao norte do Pontal do Peba e ao sul de Barra Grande e a Barragem Leste, estavam atendidas pela telefonia, bem ou mal contemplados, mal falavam entre si. Foi muito pioneirismo na época que exigia esforço de todos nós. E aí se montava uma rede de trabalhadores profissionais, engenheiros, técnicos e cabistas que enfrentaram dificuldades de acesso, planejamento e execução. Mas, confesso que valeu. Na verdade, cada um em sua área de atuação, deu o seu melhor para o engrandecimento das telecomunicações no estado, todo esse


progresso tem participação ativa dos nossos abnegados colegas. Lembro-me bem, quando vínhamos de carro, do Recife para Maceió, na divisa dos Estados: Pernambuco/Alagoas havia uma placa que dizia: "Podem ligar os seus celulares, você acaba de entrar em Alagoas". Interessante, o posto ficava em cima de um Morro, era a comunicação com "o mundo", lá pras bandas da igreja. Era uma peregrinação... Rezar e subir o morro cantando, eu fiz parte desse processo em sua fase final, enquanto era empresa estatal, e tenho muito orgulho disso! O meu amigo, Aranha quando tomava adeus mamãe, gerava um pulso de desconexão. Kkk, kkk... Tudo valeu e ficou na história de ALAGOAS e nas nossas vidas, somos de fato vencedores. Betinha Galvão, uma penedense arretada, intérprete da bossa nova e compositora, comenta: lembro-me do posto da Telasa quando chegou ao Pontal do Peba, para meus pais que passavam o mês de fevereiro todinho lá, era um paraíso, Raimundo Lisboa tu fala bonito cara, saudade de tu cara. Um Texto tirado do facebook de Raimundo Lisboa.


ARQUIVO VIVO PODE DESAPARECER “Década de 80 e generais no poder”. Sei que como arquivo vivo pode desaparecer de hora pra outra! O então "cheiro de cavalo" na época foi inaugurar a adutora do sertão em Delmiro Gouveia. Cidade toda enfeitada para a cerimônia que marcaria o fim da agonia do sertanejo e lá fomos nós como suporte para que nada faltasse em termos de comunicação. Chegamos dois dias antes do evento para nada de surpresas. Verificamos: canalização oK, órgãos comuns ok, grupo gerador oK... Tudo nos conformes. Na noite anterior a monotonia de estarmos esperando foi quebrada por uma inofensiva proposta: "VAMOS PRA ZONA!”, e uma frota de amarelinhos se deslocou até o centro. Pra não correr riscos deixamos os carros na praça e fomos a pé. Tudo muito bom, tudo muito bem! Quando um gaiato gritou: FECHA O CABARÉ! A puta veia nem discutiu, bateu as portas e


passou a tramela. Nessa altura era rapariga nua, clientes em total descontração, inúmeros pedidos pra instalar orelhão na porta da gandaia, a porra! Foi quando uma esfarrapada e coitada se chegou bem simples e pediu pra arrumar emprego na capital. Entre todos me escolheu para seu pleito e não me fiz rogado: "me procure em Maceió"! Nunca que fosse imaginar dela se deslocar até a capital, 380 kms é muita coisa. Fato é que na segunda-feira o vigilante da portaria principal recebe no balcão uma senhora querendo falar com o Dr José Maria e o guarda desconfiado, pois não seria possível um doutor se meter com essa qualidade de gente, mesmo assim chamou o chefe. Quando a poderosa chefia chegou à coitada inocente disse: "esse não é o doutor não. O doutor é um aleijadinho magro, alto e mais novinho". Pronto! Caiu o disfarce, o chefe ficou possesso e paguei com um tempão na geladeira sem viajar, receber diárias ou fazer curso fora do Estado.

