LOBO SOMBRIO Christine Feehan Traduzido e Revisado do Inglês Envio do arquivo: Cleusa Revisão Inicial: Desirée cap. 1 a 11 Cleusa cap. 12 a 22 Revisão Final: Cleusa cap. 1 a 11 Desirée cap. 12 a 22 Formatação: Desirée Finalização: Cleusa Imagem: Elica Talionis
** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Em Lycan Sombrio, C F viajou para o coração dos Cárpatos, e às almas de dois companheiros foram agitadas pelas ondas de paixão e da ameaça de aniquilação. Em Lobo Sombrio, a história de tirar o fôlego continua enquanto os laços de família estão em perigo, e o destino de dois amantes se encontra escondido nas sombras sedutoras entre a vida e a morte. Skyler Daratrazanoff sempre reconheceu o milagre que era Dimitri Tirunul, um homem além de qualquer sonho que já houvesse enchido suas noites. Mas ela era humana. Vulnerável. Ele era Cárpatos. Quase imortal. Ela tinha dezenove anos. Ele era um ancião. No entanto, ela segurava metade da sua alma, a luz de sua escuridão. Sem ela, ele não iria sobreviver. Preso entre as duas espécies rivais, Dimitri passou séculos caçando os mortos-vivos para manter seu povo livre, e os seres humanos seguros. Ele havia sobrevivido honrosamente quando outros tinham escolhido desistir de suas almas. Mas agora, marcado para o extermínio pelos Lycans, Dimitri se viu sozinho e temendo por sua vida. Mas a salvação estava por vir. Nenhum Lycan jamais suspeitaria que alguém como Skyler ousaria montar uma operação de resgate em segredo. Uma adolescente. Um ser humano de habilidades não testadas. Mas ela tinha algo que ninguém mais tinha. Ela estava predestinada para Dimitri – como ele estava para ela. E não havia nada mais forte para Skyler do que o seu desejo de ver a sua vida de sonhos se tornando realidade. Seja qual fosse o risco.
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Comentário Desirée: Acho que este é o livro mais esperado de toda a série Cárpatos, desde que a Skyler aparece no livro Lenda Sombria e a autora insinuou uma ligação com o Dimitri, e com certeza a partir de Celebração Sombria quando fica claro que eles são companheiros. E o livro não decepciona!!!! O ritmo é tão alucinante quanto o do Lycan Sombrio, e continua com muitos momentos hilários; e deixando o gancho para o 3° livro da trilogia que sai em setembro/14. Agora um aviso muito importante: O Dimitri é da Gisa... então só pode babar... e o Fen é meu.
Comentário Cleusa: CF foi feliz ao idealizar a trilogia Sombria da série Cárpatos. O primeiro livro com Fen e Tatijana foi maravilhoso, este, de Dimitri e Slyler na fica atrás. Dimitri é um diamante bruto que jamais será lapidado. É um caçador cruel, impiedoso, mas quando se trata da outra metade se sua alma, sua companheira, ele é bondoso, paciente e amoroso. Ele foi capaz de suportar as piores das torturas só para sobreviver e ter a oportunidade de tê-la nos braços. Ela foi a motivação para suportar a dor e humilhação, também foi a força e a determinação para lutar contra a exterminação. Ela uma adolescente humana preferiu se arriscar a perdeu o homem que ama. Juntos, agora, luta contra um inimigo desconhecido. E eu acredito que só irá se revelar no livro do Zev, o último da trilogia. Só quero dizer que o Zev é meu
Para minha Skyler, com muito amor.
Para meus Leitores
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AGRADECIMENTOS
Meus agradecimentos a minha irmã Anita Toste, que sempre responde a minha chamada e se diverte tanto quanto eu escrevendo sobre magia. Obrigada a minha maravilhosa filha Cecília, que também ajudou com os encantamentos; as rimas que não são meu forte, e ela apenas riu de mim um pouco! Nós certamente nos divertimos. Eu tenho que dar um alô especial para CL Wilson e Sheila English, que foram gentis o suficiente para me incluir em nossas sessões do poder da escrita. Nós abalamos, não foi? Como sempre, graças a Brian Feehan e Domini Stottsberry. Eles trabalharam longas horas para me ajudar com tudo, desde debater ideias e fazer pesquisas de edições. Não há palavras para descrever a minha gratidão ou amor por eles. Muito obrigado a todos por isso!
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Skyler Daratrazanoff puxou o longo xale preto mais perto, se certificando de que seu cabelo estava coberto e havia pouco para ver de seu rosto. Seu coração batia tão forte que ela estava com medo de alguém próximo ouvir. Tudo dependia de fazer o funcionário acreditar nela. Josef tinha forjado os papéis, e ele era o melhor. Ele poderia hacker qualquer computador, fornecer informações ou as obter. Ela não duvidou por um minuto que os papéis que ele criou estariam em ordem e iriam passar num exame minucioso, mas ainda tinha que fazer o funcionário acreditar nela. O edifício de metal estava oxidado e parecia que podia desmoronar a qualquer momento. Um homem veio ao encontro dela, parecendo solene enquanto o caixão era levado para frente dela na sombra do edifício. Felizmente o sol estava se pondo e as sombras caíam ao seu redor, ajudando a tornar mais difícil de vê-la claramente. — Seus papéis? — ele disse. Sua voz era gentil. O nome em seu crachá o identificava como Erno Varga. Ela olhou em direção ao pequeno avião em que voou até o aeroporto e, então, entregou os papéis para o oficial, se certificando de que seus olhos estavam abatidos e ela parecia chorosa. Ela teve o cuidado de usar umas gotas de colírio para tornar os olhos vermelhos e lacrimejantes, apenas no caso de que não pudesse conseguir isso por conta própria. Varga olhou para os papéis e depois para ela várias vezes com olhos mordaz, incrédulos. — Você é muito jovem para estar levando para casa sozinha o corpo do seu irmão. Ninguém mais está viajando com você? Ela balançou a cabeça, tentando parecer mais trágica do que nunca. — Meu pai está morto e agora o meu irmão. — Ela sufocou um soluço digno, estava certa, de um Oscar. — Não há mais ninguém para trazê-lo, para nossa mãe. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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O funcionário olhou para ela novamente e estudou seus papéis mais de perto. — Ele morreu de um coração partido? — Havia ceticismo em sua voz. Skyler quase engasgou. Quando eu colocar minhas mãos em você, Josef, você vai morrer de mais do que um coração partido. Ela usou sua conexão telepática com Josef para deixá-lo saber que ele estava em grande dificuldade. Uma tragédia terrível. Josef estava impertinente como sempre. Havia diversão em seu tom. Não importa o quão séria uma situação, ele não se importava em ser menos travesso. Ela conseguiu manter uma cara séria e deu a Varga um aceno solene. — Ele simplesmente definhou quando sua namorada o deixou. Recusou-se a comer. — Ela não tinha escolha a não seguir com isso, mesmo que isso significasse torcer os dedos com força, a fim de evitar que o oficial visse que estava tremendo. — É uma tragédia terrível. Nada pude salvá-lo. Ok, até mesmo para seus ouvidos, isso soava totalmente coxo. Mas um coração partido? Apenas Josef viria com algo tão dramático e inacreditável. De que outra forma poderia explicar que ele morreu de um coração partido? Ia existir definitivamente outra causa mortis depois que eles abrissem o caixão. Ela podia sentir a risada de Josef. Claro que você está rindo. Você está seguro no caixão, o irmão tragicamente morto, enquanto eu estou mentindo pra caramba para esse homem que poderia me colocar na prisão para o resto da minha vida. Ela sabia que Josef nunca deixaria isso acontecer. Se necessário, ele daria ao oficial um “empurrão” para acreditar nela. Agora, Josef estava se divertindo muito a escutando se contorcer – e ela supôs que merecia. Ela estava o fazendo fazer algo altamente perigoso e que ele seria culpado muito mais do que ela seria se alguma coisa desse errado. Seu pai provavelmente o mataria assim que visse. Ele vai sim, Josef disse. Ele vai me rasgar membro a membro. Você deveria estar se preocupando comigo te rasgando membro a membro, ela ameaçou. — Quantos anos você tem? — O oficial olhou para o seu passaporte e documentos e, em seguida, de volta para seu rosto. — Você pilotou aquele avião? Ela ergueu o queixo, tentando parecer mais velha e muito mais austera. Sabia que parecia jovem, mas não os olhos. Se ele olhasse diretamente nos olhos, acreditaria no que esses documentos falsos diziam. E eles eram grandes falsificações. Josef tinha muitos talentos, embora inventar histórias claramente não fosse um deles. — Eu sou muito mais velha do que pareço, — Skyler respondeu. Era parcialmente a verdade. Ela se sentia mais velha, e isso deveria contar para alguma coisa. Passou por mais do que a maioria das mulheres – ok, das adolescentes. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Vinte e cinco? — ele disse com ceticismo. Josef tinha insistido de ela ter vinte e cinco, se ia pilotar o avião. Pilotar aviões veio fácil para ela e era algo que particularmente adorava, por isso seu pai adotivo, Gabriel, permitiu que aprendesse. — Eu tenho que abrir o caixão, — ele disse, observando-a de perto. Skyler conseguiu um pequeno soluço e tapou a boca, balançando a cabeça ligeiramente. — Sinto muito. Sim, é claro. Eles disseram que você faria. Eu estava esperando por isso. — Ela endireitou os ombros e a coluna vertebral corajosamente. Ele olhou para ela muito mais gentil. — Você não precisa assistir. Fique ali. — Ele acenou com a cabeça para um canto do edifício a poucos metros de distância. Ela sentiu um pouco de pena dele. Se ela conhecia algo sobre Josef, sabia que ele produziu algum tipo de show. Não se atreva a por isto a perder o assustando, ela advertiu. Estou falando sério, Josef. Você não é divertida. Eu sempre posso remover as suas memórias. Não seria tão delicioso fazer uma imitação de Conde Drácula? Eu assisti ao filme um milhão de vezes. Aprendi o visual e sotaque melancólico, perfeitamente. Ele parecia muito ansioso. Levou muita disciplina proteger a diversão em sua mente, onde ele não podia ler. Ela não duvidou por um momento que Josef poderia fazer uma imitação perfeita de Drácula. Resista à tentação. Nós não estamos fora de perigo e não podemos nos dar ao luxo de arriscar. Estamos no território dos Cárpatos. Ou pelo menos perto o suficiente para que alguém possa estar perto de nós para perceber o uso de energia. Se contenha, Josef. Ele suspirou. Não importa qual seja o resultado, o seu pai vai me matar, uma morte lenta e dolorosa também. Eu deveria ser capaz de ter um pouco de diversão. Isso estava batendo muito perto da verdade. Gabriel ia matar todos eles, mas se seu plano funcionasse, teria valido a pena. Ela deu um pequeno sorriso de gratidão para Varga e se afastou do caixão. De pé na porta aberta, seus braços em volta de sua cintura para se confortar, olhou para fora, para a escuridão crescente, se manteve muito quieta. Seu plano tinha que funcionar. Comporte-se, Josef, não importa o quê. Gabriel está em Londres e eu estou aqui. Ela nunca foi o lado receptor da ira de Gabriel, mas ele e seu tio Lucian eram caçadores de vampiros lendários. O povo Cárpatos, a maioria extremamente poderosa, sussurrava seu nome com reverência.
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Você tem um ponto. Mais risos borbulhavam na voz de Josef. Que desperdício de um caixão muito bom. Agora havia desgosto em sua voz. Skyler não poderia dizer se ele ia se comportar ou não. Era impossível com Josef. Ele fazia as coisas do seu jeito. Ela fez uma oração em silêncio, esperando o melhor. Agora mesmo, Francesca e Gabriel estavam provavelmente acordando e logo iriam se preparar para voar para as montanhas dos Cárpatos. Eles pensavam que ela estava há um continente de distância, segura com sua amiga humana da faculdade, Maria, usando suas férias para ajudar a construir casas e sistemas de irrigação para agricultores da América do Sul. Nunca havia mentido para eles antes. Nem uma vez. E doeu fazer isso agora, mas não havia outro jeito. Ela sabia que seus pais foram convocados para a grande reunião entre os Lycan e os Cárpatos, para discutir uma aliança entre as duas espécies. A maioria dos Cárpatos foi chamada para casa. Gabriel e Francesca estiveram mais do que felizes em receber um telefonema dela, da escola, pedindo para ir com Maria. Eles não a queriam em qualquer lugar perto das montanhas dos Cárpatos. Ela nunca pensou em reembolsar sua extraordinária bondade, o amor que lhe tinham dado desde o momento em que fora para a casa deles, com mentiras e traição – não por nada nem ninguém que não Dimitri. Dimitri Tirunul era seu milagre inesperado. Um homem além de qualquer sonho que ela já teve. Ela era humana. Ele era Cárpato – quase imortal. Ela tinha 19 anos. Ele um ancião com séculos de idade. Ela segurava a outra metade de sua alma, a luz de sua escuridão. Sem ela, ele não iria sobreviver. Era sua companheira – a sua salvadora. No entanto, sabia exatamente que na verdade era o oposto: Dimitri foi quem a salvou. Ele soube que ela era sua companheira quando ela era apenas uma criança e ele lhe tinha dado tempo. Espaço. Amor incondicional. Nunca exigiu nada dela. Nunca disse a ela o quanto era difícil para ele – que ela era sua salvação, simplesmente se afastou. Ele sempre esteve lá por ela, no meio da noite, quando seu passado violento estava muito perto e não conseguia dormir, quando os pesadelos a assombravam até o ponto onde não conseguia respirar. Ele estava ali, em sua mente, segurando todas essas memórias terríveis à distância. Dimitri. Seu Dimitri. Dimitri foi pego no meio das duas espécies. Os Lycans o tinham levado e planejavam matálo. Ninguém foi atrás dele para salvá-lo. Ele passou séculos caçando os mortos-vivos para manter seu povo seguro, assim como os seres humanos. Sobreviveu honrosamente quando outros escolheram desistir de suas almas. No entanto, não havia nenhum grupo de resgate. Nenhum dos caçadores estava correndo para salvá-lo. Ele ficou gravemente ferido. Ela sentiu isso muito antes dele se afastar dela para protegê-la de sua dor – ou sua morte.
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Dimitri era estoico sobre a vida ou a morte. Ele era um caçador Cárpatos e fora assim por séculos, protegendo inocentes de vampiros. A linhagem dela era complicada, mas para todos os efeitos, ela era humana. Os Lycans nunca esperariam que uma garota humana, uma adolescente, montasse uma operação de resgate de um dos Cárpatos. Tinha o elemento surpresa do seu lado. Isso, assim como bons amigos, de confiança e as habilidades dela muito poderosas, mas nunca testadas. Skyler tinha fé em si mesma. Conhecia cada uma de suas forças e fraqueza. Como Josef, ele era extremamente inteligente e na maioria das vezes subestimado. Acreditava que os Lycans iriam subestimá-la – estava contando com isso. Ninguém iria iniciar uma guerra por um caçador dos Cárpatos, ao que parecia, mas ela sabia que seu pai viria atrás dela, e se alguém prejudicasse um único fio de cabelo dela, o mundo Lycan iria se encontrar num pesadelo que não podia conceber. Não só Gabriel viria atrás dela, mas seu tio Lucian também. Estava bastante certa que seu pai biológico, Razvan, e sua companheira, Ivory, iriam se juntar a caça por ela. Eles eram extremamente letais também. Havia satisfação em saber que se estivesse ferida ou morta, ela seria vingada. Ninguém, nem mesmo Mikhail Dubrinsky, o príncipe dos Cárpatos, seria capaz de parar uma guerra se os Lycans a machucassem. Ela ergueu o queixo. Dimitri nunca a deixou em perigo. Ele correu para seu lado no momento em que soube que havia problemas, ele fez – mais de uma vez – só para aliviar os pesadelos quando ela os tinha muito constantemente. Não podia fazer menos por ele. Prendendo a respiração, ela se virou para assistir ao oficial cautelosamente abrir o caixão. Ele rangeu ameaçadoramente. Horrivelmente. Assim como nos filmes. O som enviou um arrepio pela sua espinha. A tampa levantou lentamente e, maldito fosse Josef, parecia como se fosse se levantar sozinho. Varga recuou, uma mão subindo defensivamente. Houve um silêncio, quando a tampa se deteve. Nada se movia. Ela podia ouvir o som de um relógio tiquetaqueando alto. Varga tossiu nervosamente. Ele olhou para ela. Skyler colocou a mão sobre sua boca e baixou os olhos. Josef! Se comporte. Skyler estava em algum lugar entre rir e chorar com a tensão nervosa. Varga avançou para o caixão e olhou para dentro, gotas visíveis de suor em sua testa. Ele limpou a garganta. — Ele certamente parece robusto para um homem que morreu de fome. O mínimo que você poderia ter feito era parecer magro, se você queria que ele acreditasse nessa sua história absurda, ela repreendeu. Skyler pressionou um lenço à boca. — Eles fizeram um trabalho tão bom na casa funerária. Eu, particularmente, pedi para terem certeza de que ele parecia bem para nossa mãe.
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Varga apertou os lábios e estudou o corpo. Ele estava desconfiado, mas não tinha certeza do que. É evidente que havia um corpo morto no caixão. Ele suspeita que ela contrabandeasse drogas? Armas? Se fosse assim, isso não augurava nada de bom para o que planejara. Precisava parecer ingênua, uma jovem adolescente que pode ser ligeiramente desmiolada. Prendeu a respiração quando ele estendeu a mão para a tampa do caixão e, lentamente, o fechou. — Alguém está vindo buscar você? — Varga perguntou conforme ele trancou a tampa do caixão e olhou para o relógio. — Eu não posso ficar. O seu era o último avião de hoje. — O amigo do meu irmão arranjou um caminhão para nos pegar. Estará a qualquer minuto, — Skyler assegurou solenemente. — Muito obrigado por toda sua ajuda. — Você pode esperar aqui, — Varga disse numa voz gentil. — Voltarei em umas duas horas e trancar. — Ele olhou ao redor do prédio em ruínas. Não era nada mais do que quatro paredes de metal, principalmente enferrujadas, algumas tão seriamente danificada onde havia buracos. — Não que haja muito para trancar. — Ele olhou novamente para o relógio. — Esperaria com você, mas tenho que ir para outro trabalho. Ela deu um sorriso fraco. — Está tudo bem. Realmente. Ele estará aqui a qualquer minuto. Varga deu a ela um último olhar e saiu do edifício frágil, deixando-a sozinha com o caixão fechado. Esperou até que viu seu carro se afastar e as luzes desaparecer completamente no caminho. Deu um olhar cuidadoso ao redor. Parecia estar sozinha. — Josef, você pode parar de fingir de morto, — Skyler disse, sua voz cheia de sarcasmo. Ela bateu na tampa do caixão com seu punho. — Morreu de um coração partido? Sério? Você não pode pensar em outra coisa, qualquer coisa, digamos mais realista? A tampa do caixão abriu com a mesma série de rangidos sinistro dos filmes de horror, que ele usou quando Varga abriu a tampa. Houve um silêncio. O coração de Skyler batia num ritmo constante. Ela se inclinou sobre o caixão e olhou para o rapaz que estava deitado como se estivesse morto, com os braços cruzados sobre o peito, os olhos fechados. Sua pele era de porcelana pálida e seu cabelo preto espetado, com as pontas tingidas de azuis se destacava nitidamente contra o fundo branco. — Você parece incrivelmente forte para um homem que morreu de fome, — ela disse sarcasticamente, imitando o oficial. — Você poderia ter estragado tudo com a sua história absurda. Os olhos de Josef abriram dramaticamente. Ele falsificou um sotaque enquanto se sentava lentamente. — Eu poderia precisar de uma gota de sangue ou duas, minha querida. Ela golpeou a cabeça dele com seus papéis. — O funcionário da alfândega não acreditou que eu tinha vinte e cinco anos. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Josef deu um sorriso arrogante. — Você não tem. Você tem apenas dezenove, e quando Gabriel e Lucian descobrirem o que nós fizemos, nós dois vamos estar em mais problemas do que qualquer um de nós já conheceu. — Ele fez uma pausa, o sorriso desaparecendo de sua boca. — E eu já estive num monte de problemas. — Nós não temos escolha, — Skyler disse. — Não se iluda, Sky, há sempre uma escolha. E você não é a que eles vão matar. Eu vou ser o alvo principal. Quando Gabriel e Lucian vierem à sua procura – e eles virão, — Josef disse. — Eles vão encontrar você. Eles têm uma reputação por uma razão. Se nós realmente fizermos isso, todos os caçadores Cárpatos estarão nos procurando. Seu pai, Gabriel era extremamente poderoso, um lendário caçador Cárpato. Seu tio Lucian, irmão gêmeo de Gabriel, tinha ajudado a criar essa lenda entre os Cárpatos, e quando descobrissem que ela desapareceu, é claro que eles viriam atrás dela. — Não é esse o ponto? — Skyler respondeu com um pequeno encolher de ombros. — No momento em que acordarem e perceberem que estamos desaparecidos, vamos ter uma boa vantagem. Devemos ser capazes de encontrar Dimitri. — Você percebe, — Josef disse, flutuando para fora do caixão, — isso pode muito bem causar um incidente internacional. Ou pior, a guerra. Uma guerra total. — Você concordou em me ajudar, — Skyler disse. — Mudou de ideia? — Não. Você é minha melhor amiga Sky. Dimitri provavelmente me despreza e deseja que eu esteja morto, mas ele é seu companheiro e foi literalmente jogado aos lobos. — Josef deu um pequeno sorriso, satisfeito com seu trocadilho. — Claro que vou te ajudar. Ajudei você a bolar esse plano, não foi? E isso vai funcionar — Dimitri não despreza você, na verdade ele está feliz que seja meu amigo. Nós conversamos sobre isso. Ele não é assim. — Skyler fez uma careta para ele. — Você sabe muito bem que ele sabe que penso em você como um irmão. Ele te defenderia com sua vida. Josef sorriu para ela. — Me perdoe por desprezá-lo só um pouquinho. Ele é bonito, inteligente, um antigo caçador e seu companheiro. Ele destruiu todos os meus sonhos e fantasias sobre você. Não me atrevo a pensar nesse sentido, ou ele saberia. Skyler revirou os olhos. — Ah tá. Até eu sei que você não pensa em mim dessa forma, Josef. Você pode esconder um monte de coisas, mas não isso. Não há nenhuma fantasia e nem sonhos destruídos. Sua companheira ou ainda não nasceu, ou, — ela sorriu para ele travessamente, — ela é provavelmente uma das filhas de Gregori. Ele gemeu e deu um tapa na testa com a palma da mão. — Amaldiçoo você para sempre por proferir essas palavras, por colocar esse pensamento para o universo. Nem pense isso, quanto mais ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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o diga em voz alta. Você pode imaginar Gregori Daratrazanoff como um sogro? Credo, Skyler, você realmente me quer morto. Ela riu. — Ele te serviria bem Josef. Especialmente depois de você colocar que morreu de um coração partido nesses papéis! — Poderia acontecer. Eu sou um romântico, você sabe. Dimitri acha que sou uma criança, assim como todos eles o que é provavelmente bom, porque senão ele me veria como um rival. — Você dedica um grande esforço para fazer todos eles pensarem que você é uma criança, — Skyler apontou com um pequeno sorriso. — Você gosta que eles o subestimem. Você é um gênio, Josef, e não deixa qualquer um deles ver quem você é de verdade. Você deliberadamente os provoca. Seu sorriso se alargou até que ele parecia positivamente travesso. Ele soprou as pontas dos dedos. — Isso é muito verdadeiro. Não nego isso. — Seu sorriso desapareceu. — Mas isso é muito diferente do que as travessuras que faço para eles. Isto é grande Skyler. Só quero que você entenda o que está em jogo. — Claro que eu sei o que está em jogo. — Sua família é uma das mais poderosas e lendárias do nosso povo. — Ele franziu a testa. — O que me lembra, por que você nunca se refere a Gregori como seu tio? Ele é irmão de Lucian e Gabriel, então, tecnicamente, ele é seu tio. — Acho que nunca pensei sobre isso. Não o conheço. Estamos em Londres e ele está aqui nas montanhas dos Cárpatos, e nunca mostrou uma tremenda quantidade de interesse em mim. — Ele é um Daratrazanoff – acredite em mim, Sky, ele está interessado em você. Se você desaparecer, a sua família vai vir lhe procurar e eles estarão em pé de guerra. Todos da sua família, especialmente Gabriel. — Você tem medo de meu pai? — Skyler perguntou. — Eu tenho novidades para você Sky – todo mundo tem medo do seu pai, e se não tiverem deveriam ter, especialmente quando se trata de você. Não percebeu quão protetor ele é com você? Seu tio Lucian é igual, se não pior, e se alguém mexe com um desses homens ou alguém que eles amam, ambos responderam. Skyler mordeu o lábio. — Sinto muito, Josef, por te colocar nesta posição. Não posso voltar atrás. Tenho que encontrar Dimitri. Sei que posso fazer isso. Este plano é perfeito. E nós dois sabemos, e contávamos com Gabriel e Lucian vindo atrás de mim. Posso seguir a partir daqui por mim mesma, realmente posso. Josef deu uma gargalhada. — Agora você realmente perdeu sua cabeça. Se eu deixar você fazer isso sozinha, eles realmente me matam. Não, nós estamos aqui e temos que seguir em frente. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Acho que você é a única pessoa que pode conseguir isso. Mas Skyler, se você entrar em apuros, isso realmente vai começar uma guerra. Lucian e Gabriel não vão recuar se alguém te machucar, ou se você for capturada. Eles não se importarão com o que o príncipe diz. Vão atrás de você e ninguém vai ficar em seu caminho. É melhor você ir com isto sabendo disso. Você tem que saber das consequências e estar disposta a enfrentá-las. Skyler apertou os lábios. Ela quase não tinha pensado em outra coisa desde que ela e Josef bolaram o plano. — Dimitri é um bom homem. Ele poderia ter me reivindicado, me levado para longe da minha casa e da única estabilidade que eu já conheci. Eu não seria capaz de resistir a ele, a atração de companheiros é muito forte. Mas ele não o fez, Josef, não importa o terrível custo para ele. Não insistiu em me reivindicar ou nos vincular. Não tinha medo de Gabriel. Nunca teve medo de Gabriel. Josef abanou a mão para o caixão e a tampa fechou rangendo. — Eu sei, — ele admitiu em voz baixa. — Ele sabia que eu não estava pronta, que precisava de tempo para me encontrar e superar... todo o meu passado. — Skyler abaixou a cabeça, de modo que seu farto cabelo sedoso cobrisse sua expressão. — Não faça isso Sky, — Josef disse. — Nós somos os melhores amigos. O que aconteceu não foi culpa sua e você nunca deve se sentir envergonhada. — Eu não tenho vergonha, bem, não é como você pensa. Acredito que Dimitri é um grande homem e ele merece uma companheira que possa se igualar a ele em tudo. Não sou essa mulher ainda. Quero estar com ele, eu sinto que preciso ser quase tão forte quanto ele. Isso cresce em mim a cada dia. — Você acha que ele manteria seu passado contra você? — Perguntou Josef. Skyler sacudiu a cabeça. — Não, ele muitas vezes está perto o suficiente para falar comigo à noite, quando não consigo dormir. Conversamos muito durante a noite. Eu amo sua voz. Ele é muito gentil comigo, nunca exigente. Sei que é difícil para ele. Posso sentir a sua luta, embora ele esconda isso de mim no começo. Você não pode estar na cabeça de outra pessoa, sem, eventualmente, ver tudo. A escuridão ameaça tragá-lo o tempo todo, mas nunca me disse nada, nunca tentou me apressar. Ele certamente não me condena, porque eu era muito jovem, e com medo. Dimitri não me julga. — Ninguém o julga querida, — Josef apontou. — Você é a única que é tão dura consigo mesma. Eu particularmente adorei a fase em que você tingia seu cabelo constantemente. Demorou um pouco para encontrar a si mesma e se sentir confortável com quem você realmente é.
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As sobrancelhas de Skyler levantaram. Ela olhou fixamente para os cabelos pretos de Josef, espetados com ponta azul. Seu sorriso era contagiante, revelando os dentes gêmeos na sua boca. — Este é quem eu sou. Descobri isso há muito tempo. Gosto do meu cabelo com as pontas azuis. — Porque ninguém nunca vai adivinhar o quão inteligente você é. Eles estão muito ocupados olhando para o seu cabelo e os piercings que você ocasionalmente coloca, apenas para perturbar todos eles, — ela acusou, rindo baixinho. — Eu te amo Josef, você sabe disso, não sabe? — Sim. É por isso que estou aqui, Sky. Não tenho tantas pessoas que se preocupam comigo. Se você diz que precisa de mim, eu virei. — Ele olhou para longe dela. Skyler colocou a mão em seu braço. — Há muitas pessoas que se preocupam com você, Josef, você só não os deixa chegar perto. Se você der a Dimitri uma chance, ele seria um bom amigo para você. Sei que seria. Falei com ele várias vezes sobre você. — Pensei que você não o tinha visto desde que esteve nas Montanhas dos Cárpatos. — Ele pensou que seria melhor se nós ficássemos longe um do outro. Sabia que seria muito difícil para ele comigo estando fisicamente perto dele, mas ele ia a Londres de vez em quando, sempre que precisava ouvir minha voz. — Gabriel sabe? — Josef perguntou. — Provavelmente. Ele não me perguntou, mas notei quando Dimitri estava perto, Gabriel ficava mais perto. E quando Gabriel não estava comigo, Francesca estava por perto. Houve momentos em que o tio Lucian e Tia Jaxon ficaram ao redor. Eles estavam inquietos, então eu sabia que era porque eles estavam com medo de Dimitri vir e me reivindicar. — Mas ele não fez. — Claro que não. Ele é um homem de honra. Não tenho idade suficiente na cultura dos Cárpatos, o que é engraçado, porque na cultura humana eu poderia casar com facilidade. Ninguém pensaria duas vezes sobre isso. — Você quer que ele te reivindique? — Josef perguntou curioso. Skyler encolheu os ombros. — Às vezes. Eu sonho com ele. Nunca penso em os outros homens, ou mesmo olho para eles. É sempre Dimitri. Ele chama por mim e nem sequer é consciente disso. Quando estamos falando, mente a mente, eu vejo as coisas. Quão só ele é. Como o mundo é escuro. Como é difícil lutar contra a força constante da escuridão. Ele suporta tanto por mim. Tanta coisa por todos nós. Quando ele caça, se torna mais difícil para ele. Toda vez que ele tem que matar. Vejo tudo isso, e os sacrifícios terríveis que ele faz por mim. — Ele não quer que você veja essas coisas Sky, — Josef disse gentilmente. — Você sabe disso, não sabe? Os machos Cárpatos, especialmente os caçadores, são como uma rocha, guerreiros ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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plenos. E se ele pensar que não estava protegendo você daquela sombra rastejante, ficaria muito chateado. Skyler sorriu para Josef. — Não posso evitar o que eu vejo Josef. Eu não sou exatamente como todo mundo. Que tipo de mistura sou eu? Psíquica. Maga. Parte dos Cárpatos. Filha da Terra. Dragonseeker. Vejo coisas que não estou destinada a ver. Sinto coisas que eu não deveria. Sei que ele quase foi tirado de mim. Eu o senti. Chamei por ele. Cantei o cântico de cura que ouvi Francesca cantar. Acendi velas e chorei por dias quando ele estava tão longe que não conseguia o alcançar. Ela o olhou nos olhos, deixando que ele visse sua dor. Josef era definitivamente subestimado pela maioria das pessoas, mas ela viu sua genialidade, e valorizava sua estreita amizade. Podia falar com ele, dizer qualquer coisa, e ele nunca traiu sua confiança. — Preciso dele, — ela admitiu simplesmente. — E tenho que encontrá-lo. Josef jogou o braço em volta dos ombros dela. — Bem, irmã, isso é exatamente o que vamos fazer. Paul deverá estar aqui a qualquer minuto. Ele me mandou uma mensagem e disse que tinha tudo pronto. — Ele cobriu seus rastros? Ele não te disse uma vez que Nicolas tomou seu sangue? Se ele fez, poderá rastrear Paul. — Baby, qualquer um deles pode nos rastrear, e eles vão estar quentes em nosso rastro no momento em que perceberem que estamos desaparecidos. — Eu sei disso. Só estou dizendo que não pode acontecer até que estejamos prontos. — Skyler olhou novamente para o relógio. — Ele está atrasado. — Sua cobertura é perfeita, — Josef assegurou. — Ele voou com a família De La Cruz e disse que estávamos indo explorar as montanhas do lado da Ucrânia. Que estamos acampando por duas semanas. Claro que eles ficaram felizes em se livrar de nós e ninguém vai questionar que queremos fazer algo juntos. Nós conversamos sobre isso sem parar nos últimos dois anos. Esta seria a oportunidade perfeita para ficarmos juntos, então eles compraram a nossa história com facilidade. Skyler deu uma pequena fungada. — É claro que eles não se importam se você dois foram acampar no mato juntos. Lembra quando eu queria ir num de seus acampamentos? O mundo quase desabou. Josef riu e se inclinou preguiçosamente, um quadril contra o caixão. — Gabriel virou o lobo mau e quase me comeu e Paul no jantar, apenas com a sugestão. Fiquei surpreso por ele te permitiu ir para a faculdade. Você estava tão à frente da sua faixa etária na escola. Skyler encolheu os ombros. — Voltei para casa à noite, no primeiro ano. Precisava. Isso não tinha nada a ver com Gabriel e Francesca. Não sei o que teria feito sem eles. Precisava tanto deles ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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nos primeiros dias. E eles realmente estiveram lá por mim. — Lágrimas brilhavam em seus olhos. — Odeio pagar o seu amor e bondade com mentiras, mas eles não me deixaram escolha. — Você tentou falar com eles sobre Dimitri? — Josef perguntou. Skyler assentiu. — Sabia que algo estava errado, que Dimitri estava incomodado, a última vez que nos falamos. Ele partiu abruptamente para as montanhas dos Cárpatos há algumas semanas e, em seguida, ele estava numa terrível batalha. Eu o senti escorregar para longe de mim. Ele estava tão longe e eu quase não conseguia o alcançar. No momento em que fiz, ele quase foi embora. Eu podia sentir sua força da vida se desvanecendo. — Ela olhou para ele. — Você se lembra daquela noite? Eu te chamei para vir e me ajudar. — Você estava na biblioteca da faculdade e, felizmente, eu vim te visitar, então eu não estava muito longe, — Josef disse. — Mas você não me disse o que aconteceu. Só que Dimitri precisava de você. Você estava aniquilada. A memória daquela noite a sacudiu. Dimitri fora gravemente ferido. Mortalmente ferido. Ela estava longe dele, estudando na biblioteca da faculdade – tão mundano – à distância turvando sua conexão. Ela estendeu a mão para ele, sabendo que ele estava com problemas e foi seu irmão que ela encontrou. Quando ela tocou Dimitri, ele estava tão frio, gelado. Ela estremeceu, a frieza ainda estava em seus ossos. Às vezes, achava que nunca iria superar isso. — Seu irmão estava lá, lutando por ele, seguindo atrás de sua luz fraca e tentando o trazer de volta. Chamei por Dimitri e pedi para não me deixar. Eu fiz o meu melhor, mesmo numa distância tão grande, para ajudar seu irmão a trazê-lo de volta à terra dos vivos. Simplesmente não podia o deixar ir. Ela pegou o lábio inferior entre os dentes, mordendo com força. Mesmo agora, seu coração doía. Pressionou sua mão com força sobre a dor. — Não posso perdê-lo Josef. Ele sempre esteve lá por mim, desde que eu precisei dele, para qualquer coisa que eu precisei. É a minha vez agora. Não vou deixa-lo morrer. Vou encontrá-lo e ajudá-lo a escapar. — Antes, quando ele estava morrendo, você pôde alcança-lo, — Josef se aventurou com cuidado, sabendo muito bem que estava caminhando por um campo minado. — Por que você acha que não pode agora? — Eu sei onde você está querendo chegar Josef, — ela retrucou. — E isso não é verdade. Dimitri está vivo. Sei que ele está vivo. Josef assentiu. — Acredito em você Sky, mas isso não responde à minha pergunta. Talvez seja melhor descobrir por que você não pode alcança-lo quando vocês dois sempre foram capazes de se comunicar telepaticamente. Você é extraordinariamente poderosa. Mais do que alguns dos
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Cárpatos. Muitos de nós não podemos cobrir a distância que você é capaz de fazer. Então, o que há de diferente agora? Ela franziu a testa para ele. Josef era incrivelmente brilhante, e mesmo que não quisesse ouvir isso, precisava ouvi-lo. Ele tinha um ponto. Ela foi capaz de atravessar grandes distâncias para se conectar com Dimitri – e ele com ela. Sabia quando ele estava com problemas, quando lutou numa batalha com um bando de lobo desonesto e tomado o peso do ataque, a fim de dar o seu irmão a oportunidade de destruir uma mistura muito perigosa de vampiro / lobo. Ela sentiu a dor de Dimitri, tão terrível que mal podia respirar. Bem ali, na biblioteca da faculdade, quase caiu no chão, com aquele lampejo de dor que não era dela. Seguiu a trilha de volta para ele, infalivelmente, apesar de sua luz fraca. Durante os anos que falaram telepaticamente, a conexão entre eles se tornou forte e ela o encontrava mesmo quando sua força vital estava desaparecendo, viajando para outro reino. E se podia fazer isso, Josef tinha razão, porque não podia o encontrar agora? Isso não fazia sentido – e ela deveria ter percebido isso por conta própria. — Você está perto demais do problema, — Josef disse, provando que ele estava tão em sintonia com ela, que praticamente podia ler seus pensamentos. — Não gosto quando não estou pensando direito, — Skyler disse. — Ele precisa que eu esteja cem por cento neste assunto. — Acho que isso se chama amor Sky, tanto quanto eu não quero admitir que você pudesse amar alguém além de mim. — Josef piscou para ela. — Algo está realmente errado Josef. Sei que está. Como pude o encontrar quando ele já estava tecnicamente morto, mas não posso fazer isso agora? — Talvez ele esteja inconsciente, — ele arriscou. Ela balançou a cabeça. — Pensei nisso. Eu ainda poderia o encontrar. Sei que poderia. Há algo sobre a nossa conexão. É tão forte, que posso o seguir em qualquer lugar. Posso tocá-lo quando ele estava debaixo do chão, rejuvenescendo no solo. Os olhos de Josef se arregalaram. — De jeito nenhum Sky. Ninguém pode fazer isso. Nós paramos nossos corações e pulmões e não podemos nos mover. Esse é o nosso momento mais vulnerável. Como ele poderia estar consciente? — Eu não sei, mas sempre que o alcancei, dia ou noite, ele sempre esteve lá para mim. Sempre. Não me lembro de uma única vez que não pude o encontrar. A Mãe Terra sempre cantou para mim, uma vibração que eu sentia, e eu podia saber onde ele estava. — Você disse para Gabriel e Francesca que pôde fazer isso? Você pode fazer isso com eles? Comigo?
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Skyler andava de um lado para outro, olhando mais uma vez para seu relógio um pouco impaciente. — Nunca pensei em contar a ninguém, nem mesmo a Dimitri o porquê disso. Mas não, nunca tentei acordar ninguém. Francesca e Gabriel ficam muito pouco tempo juntos e sozinhos estes dias, então nunca considerei os acordar. Parecia natural me virar para Dimitri. Sabia que ele precisava de mim tanto quanto eu precisava dele. — Todo esse tempo pensei que você estava com medo de um relacionamento com ele, — Josef disse. O sorriso de Skyler possuía pouco humor. — Nunca tive medo de um relacionamento com ele. Como poderia ter? Nós temos um relacionamento maravilhoso. Ele me trata como se eu fosse a melhor, a mais desejável mulher do mundo. Ele é inteligente, podemos falar sobre qualquer coisa por horas. É amável e gentil. É tudo o que uma mulher poderia querer em um parceiro. — Estou ouvindo um “mas” aí. — Não estou certa de que posso ser a companheira que ele realmente merece. Sou ótima no relacionamento emocional e o relacionamento intelectual, mas não tenho ideia se posso alguma vez ser o que ele precisa fisicamente. Isso é um assunto completamente diferente. Josef balançou a cabeça. — Skyler, não fique toda psicótica sobre isso. Isso vai acontecer quando tiver que acontecer. Dimitri nunca mais vai querer outra mulher. Nunca. Ele vai te dar todo o tempo que precisar. — Eu sei. De verdade. Dimitri nunca iria me empurrar e ele nunca fez. Não é com ele que estou preocupada. Fico ansiosa pensando nisso. Quero ser a melhor companheira possível para ele e minha mente simplesmente não pode ir para um relacionamento físico ainda. Ela olhou novamente para o relógio. — Melhor Paul chegar aqui em breve. Tem certeza de que ele fugiu sem que ninguém suspeitasse? — Sim, ele está a caminho. Apenas alguns minutos atrasado. Você diz que Dimitri está vivo. Se estiver, nós vamos o encontrar. Skyler deixou escapar o fôlego lentamente. — Não gosto de nada disso. Detesto o fato de que o príncipe, juntamente com todos os outros, o abandonou. Josef jogou o braço ao redor dela e a abraçou apertado. O sorriso desapareceu. — Nós vamos encontrá-lo. Nós o faremos. Skyler se agarrou a ele por um momento e depois acenou com a cabeça, endireitando os ombros e se afastou dele. — Não gosto da única explicação que posso pensar para não ser capaz de me conectar com ele. — Que é? — Josef perguntou.
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— Ele está me bloqueando. — Havia dor em sua voz. — Ele tem que estar. Não há outra explicação que faça sentido.
