CENTRO CULTURAL DE ARTE URBANA

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ALAN LONGO DE GASPERO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – CENTRO CULTURAL DE ARTE URBANA

Mogi das Cruzes, SP 2019


UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ALAN LONGO DE GASPERO - RGM:11141103486

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – CENTRO CULTURAL DE ARTE URBANA

Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como requisito parcial para a aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II.

Professor Orientador: Arq. Paulo Pinhal

Mogi das Cruzes, SP 2019


RESUMO A cultura e o esporte são fatores fundamentais para ajudar na construção do caráter de um cidadão. Estudos realizados nesta pesquisa afirmam que esses meios ajudam os jovens não só a evitarem entrar para o crime mas também a encontrarem suas vocações e profissões. Uma das melhores formas de atrair este público é por meio da arte urbana, a qual tem o objetivo de expor sentimentos, críticas e a realidade da população fazendo com que se identifiquem facilmente com o assunto. Todas as pesquisas realizadas neste projeto consistem em um levantamento de informações afim de analisar o funcionamento de Centros Culturais, Skate, Grafitti e Parkour.

Palavras-chave: Construção do caráter de um cidadão, jovens, evitar entrar para o crime, encontrarem suas profissões, atrair este público, arte urbana, sentimentos, críticas, realidade da população, Centros Culturais, Skate, Grafitti, Parkour.


ABSTRACT The culture and sport are fundamental factors in helping to build the character of a citizen. Studies carried out in this research state that these means help young people not only avoid entering into crime but also finding their professions. One of the best ways to attract this audience is through urban art, which aims to expose feelings, criticism and the reality of the population making them easily identify with the theme. All the researches realized in this project consists in a survey of informations in order to analyze the functioning of Cultural Centers, Skate, Grafitti and Parkour.

Key-words: Build the character of a citizen, young people, avoid entering into crime, finding their professions, attract audience, urban art, feelings, criticism, reality of the population, Cultural Centers, Skate, Grafitti, Parkour.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Downhillslide....................................................................................17 Figura 2 – Freestyle..........................................................................................18 Figura 3 – Bowl.................................................................................................19 Figura 4 – Pista de Skate “Tetuán”...................................................................20 Figura 5 – Inicio das Pistas de Skate................................................................21 Figura 6 – Evolução das Pistas de Skate.........................................................22 Figura 7 – Camp Woodward Skatepark, Pennysylvania..................................22 Figura 8 – David Belle.......................................................................................23 Figura 9 – Prática do Parkour...........................................................................24 Figura 10 – Action Parkour Vista 1...................................................................25 Figura 11 – Action Parkour Vista 2...................................................................25 Figura 12 – Metrô Grafitado..............................................................................26 Figura 13 – Muro Grafitado...............................................................................27 Figura 14 – Grafitti com Críticas Sociais no Brasil...........................................28 Figura 15 – “The Giant of Boston” dos Gêmeos...............................................28 Figura 16 – Fachada Frontal Casa da Música..................................................29 Figura 17 – Localização Casa da Música.........................................................30 Figura 18 – Salão de Música............................................................................31 Figura 19 – Entrada do Edifício Casa da Música.............................................32 Figura 20 – Sala dos Concertos.......................................................................32 Figura 21 – Planta Subsolo Casa da Música....................................................33 Figura 22 – Planta Térrea Casa da Música......................................................34 Figura 23 – Planta 1º Pavimento Casa da Música...........................................34 Figura 24 – Planta 2º Pavimento Casa da Música...........................................35 Figura 25 – Planta 3º Pavimento Casa da Música...........................................35 Figura 26 – Planta 4º Pavimento Casa da Música...........................................36 Figura 27 – Planta 5º Pavimento Casa da Música...........................................36 Figura 28 – Planta 6º Pavimento Casa da Música...........................................37 Figura 29 – Corte B-B Casa da Música............................................................37


Figura 30 – Corte A-A Casa da Música............................................................38 Figura 31 – Fachada Lateral Estação da Cultura.............................................40 Figura 32 – Localização Estação da Cultura....................................................41 Figura 33 – Fachada Frontal Estação da Cultura.............................................41 Figura 34 – Hall Estação da Cultura.................................................................42 Figura 35 – Grande Sala...................................................................................43 Figura 36 – Planta Térrea.................................................................................44 Figura 37 – Planta 1º Pavimento.......................................................................44 Figura 38 – Planta 2º Pavimento.......................................................................45 Figura 39 – Planta 3º Pavimento.......................................................................45 Figura 40 – Planta 4º Pavimento.......................................................................46 Figura 41 – Planta 5º Pavimento.......................................................................46 Figura 42 – Planta 6º Pavimento.......................................................................47 Figura 43 – Planta 7º Pavimento.......................................................................47 Figura 44 – Cortes A-A e B-B Estação da Cultura............................................48 Figura 45 – Fachada Centro Cultural Univates.................................................50 Figura 46 – Localização Univates.....................................................................50 Figura 47 – Lateral Centro Cultural Univates....................................................51 Figura 48 – Interior Centro Cultural Univates...................................................51 Figura 49 – Chapas Metálicas Externas...........................................................52 Figura 50 – Interior Teatro................................................................................53 Figura 51 – Implantação Centro Cultural Univates...........................................54 Figura 52 – Planta Térrea Centro Cultural Univates.........................................54 Figura 53 – Planta Mezanino Centro Cultural Univates....................................55 Figura 54 – Planta 3º Pav. Centro Cultural Univates........................................55 Figura 55 – Corte Centro Cultural Univates......................................................56 Figura 56 – Vista 1 Academia Action Parkour..................................................58 Figura 57 – Vista 2 Academia Action Parkour..................................................59 Figura 58 – Vista 2 Academia Action Parkour..................................................59 Figura 59 – Fachada Centro Cultural Porto Seguro..........................................60 Figura 60 – Localização do Centro Cultural Porto Seguro................................61 Figura 61 – Fachada 1......................................................................................61 Figura 62 – Entrada..........................................................................................62


Figura 63 – Entrada 1.......................................................................................62 Figura 64 – 2ª Entrada......................................................................................63 Figura 65 – Subsolo e Saída do Edifício...........................................................64 Figura 66 – Térreo (Exposições).......................................................................64 Figura 67 – Mezanino (Exposições)..................................................................65 Figura 68 – Corredor Fora do Mezanino (Reuniões)........................................66 Figura 69 – 2º Corredor Fora do Mezanino (Banheiros)...................................66 Figura 70 – Corredor de Vidro..........................................................................67 Figura 71 – Subsolo..........................................................................................68 Figura 72 – Subsolo (Recepção de Grupos).....................................................68 Figura 73 – Subsolo (Recepção de Grupos) 2.................................................69 Figura 74 – FabLab (Recepção e Impressoras 3D) 2......................................69 Figura 75 – FabLab (Laboratório de Criações).................................................70 Figura 76 – Guarda Volumes............................................................................70 Figura 77 – Área Verde do Subsolo..................................................................71 Figura 78 – Área Vazada Para Área Verde do Subsolo...................................71 Figura 79 – Pavimento -2 (Exposição)..............................................................72 Figura 80 – Pavimento -2 (Exposição do Outro Lado)......................................72 Figura 81 – Comprovante Fotográfico..............................................................73 Figura 82 – Sesc Santo Amaro.........................................................................74 Figura 83 – Fachada Sesc Santo Amaro..........................................................74 Figura 84 – Entrada Sesc Santo Amaro...........................................................75 Figura 85 – Hall Sesc Santo Amaro..................................................................76 Figura 86 – Hall Sesc Santo Amaro e Piscina..................................................76 Figura 87 – Área de Banho de Sol....................................................................77 Figura 88 – Recepção.......................................................................................78 Figura 89 – Restaurante...................................................................................78 Figura 90 – Área de Descanso Descoberta......................................................79 Figura 91 – Telhado Descoberto.......................................................................79 Figura 92 – Playground Para Crianças.............................................................80 Figura 93 – Quadra Poliesportiva.....................................................................80 Figura 94 – Corredor 1º Pavimento...................................................................81 Figura 95 – 1º Pavimento (Teátro)....................................................................82


Figura 96 – Biblioteca 2º Pavimento.................................................................82 Figura 97 – Corredor 2º Pavimento (Salas Restritas e Odontologia)...............83 Figura 98 – Estacionamento.............................................................................83 Figura 99 – Jardim Estacionamento................................................................84 Figura 100 – Área Restrita de Carga e Descarga.............................................84 Figura 101 – Terreno na Av. Das Orquídeas....................................................85 Figura 102 – Projeto da Avenida.......................................................................86 Figura 103 – Av das Orquídeas........................................................................87 Figura 104 – ZOC – 2.......................................................................................87


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AV.

