Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013 l Ano I l Nº 035
alagoas expresso Distribuição Gratuita
E-mail: redacao@alagoasexpresso.com.br l Fone: 3034.1651
Diante do descaso no transporte coletivo, usuários tentam conviver com transtornos Frota de ônibus está sucateada e não é suficiente para atender a população da Capital alagoana O sistema de transporte coletivo de Maceió é composto por 648 ônibus e conta com apenas três terminais de integração, que ficam localizados nos bairros do
Benedito Bentes, Rotary e Colina dos Eucaliptos. O site da SMTT destaca que “a integração permite a utilização de dois ônibus com o pagamento de uma única tarifa”.
Mas, para o presidente do Sindicato dos Rodoviários em Alagoas (Sindrov), Écio Luiz, a atual frota está muito aquém do ideal para atender a demanda. pag. 4 Foto: TNH1
AÇÃO DO MP
Presidente da Câmara reafirma legalidade de reajuste para 2013 O Tribunal de Justiça de Alagoas deferiu, em caráter liminar, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) interposta pelo Ministério Público Estadual contra a Câmara Municipal de Maceió, suspendendo o artigo 4ª da lei municipal 5.977 de 2010, que aumentava o salário dos vereadores e previa implantação do acréscimo em janeiro de 2011. “A decisão se refere ao período entre 2009 e 2012”, disse Chico Filho. pag. 2
CONVÊNIO
Micro e pequenas empresas terão incentivos do Governo Após anunciar o novo sublimite de ICMS para MPEs, que passa a ser de R$ 1,8 milhão, o
governador detalhou sua satisfação com os resultados dessa gestão. pag. 7
2
Alagoas Expresso
POLÍTICA
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
Chico Filho afirmou que Câmara de Vereadores precisa se reestruturar
Segundo o presidente da Casa, é preciso realizar concurso público e melhorar sede do legislativo municipal Foto: Assessoria
Parlamentar afirmou que situação deverá melhorar com a conclusão da Lei Orçamentária Anual (LOA)
Emanuelle Oliveira Editora Após o Tribunal de Justiça de Alagoas deferir, em caráter liminar, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) interposta pelo Ministério Público Estadual contra a Câmara Municipal de Maceió, suspendendo o artigo 4ª da lei municipal 5.977 de 2010, que aumentava o salário dos vereadores e previa implantação do acréscimo em janeiro de 2011, o atual presidente da Casa, Chico Filho informou que o reajuste é legal, mas só poderia ser aplicado na legislatura posterior. “A decisão se refere ao período entre 2009 e 2012 e se deu para que parlamentares de antigas legislaturas não recorressem, em busca de retroativo. Portanto, não tem nada a ver com essa legislatura. O reajuste poderia ser aplicado a partir de janeiro de 2013. A Câmara ainda vive uma situação precária, pois não concluímos a Lei Orçamentária
Anual (LOA) de 2014. Para este ano não há previsão de grandes melhoras nas condições de trabalho dos servidores da Casa. Precisamos trocar carpetes, adquirir condicionadores de ar entre outras coisas”, disse. O voto do desembargador relator do processo, Washington Luiz Damasceno Freitas, apontou que a lei “implementa um aumento na mesma legislatura, o que é vedado constitucionalmente”. Os desembargadores acompanharam o relator, no entendimento de que o artigo 4º da lei ofende a Constituição de Alagoas. O aumento nos subsídios fica proibido de ser implementado, até que haja o julgamento de mérito da questão pelo TJ/AL. INVESTIMENTOS O presidente da Casa de Mário Guimarães afirmou que até o fim de seu mandato pretende realizar concurso público. “Esse concurso deve acontecer no
próximo ano. Alguns servidores começaram a se aposentar, e isso criou vagas. Como todos sabem nosso prédio, localizado no Centro da cidade, não comporta a estrutura de setores da Câmara Municipal, bem como os gabinetes dos vereadores. Temos que alugar salas, o que gera dificuldades também para os parlamentares. Se um tem um gabinete no Centro e o outro no Benedito Bentes e for preciso se deslocar até a Câmara já haverá prejuízos. Quando centraliza tudo em um só local, o rendimento das atividades é maior. O que queremos é oferecer melhores condições de trabalho para os servidores”, destacou. AÇÃO DO MP O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), por meio da Procuradoria Geral de Justiça, ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), com pedido de medida liminar, para impedir o reajuste salarial
dos vereadores que compõem a Câmara Municipal de Maceió. Em procedimento realizado junto ao Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL), o MPE/AL considerou que o artigo 4º, da Lei Municipal nº 5.977/10 viola às Constituições Federal e Estadual ao aumentar os subsídios dos parlamentares dentro de um mesmo mandato, impedindo o pagamento de valores retroativos com base na legislação impugnada. “É fundamental ressaltarmos a imediata necessidade da liminar, uma vez que, em face da imperatividade do artigo 4º, da Lei Municipal nº 5.977, de 29 de dezembro de 2010, há evidente risco de lesão ao erário e, sobretudo, à moralidade pública, devido à concreta e iminente possibilidade implantação do aumento dos subsídios dos vereadores não autorizada por dispositivo constitucional e pagamento de retroativos”, ressaltou o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, no texto da
Adin. MESA DIRETORA GARANTIU MANUTENÇÃO DE SALÁRIOS Em 2010, com a aprovação do reajuste dos subsídios dos deputados federais e, na sequência, dos deputados estaduais – tendo os daqueles sido aumentados de R$ 16.500,00 para R$ 26.723,13, e os destes de R$ 9.600,00 para R$ 20.025,00 – houve notícias de que algumas Câmaras de Vereadores, no Brasil, pretendiam a fixação de reajuste para os subsídios de seus vereadores a partir de 2011, em razão do fixado aos parlamentares federais e estaduais. Foi o caso da Câmara de Vereadores de Maceió, que teve publicada a Lei Municipal nº 5.977 em dezembro de 2010, para definir e fixar os subsídios dos seus parlamentares. Os novos valores teriam início na data da publicação e início de efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2011.