Um Texto tirado do facebook de Raimundo Lisboa


VELHO CAETANO Antônio Caetano da Costa, Alagoano, de São Miguel dos Campos, nasceu em 05/03/1914. Começou a trabalhar em telefonia 01/01/1941, com seus 27 anos era ajudante de rede, da extinta CTA - Cia. Telefônica de Alagoas. Com o passar dos tempos, foi promovido para Consertador de Aparelhos Telefônico, e tão logo coordenador da Oficina de Aparelhos Telefônicos. Antônio Caetano da Costa, “Caetano ou Velho Caetano” como era chamado, alegre e de um bom humor, sempre prestativo e de ótimo relacionamento. Foi casado com Júlia Santos da Costa. Teve 10 filhos, bom esposo, pai e tataravó. Caetano, torcedor do CSA time de coração. Desempenhou sua função com dedicação. Sempre manifestou seu amor a Empresa, e por muitas vezes relatava aos colegas as histórias da CTA e TELASA. Foi referência de muitas pessoas que precisaram de seus serviços de atendimento,


seja na Empresa ou nas residências que era chamado para conserto de aparelhos telefônicos. Aposentado, e considerado o mais antigo ex-funcionário da Ex-Telasa, com seus 101 anos de idade.

Ailton Cavalcante 02/03/2015


CAVAQUINHO AMIGO Zailton da Silva Sarmento Nasceu em 01 abril de 1958, na cidade de Maceió/AL. Ingressou na Empresa de Telecomunicações em 09 de março de 1981, como Assistente Administrativo recebendo a matricula funcional Telasa de nº 1450. Infelizmente, no dia 24 de setembro de 2020 o dia amanheceu mais triste. Sabedor que a eternidade o levou do convívio de sua família, amigos, e de amigos ex-telasianos. Deixando saudade das afinadas musica de seu instrumento musical cavaquinho. Amigos vêm e vão, até mesmo perdemos contato ou desaparecemos vida a fora. São poucos, onde o caráter da simplicidade nos orgulha de termos conhecidos, isso é apenas a vida nos ensinando a dar valor às pessoas que realmente merecem. Ailton Cavalcante 16/11/2020


As lembranças elegem momentos que em pontos diversos de fato históricos, nos lembrará de que fomos capazes de demonstrar em lugares privilegiados um pouco de nossa vida. Onde o tempo passa rápido, mas deixam marcas para que possamos relembrarmos de momentos que na nossa memória são salvas dentro de nós.

Ailton Cavalcante 28/11/2018
















PROGRAMA SOCIAL

Colônia de férias Um marco da família no programa social. A telasa tinha no Recurso Humano o chamado programa social. O programa social desenvolvia um papel importante na vida social dos funcionários e seus familiares, um programa praticamente voltado para os filhos dos funcionários da empresa. O programa atendia:  Clinica Infantil  Convênios Médicos, hospitalar e laboratorial


     

Colônia de férias Natal das Crianças Confraternização Festas da telefônica Coral Telecanto Conjunto Musical Telecoteco


Um pequeno informativo do que acontecia nos bastidores funcionais da Telasa. Conhecido como uma das ferramentas de noticias e tantos outros eventos de divulgação como entrevista de amigos na página “conhecendo seu amigo”.

Ailton Cavalcante 28/11/2018


Jornal Interfone



Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações – Sinttel-Al Manoel Alves de Siqueira – Alagoano, de Maceió, nasceu em 26 de Setembro de 1918. Admitido na Empresa de Telecomunicações em 22/03/1945, recebendo o número de matrícula funcional 0436. Siqueira, assim conhecido, alegre e de um bom relacionamento. Foi casado com Maria Irene da Silva, tendo 03 filhos. Durante a sua trajetória trabalhista em Telecomunicações de Alagoas, atuou na frente do Sindicado como Diretor Presidente.  Sindicato dos Trabalhadores da Cia. Telefônica de Alagoas – CTA  Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas no Estado de Alagoas – Sinttel-Al. Foram muitas as dificuldades enfrentadas em sua época, vez que, os Sindicatos não eram bem


vistos pelos governos ou pela classe de empregadores, penalizando àqueles que corajosamente insistiam pelos os associados sindicalizados. Participou de reuniões de classes trabalhistas representando o sindicato da Cia Telefônica de Alagoas – CTA, como uma unidade de luta contra o governo e contra os patrões na luta salarial. Até o final dos anos 70 e mesmo no início dos anos 80, com algumas dificuldades, o Sindicato cumpriu o papel de irradiador de conquistas sociais, que marcaram época.


