Ocapuchinho abril2015

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Ano XVI - nยบ 153 - Abril.2015


>> Igreja Matriz

>> Demonstrativo Financeiro - Fevereiro 2015 RECEITAS

Nossa Senhora das Mercês

Dízimo paroquial .............................................................................. R$ Ofertas .............................................................................................. R$ Espórtulas/batizados/casamentos ................................................... R$ Total ................................................................................................. R$ Dizimistas cadastrados Dizimistas que contribuíram Novos Dizimistas

Horários e atendimentos ENDEREÇO DA PARÓQUIA E CONVENTO Av. Manoel Ribas, 966 80810-000 Curitiba-PR Tel. Paróquia: (041) 3335.5752 Tel. Convento: (041) 3335.1606 Tel. Catequese: (041) 3336.3982

DESPESAS DIMENSÃO RELIGIOSA

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL: De segunda a sexta-feira Sábado

Das 8h às 12h e das 13h às 17h50 das 9h às 12h HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS Segunda-feira: Terça, quarta e quinta-feira: Sexta-feira: Sábado: Domingo:

HORÁRIO 6h30 6h30 e 19h 6h30, 15h e 19h 6h30, 17h e 19h 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDA

Quinta-feira

9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira

8h30 e 19h

Salários/encargos sociais / férias .............................................. R$ Aviso prévio / indenização ........................................................ R$ Côngruas .................................................................................... R$ Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ............................... R$ Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$ Luz / água / telefone .................................................................. R$ Conserv. dos imóveis/ Pinturas ................................................. R$ Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$ Despesas com correios (dizimo)................................................ R$ Serviços de contabilidade .......................................................... R$ Serviços de alarme/ Segurança ................................................. R$ Manut. de Veículos/Combustíveis/seguros .............................. R$ Material de limpeza ................................................................... R$ Material de expediente/xerox/gráficas ..................................... R$ Revistas/Internet/ WEB/”O capuchinho” .................................. R$ Plano de Saúde de func. / farmácia .......................................... R$ Vale Transportes,vale alimentação e fretes .............................. R$ Sindicato .................................................................................... R$ Total ....................................................................................... R$

das 9h às 19h às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: Sábado:

das 8h às 11h30 e das 14h às 17h das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Taxa para Arquidiocese Ref.janeiro/15 ...................................... R$

8.203,18

Taxa para a Província Freis Capuchinhos .................................. R$

14.055,20

Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ......................... R$

5.542,20

Total ....................................................................................... R$

27.800,58

DIMENSÃO SOCIAL

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606 ANIVERSARIANTES

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de abril, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Senhora em suas famílias.

21.855,27 4.904,13 6.304,00 3.363,00 1.349,00 3.096,94 5.851,22 994,54 947,15 96,00 833,00 959,69 994,49 840,80 1.858,95 1.943,37 4.780,16 694,49 61.666,20

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira Bênção com o Santíssimo

70.014,00 11.935,80 1.880,00 83.829,80 1238 805 06

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$

3.000,00

Total....................................................................................... R$

3.000,00

TOTAL GERAL .............................................................................. R$

92.466,78

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos e distribuímos no mês de fevereiro/15, os donativos abaixo discriminados:

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO Pároco: Frei Pedro Cesário Palma Vigários Paroquiais: Frei Maurício Aparecido Solfa e Frei Davi Nogueira Barboza Freis do Convento: Frei Hélio de Andrade, Frei Edson Claiton Guedes, Frei Pedro Brondani e Frei Pedro Paulena Junior Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859 Coordenação: Izilda de Figueiredo Capa: Mayra Armentano Silvério Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542 Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280 Tiragem: 5.000 exemplares

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DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: FEVEREIRO/2015 Destinatário

Peças de Roupas

Pares de Calçados

Diversos

Total

Alimentos Kg

N. Sra. da Luz (Vila)

3639

346

867

4852

151

Vila Verde

1337

115

304

1756

388

Setor Mercês

0019

004

015

0038

093

TOTAL

4995

465

1186

6646

632

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

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>> Mensagem do Pároco

FELIZ PÁSCOA! Estamos na Páscoa! E o tempo pascal perdurará por cinquenta dias! Por todos os lados ecoam os sinos festivos e os cânticos de aleluia! Cristo ressuscitou! A alegria pascal deve nos levar ao belo anúncio de sair, como na madrugada do primeiro dia da semana, e anunciar a Vida que venceu a morte. É preciso proclamar o Cristo Ressuscitado, Redentor nosso! Continuarão a ressoar, durante todo o tempo pascal, em nossos ouvidos, as palavras do anjo: “Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito. Ide depressa contar aos discípulos que Ele ressuscitou (...)” (Mt 28,5-7). É esse o grande anúncio que queremos também continuar proclamando ao mundo. A ressurreição de Jesus Cristo trouxe vida e salvação para toda a humanidade, a começar pelos discípulos do Senhor. Esses passaram da tristeza e do desalento, à alegria incontida. Nos encontros com o Senhor ressuscitado seus corações, desorientados e abatidos pela dor, vibraram novamente. Viram que Jesus não estava mais entre os mortos e lhes indicava o caminho a seguir. Para os discípulos, isso também significou passar da morte para a vida! A Ressurreição do Filho de Deus não é algo do passado. É um acontecimento que se atualiza através de tantos gestos de bondade e de generosidade. Onde estiver alguém fazendo o bem, aí a Ressurreição continua marcando presença e trazendo alegria. A celebração pascal, ainda hoje, inunda a Igreja e cada um de nós com essa mesma alegria. Jesus Cristo ressuscitado está com a humanidade, que ele ama infinitamente. Ele age no meio do mundo através do Espírito Santo, inspira os corações na escolha do bem e os move a aderirem ao reino de Deus. Jesus ressuscitado assiste sua Igreja com solicitude constante: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Por isso a comunidade reunida em seu nome pode proclamar com firme fé: Ele está no meio de nós! A Páscoa é a ocasião para uma profunda renovação da nossa fé e de nossa adesão a Jesus Cristo Salvador, “nossa vida e ressurreição”. É também a ocasião para renovar nossa disposição de sermos testemunhas de Jesus Cristo no mundo, como seus discípulos missionários! Com a Igreja, também nós cantamos: “este é o dia que o Senhor fez para nós! Alegremonos e exultemos de alegria!” Desejo que todos sintam a alegria e a paz que o Ressuscitado transmitiu aos discípulos nos encontros com eles após a sua ressurreição; que essa alegria pascal os contagie e os conduza pelos caminhos deste alegre anúncio: a morte foi vencida! Cristo é a nossa Páscoa! Feliz e santa Páscoa e que Deus os abençoe!

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

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“Somos da paz”- 2015 Ano da Paz! “Eu vos dou a minha paz” (Jo 14,27). Esta frase de Jesus está no Evangelho segundo João e compõe o que os estudiosos da bíblia chamam de “promessas do Espirito”. Cristo nos prometeu a sua paz “não como a do mundo”(jo 14,27b), mas uma paz duradoura, ancorada na força do Espírito Santo. A paz era uma saudação judaica frequentemente utilizada na chegada ou na despedida entre as pessoas, como bem nos demonstram os textos bíblicos (Ex 4,18; Jz 18,6). O “Shalom” bíblico significa muito mais que ausência de guerras ou mesmo a famosa “pax romana”, imposta pelo império de Roma nos tempos de Cristo. Jesus sabia muito bem que uma paz imposta de fora nunca seria uma paz verdadeira. Por isso fala de uma paz que procede do Espirito, que vem de Deus, que é fruto de uma transformação interior por parte daquele/ a que acolhe sua palavra e a põe em prática. A Igreja no Brasil consagrou o ano de 2015 como ano da paz. Com o lema: “somos da paz”, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil quer trazer a reflexão, a oração e a ação o tema

da paz porque o Senhor nos enviou como promotores da paz e da concórdia. De maneira especial para nós franciscanos o tema torna-se mais empolgante pois nossa saudação principal, ensinada por São Francisco de Assis, é “paz e bem”. Quando dizemos a aguém “paz e bem” não estamos apenas cumprindo uma formalidade religiosa, mas desejando o mesmo que São Francisco sonhava para seus contemporâneos: que sejamos uma sociedade pacificada, equilibrada, capaz de compreender que a paz é uma conquista construída a partir de atitudes concretas, de forma especial através da justiça. Francisco muito bem sabia que não

haveria paz no mundo enquanto as pessoas se iludissem por riquezas somente para si; com glórias às custas da miséria dos outros. A Paz que se afirma em Jesus, que a Igreja assumiu como compromisso de evangelização e que São Francisco de Assis muito bem soube vivenciar no seu tempo é fruto da conversão, do perdão, da acolhida e da partilha. Por isso, neste ano de 2015, a Igreja propõe a todos nós cristãos a nos empenharmos com gestos que realmente construam uma paz duradoura. Os meios propostos serão: pela oração e pela prática. Pela oração, através de nossa vivência comunitária através dos tempos litúrgicos, ouvindo a palavra de Deus, seja na Igreja ou nos grupos de reflexão em família, participando ativamente dos meses temáticos (agosto vocação, setembro bíblia e outubro missões ) com atitudes que promovam a paz. Outro meio é a prática da paz. Dentro de uma sociedade violenta, por vezes insensível às dores do outro, nós cristãos somos convidados a ter gestos pacíficos, que demonstrem em quem colocamos nossa fé. Ser pacíficos no trânsito, em casa,

no trabalho, na sociedade, etc. Se a paz é um conquista com gestos sentidos na sociedade, pessoalmente é necessário um empenho maior de cada um para ser pacífico. Exercitar-se em atitudes de paz, manso mesmo diante de situações que provocam violência é uma virtude de poucos, mas que pode ser conquistada por todos. Como qualquer virtude, é preciso exercício, repetição e persistência. O Senhor já nos deu a sua paz (Jo 14,27). Sejamos desde agora homens e mulheres instrumentos de sua paz, para levar amor onde há ódio, perdão onde houver ofensa, união onde houver discórdia, fé onde houver dúvida. Paz e bem!