Alagoas Expresso
POLÍTICA
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
3
Mendes de Barros diz que escândalos na ALE são redundantes: “É tudo a mesma coisa” Ex-procurador descobriu, em 2008, esquema parecido com as atuais irregularidades da folha de pagamento
Emanuelle Oliveira Editora
Assim como aconteceu em 2008, mediante a descoberta da famosa “Folha 108” da Assembleia Legislativa de Alagoas, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu, por meio de uma Ação Cautelar, o afastamento dos deputados que compõem a Mesa Diretora da Casa, que teriam, segundo denúncias feitas pelo deputado estadual João Henrique Caldas (SDD) com a apresentação de extratos da conta da ALE na Caixa Econômica Federal, realizado pagamentos irregulares a supostos servidores. O pedido foi acatado parcialmente nesta quinta-feira (31) pelos juízes Alberto Jorge, da 17ª Vara da Fazenda, e Manoel Cavalcante, da 18ª Vara da Fazenda Pública, em conjunto com a força-tarefa do Tribunal de Justiça responsável pelo julgamento de ações de improbidade administrativa. Assim, os oito parlamentares que faziam parte da Mesa Diretora - presidente da Casa, Fernando Toledo (PSDB), o 1º Vice-Presidente Antonio Albuquerque (PT do B), o 2º Vice-Presidente Sérgio Toledo (PDT), o 3º Vice-Presidente Jota Cavalcante (PDT), o 1º Secretário Maurício Tavares (PTB), o 2º Secretário Marcelo Victor (PTB), o 3º Secretário Marcos Barbosa (PPS) e o 4º Secretário Dudu Hollanda (PSD) – ficam afastados. Na época do primeiro escândalo, os integrantes da Mesa Diretora também foram afastados. Mas, nem isso poupou os alagoanos de se depararem com as novas denúncias. Para falar sobre o caso a reportagem do Alagoas Expresso ouviu o advogado e ex-procurador da ALE, Luiz Gonzaga Mendes de Barros, que descobriu a Folha 108 após realizar uma intervenção na Casa para tentar moralizar o
legislativo alagoano, segundo ele, a convite do então presidente, Antônio Albuquerque (PRTB). “O convite foi intermediado pelo deputado Alberto Sexta-Feira (PSB), que também fazia parte da Mesa Diretora. Eu já estava aposentado há oito anos e durante os 48 anos que fui procurador daquela Casa, não havia presenciado procedimentos dessa natureza. A intenção era reconduzir a ALE aos padrões administrativos decentes, com os quais convivi. Chamei a atenção dos parlamentares, pois os fatos já eram conhe-
ria ser modificada ao bel- prazer dos deputados. Muitas pessoas nem tinham conhecimento que estavam nessa lista. Os cheques eram entregues aos parlamentares que havia indicados os nomes”, afirmou. O advogado destacou que Assembleias Legislativas de outros Estados vivenciaram situações semelhantes, a exemplo de Rondônia. “O maior acusado nesse caso, o deputado federal Natan Donadon, foi preso por peculato e formação de quadrilha. Também houve escândalos na Assembleia
entra na ALE ou fica no primeiro mandato ou no último. Tratam-se de crimes compulsórios. A Presidência da República tem gabinete em São Paulo com funcionários suspeitos. Estamos vendo que a política não anda de bem com a moral”, disse. O ex-procurador afirmou que o eleitorado é o maior culpado por alguns dos deputados indiciados em 2008 terem voltado ao poder. “O candidato não tem que se preocupar com a eleição e sim, o eleitor, que depois do simples gesto de apertar um botão para eleger
cidos e as providências a serem adotadas seriam traumatizantes para todos que tinham sido desonestos. Disse ao Antônio Albuquerque que ele deveria pensar mais sobre o convite”, relembrou. Mendes de Barros contou que assim que começou a analisar os documentos da Assembleia, descobriu a existência de 11 folhas de pagamento, enumeradas de 101 a 112. “Uma delas me afrontou, devido a tantas irregularidades. Era a Folha 108, que possuía mais de 400 nomes de servidores contratados sem criação de cargos ou nomeação. Em época de eleição, essa folha chegava a ter mais de 500 pessoas, com uma despesa superior a R$ 300 mil mensais. Era absolutamente clandestina e pode-
do Paraná, Alagoas não é um caso pontual. Mas, o curioso é que nos Estados vizinhos de Pernambuco e Sergipe as pessoas não tiveram conhecimento do escândalo em 2008. Nada foi divulgado no Jornal Nacional porque o Bradesco, que era um dos maiores patrocinadores da Globo, era o banco usado pela ALE. Já dessa vez, o caso saiu até no Fantástico”, pontuou. Mendes de Barros realizou a intervenção na ALE durante o mês de dezembro, tempo suficiente para descobrir inúmeras irregularidades. Para ele, ao chegar no legislativo alagoano o político tem duas opções: ou se junta com os que cometem as falcatruas ou sai da política. “O político tem que agir de igual pra igual. Quem
alguém por quatro ou oito anos, é esquecido. Os políticos mais criticados são os que mais se reelegem. A Lei da Ficha Limpa deveria valer para os dirigentes partidários, pois levando em consideração o princípio da decência, eles escolheriam candidatos decentes”, afirmou. REPOSTA DO MPE Mendes de Barros disse acreditar em uma resposta do MPE para a sociedade, a exemplo do afastamento da atual Mesa Diretora. “Os fatos estão aí. Agora, os parlamentares terão que esclarecer e justificar os atos praticados, devido ao suposto pagamento a terceiros e recebimento próprio e a contratação de funcionários fantasmas. Não tenho como comprar a situ-
ação vivenciada em 2008 com a atual. Para mim, não mudou nada, é tudo a mesma coisa. A decência não beneficia todos, mas para eles, a gatunagem sim. Faltam recursos na saúde, educação e segurança, pois o benefício de poucos causa prejuízo a todos”, destacou. NOVO PROCURADOR Questionado sobre a difícil missão do novo procurador da ALE, Fábio Ferrário, Mendes de Barros destacou se tratar de um profissional competente, que não deveria tentar amenizar os problemas na Casa de Távares Bastos com atos administrativos que afrontam os servidores efetivos, como a tentativa de reverter a Resolução nº 382/94, afirmando que a promoção de servidores para cargos de nível superior nos biênios 1995/1996 e 1997/1998 é ilegal e inconstitucional. “Assumir essa missão foi escolha dele. Mas, não é possível tentar resolver as irregularidades analisando atos administrativos anteriores e sim, saber quem os cometeu. Seguramente não foram os funcionários”. disse. JHC Mendes de Barros classificou as recentes denúncias acerca da folha de pagamento da ALE, feitas pelo deputado João Henrique Caldas, como a prestação de um serviço à sociedade. “Temos uma geração de eleitores que não conhece esse tipo de político, que se oferece para ser votado pela população com o objetivo de defender o interesse coletivo. Esse rapaz fez o que há muito tempo não se via no Estado, tanto pelos eleitores que votaram nele quanto por aqueles que deveriam ter votado”, ressaltou.
4
Alagoas Expresso
CIDADES
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
Até vereadores já se “arriscaram”em andar nos ônibus oferecidos aos maceioenses
Coletivos circulam lotados e apresentam assentos quebrados, ferrugem, cordas de sinal emendadas etc.