Cliuton Soares Lins – Nasceu em 28 de Julho de 1943, no Estado da Paraíba, passou a trabalhar com 20 anos de idade na Cia. Telefônica de Alagoas – CTA. Candidatou-se para Presidente do Sindicato, representando os trabalhadores em empresa de Telecomunicações em Alagoas. Sua posse se deu no dia 28 de Julho de 1974. Eleito Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas no Estado de Alagoas. Um lutador inspirado em seus objetivos e realizações, seus ideais foram sempre voltados para o futuro da calasse trabalhadora, com uma convicção absoluta que tudo tem que ser com dedicação e vocação. Primou sempre pela democracia sindical e pelo respeito entre os filiados, representando a todos com autonomia e


independência. Orgulho de um administrador para os sindicalizados em telecomunicações onde sua administração era referência no Estado de Alagoas. Um sindicato plural, participativo, autônomo e democrático. Um militante sindical de mangas arregaçadas em pro de uma Independência Sindical, tratou de retirar do prédio do Palácio dos Trabalhadores o atendimento do Sindicato, onde dividia um espaço junto ao pé da escada de acesso ao 1º andar do Palácio dos Trabalhadores de Alagoas, situada na Avenida Moreira Lima, 629 – Palácio dos Trabalhadores. Tornando assim a mudança de endereço da sede do SINTTEL-AL, para a Rua João Pessoa – antiga Rua do Sol, nº 462 – Centro. A construção da Sede Sindical – Sede Própria simbolizou uma grande conquista para todos os associados. Um sonho não só do Presidente Sindical Cliuton Soares Lins, mais de todos Telasianos na realização deste sonho. Tornando assim, uma realidade na no dia 26 de maio de 1985.


José Mendonça de Araújo – Nasceu em 06 de Fevereiro de 1942, em Maceió/AL admitido na Telasa, recebendo o número funcional 1799, na função de Técnico em Telecomunicações. Em 1980 se candidatou a presidente do sindicato, e exerceu o seu primeiro mandato entre o período 1980 a 1984. Inspirado em seus ideais lutou pela classe trabalhadora, representando a todos com autonomia e independência. Um lutador incansável dos trabalhadores nas causas jurídicas. Em 09 de Janeiro 2002 José Mendonça de Araújo assumiu o Sindicato, através de uma Junta Governativa, que destituiu Alberto Jorge Soares dos Santos e toda diretoria executiva e suplente. Nessa Nova gestão, lutou pelos processos do Bresser, Produtividade e FGTS. Onde sua administração se estendeu de 2002 a julho de 2016.


Edivaldo Feijó e Silva – Nasceu em 17 de Dezembro de 1948. Admitido na Telasa, recebendo o número funcional 1799, na função de Técnico em Telecomunicações. Em 1980 se candidatou a presidente do sindicato, e exerceu o seu primeiro mandato entre o período 1984 a 1988 como Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas no Estado de Alagoas.


José Santana da Silva – Natural de Alagoas, nascido em 19/06/1956. Admitido na Empresa de Telecomunicações em 12/10/1973, recebendo o número de matrícula funcional 0726. Atuou na frente do Sindicado como Diretor Presidente. Sendo o quinto presidente a ocupar a cadeira do SINTTEL-AL. Durante o período de 1993 a 1997 Vivenciou o duro processo das demissões da Telasa pela privatização das Teles. Nesse período aconteceram uns dos piores destinos da TELASA, a demissão em massa dos funcionários. No processo de privatização atuou suas ações com informações dos outros sindicatos, contra a demissão em massa da Telemar, com mais de 220 funcionários. Denunciou a Procuradoria Regional do Trabalho, os abusos das demissões em massa praticada pela Telemar. Propondo a Telemar um acordo para que o processo de demissões na empresa fosse suspenso por pelo menos 90 dias e que se constituísse o Programa de Incentivo à Rescisão Contratual (Pirc).