Edson Claiton Guedes, OFMcap

Tempo Pascal O Ano Litúrgico compreende dois tempos fortes: - O Ciclo Pascal, tendo como centro o Tríduo Pascal, a Quaresma como preparação e o Tempo Pascal como prolongamento; - O Ciclo do Natal, com sua preparação no Advento e o seu prolongamento até a festa do Batismo do Senhor. Além destes dois, temos o Tempo Comum que são 34 (trinta e quatro) semanas, sendo que 5 (cinco) semanas ficam entre o Batismo do Senhor e a Quaresma. A Quaresma é a designação do período de quarenta dias que antecedem a principal celebração do cristianismo: a Páscoa, a ressurreição de Jesus Cristo, que é comemorada no domingo e praticada desde o século IV. A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, anterior ao Domingo de Páscoa. Durante os quarenta dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos dedicam-se à reflexão, a conversão espiritual e se recolhem em oração e penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos

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que ele suportou na cruz. O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa na 5ª feira santa à noite, com a Celebração da Ceia e lava-pés, indo até à tarde do domingo da Páscoa da Ressurreição. O Tríduo Pascal é o ápice do Ano Litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor. O Tempo Pascal é de 50 dias, entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes. Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor. Ressuscitados com Cristo, cantamos sua glória, sua vitória sobre a morte. O aleluia volta a ressoar em nossos lábios, invadindo todo o nosso ser com ardor sempre crescente, pois as coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. Para os cristãos, a Páscoa é o acontecimento histórico central. Celebrar ou fazer a memória da Páscoa significa torná-la presente no mundo de hoje, vivenciá-la em todas as dimensões da vida humana e cósmica. A Liturgia é a celebração da Vida no Mistério Pascal e, ao mesmo tempo, a celebração do Mistério Pascal na Vida. A espiritualidade é, em seu sentido mais profun-

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do, espiritualidade pascal. Vejamos o porquê. Em primeiro lugar, a espiritualidade é o jeito humano de ser do ser humano e envolve o ser humano todo, em todas as suas dimensões e relações. Ela perpassa, impregna e absorve a totalidade do ser humano, a totalidade de sua existência. Como, porém, o ser humano, por ser histórico, é um vir-a-ser e um ser de busca permanente, ele pode, ao longo de sua vida no mundo e na sociedade, adquirir uma profundidade e intensidade sempre maior na vivência do humano, até o fim da vida. Portanto, a espiritualidade é, antes de tudo, espiritualidade humana. Ser espirituais significa ser humano, viver a humanidade em graus crescentes de profundidade e intensidade. Nunca ninguém exagera em ser humano nunca ninguém é humano demais. Para os cristãos, à luz da fé, a espiritualidade humana é espiritualidade cristã. Não pode, porém, ser espiritualidade cristã se não for primeiro espiritualidade humana. A espiritualidade cristã é uma espiritualidade radicalmente humana. Os cristãos, em nome de sua fé, não têm o direito de ser

omissos, mas devem estar sempre na linha de frente em todas as lutas que visam tornar a sociedade e o mundo mais humanos. As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos seres humanos de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. Não se encontra nada verdadeiramente humano que não lhes ressoe no coração. Trata-se de uma solidariedade entranhável dos cristãos com toda a humanidade. Na prática e não só na teoria, os cristãos deveriam ser, por assim dizer, especialistas em humanidade.

Jorge Antonio Ferreira de Andrade Diácono

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Significado do Domingo de Ramos O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este Domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos o povo o aclamava, gritando: “Rei dos Judeus!”; “Hosana ao Filho de Davi!” e “Salve o Messias!”. E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos Sacerdotes e Mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz. Mas esta mesma multidão que aclama Jesus, na entrada triunfal de Jerusalém, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador e de falso Messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano em Jerusalém, que o condenasse à morte. O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele,

a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: “Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus” (Fl 2,11). (Frei Hélio de Andrade – OFMCap)

Quinta-feira Santa: A Instituição da Eucaristia e a lição da humildade! A Quinta-feira Santa faz parte do Tríduo Pascal: Este Tríduo começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Deste modo, celebramos, de quinta para sexta-feira, a “Paixão”; de sexta para sábado, a “Morte”, e de sábado para domingo a “Ressurreição”. Na Quinta-feira Santa Jesus institui a Eucaristia, o pão que é alimento de nossa vida cristã, e nos dá uma grande lição de humildade lavando os pés de seus discípulos. Estamos diante de um Jesus que manifesta um gesto de serviço e profunda humildade. Mas, sobretudo, é um gesto de verdadeiro amor. Analisando o contexto histórico, constatamos que oferecer água para lavar os pés da poeira do ca-

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Este amor que se doa provoca transformação. Agora não é apenas uma transformação social, mas uma libertação do pecado, resgate para uma vida nova. Quando repartimos o pão na Celebração da Eucaristia, devemos sentir o amor de Jesus que se doa em plenitude. Amor que alimenta e revigora a nossa vida. Amor que nos compromete com os irmãos e irmãs. Amor que nos faz ser fiéis à vontade do Pai. minho era um gesto de cortesia muito comum. Normalmente esse gesto era feito por um servo ou por um discípulo dedicado ao seu mestre. Jesus inverte os papéis e surpreende a todos. O mestre torna-se servo. A lição de serviço, humildade e amor é testemunhada. A atitude de serviço, humildade e expressão de amor,

simbolizada no lava-pés, foi uma preparação para celebrar com mais dignidade a “Ceia”, conforme disse o próprio Jesus a Pedro: “Se não te lavar, não terás parte comigo”. No pão repartido, Jesus entrega seu Corpo aos discípulos. Trata-se de uma doação total. No pão está presente o “amor em plenitude”.

Frei Hélio de Andrade – OFMCap

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Sexta-Feira Santa: O amor não é amado O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor é o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor, “quando Cristo realizou a obra da redenção humana e a perfeita glorificação de Deus...” (Guia Litúrgico Pastoral, p.11). Dentro do Tríduo Pascal, a sexta-feira Santa, quando a Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Para os cristãos, os eventos da Sexta-Feira Santa e da Páscoa, estão ligados ao sentimento de esperança. “Eles abrem uma nova perspectiva”. E a fé nos diz que a CRUZ é a “única esperança”. Mesmo que para descobrir a salvação na CRUZ de Jesus não é algo evidente. E lembrando a frase de São Francisco de Assis: “o Amor não é amado”, podemos não ser um dos “Pilatos” que lava as mãos, mas podemos ser como a mulher que lava os pés de Jesus; como um José de Arimatéia que retira o corpo da cruz;

como Maria que recebe o corpo sem vida do Filho. E se não conseguirmos nada disto, imitemos o centurião que bate no peito ou como a multidão que volta para casa arrependida. E, então, cada um de nós é convidado a rememorar na paróquia, capela do bairro, momentos de carinho a Jesus, como a celebração das 15h ou participando do exercício da Via-sacra ou da encenação da paixão e morte do Senhor que em muitos lugares são realizadas. “Quem quer realmente honrar a Paixão do Senhor, olhe para Jesus crucificado e reconheça na carne dele a própria carne” (S. Leão Magno).

