Trabalho Social: Teorias Prรกticas
Trabalho Individual Centros Juvenis
Joana Machado AIS Janeiro 2015 Docente: Cristina Gomes da Silva
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Índice
Introdução No âmbito da unidade curricular Trabalho Social: Teorias Práticas e Trabalho, foi-nos proposto a realização de um trabalho em grupo e de seguida um relatório individual sobre um tema sugerido pela docente. O tema escolhido pelo grupo foi “Centros Juvenis”. Dentro deste tema, decidimos que o importante a desenvolver seria a definição destes centros e também uma definição de centros de acolhimento, para que pudéssemos ver as diferenças entre ambos, e para que assim não sejam confundidos por terem semelhanças. A instituição escolhida foi a Casa dos Rapazes, situada no Barreiro. Foi uma das primeiras
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Trabalho Social: Teorias Práticas instituições de que nos lembrámos, pois esta é conhecida por pelo menos dois membros do grupo. Os temas a abordar neste trabalho têm como base, uma definição de centros juvenis e de centros de acolhimento e o desenvolvimento e descoberta das diferenças e das semelhanças existentes nestes centros. É também importante referirmos o tema da exclusão dos jovens, ter em conta os objectivos e as medidas para combater este problema, outro ponto a referir é a reinserção social dos mesmos. Ter também em conta o papel que o animador tem nestas instituições, de que modo entra na vida destes jovens e de que maneira os pode ajudar. Com a escolha da Casa dos Rapazes, queremos mencionar a história da instituição, os objectivos que têm a efectuar e as actividades que proporcionam a estes jovens. Ao visitarmos esta instituição, queremos elaborar algumas perguntas à directora para podermos compreender um pouco mais como funciona o centro e puder também falar com a animadora, para termos em consideração o papel que está tem neste local. Foi feita também, uma pequena entrevista a um rapaz que em tempos frequentou este centro e que conseguiu contar um pouco da sua história, como por exemplo, referir como foram os seus tempos por lá e também quais os motivos que o levaram a ir para esta instituição.
Centros juvenis/acolhimento Os centros juvenis/acolhimento são instituições que acolhem crianças e jovens negligenciados e/ou vítimas de maus tratos, cujas famílias não tiveram meios ou capacidade para os educar, pelas mais diversas razões. O objectivo destes centros, é basearem-se na reabilitação dos jovens e criarem-lhes condições necessárias, para que as mesmas possam desenvolver capacidades que vão facilitar a sua integração na sociedade.
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Trabalho Social: Teorias Práticas Por norma, estes centros acolhem rapazes e raparigas, havendo alguns que se especificam apenas em rapazes e outros apenas em raparigas. Os jovens que lá se encontram, têm idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, podendo estender-se até aos 21 anos, se acharem necessário que tal aconteça. Estas instituições são bastante importantes para estes jovens, pois é neles que vão poder encontrar uma casa e ter uma vida melhor do que tiveram anteriormente, é também lá que se encontram protegidos e podem assim ter um desenvolvimento saudável, sem estarem em perigo. Há duas maneiras de estes centros funcionarem, que podem ser em regime aberto ou em regime fechado. Num regime aberto, o jovem é livre de fazer a sua vida, sabendo o mesmo que terá de respeitar algumas regras impostas, mas que não será proibido de sair para frequentar a escola ou de conviver com amigos. Por outro lado, num regime fechado, o jovem não tem autorização para sair do centro, o que irá fazer com que muitos destes jovens se excluam um pouco da sociedade e não tenham uma vida social com pessoas de fora, têm sempre regimes e normas e também horários bastante rigorosos que terão de cumprir sempre.
