epocexacerbada

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Pneumologia

LESF

Exacerbación en 2009 : frecuencia y prevención Centro de Reabilitação Pulmonar Disciplina de Pneumologia – Unifesp/LESF


Exacerbação - Definições • SINTOMÁTICO (Anthonisen et Intern Med 1987)

• Pelo menos 2 de: aumento da falta de ar, purulência do escarro, volume de escarro • Ou qualquer 1 dos acima mais: IRTS, sibilos, tosse, aumento na FR / FC

• UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE (GOLD 2007)

• Evento na história natural da doença caracterizado por alteração da dispnéia, tosse e/ou escarro basais acima da variabilidade diária, indicando necessidade de uma alteração no tratamento regular • Usado na maioria dos estudos de Rx de DPOC


Exacerbação - Definições PESQUISA CLÍNICA (UPLIFT®)

Aumento ou surgimento de mais de um dos sintomas: tosse, catarro, purulência, chiado ou dispnéia.

Duração

de

3

dias

ou

mais,

necessitando-se tratamento com antibiótico e/ou corticóide sistêmico.


Frecuencia de las exacerbaciones


Frequência das exacerbações

• 100 pacientes com DPOC • VEF1 48,1 ± 19,3 % • Seguimento de um ano após uma internação (Pennsylvania)

Prakash Resp Med 2008; 108;999


Frequência das exacerbações

• 100 pacientes com DPOC • VEF1 48,1 ± 19,3 % • Seguimento de um ano após uma internação (Pennsylvania) Readmissões • 1 mes = 25% • 3 meses = 43% • 6 meses = 63% • 12 meses = 83% Prakash Resp Med 2008; 108;999


Frequência das exacerbações

• 100 pacientes com DPOC • VEF1 48,1 ± 19,3 % • Seguimento de um ano após uma internação (Pennsylvania) Readmissões • 1 mes = 25% • 3 meses = 43% • 6 meses = 63% • 12 meses = 83%

Número Readmissões • 1 vez = 44% • 2 vezes = 21% • ≥ 3 vezes = 23% Prakash Resp Med 2008; 108;999


Frequência das exacerbações

• 304 pacientes masculinos com DPOC • VEF1 46,4 ± 17,2 % • Seguimento de cinco anos – início estáveis (Espanha)

Soler-Cataluña Thorax 2005; 60;925


Frequência das exacerbações

• 304 pacientes masculinos com DPOC • VEF1 46,4 ± 17,2 % • Seguimento de cinco anos – início estáveis (Espanha) Exacerbações • A 0 = 53,6% • B ≤ 2 = 34,5% (OR 2,2) • C ≥ 3 = 11,8% (OR 4,3) Hospitalizações • B 60/105 com 1 • C 29/36 com ≥ 1

Soler-Cataluña Thorax 2005; 60;925


Frequência das exacerbações

• 304 pacientes masculinos com DPOC • VEF1 46,4 ± 17,2 % • Seguimento de cinco anos – início estáveis (Espanha) Exacerbações • A 0 = 53,6% • B ≤ 2 = 34,5% (OR 2,2) • C ≥ 3 = 11,8% (OR 4,3) Hospitalizações • B 60/105 com 1 • C 29/36 com ≥ 1

Mortalidade (38,2%) • Respiratória = 67% • Outras = 33% cardiovasc, cerebrovasc, neoplasias, outras Soler-Cataluña Thorax 2005; 60;925


TORCH: Taxa de exacerbação 6000 pacientes – 3 anos * * * *

*

* P<0.05 versus placebo Calverley PM, et al. N Engl J Med. 2007;356:775-789.

11 Calverley NEJM 2006


GIANT BRASIL - Epidemiologia e Características dos Pacientes com DPOC

Número de exacerbações nos últimos 12 meses (VIDA REAL – 500 pacientes)


GIANT BRASIL - Epidemiologia e Características dos Pacientes com DPOC

Número de exacerbações nos últimos 12 meses (VIDA REAL – 500 pacientes) 9,2% 22,9% 13,0%

13,3%

23,8% 17,6%

Número médio de EIDPOC nos últimos 12 meses: 2,8 *Dados faltantes não incluídos


Frequência das exacerbações na América Latina Estudo Platino (VIDA REAL)

• 5.314 indivíduos avaliados • 750 com DPOC • Exacerbações no último ano (episódios de sintomas respiratórios interferindo na vida diária)

Montes de Oca Chest 2009; 136: 71


Frequência das exacerbações na América Latina Estudo Platino (VIDA REAL)

• 5.314 indivíduos avaliados • 750 com DPOC • Exacerbações no último ano (episódios de sintomas respiratórios interferindo na vida diária)