Frei Moacir Antonio Nasato, OFMCap

Ser dizimista é uma questão de fé Uma pergunta que muitos fazem: “Quanto devo pagar de dízimo”? O que é o dízimo? Como devo contribuir? É bom esclarecermos, de início, que dízimo não se paga. Com o dízimo se contribui. Quando pensamos dessa forma, até a linguagem muda de aspecto. É bom utilizarmos a linguagem da Bíblia para falar sobre o dízimo. A Bíblia fala em trazer o dízimo. O Dízimo é dízimo porque o Senhor assim o quis. Dízimo vem de 10% daquilo que se ganha mensalmente. Dízimo é simplesmente uma questão de fazer a experiência com Deus. Dízimo é comunhão e partilha, mas, para chegar a isso, é necessário educar a fé “Todos tinham tudo em comum e repartiam seus bens entre os necessitados” (At 2,44-45). O Dízimo é Bíblico! Sem dúvida alguma, nada melhor do que entender que o dízimo é de origem bíblica. Só podemos compreender Um dízimo que tenha embasamento na Palavra de Deus. Assim entendido, desfazem-se todas as dúvidas sobre essa forma de contribuição. A Bíblia está cheia de referências sobre o dízimo, ofertas, coletas, esmolas, etc. Muitos se confundem

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quanto à diferença entre dízimo, oferta e esmola. O dizimista e o cristão em geral devem estar atentos à diferença que existe entre essas expressões. Uma não supõe a outra. Ao contrário, uma exclui a outra. Dízimo: É a décima parte* que ofereço a Deus e, em nosso caso, à Igreja. O dízimo é uma forma estipulada e educativa para levar o povo a se lembrar concretamente de Deus na época das colheitas e das

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crias dos rebanhos. Em nosso caso, como vivemos na cidade e somos assalariados, nosso dízimo é mensal. “Há quem dá generosamente, e sua riqueza aumenta ainda mais; e há quem acumula injustamente, e acaba na miséria. Quem é generoso progride na vida, e quem dá de beber jamais passará sede. O povo amaldiçoa quem sonega alimentos, e abençoa quem os põe no mercado.” (Provérbios 11,2426)

Oferta: Ato de oferecer-se; oferecimento. A oferta também deve ser feita a partir de um trabalho de conscientização. Oferta não é qualquer coisa que ofereço a Deus, à Igreja. Devemos fazer a oferta de acordo com o impulso do coração. O livro do Êxodo (22,29a) diz: “Não tardarás a oferecer-me as primícias de tua colheita e de tua vindima”. Esmola: No dicionário encontramos assim registrado o significado da palavra esmola: “o que se dá aos necessitados, por caridade ou filantropia; óbolo, espórtula”. Auxílio, amparo; benefício. Para a Igreja Católica é um dos três atos de caridade, igualando-se à fé e oração. Também é considerada como um ato de penitência, a ser praticado especialmente em alguns tempos, como Quaresma e Advento. Jesus, ao desmascarar a hipocrisia dos fariseus, assim se refere às esmolas: “Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que fez a direita” (Mateus 6,3). Seja Dizimista! Contribua com um ato de Fé! Bibliografia – Bíblia Sagrada, CIC (Catecismo da Igreja Católica), Youcat Brasil (Catecismo para a juventude). Sebastião Marcos de Figueiredo Pastoral do Dízimo

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O significado da Páscoa Em Hebraico a palavra “páscoa” significa passagem, para o povo hebreu foi a passagem da escravidão para a liberdade, para nós a Páscoa é celebrada como a passagem da morte para vida. A Páscoa é celebrada em data móvel, comemorada no primeiro domingo após a lua cheia do equinócio de março. Para muitos a Páscoa não passa de um “feriadão”, e as propagandas, a mídia, dão a versão secular desta data um significado apenas comercial e não religioso. Para os cristãos católicos a Páscoa, é a festa mais importante do calendário litúrgico, até mesmo que o Natal, porque a ressurreição de Cristo é o fundamento, a fonte, o sentido da fé cristã. Como nos diz São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” (ICor 15, 14) Efetivamente Cristo se entregou por nós e com sua morte na cruz, nos livrou do pecado e nos reconciliou com Deus. Por sua ressurreição as portas do céu nos foram abertas. Cristo ressuscitou para que todo aquele que n’Ele crê, tenha a vida eterna. A vitória de Cristo sobre o pecado e a morte está totalmente explicitada na sua ressurreição. Com muita solenidade a Igreja se prepara para a celebração da Páscoa com o Tríduo Pascal que é a celebração do sofrimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo, em uma única celebração que inicia-se na Quinta-feira Santa com a Missa da

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Ceia do Senhor, que faz memória da Instituição da Eucaristia. Segue na Sexta-feira Santa com a Paixão do Senhor, e termina no sábado com a Vigília Pascal. No domingo como o ponto alto da realização de nossa redenção celebramos a Páscoa da Ressurreição. Jesus Cristo ressuscitou no “primeiro dia da semana”, e a partir de sua ressurreição tudo muda de sentido, por isso a Igreja católica tem o Domingo como o dia do Senhor. O sepulcro vazio é o maior símbolo da ressurreição, também temos outros símbolos pascais que nos remetem a mensagem da vida nova,. Alguns mais antigos como: O peixe - estilizado, foi um símbolo muito importante para os primeiros cristãos, por causa das iniciais da expressão grega: Iesus Christus Theou Yicus Soter - “Jesus Cristo Filho de Deus Salvador”, formam a palavra “ichthys”, que significa “peixe” em grego. Em tempos de perseguição, os cristãos usavam como sinal secreto da fé. A borboleta - surge depois que a lagarta se transforma e sai do casulo para uma nova vida. O pelicano - simboliza o sacrifício de Cristo na Cruz, pois conta-se que se preciso este pássaro dilacera o próprio peito para alimentar os filhotes com sua carne e sangue. OUTROS MAIS CONHECIDOS COMO: O cordeiro, que simboliza Cristo

o Cordeiro de Deus, sacrificado em favor da humanidade. O trigo e uva: Mesmo depois de triturado, e as uvas, mesmo depois de esmagadas, não são destruídas, são transformados em pão e vinho, e se tornam alimentos, São símbolos eucarísticos, Cristo usou o pão e o vinho na Última Ceia para ficar em alimento com os seus até o fim, na Eucaristia. O girassol. Está sempre voltado para o sol, como nós também devemos nos voltar para Jesus, sol de nossa vida. Ovos de páscoa Simboliza uma nova vida. Vida que está para nascer. A ressurreição de Jesus também indica o princípio de uma nova vida. Na cultura ucraniana é costume dar pessenkas, ovos de galinha pintados, cujo desenhos tem um simbolismo. Com o passar do tempo, os ovos de galinha pintados foram sendo substituidos por ovos de chocolate. Apesar de existirem regiões onde esta tradição ainda persiste. Coelho. A escolha deste animal como símbolo da Páscoa tem várias explicações. Uma delas é pela fertilidade, são animais que reproduzem com facilidade e em quantidade. Simboliza, portanto, a Igreja que, pelo poder de Cristo, é fecunda em sua missão de propagar pelo mundo a mensagem de Cristo. Outra explicação deve-se ao fato de ser o coelho o primeiro anima a sair da toca e aparecer quando a neve deixa de cair, simbolizando uma nova fase, o início do tempo da primavera, onde a vida brota mais alegre e

generosa. O coelho se tornou o simbolo da passagem do inverno para a primavera. A ressurreição é a passagem da morte para a vida. O Círio Pascal é o símbolo de Cristo Luz do mundo. É preparado, abençoado e aceso na celebração da Vigília Pascal. A cruz. Não como símbolo de sofrimento, mas como símbolo de salvação. A cruz, na Páscoa, relembra que Jesus venceu a morte e, glorioso. Ela não é só o símbolo da Páscoa, mas do cristianismo e da fé católica. Procuremos viver o real significado desta festa, na força ressuscitadora do Cristo que vive para sempre, na alegria de uma vida plena e sem fim. Padre Reginaldo Manzotti

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Reconstruir a casa do coração No artigo anterior falamos sobre o Crucifixo de São Damião. Uma cruz bizantina que apresenta Jesus na cruz, porém vivo, com olhos abertos e rosto sereno. O ícone apresenta Jesus ressuscitado. Francisco diante deste Crucifixo reza a Deus assim: “Senhor, que queres que eu faça?”. Ouviu então uma voz: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja, pois está em ruína.” A igrejinha onde estava o Crucifixo chamava-se São Damião e estava quase destruída, paredes caídas, totalmente abandonada. Francisco também intuiu que o Crucifixo de São Damião convocarao não só para reconstruir a sua capela e a Igreja Universal mas também a Igreja interior, a casa onde Deus mora em nossos corações. A partir da experiência em São Damião, Francisco inicia um processo de reconstrução do seu coração. Ele teve uma forte inspiração e a seguiu. Francisco ouviu o mais profundo de seu coração e lançou-se inteiramente seguindo esta grande voz que gritava dentro dele: “Reconstrói a minha Igreja, a minha casa”. Sua vida foi mudando processualmente. Até chegar a esta experiência em São Damião haviam passados 4 anos de intensa busca, de mudanças. Francisco vivia como um contemplativo, mesmo quando percorria o mundo em pregação, e até escreveu:

“...onde quer que estejamos ou por onde andarmos levamos conosco a nossa cela, que é o irmão corpo: a alma é o eremita, que mora lá dentro para orar e contemplar o Senhor” (Legenda Perusina 80). Ele fez do mundo um claustro, do coração uma capela. Diante do Crucifixo de São Damião ele também compôs uma oração que se inicia com as seguintes palavras: “Altíssimo e glorioso Deus ilumina as trevas do meu coração” A expressão “coração” quer dizer toda a nossa interioridade. Segundo Frei José Carlos Correia Pedroso: “Interioridade é tudo que sentimos como muito real e concreto em nossa vida, mas que não conseguimos tornar visível com nitidez, nem para os outros, nem para nós mesmos. Então, está ‘lá dentro’.