Exclusão dos Jovens Os centros de apoio juvenil dispõem-se a dar apoio aos jovens que se encontram em exclusão social, que normalmente passam por pobreza extrema a nível familiar. Esta exclusão leva, na maior parte das vezes, a que os jovens se tornem delinquentes, praticando alguns crimes e serão assim, considerados “jovens marginais”. Docente: Cristina Gomes da Silva
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Trabalho Social: Teorias Práticas É então, nestas situações em que os jovens se encontram, que estes centros entrem em acção. Quando são encontrados, estes jovens são inseridos assim, em centros perto das suas localidades e serão então, seguidos por pessoas especializadas para que, mais tarde possam a voltar à sociedade onde antes se encontravam para assim, começarem a ter uma nova vida com um futuro melhor, mas desta vez sem os problemas que os levaram a ir para estes centros. É de salientar, que estes centros tenham alguns objectivos a cumprir para com estes jovens, a saber: desenvolver competências para a empregabilidade através de estratégias criativas e não convencionais; fomentar a participação social e comunitária, de forma a estimular sentimentos de competência e autoconfiança; prevenir o risco de abandono escolar precoce, desocupação e desemprego e por último prevenir percursos de vida desajustados, desintegrados da sociedade e até delinquentes. São objectivos bastante essências, para que assim se possa ajudar os jovens da melhor forma possível. Existem assim, medidas necessárias, para que os objectivos, anteriormente referidos, sejam cumpridos, a saber: criação de um observatório de dados referentes ao abandono escolar e ao desemprego jovem do concelho numa lógica de proximidade, monitorização e apoio nos casos detectados; articulação com outros serviços e entidades, com intervenção na área da empregabilidade e por último um aconselhamento a jovens até aos 25 anos de idade, sinalizados por instituições, estabelecimentos de ensino, por iniciativa própria ou da família. Há diversas situações de risco que levam à maioria dos jovens a frequentar estes centros, mas as mais encontradas são de origem socioeconómicas em risco, processos de socialização e desenvolvimento da vida precária e também jovens marginais. Na maior parte das vezes, são jovens vítimas de maus tratos a nível físico e psicológico, de abusos sexuais por parte da família ou por estranhos e até mesmo jovens que não recebem cuidados adequados à sua idade e que são obrigados a trabalhar.
Reinserção Social Compete às instituições, para onde os jovens irão viver, reeducá-los para que possam voltar a viver em sociedade, já que a educação que tiveram anteriormente, não Docente: Cristina Gomes da Silva
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Trabalho Social: Teorias Práticas foi a correcta e não se desenvolveu da melhor forma. A educação que estes jovens lá vão ter, tem de ser baseada na cultura de cada um, isto trata-se apenas de uma simples aprendizagem, como uma forme de “sobreviver” numa sociedade que é controlada e específica, para que mais tarde voltem a ser reinseridos na sociedade em que antes vivia. É o instituto de Reinserção Social que ajuda no processo de inserir o jovem no centro, ajuda a nível da execução de medidas tutelares educativas (menores delinquentes entre os 12 e os 17 anos de idade), também como na execução de medidas e de sanções penais. A família, sempre que puder, deve intervir no processo de reinserção social, desde que a sua ajuda seja essencial, construtiva e que seja favorecida. Por vezes, as famílias não são as melhores, nem bem estruturadas e por isso, têm alguns problemas de funcionamento, muitas vezes graves, e é então assim que o instituto de reinserção social tem o objectivo de se articular com outras estruturas e instituições da comunidade, tais como, o direito à saúde, à educação, à segurança social, ao emprego e entre outras coisas.
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Casa dos Rapazes – Barreiro História O Centro Social e Paroquial de Santo André, situado no Barreiro, nasce assim, após uma extensa caminhada em direção a uma constante evolução, tendo sempre presente as carências e as necessidades da comunidade, evoluindo sempre o sentido de poder servir esta mesma comunidade, oferecendo assim, cada vez mais e melhores serviços. Iniciou-se por volta da década de 1960, nesta altura, havia um elevado número de crianças e jovens em situação de risco, e por isso houve uma necessidade de construir uma zona de acolhimento para que os pudessem proteger e também para os integrar na sociedade. Foi então, que foram acolhidas cerca de 30 jovens e crianças do sexo masculino. Este centro acolhe assim, 40 rapazes com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos, podendo no entanto, ir até aos 21. É através dos Tribunais de menores, da Comissão de Proteção de crianças e jovens do distrito de Setúbal e da Segurança Social, que estas crianças e jovens são acolhidas neste centro. A Casa dos Rapazes tem um conjunto de funcionários que ajudam e apoiam, todos os dias, estas crianças. São uma equipa multidisciplinar e que é assim constituída por uma diretora, um psicólogo, um assistente social, vários educadores sócias, um animador sociocultural e auxiliares de ação educativa, é uma I.P.S.S. (Instituto Particular de Solidariedade Social), e é assim, destinada a acolher crianças e jovem em situação de risco.