Situação caótica foi discutida na Câmara; População aguarda licitação
Railton Teixeira Repórter “Não lembro o dia que fui para a universidade sentado, lendo um livro e desfrutando do valor pago pela passagem”, desabafou o estudante da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Marcos André, que diariamente perde cerca de cinco horas do seu dia no trajeto, de ida e retorno, aos estudos. O mesmo drama é vivido por outras dezenas de milhares de pessoas que se necessitam do transporte coletivo para ir ao trabalho, às instituições de ensino, ao lazer, ao atendimento médico e diversas outras situações em Maceió. O universitário chega a gastar mais de R$ 230,00 por mês com locomoção do bairro da Ponta Verde para a Ponta da Terra e ao Tabuleiro dos Martins. Isso porque ele não adquiriu a carteira de meia passagem, o que lhe renderia cerca de 50% de abatimento no valor, segundo ele, devido à rotina corrida entre
trabalho e estudo, somada à deficiência no transporte coletivo. “O pouco tempo que resta é só depois das 23h, quando chego em casa. Como é que vou ter tempo para ir na Transpal, mesmo que seja dentro da Ufal, para recarregar ou fazer qualquer procedimento? aquilo ali é um horror”. Já o sofrimento da empregada doméstica Socorro Santos Silva começa ainda nas primeiras horas da manhã. “O sol nem nasceu raiou e lá tá a dona Socorro no ponto de ônibus, esperando o Village pra ir pra Ponta Verde trabalhar (sic)”, relatou o senhor Manoel Francisco, proprietário de uma mercearia, localizado em frente a uma parada de ônibus no Conjunto Village Campestre, bairro da Cidade Universitária. Ele observa a doméstica, que também comunga do mesmo sofrimento de Marcos André, devido à superlotação dos ônibus. De acordo com a empregada doméstica, o seu horá-
rio de espera começa às 5h15, para tentar chegar ao trabalho às 7h30. “É isso todos os dias, sempre vou em pé e chego lá mais cansada do que tudo na vida, começo o dia já moída (sic)”, desabafou. Ainda de acordo com ela, as condições dos ônibus são precárias, com assentos quebrados, ferrugens corroendo os ferros, cordas de sinal emendadas e arrebentadas, além de enfatizar que os novos coletivos foram colocados em linhas de “bairros nobres”. Para o motorista de um transporte coletivo, que pediu para não ser identificado, a demora se repete quase que diariamente. Isso porque, segundo ele, houve uma redução no número de coletivos, principalmente na linha que faz o trajeto Cruz das Almas/ Trapiche, após o insucesso do aumento da tarifa de ônibus, que atualmente é de R$ 2,30. Para os empresários do setor, o preço ideal da tarifa seria de R$ 2,85, sob a alegação que há anos eles
vêm perdendo os lucros. Segundo infor mações apuradas no site da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), o sistema de transporte coletivo de Maceió é composto por 648 ônibus e conta ainda, com três terminais de integração que ficam localizados nos bairros do Benedito Bentes, Rotary e Colina dos Eucaliptos. A página destaca que “a integração permite a utilização de dois ônibus com o pagamento de uma única tarifa”. Mas, para o presidente do Sindicato dos Rodoviários em Alagoas (Sindrov), Écio Luiz, a atual frota está muito aquém do ideal para atender a demanda de Maceió. Para ele, a ideal seria de 1.280. Ainda segundo Écio Luiz, não adiantaria apenas colocar ônibus nas ruas, seria preciso criar novas alternativas de fluxo de veículos e corredores de ônibus. PASSAGEM CARA X PROTESTOS
Em junho deste ano, estudantes e trabalhadores de várias cidades brasileiras foram às ruas protestar contra o reajuste da passagem de ônibus. O discurso era unânime e todos chegavam a entoar o mesmo tom, quando afirmavam que o valor cobrado “é um roubo”. Enquanto de um lado o empresariado se articulava com os poderes para aumentar o valor da tarifa, do outro a população comparecia as ruas e a exemplo de outros lugares do país diziam não. Ao longo da Avenida Fernandes Lima e de algumas ruas no Centro de Maceió, a insatisfação ainda continua expressa nas paredes com mensagens de ironia e de crítica a um possível aumento da tarifa cobrada, considerado também como abusivo. Entre as mensagens estão: “R$ 2,85 não, cansamos de ser roubados” e “Queremos serviço de bordo também”, além de diversas outras, com o mesmo teor.
Alagoas Expresso
CIDADES
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
5
Não é difícil ver passageiros tendo que se pendurar nos coletivos lotados
Para fugir dessa situação, muitos usuários optam por meios de transporte alternativos
A longa espera nos pontos de ônibus é um dos principais problemas
Se não bastasse a precariedade de alguns transportes coletivos da grande Maceió, a falta de estrutura das estradas – assim dizem os especialistas – prejudica e afeta diretamente o trânsito. Para fugir de todos esses problemas muitos maceioenses, a exemplo do profissional liberal Márcio Paulo dos Santos, adquirem veículos usados. Mesmo reconhecendo que os gastos em relação à passagem aumentaram, ele garante que ganhou ‘relativamente’ em tempo. Segundo Santos, o tempo gasto na espera de um coletivo é substituído pela organização das atividades profissionais e ele ainda consegue reservar um período para se dedicar ao estudo de línguas estrangeiras e cursos livres. “Percebi que jogava muito dinheiro fora, digo dinheiro literalmente, pois o tempo gasto era estressante, adquiria inúmeras doenças e sem falar que hoje aproveito o mesmo tempo para uma quali-
ficação profissional e para o lazer”, detalhou. Desta forma, outros vão aderindo veículos, carros, motocicletas e as populares cinquentinhas. Mas, para o professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Alexandre Lima Marques, que proferiu uma palestra no Instituto Federal de Alagoas (IFAL) sobre Alternativas e Perspectivas em Mobilidade Urbana para o Transporte de Maceió, a culpa reside na percepção diferente entre usuários e empresários. Segundo ele, ainda durante a palestra, enquanto os usuários reclamam dos problemas existentes, o empresariado alega que o tráfego e a concorrência atrapalham “o bom desempenho do sistema”. Enquanto isso, Renato Alves retira a sua renda salarial da prestação de serviço de motoboy e mototaxi. Há quase dois anos no ramo, ele especifica que a grande maioria de seus clientes é de usuários do
transporte coletivo que revoltados com a demora desistem de esperar e pegam um veículo ciclomotor. Segundo ele, o trânsito em Maceió ainda é considerado tranquilo, comparado com o de outras capitais, a exemplo de São Paulo, onde ele trabalhou como motoboy. “Já me acidentei três vezes em São Paulo. Em um deles passei quase seis meses sem memória, aí decidi acompanhar a esposa que tem família aqui e fazer o que sei de melhor, transportar pessoas”, enalteceu. L I C I TA Ç Ã O S E R I A SOLUÇÃO Apontada como uma possível solução para o problema do trânsito de Maceió e até mesmo para a vida de dezenas de milhares de pessoas que dependem do sistema de transporte coletivo, a licitação – que poderá ‘democratizar’ o acesso a locomoção das pessoas – pelo que parece vai demorar um pouco mais. A
história se repete desde a gestão passada, com o então prefeito Cícero Almeida (PRTB), que deixou a batata quente para o atual, Rui Palmeira (PSDB). E neste imbróglio, a gestão de Palmeira encontrou inúmeras irregularidades na confecção do edital de licitação. Diga-se de passagem, a elaboração foi acompanhada pelo Ministério Público Estadual (MPE), assim garantiu Almeida. Isso porque em 31 de agosto de 1999, a então prefeita de Maceió e hoje secretária de Estado, Kátia Born, em parceria com a Câmara Municipal de Maceió (CMM), sancionou uma lei que contempla a gestão municipal – por meio da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) - na hora de avaliar e conceder concessões, permissões, autorizações e ordens de serviço de operações para as empresas operadoras do serviço na capital. E como a população vê tudo
isso? “É uma falta de vergonha, um desrespeito e uma afronta à população”, desabafou Manoel Ferreira, que esperava um ônibus para ir ao seu trabalho, nas imediações do Terminal Rodoviário de Maceió, no bairro do Feitosa. Segundo ele, o que ouviu falar sobre a licitação por meio da imprensa não foi muito esclarecedor, provocando assim dúvidas. “É tanto dinheiro meu filho, que você não tem nem noção, você acha que eles vão deixar a gente participar das conversas deles, ou eles vão dizer quanto lucram, duvido. Tem gente grandão lá dentro (sic)”, afirmou o usuário. Até o fechamento desta edição, a assessoria de imprensa de comunicação da SMTT não respondeu, nem retornou as ligações da reportagem do Alagoas Expresso acerca das melhorias no transporte coletivo da capital .