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Paul Jansen puxou Skyler em seus braços e a abraçou com força. Ele estava mais alto do que ela se lembrava, seus ombros largos e peito volumoso. Ele tinha encorpado e parecia mais um homem do que um garoto. Ele trabalhava duro no rancho de sua família e isso se mostrava em seu profundo bronzeado, físico forte, braços definidos, e confiança. Parecia mais velho do que seus 20 anos, a responsabilidade pesou sobre ele. Skyler o abraçou de volta da mesma maneira. — Obrigado por ter vindo. Não teria pedido se não estivesse tão desesperada. Ele a segurou com o braço estendido, olhando para ela com cuidado, um pequeno e carinhoso sorriso no rosto. — Eu não perderia isso por nada. Fizemos um pacto há muito tempo, nós três, se qualquer um de nós estivesse com problemas, nós viríamos correndo. Estou feliz que você me ligou. Josef pegou seus antebraços na saudação tradicional dos Cárpatos entre guerreiros, chocando Skyler um pouco. Não havia nada tradicional sobre Josef, e quando ele usava algum dos antigos rituais isso sempre a surpreendia. — É bom ver você, irmão. Já faz muito tempo. Eles não deixam você sair do trabalho muitas vezes, não é? — Josef disse. Paul o abraçou da forma humana mais tradicional. — Cuido de minhas irmãs, especialmente Ginny. Os irmãos De La Cruz e suas companheiras têm inimigos, e há um rancho para conduzir e Ginny para cuidar durante o dia. — Você sempre trabalhou muito duro, — Josef comentou, o abraçando de volta. — É bom vê-lo. Falar online não é suficiente. Como está a sua irmã? Ela está crescendo rápido. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Ginny é incrível com os cavalos, assim como Colby sempre foi. Ela é linda também, o que significa, que tenho que observar todos os vaqueiros e me certificar que não tenham ideias. — Paul sorriu, mas não havia diversão em seus olhos. Skyler tinha que sorrir. A maioria dos caçadores Cárpatos era duro como pregos e um pouco mais, mas a irmã de Paul, Colby, casou numa das famílias mais duras de todas. Ela era a companheira de Rafael De La Cruz. Havia cinco irmãos e todos eles eram considerados extremamente letais, alguns dos predadores mais temidos do planeta. Claramente, Paul já aprendeu muito com eles. Ela não tinha nenhuma dúvida de que ele tinha aprendido a se defender também. Ele lutava contra os vampiros e fazia o trabalho de um homem no rancho, conduzindo as coisas, enquanto os Cárpatos dormiam durante o dia. — Josef, carregue seu caixão no caminhão, por favor, — Skyler disse a ele. — Temos que nos manter em movimento. Precisamos por o pé na estrada, para o caso de alguém vir procurar por um de nós. Paul olhou para o caixão ornamentado e, em seguida, caiu na gargalhada. — Olha para essa coisa. Josef, você estava se divertindo, não é? Skyler revirou os olhos. — Não o encoraje. Você não tem ideia. Ele realmente colocou como causa da morte nos documentos oficiais um coração partido. Você pode acreditar nisso? Paul riu mais ainda. — Eu não esperaria nada menos. — Ele bagunçou o cabelo de Skyler. — Você ficou linda. Quem diria? Josef fez uma careta para ele. — Você a vê quase todos os dias no FaceTime ou Skype. Ela parece da mesma forma que sempre pareceu. Você, por outro lado, deixou o cabelo crescer. Está até começando a parecer com os irmãos De La Cruz. Você está louco? Paul deu de ombros e empurrou seu chapéu de cowboy para trás em sua cabeça com o polegar. — Todo mundo tem um pouco de medo dos irmãos De La Cruz. Não me importo nenhum pouco em ser associado a eles. Isso me torna automaticamente um fodão. Skyler se encontrou rindo - e relaxando - pela primeira vez em dias. Tinha esquecido a camaradagem fácil que dividia com Paul e Josef quando estavam juntos assim. Amava os dois e sabia que eles sentiam o mesmo por ela. Ambos podiam provocá-la sobre Dimitri, mas eles o respeitavam muito. Eles queriam encontrá-lo tanto quanto ela. Josef estava preocupado que ela talvez não soubesse as consequências de suas ações, mas sabia muito bem. Como não poderia? Estava mentindo para as pessoas que amava. E sabia, sem sombra de dúvida, que a família De La Cruz iria proteger Paul assim como Gabriel e Lucian fariam com ela. Os irmãos De La Cruz estiveram um longo tempo longe das montanhas dos Cárpatos, e eles eram a lei por si mesmos. Eram leais ao príncipe, mas ao mesmo tempo era o mais velho, ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Zacarias, que governava suas ações. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, permitiriam que um dos membros de sua família estivesse em perigo sem vir em seu auxílio. Pensou muito sobre o que estava fazendo. Paul era importante para ela e ele sabia disso. Eles haviam discutido abertamente o que os irmãos De La Cruz fariam se o plano falhasse e todos eles ficassem em apuros. Eles tinham mais a perder do que qualquer outra família. MaryAnn e Manolito De La Cruz seriam caçados e mortos, assim como Dimitri, se os Lycans conseguissem seu objetivo na reunião de cúpula que ocorreria em breve nas montanhas dos Cárpatos. Eles seriam considerados o temido Sange rau - literalmente sangue ruim - uma mistura de Lycan e Cárpato. Ela observou Josef flutuar seu caixão para a parte de trás do caminhão. Ele era surpreendentemente hábil com objetos em movimento. Ela poderia fazê-lo, mas não tão facilmente como ele fazia. Josef passou por uma fase difícil, mas tinha certamente superado isso e era natural e hábil em usar seus dons Cárpatos. Ele era considerado uma criança aos olhos dos centenários homens Cárpatos. As crianças Cárpato não eram consideradas adultas até que atingisse seu quinquagésimo ano. Os Cárpatos estavam apenas começando a entender sua genialidade com a tecnologia, especialmente computadores. Havia pouco que ele não podia fazer, nada que não pudesse hackear, e nenhum programa que não pudesse criar. Ela estava bastante certa de que eles ainda não reconheciam a enormidade de suas habilidades e o que isso significaria para o seu povo. Cárpatos eram muito intelectuais, mas sabia que Josef era um verdadeiro gênio, milhas à frente da maioria das pessoas em qualquer das espécies. Paul e Josef eram estranhos em seu próprio mundo, tal como ela, em muito menor grau. Ela morava com pais Cárpatos, que a tratavam carinhosamente, mas não era Cárpatos. Paul também estava cercado por Cárpatos, mas tinha de viver em um mundo humano, mesmo que não se encaixasse mais lá. Ele via vampiros, foi até mesmo possuído por um. E então havia Josef. Seu olhar caiu sobre ele. Extravagante. Um rebelde. Sim, ele era ambas as coisas, mas também era leal, brilhante e alguém em quem se podia sempre contar. Seu coração sempre teve uma debilidade por ele. Ela não podia negar que o amava, então é claro que Dimitri sabia. Ele sabia tudo sobre ela. Há muito tempo ela abriu sua mente para seu companheiro. No início, permitiu que Dimitri entrasse em sua mente para que ele tivesse uma à vaga ideia de que depois de sua infância terrível, ela nunca poderia ser o que ele queria dela. Ele reagiu como faz agora. Absoluto. Calmo. Implacável. Determinado. Amoroso. Ele era um homem quase impossível de resistir. Bem. Ok. Sua resistência à ideia de ser sua companheira desapareceu completamente. Ela só precisava de um pouco de tempo para construir
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sua confiança em si mesma de que quando chegasse a hora, ela seria capaz de ser uma parceira plena para ele. Skyler mordeu o lábio, estremecendo um pouco quando se machucou. Ela não estava lá ainda, não na parte física, mas isso não importava, nem nunca importaria se ele não sobrevivesse. O cutucão provocativo de Josef quase a derrubou. Ele gemeu. — Lá vai ela de novo, perdida na terra do la-la. Ela se dedicou a fazer isso recentemente Paul. Você vai falar com ela e ela parece ser uma pessoa normal e então parece essa piegas, cara de lua, toda olhos pegajosos e pateta, e divaga para algum lugar. Acho que antes de fazermos qualquer outra coisa, precisamos é levá-la a um médico e rápido. — Oh, você é que vai precisar de um médico. — Skyler revidou com um chute em suas canelas, e quando ele se virou para fugir, pulou em suas costas, fingindo dar um soco nas costelas. — Socorro, socorro, ela enlouqueceu. — Josef girou em círculos como se estivesse tentando tirá-la de suas costas, o tempo todo a mantendo em segurança com ele. — Vamos seu pateta. Não se pode ter certeza de que alguém ainda não descobriu que a Sky não está no lugar onde ela disse que ia estar, — Paul advertiu. — Tudo que Francesca ou Gabriel tem a fazer é tentar um toque básico com ela. Josef parou seus selvagens giros e dobrou os joelhos para colocar Skyler ao chão. Ele olhou à sua volta, de repente cauteloso. — Não acho que eles vão nos encontrar tão rápido mano, — Paul disse. — Não. Não Francesca e Gabriel, — Josef disse, entrando na frente de Skyler e a colocando atrás dele com um braço. — Mas alguma coisa sim. — Eu posso ajudar, — Skyler sibilou. — Sou muito hábil em todos os tipos de defesa. — Ela espreitou ao redor de Josef. Ela conheceu e enfrentou todos os tipos de monstros e eles a aterrorizavam, mas não estava prestes a mostrar medo a qualquer um de seus amigos, não quando eles estavam arriscando suas vidas em seu plano bastante desesperado para recuperar Dimitri de seus captores. Paul fechou do outro lado. — Feche o bico lunático, pelo menos vamos ver o que está vindo para nós. — O caixão está no caminhão, você quer tentar apenas se afastar? — Skyler sugeriu esperançosa. — Eu prefiro encontrá-los a céu aberto, — Paul disse. — Josef? Josef ergueu a mão, com os dedos bem abertos. — São cinco. Punks. Eles viram o aduaneiro fechar a loja e eles querem ver o que poderia ter sido deixado para trás. Dois deles são bastante altos. Todos eles estavam bebendo. Não há vampiros. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Skyler pegou o braço de Josef. — Vamos embora então. Cinco pessoas com facas e correntes e talvez armas ainda possa nos atrasar. Vamos sair daqui. — Eu não acho que eles tenham qualquer intenção de nos deixar levar o caminhão Sky, — Josef disse. — Eles têm os olhos no nosso transporte. Skyler suspirou. Josef e Paul estavam procurando por uma briga. Ambos tinham energia reprimida, bem como raiva contida em direção a seu príncipe e os outros caçadores. Se ela fosse completamente sincera, ela também tinha. Ela estava com raiva. Furiosa. Dimitri merecia muito mais lealdade do que seu povo estava mostrando a ele. Todos os três foram mantidos fora do circuito, jovem demais para contar, quando a pessoa que era sua outra metade estava em perigo. Isso não estava certo. Ela era companheira de Dimitri e, no mínimo, deveria ser informada de tudo a todos os momentos, e não descartada como se fosse uma criança e que não entenderia. Ela respirou fundo, sabendo que o único dos três que parecia poder lidar com eles era o Paul. Josef, eles iriam descartar. Ele era alto e magro, mas não tinha desenvolvido os músculos de forma que pudesse impressionar um grupo de valentões metidos como aqueles. Josef, é claro, era o que todos deveriam temer, mas ele se parecia com o tecnólogo que era. Ela ouviu a conversa fiada e deu um pequeno suspiro. O mundo às vezes parecia o mesmo em todos os lugares que ia. Londres, América do Sul, Estados Unidos, até mesmo sua adorada Romênia tinham os mesmos tipos que preferiam muito mais roubar a ganhar. Você é muito boazinha, Sky, Josef disse. Eles te matariam por essas botas chiques que você está usando. A pior parte era que Josef provavelmente estava certo. Ele podia ler seus pensamentos. Ela poderia também, se escolhesse, o que não fez. Às vezes, só queria fingir que a maioria das pessoas era realmente boa, como Gabriel e Francesca, não os monstros que conheceu quando era criança. Viver em um mundo onde sabia que os vampiros e monstros existiam não ajudava sua fantasia. O cheiro dos cinco se aproximando chegou primeiro. Dois estavam definitivamente drogados. O cheiro de álcool era forte, não era um bom sinal. Sua experiência com o álcool não era a melhor. Os homens que estavam bêbados definitivamente tinham seus sentidos de bravata ampliados e o julgamento muito prejudicado. Muito provavelmente, esses cinco pensavam que poderia fazer qualquer coisa. Ela os observou chegar perto, notando que os dois na retaguarda estavam claramente bêbados. Eles não podiam andar em linha reta, mas um tinha uma arma. Podia vê-lo acariciando o cano, e para ela, ele parecia o mais perigoso. Manteve seu olhar colado nele. — Bem, veja o que encontramos? — O líder autonomeado disse. Ele apontou para Skyler e entortou seu dedo mindinho. — Venha aqui. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Josef sorriu para eles, deliberadamente mostrando os dentes mais longos, mais afiados. —É melhor você ir embora enquanto você tem a chance. — Ninguém está falando com você, — o líder retrucou. — Venha aqui, — ele acrescentou, com a mão sobre a faca. — Ela não vai a lugar nenhum, — Josef disse, os olhos assumindo um brilho vermelho. — Vou te dar um último aviso, apesar de estar com um pouco de fome. Acabei de acordar, mas vocês todos cheiram a álcool e eu sou contra o consumo de bebidas em tantos níveis. — Olhe para esse carango Gustoff. — Aquele logo à direita do líder indicou o caminhão. — E um caixão legal. Eu quero isso. — Esse é o meu quarto, — Josef disse. — E não vou te convidar. Gustoff estava farto de lidar com Josef. Ele sacou a faca e imediatamente os outros seguiram o exemplo. Skyler não estava tão preocupada com as facas como estava com a arma que o homem embriagado puxou. Ele apontou diretamente para Josef. Ela se concentrou no objeto. A arma pareceu assumir vida própria. Lentamente, o sorriso desapareceu do rosto do bêbado conforme a arma começou a virar contra ele. Não importa o quão duro ele tentava virar a mão de volta, a arma continuava virando até que estava apontada para ele. — Gustoff! — Ele exclamou. Gustoff olhou por cima do ombro. — Pare de brincar. — Não estou, — o homem embriagado insistiu. Sua mão tremia. Ele tentou afastá-la, mas sua mão estava firmemente fechada em torno da arma, o dedo travado no gatilho. — Vai atirar em mim. Faça alguma coisa. Gustoff fez uma careta. — Petr, ajude esse idiota. Petr entrou em ação, pegando na arma. Não conseguiu movê-la, nem pode remover a mão do bêbado dela. Alarmado, Gustoff se voltou para Josef, a faca na frente dele, a lâmina para cima. — Ei, não olhe para mim, isso tudo é ela, — Josef disse, indicando Skyler. — Ela tem uma veia mesquinha. Eu, eu sou o bonzinho. — Enquanto ele falava, botões começaram a pipocar para fora da camisa de Gustoff. As costuras da calça jeans se abrindo. Paul riu conforme as calças caíram ao redor dos tornozelos de Gustoff. — Bonzinho Josef. — Pegue-os! — Gustoff gritou furioso. Os outros correram para eles, facas puxadas. Um virou uma corrente de metal pesado. Skyler se afastou para trás de Paul e Josef, estendendo a sua concentração para as outras armas. Desta vez, ela mudou a temperatura de modo que mesmo enquanto os bêbados tolos as empunhavam, as facas e corrente começaram a ficar mornas e depois quentes. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Paul bateu a mão com força no pulso do que foi para ele, segurando a mão da faca e a virando para cima e para o lado enquanto ele se adiantava. O homem caiu com força, um estalo audível sinalizando um pulso quebrado. Paul chutou a faca e deu outro chute na cabeça do homem. Dois correram para Josef. Ele se dissolveu exatamente quando eles chegaram até ele, deixando-os em pé olhando um para o outro. Um deles balançava sua corrente, mas agora os elos de metal brilhavam vermelhos no meio da noite, uma risca bizarra de fogo girando sobre a sua cabeça. A corrente foi subitamente arrancada por trás e rapidamente enrolada ao redor do corpo do homem. Ele gritou conforme os elos ardentes tocaram sua pele. O outro homem se virou, tentando encontrar Josef, quase histérico de medo. O metal da faca começou a brilhar conforme a temperatura subia. Ele abriu a mão rapidamente e a faca caiu no chão. Paul estava sobre ele imediatamente, chocando seu punho na boca do homem, deslocando-o para trás. Ele aproveitou sua vantagem com um chute frontal no estômago, usando a biqueira de aço da bota. Josef surgiu do nada em frente de Gustoff. O líder o esfaqueou, mas Josef pegou seu pulso num aperto mortal e o fez girar, de modo que seu braço estivesse travado em torno da garganta de Gustoff. Ele era extremamente forte, o aperto inquebrável. Ele inclinou a cabeça para a pulsação de Gustoff. — Eu não tenho comido faz um tempo, — ele sussurrou. — E preciso de sangue para sobreviver. Que pena que você se aproximou e não atendeu minha advertência. Ele cravou os dentes profundamente, permitindo a Gustoff sentir uma dor ardente. O medo entrelaçado com adrenalina no sangue ajudou a amenizar o gosto amargo repugnante do álcool. Gustoff gritou e gritou, horrorizado com o vampiro o drenando de sua força vital. Seu bando de valentões ficou rígido, apenas observando em terror absoluto. Você é sempre tão bom em teatro, Skyler disse, tentando não rir. Você está fazendo totalmente o show para eles. Os olhos de Josef estavam totalmente vermelhos agora, brilhando como brasas gêmeas no escuro. Ele realçou a aparência de Gustoff, o fazendo ficar mais pálido a cada momento que passava. Seu corpo parecia começar a convulsionar. Josef o deixou cair no chão. Dois filetes finos de sangue corriam de sua boca para o queixo. Skyler revirou os olhos. Eu não posso manter esta arma apontada para ele para sempre. Josef de repente virou a cabeça para o bêbado que segurava a arma. Seu olhar caiu sobre o homem. — Você parece saboroso. — Eu não sou. Não sou. — O bêbado balançou a cabeça e tentou se afastar cambaleando. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Josef acenou com a mão, e o bêbado não podia se mover. Josef flutuou para ele, sem pressa, fazendo pequenos movimentos de natação com as mãos. Ah pelo amor de Deus. Você precisa? Skyler exigiu. Paul se inclinou rindo. Quando um dos homens no chão se moveu, ele deu outro chute, mas mesmo isso não impediu sua diversão nas travessuras de Josef. Sim, minha pombinha. Eu preciso. Qual é a graça em ser Cárpatos, se você nunca pode realmente aterrorizar alguém? Josef, você tem uma veia mesquinha em você. Josef alcançou o bêbado. Ele estendeu a mão para a arma. O bêbado estendeu o braço e para sua surpresa, a arma caiu na palma de Josef. — Obrigado, — Josef disse com uma pequena reverência formal. Ele tirou as balas e depois esmagou a arma na mão. Paul deslizou para o banco do motorista. — Vamos lá Skyler, vamos sair daqui. Ela tomou o pequeno assento dobrável na parte de trás. Josef era alto e precisaria de espaço para esticar as pernas. Paul ligou o caminhão e contornou os cinco homens, inclinou a cabeça para fora da janela e apelou para Josef. — Vamos, cara, vamos lá. Josef o mandou embora e voltou para recolher as armas. Uma por uma, ele as destruiu. Em seguida, acenou com as mãos na direção dos homens e suas roupas desapareceram, deixando-os nus no chão. — Agora é um pouco difícil de roubar e matar quando você está essencialmente com rabo à mostra, não é? Vou observar vocês. Vocês não querem que eu volte. — Rindo, ele se elevou ao ar, disparando atrás do caminhão. Ele ainda estava rindo quando ele se materializou no banco da frente do passageiro. Skyler bateu na parte de trás da cabeça dele. — Você tirou suas roupas, não foi? — Ela disse em benefício de Paul. Paul estava se tornando mais hábil na comunicação telepática, mas não podia fundir sua mente e ler os pensamentos como ela podia fazer com Josef, embora ele estivesse aprendendo muito rápido. Paul riu e levantou a mão para dar a Josef um high five 1. — Oh, sim, eu gostaria de vê-los se esgueirando para casa em seus ternos de nascimento. Os dois homens irromperam em gargalhadas.
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O High Five é um gesto, ou cumprimento presente em diversas culturas, que ocorre quando duas pessoas tocam suas mãos no alto simbolizando parceria, e amizade.
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Skyler revirou os olhos, tentando não rir com eles. — Você é impossível Josef. Esses homens vão ter que ir isso pelo seu bairro, sem nada os cobrindo. — Ela pressionou a palma da mão contra a boca, mas o riso transbordou de qualquer maneira. Os olhos de Paul encontraram os dela no espelho retrovisor e Josef virou em seu assento, seus olhos brilhando com diversão. Todos os três caíram na gargalhada. Skyler tinha esquecido como era estar com eles. Na faculdade, ela fez alguns amigos, mas ela era cuidadosa com eles todos os momentos - tinha que ser. Em casa, Gabriel e Francesca eram amorosos e pais maravilhosos. Sua irmã mais nova, Tamara, era a criança mais adorável do mundo e não podia imaginar a vida sem ela, mas não podia ser honesta com eles sobre seu relacionamento com Dimitri. Ela não era Cárpato e não podia esperar até que tivesse 50 anos de idade para ficar com seu companheiro. Ela era humana. Sem Dimitri, não poderia ter superado as muitas longas noites em que acordou com o suor cobrindo seu corpo e as memórias dos homens a agarrando, machucando, batendo e usando. Ela era uma criança, mas isso não importou para eles. Aprendeu a manter seus gritos silenciosos, internos e, quando tinha pesadelos, fazia a mesma coisa. Dimitri sempre a ouvia. Sempre. Ele vinha para ela no escuro da noite, em seus piores momentos, rodeando-a com amor incondicional. Nunca pediu nada. Nunca exigiu os seus direitos ou jogou em sua cara que ele sofria, porque ela não era capaz de ser integralmente sua companheira. E ele sofreu. À medida que os anos passaram, Skyler ficava mais hábil em acessar sua mente e memórias. Viu claramente a terrível escuridão agachada como um monstro, sussurrando tentações, tentando destruí-lo. Dimitri. Adorado. Tenho tanto medo por você. Estou segurando você perto de mim, fingindo que tenho certeza de que você está vivo, mentindo aos meus mais próximos, queridos amigos, mas na realidade mal posso respirar. O terror de ficar sem você parece tão perto, tão real. Ela esperou na escuridão, grata pelo banco de trás do caminhão, grata que Paul e Josef brigavam pela música e pensavam que ela adormeceu. Manteve os olhos fechados e sua respiração nivelada, mas seu coração batia com muita força, corria muito rápido e com certeza, pelo menos, Josef podia detectar isso. Se for assim, ele foi educado o suficiente para não censurá-la por seu fingimento. O silêncio se estendeu. Não houve resposta. Dimitri, mesmo em seus piores momentos, mesmo durante uma batalha com um vampiro, sempre mandou conforto se ela se estendesse para ele, por mais breve que fosse. O silêncio era frio e solitário, e absolutamente aterrorizante para ela. Viveu muito tempo em um pesadelo sem ter como escapar até que Francesca a encontrou. Mas
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ainda assim, suas noites sempre foram gastas aprisionadas naqueles anos anteriores, repetindo e repetindo até que pensou que poderia enlouquecer. Francesca fez tudo o que pôde pensar para ajudar a aliviar os pesadelos, incluindo doar sangue Cárpato para ela. Ela se revezava com Gabriel, sentada perto da cama de Skyler quando os pesadelos eram tão ruins que Skyler só conseguia gritar, não reconhecendo ninguém. Eles haviam consultado os curadores. Nada funcionou, até Dimitri. Só Dimitri ficava entre ela e seu passado. Agora que o escudo foi embora e tão duro quanto ela tentasse, não conseguia alcançá-lo. Terror a agarrou. Tristeza. Desespero. Não havia nenhuma maneira de continuar se Dimitri não estivesse no mundo. Seu cavaleiro. Sua outra metade. Respirou fundo e se estendeu novamente, despejando tudo o que sentia, tudo em seu apelo urgente. Meu amor. Se você acha que me protege de algo terrível, isso não pode ser pior do que pensar que você está morto. Preciso de você. Seu toque. Mesmo que seja apenas por um momento. Não posso respirar sem você. Preciso saber que você vive e que há esperança para nós. A explosão de dor era pura agonia. Seu corpo ficou rígido. Convulsionou. O ar foi expulso de seus pulmões num longo grito que terminou abruptamente quando seu suprimento de ar acabou. Não podia pensar, a dor transformando cada terminação nervosa em fogo. Suas unhas rasgaram sua pele, tentando aliviar a queimadura. Mal teve a consciência do caminhão parando, de Josef a levantando para fora e a colocando na grama. Paul segurando suas mãos para impedi-la de rasgar a pele. — Respire, — Paul exigiu. — Agora Skyler. Respire. Ela pediu por isso, e se era tão ruim para ela, quão mais para ele, o que isso deveria parecer para Dimitri? Ela forçou o ar em seus pulmões. Não havia nenhuma maneira de afastar a dor. Sua conexão com Dimitri corria muito profunda. Ela olhou para Josef. Ele era Cárpato e forte quando ele queria ser. Ela sabia o que estava pedindo, implorando com os olhos por ajuda. — Paul, — Josef disse suavemente, — ela encontrou Dimitri e é ruim. Tenho que ajudá-la. Isso deixa você para nos proteger, nos levar para o caminhão quando acabar e me dar sangue. Paul acenou com a cabeça. — Eu cuido disso, basta ajudá-la. Josef não perdeu tempo. — Sou todo seu Skyler, pegue minha força e energia livremente. Onde quer que ele seja, ajude-o. Skyler não se atreveu a fazer uma pausa e então tentar superar essa dor entorpecente novamente. Levou quase tudo o que ela tinha para ficar consciente enquanto seguia o fio de volta para Dimitri. Se Josef não estivesse com ela, teria sido impossível. Ele estava a uma grande distância. Os Lycans que tinham agarrado Dimitri tinha conseguido movê-lo muito rapidamente ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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para fora do país. Eles não deixaram nenhum rastro para trás; Josef tinha conseguido obter essa informação para ela. Sabia que a agonia que estava sentindo não era nada em comparação ao que Dimitri estava passando. Ele a protegeria, tentando bloquear tanta dor quanto possível quando se estendeu para ela para deixá-la saber que ele estava vivo. Ela o sentiu recuar por ela, quebrando a união para impedila de sentir dor. Skyler usou toda a força e disciplina que possuía. Ela foi forjada no fogo do inferno quando criança. Polida nesses mesmos fogos quando uma jovem. Era uma Dragonseeker. Uma filha da Mãe Terra. Por direito próprio era uma poderosa psíquica. Recusava-se a perder o fio que conduzia a seu companheiro. Ele não ia durar muito tempo, não com esse tipo de tortura, e eles o estavam torturando. Skyler fixou sua mente em apenas uma coisa, ficar com Dimitri, seguindo essa tênue trilha de volta para ele. O caminho estava quebrado, desvanecendo, muito fraco, mas podia segui-lo, essas pegadas psíquicas que ela estava tão familiarizada. A dor a rasgou até que cada nervo estava inflamado e ardendo. Teve que virar a cabeça para vomitar, a dor excruciante. Puxou as mãos, dizendo em silêncio a Josef que estava sob controle e para soltá-la. No momento que ele fez, ela empurrou seus dedos dentro do solo. Só esse ato deu a ela mais força. Mais determinação do que nunca, estendeu-se novamente para a trilha se desvanecendo que conduzia de volta a Dimitri. Viu o caminho em cores como sempre fazia, longas faixas de prata, como um cometa, só que desta vez essas faixas tinham bordas vermelho-sangue. Dimitri tinha dito uma vez que ele não conhecia ninguém que pudesse ver uma trilha psíquica, da mesma forma que ela fazia. Frio amargo deslizou em sua mente. Seu corpo balançava continuamente. Ela recorreu a Josef, toda aquela maravilhosa e forte energia psíquica que ele possuía e tão livre e generosamente cedeu a ela. Csitri2. Pequena Você não pode estar aqui. Ela quase chorou. Lágrimas recolhidas em sua garganta até que o caroço ameaçou sufocá-la. Sua adorada voz estava devastada e em carne viva. Não há nenhum outro lugar para mim. Existe somente você. Fique quieto e me deixe examiná-lo. Ela se esforçou mais para falar com ele, a dor, tão perto dele, era esmagadora. Eu não quero isso para você. Ela já sabia disso. Ele iria protegê-la de qualquer mágoa, se pudesse. A maior ameaça para ela seria perdê-lo, e isso não ia acontecer. Ela respirou fundo, os punhos enrolados firme no solo como uma âncora, e enviou seu espírito para seu corpo devastado. 2
Pequena menina.
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Dimitri estava sendo atacado de tantas direções que era difícil encontrar um ponto de partida. Faixas longas e finas de prata avançavam através de seu corpo como vermes letais, balas, pensou a princípio. Teria ele sido baleado várias vezes com balas de prata? Ela seguiu o caminho de uma dessas linhas de volta para a fonte. Seu coração gaguejou em seu peito. Pela primeira vez ela vacilou. Ganchos. Ele tinha ganchos de prata em seu corpo, grandes garras terríveis, atirando o seu veneno mortal em seu sistema. A prata fazia lentamente o seu caminho através de suas veias e músculos, se espalhando ao longo de seus ossos, abrindo caminho para todos os órgãos, buscando sempre o seu coração. A propagação lenta de prata em todo o seu corpo era mortal para o Lycan em seu sangue. Ela escolheu a linha mais próxima ao seu coração. A prata parecia ser líquida, pequenas gotas de que se estendiam através de seu corpo. Muito pequenos, os fios apareciam como veias. Ela experimentou trazer seu espírito perto deste. A trilha de prata recuou. Não se atreveu a derretê-lo, pois poderia correr através de seu corpo ainda mais rápido. Havia tantos ganchos. O problema parecia impossível. Ela empurrou de lado a ansiedade e o pânico perto, enquanto as emoções subiam tão afiadas e feias. Estava pensando como um Cárpato, mas o que do outro lado dela? Razvan era seu pai, e ele tinha sangue de mago. O avô dele era o mago mais poderoso já conhecido. Certamente ela tinha sangue mago também. Essa foi a razão de seu bisavô a ter rejeitado e a vendido a outro homem. Ele acreditava que ela não tinha o sangue Cárpato que ele precisava para ser imortal. Era possível que ela pudesse usar esse outro lado, frequentemente ignorado, porque não queria se lembrar de que era parte de sua herança.
Fios de prata minúsculos, tão mortais e luminosos, Eu chamo a terra para roubar o seu poder, Como você foi criado, vou desfazer. Invoco seus criadores e assumo sua cor.
Skyler se moveu para frente, mais perto dos fios de prata, se concentrou na extremidade enquanto estendia seu espírito, estendendo a luz branca para tocar o fio final.
Aquilo que foi criado deve agora se tornar meu, O cloro, enxofre, antimônio e arsênico eu ligo. O cloro que segura a cor de verde e ouro, Eu assumo a sua energia e agora assim eu o prendo. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ela invocou as coisas da terra. Ela era uma filha da terra, ligada a suas propriedades. Mãe Terra sempre veio em seu auxílio quando precisou. Ela sentia aquela conexão agora e se baseou nisso.
Enxofre, oh enxofre com os dons que dão vida, Eu respiro na sua essência e tomo seus dons, Antimônio, doce metal, eu assumo o seu brilho, E agora teço uma barreira que ninguém possa desfazer,
Ela era a bisneta do mago mais poderoso que o mundo já conhecera, e seu sangue, se ela gostasse ou não, corria em suas veias. Agora, neste momento de terrível crise, usaria quaisquer que fossem os dons que tinham sido dados a ela, agradecida.
Arsênico doce arsênico tão letal e cinza, Eu invoco seu poder para deslocar o veneno para longe. Prata eu toco, prata eu enrolo, Prata eu libero de volta para sua fonte.
Para seu espanto a veia de prata começou a realmente se mover para trás. Está vazando dos meus poros. Dimitri deu um suspiro, desesperado para suprimir a dor, para bloqueá-la, assim Skyler não podia sentir a queimadura enquanto a prata parecia comer através de seu corpo inteiro, queimando através de sua própria pele, para cair no chão abaixo dele. Ela seguiu essa linha fina de prata de volta para a fonte. Os ganchos que os Lycans tinham colocado em seu corpo eram realmente tubos granulados de prata. Os minúsculos granulados nas pontas onde foram inseridos no corpo, eventualmente, aquecido pela temperatura do corpo, mudavam os granulados para uma forma líquida. O grânulo pingava no corpo e começava a se esticar, se estendendo para o coração. Foram necessárias milhares dessas esferas para formar a rede de veias mortais. Era uma maneira feia para qualquer pessoa morrer. Skyler focou nos ganchos, buscando em sua mente uma maneira de parar o fluxo de prata venenosa no corpo de Dimitri.
Ganchos de prata, curvos e afiados, Inseridos na carne para envenenar o coração, ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Enxofre gelado e fogo vos chamo entre em ação. Saiam e aqueçam esta fonte do mal.
Skyler se focou completamente nas pontas dos ganchos, determinada a fechar a cavidade, aberta no final para que não houvesse nenhuma maneira daquela terrível prata continuar envenenando o corpo de Dimitri.
Toma o que está aberto e sele isso agora, Assim esse veneno não pode correr pelo seu corpo. Toma o que é líquido e dê-lhe uma forma, Selando tudo imediatamente, formando um anticorpo.
Skyler sabia que não podia segurar a ponte entre eles por muito tempo. Não havia nenhuma maneira de remover toda a prata se espalhando por seu corpo no tempo que tinha antes que ela entrasse em colapso. Escolheu as linhas mais longas, as mais ameaçadoras, e meticulosamente as empurrou de volta para sua fonte e então através de poros de Dimitri. Uma por uma, removeu essas linhas finas, mortais o mais rápido que pode. Skyler. Volte. Você tem que voltar agora! Dimitri, mande-a de volta para nós agora! Ela está perdida. Ela está muito longe e esticada em uma linha muito fina. Ela ouviu a chamada como se de uma grande distância. Josef, ela reconheceu, e sua voz estava cheia de medo. Sívamet3. O tom de Dimitri se enterneceu, gentil. Cheio de amor. Envolvendo a com o calor, quando ela estava tão fria. Gelada. Você deve voltar. Agora csitri, não posso te perder. Quando estiver forte o suficiente, volte e termine o que começou. Havia removido um monte de prata, pelo menos metade, mas isso não diminui a agonia em que ele estava. O pensamento de abandoná-lo quando precisava dela era absolutamente repugnante. Disse a si mesma mais um segmento, apenas obter mais um fora dele. Ela sentiu o espírito de Dimitri deslizar contra o dela e então ele a empurrou para longe. O impulso a empurrou de seu corpo, de volta para esse caminho psíquico gelado. O caminho em si estava tão quebrado e rasgado que se sentia muito confusa. Olhou em volta um pouco impotente, sem entender o que estava acontecendo com ela. 3
Meu amor.
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Eu juro que se você não voltar Sky, eu vou estrangular você. Josef parecia desesperado. Ela se sentia perdida e sozinha ali naquele fluxo frio. Ela se estendeu para a voz familiar, utilizando-a como um guia. Ela se encontrou de volta em seu próprio corpo, tão fria que não conseguia parar de tremer. Josef se inclinou sobre ela, sibilando sua raiva, apertando o pulso em sua boca, olhando para ela. Sua pele estava mais pálida do que nunca, branco quase gritante. Se pudesse ter levantado a mão para seu rosto, ela teria sido capaz de rastrear cada linha de medo estampado nele. Tentou virar a cabeça longe de seu pulso, mas ele o segurou sobre sua boca dela e acariciou sua garganta, forçando-a a engolir. Paul escovou seu cabelo para trás com os dedos suaves. Seu cabelo estava úmido, como se tivesse acabado de sair do chuveiro. Não conseguia parar de tremer, embora o casaco de Paul estivesse sobre ela. O sangue Cárpato que Josef empurrou para o seu sistema era quente dentro dela, começando a descongelar o corpo após aquele terrível frio. Josef fechou a laceração no pulso e se deixou cair ao lado dela lá na grama. Ele passou os braços em torno dela, tentando a aquecer com seu corpo. Paul deitou ao lado dela também, usando o seu corpo para ajudar a aquecê-la. — Olhe para mim Skyler, — Paul instruiu. Havia medo em sua voz também. — Você está de volta com a gente? — Ele está em algum lugar na Rússia, — ela conseguiu dizer. Sua voz era rouca e parecia longe. — Na floresta. É pior do que eu imaginava.
3 Skyler acordou em pânico, tentando recuperar o fôlego, com o coração batendo, o eco de seu pesadelo a enchendo de pavor. Como ela poderia ter sonhado com um modo tão brutal, insuportável para matar outro ser? O que estava errado com ela, que tinha uma vívida imaginação tão repugnante? Foi necessário um tremendo esforço para se sentar. Sua cabeça explodiu com a dor e ela se sentiu tonta, tão fraca que estava com medo que pudesse entrar em colapso novamente. Respirando fundo, ela olhou em volta. Ela estava em um quarto desconhecido. Era muito arrumado, mantas ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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tradicionais jaziam na cama, empilhadas em cima dela. Paul estava deitado no chão a poucos metros de distância, dormindo profundamente. Ele parecia exausto. Ela se sentiu fraca e desgastada, tão completamente cansada. Queria se enrolar em posição fetal debaixo das cobertas quentes e voltar a dormir. Mas esse pesadelo... Dimitri. Prata enfiada através de seu corpo... Ela não conseguia respirar. Todo o ar foi embora da sala. Dimitri. Ela não havia sonhado. Os Lycans o estavam matando lentamente com a prata. Os ganchos rasgando através de seu corpo era muito ruim, mas a prata serpenteando através dele era pura agonia. Ela não tinha parado isso. Falhou com ele. Falhou inteiramente com ele. Cobriu o rosto com as mãos, chorou. — Skyler. — Paul saltou instantaneamente. Ele passou o braço em volta dela, enquanto ela balançava para frente e para trás, com o rosto enterrado em seu ombro. — Eu não queria parar, — ela soluçou. — Não tive tempo suficiente. Paul não disse uma palavra, apenas a segurou, deixando-a chorar, enquanto a embalou, batendo em suas costas e acariciando seus cabelos. Exaustão mais do que qualquer outra coisa parou as lágrimas. Chegou num ponto em que não podia mais chorar. Não podia fazer nada além de se apegar a Paul. — Eu apenas o deixei lá, — sussurrou, levantando a cabeça para olhar para Paul enquanto ela fazia a confissão. — Ele está com muita dor, e eu só o deixei lá. Paul fez uma careta. — Josef não podia dizer nada a noite passada. Dei a ele sangue, e ele imediatamente tentou te trazer de volta. Ele não disse por que, mas presumi que você ainda estava tentando curar Dimitri. — Ele está sendo envenenado, e não pude tirar tudo. — Ela engasgou e soltou outro pequeno soluço. —Você não tinha escolha, — Paul assegurou. — Se você tivesse ficado mais tempo, não poderíamos ter te trazido de volta. Você estaria morta, ou vagando no mundo espiritual e então onde estaria Dimitri? Ninguém mais pode encontrá-lo. Pelo menos desta forma, quando você estiver forte o suficiente, você pode voltar e ajudá-lo. — Nesse meio tempo ele está sofrendo horrivelmente. Essa dor é pior do que qualquer coisa que você possa imaginar, — ela disse. — Pelo menos quando eu estava lá, ele sabia que alguém estava olhando por ele, alguém se importava o suficiente para ir atrás dele. Mas a dor... — Ela parou de falar com outro soluço asfixiante. — Durante o dia, ele vai estar num sono Cárpato e não será capaz de sentir nada, — Paul lembrou.
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Ela balançou a cabeça. — Seu sangue Lycan vai mantê-lo acordado a maior parte do tempo. Duvido que com esse tipo de dor ele vá ser capaz de dormir. — Sua cabeça quase explodiu de novo e ela apertou as duas mãos nas têmporas. — Josef está bem? E você? Você deve ter tido que lhe dar sangue umas duas de vezes. — Ele estava em má forma, — Paul admitiu. — Ele não podia mover um músculo. Acho que você consumiu toda a energia que vocês dois tinham, mas eu sabia que se eu desse a ele sangue isso iria ajudá-lo. — Ele mostrou o pulso, onde ele abriu a veia e pressionou o ferimento na boca de Josef. Paul era humano, não se curava como os Cárpatos. A laceração parecia feia, na carne viva. Ela pegou a mão dele suavemente e virou para examinar o corte limpo que tinha feito com a faca. — Não tente me curar Sky, — Paulo admoestou. — Eu sou saudável, posso curar sozinho. É preciso conservar a sua energia para que você fique bem. — Ele hesitou, claramente com medo de perturbá-la mais. — O quê? — Ela perguntou, recuando e tomando grandes goles de ar. — Estou bem, realmente. Eu me sinto fraca e minha cabeça está doendo. — E culpada. Tão terrivelmente culpada. Temerosa além de qualquer descrição. Não havia nenhuma maneira de expressar a Paul ou qualquer outra pessoa a agonia interminável em que Dimitri estava. Ela sentiu um pouco a dor, mas ele tentou bloquear a maior parte. Não podia imaginar quão pior era para ele. — Josef não pôde me dizer coisa alguma na noite passada. O que exatamente está acontecendo com Dimitri? O que eles fizeram com ele? Como eles podem manter alguém tão poderoso com prisioneiro? Isso não faz sentido para mim. — Eles o envolveram em correntes de prata, — ela explicou. — Eu sei disso porque elas queimam direito através de sua pele como o ácido faz a nossa. Eles o estão torturando. Ele tem esses ganchos de prata em seu corpo, seu peito, costelas, quadris e coxas, até mesmo os ombros e panturrilhas. Os ganchos permitem que pequenos granulados de prata se separem e pinguem dentro dele quando a temperatura do seu corpo os aquece, um por um. É uma morte lenta, torturante. Paul balançou a cabeça. — Um Cárpato deveria ser capaz de se livrar de qualquer prata, se isso realmente o envenena. — Dimitri é tanto Lycan quanto Cárpato. Seu sangue Lycan reage à prata, e ele não pode se libertar. A prata trabalha através de seu corpo até que perfura seu coração. Uma vez que fios atravessem do coração, isso irá matá-lo. — Ela se forçou a olhar para Paul, os cílios molhados, sua garganta tentando fechar. — É uma maneira brutal, horrível de morrer. Paul colocou sua mão sobre a dela. — Nós não vamos deixar isso acontecer. Josef acha que pode nos levar sobre a montanha. Vamos abandonar o caminhão e o caixão tão logo ele acorde e se ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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alimente. Não podemos perder tempo dirigindo e passar por todas as fronteiras de cada país. Josef pode cobrir uma grande parte do território voando conosco durante toda a noite. — Nós dois? Ele pode fazer isso? Um talvez, mas dois? Paul deu de ombros. — Ele diz que sim e tenho que acreditar nele. Josef estará de pé a qualquer momento. Acho que ele está envelhecendo num ritmo mais rápido, porque não é mantido longe da sociedade, como a maioria das crianças Cárpato. Ele está na sociedade humana e aprendendo a tecnologia moderna, provavelmente roubando de todos à sua volta com quem entra em contato, mas ainda assim, ele entende tudo. Ele tem que crescer mais rápido. Em anos humanos ele não é nenhum adolescente e é tratado como um homem. Skyler esfregou as têmporas novamente. Ela não tinha forças para curava sua própria dor de cabeça. — Pensei que com Josef me doando sangue ontem à noite, eu ia curar mais rapidamente. Não é como se eu já não tivesse um pouco de sangue Cárpato no meu sistema. — Ele disse que não iria. Ele disse para te trazer para um lugar seguro e que você dormisse tanto quanto possível. Disse que a cura psíquica leva mais tempo do que uma simples cura do corpo, e você foi muito longe. — Paul respirou fundo. Parecia abalado. — Sinceramente, pensei que não ia conseguir, Sky. Sei que vai voltar para Dimitri e tentar novamente livrá-lo da prata... — Eu tenho que encontrar uma maneira de livrá-lo da prata. Ele não vai durar até que o encontremos. Ele está morrendo Paul. Odeio deixá-lo sofrer só para que eu possa me curar, mas sei que você está certo. Não posso ir para ele assim e fazer algo de bom, afinal. Ele está aguentando, e agora sabe que eu posso encontrá-lo, isso deve lhe dar esperança. Ele sabe que eu vou voltar. — Vou pegar algo para comer. Há um restaurante do outro lado da rua. — Sopa, talvez, — Skyler disse relutante. Não conseguia imaginar reter os alimentos, seu estômago se rebelava com o pensamento disso. — Você sabe que sou vegetariana. Ela recebeu duas trocas sangue de seus pais, apenas no caso de uma emergência. Eram necessárias três para convertê-la completamente, e trazê-la integralmente ao mundo Cárpato. Desde então, não foi capaz de olhar para carne. Às vezes era difícil se forçar a comer frutas ou legumes. — Não se preocupe. — E bata, por favor, antes de você entrar. Vou tomar um banho rápido. — O banheiro parecia a uma boa distância, pelo menos dez passos inteiros. Estava tão trêmula. Paul olhou para ela e para a porta do banheiro, como se estivesse lendo seus pensamentos. Ele nunca falou sobre seus dons psíquicos, mas tinha sangue jaguar, e tinha que ser alguma coisa. Ele não conseguia realmente ler pensamentos, ele teria dito isso. Ele só a conhecia muito bem. — Posso te carregar até lá. Talvez colocar uma cadeira no chuveiro para você.
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— Posso fazer isso, — ela o tranquilizou. — Não vou fazer nada estúpido. — Engatinharia para o maldito banheiro em suas mãos e joelhos, se tivesse que fazer. Paul não iria carrega-la. Já estava se sentindo como um pequeno fardo para Paul e Josef. Ambos cuidaram dela na última noite. Não só falhou com Dimitri, mas colocou os dois, especialmente Josef em perigo. Paul se levantou da cama. — Confio em você Sky. Josef vai me encher de porrada se alguma coisa acontecer com você. Isso a fez rir, não pôde evitar. Mesmo sua cabeça explodindo não importava naquele momento. Havia algo muito bonito sobre a amizade deles, Paul, Josef e ela, isso a fazia feliz. — Os meninos são tão violentos, — ela observou, piscando por uma nova torrente de lágrimas. Tinha a sorte de ter os dois como amigos. — As meninas são tão piegas, — Paul respondeu, se inclinando para dar um beijo no topo de sua cabeça. — Não vá ficar toda chorosa sobre mim. Você pode imaginar o que acontecerá se Josef chegar e encontrar você chorando? Nossa, eu serei carne morta. Ela fez uma careta para ele e deu um pequeno empurrão, seu estômago revirando na referência a carne. — Ugh. Vá embora antes de eu vomitar em cima de você. — Você já fez isso, — ele ressaltou. — Não fiz, — ela negou, sem saber se era verdade, mas inflexível, contudo. — Eu cuidadosamente e educadamente, virei o rosto para longe de você. — Ela deu um pequeno huff de desdém, apenas para enfatizar que ele devia ter se lembrado da sequência de eventos de forma incorreta. — Então, por que tive que passar metade do dia na lavanderia, — ele perguntou com um sorriso. Agora ela sabia que ele estava brincando com ela. Este pequeno quarto não era num hotel. Ela poderia dizer que era uma residência particular alugando quartos. Nenhum hotel era assim aconchegante ou teriam as colchas elaboradas, obviamente, feitas à mão. Não haveria uma lavanderia. — Vá embora, menino mau, — ela disse. — Se não tomar meu banho em breve, Josef vai aparecer antes que eu esteja pronta. — Tranque-a, — Paul disse enquanto ia até a porta. Ela riu de novo. — Você tentou tranca-lo de fora. — Ele não pode entrar se as portas e janelas estão fechadas e trancadas, não sem um convite, — Paul disse.
