Lição dos jovens 1322013 - Lição 13 - Não nos esqueçamos! (Malaquias)
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Lições Jovens
Reavivamento e reforma
Lição 1 - Reavivamento: nossa maior necessidade
29 de junho a 5 de julho
Sábado à tarde “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3:20).
Prévia da semana: A carta à Igreja de Laodiceia é uma das repreensões mais severas da Bíblia, mas ao mesmo tempo está cheia de esperança. Cristo fala ao Seu povo com amor, oferecendo-Se para satisfazer as necessidades dele e reavivar seus mais profundos anseios espirituais. Leitura adicional: Apocalipse 1-3; Atos dos Apóstolos, capítulo 57
Domingo
30 de junho
Frio, quente ou morno?
Imagine viver numa cidade em que o ar é limpo e o vale aberto lhe dá uma vista incrível. Ali, a fama e a prosperidade reinam, graças aos três principais produtos de exportação: lã negra brilhante, roupas pretas e um pó medicinal frígio usado para os olhos. Onde estamos? Na antiga cidade de Laodiceia, cujas ruínas se encontram hoje na Turquia.1 Mas, apesar da prosperidade, Laodiceia tinha problemas com seu abastecimento de água. Diferentemente da cidade vizinha de Hierápolis, com fontes termais conhecidas por suas propriedades curativas, e Colossos, com sua refrescante água fria, Laodiceia não dispunha de um suprimento de água adequado. A água canalizada percorria uma longa distância até Laodiceia, e provavelmente chegava morna à cidade. Certamente, as águas mornas causavam náuseas a quem bebia. Você já ouviu a expressão “igreja morna”? Pois é, tudo começou com Laodiceia. A expressão passou a indicar o estado de conforto excessivo, autoconfiança, apatia e indiferença da igreja nos últimos dias. (Leia Apocalipse 3:14-22.) E você, como está? Quente, frio ou morno? Está confortável demais, apático, autoconfiante e espiritualmente indiferente? Para onde foi aquele fervor, aquela paixão pelas coisas de Deus? Precisamos de um reavivamento! Reavivamento não se trata apenas de descobrir uma verdade nova. É apaixonar-se por Jesus e compreender que Ele pode ser uma realidade em nossa vida diária. Quando nos damos conta disso, nosso entusiasmo entra em cena e compartilhamos Seu amor com alegria! “Precisamos ver o Espírito Santo novamente caindo sobre o povo de Deus e reavivando o Corpo de Cristo com poder sobrenatural. Essa é a única esperança da humanidade.”2 “A descida do Espírito Santo sobre a igreja está sendo aguardada para o futuro; mas é privilégio da igreja tê-la agora. Busque-a, ore por ela, creia nela. Precisamos tê-la e o Céu está aguardando para conceder.”3 1. The SDA Bible Dictionary, “Laodicea”. 2. Charles Clarke, Pioneers of Revival (Plainfield, NJ: Logos International, 1971), p. 5. 3. Review and Herald, 19 de março de 1895. Mãos à Bíblia 1. Por que Jesus usou os títulos “o Amém”, “a Testemunha fiel e verdadeira” e “o princípio da criação de Deus”? Ap 3:14, 15; 2Co 1:20; Jo 3:10, 11; Cl 1:13-17 Em Apocalipse 3:14, a palavra grega para “princípio” é archê. Pode significar “princípio”, no sentido de que a pessoa a quem ela se refere é o iniciador do evento ou ação. Nesse contexto, archê se refere a Jesus como Aquele que dá início, ou é a causa primeira de toda a criação. Em outras palavras, Ele é o Criador (Jo 1:1-3; Ef 3:8, 9). Isso é extremamente significativo. Jesus, o Criador, falou de esperança para Laodiceia. O Criador todo-poderoso pode criar nova vida. Pode criar novos anseios espirituais em nosso coração. Ele pode transformar nossa vida espiritual. 2. Leia 2 Coríntios 5:17 e Gálatas 6:14, 15. O que esses textos significam para você?