Avenida

GDF

Governo do Distrito Federal

LOUOS

Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo

OMA

Office for Metropolitan Architecture

SESC

Serviço Social do Comércio

SP

São Paulo

TV

Televisão

UNODC

Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime

VIP

Very Important Person

ZOC-2

Zona de Ocupação Condicionada


SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..............................................................................................10 2 OBJETIVO.....................................................................................................11 3 PROBLEMATIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA...................................................11 4 FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA....................................................................12 4.1 DEFINIÇÃO DO TEMA...............................................................................12 4.1.1 A CULTURA AJUDA A DIMINUIR A CRIMINALIDADE...........................12 4.1.2 O ESPORTE AJUDA A DIMINUIR A CRIMINALIDADE..........................14 4.2 HISTÓRIA DO SKATE – BREVE HISTÓRICO NO MUNDO.....................14 4.2.1 DOWNHILL E FREESTYLE.....................................................................15 4.2.2 BOWL E VERTICAL.................................................................................16 4.2.3 STREET....................................................................................................17 4.2.4 HISTÓRIA DO SKATE – EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL............18 4.2.5 ARQUITETURA NO SKATE.....................................................................18 4.3 HISTÓRIA DO PARKOUR – BREVE HISTÓRICO NO MUNDO...............20 4.3.1 HISTÓRIA DO PARKOUR – EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL......22 4.4 HISTÓRIA DO GRAFITTI – BREVE HISTÓRICO NO MUNDO.................24 4.4.1 HISTÓRIA DO GRAFITTI – EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL........25 5 ESTUDOS DE CASO.....................................................................................27 5.1 CASA DA MÚSICA......................................................................................27 5.2 ESTAÇÃO DA CULTURA PRESIDENTE ITAMAR FRANCO....................39 5.3 CENTRO CULTURAL PORTO SEGURO...................................................48 5.4 ACTION PARKOUR....................................................................................58 6 VISITAS TÉCNICAS......................................................................................60


6.1 CENTRO CULTURAL PORTO SEGURO...................................................60 6.2 SESC SANTO AMARO...............................................................................74 7 OBJETO DE ESTUDO...................................................................................85 7.1 O TERRENO...............................................................................................86 7.2 O ENTORNO...............................................................................................87 7.3 LEGISLAÇÃO .............................................................................................87 8 CONCEITUAÇÃO DO PROJETO..................................................................89 8.1 PERFIL DO USUÁRIO................................................................................89 8.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES. ..........................................................90 8.3 CONCEITO..................................................................................................91 8.4 PARTIDO.....................................................................................................91 8.5 FLUXOGRAMA............................................................................................92 8.6 ORGANOGRAMA........................................................................................92 REFERÊNCIAS.................................................................................................93 9 PROJETO ARQUITETÔNICO........................................................................94



1 INTRODUÇÃO Segundo o gestor cultural Marcelo Bones a cultura é um mecanismo de mudança na vida das pessoas que entram em contato com os mesmos. Muitas crianças sem oportunidade de estudos e sem acesso à cultura e programas culturais acabavam entrando para o mundo do crime, e essa realidade muda quando programas musicais, de estudos e de esportes entram em ação na vida delas. Foram estudados diversos centros culturais com o intuito de construir o mesmo porém com um conceito “urbano”, ou seja, abordando os temas: Skate, Grafitti e Parkour como sua principal “atração”. Sendo assim também foram estudados os temas ditos acima para agregar no conceito do projeto. Dois centros culturais brasileiros e um internacional foram pesquisados, estudados e analisados, sendo eles a “Casa da Música” localizada em Porto, Portugal, a “Estação da Cultura Presidente Itamar Franco” em Belo Horizonte, Brasil e o “Centro Cultural UNIVATES” em Lajeado, Brasil. Foram visitados dois centros culturais para estudo e realização do projeto também, ambos em São Paulo SP. O Centro Cultural Porto Seguro e o SESC Santo Amaro. Centros culturais que tem como palco principal a arte urbana não são tão comuns de se achar, principalmente que contenham esportes como Skate e Parkour. Não foi achado nenhum centro cultural que contivesse estas duas características, por este motivo foram estudados centros culturais que tivessem uma arquitetura não similar, mas que pudesse abrigar estes esportes como atividade principal. O desenvolvimento desta pesquisa foi baseado principalmente pela internet pois é um assunto contemporâneo e também “alternativo” tendo como princípio a arte urbana, a qual atualmente se desenvolve principalmente na internet, sendo assim temos uma gama de conteúdos online sobre os mesmos.

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2 OBJETIVO O objetivo deste projeto é integrar as pessoas com a cultura e o esporte, melhorando a qualidade de vida e diminuindo a criminalidade. Pegar uma área ascendente com grande potencial e com problemas de criminalidade para ajudar a transformar a mesma, diminuindo a criminalidade, trazendo novas pessoas à arte, aos esportes e valorizando a área trazendo novos olhares e investimentos.

3 PROBLEMATIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA De acordo com os estudos realizados, a cultura é um grande instrumento de mudança benéfica social, e observa-se que locais carentes da mesma são alvos fáceis para criminalidade, principalmente onde residem os mais jovens. As atividades escolhidas tem o contexto urbano, para justamente atrair a atenção dos jovens que lá residem e estão em contato constante com estas atividades como por exemplo o Skate, o Parkour que esta ligado ao “Picho” e o Grafitti que é derivado do mesmo. Todos os esportes citados são praticados à céu aberto, porém podem facilmente serem transportados para um ambiente fechado com um espaço adequado para as atividades propostas, como já é feito no Brasil há alguns anos nas academias de Parkour e pistas “cobertas” de Skate. O Parkour e o Grafitti tem fortes relações entre sí. Um dos objetivos do esporte é elevar o corpo ao limite, à grandes alturas e vencer obstáculos, que é o mesmo princípio do “Pic ho”. Sendo assim as experiências que os jovens tem pichando podem ser facilmente transmitidas pelo Parkour e a arte realizada pode ser adequada para o Grafitti. O Skate foi escolhido pois ele prega a união, a persistência e paciência, está ligado com a periferia e a arte urbana. E também é um dos esportes mais praticados no país segundo Luiz Fujita em “Qual é o esporte mais praticado no Brasil?” no site www.super.abril.com.br publicado em 2009 e atualizado em 



2018, o Skate é o 7º esporte mais praticado no país, com 2.700.000 de praticantes. A área escolhida em Jundiapeba tem índices criminais altos porém grande potencial construtivo e de investimento. Uma área carente de atividades culturais que necessita de atenção.

4 FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA Muitos jovens entram para o crime por conta da ausência da figura paterna ou materna, da falta de oportunidade de estudos e também por falta de incentivo à realização de atividades que o tirem deste meio. A cultura e os esportes são uma das atividades principais para resgatar estes jovens que entraram para o crime.

4.1 DEFINIÇÃO DO TEMA De acordo com “Por que tantos adolescentes estão se envolvendo na criminalidade?” publicado por Fernanda Pereira em 2011, os adolescentes se envolvem na criminalidade por: Falta de estrutura familiar, falta de um projeto de vida, valorização do ter ao invés do ser, falta de políticas públicas que combatam a desigualdade social, impunidade da estrutura penal brasileira, aumento do consumo de drogas. Estes são apenas alguns fatores apontados por especialistas como motivadores para o envolvimento de adolescentes com o crime.

4.1.1 A CULTURA AJUDA A DIMINUIR A CRIMINALIDADE

Segundo o site g1.globo.com em 2012 o gestor cultural Marcelo Bones revela que o acesso à cultura pode modificar a vida das pessoas, deixando-as mais saudáveis, felizes, diminuindo o índice de criminalidade. “As pessoas

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mais sensíveis, se expressando de uma forma melhor, acompanhando e vendo teatro, fotografia, museu, podendo ver balé, orquestra sinfônica, vai criando uma relação mais humana. E com certeza, a gente vai conseguindo ter uma sociedade muito melhor, à medida que as pessoas tiverem mais acesso à cultura e mais acesso à arte”. Felippe William em “A Influência da Cultura na Formação do Cidadão” publicado em 2014 explica que a cultura reside quatro processos que exerce uma grande participação na influencia das pessoas: O Agente Cultural: Não importa a forma de expressão artística que ele promove, se trate de uma pessoa que sente-se realizado e valorizado pelo seu trabalho e pelo que é capaz de fazer, mesmo que idoso ou já não praticante mais ele é procurado pelos jovens para discernir seus conhecimentos. O Propagador Cultural: Ele não produz conteúdo artístico, porem valoriza e ajuda a espalhar a arte. Nesse grupo podem-se incluir ass pessoas que compram e vendem produtos culturais, sejam eles de qualquer tipo. O Espectador Cultural: Um grupo de pessoas que não geram conteúdo artístico nem o difundem, porem apreciam o gênero e identificam-se com outras pessoas que pensam igual. Esse gênero pode ser facilmente compreendido com a formação de “fã-clubes”, que são pessoas que não produzem conteúdo artístico porém admiram os que produzem. O Alienado Cultural: Uma pessoa que denuncia a expressão cultural. Pode-se encontrar em muitos regimes ditatoriais, excluindo as pessoas socialmente e oprimindo movimentos artísticos que não são poderosos. Democratizar a cultura tem como um dos objetivos aumentar o acesso das pessoas aos bens culturais existentes, podendo assim aproximar elas e então estimular a criar sua participação da comunidade. Este acesso depende de diversos aspectos, sendo um deles o acesso físico, o melhor de todos pois possibilita o maior contato com as pessoas e também possibilita o acesso a pessoas de todos os locais seja eles a periferia, subúrbio ou o centro. No ano de 1946 foi criado o Serviço Social do Comércio (SESC), uma empresa privada sem fins lucrativos que é patrocinada e mantida por empresários da área de bens, comércio e serviços. Ele tem a característica de 


ser uma das maiores empresas que investem em áreas como esporte, educação e lazer e com o seu objetivo principal na cultura. Foi realizada uma pesquisa em 2014 pelo SESC, nesta pesquisa podese observar uma grande carência da população por mais projetos culturais que insiram as pessoas neste meio.

