Armagedom a Batalha Pelas Almas

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AISLAN DLANO

A Batalha Pelas Almas


AISLAN DLANO

A Batalha Pelas Almas


ARMAGEDOM A Batalha Pelas Almas Copyright 2015 por Aislan Dlano EDITOR RESPONSÁVEL Aislan Dlano SUPERVISÃO EDITORIAL Aislan Dlano CAPA, PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Aislan Dlano Lima, Aislan, 2015. ARMAGEDOM – A Batalha Pelas Almas/ Aislan Dlano Lima, Camaçari– BA, 2015.

Todos os direitos reservados à Aislan Dlano Lima Rua Phoc de Abrantes, SN – Vila de Abrantes Bahia – Camaçari – BA – CEP: 42.840-000 E-mail: dlanoaislan@outlook.com Facebook: Aislan Dlano


PREFÁCIO

Este livro foi escrito com o propósito de despertar nas pessoas a importância que a Bíblia tem na vida delas. Quando me refiro a esta não estou exaltando a vontade de um homem, mas sim, a essência do porquê de sua escrita. Assim, DEUS fala conosco a todo momento, mas, poucas vezes damos importância ao seu propósito, certamente porque estamos cegos em meio aos devaneios e falsas felicidades da vida. A verdade é que só buscamos


seu Santo nome em momentos de aflição e de dificuldade, mas eu o (a) convido a pensar diferente. Deixe não só suas dificuldades no altar do CRIADOR, deixe sua felicidade também e aprenda a compartilhar o que há de melhor, pois não é só de pão que viverá o homem, é preciso muito mais amor e paz para se viver. A aventura exposta neste primeiro exemplar revela em transcrição uma linguagem de fé, força e unção. Os capítulos e versículos bíblicos foram retirados do texto para proporcionar a você leitor (a) agilidade em leitura. Ainda assim, como se trata de uma profecia foi necessário criar enredo e personagens fictícios, não com o


objetivo de alterar a escritura sagrada, como tão pouco, modificá-la, mas sim, ter a criatividade de prender a sua atenção no que é mais importante: ler a Bíblia, sentir-se curioso e buscar mais a palavra de DEUS, pois, esta é a única verdade que existe e até hoje não encontrei nenhum homem digno de testá-la, comprovar a sua inexistência ou a sua inexatidão. A este não existe, pois, o único capaz de retirar o pecado do mundo morreu por nós e nos resgatou para vivermos em paz e harmonia. Para consultas e esclarecimentos estes foram os capítulos bíblicos utilizados neste exemplar:


Salmo 23; Isaías 43: 1-13; Apocalipse de João 1 ao 11:1-19, presentes na Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. 2. Ed. Barueri –SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008. 1664p. Apegue-se a DEUS, ele é o único que salva e liberta.


“Sábios são aqueles que enxergam DEUS sem a necessidade de adorar um templo. Estes não devem ser adorados nem distinguidos melhores ou piores, pois os templos devem ser locais de oração e de fé, não de escolhas e de vontades humanas.” Aislan Dlano


“Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao servo João, o qual atestou a palavra de DEUS e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. Bem-Aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.”

APOCALIPSE de João 1:1-3


1º DIA

Tudo começou em 2045, a humanidade estava em um processo de constante ruptura social, econômica e política. As doenças, as guerras tecnológicas e existenciais dominava o homem ao ponto de o cegar. A sensação era de medo e de insegurança, mas para alguns ainda havia esperança. Em uma manhã indo para o trabalho vi os primeiros raios de luz se chocar


contra a terra, eles vinham do espaço em uma intensa velocidade, a se comparar a um trovão que cai em dias de tempestade, essa era a descrição mais próxima desse fenômeno, ainda não identificado pelos curiosos. Então, um desses caiu a uns metros de distância da frente do ônibus que eu estava. O motorista em uma manobra brusca freou o ônibus desesperadamente, mas foi o feixe de luz que o parou com uma voz intensa e poderosa. Pare, eu o ordeno que pare! E o ônibus foi coberto de luz obedecendo a ordem do ser que falava e parou. Todos que estavam dentro do ônibus começaram a se desesperar e pedir socorro, descendo deste e correndo


para todas as direções, mas eu estatelado permaneci inerte e ao mesmo tempo impressionado com aquele brilho que não cessava, quase impossível de se olhar por muito tempo. Eis que o ser perguntou-me: -Você não vai correr como os outros. Ainda estatelado e atônito apenas balancei a cabeça fazendo sinal de não. Então, o brilho sessou e pude ver a sua forma: untado em uma armadura de ouro e prata, com asas de luz, um escudo e uma lança ele se revelou em um rosto angelical e uma força intensa. Seu corpo tinha marcas e símbolos nunca vistos aqui na terra e os seus olhos eram como o fogo.