APOSTE - ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS EM TELECOMUNICAÇÕES DE ALAGOAS A história da Associação, por se tratar de uma ação complexa, formou-se um grupo de funcionários de diferentes setores da Empresa de Telecomunicações de Alagoas S/A com a finalidade de representar a classe de aposentados. A ação foi estudada pelo grupo, e com apoio do Departamento de Recursos Humanos se traçou o perfil dos aposentados e das pré-aposentadorias. Esse mesmo grupo com a missão de representar a classe aposentada junto-se com a iniciativa do Dr. Marcello Guimarães Barros e aprovaram a ideia da Criação da Associação. Após alguns dias o grupo e convidados se reuniram para a divulgação do que seria à finalidade da associação. Não só recreativa, mas participativa junto a Sistel a qual é a Previdência Complementar dos aposentados da TELASA. Como também, preparar o funcionário em préaposentadoria, na troca de informações e integração juntas aos demais aposentados, visando garantir seus direitos. Desta forma em


19 Janeiro de 1995 às quatorze horas, no Centro de Treinamento da TELASA, situado na Avenida Duque de Caxias, 2262, Centro, nesta Capital, foi realizada a Assembleia Geral da Constituição da Associação dos Aposentados e Pensionista da TELASA.


Sócios Fundadores – Aposte Afonso Salu de Oliveira, Agripina vila nova, Agripino Góis da Silva, Antonio Barbosa Sobrinho, Antonio Bezerra de Vasconcelos Filho, Arlete de Medeiros Santos, Benedito Felismino de Almeida, Bernadete de Souza Araujo, Carlos Alberto Silvestre, Carlos Humberto Leão, Cirilo Braga Neto, Claudio Gomes da Silva, Clera Maranhão Valença, Dagmar da Costa Oliveira, Daniel Gomes de Vasconcelos, Danúbio Barreto Accioly, Darci Vieira Rabelo, Dorgival Taveiros Mendonça, Edemario Bezerra, Efísio Ferreia dos Santos, Eletice de Novaes Oliveira, Elisa Severo da Silva, Erick Costa de Oliveira, Fernando Monteiro Rego, Floriano Bento da Silva, Francisco Augusto da Silva, Geraldo Cavalcanti Barbosa, Geraldo Góis da Silva, Gildete Lopes Galvão, Gleide Tenório de Amorim, Hilza Velozo de Andrade, Irineu Bianchini, Ivaldo de Albuquerque Costa, Ivone da Silva Gonçalves, João Ubirajara Aragão, José Helio Luna, José Marinho da Silva, José Maurício da Silva, José Vieira da Silva, Juarez Mesquita Leite, Luciene Araujo Faria de Andrade, Luiz Lima Verde, Manoel Cardoso da Silva, Manoel Correia da


Silva, Manoel Correia Sobrinho, Manoel de Amorim, Manoel Januario Lopes, Manoel Jerônimo dos Santos, Manoel Medeiros dos Santos, Manoel Remígio dos Santos, Manoel Teodoro do Rosário, Marcello Guimarães Barros, Marcos Mesquita da Silveira Melo, Maria Aparecida Rua Oliveira, Maria Augusta da Silva Santos, Maria Celina Toledo Barbosa, Maria de Fátima P. Souza, Maria de Fátima Souza Accioly, Maria de Lourdes da Silva, Maria de Lourdes Neto Athayde, Maria Edileluza de O. Santos, Maria Gelbany de O Freitas, Maria Generosa da Silva, Maria Iara de Medeiros Souza, Maria José Porongaba, Maria José Silva, Maria Salete de Azevedo Rego, Maria Valdevino da Silva Neto, Maria Vieira Nunes, Marinita Mariano da Silva, Marly Barros Marroquim, Moisés da Rocha Mendes, Neuza de Brito Leão, Newton de Farias Mello, Osman Ramires Neto, Pedro Geraldo Vespasiano, Pedro Leandro da Silva, Pedro Macena Neto, Raimundo Cavalcanti Falcão, Rosa Costa Almeida, Rufino de Melo Trindade, Ruth Procópio da Guia Gomes, Samia Nobre Risco Bert, Segismundo Cerqueira, Selma Maria do Santo Miranda, Sonia de Oliveira dos


Santos, Tereza Vieira Nunes, Ulisses Bezerra de Lima.


