Airsoft online a sua revista do airsoft. Edição IV, Ano I, Fevereiro de 2013

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Edição 04 | Ano I | Março 2013

DIOGO TAVARES A PRÓTESE É UM DETALHE SUPERAÇÃO É A MENSAGEM

REVIEW AIRSOFT M14 EBR BY G&G MÉDIA FINAL: 8

BLACK WOLF PROJETO AIRSOFT BRASIL

SUPERAÇÃO

“Eu consegui realizar mais coisas com uma perna do que com duas”

Melissa Stockwell O AIRSOFT É UM ESPORTE EM QUE O PRINCIPAL VALOR É A HONRA.


ÍNDICE 03 Editorial Verdadeiros Guerreiros da Superação

04 LEITOR

O leitor em primeiro lugar

CONTEÚDO 06 O poder da superação

Diogo Tavares

10 Marcas de uma Guerra

Superação por opção

12 Airsoft Feminino

Mulheres em Combate

16 Mulheres no EB e no Airsoft

Sexo frágil, mas que mentira

CONHECIMENTO 18 Review M14 EBR by G&G

340 FPS - Média Final 8

22 Passo a Passo - Up grade

Vedação no cano M4A1

24 Review Missão Vip em perigo

26 Review Campo

Beneficiadora de Leites Pampulha- MG

ENTRETENIMENTO 28 Projeto Airsoft Brasil

Black Wolf Airsoft Team - RS

31 Mundo dos Games

Análise Dead Space

34 Você sabia?

Dicas de segurança com armas

36 Garota bem Armada

Lindas mulheres portando armas

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EDITORIAL

EDIÇÃO PASSADA

À primeira vista, próteses de perna e braço podem fazer dos usuários pessoas diferentes, mas com o tempo, torna-se claro que portadores de necessidades especiais têm muito em comum com os chamados ‘normais’. Alguns leitores da revista enviaram fotos do operador Diogo Tavares, do estado do Espírito Santo (ES), que joga com uma perna mecânica, e a equipe AIRSOFT ONLINE buscou conhecer e entender a vida desse Verdadeiro Guerreiro da Superação, que foi descrita na entrevista em destaque deste mês. Outra legítima guerreira, a ex-tenente Melissa Stockwell - que foi gravemente ferida na Guerra do Iraque e hoje se tornou a primeira veterana de guerra escolhida para atuar nas Paraolimpíadas de 2008, em Pequim, onde obteve o sexto lugar na modalidade natação. Para os que gostam de tunar as AEGs, trouxemos detalhes de como fazer a vedação de cano da Colt M4A1, em um passo a passo muito simples e eficiente.

Editor-chefe Wesley Moura, wesley@airsoftonline.com.br

Gostaríamos de agradecer também a todos os leitores que comentaram a edição de janeiro, “Sniper”, que já conta com aproximadamente trinta e seis mil visualizações, o que prova que o Airsoft está crescendo a olhos vistos. Fomos até o estado do Rio Grande do Sul conhecer a equipe Black Wolf, que se originou da prática do paintball, esporte em que os amigos se reuniam para brincar. Com o tempo a brincadeira ficou séria e o inter-

Redação Eduardo Cruz e Pedro Braz, redacao@airsoftonline.com.br

Colaboradores Marcio Takamatsu, Marcela Guglielmelli, Carlos Alexandre e Luciano Luk

esse de migrar para o Airsoft foi despertado e resultou na criação dos

Direção de arte

‘Lobos Negros’.

F1 Digital - Agência Digital No dia 08 de março celebraremos o Dia Internacional da Mulher e a apresentas duas matérias dedicadas ao público feminino que já ocupa lugares importantes nas fileiras das equipes de todo o Brasil.

Fotógrafos Flavio Costa e Renatto Ataide.

Convidamos os leitores a apreciar o conteúdo e compartilhá-lo nas mídias sociais para que mais pessoas honradas venham a se juntar aos praticantes do esporte que mais se aproxima dos combates travados em campos de batalha onde somente os mais capacitados sobrevivem às operações de guerra em território de paz.

Wesley Moura O Editor

Tecnologia Iago Bagatini, suporte@airsoftonline.com.br

Vendas Aline Pires, vendas@airsoftonline.com.br

QI 03 LOTE 380 SALA 18 ED. REAL CENTER BRASÍLIA-DF +55 61 3047-7799 fale@airsoftonline.com.br www.airsoftonline.com.br

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LEITOR:

Assuntos publicados através da nossa fan page e e-mail fale@airsoftonline.com.br Esse espaço é para o leitor expressar sua opinião e comentário.

MENSAGEM DO LEITOR: Ramiro

Guedes

de

- O único acessório que não precisa de

Se você conseguir fazer toda a impor-

Campos

de

CR para que ser adquirido é a granada

tação e obter seus CIIs deferidos, ainda

Janeiro – Equipe Bull

(a explosão é dada com a utilização de

terá de aguardar todo o desembaraço

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“green gas” ou “propano”).

alfandegário e a vistoria do Exército

Rio

Brasileiro. As réplicas terão de ser reglugar,

* É importante se lembrar de sempre

istradas no seu nome, sendo inviável

PARABÉNS pela edição de Janeiro de

carregar consigo a Nota Fiscal do equi-

a transferência para outros operadores.

2013. Está muito boa! Em segundo lugar,

pamento, o CR e também uma cópia da

Quanto às Lunetas, não há problema,

gostaria que, se possível, tirassem as

legislação que regulamenta o Airsoft

mas mesmo assim é aconselhável que

seguintes dúvidas que tenho: Acabei de

no Brasil (PORTARIA 002-COLOG, DE 26

sejam transportadas por quem realizou a

tirar o meu CR para poder importar as

DE FEVEREIRO DE 2010 e DECRETO Nº

importação, evitando dessa forma, prob-

armas Airsoft GBB’s e scopes com mais

3.665, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2000,

lemas com a fiscalização.

de 32mm para aparelhar a minha equipe

conhecido como R-105, e seu Anexo I,

aqui no Rio de Janeiro. Já tenho os produ-

que fornece a relação dos produtos con-

RESUMO:

tos reservados em um distribuidor nos

trolados).

Com um CR registrado no seu nome, você

Em

primeiro

poderá ter seus equipamentos a gás.

Estados Unidos, então pergunto: Como devo proceder, passo a passo, para impor-

Em segundo lugar, vamos definir o que

tá-los? Agradeço desde já a atenção de

é e como funciona o CII de uma forma

De posse de CII + CR, você poderá fazer

vocês. Abraços.

simples:

importação das lunetas e de uma GBB por vez, para uso individual.