4.1.2 O ESPORTE AJUDA A DIMINUIR A CRIMINALIDADE

No dia 13 de dezembro de 2016, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Governo do Distrito Federal (GDF) assinaram um acordo que tem o objetivo de utilizar o esporte como uma grande ferramenta para prevenir a criminalidade e a utilização de drogas pelos jovens. Nesta cerimônia Leila Barros, atleta e medalhista olímpica de vôlei, disse que cresceu em uma comunidade pobre de Brasília e o esporte foi o principal meio que a ajudou a superar os obstáculos que apareciam na sua vida. Também disse que o esporte transforma a pessoa e é importantíssimo na construção do caráter dos jovens. "O esporte ensina a conviver com as diferenças, a aprender o valor do outro, a respeitar o próximo e a lidar diariamente com as frustrações", resumiu. "Assim, aprendemos que há uma chance para fazer diferente todos os dias". Segundo a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais as politicas publicas na área esportiva, com o grande incentivo para que os jovens pratiquem o esporte, contribuiu com uma redução do índice de criminalidade em Montes Claros. O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite trouxe este assunto no encontro regional do Seminário Legislativo tratando de Esportes, Infância e Adolescência, que foi realizado na região. O prefeito disse que atualmente Montes Claros esta na 12ª colocação da cidade mais violenta de Minas Gerais, e antes desta política que eles aplicaram ela estava na 3ª colocação, então observando estes dados observa-se que ajudou e muito com a criminalidade esse incentivo ao esporte para os jovens.

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4.2 HISTÓRIA DO SKATE – BREVE HISTÓRICO NO MUNDO

No início do século XX foi onde se tem os primeiros registros do esporte, porém o esporte como vemos hoje em dia começou a evoluir a partir das décadas de 50 e 60.

4.2.1 DOWNHILL E FREESTYLE

Na década de 1950 na Califórnia os surfistas frustrados e cansados com a falta de ondas tentaram substituir o surf convencional por um “surf de calçada”, montaram numa prancha de madeira rodinhas de patinete e patins e assim imitavam pelas ruas os movimentos feitos nas ondas. FIGURA 1 – DOWNHILLSLIDE

Fonte: www.jornalnh.com.br (2018)

Quando o esporte começou a se popularizar na década de 60, a principal atividade com as pranchas era descer as ladeiras, prática chamada de “Downhill”. Também nesta mesma época foi inventado o “Freestyle” que era como se fosse uma dança praticada com o skate em um piso plano, os primeiros campeonatos de skate foram os campeonatos de Freestyle.

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FIGURA 2 – FREESTYLE

Fonte: www.horadoskate.com (2018)

4.2.2 BOWL E VERTICAL

No inicio da década de 70 o skate começou a tomar forma do que realmente se pratica hoje em dia. A Califórnia passou por uma grande seca e os surfistas praticantes do skate observaram algumas piscinas que estavam secas e viram que era possível praticar ali, e que seria ainda mais parecido com o surf do que o que eles praticavam, sendo assim houve uma grande febre de invasão às casas de praia ou casas de veraneio que estavam vazias para poderem andar nas piscinas vazias, assim foi o começo das modalidades que hoje em dia chamamos de “Vert” ou “Vertical”.

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FIGURA 3 – BOWL

Fonte: www.i.ytimg.com (2018)

As piscinas vazias deram forma para o que hoje em dia chamamos de “Bowl”, uma piscina com uma curvatura ao invés de terem paredes retas.

4.2.3 STREET

O skate foi se popularizando e os acidentes com ele também aumentaram e assim as pistas públicas de skate foram fechando aos poucos, mas com isso os skatistas começaram a procurar obstáculos nas ruas, bancos, corrimões, escadas para realizar suas manobras. E assim em 1980 surgiu o termo “Street” para aqueles que gostavam de andar em bordas, bancos, corrimões, escadas e etc. Essa modalidade a partir de 1990 se tornou a modalidade mais famosa e mais praticada no mundo do skate, por ser relativamente “fácil” achar os obstáculos e sendo muito incentivada pois tinha cada vez mais praticantes. Assim foram surgindo cada vez mais pistas de skate “street” por todo o mundo e hoje em dia são as dominantes.

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FIGURA 4 – PISTA DE SKATE “TETUÁN”

Fonte: www.surfergalaxy.com (2018)

4.2.4 HISTÓRIA DO SKATE – EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL

Surgiu no Brasil em 1960, inicialmente no Rio de Janeiro, trazido por filhos de norte americanos e por pessoas que viajaram para lá e voltaram com um skate. Em 1970 o esporte quase desapareceu no país, porém conseguiu sobreviver graças aos skatistas que continuaram praticando e construíram rampas particulares. Na década de 90 foi onde o esporte se consolidou no Brasil, mesmo com a crise que estava fechando diversas industrias naquela época. Foram construídas pistas muito importantes nesta época, como o Arpoador e Pontões no Rio de Janeiro em 1991; Pista de S. Leopoldo do Sul e Esteio no Rio Grande do Sul em 1993; Pista da Saúde em São Paulo em 1994 entre outras. Foi o inicio da construção de centenas de pistas de skate no Brasil. A partir de 2000 surgem os diversos campeonatos de skate por todo Brasil e o inicio do Circuito Brasileiro de Skate que existe até hoje em dia.

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4.2.5 ARQUITETURA NO SKATE

No começo, como o esporte ainda não tinha se desenvolvido, os praticantes ainda estavam entendendo como funciona e o esporte estava “engatinhando”, as pistas de skate eram bem simples, formadas de algumas rampas com uma angulação entre 30 à 45 graus e “bancos” de concreto com cantoneiras de metal denominados popularmente por “bordas” no chão ou acompanhando estas rampas em 30 ou 45 graus. FIGURA 5 – INICIO DAS PISTAS DE SKATE

Fonte: www.recmanagement.com (2018)

O tempo foi passando o esporte foi ficando mais popular e assim os estudos sobre o concreto e sobre construções de pistas de skate foram evoluindo e desenvolvendo novos métodos e nova arquitetura conforme os skatistas foram desenvolvendo novas manobras cada vez mais complicadas. Ao passar dos anos o projeto arquitetônico foi ganhando novas formas, escadarias de concreto, escadas duplas de concreto e tudo isso com a mesma “borda” de concreto acompanhando. A adição de corrimões tanto no chão como “descendo” as rampas e escada, em média de 30 a 45 graus

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FIGURA 6 – EVOLUÇÃO DAS PISTAS DE SKATE

Fonte: www.recmanagement.com (2018)

Atualmente a arquitetura e o design são muito importantes e presentes nas pistas de skate, são projetadas por arquitetos que tem conhecimento na área ou são ex skatistas. Projetos realizados com uma mistura de madeira com concreto hoje em dia são comuns, juntos ao paisagismo tornam-se um completo projeto arquitetônico. FIGURA 7 – CAMP WOODWARD SKATEPARK, PENNYSYLVANIA

Fonte: site www.californiaskateparks.com (2018)

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4.3 HISTÓRIA DO PARKOUR – BREVE HISTÓRICO NO MUNDO

A mente e o corpo funcionam juntos. Se o corpo se encontra numa boa forma a mente também estará. Essa é uma das filosofias dos praticantes deste esporte, o “Le Parkour” em francês que significa “O Percurso”. O “Parkour” assim conhecido popularmente não é só um esporte, mas também uma filosofia de vida para quem pratica. O Parkour se iniciou na França em 1980. Foi criado por David Belle. David cresceu vendo seu pai que era ex-combatende da Guerra do Vietnã treinar exercícios de técnicas de combate de guerra. Uma técnica que consistia em um treinamento dado aos militares junto à educação física. FIGURA 8 – DAVID BELLE

Fonte: www.parkour.wikia.com (2018)

Com isso, Belle se encantou e começou a treinar, adaptou estas técnicas para saltar obstáculos com o movimento corporal, sempre buscando superar os limites do corpo humano e utilizando obstáculos cada vez mais difíceis. Ele também praticava artes marciais, então utilizava muitas das técnicas das lutas e seu condicionamento físico para o esporte. Este esporte baseia-se em se deslocar de um ponto ao outro rapidamente usando técnicas para saltar obstáculos como rampas, escadas, muros, corrimãos, árvores, calçadas ou qualquer local que tenha uma grande 


distância e que possibilite levar o corpo ao seu limite. É também utilizado como uma simulação de uma “fuga” por isso eles estão sempre correndo e pulando os obstáculos rapidamente. FIGURA 9 – PRÁTICA DO PARKOUR

Fonte: www.gtunados4.blogspot.com (2018)

Sua prática traz muitos benefícios para o corpo, fortalecendo os músculos e desenvolvendo agilidade, concentração, força de vontade e a coragem para sempre superar novos desafios. A partir de 2007 o parkour começou a receber diversos grandes campeonatos pelo mundo um deles e o mais importante é o campeonato criado por uma marca de “energético”, a Red Bull, o “Red Bull Art of Motion” é o mais prestigiado campeonato de parkour no mundo trazendo um grande púbico. Sua ultima edição em 2018 foi em Santorini na Grécia. 4.3.1 HISTÓRIA DO PARKOUR – EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL

