Seleção de Doces

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SELEÇÃO DE

D OCES



Titulo: Seleção de doces Copyright © 2017 João Eduardo Albino Todos os direitos reservados. Revisão Tony Rodrigo Martins Projetro Gráfico João Eduardo Albino Diagramação João Eduardo Albino Capa Maria Luiza Albino Fotos Maria Luiza Albino Pedro Augusto Nunes Mariana Zaner Pavanatti Thiago Pereira Castro

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Albino, João Eduardo Seleção de doces / João Eduardo Albino - Florianópolis: Editora Albino, 2017. 180. ; I1 ; 21 cm Inclui Receitas, Doces. ISBN 657-76-43562-98-2

04-0564

1. Receitas 2. Doces 3 . Sobremesas I. Título II Albino, João Eduardo CDD 762 CDD 762.111(73)-2

Todos os direitos reservados por Editora ALB Rua João Sandim, 459 - Barreiros 88110810 - São José - SC Tel.: (48) 3246-4453 - Fax.: (48) 3246-7768 Atendimento: 0800-44-8760 E-mail: adentimendo@albeditora.com.br www.editoraalb.com.br


ALB

ALB Editora




LEGENDA

PORÇÕES A quantidade de porções é representado por uma fatia, as quantidades podem variar de acordo com a receita.

TEMPO O relógio representa a duração média da receita, ela pode variar de acordo com a potência do forno e atrasos nas mesmas

DIFICULDADE Cada receita possui um grau de dificuldade, uma estrela é de dificuldade fácil, duas estrelas, médio e três estrelas, difícil.


SUMÁRIO

CLÁSSICOS

CAFÉ DA MANHA SOBREMESAS

Macarrons ................................................... 11 Profiteroles ................................................. 13 Cremè Brûlée ............................................ 15 Zabayone ..................................................... 17 Tiramissu .................................................... 19

Brownie ........................................................ 23 Cookie ........................................................... 25 Pavlova ......................................................... 27 Waffle ............................................................ 29 Panqueca Americana .......................... 31

Torta de Limão ....................................... 35 Cheesecake ................................................. 37 Petit Gateau .............................................. 39 Bolo de Chocolate .................................. 41 Muffin ........................................................... 43



Clássicos Os maiores clássicos da cozinha internacional, selecionamos as mais deliciosas e delicadas receitas que vão mexer com seus sentidos. Viaje da França a Itália provando suas receitas típicas além de conhecer a história por trás de cada doce.



MACARRONS Nascido na Itália, o macaron se origina da palavra maccherone, que quer dizer massa fina. No século XVI, o macaron foi levado para a França pela corte de Catarina de Médicis e sua receita era mantida em segredo, atendendo apenas à nobreza. As primeiras a fazer os biscoitinhos na França foram as irmãs do convento Saint-Sacrement, da cidade de Nancy. Após a revolução francesa, em 1789, as congregações religiosas passaram a produzir macarons fora dos conventos. Inicialmente servido como um pequeno biscoito fino, o macaron recebeu a sua versão final no início do século XIX, quando o patisseur Pierre Desfontaines – da famosa Ladurée, de Paris – uniu os dois pequenos discos, colocando cremes especiais entre eles. De lá para cá, os macarons ganham novas cores e sabores a cada temporada e sua presença na mesa de doces é cada vez mais um sinônimo de requinte e sofisticação para qualquer evento.

30 Porções

30 min

Difícil

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 90 g de farinha de amêndoas 40g de farinha de trigo 200g de açúcar de confeiteiro 3 claras de ovos 3 colheres de sopa de chocolate em pó 30g de açúcar refinado gotas de corante

Misture a farinha de amêndoas, de trigo, o açúcar de confeiteiro e o chocolate. Peneire a mistura para obter um pó fininho e reserve. Aqueça as claras no microondas por 30 segundos, mexa, veja se perdeu um pouco da viscosidade, se necessário coloque por mais 30 segundos.

RECHEIO

Coloque as claras numa batedeira, bata até formar clara em neve, depois misture aos poucos o açúcar refinado. Quando formar um creme acrescente o corante escolhido. Desligue a batedeira e acrescente a mistura que você peneirou aos poucos misturando com um batedor. Quando estiver homogêneo coloque a massa em um saco de confeiteiro.