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— Sério? — Ela arqueou uma sobrancelha. — É de Josef que estamos falando. Ele é muito hábil em abrir fechaduras, como você bem sabe. Vocês dois têm estudado o suficiente para serem criminosos. Paul colocou a mão sobre o coração. — Ouch. Que mulher maldosa. Ele correu para a porta rindo, fechando-a rapidamente para que o travesseiro que ela jogou batesse na porta e não nele. Skyler se sentou por um longo momento, o sorriso desaparecendo de seu rosto. Paul havia lhe permitido chorar, algo que claramente precisava fazer. Ele fez o seu melhor para lhe assegurar que deixar Dimitri tinha sido seu único recurso. Agora, tinha que curar para que pudesse voltar para seu companheiro. Quanto tempo ela tinha? Duvidou que fosse muito. Uma noite. Talvez duas. Ela cambaleou até o banheiro, estarrecida com a sua fraqueza. Talvez a cadeira no chuveiro fosse uma coisa boa, mas tinha um pouco de orgulho. Paul tinha dado sangue para Josef duas vezes. Ele a carregou até o caminhão e, provavelmente, tinha feito o mesmo por Josef depois que ele entrou em colapso uma segunda vez ao lado dela. Então Paul, tinha dirigido o resto da noite para encontrar um lugar para eles ficarem durante o dia. Ele tinha que estar exausto. A água quente estava boa na pele dela, revivendo um pouco. Um pouco da tensão deixou seu pescoço e ombros o suficiente para evitar que sua cabeça estilhaçasse em milhões de pedaços. Duas vezes ela teve que parar de lavar os cabelos e ficar muito quieta para não ficar doente. Ambas às vezes ela segurou sua cabeça, pressionando as palmas das mãos duramente em ambos os lados de suas têmporas. — Ei! Sky! Você está aí? — Josef exigiu. — Não, — ela gritou de volta. — Não estou. — Sim, isso é o que eu pensava. Você deixou o seu cérebro em algum lugar na zona fria. Encostada no Box, ela terminou de enxaguar o cabelo, devagar. Josef não ia ser tão bom sobre o que aconteceu como Paul. Teria sorte se ele não a sacudisse até que seus dentes batessem. Ela já podia sentir sua raiva, e certamente a ouviu em sua voz. — Pare de enrolar, — ele estalou. — Você não me quer entrando atrás de você. — Nossa, Josef, você acabou de chegar. Dê-me um minuto. Estou me movendo um pouco devagar. — Isso não é surpreendente. Ela suspirou. Ela não ia gritar de volta através da porta do banheiro. Ela entendia a sua ira. Vinha do medo por ela. Ela certamente sentiria o mesmo se os papéis fossem invertidos. Mas... era a companheira de Dimitri. Ao vê-lo dessa maneira, sentindo sua dor, duvidava que muitos outros
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companheiros, homem ou mulher, teria sido completamente racional na mesma situação. Ainda assim, Josef merecia ser ouvido. Ela se vestiu com cuidado, escovou os dentes e saiu do banheiro secando o cabelo com uma toalha. Josef estava de costas para ela, mas girou conforme ela surgiu. Parecia magro e cansado, com o rosto ainda muito pálido, embora ela estivesse certa de que ele já tinha se alimentado. Ele se cuidava com muito rigor. — Você quase morreu ontem à noite. — Ele fez uma declaração. Uma acusação. Skyler jogou a toalha de lado, caminhou até ele e rodeou o pescoço dele com os dois braços, se inclinando para abraçá-lo. — Eu sei. Sinto muito, — ela disse com sinceridade. — Quase te levei comigo. Por um momento, ele se manteve muito duro, então seus braços se aproximaram e ele a abraçou tão forte que ela temeu que pudesse quebrar no meio. — Não me importo sobre mim, sua boboca, — Josef disse, — mas não posso te perder. Dimitri não pode te perder. Gabriel e Francesca não podem te perder. Você não pode se arriscar assim. Se for viajar mais de mil quilômetros e tentar uma cura, você sabe que está num limite de tempo. Você sabe disso. Não sei como consegui te trazer de volta. Skyler se afastou para olhar para ele. — Ele me expulsou. Ele piscou. A tensão o deixando um centímetro de cada vez, lentamente. — Ele fez isso? — Sim. E não estava feliz. — Graças a Deus que o homem pode mandar em você, porque ninguém parece ser capaz de fazer. — Eu não preciso ser mandada, — ela ressaltou. — Josef, eu realmente sinto muito. Vou ser muito mais cuidadosa na próxima vez. Sabemos o que estamos enfrentando agora. Josef respirou fundo e assentiu. — Peguei vislumbres em sua mente Skyler. Você é um pintinho valente. Skyler se encolheu. — Eu não me chamaria um pintinho valente na frente dos meus pais ou alguém, digo... Como o príncipe. Eles não iriam apreciar o jargão moderno. Pela primeira vez, Josef sorriu. Foi mais um dose seus sorrisos de autossatisfação, mas ela ia aceita-lo. Pelo menos ele estava achando o seu senso de humor novamente. — Eles precisam relaxar e se tornarem um pouco mais modernos, especialmente Gregori. Ele ainda está vivendo nos tempos das cavernas. — Nós não temos que conviver muito com ele, — Skyler assinalou. — Pense o pobre Paul, vivendo com a família De La Cruz, especialmente o irmão mais velho. Eu nunca o conheci, mas ouvi os rumores. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Josef deu uma pequena estremecida. — Estou evitando totalmente a família de Paul. É a única coisa segura, inteligente a fazer. Quando isso acabar, estarei me ausentando durante um século ou dois. Uma batida na porta anunciou a chegada de Paul. Josef acenou com a mão e a porta se abriu. Lá fora, Skyler podia ver a noite caindo rapidamente. O tempo estava nublado, nuvens flutuando à deriva no céu, mas não havia chuva. Paul colocou a sopa na mesa pequena. — Venha comer Sky. Eu devorei um sanduíche enquanto eu estava esperando por ela. Esse era código para dizer a ela que ele comeu um sanduíche de carne e não queria que ela cheirasse e sentisse náuseas. — Obrigada Paul. Aprecio isso. — Ela olhou para o prato de sopa e balançou a cabeça, o estômago já se rebelando. — Isso não é um inimigo, — Josef disse a ela. — É o sustento, exatamente aquilo que você precisa para ganhar força novamente, para que possa curar Dimitri. Ela não se atreveu a respirar fundo, mas balançou a cabeça. Josef fazia sentido. Ela tinha que ficar forte rápido e aquilo exigia comer. Tocou a língua no lábio inferior, lambendo-o, encontrando sua pele muito seca. Apesar do chuveiro quente, ela ainda estava tremendo, incapaz de manter a sua temperatura corporal. — Olhar fixamente para ele não vai coloca-lo para baixo, — disse Josef. — Queremos nos mexer. Temos muito território para cobrir, e quanto mais rápido chegarmos a Dimitri, mais cedo ele estará a salvo. Ela se aproximou da mesa e da tigela de sopa fumegante com cautela. O aroma, em vez de deixa-la com mais fome, a fez se sentir mais enjoada do que nunca. Pressionando as costas da mão na boca, ela cautelosamente assumiu a cadeira de frente ao prato de sopa. Quem sabia que seria tão difícil tomar algumas colheres de sopa de legumes? — Skyler. — Josef usou sua voz mais severa. — Você está perdendo tempo. Ela se virou, olhando para ele. — Você não acha que eu sei disso? Você não está ajudando, Josef. — Apenas o ato de se mover tão rápido deixou a cabeça latejando. Lutou contra a bile no estômago cambaleando. A agitação em sua mente era fraca, mas seu coração saltou e começou a gaguejar com antecipação. Ela se estendeu, e logo a dor explodiu em sua cabeça. Paul fez um som de angústia. — Você está sangrando Skyler. — Ele correu para o banheiro para pegar um pano molhado. Deixe Josef te ajudar, adorada. Eu não posso, e nós precisamos de você forte. Skyler fechou os olhos, lágrimas queimando atrás de suas pálpebras. Dimitri tinha encontrado o caminho para ela, apesar da agonia que ele sofria. Ela não poderia fazer isso mais fácil ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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para ele preenchendo a distância para ele. Suas habilidades psíquicas se esgotaram após a noite que tentar curá-lo. Ela se sentiu cercada por seu calor, seu amor duradouro, por seu espírito indomável. Dimitri não desistiu, por ela. Ele sofria as agonias do inferno por uma chance de voltar para ela. Envolveu-se nele, sabendo que ele precisava a ajudar, e tinha que estar consternado que não pudesse. Eu te amo Dimitri. Não deixe ir. Estarei aí assim que puder. Ele estava com demasiada dor para perceber o que ela queria dizer literalmente. Ele sabia que ela voltaria para curá-lo e não tentou aprofundar ainda mais na mente dela. Ela sentiu uma explosão de dor agonizante e então ele se foi. Não se lembrou de se atirar para fora da cadeira e saltar ao céu atrás dessa fraca trilha psíquica, mas ouviu seu próprio grito de dor conforme Dimitri desaparecia. A dor levou o fôlego de seu corpo, mas a estabilizou também. Ela tinha que se recompor e curar rapidamente. Paul colocou um pano em suas mãos trêmulas, e ela cuidadosamente limpou o sangue escorrendo de seu nariz. —Me desculpe, estalei com você Josef, — disse. — Deveria ter apenas pedido a sua ajuda. — Eu deveria ter apenas oferecido, — Josef respondeu, passando seu braço ao redor dela. — Nós vamos tirá-lo de lá Sky. Nós vamos. Não posso acreditar que ele conseguiu chegar a você mesmo por um momento, quando está com tanta dor. Eu brinco com você sobre ele, mas você sabe que eu penso nele como um irmão. Poucos homens Cárpatos tolerariam um relacionamento como o nosso, nós três, mas Dimitri a encoraja. Skyler o abraçou com gratidão. — Ele sabe que eu amo vocês dois. — Como você quer fazer isso? — Só me tenha comendo isso. E então, se estiver forte o suficiente, me dê uma pequena quantidade de sangue de novo. Isso irá acelerar o processo de cicatrização, mas não quero sentir nada. — É isso aí. Skyler piscou e se viu sentada à mesa, uma tigela de sopa vazia na frente dela. Seu estômago protestou um pouco, mas achou a sopa nutritiva. Ou, talvez, foi o sangue Cárpato que Josef deu também. — Obrigado. Ela ainda estava fria, e eles tinham uma longa noite pela frente. Ela não parecia ansiosa para cruzar o céu à noite. — Eu vou mudar para forma de dragão. Tenho praticado desde que encontraram Tatijana e Branislava. Meu dragão pode levar os dois em suas costas confortavelmente, — Josef disse. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Skyler ainda não parou de tremer. Todo o dia esteve tão fria, não pude empilhar cobertores suficientes sobre ela, — Paul disse. Skyler olhou para o lugar no chão onde Paul estivera dormindo. Pela primeira vez, ela percebeu que não havia cobertores, eles estavam todos em cima da cama onde ela estava. Josef fez o que todos os Cárpatos fazem, ele simplesmente fez roupas para ela. Skyler vestiu o colete de pele e deslizou no casaco longo. Ele ia até o chão e tinha um capuz. Ele entregou as botas e luvas forradas de pele também. — Você está fashion Sky, — Paul disse com uma gargalhada. — A próxima coisa que saberemos é que Josef vai entrar para o design de moda. Josef deu de ombros. — Eu sempre tenho bom aspecto. Considerei uma carreira nesse campo. — Ele parecia e soava muito sério. Skyler socou seu braço. — Faria isso apenas para realmente refinar os poderes, não é? Josef abriu um pequeno sorriso. — Claro. Onde está a diversão na conformidade? Ela seguiu os dois homens para o lado de fora. — Você sabe que o karma vai te alcançar. Você provavelmente é realmente o companheiro de uma das filhas de Gregori. — Ou das duas, — Paul disse. — Como um inconformado, você pode ser o primeiro dos Cárpatos a ter duas companheiras. Gêmeas. Não é ruim, Josef. — Ha. Ha. Ha. Vocês realmente querem me ver morto, não é? Gregori cortaria a minha cabeça e outras partes muito preciosas da minha anatomia e alimentaria os lobos. — Devagar. Ele lentamente alimentaria os lobos enquanto sua cabeça estaria sentada ao seu lado assistindo, — Paul informou. — Eca. Isso é nojento. — Skyler fez uma careta para eles. O casaco de pele já ajudado a controlar o tremor contínuo. Mesmo a dor em sua cabeça pareceu diminuir. — É por isso que você nós amamos tanto, — Paul apontou. — Quanto tempo você acha que vai levar para chegarmos lá, — Skyler perguntou. — Não posso voar tão rápido quanto um avião, mas acho que posso chegar à periferia da floresta russa de madrugada, — Josef disse. Skyler se surpreendeu. — Pensei que poderia levar algumas noites. — Eu também, — Paul disse. — Senti a dor de Dimitri através de você, Sky, — Josef respondeu. — Sinto um senso de urgência, e isso significa que precisamos chegar lá o mais rápido possível. Vou tentar. Honestamente não sei se sou tão forte. Tudo o que podemos fazer é tentar. Você vai ter que descansar o máximo possível Skyler. Durma se você puder. Paul não vai deixar você sair voando, mas precisamos de você em forma o mais rápido possível. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Skyler assentiu. — Obrigado Josef. Eu sei que esta noite não vai ser fácil para você. — Estamos juntos nessa, — Paul disse. — Dimitri é nosso amigo também Sky. Queremos fazer isso. Não estamos apenas indo atrás dele por você. Agora, mais do que nunca, temos que chegar até ele. Se ele está sofrendo do jeito que vocês dois disseram, nós poderíamos ser sua única chance. O pensamento daquela prata venenosa avançando lentamente, tortuosamente, através do corpo de Dimitri a adoeceu. — Espere meu amor, — ela sussurrou para a noite. — Estou indo para você o mais rápido que eu posso. Josef se afastou, esquadrinhando rapidamente para garantir que eles estavam sozinhos. Paul tinha encontrado o lugar perfeito para passar a noite. A pequena casa estava escondida atrás de um bosque, a uma distância da estrada. Uma mulher viúva alugava o quarto para aqueles que viajam pelo dinheiro extra. Não havia vizinhos próximos e isso permitiu a Josef ter a privacidade necessária para mudar para a forma de um dragão. Ele estendeu a asa, e Paul ajudou Skyler subir nas costas do dragão. Ele forneceu uma sela dupla para tornar a viagem daquela noite mais confortável. Ela deslizou para a sela, com os pés nos estribos, enquanto Paul subia atrás dela, fazendo o mesmo. Seus braços a abraçaram. — Se precisar dormir, — Paul disse, — apenas se incline para trás contra mim. — Obrigado. — Skyler disse. — Tenho certeza de que vou aceitar isso. Ela viajou do ar muitas vezes com os Cárpatos. Gabriel a levava para voar o tempo todo, usando várias formas. Ela sempre gostou. Esse foi o início de seu amor por voar e sua necessidade de obter sua licença de piloto. Voar se tornara quase uma obsessão, mas Josef era jovem para um Cárpato e inexperiente em comparação aos antigos. Não tinha certeza se ele tinha a força necessária para manter a forma de um dragão, tanto quanto ele precisava, bem como manter Paul e ela precisavam esta seguros. Se você ficar cansado, Josef, não force. Podemos encontrar um lugar para descansar. Não se preocupe Sky. Eu repreendi você sobre empurrar sua força longe demais. Não vou cometer o mesmo erro e lhe dar uma chance de dizer eu te avisei. A diversão alegre na voz de Josef a fez sorrir conforme o dragão cambaleou algumas vezes, asas batendo, conforme ficava em duas pernas. Ela se segurou firme quando ele começou a pulando pelo chão, ganhando mais altura com cada salto. As grandes asas do dragão batiam forte enquanto ele lutava para sair do chão. Quando finalmente alçou voo, Paul aplaudiu e Skyler soltou a respiração que ela estava segurando.
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Não é particularmente gracioso, Josef comentou, mas nós fizemos. Acho que vocês dois precisam perder um pouco de peso. Ei, agora estou completamente ofendida. Skyler deu a ele seu tom mais arrogante e altivo. É tudo Paul. Josef bufou. Para sua surpresa, Paul enfiou os dedos em sua caixa torácica, fazendo-a guinchar. Pensou que estavam a salvo, não é? Josef me fisgou com essa coisa de telepatia. Está funcionando muito bem. Deveríamos ter feito isso há muito tempo. Bem, claro que com a minha família e eu posso falar, Paul admitiu. É estranho que nunca pensei sobre isso. É só sangue. Skyler riu. Não é engraçado como nós dois simplesmente dizemos, “É só sangue?” Somos humanos e isso é um tabu na nossa cultura, mas nós obviamente estamos ao redor dos Cárpatos a muito tempo. Na verdade, eu pedi a Josef para me dar sangue, esta manhã, não foi? Sim, você fez, mas foi para te ajudar. Paul apertou seu abraço conforme as asas do dragão bateram forte para levá-los mais alto em relação ao pico da montanha. Está com frio? Talvez Josef devesse ter fornecido roupas mais quentes para você também. Eu tenho o meu casaco. Se eu sentir muito frio, eu vou dar um basta e pedir a ele então. Ela soube imediatamente que Paul deliberadamente não pediu roupas mais quentes. Se ele sentisse o dragão cansar, ele planejava pedir a Josef para descer sob o pretexto de que ele estava com frio. Você é um bom amigo, Paul, Skyler disse. Você já viu este dragão? É o dragão mais legal que eu já vi. Ela incluiu Josef nesse comentário. O dragão era negro, mas cada escala estava debruada de um azul profundo, assim como o cabelo de Josef. O corpo do dragão era de bom tamanho, a cauda longa e perfurante. Cada pico estava debruçado em azul. Mesmo o seu dragão é fashion, Paul disse. Seu dragão é totalmente fantástico de olhar, Skyler acrescentou admirada. Ele é muito legal, não é? Josef parecia satisfeito. Absolutamente legal, Skyler concordou. Você deverá ver a minha coruja, Josef disse. As penas tem um look ultra-legal em azul nas pontas. Às vezes eu arrepio a cabeça da coruja com penas azuis também.
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Skyler olhou para a cabeça em forma de cunha. Com certeza haviam picos azuis inclinados, salientes na cabeça do dragão. Rindo, ela deu um tapinha no pescoço do dragão. Você é tão maravilhoso Josef. Eu amo tudo sobre você. Josef tinha um ar de diversão em torno dele. Nas piores situações, como esta ele ainda podia fazê-la rir. Você já calculou como nós vamos encontrar Dimitri? Paul perguntou. Eu imagino que ele está sendo mantido num lugar isolado, cercado por alguns Lycans muito robustos, que por sinal, caçam em bando. Só lembrando. Eles tiveram que levá-lo a algum lugar que eles acreditam que teriam a vantagem, Josef disse. Cárpatos não deve estar muito perto ou eles não estariam usando essa floresta para segurálo. Ele poderia pedir ajuda. Skyler sacudiu a cabeça, embora sentada como estava nas costas do dragão, Josef não conseguisse ver o movimento. Eu não estou certa de que ele poderia. Ele me bloqueou, e talvez ele tenha bloqueado todos os outros também, mas a nossa ligação é... diferente, mais forte. Nenhum de nós sabe o porquê, mas juntos parecemos ser capazes de percorrer distâncias que os outros não podem. Então você só sairá andando pela floresta, como Chapeuzinho Vermelho? Paul perguntou. Skyler inclinou a cabeça para trás contra o ombro dele para vê-lo. Isso é exatamente o que eu vou fazer. Na verdade, vou dar a ela uma capa vermelha com um capuz, Josef disse. Queremos tornar mais fácil para o lobo mau a detectar. Paul ficou em silêncio por um momento, franzindo a testa, claramente não gostando da ideia. E se eles simplesmente a matarem? Você está assumindo um grande risco com a vida dela, Josef. Pode parecer engraçado lhe dar uma capa vermelha e capuz e enviá-la andando sozinha por aquela floresta, mas não vai ser tão engraçado se ela aparece morta. Lycans não matam seres humanos, Skyler disse. Nós pesquisamos com muito cuidado. Apenas os desonestos fazem, e eles são tratados pelos Lycans da mesma forma que os Cárpatos tratam os vampiros. Dimitri não foi levado pelos desonestos. Os Lycans o tem. Como é que ninguém sabe disso? Eles estavam vestindo camisetas proclamando a diferença? A voz de Paul gotejava sarcasmo. Houve um breve silêncio. Eu nunca considerei que poderiam ser membros de um bando de desonestos que o levaram, Josef disse. Todo mundo achava que eram os membros de um comando Lycan especial da elite, porque dois deles desapareceram ao mesmo tempo em que Dimitri, mas Paul esta certa Sky. Ninguém sabe ao certo. Talvez precisemos repensar o nosso plano. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Se fossem desonestos, Skyler argumentou, eles o teriam matado ali mesmo. Eles não têm nenhuma razão para levá-lo para fora do país e, em seguida, mantê-lo vivo só para torturá-lo. Desonestos matam e comem suas presas. Eles são lobisomens ansiando carne crua e sangue fresco. Você está disposta a apostar sua vida nisso? Paul perguntou. Não era com sua vida que ela estava preocupada. Era com a de Dimitri. Claramente, se não o encontrasse a tempo, mesmo que ela fosse capaz de parar cada bala de prata rastejando através de seu corpo, eventualmente, os Lycans encontrariam outra maneira de matá-lo. Eles tinham que encontrá-lo. Ela tinha que encontrá-lo. Sim, Paul. Vou andar pela floresta e rezar para um Lycan me encontrar. Esse é o plano. Eu me afastei do nosso acampamento e me perdi. Você e eu somos parte de um grupo de alunos estudando lobos em estado selvagem. Os papéis estão em perfeita ordem, o site está pronto na Internet, parecendo extremamente legítimo, e quando me encontrarem, a esperança é que eles vão me devolver ao meu acampamento, não me comer no jantar. Eu sempre soube que você era um pouco louca Sky, Paul disse. Você poderia ser morta. Skyler aceitava que ela poderia ser morta, mas não ia ter muita vida sem Dimitri nela. Ela pode não ser Cárpato, mas ela era sua companheira, reivindicada ou não reivindicada. Sabia que suas emoções não eram a paixão de uma jovem garota, ou as fantasias românticas, e sabia que seus amigos da faculdade achava que ela se dava ao luxo. Dimitri era um homem especial. Nunca iria encontrar outro homem como ele, um totalmente focado nela. Ela era a única mulher que ele iria olhar. Ela era seu mundo. Sua outra metade. Não havia como explicar a alguém como sentia isso. Nenhum de seus amigos de faculdade jamais seria capaz de conceber esse tipo de devoção. Paul ainda não entendeu, e, talvez, Josef também não, ele era muito jovem, ela era igualmente dedicada a Dimitri. Ela andaria através do fogo para chegar até ele, por isso, uma viagem através das profundezas do bosque poderia ser aterrorizante, mas nunca iria impedi-la. Quem a encontrasse. E ela enviou muitas orações que fosse o caçador de elite de quem Josef tinha ouvido todos falando, Zev, que viesse em seu socorro. Ele parecia um Lycan decente, que definitivamente poderia protegê-la de qualquer um ou qualquer outra coisa a ameaçando. Aqui está à realidade da situação Paul, Skyler disse. Eu poderia ser morta. Se eu não o encontrar, Dimitri vai morrer. Ele não tem muito tempo de sobra. Mesmo que os Cárpatos tenham lançado uma missão de resgate para encontrá-lo, eles não vão chegar a tempo. Eles não sabem sobre os ganchos de prata. Inesperadamente seu estômago embrulhou novamente. Eles colocaram ganchos em seu corpo e o penduraram no alto das árvores, como um pedaço de carne. Ela não pôde evitar as lágrimas ou o horror tão gritante em sua voz. Ela não se deu ao trabalho de tentar. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Paul apertou os braços em volta dela, cutucando seu ombro com o queixo. Nós vamos encontrá-lo irmãzinha, e quando o fizermos, vamos tirá-lo de lá. O vento arrancou as lágrimas de seu rosto. Ela se encolheu no calor do casaco de pele, tão grata por ter dois amigos que a amavam o suficiente para arriscar tudo por seu companheiro. Atrás dela, ela podia sentir Paul começam a tremer. Talvez devêssemos encontrar um lugar para Josef pousar e obter algumas roupas mais quentes. Ainda não. Ele ainda está voando forte e estamos cobrindo quilômetros rapidamente. Quando ele se cansar, eu vou pegar umas roupas mais quentes. Vá dormir. Conversando dessa forma, provavelmente não é a melhor coisa para você. Ela não tinha pensado nisso. Estava tão acostumada a se comunicar telepaticamente que não tinha considerado que consumia energia psíquica fazê-lo, mesmo estando perto de quem ela estava falando. Ela não lhe respondeu. Estava cansada. Paul nunca iria deixá-la cair. Fechou os olhos e fez um esforço para adormecer.
4 Skyler o que você está fazendo? Eu posso sentir você perto de mim. A dor na voz de Dimitri a rasgou. Pelo menos ela estava no caminho certo, se ele podia senti-la perto. A floresta estava muito escura, as árvores grandes e antigas. Ela quase podia ouvi-las sussurrando uma com a outra. Skyler seguiu as pegadas psíquicas diretamente de volta para seu companheiro. Mais uma vez, o caminho estava distendido e gelado, mas não era longo. Triunfo a varreu. Não tinha que segurar uma ponte sobre uma distância horrenda, a fim de curá-lo. Você está supostamente se curando. A dor tomou sua respiração conforme se conectava totalmente com ele. Pensou que estava preparada, afinal, sabia o que esperar, mas não havia nenhuma maneira real para lembrar a dor agonizante de forma tão clara até que alguém a tocasse. Deixou queimar por ela num esforço para se aclimatar a isso. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Josef estava totalmente exausto. Eles haviam chegado à floresta em uma única noite de voo, mas isso esgotou seriamente a sua energia. Paul lhe dera uma tremenda quantidade de sangue, que por sua vez o havia enfraquecido. Teria que ter cuidado e não se dedicar a esta sessão de cura, tanto quanto da última vez, mas não podia estar tão perto de Dimitri e não tentar conseguir o pior desses fios de prata longe do seu coração. Ela dormiu a maior parte do caminho e se sentia mais fortalecida só porque Dimitri estava em algum lugar nas proximidades. Vou ter mais cuidado desta vez Dimitri, ela prometeu. Tenho que fazer isso. Você sabe que não tenho escolha. O tempo todo que esteve dormindo sonhou com prata venenosa perfurando o coração dele. Seus belos olhos azuis tinham ficado cada vez mais gelados enquanto olhavam sem vida para ela. Acusadoramente para ela. — Você está muito atrasada. Por que você está atrasada? — ele tinha perguntado. Foi um sonho sívamet. Um pesadelo apenas. Você aliviou a dor para mim. Não pode haver mentiras entre companheiros, ela o citou. Seria impossível diminuir sua dor. Os fios de prata restantes ainda estão em seu corpo, queimando tão severamente como os que eu removi. Talvez seja assim, mas pareceu menos. Seu amor me manteve a salvo da Moarta de Argint – a morte pela prata. É assim que eles chamam esta tortura? Isso absolve o conselho Lycan de toda culpa. Eles não me mataram. Essencialmente, eu me mato, movendo meu corpo constantemente para tentar fugir da dor e da prata se espalhando mais profundamente. Eles podem ir até Mikhail com a consciência limpa. Isso a deixou furiosa. Como poderia o Conselho Lycan sentenciar Dimitri para uma morte tão torturante e, em seguida, ir a uma reunião com os Cárpatos discutir alianças? Eu vou remover mais fios Dimitri, mas não serei capaz de tirar todos eles. Vou para os mais próximos ao seu coração. Ela não esperou pela sua resposta. Entrou em seu corpo como puro espírito. Os ganchos que ela adulterou tinham permanecido fechados. Nenhuma nova prata tinha gotejado em seu corpo, mas os que ela tinha deixado fizeram progressos. Sabia o que fazer agora. Chamando sua herança maga, novamente usou seus dons para empurrar a prata de seu corpo.
Prata, prata, tão mortal, de profunda grandeza, Eu invoco o poder da terra para parar o seu suplicio, Como foste criada e formada nas profundezas, ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Eu te ordeno, prata, se afaste para seu benefício.
Fios de prata que envolvem e danificam, Eu libero seu aperto do encanto serpenteado. Eu te chamo, prata, escuta meu chamado, Refaça o caminho por onde passaram.
Escute-me, prata, ouça o meu comando, Se retire sem fazer mais nenhum dano.
Desta vez, ela acrescentou um novo elemento, a fim de diminuir a dor da queimadura para ele. Estava tão exausta e tinha apenas o abandonado na noite anterior. Estava inconsciente quando retornou ao seu corpo, mas teve muito tempo para pensar sobre como ele estava sofrendo.
Corydalis, Valerian, Ulmeira venham, Encubram agora a dor que não o deixa.
A prata respondeu com a mesma relutância, quase como se estivesse viva, recuando, longe do seu coração, os pequenos granulados de prata queimando sua pele conforme eles pressionavam através de poros para cair no chão abaixo dele. Exaltação a invadiu. A prata respondeu aos seus comandos. Ela podia vê-la recuando para longe de seu coração, enquanto na outra extremidade, empurrava através de seus poros e caia no chão em minúsculos granulados mortais. No entanto, em todos os lugares que a prata o tocou queimou, tanto dentro como fora. Desta vez, ela não iria deixá-lo até que estivesse segura de que tinha curado todas as possíveis feridas em seu corpo que pudesse alcançar antes de suas forças a abandonarem.
Aloe doce aloe, verde e brilhante, Clamo por sua essência, em busca do que é gratificante. Esse que é pegajoso e promove o alívio, Busco sua essência para curar o que foi queimado. Kathalai, seu nome antigo, Invoco o seu poder para amenizar a agonia.
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Os elementos foram se afastando ao seu comando e a dor foi diminuindo com as ervas. Ela conseguiu retirar mais três fios antes da exaustão tomar conta dela. Havia ainda vários outros, provenientes de suas panturrilhas e coxas, dois dos ganchos em seus quadris, mas a prata daqueles ganchos não tinha chegado tão perto de seu coração quanto as que tinham removido. Você pode gerenciar essa dor um pouco mais? Gostaria de tirá-la de você, se pudesse. Você me manteve vivo, csitri, e só o toque de mentes com você me fez mais forte. Onde você está? Este é um lugar perigoso. Esses que te prenderam, são desonestos? Não. Lycans. Você não pode entender o perigo que eles representam. Eles não hesitarão em lutar contra qualquer grupo de resgate Cárpato. Você deve transmitir essa mensagem para quem viaja com você. Meu irmão. Quaisquer um dos outros guerreiros com você. Skyler teve que se mover para longe dele, recuando ir naquela trilha psíquica. Precisava descansar. Eu sou humana, não Cárpato e nenhuma equipe de resgate me acompanha. Houve um silêncio. Ela se encontrou de volta em seu próprio corpo, deitada na rede que Paul tinha pendurado entre duas árvores para ela. Ela olhou para a copa acima. O vento se movendo suavemente através dos ramos, os balançando. Ela adorava o som da brisa, conforme fazia as folhas sussurrarem e a sensação dela em seu rosto. Ela estava gelada, mas o casaco de pele jazia sobre ela. De alguma forma, mesmo em seu estado enfraquecido, Paul conseguiu cuidar dela. Skyler. Apesar da dor em sua voz, Dimitri soou autoritário. Ele só tinha usado aquela voz com ela umas duas de vezes. Você veio atrás de mim por conta própria? Josef está com você? Sabia que este momento chegaria. Esperava que viesse muito mais tarde. Apertando os lábios, assentiu com a cabeça, mesmo que ele não pudesse ver o gesto. Temos um bom plano. Uma vez que libertarmos você, nenhum deles pode, eventualmente, nos fazer mal. Ela infundiu confiança absoluta em sua voz. Acreditava que pudessem resgatá-lo ou ela não teria Josef e Paul vindo com ela. Ela teria vindo, mas não os teria envolvido. É só obter esses ganchos fechados e a prata para fora do seu corpo e, em seguida, estamos livres, ela acrescentou. Você sabe que os Lycans não pode te vencer. Skyler quero que você dê meia volta e saia daqui. Estou falando sério. Não estou pedindo. Mesmo se você pedisse, não iria acontecer Dimitri. Eu vou até você. Não sou a criança que todos pensam, e você, melhor do que a maioria, sabe disso. Você é meu e estes Lycans não têm nada que tentar te matar. Dimitri, apesar da dor e exaustão, não pode evitar o surto de diversão no discurso furioso de Skyler contra os Lycans. Ela era única. Especial. Seu próprio milagre pessoal. Tantas pessoas a subestimavam. Ele amava o fogo nela. Amava tudo sobre ela. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele estava orgulhoso de sua coragem e tenacidade, a despeito do fato de que ele a queria fora de perigo. Ele não a queria perto dos Lycans. Não confiava no que os lobos poderiam fazer se eles descobrissem que ela estava trabalhando para libertá-lo. Ainda... Como ele poderia não se sentir eufórico e subjugado com o seu amor, que ela se colocou a tais perigos para buscá-lo? Ele era um homem dos Cárpatos, um antigo caçador e seu primeiro instinto, seu dever era proteger sua mulher. Skyler era sua outra metade, e saber que ele a colocou em perigo era muito pior para ele do que a dor aparentemente interminável que sofria. Você deve partir. Não posso ter você em perigo e sobreviver a isso. Houve aquele momento de silêncio que fez seu coração gaguejar. Teria ela passou tempo demais tentando impedir a prata de envenenar seu sistema? Ela estava inconsciente? Mesmo que ele soubesse que ela estava muito mais perto, a distância ainda era difícil. Ela teve que usar muita energia para preencher o vazio e então o dobro para curá-lo. Ele estava bem consciente de que ele não poderia empurrar a prata envenenando seu corpo do jeito que ela tinha feito. Ela tinha sido meticulosa, e mais, em todos os lugares que a prata o havia queimado, ela acalmou as terríveis queimaduras. Você não pode sobreviver sem mim e você sabe disso. Alívio o varreu. Ela estava fraca. Ele podia sentir que seu nível de energia era muito baixo, mas ela não estava em qualquer lugar perto o estado em que ficará da última vez. Eu sou grato que você está removendo a prata do meu corpo. Uma vez que estiver feito, eu posso escapar por mim mesmo. Você não pode chegar mais perto. Ela fez um pequeno som em sua mente, um hmph de aborrecimento. Você não pode se libertar das correntes que prendem você. Se pudesse, meu amor, teria feito isso semanas atrás. Dimitri estava começando a se sentir um pouco desesperado. Ela não podia ficar. Ele era impotente para ajudá-la se começasse a ter problemas. Ela estava certa sobre as correntes firmemente envolvidas em torno de seu corpo. Se não fosse pela excepcionalmente forte ligação entre eles, ele nunca poderia ter se estendido para Skyler. Ele já havia tentado alcançar seu irmão, Fen, mas sem sucesso. Infelizmente, eu sou tudo que você tem agora Dimitri. Nós três. Josef e Paul vão fazer o que for necessário para me ajudar a libertá-lo. Ele amava seus amigos. Ele viera a conhecê-los através dela, e seu amor por eles. Os dois rapazes eram irmãos para ela, família, mas eles eram meninos, e não homens, não no sentido de guerreiros que foram experimentados em batalha. Eles não tinham ideia do que estavam enfrentando, e como no mundo eles poderiam proteger Skyler de um bando de Lycans?
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Ele respirou fundo para tentar manter-se imóvel. A queimadura torcendo por seu corpo colocava fogo nele. Ele mal podia forçar seu corpo a ficar sob seu controle, em vez de se mover continuamente num esforço para aliviar a agonia interminável empenhada em destruí-lo. Teve que admitir que fosse uma tortura medieval digna de uma punição maquiavélica. Skyler, eu te amo mais do que a própria vida. Ele disse a ela a verdade gritante em um tom baixo, convincente. Compulsão não iria funcionar com ela, mas poderia usar sua melhor voz amorosa, persuasiva. Meu irmão, Fen virá. Ele já está a caminho. Falou com absoluta confiança. Ele sabia que Fen viria por ele. Preciso saber que você está a salvo. Mais do que tudo, preciso disso. Fique onde está e continue a remover a prata do meu corpo. Isso vai proporcionar o tempo que meu irmão precisa para me encontrar. Você pode chegar até ele e saber o tempo que vai demorar a ele me alcançar. Skyler levou um longo tempo ponderando que ao final seu coração acelerou com medo por ela. Ela deu um pequeno suspiro. A ideia é entrar e sair sem ninguém saber que estamos aqui. Se eu chamar o seu irmão, ele não terá escolha a não ser deixar o meu pai saber. Gabriel virá. Com ele estará Lucian. Talvez outros. Poderia haver uma guerra justo quando Mikhail está tentando fazer as pazes com esses cretinos. Ele sabia que ela estava certa. Sua família viria e haveria um inferno para pagar. Pior ainda, se a família De La Cruz descobrisse que Paul estava com ela, eles viriam, e não haveria como parar Zacarias se um único fio de cabelo na cabeça do sobrinho fosse prejudicado Skyler não ia recuar. O desespero começou. Ele era impotente, acorrentado pela prata, pendurado numa árvore com ganchos em seu corpo para envenená-lo lentamente. Moarta de Argint. Ele não poderia salvá-la, se ela fosse atacada. Como ele poderia impedi-la? Ele não a queria nas mãos dos Lycans. Desespero o varreu, quando mesmo em seus piores momentos, não teria considerado, nem por um momento, ajudar a prata a se mover mais rápido através de seu corpo. Sabia que poderia terminar com o sofrimento, mas nunca iria deixar Skyler sozinha, não se havia uma chance. Mas, salvar sua vida... Não ouse sequer pensar em me deixar! Fúria pura bordeava o medo tremulo em sua voz. Se você optar por ir, eu te seguirei. Eu não vou ser compreensiva quanto a isso Dimitri. Nós temos um pacto, eu e você, nós fizemos isso há muito tempo atrás, quando todo mundo queria decidir o nosso destino. Nós decidimos juntos. Você. Eu. Juntos. Não posso suportar a ideia de você em perigo. É só porque você sofre... O sofrimento não importa. A prata não importa. A morte não importa. Você não tem noção do que me motiva. Eu não posso ter você em perigo. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Sua voz mudou completamente. O medo e a raiva desapareceram. Seu tom de voz era musical. Suave. Veludo vermelho deslizando sobre cada nervo inflamado terminando com um toque suave. Meu amor, ninguém, nem mesmo um antigo tão corajoso e forte, como você poderia suportar a falta de sustento. Você precisa se alimentar. Você foi acorrentado por mais de duas semanas, e você sofreu agonias que ninguém mais poderia ter sobrevivido. A combinação deixaria qualquer um louco. Às vezes ele tinha se sentido louco. Sua mente vagava. Antes de Skyler chegar, às vezes ele não conseguia pensar com clareza, mas... Você tem que confiar em mim. Sou sua companheira e eu te abraço em meu coração. Você é a outra metade da minha alma. Confie em mim para fazer isso direito. A triste verdade era que Skyler tinha um ponto. Dias e noites corriam juntos. Ele foi deixado ao relento e às vezes estava indefeso, preso na paralisia Cárpato, mas incapaz de dormir. O sol batia através das árvores, quase o cegando, queimando sua pele até que estava empolado, mas, felizmente, o espesso dossel, e seu sangue Lycan, o pouparam da morte que a maioria dos Cárpatos teme. A prata queimava continuamente, suas entranhas estavam em chamas, sua pele e ossos parecendo como se estivesse sendo escaldados e queimados sem parar. A fome bateu nele, até que não sabia o que era pior - a necessidade de sangue, ou a agonia incessante em seu corpo. Agora, tudo isso significava pouco quando sabia que Skyler estava em perigo. Dimitri. A maneira como você se sente sobre mim... Essa é a maneira que eu sinto por você. Nós pertencemos um ao outro e não posso ir embora e deixá-lo sozinho como está. Isso iria quebrar meu coração. Prefiro arriscar tudo pela chance de recuperar você do que saber que você está sofrendo e eu não fiz nada. Chame Fen. Ele virá e eu saberei que você está segura. Ele sentiu o suspiro. Ela estava desgastada. As bordas de sua mente estavam distendidas. Ela estava tremendo de frio. Ele não podia ver onde ela estava, mas podia sentir isso. Meu amor, você e eu sabemos que ele não vai chegar aqui a tempo. A prata estava a centímetros do seu coração. Mesmo agora, temo descansar, com medo que algo vai dar errado. Deixe-me fazer isso. Por você. Por nós. Deixe-me fazer isso Dimitri. Eu posso fazer isso. Não havia como negar a Skyler. Ele sabia que estava lutando uma batalha perdida. Ambos precisando conservar a força. Conte-me seu plano sívamet. Ele sentiu seu amor o rodeando. Ele tentou manter seu corpo tão imóvel quanto possível, mas a prata serpenteava sem interrupção, queimando ao longo de cada terminação nervosa, até que ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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ele pensou que poderia enlouquecer. Antes, na escuridão em torno dele durante os dias e noites intermináveis, queria acabar com tudo, mas o pensamento do que isso faria para sua companheira o manteve tentando estar imóvel para evitar que o veneno encontrasse o seu coração. Agora, com o seu amor, com sua coragem, ele se sentiu motivado. Como não poderia ficar vivo, quando tinha uma mulher como Skyler lutando por ele? Ele sentiu sua hesitação e se viu carrancudo. Skyler não era mulher "sim" 4, e ele adorava isso nela, mas mais do que tudo, queria que ela estivesse segura. Seu coração se contraiu dolorosamente. Ela ia fazer uma coisa que sabia que ele nunca iria aprovar. Josef nos proporcionou os melhores papeis possíveis, três estudantes realizando um estudo sobre os lobos em estado selvagem. Ele usou sua organização e nós parecemos muito legítimos. Os meninos estão montando o acampamento agora. Ele deve passar por qualquer inspeção. Isso não me diz nada. Isto te diz que planejamos cuidadosamente. Nós não queremos uma guerra, nós só queremos você seguro e de volta com a gente. Amanhã eu vou andar pela mata e me perder. Sou humana. Alguém vai me encontrar. Um dos Lycans. Eu vou ter um tornozelo torcido, Josef é muito bom em fornecer tais coisas. O Lycan vai me escoltar de volta ao acampamento, nem que seja apenas para verificar minha história. Vou plantar um dispositivo de rastreamento nele. Isso vai nos levar direto para você. Dimitri fechou os olhos. Parecia tão simples. Às vezes os melhores planos eram os mais simples, mas Skyler estaria nas profundezas da floresta, longe da civilização, onde tanto os lobos reais quanto os Lycans habitavam as matas. Nem todos os homens eram bons - Lycan ou humano. De todas as pessoas, Skyler deveria saber disso. Ele ficou em silêncio, sabendo que ela sabia. Ela tinha pesadelos frequentemente. Ela estava arriscando sua vida, junto com sua paz de espírito duramente conquistada, e tinha de estar aterrorizada, mas estava fazendo isso por ele. O pensamento o fez se sentir humilde. Você faria o mesmo por mim. Ele era um antigo guerreiro, ela era tão jovem e vulnerável. Ele podia sentir como ela estava exausta. Em qualquer circunstância, a cura era difícil. Dada à distância e o fato de que ela foi drenada de toda a energia da noite anterior, ele ficou surpreso que ela pudesse funcionar. Não havia serventia em discutir com ela. Se alguma coisa der errado e você ficar em apuros, jure para mim que você vai chamar Gabriel. Ele capitulou, mas seu coração batia forte e a prata serpenteou através de seu corpo muito mais rápido. Ele podia sentir a queimadura ziguezagueando através de sua caixa torácica. 4
Tipo de mulheres que estão sempre super motivadas e assumindo todas as tarefas, no escritório ou em casa, sem reclamar.
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Não se preocupe, meu amor, vou gritar a plenos pulmões. Skyler tranquilizou seu companheiro, honestidade soando em sua voz. Eu te amo e isso não começa a descrever o que eu sinto por você. Não havia palavras, Dimitri decidiu, que já tivessem sido inventadas que pudessem expressar todo o amor que ele sentia por Skyler, isso o consumia. Por favor, fique seguro Dimitri. Fique muito quieto. Estou com você, ela sussurrou, lágrimas queimando em seus olhos quando a conexão entre eles terminava abruptamente. Skyler odiava deixar esse fio entre eles ir. Ele estava tão sozinho, em tão mau estado, muito pior do que ela poderia ter imaginado. Seu Dimitri era tão forte, tão poderoso, que não parecia possível que ele pudesse ser preso, torturado e perto do fim da sua vida. Ela sentiu as lágrimas em seu rosto. Ela não podia se mover, ela estava simplesmente muito exausta, mas olhando para o dossel, enquanto os galhos balançavam e dançavam ao som da música do vento, ela percebeu como tinha sorte. Dimitri estava vivo. Estava perto o suficiente para que ela pudesse chegar até ele e ele pudesse se conectar a ela. Eles iriam encontrar um caminho juntos. — Sky, eu vou te dar alguns minutos, — Josef disse, — e então você vai ter que tentar comer alguma coisa. Temos muito trabalho pela frente e você tem que estar em forma. Ela assentiu, contente de repousar em sua rede e ouvir os sons da floresta. O zumbido contínuo dos insetos parecia familiar para ela e ainda não de todo. Asas vibraram em cima enquanto os pássaros voavam de uma árvore para outra. Marmotas corriam e camundongos se infiltravam na vegetação no chão da floresta. A floresta estava cheia de vida. Ela virou a cabeça para ver como Paul criou uma zona de segurança. Havia predadores na floresta e, embora Josef tivesse com eles, precisavam se preparar para uma eventualidade. Ela estava deitada em sua rede, pensando em sua última linha de defesa, se tudo desse errado. Se eles fossem descobertos e os Lycans atacassem, caberia a ela fornecer um abrigo seguro para todos eles. Dimitri estaria fraco. Se não houve tempo para lhe dar sangue e curá-lo, estariam encarregados de encontrar um lugar seguro que pudessem defender enquanto ele ia para a terra para se recuperar. Paul caminhou até ela, segurando uma garrafa de água. — Aqui. Você pode se sentar? — Ele já estava com o braço ao redor das costas dela, ajudando-a. — Beba isso. Estamos quase prontos aqui. Josef tem tudo em ordem. Até mesmo nossas descobertas se ficarmos sob análise. Não posso imaginar que os Lycans não vão comprar nosso disfarce. — Josef disse que o plano mais simples era o melhor, e acho que ele está certo, — Skyler admitiu. Ela teve de se inclinar contra Paul para se sentar o suficiente para beber água. — Estou muito cansada, tudo que quero fazer é dormir. — Ela olhou para ele, franzindo a testa. — Ele não pode ir para o chão ou sair do sol. A última vez, a distância era tão grande que eu não conseguia ver ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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nada à sua volta ou até mesmo ter uma noção do que estava acontecendo com ele. A dor era tão terrível, mas desta vez... — Ela parou. — Ele é forte, — Paul assegurou. — Ele vai sobreviver. — Eu sei que sou muito afortunada que ele me ame. Sabendo que ele deliberadamente não se moveu, se contorceu para impedir que a prata perfurasse seu coração, apenas para manter-se vivo para mim, quando ele foi torturado durante todo esse tempo, é uma sensação incrível. Não sei se eu poderia ter resistido a esse tipo de agonia tanto quanto ele fez. Skyler tomou outro gole longo e lento. A água descia bem em sua garganta ressecada. Dimitri não se alimentou por mais de duas semanas. O que isso faria com ele? Ela olhou em volta por Josef. Ele estava ocupado com a fogueira. Ele sempre teve uma coisa sobre o fogo. — Se Dimitri não se alimentou em muito tempo Josef, o que isso faz? Josef se virou lentamente, as chamas da fogueira lançando sombras misteriosas. — Isso não é bom Sky. Ele estará morrendo de fome. É melhor que, ao resgatá-lo, eu lhe dê o meu sangue em primeiro lugar, não você. Ela não gostava do som disso. Josef poderia ser bastante adulto, às vezes, e parecia muito sério, e preocupado. — Você pode se levantar Skyler, — Paul perguntou. —Nós temos uma cadeira para você e o fogo está quente. — Não sei. — Isso foi desonesto. Se ela tentasse levantar, cairia de cara no chão. Paul a pegou sem pedir, levando-a direto para o fogo e a colocando em uma cadeira de frente para ele. — Josef se lembrou dos marshmallows e chocolate, — acrescentou. — Soa divertido, — ela respondeu. Josef veio por trás dela e passou os braços em volta dos seus ombros, colocando o queixo no topo de sua cabeça. — Você acha que você está pronta para isso amanhã? Devemos te dar mais um dia para que você possa se recuperar? Ele estava relutante de esperar, ouviu em sua voz. Sabia que as chances de seu plano ter sucesso caiam quanto mais tempo eles esperassem. Se um Lycan descobrisse o acampamento antes que ela se "perdesse" sua tática não funcionaria. Duvidava que pudesse chegar perto o suficiente para plantar um dispositivo de rastreamento sem o seu conhecimento, se não estivesse ferida e precisando de ajuda. Eles teriam que encontrar outra maneira de rastrear Dimitri até sua prisão. Ela sabia que poderia encontrá-lo agora, com a trilha psíquica se tornando mais forte, mas isso levaria tempo e energia que eles claramente não tinham. E então havia Dimitri. Qualquer coisa poderia acontecer a ele no final, e nada disso era bom.