O Parkour no Brasil teve inicio em 2004 quando as pessoas se identificaram com o esporte, em sua maioria em São Paulo, Florianópolis e 


Brasília, todos eles inspirados pelos vídeos de David Belle que ficaram muito famosos naquela época. O primeiro grupo de Parkour no país surgiu no Orkut, uma das primeiras redes sociais online que era muito popular naquela época. O Grupo que no começo tinha 7 membros em 2007 registrou mais de 32.000. Atualmente com a popularização do esporte tanto nas redes sociais quanto em vídeos na plataforma online na qual exibe vídeos feitos pelas próprias pessoas o YouTube, estão criando alguns galpões particulares com “circuitos” para a prática do parkour. Um deles é a “Action Parkour”, uma academia de Parkour que se localiza na Freguesia do Ó em São Paulo, SP. FIGURA 10 – ACTION PARKOUR VISTA 1

Fonte: www.actionparkour.com.br (2018)

FIGURA 11 – ACTION PARKOUR VISTA 2

Fonte: www.actionparkour.com.br (2018)

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4.4 HISTÓRIA DO GRAFITTI – BREVE HISTÓRICO NO MUNDO Grafite, Grafíti, Grafitti ou Grafito se origina do italiano “graffiti” que é a denominação para inscrições feitas em paredes com algum objetivo artístico ou critica social, ou apenas demonstração de arte pessoal. Normal Mailer definiu o Grafitti como uma forma de rebelião contra a civilização industrial opressora. Uma forma de anarquia social para reivindicar seus direitos e criticar a sociedade. Esta arte surgiu do “gueto” das comunidades pobres, eram “pichados” muros, casas, locais abandonados e o mais conhecidos as estações de metrô. FIGURA 12 – METRO GRAFITADO

Fonte: www.uitp.org (2018)

Esta arte é diferente da simples pichação pois é mais elaborado, cheio de formas e cores, a pichação é mais como se fosse uma “escrita”. Porém muitos dos grafiteiros mais famosos do mundo como “Os Gêmeos” admitem que em seu passado eram pichadores, então pode-se observar que o grafitti pode vir sim do picho como uma forma mais elaborada. O movimento contra-cultural de maio de 1968 deu inicio a generalização da prática do grafite pelo mundo, foram inscrições de caráter poeto-politico nos muros de Paris. Esta generalização teve diversas formas em diferentes contextos, que vão desde as “tags” que são como se fosse a assinatura do

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artista, rabiscos ou até grandes murais que foram designado para este propósito. FIGURA 13 – MURO GRAFITADO

Fonte: www.dionisioarte.com.br (2018)

O Grafitti teve sua primeira grande exposição realizada em 1975 no “Artist’s Space”, em Nova York tendo uma apresentação de Peter Schjeldahl que é um dos maiores artistas do mundo nesse ramo atualmente. 4.4.1 HISTÓRIA DO GRAFITTI – EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL

O Grafite surgiu no Brasil a partir de 1970, na cidade de São Paulo, em uma época difícil e conturbada da história pois era a época da ditadura militar, o país estava silenciado por conta das censuras. Inicialmente foi uma arte anônima, em que o praticante “grafiteiro” ou “writer” usava a cidade como suporte de comunicação artística como quisesse, sem delimitação de espaço e com qualquer contexto, desde críticas sociais a críticas políticas. Esta arte difundiu a comunicação entre os moradores da cidades, unindo diversas culturas, permitiu uma fusão entre a periferia e o centro da cidade.

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FIGURA 14 – GRAFITTI COM CRÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL

Fonte: www.dionisioarte.com.br (2018)

Quando foi descoberta no Brasil, esta arte se espalhou muito rápido, e os peritos no assunto consideram o grafite brasileiro um dos melhores do planeta. Dois dos nomes brasileiros mais destacados do mundo são o Eduardo Kobra e o Gustavo e Otávio Pandolfo (os gêmeos). FIGURA 15 – “THE GIANT OF BOSTON” DOS GÊMEOS

Fonte: www.veja.abril.com.br (2018)

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5 ESTUDOS DE CASO 5.1 CASA DA MÚSICA FIGURA 16 – FACHADA FRONTAL CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

Arquitetos: OMA Localização: Avenida da Boavista 604, 4050-104 Porto, Portugal Autores: Rem Koolhaas e Ellen van Loon Colaboradores: Adrianne Fisher, Michelle Howard Área: 22000.0 m2 Ano do projeto: 2005

Uma descrição de design enviada pela equipe de projeto ao site revela que durante os últimos trinta anos os arquitetos tentavam freneticamente escapar da forma de “caixa de sapatos”, que caracterizavam os projetos das salas de concertos. Eles então ao invés de lutar contra a superioridade acústica desta forma tradicional eles resolveram basear seu design através da redefinição da relação entre o exterior e interior.

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Este projeto “Casa da Música”, cujo é a sede da Orquestra Nacional do Porto, está em uma nova praça pública, na Rotunda da Boavista. A forma dele é bem distinta e facetada, feita de concreto branco. Em seu interior foi construído o “Grande Auditório” de 1300 lugares, bem linear como os padrões de casas de concertos. As fachadas de vidro ondulado em cada extremidade permitem que quem está de fora possa ver o que há dentro do edifício, sendo assim mantém uma comunicação com o exterior.

FIGURA 17 - LOCALIZAÇÃO CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

A Casa da Música foi implantada em um trecho solitário e recuado, sobre um platou em frente ao parque da Rotunda, assim resolvendo as questões de visibilidade e acesso apenas com este conceito de simbolismo.

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FIGURA 18 – SALÃO DE MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

Justamente como o “Grande Auditório, projetado apenas como um simples volume sólido “escavado” em algumas partes, a Casa da Música também contém um espaço menor para performances - mais flexível e sem assentos fixos -, dez salas de ensaio, estúdios de gravação, uma área educacional, um restaurante, esplanada, bares, uma sala VIP, áreas de administração e um estacionamento subterrâneo para 600 veículos. O projeto conta com um uso inovador de materiais e cores, assim como as cortinas de vidro em cada extremidade do Grande Auditório que permitem contato com o exterior, as paredes revestidas de madeira compensada, sendo que suas nervuras possuem relevos dourados, dando um grande estilo à composição. A área VIP tem azulejos pintados à mão que retratam uma cena pastoral tradicional, já o terraço é padronizado com um padrão geométrico de azulejos brancos e pretos.

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FIGURA 19 – ENTRADA DO EDIFÍCIO CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

Um dos maiores pontos positivos desta obra é como os projetistas resolveram a iluminação e ventilação de todo o edifício. Grandes aberturas e paredes de vidro por todo o projeto trazem toda a iluminação e ventilação necessária para pouco uso de luz artificial. FIGURA 20 – SALA DOS CONCERTOS

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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5.1.2 CONCEITO ARQUITETÔNICO Muitas das instituições culturais servem apenas para uma parte da população. Sendo assim a maioria das pessoas conhece sua forma exterior porém não conhece sua forma interna e muito menos do que se trata lá dentro, quais são as atividades exercidas. O escritório OMA abordou a relação existente entre a sala de concertos e o público. O edifício revela seu conteúdo para a cidade sem ter mesmo que adentrar nele, sendo assim mantém uma relação com as pessoas que não conhecem as atividades internas e possam vir a se interessar.

5.1.3 PLANTAS Dentro do edifício pode se encontrar salas de ensaio, salas de solistas, vestiários para abrigar a Orquestra Filarmônica do Porto e também dispõe de instalações adicionais para artistas externos e convidados. A

maioria

dos “espaços resultantes” no

edifício

são

espaços

secundários, como foyers, restaurante, terraços, espaços técnicos e de transporte vertical. Uma rota pública contínua conecta todas as funções públicas em torno do Grande Auditório. Esta conexão entre espaços possibilita a utilização do edifício para festivais com performances simultâneas. FIGURA 21 – PLANTA SUBSOLO CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 22 – PLANTA TÉRREA CASA DA MÚSICA

Fonte: site www.archdaily.com (2018)

FIGURA 23 – PLANTA 1º PAVIMENTO CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 24 – PLANTA 2º PAVIMENTO CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

FIGURA 25 – PLANTA 3º PAVIMENTO CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 26 – PLANTA 4º PAVIMENTO CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

FIGURA 27 – PLANTA 5º PAVIMENTO CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 28 – PLANTA 6º PAVIMENTO CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

FIGURA 29 – CORTE B-B CASA DA MÚSICA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 30 – CORTE A-A CASA DA MÚSICA

Fonte: site www.archdaily.com (2018)

5.1.6 ESTRUTURA Este projeto é visualmente e espacialmente definido pela sua forma exterior, facetada. A “casca” do edifício tem 400mm de espessura e o auditório principal tem 1m de espessura, eles são o principal sistema de carga e estabilidade para o edifício. As paredes do auditório agem como diafragmas internos que amarram o volume externo na direção longitudinal.