RESPOSTA:

O operador que deseja importar equipa-

Em primeiro lugar, vamos definir o que é

mentos terá de protocolar o Certificado

Caso os operadores da sua equipe tam-

e qual é a utilidade do CR de uma forma

de Importação de Produtos Controlados

bém queiram adquirir equipamento, cada qual terá de dar entrada em um CR

simples: – CII. Vale lembrar que você precisará

(“Colecionador” para manter a réplica em

- O CR de Colecionador permite ao

do CII para cada importação que fizer.

casa e “Atirador” para transportá-la e usá-

operador adquirir armas de pressão a

O prazo de validade é de apenas seis

la em jogos) e, em seguida, um CII para

gás, porém, ele não te dá o direito de

meses.

cada arma.

residência. Você não poderá utilizá-las

De acordo com experiências passadas

As lunetas poderão ser importadas ape-

em jogos.

por outros operadores brasileiros, CII

nas por uma pessoa em lotes diferentes

com mais de duas GBBs é quase sempre

(Não traga dez lunetas de uma vez só).

transportar o equipamento fora de sua

- O CR de Atirador permite ao operador

indeferido sumariamente. Dessa forma,

adquirir armas de pressão a gás e per-

é quase impossível um civil conseguir

Esperamos que todas as suas dúvidas

mite também o uso dentro de campo,

importar armas utilizando-se de um

tenham sido esclarecidas. Na hipótese de

lembrando que, para transportar o seu

único CII para a equipe inteira.

haver mais algum questionamento, favor entrar em contato.

equipamento, este deverá estar totalmente desmontado, dentro da caixa, e

Apenas o CII de pessoa jurídica, especifi-

sem munição, de forma que não seja fácil

cando-se que é para equipagem e trein-

municiá-lo imediatamente.

amento dos membros da referida instituição possui chance, ainda que pequena,

- O CR, e qualquer coisa a ele atrelada,

de ser deferido.

são pessoais e intransferíveis.

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Equipe Airsoft Online



O PODER DA SUPERAÇÃO COM DIOGO TAVARES

“Se eu consegui, todos conseguem, basta acreditar em si mesmo”. Fotos: Marcelo Ramos O domingo era para ser festivo, em companhia da família, mas acabou sendo transformado em um dia trágico na vida de Diogo Tavares, operador de airsoft da equipe FEAR, Espírito Santo, deixou a sua casa após ter recebido a ligação de um cliente, e seguiu em direção à Orla de Itaparica, onde foi atingido por um vulto branco, que somente horas depois constatou ser um caminhão. “Foi muito inesperado, eu estava em um almoço de família no domingo do dia 29/11/2009 quando recebi o chamado de um cliente. Eu estava de plantão naquele domingo saí de casa em direção à Praia da Costa pela Orla de Itaparica-ES, quando, de repente, senti um vulto branco bater em mim. Só fui descobrir que se tratava de um caminhão quando estava no hospital”, lembra. O motorista fugiu da cena do acidente sem deixar nenhuma pista e permanece impune até hoje. Diogo revela que nunca houve contato nem mesmo com a família do condutor do veículo pesado. “Ele não pagou pelo crime e está há exatamente três anos e quatro meses foragido. Eu unca tive contato com ele e nem com os familiares dele!” Como resultado do acidente, Diogo passou a usar uma prótese para substituir a perna esquerda, que foi amputada. A adaptação à nova realidade foi difícil e dolorosa tanto física como psicologicamente, já que ele teve de reaprender a andar e foi forçado a abandonar hobbies prazerosos. Sobre a reação ao saber da seqüela, Tavares disse:

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“Entreguei nas mãos de Deus. Eu achava que a adaptação seria fácil, mas eu havia me enganado. É como aprender a andar novamente, porém com dores. A notícia não foi fácil e eu tive muitas dúvidas acerca do meu futuro. Eu amava tocar bateria, praticar Muay Thai, jogar bola, correr na praia... Mas hoje eu aprendi a me superar a cada dia que passa.” Apesar dos novos desafios com os quais teve de passar a lidar diariamente, a rotina do técnico de elevador não foi alterada e ele continuou a desempenhar a atividade profissional e a praticar o esporte de sua preferência como se nunca tivesse sido atropelado covardemente. “Acordo cedo e vou trabalhar. No final da tarde, eu volto para casa para descansar pois os meus dias são bem puxa-

“Um dia acordei apertado para ir ao banheiro, esqueci que eu não

dos. Nos finais de semana, saio para passear com a minha esposa,

tinha a perna, e ao andar acabei caindo. Foi muito engraçado!” –

vou à igreja e pratico Airsoft, meu esporte favorito”, responde sem

sorri ao se recordar do inusitado momento.

titubear. A limitação não só o forçou a aprender a caminhar de novo como também exigiu que ele criasse condições de

Sua nova condição física fez-lhe valorizar movimentos simples

exercer as mesmas funções que fazia

como agachar-se e outros mais complicados como caminhar e

na empresa onde trabalha.

correr. Somente alguém que tem a certeza de que não sabe o que acontecerá no dia seguinte possui plena consciência do que

Se na vida profissional Diogo enca-

representa ter os movimentos perfeitos.

rou inúmeras dificuldades, no campo amoroso foi fácil seguir em frente com

Além da Larissa, a família do armeiro foi fundamental na recu-

o apoio incondicional da dedicada

peração do traumático acontecimento, e como se não tivesse

esposa Larissa Magalhães, com quem é

barreiras suficientes na vida, Diogo encontrou novos desafios no

casado desde setembro de 2003.

jogo mais empolgante da atualidade.

“Na minha profissão

“Minha família deu total apoio na minha

eu enfrentei muitas

recuperação. Se não fossem eles, eu não

dificuldades

porque

teria conseguido. O airsoft me traz novos

sou técnico de eleva-

desafios para serem superados todos os

dor e meu trabalho

dias e me ajudou a tirar da mente todas

exige muito esforço

as dúvidas que eu mesmo tinha sobre

físico, mas na minha vida amorosa não enfren-

mim mesmo.”

tei dificuldade alguma, pois tenho uma esposa maravilhosa que cuidou de mim e que me deu

Consciente de que representa um

força pra me superar com muito amor, carinho e

modelo de superação a outras víti-

dedicação.”

mas de acidentes automobilísticos, o herói pede aos motoristas que sejam

Apesar da perda trágica do membro inferior,

responsáveis na condução de veículos e

Diogo ainda encontra forças para sorrir das

incentiva todos aqueles que estão dep-

situações vividas em seu cotidiano. Ele conta

rimidos após terem partes dos corpos

que acordou certa noite com uma forte von-

substituídas por próteses a depositarem

tade de urinar e que levantou-se rapidamente

a confiança no Senhor.

para se dirigir ao banheiro mas se esqueceu de que não possuía a perna.