Objetivos Nem sempre é fácil cumprir com os objetivos que desejam cumprir, mas a instituição tenta sempre que estes sejam realizados ao máximo, de modo a ajudar estas crianças/jovens. Os principais objetivos deste centro são: - Satisfazer as necessidades básicas, tais como, a alimentação, a saúde e a higiene; - Reintegrar as crianças/jovens na escola, na família e na comunidade; Docente: Cristina Gomes da Silva
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Trabalho Social: Teorias Práticas - Promover a valorização pessoal, social, profissional e a estabilidade afetiva da criança/jovem; - Acompanhar e estimular o desenvolvimento físico e intelectual; - Promover a aquisição de normas e valores.
Actividades/Projetos De modo a facilitar os objetivos referidos anteriormente, o centro desenvolve assim, junto dos jovens/crianças, algumas actividades e projetos para cativá-los melhor. São assim enumeradas e descritas algumas das actividades/projetos:
Associação Juvenil FanDaVida - uma associação para jovens com idade superior a 14 anos, que permite desenvolver a coesão de grupo, algumas competências pessoais e sociais e uma maneira de haver uma integração social na comunidade.
Clubes temáticos - são destinados a crianças com idades compreendidas entre os 10 e os 13 anos, e tem como objetivo, promover e estimular as competências pessoais e sociais dos mesmos, através de uma abordagem lúdica.
Projeto “Os Ardinas” – é desenvolvido em conjunto com o jornal “Voz do Barreiro”, integra crianças dos 10 aos 13 anos, e consiste em colocá-los no papel de ardinas, o que vai contribuir para a valorização pessoal e também para a integração na sociedade.
Projeto “Desporto, crescer saudável” – um projeto educativo, que desenvolve actividades educativas de carácter lúdico-desportivo, é destinado a todas as crianças/jovens.
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Trabalho Social: Teorias Práticas Estágios de sensibilização para o mundo do trabalho – é destinado a jovens com mais de 13 anos, com insucesso escolar, tem assim, o intuito de aumentar a valorização pessoal e promove a criação de competências para que, tenham uma melhor integração sócio-profissional
Lutas Greco-Romana e Livre Olímpicas – é o núcleo de lutas amadoras, federado em 2003 na Federação Portuguesa de Lutas Amadoras (F.P.L.A.), participam 40 atletas, entre os quais, jovens da instituição e membros da comunidade.
Natação – uma actividade promovida em conjunto com a Câmara Municipal do Barreiro, abrange crianças do 1º ciclo do ensino básico.
Informática – todas as crianças/jovens têm acesso á tecnologia que existe na instituição.
Colónia de Férias – é um projecto onde são organizadas saídas até á praia, durante a primeira quinzena de Julho, e idas a para campos de férias.
Famílias Amigas – um projeto para as crianças/jovens da instituição que não têm qualquer contacto com a família, e algumas famílias voluntárias, vão assim substituir esses familiares, promovendo assim momentos afectivos com os mesmos, para que assim, não se sinta tão sós.