1 colher de sopa de manteiga 130 g de chocolate em barra ao leite 3 colheres de sopa de nata ou creme de leite fresco

Pegue uma forma forrada com papel manteiga, untada e disponha a massa de modo que sejam forsmada 40 bolinhas. Deixe descansar por 20 minutos, as bolinhas ficarão achatadas e devem ter aproximadamente 2 cm de largura cada, não esqueça de deixar um espaço entre cada uma. Leve ao forno pré-aquecido a 170 graus por aproximadamente 15 minutos, deve-se deixar o forno entre-aberto com uma colher nos últimos 8 minutos, Deixe-os esfriarem para retirá-los. Caso fique difícil de tirá-los da forma sem quebrá-los, umedeça a forma com um pouco de água para que o papel manteiga absorva essa água soltanto mais facilmente os macarons.

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PROFITEROLES Esta maravilhosa sobremesa, “profiteroles”, tem origem num passado muito distante, a primeira vez que se ouviu falar foi no período Renascentista. Caterina de Medici, italiana, futura rainha da França, ao se casar com Henrique II, pede ao seu “chef” de cozinha que mantenha seus hábitos culinários e as receitas da sua terra, a Toscana. Passado um tempo, seu “chef” Popelini já com uma fama considerável devido a solicitação de Caterina em manter os hábitos da cozinha toscana, inventa essa sobremesa atualmente amada por todos nós. Em 1540 ele inventa a massa e cria seus primeiros profiteroles recheados. Essa saborosa sobremesa alcança a merecida fama somente no século XVII, quando se inicia verdadeiramente a tradição da confeitaria.

10 Porções

1h30min

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 100 g de açúcar 5 colheres de sopa de farinha de trigo 1 pitada de sal 2 xícaras de leite 2 gemas batidas 1 colher de chá de extrato de baunilha

MASSA CHOUX 115 g de manteiga 1 xícara de água 125 g de farinha de trigo 1 pitada de sal 4 ovos

Para o creme, em uma panela pequena, junte o açúcar, a farinha e uma pitada de sal. Acrescente o leite, um pouco de cada vez, mexendo sempre até obter uma massa homogênea. Leve-a para ferver em fogo médio, mexendo com frequência. Ferva por 60 segundos. Despeje uma quantidade pequena do líquido quente sobre as duas gemas batidas e mexa. Leve as gemas aquecidas de volta à panela e mexa, sobre o fogo, até a mistura começar a borbulhar de novo. Retire-a do fogo e acrescente a baunilha. Cubra-a e coloque-a na geladeira. Preaqueça o forno a 230ºC. Para a massa choux, em uma panela média, junte a manteiga e a água, levando essa mistura para ferver. Peneire a farinha e uma pitada de sal. Depois, despeje-os de uma vez na mistura que está fervendo. Mexa vigorosamente até formar uma bola. Retire-a do fogo e acrescente os ovos, um de cada vez, mexendo com força após cada adição. Despeje a massa em colheradas cheias no tabuleiro. Ou, então, usando um saco de confeitar, dê a forma desejada. Asse os profiteroles por 10 minutos no forno preaquecido. Depois, reduza o fogo para 200ºC e asse-os por mais 25 minutos, ou até dourarem. Esfrie-os por completo, abra-os ao meio, coloque o recheio de creme de confeiteiro e a cobertura de sua preferência. 14



CRÈME BRÛLÉE Um creme queimado, essa é a tradução de creme brülée. Uma sobremesa que além de muito saborosa, instiga todos os sentidos. O crack da colher quebrando a camada crocante de açúcar, a cremosidade gelada, são agradáveis surpresas para qualquer paladar, um verdadeiro encanto da patisserrie! A origem do creme brülée é controversa e suspeita, essa sobremesa apareceu na França pela primeira vez em 1691, no livro do Chef François Massialot. Para os espanhóis a versão francesa é um plágio da Crema Catalana, que garantem ter criado no século XVII. O creme brülée é preparado com raspas da fava de baunilha, a crema catalana com a canela em pau. A diferença entre essas duas maravilhosas sobremesas ultrapassam o procedimento de preparo ou as especiarias utilizadas. São sabores únicos, marcantes e absolutamente diferentes. Gosto não se discute. O sabor provoca sensações no organismo que excedem a ponderação, sem explicação!