“Que eles (condutores) possam colocar a

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mão na consciência e ver os danos que eles podem causar à vida de

dos objetivos traçados antes da tragédia. Sua mensagem final é

uma pessoa. Aos que estão tristes, digo que a vida não acabou, pois

de confiança e motivação aos demais companheiros de batalha.

ter uma sequela não quer dizer que você seja um inútil, e sim um

“Se eu consegui, todos conseguem, basta acreditar em si mesmo!”

vencedor, pois você se supera a cada dia. Confie em Deus, pois Ele

– concluiu.

tem a solução pra tudo!” – profetiza. A relação de Diogo com o Airsoft teve início no final do ano de 2011, quando foi convidado por um amigo para participar de um jogo e acabou fascinado pelo esporte. Já de posse da prótese, ele percebeu que a modalidade mudaria a sua forma de encarar a vida. “Eu achava que eu não poderia fazer muita coisa, mas hoje vejo que posso até pular um muro (risos).” Ele credita a todos os operadores do Estado o incentivo a continuar no esporte. “Os meus maiores incentivadores para continuar a jogar foram todos do Airsoft-ES. Eles me deram o maior apoio e incentivo para continuar jogando, principalmente o meu amigo Danilo Warrior, que me apresentou à modalidade, e o Márcio-CR, que sempre me faz superar limites.” Por ‘limites’ entenda os saltos e caminhadas na mata densa, onde conta com o auxílio do grupo FEAR, que o ajuda até a pular de uma varanda para outra no segundo andar de um prédio. No Airsoft não há espaço para preconceito e Diogo nunca foi impedido de participar de nenhuma missão dada por não acreditarem em sua capacidade de execução. Nem mesmo na mata ele foge ao combate, ainda que corra risco de vida. “Em um jogo numa mata certa vez, a vegetação alta se enrolou na minha prótese e acabou me prendendo no meio do fogo cruzado e quase morri! (risos)”, disse o portador de uma AEG M4A1 da King Arms, com a qual atua na posição tática de Especialista Técnico em posição de assalto. Em um bate-bola rápido com a redação Airsoft Online, ele prontamente respondeu: Acidente – Mudou minha vida Bebida e Direção – Não combina! Vida - Deus Superação – Airsoft Airsoft – Vício Mata ou CQB – CQB Assault ou Precisão – Assault Tática ou Técnica – Os dois Airsoft Online - Divulgação de um esporte que supera qualquer limite! Diogo Tavares é um exemplo a ser seguido no esporte e na vida. Em vez de se lamentar pelo infortúnio, o operador deu provas de honra e lealdade àqueles que o influenciaram a não desistir

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Fotos Divulgação

MARCAS DE UMA GUERRA SUPERAÇÃO POR OPÇÃO POR WESLEY MOURA A imagem impressiona. Na foto o leitor de Airsoft Online vê a ex-tenente do Exército americano Melissa Stockwell, de 33 anos, que sem dúvida, jamais teria se imaginado nessa situação. Guerreiro de verdade é assim, não cansa de pelejar pela vida.

10 •

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A história Em abril de 2004, ela que sonhava em se engajar desde a adolescência para servir a bandeira do país, foi enviada ao Iraque. A missão era garantir a segurança dos transportes de equipamentos na região de Bagdá e a primeira incursão também foi a última: no dia 13, o veículo em que trafegava foi explodido ao passar sobre uma bomba que havia sido colocada no acostamento da estrada. “Naquele momento, eu não entendi que a minha perna havia


sido arrancada, apenas percebi que havia sangue”, contou

nou em sexto, quinto e quarto nos quadros finais de Pequim,

Melissa Stockwell, em 2006, em entrevista ao canal de tele-

respectivamente. Ela foi porta-bandeira da equipe dos EUA na

visão americano CBS. “Portanto, eu pensava estar simplesmente

cerimônia de encerramento.

ferida”. Foi o seu marido, que também estava servindo no Iraque, que lhe anunciou algumas horas mais tarde que ela havia per-

Cerca de quinze outros veteranos do Exército americano, que

dido a perna esquerda.

puderam contar com a ajuda de um programa especial do USOC, também tentaram se qualificar. Entre eles, o arremessador de

A partir daquele momento, iniciou-se um longo combate. Ela

disco Carlos Leon, que se tornara paraplégico em consequência

foi a primeira mulher soldado a perder um membro na Guerra

de um acidente ocorrido fora do serviço na Marinha.

do Iraque. Foram nove meses de hospitalização, marcados por quinze intervenções cirúrgicas destinadas a debelar as infecções

Atualmente

e a implantar uma prótese que foi afixada à altura do quadril,

Migrando-se

para

mas Melissa nada perdeu do seu otimismo.

Triathlon após os Jogos Paraolímpicos de Pequim,

“Em determinado momento da convalescença, todos os amputa-

Stockwell foi selecionada

dos precisam tomar uma decisão. Será que você insiste em viver

para representar os EUA

no passado e segue se perguntando ‘por que eu’, apegando-se

em 2010 no Paratriathlon

a esse tipo de discurso? Ou será que você se conforma com a

ITU World Championships,

situação e resolve passar para outro estágio? Eu creio que me

em Budapeste. Ela venceu

acostumei rapidamente com a idéia de que eu nunca mais recu-

na classe TRI-2 (acima do

peraria a minha perna. Portanto, resolvi tocar para frente”.

joelho amputado), e em seguida, defendeu com sucesso seu tricampeonato mundial em 2011 e 2012. Ela é múltcampeã

Outro Uniforme

Paratriathlon nacional em sua categoria.

No hospital, Melissa Stockwell conheceu John Register, um dirigente do Comitê Olímpico Americano (Usoc), também amputado.

Stockwell é treinadora de Triathlon Nível 1 USAT e co-fundadora

Ele a convenceu rapidamente a pensar em participar dos Jogos

da Dare2Tri , clube de triathlon em Chicago, especificamente

Paraolímpicos. As capacidades físicas da jovem mulher lhe per-

para atletas com deficiência. “Eu consegui realizar mais coisas

mitiram enfrentar uma série de etapas. Primeiro, ela participou,

com uma perna do que com duas”, comentou a atleta, sem fatal-

de cadeira de rodas, da Maratona de Nova York, e se inscreveu

ismo, à rede de TV CNN.

em diversas provas de Triathlon. “Quando me dei conta de que eu tinha uma segunda chance para representar o meu país, eu a agarrei”, contou Melissa, em entrevista ao Washington Post. “Eu estive no Iraque trajando um uniforme do Exército. Agora, seria fantástico poder trajar outro uniforme americano”. Superação Nas seletivas americanas para Pequim, a nadadora se superou e cravou os seus melhores tempos. Ela qualificou-se para os Jogos Paraolímpicos nas competições de 100m, 400m nado livre, e também nado 100m borboleta. Posteriormente, ela se tornou o primeiro veterano do Iraque escolhido para a Paraolimpíada e termi-

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MULHERES: EM COMBATE POR MARCELA GUGLIELMELLI Foto: Divulgação

A

ntigamente, o papel da mulher era somente o de

enquanto.

cuidar da casa e dos filhos, mas hoje a sua função não se reduz apenas a essa atividade doméstica.

A lei 12.705/2012, sancionada pela Presidente Dilma Rousseff,

Elas foram às ruas, trabalharam e lutaram pela

autoriza a atuação das combatentes no Exército e estabelece

independência e provaram que são capazes de

prazo de cinco anos para que a força terrestre adapte as estru-

exercer vários papéis, garantindo, assim, maior participação na

turas ao ingresso feminino.

sociedade. Com a assinatura presidencial, as militares que já atuam na A mulher na sociedade atual se destaca em vários aspectos e

Aeronáutica e na Polícia Militar, terão acesso livre a escolas

ocupa posições que antes eram exclusividade masculina. Elas se

tradicionais como a Academia Militar das Agulhas Negras [Aman]

destacam inclusive dentro das Forças Armadas, onde há algumas

e Escola de Sargentos de Armas [EsSA], onde serão capacitadas

décadas a sua presença era inimaginável.

a participarem das missões de paz em território nacional e no apoio a

As Forças Armadas do Brasil, divididas

países amigos.

