A utilização do Bambu na Arquitetura.
Alexandre Moreira 2021/1
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Universidade Anhanguera de Ribeirão Preto Curso de Arquitetura e Urbanismo
Sob a orientação da professora Dra. Taiany Richard Pitilin.
A utilização do Bambu na Arquitetura
Alexandre Ignacio da Costa Moreira Ribeirão Preto 2021/1
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Dedicatória
Dedico este trabalho a minha família, especialmente minha esposa Salete e familiares , que me apoiaram em todos os instantes. Também a aqueles que nos perseguiram e criticaram. E a todos que contribuíram de certa forma para este trabalho.
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Agradecimentos
Primeiramente agradeço ao Deus Vivo, que me deu condições de iniciar e chegar até o final deste trabalho. Posteriormente agradeço a minha esposa Salete, aos meus filhos Thomaz e Nicolas, especialmente ao Nicolas que participava das aulas
comigo. E a minha mãe Maria Helena. Agradeço também a todos os professores do curso e a Instituição Anhanguera.
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Lista de Figuras
14 – Tratamento com fogo
1 – Distribuição Geográficas dos bambus lenhosos no mundo
15 – Tratamento por imersão
2 – Bambu Laminado (LBL)
16 – Tratamento á vapor
3 – Bambu Guadua
17 – Ataque de Xilofago (Dinoderus Minutus)
4 – Estrutura em Bambu
18 – Ensaio Compressão Perpendicular as Fibras
5 – Iluminação Natural
19 – Ensaio de Flexão
6 - Ventilação Natural Cruzada
20 – Ensaio Compressão Paralela as Fibras
7 - Johan Van Lengen
21 – Encaixes no Bambu
8 - Projeto Tibá
22 – Sapatas Metálicas
9 - Manual do Arquiteto Descalço
23 – Fixações no Bambu
10 - Torre
24 – Modelo de ligação Simon Velez
11 – Bambu Guadua
25 – Modelo de ligação intercalada
12 - Tratamento em Autoclave
26 – Eixo Central
13 - Tratamento em Autoclave
27 – Ligação intercalada com amarração 5
Lista de Figuras
41 - Bloco Multi Uso.
28 - Cortes mais utilizados em uniões das peças de bambu.
42 - Oca.
29 - Anatomia estrutural dos colmos de bambu.
43 – Telhado Verde
30 - Touceira de bambu Dendrocalamus Giganteus.
44- Casas Brasil
31 - Touceira de bambu Guadua Angustifolia.
45 - Fachadas
32: Variação da fração volumétrica das fibras na espessura do colmo do bambu Guadua Angustifólia.
46 - Planta 47 - Amarrações
33 - Projeto Bamboo Café
48 - Pergolado
34 - Projeto Bamboo Café
49 - Quarto
35 - Implantação
50 – Planta de Cobertura
36 - Centro de Referência.
51 - Pergolado
37 - Centro de Referência Interior.
52 – Croqui
38 – Sanitário Compostável.
53 – Arena Esportiva
39 - Vistas
54 – Implantação
40 – Fachada Sul 6
Lista de Figuras
68 – Parque Curupira 69 – Mapa Carta Ambiental
55 – Arena Esportiva (Perspectiva1)
56 – Arena Esportiva 3D (Perspectiva2)
70 – Mapa Macrozoneamento 71 – Mapa Lei Complementar 2157/07
57 – Arena Esportiva (Perspectiva3)
72 – Vista 1 pela Avenida Maria de Jesus Condeixa
58 - Arena Esportiva (Perspectiva4)
73 – Vista 2 pela Avenida Maria de Jesus Condeixa
59 – Arena Esportiva 3D (Vista Aérea)
74 – Objeto de estudo
60 - Rua General Osório – ano 1942 (Esq. Pinguim)
75 – Vista 3 pela Avenida Maria de Jesus Condeixa
61 - Califórnia Brasileira
76 – Vista 4 pela Avenida Maria de Jesus Condeixa
62 – Planeta Terra
77 – Vista 5 pela Rua Irineu Ferreira
63 – Mapa do Brasil 64 – Mapa de São Paulo 65 – Área de intervenção 66 – Mapa de Ribeirão Preto 67 – Objeto de estudo
78 – Vista 6 pela Rua Irineu Ferreira 79 – Objeto de estudo 80 – Vista 7 pela Rua Irineu Ferreira 81 – Vista 8 pela Rua Irineu Ferreira
82 - Mapa de Uso do Solo 7
Lista de Figuras
96 – Fluxograma 97 – Volumetria
83 – Ocupação do Solo
84 – Mapa de Hierarquia e Diretrizes Viárias 85 – Estádio do Comercial 86 – Atri Fiat Concessionária 87 – Parque Curupira 88 – Residencial Parque Figueiras
98 – Volumetria 99 – Volumetria 100 – Implantação 101 – Restaurante e Espaço de Eventos 102 – Guaritas 103 – Quadras
89 – Tipologias de edificação 104 – Loja Esportiva 90 – Planta topográfica1
105 - Piscinas 91 – Planta topográfica2 106 - Administrativo 92 – Topografia 3D 107 - Piscinas 93 – Topografia
108 - Vestiários 94 – Estudo Solar
109 - Vestiários 95 – Organograma 8
Lista de Tabelas
Gráficos
1: Resistência à compressão.
Gráfico 1 – Direção e Intensidade do Vento
2: Resistência à tração (MPa). 3: Módulo de elasticidade à compressão. 4: Resistência à tração/massa especifica. 5: Valores médios de comprimento, diâmetro e massa das principais espécies de bambu 6 – Setor Administrativo 7 – Setor Social e Comercial 8 – Setor Funcionários
9 – Quadras 10 – Piscinas 11 – Arvorismo
12 – Estacionamentos 9
Sumário 1 Introdução ......................................................................................................16 1.1.1 Objetivo Geral ............................................................................................18
1.1.2 Objetivos Específicos..................................................................................18 1.2 Justificativa....................................................................................................19 2 Fundamentação Teórica – Bioarquitetura.....................................................20 2.1 Custos da bioarquitetura................................................................................23 2.2 Brasil não tem norma técnica para uso do bambu.........................................25
3 Técnicas de Tratamento do Bambu..............................................................26 3.1 Pragas do Bambu..........................................................................................32 3.2 Propriedades Mecânicas...............................................................................33 3.3 Formas de Fixação e Sistemas Estruturais……………………………….…….35 3.4 Estruturas Anatômicas e Espécies de Bambu…………………………….…....38
3.5 Principais empresas que fornecem bambu tratado no Brasil.........................41 4 Referências Projetuais...................................................................................38 4.1 Projeto Bamboo Café Monaragala.................................................................42 4.2 Chácara do Professor – Simpro-DF.............................................................45 4.3 Casas Brasil / Arquitetos: Vilela Florez.........................................................53
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Sumário 4.4 Arena Esportiva..............................................................................................58 5 Parte da História de Ribeirão Preto...............................................................64
5.1 Condições meteorológicas médias de Ribeirão Preto....................................65 5.2 Ribeirão Preto (SP) mantém título de cidade mais quente do Estado............65 6 Caracterização da área de intervenção..........................................................66 6.1 Localização.....................................................................................................67 6.2 Legislação – Restrições Urbanísticas.............................................................68
6.2.1 Uso..............................................................................................................69 6.2.2 Coeficiente de aproveitamento....................................................................69 6.2.3 Área permeável...........................................................................................69 6.2.4 Gabarito......................................................................................................69 6.2.5 Recuos........................................................................................................69
6.3 Levantamento Fotográfico..............................................................................70 6.3.1 Levantamento Fotográfico...........................................................................71 6.4 Morfologia Urbana..........................................................................................72 6.4.1 Estudo do Entorno - Uso do Solo................................................................72 6.4.2 Estudo do Entorno – Ocupação do Solo......................................................73
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Sumário 6.4.2 Estudo do Entorno – Hierarquia e Diretrizes Viárias...................................74 6.4.3 Estudo do Entorno – Tipologias das edificações.........................................75 7 Topografia.......................................................................................................76 7.1 Perfis Topográficos........................................................................................77 7.2 Incidência Solar.............................................................................................78 7.3 Desenvolvimento do projeto – Centro Esportivo Bambu Sports........................79 7.4 Público alvo..................................................................................................79 8 Organograma.................................................................................................79 9 Programa de Necessidades..........................................................................80 9.1 Pré Dimensionamento...................................................................................81 9.2 Fluxograma...................................................................................................82 9.3 Volumetria.....................................................................................................83 9.4 Implantação...................................................................................................84 10 Restaurante e Espaço de Eventos..............................................................88 11 Guaritas.........................................................................................................89 12 Quadras.........................................................................................................90 13 Loja Esportiva...............................................................................................91 12
Sumário 14 Piscinas.........................................................................................................93 15 Administrativo...............................................................................................94 16 Piscinas.........................................................................................................95 17 Vestiários.......................................................................................................96 18 Referências Bibliográficas...........................................................................97
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Resumo
Este trabalho apresenta as características físicas e mecânicas do bambu, técnicas de tratamento e manuseio, usando o bambu como elemento construtivo em um Centro Esportivo (privado) . Seguindo os conceitos da bio-arquitetura e trazendo soluções para a redução energética. Explorando o máximo as técnicas de construção. Localizado em uma área de
78.000m² na avenida Maria de Jesus Condeixa 560 em Ribeirão Preto - SP Tornando a edificação como meio, fazendo parte da paisagem e reduzindo o uso de elementos construtivos tradicionais, como o aço e o concreto. Considerado um material essencial para a sustentabilidade. Sua resistência é um dos fatores mais importantes além de
sequestrar altas taxas de carbono. Por isso a sua utilização na arquitetura é uma grande vantagem.