Exacerbações 12 meses • Nunca vida = 18,2% • Uma = 7,9% • Ida médico = 6,2% • Hospitalização = 2% Montes de Oca Chest 2009; 136: 71


Frequência das exacerbações na América Latina Estudo Platino (VIDA REAL)

• 5.314 indivíduos avaliados • 750 com DPOC • Exacerbações no último ano (episódios de sintomas respiratórios interferindo na vida diária)

Exacerbações 12 meses • Nunca vida = 18,2% • Uma = 7,9% • Ida médico = 6,2% • Hospitalização = 2%

Taxa de exacerbações • GOLD 1 = 0,13/ano • GOLD 2 = 0,87 • GOLD 3 = 2,43 • GOLD 4 = 6,78 Montes de Oca Chest 2009; 136: 71


Preditores de Exacerbaçõs

_ _

2

1

Odds Ratio

Fan VS, et al. J COPD. 2007;4:29-39.


Consecuencias de las exacerbaciones


Exacerbações frequentes são associadas com declínio mais rápido da função pulmonar Alteração annual

VEF1 (mL)

PEF (L/minuto) **

• p<0.05 versus infrequent exacerbators; *

• ** P<0.001 versus infrequent exacerbators 19 Donaldson GC, et al. Thorax. 2002;57:847-852.


Exacerbação e declínio do VEF1 Exacerbação média 2,53/ano Exarcerbadores

Não exarcerbadores

• ↓ VEF1 – 40,1 ml/ano

• ↓ VEF1 –32,1ml/ano

(CI:38-42) • ↓ PFE -2,96L/ano (CI:2,8-3,1)

(CI:31-33) • ↓ PFE -0,72L/ano (CI:2,8-3,1)

• ↓ 4,2% VEF1/ano

• ↓ 3,59% VEF1/ano

• Mais fumantes

• Menos fumantes


1.0 0.8 A p<0.0002

0.6

B

0.4

p=0.069 C

0.2 0.0 0

10

20

30

40

50

60

Time (months)

Group A no acute exacerbations Group B 1–2 acute exacerbations requiring hospital management Group C > 3 acute exacerbations

p<0.0

Probabilidade de sobrevida

Probabilidade de sobrevida

Exacerbação: frequência e gravidade ambos aumentam risco de mortalidade 1.0 0.8 (1) NS

0.6

(2) p=0.005

0.4

p<0.0001 p<0.0001

(3) NS

0.2

(4)

0.0 0

10

20

30

40

50

60

Time (months)

Group (1) no acute exacerbations Group (2) acute exacerbation requiring emergency service visits without admission Group (3) acute exacerbations requiring one hospital admission Group (4) acute exacerbations requiring readmissions 21

Soler-Cataluña Thorax 2005; 60;925


Mortalidade ap贸s visita ao pronto socorro por exacerba莽茫o da DPOC

Tempo ap贸s visita Kim S, et al. COPD. 2006;3:75-81.

22 Kim S, COPD. 2006;3:75-81


Depressão e exacerbação p=0,10

p=0,008

p=0,21

19,5 12,5

Figura 4- Depression score at baseline and exacerbation. Data are presented as median, with the boxes showing the interquartile range and the whiskers representing SD. ○ : extreme outliers #: p=0.03 (Mann– Whitney Quint Eur Respir J (2008): 32, 53-60

Centro de Reabilitação Pulmonar - Unifesp/Lesf


Depressão e exacerbação Exacerbações infreqüentes: 35% pontuação > 16 Exacerbações freqüentes: 54% pontuação > 16

12

17

FIGURE 1. Baseline depression scores in infrequent (n=106) and frequent (n=61) exacerbators. Data are presented as median, with the boxes representing the interquartile range and the whiskers representing SD. ○:

extreme outliers. #: p=0,03 (Mann–Whitney).

Quint Eur Respir J (2008): 32, 53-60

Centro de Reabilitação Pulmonar - Unifesp/Lesf


Sobrevida

Elevação da troponina na exacerbação da DPOC e mortalidade

Troponina < 0,01 Troponina 0,01–0,03

Troponina > 0,04

Meses após alta hospitalar Brekke PH. Eur Respir J 2008; 31: 563–570


Curva de sobrevida do índice BODEx

Para cada aumento unitário na pontuação deste índice, o risco de morte aumentou em 44%

Respir. Med. 2009; 103:692-699

Centro de Reabilitação Pulmonar - Unifesp/Lesf


Curva ROC e valor do C estatístico para frequência de exacerbação e para os índices BODE, e-BODE e BODEx como preditores de mortalidade