Mas o interessante é que tudo isso que está lá dentro parece tão importante, ou até mais importante do que tudo que vemos ‘aqui fora’.” É urgente cuidar do coração, reconstruí-lo. Hoje cuida-se muito do corpo, busca-se fortalecer o corpo. O número de academias aumentam cada vez mais. Isso não é ruim, é muito bom, porém não basta cuida do externo, da aparência, do físico, é preciso cuidar do coração, da interioridade, é preciso reconstruir a casa do coração, fortalecer a vida interior. Segundo frei Vitório Mazzuco: “Todos nós somos caracóis carregando nossa casa nas costas.” Fortalecer a vida interior é abraçar e viver uma forte espiritualidade. Vivemos num momento de muitas ruínas: falência de caráter, ausência de subjetividades fortes, crise das grandes religiões, fragmentação das relações pela falta de ética que é o cimento que sustenta as relações. Somos tentados a ver somente ruínas. São Francisco não via somente ruínas, ele enxergava nas ruínas possiblidades de reconstrução. Reconstruir a casa é colocar ordem na casa. Passamos por momentos na vida em que tudo desaba. Isso não é o fim. As crises são possiblidades de buscar o melhor, de crescimento, de evolução, de aprendizado, de dar passos em direção à uma maior ma-

turidade, de morte para o que não tem mais sentido. Crise é experiência pascal, morte e ressurreição. Em todo desmoronamento alguma coisa fica inteira e é a partir disto que se chega a inteireza novamente. Quando estamos quebrados não olhemos apenas os cacos, as ruínas, mas o que ainda está em pé. É a partir daí que se faz a reconstrução. Para isso é preciso ter uma forte espiritualidade. É preciso olhar para Jesus como Francisco olhou. Existem muitas formas de olhar para Jesus. Uma coisa é você olhar o mar, outra coisa é você entrar no mar. O primeiro passo para a reconstrução interior é uma grande escuta. Escutar uma vontade maior e não fazer prevalecer a minha vontade. Francisco tinha um referencial em sua vida que era Deus. Qual é o nosso referencial? Precisamos viver sob o filtro da vontade de Deus.

Frei Maurício Aparecido Solfa

Ouvi, pobrezinhas “Ouvi, pobrezinhas” , ou “Audite Poverelle” é o escrito de São Francisco descoberto mais recentemente, em 1976. Nós o devemos ao franciscano João Boccali. Já se sabia, pela Compilatio Assisiensis, n.85, que São Francisco escrevera umas “palavras de consolação” para as Irmãs de São Damião, na mesma ocasião em que compôs o “Cântico do Irmão Sol”. Sabia-se até que se tratava de um cântico ritmado e com música, e mesmo o seu conteúdo era conhecido. Mas o texto foi encontrado em dois manuscritos do começo do século XIV pelo Pe. Bocalli, que seguiu as indicações de duas clarissas estudiosas e o localizou no mosteiro de São Fidêncio em Novaglie. Boccali deu-lhe o nome de “Palavras de Exortação”. Dois anos depois, publicou um estudo crítico, ao qual se seguiram outros. O texto original está no mesmo dialeto antigo do vale de Espoleto em que foi composto o “Cântico do Irmão Sol”. A publicação do Pe. Bocalli foi feita em Forma Sororum 14 (1977) e em Collectanea Francescana 48 (1978).

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Para o contexto da composição do Cântico, remetemos a 2Cel 204, mas principalmente à Legenda Perusina, 45 (equivalente à Compilação de Assis, 85) e ao Espelho da Perfeição, 90. O texto: Traduzi do original italiano seguindo a divisão de versos proposta pelo Pe. Omaechevarria na edição da B.A.C. OUVI, POBREZINHAS (O TEXTO) -

Ouvi, pobrezinhas, pelo Senhor chamadas, que de muitas partes e províncias fostes congregadas: Vivei sempre na verdade, para morrerdes na obediência. Não olheis a vida de fora, porque a do espírito é melhor. Eu vos rogo com grande amor, que tenhais discrição nas esmolas que vos dá o Senhor. As que estão por doença agravadas e as outras que por elas estão fatigadas, umas e outras suportai-o em paz, pois havereis de vender bem caro essa fadiga, porque cada uma será rainha no céu coroada com a Virgem Maria. Frei Moacir Antonio Nasato, OFS - Ordem Franciscana Secular - Regional Paraná

Abril.2015


Vigília Pascal – A Noite Santa O terceiro dia do tríduo pascal – quinta, sexta e sábado –

libertadora de Deus através da história da Salvação.

De fato a ressurreição de Cristo

sua Igreja. A caridade fraterna é

foi princípio de renovação, de vida

vista como a manifestação de

é chamado a vigília pascal; é

A Liturgia sacramental abrange

nova, para toda a humanidade e

Jesus ressuscitado, dando o tom

considerada a m ã e de todas

os três sacramentos da Iniciação

toda a criação: uma primavera es-

espiritual do quinto domingo.

as Vigílias. A meta da Quaresma

cristã: Batismo, Crisma e Eucaris-

piritual. Este é o acento do primei-

No sexto domingo teremos Je-

é preparar o povo de Deus para a

tia. Cada sacramento é significa-

ro domingo de Páscoa. Os cin-

sus prometendo o Espírito como

participação na Vigília pascal.

do por um símbolo de vida, ani-

quenta dias do Tempo pascal (da

princípio da vida pascal da Igreja e de todo cristão.

Esta é a noite santa em que a Igreja não cele-

No sétimo domingo,

bra apenas a Páscoa

Jesus, antes de subir ao

de Jesus Cristo, mas

Pai, envia ao mundo

também a páscoa dos

suas testemunhas; elas

cristãos, seus mem-

e todo o povo proféti-

bros. As diversas eta-

co manifestarão Jesus

pas da vigília fazem

Cristo salvador.

com que a vida divina

Em Pentecostes o

penetre a Comunida-

Espírito Santo realiza a

de celebrante.

plenitude da Páscoa de

Esta vigília inicia-se

Cristo por meio da Igre-

com a celebração da

ja. Impelidos pela força

luz, que brota da pe-

de Jesus ressuscitado e

dra virgem, simboli-

pela fé, os Apóstolos

zando Jesus Cristo, Luz

partem para sua mis-

do mundo. Essa Luz

são no mundo.

que é Cristo vai dissipando as

mado pela ação do Espírito Santo.

páscoa a Pentecostes) são marca-

Jesus ressuscitado e vivo con-

trevas para iluminar a todos os

O óleo do Crisma, consagrado

dos pela alegria profunda dos nos-

tinua presente no meio dos seus.

presentes. Sendo esta “a noite

na Missa da manhã, é usado no

sos corações, que é fé na ressur-

Por isso celebrar a eucaristia nes-

de vigília em honra do Senhor

sacramento da Confirmação, sim-

reição do Salvador e fidelidade re-

te período de Páscoa significa

(Ex 12,42), os fiéis trazem na

bolizando a presença e a ação do

novada ao nosso batismo, no qual

particularmente: reconhecer

mão – segundo a exortação do

Espírito Santo na nova criação,

somos co-ressuscitados com Cris-

todas as manifestações de Jesus

evangelho (Lc 12,35ss.) – a vela

inaugurada na vida da Igreja.

to; o canto do Aleluia que ressoa

ressuscitado na sua Igreja; tor-

repetidamente na liturgia, mani-

nar-nos instrumentos destas

festa o júbilo deste período.

manifestações, como membros

acesa, assemelhando-se aos que

Finalmente chegamos ao pon-

esperam o Senhor ao voltar,

to alto da celebração que é a Eu-

para que, quando ele chegar, os

caristia, ação de graças por exce-

No segundo domingo da Pás-

do povo sacerdotal: dar graças

encontre ainda vigilantes e os

lência, celebração da nova Páscoa

coa a aparição do Senhor no meio

ao Pai pela presença contínua de

faça sentar-se à sua mesa. Por

de Cristo participada pela Igreja.

dos seus consagra o ritmo domi-

Jesus ressuscitado entre nós.

isso se canta o grande louvor à

A vida que nasce no Batismo e é

nical da sua presença no meio da

luz no canto do Exultet.

animada pelo Espírito alimenta-se

assembleia festiva.