O conceito esta relacionado a uma ocupação inteligente do espaço construído de forma harmônica com o meio ambiente, mostrando que é possível reduzir os impactos ambientais.
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Abstract
This work presents the physical and mechanical characteristics of bamboo, treatment and handling techniques, using bamboo as a constructive element in a privet Sports Center. Following the concepts of bio-architecture and bringing solutions for energy reduction. Making the most of construction techniques. Locatade area of the 78.000m² at the Maria de Jesus Condeixa Avenue 560 in Ribeirão Preto -sp.
Making building as a means, part of the landscape and reducing the use of traditional construction elements, such as steel and concrete. Considered an essential material for sustainability. Its resistance is one of the most important factors in addition to sequestering high carbon rates. That is why its use in architecture is a great advantage.
The concept is related to an intelligent occupation of the built space in harmony with the environment, showing that it is possible to reduce environmental impacts.
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1 Introdução O Bambu é uma planta da subfamília Bambusoideae,
da
O consumo de energia na produção de bambu é cinquenta vezes
famíliadas gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa família se subdivide
menor do que o consumo de energia na produção de aço. (GHAVAMI,
em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a
1992)
Olyrae (os bambus chamados herbáceos). (SANTOS, 2004).
Atualmente tem conquistado espaço no mercado Brasileiro, por ser
Culturalmente reconhecido como “a planta dos dois mil usos” e o
considerado um excelente material construtivo, e pela alta na busca por
“amigo da natureza” no Oriente, todavia, o bambu é muito explorado, na
matérias-primas menos agressivas ao meio ambiente e com uma alta taxa
América Latina, sendo mais empregado em países como a Colômbia,
de renovação. Com isso, nos últimos anos, pesquisas estão sendo
Equador, Peru e Chile. Tendo o bambu como elemento tradicional na sua
incentivadas, aumentando e disseminando o conhecimento sobre essa
cultura outros países têm praticado a introdução e exploração do bambu,
planta e suas aplicações, assim como a exploração de novas
como a Costa Rica, através do Projeto Nacional de Bambu. No Brasil,
possibilidades de usos. (PIMENTEL, 1997)
apesar de ser um vegetal relativamente comum na flora de todas as
Uma dessas possibilidades que surgiu recentemente é o Bambu
regiões, é pouco utilizado, seja pelo desconhecimento de suas centenas
laminado - LBL (Laminated Bamboo Lumber) ou engenheirado, um
de espécies, característica e aplicações, seja devido à falta de pesquisas
material altamente sustentável e estruturalmente impressionante. O
e informações acessível as populações que poderiam se beneficiar com
Bambu laminado tem sido aclamado como uma solução para o notório
seus usos. (NUNES, 2006).
problema de sustentabilidade na arquitetura, pois os edifícios representam
Há dois lugares no mundo onde não existem nenhum tipo de
quase 40% do uso global de energia. Sendo a madeira não o único
bambu nativo, como por exemplo na Europa e na Antártida. (AEAARP,
material renovável do mundo. O bambu tem suas raízes aprofundadas no
2020)
solo e suas hastes nascem rapidamente, no período entre 6 á 9 meses.
(CAO, 2020). 16
O Brasil é um dos países com um grande número de gêneros com
Figura 2 – Bambu Laminado (LBL)
cerca de 200 espécies de bambu. As espécies nativas são conhecidas geralmente por taquara, taboca, jativoca, taquaruçú ou taboca-açú, conforme sua região de ocorrência. Tais espécies, geralmente de porte arbustivo, se misturam e se confundem com a floresta. Existem grandes áreas desses tipos de bambu na Floresta Amazônica (Acre), no parque da Foz do Iguaçú e nas margens de alguns rios do Pantanal. Nessas regiões existem bambus pertencentes ao gênero Guadua – um dos mais importantes para o uso na bioarquitetura. ( DRUMOND, P. M.; WIEDMAN, G., 2017). Fonte: Archdaily/2021 Figura 1 – Distribuição Geográficas dos bambus lenhosos no mundo
Como material de construção, o bambu sofre todo o tipo de preconceito, tanto por desconhecimento das suas propriedades quanto pela ideia generalizada na sociedade capitalista de que mercadorias produzidas por processos naturais, artesanais ou manufaturados não agregam a si valores de qualidade, durabilidade e modernidade (PIMENTEL, 1997). Em busca de uma solução sustentável iremos utilizar desta matéria prima para a proposta do projeto. Fonte: Braga/2011
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1.1.1 Objetivo Geral O objetivo geral deste trabalho é utilizar o bambu como principal elemento construtivo abrangendo os conceitos da Bioarquitetura, estabelecendo uma maneira de integrar o homem ao seu meio, respeitando os limites da natureza.
Figura 3 – Bambu Guadua
1.1.2 Objetivos específicos • Projetar um Centro Esportivo, utilizando os conceitos da Bioarquitetura. •
Principais tratamentos do bambu, formas de fixação e sistemas estruturais.
• Estrutura anatômica do bambu, pragas e as espécies mais apropriadas para o
uso.
Fonte: Sitiodamata/2021
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1.2 Justificativa Este trabalho surge a partir da necessidade de obtermos um projeto Figura 4 – Estrutura em Bambu
realizado com consciência sustentável, tendo o cuidado da preservação do local onde será implantado e trazendo também além da bioarquitetura, a arquitetura vernacular. Que é o uso de recursos do próprio local. Revelando uma maneira simples e inovadora de construção que proporcionam as pessoas uma forma mais digna de habitar o mundo. (GHAVAMI, K.; CULZONI, 1987).
Parte-se da hipótese de que as obras em geral contribuem muito para o impacto ambiental quando as normas não são respeitadas, trazendo vários problemas e transtornos ao local e ao redor. Assim para viabilizar essa hipótese, será realizado um projeto em uma área de 78.000m² localizada na avenida Maria de Jesus Condeixa 560 bairro Palma
Travassos em Ribeirão Preto – sp, que irá reduzir o impacto ambiental, utilizando o Bambu como principal material, em busca de uma arquitetura
Fonte: bluevisionbraskem/2021
totalmente sustentável.
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2 Fundamentação Teórica - Bioarquitetura A Bioarquitetura é a arte de proporcionar conforto, beleza e funcionalidade às construções, de maneira integrada e harmoniosa ao
ecossistema. Buscando criar edificações mais vivas e que interajam aos
A escolha do projeto não pode ser realizada apenas pela estética,
locais naturais em que são implantadas. Tendo um maior aproveitamento
mas com o objetivo de diminuir a exploração dos recursos naturais do
dos fatores climáticos de cada região do planeta. (CAVALARO, 2013).
planeta e de adotar práticas mais sustentáveis. A obra também deve levar
As principais diretrizes da Bioarquitetura são:
em conta os fluxos de entrada e saída dos insumos necessários à vida na edificação, como água e alimento. Dessa maneira, é recomendada a
● Conforto Térmico ● Conforto Acústico ● Conforto Lumínico Essa iniciativa é capaz de reduzir o consumo energético com a climatização artificial e deve nortear a elaboração dos projetos.
criação de sistemas cíclicos e não poluentes de saneamento, com aproveitamento local dos descartes para irrigação, adubação e produção vegetal. (JONNES, 2014). Os adeptos da Bioarquitetura buscam materiais ecológicos que possibilitem alcançar esses objetivos. Os mais indicados são: terra,
pedra, areia, argila, fibras naturais, tijolo de adobe, bambu, palhas, A Bioarquitetura também prioriza os materiais naturais produzidos regionalmente, com isso há uma redução dos poluentes gerados durante a transformação da matéria-prima, assim como dos gases emitidos no
transporte até a obra. (CAVALARO, 2013).
madeiras de zona de reflorestamento e certificadas, cimento queimado, taipa de pilão, matérias-primas e materiais reciclados e energia a partir de fontes renováveis. (ECYCLE, 2020).