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— Estarei pronta, — ela disse. Pegando a caneca de chocolate quente mais para apaziguar seus dois amigos do que porque ela pensou que iria beber. — O que eu preciso é deixar que a Mãe Terra me ajude a sarar. Você pode abrir o solo aqui para me estique dentro? — Baby, você não pode dormir no chão, — Josef disse. — Eu não posso cobri-la e você ficaria vulnerável a qualquer ataque. Mulher louca, você não é Cárpato ainda. Ela se encontrou rindo. — Homem louco, eu quis dizer apenas algumas camadas. Eu não planejei dormir lá. Só a população de insetos me pararia. — Vermes, — Paul acrescentou. — Eles rastejam dentro e fora do corpo... — Os vermes rastejam, os vermes rastejam para fora...5— Josef citou uma velha canção que as crianças cantavam uma para a outra nas brincadeiras no mundo todo. — Pare, — Skyler ordenou. Só de estar na companhia de seus dois melhores amigos a fez se sentir mais leve. Mais segura. Mais centrada. — Eventualmente, dormirei na terra, e não quero pensar sobre vermes ou quaisquer outros insetos rastejando sobre mim. Ela precisava sentir a sua conexão com a Mãe Terra para que seu plano de apoio tivesse qualquer chance de sucesso afinal. Não queria falar sobre isso ainda, não até que estivesse segura de que poderia fazê-lo. Tudo dependia do que descobrisse ali no solo da antiga floresta. Josef beijou o topo de sua cabeça. — Você realmente é um bebezinho enjoado, às vezes Sky. Terra não é uma palavra suja. Você disse isso com tal desgosto. Como uma garota. —Eu sou uma garota seu pateta — Skyler assinalou. Ela olhou para o chocolate na caneca. Seu estômago se rebelou novamente. Ela ia precisar da ajuda de Josef novamente. — E nenhuma garota gosta da ideia de dormir no chão com insetos. Eu sou humana, afinal. — Você não é exatamente humana, — Josef disse, a soltando. — Mais como uma pequena alienígena excêntrica. A propósito, eu me esqueci de te dizer, realmente avancei no banco de dados das humanas psíquicas que Dominic encontrou na América do Sul. Comecei passado pela criptografia e descobri o código que eles estavam usando para inserir cada pessoa. Estou perto de rachar a coisa toda. Se eu fizer isso, posso dar os nomes para Mikhail e essas mulheres podem ser protegidas contra a sociedade humana tentando nos matar, os vampiros e qualquer outra pessoa as caçando. O estômago de Skyler balançou. Um nó feio tinha se formado. Ela olhou para baixo e a caneca estava vazia. — Obrigado, Josef. — Pelo chocolate ou o pelo elogio de “pequena alienígena excêntrica”? 5
The Hearse Song (Música o carro fúnebre) é uma canção sobre a morte, de origem desconhecida. Era uma canção popular na I Guerra Mundial, e no século 20 se tornou popular entre as crianças americanas e britânicas até hoje. Ela tem vários títulos, letras e melodias, mas, apresenta a linha "os vermes rastejam para dentro, os vermes rastejarem para fora", também é conhecida como The Worms Crawl In. http://www.youtube.com/watch?v=czja6XI_s5k
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Paul bufou. — Seja lá o que fosse? Um elogio? Você nunca vai dar certo com as senhoras Josef, se você não aprende a falar melhor com elas. — Não estou desperdiçando minha lábia com minha irmã aqui, — Josef cutucou o pé dela com o seu. — Eu mando muito bem com as mulheres. Paul balançou a cabeça. — Eu fui o seu parceiro na última festinha que fomos juntos, e eu tenho certeza que você falhou logo que você começou a falar. — Ele piscou para Skyler. — Todas pensavam que ele era muito bonito, até que ele abria a boca e começava a jorrar algum tipo de teoria dos números. — Oh, Josef, — Skyler disse, cobrindo seu sorriso com uma mão. — Você realmente não fez isso, não é? Josef tirou a caneca vazia de sua mão, olhando para Paul. — A menina era linda, você sabe, não toda magra, loira e clonada como a maioria delas. Quero dizer que ela era uma figura real e seu cabelo era escuro e brilhante e quando sorriu, meu coração meio que explodiu e pegou meu cérebro com ele. Quando eu tenho um curto-circuito, recorro aos números em minha cabeça. — Ele vê com números, — Paul disse. — Você pode acreditar nisso? Josef empurrou outra caneca na mão dela. Ela reconheceu o aroma de sopa de legumes. Seu estômago deu um nó ainda maior. Fechou os olhos, querendo acabar logo com isso. Se a comida ia ficar dentro ou não era outra questão. Sabia que antes que dormisse, Josef lhe daria mais de seu sangue curador. Não podia ser convertida sem uma verdadeira troca de sangue, mas isso não significava que não iria sentir os efeitos. Quando abriu os olhos, estava agradecida que não só a sopa tinha ido embora, mas a caneca também. Paul entregou a garrafa de água de novo, enquanto ela se concentrava em manter a comida no estômago. — Josef é incrível, — ela disse, sentido isso. — Assim como você, Paul. Eu não poderia ter mais sorte. Obrigado a ambos por vir comigo. — Não vá ficar toda feminina conosco, — Josef repreendeu. — A próxima coisa que você verá, será nós sentados ao redor do fogo soluçando e alguns Lycan vão nos apanhar e descobrir que seria melhor nos colocar fora de nossa miséria. — Tudo bem, abra um pedaço de terra para mim, afunde até onde o solo seja rico em minerais. Josef olhou ao redor do chão da floresta. — Em qualquer lugar deve ser bom. Esta é terra antiga e esteve regenerando por milhares de anos.
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Ele retirou a vegetação e o solo superficial para expor a riqueza escondida debaixo. Paul a levantou novamente e suavemente a depositou na abertura de sessenta centímetros de profundidade. Ela lhe devolveu a garrafa de água e voltou sua atenção completamente para o solo. Ela se deitou, sem se importar que a terra fosse entrar em seu cabelo. Josef poderia cuidar disso facilmente. Tudo o que importava era a sua conexão com a Mãe Terra.
Grande Mãe Terra, que criou todas as criaturas, Ouve o meu chamado. Ajude-me, o Mãe, me mostre o caminho que devo tomar, Eu me coloco em seus braços, ouve a batida do meu coração, Ouve o meu chamado.
Os sons vieram primeiro. A profunda batida vinha em franca expansão de um tambor. Firme. Vindo do núcleo da Terra e se espalhando por todo o terreno para dar vida às plantas e árvores, toda a flora e fauna. O gotejar da água veio em seguida, tão suave no início, mas quando ela ouviu, o som era poderoso, o fluxo do sangue da terra se estendendo como artérias e veias para nutrir.
Oh Mãe, eu sou sua criação, Peço o vosso bálsamo curativo, Tenho necessidade de sua nutrição, Meu corpo está desgastado e improdutivo.
Ela nunca se sentiu tão distendida, com medo de que se ela perguntasse a Paul e Josef, eles diriam a ela que podiam ver onde estava desgastada, ou os rasgos em sua própria pele. Sem o sangue de Josef, sabia que nunca teria força para ajudar a livrar Dimitri de uma arma tão terrível.
Ajude-me, Mãe, traga suas energias de cura para me dar força. A minha necessidade é grande. Ouça-me. Veja-me. Esteja comigo. Envolva-me no calor de seus braços amigo.
O solo rico verteu em torno de seu corpo, sobre ele, uma camada fina, mas quase até o pescoço. Ela deveria se sentir claustrofóbica, mas em vez disso, ela se sentia quente e segura. Como ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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se estivesse a uma grande distância, ouviu um suspiro de Paul, mas sua mente estava ligada ao ritmo constante da batida do coração da terra. Seu próprio coração acompanhando esse ritmo forte. Ela sentiu o novo crescimento, longas videiras torcendo, empurrando para fora do solo por baixo e ao lado dela para enrolar ao redor de seu corpo, uma capa de floresta verde. Sentiu como se estivesse no próprio berço da vida, segura por braços amorosos. Pequenos pelos das raízes se esticando em sua direção deslizando ao longo de suas pernas e braços. Pequenos brotos de vegetação se estendendo para ela, se aconchegando perto de seu corpo, começando a tecer um cobertor bem fino sobre o corpo dela.
Eu preciso de você, o Mãe, minha alma gêmea arde, Ele está pendurado em ganchos, suas pontas liberando prata venenosa em suas veias, Fios de prata queimam seu caminho em direção ao seu coração.
Sua vida corre através dos meus dedos como grãos finos de areia. Ouça-me, o Mãe, produz suas energias de nutrição, Me dê sua força, considera o meu apelo, me cure, Mãe.
Já podia sentir a força fluindo de volta para ela. As pequenas rachaduras que sentia fragmentando sua mente lentamente fechando e as batidas contínuas em sua cabeça desaparecendo. Suas pernas e braços se sentiam mais fortes do que nunca. O caos em sua mente se acalmou, e se encontrou calma e determinada.
Diga-me, o Mãe, Os da raça Lycan nasceram deste lugar, Como foi a sua criação? Como eles podem ser subjugados?
Mostre-me sua ascendência, Revele-me suas fraquezas, Mostre-me como enfraquecê-los. Dê-me o poder de libertar de sua influência.
Ela tinha que sentir os Lycans quando chegassem perto. Eles caçavam em bando e exalavam pouca ou nenhuma energia. Eram de alguma forma capaz de contê-la, de modo que até mesmo os ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Cárpatos não podiam sentir a sua presença antes de um ataque. Ela precisa saber onde cada lobo estava, porque eles estariam ali, e qual seria seu plano de ação. Mãe Terra já vira tudo aquilo se desenrolar em sua superfície. Séculos se passaram e a espécie Lycan tinha assumido o manto da civilização, mas, como os Cárpatos, eram primeiro predadores. Eles eram lobos. Eles caçavam em bandos, em vez de caçadores solitários, como os Cárpatos. Bandos geralmente tinham um casal alfa e usavam os ataques testados e aprovados que tinham funcionado durante séculos. Eles tinham evoluído, fortes, rápidos, muito letais, e eram espertos. Tinham se integrado à sociedade humana, parecendo civilizados, mas no fundo sob a pele, eles seriam sempre Lycan. Ainda caçavam da mesma maneira que tinha sido bem sucedida há muito tempo. Skyler absorveu a informação estampada no próprio chão pelos Lycans que tinham usado esta floresta por tantos anos. Ela se concentrou, grata por ser filha da terra, grata pela oferta ser tão detalhada. Era importante aprender sobre como os Lycans caçavam em bando, a fim de descobrir a melhor maneira de escapar - ou derrotá-los. Quando teve certeza de que sabia como o funcionamento do bando eram gerido, deu graças e, em seguida, pediu ajuda com Dimitri. Sua fraqueza bateu nela. Sua fome. Ele estava faminto, e nenhum dos Cárpatos podia continuar dias ou semanas sem ir a terra.
Grande Mãe é sua criação o meu amado, Ele é seu filho, um filho da Mãe Terra. Você o conhece, você o tem apreciado. Você sabe o seu valor.
Poupe-o, Mãe, por mim Conduz o seu poder de cura, Ajuda-me na sua cura, Use-me, manifeste seu poder em mim.
Skyler não tinha percebido como ela estava realmente abalada depois de se conectar tantas vezes com Dimitri e vendo, não importa o que fez para ajudá-lo, seu sofrimento continuava. Havia pouco que pudesse fazer sobre as correntes de prata o amarrando com tanta força do pescoço ao tornozelo, não de uma distância tão grande. Ela mal se permitiu reconhecer as correntes do mal. Sabia que eram correntes finas envoltos tão firmes em torno de seu corpo, um terno de múmia em prata, que o mantinha contido. Ele não podia alcançar sua espécie por socorro. Não ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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conseguia se libertar, ou lutar contra seus inimigos. Tinha que encontrar a melhor maneira de remover a prata e ter certeza de que ela poderia curar as queimaduras em seu corpo, pelo menos o suficiente para permitir a ele viajar rápido. Realmente não queria começar uma guerra. Seria muito melhor se eles pudessem resgatar Dimitri sem serem detectados. Se o seu plano funcionasse, iria pegar a informação que a Mãe Terra forneceu sobre os Lycans, os seus pontos fortes, pontos fracos e hábitos, a sua natureza e as características únicas, e iria usar essas coisas contra eles. Sua última garantia contra falhas dependia dela. Se eles fossem feridos, ou Dimitri estivesse muito fraco, eles precisariam daquela última zona segura. Ela precisa invocar cada gota de seu sangue mago, de sua conexão com a Mãe Terra, de sua linhagem Dragonseeker, para fornecer uma magia de proteção forte o suficiente para permitir que qualquer coisa humana ou Cárpato entrasse, mas manteria todos os Lycans fora. Se ela conseguisse, eles teriam um lugar para correr, um lugar para se defender dos Lycans os atacando. Se não, todos iriam certamente morrer.
5 A dor era interminável, o tempo desacelerando, de modo que cada segundo se arrastava. Dimitri mal podia respirar, sua respiração vindo irregulares, suspiros trêmulos, sinalizando que estava quase no fim de sua resistência. Seu corpo tremia continuamente por vontade própria. Por mais que tentasse, não conseguia parar esse reflexo automático, muito parecido a um animal ferido, sozinho e encurralado. Sua mente era um caos, o som de seu gaguejante coração trovejando em seus ouvidos. A fome batia nele a cada segundo interminável que passava. Estava ciente de todos os seres vivos com sangue correndo em suas veias que se aproximavam dele. Podia ouvir essa palpitante batida no fundo de suas veias como um tambor, o convocando. Mesmo a dor serpenteando, agonizante não podia parar a necessidade subindo como um tsunami que não podia ser negado.
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Seus dentes estavam alongados e afiados. Tomou cada grama de disciplina que possuía para não lutar contra as correntes de prata que rodeavam seu corpo. Mesmo com os ganchos nele, ele poderia ter convocado presas, mas as correntes o impediam. Sentiu o cheiro dos Lycans se aproximando muito antes que os ouvisse chegando. Em seu estado enfraquecido, ele achava que os tremendos dons de um sangue misturado, o temido Sange rau dos Lycan, iriam diminuir, não fortalecer, mas todos os seus sentidos se esticaram e cresceram até que estava ciente até mesmo dos insetos que rastejam no chão e subiam nos troncos das árvores. Às vezes, achava que podia realmente ver e ouvir as plantas crescendo ao seu redor. Poucos minutos antes a grama em torno dele tinha estado a poucos metros de distância de onde ele estava pendurado, mas agora elas cobriam o chão debaixo dele como um tapete espesso. Os cachos de flores pareciam estar surgindo, totalmente formados com talos e pétalas em poucos minutos. Ele fixou o olhar no chão, surpreso ao ver samambaias empurrando através da terra em uma dezena de pontos que o cercavam. — Você não parece tão resistente pendurado ai, — Gunnolf zombou, conforme ele se aproximou de Dimitri. Dimitri não se dignou a responder, qual era o ponto? Gunnolf queria provocar alguma resposta dele, e ele não estava disposto a lhe dar satisfação. Não iria diminuir a sua dor, e não podia chegar até ele para tomar o seu sangue, então realmente, se retirar em sua própria mente era uma opção muito melhor. — Seus amigos não vieram exatamente correndo para salvá-lo, — Gunnolf continuou, preguiçosamente, chutando a perna de Dimitri. Ele riu quando o corpo de Dimitri balançou e os ganchos enterraram mais fundo, rasgando sua carne. — Eles devem ter percebido o sujo, nojento monstro você é e nos deixou te matar. Eles não seriam tão bons em uma luta de qualquer maneira. Dimitri permaneceu em silêncio, com os olhos no chão. Ele podia ver a sujeira empurrando para cima em lugares ao redor as samambaias e o mistério disso o fascinava. A grama, em pontos diretamente abaixo dele, havia crescido alta o suficiente para que as folhas deslizassem por suas pernas. A grama enrolou em torno de seu tornozelo e deslizou por baixo da bainha da calça esfarrapada. Lentamente, ele podia sentir isso viajando para cima, ao longo de sua pele até que descobriu o ponto exato onde o caçador Lycan o havia chutado. Gotículas de algo frio e úmido caíram da folha para encontrar a contusão. Ao mesmo tempo aquela dor se foi. — Eu vou dizer, você já durou mais do que qualquer outra pessoa já condenada à morte por prata. — Desta vez havia um toque de apreensão na voz de Gunnolf. — Ninguém durou além de três dias. Eles dizem que é impossível ficar parado e a prata atinge seu coração mais rápido. Se você quer acabar com a miséria, apenas se mova um pouco mais. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele pegou os ombros de Dimitri e sacudiu seu corpo com força, rindo novamente quando o sangue fresco verteu de cada uma das feridas onde os ganchos que o mantinham prisioneiro. — Gunnolf! O que você está fazendo? — Zev retrucou rispidamente. Gunnolf ficou sério instantaneamente. Ele se inclinou para perto do ouvido de Dimitri. — Morra já, seu monstro, para que eu possa sair daqui. — Soltou-o e se afastou do corpo pendurado. Zev o empurrou longe de Dimitri. — Você não tem direito de colocar suas mãos sobre ele. O homem está sofrendo. Isso não é o suficiente para você? Se você não fosse do meu bando, eu acharia que você se tornou desonesto e aprecia o sofrimento dos outros. — Ele é Sange rau, um monstro incomparável. — Gunnolf cuspir no chão para mostrar seu desprezo. — Ele iria matar cada homem, mulher e criança que temos e nunca olharia para trás. — Ele não é vampiro como os outros eram, — Zev argumentou. Seu tom estava pensativo. O olhar de Dimitri se levantou, e descobriu que Zev estava agora olhando para o chão. Suas rudes feições eram inexpressivas, mas seus olhos penetrantes viram demasiado. O coração de Dimitri deu uma sacudida em seu peito enquanto Zev deslizou para frente, um movimento fácil, flexível, que era quase impossível para Gunnolf seguir, mas realmente muito fácil para Dimitri. Ali, no chão sob seu corpo balançando, na maior parte enterrado no espesso tapete de grama, samambaias e flores, estavam alguns granulados reveladores de prata brilhante, atraindo o olhar. A sola da bota de Zev deslizou sobre a prata, esmagando-a ainda mais no chão. Quando ele moveu a bota, dando um passo à frente, grama surgiu como se ele nunca tivesse dado um passo. Os grânulos de prata foram completamente escondidos da vista. Zev levantou seu olhar para Dimitri. — É melhor você sair daqui Gunnolf. Você me desafiou vezes demais e minha paciência está se desgastando. Da próxima vez, é melhor vir preparado para me derrotar em batalha. Gunnolf rosnou, mostrando os dentes, mas virou abruptamente e se afastou. Zev suspirou, balançando a cabeça. — Esse é um com quem vou brigar num futuro próximo, e vai ser uma luta até a morte. — Ele não vai lutar limpo, — Dimitri previu. — Na verdade, duvido que ele virá até você cara-a-cara. Ele vai tentar te matar quando você estiver de costas e não houver ninguém para ver sua traição. — Realmente sinto muito, — Zev disse. — Enviei informações ao conselho para tentar retirar esta sentença, mas não houve nenhuma palavra. Não posso ir contra o meu povo, mas gostaria de ajudar de qualquer maneira que eu puder. — Você tem sido gentil me trazendo água, — Dimitri disse. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Ninguém jamais foi capaz de remover a prata de seu sistema, — Zev disse, olhando para o chão debaixo de Dimitri. Usando a ponta da bota, Zev afastou a grama e samambaias. Nenhum traço de prata permaneceu. Franzindo a testa, ele cavou no solo. — Ela se foi. Dimitri não disse nada. Ele podia sentir as folhas de grama enroladas em torno de seu tornozelo e deslizando sobre sua panturrilha para o ponto em que os ganchos foram embut idos em seu músculo. Essas pequenas gotas de bálsamo caiam sobre suas feridas em carne viva. A grama pareceu massagear gel calmante nas lesões e, em seguida, começou a se mover em direção aos cortes profundos nas coxas. Skyler. Sua mulher. Sua companheira. Quem teria pensado que ela pudesse ter tanto poder embalado naquele pequeno corpo dela? Ela tinha um núcleo de aço puro. Ele não tinha nenhuma dúvida em sua mente de que ela tinha feito um pacto com a Mãe Terra e esta forma de cura era ela atuando. Curando e ocultando as evidências. Zev chegou mais perto. — Eu não posso te libertar, mas posso ajudar. Não há nenhuma lei que diz que não posso fornecer nutrientes para você. Permita-me te dar sangue. O coração de Dimitri deu um salto e, em seguida, começou a bater. Nunca tinha considerado que um Lycan iria fazer tal oferta. A tentação era irresistível. Podia sentir a saliva formando na boca. Seus dentes estavam afiados e assustadores. — Estou fraco. Muito fraco para confiar em mim mesmo. Estou incerto se poderia parar. — Ele forçou a verdade, respeitando o homem, não querendo arriscar. Ele teria drenado Gunnolf seco, mas Zev tinha integridade e a sentença do conselho foi claramente um choque para ele. — Você está envolto em correntes, — Zev apontou. — Posso controlar sua ingestão. Dimitri ergueu a cabeça para olhar ao seu redor. A floresta estava cheia de árvores e arbustos, mas ele sentia e ouvia a força vital de outros Lycans perto. Ele podia sentir os olhos sobre eles. — Quanto mais você me ajudar, mais você se torna suspeito aos olhos dos outros. O que você chama Gunnolf está envenenando a mente das outras pessoas contra você. Por me ajudar, você ajuda a sua causa. — Qual é a sua causa? — Zev perguntou. — Por que é tão importante que você morra antes da cúpula alcançar sua conclusão? Não faz nenhum sentido. Membros-chave do conselho estão reunidos agora com o seu príncipe e seu povo para resolver a questão do Sange rau - o Sangue Ruim, e o Hän ku pesäk kaikak ou Paznicii de toate - Guardião de todos. Não faz sentido ver esse resultado, antes de te sentenciar à morte? Dimitri tentou um sorriso, expondo seus caninos alongados. — Eu sou o único condenado à morte, por isso, obviamente, faz todo o sentido para mim. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Vejo que você manteve seu senso de humor. — Eu tento. — A grama calmante tinha alcançado suas coxas agora, subindo por suas duas pernas para encontrar essas terríveis feridas em chamas, num esforço para aliviar a dor. A fome atingiu um novo patamar. Ele podia contar cada batida individual do pulso firme, forte de Zev. Um estranho rugido em sua cabeça consumiu sua mente com a urgência por se alimentar. Ele viu tudo vermelho, a banda colorindo sua visão. — Talvez você devesse dar um passo atrás, colocar uma distância segura entre nós, — Dimitri advertiu. Sua voz se tornou mais um grunhido do que uma vocalização real. Sem medo, Zev se aproximou, seus próprios dentes rasgando um buraco em seu pulso. Ele teve o cuidado de evitar as correntes de prata que envolvia o corpo de Dimitri quando ele levantou seu pulso, gotejando sangue que dá vida, na boca de Dimitri. O sangue avançou para todas as células famintas, todos os órgãos murchos, se movendo sobre muitos dos caminhos queimados que a prata tinha tomado, para revitalizar e rejuvenescer. Dimitri tentou ser educado, tentou agarrar a consciência. Zev arriscou sua vida, lhe dando sangue. Seu bando poderia se virar contra ele a qualquer momento. Dimitri tinha certeza que Gunnolf tinha sua própria agenda. Ele queria mais poder e Zev estava em seu caminho. Este ato de bondade poderia muito bem ser a queda de Zev. No entanto, Dimitri não podia se fazer parar. Tudo o que ele tinha que fazer era varrer a língua sobre a ferida no pulso de Zev para fechar o corte, mas a fome era tão crua, tão terrível, um monstro ganhando controle sobre ele, que não conseguia controlar por conta própria. Você deve me parar. Empurrou as palavras para fora de sua mente por um caminho, qualquer caminho, esperando Zev que pegasse isso. Eles haviam usado a comunicação telepática na caçada de um bando desonestos antes, embora o caminho não foi entre eles. A comunicação telepática crescia mais fácil, uma vez que fosse estabelecida, mas geralmente havia um caminho de sangue entre um Cárpato e aquele que estendia a mão. Seu coração se afundou. Nunca tinha dado sangue a Zev. Zev puxou o pulso de Dimitri, se encolhendo conforme os dentes fortes arrancaram sua pele. Dimitri fechou os olhos, tentando respirar profundamente, desesperado por mais, mas grato pelo que lhe foi dado. — Eu ouvi você. Como isso é possível? Dimitri balançou a cabeça. Mesmo esse leve movimento vez sua cabeça girar. Ele começará a ter tonturas pela dor e falta de sustento. — Não tenho ideia. Talvez desespero da minha parte. Zev enrolou uma tira de pano ao redor de seu pulso e deu um nó apertado. — Fique vivo, pelo menos até eu ouvir pessoalmente o conselho. Como disse antes, nada disso faz sentido, e o ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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conselho é tudo sobre a lógica. — Olhou na direção que Gunnolf tinha ido. — Não gosto deste arranjo absolutamente. Dimitri levantou uma sobrancelha. Gotas minúsculas de sangue salpicavam sua testa enquanto ele trabalhava para se manter imóvel. A grama continuava a subir por suas coxas para seus quadris, ondulando em torno dos ganchos e soltando as pequenas gotas de bálsamo sobre as feridas lá. No entanto, a prata em seu corpo ardia incessantemente, como um inferno atroz, até que às vezes ele se esquecia de até mesmo a mecânica básica da respiração. —Há muitos de nós aqui, — Zev disse, seu tom de voz muito baixo. — Esta floresta é um posto avançado, uma reservada para os lobos em estado selvagem e, basicamente usada para reuniões extremamente sensíveis ou acampamento privado, quando não se pode aguentar a civilização por mais tempo. Nós não mantemos grandes bandos aqui. Não há mulheres ou crianças. Este é o acampamento base de um exército. Dimitri ficou imóvel. Skyler não tinha ideia do tamanho do campo ou do problema em que estaria se metendo. Ele manteve suas feições absolutamente inexpressivas. Era imperativo que ninguém soubesse que ela estava até mesmo na floresta. Ela poderia estar a algumas centenas de quilômetros de distância, mas para os Lycans, isso seria considerado muito perto. Ele gostava de Zev. Até mesmo o respeitava. Mas não confiava em ninguém com vida de Skyler. — Talvez o seu conselho tenha decidiu pela traição e planeja atacar o príncipe. — Isso seria suicídio e você sabe disso. Eles foram para a essa reunião de boa-fé. Dimitri suspirou. Estava ficando difícil falar. O sol estava nascendo, filtrando através do dossel. Esta hora do dia era administrável, mas sinalizava que o inferno estava chegando. — Suponho que a minha sentença, depois de darem sua palavra de que não iriam me matar, era também um sinal de sua boa fé. Zev franziu o cenho. Esfregou a ponte do nariz e soltou um suspiro. — Acho que todo o mundo enlouqueceu. — Só para você saber, o único provável de vir atrás de mim é meu irmão. Ele terá sua companheira e alguns de seus amigos, mas provavelmente não vai ter a aprovação do príncipe. Zev endureceu. — Fen. Fenris Dalka é seu irmão. Ele é Sange rau também. Ele devia ser Cárpato antes que fosse Lycan. — Um antigo guerreiro, e não Sange rau. Ele é Hän ku pesäk kaikak. Suas habilidades sempre foram coisa de lendas. — Dimitri tentou um leve sorriso, mas saiu mais uma careta. —Você o viu em ação. Ele não vai ficar feliz com isso. — Ele estava muito ferido, — Zev disse. — Não quero tirar a sua esperança. Algo o manteve vivo todo esse tempo, mas quando eu deixei as montanhas dos Cárpatos, o seu irmão ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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estava quase morto. — Ele balançou a cabeça. — Eu sinto muito Dimitri, mas há pouca chance de que ele tenha sobrevivido àquelas lesões. Dimitri fechou os olhos e permitiu que o ar se movesse através de seus pulmões. Era tão difícil manter seu corpo imóvel quando a prata persistia em serpentear, subindo pelas suas pernas, através de suas coxas, sobre seus quadris e em seu abdômen, transformando seu intestino numa bola de fogo que o comia de dentro para fora. — Você conheceu Tatijana. — Ele fez uma afirmação. — Claro. O que ela tem a ver com isso? Desta vez, Dimitri conseguiu um breve sorriso. Ele abriu os olhos e olhou diretamente para Zev. — Tudo. Ele vai vir. Não hoje. Não esta noite, mas em algum momento em breve, e quando o fizer, todos esses Lycans amontoados nesta floresta apenas esperando por uma oportunidade não vão ser suficiente. Eu ainda vou estar vivo, não importa o quanto Gunnolf me queira morto. Zev praguejou baixinho e se afastou. — E Zev, — Dimitri acrescentou, com a voz rouca e ríspida de dor. — Ele não virá sozinho. — Ele colocou a ideia na cabeça do caçador de elite deliberadamente. Se já era tarde demais para parar Skyler de executar a primeira parte de seu plano, queria que Zev saísse pela floresta, procurando pelo inimigo, para que nenhum outro Lycan a encontrasse. Dimitri observou Zev se afastar. Ficou muito quieto, deixando o tempo passar, se concentrando na grama que se deslocam de seu quadril, se espalhando por todo o seu ventre queimando. Skyler. Ele usou sua força restante para chegar a ela. No momento em que sentiu sua resposta, aquele instante derramando amor em sua mente, preenchendo cada lugar escuro que tantas mortes e tantos séculos vazios deixaram marcados, a esperança foi renovada. Você é um milagre. Como você conseguiu que a Mãe Terra concordasse em me ajudar? Você é seu filho. Ela queria ajudar. Acabei adicionando alguns toques para ajudá-la. Vou trabalhar sobre os fios se esticando para o seu coração de seus quadris. Quando eu descansar o suficiente, vou me equipar e espero encontrar um Lycan. Paul vez um reconhecimento junto às trilhas. Ele é muito bom no que faz. Estamos deixando nossos rastros por toda parte, seguindo a matilha de lobos selvagens e gravando cada som, bem como colocando câmeras. A cobertura é muito sólida. Apenas o som de sua voz o transformava de dentro para fora. Ela era indomável. Ele conhecia suas fraquezas humanas, mas ela não se desviava de seu caminho pretendido. Skyler. Sívamet. Eu fiquei sabendo com um dos melhores homens aqui que este lugar está abrigando um exército de Lycans. Ele estava obviamente preocupado. Eu o confundi, dizendo que
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Fen viria. Ele sabia que Fen foi ferido, e pensou que ele poderia até mesmo estar morto, mas ele vai buscar sinais se que um grupo de resgate está vindo por mim. Ele não vai esperar você. Skyler pesquisou suas memórias. Ela mandou outra onda de calor em sua mente. Com ela veio à força. Ele te deu o sangue dele. Sim. Preciso de muito mais para tentar curar, e para estar em plena força, mas pode durar até Fen chegar. Você deve fazer as malas e ir embora. Acho que eles estão se preparando para a guerra. Skyler se estendeu através do caminho telepático que leva a ele. Ele podia sentir a aproximação de seu espírito curador. Ela era a luz branca. Puro amor incondicional. Moveu-se dentro dele, entrando facilmente, já sabendo o que iria encontrar. Ela estava mais forte agora. Josef tinha claramente dado seu sangue novamente. Ele não conseguia encontrar coragem para ter ciúmes de outro macho a ajudando, só poderia ser grato. No momento em que ela começou a trabalhar, ele sentiu a diferença nela. Ela parecia poderosa. Maga. Ela tinha chegado a um acordo com essa parte dela e a acolheu agora. Baseou-se em sua herança, sua linha de sangue, onde antes havia tentado esquecer que era parente de Xavier, o criminoso odiado e temido, que tinha quase sozinho, derrubado a raça dos Cárpatos.
Eu recorro ao meu sangue. Que nasci da maga e dragão, não mais vou me esconder. Apelo a você, Mãe, gere para mim os registros de conhecimento codificados. Mostre-me o passado, enquanto eu vivo no presente. Deixe-me ver o futuro, enquanto você me ajuda no momento.
Eu conheço tuas palavras, Eu ouço teus pensamentos, Eu sinto teu coração, Eu conheço tua intenção. Você não pode se esconder. Eu sou tanto maga quanto Dragonseeker.
A prata obedeceu como fez nas duas ocasiões anteriores, mas desta vez muito mais rápido, como se agora reconhecesse um mestre de elementos e minerais. Ela terminou com os granulados de prata, os levou queimando por seu ventre, de volta para os ganchos em seus quadris. Ela os fechou e se moveu para baixo, seguindo a prata fina e mortal para as coxas, empurrando de modo ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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que ele sentiu isso queimando através de seus poros, descendo por sua perna conforme rolava para fora dele, para o chão.
Eu apelo a você, Mãe, absorver aquilo que é mortal, Ajude-me neste momento de cura, Eu apelo para o confrei total Uso seu poder sedante, para acalmar a queimadura,
Eu recorro a você, Mãe, ajuda na cura dos danos internos, Procure o caminho pelo qual este veneno chegou, Cauterize e feche, Então aquilo que estava aberto e causando dor, não poderá ser aberto novamente.
Dimitri sentia que ela estava cansada. Havia ainda uma grande distância entre eles. Ela usou telepatia muitas vezes para não sentir os efeitos. Você precisa parar. Estou quase terminando. Só resta os ganchos em suas panturrilhas. Se conseguir parar o fluxo de prata por completo, isso vai te dar alívio ao longo do dia. Virei para você à noite. Ela começou o trabalho de empurrar os dois últimos fios de prata em forma de serpente na direção de suas panturrilhas. Nem uma vez ela vacilou, embora Dimitri pudesse sentir a luz branca desvanecendo com o tempo e o escoamento de sua energia. Mais uma vez ela se certificou que as pontas dos ganchos estavam fechadas, assim nenhuma nova prata poderia entrar em seu corpo.
Eu recorro a vocês mais uma vez, babosa e confrei, Eu busco e uso seu bálsamo de cura para parar essa dor intensa, Busque profundamente em sua carne queimaduras profundas e cruas, Procure o dano que foi feito internamente, Use seus dons para reparar células e adjacente.
O alívio foi quase instantâneo. Dimitri esteve se contorcendo de agonia por tanto tempo, por alguns momentos, quase não percebeu que a dor em seu corpo havia esmaecido para um nível muito tolerável. Poderiam realmente empurrá-la de lado por completo. As correntes exteriores eram outra questão, mas em comparação com a prata se movendo através de seu corpo, formando suas próprias veias e artérias, o dano à sua pele parecia mínimo.
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Mãe, Eu recorro a você para tomar em seus braços, Aquilo que está fazendo mal a seus traços. Assuma o veneno. Ingira com presteza, Transforme em algo da natureza.
Cresça o verde para que grande Mãe possa ser vista, E usado para esconder aquilo que iria fazer o mal. Possa sua beleza florescer, mostrando todas as cores da vida, Possa sua beleza sombrear e nos esconder de todo o mal.
Skyler não deixou pontas soltas, não quando ela estava plenamente consciente como ela estava agora. Ele sentiu esperança real pela primeira vez. Enquanto nenhum outro Lycan descobrisse que os ganchos já não estavam injetando gotas de prata liquida em seu corpo, ele teria a chance de ganhar força. Fen viria. Você tem que deixar este lugar. Os Lycans se preparando para a batalha muda tudo. Ela já estava desaparecendo. Eu não me importo que eles se preparem. Envie Josef então. Ele pode entrar e me liberar. Ele não pode. Sua energia iria alertar os Lycans imediatamente e ele agitaria um vespeiro. Paul e eu somos humanos. Eles não vão nos ver como ameaças. Skyler ouviu palavrões na língua antiga dele enquanto ela se encontrava de volta em sua rede. Os pássaros cantavam em voz alta, chamando uns aos outros à medida que voavam de árvore em árvore. A floresta estava viva como os raios de sol do amanhecer vertendo através do dossel. Havia tanta beleza na natureza, e agora que ela sabia que Dimitri iria permanecer vivo por tempo suficiente para tirá-lo do campo do inimigo, ela poderia realmente desfrutar de onde estava. Ela não queria discutir com ele. Ele era um macho dominante, como a maioria dos homens Cárpatos, e não o culpava por se preocupar com ela. Ela se preocupava. Sabia o porquê muitas vezes que fundiu sua mente com a de Dimitri, viu que a segurança e a saúde de suas mulheres eram colocada acima de tudo. A espécie estava muito perto da extinção. As mulheres eram muito importantes para arriscar. Havia também o fato de que só uma mulher poderia ser sua companheira. Se ela morresse ou o homem Cárpato falhasse em encontrar sua companheira, o guerreiro não tinha escolha senão encontrar o amanhecer ou optar por desistir de sua alma. Não tinha apenas impetuosamente saltado para o resgate sem pensar. Não era uma pessoa impulsiva. Sua vida anterior à fez muito cautelosa. Dimitri estava gravemente ferido e se sentia impotente, ela entendia isso. Ela era humana e vulnerável aos seus olhos, e entendia isso também. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Csitri, eu não estou de forma alguma repreendendo você. Você salvou a minha vida. Deume deu esperança e me cercou com amor. Não posso suportar a ideia de você machucada ou ferida. Dimitri, sou sua melhor chance de escapar agora. Quanto mais tempo você está aí, mais provável é que algo de errado. Não estou disposta a correr esse risco. Apenas não estou. Se o que você diz é verdade, e estão se preparando para uma guerra, então eles precisam de você morto. E só para constar, sei que é difícil para você pensar em mim machucada ou ferida. Pode imaginar o que é para eu saber que você está machucado? Saber que eles torturaram você? Que a primeira noite que finalmente te encontrei não fui capaz de remover toda a prata? Ou parar a terrível queimadura? Ela afastou as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Não foi capaz de manter a conexão por muito tempo, mas isso não o torna mais fácil de suportar. Por que os homens sempre acham que sofrem mais quando sua parceira está em perigo? As mulheres amam tanto e sofrem tanto quanto. Você não está sozinho nessa Dimitri. Ela não pôde evitar o tom cortante em sua voz. Houve um pequeno flash de diversões, e, em seguida, ele derramou amor em sua mente. Era impossível ficar zangada com ele quando fundia sua mente tão profundamente com a dela. Eu estou corrigido päläfertiilam - minha companheira. Não tinha ideia que tinha uma poderosa mulher guerreira como parceira. Apenas se certifique de que esteja protegida. Acredito que Josef e Paul vão velar por você enquanto faz isso. Alívio a varreu. Prometo que terei cuidado, meu amor. Se entrar em qualquer dificuldade, você vai saber. O mesmo acontecerá com o mundo. Vou chamar Gabriel imediatamente. Descanse agora. Só mais uma coisa, Skyler. Estou numa árvore, envolto em corrente de prata. Não posso me libertar. Você terá que encontrar uma maneira de remover as correntes, bem como os ganchos. Estou preparada. Ela não tinha absolutamente nenhuma ideia ainda do que iria fazer para libertá-lo. Ele riu suavemente em sua mente, como se soubesse que ela estava lutando para entender essa parte de sua fuga Sua risada a envolveu em seu amor, e, em seguida, a conexão entre eles desapareceu lentamente como se ele estivesse exausto. Skyler respirou fundo e soltou o ar. Ela podia estar com medo de andar na floresta, em busca de um Lycan, mas ainda assim, ela olhava para frente. Isso iria conduzi-la a um passo de libertar Dimitri. Ela se sentou cautelosamente, com a sensação de desmaio e tonturas. Josef olhou para cima imediatamente de onde conversava com Paul. — Você está bem? Ela balançou a cabeça. — Vou precisar de sua ajuda novamente. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Você vai ter mais sangue dos Cárpatos em você do que Josef, — Paul disse com um pequeno sorriso. — Você deveria ver as armas que Josef conseguiu para mim. Skyler revirou os olhos. — Homens. Vocês simplesmente não podiam esperar por mim para saber tudo sobre as armas legais, podiam? — Eu quase fui até sua rede e te joguei no chão, — ele brincou. Ela fechou os olhos e deixou Josef lhe dar seu sangue, grata que ele era hábil o suficiente para mantê-la inconsciente quando ela consentia com seu auxílio. Ela pegou a garrafa de água que Paul ofereceu e bebeu, mais para ter certeza de que não havia sabor residual em sua boca do que porque estava com sede. —Você não acha que os Lycans vão sentir o seu sangue Cárpato nela Josef? — Paul perguntou, de repente ansioso. — Eles não podem dizer que somos Cárpatos até usarmos nossa energia para manipular os elementos, — Josef disse. — Eu li os e-mails entre Gregori e Gabriel. Skyler fez uma careta para ele. — Você hackeou os e-mails do meu pai? Josef deu de ombros, completamente sem arrependimento. — Ele tornou fácil. Eu lhe disse que sua senha precisava ser muito melhor, mas ele não quis ouvir. Eles nunca ouvem. Hackeei o do príncipe também. — Ele ergueu a mão para detê-la, quando ela abriu a boca para lhe dar um sermão sobre privacidade. — Melhor ainda, consegui encontrar e hackear dois dos membros do conselho Lycan. Skyler fechou a boca. De alguma forma, hackear o e-mail dos Lycans não parecia tão ruim como hackear o e-mail de seu pai ou do príncipe. — Você achou alguma coisa sobre o que está acontecendo? — Paul perguntou Paul. — Só que eles pareciam querer resolver as coisas com os Cárpatos. Eles os querem como aliados. Eles obviamente estão apavorados com os que eles chamam de Sange rau, mas estão certos de que pode convencer Mikhail do perigo. Skyler franziu a testa, balançando a cabeça de novo. — Josef, Dimitri diz que está sendo mantido num acampamento de guerra. Os Lycans estão se preparando para uma batalha. Tem que ser com Mikhail. Será que algum dos e-mails menciona Dimitri? — Não, o que eu achei que fosse um pouco estranho. Uma pequena raposa trotou em seu acampamento, e então fez uma parada abrupta, como se confusa com a presença deles três. Ela era lindo, seu casaco de pele espesso e brilhante. Sacudiu a cauda, deu um latido indignado e refez seus passos de volta para o mato. Skyler riu suavemente. — A vida apenas continua, não importa o que está acontecendo, não é? ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Essa raposa estava um pouco irritada com a gente, — Paul disse. — Por um momento eu pensei que fosse Gabriel e meu coração quase parou, — Josef disse. — Tenho pensado muito sobre onde quero que você espalhe as minhas cinzas depois de ele me matar, — acrescentou. Paul e Skyler observaram a expressão triste de Josef, a mão dramática sobre o coração, e ambos desataram a rir ao mesmo tempo. — Ele não vai te matar, Josef, — Skyler o acalmou. — Ele vai apenas... Você sabe... Fazer a coisa de Gabriel. — Ele vai te matar, — Paul assegurou. — Morto. Com certeza. Mas vai fazer você sofrer primeiro. — Não fique tão feliz com isso mano, — Josef disse. — Ele vai matar você também. Paul deu de ombros. — Antes ele do que Zacarias. Tenho cinco dos Cárpatos conhecidos como os mais loucos que estarão ansiosos por me estrangular, você só têm dois. — Nós vamos entrar e sair, — Skyler disse. — Dessa forma, ninguém vai ser morto. — Sky, estarei no chão enquanto você estará vagueando na floresta, — Josef disse, a preocupação tomando o riso em sua voz. — Você vai ficar muito vulnerável. Paul não será capaz de estar muito perto, então você tem que ter certeza de que há uma linha de visão tão clara quanto possível entre Paul e você todos os momentos. Ele é a sua única proteção até anoitecer. — Eu honestamente não acho que os Lycans vão se preocupar comigo salvando Dimitri. Nossos papéis estão em ordem. Nós levantamos o acampamento perfeitamente para ser um ambiente de trabalho, e eles devem conhecer a organização de Dimitri para salvar os lobos. Ele é conhecido como protetor da vida animal em todo o mundo. É claro que eles não têm ideia de que é esse Dimitri que eles envolveram em prata. — Há outras coisas nesta floresta para se preocupar do que apenas os Lycans, — Josef apontou. — Predadores selvagens vivem aqui. — Eu sei, mas a maioria deles sai à noite. Realmente, sinto como se entre você e Dimitri, eu pudesse necessitar de um pouco de incentivo. — Acho que o plano é sólido, — Josef disse. — Acho que a sua presença vai chamar um Lycan para você. Basta fazer barulho. Quero que você atenta, isso é tudo. Ela ouviu a relutância, a preocupação em sua voz. Ele estaria no chão, incapaz de ajudá-la, se ela se metesse em problemas. Aprendeu com Dimitri, estar impotente é a coisa mais difícil de todas. — Vou estar vigilante, — ela prometeu. — Você foi capaz de remover a prata de seu corpo? — Paul perguntou. — Toda ela?
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Skyler assentiu, alívio varrendo através dela. Ela não percebeu como estava tensa até aquele momento. — Sim. E um dos Lycans lhe deu seu sangue. Ele tem estado faminto por mais de duas semanas, portanto não foi o suficiente para trazê-lo à força máxima, mas deve ser o suficiente para que possa sair por conta própria depois que eu remover os ganchos e correntes. — Não há nenhuma maneira que você, ou qualquer um de nós, pudesse carregar Dimitri. Ele é um homem muito grande, — Paul disse. — Me desculpe. — Josef soprava ar em suas unhas e as polindo em sua camisa. — Você está esquecendo-se de minhas loucas habilidades. Eu poderia flutua-lo de lá. Skyler revirou os olhos para sua fanfarrice flagrante. — E cada Lycan na floresta sentiria essa vibração no campo de energia e viria correndo. — Eu só queria que você fosse muito consciente dos meus talentos, — Josef disse. — Eu poderia fazer isso se fosse necessário, isso é tudo. — Você poderia o levar para fora da floresta nas costas de seu dragão? — Skyler perguntou Skyler, de repente muito séria. O sorriso desapareceu do rosto de Josef. — Se fosse só ele, claro, mas não com vocês dois também. Skyler estendeu a mão para ele. — Não vai ser necessário. Você pode lhe dar seu sangue. Paul e eu vamos também. Ele vai ficar bem. Mesmo que ele tenha que ir para o chão por uma noite ou duas, podemos escondê-lo. E se nós não pudermos fazer isso, vamos ter o nosso plano em caso de falha. — Ela falou com muito mais confiança do que sentia. — Assim, a prata está fora de seu corpo e um Lycan lhe deu sangue, — Paul disse, seu tom especulativo. — Talvez nem todos eles sejam ruins. — Dimitri sabe que estarei indo para ele hoje e estará pronto. Só tenho que descobrir como tirar os ganchos de seu corpo e a corrente ao redor ele. Está queimando sua carne. Literalmente o queimando. Seus braços, o peito, tudo abaixo de suas pernas. Eles o envolveram como uma múmia em prata. — Havia desgosto e angústia misturados em sua voz. Paul passou o braço em volta dos ombros dela. — Ele está vivo e está esperando por você. Vamos retirá-lo. — Por isso deixamos um rastro para você, — Josef disse. — Vou levar vocês dois profundamente dentro da floresta. Não há nenhum sinal de Paul em qualquer lugar, levando nessa direção. Nossos rastros vão a duas direções opostas, claramente procurando por você. Se um Lycan se deparar, ou anda em busca dos rastros, fizemos um bom trabalho de fazer parecer que você se foi várias horas. — Vou precisar de uma entorse no tornozelo, — Skyler assinalou. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Josef franziu o cenho. — Essa é a única parte do plano pela qual eu não sou apaixonado. Você não pode correr com uma entorse no tornozelo. Paul começou a rir. — Hello seu idiota. Você esqueceu quem é ela? Ela pode curar qualquer coisa, inclusive uma torção no tornozelo. — Eu só estou reticente em me dar qualquer lesão, — Skyler admitiu. — Porque ela é tão Patricinha, — Paul brincou. Skyler fez uma careta para ele. — Eu não dou risadinhas. — Você dá risadinhas, — Josef disse, sacudindo queixo dela com o dedo. — Eu vou te ajudar com sua torção no tornozelo, mas você vai mancar até que alguém chegue. Gemendo muito. — Se alguém vier, — Paul enfatizou. — É uma floresta grande. — De repente, ele sorriu. — Esta é a sua grande chance de realmente mostrar seu lado de Patricinha. Chore e pareça linda, então faz isso, como elas fazem na televisão. Josef riu. — Seu rosto fica vermelho quando ela chora. — Assim como a ponta do nariz, — Paul contribuiu. — Maneira de fazer uma garota se sentir bonita. Nenhum de vocês nunca vai encontrar uma mulher que vai aturar vocês. Paul balançou a cabeça. — Zacarias tem uma mulher, doida por ele. Sério, Skyler, se esse homem, tão mau e tão assustador como ele é, pode conseguir uma mulher, qualquer um pode. Isso dá esperança a um homem. Josef sorriu. — Eu vou ter uma companheira. Ela não tem escolha, — acrescentou. — Pobre mulher, — Skyler disse. — Vou fazer amizade com ela e ensinar como bater em seus ouvidos quando você for desagradável. — O que faz você pensar que vou ser desagradável? — Josef exigiu. — Você nunca vai desistir de pregar peças. Ela vai ficar com medo de virar uma esquina no caso de você voar para ela na forma de um morcego gigante ou algo pior. Paul soco Josef no ombro. — Ela tem você ai mano. O sorriso desapareceu do rosto de Skyler. — Eu tenho que descobrir como tirar as correntes de prata de Dimitri. Sei que posso remover os ganchos. Fui capaz de conseguir que a prata recuasse para seu ponto de origem, e poderia derreter os ganchos se precisasse, mas essas correntes. Estão na verdade em sua pele. Quaisquer ideias que não incluam desencadear a capacidade dos Lycans de sentir um pico de energia? Os dois homens se entreolharam. — Pode cortá-la? — Paul disse. — Josef pode fornecer as ferramentas que você precisa.
