O Congregar Bíblico
Antonio J. Tolissano
Edição Única 2015 ©
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Rio de Janeiro – Brasil – edição única 2015 ®
O Congregar Bííblico Nº 01 Sermão pregado na manhã de domingo, 19 de abril de 2015.
Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos consagrou por meio do véu, isto é, da sua carne. Temos, pois, um grande sacerdote sobre a
casa
de
Deus.
Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras.
Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo
o
costume
de
alguns,
mas
encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia. Hebreus 10:19-25 Em nossos dias, um grande mal tem acometido a igreja. Devido à
falta da
pregação do Evangelho e um convívio bíblico na comunidade, muitas pessoas tem abandonado suas congregações e partido
para
liderança,
um
radicalismo
instituições
e
até
contra mesmo
desprezando pessoas por conta de um desapontamento com a “igreja”. Precisamos entender que Cristo é a porta e através do seu corpo abriu caminho para que entrássemos no Santo dos Santos para uma plena comunhão com o Eterno. Cristo nos resgatou com seu sangue e nos purificou com água pura (veja Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou
a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Efésios 5.25-27). Partindo desse ponto, resgatados pelo Sangue de Cristo e lavados pela água pura que é a Palavra de Deus (veja Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro; Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que
permanece
para
sempre.
Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a
erva,
e
caiu
a
sua
flor;
Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada. 1 Pedro 1.22-25). Depois disso precisamos entender de uma vez por todas, que dependemos uns dos
outros para o estimulo ao amor fraternal e boas obras. É fundamental uma vida comunitária para continuarmos na visão que recebemos através do Sangue de Cristo e sua Palavra. Ora, como nos estimularemos uns aos outros sem nos congregarmos? Por essa razão, o autor de hebreus nos exorta a não deixarmos
de
congregar,
ou
seja,
reunirmos como igreja. Veja que o autor é especifico em dizer; “reunirmos como igreja”. E por que ele exorta dessa forma? Simplesmente porque não é qualquer reunião. Não é apenas nos encontrarmos esporadicamente
para
aliviar
nossa
consciência pseudocrístão. Não é apenas um bate papo informal comendo bolacha e tocando algumas músicas bonitas ou filosofando sobre a vida e as Escrituras.
Reunir como igreja é muito mais que isso, e implica em pontos e características que nos fazem ser verdadeiramente igreja. Primeiro precisamos falar o que é igreja e o que não é igreja. Começamos pelo o que não é igreja. Igreja não é um prédio ou uma associação muito menos uma instituição. Igreja é simplesmente a união de vários pecadores resgatados por Cristo e em Cristo. Naturalmente é estabelecida uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Ele. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Pode ser chamado de igreja a reunião de pessoas em Cristo numa casa, em uma praça, cidade, num estado ou país. Até
mesmo todos os Santos em Cristo em toda a terra. Lembrando, não é o local ou a forma que caracteriza a igreja, e sim as diretrizes bíblicas que a definem. Então agora, quero destacar três pontos que caracterizam a igreja do Mestre.
Primeiro ponto: Reunidos em Cristo
Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Mateus 18.20. Não existe igreja se esta não estiver reunida em torno de Cristo. Lembre-se, tudo começou nEle através de Seu sangue e Sua Palavra. Então precisa continuar nEle. A igreja só é igreja se estiver reunida em torno de Cristo. Veja, não é em torno de um homem comum como muitos fazem com gurus modernos. Também não é em torno de instituições ou organizações humanas como muitos defendem. Mas em torno única e exclusivamente de Cristo. O entendimento disso nos leva ao segundo ponto.
Segundo ponto: Ter comunhão em Cristo
Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. 1 Coríntios 1.9. Se estivermos reunidos verdadeiramente em Cristo, temos comunhão com Ele. Veja um ponto fundamental da comunhão. E esse
ponto
que
vai
gerar
tanto
a
comunhão com o Pai, o Filho e entre a igreja, observe com atenção; “Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. 1 João 1.3.” Observe nesse texto de 1 João, que a comunhão
com
Cristo
e
também
a
comunhão dos irmãos está intimamente ligada a proclamação do Evangelho.
Veja
que
ter
comunhão
não
é
simplesmente reunir e tomar café. Ou tocar músicas bonitas com som de última geração. Mas a característica fundamental para ter uma comunhão verdadeira é a proclamação do Evangelho. Isso nos remete ao terceiro ponto que quero abordar com vocês hoje.
Terceiro ponto: Fazer Cristo conhecido
E demonstrar a todos qual seja a comunhão do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria
de
Deus
seja
conhecida
dos
principados e potestades nos céus, Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. Efésios 3.9-12. A proclamação do Evangelho é parte fundamental
e
essencial
para
uma
comunhão plena e verdadeira com Cristo. Assim
sendo,
é
também
parte
fundamental e característica essencial da verdadeira igreja. Veja que proclamar o Evangelho não está em distribuir folhetos ou programar um evento no seu bairro uma vez por ano. É muito, além disso. É proclamar Cristo com sua vida e atitudes que foram geradas nEle.
É
proclamar
Cristo
como
comunidade, e aí entra o ajuntamento dos santos como referencia para a localidade a qual se reúne. Nosso bairro ou cidade precisa ver Cristo na nossa congregação. As pessoas; nossos vizinhos e amigos precisam ver Cristo em nossas reuniões. A corrupção ou a violência em nosso país não vai mudar com o voto ou protesto, mas sim com Cristo
sendo gerado na
sociedade através da Igreja que é Seu corpo. As
pessoas
enganadas
vão pelo
continuar falso
e
sendo diabólico
evangelho da prosperidade se a igreja verdadeiramente não se posicionar e proclamar o verdadeiro Evangelho. Porque "todo aquele que invocar o nome do Senhor
será
salvo".
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão se não houver quem pregue? E como pregarão se não forem
enviados? Como está escrito: "Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!” Romanos 10.13-15. Agora me dirijo à todos aqueles que estão decepcionados com as instituições e por esse motivo se isolaram e não querem experimentar uma sadia comunhão da igreja em Cristo. Reavalie sua visão de igreja, procure irmãos sérios que estão em Cristo e congregue. Não vivemos verdadeiramente a vida de igreja sem congregar com irmãos genuínos em Cristo. Deixo para terminar as palavras do apostolo
Paulo
encorajarmos
ao
para
refletirmos
congregar
bíblico
e e
autentico. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no
nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal. 2 Coríntios 4.8-11.
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