em Marinha, Aeronáutica e Exército, possuem cerca de quatro mil mulheres no

Assim como as FA brasileiras, as

Quadro Complementar, como profission-

forças Britânicas e de Israel enviam

ais da saúde, ramo em que exercem as

mulheres aos campos de batalha

profissões de médicas, dentistas, enfer-

em funções estratégicas, mas não as

meiras, psicólogas e também seguem

incluem no combate propriamente

carreiras técnicas no setor de engen-

dito. Somente nos Estados Unidos

haria, representando 3,35% do efetivo.

as militares entram na linha de

Elas ingressam como sargento ou

de Defesa Leon Panetta. A decisão

fogo, segundo decidiu o Secretário tenente e realizam treinamento pesado de duração de quatro

permitiu a progressão feminina na carreira e pôs fim à política

meses, em que aprendem técnicas de tiro, desenvolvem estraté-

de exclusão que as impediam de ocupar postos nos comandos

gias de sobrevivência na selva e praticam resgate em territórios

especiais.

variados. Tal qual os homens, o efetivo feminino carrega mochilas com 20kg de equipamento, marcham e resistem à árdua

Com a queda da política iniciada em 1994, quatorze mil novos

preparação física.

postos foram criados na Infantaria e em Operações Especiais, e até o dia 15 de maio um plano de ação será enviado ao

A Constituição Brasileira dispensa as mulheres do serviço militar,

Pentágono para estudo e apreciação e entrará em vigor a partir

mas nem por isso as Forças Armadas deixam de atrair signifi-

de 2016. Em conseqüência, as mulheres em breve ocuparão

cativa parcela da população feminina. No entanto, não permite

posições como Rangers do Exército e Seals da Marinha.

que mulheres participem do front de batalha, pelo menos por

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MULHERES NO EXÉRCITO BRASILEIRO E NO AIRSOFT Fotos Exército Brasileiro

POR EDUARDO CRUZ “Dizem que a mulher é sexo frágil, mas que mentira absurda” – cantava Erasmo Carlos há algumas décadas e seus versos são perfeitamente refletidos no atual contexto social. As mulheres expandiram horizontes que em outros tempos eram delimitados pelo status de dona de casa e mãe para avançar em território anteriormente exclusivo dos homens. Uma prova irrefutável do avanço do público feminino em novos campos de atuação é a crescente procura pela carreira militar. No ano de 1992, portanto há 23 anos, a Escola de Administração do Exército (EsAEX) inaugurou a primeira turma exclusivamente feminina, com quarenta e nove alunas em Salvador, Bahia. As aspirantes receberam tratamento similar ao dos homens e superaram o preconceito e a desconfiança dos militares que ousaram duvidar da capacidade das guerreiras, as quais foram graduadas Oficiais-Tenentes do Quadro Complementar após marchas, acampamentos e instrução de tiro real. “Eu me lembro das piadas que eram feitas nos corredores da 11ª Região Militar quando as primeiras mulheres ingressaram naquele Comando Regional. O que era para ser uma novidade tornou-se motivo de orgulho daquele Órgão, em razão do excelente trabalho executado pelo seguimento feminino” – lembra Eduardo Cruz, ex-servidor do Exército.

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“Os sargentos e tenentes femininos só

Testemunho

sadas pela estrutura hierárquica ou pelo

foram diferenciados dos demais combat-

acúmulo de poder nas mãos de poucos, a

entes nas instalações sanitárias, já que

“Resolvi compartilhar essa experiência

intuição feminina pode ser o diferencial

a instrução e o desempenho de ativi-

vivida com as mulheres militares porque

no esporte mais empolgante da atuali-

dades eram os mesmos exercidos pelos

é perceptível o crescimento do número

dade. Airsoft é isso: planejamento estra-

homens, inclusive os exercícios físicos.

de mulheres no Airsoft. A quebra de para-

tégico e feeling na execução do plano

Elas também concorriam em igualdade

digma quanto à atuação das jogadoras

de ataque.”

de condições nas promoções”, acrescenta

será questão de tempo, e mais uma vez,

o colaborador do Projeto Airsoft Brasil.

elas provarão que podem competir em igualdade de condições com qualquer

As mulheres vêm demonstrando vocação

homem.”

pela carreira militar, e a estabilidade profissional, já há alguns anos, vem se

“Em um mundo globalizado, em que

demonstrando um aspecto de interesse

instituições e equipes se mantêm enges-

de pessoas que buscam colocação profissional no mercado. Curiosamente, no caso delas, a atração pelo inusitado desafio em um ambiente dominado pelos homens funcionava como motivação extra. “Era comum perceber no brilho dos olhos das mulheres a realização pessoal a cada aprendizado e tarefa cumprida e os elogios não eram corriqueiros em função das formas físicas ou das belas faces vistas nas formaturas. Presenciei menções honrosas de oficiais superiores aos excelentes serviços prestados em mais de uma ocasião”, lembra.

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REVIEW: M14 EBR BY G&G Por Marcio Takamatsu Fotos Divulgação

“Como todas as armas da G&G, sua cronagem padrão é bem baixa, por volta dos 340 FPS, em consonância com os limites adotados em boa parte dos países asiáticos.”.

DESIGNER: 10 ERGONOMIA: 8 DESEMPENHO: 8 CUSTO: 8 MÉDIA FINAL: 8,34

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1.

A arma real O projeto da M14 Mod 0 Enhanced Battle Rifle (EBR) foi iniciado em 2000 após requisição feita pelos USN SEALs para a criação de um fuzil de combate M14 mais compacto.


Esta arma utiliza a mesma gearbox de uma M14 normal, v7, facilitando a sua manutenção e upgrade. A versão por mim testada, de cano longo, vem com um cano interno bem longo. Estimo que seja um 509mm. Estimo, pois não tive a oportunidade de desmontá-la para verificar. Como todas as armas da G&G, sua cronagem padrão é bem baixa, por volta dos 340 FPS, em consonância com os limites adotados em boa parte dos países asiáticos. Seu grau de precisão, a despeito das baixas velocidades, é bem satisfatório, em boa parte, graças ao cano de longo comprimento. Em 2001, Mike Rock Rifle Barrels, Inc. foi o único fabricante contatado pelo USSOCOM para participar em uma conferência SOPMOD para criar o que viria a ser o M14 Mod 0, com detalhes que incluíam uma coronha retrátil que havia sido requisitada para o novo fuzil, bem como corpo em alumínio com trilhos para acessórios de mira.

arma, com uma mola mais pesada e um cano de precisão seria algo digno de preocupação em campo. Assim como a real, a versão de Airsoft (infelizmente) vem com a tecla de segurança dentro do guarda-mato do gatilho, e chave

Após algumas mudanças (o modelo original da Mike Rock era funcional, porém tinha problemas sérios com barulho excessivo), o fuzil começou a ser produzido pela Springfield Armory, Inc., sendo distribuído aos SEALs a partir de 2004, seguido pela Guarda Costeira. O exército americano também está adotando uma versão adaptada e melhorada.

seletora de tiro na lateral direita, abaixo da alça de mira. Digo infelizmente porque esse arranjo exige a retirada da mão de tiro para seleção do regime de fogo. Para canhotos é mais cômodo, visto que é a mão que segura a telha, apesar do grande peso da arma tornar a operação um tanto incômoda. A capacidade de fogo automático, somada ao cano longo, tornam esta arma bastante pesada quando usada com um bipé. É

Design A arma usa o mecanismo padrão da M14, substituindo o cano padrão por um de 18 polegadas. O mecanismo é então travado por pinos em um chassi com coronha telescópica, um pistol grip, uma mira diferenciada, um bipé estilo Harris, quatro trilhos Picatinny que cercam o cano, e um quebra-chamas mais eficiente. Sua coronha é feita inteiramente em alumínio aeronáutico. Uma telha é feita em Kydex®, um termoplástico resistente à abrasão, e uma mira Aimppont M2 (M68 CCO quando utilizada pelo exército americano) são adicionados como acessórios padrões, porém, quase sempre são substituídos por um foregrip e uma mira telescópica para melhor manuseio e uso como DMR. Um supressor Wind Talker pode ser montado no quebra chamas DC Vortex, porém as forças armadas americanas não o adotaram para serviço ativo.