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— Isso depende de quão profunda ela está incorporada em sua pele, — Skyler disse. — Acho que vou ter que vê-lo antes que possa tomar uma decisão. Eu realmente não dei uma olhada ao seu redor. Estive tão ocupada me concentrando em conseguir essa prata fora de seu corpo que não pensei em ver como era o seu entorno. — Não soe tão aborrecida consigo mesma, — Paulo repreendeu. — A verdade é que o seu entorno não importava se ele estivesse morto. Se você não tivesse trabalhado tão duro para salvá-lo, não haveria nenhum ponto em nada disso. Nós temos um plano. Vamos cumpri-lo e dar um passo de cada vez. Se isso funcionar hoje, e você plantar esse dispositivo de rastreamento em nosso Lycan, então nós vamos descobrir tudo o resto rapidamente. — Concordo, — Josef disse.
6 Skyler olhou ao seu redor. As árvores se elevavam acima dela, galhos balançando e dançando ao vento. Ela estava mancando por ai por várias horas, e ninguém tinha vindo resgatá-la. Foi um tiro no escuro, todos sabiam disso, mas eles tinham que tentar. Poderia seguir o rastro psíquico, sabendo que acabaria por levá-la a Dimitri. Sinceramente, isso é o que ela estava fazendo, milha após milha, mas vagando como se ela estivesse tentando encontrar seu caminho. Várias vezes ela teve o cuidado de virar em diferentes direções, avançando, indo a uma distância e, em seguida, voltando, como se confusa. Seu tornozelo latejava. Josef tinha assegurado que não era apenas uma pequena entorse. Ele não queria que ela parecesse como uma ameaça para alguém. Estaria escuro em poucas horas e Josef viria por ela. Ela seguiu o som da água, lutando sobre o terreno irregular e as raízes expostas. Pequenos animais corriam na vegetação, correndo para o abrigo do mato e folhas em um esforço para evitá-la. Duas vezes ela pensou ter visto aquela pequena raposa. Intelectualmente sabia que não poderia ser a mesma, mas disse a si mesma que ela era o seu guardião, tomando conta dela. Isso seria algo que Dimitri poderia fazer por ela. Seu coração parecia sempre derreter um pouco, quando ela pensava nele. Ele a tinha vigiado, durante anos, tão abnegadamente, e mancando por ai com um tornozelo dolorido, aterrorizada que poderia realmente entrar em contato com um homem estranho, parecia um preço pequeno a pagar por sua lealdade inabalável e amor. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ela caminhou para a pequena faixa de um córrego e encontrou uma pedra grande o suficiente para se sentar. Estava perto da água corrente, uma vez que borbulhava sobre as pedrinhas menores, subindo até uma ligeira inclinação. No momento em que se sentou na rocha e se inclinou para tirar a bota, ela sabia que não estava sozinha. Um arrepio percorreu sua espinha e levantou a cabeça e cuidadosamente olhou ao redor. Paul, você pode me ver? Ela teve a certeza de que seu caminho telepático com Paul tinha linhas limpas, de modo que nenhum Lycan poderia discerni-lo ou sentir a energia psíquica. Ela deixou seu olhar se mover de árvore em árvore, uma mulher perdida e sozinha e com medo na floresta. Infelizmente, a emoção foi muito real. Eu estou aqui, querida, eu tenho você coberta. Você vê alguém? Não. E você? Ele está aqui. Eu posso senti-lo. O que era estranho, porque de acordo com Josef, nenhum Cárpato podia sentir um Lycan. Ela não era mesmo Cárpato, era humana, e ainda assim sabia com uma certeza absoluta de que alguém estava lá. A única explicação era que a Mãe Terra tinha passado para ela tanta informação que estava sintonizada com o ritmo da natureza. Talvez não fosse um observador Lycan. Talvez fosse uma matilha de lobos de verdade a caçando. Ou pior. Havia pior? Sua imaginação estava levando a melhor sobre ela. Paul tinha uma arma e ele iria protegê-la. Ela só tinha que persistir nisso. Ela abriu sua bota e a puxou, fazendo o papel da estagiária perdida, o pé inchado, machucado e doendo. Um ser humano estaria nervoso, mas nunca saberia que alguém estava lá fora, observando cada movimento. Ela podia sentir os olhos queimando através ela. Seu coração começou a bater forte e sua boca ficou seca. Ela conhecia o terror. Terror real, e agora, ela teve que lutar contra isso. Não era mais uma criança sendo abusada sexualmente ou fisicamente, ou até mesmo emocionalmente. Era uma mulher adulta com poder próprio. Com amigos. Com um antigo caçador como companheiro, e ele precisava dela. Dimitri precisava dela forte. Ela respirou fundo várias vezes, lutando contra a necessidade de colocar a cabeça entre as pernas para não se sentir tão tonta. Seu corpo estremeceu de forma contínua, e parecia haver pouco que pudesse fazer para impedi-lo. Quando criança, recuava para um lugar em sua mente, onde ninguém poderia prejudicá-la. Não tinha esse luxo agora, não importa o quão assustada estivesse. Se o medo se tornasse muito grande, Dimitri saberia. Não o queria mais chateado do que já estava. Skyler se forçou sob controle. Podia fazer isso. Tinha planejado cada movimento com cuidado. Foi uma criança indefesa, quando
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os homens do mal havia dominado sua vida, mas não era uma criança, e com certeza não era indefesa. Endireitou os ombros, a determinação se estabeleceu profundamente. Um galho quebrou e ela se virou para ver um homem alto, de ombros largos caminhando para fora da floresta. Ele tinha que ser Lycan para se mover com aquela simples graça flexível e absoluta confiança. Seus olhos eram da cor do mercúrio brilhante, penetrante, um olhar muito focado que parecia ver através dela. Sua boca ficou um pouco seca. Ele era de aparência rude e resistente. Era evidente que ele tinha visto muitas batalhas. Ele usava um longo casaco que caia até os tornozelos, mas largo em baixo, lhe dando espaço suficiente para lutar. Ela podia ver que a calça e a camisa eram soltas o suficiente para se mover, mas firmes o suficiente não ficarem presas em qualquer coisa. O peito dele era forte e ondulado com músculos sob a camisa fina. Seus braços poderia ter sido os de um fisiculturista, mas ela iria apostar tudo o que ele nunca esteve perto de uma academia. Quando ele se moveu, ela pegou o brilho de prata das muitas armas que ele carregava dentro de seu casaco e em torno de sua cintura. Ela tentou se levantar, agarrando sua bota como uma arma. Ele ergueu as duas mãos como para mostrar que não queria seu mal, que vinha em paz. Ele parou a uma pequena distância dela. — Eu me deparei com seu rastro cerca de uma hora atrás. O que você está fazendo aqui sozinha? — ele perguntou em russo. Skyler apertou os lábios como se querendo saber se ela podia confiar nele ou não. — Eu sou uma estagiária, trabalhando para a Fundação All Things Wolf 6. — Ela falou em um russo hesitante, embora falasse a língua fluentemente. — Eu estava montando uma câmera e me virei. — Você é Inglesa? — Ele falou em Inglês, se aproximando pouco mais dela. Skyler levantou a bota numa ação reflexa. Isso parecia um pouco tolo desde tinha certeza de que ele era Lycan e podia se mover muito mais rápido que do que ela, mas ainda assim, não se conteve. Ela concordou, mudando para Inglês. — Eu torci o tornozelo. Pensei que se o colocasse na corrente fria isso iria me dar um pouco de alívio. — Você está longe de seu acampamento. Seu rosto se iluminou. — Sabe onde está? Em que direção? Sei que eu poderia encontrá-lo, se eu não estivesse virando em círculos. Tudo começa a ter a mesma aparência depois de um tempo. — Será que eles não te disseram para não sair vagando sozinha? — O Lycan perguntou. — Meu nome é Zev Hunter. Qual é o seu?
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Tudo Coisas de Lobo.
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Ele parecia bastante amigável. Ele não parecia particularmente com fome, como se estivesse procurando uma refeição. — Skyler, — ela respondeu, de repente, recordando que não poderia fornecer um sobrenome. Ele reconheceria Daratrazanoff. — Eu gostaria de dar uma olhada em seu tornozelo, mas prefiro não ser surrado na cabeça por essa bota de aparência perversa. Ela se forçou a baixar sua bota a seu lado. — Eu sinto muito. Você me assustou. Nunca me ocorreu que alguém estaria nestes bosques. Os outros estão, provavelmente, procurando por mim agora. Somos apenas três no momento, mas mais estarão trazendo suprimentos em poucos dias. Chegamos cedo para montar acampamento. — Ela falou rápido, uma mulher ainda nervosa e tagarelando muito. Ele se agachou, uma mão pegando o tornozelo dela. No pulso ele tinha uma tira de pano, ensanguentada como se tivesse sido seriamente ferido. Alívio a varreu. Dimitri contou que um dos Lycans tinha mostrado compaixão e tinha lhe dado seu sangue. Tinha que ser o mesmo. Dimitri tinha definitivamente colocado em sua cabeça a ideia de ir à procura de Fen e um grupo de resgate. Ela não se conteve. Ela respirou fundo, procurando o perfume amadeirado de Dimitri. Era fraco, mas pegou, ainda persistente no pulso do Lycan. Ela tomou esse cheiro familiar em seus pulmões e apenas segurou lá, de repente desesperada por vê-lo. — Seu tornozelo está muito inchado. Isso deve doer. — Eu andei mais do que eu deveria sobre ele, — Skyler admitiu, colocando uma mão em seu ombro para se firmar. Deliberadamente, ela cambaleou e se agarrou no braço dele, um pouco mais baixo, para não cair. Seu coração começou a bater forte novamente. Em seu punho estava o minúsculo dispositivo de rastreamento que Josef tinha feito. Ela só precisava de uma oportunidade para deslizar a mão por aquele casaco para um dos bolsos laterais. Tinha a sensação de que este homem em particular seria difícil de enganar. — O fluxo frio vai ser bom para ele, — Zev lhe disse. — Nós vamos esperar alguns minutos, e então vou levá-la de volta para seu acampamento. Não é seguro nestes bosques. A floresta é o lar de muitos predadores e você é apenas do tamanho do lanche para alguns deles. A matilha de lobos que você está tentando estudar ficaria muito feliz em te dar uma experiência em primeira mão. Skyler conseguiu dar um pequeno sorriso. — Eu tenho uma imaginação muito vívida. Acredite em mim, eu pensei nisso muitas vezes.
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Ela se sentou na rocha, permitindo que sua mão deslizasse naturalmente pelo casaco, como se ainda estivesse instável e com medo de cair. A aba estava sobre o bolso, mas ela era bem versada em fazer pequenos objetos a obedecer. A aba levantou e a transferência foi suave e completa. Josef tinha dito muitas vezes que não podia sentir sua energia quando ela usava sua arte em objetos, mas ainda assim, ela prendeu a respiração, com medo de que este muito mais experiente Lycan a pegasse. — Você não pode ser muito velha; por que seus pais permitiram que viesse a uma área tão remota onde é tão perigoso? — Sua preocupação era genuína. Skyler sorriu de novo, desta vez com mais naturalidade. — Eu só pareço muito jovem. Na verdade estou com vinte e cinco. Tenho meu diploma e estou trabalhando para meu mestrado. Sou voluntária nos diversos centros de pesquisa da vida selvagem como uma maneira de viajar. Quer dizer, eu estou realmente interessada no trabalho, mas comecei a ir para tantos países e ver muitos lugares incríveis, bem como conhecer algumas pessoas muito legais. Zev ergueu a sobrancelha. — Nem em um milhão de anos eu teria imaginado a sua idade. Se muito, eu pensaria talvez em catorze ou quinze anos. Skyler encolheu os ombros. — Eu passo por isso o tempo todo. Pelo menos já atingi a marca dos quatorze ou quinze anos em vez dos dez ou doze. Ele riu, de repente relaxado. A tensão aliviou completamente de seu corpo e afundou na grama ao lado dela enquanto ela banhava o tornozelo inchado no fluxo gelado. — Isso deve ser chato, ter todos dizendo que você parece tão jovem. — De certa forma. Especialmente quando estou viajando. Há uma série de sacanas no mundo e havendo alguns homens que atacam crianças... — Ela parou, percebendo a raiva genuína que havia em sua voz. Zev era rápido. Ela viu o conhecimento em seus olhos e sabia que tinha dado muita informação. Amaldiçoando silenciosamente, preguiçosamente pegou uma pedra e atirou rio abaixo. — A floresta é opressiva, às vezes, não é? — ela perguntou. — Acho que é tão bonita, todas as cores, mas às vezes é difícil respirar quando você está profundamente no meio dela. Seus olhos focados nela, toda aquela a inteligência penetrante. Ela teve que lutar para ficar relaxada. Ele parecia como se pudesse ver em sua alma. — Você é muito sensível. — Isso é o que minha mãe sempre diz, — Skyler disse. Isso era verdade. Francesca dizia isso o tempo todo. Ela indicou sua mão. Deixando que ele pescasse ao redor por algo plausível. — O que aconteceu com você?
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Zev nem ao menos piscou. Ele ergueu o punho para inspeção. — Eu estava trabalhando e fiquei um pouco descuidado. Rasguei meu pulso num prego. Não é grande coisa, mas foi profundo o suficiente para sangrar muito. Coloquei este pano em torno dele e isso parou. — Há um kit de primeiros socorros no acampamento. Quando chegarmos lá, eu poderia colocar um pouco de creme antibiótico sobre ele para a laceração não ficar infectada. Ele concordou. —Estamos ficando sem tempo. Devemos nos mexer logo ou a noite cairá. Aqui na floresta tende a ficar escuro rápido. Ela estava feliz por se mexer. Quanto mais rápido eles chegassem ao acampamento, mais rápido ela poderia curar seu tornozelo e começar a seguir o Lycan de volta para Dimitri. — Você mora por perto? — Estou acampando com alguns amigos a poucos quilômetros daqui, — Zev explicou. — Tenha vindo a este bosque desde que eu era um menino, por isso estou muito familiarizado com ele. Ela franziu o cenho quando puxou seu pé latejante do fluxo. Seu estremecimento era muito genuíno. Ela ia ter que estrangular Josef por fazer sua lesão tão real. — Você não caça aqui, não é? Os lobos são protegidos nesta reserva. — Ela conseguiu sua melhor voz de professora, aquela que sempre fazia Josef sentar e tomar nota, ou tombar em gargalhadas. — Às vezes com uma câmera, apesar de que quando éramos crianças, nós caçamos por comida. Não lobos, mas outras criaturas, principalmente aves selvagens, perdizes, coisas que podíamos carregar quando éramos muito pequenos. Se matássemos, tínhamos que carregar. Ele estava dizendo a verdade absoluta, isso era porque era tão bom em intriga. Ele misturou verdade com insinuação, não totalmente mentira. Ela tentou puxar a bota por cima do tornozelo inchado. Doeu como o inferno. — Vou carregar você. — Você não vai, — Skyler disse. — Eu posso andar. Só me dê um minuto para colocar a minha bota de volta. — Quem sabe o que um Lycan poderia discernir assim perto? — Quão longe está o acampamento? Eu estava andando em círculos? Às vezes tinha certeza que eu já tinha passado pelo no mesmo lugar mais de uma vez. — Pensei que todos vocês, pesquisadores sempre carregassem um GPS com vocês. Ela invocou suas loucas, inexistente habilidades de atuação para corar, seus longos cílios descendo de forma deliberada. — Nós deveríamos. É a minha primeira vez com este grupo e os meus parceiros são ambos... — Ela parou, fazendo o seu melhor para olhar envergonhada e culpada. — Homens, — ele terminou por ela. Zev pegou a bota de suas mãos e gentilmente a moveu sobre seu tornozelo.
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— Sei que não tenho de provar nada, e isso não vai me tirar de um bom começo, mas acho que queria parecer boa. Levantei-me cedo e configurei as câmeras. Na minha pressa para ser útil, esqueci completamente do GPS. Está, provavelmente, ainda preso à minha rede. Ele se levantou e estendeu a mão para erguê-la facilmente em seus braços, ignorando seu protesto. — Sinto muito, jovem Skyler, mas está ficando tarde. Preciso ir a outro lugar e tenho que te levar de volta para seu acampamento. Não tinha escolha exceto ser graciosa. Em qualquer caso, não estava ansiosa para andar com seu tornozelo inchado. — Obrigado Zev, eu aprecio isso, embora eu me sinta um pouco tola. — Andar por aí sozinha nessa floresta é tolice, — ele disse severamente. Skyler estava acostumada a estar perto de homens fisicamente fortes. Gabriel, seu pai adotivo, era extremamente forte, sendo Cárpato. Dimitri certamente era. Mesmo Josef, tão jovem como era, tinha a força Cárpato, mas Zev era incrível. Ele se movia pela floresta com passos absolutamente firmes. Era até gracioso. Ele não respirava com dificuldade e nunca agia como se precisasse de um descanso. Nasceu e foi criado pela floresta, e era tão forte como um dos Cárpatos. Ela fechou os olhos e respirou de forma uniforme, abrindo sua mente um pouco de cada vez para tentar assimilar, absorver a sensação de um Lycan através de todos os sentidos que ela tinha. Reconheceu a maneira como ele se movia como a Mãe Terra tinha revelado a ela mais cedo. Ele mal emitia um som, um suave sussurro, nada mais, conforme sua roupa, ocasionalmente roçava as folhas. Ele era tão silencioso que eles assustavam os animais selvagens que encontravam. Ela sentiu os mecanismos dele, a estrutura semelhante a aço, mas flexível e os músculos em movimento sob sua roupa civilizada. Ela até começou a absorver o campo ao redor dele que protegia a sua energia de vazar e o entregar numa caçada ou batalha. Ele era um bom homem. Ela pegou muito dele, mas era letal e não hesitaria em matar, se necessário. Não o queria que vindo atrás dela. Esse pensamento era assustador e não pôde evitar o arrepio que percorreu sua espinha. É claro que ele percebeu instantaneamente. — Estamos quase lá. Não há nada a temer. Não vou deixar nada acontecer com você, — ele garantiu. Sua voz era gentil, até compassiva. — Me desculpe, estou dando trabalho, — Skyler disse. Essa era a verdade. Não gosta de usar uma boa pessoa. Ele claramente não era o demônio que ela evocava em sua mente. Os Lycans levaram Dimitri prisioneiro quando ele estava defendendo não só o seu príncipe, mas também os Lycans. Eles o torturaram e teria matado se ela não tivesse intervindo. Havia desenvolvido uma aversão por eles. Ainda assim, preferia muito mais ter sido Zev a encontrá-la do que algum Lycan realmente terrível que pudesse matá-la. — Você não pesa muito, — Zev observou. — Um bom vento pode surpreendê-la. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Uma bolha de riso nervoso brotou. — Meu pai diz isso. — Seu pai está certo. — Ele franziu a testa. — Ele deveria estar cuidando de você. Vir aqui não foi uma boa ideia. Ela não poderia lhe dizer que seu pai não sabia e que o mundo como ela conheceu estaria provavelmente terminado, uma vez que ele descobrisse. — Meu tornozelo concorda com você. Ele encontrou seu acampamento infalivelmente, como se ele já soubesse que estava lá. Ele não tinha lançado sinais que procurava o local, mas parecia seguir numa direta, e mais curta rota diretamente para ele. Ele parou abruptamente. — Onde estão todos? — Procurando por mim por ai, eu acho, — Skyler respondeu em voz baixa. Seu tornozelo estava doendo muito e ela ficou grata quando ele a colocou numa cadeira. Ele tinha sido suave, caminhando pela floresta, mas ainda assim, o movimento abalou a lesão. — Há apenas Paul e Josef. Os outros ainda não chegaram. Paul caminhou até o acampamento, uma mistura de preocupação e aborrecimento em seu rosto. Ele segurava um rifle nas mãos. Ela sabia que estava carregado com tranquilizantes. — O que diabos aconteceu Skyler? — Ele exigiu. — Nós estivemos procurando por você a maior parte do dia. Eu estava prestes a pedir ajuda. Todo comportamento de Zev mudou. Ele comeu a distância entre Paul e ele com passadas longas, flexível, quase deslizando. Ele estava em Paul, antes que ele tivesse a chance de até mesmo puxar sua arma para cima. — Eu sou um policial, — Zev anunciou, com um pequeno olhar de desculpas sobre o ombro para Skyler. — Eu gostaria de ver seus documentos agora. Ninguém deveria ser autorizado a trabalhar nesta área. Nós a fechamos há algumas semanas atrás. Era a última coisa que Skyler esperava, mas ela percebeu que sua revelação e exigência faziam perfeito sentido. Os Lycans tinha que ter uma maneira de manter todos longe deles, enquanto se preparavam para a guerra, ou torturavam e matavam os seus prisioneiros. Zev provavelmente tinha realmente influência em algum tipo na aplicação da lei. Paul manteve a posse de sua arma, mas foi para a caixa fechada e retirou os papéis que lhes davam permissão para instalar câmeras nesta área da floresta. Zev estudou seus passaportes e os documentos oficiais com cuidado, sem pressa. Este não era um olhar superficial. A boca de Skyler ficou seca. Seu coração começou a bater forte. Josef era o melhor, ela se lembrou. Sua papelada estava sempre impecável. Zev olhou para cima de repente, prendendo Paul com seu olhar penetrante, focado. —Quem está no comando? ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Ele não está aqui no momento, — Paul disse. — Ele saiu em busca de Skyler, mas voltamos para o acampamento a cada duas horas. — Ele olhou para o relógio. — Ele deve voltar em breve. Zev entregou os papéis de volta para Paul. — Tudo parece estar em ordem, mas houve um erro. Quero que levantem acampamento amanhã de manhã e saiam daqui. Esta menina não pode estar vagando pela floresta sozinha, nem você ou quem está no comando. É muito perigoso. — Estamos conscientes que existe uma matilha ativa de lobos aqui, — Paul disse. — É por isso que estamos aqui. Nós simplesmente estudamos seu ambiente. Nós não tentamos interagir. Se tivermos sorte, teremos as câmeras nos lugares certos e nós vamos ter um vislumbre deles. Zev balançou a cabeça. — Houve vários assassinatos. Mutilações. Não os lobos, alguém humano. Esta área está fechada no momento. Vocês precisam fazer as malas imediatamente e sair. — Você está dizendo que um serial killer está à solta, — Paul perguntou. — Nós não reconhecemos essas coisas. Nós temos perseguido um criminoso por estes bosques, e ele conhece a área. Estou oficialmente dizendo a você e a seu grupo para sair. Volto amanhã para garantir que vocês tenham obedecido. Paul fez uma careta e tentou protestar. Skyler abaixou a cabeça, torcendo os dedos, parecendo culpada, como se soubesse que Paul descontaria sua raiva em cima dela. Afinal, ela tinha posto tudo isso em movimento por se perder. — Ela tem uma entorse no tornozelo e precisa de cuidados, — Zev acrescentou. — E no caso de você pensar em castigá-la, eu já estava ciente de seu acampamento e estava vindo para lhes dizer para ir embora quando deparei com ela. Isso fazia sentido, também. Ele era Lycan. Ele pertencia à floresta. Ela falaria com ele da maneira como a Mãe Terra falava com ela. Ela não tinha nenhuma dúvida de que ele sabia, que ele ouvirá passos estranhos ou cheirara seus aromas no vento. Zev deixou cair uma mão sobre o ombro dela. — Eu espero que você se sentia melhor muito rapidamente. Sinto muito que nos encontramos em tais circunstâncias. Por favor, persuada a quem está no comando para me levar a sério. Vocês sempre podem voltar, uma vez que nós encontremos o assassino. Era uma cobertura perfeita, uma caçada policial. Skyler assentiu. — Obrigado por sua bondade. Zev os deixou, caminhando para longe, desaparecendo entre as árvores. Skyler colocou os braços em torno de si mesma e se balançou para trás e para frente. Ela não teve consciência de que estava com medo, mas agora ela se sentia um pouco mal, mas definitivamente triunfante. Ela tinha feito isso. Tinha escorregou esse minúsculo grampo no bolso de Zev, e ele nem sabia. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Paul correu para ela, passando o braço em volta de seus ombros. — Você está bem? Ela concordou. — Ele é um homem muito assustador, mas ele foi muito bom para mim. Eu estava aterrorizada dos papéis não se sustentassem. — Eu estava mais preocupado que ele tirasse uma de suas armas e aniquilasse a nós dois, — Paul disse. — Minha pequena arma tranquilizante não parecia tão grande quando eu podia ver as armas em seu cinto, penduradas em um milhão de alças por dentro daquele casaco, e até mesmo dentro de suas botas. Mas, ele parecia e se sentia humano. — Ele é Lycan, — Skyler assegurou. — Eu poderia dizer a diferença. Ele cheirava selvagem. Parte da floresta. Pela maneira dele se move também. Ele é um lobo. — Ela abriu o zíper lentamente sua bota e endireitou sua perna, estendendo o pé ferido em direção a Paul. — Você pode tirar essa coisa de cima de mim? Josef fez um ótimo trabalho na minha cobertura, isso é tudo que eu vou dizer sobre o assunto. — Você quer dizer, até que ele chegue. Você tem que olhar no seu rosto. — Paul fez o seu melhor para remover a bota sem machucá-la ainda mais. Ele assobiou quando viu seu tornozelo inchado, machucado. — Bem, uma coisa sobre Josef, ele é meticuloso. — Acho que vou deitar e descansar até que o sol se ponha, — Skyler disser. Ela precisava tocar a mente de Dimitri. Ele poderia estar na paralisia Cárpato, mas não teria sido capaz de dormir o sono necessário para o rejuvenescimento e sua mente ainda estaria ativa. Descobriu que quanto mais ela se fundia sua mente com a dele, mais ela precisava fazer isso. Ela tinha se apaixonado por Dimitri, suas maneiras suaves, ternas e seu amor absoluto, inabalável por ela. Agora conhecia o puxão entre companheiros. Esse link tinha crescido mais forte entre eles. Ela podia sentir a necessidade de tocá-lo, só saber que ele estava vivo em algum lugar, subindo por ela mais e mais conforme cada hora deslizava. Talvez fosse porque ela estava mais velha agora, ou porque ela tinha feito aquele compromisso final para ele. Paul a ajudou a mancar para sua rede e ela se deitou, se esticando, tentando relaxar. Sabia que o pior seria esta noite. O plano deles teria que funcionar ou todos estariam em apuros. A maior parte dele dependia dela. Ela abriu a mente e se estendeu ao longo desse caminho agora familiar. Dimitri. Está feito e estou segura. Sabia que ele precisava ouvir a voz dela tanto quanto ela precisava ouvir dele. Dimitri, capturado pela paralisia Cárpato do meio dia, teria fechado os olhos se ele fosse capaz de se mover. O alívio era tão cru que foi tingido de loucura. Ele não era capaz de se mover, mas podia pensar, imaginar, cada cenário ruim que poderia acontecer com Skyler sozinha na floresta. Ele se verteu em sua mente, a necessidade de tocá-la, sentir essa proximidade com ela.
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Skyler podia sentir o alívio de Dimitri fluindo em sua mente, juntamente com o seu calor, o calor que sempre conduzia o frio longe de seus pesadelos. Eu estava preocupado. Que era nada menos do que um eufemismo. Ela se encontrou sorrindo. Ele parecia diferente. Ele sabia, como ela, que esta noite era a sua noite. Seu plano tinha que funcionar, não havia outra escolha. Ela respirou fundo e soltou o ar. Ela havia se comprometido com ele. Sabia que o amava. Não havia nenhum outro. Ambos poderiam morrer esta noite. Dimitri, eu te amo com todo meu coração. Sei que você sente isso. Eu nunca hesitaria em vir a você como sua companheira por falta de amor. Estou ciente de que você me ama Skyler, ele disse, com a voz um pouco perplexa. Você acha que eu duvidaria de você? Eu sinto seu amor me cercar cada vez que nos tocamos. Eu sempre te disse a verdade, que temo não ser capaz de te satisfazer em um nível físico. Eles conversaram tanto que ela já não tinha vergonha de tocar no assunto, embora ela ainda se sentisse inadequada quando eles tinham discutido sexo. Sívamet. Dimitri falou o carinho Cárpato, com ternura. Seu coração sempre parecia ficar maior e mais completo quando ela estava por perto. O sexo não é fazer amor. Há uma diferença. Eu vou te mostrar a diferença e você não terá mais medo de nós nos unirmos em uma forma física. Não há necessidade de se preocupar. Quando você estiver pronta... Estou pronta. Este é o ponto. Quero que você me reivindique. Agora. Por favor, me reivindique agora. Seu coração batia em seu peito. Ela o queria naquele momento. Não apenas em sua cabeça. Ou seu coração. Queria que as suas almas fossem entrelaçadas como deveriam estar. Todo o corpo de Dimitri reagiu. Por um momento, toda a dor foi embora e só havia Skyler, sua companheira, chegando para ele. Se oferecendo a ele em seu momento de fraqueza. Como ele poderia resistir a ela? Ela era tudo para ele. No entanto, ali estava ele, pendurado no galho de uma árvore, perfurado com prata, envolto em correntes de prata, impotente para sequer ajudar sua companheira se ela tivesse problemas. O que ele tinha para lhe oferecer? Mesmo se eles conseguissem libertá-lo, eles seriam caçados para sempre pelos Lycans. Ele não tinha ideia do que o seu sangue misturado faria com ela durante uma conversão. Ele não sabia se as crianças seriam possíveis, ou se assim for, o que se tornariam. Amava-a com tudo o que foi ou seria, mas que direito ele tinha de amarrá-la tão perto, um vínculo inquebrável... O silêncio de Dimitri assustou Skyler. Certamente ele se sentia da mesma maneira. Ela sabia que o ímpeto para reivindicar sua companheira era primitivo, forte, quase impossível de ignorar, e Dimitri conseguiu ignorá-lo por anos. Ele estava tão preocupado com a sua incapacidade de se comprometer com um relacionamento físico como ela estava? Isso seria lógico. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele a estava rejeitando. A dor a atravessou como uma faca. Ela puxou os joelhos em seu peito, se arrastado para a posição fetal. Ela esperou muito tempo. Ela o fez esperar para sempre, pensando que ele estaria sempre lá para ela. Dimitri sentiu o medo no mesmo instante, a dor da rejeição, e se amaldiçoou por essa manipulação desajeitada, temendo o seu presente. E foi um presente, um tesouro além de qualquer outra coisa que ela jamais poderia lhe oferecer. Sua mente se sentia lenta e apática. Ele mal podia respirar, seus pulmões labutando, e a queimadura agonizante da prata não permitiu que seu cérebro funcionasse da maneira que ele precisava. Sívamet, você é meu coração. Você é, Hän ku vigyáz sívamet és sielamet - guardiã do meu coração e alma. Acima de tudo, eu quero ligar nossas almas. É o meu maior desejo. Mas, Skyler, você não pode me tentar desta maneira. Eu estou fraco e você está vulnerável. Ambos já passamos por tanta coisa. Você não pode me tentar, reiterou novamente, esperando que ela entendesse o que ela significava para ele, mas que era seu dever protegê-la. Ela ouviu a urgência em sua voz, tão forte como era a sua, talvez mais forte. Seu coração decidido. Tremulou. Cheio de alegria. Ela tomou ar fresco. Eu sei que é a hora certa. Nosso tempo. Precisamos ser fortes juntos. Ligue-me com você, meu amor. Isto é o que eu quero. Como poderia explicar a ela o perigo que suas escolhas de vida poderiam colocá-la? Ele queria que ela fosse permanentemente sua, vinculada para que nenhum outro jamais pudesse levá-la do seu lado, mas eles não estavam em um lugar seguro onde pudesse envolvê-la com o seu amor e mantê-la perto dele, tranquilizá-la se ela se tornasse temerosa. Não sabia se iria sequer sobreviver a esta noite. Não podia mesmo lhe dar este conforto. Eu não posso segurar você em meus braços e fazê-lo corretamente. Uma vez feito, não pode ser desfeito. Skyler se encontrou sorrindo. Mais do que qualquer outra coisa ela tinha certeza do que queria, e queria ser a companheira de Dimitri em todos os sentidos da palavra. Estava fundida com ele e ele com ela. A ligação entre eles era tão forte. Tinha crescido desde o primeiro encontro. Como poderia não se apaixonar por ele? Como poderia desejar qualquer outra pessoa em sua vida? Uma vez que nos encontramos, meu amor, nós dois sabíamos que a nossa ligação nunca poderia ser desfeita. Quero isso com todo o meu coração. Quero você com todo meu coração. Sei que estou pronta. Seguiria você em qualquer lugar, Dimitri. Andaria no fogo para chegar até você. Como você pode ter tanta certeza? Skyler cruzou os braços sobre o peito e olhou para os ramos acima de sua cabeça. A floresta estava se preparando para anoitecer e os pássaros estavam voltando para seus ninhos. Ela estava totalmente preparada para dar o próximo passo em sua vida, seu maior passo. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Hoje encontrei um estranho na floresta. Eu estava sozinha com um homem que não conhecia. Ele era grande e forte, e parecia muito resistente. Antes que realmente o visse, eu senti a presença dele e sabia que ele me olhava. Por um momento, eu fui aquela criança apavorada de novo, impotente, sem esperança e querendo escorregar profundamente em minha mente onde ninguém poderia me prejudicar. Sívamet, eu sinto muito. Dimitri queria sacudir as árvores que o mantinham prisioneiro para chegar até ela. Sua Skyler. Ela merecia sempre se sentir segura. Não, foi uma coisa boa. Eu sabia quem eu era. Sou Skyler, companheira de Dimitri. Sabia que podia enfrentar qualquer coisa, até mesmo o meu passado, a fim de chegar até você. Sou sua companheira, e eu vou ser tudo que você precisa, como você já é para mim. Ela sabia que estava se comprometendo a um relacionamento físico com ele, que era parte de ser uma companheira. Ela quis dizer o que disse, iria enfrentar qualquer coisa por ele, aprender qualquer coisa por ele. Ele já fazia parte dela. Tinha encontrado, nesta jornada de despertar, aquilo que ela estava começando a conhecer como os sinais de atração física. Quando ele falou com ela, sua voz era como o melaço grossos se movendo lentamente através de seu corpo, tocando terminações nervosas que nunca soube que tivesse. Essa atração vinha crescendo ao longo do tempo. Às vezes, achava que apenas esperou por aquela nota em sua voz para seu corpo inteiro reagir. Dimitri virou o argumento dela mais e mais em sua mente. Tudo o que ela dizia era verdade. Eles já estavam ligados. Nenhum outro par de Cárpatos poderia transpor as distâncias que eles podiam. Eles já precisavam tocar um à mente do outro continuamente. Ele tentou bloquear a dor, pensar com clareza, portanto assim, ele poderia fazer a coisa certa. Explique tudo para ela. Deixe-a ver a verdade do que a sua vida juntos pode ser antes que ela tome a decisão final. Você tem que ter certeza, e antes de se decidir, há outras coisas que você precisa saber, as razões dos Lycans me condenarem. Essas razões afetarão você como minha companheira. Eu não sou mais Cárpatos. Tornei-me mais. Algo diferente. Não importa o que você é, eu serei. Essa é a sua lealdade a mim, bem como a sua juventude falando. Você precisa saber as consequências. Você precisa ter todos os fatos antes de se decidir. Por favor. Escute-me e então realmente pense a respeito. Skyler observou uma folha flutuar para o chão. Uma jornada. A folha tinha vivido a sua existência de uma forma e agora estava em queda livre, confiando que a próxima jornada seria o caminho certo. Estou ouvindo meu amor, com a mente aberta. Por favor, mantenha sua mente aberta também. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Os Lycans chamam que eu sou o Sange rau. A tradução literal é "sangue ruim". Alguém como eu é muito difícil de parar ou matar. A coisa sobre esta transição, Skyler, é que ela continua a sofrer mutações. Eu não sei o que vai acontecer se eu tentar te converter. Duvido que vou correr esse risco. Outra pessoa pode ter que trazer você totalmente ao meu mundo. Skyler franziu a testa, os dedos tamborilando preguiçosamente em sua coxa enquanto ela virava a informação que ele tinha dado a ela mais e mais em sua mente. Ela podia ver por que Dimitri estaria relutante. Ele não tinha ideia do futuro ou do que ele estava lhe oferecendo. Os homens Cárpatos não gostavam muito de outros machos em volta de suas mulheres, mas o relacionamento deles era diferente e tinha sido diferente, quase desde o início. Dimitri aceitava seus amigos, Josef e Paul, tratando-os como irmãos mais novos. Ele sabia o que ela sentia por eles, ela não guardava nada dele, quando abriu a mente para a dele. Eu conheço muitos Cárpatos Dimitri. Recebi duas trocas de sangue. Mais uma será suficiente para uma conversão. Gabriel e Francesca temiam, porque a nossa presença atrai o vampiro, caso eu precisasse ser salva em uma emergência. Não tenho medo da conversão, ela assegurou com absoluta confiança. Os companheiros trocam sangue. É parte de nosso relacionamento físico e um que não podemos negar. Eventualmente, ao longo do tempo, você iria se tornar como eu sou. Você realmente acha que me assusta? Não, porque você não sabe ainda o que pode acontecer. Todos os Lycans acreditam que o Sange rau deve ser destruído. Eles poderiam muito bem estar planejando uma guerra agora sobre esta questão. Você vai ser caçada e odiada. Os Cárpatos nos chamam Hän ku pesäk kaikak. A tradução vigente é "Guardião de todos". Isso distingue os Cárpatos/Lycan do vampiro/lobisomem. Os Lycans se recusam a reconhecer a diferença. Eles acreditam que nenhuma chances deve ser tomada e qualquer pessoa com sangue misturado deve ser destruída. Por quê? Um único Sange rau quase dizimou sua espécie inteira, séculos atrás. Skyler estudou a folha conforme o vento soprava, levando-a primeiro uma direção e, em seguida, girando-a numa diferente. A folha parecia estar dançando. Ela levantou a mão preguiçosamente e começou a dirigir a dança bastante distraída, o som da brisa tocando por entre as folhas, criando música. Xavier, o mais odiado e ainda mais poderoso de todos os magos, quase fez o mesmo com a espécie Cárpato, ela o lembrou. E, no entanto, você sabe o que eu descobri Dimitri? Eu temia esse meu lado. Muitas vezes eu tentei negar que ele era meu parente de forma alguma. Na verdade, tanto assim que tenho evitado qualquer relação real com o meu pai biológico, Razvan, porque eu ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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não podia suportar o conhecimento que sangue mago corria em minhas veias. Mas descobri, através de todo este evento, que ser maga é uma coisa boa. Tendo esses dons para serem usados para o bem é um presente. Tanto quanto você é um presente para o mundo inteiro. É o meu sangue Lycan que lhes permite me torturar. É o seu sangue misturado que o manteve vivo quando ninguém mais poderia ter sobrevivido tanto tempo. Eles esperavam que você morresse há muito tempo Dimitri, você sabe que é a verdade. Eles teriam feito melhor te matando sem rodeios. O que você é, é um testemunho do que pode ser usado para o bem. Há uma incerteza do futuro. Skyler riu suavemente, compartilhando sua diversão com ele. A folha ainda continuava em sua jornada, sua breve dança apenas adiando o inevitável - como Dimitri estava simplesmente adiando o inevitável. O futuro é sempre incerto, meu amor. Especialmente agora. Eu quero isso, Dimitri, agora, antes que aconteça o que acontecer hoje à noite, se formos bem sucedidos ou não. Eu te seguirei aonde quer que você vá. Não pode ser desfeito. Por favor, me faça sua. Ela quis dizer cada palavra. Estava certa. Absolutamente certa de que este era o momento certo para ela, para ele. E se eles fossem mortos nesta tentativa de resgate, suas almas estariam vinculadas. Dimitri tinha imaginado um cenário completamente diferente. Ele a teria segura em seus braços, na frente de seus pais e melhores amigos. Ele queria uma festa para ela, um momento em sua vida que transcende cada evento traumático. Ele queria roupas elegantes e suas flores favoritas, um grupo de dança e riso, a alegria compartilhada com suas famílias. Que era mais da tradição humana, mas ela falava de tais coisas com seus amigos da escola. Ele não queria estar pendurado numa árvore como um criminoso, seu corpo rasgado e faminto. Só Deus sabia como ele se parecia, ou como pareceria se ela conseguisse afastar as correntes dele. Ele nunca mais seria aquele homem elegante, bonito que ela estava tão acostumada. Não queria estar longe dela, com Lycans o rodeando ou tê-la em perigo enquanto se esgueirava pela floresta numa tentativa de resgate, certamente não quando ele os uniu. Ele procurou em sua mente. Não havia dúvidas lá. Sem arrependimentos. Ela estava diferente, uma mulher adulta, e estava vindo para ele como uma mulher. Esta era sua escolha. Ele havia prometido a ela há muito tempo que a escolha seria sempre dela. Skyler soube o momento exato em que ele capitulou. Ela sentiu seu coração disparar. Inchar com amor e orgulho. O calor do seu amor a rodeou, inundou, encheu até mesmo espaço escuro em sua mente, onde ela se escondia quando ela não podia parar o que estava sendo feito ao seu corpo.
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Ele estava lá, vendo tudo isso, curando-a. Compartilhando seus piores momentos e a segurando em seus braços, enquanto ele fazia. Ele era Dimitri, seu fenômeno privado. Você tem sido sempre minha Skyler Rose. Sempre. Te avio päläfertiilam. Ele traduziu as palavras antigas para ela. É minha companheira. Éntölam kuulua, avio päläfertiilam. Reclamo-te como minha companheira. O coração dela deu um pulo de alegria. Ela colocou a mão sobre o peito, diretamente sobre seu coração. Você sentiu isso, Dimitri? Até o meu coração está consciente de você. Ela sabia que essas palavras antigas eram as palavras que ela tinha pleiteado. Ela os sentia, minúsculos fios entrelaçando sua alma com a dele. Ted kuuluak, kacad, kojed. Eu pertenço a você. Eu pertenço a você, Skyler. Desde o momento em que eu te vi, você não era simplesmente a companheira que eu tinha esperado séculos para encontrar, mas você se tornou meu mundo também. Eu te amo e respeito. Ela sentiu a verdade daquilo cada vez que a mente dele se fundia com a dela. Mesmo agora, quando estava tão torturado, seus primeiros pensamentos eram sempre dela e de seu bem-estar. Élidamet andam. Eu ofereço a minha vida para você. Ela adorava essa parte do voto, porque ela iria oferecer sua vida pela dele. Sabia que cada palavra era a verdade absoluta. Pesämet andam. Eu te dou a minha proteção. A diversão dele era quente em sua mente. Neste exato momento, csitri, eu acho que você está me dando proteção ao invés do contrário. Não é assim que funciona a coisa toda? Ela perguntou. Nós amamos e protegemos um ao outro. Porque ela sabia que ele sentia um forte desejo de garantir a sua saúde e segurança e ela sentia essa mesma necessidade de cuidar dele como-uma-tigresa. Uskolfertiilamet andam. Eu te dou a minha lealdade. Você sempre teve a minha lealdade, mas nós estamos fazendo isso oficial. Ela sabia que tinha a sua lealdade e fidelidade a partir do momento em que seus olhos se encontraram. Ela não podia imaginar sua vida sem ele. Sívamet andam. Eu te dou meu coração. Seu coração mudou de ritmo, em harmonia com o dele. Uma batida forte, constante, apesar do fato de que ele ainda estava quase morrendo de fome. Sielamet Andam. Eu te dou minha alma. Lá estava, esse vínculo que ela estava esperando. Ele tinha o coração dela. Ele deu a ela o dele. Agora, ele vinculou sua alma à dela. Ainamet Andam. Eu te dou o meu corpo. Sívamet kuuluak kaik että a ted. Do mesmo modo tomo o teu aos meus cuidados.
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Ela respirou fundo e soltou o ar. Lá estava isso, o corpo dele. Tão forte. Tão mais forte do que ela. Ela nunca seria capaz de detê-lo se algo que ele fizesse a assustasse. Por um momento, um momento terrível, ela sentiu seu coração sair do ritmo e sua respiração explodiu de seus pulmões. Ele esperou enquanto prendia a respiração, mas ele não disse nada, deixando-a absorver o que ele disse, o que esse compromisso realmente significa. Era um voto, como todos os outros. Ela deixou escapar o fôlego. Sentiu seu coração resolver. Dimitri era um homem de honra. Ele a amava, e ela sempre tinha confiado nesse amor, assim como esta noite, ele estaria confiando no seu amor. Não tenho dúvidas Dimitri. Você é a minha outra metade e juntos nós vamos passar por qualquer coisa. Mais uma vez houve essa explosão de calor, banhando sua mente no seu amor. A cercou e ergueu como nada mais poderia. Ainaak olenszal sívambin. Sua vida vai ser valorizada por mim para sempre. Skyler, você sabe que eu sempre quis você, mas isso significa muito mais. Te élidet ainaak pide minan. Sua vida vai ser colocada a cima da minha para sempre. Eu nunca te machucaria, ou assustaria ou pediria para fazer algo com que você estivesse desconfortável. Você entendeu? É claro que ela entendeu. Ela sempre soube, em algum nível que Dimitri era um homem acima dos homens. Ele permitiu que ela trabalhasse seu caminho para ele por conta própria. Ele nunca tinha tentado fazê-la se sentir culpada ou a empurrada em direção a ele mais rápido. Ele deu a ela espaço, e ainda assim ele estava sempre lá quando ela precisava dele. Quantas vezes ela se inclinou sobre ele no meio da noite, quando os pesadelos estavam muito perto? Ele nunca pediu nada em troca. Eu entendo. Sua lealdade para com ela, seu completo respeito por seu passado e seus sentimentos a fez querer ser o que ele precisava de todo o mais. Te avio päläfertiilam. É minha companheira. Ela adorava essa palavra. Este ritual de vinculação era o equivalente a um casamento humano, mas muito mais. Os votos não poderiam ser quebrados. Ainaak sívamet jutta oleny. Você está unida a mim por toda a eternidade. Eles poderiam seguir um ao outro de uma vida para a próxima. Eles estavam vinculados, coração e alma. Sentiu-se ainda mais perto dele. Sabia que os fios que entrelaçavam suas almas tinham feito o seu trabalho. Ainaak terád vigyázak. Você está sempre aos meus cuidados.
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Estava feito, eles estavam vinculados juntos por toda a eternidade. Dimitri mandou uma última explosão de amor antes de permitir que a conexão desvanecesse. Eu te amo Skyler, com todo o meu coração. Esteja segura para mim. Fique vivo, não importa o quê Dimitri, ela respondeu. Estou indo para você.