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Conclusão Concluindo assim, este relatório final, é de salientar que a sua realização foi deveras importante, para que fossem descritos todos os pontos relevantes para a realização deste trabalho proposto pela docente. Todo este trabalho veio a ajudar a perceber um pouco de como funcionam estes centros e também, como tudo se processa, para que estas crianças/jovens, que se encontram em risco, possam a ter uma vida mais estável e melhor do que a que têm ou que já em tempos tiveram. Sem estes centros, estas crianças/jovens, não teriam uma casa onde pudessem viver, onde encontrar apoio, onde encontrar afecto e algumas amizades para que, não se sintam excluídos. Seriam apenas, uns jovens delinquentes, como a sociedade os trata, mesmo que muitos deles não o sejam. Ao encontrar uma pessoa conhecida que tenha estado num centro destes, deu-me a perceber que nem todas estas casas de acolhimento são más, como a maior parte das pessoas pensa. No caso do rapaz que entrevistámos, podemos perceber que, se não tivesse sido a Casa dos Rapazes, ele não iria ter uma vida estável, conseguiu acabar os estudos, que foi sempre o que ele quis. Agradece o apoio que o centro lhe deu e refere que, foi feliz lá, que sempre o trataram muito bem e que sempre o ajudaram em tudo o que ele precisava.
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Trabalho Social: Teorias Prรกticas O objetivo deste trabalho foi bem conseguido, pelo facto de ter entendido bem o funcionamento de estes centros e de ser um trabalho interessante.
Bibliografia http://centrosocialeparoquialdestoandre.webs.com/ http://www.gulbenkian.pt/inst/pt/Fundacao/ProgramasGulbenkian/DesenvolvimentoHu mano?a=1846 https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/3238/3/3.%20Parte%20Pr %C3%A1tica%20II%20_1%C2%AA%20parte_.pdf http://www.apav.pt/apoios/index.php/accordion-a/criancas-e-jovens/centro-dacolhimento-temporario http://www4.fe.uc.pt/fontes/trabalhos/2009010.pdf http://empreendedorismoeducacional.blogspot.pt/2010/10/desemprego-e-exclusaosocial-do-jovem.html http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1468.pdf http://www.dgrs.mj.pt/web/rs/index http://www.cm-sjm.pt/files/22/2298.pdf
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Anexos Entrevista a um rapaz que frequentou a “Casa dos Rapazes” P: Qual foi o motivo que te levou a ir para lá? R: O motivo que me levou a ir para lá, foi uma questão de violência doméstica/Problemas com os vizinhos, ou seja, o meu pai antes de eu ir para lá tinha problemas com o álcool e então chegava "animado" a casa, como não estava satisfeito com a vida (problemas/dívidas) desatava aos gritos e algumas vezes chegou a bater.
P: Como é que foi a tua experiência? Se gostaste ou não. Se não, porque? R: A minha experiência foi boa, eu já ouvi a opinião de algumas pessoas por aí sobre estas instituições e acho que algumas delas têm uma ideia estereotipada, pois acham que aquilo é mau e as crianças/jovens são drogados, arruaceiros, etc. Mas a questão é que muitos deles estão lá, porque não têm pai nem mãe que se preocupam com eles e o facto
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Trabalho Social: Teorias Práticas de não se sentirem amados contribui bastante na toma de decisões que eles têm. A minha experiência no geral foi boa, o pessoal divertia-se à sua maneira.
P: Que importância teve a casa dos rapazes na tua vida? R: Eu não tenho muito que me queixar, mal cheguei, disseram-me que eu era um caso especial, porque não tinha desistido da escola e queria seguir em frente com os estudos. Enfim, a parte que eu não gostei e que nunca me esqueci foi de eles me terem ido buscar à escola, no meio das aulas penso que seria EV ou ET, não me lembro bem e a “frota” deles era composta por um carro e um jipe da GNR e dois carros da segurança social. Agora imagina este aparato todo a frente da escola, deplorável! Parecia que tinha cometido um crime à escala nacional e acho que tinha apenas 15 anos na altura. Que fique claro que o aparato tem a ver com o tribunal e não com a instituição. Sem eles eu não tinha ido visitar os meus tios a Boston e por isso estou eternamente grato.
P: Tinhas visitas de familiares? R: Sempre que podiam (os familiares) apareciam lá.