2.

Foi consenso entre todos os presentes quando do teste que esta

uma excelente opção para DMR ou mesmo arma de contenção, se equipada com um high cap. Sua coronha permite ajustar não apenas o comprimento (ajuste este que me espantou, por ser uma das raríssimas armas cuja coronha pode ser ajustada para adequar-se a pessoas com mais de 1,80m) como a altura da almofada, permitindo um posicionamento de tiro extremamente confortável, independentemente do tamanho do atirador. A mira metálica é funcional e bastante precisa, mas deixa muito a desejar no Airsoft, visto que é do tipo pip hole, mais eficiente a distâncias muito maiores do que as alcançadas por armamentos usados nessa prática esportiva. A arma vem com três trilhos picatinny curtos, um em cada lateral

A versão de Airsoft Réplica fiel à original, o modelo vendido pela Guay & Guay é totalmente feito em metal, com exceção da telha, almofada e soleira da coronha, que são feitos em polímero. Não tive a chance de testar este

fuzil em campo, porém me pareceu um polímero bem resistente.

e um embaixo, na telha, mais um longo. A porção superior do cano pega desde o ferrolho até o final da telha. O trilho superior é bem interessante, visto que termina na porção frontal do mecanismo de ferrolho, porém apresenta uma ínfima continuação de 2 slots na porção traseira do citado mecanismo, logo após a alça de mira, o que possibilita o uso de lunetas como em um trilho tipo weaver.

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É importante notar que esse arranjo, bastante comum em fuzis

assalto e CQB.

de ferrolho tipo mauser, impossibilita o uso adequado de lunetas com ponto de montagem fixo ao corpo, ou mesmo que sejam

A colocação e retirada de sua bateria é uma operação difícil e

muito curtas, pois impossibilitam a devida fixação à porção

nada recomendada para execução em campo, visto que a telha

anterior do trilho e na porção principal, visto que o espaço entre

que abriga o espaço para baterias é parafusada ao chassi com

ambos equivale ao sistema de ferrolho/ejeção em uma M14

seis (6) parafusos tipo allen.

normal tem dimensões consideráveis. Felizmente o compartimento de bateria é extremamente espaEste arranjo também dificulta (mas não impossibilita) o uso da

çoso, comportando até mesmo baterias grandes, como as Flame

combinação red dot / luneta flip to side, porém, a possibilidade

de 1500 mAh, ou blocos de polímero de lítio de dimensões

é que a FTS termine posicionada um pouco além da distância

equivalentes, o que possibilita a utilização de baterias cuja

de alívio focal ideal.

capacidade de carga são grandes o suficiente para que a troca de bateria não seja uma preocupação em boa parte dos engaja-

Como mencionado anteriormente, este fuzil é muito pesado. Seu

mentos normais (logicamente, depende de quão “trigger happy

peso sem bateria e BBs ultrapassa os 4kg, que somados às suas

finger” é o elemento operando a arma).

dimensões avantajadas, torna a réplica uma má escolha para

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TUTORIAL: VEDAÇÃO NO CANO M4A1 POR RAFAEL FRANÇA Fotos Airsoft Online

Passo: Vamos abrir a M4 para retirar o cano original dela. Primeiramente vamos tirar esse parafuso, em algumas M4 esse parafuso é apenas um pino

3

em outros modelos você tem que retirar o para-

fuso e vir com uma chave de fenda pequena, colocar no buraco e com um martelo bater com cuidado para retirar o pino, como mostrado nas imagens a baixo.

1 4

2 5

22 • Airsoft Online - Revista Digital • www.airsoftonline.com.br


Após remover o pino (ver imagem), a

Após removida a trava, é só puxar o cano

uma salincia como é mostrado na foto

arma já vai estar totalmente pronta para

devagar, porque se puxar muito rápido,

abaixo, que é onde se encaixa a trava do

a remoção da parte superior e do cano

pode comprometer a borracha do hop up.

hop up com o cano.

exterior na qual recebe o cano interno

Agora é só retirar a borracha e o anel

mais conhecido como Inner Barrel.

do cano.

Após remover a parte superior da arma ela ficará dessa forma. Repare que o anel já está também no cano. É só empurrar o anel para dentro Após ter empurrado a borracha e

do hop up.

encaixado perfeitamente a mesma ao cano, vamos fazer a vedação da borracha com o cano, usando uma fita veda-rosca como mostra a imagem a seguir.

Agora vamos remover o cano (Inner

Essa foto mostra o cano já montado

Barrel). É só puxar o cano para trás.

e pronto para ser encaixado na arma novamente, agora e só seguir os pri-

Depois que fizermos a vedação, vamos

meiros passos para montar a arma de

colocar o cano no hop up, lembrando que

novo. Esperamos que este pequeno tuto-

alguns lubrificantes de silicone, ao jogar

rial possa ajudar a alguns companheiros.

no cano já com a fita veda-rosca, cor-

Estamos abertos a críticas, elogios e

roem a fita, fazendo com que a vedação

sugestões.

não tenha nenhum efeito. Então aconsePasso:

Remover o cano

do Hop Up Primeiramente,

lhamos a tentar colocar o cano no hop up

Cronagem antes da vedação:

sem utilizar óleo ou lubrificante. vamos

Para encaixar o cano no hop up, é só

remover a trava do cano com o hop up.

ir com muito cuidado e atenção que o

Caso tenha dificuldade para remover

mesmo se encaixa perfeitamente, como

com o dedo, você pode usar uma chave

mostra a imagem abaixo, com o cano já

de fenda bem fina, tomando cuidado

encaixado no hop up.

para não quebrar a peça pois é ela que mantém o cano preso ao hop up. Cronagem após a vedação do cano:

Empurre até o fim o cano e perceba também que o cano tem a posição correta para entrar no hop up. A Dica que dou para a posição correta é: grave onde está o buraco do cano onde é feita a

Gostou deste tutorial? Compartilhe e

regulagem do hop up virado para baixo,

comente na nossa página do facebook:

seguida a posição do hop up na foto

www.facebook.com/airsoftonlinebr

abaixo. Lembrando que no cano ele tem

Airsoft Online - Revista Digital • www.airsoftonline.com.br • 23


REVIEW MISSÃO: VIP EM PERIGO Por Carlos Alexandre “CA” redacao@airsoftonline.com.br

O

intuito desse review é proporcionar aos leitores da

Guarda, e se forem vistos antes de atentarem contra o VIP,

revista um enredo muito aproximado do real ou

deverão abandonar suas posições procurando outros locais onde

até uma história fictícia, lembrando que o objetivo

poderão então ter nova oportunidade de atingir o alvo.