7 Skyler fez tudo o que podia para se preparar para a noite, além do mais importante, o seu plano em caso de falha. Josef era definitivamente um estrategista. Ele acreditava em planos de apoio. Seus planos de apoio tinha planos de apoio. Ela e Paul gostavam de provocá-lo sobre isso, mas era o cuidado meticuloso que ele mostrava aos detalhes que sempre fez tudo funcionar, como o inchaço e hematoma em seu tornozelo. Um Lycan como Zev nunca teria comprado a sua história, se não tivesse estado realmente ferida. — Está quase na hora Sky, — Josef apontou. — É agora ou nunca. Você pode fazer isso? Precisamos de um lugar seguro para nos refugiar, nenhum dos Lycans pode entrar. Este é o território deles. Eles conhecem cada caverna, cada rocha. Posso ir para a terra, Dimitri também poderia, mas você e Paul não podem, assim, no caso de uma emergência, temos de ter uma zona de segurança. — Eu sei. — É claro que ela sabia. Eles haviam discutido isso um milhão de vezes. Ela estava 75 por cento segura de que poderia fazer. Ok, talvez fosse mais parecido com 50 por cento, agora que ela realmente tinha que produzir alguma coisa. — Se formos apanhados e tivermos a oportunidade de correr, um ou todos, poderiam estar feridos. Nós não seremos capazes de correr mais que um bando, não da forma como Dimitri está. Skyler olhou para ele. — Você não está fazendo isso mais fácil. Só me dê um minuto. Ela pensou sobre este momento muito tempo. Tinha que abraçar completamente quem e o que ela era. Ela era Dragonseeker. Seu pai biológico era de uma poderosa linhagem dos Cárpatos, uma com grande honra. Nem um único Dragonseeker já se tornou vampiro. Seu pai foi torturado durante séculos, e ainda assim se recusou a ceder à escuridão que o teria libertado da terrível prisão de Xavier. Esse sangue corria em suas veias.
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Seu pai biológico era também mago, neto do mago mais poderoso que o mundo já conheceu. Ela era bisneta de Xavier. Esse sangue também corria em suas veias. Quanto mais ela usava suas habilidades, mais forte elas tinham se tornado. Esse poder estava lá, correndo abaixo da superfície, chamando por ela. Ele não tinha que ser mau. O mal era uma escolha, como a de desistir de sua alma. Ela poderia usar seus dons para o bem como eles foram feitos para ser. Sua mãe biológica tinha sido uma poderosa psíquica. Sua capacidade de atravessar longas distâncias telepaticamente não tinha vindo dos Dragonseeker ou do mago, mas de sua mãe humana. Mais, sua mãe foi a única a ter uma conexão com a Mãe Terra. Ela podia fazer crescer qualquer planta, e por vezes, as plantas respondiam apenas ao som de sua voz. Skyler sabia que sua ligação mais forte era com a Mãe Terra, tanto a partir do sangue Dragonseeker como de sua mãe humana. Ela precisaria de tudo o que ela era a fim de criar uma zona de segurança onde nenhum Lycan pudesse atravessar - a menos que, como Dimitri, ele tivesse sangue Cárpato também. Escolheu o lugar também. A poucos quilômetros de onde eles montaram acampamento tinha uma clareira. Eles poderiam ver qualquer coisa que chegasse de qualquer direção. O solo era rico, assim Dimitri e Josef poderiam ir para o chão e nenhum dano chegaria a eles. Paul e ela iriam estar expostos à vista dos Lycans, mas os lobos não seriam capazes de chegar até eles. Se eles chegassem a essa zona de segurança, e isso funcionasse, eles poderiam simplesmente esperar a chegada de seu pai e tio. Ela estremeceu, pensando sobre enfrentar seu pai. Ele estaria muito irritado, o que ela poderia assumir, mas ele também estaria ferido e isso era muito pior. — Eu peguei a localização exata do grampo de rastreamento que você deixou cair no bolso do Lycan, — Josef disse. — Estamos prontos para ir. Garanta nosso lugar de segurança instalado e funcionando e posso te levar perto do acampamento. Paul e eu estaremos esperando para cobrir a sua retirada. Felizmente, sua clareira escolhida os trouxe alguns quilômetros mais perto de Dimitri. Paul e Josef caminharam com ela até o local, nenhum dos dois tentando apressá-la, ambos sentindo que esta era uma tarefa difícil. Cada parte desse escudo, acima deles, abaixo deles, em torno deles, tinha de ser selado. Ela ficou no meio da clareira, por um momento, sentindo a terra acolhedora sob seus pés. Ela estava cercada nos quatro lados, pela tranquilidade da floresta. Lentamente, ela começou a caminhar no sentido horário. Enquanto se movia, ela enviou um fluxo de luz brilhante à sua frente, para limpar e purificar a clareira.
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Eu recorro a você, poderes do ar, gera sua brisa para guardar este círculo. Eu recorro a você, poderes de fogo, testemunha este rito, gera sua chama. Eu recorro a você, poderes de água, conduz e alinha suas águas curativas. Eu recorro a você, poderes da terra, me sustenta perto me segurando firme.
Ar que é o meu fôlego, Fogo que é o sangue do meu coração, Água que é o sangue das minhas veias, Terra, que é a minha mãe,
Eu chamo por ti, Eu invoco a ti, Vê a minha necessidade, ouvi a minha voz, responder a minha chamada, Guia-me, me proteja, e me beneficia de seus poderes.
Skyler tirou um pequeno punhal, uma de suas poucas posses estimadas. Ele havia sido transmito através de gerações de mãe para filha. O punhal fora complexamente esculpido, gravado com a árvore da vida em seu punho e com símbolos rúnicos descendo sua lâmina. Segurando a mão dela para o lado, ela fez um corte rápido em toda a palma da mão para que o sangue escorresse sobre a terra onde ela estava.
Eu chamo o meu direito de nascença Eu sou Dragonseeker, Nascido dos dragões, Dracaena, Draco - sangue de dragão.
Eu sou Maga, Nascida daqueles que exercem o poder - criadores de magia, Dobradores do Tempo, Criadores do Portal.
Eu invoco a ti, terra, Abra seus braços, cria um espaço que seja seguro e protegido. Eu apelo à luz para envolver, ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Faça seu brilhante círculo protetor de luz e energia. Eu ordeno a ti, fogo, enrole este lugar como um casulo que não pode ser penetrado. Mãe, deixe este espaço somente para nós, Vetando outra entrada, Água, nos supra com seu sustento vital.
Assim acima, também abaixo, Que assim seja.
O chão abaixo dela ondulou em resposta ao seu comando. O ar brilhava com o fogo, e então se fixou numa parede quase transparente, mal perceptível. Soltando o fôlego lentamente, Skyler olhou para Josef. — Está feito. Josef olhou para ela com admiração. — Nunca realmente achei que você poderia fazer isso. — Você não achava? Por que você concordou com tudo isso, se não acha que nós teríamos uma área segura? — Ela deu um soco no braço dele. — Achei que poderia fazer isso, porque você pensou que eu podia. Paul riu. — Você deveria conhecer Josef até agora. — Ele colocou o braço em volta dos ombros de Skyler. — Você é incrível, você sabe disso? Eu acho que você poderia fazer qualquer coisa. — Espero que você esteja certo, — ela disse. — Sei que eu posso conseguir esses ganchos fora do corpo de Dimitri, mas a corrente queimou tão profundamente dentro de seu corpo que eu não estou certa... — Não comece a duvidar de si mesma nesta fase avançada do jogo, — Josef alertou. — Agora é quando você precisa de confiança. Você simplesmente fez o que ninguém acreditava possível. Paul está certo, você pode fazer qualquer coisa, inclusive libertar Dimitri da corrente. Uma vez feito isso, eu não me importo em quão má forma ele está, ele vai te tirar de lá. — Já pensou que ele não vai ter a mesma aparência? — Paul tocou a pequena cicatriz em forma de meia-lua em sua têmpora. — Ele vai ter cicatrizes. — Cárpatos não tem cicatrizes, — Josef disse. Paul balançou a cabeça. — Isso não é verdade. Eu já vi muitos deles com cicatrizes. Se o ferimento podia ser fatal e ficou muito tempo sem cuidados, eles deixam cicatrizes. — Você realmente acha que isso importa para mim, — Skyler perguntou num tom baixo. — Eu não poderia me importar menos com como Dimitri se parece para outras pessoas. Ele é lindo para mim. Ele sempre será. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Paul sorriu para ela. — Sabia que ia dizer isso. O bacana Sky, é que você quis dizer isso. — Vou levar Paul em primeiro lugar, e deixá-lo em posição de proteger sua retirada, — Josef disse. — Você vai ficar bem aqui sozinha até eu voltar? — Claro, mas, Josef, os Lycans pode sentir sua energia. Não fique muito próximo ao acampamento, ou de qualquer um dos guardas. — Serei cuidadoso, — ele prometeu. Paul a abraçou com força. — Boa viagem, irmãzinha. — Boa viagem meu irmão, — ela murmurou, segurando-o perto por um momento. Fechou os olhos por alguns instantes, enquanto devolvia o abraço. Ele tinha vindo ali por ela, e poderia muito bem ser morto se os Lycans descobrissem que seu prisioneiro desapareceu antes dela conseguiu levar todos para a segurança. Relutante, ela deixou cair os braços, soltando-o. Paul ergueu o queixo dela, olhando em seus olhos. — Recorde sempre que eu queria vir. Eu escolhi ajudar meus amigos. Dimitri é um bom homem e eu o considero da família, assim como você é para mim. Com ou sem você, eu teria escolhido resgatá-lo, ou pelo menos tentar. Ela sentiu as lágrimas queimando, mas conseguiu dar um sorriso, balançando a cabeça. Intelectualmente, ela sabia que Paul falava a verdade, mas ainda assim, ela se sentia responsável. Se alguma coisa acontecesse com ele, sempre iria levar isso com ela. Ela os observou ir, Josef se elevando ao ar com Paul, antes de se sentar ali mesmo na vegetação, ignorando o zumbido de insetos. Estamos prontos Dimitri. Estou indo atrás de você. Você pode olhar ao redor? Você pode ver uma rota provável para entrar e sair sem sermos detectados? Ela não o queria se recusando, no último momento. Isso seria mais difícil para ele. Um homem dos Cárpatos não quer nunca se sentir impotente, especialmente quando sua companheira estava em perigo. Sabia que ele iria querer lutar contra suas restrições, e agora mais do que nunca, ele tinha que estar imóvel e conservar sua energia. Não há ninguém em volta de mim no momento, mas geralmente eles ficam a poucos metros, escondidos nas árvores, me observando. Acredito que sou o entretenimento para os entediados. Do meu ponto de vista eu não posso ver muito. Sem essas correntes, eu poderia... Ele se interrompeu com frustração. Ela enviou de calor imediato, o cercando com sua confiança e amor. Nós temos uma grande aliada na Mãe Terra. Ela virá em nosso auxílio quando tivermos necessidade, ela prometeu. Dê-me um minuto.
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Ela mergulhou as mãos profundamente no solo e imediatamente sentiu a conexão com a própria terra. Seu coração encontrou aquele boom profundo, constante, que vinha de baixo. Sons da água, do vento, da seiva fluindo e refluindo nas árvores, tudo veio a ela como se fossem parte de sua própria força de vida.
Eu recorro a ti, Mãe, Ouve a minha voz. Sinta a minha necessidade,
Envie-me as criaturas que habitam dentro da sua escuridão, Encobre nossas energias assim não seremos vistos, ouvidos ou sentidos.
O fluxo de informações era forte, como se aquela conexão com a Terra estivesse crescendo a cada toque. Até mesmo os insetos falavam com ela. Deixou de ser incomodada por eles, mas entendia exatamente por que eram necessários e em qual parte do sistema ecológico.
Mãe Terra, Dou graças a você e suas criaturas. Que haja sempre paz e harmonia entre nós, Eu libero você agora, vá em paz.
Ela estava grata pela orientação e murmurou seu agradecimento. Dimitri, estou certa do caminho. Apenas espere um pouco mais. Assim que eu conseguir soltar as correntes, eu vou te dar sangue. Em seguida, caberá a nós dois correr como o diabo. Ela tentou empurrar um pouco de diversão em sua voz, sentindo a tensão. Dimitri era um homem que raramente era tenso. Nas piores situações ele sempre foi calmo e tranquilo, mas sabendo que ela estava se colocando em perigo por ele, o incomodava num nível totalmente novo. Ele provavelmente nunca conheceu o que a palavra tenso significava realmente, até que a encontrou. Ela teve que se esforçar para entender sua natureza. Ela viu as suas necessidades em sua mente, mas ela não viveu por séculos. Ela não teve suas experiências. Não era Cárpato e não entendia plenamente a necessidade que dirigia os machos de proteger sua companheira. Eu não posso te ajudar até que estas correntes sejam retiradas, ele reiterou. Estou fraco morrendo de fome. Não vou ser capaz de me mover rapidamente. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Dimitri tentou fazê-la entender sua condição. Ele foi ferido mortalmente inúmeras vezes ao longo dos séculos, mas nunca se sentiu tão impotente. As correntes de prata impediam a mais básica das habilidades dos Cárpatos. Ele não podia chegar a seu irmão, algo que esteve fazendo toda sua vida. Seu irmão não conseguia o alcançar. Josef estava perto, e ele tentou o tocar no caminho comum dos Cárpatos, mas isso estava fechado para ele por causa das terríveis correntes o envolvendo de sua testa até os tornozelos. A queimação em sua pele era interminável, mas agora o medo pela segurança de Skyler até mesmo anulou aquela agonia horrível. Ele só podia ficar impotente, aterrorizado por ela, esperando pelo trabalho da noite para se tranquilizar. Nós temos que fazer isso tão silenciosa e sorrateiramente quanto possível, Skyler lembrou. Lycans são sensíveis a toda a energia usada. Nós não queremos que eles nos sintam. Dimitri conteve um gemido de frustração. Sou Sange rau. Eles não podem me sentir, que é o por que eles me odeiam. Eles me temem. Você é um Guardião de todos Dimitri, não o temido Sange rau. Você terá que pensar em si mesmo como um Guardião sempre. Claramente, Skyler não entendia seu desejo, sua necessidade de ser Sange rau, mesmo que apenas por um momento, para arrancar as gargantas de seus torturadores, os que se aproximavam quando Zev não estava perto. Eles o chutaram, cuspiram nele, e alguns até se atreveram a chegar perto o suficiente para usar os punhos nele. Eles deliberadamente agitavam e sacudiam seu corpo na esperança de que os ganchos iriam rasgar a sua carne e a prata corresse para o seu coração. Seu ódio era tangível. De frente para eles, estando no meio deles, ele sabia que Mikhail Dubrinsky, o príncipe de seu povo, jamais poderia mudar as mentes desses fanáticos. Seu ódio era profundo, ensinado a eles por gerações de ódio. Ele não tinha feito nada para eles. Na verdade, viera ajudar sua espécie. Gunnolf e Convel, os dois que ele salvou, foram os seus piores torturadores, e pareciam assumir como pessoal que ele não tivesse morrido rapidamente. Dimitri nunca conheceu tal coisa como o ódio. Caçava o vampiro, mas estava sem emoções completamente quando fez isso. Era uma questão de honra, de dever, nunca pessoal. Um vampiro era mau e assassinava homens inocentes, mulheres e crianças. Ele tinha que ser levado à justiça. Não havia alegria em tomar uma vida, qualquer vida. Esta experiência lhe ensinou o que era ódio. Se não fosse pela compaixão de Zev, ele poderia ter decidido que a espécie Lycan não valia a pena salvar e ele teria sido tão mau quanto eles foram. Josef está de volta. Ele vai me levar perto do acampamento e me deixar fazer o meu caminho. Tenho uma trilha para seguir e posso sentir a presença dos Lycans, Skyler informou. E, meu adorado, para que você não pense que você realmente iria formular estas opiniões estreitas, ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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posso te assegurar, que é a sua dor e seu medo por mim falando com você, a falta de alimento e sua fraqueza. Eu vejo em sua mente e não existem tais sentimentos verdadeiros. Você não pode segurar o mal em seu coração ou mente Dimitri, isso não é quem você é. Dimitri soltou a respiração. Skyler sempre trouxe conforto. Ela era uma mulher jovem, mas sua alma era velha, e combinava com a dele perfeitamente. Ela podia brincar e caçoar, mas sempre havia esta distância nela, essa parte dela que sabia que monstros viviam no mundo. Monstros humanos, vampiros e lobos. Ela já tivera experiências que uma jovem não deveria nunca ter tido e agora estava enfrentando lobos brutais, aqueles declarados como bons. Nos Lycans em torno dele não havia desonestos. Eles não caçavam e matavam seres humanos por comida. Eles viviam entre eles. Eles até mesmo os protegiam. Ainda... Nada disso fazia sentido. Dimitri poderia dizer que não fazia sentido para Zev também. Esteja segura sívamet. Sem você... Será que ele permanecia o homem que ela acreditava que fosse? O que ela conhecia e tinha tanta fé? Se eles a matassem, ele se tornaria a mesma coisa que detestava, para dar a si mesmo a chance de matar todos eles? Ou será que a seguiria para a próxima vida e iria para ela limpo e com sua honra? Ele desejou saber a resposta. Ele estava cansado além do suportável. Às vezes, sua mente pregava peças nele. Sabia que estava perto do fim. Se ela não tivesse sucesso, ele honestamente não sabia por quanto tempo poderia aguentar sem enlouquecer. Skyler sentiu o desespero de Dimitri. Ela sabia o tempo todo que a tortura brutal minou sua força. Com sua falta de alimento por mais de duas semanas e nenhum sono rejuvenescedor, era apenas a vontade de ferro de Dimitri que o mantinha vivo. A brisa da noite parecia boa em seu rosto. Seus nervos tinham estado em todos os lugares, mas uma vez que Josef voltou e ela estava a caminho, tudo o que podia pensar era em chegar até Dimitri, o libertar e segurar perto dela. Os nervos foram embora. Eles iriam viver ou morrer esta noite, mas eles iriam fazer isso juntos. Se não conseguisse, Dimitri saberia que o amava o suficiente para arriscar tudo por ele, e ela saberia que fez absolutamente o seu melhor. Não podia pedir mais nada. Josef a colocou no chão no meio de um espesso banco de árvores, exatamente onde ela o dirigiu. Ele manteve seus braços em torno dela, segurando-a com força contra o seu corpo, dizendo sem palavras o quanto ela significava para ele, a família que ele realmente não tinha. Ela o abraçou forte da mesma maneira, transmitindo o seu amor. Não arriscou uma comunicação telepática ou verbal. Não sentia qualquer Lycan perto, mas, mesmo assim, preferiam sua troca em silêncio. Josef deu um beijo no topo de sua cabeça e a deixou abruptamente.
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Skyler deixou escapar o fôlego. Estava sozinha agora. A fuga de Dimitri dependia exclusivamente dela. Este era o seu momento. Quando uma mulher se vincula a um homem como Dimitri, ela sabia que ele seria um dominante, não importa o quão suave ou ternamente ele tratasse você. Ela nunca poderia ser capaz de escolher o caminho sozinha como podia neste momento. Ela era sua igual aqui. Ela poderia lutar com ele. Ela poderia salvá-lo. Ela deixou seus sentidos se esticarem, lentamente, uma ação furtiva tranquila, atingindo a noite, procurando os marcadores dos Lycan. Ela conhecia suas origens. Ela conhecia seu lugar de nascimento. Como a Mãe Terra ela poderia discernir os seus batimentos cardíacos e suas necessidades primordiais. Ela sabia como o bando pensava e trabalhava. Skyler levantou a mão com a palma virada para baixo, e a moveu lentamente um pouco acima do solo. Como um ímã, a atração foi para a direita. Ela colocou a bota na grama sem rastros. Imediatamente sentiu a grama exortando-a a seguir em frente. Ela correu, o solo amortecendo seus passos, impedindo som de viajar durante a noite. Ela conhecia os Lycans muito bem agora. Seu senso de audição e seu sentido de cheiro era tão aguda que era importante permanecer em absoluto silêncio. Enquanto ela corria, ela usou um pequeno encantamento para mascarar o som do ar em movimento dentro e fora de seus pulmões.
Aquilo que é a minha respiração Agora não pode ser ouvida. Aquilo que é o meu corpo, Agora deve ficar em silêncio.
Ela confiava na Mãe Terra para manter seus passos silenciosos. Os Lycans realmente podiam sentir os passos daqueles que caçavam através das vibrações. Eles tinham muitos dons, mas tinham alguns pontos fracos, assim como todas as espécies, e ela pretendia explorar cada um. O bando caçava junto e poucos ficavam confortáveis sem seus companheiros de bando. Mesmo entre os caçadores de elite, aqueles que perseguiam bandos de desonestos, os membros raramente estavam sem seus companheiros. Apenas alguns, como Zev, eram capazes de superar essa força motriz de estar seguro e confortável dentro do seu grupo. Os bandos de Lycan tinha uma tendência a posicionar seus guardas de uma forma que melhor protegesse no centro do seu grupo, principalmente para proteger seus filhos. Assim como os Cárpatos, as crianças eram uma raridade, e vigiado de perto. Embora não houvesse mulheres ou crianças neste campo, a formação tinha funcionado durante séculos e se tornou instintiva. Ela conhecia a localização aproximada de cada guarda em torno do acampamento. Neste caso, sem ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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filhos, Dimitri tinha sido colocado no centro do acampamento. Os Lycans tinha se estabelecido em torno dele e os guardas estavam nesses limites exteriores. Ela sabia quantos metros cada guarda iria antes que considerasse muito longe. As pegadas dos próprios Lycans estavam gravadas no solo e a terra compartilhada a informação com Skyler. Ela correu, com cuidado para evitar que suas roupas roçassem os galhos, se movendo em direção a Dimitri. Podia senti-lo agora, e seu coração cantava. Adrenalina inundou seu corpo e ela queria chorar de alegria. Esta foi uma longa e árdua jornada. Estava com tanto medo por ele. Agora, estava perto de libertá-lo. Quando se aproximou do quadrante do primeiro guarda, ela diminuiu o ritmo. As orelhas e nariz de um Lycan eram muito melhores do que os dela. Ela saberia se um vampiro estivesse perto, o sangue do Dragonseeker garantia isso, mas lobos eram diferentes. Agora era a Mãe Terra que ela invocava, e as dicas eram sutis. Sentiu a ligeira verificação do solo sob seus pés, quase como se a superfície mudasse de um tapete de grama macia para areia. Ela parou imediatamente e puxou respirações longas e lentas. Ela amarrou o cabelo para trás e enfiou a trança dentro da roupa escura, camuflada que Josef tinha fornecido para ela. As armas que tinha pedido estavam nos bolsos de sua calça cargo. Ela tinha vindo preparada para lutar contra os Lycans e sabia todas as armas que precisaria. Ela também havia trazido às ferramentas necessárias para proteger o Lycan em Dimitri. A parte de trás de seu pescoço formigava, outro alarme sutil. Ela mergulhou atrás de um arbusto e ficou muito quieta. O guarda patrulhava, mas era claro que realmente não achava que ia encontrar nada. Ele se baseou exclusivamente no seu sentido de olfato e em sua audição. Eles estavam esperando Cárpatos tentando salvar Dimitri e acreditavam que iriam sentir a energia agressiva chegando até eles antes dos Cárpatos. Ela circulou na direção oposta a do guarda, a fim de passar na frente dele. Atrás dela trotou uma curiosa pequena raposa. Desta vez, ela seguiu exatamente os passos de Skyler, marcando seu território muito bem, mascarando qualquer perfume que ela pudesse ter deixado para trás. Ela percebeu o momento em que o solo arenoso voltou para um acolhedor tapete de grama e ela pegou o ritmo novamente. O próximo círculo estaria mais próximo, mas ela estava dentro. Ela sentiu uma onda de triunfo e teve que conter o desejo de compartilhar seu sucesso com Dimitri. Até agora, os Lycans não tinham detectado seu estranho estilo de telepatia ou começado a suspeitar, mas depois de conhecer Zev, Skyler não queria correr nenhum risco. Ela se apressou ao longo da trilha fraca, vagando dentro e fora das árvores. Ela andou rápido, resistindo à vontade de correr. Os guardas de dentro estavam sempre posicionados numa formação em V com os guardas de fora, para melhor impedir a entrada do inimigo. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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O caminho se desviou para a esquerda. Desacelerou ainda mais, se movendo cautelosamente ao longo do colchão de capim, agora na escuridão do meio das árvores. Seus pés sentiam muito mais do que seus olhos viam, mas ainda assim ela confiou no caminho que a Mãe Terra tinha fornecido. Um galho quebrou a sua direita e ela prendeu a respiração. O guarda tinha mudado de direção e estava se movendo para ela, e não para longe. A pequena raposa trotou em sua direção. Ela ouviu a pequena criatura latir um aviso e o Lycan cair em uma gargalhada explosiva. Quase imediatamente, o guarda se virou, certo de que tinha chegado perto da cova de uma raposa e o macho o tinha notificado de que seria melhor ir embora. Lycans eram essencialmente lobos, filhos da floresta, e eles guardavam os animais selvagens com tanto cuidado como Dimitri sempre teve. Ela achou irônico que ele cuidasse dos lobos e lhes desse um santuário para a maioria de sua vida, e mesmo assim os Lycans se voltaram contra ele. Ela avançou lentamente passando o guarda do segundo quadrante e agora estava profundamente no círculo interno. Este era o lugar onde o bando principal estaria espalhado, acampado, talvez usando as poucas cabanas, mas qualquer um poderia estar fora para uma caminhada. Ela sentia o puxão de seu companheiro agora. Forte. Tão forte. Sua agonia explodiu através dela como um inferno fora de controle. Ela se agachou e lutou contra a necessidade de vomitar. Não contava com sentir a dor dele só porque estavam muito próximos. Deveria ter pensado nessa possibilidade. Não havia nenhuma maneira dela se aproximar, sem algum tipo de proteção. Mais uma vez, chamou em seu sangue mago para ajudá-la.
Mãe do meu sangue, Eu recorro a você, Envolva-me, me encubra, Suprima essa dor, Afim de que possa continuar.
Puxando várias respirações profundas, Skyler continuou a seguir o caminho. Por duas vezes, se afastou de onde o puxão para Dimitri era mais forte, mas confiou na terra para guiá-la e se manteve no caminho. Ambas as vezes, ela teve um vislumbre de uma pequena cabana abrigada sob as árvores. Então o viu. Ela não tinha se preparado para aquela visão também. Nada poderia tê-la preparado. Ele ainda estava a uma distância dela, pendurado por ganchos em nada mais do que um ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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galho grosso de árvore. A visão era nauseante. Seu corpo estava enegrecido, queimado pela corrente de prata que literalmente comeu sua carne. Seu pescoço tinha pelo menos três voltas em torno dele, sua testa uma. Mas seu corpo estava totalmente acorrentado de modo que ele parecia vestir um manto de prata. Seu rosto estava tão devastado pela dor, que ela queria chorar. Havia círculos escuros sob os olhos. Sua pele estava bem apertada ao redor de seu crânio, suas bochechas ocas. Claramente eles estavam com medo de soltar a corrente tempo suficiente para cortar suas roupas, então eles tinha simplesmente deslizado uma faca para dentro e ao longo de cada volta da corrente e cortou o material num esforço para garantir que a prata entrasse em contato com sua pele. Eles não se importaram se a lâmina da faca de prata tinha cortado sua carne. Ela podia ver onde ele tinha sangrado em centenas de lugares na corrente. Queria cair de joelhos, cobrir o rosto e soluçar. Como podia um ser vivo fazer tal coisa para outro? Quanto teria que odiar? Abalada, apertou a mão à boca e se obrigou a estudá-lo. Podia ver onde os ganchos rasgavam seu corpo e o mantinha preso. Doze deles, seis de cada lado. Sabia cada local porque o sangue brotava por debaixo das correntes e as manchava. Gotas minúsculas de sangue espalhadas na testa e descendo pelo seu rosto. Ele ficou tão imóvel quanto possível, mas a dor tinha que ser excruciante, mesmo sem a prata viajando através de seu corpo em direção ao seu coração. Meu amor. Sua voz tremeu. Ela engasgou com o nó na garganta. Sabia que era ruim, mas não tinha imaginado isto. Ele não se moveu ou entregou que ela estava tão perto. Ele manteve os olhos fechados. Sua cabeça para baixo. Mas ela sentiu seu amor. Não deveria ter esperado. No momento em que eu ouvi, deveria ter partido atrás de você. Você está aqui agora. Pode os sentir me observando? Ele quis dizer isso como um aviso. Há sempre alguém observando. Eu os sinto. E vim preparada para isso. Em todas as nossas conversas durante esses últimos anos, eu peguei algumas coisas de você. E Josef é um mini general. Ele é muito bom em planejar uma batalha, mesmo uma como esta, onde esperamos escapar despercebidos. Ele não perguntou como. Sabia que ela tinha um plano e lhe deu a confiança que ela merecia. Ela tinha chegado até ele contra o impossível. Ela ficou na sombra do mato, a poucos metros do Dimitri. Esta noite, seria exatamente aquilo que sempre desprezou em si mesma. Esta noite, tinha que confiar na maga, a maga odiada, que agora descobriu que abraçava com todo seu coração. Era a maga nela que iria salvar Dimitri.
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Cavando seus pés mais profundamente no solo, levantou as mãos na frente dela, mantendo os movimentos pequenos e chamou os quatro elementos.
Invoco o Ar, traz a vida uma forte tempestade. Invoco a Terra, produzir seu poderoso tremor. Invoco o Fogo, produzir suas chamas. Invoco a água, lava para longe o que restar.
Imediatamente o vento aumentou, curtas micro rajadas que abalaram a mais alta das árvores. Um crack sinistro foi alto no silêncio da noite. O topo de uma árvore muito pesada desabou, direito numa cabana a alguma distância. Galhos e troncos mergulharam através do telhado fino e pousaram dentro da cabana, um dos ramos pouso diretamente na lareira. Chamas subiram pelo ramo, e atingiram o tronco, precisamente quando outra rajada de vento atiçou as chamas. Gritos vieram de todas as direções. A terra abaixo dela tremia com os passos, conforme os Lycans convergiram para o incêndio. A cabana queimou rápido, e eles tiveram que correr para conter o fogo de se espalhar para as árvores vizinhas e outras cabanas. Muitas das pequenas estruturas usavam ramos secos, folhas de pinho e lama como telhado. Quando ela esteve certa que todos os Lycan estava empenhados em salvar o acampamento, ela voltou sua atenção para os ganchos. Ela tinha que tirá-los primeiro.
Aquilo que está enganchado e feito para segurar, Eu desfaço suas propriedades para que se libere e desdobre. Ar, eu recorro a você, flutue-o suavemente para baixo. Mantenha-nos a salvo de toda visão e som.
Apelo a Terra, toma-o em seus braços, Cerca-o, proteja-o, guarda-o do perigo. Fogo, apelo a você, cauteriza a ferida. Queima o que está sangrando, assim isso não poderá selar nosso destino.
Água, eu chamo a ti adiante, seu poder cura, Lave o que é sangue Assim não haverá nenhum cheiro, Nenhum sinal. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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O corpo de Dimitri quase caiu no chão, mas ela foi capaz de enviar um colchão de ar embaixo dele para flutuá-lo para baixo. Skyler não deixou que a alegria a varresse, assumisse o controle. Remover os ganchos de seu corpo tinha sido a parte fácil. Agora havia aquela terrível corrente incorporada a sua pele. Ele estava deitado indefeso na grama grossa, a corrente enrolada apertada, mordendo a carne e em alguns pontos, os ossos. Ela apertou os lábios com força. Ela precisava recorrer a sua coragem, não pensar sobre o que aconteceria depois que retirasse as correntes. Ela não estava certa se Dimitri seria sequer capaz de andar, muito menos ajudar se eles se deparassem com problemas. Ela respirou fundo, soltou o ar e fez sua tentativa.
Correntes de prata enterradas lá no fundo, Correntes de prata sob o músculo e pele, Correntes de prata ligadas ao osso, Correntes de prata agora podem ser desfeitas.
Skyler sentiu seu coração começar a acelerar em pânico. As correntes estavam tão profundamente enraizadas na sua carne que se tornaram uma parte dele. Não aconteceu nada. E se ela não pudesse fazer isso? Elas afrouxaram. A calma na voz de Dimitri a firmou. Ele soava o mesmo. Seu Dimitri. Frio debaixo de fogo. Uma rocha. Skyler assentiu com a cabeça, respirou fundo outra vez e tentou novamente.
Corrente de prata enterrada lá no fundo, Corrente de prata envolta como a pele de uma serpente. Corrente de prata que corta o osso, Eu busco a sua criação de modo que agora você vai ser conhecida.
Eu traço o seu padrão e sigo o seu caminho, Removendo suas raízes enquanto selo e fecho. Em cada vale e queimadura eu insiro um bálsamo, Portanto assim seu veneno será neutralizado e não poderá mais fazer danos.
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Skyler se forçou a ir devagar, planejar cada movimento metodicamente. Ela não podia se dar ao luxo de chamar a atenção na direção deles. O vento atiçou as chamas, mas ela não queria correr o risco de um incêndio florestal, de modo que os Lycans o estavam debelando rapidamente. Ela olhou para as chamas e agitou as mãos para que o fogo pulasse para a segunda cabana, o telhado explodindo em chamas vermelho-alaranjado conforme as correntes caíam longe do corpo de Dimitri, revelando a horrível extensão de suas queimaduras. Ajoelhando ao lado de Dimitri, ela colocou seu pulso sobre sua boca. Agora, aqui, tome meu sangue. Temos apenas alguns minutos. Preciso que você faça isso. Ele estava tão fraco. Ela sentiu o medo batendo nele. A fome era terrível, dominando todos os seus pensamentos agora, batendo em suas veias, através de seu coração faminto. Seu sangue era potente para ele, o sangue de sua companheira. Iria tentá-lo como nenhum outro. Ele temia a perda de controle. Sua mente já estava vagando, a dor misturada com a fome até que, por vezes, ele não tinha certeza de onde estava ou o que estava acontecendo ao seu redor. Dimitri, se alimente agora. Se nos encontrarem, eles vão me matar. Skyler usou a única coisa que ela sabia que iria chegar até ele. Ele tomou gentilmente seu pulso. Seu polegar roçou sobre sua pulsação, o movimento tão leve, mas sentiu aquele toque suave por todo seu corpo. Seus lábios, rachados e secos, com descamações acima de sua pele, exatamente onde seu pulso pulava. Esperava que seus dentes afundassem e a rasgassem, mas havia amor em seu toque, até sedução. Dimitri estava ali no chão, seu corpo queimado quase paralisado após estar pendurado na árvore por tanto tempo, sua mente mal compreendia que estava livre da odiada prata. Estava morrendo de fome, mas tomou muito cuidado para não assustá-la, ou machucá-la. Ela emoldurou um lado de seu rosto com a mão livre, a palma da mão contra as marcas das terríveis queimaduras, tentando acalmar a dor. Os dentes dele afundaram em seu pulso. Por um momento havia dor ardente e, em seguida, a dor se foi, dando imediatamente lugar a algo mais. Algo que ela não esperava. Josef tinha tomado seu sangue, e era puramente uma função necessária. Nenhum dos dois sentiu nada quando fizeram isso. Isto era tão diferente e inesperado. Skyler afastou o cabelo de seu rosto torturado e depois se inclinou roçar beijos sobre a pele queimada e enegrecida onde a corrente tinha encravado em sua testa. Ela nunca tinha voluntariamente o beijado. Nenhuma única vez em todos os anos que estiveram conversando. Ele beijava o topo de sua cabeça, e às vezes o canto de sua boca ou o queixo, mas ela nunca fez um único movimento para fazer algo que considerava íntimo. Pensou que seus beijos pareceriam terapêuticos. Pensou que iria dar conforto a ele e a ela também. Era beijá-lo ou chorar. Seu belo ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Dimitri, tão devastado pelo ódio quando ele era capaz de tanto amor. Quando ela roçou os beijos ao longo da linha onde a corrente de prata tinha estado, ela sentiu mais do que apenas reconforto, mais do que a cura. Ela sentiu um imenso amor que parecia, pela primeira vez, transcender o físico. Ela não entendia a necessidade que começou bem ali no seu pior momento, mas isso não importava. Isso fazia parte do que eles tinham juntos. Ela o teria deixado tomar cada gota do sangue que ela tinha em seu corpo se ele quisesse, ou precisasse. Foi Dimitri que encontrou forças para parar, passando a língua sobre os dois buracos no seu pulso para parar o sangramento, e em seguida pressionar um beijo sobre a marca para aliviar qualquer dor. Ele abriu os olhos e olhou para ela. Ela o viu ali, em seus olhos azul-gelo. Aquele sorriso que não alcançou seus lábios, mas estava lá só para ela. Nós temos que ir Dimitri. Você pode ficar de pé? Esse era o seu maior medo. Não podia o transportar de lá, e duvidava que poderia até mesmo colocá-lo em pé sozinha. Posso fazer o que for preciso. Não acredito que você fez isso sívamet, você realmente tirou as correntes. Isso foi um milagre, bem ai. Elas tinham se tornado parte dele, comendo sua pele e encontrando os músculos até que a prata tinha aderido a todas as células que tocou, deixando-o louco. Dimitri se sentou lentamente, com hesitação, esticando os braços, achando os movimentos dolorosos, mas maravilhosos ao mesmo tempo. Ele não tentou ficar de pé, os pés e as pernas ainda estavam dormentes, mas rolou sobre suas mãos e joelhos, testando sua força. A fome ainda era muito elevada, trovejando em seus ouvidos e batendo uma demanda em suas veias, mas ele poderia passar por isso agora. O sangue de Skyler era uma mistura poderosa, quase inebriante. Ainda assim, ele estava fraco, mesmo com o que ela tinha dado a ele. Ele estava grato que ela não entrasse em pânico, ou tentasse o forçar a seus pés. Ele tinha que saber que poderia se levantar e correr, e então fazer isso, tudo num único movimento. As árvores de onde ela tinha emergido pareciam longe. Sentiu a mão dela em suas costas, esfregando, massageando. Curando. Você vai primeiro e eu vou atrás. Não discuta comigo. Apenas faça, ele disse a ela. Ele cobriria a retaguarda e a protegeria da melhor maneira possível. Eles viriam atrás dele com prata, e ele sabia que não haveria misericórdia nele se eles chegassem perto o suficiente para ele colocar as mãos sobre eles. Skyler assentiu e se virou para as árvores que tinha usado para a cobertura. Dimitri parou com uma mão em seu ombro. Olhou para ele. Era linda, agachada ali, determinação endurecendo seu queixo e ombros. O amor em seus olhos. Ele precisava ver isso. Precisava ver a realidade. Ele acenou com a cabeça, e ela decolou, ficando abaixada, Dimitri bem atrás dela. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Eles ganharam a proteção do pesado banco de árvores. O mato tinha crescido em todos os lugares, incomum numa floresta tão densa, onde a copa evitava que o sol batesse no chão da floresta. No centro do mato, um espesso tapete verde se estendia diante deles. A faixa de grama era estreita e Dimitri percebeu a cada passo que dava, atrás dele a grama afundava no solo de modo que apenas as folhas secas e o mato permanecessem, cobrindo seus rastros. Skyler indicou a necessidade de cautela. Um guarda diretamente à nossa frente. Ele já sabia disso. Seus sentidos estavam voltando, aguçados, os sentidos do Sange rau, ou Hän ku pesäk kaikak, o que quer que ele houvesse se tornado. Não importava o seu sangue misturado e o que a prata tinha feito a ele. Sabia exatamente onde o Lycan estava. Eles seriam para sempre um mau cheiro em suas narinas. Conhecia cada indivíduo. Este tinha ficado longe dele. Várias vezes Dimitri o tinha notado falando com Zev. Eles têm um padrão que seguem quando guardam seu bando. Este homem vai se mover para a direita, enquanto os guardas o círculo externo irão se mover para a esquerda para cobrir onde ele esteve. Ele não deveria se surpreender mais com qualquer informação que Skyler tivesse, mas o funcionamento interno de um bando Lycan? No momento em que o guarda mudou de direção, ela estava em movimento. Como ela sabia o preciso momento que o Lycan tinha mudado a sua posição? Dimitri descobriu que ele estava apenas um pouco pasmo com sua companheira. Eles passaram os limites do primeiro guarda e pegaram o ritmo, se movendo rapidamente ao longo da pequena faixa de grama que serpenteava por entre as árvores e os manteve encoberto por o mato pesado.
8 Dimitri descobriu que ele estava recuperando as pernas enquanto se apressavam juntos. No começo estava, andando como uma marionete com alguém puxando as cordas para os braços e pernas. O sangue voltou a fluir com o movimento, e ele descobriu que podia bloquear facilmente as farpas e agulhas dolorosas. Após a queimadura pela prata, a sensação espinhosa era adicionalmente
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irritante e incômoda, e facilmente gerenciável. Skyler pegou o ritmo, mas em respeito ao seu estado, ela não estava se movendo muito rápido. Seus passos mais longos a acompanhavam com facilidade. Haverá outro guarda alguns metros à frente. Temos de esperar para ele completar a ronda, ela advertiu. Ele não acreditava que eles poderiam simplesmente sair do acampamento Lycan. Pendurado numa árvore com a prata o envolvendo da cabeça aos pés, ele teve tempo de sobra para estudar o bando e a forma como eles operavam. Muitas das operações do dia-a-dia eram instintivas, provavelmente impressas sobre eles antes do nascimento. Seu próprio lobo o tinha alimentado com informações sobre a espécie, dando-lhe os dados necessários para ser Lycan, mas isso era diferente. Seu lobo disse como lutar em formação de bando, mas Skyler tinha recolhido muito mais. Ela sabia movimentos, momentos, como o bando guardava a acampamento. Ele manteve sua mente fundida a dela, aprendendo com as informações, e como a Mãe Terra tinha compartilhado com ela. Ele encontrou o seu coração cheio de orgulho e respeito. Não deveria haver mais surpresas com sua companheira, mas ela o surpreendia a cada turno. Suas habilidades continuavam a crescer junto com a sua confiança. Era a combinação de suas linhagens? Mas havia outros com sua linhagem específica, e eles não exibiam o poder extremo que ela apresentava. Sua mãe? O que eles realmente sabiam de sua mãe e os seus dons? É evidente que ele precisava aprender mais sobre ela. O caminho desviava para a esquerda e, em seguida, cortava bruscamente para a direita. Ele podia sentir o cheiro de outro guarda. O Lycan estava muito mais perto do que Skyler esperava, o que significava que havia se desviado da sua rotina normal. Dimitri colocou a mão no ombro dela, detendo seu progresso. Eles se agacharam juntos no caminho estreito, Dimitri abrigando o corpo dela da melhor maneira possível, se certificando que ele a cobria completamente para o caso de balas começarem a chover. O bando preferia caça sem armas, mas ele viu a abundância de armas no acampamento. Se estiverem se preparando para uma guerra, eles estariam usando armas modernas. Cada respiração que ele puxava era difícil, e tinha que impedir que a respiração ofegante fosse ouvida. Seus pulmões foram baleados. Precisava de sangue. Sua proximidade com Skyler fazia sua boca encher de água e os dentes ficarem alongados. Podia se mover, e ele podia suportar a dor, mas não podia parar a sempre presente fome que rastejava por seu corpo exigindo que ele alimentasse as células famintas. Sua mão permaneceu no ombro de Skyler e a sentiu tremer. Ela fora para as mãos e os joelhos, sentada um pouco em seus calcanhares, mas manteve as mãos em contato com o tapete de grama. Através dela, ele sentiu os passos silenciosos do guarda Lycan se aproximando. A terra exalava a menor das vibrações. Skyler era tão sensível que sentiu isso. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele ficou relaxado, mas no fundo, ele se preparou, pronto e mais do que dispostos a atacar para proteger sua companheira. Ele podia estar fraco, mas não havia nenhuma corrente de prata o detendo. Skyler conteve a respiração quando o guarda chegou ainda mais perto. O homem se moveu primeiro à sua direita e, em seguida, à sua esquerda. Ele estava procurando por eles? O mato em torno deles era espesso o suficiente para que o Lycan evitasse passar por isso, e ele não estava ciente da estreita faixa de tapete verde na floresta, os levando para a segurança. Dimitri permitiu rédea soltas aos seus sentidos aprimorados. Ser um sangue misturado dava a ele todos os dons de um Cárpato, bem como de um Lycan. Conforme o tempo passava, ele iria evoluir ainda mais. Ele já estava ganhando a velocidade do sangue misturado, tinha a visão e olfato aguçados, assim como a audição. O fedor do fogo, árvore e cabanas queimadas permeou a floresta. O guarda Lycan continuou se movendo para frente e para trás, num esforço para ver o que estava acontecendo no acampamento. Ele não podia abandonar sua posição, mas estava claramente preocupado. Uma sensação de alívio percorreu Dimitri. Ele não estava em qualquer lugar perto da força total e duvidava se poderia lutar contra um bando de Lycans. Queria fugir sem que nenhum deles percebesse que ele tinha ido embora até que fosse tarde demais para detê-los. Eles esperaram, contando os segundos tiquetaqueando, ambos sabendo que a qualquer momento alguém iria descobrir que ele tinha escapado. Depois do que pareceu uma eternidade, o guarda desistiu e retomou a sua patrulha normal. Dimitri apertou o ombro de Skyler. Ela olhou para ele, seus olhos mudando de cor, como um caleidoscópio, uma assinatura do seu sangue Dragonseeker. Ele sabia que a mudança de cor indicava nervosismo. Você é incrível. Ele soprou as palavras em sua mente, acompanhadas por seu profundo respeito e amor por ela. Eu honestamente não achava que você poderia me tirar daquela árvore, e muito menos retirar a corrente de prata do meu corpo, mas você fez isso. E agora estamos nos movendo através do segundo círculo dos guardas. É um longo caminho até que estejamos realmente livres, ela lembrou. De agora em diante, você teria uma chance muito melhor sem mim. Eu não posso ir ao chão ou tomar o ar. Ele se inclinou para perto, a boca se movendo contra seu ouvido, embora ele falou em sua mente. Eu também não posso fazer essas coisas no momento csitri. Estou muito fraco. Josef está esperando logo à frente. Não podíamos arriscar que ele estivesse demasiado perto no caso dos Lycans sentirem sua energia. Mas ele vai te dar mais sangue, sangue Cárpato. Paul está aqui também. Ele está a apenas alguns quilômetros de Josef. E você pode se alimentar de novo lá.