x Porções

XhXmin

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 8 gemas de ovos 200 g de açúcar refinado essência de baunilha 1 litro de creme de leite fresco açúcar cristal para o caramelo

Misture as gemas, o açúcar refinado, a essência baunilha e acrescente o creme de leite à mistura e misture até obter um creme homogêneo. Leve o creme ao fogo em banho maria e mexa até que o creme forme uma fina camada na colher. Distribua o creme em seis tigelinhas, você pode usar uma peneira para tirar possíveis bolinhas que podem ter se formado. Deixe o creme na geladeira por pelo menos 5 horas. Coloque açúcar cristal sobre cada tigela e aqueça para formar o caramelo. O ideal é usar um maçarico culinário para dar a consistência ideal da cobertura do Crème Brulé.

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ZABAIONE É considerada uma das receitas italianas mais tradicionais, dos tempos em que a Península Itálica era dividida em vários reinos, ou seja, há mais de 200 anos antes da unificação do país (1870). De textura bem leve, o zabaione é uma deliciosa sobremesa feita de gemas, açúcar e vinho Marsala, Madeira ou Porto. O doce fez muito sucesso na França quando os cozinheiros da comitiva real que acompanhou Catarina de Médicis o prepararam. Como Catarina de Médicis casou-se com Henrique de Orléans e passou a viver na França, os franceses passaram a saborear muitas outras especialidades italianas.

6 Porções

30min

Fácil

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 4 gemas 1/4 xícara (chá) açúcar 1 colher (café) de essência de baunilha 1/2 xícara (chá) de vinho do Porto 2 xícaras de Framboesas

Bata as gemas e o açúcar na batedeira até obter um creme claro. Adicione a baunilha e o vinho do Porto e leve ao fogo, em banho-maria, para cozinhar. O bowl não precisa ficar mergulhado na água. Bata bastante com um fouet ou use batedeira de mão até a mistura dobrar de volume e ficar bem encorpada. Divida em um único pote ou em potes pequenos, deixei resfriar na geladeira por no monimo duas horas para ficar consistente. Você pode servir com frutas ou com geléias a seu gosto, o importante é servir com algo que contraste com o doce da sobremesa.

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TIRAMISSU O principal ingrediente do Tiramisù é o creme de Mascarpone. Trata-se de um queijo Italiano, suave, variando de 60% a 75% de gordura. Possui um sabor delicado, é bastante cremoso, e de cor branca. É da região da Lombardia, ao norte da Itália, área bastante agriculta e leiteira. O Mascarpone é feito a partir do leite de vaca, sem o uso de queijo coalho ou fermento em sua produção. A umidade é drenada através do uso de uma pequena quantidade de acido cítrico, e um pano bem fino. O resultado é um creme liso, que serve de base para muitas receitas, como por exemplo, essa famosa sobremesa italiana. O Tiramisù foi inventado na região da Toscana, e compreende um pavê com creme de Mascarpone, vinho marsala, biscoito de champagne molhado no café, cacau em pó e/ou chocolate em barra, tudo disposto em camadas.

15 Porções

1h10min

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 6 claras em neve 6 gemas peneiradas 1/2 lata de lite condensado 500 g de queijo tipo Mascarpone 1 pacote de biscoito tipo champagne 1 xícara de café forte (sem açúcar) 1 dose pequena de licor Chocolate em pó para polvilhar

Em uma vasilha grande misture gentilmente o queijo e o leite condensado, acrescente as gemas peneiradas até formar um creme meio amarelado claro Acrescente as claras, mas não misture muito o segredo da receita é a paciência, misture suavemente e reserve este creme. Em outra vasilha ponha o café e o licor de sua preferência e molhe o biscoito bem rapidamente no café de modo que ele não fiquei ensopado. Disponha em um refratário retangular uma camada de biscoito intercalando com uma camada de creme até preencher completamente. A última camada deverá ser de creme. Por fim polvilhe o chocolate em pó por cima e leve à geladeira coberta com plástico filme por em média 6 horas.

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Café da Manhã É hora de acordar, e nada melhor que um doce para alegrar o dia. Escolhemos as melhores receitas que harmonizam perfeitamente com um café da manhã quentinho e passado na hora, são cinco receitas simples que agradam a todos.