6
Alagoas Expresso
OPINIÃO
SECA: MUDOU, E MUDOU MUITO JOSIAS GOMES - DEPUTADO FEDERAL (PT-BA) Há um fenômeno físico-econômico-social que mais uma vez se repete no Nordeste: a seca. Atravessando os séculos, mais uma vez ela vem acontecendo de forma violenta, já caracterizada como uma das mais severas das últimas décadas. A novidade é que, no caso presente, ela ocorre sem as consequências econômicas e sociais que sempre caracterizaram o fenômeno durante todo o tempo. Agora, a economia da região não se mostra arrasada como sempre ocorria. Há um aspecto novo bem evidente no quadro atual e que deveria chamar a atenção de todos os que se preocupam verdadeiramente com a vida brasileira, e, principalmente, com a realidade nordestina: a ausência das hordas de esquálidos na região. Eram essas hordas de esfomeados que, durante as secas, costumavam invadir as cidades em busca de comida. Para satisfazer esse tipo de necessidade primaríssima do homem, a turba invadia as cidades e saqueava mercearias, caminhões, mercadinhos da Conab e, eventualmente, supermercados. Os saques no Nordeste têm registro antigo, remontando mesmo ao Século XVI, sendo motivo de inúmeras teses científicas e acadêmicas assinadas por brasileiros, mas, também, e em bom número, por cientistas estrangeiros. Há registros até de antropofagia. Na época da ditadura, de forma ridícula, mas bastante sintomática para as convicções ditatoriais, o então ministro Mário Andreazza, em uma das secas da década de 70, foi a público qualificar os saques como fruto da ação de comunistas infiltrados no seio do povo. O decantado “milagre brasileiro”, de então, era mesmo uma falácia. Pois bem. Apesar de a atual ser considerada a mais dura seca dos últimos 50 anos, não há os saques verificados durante séculos, nem a morte de milhões de nordestinos com fome e sede, expostos pelas estradas da região, conforme se via desde muito antes da existência do marxismo. Não é pouca coisa. É um acontecimento histórico da mais elevada significação, mas que, ou por ignorância ou por cinismo ou por desamor à verdade ou por desprezo elitista ou simples despeito não alcançou status de notícia merecedora de destaque na sempre atenta mídia nacional. Sim, amigos leitores. A seca continua tão severa quanto há séculos. Mas não há mais as hordas de famintos. E a economia nordestina não restou destruída conforme os registros históricos mais remotos. Em primeiro lugar, porque, nos últimos 10 anos, o governo federal, de Lula a Dilma, vem investindo forte em programas de transferência de renda como nunca se fez nos 500 anos de história do País. A despeito da resistência oferecida por aqueles que não escondem seu horror diante do processo de ascensão social, foram esses programas de transferência de renda, capitaneados pelo Bolsa Família, que deram dignidade às populações mais pobres do País, entre as quais se encontram os nordestinos do semiárido. É preciso destacar também os projetos governamentais visando a segurança hídrica do semiárido. Falo desde as ações estruturantes, como barragens, canais, estações elevatórias, sistemas de abastecimento d’água que beneficiam municípios e estados, até ações emergenciais, ampliando o acesso à água, ofertando alimentos para os rebanhos e crédito emergencial, renegociando dívidas dos agricultores, simplificando e acelerando o repasse de recursos federais para os estados e para os municípios. Essa é a nova realidade, queiram ou não os incorrigíveis e vesgos críticos das ações governamentais empreendidas no Brasil desde 2003. Ainda bem que o Brasil real não depende desses senhores para reconhecer os benefícios das mudanças em curso. Apenas o povo é suficiente.
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
O caos do transporte coletivo na Capital alagoana As empresas de ônibus continuam lucrando, independente do aumento da tarifa, enquanto os usuários amargam a demora e a falta de estrutura do transporte coletivo na Capital alagoana. Essa é a realidade vivenciada por milhares de usuários. E onde está a licitação, iniciada desde a época do prefeito Cícero Almeida? De acordo com a promessa feita pela atual administração municipal, a última fase dessa novela, que antecede a divulgação do edital, deverá ser concluída até o fim do primeiro semestre de 2014. Uns acreditam. Outros não. O que falta afinal, para que esse projeto saia do papel? Sem dúvidas, o interesse maior em manter o transporte coletivo como está e aumentar a tarifa é do empresariado e deve ter alguém facilitando as coisas por aí. A cobrança da concorrência entre as empresas de ônibus partiu do Ministério Público Estadual (MPE), que participou da elaboração do edital. Mas, segundo a Prefeitura, algumas falhas precisavam passar por correções, para evitar problemas judiciais no decorrer da licitação. Enquanto os ajustes são feitos a passos de tartaruga, a população paga caro. Além das péssimas condições dos ônibus há poucos terminais integrados, o que obriga o usuário a pagar várias passagens caso queria ir da Ponta Verde para algum bairro do Tabuleiro do Martins, por exemplo. Mais uma vez, no quesito organização do transporte público, perdemos para nossa vizinha Aracaju, que tem um sistema de transporte com integração entre aproximadamente 90% das linhas. Outros bons exemplos em relacão ao transporte coletivo no Nordeste estão em Recife e João Pessoa. Até quando Maceió vai continuar sendo o primo pobre em todas as esferas? Na Capital, seis as empresas estão autorizadas a trabalhar com transporte público de passageiros. Com a licitação, apenas cinco lotes estarão disponíveis, ou seja, uma delas obrigatoriamente irá deixar de circular. Ao todo, o sistema conta com 700 ônibus, quantidade considerada insuficiente, por mais que digam o contrário. A média de vida útil de um ônibus é de até dez anos de idade, no entanto, o sistema geral não pode superar sete anos. Já em Maceió, a frota em média é de apenas quatro anos, de acordo com a soma de todos os coletivos que circulam na Capital. A licitação também vai permitir a utilização das novas vias públicas para linhas de ônibus, a exemplo da Avenida Pierre Chalita, que liga o Conjunto José Tenório a Jacarecica, e a Avenida Josefa de Melo, que irá ligar o Barro Duro a Cruz das Almas. Enquanto isso não acontece os usuários terão que se virar, “andando” imprensados ou até mesmo pendurados nos coletivos caros, desintegrados, destruídos e abandonados da bela cidade de Maceió.
alagoas expresso EXPEDIENTE Premissa Comunicação e Eventos Ltda CNPJ 17.259.098/0001-07
Tiago Uzeda Diretor-Geral
Emanuelle Oliveira Editora-Geral
Jornal do Commércio Impressão
Endereço: Avenida Deputado José Lages, 850 - Ponta Verde - Maceió - Alagoas E-mail: redacao@alagoasexpresso.com.br - Fone: 3034.1651
Alagoas Expresso
ECONOMIA
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
7
LiderançaCorporativa Governo divulga ações para Micro e Pequenas Empresas Marcelo Homci * - www.zettacoaching.com.br
Na semana passada vocês conheceram o livro As 17 Incontestáveis Leis do Trabalho em Equipe de John Maxwell, autor de mais de trinta livros e um dos maiores especialistas mundiais de liderança. Hoje completamos este assunto com as que leis que faltaram ser comentadas. 9. A Lei da Confiança – os membros devem ser capazes de contar uns com os outros quando necessário. Compromisso, caráter, competência, solidez e coesão são a fórmula da confiabilidade nas equipes. 10. A Lei do Preço a Pagar – a equipe deixa de alcançar seu potencial quando não “paga determinados preços”. Sacrifício, desenvolvimento pessoal, abnegação e muito comprometimento são itens que entram nesta conta. 11. A Lei do Placar – os membros da equipe podem fazer ajustes quando sabem onde se encontram. Eles devem se avaliar constantemente a fim de corrigir ou mudar seu rumo para obter melhores resultados de acordo com seus indicadores e suas metas. 12. A Lei da Reserva – grandes equipes possuem grandes elencos e para cada talento sempre deve existir outro talento reserva em construção. Vale lembrar que o líder precisa garantir o treinamento e desenvolvimento de todos para que isso ocorra. 13. A Lei da Identidade – valores em comum definem a equipe, ajudam a estabelecer o padrão de desempenho, a forma de trabalho e a cultura, além de fortalecerem os seus membros e o líder. 14. A Lei da Comunicação – a interação leva a ação! A constante troca de ideias é uma das maiores fontes de crescimento e precisa ser estimulada pelo líder diariamente. 15. A Lei da Vantagem – a diferença entre duas equipes igualmente talentosas é a liderança. Se você é o líder de sua equipe, trate de criar logo novos líderes para poder crescer ainda mais. 16. A Lei do Moral Elevado – quando uma equipe está apresentando resultados positivos e consistentes, nada a perturba. O líder deve manter o feedback constante e manter todos concentrados e cientes de suas conquistas. 17. A Lei dos Dividendos – investir na equipe produz dividendos de longo prazo. Isto não significa apenas treinamento, mas, autonomia, crédito, respeito e atenção. Você perceberá que o retorno é garantido. Espero vocês semana que vem com um assunto imperdível. Até lá! Marcelo Homci é palestrante, coach de executivos e instrutor de coaching.