é conduzir o operador para o clima da missão, onde

ele poderá viver cada situação narrada.

Objetivos:

Opcionalmente, se o Sniper for eliminado pela equipe de guarda, este poderá retornar ao jogo, após um respawn de 10min, retornando para a sua base.

- Time Alfa: Composto pela Guarda de Elite e um VIP, deve se deslocar da área de partida até um determinado local, onde o

Devido ao grande número de possibilidades, cabe ao Time Bravo

VIP deverá ler um discurso, e depois partir com o VIP em segu-

traçar sua estratégia de ação, de forma a emboscar com precisão

rança para o destino final da comitiva!

seu alvo!

- Time Bravo: Composto por 02 (dois) ou 03 (três) Snipers, deve preparar emboscadas específicas, tendo como missão a elimina-

Observações:

ção do VIP!

- Os Snipers do Time Bravo somente tem autorização de atirar

Times:

contra o VIP e não podem travar combate com a Guarda de Elite. (se houver confronto Sniper x Guarda, o Sniper será retirado do

Time Alfa com pelos menos seis elementos (incluindo aí o VIP) e

jogo sem direito a respawn).

Time Bravo com um, dois ou três Snipers (um Sniper a cada três

- A Guarda de Elite (Time Alfa) pode combater como achar mel-

elementos do Time Alfa. Ex: Se o Time Alfa tem seis Elementos

hor os Snipers, mas seu foco deve ser a proteção do VIP!

- dois Snipers).

Enredo: O Time Alfa partirá do seu ponto fazendo toda a proteção do

A vitória será declarada à equipe se: - Time Alfa: Escoltar o VIP por todo percurso até o destino final. - Time Bravo: Eliminar o VIP a todo custo.

VIP, tendo que conduzir a guarnição através de um determinado trajeto até um local amplo indicado pelo organizador do jogo

Esse jogo tem a finalidade de treinar emboscadas e adestrar os

na hora do briefing, quando o VIP deverá ler um discurso, em

snipers para concluir seu objetivo sem serem vistos. A quanti-

que citará o ponto de extração. Ao final do discurso, o Time Alfa

dade de pessoas fica a critério da organização, a sugestão seria

deverá escoltar o VIP até o local indicado depois do discurso,

de no máximo 20 (vinte) pessoas, deixando um grupo com 11

encerrando a missão!

(onze) e outro com 9 (nove), lembrando que a cada grupo de três, haverá um sniper - 3x1).

A Função da Equipe de Guarda de Elite é proteger o VIP de forma a impedir que os Atiradores Inimigos o eliminem! Assim

ATENÇÃO! O grupo Bravo será a única equipe que terá snip-

a equipe de Guarda deverá fazer um esquema de proteção bem

ers.

rigorosa, pois se o Vip morrer, acaba o jogo. O campo de jogo deverá ser de mata, se possível bem densa, Já o Time Bravo deve a todo custo eliminar o VIP, e tem que

facilitando a camuflagem, e nunca se esquecer de seus materi-

fazê-lo de forma discreta e indetectável!

ais de segurança, apesar dessa missão ser bem simples, porém

Os Snipers não podem travar combate com os Agentes de

complexa.

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ÁREA: 15 MIL M² CENÁRIO: C.Q.B. E MATA CAPACIDADE: 150 OPERADORES ESTADO: MINAS GERAIS-MG CIDADE: BELO HORIZONTE

REVIEW CAMPO:

BENEFICIADORA DE LEITES PAMPULHA- MG Sheriff Luk Luciano Fotos: R&F Produções Fotográficas

Embora Minas Gerais não tenha mar,

selva se torna de uma grandeza notável,

sobram fazendas de áreas verdes para a

fazendo-se 100% eficaz para um bom

prática do Airsoft mineiro.

caçador usá-la a seu favor.

Com um cenário onde há um C.Q.B. (Close

O complexo é enorme, com corredores,

Quarters Battle) gigante e uma mata

escadas e janelas. Tomamos o cuidado

fechada ao redor, o BLP (Beneficiadora

de isolar as áreas pontuais onde o risco

de Leites Pampulha) é para alguns o

de acidentes se torna eminente, porém o

ambiente ideal para se passar o fim de

BLP (Beneficiadora de Leites Pampulha)

semana jogando.

é considerado muito perigoso especialmente para os novatos. Como não é novi-

A área total de jogo é composta de quase

dade, quanto maior a empolgação, maior

15,000m² e na parte final há um com-

as chances de algo sair errado.

plexo de quatro andares em ruínas. O local suporta cerca de 150 jogadores A antiga leiteria no bairro Pampulha,

sem nenhum problema, e uma curio-

área nobre de Belo Horizonte, é muito

sidade sobre o BLP (Beneficiadora de

bem localizada as margens da “lagoa da

Leites Pampulha) é que mesmo comuni-

Pampulha” e próxima ao maior estádio

cando o departamento de policia local,

de futebol do estado, o Mineirão. Dois

por diversas vezes os carros patrulhas

cartões postais da cidade.

fazem abordagens de rotina, e quando apresentamos a documentação e expli-

Como é uma área residencial, é de fácil

camos que trata-se de um esporte ainda

acesso por todos os combatentes.

novo no Brasil, podemos ver seus olhos brilharem e sempre acabamos recru-

A mata ao redor do complexo é um

tando uns e outros para as próximas

excelente lugar para o uso de snipers

batalhas.

com sua Ghillie Suit, pois na primavera a

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EQUIPE: BLACK WOLF AIRSOFT TEAM Fotos Airsoft Online

O Projeto Airsoft Brasil tem como objetivo reunir em uma única plataforma web todas as equipes de airsoft do país, possibilitando a comunicação entre os grupos focados em entretenimento e fornecer informações sobre as equipes, que serão compartilhadas no mapa do portal, apresentando a localização de acordo com o estado. Também serão disponibilizadas as histórias de uma equipe a cada edição. *Não fique de fora, faça já o seu cadastro!

A Equipe veio desde a era do paintball,

Atualmente a equipe conta com quantos

Coloque a sua equipe no maior portal de

onde amigos se reuniam para brincar e

operadores?

airsoft do Brasil

se unir cada vez mais. Foi daí que surgiu

16 combatentes

o interesse da maioria pelo esporte e foi fundada uma equipe para que o Esporte

Estado/Cidade:

se tornasse sério. Ao longo dos anos,

Rio Grande - RS

o conhecimento do Airsoft cada vez se tornou mais forte e a equipe começou a

Contatos:

pesquisar e mostrar interesse em migrar

Alex Huber (BATATA) – Capitão da Equipe

para o airsoft, onde o tiro é preciso e o

ou Alexandre Munhoz (ALÊ) – Soldado

equipamento é mais real. Todos os inte-

Web designer e Relações Públicas con-

grantes migraram para o airsoft, fomos

tato@blackwolfairsoftteam.com.br

a vários eventos e estamos sempre buscando manter o fundamento básico do

Vocês possuem campo próprio para jogo

esporte, que é HONRA e LEALDADE. O

e treinamento?