BROWNIE A criação do Brownie é cercada de lendas e mitos, e por isso não existe uma confirmação sobre qual região ele nasceu. Mas muitos dados históricos apontam para a região de “New England”, no nordeste dos EUA.Das varias lendas que existem sobre a origem do Brownie, muitas contam de cozinheiros que se esqueceram de acrescentar fermento, farinha e etc. Porem, a mais famosa conta de uma dona de casa que estava fazendo bolo de chocolate, e esqueceu-se de colocar fermento em pó na receita. Após assar e perceber que não tinha crescido, a dona de casa serviu assim mesmo as fatias planas.O famoso livro “Larousse Gastronomique”, afirma que o primeiro registro de uma receita de Brownie, apareceu para o mundo em 1896. Mas alguns historiadores de culinária, afirmam que o primeiro registro foi em 1909, em uma versão com menos chocolate do que o atual.Não sabemos uma origem certa para o Brownie, e provavelmente jamais iremos saber quem o inventou, mas é possível perceber que ao longo dos anos o Brownie passou por algumas evoluções, principalmente na quantidade de chocolate que aumentou a cada nova receita.

8 Porções

40min

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 3 ovos 1 gema 170g de manteiga 170 g de chocolate meio amargo 113g de chocolate amargo 350 g de açúcar 94g de farinha de trigo 1 colher de chá de extrato de baunilha

Em um bowl, adicione a manteiga e os chocolates. Leve para o microondas para derreter, misturando com uma colher em intervalos de 30 segundos. Reserve. Em uma vasilha grande, misture os ovos mais gemas com o açúcar por 2 minutos ou até que fique uma mistura aerada e esbranquiçada. Adicione a baunilha, o chocolate e manteiga derretidos e misture. Acrescente a farinha e misture. Transfira a mistura para uma assadeira de 20 cm untada e leve para assar em forno preaquecido à 180 C por 35-40 minutos.

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COOKIE Cookie vem do holandês “koekje”, que significa pequeno bolo. No séc XVII, antes de colocar a receita toda de um bolo para assar, era feito um teste, separando uma pequena porção da massa e colocando no forno para testar a temperatura, minimizando assim os erros. Foram os britânicos que descobriram que a massa de teste tornavase uma bolachinha e acharam que combinaria com seu tradicional chá. Mas a descoberta dos biscoitinhos com gotinhas de chocolate, que conhecemos aqui no Brasil como cookies, foi feita pelos americanos. Os ingleses e alemães levaram a tradição destes biscoitos para os EUA, mas em um belo dia, por volta de 1930, Ruth Graves Wakefield, dona da pousada Toll House Inn, em Massachussets, estava fazendo seus tradicionais biscoitinhos, quando o chocolate que ela usava na receita acabou. Pensou ela, então, em usar uma barra de chocolate meio-amargo picado no lugar do chocolate em pó, achando que os pedaços iriam derreter e incorporar-se à massa – o que não aconteceu. Os pedaços derreteram sim, mas mantiveram-se isolados da massa, fazendo nascerem os cookies com as deliciosas gotinhas de chocolate derretido.

24 Porções

30min

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 450 g de farinha de trigo 1 colher (chá) de fermento em pó 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio 1 colher (chá) de sal 225 g de manteiga amolecida 290 g de açúcar mascavo 6 colheres (sopa) de açúcar 2 ovos 4 colheres (chá) de baunilha 340 g de gotas de chocolate

Antes de começar, preaqueça o forno a 150ºC. Com o auxílio de um garfo, junte delicadamente a farinha com o fermento, o bicarbonato e o sal em uma tigela. Use uma batedeira para bater a manteiga com os dois tipos de açúcar (o mascavo e o comum) até formar um creme homogêneo. Acrescente os ovos, um de cada vez, permitindo que cada um se incorpore à mistura de farinha antes de acrescentar o próximo. Bata a baunilha junto com o último ovo. Acrescente a mistura de farinha até mesclar bem. Depois, com cuidado, adicione as gotas de chocolate até os ingredientes se fundirem por completo. Divida a massa em uniformemente em bolinhas de tamanho médio Depois, já em uma forma untada com manteira e farinha, achate-as de modo que fiquem com 6 mm de espessura. Asse os biscoitos no forno preaquecido até as bordas dourarem, por 15 a 17 minutos. Deixe-os esfriar no tabuleiro até começarem a endurecer no meio, durante cerca de 20 minutos.