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Ele deveria ter sabido que ela teria até preparado para alimentá-lo, tentando colocá-lo em forma o suficiente para uma fuga rápida. Skyler sacudiu a cabeça, obviamente lendo sua mente. Josef foi o único que se lembrou de que você precisaria de mais sangue do que o meu. Tudo o que conseguia pensar era em tirar a dor e tentar curá-lo. Seus cílios desceram, escondendo a vergonha e culpa em seus olhos. Eu deveria ter pensado nisso, porém. Sinto muito. Dimitri pegou o queixo dela entre o indicador e o polegar, levantando sua cabeça até que seus cílios se elevaram e seu olhar encontrou o dele. Temos bons amigos em Josef e Paul. Estou certo que entre vocês três pensaram cada detalhe do meu resgate e fuga. Obrigado por ter vindo por mim. Você tem tanta coragem Skyler. Tentei proteger você do que estava acontecendo comigo... Ela balançou a cabeça. Você estava errado de fazer isso. Não quero que você guarde qualquer coisa de mim, boa ou ruim. Somos uma equipe, parceiros. Somos companheiros, e quero ser isso em todos os sentidos da palavra. Ele acenou com o queixo em direção ao caminho, indicando eles poderiam começar de novo. O guarda tinha se afastado totalmente. Eu acho que você tem mais do que provado suas habilidades para ser minha companheira Skyler. Estamos amarrados juntos, vinculados, de alma para alma. Antes que ela pudesse ficar de pé, ele passou o braço em volta dela e apenas a segurou por um longo momento. Ela estava quente e macia, o corpo dela se encaixando no dele queimado e espancado, trazendo um bálsamo para ele. Skyler esfregou seu rosto suavemente sobre o peito queimado, tendo o cuidado de manter o gesto leve como uma pluma, mas ele o sentiu por todo o corpo, um toque tênue, que atingiu lá no fundo e enviou o seu coração às alturas. Eu te amo Dimitri. Nós vamos conseguir sair daqui e começar a nossa vida juntos. Ele deu um beijo sua têmpora. Ele daria qualquer coisa para tê-la em qualquer outro lugar, exceto onde ela estava naquele momento. Em algum lugar seguro. Ele acenou com a cabeça, e ela se levantou e começou a caminhar ao longo do convidativo caminho estreito, entre as duas fileiras de mato espesso. Esforçou a ficar de pé, chocado com o quão estava fraco. Como um Cárpato sempre teve força, e conforme seu sangue se misturava com o sangue Lycan ao longo dos séculos, ele se tornou ainda mais forte. Seu corpo precisava se curar por dentro e por fora. Precisava desesperadamente do sono rejuvenescedor de sua espécie, nas profundezas da terra, no solo mais rico. Skyler aumentou o ritmo, correndo ligeiramente, apenas o suficiente para que ele tivesse de ampliar seus passos para manter-se com ela. Ele teve dificuldades em manter os pés no tapete de grama. Concentrou-se em permanecer naquela pequena faixa. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Eu não queria você em perigo, mas posso ver que você é uma mulher que vai ficar comigo não importa o que houver. Não sou tão velho sívamet, que não possa aprender. Apesar da terrível situação, seu corpo devastado e fraco ainda conseguia rir de si mesmo. Skyler foi sempre atraída por suas maneiras gentis e seu senso de humor. Sabia que ele era um predador, e que qualquer homem dos Cárpatos que combatia a tentação da escuridão durante séculos era um homem forte, perigoso. Ainda assim, com ela, sempre havia ternura e humor. Ela mal conseguia olhar para o seu corpo queimado. Se ele fosse capaz, sabia que ele teria mudado sua aparência, mas ele estava muito fraco. O dano feito a ele apenas serviu como um lembrete de que ela esperou muito tempo. Esteve muito preocupada em magoar os outros, mentindo para seus pais, se metendo em confusão. Isso pareceu tão trivial em comparação com o que ele sofreu. Não sabia o quanto amava você até que quase o perdi, ela admitiu. Sempre soube que não havia mais ninguém para mim, que eu era sua companheira, mas é muito mais, é tudo Dimitri. Ela o amava, mas quase com uma paixão adolescente, uma paixão que parecia obsessiva, às vezes. Inclinava-se sobre ele, contava com sua força, e foi egoísta, mesmo sem perceber. Sabia que era difícil para ele esperar para reclamá-la, mas realmente não considerou as consequências para sua alma. Para sua honra. Foi uma criança, brincando de ser um adulta. Por que você insiste em ser tão dura consigo mesma Skyler? Eu não teria te reivindicado quando você tinha dezesseis anos. Mesmo em termos de anos humanos, você merecia tempo para descobrir quem era e o que queria. Sua resposta a seus pensamentos só a fez amá-lo mais. Uma arma disparou quatro tiros em rápida sucessão, o som alto no silêncio da noite. Fomos descobertos, csecsemõ7, basta correr. O bando virá atrás de nós sem piedades. Eles são rápidos, mais rápidos do que você pode imaginar. Skyler sabia, no momento em que ouviu os tiros ressoando, que o bando estava sinalizando para os guardas. Descobriram que seu prisioneiro desaparecerá e estavam em seu encalço. Correu ao longo do tapete de grama. Dimitri, tente ficar na grama. A Mãe Terra irá esconder nosso cheiro. Nós podemos fazer mais alguns quilômetros antes de nos descobrirem. Tanto Paul quanto Josef estão armados. Eles não podem esperar para combatê-los. Temos que encontrar um lugar para todos vocês me darem sangue. Se eu estiver perto da força total, poderia ser capaz de segurá-los até que a ajuda chegue.
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Bebê.
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Ela ouviu a dúvida em sua voz. Ele estava gravemente ferido, morrendo de fome, fraco. Ela não podia imaginar, mais do que ele podia, que seria capaz de lutar contra um bando de Lycans inteiro em sua condição atual. Se nos alcançarem, não quero que você tente lutar contra eles. Se não podemos escapar, você e Josef devem nos deixar. Paul e eu somos humanos. Eles provavelmente não vão nos fazer mal. Sua prata estúpida não vai nos fazer o dano que fez a você. Se você e Josef escaparem e você recuperar a força total, você pode voltar para nós. Não. Skyler suspirou. Isso era um não absoluto. Dimitri raramente usava esse tom com ela, mas ele falava sério quando usava. Ninguém ousava desobedecê-lo, quando falava assim, inclusive ela. Nunca iria machucá-la, mas iria usar todos os meios à sua disposição para garantir obediência, e ele tinha muito poucas opções. Ela correu ao longo do caminho, determinada a não ser pega, colocando a maior distância possível entre o bando e eles. Se conseguissem chegar a sua zona de segurança na clareira, o bando não seria capaz de tocá-los. Não podemos começar uma guerra, Dimitri disse. Certifique-se de que Josef e Paul não atirem a menos que não tenhamos alternativa. Ele não se importaria de matar alguns dos Lycans. Alguns eram desnecessariamente cruéis. Ele tinha suas suspeitas sobre eles e suas motivações. Mas havia outros que estavam claramente inquietos sobre o conselho sentenciá-lo a Moarta de Argint. Eles o haviam evitado, desviando os olhos. Alguns lhe trouxeram água e balançaram a cabeça, mas não falaram. Só Zev conversava com ele e o encorajava. Ele parecia estar tentando ativamente alcançar os membros do conselho que estavam nas montanhas dos Cárpatos com Mikhail, o príncipe dos Cárpatos. Os telefones celulares não estavam funcionando muito bem onde eles estavam, e ele foi incapaz de chegar a qualquer uma das pessoas no poder que pudesse reverter a sentença de morte. Duas vezes Dimitri ouviu Gunnolf conversando com um grupo de Lycans, e ele se referia a Dimitri como o animal de estimação de Zev. Ele estava deliberadamente minando a posição de Zev com os Lycans. Alguns pareciam concordar com ele, mas muitos não o faziam e se afastavam com nojo. Ele não queria ser a causa de uma guerra entre Cárpatos e Lycans, mas se isso caísse por terra para proteger Skyler, isto seria a guerra. Skyler olhou para ele por cima do ombro. Seu rosto estava muito pálido. Estamos chegando a Josef, e os Lycans estão no nosso rastro. Sinto seus passos conforme eles correm em nossa direção. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Diga a ele para se mexer. Não esperar. Você precisa de sangue. O medo penetrou em sua voz, mesmo quando ela tentou esconder. Faça com que ele corra com a gente. Se tivermos a oportunidade, então ele pode me dar sangue. Dimitri se sentiu acalmar do jeito que fazia antes de qualquer batalha. Esta era sua vida e até mesmo tão fraco como estava, era um homem perigoso numa luta. Ele correu, não por si mesmo, mas por sua companheira. Se estivesse sozinho teria os iludido, ido para a terra e esperado até que estivesse com plena força. Ainda assim, não tinha dúvidas de que, mesmo agora, se eles atacassem, ele poderia derrubar alguns deles. Josef. Skyler enviou a chamada à frente deles. Fundido como ele estava com ela, Dimitri ouviu cada palavra. Eles estão vindo para cima de você rápido, Josef alertou. Não dispare contra eles. Dimitri quer que você corra com a gente, assim se for possível você ainda pode lhe dar sangue. Havia um tom de questionamento em sua voz, e Dimitri percebeu que seu plano era para Josef pegar Paul e fugir, se alguma coisa desse errado. Se entrarmos em apuros, csitri, ele ainda será capaz de fugir, Dimitri assegurou. Josef pulou de uma árvore, caindo levemente, logo atrás de Dimitri, combinando com o seu ritmo. Estamos nisso juntos por opção, Sky, eu não vou a lugar nenhum. Nós apenas temos que chegar a clareira e estamos livres. Ela correu o mais rápido que ela ousou, Dimitri, apesar de toda a sua fraqueza, acompanhando seu ritmo sem nenhum problema. Ela tentou não entrar em pânico, sabendo que iria piorar as coisas, mas ainda estavam a alguma distância da sua zona de segurança. O chão debaixo dela vibrava com os passos dos Lycans. Eles eram incrivelmente rápidos, disparando para eles a partir de diferentes direções. Ela ouviu falar que eles eram rápidos, mas não havia concebido esse ritmo. Eles já haviam se espalhado na formação de caça. Estavam tentando os ultrapassar e chegar à frente deles. Se eles conseguissem fazer isso, eles teriam que lutar para abrir caminho através dessa linha, a fim de ganhar a entrada para o local sagrado esperando para protegê-los. Ela estava cansando. Não tinha a resistência física que os outros dois tinham. Mesmo com Dimitri em situação tão ruim, ele não estava vacilante. Os pulmões dela já estavam gritando. Paul está ali adiante, Josef disse. Naquelas árvores. Chame-o para baixo, Dimitri instruiu. Eu preciso saber exatamente onde a clareira está, o que há lá e quão longe ela está. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Skyler lhe mostrou a informação em sua memória, mas estava tentando decifrar como os Lycans sabia qual direção eles tomaram. Eles correram em silêncio, a Mãe Terra assegurando que não houvesse cheiro a seguir. Seus passos eram abafados. Tinha que haver algo ela que estava perdendo. Espere. Espere. Skyler sussurrou as palavras. Apenas por um momento, temos que parar. Enquanto fazemos, Josef, dê sangue ao Dimitri. Não muito, você tem que estar em plena força. Dimitri colocou a mão no ombro dela, a urgindo para frente quando ela começou a desacelerar. Ainda não, Skyler. Nós não podemos ser apanhados aqui fora na trilha. Esse é o ponto, eles já sabem exatamente onde estamos. Como? São Lycans. Caçadores. Não deveria haver um rastro para eles seguirem, mas eles sabem a nossa localização, Skyler insistiu. Ela parou abruptamente e virou para encarar Dimitri. — Espertos, espertos Lycans, — Josef disse em voz alta, estendendo o pulso para Dimitri. — Eu ofereço livremente, — acrescentou a formalidade. Ele tentou não olhar para o corpo queimado de Dimitri, mas era difícil desviar o olhar. Ele respirou fundo, soltou o ar e voltou para o negócio em mãos. — Eles devem ter colocado um dispositivo de rastreamento em seu prisioneiro, e ele foi ativado. Dimitri pegou a oferta, sabendo que tinha muito pouco tempo. Ele mordeu e permitiu que o rico sangue Cárpato fluísse em seu corpo faminto. — Nós temos que encontrá-lo, Josef. Você pode levá-lo em outra direção e nos comprar tempo. No momento em que chegarem perto de você, solte-o e vá para o ar. Não deixe que eles te vejam, — Skyler advertiu. Enquanto Dimitri bebia, Skyler procurou através dos trapos de sua roupa e apresentou um pequeno grampo que tinha sido colocado no bolso da calça. Josef estendeu a mão livre para ele. — Eu vou descer Paul da árvore e me mexer, e então ver se consigo levar o bando longe de vocês. — Ele piscou para ela, seu sorriso largo. — Tenha cuidado Josef, — Skyler advertiu. — Não se faça de herói. Isto não é um jogo. Dimitri fechou a ferida em seu pulso, mas manteve a posse. Ele olhou Josef nos olhos, seu olhar gelado. — Você não vai correr nenhum risco, você me entende? Você não é dispensável, não importa o que você pensa. Vocês são nossa família e ficamos juntos. Josef engoliu em seco e assentiu. — Eu vou ter cuidado. — Volte para nós no momento em que puder, — Dimitri disse. — Nós precisamos de você. — Relutantemente, ele soltou Josef. O menino pensava ser dispensável. Skyler não tinha chegado a essa compreensão ainda, mas Dimitri viu em seus olhos. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Eu vou pegar Paul. Vocês começam a correr. — Josef foi para o ar antes que qualquer um deles pudesse dizer mais nada. Skyler marcou o ritmo de novo, uma velocidade constante, mas bem rápida, Dimitri em seus calcanhares. Ela tentou não pensar sobre no que meteu seus amigos. Se não tivessem encontrado Dimitri, ele estaria morto. Sabia disso com certeza, mas não quer sacrificar Josef ou Paul por sua própria felicidade. Josef desceu Paul diretamente atrás de Dimitri, no caminho estreito que abafava seus passos. Sem outra palavra, se afastou, movendo rapidamente, levando o dispositivo de rastreamento com ele. No começo, Skyler estava certa que o plano não estava funcionando. O bando parecia permanecer no curso. Seu coração acelerou e ela sentiu a boca ficar seca. Não ia ser capaz de levar Dimitri e Paul para o seu refúgio seguro. Tinha escolhido o prado pela riqueza do solo. Nada o havia perturbado em séculos. A terra era rica em minerais e agentes de cura, tudo que Dimitri precisaria quando fosse para a terra. Normalmente, poderia levar semanas para cicatrizar as terríveis queimaduras, dentro e fora de seu corpo, mas não tinham semanas. Mãe Terra iria fazer com que seu filho estivesse na melhor forma possível para lutar, ou fugir, se ela pudesse tirá-lo de lá. De repente, ela sentiu a mudança do bando, se afastando deles, retornando, seguindo o dispositivo de rastreamento que tinham colocado em Dimitri. Josef estava os levando para longe. Ele se desviou mais perto do bando Lycans do que ela teria gostado, obviamente, para ter certeza de que tinha a sua atenção, mas agora estava em pleno voo, dando-lhes a oportunidade de melhorar o tempo e alcançar seu objetivo. Você sabe quantos são? Paul perguntou. Dimitri olhou para o menino por cima do ombro. Não, não um menino. Paul se transformou em um homem. Era da família dos irmãos De La Cruz, alguns dos mais letais caçadores Cárpatos. Eles juraram fidelidade ao príncipe e Dimitri não tinha dúvidas de que todos os cinco irmãos iriam defendê-lo com suas vidas, mas eles respondiam só ao mais velho, Zacarias. Sua reputação era bem merecida. Ele era um predador perigoso, intocado pela civilização, um caçador famoso por sua habilidade e perseguição implacável. Estes homens foram os mentores de Paul. Muitos, Dimitri disse. Então, basicamente, um exército inteiro. Havia um tom fraco de humor na voz de Paul. Você poderia colocar dessa maneira, Dimitri concordou. Não sabia que você era telepata. Josef trocou sangue comigo. Ele me possibilitou falar com ele e Skyler. Caso contrário, eu realmente não seria, Paul admitiu. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Mas você tem dons psíquicos, afinal. Dimitri fez um comunicado. Paul poderia ter trocado sangue com Josef para iniciar o processo, mas ele era muito bom em telepatia para não ter algum talento natural. Eu sabia que você e sua irmã tinham algo de jaguar em vocês, o que podem transmitir habilidades psíquicas, mas me disseram que vocês não as tinham. Ginny é muito parecida com Colby, Paul disse, evitando o problema. Ela tem um dom com os animais, e não apenas os cavalos, mas todos os animais. Ela pode falar com eles. No começo eu pensei que ela era uma encantadora de cavalos, mas é muito mais. Ela pode se comunicar com os animais, e eles a entendem tanto quanto ela os entende. Quando você começou a perceber a capacidade nela? Dimitri fazia o seu melhor para manter a atenção de Paul longe do fato de que eles estavam correndo para salvar suas vidas, e Skyler de pensar muito sobre a segurança de Josef. Ainda assim, Dimitri estava genuinamente intrigado. Os dons expandiam ou se mostrava quando crianças humanas ficavam mais velhas. Era por isso que Skyler estava se tornando tão poderosa? Era sua idade? Ou sua aceitação de quem ela era e o reconhecimento daqueles dons que ela realmente manejava? Ela sempre teve um jeito com os cavalos, Paul disse. Mas desde que estamos na América do Sul, ela está realmente prosperando. Este último ano, todos começamos a perceber suas habilidades. Dimitri, de repente se deu conta de outro batimento cardíaco. Ele agarrou Skyler exatamente quando ela parou. Paul colidiu com ele, quase derrubando todos eles fora do caminho. Ele sinalizou para Paul se agachar e ir ainda. Ele passou o braço em volta dos ombros de Skyler. Há apenas uma batida de coração que possa ouvir a nossa frente, disse. Provavelmente, uma sentinela deixada para trás para avisar o bando se ele se deparasse com o seu rastro. Eles sabem que alguém teve que me ajudar. Skyler soltou a respiração, com a mão no caminho, empurrado para dentro do solo para reunir mais informações. Apenas um em nosso caminho. Ele está quase diretamente em nosso caminho. Mesmo se nós fossemos super-furtivos, não vejo como podemos passar por ele sem detecção. Dimitri podia, mas mesmo se Skyler camuflasse sua respiração e abafasse seus passos, o Lycan estava em alerta máximo e ele iria sentir. Skyler tentou pensar num encantamento, qualquer coisa para desviar o lobo. Os dedos de Dimitri foram até sua nuca, massageando, aliviando a tensão dela. Dê-me um minuto. Estarei de volta.
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Skyler pegou sua mão, balançando a cabeça. Não, o bando vai saber no momento que ele estiver inconsciente. Eles se comunicam por meio de algum tipo de rede psíquica. Não telepatia, mas quando eles caçam assim, eles têm algum tipo de capacidade de saber onde cada membro do bando está. A formação é fundamental para eles. Dê-me um minuto para resolver isso. Não temos um minuto. Josef não pode correr na frente deles por muito tempo. Uma vez que o bando o alcançar, ele vai ter que sair de lá rapidamente. Mesmo que ele vá para o céu, eles saltam distâncias impressionantes. Skyler mordeu o lábio forte. Pode dar a ele uma noção de que altura? Josef correr riscos. Eu sei que você disse para ele não correr, mas ele sempre está provando algo para si mesmo. Ele ainda não tem um senso de autoestima, Dimitri disse. Eu posso enviar a informação e o advertir mais uma vez que precisamos dele. Skyler voltou sua atenção para a tarefa em mãos. A criação de uma diversão para mover o guarda era a forma mais segura.
Eu chamo o coração de um caçador, Invoco o cheiro de sangue, Eu chamo para a raposa que é malandra, Use a sua astúcia para desviá-los.
Eles esperaram, agachados no caminho. Skyler podia ouvir o coração do guarda agora, através de sua conexão com Dimitri. Ela ficou surpresa com o quão agudo os seus sentidos eram. Com as mãos no solo, sentiu o movimento da raposa, trotando a apenas uma pequena distância do lobo, fora da vista, mas roçando o pelo por um arbusto espinhoso. Instantaneamente, o Lycan respondeu ao ruído furtivo que a raposa fez. Ele se moveu com muito mais cautela, abrindo caminho no meio do mato. Agora, nós temos que ir agora, Skyler disse. Adequando ação às palavras, ela estava de pé e correndo pelo tapete verde, enviando orações silenciosas que o guarda não retornasse para o mesmo exato local, mas escolhesse um local longe de seu caminho. Josef ouça-me, Dimitri disse. Você não pode permitir que o bando chegue muito perto de você. Você nos deu uma dianteira. Eles pulam alturas tremendas. Ele fez o seu melhor para dar um exemplo, em imagens, mostrando os caçadores de elite numa batalha. Nós precisamos de você conosco, logo que você possa voltar. Josef sabia que os Lycans estavam ganhando dele. Ele era um corredor rápido, e na verdade, não estava assentado os pés no chão, mas sim deslizando um pouco acima dele, porque não queria ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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que os Lycans pegassem seu cheiro. Eles não foram capazes de seguir o cheiro de Dimitri, mas souberam onde ele estava pelo dispositivo que haviam plantado nele. Ainda assim, apesar de toda sua velocidade, eles estavam respirando no seu pescoço. Era hora de abandonar seu subterfúgio e sair de lá. Ele os levou a vários quilômetros de Skyler, Paul e Dimitri, e esse foi o seu objetivo. Ele jogou o minúsculo dispositivo de rastreamento na espessa camada de vegetação no chão da floresta e se lançou para o céu. Enquanto o fazia, um Lycan emergiu do mato, meio homem, meio lobo e pulou atrás dele. Garras engancharam em suas pernas, unhas curvas terríveis que dilaceraram e rasgaram sua carne. O Lycan se recusou a soltar, tentando escalava o corpo de Josef para sua barriga. Josef não poderia mudar com as garras nele. O grande peso do Lycan o puxou de volta para o chão, onde mais do bando esperava ansiosamente. Eles pulavam e rosnavam. Um apontou uma arma para ele. Desesperado, Josef mudou de tática. Ele não poderia mudar seu corpo, mas podia as mãos. Levantou o braço e levou o punho cerrado, agora feito de ferro maciço, diretamente para baixo na cabeça do Lycan. O crunch8 foi repugnante. O estômago de Josef balançou, mas o lobo caiu longe dele, aterrissando em cima de dois do bando. Josef inverteu a direção, mudando enquanto o fazia, fazendo seu corpo pequeno demais para eles o pegassem, a ave abriu suas asas e decolou, indo para a segurança da copa das arvores. Pequenas gotas de sangue fluíam atrás dele como um cometa. Ele deu a volta longe do bando e retornou para Skyler e Dimitri. Vá para a clareira na nossa frente, Dimitri dirigiu. Estamos chegando rápido. O bando sabe, Josef alertou. Eles já estão se espalhando e indo a sua direção, tentando chegar à frente de vocês e aproximando por atrás de você. Posso vê-los de cima. Eles são rápidos, Dimitri, muito rápido. O bando conhecia da mata, e usariam a velocidade máxima por quilômetros sem respirar com dificuldade. Agora eles estavam em um frenesi para pegar Dimitri. Posso ter matado um deles, Josef confessou. Sinto muito. Eles estão realmente excitados. Dimitri deixou cair toda pretensão. — Corra. Tão rápido quanto você puder. Não olhe para trás, basta ir para o prado. Não siga mais o caminho, Skyler, pegue a rota mais curta possível. O que importava esconder seu cheiro? O bando conhecia sua direção e usaria todos os meios para cortá-los. Eles não poderiam saber sobre o refúgio segura de Skyler bem no meio da clareira, mas eles sabiam que estavam indo para um destino específico e o bando estava determinado que eles não chegassem.
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Um estalo barulhento, o som geralmente associada a trituração.
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Skyler aumentou o ritmo, correndo muito. Não podia imaginar o que este tipo de esforço faria para Dimitri. Ela já tinha uma grande pontada em seu lado e seus pulmões estavam queimando. As árvores começaram a afinar, dando-lhes menos cobertura. Lobos saltaram para fora da floresta logo atrás deles - os guardas deixados para trás, convergindo em conjunto para fazer sua tentativa de parar o grupo escapando. Um levantou uma arma. Dimitri deslizou diretamente atrás dela, seu corpo maior protegendo o dela. Skyler, destemida, enviou seu pedido mais uma vez.
Eu chamo a ti, Mãe, ouvi meu chamado, Envia a prata para parar suas passadas. Cria a prata, agora para bloqueá-los, Usa o que estava escondido para pará-los.
Gotas de prata borbulharam acima do solo e começaram a se liquefazer e se estender pelo chão atrás e ao redor deles em um semicírculo. Dimitri olhou para trás e para baixo, para a prata se espalhando tão rápido. Seu corpo deu um tremor involuntário. Lycans usam botas. Isso não pode detê-los. Lycans usava luvas finas, a fim de lidar com as armas de prata necessárias quando se vai atrás de bandos de desonestos, e eles quase sempre usava botas para proteger as pernas na floresta espessa. A prata no solo não seria um impedimento. Não vai impedi-los, mas vai atrasá-los. Nós só precisamos de tempo, Skyler assegurou. A prata começou a subir em colunas, muito parecida com redemoinhos de vento ou mini tornados, girando rapidamente à medida que subiam e desciam, sempre em torno do grupo de resgate em fuga. No momento em que um Lycan chegou perto demais, pequenas gotas dispararam dos tornados rodopiantes, salpicando os lobos que vinham por trás deles. Maldições, rosnados e grunhidos subiram, alguém disparou contra eles, à bala se lamentando nas esferas rotativas. Dimitri virou como se pudesse atacá-los, mas Skyler o pegou, puxando-o pelo braço. Não, não, nós não podemos dar uma chance de começar uma guerra, não se temos a chance de chegar à clareira. Meu sangue foi derramado lá. O encantamento é forte. Eles não vão ser capazes de penetrar através da blindagem. Ele correu, mas ele não gostou. Por duas vezes tentou ficar para trás e cobrir Paul também, mas Paul só desacelerou com ele.
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Cuide de Sky, Paul admoestou. Vou ficar bem. Se eles continuarem a disparar contra nós, eu vou atirar de volta, guerra ou não guerra. Isso é uma merda. Dimitri concordava com ele. Ele não estava acostumado a correr ou ser tão fraco. Ele se preparava para a batalha, sabendo que até mesmo a parede inteligente de Skyler, de tornados de prata, não iria manter os Lycans afastados por muito tempo. Assim que o pensamento entrou em sua cabeça, os lobos foram para as árvores, saltando alto para pegar os galhos, procurando abrir caminho em torno das paredes giratórias de prata. Ele vislumbrava espaços vazios, como se ao longe as árvores fossem muito mais finas. Estamos perto, Skyler disse. Mas posso sentir o bando principal ganhando de nós. Sinto muito, Dimitri, eu sei que sou a única comprometendo o desempenho de ambos. Ele sempre soube que o bando iria alcançá-los. Sua preocupação era o refúgio seguro que Skyler tinha criado não estivesse lá, e eles serem apanhados em campo aberto, num lugar quase impossível de defender. Meu corpo ainda está instável, csitri, ele disse a ela, eu não estou totalmente certo de que seria mais rápido sozinho. Mas ele se viraria e os pegaria um por um. O diabo que não ia para a guerra, não quando eles iam matar sua companheira e Paul. Estou com você mano, Paul disse. Pensei isso em voz alta? Dimitri perguntou. Era um sinal de sua fraqueza. Skyler lhe respondeu. Alto e bom som. Eu ouvi isso também. Todo esse tempo pensei que você fosse o frio, pacífico, guerreiro Zen. Dimitri viu que tanto Skyler quanto Paul acharam sua pequena gafe divertida, apesar do perigo em que estavam, e estava grato por cometeu o erro. Estavam correndo em velocidade máxima agora, indiferente aos seus pulmões queimando e as câimbras nos músculos. Eles sabiam que estavam correndo por suas vidas. Paul deu uma bufada deselegante. Sim, frio e Zen, esse é Dimitri. Eu digo que ele se solta nesses palhaços. Pouco mais à frente, Dimitri podia ver a clareira. Skyler invadiu o aberto primeiro, correndo rápido, em direção ao centro. Josef esperava, com as mãos no ar, pronto para fazer o que fosse preciso para protegê-los, mas não tendo nenhuma ideia real de como. Dimitri se lançou logo atrás de Skyler, sempre assegurando que seu corpo bloqueava o dela da linha de tiro dos Lycans. Atrás dele, ouviu Paul grunhido e o ritmo do menino mudou. Ele olhou por cima do ombro, mas Paul continuou correndo, não tão rápido, mas vinha para a clareira.
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Tiros soaram. Ele cheirou sangue. Dimitri virou enquanto Skyler derrapou até parar. Atrás deles, Paul caiu, se contorcendo no limite do prado. Assim que Dimitri começou a voltar, Paul cambaleou de pé, acenando para ele seguir. Paul pegou o ritmo novamente, às vezes pulando, mas corajosamente indo na direção deles. Dimitri podia ver o escudo cintilante, translúcido, mas definitivamente distorcendo o ar noturno. Algo estava lá esperando por eles. Ele estava relutante de remover o corpo de onde ele bloqueava linha de tiro dos Lycans em sua companheira. Vai para dentro Skyler. Fique a segurança. Vou voltar para o Paul. Paulo caiu novamente, com força. Qualquer um poderia ver que o menino estava em apuros. Havia sangue em seu ombro, claramente em todas as partes, e muito mais sobre a sua perna. Deixe-me buscá-lo, Josef disse, correndo de atrás de Skyler e Dimitri. Outra rajada de tiros foi disparada, e Josef bateu no chão, seu corpo ondulando. Skyler soltou um grito assustado e teria corrido, saindo de trás de Dimitri, mas ele bloqueou seu caminho. — Vou buscá-los. Você vá dentro. — Dimitri usou sua voz mais firme, um comando. Ele correu em direção aos dois meninos. Os dois garotos foram corajoso, Paul se levantando o suficiente para arrastar o corpo para frente conforme Josef rolava e ficava de pé, permanecendo abaixado e ziguezagueando enquanto corria em direção a Paul. — É uma armadilha, — Skyler gritou, de repente vendo o bando de Lycans emergindo da floresta, todos com armas apontadas para Dimitri. — Eles estão usando Josef e Paul como isca. Dimitri já tinha certeza de que era exatamente isso que os Lycans estavam fazendo. Eles teriam sido muito mais precisos em sua pontaria se quisessem os meninos mortos. Ele correu passando Josef e chegou a Paul, se curvando para levantá-lo. Uma salva de tiros soaram, tantas armas disparando balas de prata diretamente para ele. Ele ouviu o grito de medo cru de Skyler por ele, e então, de alguma forma, ela estava lá, jogando seu corpo na frente do dele, os braços completamente estendidos para lhe dar o máximo de proteção possível. Ela ainda saltou no ar para proteger a cabeça. Seu corpo foi arremessado duramente de volta para ele, e ele a pegou, a queima de prata esmagadora através de ambos os seus braços e pernas. Ele se virou e correu em velocidade máxima para a segurança de seu escudo. Atrás dele, Josef pegou Paul e correu atrás dele. Os Lycans dispararam mais e mais, o som como trovões, uma saraivada correndo para a próxima. Dimitri saltou através da parede cintilante, sentindo a torção em seu corpo, uma terrível, desorientadora torção, puxando seu corpo quase separado, quase como se o seu refúgio seguro o rejeitasse. Depois que ele atravessou, a estranha sensação desapareceu, deixando para trás a percepção de que não só Skyler foi baleada várias vezes, mas ele também foi. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Josef clamou quando ele apareceu com Paul pendurado no ombro. Respingos de vermelho pontilhando ambos os corpos. Dimitri colocou sua companheira no chão, seus dedos procurando por uma pulsação. Ela estava sangrando de meia dúzia de ferimentos, qualquer um dos quais iria matá-la. Não encontrando nem mesmo um leve piscar de olhos, ele jogou a cabeça para trás e urrou de raiva e tristeza.
9 Mikhail Dubrinsky, príncipe dos Cárpatos, se sentou do outro lado dos quatro membros do conselho Lycan que vieram negociar uma aliança com ele. Trouxeram um regimento completo de guardas para protegê-los. Ele não podia culpá-los por isso, tinha chamado seus guerreiros também. Isso fez uma interessante combinação. Gregori Daratrazanoff não gostaram nada disso, mas então ele era encarregado da proteção pessoal de Mikhail, e basicamente grudou a si mesmo ao lado de Mikhail. O principal tema da mesa, e o maior ponto de discórdia entre as duas espécies, era o assunto do sangue misturado. Os Lycans tinham evitado os Cárpatos, durante séculos, para garantir que tal mistura entre a sua duas espécies não ocorresse. Os Lycans se referiam a qualquer mistura entre Lycan e Cárpato como Sange rau - sangue ruim. Eles acreditavam que qualquer um que tivesse tal mistura deve ser caçado e morto. Desde que não acontecia muito frequentemente, nenhum de seus caçadores eram bem versados em matar alguém de tal mistura. Mikhail viu o Sange rau em ação e podia muito bem entender o perigo, não só para os Lycans, mas para todas as espécies. Eram quase imparáveis, a menos que você tivesse outro de sangue misturado para trazê-los à justiça. Essa era a chave nesta reunião. Ele tinha que convencer o conselho Lycan que havia diferença entre um cruzamento lobisomem/vampiro e um cruzamento Lycan/Cárpato. O lobisomem/vampiro assassinava tudo e todos, sem discriminação, às vezes, simplesmente pelo prazer de matar, como um vampiro faria. O Lycan/Cárpato era chamado Hän ku pesäk kaikak, Guardião de todos. Os Cárpatos deram esse nome para o sangue misturado porque era verdade: eles lutavam por todas as espécies contra o Sange rau. Ele gostava de todos os quatro membros do conselho. Eles eram bastantes diferentes uns dos outros. Lyall era agradável, ouvia atentamente e pareceu extremamente inteligente. Randall era um ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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homem urso, desgrenhado e volumoso, com uma voz potente, um aperto como um torno, mas era definitivamente o mais razoável. Pesava o que dizer, pensativo. Arno tinha o melhor senso de humor, era mais aberto e amigável do que os outros, mas também era o mais franco sobre o Sange rau. Rolf raramente falava, mas quando o fazia, os outros Lycans imediatamente ficavam em silêncio e ouviu cada palavra. Se houvesse um único alfa entre os membros do conselho, e Mikhail estava certo de que havia, Rolf seria o líder. Francesca Daratrazanoff se moveu graciosamente entre as mesas. Lycans comiam comida, e ela dispôs as refeições que a pousada local havia entregado para eles. Ela era um trunfo com suas maneiras suaves, calmas, e mais de uma vez, quando o debate entre Lycan e Cárpatos se tornou aquecido, ela escolheu o momento para inserir um pequeno comentário com sua voz suave, os trazendo todos de volta sob controle. Ainda assim, o nível de tensão era extremamente alto na sala, uma vez que os irmãos De La Cruz estavam presentes. Todos trouxeram suas companheiras para a Romênia, apesar de nenhuma das mulheres estarem na reunião, o que não surpreendia Mikhail absolutamente. Manolito De La Cruz e sua companheira, Mary Ann, seriam considerados Sange rau pelos Lycans visto que eles tinham sangue misturado. Felizmente, os Lycans só podiam detectar tal coisa durante a lua cheia, de modo que não tinham ideia, mas refrear os letais irmãos de quererem saltar e matar os Lycans cada vez que insistiam que o Sange rau deveria ser morto estava definitivamente se tornando um problema. Lucian e Gabriel Daratrazanoff falavam pouco. Nem se uniram aos argumentos, mas ficaram no fundo assistindo o produto das reuniões com interesse. A filha de Gabriel, Skyler, era companheira de Dimitri, e os Lycans mantinham Dimitri cativo. Mikhail foi assegurado pelos membros do conselho que Dimitri estava seguro, e permaneceria assim até a cúpula entre as duas espécies chegassem a uma decisão. Mikhail esfregou a parte de trás do seu pescoço. Seu povo nunca aceitaria a visão dos Lycans de sangue misturado, e nem iria ele. Todos os debates e discussão aquecidos foram realmente uma perda de tempo. Ele nunca iria mudar a sua posição sobre o assunto, ou concordar com passar uma sentença de morte sobre homens inocentes apenas pela chance que eles pudessem se transformar em criminosos. Mikhail se levantou, com um sorriso fixo no rosto, chamando uma pausa para a reunião quando o debate voltou a se tornar extremamente aquecido. — Estou certo de que vocês estão com fome, e Francesca está sinalizando que sua comida chegou. Ela deixou bem claro para mim que vocês devem comer enquanto está quente. Vamos suspender e dar a este assunto um descanso? Dar um descanso? ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele olhou através da sala para Gregori. Seus olhos se encontraram. Divertimento se mostrou nos olhos de Gregori brevemente, embora ele não tivesse mudado de expressão. Zacarias não disse uma palavra, mas as mulheres não estão aqui esta noite. Marguarita, Colby, Juliette, Lara e MaryAnn foram todas escondidas em algum lugar seguro, Mikhail apontou. Esta reunião vai se deteriorar rapidamente se nós não pensarmos em alguma maneira de obter que os Lycans entendam a diferença entre vampiro e Cárpatos. Manolito e Rafael são totalmente esquentados. Isso te surpreende? Algo realmente catastrófico teria que acontecer para acionar Zacarias a fazer qualquer tipo de movimento, sem a sua permissão, Gregori assegurou. Os membros do conselho Lycan levantaram e deslizaram para as mesas. Seus guardas ficando um passo atrás deles, os flanqueando, uma parede sólida de grandes homens. Mikhail estava muito consciente de quão rápido os Lycans se moviam na batalha. Todos estavam armados, assim como os seus homens estavam. Em algum lugar, ao longe, ele ouviu uma mulher gritar. Colby De La Cruz, companheira de Rafael. O som era alto, de lamento, um gemido de medo e tristeza. Nicolas De La Cruz saltou de pé, seus irmãos seguindo o exemplo. Houve um silêncio imediato na sala, os Lycans girando para enfrentar o que parecia ser uma ameaça muito letal. Mikhail se colocou entre as duas facções, segurando sua mão, de frente para os irmãos. Francesca gritou, cobriu o rosto com as duas mãos e teria caído no chão se Gabriel não a pegasse pela cintura e abraçasse, pressionando o rosto dela em seu ombro, seus olhos frios e duros, enquanto ele também olhou com intenção letal para os Lycans. Não havia nenhuma maneira de parar a onda instantânea de conhecimento, de traição. Mikhail girou para enfrentar os membros do conselho. A dor na sala era avassaladora, pressionando todos eles. — Eles eram crianças, — Francesca acusou. — Vocês mataram nossa filha. — Ela começou a soluçar. — Ela está morta Gabriel. Oh, Deus, como isso pôde acontecer? Como puderam matá-la? — Vocês entraram na minha casa, sentaram à minha mesa e todo esse tempo, vocês estava cometendo tal traição? — Mikhail disse, sua voz muito baixa, um chicote, batendo duro nos quatro membros do conselho. Eles estremeceram com seu tom de voz, olhando um para o outro. Os guardas Lycan alcançando suas armas. Gregori pegou Mikhail e quase o empurrou para trás. Lucian se colocou ao seu lado para que eles apresentassem uma parede sólida entre o Lycans e seu príncipe.
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Foi Rolf que passou por seus próprios guardas e ficou, sem qualquer arma, de frente para os seus acusadores. — Eu não tenho conhecimento do que está acontecendo. Claramente, você está ciente que algo trágico aconteceu. Viemos aqui de boa fé. Nós não cometemos qualquer crime contra o teu povo, e nós certamente não matamos crianças. Mikhail passou por seus próprios guarda-costas, embora ambos se mantivessem ao lado dele, preparados, ele tinha certeza, para matar todos na sala se eles fizessem um movimento em direção a ele. Ele mal podia suportar olhar tal dor profundamente esculpida na cara de Gabriel. O choro de Francesca partiu seu coração, ainda lá estava o toque da verdade na voz de Rolf. — Skyler, filha de Gabriel e Francesca, é companheira de Dimitri, — ele explicou. — Eu a ouvi, — Francesca disse, levantando o rosto do ombro de Gabriel. Ela empurrou para trás seus longos cabelos escuros e deu um passo em direção a Rolf, um passo muito agressivo. Como todos os Cárpatos, homem ou mulher, ela segurava um grande poder. Mikhail pode ser capaz de manter os homens sob controle o tempo suficiente para chegar à verdade, mas uma mulher de luto que havia perdido uma filha era algo completamente diferente. — Eu vi. Dimitri pendurado numa árvore por ganchos, prata serpenteando para seu coração. Você mentiu para nós. Você nos disse que ele estava seguro, mas mesmo enquanto você se sentava aqui, encantando todos nós, você o estava matando, torturando, a morte por prata como você a chama, — Francesca acusou. Ela deu mais um passo em direção ao Lycan. Gabriel colocou a mão suavemente no seu braço, mas ela a sacudiu. — Ela o libertou, e seu exército a perseguiu. — Paul estava com ela, — Nicolas disse. — Ele levou um tiro também. — De prata, — Francesca disse. — Eles crivaram seu corpo com prata. Rolf franziu a testa, balançando a cabeça. — Eles não fariam. Estou dizendo a você nenhuma sentença jamais foi repassada para Dimitri. Ele deveria ser mantido em segurança. Os outros membros do conselho se entreolharam, expressões intrigadas ou alarmadas. Francesca deu outro passo para Rolf. — Ela tinha dezenove anos. Dezenove. A porta se abriu com estrondo e um casal ficou junto à entrada. O coração de Mikhail afundou. Como ele poderia evitar uma guerra entre Lycan e Cárpatos? Razvan dos Dragonseeker, pai biológico de Skyler, e sua companheira, Ivory, estavam ombro a ombro. Paul era um De La Cruz. Skyler era Daratrazanoff e Dragonseeker. Prejudicar qualquer um deles iria colocar predadores letais em buscando implacavelmente os autores do crime. Não haveria como parar as famílias. — Nós não fizemos isso, — Rolf disse novamente, desta vez olhando diretamente para Francesca. — Eu juro para você, dou a minha palavra de honra, não fizemos isso. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Ela não está morta, — Josef gritou. — Ela não pode estar morta. Vá atrás dela Dimitri. Você tem que ir atrás dela. — Ele caiu de quatro para chegar ao lado de Dimitri. — Ela é Dragonseeker. Ela é forte. Vá atrás dela. Paul se arrastou para o outro lado de Skyler e Dimitri, uma perna inútil para ele. Ele acenou com a cabeça. — Ela vai lutar pela vida com a mesma determinação que ela lutou por você. Skyler estava sem vida nos braços de seu companheiro. Dimitri respirou fundo. Ele próprio corpo estava sangrando de vários ferimentos, a prata torcendo pelo seu corpo, queimando com terrível intensidade, mas nada poderia rivalizar com a dor e raiva subindo como uma tempestade de fogo fora de controle. A loucura estava perto, muito perto. Podia sentir a escuridão girando dentro dele, as bordas virando um vermelho ardente. Ele tomou outro fôlego, lutando contra as emoções que ameaçavam desonrá-lo. — Se eu conseguir o seu espírito e a trouxer perto, você tem que convertê-la Josef. Eu não posso fazer as duas coisas, — Dimitri instruiu. Sua voz era áspera, rouca, o temor por Skyler sufocando-o. Ele abandonou seu corpo rapidamente, tornando-se puro espírito, uma luz branca que entrou no corpo dela, e se apressou descendo da árvore da vida atrás de seu espírito esmorecendo. Ele a conhecia tão bem. Cada expressão. O som de sua risada. A forma como os seus olhos mudavam de cor e seu cabelo com faixas coloridas, mesmo quando ela os tingiu. Ele conhecia o seu coração e alma. Essa coluna de aço que a faz tão formidável. Acima de tudo, conhecia o seu amor. Eu não posso te perder. Sua alma está ligada à minha. Nós somos um, csitri. Aonde você vai, eu te seguirei. Fique onde está, espere e estou indo te buscar. Lá na escuridão, ele a sentiu. Não havia luz para guiá-lo, mas conhecia a sensação dela em qualquer lugar. Essa natureza suave e gentil, que a rodeava e segurou com ela quando tudo o mais se perdia. Ela veio para ele em sua hora mais escura. Sua senhora. Sua Skyler. O espírito dele se moveu descendo ao longo do tronco da árvore da vida, passou os ramos superiores. Uma vez abaixo deles, não podia mais senti-la. Por um momento o pânico quase o jogou de volta para o seu próprio corpo, mas então ele se firmou, chamando séculos de disciplina. Para procura-la no frio e na escuridão necessitava calma, não pânico, e se recusava a perdê-la quando ele sabia que ela ainda estava lá, em algum lugar.
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Dimitri se levantou devagar, desta vez permitindo que o sentido do Guardião surgisse. No instante em que ele fez, se deu conta de tudo o que havia no escuro. Almas gritando. Aqueles que não têm alma agachados no escuro à espera de um viajante desavisado que os conhecia. O frio intenso que vem das profundezas, subindo para infundir tudo no seu caminho com gelo. No entanto acima dele e justo à sua esquerda, havia um bolsão de calor entre dois ramos, quase como se algo tivesse sido pego lá, ou tivesse se agarrado lá. Ele se moveu rápido, envolvendo aquele calor com a sua luz, mantendo-a cativa, reconhecendo a sensação e a força do seu amor incondicional por ele. Päläfertiilam. Companheira. Hän ku vigyáz sívamet és sielamet - guardiã do meu coração e alma. Dê a si mesma em minha guarda. Deixe-me te abraçar, enquanto Josef te traz plenamente para meu mundo. Para fazer isso, você deve ter absoluta confiança em mim. Vou precisar possuir seu corpo. Ela estava longe demais. Nunca seria capaz de tomar o sangue de Josef mesmo com a sua ajuda. Ele nem estava certo se a conversão poderia ser feita. A posse era proibida, uma ferramenta do mundo mago ou do vampiro, mas ele não podia ver nenhuma outra maneira. Skyler não podia responder. Ele não podia nem ver uma fraca luz bruxuleante, mas seu calor aumentou ao ponto de calor verdadeiro. Ele tomou isso como um sim. Dividiu o seu espírito, um movimento perigoso quando seu próprio corpo estava queimando de dentro para fora. Nada importava, além salvar sua companheira. Ele voltou para seu corpo desorientado e tremendo. Uma parte dele havia permanecido no mundo inferior. — Paul, ela é uma filha da terra. Nós não podemos curar essas feridas a tempo, mas a Mãe Terra pode fazer. Obtenha o solo mais rico e pressione-o em cada um dos buracos de bala. Josef tome o sangue dela, o suficiente para uma troca. — Mas... — Josef e Paul trocaram um olhar de descrença. — Só faça. Em seguida, dê a ela o seu sangue. Dimitri não esperou que eles concordassem com seu plano. Ele tomou posse do corpo sem vida de Skyler. O ajuste era estranho e errado. Seus olhos se abriram e ela olhou para Josef. Josef caiu para trás longe de Skyler. Ele reconheceu aqueles olhos azuis gelo, e eles não eram da Skyler. Se ele fizesse o que Dimitri pediu, faria ela subir um fantoche? O morto-vivo? Ele balançou a cabeça com a ideia. Não havia trevas em Skyler, nem mesmo com seu poderoso sangue mago. Ele a conhecia. Ele se inclinou e afundou os dentes em seu pescoço, apreciando a combinação poderosa de sua linhagem. Ele havia tomado seu sangue muitas vezes antes, quando ele foi pego de surpresa longe dos outros e precisava se alimentar, mas ela estava diferente agora. Mais potente. Havia até ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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mesmo um gosto diferente nela. Ele não sabia se ele estava se alimentando de Skyler, ou de Dimitri ou uma combinação de ambos. Quando ele teve certeza de que tinha tomado o suficiente para uma troca, rasgou seu próprio pulso e pressionou a laceração na boca de Skyler. Seus movimentos eram bruscos, duro mesmo, como se ela tivesse pouco controle sobre seu próprio corpo. Sua língua timidamente bateu sobre a ferida e então ela começou a beber, um pequeno movimento, quase imperceptível, aumentando em força. Chocado, Josef deu tanto sangue quanto ele ousou, sem entender o que Dimitri estava fazendo. Ele sabia que curandeiros podiam recuperar espíritos que não tinha ido longe demais para o outro mundo, mas nunca viu isso ser feito. A conversão era dura para um corpo. Uma espécie não permitia facilmente que outra assumisse. Mas possessão? Tal abominação era proibida. Alguém não assumia o corpo de outro. Neste estágio, Skyler ainda era humana. Pressionar sujeira, não importa o quão rica, em suas feridas não poderia curá-la. Ainda assim, Paul fez como Dimitri instruiu e assim o fez Josef. O que mais eles poderiam fazer? Ao redor deles, os Lycans ficara selvagens, desesperado para atravessar o escudo transparente que Skyler tinha erguido. Eles atacaram com garras nuas. Eles morderam, dispararam vários tiros, e até mesmo avançaram com espadas. A blindagem segurou. Lycans subiram nas árvores ao redor da clareira e o mais forte deles fez grandes saltos num esforço para acabar com o escudo. A maioria caiu no chão, mas dois pousaram sobre suas cabeças, batendo seus corpos com força no teto transparente. Mais cavaram o chão num esforço frenético, febril de criar um túnel sob o escudo para ganhar a entrada.