Foto: Agencia Alagoas
Leis do Trabalho em Equipe - Final
Aumento do sublimite para arrecadação de ICMS, implantação da Lei Geral promovem o crescimento do setor
Agencia Alagoas O governador Teotonio Vilela Filho anunciou algumas medidas que vão beneficiar os micro e pequenos negócios do Estado, durante reunião na Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), na última quinta-feira (31). Na presença do secretariado estadual e demais autoridades, o chefe do Executivo declarou a total implantação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas em Alagoas e o aumento do sublimite do ICMS para as MPEs. Um convênio para aprimorar a competitividade do setor gráfico do Estado também foi assinado na ocasião. Após anunciar o novo sublimite de ICMS para MPEs, que passa a ser de R$ 1,8 milhão, o governador detalhou sua satisfação com os resultados dessa gestão. Com o novo índice, as micro e pequenas empresas incluídas no Simples Nacional que faturarem abaixo desse limite não terão a obrigação de recolher ICMS e ISS. “O maior legado do nosso governo está na mudança de paradigma, na forma de governar com transparência, respeito e fidelidade absoluta aos números”, pontuou o governador. Ele detalhou ainda outros índices, como os 38% do crescimento
do Produto Interno Bruto (PIB), entre 2007 e 2010, e do aumento de 19% do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), entre 2000 e 2010 em Alagoas. Sobre a total instauração da Lei Geral nas 102 cidades de Alagoas, o governador comentou que 93% das empresas locais se enquadram dentro do conceito da Lei, o que significa dizer que todo o Estado pode contar, a partir de agora, com a sinergia esperada entre as ações voltadas para o segmento. A Lei Geral surgiu com o objetivo de potencializar o desenvolvimento e a competitividade das microempresas e empresas de pequeno porte no Brasil. Ela prevê benefícios em diversos aspectos, como a simplificação e desburocratização, as facilidades para acesso ao mercado, ao crédito e a justiça, ao estímulo à inovação e à exportação. O secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, demonstrou sua satisfação com a notícia. Em 2006, quando ainda era integrante do Conselho do Sebrae Nacional, ao qual também foi presidente, a Lei era aprovada pelo Congresso Nacional e se iniciava todo o processo de sensibilização no País. Já em 2007,
como secretário, articulou junto ao governador Teotonio Vilela Filho, a elaboração de um projeto de Lei nos mesmos moldes, mas para o Estado. Ele destacou ainda a atuação do superintendente do Sebrae, Marcos Vieira, no decorrer de toda essa trajetória. “O Estado e seus parceiros, hoje, estão devidamente amparados para oferecer crescimento, capacidade de competitividade, atender ao micro e pequeno negócio no que for preciso”, declarou o secretário. Indústria Gráfica - Na ocasião, um convênio foi firmado entre o governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), o Sindicato das Indústrias Gráficas de Alagoas (Singal), e a Fiea. A iniciativa tem valor total de R$ 66 milhões, e visa promover o desenvolvimento técnico, de arrecadação e tecnológico do setor gráfico do Estado. “Serão realizados diagnósticos para levantar as dificuldades e potencialidades do setor. A partir disso, teremos a possibilidade de fomentar de forma mais eficiente essa cadeia produtiva”, concluiu o secretário Luiz Otavio Gomes.
8
Alagoas Expresso
NACIONAL
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
Aécio quer Bolsa Família como política de Estado Presidenciável, ele quer dar segurança aos beneficiários de que programa não ficará a mercê de políticos
Brasil247 Presidente do principal partido de oposição ao governo, o senador Aécio Neves (PSDB-MT) propôs na última quarta-feira (30) um projeto de lei que transforma o programa Bolsa Família em política de Estado. O objetivo, segundo ele, é “dar aos beneficiários a segurança de
que o Bolsa Família não ficará à mercê da vontade deste ou daquele governante, como alguns tentam fazer crer”. O PL apresentado por Aécio incorpora o programa à Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS); passa a considerar o programa ação da assistência social no Brasil, conforme estipula o inciso I do artigo 2º da Lei 8.742/93 (LOAS); e fará com que o Bolsa Família terá recursos transferidos para o Fundo Nacional de Assistência Social, com controle do Conselho Nacional de Assistência Social. A iniciativa foi implantada em 2003 pelo ex-presidente Lula, que participou na última quarta de uma solenidade em comemoração aos dez anos do programa, em Brasília, com a presença da presidente Dilma Rousseff, da maioria dos minis-
tros, e diversas autoridades. Em seu discurso, Lula desconstruiu uma série de críticas feitas pela imprensa e por políticos contra o programa. “Entendemos que, assim como direitos como a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e adolescentes carentes e a promoção da integração ao mercado de trabalho, as ações de transferência de renda para quem necessita devem estar previstas num mesmo instrumento legal, ou seja, a LOAS, que este ano completa 20 anos”, explicou o parlamentar. “Entendemos que, desta for ma, institucionalmente o Bolsa Família mudará de patamar, dando mais tranquilidade aos beneficiários, sem, contudo, perder seu caráter de transitoriedade. Ou seja,
de forma mais articulada com outras políticas, o Bolsa Família poderá vir a ser um instrumento de travessia para a inserção no mercado de trabalho, para a melhoria de vida – em suma, para a superação da miséria”, acrescentou o tucano. Segundo ele, “o ideal é que nenhum brasileiro precise mais do Bolsa Família e cabe ao Estado ajudar quem precisa a fazer esta travessia, por meio do programa”. Mas, disse: “enquanto precisarem, terão a garantia de que poderão contar com o Bolsa Família, assegurado como política de Estado, e não mais como política de governo ou de partido. Nosso projeto visa dar esta tranquilidade a quem precisa do Bolsa Família”. De acordo com a assessoria de imprensa do PSDB, Aécio faz ainda, no projeto de lei,
duas novas propostas para o programa: - Pag amento do Bolsa Família por até seis meses continuados para o beneficiário que ingressar ou retornar ao mercado formal de trabalho. A medida permite criar maior garantia e estímulo para que o beneficiário (re) ingresse no mercado sem risco de perda imediata do benefício. - Visita por equipe social à família atendida pelo Bolsa Família, com objetivo de prestar apoio aos que vivem em situação de pobreza. Dados governo federal mostram que cerca de 2 milhões de crianças beneficiadas pelo Bolsa Família não recebem qualquer tipo de acompanhamento pelo Ministério de Desenvolvimento Social. Cerca de 1,5 milhão de crianças estão com frequência escolar abaixo da necessária.