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Na Bioarquitetura os projetos são pensados para serem auto-
Os avanços tecnológicos possibilitaram que materiais utilizados no
sustentáveis, adotando sistemas de iluminação e ventilação natural que
dia-a-dia fossem reaproveitados em construções civis. A fabricação de
contribuem para dispensar ou diminuir a necessidade de energia elétrica,
telhas ecológicas utilizadas em construções a partir de caixas de pasta de
ar-condicionado ou ventiladores. (PONTE, 2012)
dente é um exemplo disso. Essas telhas possuem diversas vantagens em relação às telhas tradicionais. Elas são mais leves, refletem 60% da luz
Sistema de luz natural: O sistema de luz natural traz imensuráveis solar, são mais resistentes à umidade e agentes químicos e são benefícios. Para utilizar a luz natural, é necessário avaliar a localização
termoacústicas. Por isso, as telhas ecológicas são muito utilizadas nos do terreno, bem como a posição do sol ao nascer e ao se pôr. Além disso, projetos de bioarquitetura. (NEVES, 2011). deve-se analisar também o melhor aproveitamento da luz natural nos cômodos. (ECYCLE, 2020).
Além de ser fonte de vitamina D e
Figura 5 – Iluminação Natural
proporcionar benefícios à saúde, a iluminação natural provê conforto visual e economia de energia. No entanto, em dias quentes, as fachadas de vidro podem tornar-se uma estufa, deixando o ambiente interno muito quente. Para bloquear esse efeito, é necessário utilizar vidros temperados ou laminados, os quais são capazes de filtrar os raios solares
impedindo que eles aqueçam o ambiente.(SILVA, 2000).
Fonte: Sustentarqui/2020
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Sistema de ventilação natural além de renovar constantemente
o ar que circula dentro do edifício, a ventilação natural torna o ambiente interno mais salubre e confortável. Os sistemas de ventilação natural também contribuem para a minimização dos gastos
Figura 6 - Ventilação Natural Cruzada
energéticos, já que torna dispensável o uso de ar condicionado ou ventiladores. A ventilação cruzada é uma das principais técnicas desse sistema. (ECYCLE, 2020). Ventilação cruzada: A ventilação natural cruzada ocorre quando as aberturas, janelas ou portas de um edifício são: dispostas em paredes opostas ou adjacentes, permitindo a circulação constante do ar. Para a realização desse projeto, é necessário que seja avaliada a direção, velocidade e frequência do vento. (ECYCLE, 2020) Fonte: Forumdaconstrução/2020
22
2.1 Custos da bioarquitetura De acordo com o arquiteto Márcio Holanda Cavalcante, algumas
A bioarquitetura no Brasil: Está sendo implementada no mercado da
diretrizes da bioarquitetura podem aumentar os preços do projeto e
construção civil nacional aos poucos. A urgente necessidade de
outras reduzir o custo da obra. Por exemplo, um planejamento de
reequilíbrio ambiental do planeta tem inspirado os empreendedores a
conforto natural não precisa de nenhum investimento adicional, por já
adotarem essas técnicas em seus projetos. Além disso, a crescente
fazer parte do trabalho do arquiteto. Projetar soluções que aproveitam a
demanda por edifícios que priorizem a saúde dos indivíduos e o bem-
ventilação e iluminação naturais ainda traz como benefício uma
estar ambiental é outro fator que está impulsionando a utilização
significativa redução de gastos com equipamentos e consumo energético
da bioarquitetura nas obras.(44ARQUITETURA, 2017).
dos sistemas de climatização. Por outro lado, as instalações prediais dos sistemas de autonomia em água e energia, como reservatórios, tubulações e equipamentos, tendem a aumentar o custo inicial da obra. Quando se pensa em sustentabilidade, é preciso planejamento para médio e longo prazo. Assim, tem-se sistemas de menor consumo energético e menores custos ao longo de sua vida útil. (NEVES, 2011).
Qualquer projeto pode ser elaborado em conformidade com os ensinamentos da bioarquitetura, ou seja, de casas populares a empreendimentos de alto padrão. O arquiteto Francisco Lima do escritório Humana Terra, afirma que é preciso apenas ter bom senso nas escolhas
das
tecnologias
mais
adequadas
para
cada
caso.
(HUMANATERRA, 2017).
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Figura 8 - Projeto Tibá
Neste contexto temos como exemplo a visão do arquiteto Johan Van Lengen que adquiriu da observação e da vivência direta entre os vários povos que conheceu, aprendendo a usar o material existente ao seu redor de forma racional, equilibrada e consciente. Visando integrar o homem ao
seu meio, respeitando e explorando a natureza em toda a sua plenitude e riqueza, ensinando técnicas que ajudam a melhorar a vida (VAN LENGEN, 2014). Figura 7 - Johan Van Lengen
Figura 9 - Manual do Arquiteto Descalço
Fonte: Tibario/2021
Fonte: Tibario/2021
Fonte: Tibario/2021 Figura 10 - Torre
Fonte: Tibario/2021
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2.2 Brasil não tem norma técnica para uso do bambu Segundo a ABNT, proposta está em fase de elaboração desde 2017 e será aberta à consulta pública.
Atualmente, a Comissão de Estudo de Estruturas de Bambu (CE002:126.012) atua junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no âmbito do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/ CB-002),
para definir parâmetros de aproveitamento estrutural do bambu no país. Duas Normas internacionais para o uso estrutural do bambu existem desde
normas técnicas estão em desenvolvimento na ABNT: a Norma Brasileira
1973 e vêm sendo melhoradas e adequadas à realidade de cada país. As
16828-1 (Estruturas de Bambu - Parte 1: Projeto) e a NBR 16828-2
normas internacionais ISO 22156 e ISO 22157 norteiam várias outras de
(Estruturas de Bambu – Parte 2: Determinação das propriedades físicas e
países de todo o mundo, principalmente sul-americanos, como Colômbia,
mecânicas). A primeira define os requisitos básicos exigidos para projeto de
Peru e Equador. (AEAARP, 2020)
estruturas feitas com colmos de bambu e a segunda estabelece métodos de
Países como a Colômbia (NSR-10 Estructuras de Madera y
ensaio para avaliar as propriedades físicas e mecânicas do bambu. Os
Estructuras de Guadua), Equador (NEC-SE Guadua) e Peru (Norma
resultados dos ensaios poderão ser usados para fins de controle de qualidade
Técnica E.100 Bambu) possuem suas próprias normas para projetos de
das construções de bambu. (AEAARP, 2020)
estrutura de bambu, porém para espécies de Guadua Angustifolia. (AEAARP, 2020)
O
documento
foi
redigido
por
profissionais,
pesquisadores
e
bambuzeiros de vários estados brasileiros, nos últimos dois anos, em
No Brasil, o bambu ainda não é regulamentado, porém já é
reuniões bimestrais em diferentes estados brasileiros. Segundo a assessoria
amplamente utilizado, tanto em estruturas rurais quanto em projetos de
de imprensa da ABNT, os documentos estão em fase de editoração e ainda
maior complexidade estrutural. “Como as normas nacionais ainda não
não foram submetidos à Consulta Nacional. (AEAARP, 2020)
estão vigentes os responsáveis técnicos precisam se embasar em normas internacionais e experiência prática sobre o material”, explica Vitor Marçal, secretário executivo da Associação Brasileira de Produtores de Bambu (APROBAMBU, 2020) 25
3 Técnicas de Tratamento do Bambu Figura 11 – Bambu Guadua
Sem qualquer tratamento de preservação, a maioria das espécies de bambu tem uma durabilidade natural média de menos do que 2 anos. Armazenados num local coberto o bambu tratado pode durar 4-7 anos. Estas variações na durabilidade de bambu dependem fortemente das espécies, o comprimento do colmo, a espessura da parede, mas também é o época da colheita. A grande quantidade de amido presente em bambu o faz altamente atraente para mofo, fungos e cupins, trazendo patologias ao bambu. (GHAVAMI, 1995).
Por que tratar o bambu? Muitas pessoas que utilizam o bambu não sabem como tratar adequadamente e geralmente os métodos de tratamento utilizados não são eficazes e nem garantem resultados satisfatórios o que leva a
incertezas sobre as vantagens do uso de bambu. Conservantes químicos podem ser utilizados para proteger os bambus que serão utilizados em construções, utilizando métodos bem estabelecidos que fornecem uma boa proteção mesmo em condições adversas. (GHAVAMI, 1992)
Fonte: BambuWiki/2019
26
A seleção do método de tratamento apropriada depende de vários fatores:
O tratamento em autoclave é um dos mais eficazez. Submetido à impregnação com produtos, que penetram nas camadas permeáveis
•
Em contato com o solo, expostos à intempéries (chuva e sol).