Assim ele falou: - João, nós somos seres celestiais, e o criador nos mandou para a batalha final, a batalha pelas almas, somos os arcanjos celestiais e você foi escolhido pelo criador quanto a tudo o que viu e ouviu. -A sua missão João é unir as sete igrejas daquele que é, que era e que a de vir e retornar dos sete espíritos que se encontram diante do trono. E após sete dias eis aquele que vem com as nuvens, e todos o verá, as nações e tribos se lamentarão sobre ele. -Ele é o alfa e o ômega, o Todo Poderoso. Em amplitude de luz seu corpo começou a bilhar novamente, antes que João


fizesse alguma pergunta, não só ele como todos os outros raios voltaram-se para os Céus em uma luz intensa, ao som de trombetas e harpas eles retornaram. João ainda estatelado, retornou correndo para casa e com aquela voz ainda ecoando em sua cabeça, postouse a chorar sentado em sua cama e adormeceu em sono profundo. Em sonho este viu a terra em fogo e ao som de trombetas uma guerra intensa entre luz e trevas. Em espírito, ouviu grande voz dizendo: -O que enxerga, escreve em papel e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. Voltando-se para ver de onde e de quem pertencia aquela voz, vi


sete candeeiros de ouro e entre eles, um semelhante a um homem com vestes brancas e um cinturão de ouro. Seus cabelos eram alvos como a neve e os olhos como fogo, os pés como bronze e a voz semelhante a voz de muitas águas. Tinha envolvido na mão uma pulseira forjada em sete estrelas e da boca saia palavras de escolha e certeza: sim ou não! Quando o vi, fiquei impressionado, porém ele me acalmou, tocando-me ele disse: Não temas eu sou o princípio e o fim, somente eu tenho a chave do inferno e da morte. Escreve as coisas que ouvistes e vistes, quanto aos sete candeeiros e a pulseira forjada em sete estrelas de ouro: as sete


estrelas são os anjos das sete igrejas e os candeeiros as sete igrejas. Então, despertei, abri a janela do quarto ainda sonolento e assim o fiz. Sem titubear, comecei a escrever tudo o que vi e ouvi, proferi nas escrituras as palavras de sabedoria para as sete igrejas, aos sete anjos. -A Éfeso, estas são as palavras daquele que possui as sete estrelas e que passeia perante os sete candeeiros: as tuas obras são conhecidas pela sua dedicação e perseverança, não suportais homens maus e que põe a prova os que se dizem fieis e os achastes mentirosos. Suportou muitas provas e tribulações por causa de meu santo nome e sobre o sofrimento nunca esmoreceu.


Arrependeste e volta a praticar as primeiras obras. E ao vencedor darlhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de DEUS. -A Esmirna: Diz o ressuscitado, entendo a tua pobreza, mas tu é rico e aos que se declaram servos e não o são, sendo antes escravos do segundo pai blasfemarão contra ti. Não temas as provas e os sofrimentos propostos pelo segundo pai. Assim, ao vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte. -A Pérgamo: Aquele que tem na boca a certeza – o sim ou o não! Profetiza que: conheço o seu lar e a casa de meu pai, assim como a do segundo pai, porém conserve meu nome e não negue a


minha fé, ainda em dias de aflição. E contra ti, ainda tenho algumas coisas, pois, dentre ti ainda tens os que sustentam a doutrina do segundo pai. Arrepende-te e sem demora contra eles lutarei com a certeza de minha boca. E ao vencedor darei do maná escondido, bem como, uma pedra branca e sobre ela seu nome novo, o qual só conhece aquele que o recebe. -A Tiatira: O filho de DEUS que tens a chama de fogo nos olhos e os pés como bronze fala: confesse as suas obras, a sua fé, o seu amor, o seu serviço, a sua perseverança e as suas obras maiores que as primeiras. E contra ti não toleres a falsa serva que idolatra e prostitui os outros a praticarem a favor de ídolos. Dar-lhe o tempo para o perdão e o


arrependimento, caso contrário, a julgarei e a darei grande tribulação e aos que a seguem também. Ela não terá descendência e todas as igrejas me conhecerão como o sondador das mentes e dos corações e vos darei a cada um segundo as suas obras. Então conservai o que tendes de bom até meu retorno. E ao vencedor darei autoridade sobre as nações e com cetro de ferro as regerá como oleiros, assim como recebi de meu pai, lhe darei a estrela da manhã. -A Sardes: O detentor dos sete espíritos de DEUS e das sete estrelas forjadas em fogo diz: conheço a sua obra que tens o meu santo nome. Lembre-se do quem tem recebido e ouvido, guarda-o e arrependa-se pois se não vigiares virei como o ladrão e serás surpreendido com


o meu chegar. São poucos os que daí andaram comigo, apenas os dignos. O vencedor usará vestes brancas e seu nome jamais será apagado do Livro da vida. Seu nome será confessado diante de meu Pai e dos santos anjos. -A Filadélfia: Estas coisas diz o Santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave que abre, e ninguém fechará, que fecha e ninguém abrirá: Sobre ti concedo a porta aberta que ninguém pode fechar, conheço a tua obra. Guarda a minha palavra e não negues o meu nome. Eis que farei os filhos do segundo pai ajoelhar-se diante de seus pés para saber o tamanho de meu amor. Porque guardaste a perseverança eu o guardarei na hora da provação que virá sobre a terra inteira para experimentar


os habitantes desta. Conserva a sabedoria para que ninguém tome a tua coroa. O vencedor farei coluna no santuário do meu DEUS e daí jamais sairá; sobre ela será gravada o nome de DEUS, da cidade do meu DEUS que desce do céu, a nova Jerusalém e o seu novo nome. -A Laodiceia: Estas palavras são proferidas pelo Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação do pai: conheço o frio e o quente de suas obras. Que bom seria se fosse frio ou quente. Assim é morno, nem frio nem quente. Estou a ponto de enjoar e vomitar-te de minha boca, pois a riqueza te cegas na infelicidade e nudez. Aconselho a compra do ouro refinado por mim para fortaleceres, vestes