Através da Liturgia da Palavra

na mesa do Cordeiro pascal. Os

Ao celebrarmos o terceiro do-

torna presente a Palavra criado-

cristãos dão testemunho da Mor-

mingo da Páscoa reconhecemos

ra de Deus na criação, na forma-

te e Ressurreição do Senhor Je-

o Senhor na fração do pão: ele

ção de um povo, no Cristo res-

sus e comprometem-se a ser vida,

está presente no meio de nós

suscitado, na Igreja hoje, reno-

corpo dado e sangue derramado

através dos sinais sacramentais.

vando a Aliança de Deus com a

numa vida de ação de graças a

No quarto domingo o bom Pas-

humanidade. A celebração da

Deus e ao próximo. Assim, inau-

tor nos manifesta o mistério da

Palavra evoca a ação criadora e

gura-se um novo céu e uma nova terra.

presença do Cristo nos pastores da

Abril.2015

Frei Benedito Félix da Rocha , OFMCap freidito@bol.com.br

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>> CATEQUESE EM AÇÃO

Jesus o bom pastor Provavelmente você ainda não ouviu falar muito destes símbolos: pastor e ovelhas, não é mesmo? Porém, na terra de Jesus, eles faziam parte da vida do povo. Por isso mesmo, a profissão de pastor era conhecida por todos. E os filhos, desde pequenos, aprendiam dos pais esse ofício de cuidar das ovelhas. O pastor usava praticamente dois instrumentos: o cajado e o bastão. Ambos eram feitos de pau (tipo vara, um pouco mais grossa). O bastão se diferenciava por uma curva que tinha na ponta. Isso facilitava o trabalho do pastor na hora de recolher e reunir as ovelhas. A figura do pastor era tão valorizada porque a ovelha era um animal muito importante na Palestina. Usavam-se sua carne e seu leite na alimentação, e com sua lã, as mulheres teciam e faziam roupas quentinhas e cobertores para o tempo do frio. Da sua pele (couro), faziam-se muitos objetos, como bolsas e sandálias. Além disso, a ovelha era mais que um animal de estimação. Uma grande “amizade” a unia à família de seus donos. Todos a queriam bem e a tratavam com muito carinho, principalmente o pastor! E ninguém gostava de matar uma ovelha. Isso só acontecia mesmo em festas muito especiais. BONS E MAUS PASTORES Contudo, havia dois tipos de pastores: os bons e os maus. Os bons, quase sempre eram os donos das ovelhas (rebanho). Dedicavam seu tempo e suas vidas para cuidar bem delas. Pela manhã, levavam-nas ao campo, procuravam para elas as melhores pastagens, água fresquinha e, sombra, onde pudessem descansar. À noite, recolhiam-nas no curral. Protegiam-nas, também, dos lobos e de outros animais ferozes. E os maus pastores? Quase todos eram empregados. Por isso, a preocupação deles era com o dinheiro que iam receber do patrão. Interessavamse muito pouco pelas ovelhas deixando-as à mercê de ladrões e lobos. O que fez Jesus diante disso? Ele se preocupou, porque sabia que o que acontecia às ovelhas, acontecia também com as pessoas. Por isso, Jesus sentiu que precisava falar ao povo e esclarecê-lo. Foi então que ele contou a parábola do bom pastor, para mostrar ao povo do seu tempo, e também a nós hoje, como devemos estar atentos para reconhecer os dois tipos de pastores. E não é só isso. Jesus ensina ainda como devemos reagir diante deles. E agora, acompanhemos as palavras de Jesus. Você as encontra também no Evangelho de São João, capítulo 10, versículos de 11 a 15. Nesta história, Jesus compara as ovelhas ao povo e se apresenta como o bom pastor. Dá muitas explicações interessantes sobre as atitudes do verdadeiro e do falso pastor. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário (empregado), que não é pastor, quando vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e sai correndo. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas. O empregado foge porque trabalha só por dinheiro e não se importa com as ove-

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a partir de nossas atitudes e gestos de amor, de partilha, de fraternidade, de perdão etc. E nisso, Jesus nos deu exemplo e nos diz: “Sigam por mim. Eu sou o caminho, a verdade e ávida”.

lhas. Eu sou o bom pastor: conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou a vida pelas ovelhas.” Você reparou que Jesus chama a atenção de todos para uma atitude particular do verdadeiro pastor? Ele conhece suas ovelhas, e elas também o conhecem. Por isso mesmo, Jesus nos convida a segui-lo. Reconhecendo-o como o bom pastor, cada um de nós irá descobrir melhor o que significa o amor de Jesus e como ele se preocupa, de verdade, com o nosso bem. Prova disso, foi a sua vida, que ele entregou por todos nós. Especialmente na Páscoa, nós celebramos e lembramos a grandeza desse gesto de Jesus. Sua ressurreição conquistou-nos a vida em plenitude. Ou seja, esta vida, que começa aqui e que cada um de nós recebeu, vem de Deus e nunca acabará. Sem dúvida, isso é algo maravilhoso, que faz a gente crescer e ser feliz. Diante disso, você não acha que vale a pena voltarmos ao convite de Jesus? Afinal, quem é que não gostaria de cultivar dentro de si esta vida sem fim? E você sabe como essa vida cresce? Ela cresce

SEGUIR O BOM PASTOR Certamente, você está se perguntando: “Como posso seguir hoje o bom pastor”? Voltemos, então, à parábola. Ela nos convida a estarmos atentos para percebermos a voz de Jesus entre as vozes de muitos falsos pastores, que estão em nosso meio... Também os comunicadores. Precisamos estar atentos ao que eles dizem. E não podemos aceitar como verdade tudo o que vemos, ouvimos ou lemos. Pois, como sabemos, muitas notícias, entrevistas e reportagens mostram apenas uma parte da verdade. E a outra? Sem conhecê-la fica difícil julgar alguém. Se o fizermos podemos prejudicar outras pessoas. Ou nós mesmos nos prejudicamos. Esta chamada de atenção vale também para os sermões e comentários da Bíblia que ouvimos. Hoje são inúmeras as pessoas que se apresentam como pregadoras da Palavra de Deus. Sem dúvida, tudo isso é válido e muito bom, mas esses pastores devem ser muito honestos, saber respeitar a liberdade das pessoas e ajudá-las a encontrar o caminho para Deus. Percebemos, por aí, como é importante a gente saber distinguir os bons e os maus pastores. Eles não conseguem ajudar as pessoas, porque lhes faltam a força e a graça de Deus, que só os verdadeiros pastores possuem. Jesus sabia disso, pois ninguém melhor do que ele conhecia e percebia mesmo a necessidade que o povo tinha de conhecer a Deus. Daí a insistência de sua pregação. E, muitas vezes, no Evangelho vemos Jesus indo ao encontro das multidões para lhes falar do Pai (Deus), do Reino. E ao mesmo tempo, ele dizia aos seus discípulos estas palavras, que ainda hoje ele dirige a nós: “Tenho pena desse povo, porque são como ovelhas sem pastor”. Feliz Páscoa Fonte: Revista Família Cristã

AVISOS 08.04- sábado - das 9h às 17h30 Retiro dos Catequizandos de 1ª Eucaristia 25.04- sábado - na missa das 17h, 1ª Eucaristia- catequistas, pais e catequizandos chegar meia hora antes.

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>> NOSSOS FREIS

Um dia antes de entrar para o Seminário

Sou Frei Davi Nogueira Barboza. Este é o nome que recebi a 10 de fevereiro de 1959, quando entrei para o noviciado dos Capuchinhos. Meu nome civil é Pedro Nogueira Barboza, pois fui batizado no dia de São Pedro, 29 de junho. Nascido a 5 de maio de 1939, numa família de fortes tradições católicas, tive desde cedo consistente formação religiosa. Sou natural de Santo Antonio da |Platina e minha vocação franciscana capuchinha tem muito a ver com aquela comunidade que desde a década de 1920 foi dirigida pelos frades menores capuchinhos. Com 10 anos de idade entrei para o Seminário São Francisco de Assis na localidade de Barra Fria, hoje, Lacerdópolis, Santa Catarina. Meus primeiros estudos foram feitos naquele Seminário. Estudei depois em: Riozinho, município de Iratí, Siqueira Campos, Ponta Grossa e Curitiba. Fui ordenado sacerdote em Curitiba, Mercês, no dia 10 de julho de 1966. Isto significa que no próximo ano celebrarei meu jubileu de ouro de ordenação sacerdotal, se Deus assim o permitir. Desde os primeiros anos de padre dediquei-me à formação dos seminaristas e à atividades pastorais. Trabalhei inicialmente como Vigário Paroquial em São Lourenço do Oeste, Almirante Tamandaré e Iratí. Fui depois, diretor do Seminário