Fernando Monteiro Rêgo – Natural de Maceió/Alagoas, nascido em 29/03/1935, admitido na Empresa de Telecomunicações em 01/06/1989, recebendo o número de matrícula funcional 1536. Atuou em defesa da Criação da Associação dos Aposentados. Foi o primeiro representante dos Aposentados e Pensionistas das Telecomunicações de Alagoas S/A – TELASA. Reconhecido como representante da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Empresa de Telecomunicações de Alagoas, sobre a sigla APOSTE, em 19 de janeiro de 1995, através de uma eleição, conforme uma Assembleia Geral de Constituição da Associação dos Aposentados e Pensionistas da TELASA. Já conhecido pela sua batalha na criação da Associação, Fernando Rêgo, lutou e consegui realizar os sonhos de muitos Telasianos, em ter a sua representação social junto a tantas outras associações. Eleito como Presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Empresa de Telecomunicações de Alagoas – APOSTE, em 19 de janeiro de 1995.


Seu Primeiro mandato compreende o Biênio 1995/1997 O segundo Mandato compreende o Triênio 1997/2000 O terceiro Mandato compreende o Triênio 2000/2003


Everaldo da Silva Buarque – Natural de Maceió/Alagoas, nascido em 27/11/1943, Admitido na Empresa de Telecomunicações de Alagoas – TELASA em 10/01/1973 recebendo o número de matrícula funcional 0162. Quarto Presidente da Aposte – Eleito e empossado em 02/04/2012, para exercer o cargo de Presidente do Triênio 2012/2015. Sua Diretoria executiva e os Conselhos Fiscais, abaixo relacionados, foram eleitos no Pleito do dia vinte de março de dois mil e doze, por aclamação, por só ter uma chapa. Nessa gestão a diretoria conseguiu unir os associados da Aposte, promovendo confraternização, passeios e viagens. Assim, os associados procuraram por iniciativa própria a participar dos eventos promovidos pela diretoria. Desse modo, proporcionou aos Associados e Amigos, momentos inesquecíveis de descontração, sendo esse o objetivo da administração. Com isso, à associação passou a dar passos maiores e tudo mudou.


Em uma conversa com Ailton Cavalcante, o mesmo se prontificou na criação e divulgação de um site. Com isso, se traçou mecanismo para uma divulgação via internet, implantando brilhantemente a informática em sua administração, sendo um dos mecanismos de informações através do site www.aposteal.wix.com


Nossas raízes vêm de muitas décadas, onde muitos trabalhadores são filhos, netos e até mesmo quem sabe bisnetos, de ex-funcionários de telecomunicações como CTA e TELASA. Família essa, onde no mesmo ambiente de trabalho se trabalhava pai, filhos, tios, genros, sobrinhos e primos. Dando o seu melhor para que hoje com orgulho se diga Família Ex-Telasiana.

Ailton Cavalcante 28/11/2018


Família Ex-Telasiana











































































































Há sempre um momento em que bate forte a saudade dos amigos que agora nos aquece através de fotos. Nem imaginamos o tamanho da lembrança da EX-TELASA, que nos uniram pelo lado profissional e pessoal.






A nossa saudade aos que nos deixaram, seguindo outros caminhos. Onde a piedade divina, comprova que a morte não existe, é apenas uma passagem.








Um pouco do autor

Meu nome é Ailton Cavalcante, nascido no Rio de Janeiro/RJ, bairro de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, no dia 18 de Outubro de 1950. Trabalhei na Cia. Telefônica de Alagoas – CTA, que mais tarde mudou a sua razão social para TELASA. Hoje, agradeço a Deus por ter conquistado vários objetivo.


Fonte de Pesquisa: Livro História das Telecomunicações Marcello Guimarães Barros

Fotos Acervos Marcelo Guimaraes Barros Cliuton Soares Lins Muriel Moreira Ailton Cavalcante

Sinttel-Al Gestão do Presidente José Mendonça de Araújo

Aposte-Al Gestão do Presidente Everaldo da Silva Buarque

Formatação e impressão Ailton Cavalcante E-mail: ailton.c@live.com Blog: blogailtonc Tel efone: 082 98876-7861

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