P: O tribunal teve influência na tua entrada? R: Não. Eles deram hipótese de escolha entre a casa dos rapazes ou uma outra lá no Barreiro que não me lembro do nome (fica ao pé do Fórum do Barreiro). Eram essas ou então eu escolhia uma a meu gosto que tivesse disponível, como eu não sabia escolhi a tal. P: Havia algum animador por lá? R: Sim, tínhamos dois por semana, penso eu. Organizavam jogos com outras instituições, como por exemplo: futebol, basquetebol, aqueles do tempo dos nossos avos, etc. Tinha também alguns que davam explicações e ajudavam com os tpc's.
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Centros Juvenis/Acolhimento São instituições que acolhem crianças e jovens negligenciados e/ou vítimas de maus tratos, cujas famílias não tiveram meios ou capacidade para os educar, pelas mais diversas razões. Objectivo: Os centros juvenis/acolhimento têm como finalidade a reabilitação do jovens, criando-lhes condições para desenvolverem capacidades que facilitem os processos de integração social.
Situações de risco que levam aos jovens a terem que recorrer a Centros de Apoio
Socioeconomicamente em risco
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processos de socialização e desenvolvimento de vida precária
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jovens marginais
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Na maioria das vezes estes jovens são vítimas de: Maus tratos a nível físico e psicológico Abusos sexuais, não só de estranhos mas também da
própria família Não recebem cuidados adequados à idade e são obrigados a exercer trabalhos excessivos.
Objectivos : Desenvolver competências para a empregabilidade
através de estratégias criativas e não convencionais; Fomentar a participação social e comunitária, de forma a estimular sentimentos de competência e autoconfiança; Prevenir o risco de abandono escolar precoce, desocupação e desemprego; Prevenir percursos de vida desajustados, desintegrados da sociedade e até delinquentes.
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Medidas: Criação de um observatório de dados referentes ao
abandono escolar e ao desemprego jovem do concelho numa lógica de proximidade, monitorização e apoio nos casos detectados; Articulação com outros serviços e entidades, com intervenção na área da empregabilidade; Aconselhamento a jovens até aos 25 anos de idade, sinalizados por instituições, estabelecimentos de ensino, por iniciativa própria ou da família.
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Reinserção social Cabe às instituições onde os jovens se encontram, reeducá-los para que voltem a viver em sociedade, pois a educação que tiveram antes não se desenvolveu de forma correcta.
O tipo de educação que é dada nestas instituições não pode fugir da cultura de cada indivíduo, trata-se apenas de uma aprendizagem como forma de “sobreviver” numa sociedade controlada e específica para, mais tarde, virem a ser reinseridos na sociedade onde antes se encontravam.
História da Casa dos Rapazes - Barreiro O Centro Social e Paroquial de Santo André, situado no Barreiro, nasce após uma longa caminhada em 1960, tendo sempre presente as carências e necessidades da comunidade, evoluindo assim, sempre no sentido de poder servir esta mesma comunidade, oferecendo-lhe cada vez mais e melhores serviços. Por esta altura, o elevado número de crianças e jovens em situação de risco (situações de abandono, pobreza, etc.) conduziu à necessidade da emergência de um movimento vocacionado para o acolhimento, protecção, assistência e integração social destas crianças e jovens.
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A casa dos rapazes… -Apoia 40 rapazes com idades entre os 6 e os 18 anos, podendo ir até aos 21. -As crianças e jovens são acolhidas no nosso Lar através dos Tribunais de Menores ou da Comissões de Protecção de Crianças e Jovens do Distrito de Setúbal.
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Objectivos Satisfação das necessidades básicas; Reintegração da criança/jovem na escola, na família e
comunidade; Promoção da valorização pessoal, social, profissional e da estabilidade afectiva da criança/jovem; Acompanhamento e estimulação do desenvolvimento físico e intelectual; Promoção da aquisição de normas e valores.
Actividades/Projectos
Associação Juvenil FanDaVida Clubes temáticos Projecto “Os Ardinos” Projecto “Desporto, crescer saudável” Estágios de sensibilização para o mundo do trabalho Lutas Greco-Romana e Livre Olímpicas Iniciação à actividade desportiva Natação Informática Colónia de Férias Famílias amigas
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Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=h3-UxWqdMrk
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