Alagoas Expresso
NACIONAL
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
9
Foto: Agencia Brasil
DaRedação redação - redacao@alagoasexpresso.com.br
EXAME DA ORDEM A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nesta quinta-feira (31) o resultado preliminar com a lista dos aprovados no XI Exame de Ordem. Quem fez a segunda fase e não foi aprovado poderá entrar com recurso no site da OAB, contestando a correção de sua prova prático-profissional. Se o recurso foi aceito, o nome poderá constar no resultado final, a ser divulgado no dia 19 de novembro. O resultado pode ser acessado através do link: http://www.oab.org.br/ arquivos/resultado-preliminar-2-fase-geral-494977232.pdf NOVA SEDE
Presidente do Senado teria o apoio do PT para as próximas eleições
Independência do BC: Dilma ameaça romper com Renan
Cúpula do PMDB recebeu “atônita”recado do Palácio do Planalto Brasil247 Uma iniciativa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional, abriu uma crise política grave na relação entre o Palácio do Planalto e seu principal aliado, o PMDB. Decidido a levar adiante um projeto que assegura a independência formal do Banco Central, com mandatos fixos para os diretores, Renan e a cúpula do PMDB receberam um recado do Planalto: o gesto seria considerado um rompimento da aliança. Fontes palacianas apontam ainda, suposta retaliação pela não nomeação de Vital do Rego (PMDB-PB) como ministro da Integração Nacional. NA BASE DA AMEAÇA A cúpula do PMDB recebeu “atônita” recado de emissários do Palácio do Planalto de que, se Renan Calheiros (PMDB-AL) levar adiante o projeto de Francisco Dornelles (PP-RJ) de autonomia do Banco Central, o movimento será considerado “ruptura” com o governo. A mensagem hostil surpreendeu peemedebistas, uma vez que Michel
Temerjáhaviaconversadoantescom Renan, a pedido de Dilma Rousseff, para “baixar a bola” do projeto, com o que o senador teria assentido. Em seu blog, o ex-ministro José Dirceu também condenou a proposta de Renan. O projeto que dá autonomia operacional e fixa mandato de seis anos para os dirigentes do Banco Central voltou a ser discutido no Senado. Cabe a pergunta: o povo troca de presidente, de partido e de programa econômico, mas o BC continua com a mesma orientação do governo anterior? Quem indica o presidente do BC é o presidente, e cabe ao Senado da República aprová-lo, mas ele tem autonomia e independência para definir o que há de mais importante para o país, para seu futuro? Independência de quem? Do presidente e do governo? Mas estes são os depositários da soberania popular, assim como o Congresso Nacional. E não a diretoria do Banco Central. Não há necessidade de lei nenhuma para o BC exercer o seu papel – no nosso caso, errado: o controle da inflação sem a contrapar-
tida do emprego e do crescimento –, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Este, sim, poderia ser ampliado. Hoje é composto apenas dos ministros da Fazenda e do Planejamento e do próprio presidente do Banco Central. Nos Estados Unidos, como aqui, o presidente exerce seu papel ao indicar o presidente do BC e definir a política econômica, via CMN, no casodamonetária.AoBancoCentral, cabe cumprir seu papel e se submeter, como todos, ao contraditório, à crítica pública, às pressões tanto do mercado como do Congresso, a quem deve prestar contas constitucionalmente, da mídia, dos partidos, do próprio governo. Cabe ao BC dialogar com o presidente e os ministros do CMN, dentro sempre da política econômica definida pelo chefe do Executivo e pelo governo. VOTAÇÃO Renan Calheiros disse que pretende votar até o fim do ano o projeto de autonomia operacional e mandato fixo do BC. Ele afirmou que vai votar mesmo com as resistências do governo.
A Defensoria Pública de Alagoas inaugurou nesta quinta-feira (31) a nova sede do órgão, que funcionará no antigo prédio do Ministério Público Federal, na Gruta de Lourdes, em Maceió. No entanto, ainda há carência de mais 50 defensores, visto que com o acréscimo de 33% no número de atendimentos, o número de defensores é pequeno para a demanda em Alagoas. MESA DIRETORA AFASTADA A deputada estadual Flávia Cavalcante assumiu, nesta sexta-feira (01), a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, cujos membros foram afastadaos por determinação judicial. O deputado João Henrique Caldas, que fez as denúncias acerca da folha de pagamento da ALE, deve solicitar uma nova eleição para a Mesa Diretora. Os deputados afastados não poderão votar nem serem candidatos e só retornam ao comando da Casa se houver uma reversão na decisão judicial, visto que o procurador-geral da ALE, Fábio Ferrario, deve recorrer. DÍVIDA DOS ESTADOS O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para a aprovação no senado do Projeto de Lei Complementar (PLP) 99/13, que muda o índice de correção das dívidas de Estados, Distrito Federal e municípios junto à União. O projeto já foi encaminhado às Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE), onde deverá ser votado em sessão conjunta e encaminhado ao Plenário. Segundo Renan, Alagoas também será beneficiado com o projeto, assim como todos os Estados brasileiros. MAIS VAGAS A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria 1.437 cargos para o Ministério Público Federal (MPF). As vagas serão abertas tanto para servidores de carreira quanto para cargos em comissões. Antes de virar lei, a proposta ainda terá de ser submetida ao plenário do Senado e sancionada pela Presidência da República. Segundo o projeto, o preenchimento dos novos postos de trabalho ocorrerá gradualmente até 2020. Somente para procurador da República estão reservadas 660 vagas. A proposta prevê a contratação escalonada para a carreira: 60 cargos em 2014; 60, em 2015; e mais 108, anualmente, entre 2016 e 2020.
10
Alagoas Expresso
DECOR
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
DECOR Laura Amaral - amarallaura@ig.com.br
Princesas Esse com certeza é um dos temas mais procurados pelas mamães para os aniversários de menina. Este teve como personagem principal a boneca de pano como uma princesa menina já que era aniversário de 1 ano e assim conseguimos um toque mais infantil. A festa foi realizada na casa de festas Armazém Uzina e foi para 200 convidados. Na primeira parte do salão ficou o cenário de mesa de doces e bolo. O bolo ganhou destaque especial em baixo de um gazebo de madeira. No fundo a mesa temática com os doces e duas árvores de cerejeira o que deram um toque especial. Na outra parte do salão ficaram mesas de convidados, brinquedos e o show do palhaço. Para as cores usamos o cor de rosa e o verde água fugindo um pouco do lilás. Doces e bolos receberam costumizações especiais com coroas de princesa e estrelas. Até a proxima semana,
Bolo nos tons de branco e cor de rosa combinando com a decoração
Laura.
Cenário do bolo que foi posicionado em baixo de um gazebo de madeira no centro do salão.
Doces e bonecas faziam parte da mesa principal.
Doces e bonecas faziam parte da mesa principal.
Boneca de pano costumizada como princesa.
Mini porta retratos nas bandejas de doces indicavam a idade da Docinhos dentro de carruagens fizeram toda a diferença na aniversariante. mesa.
Alagoas Expresso
CULTURA
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
11
Tradições populares ganham vida na galeria de artes visuais a ceu aberto Corredor viário que liga o Jaraguá e a Pajuçara foi revitalizado com a ajuda de artistas locais Foto: Marco Antonio - Secom
FMAC Guerreiros multicoloridos, rodopiar de saias de baianas e negas da costa, segredos sob o véu do Mané do rosário, explosão de cores e ditos populares na la ursa e até o som dos pífanos parecem brotar em meio a uma das principais vias urbanas de Maceió. O corredor viário que liga os bairros de Jaraguá e Pajuçara constitui a única galeria a céu aberto da cidade, um verdadeiro presente para moradores e visitantes, fruto da parceria entre a Prefeitura de
Maceió e 13 talentosos artistas visuais, que concluíram na última quarta-feira (30), a ocupação artística do local. Foram mais de dez dias de trabalho, desde o início da revitalização da galeria. Participaram da Galeria de Artes Visuais a Céu Aberto os artistas Persivaldo Figueroa, Achiles Escobar, Rosivaldo Reis, Levy Paz, Mirna Maracajá, Sandra Neves, Emerson Magalhães, Adriana Jardim, Pedro Lucena, Herbert Loureiro, Edmilson Oliveira e Izael Gomes. A curadora da ação, Marta
Arruda, também é artista visual e responsável pelo projeto Alagoas Presente. Foi ela que há cerca de 15 anos deu início a primeira versão da galeria, com uma ação coletiva intitulada Arte na Rua. Desde então, uma segunda edição foi apoiada pela Prefeitura de Maceió no ano de 2007, quando o tema de inspiração para os artistas foi a Cultura Afrobrasileira. “Passados seis anos desde a última intervenção, acreditamos que era mesmo hora de renovar e dar novas oportunidades de manifestação aos artistas”, afirmou.