5.1.4 PONTOS POSITIVOS Grande iluminação natural por meio das aberturas e paredes de vidro Um enorme espaço que pôde ser utilizado para diversas atividades diferentes em cada pavimento. As cortinas de vidro e paredes de vidro permitem um

contato

sensacional com o externo, mostrando às pessoas qual atividade está sendo praticada no interior do edifício e desperta também o interesse das mesmas. Sua forma peculiar permite grandes vãos por dentro do edifício, permitindo uma ventilação fantástica.

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A disposição do “Grande Salão” com as outras atividades acontecendo ao seu redor permite que o público explore todo o prédio e possa ter acesso a maioria das atividades.

5.1.5 PONTOS NEGATIVOS O projeto não preveu um estacionamento, sendo assim as pessoas tem que estacionar em estacionamentos particulares ou nas ruas próximas. A forma em que ele se dispõe, toda facetada e cheias de diagonais confundem um pouco e são difíceis de aproveitar todo o espaço projetado então acabam sobrando alguns “cantos” inutilizados. Também cria alguns corredores indesejados que atrapalham o fluxo. Por ele ter 6 pavimentos a locomoção é um pouco dificultada para um grande fluxo de pessoas.

5.1.7 COMPARAÇÃO COM OS OUTROS ESTUDOS Todos os outros projetos utilizam de um “Grande Salão” de apresentações central e todo o resto acontece em volta dele e se relaciona com ele de alguma forma. Ele busca uma grande iluminação natural diferente de um dos outros projetos, ele é talvez o que recebe a maior quantidade de iluminação natural. É um projeto extenso mas também bem vertical, assim como o Centro Cultural Presidente Itamar Franco. O maior edifício em tamanho e em atividades, ele detém inúmeras atividades em cada um dos seus pavimentos, o projeto mais completo estudado para os propósitos a serem estudados. O grande salão mantém um aspecto clássico como todos os outros projetos, porém junto ao moderno com as suas cortinas de vidro nas laterais e a grande parede de vidro, o que diferencia-o completamente dos outros projetos. A sua circulação é completamente não linear e bem confusa à primeira vista, porem o projeto é intuitivo e sempre procura te levar ao local desejado mesmo tendo todas estas formas transversais. Diferentemente dos outros 


projetos que são todos lineares porém também acompanham o movimento do edifício

5.2 ESTAÇÃO DA CULTURA PRESIDENTE ITAMAR FRANCO FIGURA 31 – FACHADA LATERAL ESTAÇÃO DA CULTURA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

Arquitetos: Rafael Yanni, Jô Vasconcellos, Acústica & Sônica Localização: Rua Tenente Brito Melo, 1090 - Barro Preto, Belo Horizonte - MG, Brasil Área: 39000.0 m2 Ano do projeto: 2016

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FIGURA 32 – LOCALIZAÇÃO ESTAÇÃO DA CULTURA

Fonte: www.google.maps.com (2018)

FIGURA 33 – FACHADA FRONTAL ESTAÇÃO DA CULTURA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

Um conjunto arquitetônico destinado à cultura, que atenda a demanda de uma orquestra Filarmônica, TV e Rádio e modifica o cenário de Belo Horizonte nas redes mundiais de cidades criativas. Sua proposta é agenciar o espaço e transformá-lo em um polo de cultura e ponto turístico.

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FIGURA 34 – HALL ESTAÇÃO DA CULTURA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

A implantação das edificações foi no melhor nível de acesso do terreno com menor movimentação possível de terra. A organização foi feita de forma a gerar vazios e uma grande e convidativa praça de acolhimento e lazer que é

disponibilizada para todo o público, incluindo o público carente, trazendo para a região onde se localiza uma nova identidade. Ele desempenha justamente o objetivo e compromisso social que um centro cultural deve ter, que é a interação social. As sedes da Orquestra TV/Rádio obtém uma organização espacial pré-estabelecida e espelha exatamente o programa de necessidades proposto.

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FIGURA 35 – GRANDE SALA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

A acústica, ou o grande salão das apresentações é o principal organizador dos espaços do projeto. Por conta de sua necessidade acústica e de isolamento o edifício determinou a implantação em sua função

sobre

terreno natural sem subsolos e isolada das outras estruturas. Esta grande sala é implantada estrategicamente de forma a receber em seu nível médio o público que chega pela praça e faz circular músicos e instrumentos diretamente no nível do palco. Os grandes estúdios da TV também são implantados sobre terreno natural com acesso de docas e equipamentos diretamente na cota natural.

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5.2.1 PLANTAS FIGURA 36 – PLANTA TÉRREA

Fonte: www.archdaily.com (2018)

FIGURA 37 – PLANTA 1º PAVIMENTO

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 38 – PLANTA 2º PAVIMENTO

Fonte: www.archdaily.com (2018)

FIGURA 39 – PLANTA 3º PAVIMENTO

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 40 – PLANTA 4º PAVIMENTO

Fonte: www.archdaily.com (2018)

FIGURA 41 – PLANTA 5º PAVIMENTO

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 42 – PLANTA 6º PAVIMENTO

Fonte: www.archdaily.com (2018)

FIGURA 43 – PLANTA 7º PAVIMENTO

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 44 – CORTES A-A E B-B ESTAÇÃO DA CULTURA

Fonte: site www.archdaily.com (2018)

A zona multifuncional formada por estacionamento, pré-foyer e serviços é movida pelas circulações horizontais e verticais estrategicamente localizadas e o pré foyer e entradas servem como áreas de transição entre o interior e exterior, muito necessárias por conta de sua ventilação. As pessoas chegam a pé pela praça no ponto mais alto do terreno onde o trânsito é leve e sem complicações. Os estacionamentos são bem dimensionados e permitem um grande público. Entradas e saídas de veículos acontecem em ruas distintas.

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5.2.2 PONTOS POSITIVOS Os 3 edifícios separados porém interligados por vãos e praças sendo aproveitadas desses vãos causam uma boa sensação dos visitantes com o verde, com o ar livre para chegarem até suas atividades. O estacionamento que tem 3 pavimentos é um dos maiores pontos positivos pois permite um grande fluxo de visitantes e maior conforto pois podem estacionar seus veículos no próprio local. Grandes paredes de vidro permitindo uma contemplação do exterior e a entrada abundante de luz natural. Os vazios criados pela disposição dos blocos de edifícios também criam uma boa ventilação e iluminação.

5.2.3 PONTOS NEGATIVOS Ausência de iluminação natural no interior do edifício e no grande salão. Os edifícios serem separados, fazendo com que os visitantes não visitem todo o prédio tendo a possibilidade de ir somente onde os interessa. A verticalização dele também dificulta um pouco a circulação de pessoas.

5.2.4 COMPARAÇÃO COM OS OUTROS ESTUDOS Pode se observar que são existentes alguns blocos de edifícios com diferentes atividades, porém todas interligadas ao edifício em que se encontra o “Grande Salão” e todas as atividades acontecem ao redor ou interligados à esse grande salão assim como os outros estudados. Este em especial tem um grande ponto positivo que os outros não tem, que são os diversos estacionamentos, no caso 3 pavimentos. Sua composição são 3 edifícios conectados, permitindo grandes vãos e passarelas de contemplação ao projeto, um ponto interessante que os o projeto anterior não tem.

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5.3 CENTRO CULTURAL UNIVATES FIGURA 45 – FACHADA CENTRO CULTURAL UNIVATES

Fonte: www.archdaily.com (2018)

Arquitetos: Tartan Arquitetura e Urbanismo Localização: Av. Avelino Talini, 171 - Universitário, Lajeado - RS, 95900-000, brasil Área: 9501.0 m2 Ano do Projeto: 2014 FIGURA 46 – LOCALIZAÇÃO UNIVATES

Fonte: www.earth.google.com (2018)

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FIGURA 47 - LATERAL CENTRO CULTURAL UNIVATES

Fonte: www.archdaily.com (2018)

O teatro e a biblioteca, são os locais que detém a palavra e que abrigam e tornam possível a narrativa da história do mundo. São monumentos que abrigam o poder do conhecimento, poder político e religioso. A proposta consiste no cruzamento de dois eixos arquitetônicos. Eixos conceituais que representam a passagem do tempo. Os eixos foram representados em um espaço de concentração e circulação em uma praça que concentra os principais prédios da instituição. FIGURA 48 – INTERIOR CENTRO CULTURAL UNIVATES

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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Um grande espaço, repleto de possibilidades e percursos, cercado de trajetos por onde será possível inserir a praça de forma natural e cotidiana, aproximando os setores do campus. Seria um convite para pensamentos. FIGURA 49 – CHAPAS METÁLICAS EXTERNAS

Fonte: www.archdaily.com (2018)

Sua composição plástica externa é a de uma caixa revestida de chapas metálicas com alguns vazados que compõem e ligam todos os setores. A área em que abriga o acervo é vazada por baixo pelo caminho que a transpõe transversalmente. Onde ele é atravessado existe uma barra que parece flutuar e proteger o edifício. No exterior bem frio e curioso, por dentro acolhedor e elegante. Sua implantação foi feita de uma maneira que o edifício tem um papel fundamental guiando o usuário para a entrada. O edifício é unânime na paisagem e atrai toda a atenção para si.