Tatiana Green | Brisbane, Austrália
Segunda
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1º de julho
Não deixe o fogo apagar
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29/06/2013 23:36
Lição dos jovens 1322013 - Lição 13 - Não nos esqueçamos! (Malaquias)
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Não deixe o fogo apagar
Mantendo o fogo aceso (Mt 25:1-13). A parábola das dez virgens em Mateus 25:1-13 “destaca a importância do preparo para a segunda vinda de Cristo, e enfatiza a importância de estar pronto.”1 “Vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora” (Mt 25:13). Essa admoestação tem sido citada em muitos sermões e é a lição que Cristo quer que tiremos dessa parábola.2 Historicamente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem proclamado a segunda vinda de Jesus e continua esperando pelo grande e glorioso retorno de nosso Salvador. Cristo sempre teve um povo que, ao longo da História, esteve preparado para receber Seu Espírito e disposto a seguir Suas instruções. Precisamos estar alertas, vigiando para que não nos encontremos sem o fogo do Espírito, quando Ele voltar. Reavivamento e reforma estão à nossa disposição! Poder do alto (Cl 1:13-17). A Bíblia garante que, apesar de estarmos envolvidos numa grande batalha cósmica e espiritual, não fomos deixados a lutar sozinhos. O poder de Deus frustra todos os ataques de Satanás. Quando Ele fala, as coisas acontecem. “Nele, tudo subsiste” (Cl 1:17). Não há limite para o que Deus pode fazer. Nada O impede de guiar e equipar aqueles que desejam participar do grande convite de reavivamento para Seu povo. Em Jesus tudo permanece unido, protegido e prevenido de degenerar-se em caos (veja At 17:28). Porque Cristo é o Sustentador de toda vida, nada na criação é independente dEle. Somente em Jesus e em Sua palavra encontramos o princípio unificador de toda a vida (Hb 1:2, 3). Devemos buscar esse poder a cada dia. Aceitando o chamado de Deus (Gl 6:14, 15; Ap 3:14-16). Estamos prestes a ver mudanças revolucionárias. Você pode duvidar se quiser, mas logo seremos confrontados em relação às nossas crenças e os princípios que seguimos. Deus nos escolheu – pessoas comuns – para trabalhar e testemunhar em Seu favor de maneira extraordinária. Por isso, não podemos permitir a mornidão. “O típico cristão laodiceano [apático, indiferente] está satisfeito com as coisas como elas são e orgulhoso do pequeno progresso que tem alcançado. É quase impossível convencê-lo de sua grande necessidade e de quão longe ele está do alvo da perfeição.”3 Precisamos dizer como Paulo: “Que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gl 6:14). Segurança na Palavra (2Co 1:20; 1Pe 1:6, 7). Se houve um tempo para ir à Palavra de Deus em busca de reavivamento e reforma, esse tempo é agora! Acreditar e firmar-se nas promessas do Senhor é a chave para experimentar Seu poder nos últimos dias da história da Terra. As Escrituras, de forma consistente, demonstram o infalível amor, propósito e plano de Deus para toda a raça humana. Prepare-se, e esteja pronto para receber esse grande poder! 1. The SDA Bible Commentary, 2a ed., v. 5, p. 508. 2. Ibidem, p. 509. 3. The SDA Bible Commentary, 2a ed., v. 7, p. 761. Mãos à Bíblia 3. Por que Jesus repreendeu de modo severo a igreja de Laodiceia? O que significa ser morno? Que outras palavras Jesus poderia ter usado em lugar de “morno”? Ap 3:15, 16 “A mensagem à igreja de Laodiceia se aplica mais claramente àqueles cuja experiência religiosa é insípida, que não dão decidido testemunho em favor da verdade” (Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, 2a ed., v. 7, p. 962). Uma experiência religiosa insípida é destituída de vida. Os laodiceanos não são hereges nem fanáticos inflamados. Eles são, simplesmente, indiferentes. Parecem ser moralmente bons. Têm o que Paulo chama de “forma de piedade”, mas negam seu poder (2Tm 3:5). Jesus falou de pessoas religiosas em Seu tempo que O “[honravam] com os lábios, mas o seu coração [estava] longe [dEle]” (Mt 15:8). 4. Qual é o propósito da repreensão divina? Hb 12:7-11; Jó 5:17-19; Sl 94:12; Pv 29:15, 17
Pense Nisto - Cristo transformou a Paulo. Como Jesus tem transformado sua vida? - O que você entende como reavivamento e reforma? - O que você, sua família e sua igreja precisam para experimentar o reavivamento e a reforma verdadeiros?