Para Marta Arruda a Galeria a Céu Aberto é mais que uma vitrine para os artistas locais, é uma ação de democratização do acesso às artes visuais. “Durante esses dias de trabalho temos recebido retorno dos mais diversos públicos. As pessoas passam de carro e gritam elogios, outros passam caminhando, ou de bicicleta e também demonstram gostar do que veem”, diz. A ação da Prefeitura, capitaneada pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), está afinada com a política cultural do
município, que dentre outras metas, visa garantir o acesso de todos à cultura. Segundo o presidente da FMAC, Vinicius Palmeira, manter uma galeria de artes visuais a céu aberto proporciona muito mais que o embelezamento da cidade. “Estamos educando e sensibilizando o olhar da nossa gente para as artes visuais e ao mesmo tempo eternizando nossas tradições populares que aparecem retratadas nas obras”, explicou. Foto: Marco Antonio - Secom
Foto: Marco Antonio - Secom
12
Alagoas Expresso
SOCIAL
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
ZOOM elzlane@espalhai.com
Amélia Guimarães, Isabelle Accioly e Nathália Guimarães que fizeram bonito no desfile da Cetim Acessórios do MFD.
Fernando Torquato, make up artist de O Boticário, para Cláudia Pessoa em dia de “mãe de modelo”, com sua Make B. no lounge da marca durante o São Paulo Fashion filha Gabriela Pessoa no backstage do desfile de Petrúcia Week. Lopes no MFD.
O aniversariante da semana é Marcondes Silva. #Parabéns!
Espalhaí Livro O jornalista José Maurício Gonçalves lança seu segundo livro “Histórias de Alagoas, um pedaço do Brasil”, neste domingo (02) às 18h no estande da Viva Editora, na Bienal do Livro no Centro de Convenções. Doidas e Santas Cissa Guimarães traz a Maceió a peça “Doidas e Santas”. No dia 12 de novembro no teatro Gustavo Leite.
A Blogueira Amanda Vas em dia modelo. E o projeto #AmandaSato está a todo vapor.
A Miss Alagoas Plus Size, Luisa Bastos, desfilou pela WO e mostrou que a moda pode ser vestida por todas as mulheres.
“ARMARIA, Tem cura nãmm” A peça que retrata os desafios do universo homossexual, com muito humor, está em cartaz durante os sábados de novembro no auditório do hotel Maceió Atlantic.
Alagoas Expresso
MODA
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
TREND Aline e Tristanna Baltar - www.blogdablueberry.com
Body Os Bodies são demais! São super ecléticos e lindos. Muita gente já foi vista por aí usando e ele pode dar um ar mais casual ou mais chic dependendo dos complementos. Como usar: Acreditem... Ele dá para ser usado desde a academia até uma festa black tie. Na academia pode ser usado com shortinhos mais folgadinhos, fica demais. Com shortinho ou saia mais detonados, fica perfeito, com saias mais evasês fica super elegante e com uma saia longa ele fica show. Ele sempre dá para fazer um estilo Hi-Lo. Se você que chamar atenção para a parte de baixo do lok, basta usar um body liso. Se você preferir dar destaque ao próprio body, use ele estampado e a parte de baixo lisa. Não tem erro!
13
14
Alagoas Expresso
TURISMO
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
Dunas de Marapé: o encontro das cores alagoanas na cidade de Jequiá da Praia
Praia está entre as dez mais lindas do Brasil, segundo a mídia especializada, e fica a 65km de Maceió
Editoria com guiadolitoral Na lista das dez praias mais lindas do Brasil - segundo a mídia especializada - está Dunas de Marapé, a 65 quilômetros de Maceió, no município alagoano de Jequiá da Praia. Bela e exótica, Marapé, com suas areias brancas, é marcada pelo encontro das águas escuras da Lagoa de Jequiá com a imensidão azul turquesa do oceano atlântico. Por isso mesmo, a região é considerada uma explosão de vida marinha. O manguezal, que circunda toda a orla, é um grande berçário natural para inúmeras espécies de peixes, crustáceos e moluscos que fazem da culinária local uma das mais ricas e saborosas de todo o Nordeste. Camarões, caranguejos, sururu e mariscos são a base de pratos que seduzem nativos e visitantes, isso sem falar dos inesquecíveis doces e compotas de frutas nativas, a exemplo da jaca, coco e carambola.
A vegetação se encarrega de completar este deslumbrante espetáculo de cores. Os resquícios da mata atlântica apresentam matizes de verde contrastados com o vermelho das folhas secas, que lembram a cor de massapé (terra propícia ao cultivo da cana-de-açúcar). Pa r a m e l h o r r e c e b e r as pessoas, um char moso complexo turístico de mesmo nome foi construído neste impressionante cenário. E para chegar até lá, partindo-se da capital alagoana, leva-se menos de duas horas. Até as Dunas de Marapé atravessa-se o povoado de Duas Barras, onde fica uma vila de pescadores. Além da vizinhança com o mar, o lugar é cortado pelos rios Jequiá e Poxi. A travessia para Dunas de Marapé - que dura cerca de cinco minutos - é feita pelo Jequiá, por meio de escunas. Já na outra margem, uma pequena ponte dá acesso às dunas. No complexo de Dunas de Marapé a recepção
dos visitantes é feita no restaurante. Já acostumados à presença dos convidados, os animais selvagens da região não se escondem e até posam para fotos. Os micos fazem sucesso e encantam adultos e crianças. Mansos, comem na mão das pessoas e oferecem a cabeça para um breve cafuné. Não deixe também de fazer caminhadas, mergulhar no mar de águas mornas e límpidas e passear de barco por entre a luxuriante vegetação de mangue, com direito a paradas para banho de rio. Além disso, aproveite a oportunidade para conhecer outras praias vizinhas, a exemplo de Jacarecica do Sul. Esta praia é emoldurada por falésias de um vermelho vivo que contrastam com o restante da paisagem. A praia é um dos pontos mais selvagens e desconhecidos dos 230 quilômetros do litoral alagoano. Os que possuem espírito aventureiro
podem, ainda, seguir até a praia de Pituba, localizada dentro de uma fazenda, o que torna o acesso mais difícil. Ela é ideal para a prática da pesca de arremesso e passeios do buggy. A última parada é o Povoado de Lagoa Azeda. Fundada há mais de um século e banhada por águas agitadas, a praia é pouco indicada para a prática de mergulho e esportes náuticos, com exceção da pesca. A exuberância da vegetação local, com inúmeros coqueiros e mangues, impressiona e dá um ar selvagem ao local. Jequiá da Praia - Trata-se de um município localizado na microrregião de São Miguel dos Campos. Sua população em 2012 foi estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 11.887 habitantes,3 distribuídos em 338 km² de área. O município é o mais novo do estado de Alagoas e foi criado em 1995, pela lei n° 5.675 de 3 de
fevereiro. Antes, o município era parte de São Miguel dos Campos e de Coruripe. Jequiá da Praia é a cidade do litoral sul de Alagoas que mais apresenta cenários selvagens. As praias de Jacarecica do Sul, Povoado Barra de Jequiá, Lagoa Azeda e Pituba, e o povoado de Barra de Jequiá, apresentam clima quase sempre excelente. Sua natureza guarda ecossistemas diversificados. No povoado de Barra de Jequiá, por exemplo, pode-se assistir ao encontro da Lagoa de Jequiá com o oceano Atlântico ou os manguezais. Na povoação de Lagoa Azeda está a lagoa que empresta seu nome à região, com águas vigorosas e que dificultam a prática de esportes náuticos. As praias de Pituba e Jacarecica do Sul são praticamente selvagens, apresentando cenários ainda pouco explorados pelo homem.