•
O tipo de uso, estrutural / não estrutural.
do bambu protegendo-o contra a ação de agentes deterioradores por um longo período. (BARBOSA, 1996). Figura 12 - Tratamento em Autoclave
•
Escala; quantidade a ser tratada e o tempo disponível;
•
Possíveis causas da decadência; biótico (fungos / insetos) e abióticos
(rachaduras / intemperismo). (AMADA, 1996). É importante promover a correto utilização do bambu, a fim de aumentar a durabilidade, utilização e popularidade deste material versátil e ambientalmente amigável. Aumentar a vida útil do bambu é possível mediante a aplicação dos tratamentos apropriados, devendo também ser econômico e sustentável ao longo prazo. (AMADA, 1996). Para usos externos aonde a preservação física do bambu é fragilizada devido a exposição constante ao sol e chuva, algumas empresas prestadoras de serviço costumam tratar os bambus com CCA,(Cobre, Cromo, Arsênio.), em sistema de autoclave. Dessa maneira consegue-se aumentar a
longevidade do bambu nessas situações mais críticas. (AMADA, 1996). Fonte: BambuWiki/2019
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Figura 13 - Tratamento em Autoclave
Quanto aos produtos recomendados, há uma unanimidade quanto à excelência dos resultados obtidos com os dois produtos: CCA e CCB. Se por um lado o CCA proporciona fixação mais rápida e maior resistência à lixiviação, por seu turno o CCB, por força da grande mobilidade do boro, é mais recomendável para espécies de bambu, mais refratárias ao tratamento preservativo. (BARBOSA, 1996).
O acúmulo de arsênio no organismo causa doenças a médio e longo prazo e basta uma dose de 140 miligramas de arsênio inorgânico trivalente para causar a morte de um ser humano adulto por dano à
respiração
celular, em poucas horas ou dias.
(BAMBUWIKI, 2019). Os bambus tratados dessa maneira não devem ser furados, serrados, lixados sem o uso de máscaras e luvas, e não podem ser queimados ou descartados em lixo comum após sua utilização, se tornando um resíduos altíssima toxicidade. (BAMBUWIKI, 2019).
Fonte: BambuWiki/2019
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Figura 14 – Tratamento com fogo
Existem outras técnicas de tratamento para o bambu, sendo elas de diferentes maneiras de acordo a cada espécie e finalidade. Uma delas é o tratamento ao fogo, proporcionando uma boa proteção ao bambu, pois suas propriedades de amido evaporam com o calor e liberam uma substância natural que serve como um verniz natural, quando este não é removido após a queimação. Esse método de tratamento é mais indicado para as espécies Phylosttachys Aurea, o qual é encontrado em quase todas as regiões do Brasil.
E indicado para trabalhos realizados em áreas externas, como: • Gazebos • Divisórias • Revestimentos
• Forros • Treliças • Jardim Vertical
Fonte: Autor/2021
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A técnica de submersão também é muito utilizada e eficaz. Portanto assim como no tratamento em autoclave, necessita de algumas precauções.
Figura 15 – Tratamento por imersão
A submersão também utilizam elementos químicos como base no tratamento e podem ser prejudiciais a saúde. Esse método de tratamento é mais indicado para as espécies de Dendrocalamus giganteus ou conhecido como bambu gigante, o qual é encontrado no sul e sudeste do Brasil. É indicado para trabalhos em áreas externas, como: • Pergolados • Quiosques • Estruturas
Fonte: EspaçoNaturalmente/2021
• Decoração • Cercas e Divisórias
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O tratamento á vapor é também bastante utilizado, assim como o de fogo que quando queimado o amido evapora e o bambu elimina uma
Figura 16 – Tratamento á vapor
substancia natural que serve de proteção quando não retirado, o vapor causa as mesmas consequências no bambu, do que o fogo. Para esse tratamento o único cuidado que se deve ter é com a fumaça que pode causar doenças respiratórias, pois para que haja fogo constante na base do forno metálico, é necessário que reponha o combustível , que geralmente são retalhos de bambu. (RADAIK, 2018)
Esse método é indicado para qualquer tipo de espécie. Sendo que todos os métodos que incluímos neste trabalho, necessitam de algumas preparações antes de aplicado o tratamento, assim como o corte e a lavagem, cuidados esses que nem todos tem. E dependendo do tipo de processo de tratamento do bambu, é
Fonte: ArtBambu/2021
necessário que os diafragmas (septos) sejam perfurados para que o líquido penetre na parte interna do colmo.
31
Figura 17 – Ataque de Xilofago (Dinoderus Minutus)
3.1 Pragas do Bambu Considerando a falta de qualquer tipo de tratamento e que o bambu é um material biológico, toda espécie está sujeita a deterioração devido ao ataque de algumas pragas tais como fungos, brocas e carunchos (insetos xilófagos). Com relação aos fungos, a exposição á intemperes e ao contato direto com humidade, torna o bambu fragilizado a este ataque. (RADAIK, 2018) Em relação aos ataques por insetos, se dão devido a presença de amido nos colmos. Um desses insetos xilófagos é o Dinoderus Minutus, considerado o principal inimigo do bambu, pois se alimenta do amido contido no colmo e faz com que em poucos dias o bambu se torne totalmente perfurado em suas paredes e diafragmas, destruindo totalmente sua estrutura.
Fonte: Alchetron/2018
32
3.2 Propriedades Mecânicas Em função da variabilidade de comportamento, diversos ensaios precisam ser realizados no material antes de seu emprego para fins estruturais. Dentre estes ensaios, os mais importantes são os de resistência à compressão simples, resistência à tração e módulo de elasticidade. Cuidados especiais devem ser tomados em relação às juntas, onde podem ocorrer rupturas do tipo frágil. Além disso, por se tratar de um material com potencial de degradação, deve ser tratado antes de sua utilização. (TORRES, 2005).
Para aumentar a resistência do material, sempre que possível deve-se cortar o bambu junto a um dos nós. Caso isso não seja possível, a solução é colocar um cilindro de madeira ou metal dentro da extremidade, de modo que as forças não comprometam sua capacidade resistente. (TORRES, 2005). Figura 18 – Ensaio Compressão Perpendicular as Fibras
Fonte: Braga/2011
Figura 20 – Ensaio Compressão Paralela as Fibras
Figura 19 – Ensaio de Flexão
Fonte: Braga/2011
Fonte: Braga/2011
Além disto, o bambu possui algumas condições peculiares quando comparados a outros materiais convencionais na construção civil. Algumas características como a resistência à tração, seu peso específico baixo (o que o torna um material altamente eficiente) e a sua produção considerada limpa e com menor consumo de energia, faz com que o bambu seja um material bem atrativo. (GHAVAMI,1992) 33
Tabela 01: Resistência à compressão.
Espécie de bambu Dendrocalamus Giganteus
Resistência à compressão (MPa) Com Nó Sem Nó 48,27 ± 3,5% 46,32 ± 3,2%
Tabela 02: Resistência à tração (MPa).
Espécie de bambu Dendrocalamus Giganteus
Fibra interna Com Nó Sem Nó 52,00 ± 16,1% 133,00 ± 5,7%
Fibra externa Com Nó Sem Nó 186 ± 12,6% 203,00 ± 4,4% Fonte: CARBONARI (2017).
Tabela 03: Módulo de elasticidade à compressão.
Espécie de bambu Dendrocalamus Giganteus
Módulo de elasticidade (GPa) Com Nó Com Nó 21,90 ± 6,4% 21,90 ± 6,4%
Tabela 04: Resistência à tração/massa especifica.
Espécie de bambu Dendrocalamus Giganteus
fT (MPa)
ρ (g/cm3)
fT / ρ
119
0,75
159
Fonte: Carbonari/2017.
34
Figura 21 – Encaixes no Bambu
Fonte: Sousa/2017
3.3 Formas de Fixação e Sistemas Estruturais
Figura 22 – Sapatas Metálicas
Buscando uma melhor distribuição das forças, os elementos estruturais de bambu devem ser arranjados e encaixados através de juntas, escolhidas conforme os esforços a que a estrutura estará submetida. Com esses arranjos são formados diversos sistemas que podem ser categorizados em lineares
(repetição de uma geometria ao longo de uma linha) ou circulares (repetição de uma geometria em torno de um eixo central). (BARBOSA, 1996). Podendo se utilizar de elementos como: - Parafusos Francês ou Barras com Roscas - Cavilhas de Bambu ou Madeira - Sapatas Metálicas (Ferro ou Alumínio) – Cabo de Aço - Abraçadeiras Metálicas - Amarrações Naturais ou Sintéticas. Fonte: Carbonozero/2020
35
Figura 23 – Fixações no Bambu
Figura 24 – Modelo de ligação Simon Velez
Fonte: Autor/2020
Fonte: Arquivo Danilo Cândia/2017
Figura 25 – Modelo de ligação intercalada
Fonte: revistas.icesp/2020
Figura 26 – Eixo Central Figura 27 – Ligação intercalada com amarração
Fonte: Scielo/2021 Fonte: Brasil Escola/2021
36
Figura 28 - Cortes mais utilizados em uniões das peças de bambu.
Tipos de encaixes
Fonte: HIDALGO (1998).