brancas para cobrir a sua nudez e colírio para lavar e retirar as escamas de teus olhos a fim de que vejas. Eis que estou na sua porta e bato, aquele que ouvir a minha voz e abrir a porta, cearemos juntos. Ao vencedor sentará comigo no trono, assim como, eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Ao terminar de escrever para as sete igrejas João proferiu: -Quem tem ouvido ouça o que o Espírito transcreve para as igrejas. As cartas brilharam em luz intensa e adentraram na janela de seu quarto sete casais de pombos brancos como a neve, que apanharam as cartas e em raios de luz levantaram voo e partiram, um casal


para cada igreja com as palavras do todo poderoso. Sem entender e ainda confuso, João sentou-se na sala e ligou a televisão, ainda com medo e com a esperança de outro começo, os noticiários só exibiam a podridão que se tornou a terra, as calamidades, as pragas, a escassez de água e de alimento, as guerras e a decadência da humanidade. Postou-se ele a pensar (qual é o propósito de DEUS, será que ainda haverá paz e harmonia entre os homens?). Assim como João, os demais escolhidos pensaram ao mesmo tempo sobre estas coisas que aconteceram e as que estão por vir.


Após alguns minutos, a família de João chegou aterrorizada pelos acontecimentos, em conversa decidiram não mais sair na rua, a humanidade estava em toque de recolher, poucos eram aqueles que ousavam sair. Sentados na mesa para jantar, João passou a contar a sua família o que havia ocorrido. Seu pai, Marcos, sua mãe, Ana e sua irmã Nanci ficaram perplexos com o relato do filho e ambos sem entender como poderia proceder tanta fé e tanta esperança subiram para o quarto, oraram e adormeceram. As 03:00 da amanhã João sentiu uma resfriedade sobre as suas pernas e despertou, era o filho da besta à


oferecer morada a João e a sua família, assustado João perguntou: -Quem é você que se encontra em meu quarto sobre a minha janela? -Eu sou o filho do segundo pai, venho te oferecer o governo da terra, as riquezas dela e o controle de tudo, junte-se a mim e eu te tornarei rei e a sua família será a mais rica de todas. -Eu não tenho interesse nessa riqueza, eu amo a DEUS, minha família já é rica e poderosa em fé e espírito. Proferindo essas palavras ao filho do segundo pai, enfurecido, ele revelou sua verdadeira feição: das suas costas saíram asas negras e decaídas, seus olhos tornaram-se negros como a escuridão, da sua boca saíram a língua


da serpente, sua pele se escamou, em sua cabeça nasceram três chifres, suas unhas cresceram como as de uma harpia, seus pés tornaram-se como pés de bode e uma grande cauda como a de um dragão apareceu. Em choro, medo e espanto, as lágrimas de João caíram ao chão e o filho do segundo pai proferiu as blasfêmias contra João e sua família: -Destruirei a sua família, matarei seus pais, te despedaçarei e tomarei a sua irmã como minha esposa e levá-la-ei para as trevas comigo, ela será minha escrava e prostituta e você será o culpado de tudo isso. Então, o filho do segundo pai abriu as suas asas, de suas mãos saíram sete


facas, de sua boca lavaredas de fogo, ambas lançadas na direção de João. Neste momento, a família de João acorda assustada, para proteger a si e aos filhos se abraçam e oram com toda fé e esperança. Eis então, do céu desce um raio de luz que fez o tempo parar antes que as facas e as chamas atingissem João e sua família. Ele revela-se em um ser com asas de luz, armadura de ouro e prata, olhos de fogo e marcas e símbolos jamais visto antes. -João eu sou aquele que te visitou no ônibus, aquele enviado para te proteger, não temas pois o DEUS de Israel diz: -Quando passares pelas águas eu serei contigo; quando pelos rios, ele não te


submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Após proferir estas palavras o arcanjo levantou-se em direção as facas e as lavaredas de fogo paradas no tempo, com o bater de suas asas expeliu-as contra o filho da besta, assim este desapareceu dizendo: -Filho dos céus, nos encontraremos, nossa guerra ainda nem começou! Ainda em desespero, João e sua família agradeceram ao arcanjo, este retornou aos céus como um raio estrondando a luz, ao som de harpas e trombetas.


2º DIA

Após este acontecimento João e sua família manteve-se acordados em oração, ao amanhecer sentaram-se à mesa para o café da manhã, eis que avistam uma intensa luz semelhante a uma porta, desta desce uma escadaria de ouro em intenso brilho em direção a casa de João. Dos Céus estremece a voz de muitas águas, como a voz do sonho. -Sobe João e você verá o que há de acontecer depois destas coisas.


A sensação foi de calmaria e muita paz, então subi imediatamente, observando tudo em volta. As pessoas saiam de suas casas para ver o que estava acontecendo, sem entender ficavam alegre, curiosos e alguns com medo. Logo avistei um trono e alguém sentado nele, com aspecto a pedras raras, sobre o trono e ele encontrava-se um arcoíris, como uma esmeralda. Ao redor do trono há 24 tronos e 24 anciões assentados neles, com vestes brancas como a neve, em suas cabeças coroas de ouro reluzente. Do trono saem relâmpagos, raios, trovões, vozes, diante do trono também a sete tochas de fogo, os sete espíritos de DEUS.