Respir. Med. 2009;103:692-699

Centro de Reabilitação Pulmonar - Unifesp/Lesf


Exacerbaci贸n y prevenci贸n


Prevenção não-farmacológica das exacerbações

• • • •

Cessação do tabgismo Oxigênio* Reabilitação pulmonar Educação /auto-manejo *Em pacientes hypoxêmicos


Efeito de deixar de fumar sobre o risco de exacerbaçþes Adjusted OR of an exacerbation (compared to current smokers)

(%)

Evans LE et al. Proc Am Thoracic Soc 2005


Efeito da reabilitação pulmonar sobre dias no hospital Dias no hospital

p=0,022

Griffiths TL et al. Lancet 2000


Alteração

Efeito de manejo estruturado, educação e treinamento de exercício

Bourbeau J et al. Arch Intern Med 2003


Fármacos afetando exacerbações

• • • • • • •

Anticolinérgicos de curta duração N-Acetil cisteína Beta-agonistas de longa duração Anticolinérgico de longa duração Esteróides inalatórios Combinação LABA/ICS Teofilina


BRONCUS Redução das exacerbações NAC

Placebo

Todos pacientes

1,31

1,37

Com corticóide inalatório

1,43

1,39

Sem corticóide inalatório

0,99*

1,33

22% redução Decramer NEJN


Percentage change (versus placebo)

Efeito de beta-agonista de longa duração sobre a frequencia de exacerbações

Szafranski W, et al. Eur Respir J 2003; Calverley PM, et al. Eur Respir J 2003 Calverley PM, et al. Lancet 2003


Esteróides inalatórios reduzem a taxa mediana anual de exacerbações Exacerbações/paciente/ano 1,4

1,32

1,2

*p=0,026

0,99*

1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Placebo

ICS

Burge et al. Br Med J 2000;320:1297-1303


Percentage change (versus placebo)

Efeito da combinação LABA/ICS sobre a frequencia de exacerbações

Szafranski W, et al. Eur Respir J 2003; Calverley PM, et al. Eur Respir J 2003 Calverley PM, et al. Lancet 2003


TORCH: Menor taxa de exacerbação com LABA mais ICS *

*

* * *

* *

*

* P<0.05 versus placebo Calverley PM, et al. N Engl J Med. 2007;356:775-789.

38


Efeitos de broncodilatadores de longa duração sobre frequência de exacerbação p = 0,025

Número de exacerbações por paciente ano

1.8 1.6

1,49

1.4

1,23 1.2

1,07

1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0

Placebo

Salmeterol

Tiotrópio

39 Brusasco V, et al. Thorax. 2003;58:399-404.

•3.39


Probabilidade de exacerbações (%)

Estudo UPLIFT – Efeito sobre exacerbações 0,85/ano 80

Controle

60

Tiotrópio

40

0,73/ano; p<0,001 (14% redução)

Hazard ratio = 0,86, (95% CI, 0,81, 0,91) p< 0,0001 (log-rank test)

20

0 0

6

12

18

24

30

36

42

48

Meses 40 Tashkin DP, et al. N Engl J Med. 2008;359:1543-1554


O tiotrópio reduz de forma significante a mortalidade por todas as causas na análise de status vital até o Dia1440 Redução na mortalidade por todas as causas confirmada na análise de status vital, até o fim do tratamento definido pelo protocolo (dia 1440)

13% HR=0.87 (0.76, 0.99) P=0.034 (log-rank test)

HR = taxa de risco, intervalos de confiança 95%

Tashkin DP et al. UPLIFT® Study Investigators. N Engl J Med 2008;359:1543-54


Prevenção com antibiótico Estudo PULSE :

• • • •

Moxifloxacino 5 dias a cada 2 meses / um ano

• • •

Resultados sobre as exacerbações

1160 pacientes, 15 países, versus placebo 66 anos, VEF1 40,6 ±15,6 % 2,6 exacerbações no ano prévio

Geral: diminuiu 25% (0,75 – IC 0,56-0,99) Sub-grupo escarro purulento: diminuiu 45%


Conclusões Exacerbações :

• • • • • • •

Assustam os pacientes Causam piora da qualidade de vida Levam ao declíno da função pulmonar Aumentam a mortalidade Aumentam a hospitalização São determinantes nos custos São um alvo para tratamento e prevenção


Conclusões Exacerbações :

• • • • • • •

Assustam os pacientes Causam piora da qualidade de vida

Exacerbações podem ser Levam ao declíno da função pulmonar prevenidas por Aumentamterapêutica a mortalidadeefetiva Aumentam a hospitalização São determinantes nos cusgos São um alvo para tratamento e prevenção


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