1 Com uma orelha
2 Com duas orelhas
3 Bisel
4 Boca de Flauta
5 Boca de Pescado ou Boca de Lobo Fonte: hidalgo/1998.
37
3.4 Estruturas Anatômicas e Espécies de Bambu O colmo de bambu é um material com formato geométrico cilíndrico,
Figura 29 - Anatomia estrutural dos colmos de bambu.
similar a um tubo oco, formado por nós e parede. A distância entre os nós e a sua espessura interna normalmente não é homogênea (por exemplo, a espessura da parede do bambu é variável ao longo da peça, tendo sua maior espessura e diâmetro em sua base e diminuindo até a sua ponta,
além da distância internodal que nem sempre é constante). Devido ao fato do bambu ser uma gramínea, a sua base subterrânea é formada por rizomas de onde brotam os colmos e, posteriormente, seus galhos e folhas (LANA, 2016). Seus nós e entrenós alternados em toda sua estrutura interna são
constituídos de fibras e por tecidos vasculares que possuem função de distribuir seiva. Toda a estrutura é envolvida por um tecido delgado fundamental ao seu sistema de funcionamento, chamado de parênquima (um tecido comum aos vegetais). Graças aos diafragmas, os entrenós são
Fonte: Vivanda/2012
separados, o que torna o bambu um material oco. Externamente, são vistos como nós, de onde florescem os ramos e folhas (LANA, 2016)
38
Figura 30 - Touceira de bambu Dendrocalamus Giganteus.
Quanto às espécies e suas formas de crescimento, existem dois tipos de crescimento em colmos.
Entoucerantes - Crescem Figura 31 - Touceira de bambu Guadua Angustifolia.
formando touceiras aglomeradas (SILVA, 2008)
Alastrantes - Crescem sem seguir algum tipo de ordem, expandindo-se
para
todos
os
lados (SILVA, 2008) . Fonte: Silva/2008 (pág. 10).
. Fonte: SítiodaMata/2021.
39
Figura 32: Variação da fração volumétrica das fibras na espessura do colmo do bambu Guadua Angustifólia.
Tabela 05: Valores médios de comprimento, diâmetro e massa das principais espécies de bambu Colmo Espécies
Compr. útil (m)
Diâmetro (cm)
Massa (kg)
Comprim. dos internódios (cm)
Bambusa vulgaris
10,7
8,1
12,5
32
Bambusa vulgaris var. vittata
9,3
7,2
10,3
34
Bambusa oldhami
9,9
6,9
8,4
41
Bambusa nutans
10
5,8
7,8
38
Bambusa tulda
11,9
6,6
11,9
49
Bambusa beecheyana
9
7,8
10,5
28
Bambusa stenostachya
15,1
8,2
17,5
35
Bambusa tuldoides
9,2
4,3
3,8
46
Bambusa textilis
8,1
4,8
3,3
44
Bambusa ventricosa
9,3
4,8
4,5
44
Bambusa maligensis
7,4
4,3
3,5
28
ser encarada como sendo um material compósito constituído, grosso modo, de
Bambusa dissimulator
9,5
4,6
5,2
41
fibras longas e alinhadas de celulose imersas em uma matriz de lignina. As
Dendrocalamus asper
14,5
12,2
61,3
34
fibras se concentram mais na medida em que se consideram pontos na
Dendrocalamus latiflorus
11,5
11,5
40,7
37
espessura cada vez mais próximos da casca, de forma que o material possa
Dendrocalamus strictus
10,5
7,6
15
38
Dendrocalamus giganteus
16
14,2
84,5
34
Ochlandra travancorica
11,3
9,4
26
40
Phyllostachys edulis
4,4
3,6
2,1
15
Fonte: Ghavami & Marinho/2004.
Ghavami & Marinho (2004), afirmam que “a estrutura dos bambus pode
resistir às cargas de vento, que são as solicitações mais constantes durante a
vida do material na natureza.”
Fonte: Salgado/1994.
40
3.5 Principais empresas que fornecem bambu tratado no Brasil • Tropical Bamboo and Wood: Rua Tibiriça 638 sl1201 – Ribeirão Preto – sp Tel (16)98807-3091 • Sítio da Mata: (15) 99661-3246 | (15) 99695-2541 faleconosco@sitiodamata.com.br • Varas Brotas: Rua Antônio de Moura Andrade 211 – Brotas – sp Tel (14)3653-1784
• Neves Bambu : (24)98824-4802 Petrópolis – RJ • Sinergia (Chapas LBL): Rua: Antônio Luis Bitencourt 441 – Capivari de Baixo – SC Tel (48)3357-1938 • Bambu Marketplace: Rodovia Amaral Peixoto, 4961, Cobertura - Administração - Holiday Shopping - Centro, Rio das Ostras - RJ Tel (22) 99766-1187
Na maioria das vezes as varas de bambu são vendidas por dúzias, com medidas entre 1cm á 15cm de diâmetro e com comprimento de 3mt á 6mt. Os valores variam de acordo a espécie e o tipo de tratamento aplicado, em torno de R$40,00 á R$300,00 a dúzia + o frete que é feito por transportadoras ou particular.
41
A estrutura e mais eletrodomésticos e elementos no design são feitos de bambu em várias formas e comprimentos. Abajures, bancos de
4 Referências Projetuais
trabalho e até painéis de portas são assim. O detalhamento cuidadoso é
aprimorado para usar o bambu em várias composições, com atenção especial
para
corrigir
os
detalhes
e
métodos.
4.1 Projeto Bamboo Café Monaragala –
Isso é feito sem comprometer a qualidade distinta do bambu e as texturas
Slia Magazine (julho – 2008) –
bambu em sua forma pura e natural. A estrutura exala abertura em torno
de sua superfície. Portanto, todas as tentativas são feitas para expor o
dos espaços; espere alguns cubículos para as áreas de serviço, como
PRK Jayasene / Sampath Jayasekere
banheiro e cozinha
Faculdade de Arquitetura, Universidade de Moratuwa – Sri Lanka.
Justificativa de escolha: Tempo do Projeto Duração 1 mês O projeto referencial apresentou uma característica importante,
Requisito :
Pois a sua estrutura feita em bambu, foi construída com um certo Área de jantar para 20 pessoas (15m x 6m = 90m²) Espaço para a exibição de alimentos Instalação de Cozinha Varanda Externa com Área de Estar
distanciamento do solo evitando o contato direto com a estrutura, aumentando também a durabilidade do Bambu. Para isso foi construído sapatas de concreto com bases metálicas elevadas para receber os pilares.
42
Figura 33 - Projeto Bamboo Café
Essas
áreas
também
são
projetadas com intervalos de ar na parte superior para facilitar o fluxo de
ar desobstruído. Monaragala tem um clima árido e quente e um amplo movimento de ar no espaço é muito bem-vindo. Toda a estrutura é elevada acima do solo. Isto permite uma intervenção mínima no rés-do-chão e outra vegetação e, além disso, evita que animais
rastejantes, abundantes
na área entrem no interior do café.
Norte
Fonte: Pinterest/2021.
43
Figura 34 - Projeto Bamboo Café
O telhado, também feito de bambu, tem uma ligeira inclinação para permitir o escoamento eficaz da água da chuva. As áreas de serviço são as únicas áreas forradas com
cimento e são construídas para evitar que a umidade prolongada entre em contato direto com o bambu.
Fonte: Pinterest/2021.
44
4.2 Chácara do Professor – Simpro-DF De forma geral serão aplicadas técnicas de bioarquitetura nas edificações.
Chácara do Professor – Simpro DF – 001,
Brazlândia,
Brasília
Abaixo ilustramos o planejamento amplo da propriedade e algumas estruturas e estratégias construtivas específicas.
Projeto: 2011 Centro de referência em educação ambiental na chácara
do
Sindicato
dos
Professores
no
Distrito
Federal, com área total de 3.600m². O projeto iniciou com a
Justificativa de escolha:
implantação de uma área para eventos ao ar livre, inaugurada na festa junina no ano 2011.
O projeto referencial apresentou uma área consideravelmente grande e contendo diversos ambientes sustentáveis... Como por exemplo
Na continuidade estão previstos outros edifícios,
o Sanitário Compostável, o Telhado Verde e o próprio Centro de
a citar: Centro de Referência, Oca, Bloco Multiuso e
Referência. Considerando também o design da edificação, que chama
Reuniões, Sanitário Compostável, Quadra poliesportiva.
muito a atenção daqueles que visitam o local.
45
Figura 35 - Implantação
Norte
. Fonte: arquinaturafiles/2021.
46
Figura 36 - Centro de Referência.
Fonte: arquinaturafiles/2021.
Figura 38 – Sanitário Compostável.
Figura 37 - Centro de Referência Interior.
. Fonte: arquinaturafiles/2021.
. Fonte: arquinaturafiles/2021.
47
Figura 39 - Vistas
Fonte: arquinaturafiles/2021.
48
Figura 40 – Fachada Sul
Fonte: arquinaturafiles/2021.
Sem Escala
49
Figura 41 - Bloco Multi Uso.
. Fonte: arquinaturafiles/2021.
50
Figura 42 - Oca.
. Fonte: arquinaturafiles/2021.
51
Figura 43 – Telhado Verde
. Fonte: arquinaturafiles/2021.