Logo vi no trono um ser, como um cristal, no meio e a volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. Um dos seres tem a aparência de um leão, o outro, um novilho, o terceiro tem rosto como de um homem e o quarto assemelha-se a uma águia quando está em voo. Cada um desses seres tem seis asas, estão cheios de olhos direcionados para todas as partes sem descanso. Para eles não a dia nem noite, mas sim, eternidade. Os seres proclamavam em uma única voz:


-Santo, santo, santo, é o senhor DEUS o Todo Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. Após proclamares, ambos deram glória, honra e ações de graças ao que se encontra no trono. Os 24 anciões prostraram-se diante do trono e colocaram suas coroas forjadas em ouro reluzente sobre ele, em voz firme e poderosa, proclamaram: - Tu es digno, Senhor DEUS nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criastes, sim por causa de seu desejo passaram a existir. Então João perguntou: - Porque escolheste-me e não a outro, porque somente eu em minha família?


E das vozes de muitas águas, em uma só boca e para todas as direções houve a resposta daquele que estava sentado no trono: -João, você é digno de ouvir e ver tudo aqui porque você é testemunho de fé, amor e adoração, a sua família é sabia e honesta. Foi nesse lar que você cresceu e aprendeu sobre eu e sobre as boas novas. A você e a sua família sou digno de respeito e amor, por isso, você é escolhido para proclamar o que está por vir. Eis aqui sobre minha mão o livro do cordeiro, selado em sete selos. Livro que, não há ninguém nem nos céus, nem na terra digno de velo, abri-lo ou


de desatar o selo, proclamava em voz alta. Em agonia João começou a chorar (como pode meus irmãos, não são dignos de abrir, nem mesmo de olhar para ele). E um dos Anciões postou-se ao meu lado e disse-me: -Acalma-te, não chores, eis que vem o Leão da Tribo de Judá, este sim venceu para abrir o livro e destravar os sete selos. Logo João avistou entre os seres viventes e o trono, um cordeiro como tendo sido morto. Este possuía sete chifres e sete olhos transmitindo os sete Espíritos de Deus sobre a terra.


O cordeiro então, pega o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono. Após este fato os quatro seres viventes e os anciões, assentaram-se diante do cordeiro, ao som de harpas e de taças cheias de incenso, que eram as orações dos santos, juntos entoaram a canção: -Digno és de tomar o livro e de abrirlhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para DEUS os que vieram de todas as tribos, nações, povos e línguas e para o nosso DEUS constituíste reino e sacerdotes que reinarão sobre a terra. Diante de todos e para todas as direções, legiões de anjos, com vozes estridentes, junto aos anciões, em


milhares de milhares proclamavam em grande voz: -Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor! Então, todas as criaturas dos céus, sobre a terra e mar em uma única voz disseram: -Aquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! Após entoarem este cântico todos calaram-se e o trono passou a brilhar, deste veio o cordeiro a destravar os selos.


A cada selo destravado, expeliam-se raios de luz para todas as direções tocando-nos e ultrapassando meu ser. A sensação era como uma descarga elétrica suportável, mas, ao ponto de meu corpo se levantar do chão e um dos anciões me segurar pela mão. Ao abrir o primeiro selo, um dos quatro seres viventes, com voz de trovão disse: -Vem! Então, surge um cavaleiro portando um arco e flecha, montado em um cavalo branco, a ele foi dada uma coroa para sair vencendo e vencer. Quando abriu o segundo selo, o segundo ser vivente disse: -Vem!


Eis que saiu um cavaleiro em um cavalo vermelho, e ao seu cavaleiro foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dado uma grande espada. Abrindo o terceiro selo, o ser vivente disse: -Vem! Dele surgiu um cavaleiro montado em um cavalo negro com uma balança em sua mão. E um dos seres vivente proclamou: -Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifique o azeite e o vinho. No quarto selo, aberto pelo Cordeiro, ouvi o quarto ser vivente dizendo:


-Vem! Dele saiu um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, este foi chamado de morte; e o inferno o estava seguindo. Foi lhe dado autoridade sobre a quarta parte da terra para matar, com espada da fome, com mortandade e por meio das feras da terra. Quando ele abriu o quinto selo, avistei abaixo do altar, o choro daqueles que tinham morrido por causa de sua fé em DEUS e por causa de seus testemunhos. Estes clamaram em grande voz, dizendo: -Até quando, ó Senhor, soberano DEUS, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?


