Quem nunca vendeu nada que atire a primeira pedra

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Quem Nunca Vendeu Nada Que Atire a Primeira Pedra

O preconceito que existe, neste país, relativamente às vendas e aos vendedores é tão enternecedor - e hipócrita - quanto qualquer outro preconceito e, convenhamos, nós adoramos um bom preconceito! Um bom preconceito é a base de uma excelente fofoca. Um belo pretexto para a crítica e a maledicência. Um vendedor, na boca de muita gente é um vigarista, alguém que quer impingir qualquer coisa a outro. Esquecem-se aqueles que gostam de apregoar isto que, para terem o que precisam e o que não precisam, só têm duas hipóteses: ou roubam ou compram e, para comprarem, alguém tem de lhes vender porque mesmo que queiram fabricar terão sempre de comprar as matérias primas, por exemplo. É certo que agora, neste novo modelo de lojas, os vendedores são escassos. Se quiseremos comprar uma peça de roupa temos de nos haver com o self service entrando e saindo das cabines para trocar quando não serve porque as meninas e os meninos que por lá andam não são vendedores, são simples arrumadores... Que saudades que eu tenho de um bom vendedor! Daquele capaz de olhar para mim e "ler" as minhas necessidades, ver o que me pode ficar bem, sugerir-me esta ou aquela peça, enfim...servir-me que é para isso que servem os vendedores. Mas, independentemente dos vendedores de profissão, a verdade é que não há ninguém que não venda, todos os dias, qualquer coisa. Pode até ser a troco de uma pequena satisfação, mas que toda a gente tenta "impingir" nem que sejam ideias a outros, é um facto. Portanto, e para não variar, quando dizemos mal de uns dizemos mal de nós mesmos.


Todos somos vendedores - de uma forma ou de outra. E porque é que eu estou aqui com esta conversa?! Porque num artigo anterior fiz referência ao facto de eu ser uma vendedora e de já ter vendido várias coisas na minha vida e houve alguém que me tentou dissuadir de escrever a palavra Venda. Mas eu já vendi, e continuo a vender, serviços em forma de conhecimento; já vendi, e continuo a vender, ideias em forma de palavras; já vendi roupa; já vendi publicidade; já vendi comida... e hoje vendo, também, ferramentas de internet marketing e cursos dentro da mesma área mas, atenção que isto é muito importante, nunca vendi nada em que não acreditasse. Nunca vendi nada que eu própria não comprasse. E é isso que distingue um vendedor de valor de um vendedor de banha da cobra. É que um vendedor de valor só vende, directa ou indirectamente, aquilo em que acredita, ele acrescenta valor à vida das pessoas e, por isso, ele é convincente na sua comunicação. Já o vendedor da banha da cobra tenta impingir a toda a gente e a todo o custo o seu produto ou serviço, despojado de valor, mesmo sabendo que não irá acrescentar valor à vida dos compradores. Foram estes vendedores que se encarregaram de denegrir a honrosa profissão de vendedor, dando azo à criação dos preconceitos relativos a estes profissionais. Se você é como nós e gosta de acrescentar valor à vida das outras pessoas, temos um desafio para si: Saiba como ser um desses vendedores que servem e acrescentam valor à vida das pessoas, ao mesmo tempo que é muito bem recompensado financeiramente, mesmo sem ter qualquer experiência na área. Porque tudo isso nós poderemos ensinar com a maior das satisfações, e você aprender com a maior das facilidades. Aprenda uma das profissões mais bem remuneradas da actualidade. Para mais informações clique aqui. Alda Couto & Brígido Silva em Sintonia Com o Seu Sucesso


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