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FIGURA 50 – INTERIOR TEATRO

Fonte: www.archdaily.com (2018)

A composição moderna do exterior do edifício, leve e com movimento do Centro Cultural Univates, contrastará com a imagem estática e elegante da biblioteca e do teatro. Foram consideradas soluções baseadas em conceitos bio-climáticos (sustentabilidade) que viabilizam o correto funcionamento da edificação sem desconsiderar a dimensão dos espaços propostos. Terraços, jardins horizontais e verticais, fachadas ventiladas, e a constante presença da água nos espaços públicos auxiliam para a diminuição da incidência solar direta e produção de calor.

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5.3.1 PLANTAS FIGURA 51 – IMPLANTAÇÃO CENTRO CULTURAL UNIVATES

Fonte: site www.archdaily.com (2018)

FIGURA 52 – PLANTA TÉRREA CENTRO CULTURAL UNIVATES

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 53 – PLANTA MEZANINO CENTRO CULTURAL UNIVATES

Fonte: site www.archdaily.com (2018)

FIGURA 54 – PLANTA 3º PAV. CENTRO CULTURAL UNIVATES

Fonte: www.archdaily.com (2018)

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FIGURA 55 – CORTE CENTRO CULTURAL UNIVATES

Fonte: www.archdaily.com (2018)

5.3.2 PONTOS POSITIVOS Ele é linear e o alvo principal que é o grande salão fica no final do edifício, sendo assim todas as pessoas tem que passar por todas as outras atividades até chegarem no seu objetivo, isso desperta a curiosidade e atenção das pessoas para as outras atividades. Os vãos criados na estrutura permitem uma boa entrada de ventilação natural. Espelhos d’água espalhados pelo edifício ajudam muito na diminuição da temperatura. São apenas 3 pavimentos então a circulação pelas atividades fica melhor por ser distribuída por grande parte no térreo.

5.3.3 PONTOS NEGATIVOS Ausência de iluminação natural. Estacionamento pequeno. Pouco aproveitamento do terreno, deixando o edifício um tanto quanto ”apertado” a passagem dos corredores e ligações.

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5.3.4 COMPARAÇÃO COM OS OUTROS ESTUDOS

Ele é um edifício linear e longitudinal, diferente do primeiro que é uma “caixa” facetada e do anterior que são conjuntos de prédios, este consiste em uma forma retangular bem esticada tendo o “Grande Salão” como principal elemento no final do edifício para que as pessoas o explorem por inteiro até chegarem onde desejam. O grande salão detém um estilo clássico como os demais porém sem contatos com grandes iluminações ou paredes de vidro como o primeiro projeto estudado e nem com um palco central como o do segundo projeto estudado. Diferente dos outros projetos a iluminação dele é baseada na iluminação artificial pois esta ausente de tantas paredes de vidro. As salas de outras atividades são dispostas linearmente como se fosse um shopping center.

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5.4 ACADEMIA ACTION PARKOUR FIGURA 56 – VISTA 1 ACADEMIA ACTION PARKOUR

Fonte: www.archdaily.com (2018)

Localização: Freguesia do Ó, São Paulo, SP Área: 500m2 Ano do projeto: 2016

Segundo o site www.actionparkour.com.br em 2016, a estrutura desta academia é comparada com as melhores e mais equipadas academias de Parkour da Europa e Estados Unidos. É completa para ensinar as técnicas do esporte com acompanhamento total de especialistas e com segurança.

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FIGURA 57 – VISTA 2 ACADEMIA ACTION PARKOUR

Fonte: www.actionparkour.com.br (2018)

O espaço conta com 500m2 composto por três áreas com piso de tatames e EVA para que as atividades sejam realizadas com segurança. Outras áreas são forradas com colchões para ainda maior proteção. FIGURA 58 – VISTA 3 ACADEMIA ACTION PARKOUR

Fonte: www.actionparkour.com.br (2018)

Ainda está integrado ao espaço mini trampolins, paredes de escalada, barras de ferro, blocos para locomoção e ainda uma piscina de espuma para a prática e treino de pulos em altura.

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6 VISITA TÉCNICA 6.1 CENTRO CULTURAL PORTO SEGURO FIGURA 59 – FACHADA CENTRO CULTURAL PORTO SEGURO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Arquitetos: Yuri Vital, São Paulo Arquitetura, Miguel Muralha Localização: Campos Elíseos, São Paulo – SP, Brasil Autores: Rem Koolhaas e Ellen van Loon Área: 3800.0 m2 Ano do projeto: 2016

Uma descrição de design enviada pela equipe de projeto ao site revela que um convite ao público é feito através de grandes entradas, sem barreiras físicas e com caráter acolhedor. As dobras orientam o percurso e aguçam a curiosidade de descobrir o novo espaço. Um monólito puro em concreto aparente da vida ao novo equipamento cultural da cidade de São Paulo, Brasil. Localizado nos Campos Elíseos, área central da cidade, no encontro da Alameda Barão de Piracicaba com a Alameda Nothmann, a Arquitetura proposta vem de encontro com uma série de medidas que visam a revitalização urbana dessa região. 


FIGURA 60 - LOCALIZAÇÃO DO CENTRO CULTURAL PORTO SEGURO

Fonte: www.google.maps.com (2018)

Localizado nos Campos Elíseos, área central da cidade, no encontro da Alameda Barão de Piracicaba com a Alameda Nothmann, a Arquitetura proposta vem de encontro com uma série de medidas que visam a revitalização urbana dessa região. FIGURA 61 – FACHADA 1

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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A fachada é em sua maioria feita de cimento queimado e um corredor de vidro que dá acesso do primeiro pavimento ao segundo. A disposição do edifício fez ficar bem confusa as entradas pois da a impressão de que esta é a entrada, porém a entrada fica na outra fachada por uma porta pequena. FIGURA 62 – ENTRADA

Fonte: Alan Gaspero (2018)

FIGURA 63 – ENTRADA 1

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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Toda em concreto armado e tendo suas portas e entradas de madeira maciça, um pequeno paisagismo envolvendo o edifício quebra um pouco do cinza. FIGURA 64 – 2ª ENTRADA

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Fachada toda de vidro e coberta por um painel de madeira, o que traz uma boa iluminação e ventilação controlada pois nesta área o sol é muito forte.

Nesta área temos a saída do edifício por uma ponte e a entrada do subsolo, onde existe o guarda-volumes, as sala multiuso, sala do educativo, loja, recepção de grupos e o “fablab”, um ateliê de artes e obras experimentais.

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FIGURA 65 – SUBSOLO E SAÍDA DO EDIFÍCIO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

FIGURA 66 – TÉRREO (EXPOSIÇÕES)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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FIGURA 67 – MEZANINO (EXPOSIÇÕES)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

A área expositiva é bem pequena porém o mezanino ajuda a aumentar esta área. Quase nenhuma iluminação natural e ventilação natural, são em sua maioria artificiais e é um grande ponto negativo.

Ainda no mezanino por existe um corredor com elevador, sala de reuniões, banheiros e um ateliê de criação.

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FIGURA 68 – CORREDOR FORA DO MEZANINO (REUNIÕES)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

FIGURA 69 – 2º CORREDOR FORA DO MEZANINO (BANHEIROS)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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FIGURA 70 – CORREDOR DE VIDRO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Um grande ponto positivo é que este corredor é banhado pela luz natural e acompanhado por uma vegetação, porém externa e sem contato interno com o corredor. O 2º pavimento não tivemos acesso pois é uma área resitrita, porém ela mantém a mesma formação e dimensões do térreo, contendo a diretoria e curadoria e a área da produção.

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FIGURA 71 – SUBSOLO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

A entrada do subsolo pode ser feito pela escadaria na lateral do edifício ou pelo elevador. FIGURA 72 – SUBSOLO (RECEPÇÃO DE GRUPOS)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Uma área com “puffs” para descanso e recreação dos visitantes com muita iluminação e ventilação natural, um grande ponto positivo. 


FIGURA 73 – SUBSOLO (RECEPÇÃO DE GRUPOS) 2

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Área do “fablab” um laboratório experimental de artes e projetos artísticos. FIGURA 74 – FABLAB (RECEPÇÃO E IMPRESSORAS 3D)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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FIGURA 75 – FABLAB (LABORATÓRIO DE CRIAÇÕES)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

FIGURA 76 – GUARDA VOLUMES

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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FIGURA 77 – ÁREA VERDE DO SUBSOLO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Área de descanso e um dos maiores pontos positivos e interessantes deste pavimento subterrâneo, o arquiteto conseguiu projetar uma maneira de entrar grande iluminação natural, ventilação e ainda com um paisagismo que agrega muito para o ambiente. FIGURA 78 – ÁREA VAZADA PARA ÁREA VERDE DO SUBSOLO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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FIGURA 79 – PAVIMENTO -2 (EXPOSIÇÃO)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

FIGURA 80 – PAVIMENTO -2 (EXPOSIÇÃO DO OUTRO LADO)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Este pavimento todo utiliza somente de iluminação e ventilação artificial, um grande ponto negativo porém tem um espaço bem aproveitado tendo quase o dobro do térreo. Ele também conta com sanitários femininos, masculinos e adaptado para deficientes.

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FIGURA 81 – COMPROVANTE FOTOGRÁFICO

Fonte: Gabriel Frozi (2018)

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6.2 SESC SANTO AMARO FIGURA 82 – SESC SANTO AMARO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Arquitetos: ELITO Arquitetos Associados Localização: Santo Amaro, São Paulo – SP, Brasil Área: 7588.0 m2 Ano do projeto: 2011 FIGURA 83 – FACHADA SESC SANTO AMARO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Fachada bem arborizada e localizada numa avenida de bastante movimento da zona Sul de São Paulo. 