Assim, a cada um deles foi dada uma veste branca, para repousarem por pouco tempo até que se completem o número de seus irmãos que serão mortos como igualmente vocês foram. Então, quando o cordeiro abriu o sexto selo, sobre a terra sobreveio grande terremoto. O sol perdeu seu brilho e tornou-se negro, a lua banhou-se em sangue, as estrelas caíram na terra, como figueira que em vento forte, deixa seus figos verdes cair. Os Céus dobraram-se, num estrondo embrulharam-se como um pergaminho, as ilhas e montes estremeceram-se, levantaram-se da terra e moveram-se terrivelmente. Todos se esconderam nas montanhas a fim de esconder sua


face daquele que se assenta no trono, e da ira do cordeiro, pois chegou o grande dia. Depois disto, sobre a terra desceram quatro anjos reluzentes que se posicionaram em pé sobre seus quatro cantos, suas mãos seguravam os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a mesma ou sobre árvore alguma. Neste mesmo momento da nascente do sol, surge outro anjo com o selo do CRIADOR, em grande voz estrondeante proclamou para os quatro anjos: - A vocês foi dado a permissão de não danificar nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até que todos os escolhidos tenham sido selados.


Após ouvi estas palavras, vi uma grande multidão no horizonte, eles totalizavam 144 mil, um total de todas as tribos dos filhos de Israel: -12 mil da tribo de Judá -12 mil da tribo de Rúbe -12 mil da tribo de Gade -12 mil da tribo de Aser -12 mil da tribo de Naftali -12 mil da tribo de Manassés -12 mil da tribo de Simeão -12 mil da tribo de Levi -12 mil da tribo de Issacar -12 mil da tribo de Zebulom


-12 mil da tribo de José -12 mil da tribo de Benjamim Estes foram os selados, os escolhidos pelo criador para assenta-se aos lugares predestinados para governar com ele. Posteriormente, vi forma-se grande multidão, vinda de todos os cantos e de todas as direções. Línguas diferentes, rostos diferentes, culturas diferentes, ambos postaram-se diante daquele que estava sentado no trono, com vestiduras brancas como a neve, através de palmas e louvores no coração, em uma única voz clamaram:


-Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao Cordeiro pertence a salvação. Milhares de milhares de anjos estavam de pé rodeando o trono junto aos anciões e aos quatro seres viventes. Um dos anciões então passou a perguntar: -Quem são estes senhor, que estão de vestiduras brancas e de onde vieram? Assim, o criador proclamou: -Tu sabes: estes são os que vem da tribulação, lavaram suas vestes e alvejaram suas almas no sangue do Cordeiro. -Esta é a razão porque se acham diante de meu trono servindo-me dia e noite em meu santuário, sobre eles estendo o


meu tabernáculo, com grande voz para todas as direções eu proclamo: Jamais terão fome, nunca mais sentirão sede, sobre vocês não haverá calor do sol, nem ardor algum. -Eu os guiarei para a fonte da água da vida, e dos teus olhos, lágrimas não mais caíra. Após ouvi e vê estas palavras, meu corpo se arrepiou por inteiro, meus olhos rasam em lágrimas, meu coração palpitou fortemente instalando-se uma paz jamais sentida, paz esta que tornoume leve. A sensação era proporcional a uma pena ao vento. Assim pensei (como pode existir alguém com tanto amor, que não desiste nunca


e em meio aos devaneios e tribulações dos seus filhos, tem a certeza da vitória). Ainda perdido em pensamentos longínquos, todos ficaram em silêncio. Eis que avistei o cordeiro a abrir o último selo, os céus calaram-se por meia hora. Perante o CRIADOR estavam sete anjos com suas trombetas, e próximo a um altar surgiu outro anjo com um incensário de ouro reluzente. Da sua mão na presença do Todo Poderoso surgiu a fumaça do incenso, com as orações dos Santos. O anjo então, com a chama preencheu o incensário todo com as lavaredas de fogo e o atirou à terra.


Quando o incensário tocou-a houve trovões, vozes relâmpagos e um grande terremoto. Após esta proclamou:

passagem

o

criador

-João retorne para a terra e leve o que vistes e ouviste para as sete igrejas consagradas nos sete anjos. Antes de retornar, aquele que está sentado no trono diz para todas as direções e para João: -Eis que vistes e ouvistes parte de tudo o que está por vir, mas na abertura dos selos, e ao som das trombetas tocadas pelos sete arcanjos, estejas todos juntos nas sete igrejas, pois a peleja está por vir.


Vá João e leve consigo a glória, a hora e o poder, abri a tua mão e ajoelha-se perante o pai. -Eis aqui João a sua armadura, seu arco e sua flecha. Defende seu povo, usa a sua boca para proferir a minha palavra, não temas, estarei sempre contigo. Protegei a tua família e guarda-se contra os laços do filho do segundo pai, pois ele novamente os tentaram. Assim, João retorna do Céu em brilho intenso, dele desce sob a guarda de dois anjos para o seio de sua família, os anjos retornam aos Céus como raios estrondeantes. A família sem reconhecer João, pois o tempo de Deus é diferente ao do homem, barbado com cabelo grisalho e mais forte ele fala:


-Mãe, pai, irmã sou eu, João, então eles se abraçam, em choro e com muito sentimento entram em sua casa e felizes conversam. João conta a sua família tudo que viste e ouviste. Estes em glória clamam e oram!


3º DIA

Ao acordar João partiu com sua família rumo as sete igrejas, assim fizeram os demais escolhidos, no caminho formava-se grande multidão vindo de todas as direções. Em cântico, glorificavam a DEUS! As suas vozes estremeceram os filhos da besta, estes prontamente uniram-se em uma legião enfurecida, submergindo em muita ira como um homem, porém com sete cabeça de serpente untado em uma armadura negra como a noite.


