Por vezes o facto de se ouvir as mesmas coisas de várias fontes cansa e descredibiliza, tanto as coisas como as fontes. É o caso de certas práticas mais ou menos psíquicas como a meditação, a força do pensamento ou a possibilidade de controlar o grau de felicidade simplesmente alterando o foco do que pensamos e como pensamos. Mas a verdade é que praticamente todas estas práticas estão comprovadas e já sairam do âmbito do transcental para passarem a práticas utilizadas pela Psiquiatria e pela Psicologia. Práticas como, por exemplo, a hipnose ou a visualização são já utilizadas no tratamento de muitas perturbações e incapacidades. Hoje em dia já se conhece a força criativa que um pensamento tem e a importância de cultivarmos certos pensamentos para que possamos atingir certos objectivos. O tempo de se atribuir culpas a tudo o que nos é externo está a acabar, e a responsabilização do estado de cada um só ainda não é do conhecimento geral porque não faz parte da educação que é dada nas escolas. Mas um dia chegará em que, em vez de se dar Religião e Moral, se ensinará, por exemplo, técnicas de focalização a par do estudo do Sistema Nervoso. Para já, vamo-nos deixando ficar pelas palavras mais ou menos sábias de quem acredita que há certos conhecimentos que têm de ser difundidos para que cada um de nós se vá libertando das correntes com que há séculos nos temos vindo a prender. E é na sequência deste tema que hoje gostaríamos de voltar a falar de Mudança. Quantos de nós não sonham com ela como se fosse algo absolutamente inalcansável? Quantos não procuram, todos os dias, uma nova desculpa para que ela nunca veja a luz do dia. Para que se mantenha assim, tranquila, no mundo dos sonhos? E quantos de nós tem consiciência do porquê de ser asim? Vamos contar-vos uma história. Uma história que foi contada por Vítor Rodrigues, Psicólogo e Terapeuta, na sua obra Constrói a Tua Felicidade - da depressão ao Bem-Estar. Chama-se O rapaz "podre" . O rapaz "podre" foi um rapaz que deu entrada no serviço de Psiquiatria de um determinado hospital em plena crise de esquizofrenia catatónica. O seu principal sintoma consistia numa "total imobilidade e resistência ao movimento físico". Essa imobilidade - as únicas coisas que mexiam eram os olhos que seguiam todos os movimentos de quem o rodeava - prolongou-se durante dias, até o seu corpo começar, literalmente, a apodrecer. O rapaz não reagia a nenhum tratamento e o corpo começou a criar escaras profundas e, se nada mudasse, ele acabaria por morrer.
Esta história vei-o a propósito, precisamente, da mudança - da sua absoluta necessidade para um bom funcionamente quer físico quer mental. Segundo este psicólogo, "o que não muda graças à saudável e natural tendência para o crescimento tende a mudar da pior maneira: por degeneração e por rigidificação." E, mais abaixo, ele acrescenta: "O medo da mudança e de situações novas leva algumas pessoas, em busca da aparente segurança da repetição de rotinas e da previsibilidade do dia-a-dia, a obter resultados maléficos: O que não muda pela afirmação da criatividade, do crescimento interior e do elã vital tende a mudar da pior maneira, por lenta degenerescência, desvitalização e rigidificação. (...) Viver a vida como uma aventura de crescimento e aprendizagem é muito melhor do que vivê-la como uma rotina." E porque é que nós estamos a falar sobre Mudança? Porque não há muito tempo estávamos presos na nossa rotina e nos nossos problemas aparentemente sem solução. Porque não há muito tempo arranjávamos desculpas atrás de desculpas para justificar a nossa inércia, o adiamento constante dos nossos sonhos. Porque não há muito tempo estávamos presos numa realidade de escassez que parecia não ter fim ou solução. E porque houve quem nos ajudasse - e continue a ajudar - a mudar a nossa vida. A transformála na vida com que sonhámos - uma vida de alegria e tranquilidade em que não precisamos de acordar todos os dias de coração apertado por não sabermos se aquilo que temos no banco vai chegar para viver condignamente até ao fim do mês, ou se o emprego se vai manter, ou durante quanto tempo mais vamos ser capazes de sacrificar o nosso dia-a-dia a uma rotina que não nos traz qualquer tipo de satisfação. É por isso que lhe estamos a falar de Mudança. Porque sabemos que como nós há muita gente. Gente com Medo. Gente que não sabe o poder que tem. Gente que ainda não acredita que a vida é muito mais do aquilo que tem sido. Há alguns meses "tropeçámos" num link como este aqui na Internet. Clicámos, registámos o nosso email e soubemos, quase imediatamente, que a nossa vida iria mudar. Não nos enganámos e, agora, o nosso maior e mais querido compromisso é ajudá-lo(a) a si a mudar a sua. Alda Couto & Brígido Silva em sintonia com o seu sucesso