Celebração dos 40 anos de padre – Umuarama 10.07.06

QUEM SOU EU

Já no Seminário em 1950

No dia da ordenação sacerdotal

Pároco das Mercês – Celebração das Bodas de Prata de Acir e Lurdes, 11.09.77

Inauguração do Salão Paroquial, antigo Cinema – 23.09.78

São Conrado de Parzan, em Siqueira Campos e Vigário Paroquial na mesma cidade. Em Seguida, Pároco de Almirante Tamandaré e diretor do Seminário Santo Antonio. Após curto período em Almirante Tamandaré fui nomeado Pároco de São Lourenço do Oeste, Santa Catarina. A 13 de dezembro de 1974 assumi a Paróquia Nossa Senhora das Mercês, como Pároco e o Convento, como Guardião. Foi, um período muito bonito e também certamente, o mais

Pároco das Mercês – Batizado do Guilherme

Celebração dos 25 anos de padre - Arapongas 10.07.91

produtivo da vida sacerdotal. Nessa época celebramos o Jubileu de Prata da nossa Paróquia. Em julho de 1980, com muita dor no coração deixei as Mercês, Curitiba e o Brasil, para enfrentar, já com 40 anos de idade uma faculdade em Roma. Não foi fácil, depois de tantos anos, sentar novamente nos bancos escolares, ouvindo professores que falavam uma língua que não era a minha. Dois anos e meio foram necessários para o Curso de Mestrado em Sangra-

Encerramento da Semana da Família – Foz do Iguaçu – 18.08.13

Abril.2015

Com os colegas de ordenação no dia 10 de julho de 1966

No dia do jubileu de prata de Ordenação sacerdotal – 10.07.91

da Liturgia no Instituto Teológico Santo Anselmo de Roma. O grau a mim conferido na formatura foi de “magna cum laude”. O maior grau era “suma cum laude”, que no dizer dos professores, era só para os gênios. “E eu¨gênio, nunca fui”. Ao voltar de Roma minha trajetória foi: Diretor e Professor do Curso de Teologia e Filosofia do IPAS (Instituto Popular de Assistência Social) em Ponta Grossa, Diretor do Curso de Filosofia do IPAS e Guardião nas

Mercês, Curitiba; Professor de Liturgia no Instituto Teológico Paulo VI em Londrina e Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antônio de Pádua em Arapongas; Vigário Paroquial na paróquia Nossa senhora da Saúde em Lajes, no bairro do Guarujá; Vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Rocio em União da Vitória e professor no Instituto Teológico da mesma Diocese; Vigário Paroquial em Santo Antonio da Platina; Vigário Provincial e Guardião na Cúria provincial,

Eleito Ministro Provincial 09.10.2008

Itaipu - 2014

A ordenação sacerdotal pelo Arcebispo de Curitiba, Dom Manoel da Silveira

em Curitiba; Pároco da Paróquia São Francisco de Assis em Umuarama por 6 anos. Ministro Provincial, residindo em Curitiba, por 3 anos; Vigário Paroquial da Paróquia São Francisco de Assis em Foz do Iguaçu. Finalmente, no dia 9 de fevereiro de 2015, assumi pela terceira vez o Convento das Mercês como Guardião e Vigário Paroquial desta Paróquia de Nossa Senhora das Mercês. É fácil entender os meus sentimentos retornando agora para Curitiba. Minha vida sacerdotal e religiosa tem a marca desta Comunidade. Portanto, voltar para as Mercês é um pouco voltar para casa. É verdade que tudo, como era de se esperar, mudou muito. A Paróquia não é mais a mesma. As crianças do meu tempo de Pároco, hoje são maduros casais, com seus lares bem constituídos. Os casais de então, membros das pastorais, dos movimentos, tão dinâmicos e operantes, hoje são tranquilos avós e bisavós que curtem e embalam ao colo seus netos e bisnetos. Embora tudo, como é natural, tenha mudado, embora as pessoas não sejam, em grande maioria, as mesmas, é imensamente gratificante retomar um trabalho pastoral com Frei Pedro e Frei Maurício nesta comunidade extremamente dinâmica, exuberante até. Ainda que tenha sentido muito a saída de Foz do Iguaçu, da querida Paróquia São Francisco de Assis do Bairro Morumbi, sinto-me feliz ao voltar para as Mercês e espero poder, mal grado os limites que me impõem as muitas primaveras já vividas, servir a esse maravilhoso povo de Deus que compõem a Paróquia Nossa Senhora das Mercês. A partir deste ano de 2015, sou coordenador da Fraternidade dos Freis do Convento das Mercês e Vigário Paroquial da nossa Paróquia.

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Um outro “olhar” sobre o filme “50 Tons de Cinza... Por que este filme é tão assistido por uma imensidão de jovens e, em especial, por tantas mulheres? O que fascina as pessoas nessa história? Fui assisti-lo com meu esposo a pedido de minhas jovens clientes e nos questionamos sobre qual a “leitura” que esses jovens fazem do filme? A história gira em torno de um jovem que com apenas vinte e sete anos, muito bem sucedido financeiramente, torna-se dono de um grande empreendimento, um “império”. Ele tem um altíssimo padrão de vida em termos de conforto e vida social o que o torna muito “cobiçado” pelas mulheres. Esse jovem vive relacionamentos em que exerce um papel de “dominação” sobre as mulheres. Procura não se envolver emocionalmente com a pessoa com quem está se relacionando e a trata como um objeto sexual para satisfazer o seu prazer de uma forma egoísta, “selvagem” com certo sadomasoquismo, não permitindo que a mulher retribua com carinho o que sente por ele durante o relacionamento amoroso. Embora no relacionamento com a atual namorada, inconscientemente, de certa forma comece a desenvolver um pouco de afetividade, com um certo romantismo, mas sem perder o foco de sua conduta que é de dominação e, em especial, na área sexual. Devemos nos questionar sobre o que leva uma pessoa a ser bem sucedida em uma área de sua vida e em outra ser desajustada. Segundo a pa-

rapsicologia, isso ocorre porque a pessoa pode ter programação positiva de subconsciente em uma área da vida e negativa em outra. Qual é a história de vida desse jovem para comportarse assim, ou seja, ter dificuldade de manifestar carinho, ser uma pessoa triste e ter um comportamento “doentio” em sua vida sexual? Em uma noite, enquanto a namorada dormia vai ao quarto dela (ele não dorme junto com as pessoas com as quais se relaciona) e fala: Sou filho de uma prostituta que me criou até os 4 anos de idade, mas não consigo lembrar o rosto de minha mãe, há um bloqueio... sonho com ela, no entanto, não consigo visualizá-la... não gosto de falar dessa fase de minha vida, sofri muito ... Após fazer esse desabafo desce para a sala, vai para o piano, toca umas músicas muito tristes que refletem o sentimento do seu eu interior. Esse jovem foi adotado por uma família aos quatro anos. Percebe-se que não mantinha um relacionamento afetivo com eles, pois até mesmo a mãe adotiva quando queria vê-lo tinha que procurá-lo. Ele envolveu-se dos 14 anos até os 21 anos de idade com uma amiga de sua mãe adotiva, e, infelizmente, aprendeu nesse relacionamento, “técnicas diferentes” de sexualidade as quais põe em pratica quando se relaciona com outras mulheres. Se analisarmos essa situação, observamos que ele foi vítima de “abuso sexual” por essa senhora. A mãe adotiva nunca soube desse acontecimento

e atualmente ele tornou-se amigo e confidente dessa senhora... A história de vida desse jovem sinaliza que além do “abuso sexual” citado anteriormente ele tem um intenso sentimento de rejeição que o acompanha desde o ventre materno até hoje, gerando uma imagem negativa da figura de mulher, que reflete em suas atitudes de forma inconsciente. Seguramente não recebeu amor nem afeto nessas fases tão importantes de sua vida; tais fatos trouxeram-lhe consequências muito negativas para o lado afetivo, psicológico e espiritual. Por outro lado, em alguns momentos como empresário procurava auxiliar pessoas fazendo doações financeiras. A atual namorada, embora venha de família desestruturada, pois a mãe está no quarto relacionamento, provavelmente teve uma vida intrauterina e infância equilibrada. Tem diálogo com a mãe e, no final do filme, percebe que não deseja esse tipo de relacionamento e afasta-se do jovem. Na vida real, muitas vezes algumas mulheres quando estão em situação semelhante têm dificuldade de tomar essa decisão. Dessa forma, o jovem do filme apesar de ser bem sucedido em sua vida financeira necessita urgentemente fazer uma reprogramação mental, em nível de subconsciente, com auxílio da hipnose, compreendendo sua história de vida desde a fase de vida intrauterina até o momento atual. Caso isso não ocorra, continuará

infeliz, desajustado afetiva, emocionalmente e contribuindo para a infelicidade de muitas mulheres... Ele necessita perceber que a sua escala de valores está invertida. Necessita conscientizar-se de que o ser sempre tem que vir antes do poder, do prazer e do ter. Esse jovem para ser feliz necessita compreender a importância de viver uma espiritualidade para encontrar paz e conscientizar-se de que a felicidade está no seu eu interior; que no relacionamento a dois, há uma troca no dar e receber, em que um auxilia o outro a desenvolver os seus potenciais, com uma convivência “leve” , agradável; a relação sexual é a plenitude do amor que se manifesta com a união física, mental e espiritual do casal. Dessa forma, ele poderá viver um relacionamento intenso, verdadeiro e duradouro.