Jean-Pierre Martinez | Sydney, Austrália
Terça
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2 de julho
Voltando ao que era antes
“Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. É necessário haver diligente esforço para obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja disposto a concedê-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lhe peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121). “Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se” (Ibidem, p. 128). “Para toda alma verdadeiramente convertida, a relação com Deus e com as coisas eternas será o grande objetivo da vida. [...] “Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 463, 464).
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Lição dos jovens 1322013 - Lição 13 - Não nos esqueçamos! (Malaquias)
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separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 463, 464). Mãos à Bíblia 5. Como Laodiceia avalia a si mesma? Como Deus a avalia? Por que o povo estava cego acerca de sua verdadeira condição espiritual? Estamos cegos em relação à nossa condição espiritual? Ap 3:17 Um dos enganos fatais de Satanás é cegar-nos para a realidade de nossas necessidades espirituais. Alguns dos líderes religiosos do tempo de Jesus eram cegos para a própria pobreza espiritual. Eles eram membros da “igreja” que, enquanto esperavam a vinda do Messias, liam a Bíblia, guardavam o sábado e devolviam o dízimo. No entanto, muitos estavam em trevas quanto ao tipo de reino espiritual que o Messias anunciaria. Jesus os chamou de “guias cegos” (Mt 23:24). Se permitirmos, Jesus pode restaurar nossa visão espiritual perdida. 6. Quais são as semelhanças entre as virgens insensatas e os membros da igreja em Laodiceia? Mt 25:1-13
Nina Atcheson | Margate, Austrália
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Quarta
3 de julho
Uma repreensão amorosa
A repreensão dada aos laodicenses em Apocalipse 3:15, 16 é tão forte quanto parece. A censura no verso 16 – “Estou a ponto de vomitá-lo da Minha boca” –, é vívida. A palavra “vomitar” é o significado literal do verbo grego emeo, frequentemente traduzido com um termo bem mais fraco, tal como “cuspir”. No entanto, Jesus usa o termo “vomitar” a fim de transmitir a gravidade da situação de Seu povo.1 É importante lembrar que as repreensões de Deus são sempre no contexto de um relacionamento amoroso entre pai e filho (Pv 13:24; Ap 3:19). Em Hebreus 12:7-11, a disciplina de Deus é claramente comparada à disciplina de um pai em relação a seu filho. A lição aqui é esta: Se temos respeito para com nossos pais terrestres, que nos disciplinam, quanto mais deveríamos abraçar e nos submeter à disciplina de nosso Pai celestial (Hb 12:9)? Essa passagem de Hebreus ressalta também que punir é, na verdade, um sinal de filiação! Receber repreensões de Deus revela o quanto Ele nos ama e quer o melhor para nós. Escutei alguém perguntar: Qual a diferença entre um açougueiro e um cirurgião? A resposta? O açougueiro corta para matar, mas o cirurgião corta para curar. Esta é a chave para compreender a censura de Deus: Sempre existe um propósito, e o propósito é sempre para nosso benefício, “para que participemos da Sua santidade” (Hb 12:10). Mas, assim como ninguém tem prazer em se submeter a uma cirurgia, ninguém gosta de ser censurado. No entanto, ao nos submetermos à disciplina de Deus, a carta aos Hebreus diz que isso produzirá em nós “fruto de justiça e paz” (Hb 12:11). Quando se trata da amorosa reprovação de Deus a Laodiceia, é preciso lembrar-se do maior desejo de Deus para nós: sermos como Ele é. Sua intenção nunca será nos condenar ou eliminar, mas sempre nos levar ao arrependimento, a fim de que estejamos ainda mais intimamente ligados ao nosso Salvador do que antes. “O arrependimento coloca você em contato mais íntimo com Ele, e a vida de Deus flui mais plenamente por meio da sua.”2 1. Ibidem, Apocalipse 3:16. 