FIGURA 84 – ENTRADA SESC SANTO AMARO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

O edifício SESC Santo Amaro tem 15 mil m² e tem uma aparência bem robusta em concreto aparente e uma grande transparência com seus grandes painéis de vidro.

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FIGURA 85 – HALL SESC SANTO AMARO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Os grandes painéis possibilitam uma grande entrada de luz assim diminuindo a quantidade de iluminação artificial. FIGURA 86 – HALL SESC SANTO AMARO E PISCINA

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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O “hall” de entrada contem bancos de madeira em zigue zague e logo ao lado separado apenas por esta parede de vidro, está a piscina. Um grande ponto negativo da piscina é que a primeira coisa que todos que entram no prédio por quaisquer motivos veem são as pessoas na piscina em seus trajes de banho. FIGURA 87 – ÁREA DE BANHO DE SOL

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Logo à frente da piscina temos esta pequena área com uma piscina infantil e cadeiras para tomar sol.

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FIGURA 88 – RECEPÇÃO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

FIGURA 89 – RESTAURANTE

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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FIGURA 90 – ÁREA DE DESCANSO DESCOBERTA

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Saindo do Hall temos esta pequena área descoberta para descanso com alguns bancos e uma vegetação. Tem uma ótima iluminação e ventilação, um lugar muito agradável. FIGURA 91 – TELHADO DESCOBERTO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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FIGURA 92 – PLAYGROUND PARA CRIANÇAS

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Conectado à área de descanso está a área de playground das crianças, separados por esse vidro sanfonado retrátil. FIGURA 93 – QUADRA POLIESPORTIVA

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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FIGURA 94 – CORREDOR 1º PAVIMENTO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Corredor onde ficam as salas de pilates e academia, também onde se localizam os armários e os sanitários. Dimensionamento do corredor é pequeno porém com boa iluminação e ventilação.

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FIGURA 95 – 1º PAVIMENTO (TEÁTRO)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

Envolto por uma parede de vidro fumê permite a entrada de luz e ainda é discreto pois por fora é apenas uma “parede preta”. FIGURA 96 – BIBLIOTECA 2º PAVIMENTO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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FIGURA 97 – CORREDOR 2º PAVIMENTO (SALAS RESTRITAS E ODONTOLOGIA)

Fonte: Alan Gaspero (2018)

No último andar também temos a administração e salas de gerência do prédio, áreas restritas. E nesta foto logo à frente da biblioteca temos uma sala de odontologia. FIGURA 98 – ESTACIONAMENTO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

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No subsolo temos uma “saida” de ar por onde temos luz natural e este lindo jardim. FIGURA 99 – JARDIM ESTACIONAMENTO

Fonte: Alan Gaspero (2018)

FIGURA 100 – ÁREA RESTRITA DE CARGA E DESCARGA

Fonte: Guilherme Buron (2018)

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7 OBJETO DE ESTUDO 7.1 TERRENO

O terreno será implantado na nova Avenida das Orquídeas que ainda está em construção porém é um grande investimento e receberá muita atenção futuramente.

FIGURA 101 - TERRENO NA AV. DAS ORQUÍDEAS

Fonte: www.google.maps.com (2018)

O terreno foi circundado para o projeto pois ele é fictício, a área ainda não esta pronta, porém isto não impede que o terreno seja escolhido nela pois é uma área com grande potencial e dentro das normas contrutivas. Ele mede 103m x 74m x 62m x 76m x 88m x 190m x 134m, totalizando 35.300m² e fica dentro da ZOC-2 (Zona de Ocupação Condicionada).

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FIGURA 102 – PROJETO DA AVENIDA

Fonte: www.mogiemfoco.com (2018)

7.2 ENTORNO

O terreno fica próximo ao distrito de Jundiapeba, uma área que tem a criminalidade alta, porem está em ascensão pois é uma região que tem muito potencial e está recebendo diversos investimentos para melhorias da mesma, um deles é a nova Avenida das Orquideas que vai facilitar o fluxo viário do distrito para o centro da cidade de Mogi das Cruzes. Ela está sendo construída entre o Rio Jundiaí e a rotatória da Perimetral, junto do Viaduto Argeu Batalha. Teve um investimento de R$ 97.575.769,48 sendo base dos recursos do Governo Federal, Estadual e Municipal.

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FIGURA 103 - AV. DAS ORQUÍDEAS

Fonte: www.mogiemfoco.com (2018)

Esta avenida será uma nova e ótima opção de deslocamento para motoristas, além de melhorar muito a mobilidade da cidade. Ela terá 9 quilômetros de extensão, duas pistas cada uma com mais de 10 metros de largura, um corredor exclusivo para o transporte coletivo, uma ciclovia e uma calçada para melhor circulação das pessoas.

7.3 LEGISLAÇÃO FIGURA 104 – ZOC – 2

Fonte: www.mogidascruzes.sp.gov.br (2018)

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TABELA 1 – PARÂMETROS TECNICOS DO ZONEAMENTO

Fonte: www.mogidascruzes.sp.gov.br (2018)

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8 CONCEITUAÇÃO DO PROJETO 8.1 PERFIL DO USUÁRIO

As pessoas que mais frequentarão este projeto terá uma faixa entre 5 e 25 anos. Porém os esportes escolhidos são esportes que mesmo depois de passada a juventude os praticantes continuam a pratica-lo, exemplo, no skate existe uma categoria nos campeonatos chamada de “Master” que somente pessoas acima de 30 anos podem competir, depois “Grand Masters” somente pessoas de 35 a 39 anos e por último o “Legends” praticantes de 40 anos ou mais. A intenção do projeto é principalmente levar a cultura e o esporte para os jovens para mudar a realidade da área de Jundiapeba e Bras Cubas, mudando a vida dos jovens, porém outros eventos que acontecerão no centro cultural também chamarão a atenção de todas as idades.




8.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES TABELA 2 – PROGRAMA DE NECESSIDADES




8.3 CONCEITO A arte urbana chama a atenção da periferia e das pessoas que vivem neste meio. Não só chama atenção da periferia como de muitos jovens que são influenciados ou apreciam a mesma, sendo assim seria a opção perfeita para um centro cultural nesta região, traria muitos visitantes da região onde será implantado e muitos visitantes de outras regiões também, valorizando a área e trazendo mais investimentos.

8.4 PARTIDO Um dos esportes mais praticados no Brasil e no mundo é o skate, e ele se enquadra perfeitamente no quadro de arte urbana, sendo assim uma pista de skate seria a atração principal e palco de eventos para atrair as pessoas que simpatizam com o movimento e os que praticam também. Algo que também é símbolo de arte urbana é o graffiti, que também será implantado por meio de exposições, eventos e aulas para que pessoas aprendam como se faz. O parkour também é um marco da arte urbana junto ao esporte e pensando nisso também terá um espaço permanente dentro do projeto. As outras atrações do centro cultural seriam “móveis” ou seja, por temporadas, grandes salões com disponibilidade de mudança no layout para se adequar a uma grande diversidade de eventos artísticos.




8.4 ORGANOGRAMA

8.5 FLUXOGRAMA




REFERÊNCIAS ARCHDAILY.

Casa

da

Música

/

OMA.

Disponível

em:

<https://www.archdaily.com.br/br/765378/casa-da-musicaoma?ad_medium=gallery>. Acesso em: 1 ago. 2018.

ARCHDAILY. Centro Cultural Univates / Tartan Arquitetura e Urbanismo. Disponível

em:

<https://www.archdaily.com.br/br/756294/centro-cultural-

univates-tartan-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 5 ago. 2018.

ARCHDAILY.

Estação da

Cultura

Presidente

Itamar

Franco

/

Vasconcellos + Rafael Yanni + José Augusto Nepomuceno. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/870892/estacao-da-cultura-presidente-itamarfranco-jo-vasconcellos-plus-rafael-yanni-acustica-and-sonica-plus-joseaugusto-nepomuceno>. Acesso em: 3 ago. 2018.

CANALOFF. História do Skate: saiba tudo sobre a evolução desse esporte. Disponível

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CBSK.

HISTÓRIA

DO

SKATE

NO

BRASIL.

Disponível

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<http://umti.com.br:8040/paginas/historia-do-skate-no-brasil>. Acesso em: 15 set. 2018.

CEMPORCENTOSKATE. RHEUMATIC HARD CORE SESSION 2. Disponível em: <http://cemporcentoskate.uol.com.br/fiksperto.php?id=2277>. Acesso em: 20 set. 2018. COLEGIOWEB. Le Parkour – Definição, Origem e Curiosidades. Disponível em:

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definicao-origem-e-curiosidades.html>. Acesso em: 18 set. 2018.




CRUZEIRODOVALE. Por que tantos adolescentes estão se envolvendo na criminalidade?. Disponível em: <http://www.cruzeirodovale.com.br/geral/porque-tantos-adolescentes-estao-se-envolvendo-na-criminalidade-/>. Acesso em: 28 ago. 2018.