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PAVLOVA O nome é russo, a roupagem remete ao ballet clássico, a origem é inesperada e controversa: australiana e neozelandesa. Em 1926, a bailarina Anna Pavlova foi aos dois países interpretar o papel mais memorável de sua vida, A morte do cisne. Em homenagem à visita, foi criada a deliciosa e delicada sobremesa que, no embalo da fama alheia, acabou também alçada ao estrelato. O problema é que os dois vizinhos creditaram a si a criação, levando a disputa longe: ambos declararam a pavlova seus pratos nacionais. A pavlova é daqueles doces que impressionam. A sua beleza, no entanto, é inversamente proporcional à dificuldade de fazê-la.

8 Porções

20min

Fácil

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 4 claras 16 colherese (sopa) de açúcar 2 colheres de (sopa) de amido de milho 1 colher de (chá) de vinagre branco de maçã 1 colher de (café) de baunilha chantilly frutas para decorar

Coloque na batedeira: as claras e o açúcar, bater devagar até ficar bem firme em ponto de suspiro. Desligue a batedeira e acrescente: o amido de milho, o vinagre de maça e a baunilha, mexa delicadamente. Unte com margarina uma assadeira redonda de uns 30 cm, coloque papel manteiga e unte novamente. Despeje o merengue e leve ao forno pré-aquecido em 150ºC a 180ºC até ficar moreninho. Não abra o forno, verifique pelo vidro. Depois de pronto deixe esfriar dentro do próprio forno. Bater o chantilly com um pouquinho de baunilha e colocar delicadamente em cima do merengue já desenformado Decore delicadamente com frutas de sua preferência e levar à geladeira por algumas horas para firmar.

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WAFFLE Quando se pensa em waffle, a maioria das pessoas o associa como um prato típico norte-americano, não é mesmo? Isso acontece por conta de séries e filmes nos quais ele sempre aparece em uma mesa farta do café da manhã! Contudo, o que muitos não sabem é que a origem do waffle se deu na Idade Média e em outro país: a Bélgica. Usado como hóstia em igrejas da época, ele tinha a massa prensada entre placas de ferros, para ganhar texturas que simbolizavam temas religiosos e que, posteriormente, se converteram no quadriculado que conhecemos hoje. Mas, com a popularização do seu consumo, a receita e a forma de fazê-lo alcançaram outras nações europeias e, levados pelo constante êxodo de ingleses durante a colonização e ocupação dos EUA, tornouse prato recorrente na rotina estadunidense.

6 Porções

20min

Fácil

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 colher (chá) de fermento em pó 1/2 colher (chá) de sal 1 colher (sopa) de manteiga derretida 1 colher (chá) de açúcar 1 xícara (chá) de leite 1 gema 1 clara

Peneire todos os ingredientes secos. Acrescente a gema, o leite, a manteiga derretida aos ingredientes secos e misture-os bem. Junte a clara batida em neve, incorporando delicadamente. Despeje aproximadamente meia xícara de chá de massa na forma de Waffle quente e feche a tampa rapidamente. Para assá-lo você podera utilizar uma assadeira especial para waffle, ou se uma forma de alumino que pode ser levada ao fogo. Na assadeira, a luz do indicador deverá estar apagada, quando colocar a massa a luz acenderá. Quando a luz apagar, o Waffle está pronto. Você poderá servir estes Waffles com geleia, frutas frescas ou até mesmo requeijão. Uma massa leve que serve de base a vários acompanhamentos.

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PANQUECA AMERICANA Como muitos pratos clássicos, a panqueca não tem uma história certa, mas existem evidências de que ela surgiu há muito, muito tempo, ainda na Europa pré-histórica. A história conta que há mais de 9 mil anos, uma camponesa tenha derramado sem querer um pouco de mingau no fogão e criado a primeira panqueca. Ao passar dos anos, a panqueca se tornou algo consumido em toda a Europa, até que milhares de anos depois, os franceses – criadores do conceito de culinária – assumiram a autoria da receita, com diversos recheios e molhos para deliciar a qualquer pessoa. Nos anos de 1920, a panqueca já era um prato consumido em todo o mundo, com suas versões doces e salgadas, mas o verdadeiro momento de virada para o prato foi com o domínio cultural dos Estados Unidos sobre todo o ocidente. Isso porque os americanos tem como hábito comer panquecas doces no café da manhã. Alguns pensam, até hoje que a panqueca é um prato norte-americano, por conta da importância deste alimento na terra do Tio Sam.