Airsoft é um esporte que simula situações

Sim. Temos um ótimo cenário CQB em

diversas de combate tanto no cenário

uma fábrica alugada para a equipe e uma

urbano quanto na selva.

área de Mata disponível para combates e treinamentos em selva.

28 • Airsoft Online - Revista Digital • www.airsoftonline.com.br


que fazemos e implantamos quase sem-

A equipe treina duas vezes ao mês com

pre é votado entre todos os membros a

todos integrantes em diversos ambientes.

maioria absoluta vence. Qual a atual estruturação da equipe? A estruturação da equipe segue da seguinte forma: Capitão, 1°Tenente, 2° Tenente e Conselho Geral. Todos os cargos e seus membros foram escolhidos em reunião geral, tendo como base o estatuto previamente elaborado pela equipe. Em qual terreno a equipe melhor se adapta?

Fale um pouco sobre esses treinamentos.

Treinamos e combatemos em diversos

Os treinamentos consistem em aproveitar

terrenos. A adaptação ao local não é

todas as áreas que a equipe tem à dis-

difícil para a nossa equipe, então não há

posição, como a área de mato e CQB do

melhor nem melhor e nem pior, e sim

nosso campo. Treinamos desde fundamentos básicos até técnicas mais elab-

Como encontrar vocês?

oradas de combate.

O contato pode ser Pelo Site próprio: www.blackwolfairsoftteam.com.br

ou

Quais as AEG’s que a equipe possui?

pela a nossa página no Facebook www.

A maioria opta por padrões M4, por ser

facebook.com/pages/Black-Wolf-Airsoft-

mais fácil encontrar acessórios e peças,

RG

mudando somente a estética das armas. Temos também Snipers, G36, Tavor, UMP,

Como surgiu o nome da equipe?

Pistolas, etc.

Após reunião feita com todos os membros, vários nomes foram votados e o escolhido foi Black Wolf devido ao gosto generalizado pela farda preta e ao fato de todos se considerarem uma matilha onde os integrantes caçam e permanecem sempre juntos. Como foi formada a equipe e em qual data nasceu a Black Wolf? A Black Wolf foi fundada em 28/06/2012. A equipe surgiu recentemente, mas os integrantes são antigos no esporte. Hoje respeitamos um ESTATUTO que prevalece para que não a equipe não venha a acabar. Temos comando e conselho geral, somos uma equipe democrática e tudo o

Alguém do grupo possui CR ou CII?

diferenças táticas de combate.

Não. Qual padrão de uniforme adotado e por quê?

O que isso facilitaria para o grupo?

Farda Camuflada Canadian Pat (adéqua-

CR seria importante para quem necessita

se a qualquer tipo de ambiente: selva e

GBB, que não é nossa prioridade, e vemos

mata). Farda Tática Preta (usada em situa-

poucas no Brasil por se tratar de custo

ções noturnas).

muito alto.

Vocês fazem treinamento com que

Sobre a aquisição de GBB’s somente com

frequência?

o CR. Qual é a visão do grupo quanto a isso? Achamos certo, pois a gbb tem velocidades elevadas de disparo, e esse equipamento na mão de pessoas de má fé poderia ser até utilizado com esferas metálicas podendo causar sérios ferimentos. Outro assunto polêmico é a aquisição de AEGs sem nota fiscal, ou seja, produto adquirido por via ilegal. Qual a opinião de vocês? Achamos que nem pra começar essas AEGs servem, pois já estaria utilizando o fundamento HONRAR O ESPORTE de

Airsoft Online - Revista Digital • www.airsoftonline.com.br • 29


modo errado. Além de serem baratas por

de cada um para o engrandecimento

querem acabar com o esporte criando leis

sabermos que o lucro das empresas é

tático da equipe.

em que só favorecem a eles. Mostraremos

absurdo, temos muitos impostos no país,

por intermédio dos eventos que estamos

o que torna a aquisição de uma AEG de

Quais os planos da equipe para 2013?

crescendo a cada dia. Começou com meia

custo elevado. Quem compra está pondo

Divulgar mais o esporte, fazer com que as

dúzia de pessoas e hoje já não tenho

um fim na liberação do Airsoft no Brasil.

pessoas o conheçam para que o Airsoft

ideia do

ganhe mais equipes e mais desportis-

fortemente ligados na América do Sul,

Alguém do grupo de vocês já foi abordado

tas. A equipe tem como meta para este

já fomos a eventos nacionais e interna-

por autoridades policiais?

ano jogar todos os eventos regionais e

cionais como Unitas, Nam, então essa

Não, não fomos abordados por autori-

internacionais possíveis para aumentar o

parceria tem que continuar.

dades policiais.

nosso conhecimento e também promov-

número de adeptos. Estamos

er a integração com

Deixe um recado para todos que curtem

outras equipes e pes-

e gostam do estilo da equipe de vocês.

soas que amam essa

Em primeiro lugar, agradecemos a opor-

prática esportiva.

tunidade dada pela Airsoft Online. Não deixem o projeto ficar no anonimato,

O que acharam do

vamos assinar e divulgar o site para que

projeto Airsoft Brasil

o futuro chegue da forma que queremos.

– Onde são reunidos

A todos que curtem Airsoft, se você não

todos os times de air-

tem honra com você mesmo, já não serve

soft do país?

para se tornar um combatente, Higlander

Importantíssimo para

(omisso, ser imortal) e deve ser banido

divulgar,

debater,

do esporte. Caráter é para poucos. Todo

confraternizar equi-

mundo aprende a jogar e disparar sua

pes, pois não somos

AEG, mas o nosso estilo é muito diferente.

concorrentes de nin-

Somos uma família em que apenas um

A equipe possui algum militar? Qual a

guém, somos “barbados”, muitos casados

olhar fixo ao outro já demonstra o que

vantagem que ele(s) agrega(m) ao grupo?

e com filhos e que se divertem fazendo

deve ser feito com o conhecimento de

Não temos militares entre nós, mas muitos

o que mais gostam com seriedade e

cada membro da equipe quando atingido.

já foram Fuzileiros, Operações Especiais

respeito ao próximo. Esse projeto é a

Não somos uma equipe de Elite, mas para

do Exército em outros momentos, e a

continuidade do Airsoft no Brasil, aqui

nós, “Missão dada é missão Cumprida!”

importância é que se aproveita um pouco

vamos bater de frente com políticos que

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ANÁLISE:

Por Rodrigo Guerra - Do UOL

PONTOS NEGATIVOS: • Mais ação do que horror

INTRODUÇÃO:

PONTOS POSITIVOS: • Técnica quase impecável • Criação de itens • Combates tensos • Modos de jogo extras

CONSIDERAÇÕES:

“Dead Space 3” é mais um capítulo da saga de terror espacial da

“Dead Space 3” esbanja capricho técnico, com cenários e perso-

Visceral Games. O jogo traz de volta o engenheiro Isaac Clarke e

nagens cheios de detalhes, personagens e armas que prendem

a ameaça dos monstros Necromorphs. Em busca de uma solução

a atenção do jogador aos mínimos movimentos. A trilha e os

final para as criaturas, Clark embarca em uma jornada para Tau

efeitos sonoros ajudam a construir a atmosfera única da série.