2. Dr. Larry Crabb, 66 Love Letters, (Nashville, TN: Thomas Nelson, 2010), p. 319. Mãos à Bíblia 7. O que Jesus quis dizer quando falou de “ouro refinado pelo fogo”, “vestiduras brancas” e “colírio”? Ap 3:18, 19; 1Pe 1:7; Zc 3:1-5; Ap 19:7-9; Ef 4:30 “O ouro que Ele oferece é sem mistura, mais precioso do que o ouro de Ofir, pois consiste em fé e amor. As vestiduras brancas que Ele convida a pessoa a vestir são Suas próprias vestes de justiça, e o colírio para a unção é Sua graça, que dá visão espiritual para a pessoa em cegueira e escuridão, para que ela perceba a diferença entre as obras do Espírito de Deus e as do espírito do inimigo” (Ellen G. White, The Advent Review and Sabbath Herald, 7 de agosto de 1894). Jesus bate. Ele não derruba a porta para forçar a entrada. Isso significa que, no fim, independentemente do que Deus esteja disposto a fazer por nós, temos que fazer a escolha de deixá-Lo entrar ou não. Somos resistentes em abrir a porta para Jesus? Por quê? Qual é sua dificuldade? Que pecado ou prazer você não quer abandonar? O que é tão difícil renunciar?
Alisha Christie I Cooranbong, New South Wales, Austrália
Quinta
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4 de julho
Salvos e reavivados
Recentemente, tornei-me pai de um lindo garotinho. Essa experiência me ajudou a enxergar o Calvário de uma perspectiva paterna. Deus, o Pai, queria tanto um relacionamento conosco que nos deu Seu único Filho para que pudéssemos nos conectar novamente com Ele. Quando nos damos conta desse ato sacrifical de Deus para nos resgatar das garras de Satanás, conseguimos ter uma ideia do valor que Ele nos atribui. Se nos esquecermos do preço que o Pai e o Filho pagaram para nos redimir, então todas as outras verdades que sustentamos como adventistas do sétimo dia serão sem valor algum.
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Às vezes, é tentador pensar que, ao progredirmos na caminhada cristã, estamos nos tornando melhores por nós mesmos. Aprendemos
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Lição dos jovens 1322013 - Lição 13 - Não nos esqueçamos! (Malaquias)
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atribui. Se nos esquecermos do preço que o Pai e o Filho pagaram para nos redimir, então todas as outras verdades que sustentamos como adventistas do sétimo dia serão sem valor algum. Às vezes, é tentador pensar que, ao progredirmos na caminhada cristã, estamos nos tornando melhores por nós mesmos. Aprendemos novas verdades e pensamos que, de alguma forma, ao acreditar nelas marcamos pontos com Deus. Mas a vida de Paulo nos ensina que, quanto mais perto chegamos de Deus, mais nos damos conta de que não há nada que possamos fazer para nos salvar (1Tm 1:15, 16). É Deus, e somente Ele, quem nos salva. Por esse motivo, antes de experimentar o reavivamento, é preciso entender a dinâmica da salvação. Veja os passos abaixo. Reflita no grande preço que Deus pagou por nossa redenção (Lc 22:39–23:1-49). Gaste tempo pensando em qual seria a sensação de alguém dar a própria vida para salvar a sua. Leia a carta de amor de Deus, a Bíbia, e fale com Ele todos os dias (Sl 32:8; 55:17; 119:11). Permita que Ele trabalhe em você para mudar seus pensamentos e seu coração. Lembre-se de que cada pessoa com quem entramos em contato é alguém por quem Cristo morreu (Jo 3:16). Todos merecem saber o que Cristo fez por eles. Entenda que não podemos salvar a ninguém por nossa própria força, mas somente pela força do Senhor (2Co 12:10). O Espírito Santo trabalhará em nosso favor somente quando compreendermos quão fracos somos. Cristo está batendo na porta do seu coração. Você não vai deixá-Lo entrar, hoje e todos os dias? Ele quer reavivar você. Mãos à Bíblia 8. Compare Apocalipse 3:20 com Cantares 5:2-5. Que semelhanças você encontra nos dois exemplos? O que essas passagens revelam sobre o amor de Deus? 9. Qual é o grande desejo de Cristo para cada um de nós? O que Ele prometeu? Ap 3:21 O jantar no Oriente Médio era e ainda é extremamente importante. Era um momento de comunhão, calor e intimidade familiar. Jesus deseja ter esse tipo de comunhão conosco. A maior motivação para acordarmos do sono espiritual é o infinito amor de Jesus, pois Ele deseja passar toda a eternidade conosco. Se isso não é suficiente para nos tirar da apatia espiritual, o que será? Se isso não é suficiente para nos colocar de joelhos dobrados, buscando o reavivamento, o que será?