8 Porções

25min

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 180 ml de leite 2 colheres (sopa) de vinagre branco 120 g de farinha 2 colheres (sopa) de açúcar 1 colher (chá) de fermento em pó 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio 1/2 colher (chá) de sal 1 ovo levemente batido 2 colheres (sopa) de manteiga, Óleo para untar

Junte o leite com o vinagre numa tigela e deixe descansar por 5 minutos. Numa outra tigela, misture a farinha de trigo, o açúcar, o fermento, o bicarbonato e o sal. Junte o ovo batido e a manteiga derretida ao leite com vinagre. Junte os ingredientes secos aos molhados e mexa com um batedor de ovo até desmanchar todas as pelotas da massa. Aqueça uma frigideira em fogo médio e unte-a com um tiquinho de óleo. Coloque ¼ xícara da massa na frigideira quente e deixe cozinhar até você começar a ver bolhinhas se formando na superfície da massa. Esse é o sinal que está na hora de virar a panqueca. Vire-a com uma espátula e doure do outro lado. Sirva quente. Os acompanhamentos são opcionais, pode-se servir a massa sozinha ou junto de geleias, mel, frutas etc.

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Sobremesas A sobremesa é tão importante quanto o prato principal, e é a lembrança final de um jantar. Uma boa sobremesa é capaz de mexer com os sentidos e os sentimentos de uma pessoa. Escolhemos cinco doces capazes de realizar este feito.



TORTA DE LIMÃO A origem da torta de limão foi registrada ao final do século 19, na área oeste da Florida. Suas origens exatas são desconhecidas, mas a primeira menção formal da torta de limão como uma receita pode ter sido feita por William Curry, um dos primeiros milionários da Key West; sua cozinheira, “Tia Sally”, fez a torta para ele. Se tal for o caso, no entanto, é também possível e até provável que talvez Sally tenha adaptado a receita já criada pelos pescadores de esponjas do mar locais. Os pescadores de esponja passavam muitos dias contínuos em seus barcos, e armazenavam a comida a bordo, incluindo noções básicas nutricionais, como leite em lata (que não iria estragar sem refrigeração), limões e ovos. Mas os mesmos, presumivelmente, não tinham acesso a um forno, e, da mesma forma, a receita original da torta de limão não funcionou para cozinhar a mistura de limão, leite e ovos. Não se sabe a origem exata, mas a torta de limão é até hoje uma das sobremesas mais consumidas ao redor do mundo.

15 Porções

40min

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 200 g de biscoito de maisena 150 g de margarina 1 lata de leite condensado 1 caixa de creme de leite suco de 4 limões raspas de 3 limões 3 ou 4 claras de ovo 3 colheres (sopa) de açúcar

Triture o biscoito de maisena em um liquidificador ou processador. Junte a margarina e bata mais um pouco e despeje a massa em uma forma de fundo removível. Com as mãos, espalhe os biscoitos triturados no fundo e nas laterais da forma, cobrindo toda área de maneira uniforme e leve ao forno médio (180° C), preaquecido, por aproximadamente 10 minutos Para o recheio, o leite condensado, o creme de leite e o suco no liquidificador até obter um creme liso e firme. Recheie a massa já assada e leve à geladeira por 30 minutos para firmar. Para a cobertura, bata as claras em neve e acrescente o açúcar Misture até obter um ponto de suspiro. Acrescente na massa com a ajuda de uma colher para formar picos de clara em neve. E leve ao forno até dar uma leve queimada na clara. Desenforme a torta (sem retirar o fundo falso), despeje a cobertura e acrescente as raspas de limão, deixe na geladeira por algumas horas e sirve em seguida.