52
4.3 Casas Brasil / Arquitetos: Vilela Florez •Área: 180 m²
•Ano: 2017 •Fotografias: Maira Acayaba, Guillermo F. Florez •Fabricantes: Central da Telha, JPM Aluminio, Officina Interiores, Pedra Preta, Sherwin-Williams, Tadeu
Justificativa de escolha:
Araújo, Tao Bambu, Tidelli O projeto referencial chamou a atenção, pois tem como Os clientes, um casal de amigos que passam grande parte do
objetivo que o orçamento não fosse ultrapassado e que obra seria
ano navegando em um veleiro pelas ilhas mediterrâneas, pedem-nos
concluída em 10 meses. Nesse caso o bambu não foi o elemento
uma casa em um condomínio perto de um povoado no nordeste do
estrutural mas sim um elemento essencial no conforto térmico, pois
Brasil. Sua única condição é que o orçamento não seja ultrapassado e
foram feitos forros, brises e vedações.
que a obra esteja acabada em 10 meses. Diante do escasso tempo para projeto e execução, foi proposto um volume simples para os dormitórios conectado através de pequenas pontes ao estar aberto, pavimentado em pedra como as tradicionais calçadas portuguesas. Este estar é protegido lateralmente por dois muros de pedra e sombreado por uma cobertura de bambu.(Florez, 2017) 53
Figura 44- Casas Brasil
Fonte: Archdaily/2021
54
Figura 45 - Fachadas
Fachada Norte / Sem Escala
3D / Sem Escala
Fachada Oeste / Sem Escala Fonte: Archdaily/2021
Figura 47 - Amarrações Figura 46 - Planta Figura 46 - Planta
Figura 48 - Pergolado
Figura 49 - Quarto
Fonte: Archdaily/2021
Fonte: Archdaily/2021
N Fonte: Archdaily 2021
Planta / Sem Escala
Fonte: Archdaily/2021
56
Figura 50 – Planta de Cobertura
Figura 51 - Pergolado
Fonte: Archdaily/2021 Fonte: Archdaily 2021
Planta de Cobertura / Sem Escala
57
4.4 Arena Esportiva em Bambu para a Escola Internacional Panyaden / Chiangmai Life Construction GINÁSIO, ESCOLAS ตำบล หำงดง, TAILANDIA Arquitetos: Chiangmai Life Construction Área: 782 m²
Ano: 2017
O salão tem 782 metros quadrados de área construída, com espaço para 300 alunos. Ele abriga quadras de futsal, basquete, vôlei
e badminton, além de um palco que pode ser levantado de forma automática. O fundo do palco é a parede de um depósito para equipamentos esportivos e de teatro. Nas duas laterais do salão, foram deixadas áreas livres para que os pais e outros visitantes observem eventos esportivos ou shows.
Fotografias: Alberto Cosi, Markus Roselieb Arquitetos Responsáveis:Markus Roselieb, Tosapon Sittiwong Engenheiros:Phuong Nguyen, Esteban Morales Montoya
Justificativa de escolha:
Cliente:Escola Internacional Panyaden
Orçamento:USD 300,000
A arena esportiva em bambu projetada pela Chiangmai Life Architect para
Emissões De Carbono:Zero
a Escola Internacional Panyaden combina um design orgânico moderno, a arquitetura do século XXI e um material natural - o bambu.
58
Figura 52 – Croqui
Fonte: Archdaily/2021
59
Figura 53 – Arena Esportiva
Fonte: Archdaily/2021
60
Figura 54 – Implantação
Projeto de Implantação / sem escala Fonte: Archdaily/2021
61
Figura 57 – Arena Esportiva (Perspectiva3) Figura 55– Arena Esportiva (Perspectiva1)
Figura 56 – Arena Esportiva 3D (Perspectiva2)
Fonte: Archdaily/2021
Figura 58 - Arena Esportiva (Perspectiva4)
Fonte: Archdaily/2021
Fonte: Archdaily/2021
Fonte: Archdaily/2021
62
Figura 59 – Arena Esportiva 3D (Vista Aérea)
63
Fonte: Archdaily/2021
Figura 60 - Rua General Osório – ano 1942 (Esq. Pinguim)
5 Parte da História de Ribeirão Preto A história de Ribeirão Preto diz que a liderança reconquistada com a ascensão do açúcar e do álcool no mercado mundial, e sendo a região maior produtora nacional, a capital do nordeste paulista experimentou o crescimento
em outros setores da economia. As receitas do agronegócio convergiram para as cidades da região, em especial para Ribeirão Preto, promovendo prosperidade. Ribeirão desenvolveu drasticamente o comércio e a prestação de Fonte: RevistaRevide/2020
serviços tornando-se um centro de atração na região. Dentro de a história de Ribeirão Preto. A denominação “Califórnia
Figura 61 - Califórnia Brasileira
Brasileira” à região surgiu na década de 80, no relato de um jornalista do Jornal do Brasil, Ricardo Kotscho, enviado para uma reportagem especial sobre os efeitos da indústria do açúcar e do álcool na vida econômica dessas cidades. A região estava se transformando no maior centro produtor do mundo com mudanças marcantes na paisagem rural e urbana de Ribeirão Preto. (CONVENTION.ORG, 2021)
Fonte: MaxMilhas/2021
64
5.1 Condições meteorológicas médias de Ribeirão Preto
5.2 Ribeirão Preto (SP) mantém título de cidade mais quente do Estado
Em Ribeirão Preto, a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao
A estação quente permanece por 3,4 meses, de 1 de setembro a 13
longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 32 °C e raramente é
de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 31 °C. O dia
inferior a 9 °C ou superior a 37 °C. Com ventos predominantes les-sudeste
mais quente do ano é 17 de outubro, cuja temperatura máxima média é
(entre o leste e o sudeste). (WETHEAR,2021).
de 32 °C e a mínima média é de 20 °C.
Gráfico 1 – Direção e Intensidade do Vento
A estação fresca permanece por 2,4 meses, de 10 de maio a 23 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 28 °C. O dia mais frio do ano é 21 de julho, com média de 13 °C para a temperatura
mínima e 28 °C para a máxima. (WETHEAR,2021).
Observação: Levando em consideração esses fatores do clima da cidade de Ribeirão Preto é muito importante saber qual a espécie de bambu que irá trabalhar e o tipo de tratamento que será utilizado no bambu, para
que seja possível o uso na arquitetura , obtendo maior durabilidade do material. Pois a maioria das espécies de bambu tendem a rachar quando são expostas a altas temperaturas.
Fonte: PrefeituraRibeirãoPreto/2021
65
Figura 64 – Mapa de São Paulo
6 Caracterização da área de intervenção Figura 63 – Mapa do Brasil
Figura 62 – Planeta Terra
Fonte: RevistaGlobo/2021
Fonte: RevistaGlobo/2021
Figura 65 – Área de intervenção
Fonte: Escolakids/2021 Fonte: Geolocalização SketchUp/2021
Figura 66 – Mapa de Ribeirão Preto
Fonte: PrefeituradeRibeirão Preto/2021
66
Figura 67 – Objeto de estudo
6.1 Localização
Figura 57 – Mapa de Localização
A área escolhida está localizada entre a Avenida Maria de Jesus Condeixa n: 560 e a rua Irineu Ferreira (á 100 metros do parque Curupira), no qual a prática de esportes do local incentivam a idealização do projeto do Centro Esportivo. Composta por áreas dotadas de infraestrutura e condições geomorfológicas adequadas
que favorecem o conceito do projeto. Localizada em uma avenida do bairro Jardim Palma Travassos, possui uma área de 78 mil m² onde sua vegetação local contribui para a execução do projeto. Os fragmentos Tropicais remanescentes na área contêm quatro tipos de vegetação: Floresta Estacional Semidecidual (Mata Mesófila),
Floresta Estacional Decidual (Mata Decídua), Floresta Estacional Semidecidual Aluvial (Mata Paludícola) e Savana (Cerrado). Fonte: Google Maps - Adaptado pelo Autor/2021 Figura 68 – Parque Curupira
O Parque Prefeito Luiz Roberto Jábali (Curupira) é um complexo ambiental inaugurado em 18 de dezembro de 2000, sendo considerado a maior área de lazer e de prática de esportes do município de Ribeirão Preto – sp. Possui 152 mil m² compostos por cachoeiras, lagos artificiais, trilhas asfaltadas que podem ser percorridas a pé, e uma praça de eventos com capacidade para 20 mil pessoas. A vegetação é formada por floresta tropical que abriga uma variedade de aves e
pequenos mamíferos. Hoje em dia está proibida a circulação de bicicletas e é permitido a entrada de animais domésticos. Fonte: Revide/2021
67
Figura 69 – Mapa Carta Ambiental
Figura 70 – Mapa Macrozoneamento
Fonte: PrefeituradeRibeirãoPreto/2021
Fonte: PrefeituradeRibeirãoPreto/2021
6.2 Legislação – Restrições Urbanísticas Através do levantamento de restrições legais do terreno, de acordo com a lei complementar de zoneamento de Ribeirão Preto (Lei 2.157/2007), mapa de macrozoneamento e a Carta Ambiental e Uso e Ocupação do Solo, encontra-se as seguintes informações. O terreno possui uma área total de 78 mil m² e de acordo com a mapa de uso e ocupação do solo, pertence a Zona de Urbanização Preferencial (ZUP), a Zona de Uso Disciplinado1 (ZUD 1) nas quais são
permitidas densidades demográficas médias e altas. Além de apresentar categoria de Uso Misto. O índice de aproveitamento é de 80% , exceto em parcelamentos que tiverem restrições maiores registradas em cartório, as quais prevalecerão os recuos e a taxa de solo natural desta lei.
