Amambaifd

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Amambai significa aquela gota de sereno que cai das plantas de folhas largas ao amanhecer. O orvalho.


Amambai

é

um

município

brasileiro

da

região

Centro-Oeste,

situado

no Estado de Mato Grosso do Sul à sudoeste do Estado (Microrregião de Dourados). Possui latitude de 23º06’15” Sul e longitude de 55°13’33” Oeste. O Município está localizado numa região de relevo levemente ondulado, predominando os “Campos de Vacaria“ e “Mata de Dourados“.


O atual Município de Amambaí teve seu primeiro devassamento realizado pelo bandeirante Aleixo Garcia. Entretanto seu povoamento se iniciou por volta de 1580 com o estabelecimento das missões jesuítas espanholas. A reunião de Portugal e Espanha sob o governo de uma só coroa, além de invalidar o Tratado de Tordesilhas, permitiu que as missões jesuítas ampliassem sua zona de influência em direção ao nascente, buscando uma saída para o litoral; situação que não agradava aos habitantes coloniais do Brasil. Por este motivo, em agosto de 1628, Antônio Raposo Tavares organizou uma bandeira e partiu em direção às missões jesuítas sediadas em Guaíra, destruindo-as completamente. Houve revanche por parte dos adversários e por isso, os embates bélicos entre bandeirantes e castelhanos se prolongaram por muitos anos, na região sul da província, agravando-se com o rompimento dos Tratados de 1750. Em vista da situação, D. Luiz de Souza, Capitão-General de São Paulo fundou uma fortaleza em Iguatemi, denominando-a de Colônia Militar de Iguatemi, a qual se manteve até 1777, quando foi atacada por forças castelhanas a mando de Agostinho Fernandes de Pinedo, Governador do Paraguai. O Tratado de Santo Ildefonso, em 1777, veio por fim aos choques armados.


A partir de 1882, Thomas Laranjeira conseguiu, por intermédio do Barão de Maracaju, uma concessão do Governo Imperial para colher erva-mate nos terrenos devolutos da fronteira com o Paraguai. Os trabalhos da Cia. Mate Laranjeira começaram em 25-07-1833, quando fincaram-se os esteios do primeiro arranchamento à margem do Rio Verde.

Com o monopólio da extração da

erva-mate,

Laranjeira

firmava

o

povoamento da região do Amambaí, ligando seu nome à sua história.

A área que hoje constitui a cidade

de

Amambaí,

teve

seu

povoamento iniciado em 03-08-1903, quando ali se fixaram Januário Lima, Marcelino Lima, José Garibaldi Rosa, Oscar trindade e outros.



Em 1913, o Governo do Estado, por solicitação do Cel. Valêncio de Brum, líder político na região,

concedeu uma gleba de terras para a formação do povoado, que tomou inicialmente a denominação de Patrimônio da União, posteriormente Vila União, atualmente cidade de Amambai.



A Lei n.658 de 15 de junho de 1914 criou o Juizado de Paz de Amambahy, como se acha grafado, com sĂŠde em NhuverĂĄ.


Em 28 de setembro de 1948, atravĂŠs do decreto Lei nĂşmero 131, foi criado o municĂ­pio de Amambai, sendo instalado a 1 de janeiro de 1949. Amambai iniciava uma nova vida administrativa, sendo Sidney Batista seu primeiro prefeito.



Relação dos prefeitos Em 1 de Janeiro de 1949, foi o dia da posse do primeiro prefeito, Sidnei Batista, Prefeito nomeado pelo Governador do Estado. Ficou apenas 6 meses no cargo. Em 18 de Junho de 1949, Valêncio de Brum, eleito pela população, assumiu a Prefeitura, renunciou um ano após a sua posse. Em 22 de Maio de 1950, assumiu o Presidente da Câmara, Adolpho Raimundo do Amaral. Em 31 de Janeiro de 1951 foi a vez de Francisco Serejo Neto eleito pela população para governar a cidade. Em 3 de Maio de 1953 assumiu Walmir da Rosa Peixoto, que governou durante 4 anos, quando assumiu Ernesto Vargas Batista, no dia 25 de Maio de 1957 que governou até 61. Em 17 de Junho de 1961, Heron da Rosa Brum assumiu a Prefeitura durante 4 anos. Em 17 de Junho de 1965, foi a vez de Alcyr Serejo Manvailler que governou até 67. Em 31 de Janeiro de 1967, no seu segundo mandato Walmir da R. Peixoto, foi o último prefeito eleito. Na década de 70, foi a época da ditadura em nosso Estado, onde os prefeitos não eram eleitos, eram nomeados pelos governadores, começou com o Dr Odir Vidal 31 de Janeiro de 1970. Depois veio Deair Pereira Vargas no dia 12 de Outubro de 1970, passou o cargo para Silvio Berri em13 de Maio de 1971. E assim foi passando em 1 de Janeiro de 1973, Orlando Viol, em 23 de Janeiro de 1975, Alcindo F. Machado, em 4 de julho de 1979, Nestor Silvestre Tagliari. Dejacir Céspede Souza foi o último prefeito nomeado, assumiu em 9 de Abril de 1985. Em 1 de Janeiro de 1986, voltou a democracia, com o prefeito Geraldo Felipe Correa, eleito pela população. E depois tivemos, em 1 de Janeiro de 1989, Anilson Rodrigues de Souza; Em 1 de Janeiro de 1993 no seu segundo e polêmico mandato Nestor Silvestre Tagliari. Em 1 de Janeiro de 1997assumiu seu primeiro mandato Dirceu Luiz Lanzarini e em 1 de Janeiro de 2001 o seu segundo mandato como prefeito. E em 1 de Janeiro de 2005, assumiu por um mandato Sérgio Diozébio Barbosa. Em 1º de janeiro de 2009 assumiu pela 3ª vez Dirceu Luiz Lanzarini. Em 1 de janeiro de 2013 assumiu pela 2ª vez o prefeito Sérgio Diozébio Barbosa, atual Prefeito