Pense Nisto Que atitudes radicais você precisa tomar a fim de reavivar seu relacionamento com Deus?
Damien Ridley | Lachlan, Tasmania, Austrália
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Sexta
28 de junho
Precisando de um médico “Seus membros são mornos.” Essa é a resposta típica para a pergunta: “Qual é o problema com a igreja de Laodiceia?” No entanto, quando você lê Apocalipse 3:17, se dá conta de que ser morno é apenas um sintoma de uma doença enraizada mais profundamente – a justiça própria. Farisaísmo é exatamente o que impede uma igreja de experimentar o reavivamento. Precisamos acordar e recorrer ao grande Médico – Jesus Cristo – antes que seja tarde demais para nós. Nos quatro Evangelhos, Jesus demonstra Seu poder curador àqueles que vão até Ele. “Não são os que têm saúde que precisam de médico” – Ele diz –, “mas sim os doentes. [...] Eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Mt 9:12, 13). Ele veio para curar todas as pessoas, mas nem todas percebem sua necessidade de ser curadas. Para experimentar o reavivamento e o poder transformador de Cristo, primeiramente precisamos admitir nossa enfermidade. Esse é o desafio que nossa igreja enfrenta. Muitos membros são tão egocêntricos que não reconhecem sua condição. Mas a solução é voltarmos ao primeiro amor, ou seja, ao nosso fervor inicial, com o qual começamos nossa caminhada (Ap 2:4). Quando estudamos a Bíblia e contemplamos a vida, morte e ressurreição de Cristo, sentimos o contraste entre nossos pecados e Sua perfeição. Quanto mais exaltada for a visão que temos dEle, menos exaltada será a visão que temos de nós mesmos. Quando vemos Sua glória, começamos a sentir nossa pobreza e necessidade. E esse senso de necessidade nos leva a enxergar a cura – o sangue de Cristo, derramado na cruz por todo pecador. “Por Suas feridas vocês foram curados” (1Pe 2:24). Jesus disse: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei […]” (Ap 3:20). Permita que Cristo entre em sua vida e cure seu coração cheio de justiça própria. Volte ao seu primeiro amor! Ele cobrirá você com Seu manto de justiça, pois prometeu: “Ao vencedor darei o direito de sentar-se comigo em Meu trono” (Ap 3:21). Mãos à obra Reúna um grupo de amigos de sua igreja e, se necessário, das igrejas do distrito. Escolham uma família pobre da cidade. Façam uma “vaquinha” e comprem os materiais necessários para reformar a casa dessas pessoas. Pintura, reboco, ou o que precisar. Façam o trabalho e, ao fim, falem do amor de Jesus aos moradores. Depois, avaliem o que puderam aprender dessa experiência sobre reavivamento e reforma, aplicando à vida espiritual.
Pense Nisto - Qual o perigo de não reconhecermos nossa condição pecaminosa? - Que relações você vê entre a igreja de Laodiceia e a Igreja Adventista do Sétimo Dia hoje? E entre a igreja laodicense e a cristandade em geral? - Como podemos lidar com a justificação própria em nossa igreja?
29/06/2013 23:36