68
Figura 71 – Mapa Lei Complementar 2157/07
6.2.1 Uso Área de Uso Misto (AUM), destina-se á instalação de estabelecimentos de menor potencial
poluidor, á localização daqueles cujo o processo submetidos a métodos adequados de controle tratamento de afluentes, ainda que contenham fatores incômodos, em relação as demais atividades urbanas classificadas com índice de risco ambiental até 1,5. As atividades que apresentam risco ambiental baixo são classificadas com índice 1,0 á 1,5 e caracterizam pela:
• Nocividade de grau baixo em razão dos efluentes hídricos e atmosféricos. • Incomodidade de grau médio apresentando movimentação tolerável de pessoas e tráfego, bem como níveis toleráveis de efluentes e ruídos.
6.2.2 Coeficiente de aproveitamento Fonte: PrefeituradeRibeirãoPreto/2021
O Coeficiente de aproveitamento máximo é de até 5 vezes a área do Terreno.
6.2.3 Área permeável A área permeável é de 20% para lotes acima de 1.000m²
6.2.4 Gabarito O gabarito básico para Ribeirão Preto é de 10m, porém na Zona de Urbanização Preferencial não existe restrições, quanto á altura máxima do gabarito, obedecendo apenas os recuos da edificação.
6.2.5 Recuos Recuos laterais e fundo R=H/6 maior ou igual a 2 metros. Recuo frontal R=H/10 maior ou igual a 5 metros.
69
Figura 72 – Vista 1 pela Avenida Maria de Jesus Condeixa
Figura 75 – Vista 3 pela Avenida Maria de Jesus Condeixa
6.3 Levantamento Fotográfico Vistas da Avenida Maria de Jesus Condeixa 560
Figura 74 – Objeto de estudo
Fonte: Autor/2021
Fonte: Autor/2021 Figura 76 – Vista 4 pela Avenida Maria de Jesus Condeixa
Figura 73 – Vista 2 pela Avenida Maria de Jesus Condeixa
Fonte: Google Maps - Adaptado pelo Autor/2021
Fonte: Autor/2021
Fonte: Autor/2021
70
Figura 77 – Vista 5 pela Rua Irineu Ferreira
Figura 80 – Vista 7 pela Rua Irineu Ferreira
6.3.1 Levantamento Fotográfico Vistas da Rua Irineu Ferreira s/n Figura 79 – Objeto de estudo
Fonte: Autor/2021
Fonte: Autor/2021 Figura 81 – Vista 8 pela Rua Irineu Ferreira
Figura 78 – Vista 6 pela Rua Irineu Ferreira
Fonte: Google Maps - Adaptado pelo Autor/2021
Fonte: Autor/2021
Fonte: Autor/2021
71
Figura 82 - Mapa de Uso do Solo
6.4 Morfologia Urbana 6.4.1 Estudo do Entorno - Uso do Solo
O uso e ocupação do solo é predominantemente residencial, composto por um número significativo de comércio e serviço. A maior parte do comércio está bem próximo a área. E também considerando uma grande parte de área verde,
incluindo o Parque Luiz Roberto Jábali (Curupira) e possuindo uma boa parte de vazios urbanos. Comercial Residencial Serviço Institucional Área Verde
Fonte: Autor/2021
Vazio Objeto de Estudo
72
6.4.2 Estudo do Entorno – Ocupação do Solo Figura 83 – Ocupação do Solo
Há uma variedade na ocupação das edificações ao seu entorno, na qual a maioria apresentam uma ocupação de 50% a 80%. E uma parcela razoável acima de 80%.
0% Ocupado De 0% a 50% Ocupado De 50% a 80% Ocupado
Acima de 80% Ocupado Objeto de Estudo Fonte: Rangel/2018 Adaptado e Conferido pelo Autor/2021
73
Figura 84 – Mapa de Hierarquia e Diretrizes Viárias
6.4.2 Estudo do Entorno – Hierarquia e Diretrizes Viárias
A área tem o acesso principal que é a avenida Maria de Jesus Condeixa (Via Arterial) e o acesso também pode ser através da Irineu Ferreira (Via Local). Considerando que apenas na via arterial, possui pontos de ônibus e nenhum outro equipamento foi detectado através do estudo.
Via Arterial Via Coletora Via Local Via Expressa Pontos de Ônibus Objeto de Estudo
Fonte: Rangel/2018 Adaptado e Conferido pelo Autor/2021
74
Figura 85 – Estádio do Comercial
6.4.3 Estudo do Entorno – Tipologias das edificações Figura 89 – Tipologias de edificação Figura 86 – Atri Fiat Concessionária
Fonte: Wikipedia/2021 Figura 87 – Parque Curupira
Fonte: Wikipedia/2021
Figura 88 – Residencial Parque Figueiras Fonte: Wikipedia/2021
Fonte: Googleearth2021
A área é composta pelo estádio de futebol do Comercial, concessionárias
de veículos, pelo parque Curupira e residenciais de edifícios. Fonte: Autor/2021
75
7 Topografia
Figura 90 – Planta topográfica1
Figura 91 – Planta topográfica2
275 m
78.000m²
220 m
Fonte: Elaborado pelo autor Geolocalização SketchUp/2021
Fonte: Elaborado pelo autor Geolocalização SketchUp/2021
76
Figura 93 – Topografia 531º
7.1 Perfis Topográficos
Figura 92 – Topografia 3D 517º
Vista Oeste – escala 1:3600
Vista Leste – escala 1:3600
Vista Sul – escala 1:3600
A área possui uma inclinação media de 10º (graus), sendo a parte mais baixa com 517º de altitude e a parte mais alta com 531º de altitude. Solos avermelhados e amarelos, esse tipo de solo indica forte presença de óxido de ferro. É o caso da chamada Terra Roxa, muito presente na região de Ribeirão Preto.
Vista Norte – escala 1:3600
Fonte: Elaborado pelo autor Geolocalização SketchUp/2021
77
Figura 94 – Estudo Solar
Sol Nascente
7.2 Incidência Solar
O lado voltado para a avenida Maria de
Sol Poente
Jesus Condeixa, que é o lado oeste do terreno, será a parte que receberá maior incidência
solar. A direção média horária predominante do vento de Ribeirão Preto varia durante o ano.
O
vento
Leste/Sudeste
mais
frequente
(Les-Sudeste)
vem
durante
do 9,8
meses, de 4 de fevereiro a 29 de novembro, com porcentagem máxima de 50% em 10 de Ventos Les-Sudeste
abril.
N
Fonte: Elaborado pelo autor Geolocalização SketchUp/2021
78
7.3 Desenvolvimento do projeto – Centro Esportivo Trata se de um Centro Esportivo privado, denominado BambuSports. E
Conceito: O Centro Esportivo “BambuSports” tem como conceito a Bioarquitetura. Levando ao homem, o contato com a natureza.
a área destina‐se à prática esportiva das seguintes modalidades:
Partido: Bambu, tijolos, cerâmica, LBL (laminado de bambu) e vidro.
• Natação • Beach Tennis • Futevôlei com ênfase em torneios regionais. Para tanto, propõe‐se nesse setor a
8 Organograma
Figura 95 – Organograma
instalação de edificações que se destinem ao atendimento de tais atividades, Piscinas
como a área ambulatória e de vestiários, cujo programa desta oferecerá outros serviços, como alimentação e comércio.
Área de Funcionários
Estacionamento
7.4 Público alvo Quadras
De acordo Brasil Escola (2016), o homem moderno vem deixando de lado as práticas esportivas, o que muitas vezes leva a um estilo de vida sedentário
e
provoca
distúrbios
como
má
alimentação,
obesidade,
tabagismo, estresse, doenças coronarianas, entre outras. Contudo, esse
Administrativo
cenário vem mudando cada vez mais, pois a população está se
Arvorismo
conscientizando sobre como a atividade física ajuda a ter uma vida saudável, Social e Comercial
aumentando a procura aos esportes independente da idade. Fonte: Elaborado pelo autor/2021
79
9 Programa de Necessidades
•
Tipo de Estabelecimento: Centro Esportivo Privado.
•
Pergolados.
•
Aproximadamente 20 funcionários.
•
Arvorismo.
•
Área de descanso para os funcionários com banheiros .
•
Vestiários com 24 sanitários e 16 chuveiros.
•
Lotação Máxima: 500 pessoas.
•
Academia.
•
Faixa etária de 6 á 90 anos. (masculino e feminino).