Ana Maria Fagundes Arana Parapsicóloga, Hipnóloga e Odontopediatra Fone - Cons. (41)3225-3526 Atendimento voluntário e palestras na Paróquia N.Sra.das Mercês: (41)3335-5752

Paz e Harmonia no Lar Paz e Harmonia são desejos de todos os lares. Estou certo? Porém, pequenas atitudes podem fazer com que esses dois elementos fundamentais desapareçam ou se tornem raros. Não vou falar aqui de todas essas pequenas coisas que corroem um lar, mas vou direcionar para o aspecto das finanças na família. Já falei alguma coisa em artigos anteriores, publicados neste Informativo Paroquial. Tenho atendido algumas pessoas no SOS Família onde o endividamento, o desemprego e a frustração por não realizarem seus sonhos de prosperidade, criam desentendimentos entre o casal, pais e filhos e até separações ou a perda do prazer em continuarem a sonhar juntos. Uma pesquisa americana constatou que 43% dos casais se separam por conflitos financeiros. Será que no Brasil é diferente? Curitiba é diferente? Pare e pense: quantas discussões acontecem entre o casal por conta das finanças? Onde está a causa do problema? Podemos mencionar algumas: de-

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sinformação ou falta de educação financeira, o domínio do marketing para consumir, consumir, a ponto do TER tomar o lugar do SER, um crédito fácil, onde o uso sem controle do cartão torna a pessoa poderosa, podendo (pensa ela) comprar tudo o que deseja. Tenho dado palestras aos noivos sobre finanças e começo dizendo: o assunto que vou tratar pode salvar seu casamento. Não é nenhuma mentira, pois um casal que começa o caminho a dois administrando com sabedoria os seus ganhos tem muito mais chances de terem paz e harmonia dentro do lar. Vou dar uma dica, que não é minha, mas do livro: O Homem Mais Rico da Babilônia. Diz o autor: “Uma parte do que você ganha é sua e pode conservá-la. Não deve ser menos de uma décima parte, seja qual for a quantidade que receba. Pode ser muito mais, quando o puder permitir-se”. Continua ainda: “A riqueza, como uma árvore, nasce de uma semente. A primeira moeda que poupar, será a se-

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mente que fará crescer a árvore da sua riqueza. Quanto antes plante sua semente, antes crescerá a árvore. Quanto mais fielmente regar e adubar sua árvore, antes o refrescará satisfeito sob sua sombra”. Uma das coisas que atrapalham muito o desenvolvimento econômico são as crenças que cada um carrega dentro de si. Numa outra oportunidade escreverei sobre as crenças. Nossos sonhos são do tamanho de nossas crenças a respeito do dinheiro, da prosperidade, sucesso etc. Muita gente tem uma crença muito limitante, que impedem imaginar-se próspero ou que não dão o direito de serem ricos. Faça um levantamento ou diagnóstico, até dos mínimos gastos, de tudo. Faça isto por um a três meses e você vai descobrir que tem desperdiçado muito dinheiro. Vai descobrir, com esse diagnóstico, que a falta de controle nos pequenos gastos pode desequilibrar suas contas. Os pequenos gastos, que normalmente não tomamos consciência, podem compro-

meter 20% ou mais do que ganhamos. Depois desse diagnóstico bem feito, vai perceber que pode poupar para seus sonhos, suas metas financeiras. Dinheiro precisa ter direção, nunca estar solto. Dinheiro sem um destino certo será gasto sem controle, até destinado para aquilo que a propaganda mandar você comprar. Aprenda a dominar seus impulsos e fazer do dinheiro seu servo e nunca o contrário. A saúde financeira é um fator muito importante para se viver em paz e harmonia.

Josué Ghizoni Equipe SOS Família Mercês Parapsicólogo clínico Educador financeiro

Abril.2015


>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

O que é qualidade de vida? O que a Parapsicologia tem a nos dizer sobre isso? Já sabemos, que a Parapsicologia é a Ciência do Poder da Mente e sabemos também, que “SOMOS O QUE PENSAMOS”. Para construirmos uma boa qualidade de vida, precisamos aprender a utilizar o poder da mente. O QUE É QUALIDADE DE VIDA? Certamente, no decorrer de toda nossa vida, direcionamos nosso esforço na busca da felicidade, do viver bem e melhor; viver com qualidade. Qualidade de vida engloba viver bem em todas as áreas do nosso ser: físico, mental, espiritual, familiar, afetivo, social e profissional. Dificilmente alguém está bem em todas as áreas; sempre temos alguma coisa em que precisamos melhorar. Vivemos num mundo conturbado, cheio de violência; estamos expostos a inúmeras formas de inseguranças. Mas é neste mundo que precisamos viver e nos realizar, sermos saudáveis e felizes. Qualidade de vida não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções, um corpo perfeito, sem doenças, sem dores, ou passar a vida toda sem nenhuma perda. QUAL É O PONTO DE PARTIDA PARA MELHORAR? A qualidade de vida começa na mente; no seu modo de pensar. Quem pensa e cultiva pensamentos de paz, de amor e otimismo, e medita em seu coração, constrói no dia a dia da vida, um mundo de paz e harmonia, não somente para si mesmo, mas ajuda os que vivem à sua volta.

Assim como a água e a luz, asseguram a vida das plantas e dos animais, o pensamento positivo e a oração confiante, são energia natural e sobrenatural que asseguram uma vida de harmonia e equilíbrio em todas as áreas da vida humana. O pensamento é uma energia natural, poderosa, que cria a realidade do que pensamos ou imaginamos, alterando os rumos da nossa vida. Ele é, depois do amor, a maior de todas as forças mágicas. Nossa mente funciona como um ímã: você atrai a realidade conforme a freqüência de seus pensamentos. Uma mente positiva atrai saúde, sucesso...e vice versa. As pessoas de mente lúcida têm consciência de que, com pensamento positivo e força de vontade, podem construir uma vida de excelente qualidade. “Pensamento e ação são os carcereiros do destino”, diz o escritor norte-americano James Allen. “se forem vis, aprisionam; são também anjos da liberdade – se forem nobres, libertam”. Diz ainda o mesmo autor: o pensamento se cristaliza rapidamente em hábitos, e os hábitos se concretizam em circunstâncias. Assim pensamentos de coragem, autoconfiança e decisão firme, cristalizam-se em hábitos energéticos, os quais se concretizam em circunstâncias de êxito, abundância e liberdade. Pensamentos de amor e de altruísmo cristalizam-se em hábitos de disposição espontânea para perdoar, os quais se concretizam em circunstâncias de segura e duradoura prosperidade e contentamento – a verdadeira riqueza.

O QUE DIZ A MEDICINA PSICOSSOMÁTICA Doença e saúde têm suas raízes no pensamento. Pensamentos doentios se expressarão através de um corpo doentio. As pessoas que vivem com medo da doença, são os que mais adoecem. A angústia e a tensão levam o corpo a entrar em rápido processo de abatimento e o deixa aberto a enfermidades. Pensamentos impuros e negativos de ódio, inveja, ressentimento, não aceitação da realidade... não tardam a destruir o sistema nervoso. O corpo é um instrumento delicado e sensível, que responde prontamente aos pensamentos que impressionam. Por isso insisto em dizer que a maior energia que possuímos é a energia do nosso pensamento positivo, também chamado poder da mente, que unido à força poderosa da oração, é capaz de realizar verdadeiros milagres. Então, é preciso pensar grande, pensar forte. Esse é o caminho dos que buscam uma vida de paz, de amor, de harmonia, de prosperidade constante. Todos nós recebemos um cérebro para pensar bem e dois braços para trabalhar com amor. Podemos amar, rezar, abraçar, acolher, sorrir... Somos livres para ver o lado negativo (o avesso do bordado de nossa vida) como podemos pensar lindo, como quem olha o lado certo do bordado da existência. A vida tem a beleza, o encanto, a cor e o tamanho do nosso pensamento. Cada ser humano tem a capacidade de programar, com sua mente, o caminho que quer seguir e a qualidade de vida que quer construir. Pensamentos, como

sementes de qualidade, semeados em terra fértil do nosso subconsciente, vão germinar e produzir frutos das melhores espécies.´ O poder da oração e o poder da mente, podem mudar a fisionomia do nosso mundo. Já imaginou se muitos de nós pensássemos paz, sempre paz, acabaria a fabricação de armas, diminuiriam os presídios, sobraria dinheiro para cuidar melhor da saúde, da educação... Toda energia mental direcionada para construir paz. Você deve estar pensando: isso é utopia. Não importa! No meu pensamento há um ideal de paz para o mundo. Se você deseja melhorar a qualidade de vida, e sabendo que pensamentos são energia que cria a realidade, por que não cultivar pensamentos sadios, ungidos de fé, de otimismo, de alegria, para construir a realidade que deseja? (Nos próximas edições de “O CAPUCHINHO” traremos outras técnicas que podem servir para melhorar a qualidade de vida das pessoas.)