A primeira cabeça cuspia fogo, a segunda, enxofre, a terceira trovão, a quarta, espinhos envenenados, a quinta blasfêmias, a sexta a escuridão e a sétima o medo. De sua boca saia: -Eis que somos legião, porque somos muitos! Em direção aos escolhidos a legião lançou seu ataque e na frente da peleja estava João, que em oração ajoelhou-se, olhou para os Céus e em mesmo movimento toda a multidão prosseguiu. Olhando para os Céus, todos em uma só voz Clamaram: O senhor é meu pastor; nada me faltará.


Ele me faz deitar em pastagens relvosas; Conduz-me a lugares de descansos bem regados. Refrigera a minha alma. Guia-me nos trilhos da justiça por causa do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra tenebrosa, não temerei mal nenhum, porque tu está comigo; Tua vara e teu bastão me consolam. Aprontas diante de mim uma mesa perante os que me são hostis, untasteme a cabeça com óleo, meu cálice transborda.


Decerto, a própria bondade e benevolência estarão no meu encalço todos os dias de minha vida; E eu vou morar na casa do Senhor pela amplidão dos dias. Após proferirem estas palavras o Céu se abriu o tempo parou, deste desceram seis anjos untados em armadura de ouro e prata, sob o chão caíram, formando grandes ondas de poeira, seus corpos eram reluzentes como o sol e com João falaram: -Brilha vaso de honra, o oleiro o quer lutando conosco. Neste momento, do céu desceu um raio atingindo João que estava ajoelhado, das suas costas nasceram asas de luz, em seu corpo surgiu uma armadura de ouro


e prata, os seus pés passaram a ser de bronze e em sua mão surgiu um arco e flecha. Este em grito de fé, falou com uma voz estrondeante: -Eu sou o escolhido para levar a palavra do Criador e a multidão para as sete igrejas e quando com ele posso, quando com ele posso, eu brilho e venço. O brilho de João e dos seis anjos cobriram a multidão as protegendo da batalha e expelindo o ataque da besta. Então estes na velocidade da luz partiram em direção a legião, raios estrondos e trovões estremeceram a armadura das trevas e com seu arco e flecha João e os anjos uniram-se em um só ser e juntos dispararam uma flecha


de luz, que rasgava o tempo, estremecia a terra e abria os céus. Assim, a flecha rompeu a armadura das trevas e a besta separou-se em sete partes. E dos Céus aquele que estava sentado no trono falou: -Erva de joio, figueira sem frutos, seca, e não mais floresça para contaminar a terra. Então, a besta em grande agonia, secou, transformando-se em rocha. Durante a transformação a besta proclamava: -Eis que venceram a batalha, mas meu pai ainda é de vir e os Céus devorar.


Então, rocha tornou-se, quebrando-se em pedaços pelo seu peso e sua estrutura. A multidão em grande voz gritou: Vida longa ao Leão de Judá, glórias, glórias, glórias! Então, como em uma transformação, João e os anjos se separaram. Os anjos retornaram para o Céu em cântico de vitória e João voltou a sua missão. Assim, a multidão dividiu-se e direcionou-se para as sete igrejas e com as cartas mandadas por João os recebeu em glória. Para cada Igreja João enviou um recado e este proclamou:


-Eis as palavras do Todo Poderoso: Quando soar dos Céus a abertura dos sete selos e o tocar das sete trombetas estejam todos juntos nas sete igrejas, pois a ira de DEUS descerá sobre a terra. Este, partiu com sua família para o alto de uma montanha próxima e poste de joelhos a orar. A noite estava fria, mas as chamas da fogueira acesa por seu pai os esquentava. E ali eles adormeceram!


4º DIA

Com o amanhecer, O CRIADOR falou com João: -Despertai, levanta a sua família e protege-se na Igreja. Assim, João o fez. Após a entrada destes e de todos nas Igrejas, o CRIADOR as selou em sete chaves de ouro, os Céus abriram-se: trovões, vozes e relâmpagos proclamavam a abertura dos selos e o tocar de suas trombetas, assim como João viu e ouviu.


Dos Céus o Cordeiro abriu os sete selos: E sobre a terra como na visão de João, os quatro cavalos e seus cavaleiros desceram, mas quando os sete anjos tocaram as trombetas a terra estremeceu. Com força e poder nas cordas vocais, toca o anjo a primeira trombeta, dos Céus e sobre a terra desceu um mar de fogo. Meus olhos arderam em vê a ira de DEUS sobre a terra, então a terça parte da terra e das árvores foram queimadas. No toque da segunda trombeta, sob o mar caiu uma montanha em fogo, este se tornou sangue exterminando a terça parte das embarcações e da criação que tinha vida.