•
Sushi Bar
•
Localizado
•
Loja esportiva
residenciais.
•
9 Quadras de areia.
•
Área média construída de 8 á 10 mil metros quadrados.
•
36 Quiosques de apoio para as quadras.
•
Visando o atendimento esportivo nas modalidades de natação,
em
área próxima ao
parque
Curupira e
áreas
futevôlei e beach tennis. •
240 Vagas de veículos, sendo 24 vagas PNE.
•
2 Portarias. (Entrada pela avenida Maria de Jesus Condeixa e
entrada pela rua Irineu Ferreira). •
2 Piscinas (1 olímpica e 1 para adultos e crianças).
80
Tabela 07 – Setor Social e Comercial
Social e Comercial 3.068m² Restaurante / Lanchonete
9.1 Pré Dimensionamento Tabela 06 – Setor Administrativo
Administrativo 858m² Recepção Sala de Reuniões Almoxarifado Sala de Diretores
200m²
1.500m²
Cozinha
250m²
Sanitários / Vestiário
84m²
Loja Esportiva
30m²
Sushi Bar
180m²
Salão Multiuso
250m²
4 x 48m²
Quiosque
36 x 9m²
50m²
Academia
450m²
4 x 54m² Fonte: Elaborado pelo autor/2021
Sala Monitoramento - Segurança
20m²
Sanitários
32m²
Tesouraria - Escritório
48m²
Ambulatório
100m² Fonte: Elaborado pelo autor/2021
Tabela 08 – Setor Funcionários
Área de Funcionários 404m² Refeitório - Copa
100m²
Área de descanso
250m²
Sanitários - Vestiários
54m² Fonte: Elaborado pelo autor/2021
81
Tabela 09 – Quadras
9.2 Fluxograma
Quadras 1152m² Quadra de Beach Tennis
5 x 128m²
Quadra de Futevôlei
4 x 128m²
Figura 96 – Fluxograma
Fonte: Elaborado pelo autor/2021 Tabela 10 – Piscinas
Piscinas 625m² Piscina Adulto
375m²
Piscina Adulto/Infantil
200m²
Casa de Máquinas
50m²
Fonte: Elaborado pelo autor/2021 Tabela 11 – Arvorismo
Arvorismo 900m² Fonte: Elaborado pelo autor/2021 Tabela 12 – Estacionamentos
Estacionamentos 2.500m²
Total 9.507m² Área total construída = 4.380m²
Fonte: Elaborado pelo autor/2021
Fonte: Elaborado pelo autor/2021
82
9.3 Volumetria A volumetria do projeto é formado por 7 blocos e cada bloco possui um uso específico sendo eles: Administrativo
Área de Funcionários
Social/Comercial
Piscinas
Estacionamentos
Quadras
Arvorismo
Figura 98 – Volumetria
Figura 97 – Volumetria
Figura 99 – Volumetria
Fonte: Elaborado pelo autor/2021
Fonte: Elaborado pelo autor/2021
Fonte: Elaborado pelo autor/2021
83
Figura 100 – Implantação
Implantação 1 - Guaritas 2 - Estacionamentos 3 - Administrativo 4 - Área de Funcionários 5 - Quadras
2 18 17
3
1
4
10
2
13
9 5
5
5
5 15
15 6
7
2 8
5 14
6 - Restaurante 7 - Espaço de Eventos
2
1
5
15
18
5
11
13 5
15
12 5
12 15
8 - Vestiários 9 - Academia 10 - Arvorismo 11 - Loja 12 - Piscinas 13 - Pergolados 14 – Caixa D’agua 15 - Quiosques 16 - Playground 17 - Ambulatório 18 - Depósito de Lixo
16
Fonte: Elaborado pelo autor/2021
84
Legenda
Fluxo de Pedestre Fluxo de Veículos Quadro de Áreas - Restaurante
Fluxo de Veículos de Serviço Lavanderia..................................................................10,20m²
5,10 m
5,10 m 3,50 m
Cozinha......................................................................51,50m²
4,15 m
Dispensa.....................................................................5,70m²
Lavanderia
Salão..........................................................................368m²
2,65 m
6,15 m
Wc Func.
2,75 m
Escritório..................................................................10,50m²
Sushi Bar
Cozinha
Depósito de Lixo..............................................................7m²
6,80 m
Dispensa
4,30 m
Almoxarifado............................................................10,80m²
7,50 m
Wc Fem........................................................................24m²
2,10 m
4,30 m
Wc Masc.......................................................................24m²
Wc Func.
3,60 m
Sushi Bar......................................................................27m²
3,80 m
Depósito de Lixo
2,00 m
Wc Func........................................................................17m²
Bambuzal Lado Sul
7,50 m
Wc Masc Wc Fem.
Salão
26,08 m
3,50 m
Estacionamento Depósito Lixo 1
Escritório
3,00 m
16,02 m
Almoxarifado
3,00 m
3,60 m
Estacionamento Veículos Pesados de Serviço
3,50 m
Guarita 1 Entrada/Saída e Serviço Av. Maria de Jesus Conseixa Administrativo
Es ta cio na m en to
Área de Funcionários
Estacionamento
Ambulatório
Entrada Pedestre
23,02 m
2
Pergolado de Bambu Laminado
7,02 m
Planta Restaurante 1: 100
30,58 m 332,08 m
Entrada/Saída Veículos Pesados de Serviço
Arvorismo
Entrada Pedestre
Quadra 4
Quadra 7
Quadra 6
Quadra 5
Academia
Entrada/Saída Veículos Leves de Serviço
Bangalô 1
Quiosques
Vista B
Espaço de Eventos Quadra 8
Estacionamento
Quiosques
30,58 m
Quarita 2 Entrada/Saída Veículos Rua: Irineu Ferreira 7,02 m
Vestiário 1-2 0,50 m
Quadra 3 Vestiário 3-4
Vista A
Restaurante
Quadra 9
10,05 m
Caixa D'agua
Depósito Lixo 2
Pergolado de Bambu Laminado Quiosques
Piscinas Quadra 2
2
1
2,87 m
5,65 m
Loja Esportiva
0,10
Bangalô 2 Quiosques
Vista A Restaurante 1:100
3 25,75 m
Quadra 1
Playground Infantil
2,87 m
5,65 m
Bambuzal Lado Norte
10,05 m
Quiosques
0,10 291,34 m
1
Implantação 1: 500
Vista B Restaurante 1:100
4
Trabalho Final de Graduação - Arquitetura e Urbanismo / Projeto Bambu Sports (Centro Esportivo) Aluno: Alexandre Ignacio da Costa Moreira Orientadora: Dr(a). Thaiany Richard Pitilin Localização: Av. Maria de Jesus Condeixa 560 - Ribeirão Preto - sp / entrada secundária pela Rua Irineu Ferreira - Bairro Palma Travassos - Área Total 78.000m² Folha 1/4
Implantação Vistas Restaurante
Escala Indicada
1
Vista Oeste 1:200
2
Vista Norte 1:300
3
Vista Leste 1:200
Trabalho Final de Graduação - Arquitetura e Urbanismo / Projeto Bambu Sports (Centro Esportivo)
4
Vista Sul 1:300
Aluno: Alexandre Ignacio da Costa Moreira Orientadora: Dr(a). Thaiany Richard Pitilin Localização: Av. Maria de Jesus Condeixa 560 - Ribeirão Preto - sp / entrada secundária pela Rua Irineu Ferreira - Bairro Palma Travassos - Área Total 78.000m² Folha 2/4
Fachadas
Escala Indicada
1
Vista Oeste 1:200
2
Vista Norte 1:300
3
Vista Leste 1:200
Trabalho Final de Graduação - Arquitetura e Urbanismo / Projeto Bambu Sports (Centro Esportivo)
4
Vista Sul 1:300
Aluno: Alexandre Ignacio da Costa Moreira Orientadora: Dr(a). Thaiany Richard Pitilin Localização: Av. Maria de Jesus Condeixa 560 - Ribeirão Preto - sp / entrada secundária pela Rua Irineu Ferreira - Bairro Palma Travassos - Área Total 78.000m² Folha 3/4
Fachadas
Escala Indicada
Figura 101 – Restaurante e Espaço de Eventos
10 Restaurante e Espaço de Eventos
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Figura 102 – Guaritas
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
11 Guaritas
Planta Guarita – Sem Escala
Vista Oeste Guarita – Sem Escala
Figura 103 – Quadras
12 Quadras
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Figura 104 – Loja Esportiva
Vista Oeste Loja Esportiva – Sem Escala
13 Loja Esportiva
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Figura 105 - Piscinas
14 Piscinas
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Figura 106 - Administrativo
15 Administrativo
Vista Leste administrativo – Sem Escala
Vista Sul administrativo – Sem Escala
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Figura 107 - Piscinas
16 Piscinas
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
17 Vestiários Figura 108 - Vestiários
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
Planta Vestiário – Sem Escala
Vista Sul Vestiário – Sem Escala
Figura 109 - Vestiários
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)
18 Referências Bibliográficas
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99