Volantis, uma lua gelada e distante que guarda segredos antigos

O combate é tão satisfatório quanto nos games anteriores,

sobre as criaturas.

especialmente na hora de desmembrar as monstruosidades alienígenas.

O jogo traz várias mudanças à fórmula dos “Dead Space” anteriores: modo cooperativo, munição genérica - pentes de bala

Embora seja um jogo tenso do começo ao fim, “Dead Space 3”

alimentam qualquer tipo de arma, da tradicional Plasma Cutter

não é mais um jogo aterrorizante. A primeira hora do “Dead

até lança-chamas e boleadeiras - e um sistema de construção de

Space” original tinha muito mais sustos do que “Dead Space 3”

armas, apenas para começar. O ritmo não é mais de um jogo de

inteiro. O ritmo mais próximo ao de um jogo de ação - um ótimo

terror e sim de um game de ação, e dos bons.

jogo de ação, por sinal - aliado ao sistema de munição genérica, acaba por afastar o game do estilo “horror de sobrevivência” dos

Para quem nunca jogou um “Dead Space” antes, mas quer

games anteriores.

começar por aqui, há um vídeo no começo que explica, em linhas gerais, tudo que aconteceu desde o primeiro jogo - mas ainda assim, jogar ambos os títulos anteriores é altamente recomendável.

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PONTOS POSITIVOS: Técnica quase impecável Em “Dead Space 3”, a Visceral Games segue o elevado nível técnico dos episódios anteriores, entregando um jogo caprichado, com visual cheio de detalhes, tanto nos cenários quanto nos personagens, armas e criaturas. Seja na metrópole lunar em que Clarke começa sua aventura até a superfície nevada de Tau Volantis, passando por sequências espaciais, o game enche os olhos do jogador. A trilha sonora e os efeitos ajudam a manter a tensão constante, criando uma atmosfera envolvente. A já tradicional ausência de indicadores na tela - as informações são expostas na armadura de Isaac e em suas armas - completa a imersão do jogador na aventura espacial. Durante a aventura, você raramente fica ‘travado’ em algum puzzle ou situação, mesmo sem usar a ferramenta que indica o caminho que deve ser seguido. “Dead Space 3” usa muito bem o design do cenário para disfarçar o traçado linear. Os estágio são feitos para levar você de uma grande cena para a próxima e não falta diversidade aos momentos-chave da aventura: seja explorando o espaço ao redor de naves destroçadas, lutando contra ‘zumbis’ em meio ao corredor apertado de uma colônia abandonada ou em uma aterrissagem forçada em uma lua distante, “Dead Space 3” é pontuado por cenas grandiosas de ação. Os combates são tensos e satisfatórios, com diversos tipos de inimigos Necromorphs, bons chefes e até mesmo humanos - os tiroteios contra os cultistas humanos são a parte mais fraca do jogo, mas acontecem em poucos momentos e são falhas perdoáveis no contexto geral. Criação de itens Algo que “Dead Space 3” faz bem é lembrar que Isaac Clarke não é um soldado, mas sim um engenheiro. Seja nos puzzles e armadilhas do cenário ou nas tarefas que o personagem executa ao longo do jogo, você está sempre construindo, consertando e hackeando máquinas. O sistema de criação de itens é o ponto alto desse elemento do jogo. Você encontra peças ao longo do jogo e elas são utilizadas para melhorar armas existentes ou criar equipamentos novos. Você pode recorrer aos ‘blueprints’ (plantas) das armas ou inventar as suas próprias. Combinar peças para desenvolver armas potentes e eficazes é uma mecânica viciante e, ao contrário do que se temia, não depende da compra de peças com dinheiro

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real. A opção existe, claro, mas não é invasiva nem obrigatória. É preciso usar da inteligência para selecionar as peças que se deseja e um pouco de esforço para juntar tudo. De fato, dá para se virar numa boa durante quase todo o jogo com a Plasma Cutter, aprimorando a arma com chips encontrados pelo cenário. Combates tensos Os combates de “Dead Space 3” podem não começar com os sustos violentos dos jogos anteriores, mas mantém a alta qualidade conhecida pelos fãs da série. Os Necromorphs surgem em diferentes formas, de zumbis esfomeados e grandalhões que mancam e atacam com machados até uma variação quase invencível, capaz de se regenerar e matar jogadores desprevenidos com poucos golpes. Há também criaturas pequenas, que invadem corpos e conseguem fazer com que disparem rajadas de balas contra os personagens e inimigos humanos que, uma vez derrubados, assumem formas sinistras dotadas de tentáculos. Por fim, os chefes são poucos, grandes e rendem ótimas batalhas. As lutas são sempre contra uma boa quantidade de inimigos e, mesmo jogando em modo cooperativo, não metem medo. É um combate metódico - ainda que muito divertido e satisfatório - em que você deve se concentrar em desmembrar seus inimigos e permanecer vivo - o que é mais fácil agora, com a quantidade generosa de munição e itens de cura encontrados pelo caminho. Modos de jogo extras “Dead Space 3” oferece bons motivos para jogar mais de uma vez: desde a campanha cooperativa, com alguns caminhos diferentes para quem controla o soldado Carver, até o modo clássico, que deixa a partida mais próxima do ‘survival horror’ dos títulos anteriores. É uma pena que o modo clássico não esteja disponível desde o começo, como uma dificuldade opcional para os fãs veteranos do gênero. O modo cooperativo influenciou o design do jogo: os puzzles permitem que ambos os jogadores participem de suas resoluções e os itens deixados pelos inimigos são diferentes para cada um. Infelizmente, a modalidade só está disponível online, sem opção de jogo em tela dividida. Várias melhorias de equipamento envolvem vantagens para quem joga com um amigo, um pequeno estímulo extra para se experimentar a modalidade, mas são de pouca utilidade para quem joga sozinho.


Por fim, o modo cooperativo permite conhecer um pouco melhor o brutamontes Carver, embora o personagem nunca vá além do ‘soldado ranzinza com problemas familiares’. É difícil simpatizar com o sujeito, ainda mais quando você acompanha a experiência de Isaac desde o primeiro jogo.

PONTOS NEGATIVOS: Mais ação do que horror Por mais bem feito que “Dead Space 3” seja, é o título que foge do estilo tradicional da série. Várias mudanças na mecânica favorecem a ação e certamente atrairão muitos jogadores novatos para a franquia, mas fazem isso ao custo do terror, do medo de ficar sem munição e da incerteza sobre a mera sobrevivência. As fases são construídas para levar o jogador de uma grande cena até a próxima, sem a preocupação em construir lentamente a tensão, o que era um dos pontos altos dos “Dead Space” anteriores. Sem tempo para construir a ambientação e gerar bons sustos, as passagens entre as cenas principais de “Dead Space 3” são pontuadas por bons combates e alguns puzzles, mas nada além disso. Entenda, não é um jogo ruim, muito pelo contrário. Mas muito do que faz de “Dead Space 3” um ótimo jogo de ação, acaba com o terror que angariou tantos fãs para a série no passado.

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GAROTA BEM ARMADA

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*Todas as fotos aqui apresentadas são materiais de divulgação das marcas. Imagens de internet. O conteúdo é inapropriado para menores de 16 anos.

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