O terceiro anjo tocou a trombeta, dos Céus sobre os rios caiu uma grande estrela em tocha, sua estrutura molecular era de absinto, a terça parte dos rios tornaram-se amargos e muitos morreram. Quando o quarto anjo tocou a sua trombeta, a terça parte do sol, da lua e das estrelas foi ferida, esta parte se escureceu e não brilhou o dia nem a noite, então surge uma grande águia de luz e diz: -AI! AI! AI! Dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar! Então, passando um intervalo de horas o quinto anjo tocou a sua trombeta, dos Céus contra a terra caiu uma grande


estrela. A esta foi dada a chave do abismo. Ela abriu o poço do abismo e dele sai grande fumaça como a de uma grande fornalha. A fumaça então subiu aos Céus e escureceu o ar e o sol, o dia deixou de existir, acompanhadas desta fumaça saiu gafanhotos, estes tinham poder como os de escorpiões sobre a terra. Atacavam somente aos homens que não tinham o selo de DEUS sobre a frente, atormentando-os durante um tempo. Eles pediam para morrer e imploravam pelo fim, mas a estes a morte não enxergava e fugia deles. Fora da igreja vi umas dezenas de homens que não tinham o selo em gritos


de dor e em pedido de socorro, sobre eles surge alguns gafanhotos. Eles eram semelhantes a cavalos preparados para a peleja. Observando-os percebi que suas cabeças tinham coroas de ouro, seu rosto era como o de homem, seus cabelos como o de mulher, seus dentes como os de leão. Eles também tinham couraças, como couraças de ferro. As suas asas batiam em um som estrondeante e ensurdecedor, além disso, eles tinham caudas como escorpiões. Na frente deles estava o Anjo do abismo –Abadom e este foi apenas o primeiro. Quando todos pensaram que haveria a calmaria por um intervalo de tempo, a


sexta trombeta é tocada, dos quatro cantos do altar de ouro que se encontra o CRIADOR surge a voz poderosa dizendo: -Solta os quatro anjos que se encontram atados ao grande Rio Eufrates. Libertos, eles mataram a terça parte dos homens, seu exército era forjado em couraças de fogo, de jacinto e de enxofre. Seus cavalos tinham força nas bocas e em sua cauda, elas eram como serpentes. Valentes e destruidores, suas cabeças eram de leão e de sua boca saia fogo, fumaça e enxofre, os três flagelos que deceparam a terça parte dos homens. Após o passar destes flagelos, ainda sobre a terra viviam homens que não se


arrependeram das obras injustas feitas pelas suas mãos, para esses ainda viria o sétimo toque. Após o tempo do tormento, da janela da Igreja vi descer dos Céus, envolto em nuvens, com um arco-íris por cima de sua cabeça, um anjo com rosto de sol e pernas como colunas de fogo, que em minha direção veio, portando um livrinho aberto que brilha como o sol. Então, ele disse: -Saia João e venha, tenho algo para você. Acompanhando ele, logo avistei o mar. Com o pé direito sobre este e o esquerdo sobre a terra, como um leão que ruge ele bradou ecoando sobre as águas, os sete trovões de sua voz.


Olhando para o céu e com sua mão direita estendida para lá ele jurou: -Por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o Céu, a terra, o mar e tudo o que vive nestes. Já não haverá demoras. Após, o Céu se abriu e de lá ouvi a voz de meu sonho que ecoava poderosamente pelas nações e para todas as direções: -João, segura este livro que se acha aberto na mão de meu querido filho celestial. Fui até este e pedi o livro, ele me entregou e falou:


-Toma-o e devora-o, ele será amargo em seu estômago, mas em sua boca, doce como mel. Tomei e fiz como informado, sentir meu estômago embrulhar e se contorcer em amargo profundo, mas o seu sabor era doce como mel. Eis que estes disseram em uma única voz: -Sobre muitos povos, nações e línguas ainda há de profetizar. Então, o anjo retornou para o céu, ao som de trombetas, num raio de luz intenso. Deus guiou-me a igreja abrindo as sete fechaduras, em caminho, quando levantei a vista vi grande tormento sobre meus olhos e chorei.


Vi o desespero dos iníquos em seus olhos, suas agonias em suas mãos à espera da morte, muitos tentando se suicidar, mas não conseguiam. Nem mesmo a morte os queriam. Ao chegar na Igreja aquela agonia passou e o CRIADOR proclamou: -Adormece e descansa! Assim, ruí em sono profundo. Depois de um período, acordei com a voz doce de minha mãe, sob meu rosto em carinho profundo, ela me acariciava. Acorda filho, toma este alimento, levanta-se e come. Quando abri os olhos estava com a cabeça sob o colo de meu pai, minha irmã estava em meu lado e minha mãe a frente dela.


Ao nosso redor avistei muitas, muitas famílias, casais, crianças e todos em cântico louvavam ao SENHOR dando glórias, honra e poder! Eis que os céus se abrem e de lá estremece a ordem: -Sobe João e mede meu santuário! Aos passos, para cima, onde eu pisava estremecia um degrau de luz, então subi aos Céus. Ao chegar no Santuário foi me dado um caniço semelhante a uma vara e sob as ordens medi o santuário: -Dispõe-te e mede o santuário de DEUS, o seu altar e os que naquele adoram; mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentis; estes por


42 meses, calcarão aos pés a Cidade Santa. Após medir todo o santuário, uma grande voz ecoou: -Retorna João, lembre-se, soprarei o vento do Espírito Santo sobre a terra e eles formaram as minhas duas testemunhas, que profetizaram por 1260 dias, vestidas de pano de saco branco como a neve. Quando retornei, falei a minha família o que ainda estava por vir. Estes para o céu clamaram: -Glória a DEUS todo poderoso, glórias, glórias! E assim o fez, sob a terra sobreveio o vento do Espírito Santo e do horizonte


como duas oliveiras, surgiu dois seres com aspecto de homens simples, mas movidos em forte unção. Nós somos os dois candeeiros de ouro que estavam sobre os pés do Senhor da Terra. Assim eles falavam em direção a igreja. Quando chegaram a porta da igreja no Céu apareceu um intenso arco-íris e sobre ele aquele que estava sentado no trono: -Estas são minhas duas testemunhas, as minhas oliveiras sagradas. Se alguém as fizer dano, das suas bocas saíram lavaredas de fogo que devoraram os inimigos, certamente estes devem morrer.