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CHEESECAKE Relatos históricos dão conta de que a cheesecake foi servido na Grécia antiga durante os Jogos Olímpicos na Ilha de Delos em 776 a.C. Com a conquista da Grécia pelos romanos, o segredo desta iguaria mudou de mãos. Diz-se que os romanos ofereciam cheesecake aos seus Deuses para acalmá-los. Eles também assavam tortas de queijo e os franceses faziam receitas de requeijão e açúcar. E assim foi se espalhando até chegar aos cadernos de receitas. O ingrediente essencial do cheesecake é, obviamente, o queijo. Porém, vários são os tipos encontrados em receitas através dos tempos, como o queijo cremoso, o queijo Francês Neufchâtel, o cottage e a ricota. O mais famoso e mais utilizado nos dias de hoje é o primeiro deles. Em 1872, um leiteiro americano tentando recriar o queijo Neufchâtel, acabou chegando ao cream cheese. A popularização mundial do cheesecake veio na década de 70 a partir dos Estados Unidos, principalmente de Nova Iorque, onde até hoje é uma das sobremesas favoritas de lá.

10 Porções

45min

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 1 pacote de biscoito maisena 100g de manteiga derretida 3 colheres (sopa) de açúcar 1 pitada de sal 450g de cream cheese 200g de iogurte grego 3/4 xícara de açúcar impalpável 1 xícara de creme de leite fresco 1 colher (sobremesa) de baunilha 300g de morango 100g de amoras, framboesas e mirtilo 2 colheres (sopa) de açúcar

Triture os biscoitos e misture com a manteiga derretida. Misture o açúcar e o sal. Coloque a farofa na assadeira e com a ajuda de um copo, pressione a farofa contra a forma de uma forma que ela fique firme. Leve a geladeira e deixe endurecer um pouco. Enquanto isso, faça o creme, batendo o cream cheese até que ele fique bem cremoso. Misture o iogurte grego, o açúcar e a baunilha. Bata o creme de leite fresco em ponto de chantili. Misture delicadamente no creme de queijo com açúcar. Despeje todo o creme na assadeira e leve para gelar por 8 horas. Coloque as frutas na panela com as duas colheres de açúcar. Aqueça por 5 minutos ou até o açúcar dissolver sem mexer na mistura. Desligue o fogo e reserve as frutas na geladeira. Depois das 8 horas de geladeira, desenforme a torta e despeje as frutas em cima do creme gelado e sirva em seguida.

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PETIT GATEAU A origem do Petit Gâteau, até hoje não possui uma definição exata. Existem duas versões, a Americana e a Francesa. A versão americana conta que um Chef de Cozinha aqueceu demais australian pokies online o forno, e mesmo após o erro os clientes do restaurante adoraram. A versão francesa conta que o Petit Gâteau foi criado por acaso pelo chef francês radicado em Nova Iorque Jean-Georges Vongerichten, ao errar na quantidade de farinha da massa. A única certeza sobre a sua história, é que o Petit Gâteau nasceu através de um erro, seja ele de colocar pouca farinha ou deixar pouco tempo no forno e que ele se popularizou em Nova York na década de 1990, e chegou ao Brasi em 1996. Muito interessante o fato da receita que hoje é um sucesso e tão saborosa, nunca ter sido criada por alguem, e sim ter nascido de um erro de produção. O diferencial do Petit Gâteau, e o que faz as pessoas despertarem uma sensação diferente, é o contato do quente do recheio do bolinho, com o gelado do sorvete. O tradicional sempre foi o Petit Gâteau de chocolate, mas existem atualmente vários tipos de sabores

8 Porções

30min

Fácil

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 400 g de chocolate meio amargo 440 g de manteiga sem sal 8 ovos 8 gemas de ovo 400 g de açúcar 170 g de farinha de trigo

Preaqueça o forno a 240°C. em uma vasilha, derreta o chocolate e a manteiga em banho-maria e misture suavemente até incorporar. Em um bowl Bata os ovos, as gemas e o açúcar até ficar uma textura fofa, aerada e branca. Misture o chocolate incorporado com manteira com os ovos e adicione a farinha de trigo delicadamente para não desandar. Despeje em forminhas individuais ou forminhas de muffins untadas e asse por 9 ou 10 minutos. Sirva quente em seguida. Para harmonizar você pode servir junto a um sorvete de sua preferencia ou um chantily gelado batido na hora.