Amambai ou Amambaí? Não são tão raras as vezes que se lê ou ouve-se falar em município de Amambaí, grafado e pronunciado com acento agudo na última letra. Diferentemente do que se está acostumado a pronunciar: Amambai. Para quem é amambaiense, seja nascido aqui ou morador por opção, é quase um ultraje falar incorretamente o nome da cidade. Os amambaienses sentem-se ofendidos. E isto é bom sinal, já que se cultua amor pela terra escolhida para residir, criar família, estabelecer comércio, trabalhar, enfim, viver. Incoerência do IBGE No último censo demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e finalizado no mês passado, outubro de 2010, constava na relação de cidades o nome Amambaí. Questionados sobre a grafia correta, o próprio técnico do órgão informou: “A grafia correta do município é Amambai – MS”. Isto em 25 de outubro último. Incoerentemente, o IBGE adotou Amambaí não somente no equipamento eletrônico utilizado pelos recenseadores, como também na divulgação dos dados do Censo 2010 publicados no Diário Oficial da União do dia 04/11/2010. Está lá no site da instituição: Amambaí - População em 2010 - 34.739 e População em 2000 - 29.484. Argumentação histórico-cultural Segundo Hildebrando Campestrini, diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, há entre os amambaienses conivência no sentido de não se aceitar a forma Amambaí, etimologicamente correta. A Lei nº 131, de 28.8.48, que criou o município, grafou Amambai (segundo João Batista de Souza, obr. Cit.

P.207). Forçoso é reconhecer que a pronúncia correta é Amambaí. O –hy de origem tupi-guarani, transforma-se em português em “i” tônico e segunda vogal do hiato, como em jataí, Ivaí, Ibicuí, etc. Portanto, Amambaí. Tanto que o rio (sul-mato-grossense) é Amambaí, o bairro de Campo Grande é Amambaí. Ainda segundo HIldebrando Campestrini, no livro Questões Gramaticais Sul-Mato-Grossenses, “é lamentável ter que aceitar a teimosia dos amambaienses (a-mam-bai-em-ses e não a-mam-ba-i-em-ses) que, pelo uso, conseguiram, pelo menos em Mato Grosso do Sul, fixar (para o município e cidade) a forma Amambai".


Consagração Popular

Segundo o historiador e diretor do Museu de Amambai, Almiro Pinto Sobrinho, o município hoje conhecido por Amambai sofreu diversas variações em seu nome, tanto na grafia da palavra Amambai como também adotou outros nomes desde sua colonização até a formalização em município em 1948.

Documentos históricos registram além de Patrimônio União e Distrito de Paz Nhú Verá, variações para o nome Amambai, como Mambay, Amambahy e Amambhay.

Por volta de 1980, quando já existia a polêmica em torno do nome da cidade (Amambai ou Amambaí) foi realizada uma reunião por um grupo de pessoas, entre elas, Almiro Pinto Sobrinho, Mateus Selhorst, Maria leda Pinto e Maria Iolete Peixoto Moreira que defenderam o nome Amambai argumentando que a questão era de consagração pública.

Para Almiro Sobrinho, essa discussão é de fato de consagração popular. “Fico com o povo, defendo a ideia que foi por consagração popular o nome Amambai”, encerra o historiador.