-A elas eu concedo a autoridade de fechar o céu para que não chova durante os dias que profetizarem. Como também, as águas transformar em sangue, bem como o poder de ferir a terra com toda a sorte de flagelo, tantas vezes, quantas quiserem. E assim, eles partiram para o testemunho e sobre as nações levaram a palavra de DEUS. Suas vozes então ecoaram perante as nações. Após o passar de tempos, eis que surge a besta do abismo enfurecida pelas palavras de amor e sabedoria das oliveiras atacando-as. Sua aparência era como a de homens normais, mas ao ver a voz das oliveiras, seu corpo se deforma e o pai da mentira


revela sua face reconfigurada e enfurecida. Das suas costas saem asas de morcego, o seu corpo é como o de leão, sua cabeça semelhante a uma cabeça de bode, seus pés como de uma galinha, suas mãos como patas de cachorro. Pois este é seu nome: Besta! Em grande palavra, sob a autoridade de DEUS elas lutaram com todas as suas forças, mas em grande fúria a besta as venceu e as matou. Assim, contou-me um andarilho enviado pelos céus ao meu encontro. -Os seus corpos João, ficaram estirados na Praça da Grande Cidade, que em espírito se chama SODOMA e Egito, onde O Jesus Poderoso foi crucificado.


Em festa, aqueles que habitavam a terra, contemplavam os cadáveres das duas testemunhas e alegravam-se por causa de sua morte. Porém, depois de um período de tempo, do Céu estremece grande luz, dele desce o sopro da vida em formato de redemoinhos reluzentes. Sobre os corpos das oliveiras adentraram como um milagre, ventos estes vindos da parte de DEUS. De pé eles ficaram, e aos que contemplavam seu flagelo veio grande medo. Dos Céus sobreveio a voz de muitas Águas: -Sobe para cá! Eis que em passos de luz, eles subiram sobre as nuvens, e os seus inimigos


arrependidos os contemplavam. Mas, O CRIADOR os julgou, e sobre a terra acordou um grande terremoto que ruiu a décima parte da cidade, matando assim 7 mil pessoas. Aos viventes só restou o terror, em súplica deram glória a DEUS. -Assim passou o segundo, eis agora que vem o terceiro, mais cruel e poderoso. Concluiu o andarilho e partiu, despedindo-se sumiu no horizonte. Após o andarilho partir, o sétimo anjo toca a última trombeta, uma grande voz estremece do Céu para a terra, dizendo: -O Reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. Junto a voz, os 24 anciões que se encontram sentados no seu trono, diante


de DEUS, prostraram-se sobre o seu rosto e em uma só voz estremeceram dizendo: -Graças te damos, Senhor Deus, Todo Poderoso, que és e que eras porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. Na verdade, as nações se enfureceram; chegou porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, aos profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruírem os que destroem a terra. Após proclamarem estas palavras, vi no Céu, o Santuário de Deus e então todos viram a Arca da Aliança do CRIADOR,


sobreveio relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e grande saraivada. Eis que vi posteriormente dois grandes sinais no céu. Continua em: http://www.amazon.com/ARMAGEDOM -Batalha-Pelas-Portuguese-Editionebook/dp/B00UMDL99Q/ref=pd_sim_35 1_2?ie=UTF8&dpID=61RebBMzEvL&dp Src=sims&preST=_UX300_PJkusticker-v3%2CTopRight%2C0%2C44_AC_UL160_SR100%2C160_&refRID =048BNABRNEWFQ0JJNMW3


SOBRE O AUTOR

AISLAN DLANO, jovem simples, porém muito esforçado e autêntico, solteiro, filho caçula de seis irmãos, nascido em setembro de 1991, natural de CamaçariBA. Graduado em Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Ipitanga UNIBAHIA, filho de Joselita e Erisvaldo, possui 23 anos e muitas experiências para contar. Apaixonado pelo comportamento humano e pelas ciências sociais e exatas, fez e ainda faz sua carreira em


grandes empresas como: IBGE, Jornal A Tarde, ECT-BA, UNIBAHIA, Tecnhum Consultoria, Travell In Hotéis, MídiaClip Ltda entre outras. Os seus hobbies preferidos é natação, assistir filmes, ler bons livros e estudar. Dentre os vários cursos que realizou destacam-se, programador mobile, designer gráfico, coaching, estratégia, empreendedorismo, reuniões bemsucedidas, marketing para redes sociais, consultoria, plano de negócios, dentre outros. Será um prazer em conhecer você e saber a sua opinião sobre o meu trabalho, para atendê-la (ló) melhor encaminhe um e-mail para: dlanoaislan@outlook.com


Você também pode encontrar-me no Facebook, basta procurar por Aislan Dlano. Foi um prazer compartilhar este conhecimento com você, até a próxima edição.


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