DIONISIOARTE. Um Pouco Mais sobre a História do Graffiti e o Graffiti no Brasil. Disponível em: <http://www.dionisioarte.com.br/um-pouco-mais-sobre-ahistoria-do-graffiti-e-o-graffiti-no-brasil/>. Acesso em: 20 set. 2018.

FILANTROPIA. A influência da Cultura na Formação do Cidadão. Disponível em: <https://www.filantropia.ong/informacao/a-influ%C3%AAncia-dacultura-na-forma%C3%A7%C3%A3o-do-cidad%C3%A3o>. Acesso em: 5 set. 2018.

GLOBO. Acesso à cultura pode diminuir a criminalidade, segundo especialista.

Disponível

em:

<http://g1.globo.com/minas-

gerais/eleicoes/2012/noticia/2012/08/acesso-cultura-pode-diminuircriminalidade-segundo-especialista.html>. Acesso em: 28 ago. 2018.

HISTÓRIADASARTES.

Grafite.

Disponível

<https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-20/grafite/>.

em: Acesso

em: 20 set. 2018.

MOGIEMFOCO. Governador participa do lançamento das obras do Corredor

Leste-Oeste.

Disponível

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<https://mogiemfoco.com/2016/04/28/lancamento-corredor-leste-oeste/>. Acesso em: 12 ago. 2018.

PARKOURNAVEIA. Quando o Parkour Chegou no Brasil?. Disponível em: <http://parkournaveia.com/quando-o-parkour-chegou-no-brasil/>. Acesso em: 18 set. 2018.




SUPERINTERESSANTE. Qual é o esporte mais praticado no Brasil?. Disponível

em:

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-o-esporte-

mais-praticado-no-brasil/>. Acesso em: 18 set. 2018.

TODAMATÉRIA.

Grafite

(Arte

Urbana).

Disponível

em:

<https://www.todamateria.com.br/grafite-arte-urbana/>. Acesso em: 9 set. 2018.

UNODC. O poder do esporte na prevenção da delinquência juvenil e do uso

de

drogas.

Disponível

em:

<https://www.unodc.org/lpo-

brazil/pt/frontpage/2016/12/03-unodc-e-gdf-iniciam-cooperao-para-prevenir-acriminalidade-juvenil-e-o-uso-de-drogas-por-meio-do-esporte.html>.

Acesso

em: 10 set. 2018.





VISTA LATERAL 1:

N

COBERTURA:

AC ES

SO

VISTA FRONTAL:

A

RUA PROJETAD

ACESSO VEÍCULOS

VISTA ESTACIONAMENTO:

SSO

ACESSO

ACE

ACESSO

VISTA LATERAL 2:

ESTACIONAMENTO

VISTA DE UMA DAS ENTRADAS::

A PE CE DE SS ST O RE S

TO A RI RG T S GA RE ES SO E D ES A C A RG CA

A PE CE DE SS ST O RE S

LOCALIZAÇÃO:

TADA

RUA PROJE RUA PROJETADA

A PE CE DE SS ST O RE S

RUA PROJETADA

AVENIDA DAS ORQUÍDEAS PLANTA DE IMPLANTAÇÃO ESC: 1/750

ACESSO RESTRITO CARGA E DESGARGA

ACESSO VEÍCULOS


LEGENDA 1 SANITÁRIO MASCULINO 2 SANITÁRIO FEMININO 3 GUARITA

1

4 SKATEPARK

N

2

5 DML

AC ES SO

6 SALA DE REUNIÕES 7 ADMINISTRAÇÃO 8 SALAS MULTIFUNCIONAIS 9 SALAS DE EXPOSIÇÃO 10 ACADEMIA DE PARKOUR

VISTA - SKATEPARK 1

VISTA - SKATEPARK 2

VISTA - PRAÇA ALIMENTAÇÃO

VISTA - PARKOUR

VISTA - AUDITÓRIO 1

VISTA - AUDITÓRIO 2

VISTA - CORREDORES

VISTA - CORREDORESI

11 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

3

12 COMÉRCIOS ALIMENTÍCIOS 13 SALA DE AULA DE GRAFITTI

7

14 AUDITÓRIO 1 15 SALA DE APOIO 16 AUDITÓRIO 2

6

17 ESTACIONAMENTO (225 VAGAS)

8

18 RALOS LINEARES (CAPTAÇÃO A.P) 19 DOCAS

8

2

20 ÁREA DE MANOBRA (CAMINHÃO)

8

1

1

2 9

5

SSO ACE

ACESSO

4

ACESSO

9

9

10

12

LEGENDA

12

11

N

CIRCULAÇÃO ESPORTES (LAZER) EXPOSIÇÕES

12

9

ÁREAS DE ATIVIDADES (LAZER)

AF

ITT

I

PAREDE PREPARADA PARA TREINO DE GRAFITTI

NO

DE

GR

ÁREAS ADMINISTRATIVAS (RESTRITAS)

TR

EI

AUDITÓRIOS COMÉRCIOS ALIMENTÍCIOS

PR

EP

AR

AD

A

PAREDE PR

PA

RA

12

RE

DE

ÁREAS DE SERVIÇOS (RESTRITAS)

PA

EPARADA PA

13

PR EP

AR AD

A

PA

RA

TR E

IN O

DE

DE GRAFITTI

GR AF ITT I

RA TREINO

12

12

E RE D

PALCO

PA

15 14

2

PALCO

16 2

1

1

12

12

12

12

12

GA R CA GA O S CAR S E S AC DE E

AC

ES

SO

PLANTA BAIXA LAYOUT ESC: 1/250

ARCH STUDIO, RUDYArema codesain@yahoo.com WICAKSONO Indonesia

FACHADA ESC: 1/250

PLANTA BAIXA - FLUXOGRAMA SEM ESCALA


ESTRUTURA METÁLICA COBERTURA COBERTURA METÁLICA ACABAMENTO EM PLACA CIMENTÍCIA

ESTRUTURA METÁLICA COBERTURA

REVESTIMENTO EM PLACA CIMENTÍCIA

N

PORTICO DE SUSTENTAÇÃO (VER DET 1 E 2)

CANALETA PARA CAPTAÇÃO E ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

PAREDE DE CONCRETO ARMADO +0.50

+0.50

CORTE A-A ESC: 1/250

PORTICO DE SUSTENTAÇÃO

+0.50

PAREDE DE CONCRETO ARMADO

+0.50

DETALHE 2 PÓRTICO DE SUPORTE DAS PAREDES ESC. 1:50

+0.50

A

A +0.50

+0.50

DETALHE DETALHE 1 1 PÓRTICO DE SUPORTE DAS PAREDES ESC. 1:50

GRELHA

+0.50

CONCRETO MAGRO

PLANTA BAIXA ESC: 1/250

DETALHE 3 CANALETA PARA CAPTAÇÃO E ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS ESC. 1:10


A B C DE

F

G

H

I

J

K

L

M N O

P

Q

R S

T UV

X

Y Z A1

B1 C1

D1E1

F1

G1

H1

I1J1 K1

L1

M1N1

O1

P1

N 1

1

2

2

3

3

4 5

4 5

6 7

6 7

8

8

9 10 11

9 10 11

12

12

13 14 15

13 14 15

16

16

DETALHE 4 PILAR EM "H" (ESTRUTURA METÁLICA) ESC. 1:50

A

A 17 18

17 18

19

19

20

20

21 22

21 22

23 24

23 24

25

25

26 27 28

26 27 28

29

29

30

30

DETALHE 5 PILAR EM "H" (ESTRUTURA METÁLICA) ESC. 1:10

PLANTA DE PILARES ESC: 1/250

A B C DE

F

G

H

I

J

K

L

M N O

P

Q

R S

T UV X

Y Z A1

B1 C1

D1E1

F1

G1

H1

I1 J1 K1

L1 M1 N1

O1

P1


SE

JU

NT

A

À

RE DE

DE

ES GO

TO

AC

ES

SO

N

SE JUNTA À REDE DE ESGOTO

ACESSO

SSO

ACESSO

ACE

GA R CA GA SO CAR S S E AC DE E AC ES

SO PLANTA DE ESGOTO ESC: 1/250

SE JUNTA À REDE DE ESGOTO

SE JUNTA À REDE DE ESGOTO

SE JUNTA À REDE DE ESGOTO


RI A ES SI ON Á CO NC

AC ES SO

VE M

DA

N

VE

M

DA

CO

NC

RI A

ES

SI ON Á

SIO

ACESSO

SO

S ACE

ACESSO

VE M

DA

CO NC

ES

NÁ RI A

GA R CA GA R O S CA S E ES AC D E

AC E

SS

O VEM DA CONCESSIONÁRIA

PLANTA DE ÁGUA FRIA ESC: 1/250


SO

corrugado Ø1"

tomadas de força

S ACE

ACESSO

AC ES

SO

N

LEGENDA TOMADA ALTA TOMADA MÉDIA TOMADA BAIXA INTERRUPTOR

1.20

ponto de tv

LUSTRE LED TUBULAR

ponto de rede

DETALHE INSTALAÇÃO DE PONTOS DE REDE, TV E TOMADAS

POSTE COM 4 OLOFOTES

ACESSO

0.30

LED EMBUTIR OU SOBREPOR

GA R CA GA O S CAR S E S AC DE E AC ES

SO PLANTA DE ELÉTRICA ESC: 1/250



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