Av Pedro Manvailer – Praça a Direita com cerca de arame farpado


Bandeira de Amambai A bandeira de Amambai, projetada por ela, traz como elementos 26 raios azuis e brancos, representando o céu do município e a paz, respectivamente. Possui no centro, um brasão

em azul e branco com um sol estilizado A bandeira de Amambai, como a conhecemos atualmente, foi escolhida através de um concurso realizado no dia 11 de março de 1977. Foi formada uma comissão julgadora, que

apreciou os trabalhos apresentados pelos participantes Antônio Elias Albuquerque Maciel, José Luis Cavalheiro Tobias, Miguel Ribeiro, Nelson Antônio da Cruz e Vilma Oliveira da Cruz. Depois do julgamento dos trabalhos, a comissão escolheu a bandeira apresentada

pela professora Vilma Oliveira da Cruz, para que fosse a bandeira oficial do município de Amambai. A bandeira desenhada por Vilma foi instituída como oficial do município de Amambai

através de um decreto publicado no dia 3 de maio de 1977, homologado pelo então prefeito municipal, Alcindo Franco Machado.


Av Pedro Manvailer – A direita Praça Velancio de Brum



Pedro Manvailer Nascido em São Borja, no Rio Grande do Sul, em 20 de setembro de 1879. Filho de alemães casou-se com 20 anos, na cidade de Concepcion, na Argentina, com Angelina Ratier. O primeiro filho do casal, Luiz Felipe Manvailer, nasceu em terras argentinas. Em seguida mudou-se para a então Vila União, hoje Amambai. Incentivado pelo irmão, José Manvailer, mudou-se para a cidade de Ponta Porã, mas por volta de 1917 retornou a Vila União como gerente de uma loja comercial, empresa que um ano mais tarde passaria a ser dono. Em 1936, retornou a Ponta Porã para concorrer ao cargo de prefeito, pelo Partido Evolucionista. Ao encerrar seu primeiro mandato (1937 a 1940), Pedro Manvailer não precisou concorrer à reeleição. Foi nomeado ao cargo pelo então presidente da republico, Getúlio Vargas. Porém, o segundo mandato durou menos um ano.

Em 13 de dezembro de 1941, Pedro Manvailer faleceu. Sua dedicação a vida pública rendeu um elogio épico. Durante uma visita do presidente Getúlio Vargas a Ponta Porã, o prefeito ouviu a seguinte frase do presidente: “Se todos os prefeitos fizessem como o senhor, o Brasil teria dado mais um grande passo para o futuro”. A frase está registrada em seu simples túmulo, na cidade de Ponta Porã.



Valêncio Machado De Brum Natural do Rio Grande do Sul Nasceu em 03/09/1876. Veio para Mato Grosso em 15/01/1.905. Fixou residência na região do Piquissiri, lado direito do Rio Amambai.. Tinha direito de posse de uma gleba muito grande onde acolheu muitas famílias que chegavam e não tinham onde morar. Casado c/Alzira Moreira. c/ quem teve um filho: Propicio Moreira Brum. Em 1913 e 1941 foi nomeado delegado em Ponta Porã e participou da comissão que pediu uma reserva de terra para o povoado de Amambai. Fez parte da Primeira Câmara de Vereadores de Ponta Porã. (1.913). Em 1915 recebeu a Patente de Tenente Coronel, da guarda Nacional e passou a comandar a 28ª Região de cavalaria, sediada em Bela Vista. Em 1925 foi nomeado Inspector de Índios em Nhu verá. (Ortografia da época) Em 1930 foi intendente em Ponta Porã (de 1º de janeiro á 28 de Outubro). (Prefeito) Em 1947 foi nomeado Fiscal Estadual junto a Companhia Mate Laranjeira S.A. Em 1949, foi eleito Prefeito Municipal de Amambai. Permaneceu no cargo de 18 de junho de 1949 a 22 de Maio de 1950. Iniciou seu trabalha atender um déficit na área da educação em 24/06/1949 sancionou a primeira Lei municipal criando Três escolas em Amambai

HOMENAGENS: DIA 28/10/1924, recebeu menção honrosa do Comandante do Regimento De Cavalaria que consta no Boletim numero 53 de 28-10-24, da unidade. Em 1937, a Praça Central, do Patrimônio União, recebeu o seu nome, tendo sido construído um OBELISCO de alvenaria, no centro da mesma. Onde foram colocadas duas placas, de esmalte a fogo, com a inscrição “PRAÇA CORONEL VALENCIO DE BRUM”. A lei Municipal 1805/03 criou a comenda de Mérito Coronel Valêncio De Brum. Faleceu aos 79, na data de 30/09/1955.


Em 1965, foi retirada a cerca de arame que fechava a praça, e construídas as calçadas. e feita a arborização da Praça, retirado o obelisco, e colocado o busto , do Coronel, com uma placa, com as seguintes palavras “ UMA VIDA ÚTIL QUE SE IMORTALIZOU NA CONSCIÊNCIA DE NOSSO POVO”.











Av Pedro Manvailer Praรงa Valencio de Brum a direita















Primeira moto de Amambai de Jo達o Pantale達o Dourisboure





















Escola Felipe de Brum


Maria Orozina 2ÂŞ Diretora da Escola Felipe de Brum






Escola Rachid Derzi













Escola D Aquino





















Posto de SaĂşde Fundos Prefeitura

Clinica Santa Rosa

Hospital Regional







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