Nelly Kirsten Terapeuta,Parapsicóloga e Hipnóloga nellykirsten@gmail.com

O poder do pensamento Ele é uma força viva capaz de criar e destruir Descobertas da Psicologia Moderna e da Parapsicologia ensinam que o pensamento humano é uma força viva dotada de poder criativo – e destrutivo – cujo alcance tem sido amplamente desvendado. A frase “cuidado com os seus desejos, eles podem se tornar realidade”, mostra uma grande verdade: mais cedo ou mais tarde, nós nos tornamos naquilo que pensamos. Diversas obras das ciências acima citadas e da medicina psicossomática são unânimes em afirmar que o pensamento é uma força poderosa capaz de influir sobre nossas vidas, alterando radicalmente os seus rumos. Ele é, depois do amor, a maior força de todas as forças mágicas. Achamos que o pensamento pode ser mantido em segredo, mas não pode. Ele se cristaliza rapidamente em hábitos e os hábitos se concretizam em circunstâncias. Pensamentos de medo, dúvida e indecisão, por exemplo, cristalizam-se em hábitos fracos e irresolutos, os quais se concretizam em circunstâncias de fracassos, submissões ruins, etc. Mas pensamentos de coragem, autoconfiança e decisão firme, cristalizam-se em circunstân-

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cias de êxito, sucesso, abundância e liberdade. Pensamentos de amor e de altruísmo cristalizam-se em hábitos de disposição espontânea para perdoar, os quais se concretizam em circunstâncias de segura e duradoura prosperidade e contentamento – a verdadeira riqueza. Doença e saúde têm suas raízes no pensamento. Pensamentos doentios se expressarão através de um corpo doentio. As pessoas que vivem sob o medo da doença como os hipocondríacos, são os que mais adoecem. A angustia e a tensão levam todo o corpo a entrar num rápido processo de abatimento e o deixa aberto às enfermidades. Pensamentos impuros e negativos – de ódio, ressentimento, inveja, desconfiança, cinismo, revolta e não aceitação da realidade – não tardará a destruir o sistema nervoso. O corpo, de matéria sensível e interligada à mente, responde prontamente aos pensamentos que o impressionam. Injetar, todos os dias, uma dose de otimismo e de certeza em tudo que desejamos, esperamos e fazemos, veremos acontecerem os milagres que só costumam realizar-se quando existe uma pro-

funda convicção em todos os nossos pensamentos e atitudes. Acreditar em nossas capacidades e talentos, construir uma autoimagem positiva, simpática adequada é fundamental. A chave do sucesso está em fazer chegar a nosso subconsciente, o objetivo que nos propomos todos os dias em nossa vida. A mente subconsciente trabalha única e exclusivamente, com os dados que lhe fornecemos. Portanto, programar pensamentos e emoções boas, carregadas de esperança e de vida, produzirá uma realidade existencial de acordo com o quadro que imaginamos, aceitamos como verdadeiro e fizemos chegar até ela. Para concluir, outro aspecto fundamental das ciências do poder da mente diz respeito à necessidade de que o pensamento não seja apenas positivo, mas também claro e objetivo. É conveniente que controlemos nossa “tagarelice mental”, o fluxo desenfreado e descontrolado de pensamentos sem objetivos precisos. O pensamento é energia que não se deve jogar fora em atividades vazias e sem sentido. Desenvolver esse tipo de autocontrole é fundamental ao indivíduo na busca de ser saudável e feliz. Técnicas de controle mental, métodos de meditação,

por exemplo, são recursos criados para ajudar o buscador de si mesmo na difícil tarefa que é o controle do próprio fluxo mental. Pois, sem que o pensamento esteja ligado a um objetivo, não haverá realização inteligente. A falta de objetividade nos pensamentos é, portanto, um vício a ser corrigido. Sem essa objetividade, a função mental torna-se um inútil desperdício de energia e de tempo. Mas, quando o indivíduo consegue ser senhor dos próprios pensamentos, já terá dado passos importantes para ser plenamente consciente e realizado.

Teresinha Martins Ferrari Psicóloga Clínica e Parapsicóloga da Linha Científica Fone: (41) 3402-9332

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FATOS DA VIDA PAROQUIAL >> ACONTECEU

Boas vindas aos novos dizimistas dos mês de fevereiro/15

Grupos de Reflexão

Cláudia Amora, Rodrigo Raphael Steff Mendes, Rosa Langoski, Claudete Bogo Rubio, Luzia de Souza e Helaine Góes Pinterich. SAV - O Serviço de Animação Vocacional se reuniu em 16 de março, iniciando os encontros deste ano, com a presença dos Freis Davi Nogueira Barboza e Frei Pedro Cesario Palma, que apresentou Frei Maurício Aparecido Solfa, que estará à frente dos trabalhos do SAV, apoiando o plano de ação 2015, que visa ampliar e incentivar o trabalho vocacional paroquial. O SAV, externa o carinho e gratidão a Frei Benedito Felix da Rocha, e se mantém em oração pelo sucesso deste novo desafio em Butiatuba, junto aos seminaristas. Obrigado Frei Benedito! Bem vindo Frei Maurício!

>> VAI ACONTECER

Em 17 de março no Salão Paroquial atendendo ao convite do Pároco Frei Pedro Cesário Palma os Coordenadores dos Grupos de Reflexão, reuniramse na partilha de experiências para ir ao encontro dos objetivos da proposta da Igreja, de ampliar o alcance da Paróquia, reforçar o círculo de amizades, vencer os desafios, dando continuidade unidos e perseverantes, formando Comunidade de Comunidades, baseados na oração e reflexão permanente utilizando-se de todos os recursos de comunicação para alcance destas pessoas. Cabe aos coordenadores dos Grupos de Reflexão, montar os novos Grupos, visitando e integrando as pessoas afastadas, motivando-as a participarem da Igreja, acolhendo-as em suas necessidades, conhecendo-as no âmbito familiar, demonstrando interesse em ir ao encontro das expectativas da realidade de cada caso, iluminados pela Palavra Viva, Oração, Benção das Casas e na construção de uma verdadeira família, em Oração e Reflexão.

Encontro de Casais de Segunda União (E.C.S.U.)

Obs.: considera-se como 2a união, quando o casal ou um dos cônjuges recebeu o Sacramento do Matrimônio e hoje vive uma união estável com outra pessoa.

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Arquidiocese de Curitiba acolhe seu novo Arcebispo: Dom José Antônio Peruzzo Dom José Antônio Peruzzo é natural de Cascavel (PR). Foi nomeado Bispo de Palmas-Francisco Beltrão pelo Papa Bento XVI, em 24 de agosto de 2005. A ordenação episcopal de Dom José Antonio ocorreu no dia 23 de novembro de 2005, na Catedral de Cascavel. Tem como lema episcopal “Fazei discípulos… Ensinai”. Possui mestrado e doutorado em Ciências Bíblicas pela Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino, em Roma. Atualmente, Dom José Antonio Peruzzo exerce a função de Bispo referencial da Pastoral da Pessoa Idosa da CNBB e é o Bispo referencial da Catequese no Regional Sul 2 do Paraná. Foi nomeado no dia 07 de janeiro de 2015, pelo Papa Francisco, Arcebispo Metropolitano de Curitiba. No dia da solenidade de São José, a Igreja de Curitiba celebrou a posse de seu novo arcebispo metropolitano, Dom José Antônio Peruzzo. A missa aconteceu às 19h da quinta-feira dia 19 de março de 2015, na Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.

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Dona Lourdes, mãe de Dom José, disse que é uma graça ter um filho bispo: “É uma graça de Deus, que está agindo em nossa família e em nossa comunidade”. O pai, Ângelo, emocionado, ressaltou: “É gratificante. Quando ele era criança jamais eu imaginava que um dia poderia ser um bispo”. Fonte: Arquidiocese de Curitiba

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Solenidade de posse e acolhida do novo Arcebispo de Curitiba Dom José Antônio Peruzzo Na noite da quinta-feira 19 de março de 2015 , Dom José Antônio Peruzzo, tomou posse oficialmente como Arcebispo Metropolitano de Curitiba. A solenidade foi realizada na Catedral Basílica de Curitiba e teve início às 19 horas. Cerca de 5 mil pessoas acompanharam a celebração no local. Ao todo, 66 emissoras transmitiram ao vivo para todo o Brasil, através do sinal da Rede Evangelizar. Autoridades religiosas, civis, familiares, amigos e sacerdotes, estiveram presentes. O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer presidiu o início da cerimônia. Da Paróquia N.Sra. das Mercês estiveram presentes o Pároco Frei Pedro Cesário Palma e Frei Davi Nogueira Barboza, vigário paroquial.

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