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BOLO DE CHOCOLATE O bolo surgiu no Egito Antigo e era feito a partir de pães adoçados com xaropes de frutas, tâmaras e passas. No período renascentista a receita foi melhorada pelos romanos, que conheciam a técnica da fermentação. Foram eles que colocaram o nome bolo, por causa do formato redondo, vindo de bola. Já o chocolate surgiu na América Pré-Colombiana. Antes da colonização, os maias cultivavam cacau e extraíam um líquido amargo de suas sementes. Eles misturavam baunilha e pimenta à bebida, chamada de xocoaltl, que tomavam para combater o cansaço. Até o século XVII o chocolate era servido somente na forma de bebida. A partir daí os confeiteiros ingleses começaram a estudar uma forma diferente de consumir o chocolate. Foi quando em 1674 eles tiveram a idéia de misturar cacau às misturas de bolos e servir a receita em empórios dando origem a essa celebrada receita, uma das mais cultuadas ao redor do mundo

10 Porções

40min

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 1 xícara de chá de manteiga 2 xícaras de chá de açúcar 3 gemas 1 xícaras de chá de chocolate em pó 3 xícaras de farinha de trigo 2 colheres de sopa de fermento 1 xícara de chá de leite 3 claras em neve

COBERTURA E RECHEIO 3 ovos 1/2 xícara de chá de açúcar 200g de chocolate meio amargo 3 colheres de sopa de manteiga 1/2 xícara de chá de caldo de laranja 1 lata de creme de leite gelado

Pre-aqueça o forno a 220º. Peneire a farinha, o chocolate e o fermento juntos. Unte 2 formas de 15 cm de diâmetro. Bata a manteiga até ponto de chantili. Depois disso, adicione o açúcar peneirando por cima, com leveza. Acrescente as gemas, uma a uma, batendo mais ou menos 1 minuto entre cada adição. Intercale a mistura de farinha com chocolate e fermento e o leite. Termine com a farinha. Depois disso, una as claras em neve. Divida a massa nas duas formas, leve ao forno e diminua a temperatura pra 180. Asse por em média 30 minutos, pressione um palito no centro do bolo assado, se ele sair seco, é sinal de que o bolo esta pronto. Para a cobertura e o recheio pique o chocolate em mini pedaços. Leve a uma panela os ovos e o açúcar em fogo brando, batendo com um fuet. Junte chocolate, mexendo sem parar até obter uma consistência cremosa. Retire e deixe esfriar. Enquanto esfria, bata a manteiga, junte a mistura já fria e adicione o caldo da laranja. bata o creme de leite até engrossar e una esse creme de chocolate. Recheie cubra o bolo em seguida.

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MUFFIN A origem dos Muffins se encontra na Inglaterra, com referências em receitas a partir de 1703. Seu nome deriva da palavra original moffin, cuja origem deve-se a uma adaptação da palavra francesa moufflet (pão suave). Em 1950 começou a ser comercializado nos Estados Unidos. Nos últimos anos os deliciosos Muffins conquistaram o mundo inteiro. A idéia de fazer Muffins Artesanais é de manter a receita da massa original, criando sabores e combinando ingredientes sem esquecer dos tradicionais. Dar vida e cor aos Muffins! São ótimos para acompanhar um café da manhã, um suco e uma boa pedida para sobremesa. Muffins são ótimos para acompanhar um café ou um lanche da tarde, uma sobremesa ou até ocasiões mais formais, como festas de aniversários e até casamentos, tamanha a versatilidade destes “bolinhos”.

9 Porções

1h10min

Médio

INGREDIENTES MODO DE PREPARO 1 ovo 250 g de farinha de trigo 3 colheres (chá) de fermento em pó 1/2 colher (chá) de sal 150 g de açúcar 1 xícara (240 ml) de leite semidesnatado 4 colheres (sopa) de óleo vegetal

Preaqueça o forno a 200 C. Em um bowl misture a farinha, o fermento, o sal e o açúcar em uma tigela grande. Faça um buraco no centro. Em uma tigela pequena, bata os ovos com um garfo. Acrescente o leite, o óleo e mexa. Despeje tudo de uma só vez para dentro do buraco da mistura de farinha. Mescle rápido e levemente com um garfo até a massa ficar umedecida, mas não bata. A massa ficará espessa e irregular. Nesse momento, adicione frutas, nozes, chocolate, etc. Misture os ingredientes com cuidado para que possam incorporar à massa. Despeje-a em uma forma de muffin, untada ou forrada com forminhas de papel. Asse os bolinhos por 25 minutos, ou até dourarem. Você pode usar variações de blueberry, uva-passa, tâmara, queijo e bacon, a massa combina com doces e salgados.

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