Acesse:
achadao.com.br ano I | edição 035
cursos & empregos imóveis automóveis variados concursos
AUTOMÓVEIS CHEVROLET Agile LTZ 2010 1.4, verde, 4 portas, flex, completo. Tel. 32028023 Astra Hatch ADV 2.0 2009 2.0, prata, 4 portas, flex, completo. Tel. 3202-8027 Celta 2004 1.0, braco, gasolina, 4 portas, Ar. Tel. 3324-1304 Celta 2004 1.0, prata, gasolina, 4 portas, Ar, TE e Alarme. Tel. 3311-7160 Celta 2010 1.0, cinza, 4 portas, flex, ar, te. Tel. 3202-8027 Celta 2010 1.0, prata, 4 portas, flex, ar e te. Tel. 3202-7939 Celta 2010 1.0, prata, flex, 4 portas, Ar, TE e Alarme. Tel. 33117160 Celta 2010 1.0, preto, flex, 4 portas, completo. Tel. 32027930 Celta 2011 1.0, prata, 4 prata, 4 portas, flex, completo. Tel. 32315110 Celta 2011 1.0, preto, flex, 4 portas, Ar, TE
e Alarme. Tel. 32027930 Celta 2012 1.0, cinza, flex, 4 portas, completo. Tel. 30314806 Celta Life 2002 1.0, prata, gasolina, 2 portas. Tel. 3202-8051 Celta Life 2008 1.0, preto, flex, 2 portas, Ar. Tel. 3202-7930 Celta Life 2008 1.0, vermelho, 4 portas, flex, ar. Tel. 3202-7939 Celta Life 2010 1.0, prata, flex, 2 portas, TE e Alarme. Tel. 3311-7160 Celta Spirit 2010 1.0, prata, 4 portas, flex, completo. Tel. 32315110 Celta Spirit 2010 1.0, preto, flex, 4 portas, completo. Tel. 32027949 Classic 2004 1.0, bege, gasolina, 4 portas, Ar, DH, TE e Alarme. Tel. 3031-4806 Classic 2012 1.0, cinza, flex, 4 portas, completo – VE. Tel. 3031-4806 Corsa 2009 1.0, cinza, flex, 4 portas, Ar, TE e Alarme. Tel. 3202-
7930
VOLKSWAGEN Baby Buggy 1600 1986, branco pérola, gasolina - novissimo. Tel. 9616-0536
MOTOS BMW BMW GS 1200 R, 2011, Preta. R$ 58.000,00. Tel. 3216-8000
HONDA Cargo 125 KS, 2009, Branca. R$ 4.500,00. Tel. 3202-3656 | 93268320 CB 1000 R, 2013, Ve r m e l h r a . R $ 4 3 . 6 9 0 , 0 0 . Te l . 3216-8000 CB 1000, 2013, Branca. R$ 47.290,00. Tel. 3216-8000 CB 300 STD, 2011, Preta, R$ 9.500,00. Tel. 3202-3656 | 9326-8320 CBR 1000 FireBlade, 2009, Preta. R$ 46.000,00. Tel .32168000 CBR 1000 FireBlade, 2012, Vermelha. R$ 60.000,00. Tel .32168000 CBR 1000, 2007, Ve r m e l h r a . R $
37.000,00. Tel. 32168000 CBR 250 R, 2012, Preta, R$ 14.500,00. Tel. 3202-3656 | 93268320 CBR 250, 2012, Azul. R$ 17.620,00. Tel. 3216-8000 CBR 600 F, 2013, Azul. R$ 36.910,00. Tel .3216-8000 Crosstourer VFR X 1200, 2013, Vermelha. R$ 83.000,00. Tel. 3216-8000 Fan 125 KS, 2009, Preta. R$ 4.000,00. Tel. 3202-3656 | 9326-8320 Hornet 600, 2011, Preta. R$ 27.500,00. Tel .3216-8000 NC 700 X, 2013, Branca. R$ 31.800,00. Tel. 3216-8000 Pop 100, 2012, Preta. R$ 4.200,00. Tel. 32023656 | 9326-8320 Shadow 750, 2011, Preta. R$ 25.000,00. Tel. 3216-8000 Titan 150 ESD Flex, 2011, Vermelhra. R$ 6.000,00. Tel. 32023656 | 9326-8320 Titan 150 EX Flex, 2012, Azul, R$ 7.000,00. Tel. 3202-
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
3656 | 9326-8320 Titan 150 EX Flex, 2012, Cinza, R$ 6.000,00. Tel. 32023656 | 9326-8320 Transalp XL STD, 2013, Branca. R$ 33.000,00. Tel. 32168000 V F R 1 2 0 0 , 2011,Vermelhra. R$ 68.500,00. Tel. 32168000 V F R Au t o m a t i c a 1200, 2011, Preta. R$ 55.000,00. Tel. 32168000 XR 250 Tornado, 2008, Laranja. R$ 7.500,00. Tel. 32023656 | 9326-8320 XRE 300, 2011, Preta, R$ 10.500,00. Tel. 3202-3656 | 9326-8320
SUZUKI
Boulevard 800, 2007, Preta. R$ 19.000,00. Tel. 3216-8000 Boulevard 800, 2009, Preta. R$ 23.000,00. Tel. 3216-8000 GSX-R 1000, 2005, Amarela. R$ 30.000,00. Tel. 32168000 V-Storm 1000, 2009, Preta. R$ 30.000,00. Tel. 3216-8000
DEDETIZAÇÃO Nossos Serviços:
*Controle de pragas *Limpeza de caixa d`agua *Descupinização *Desrratização Trabalhamos com produtos sem cheiro
Contato: (82) 8844-2452 (82) 9127-5302
WALDIR
16
Alagoas Expresso
PUBLICIDADE
PROJOVEM: O FUTURO DOS NOSSOS ALUNOS COMEÇA AQUI. AS INSCRIÇÕES PARA O PROJOVEM FORAM PRORROGADAS. ESSA É UMA GRANDE OPORTUNIDADE QUE O GOVERNO DE ALAGOAS, POR MEIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, PROMOVE NA FORMA DE CURSOS E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA OS JOVENS, ENTRE 18 E 29 ANOS, QUE NÃO CONCLUÍRAM O ENSINO FUNDAMENTAL. É O GOVERNO DE ALAGOAS CAPACITANDO NOSSOS JOVENS, DANDO A ELES MAIS CHANCES.
informações:
(82) 3315.1275
Maceió, 03 a 09 de novembro de 2013
INSCRIÇÕES PRORROGADAS ÁREAS DOS CURSOS SAÚDE EDUCAÇÃO VESTUÁRIO TURISMO CONSTRUÇÃO E REPAROS TELEMÁTICA E ADMINISTRAÇÃO INSCRIÇÕES:
ATÉ 30 DE NOVEMBRO