Razvan enviou a Gabriel e Lucian um olhar silencioso, virou as costas e deixou abruptamente a entrada, caminhando para longe, a rigidez de seus ombros a única coisa que traia sua raiva absoluta. Não havia dúvida na mente de ninguém que ele pretendia ir encontrar quem assassinou sua filha. Ivory entrou pela porta e caminhou em linha reta até os Lycans, destemida. Suas costas estavam cobertas com tatuagens de lobos. Os lobos olhavam para os Lycans com olhos que pareciam vivos enquanto ela se movia através de suas fileiras. Ninguém disse uma palavra.
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Ninguém se mexeu, nem mesmo quando ela passou pelo bando de Lycans para ir até Rolf e olhá-lo nos olhos. — Ele não mente, — ela anunciou. — Parece que nenhum dos membros do Conselho Superior estava ciente desta traição, mas não posso dizer o mesmo de seus guardas. Há cheiro de conspiração aqui. Quais são os culpados, eu não posso dizer. Ivory se afastou de Rolf. — Você não me conhece, mas eu sou lobo também, não no sentido de sangue, mas eu tive minha própria matilha por séculos. Posso te dizer, alguém quer uma guerra entre Cárpatos e Lycan. Não sei quem se beneficiaria com uma guerra, mas há aqueles de sua espécie trabalhando contra vocês. Rolf franziu o cenho para ela. — Eu ouvi o toque de verdade em sua voz, mas não houve nenhum indício de tal traição. Seria difícil esconder de nós. Ivory gesticulou ao redor da sala. — Quem está por trás disso tem agora a arma perfeita disponível para eles. Estes guerreiros irão recuperar seus filhos. Ninguém irá retê-los. Ninguém irá pará-los. Eles vão caçar todos os Lycan que participaram da morte de seus filhos. Ninguém estará seguro. Ninguém. Você e Mikhail deve encontrar uma maneira de parar isto. De repente ela se virou e saiu, seguindo seu companheiro. — Rolf. — Um dos guardas, um homem com o nome de Lowell, avançou. — Devemos tirar todos vocês daqui, antes que isto se agrave. Outro guarda, Varg, assentiu em concordância. — Nós não temos a confirmação de que tudo isso seja verdade. Esta poderia ser uma conspiração deles para matar todos nós e jogar o mundo Lycan no caos. Vários guardas puxaram as espadas de modo que a luz atingiu a prata, fazendo-a brilhar como se com ansiedade. Mais do que um começou a mudar de sua forma humana para Lycan, metade lobo, metade homem. Dois dos caçadores de elite que Mikhail reconheceu se colocaram em posição de defender Rolf. Daciana e Makoce, dois do bando de elite de Zev, trocaram olhares inquietos. Eles estavam cientes, mais do que os outros, do perigo em que todos os Lycans estavam. Haveria um banho de sangue aqui, se a tensão continuasse a aumentar entre as duas espécies. Os irmãos De La Cruz se espalharam imediatamente, um claro sinal de agressão. Jacques Dubrinsky, irmão de Mikhail, e vários outros homens dos Cárpatos se moveram para os espaços em torno de Mikhail. As duas espécies enfrentavam uma ao outra, se movendo cautelosamente para dar espaço para lutar, mas cuidadoso para não desencadear um ataque. Rolf não tirava os olhos do rosto agoniado de Francesca. — Nós não sabíamos. Quando soubemos que um Sange rau tinha sido levado... ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Dimitri não é Sange rau, — Mikhail reiterou, ignorando a advertência da mão de Gregori e emergiu da linha de ferozes protetores que haviam colocado seus corpos entre ele e o perigo. — Ele é Hän ku pesäk kaikak, Guardião de todos. Ele salvou a vida de seus Lycans, e o pagaram com traição. Será que o Sange rau arrisca a própria vida para salvar dois do seu povo? Rolf balançou a cabeça. — A maioria dos outros nunca teve a experiência da completa destruição que tal combinação provoca. Nós proibimos contato com Cárpatos, a fim de evitar que tal sangue misto crescesse. — Se você sabia que Dimitri não podia ser Sange rau, uma mistura desonesta de vampiro /lobisomem, por que você o manteve de qualquer modo? — Mikhail perguntou. Apesar dos tons baixos, calmo de ambos os líderes, a tensão na sala continuava a crescer. Mikhail prendeu Zacarias com olhos penetrantes. Zacarias era o líder entre os seus irmãos, um predador feroz, selvagem que permaneceu indomado e incivilizado, apesar de encontrar sua companheira. Ele era o homem mais letal na sala, e o mais imprevisível, uma volta aos velhos tempos, quando os Cárpatos caçavam sem medo de ser descoberto. Ele sabia que Zacarias era a lei em si mesmo. Ele havia passado muito tempo no mato, um antigo caçador por conta própria, longe de casa, com a escuridão sempre o rasgando, mas ele tem sido um homem honrado. Nós não seremos os que iniciam a guerra, Zacarias. Mantenha seus irmãos, especialmente Rafael, sob controle enquanto eu resolvo isso. Rafael era companheira de Colby, irmã de Paul. Ele amava o menino e, sem dúvida, estava furioso que os Lycans ousaram atacá-lo. — Nós não interrogamos Dimitri até o momento, — Rolf disse. — Nenhum de nós alguma vez pôs os olhos em cima dele. Comprometemo-nos a tratá-lo com respeito e cuidado enquanto estávamos longe. Alguém telefone para Zev Hunter, e vou ter uma compreensão muito mais clara do que está acontecendo. — Zev é um bom homem, — Mikhail disse. — Alguém que confiamos. Ele não fez parte da captura de Dimitri e saiu logo depois para rastrear aqueles que o tinham levado. Rolf balançou a cabeça. — Zev é o líder da equipe de elite. Eles não teriam agido sem a autoridade de Zev. Seria... — Ele franziu a testa, olhando de Daciana para Makoce, dois dos quatro membros do bando de caçador elite de Zev que estavam ali para protegê-los. — Traição. Daciana e Makoce ambos assentiram com a cabeça. — Nós estávamos lutando contra o bando de desonestos com os Cárpatos aqui, — Daciana explicou. — Zev estava conosco. O Sange rau projetou uma imagem, uma ilusão de si mesmo, e todos nós acreditávamos que havia uma ameaça iminente para o príncipe. Enquanto lutávamos aqui, dois membros de nossa equipe, Gunnolf e Convel, escapuliram, e de alguma forma este incidente com Dimitri ocorreu. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Como é que começamos com dois de seus caçadores de elite lutando conosco, para nos trair, sequestrando o homem que salvou suas vidas, torturando-o e assassinando os nossos filhos? — Francesca exigiu. Rolf olhou ao redor da sala para a postura dos guerreiros e balançou a cabeça. — Eu não tenho uma resposta para você. Posso apenas reiterar que não viemos aqui para iniciar uma guerra. Nós viemos em paz para construir uma aliança com você. Uma aliança entre nós beneficiaria não só sua espécie, mas a nossa e os seres humanos também. Permitam-me sair e fazer uma chamada para Zev. Vou chegar ao fundo disso. — Por que você precisa de permissão para qualquer coisa daqueles que abrigam os Sange rau? — Lowell, o guarda que tinha insistido em que não havia provas do ataque sobre as crianças, exigiu. Ele levantou a sua voz, um beligerante sorriso de escárnio adicionando combustível para o fogo. — Olhe para eles, que vivem nas montanhas, se escondendo do mundo. Eles pensam que têm o poder de se impor para nós, mas eles não são nada absolutamente. Nós não precisamos deles. Nenhum Lycan iria matar uma criança. — Ele olhou para seus companheiros guardas. — Eles inventaram essa história para ter motivo para matar todos nós. Um murmúrio de concordância quase inflamou Rafael em ação. Ele fez um movimento com as mãos subindo, mas Zacarias olhou para ele, seu rosto gravado em pedra e Rafael acalmou. — Lowell, — Rolf disse, sua voz dura. — Você vai ficar em silêncio. — É meu dever manter você e todos os membros do conselho em segurança, — Lowell insistiu. — Tenho um trabalho a fazer, e enquanto respeito a sua autoridade, neste caso, acredito que é importante o salvar de si mesmo. A maioria dos guardas pareciam concordar, balançando suas cabeças, ou simplesmente puxando mais armas. Mikhail, você deve sair agora, Gregori insistiu. Isso está ficando fora de controle. Lowell está deliberadamente virando os outros Lycans contra nós. Ele quer começar uma briga. Sua segurança é muito importante para você arriscar. Talvez seja assim, Mikhail concordou, mas quando eu sair da sala, a luta vai começar. Eu não quero desistir ainda. Rolf é um homem honrado. Não só eu sinto isso, mas Ivory confirmou a minha crença, e você sabe que ela é extraordinária. Gabriel se moveu para o lado de Francesca. Lucian, seu irmão gêmeo, escorregou por entre as fileiras dos irmãos De La Cruz para se juntar a seu irmão em proteger Francesca. — Você vai recuar Lowell, — Rolf ordenou. —Todos vocês. Nós não vamos escalar isso sem conhecer todos os fatos. — Ele voltou sua atenção para Francesca. — Eu sinto muito pela sua perda. Não posso imaginar o que você está sentindo, mas prometo a você, vou obter respostas. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Francesca olhou em seus olhos pelo que pareceu uma eternidade antes que ela balançou a cabeça e se virou para enterrar o rosto agoniado contra o ombro de Gabriel. Conforme Gabriel se afastou dos Lycans, com o braço ao redor sua companheira, Lowell ergueu a espada, executando um golpe rápido e fluído em direção aos dois Cárpatos. Lucian foi mais rápido. O lendário Cárpato encontrou espada com espada, aparando longe o golpe de modo que Gabriel e Francesca saíram ilesos. O som de metal se chocando inflamou o quarto.
Josef se afundou nos calcanhares, tentando não chorar. Ele não tinha ideia de como Dimitri pensava salvar Skyler, mas não havia nenhuma vida real em seu corpo. Ela ficou deitada como se estivesse morta, com os olhos abertos e arregalados, mas eles não eram seus olhos. Nem seu espírito. Paul tinha embalado cada entrada de bala com solo rico num esforço para parar o sangramento. As balas eram de prata, projetadas para matar um lobisomem desonesto ou o Sange rau. Josef tinha uma vontade louca de eliminar a prata do corpo de Skyler. Até mesmo isso parecia uma abominação para ele. Ele olhou para o rosto agoniado de Paul e depois desceu pelo corpo dele. — Você foi baleado, — ele anunciou como se fosse novidade. Percebeu que estava em choque. É claro que sabia que Paul havia sido baleado. Ele foi baleado. Dimitri e Skyler foram baleados. Os Lycans estavam lá fora à espera. Ele olhou em volta, se sentindo atordoado e um pouco tonto. — Eles nos cercaram. — Sim, eu notei, — Paul disse. — Acho que eles pretendem trazer uma arma nuclear. — Ele pegou a mão inerte de Skyler na sua e se esticou a seu lado. — Vá para o chão Josef. Você pode curar a si mesmo no chão. Skyler iria querer isso. — Não vou para a terra até que eu cuide de suas feridas da melhor forma possível e ver se Skyler volta. Josef engasgou várias vezes, limpando a garganta repetidamente, determinado a não quebrar e chorar. Ele queria que Paul acreditasse que ainda havia uma chance de salvar Skyler. Ele não acreditava nem por um momento que Skyler poderia voltar dos mortos e a julgar pelas escolhas loucas de Dimitri, ele temia que o Cárpato se transformasse de Guardião para Sange rau e todos estariam em apuros. O pensamento o aterrorizava. Nunca poderia derrotar Dimitri numa batalha,
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nem mesmo um fraco, faminto, torturado Dimitri, mas não deixaria Paul enfrentá-lo sozinho, ou enfrentar a morte de Skyler sozinho. O corpo de Skyler sacudiu tão inesperadamente os dois homens quase pularam para fora de sua pele. Josef pegou a mão dela. Estava gelada, fria o suficiente para fazê-lo tremer. Onde quer que ela estivesse, não habitava o corpo que se encontra entre eles. Veja a feridas de Paul. A voz de Dimitri em sua cabeça o fez saltar quase tanto quanto a sacudia desajeitada de Skyler. Ele parecia distante e tenso, como se tudo o que estava fazendo lhe custasse caro. O que você está fazendo? Josef exigiu. Dimitri possuir o corpo de Skyler não vai trazê-la de volta. Eu encontrei seu espírito. Ele ainda está quente. Se o corpo humano passar pela conversão, tenho a chance de empurrar o seu espírito de volta para seu corpo. Ela consentiu, me deu sua confiança completa. A respiração de Josef prendeu em seus pulmões. Dimitri ia se submeter à conversão no corpo de Skyler. Ele estava ferido. Prata queimando através de seu corpo. Já enfraquecido e faminto, as chances dele morrer com Skyler eram enormes. Você não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, mantendo Skyler neste mundo e sofrendo a conversão, Josef alertou. Ele respirou fundo, aterrorizado, mas disposto. Existe uma maneira que eu possa tomar o seu lugar ou no corpo de Skyler - o pensamento daquilo o assustou totalmente - ou segurando o seu espírito neste mundo? O corpo de Skyler sacudiu novamente. Seus olhos foram à loucura, azul gelo, mas com outras cores rodando por baixo do azul - um lindo pacífico cinza que Josef reconheceu. Os olhos de Skyler, quando ela estava completamente calma e relaxada, muitas vezes ia para aquele incrível tom de cinza. Quando ela estava feliz, seu surpreendente azul brilhava. Agora, parecia haver uma mistura e, pela primeira vez, Josef sentiu esperança de que ela não tinha partido completamente do seu mundo. — Lute Skyler, — ele sussurrou. — Eu não tenho ninguém além de você e Paul. Lute para voltar. Você é forte. Obrigado Josef, por a sua oferta, Dimitri disse. Desta vez, sua voz estava afiada com dor. Vocês foram sempre os irmãos que ela amou. Você e Paul. Ela está feliz por você estar aqui com ela, vocês dois. Você dá a ela coragem adicional para levar isto até ao fim. Você não pode tomar o meu lugar. Ela está muito longe de nós, e eu a estou segurando pela nossa ligação, mais do que qualquer outra coisa. Você não pode sofrer a conversão com ela.
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A voz de Dimitri torceu agora. Ficou rouca e áspera. Josef podia ver ondulações sob a pele de Skyler como se seu corpo tivesse vindo à vida, mas apenas os seus olhos mostravam sinais reais. Seu corpo estava gelado, seu tom de pele quase cinza. Conto com você para atender Paul e, em seguida, abra o chão para nós. Encontre uma forma de manter Paul tão seguro e confortável quanto possível. Fen e os outros estão se aproximando, mas eles também terão de ir para a terra. Disse a ele isso... Dimitri se interrompeu abruptamente. Josef sentiu um lampejo cego de dor. O corpo de Skyler convulsionou. Paul ofegou e rolou para encará-la, puxando a mão dela ao peito. — O que devemos fazer? Nós temos que fazer alguma coisa. Josef balançou a cabeça. — Não há nada que possamos fazer. Ela está passando pela conversão, seus órgãos remodelando. O corpo humano tem de morrer em certo sentido, para que a conversão funcione. Todas as toxinas serão removidas do seu corpo e ela vai se tornar Cárpato. O processo é extremamente difícil. Ele contornou Skyler para se ajoelhar ao lado de Paul. — O ferimento em sua perna parece ser o pior. Você está mal sangrando muito. — Não coloque terra na ferida, — Paul disse. — Eu não sou Cárpato ou prestes a ser, e eu ia acabar com gangrena ou algo igualmente terrível. — Seu olhar continuou desviando para o corpo de Skyler, embora ele se esforçou ao máximo para não olhar o que estava acontecendo com ela. Josef queria distraí-lo, sabendo que o pior estava por vir. Ele não queria contar a Paul que era Dimitri possuindo o corpo de Skyler, porque até mesmo para o seu mundo, isso era bizarro e errado. — Um pouco de terra não faz mal a ninguém. Fique quieto por um momento. Você não pode se mover ou me distrair, mesmo se Skyler começar a convulsionar. Esteja preparado para qualquer coisa, Paul. Estou contando com você para não se mover enquanto estou tentando curá-lo de dentro para fora. Abandonou o seu próprio corpo e entrou Paul. Deliberadamente deu a Paul a tarefa de se concentrar nele, e não o que estava acontecendo com Skyler. Skyler estava completamente nas mãos de Dimitri. Josef nunca ouviu falar de alguém tentar o que Dimitri estava tentando fazer. Por mais que quisesse que isso funcionasse, ele temia que Skyler não conseguisse se recuperar e Dimitri fosse empurrado sobre a borda na loucura. Ficou muito satisfeito que Fen estava se aproximando, e ele enviou uma oração silenciosa que irmão mais velho de Dimitri, um Guardião, chegasse a tempo para destruir Dimitri se ele se tornou o Sange rau.
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Dimitri estava bem ciente dos pensamentos de Josef. Temia essas mesmas coisas. Estava fraco, e agora, seu único foco era salvar Skyler. Uma vez que tomou posse de seu corpo, estava certo que uma centelha de luz, muito fraca, apareceu naquela massa quente que ele mantinha com ele nesse outro mundo. Ele a sentiu, a sua ligação que transcendia espaço e tempo. Naquele outro mundo alguém podia facilmente se perder. Durante o pior da conversão, Skyler podia querer estar perdida. Ele temia que ela pudesse tentar se afastar dele uma vez que a dor tomasse conta. Ele fez o possível para avisá-la. Sinta-me, sívamet. Sinta-me segurando você perto de mim. Esta dor será diferente de qualquer uma que você possa imaginar. O fogo vai queimar através de seu corpo, limpando-o, preparando-o para a conversão completa. Estarei com você a cada passo do caminho. Ele sentiu a menor das respostas. Calor em sua mente. Seu coração estremeceu em seu peito. Gaguejou com alegria. Ela estava lá, se agarrando à vida, contando com ele, confiando nele. Os Lycans me fizeram passar pelas próprias chamas do inferno, mas sou grato agora. Posso nos guiar por isso. Você sentiu a queimadura de prata torcer meu corpo. Você foi capaz de suportar esse tormento. Podemos fazer isso juntos. Não tinha ideia de quão ruim uma conversão realmente era, mas mesmo em seu estado debilitado, sabia com certeza absoluta de que poderia enfrentar qualquer coisa, levar o pior disso e permanecer honrado por ela. Fique comigo. Fique, Skyler. Sei que você está cansada e com dor, mas estou pedindo para você ficar por mim. Ela disse palavras semelhantes quando ele esteve mortalmente ferido, eviscerado pelos lobos desonestos com quem tinha lutado. Ela chegou a ele, através de uma distância impossível e ajudado a curá-lo. Fique, csitri, não posso suportar ficar sem você. Estamos tão perto de nossa vida juntos. Mais uma vez houve aquela pequena propagação de calor. Desta vez, ele tinha certeza daquela pequena luz no meio do calor. Skyler tinha um espírito indomável. Ela não iria abandonálo. Lutou por ele, se atreveu a cruzar terras Lycan para resgatá-lo. Não iria deixá-lo agora. Ele tinha que acreditar nisso. A dor brotou, uma onda aguda e terrível, queimando através das entranhas dele/dela, remexendo e arranhando seu estômago. Ele virou a cabeça de Skyler bem a tempo de seu estômago humano se rebelar, esvaziando o conteúdo mais e mais, uma ação infeliz que ele não conseguia parar. Algo mais poderoso do que isso os consumiu. Onda após onda bateu através deles, com duração de longos minutos que poderiam ter sido horas. Perdeu a noção do tempo.
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De repente, a dor desvaneceu, e eles arquejaram juntos, desesperados para puxar ar em seus pulmões. Ele se sentiu tonto e fraco. Não poderia deixar o espírito de Skyler só no outro mundo. Ela nunca voltaria para ele. Possuir seu corpo tomou uma quantidade enorme de energia. Ele ainda estava sangrando de múltiplas feridas e prata queimava através de seu próprio corpo, mas ele não se atreveu se desconcentrar por um momento para tentar empurrá-la para fora. Outra onda de fogo se levantou no corpo de Skyler, a elevando e batendo de volta para a Terra. A força e a intensidade da convulsão tirou a própria respiração de seu corpo. Os olhos dele/dela se arregalaram em choque. Ele havia sofrido intermináveis dias e noites em que a prata queimava e retorcia incansavelmente por ele, mas essa dor era diferente, uma onda longa que rugia através deles, crescendo tão rápido que era quase impossível ficar além ou em cima dela. Ele forçou o corpo de Skyler a relaxar, contando com séculos de disciplina. Não havia como bloquear a dor, não havia maneira de parar as convulsões, ou a maneira como seu corpo levantava, ficava rígido e batia de volta a Terra. Quando a onda diminuiu, ela vomitou várias vezes, um horrível som de ânsias, que parecia reverberar através da clareira. Dimitri tomou consciência de duas coisas. O espírito de Skyler, em vez de diminuir e recuar da dor, pareceu ficar um pouco mais brilhante no centro do calor que ele tinham envolvido. A terra afundou em torno deles, atraindo-os mais profundamente na riqueza do seu solo quase com cada onda ou convulsão. Ambas as coisas lhe deu esperança de que poderia realmente puxá-la de volta da terra dos mortos.
10 Fenris Dalka amaldiçoou em todas as línguas que conhecia, cruzando o céu, furioso por não ter sido capaz de rastrear seu irmão mais novo. Ele era Hän ku pesäk kaikak - Guardião de todos, ainda assim não manteve seu irmão seguro. Dimitri salvou sua vida em mais de uma ocasião, lutou contra o bando de desonestos e o Sange rau corajosamente, salvou a vida de Lycans e Cárpatos da mesma forma, e ainda assim foi traído, mantido preso e torturado. Fen, estamos perto dele e ele ainda está vivo, Tatijana, sua companheira sussurrou em sua mente, tentando acalmá-lo.
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Skyler foi assassinada. Ou ele vai segui-la ou escolher o caminho da vingança. Se ele fizer isso, ele estará perdido para nós, para sempre, perdido para ela. Isto é minha culpa. Eu deveria ter tomado muito mais cuidado ao longo dos séculos com ele, com a justa quantidade de sangue que eu dei a ele quando ele foi ferido. Ele podia sentir o cheiro dos Lycans agora. O vento trouxe o cheiro insuportável de sangue, de guerra. Os Lycans estavam em formação de bando, cercando a presa, muito provavelmente o seu irmão e os dois homens que haviam ajudado Skyler na tentativa de resgatar Dimitri. Ele não estava sozinho. Os quatro guerreiros dos Cárpatos, que tinham vindo com ele para encontrar e resgatar Dimitri, foi abruptamente chamado de volta para as montanhas dos Cárpatos. Outros dois havia se juntado a ele, e isso não o surpreendeu. Byron Justicano e Vlad Belendrake, simplesmente a família de Josef, veio no momento em que souberam que ele estava em apuros. Ambos estavam muito mais próximos da área, e uma vez que eles souberam a localização exata de Josef, saíram rápido para encontrá-lo. A companheira de Byron, Antonietta, era cega e sua irmã, Eleanor, a companheira de Vlad, nunca esteve em uma batalha toda a sua vida, por isso nem vieram, embora ambas tivessem aparentemente argumentado para vir. Fen não podia culpá-las. Tivesse sido Josef o seu filho ou sobrinho, teria corrido para a luta também. À medida que cortava o céu, ele transmitia aos dois homens, tanto quanto ele podia sobre a forma como um bando Lycan lutava, os advertindo sobre a sua velocidade e capacidade de salto, suas armas favoritas e para ficar de fora de seu alcance, sempre que possível. Fen, Tatijana tentou ser a voz da razão, temos que realmente ver o que está acontecendo antes de entrar e começar uma guerra. Eles torturaram meu irmão depois de nos dar a sua palavra de que ele estaria seguro. Eles o sentenciaram à morte. Ele me chamou quando Skyler estava deitada em seus braços, a respiração abandonando seu corpo, e me mostrou tudo o que ocorreu. Fen tinha considerado Zev Hunter seu amigo. Ele gostava e respeitava o caçador Lycan de elite. Eles lutaram juntos e ficaram feridos juntos. Ele estava irritado com os Lycans, mas era de Zev que sentia uma fúria fria, perigosa. Pouco importava para ele que Zev foi o único a proteger seu irmão ou até mesmo lhe dado sangue quando podia ver que Dimitri estava lentamente morrendo de fome. Ele não o retirou desses terríveis ganchos de prata em sua carne. Ele permitiu que Dimitri fosse torturado. A verdade era que, se Skyler, Josef e Paul não tivessem planejado resgatar Dimitri por conta própria, seu irmão teria morrido. A prata teria chegado ao seu coração. Skyler, em sua opinião, foi magnífica, digna de ser a companheira de Dimitri, não importa quão jovem fosse. Josef, por toda a
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sua reputação, ganhou o seu respeito. E o jovem Paul, um ser humano, foi corajoso. Nenhum deles merecia o tratamento que os Lycans lhes haviam mostrado. A floresta rareou, e através dessas árvores, viu a clareira. Não tinha ideia de quantos Lycans cercavam o prado, mas eles pareciam estar atacando uma parede transparente em todos os quatro lados, usando machados. As lâminas simplesmente saltando de volta para eles. Ele podia ver onde os Lycans tentaram abrir caminho por baixo daquela transparência ondulando, e onde alguns tinham acessado ao topo. Skyler criou esse refúgio seguro no meio do território Lycan. Havia orgulho na voz de Tatijana. Apesar de seus melhores esforços, eles não foram capazes de passar. Fen estudou o refúgio transparente sem pressa. Josef, com manchas de coloração vermelha em vários lugares na roupa, parecia estar tentando parar o fluxo de sangue das feridas de Paul. O corpo de Dimitri estava ao lado dele, aparentemente sem vida, mas ele estava sangrando de vários ferimentos. O corpo de Skyler estava ao lado dele, uma mão estendida em direção a Paul. Enquanto observava, o corpo de Skyler convulsionou. Seu coração deu um pulo. Tatijana, você viu isso? Ela está passando pela conversão. Havia emoção em sua voz. Você pode sentir a sua força de vida? Ela tinha ido embora. Eu não podia tocá-la. Senti a ondulação através de nossa conexão com todo o nosso povo, com o próprio príncipe. Ela estava perdida para nós. Fen viu o corpo levantar e cair de novo, e ainda assim, mesmo testemunhando isso com seus próprios olhos, não podia acreditar no que estava vendo. Como isso é possível? Tatijana era Dragonseeker, Skyler sua parenta. Ela se estendeu através da sua ligação, ansiosa para encontrar a menina viva. Estendeu-se e pegou, mas só havia espaço frio, a escuridão vazia. Ela está muito longe para eu tocar, ela admitiu relutantemente. Seu corpo não estaria passando pela conversão se ela estivesse morta, Fen. Eu não entendo o que está acontecendo aqui, mas Dimitri e Skyler tem uma conexão tão forte, talvez ele fosse capaz de encontrá-la quando nenhum outro poderia. Fen sabia que eles não tinham muito tempo antes que os Lycans detectassem os Cárpatos. Eles iriam sentir a energia chegando neles - embora não a de Fen. Ele era sangue misturado, condenado por eles, mas eles não estavam cientes disso. Tanto quanto todos sabiam, era Lycan, um deles. Eles não tinham conhecimento de que ele era irmão de Dimitri, e isso iria levá-lo perto de Zev. Não. Não, Fen. Você não pode jogar fora sua vida, nossas vidas em vingança. Nós não sabemos ainda se Skyler está morta... ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Você não pode senti-la e ela é sua parenta. O príncipe não pode senti-la, e ele é o recipiente para todos do nosso povo. Ele saberia se sua força de vida se foi. Mesmo enquanto ele discutia com ela, seu olhar procurou incansavelmente por Zev na matilha de lobos frenéticos tentando derrubar refúgio seguro de Skyler e chegar às quatro pessoas dentro para terminar o que tinham começado. O corpo de Skyler tinha estabilizado novamente. Em torno de Dimitri e Skyler a terra parecia afundar para que os seus corpos estivessem parcialmente dentro do solo. Ele podia ver que alguém tinha empurrado rico barro preto nas feridas de Skyler. Ainda enquanto ele observava, Josef abandonou Paul e se arrastou sobre de Dimitri. Assistindo a determinação do menino e seu ato altruísta de coragem, o coração de Fen se encheu de orgulho. Josef pode ser jovem, mas era um guerreiro Cárpato por completo. Ele poderia ter ido para a terra para curar suas próprias feridas. Ninguém o teria responsabilizado. Ele estava claramente gravemente ferido, mas ele tinha cuidado de seu amigo e agora se virou para tentar ajudar Dimitri. Alívio verteu nele. Dimitri não estava morto ou Josef não estaria se incomodando. Se Dimitri não tinha ido para a terra num esforço para se curar, ele devia ter uma boa razão, e a única boa razão seria a de tentar salvar a vida de sua companheira. De sua posição, ele não podia dar uma boa olhada em seu irmão, mas Josef trabalhava diligentemente. Fen viu o momento exato em que o menino abandonou seu corpo e entrou em Dimitri. Ele é hábil em cura, Tatijana disse. Você tinha alguma ideia de que ele poderia fazer isso? ela perguntou a Vlad, o pai adotivo de Josef. Vlad e Byron trocaram um longo olhar. Vlad negou com a cabeça. Ele continuamente nos surpreendendo. O menino é... diferente. Ele segue o seu próprio caminho. Não estou surpreso, porém, ao vê-lo com Skyler ou Paul. Eles são muito próximos. Fen sinalizou aos outros para ficarem onde estavam, enquanto ele permitia que o vento o levasse mais perto. Os Lycans não podiam sentir sua energia e eles nunca saberiam que ele estava lá. Ele mudou para forma de vapor, enviando pequenos dedos flutuando para fora das árvores em direção à clareira. Ele flutuou com eles. Queria dar uma boa olhada nos ocupantes do refúgio seguro e contar o número de Lycans. Lutar contra um bando de Lycans era ridículo, com apenas três homens. Eles teriam que pegá-los, um de cada vez. O dragão de Tatijana poderia desencadear o fogo do inferno sobre eles ali na clareira, e ele meditava se isso seria ou não a melhor jogada a fazer, simplesmente os forçar a recuar. Ele e os outros poderiam ter acesso ao refúgio e ajudar os feridos. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele foi diretamente sobre o campo de força transparente. Não importa o quanto os Lycans golpearam e entalharam o escudo, e nem um único arranhão apareceu que ele pudesse ver. Como poderia ser tão forte para resistir a tal ataque, especialmente quando Skyler estava quase morta - ou morta? Ele desceu mais baixo, se forçando a ser paciente, permitindo que o vento o levasse naturalmente. Ele pegou o cheiro de Skyler. Sangue Dragonseeker. Sangue Mago. Ela usou seu próprio sangue para construir este lugar seguro para os outros. Sua essência foi tecida no encantamento. Ele ainda sentiu o cheiro do solo potente e rico. Filha da terra. Se ele podia pegar o cheiro dela, também podiam os Lycans. Eles saberiam que Skyler foi a única, poderosa o suficiente para criar tal fortaleza em que eles não podiam entrar. Ela foi a única a salvar Dimitri e encontrar uma forma para que todos eles fugissem, evitando os Lycans até que estivessem quase em segurança. Eles não iriam entender o tipo de poder que ela tinha, e isso a faria suspeita ao seus olhos. O Sange rau era odiado e temido. Skyler podia muito bem ter simplesmente se colocado na mesma categoria com aquela condenada abominação. Fen se permitiu derivar para o teto para olhar para baixo, para Dimitri e Skyler. Seu coração quase parou. Ele mal reconheceu o irmão. Dimitri sempre foi extraordinariamente bonito, alto, de ombros largos e musculosos. Enegrecidos elos de corrente agora estava impresso na carne de sua testa e sobre todo o seu corpo. Ele parecia magro, sua pele cinza entre os círculos queimados que cobriam seu corpo. Suas roupas, sempre elegantes, estavam retalhadas, em farrapos. Manchas vermelhas brilhantes encharcavam o que restava de sua camisa e calças, e o chão abaixo dele. Josef lutava bravamente para estancar o sangue, mas claramente o seu foco estava em empurrar prata líquida do corpo de Dimitri através dos poros. Em todos os lugares que a prata tinha tocado a pele de Dimitri estavam com marcas de queimaduras e bolhas. Fen se viu amaldiçoando novamente. Ele estava furioso que os Lycans torturaram Dimitri. Tortura era tão incivilizada, e ainda os lobos deveriam ser muito mais civilizado do que os Cárpatos. Eles se integraram na sociedade humana e, apesar de sua longevidade e instintos predatórios, se tornaram muito hábeis em esconder suas identidades de outras espécies. Você viveu entre os Lycans este século passado e às vezes até mesmo antes disso, Tatijana disse. Isto parece como um comportamento normal para você? Fen foi muitos anos um caçador de vampiros, muitos anos existindo no infinito vazio sem emoção, não sendo capaz de recorrer à autodisciplina quando precisava. O comentário de Tatijana tocou um acorde nele. Ele nunca viu Lycans armados na forma como estes estavam, ou tantos. Eles pareciam mais uma força militar do que um bando organizado.
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Ele puxou seu olhar longe do corpo queimado de seu irmão e começou a avaliar os Lycans cercando o refúgio que Skyler tinha construído. À primeira vista, cada lobo parecia estar tentando derrubar as paredes, mas depois de alguns momentos de estudo, ele percebeu que havia três facções. A primeira, e eles pareciam ser os mais fortes e mais numerosos, eram os Lycans agressivos e determinados, ativamente usando armas e instrumentos para chegar aos quatro feridos no interior. Ele reconheceu Gunnolf e Convel na frente, conduzindo os outros a um maior esforço. Ele enviou um grunhido silencioso para eles. Dimitri tinha praticamente arriscado sua vida para salválos e eles o havia pagado com traição e tortura. Eles não iriam sobreviver esta noite se Fen tinha alguma coisa a dizer sobre isso. Precisamos entrar, a fim de ajudá-los, Tatijana lembrou. Vou mudar para o meu dragão. Vlad e Byron vão seguir o exemplo. Podemos afastá-los desta fortaleza que Skyler criou e entrar. Nosso sangue pode muito bem ser o que muda a maré. Fen não podia argumentar com ela. Dimitri definitivamente estava em modo de inanição. Ele não tinha ideia se Skyler estava morta ou pendurada por um fio, mas o seu sangue misturado e sangue antigo de Tatijana iria ajudar. Dê-me mais um minuto aqui. Eu tenho que descobrir o que está acontecendo. Algo não estava certo. A segunda facção parecia estar discutindo com a primeira, tentando impedi-los, se diferenciando das atividades frenéticas do primeiro grupo. Havia um conflito, uma clara divisão entre os Lycans. Ele viu Zev no segundo grupo, claramente furioso, jogando Lycans no chão enquanto ele caminhava com dificuldade em direção Gunnolf e Convel. O terceiro grupo de Lycans parecia incerto. Eles eram o de menor número, e não queriam se juntar a qualquer um dos dois lados, confusos sobre o que deveriam estar fazendo. Onde estava à liderança decidida sempre presente num bando? Em todos os séculos que Fen esteve ao redor dos Lycans, o alfa sempre se impunha e liquidava todas as diferenças, havia uma hierarquia clara. No entanto, este enorme bando parecia fragmentado, uma grande desconfiança os dividindo. Ele tinha começado a voltar para os outros, pronto para chamar os dragões para queimar como o diabo os Lycans, quando ouviu um rugido que enviou calafrios por sua espinha e parou todos os Lycans em suas trilhas. Abaixo dele, Zev correu para Gunnolf em sua forma Lycan, aceitando o desafio pela liderança. Lycans lutavam pela supremacia com as mãos nuas. Eles não matam uns aos outros como uma regra. Isso acontecia no calor da batalha, mas muito raramente. Gunnolf virou para encontrar Zev, se lançando a frente, mas não antes de Fen ver o sinal que ele deu ao Convel. Os Lycans formaram um círculo em torno dos dois combatentes, abandonando os seus esforços para entrar no refúgio abrigando os quatro fugitivos. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Convel avançou para ficar atrás de Zev, com a mão sobre a sua espada. Fen tomou sua decisão. Ele estava com raiva de Zev, certo de que o Lycan tinha traído todos eles, contudo Zev estava claramente tentando impedir o assalto àqueles já feridos. Fen tomou a decisão de confiar nele. Eles lutaram juntos em batalhas antes e Fen não estava disposto a deixá-lo ser cortado por trás. Tanto quanto todos sabiam, Fenris era Lycan. Se vocês tiverem a chance, se a distração for suficiente, vocês três deslizem para dentro e ajudem os outros. Eu vou ficar do lado de fora e fazer o que puder para descobrir o que está acontecendo. Ainda acredito que haja alguém mais envolvido, alguém por trás dessa tentativa de começar uma guerra entre Lycan e Cárpatos. Quem quer que fosse, se tal pessoa existisse, estava muito perto de seu objetivo. Fen veio caminhando para fora da floresta, se movendo rapidamente, um fluxo gracioso de músculos e tendões, vestido com calças com um cinto segurando uma série de armas, as botas com alças dentro segurando estacas prata, bem como duas facas, e seu longo casaco escondendo ainda mais armas. Seus longos cabelos estavam puxados severamente para trás de seu rosto, descendo pelas costas, amarrado na nuca com uma corda, que envolvia todo o comprimento para evitar que ficasse preso em qualquer coisa enquanto ele lutava. Ele veio por trás de Convel exatamente quando o Lycan desembainhou a espada e golpeou as costas desprotegida de Zev. A espada de Fen pareceu vir do nada, aparando o golpe e o seguindo em torno de um semicírculo, faíscas chovendo na noite. Um engasgo coletivo passou através das fileiras Lycan por tal traição. Mesmo aqueles liderados por Gunnolf pareciam estar chocados. Zev jogou Gunnolf longe dele, aproveitando sua vantagem, saltou para o Lycan e o levou para o chão com tanta força que o chão tremeu. Zev dispensou um rápido olhar para trás para ver Fen e Convel lutando com espadas. Tatijana, Vlad e Byron aproveitaram o momento em que todos os Lycans estavam ocupados observando os quatro combatentes. Energia estava piscando através da clareira quase tão brilhante quanto às duas espadas se chocando. O toque de metal contra metal era alto no silêncio. Gunnolf rolou livre e saltou para seus pés, arfando por ar. Ele arrancou sua camisa, mostrando uma boca cheia de dentes enquanto ele rodava Zev. Por duas vezes ele limpou o sangue de seu focinho e lambeu de suas mãos com garras na ponta. — Você desobedeceu ao conselho, — Zev acusou, alto o suficiente para todos os Lycans ouvirem. — Você foi diretamente contra as suas ordens. Você mentiu para todos nós, e você colocou as vidas dos membros do conselho em perigo, juntamente com os de todo mundo aqui. Gunnolf atacou, correndo para Zev. No último momento, suas mãos em forma de garras voltaram às de um homem, capacitando-o a puxar um punhal de prata do cinto e cortar ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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violentamente o braço de Zev. Sangue pulverizou sobre o Lycan traiçoeiro. Zev soltou uma série de palavrões, saltando para longe do homem que o havia seguido por tantos anos, um homem que tinha sido seu amigo. Nenhum Lycan nunca puxou prata para outro, a não ser que eles fossem desonestos. Outro engasgo coletivo subiu no círculo Lycan. Fen tinha as mãos cheias contendo Convel de abrir caminho em torno dele, a fim de atacar Zev. Ele era mais rápido e mais forte do que o Lycan, mas não podia acidentalmente se entregar como um sangue misturado. Estava pisando numa linha fina, lutando apenas bem o suficiente para parecerem quase empatados. — É evidente que você deveria matar o seu alfa, — Fen disse, com uma voz suave, mas carregada. Ele queria que os outros Lycans estivessem cientes da verdadeira natureza de ambos os adversários. — Você e Gunnolf obviamente planejavam matar Zev durante seu ataque às pessoas feridas. Era esse o verdadeiro objetivo? Se livrar do homem que tinha o verdadeiro ouvido no conselho? Convel o atacou duro e rápido com sua espada, se movendo facilmente sobre o terreno irregular, claramente um espadachim consumado. Para ser um caçador de elite ele teria que ser. Ele tinha confiança. Tinha experiência, e previu derrubar Fen rapidamente. Gunnolf sorriu para Zev, mais uma vez, lambendo as gotas de sangue capturadas na pele em sua mão e braço. — Seu tempo acabou. —Você não tem cérebro para bolar essa trama sozinho, — Zev disse. Ele ignorou o grande corte em seu braço, embora o sangue jorrasse da ferida. — Quem deu a ordem para Dimitri ser sentenciado à Moarta de Argint? — Dimitri, — Gunnolf rosnou. Ele cuspiu no chão com nojo, circulando Zev, procurando uma abertura para o ataque. — Você quer dizer o Sange rau? Por que você o defende? Tenho notado que você se tornou muito amigo dos Cárpatos. É possível que você seja sangue misturado e procure salvar a sua própria espécie? Outro engasgo coletivo subiu e os Lycans mais próximas dos dois combatentes recuaram, colocando distância entre eles e um possível Sange rau. Zev encolheu os ombros, o olhar fixo em seu oponente. — Você traiu o nosso conselho, Gunnolf. Você colocou todos eles em perigo. Você desobedeceu a quase todas as leis que temos. Mesmo agora, você não joga limpo, me desafiando pela liderança, ainda não seguindo as regras do bando. Chamar-me de um nome odiado e temido parece uma tática desesperada. Se isso é tudo o que resta, abaixe suas armas e me permita te levar sob custódia. — Não há justiça quando lutando contra um Sange rau, — Gunnolf rebateu. — Nós os matamos - exterminamos onde encontramos. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele correu para Zev novamente, fintando para a direita e, em seguida, golpeando à esquerda, a adaga ainda segura na mão. Zev estava pronto desta vez, evitando a lâmina afiada e capturando o pulso de Gunnolf em seu aperto inquebrável, o dobrando para trás e longe de Gunnolf de modo que o lobo caiu no chão. Zev manteve a posse de pulso, extraindo o punhal e jogando longe. Gunnolf rolou, uivando enquanto um estalo audível sinalizou que seu pulso estava quebrado. Ele chutou na direção de Zev, o afastando apenas o suficiente para saltar de pé. Os dois corpos se uniram com um estrondo. Fen aparou a espada de Convel, mais e mais, mas nenhuma vez cedeu terreno, guardando as costas de Zev do Lycan determinado a golpear seu líder de bando por trás. A esgrima era rápida e feroz. Convel tentou expulsar Fen de sua posição, mas Fen revidou, aumentando a força de cada golpe minuciosamente, aumentando a velocidade com tanta habilidade que a princípio Convel não notou a diferença. Convel obviamente reconheceu que Fen era tão habilidoso quanto ele era com uma espada. Sua expressão mudou de pura confiança para a raiva e, em seguida, desespero. Estava agora na defensiva, freneticamente encontrando cada golpe da espada de Fen. Seus movimentos eram apenas um pouco lentos demais. Seu jogo de pernas começou a sofrer enquanto o tempo passava, os metais pesados sacudiam seus braços e enviavam ondas de choque por todo seu corpo. Ele tentou recuar, mas os golpes continuavam chegando implacavelmente, tão duros, tão rápidos, que ele não conseguia mais acompanhar Fen. —Deponha sua espada,— Fen aconselhou. —E enfrente o conselho. Convel não podia, mesmo se quisesse. Seu agarre era tão apertado, adrenalina e medo colando os dedos no punho. Fen fintou para ele e triunfo irrompeu pelo Lycan. Enfim, Fen tinha cometido um erro terrível. Ele empurrou com força direto para o corpo de seu oponente, colocando tudo o que tinha naquele ataque, determinado a matá-lo. Fen não estava lá, ele deslizou para o outro lado, e Convel nunca viu a espada vindo a ele. Ele a ouviu, um sussurro de traidor que Fen deu a ele, enquanto a espada aparentemente viva, cortava o ar diretamente para ele. Sentiu a energia, tão agressiva e mortal, correndo em sua direção. A lâmina era tão afiada que realmente não sentiu o corte enquanto atravessava carne e osso. Ele estava morto antes de atingir o chão, sua espada escorregando por entre os dedos sem vida. Dimitri, um dos seus inimigos desapareceu, Fen sussurrou na mente de seu irmão. Ele aproveitou a oportunidade para olhar para o refúgio que Skyler tinha criado lá no prado. Tatijana estava lá dentro. Eles vivem? Ele perguntou a sua companheira.
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Tatijana afastou suavemente o cabelo de Dimitri da testa. Ela nunca tinha visto um corpo tão rasgado e surrado, nem mesmo nas câmaras de tortura de seu pai, nas cavernas de gelo. As queimaduras eram profundas e cruéis. Curar as feridas, se ainda possível, levaria tempo. Ele está lutando para salvá-la. Cuide dos negócios ai fora, e eu vou atender os feridos. Ela não disse a ele o que ela suspeitava, que Dimitri havia possuído o corpo de Skyler e estava passando pela conversão com ela. A ideia era de mau gosto e errada. Ninguém jamais deveria possuir corpo de outro. Para ela, especialmente, e para a própria Skyler, isso era como um crime, uma abominação. O pai de Tatijana, Xavier, tinha tornado uma prática possuir o corpo de seu neto, seduzindo mulheres e as engravidando. Ele queria o sangue dos Cárpatos para a imortalidade. Skyler nasceu de tal união profana. A posse era tabu em qualquer espécie. Seu estômago revirou, mas ela se forçou a superar sua aversão e examinar o corpo de Skyler. Ela foi baleada várias vezes. Alguém tinha embalado barro rico nas feridas em antecipação a sua conversão. Ela se enviou fora de seu próprio corpo para se tornar puro espírito de cura. Entrar no corpo de Skyler confirmou seus piores temores, Skyler não estava sozinha, algo mais estava ali, Dimitri e Skyler. A ideia era tão repugnante para ela que Tatijana se viu de volta em seu próprio corpo, se jogando para fora de lá com força. — O que é isso? — Byron perguntou. — Ela está morta? Tatijana respirou fundo. Sentia-se oleosa, suja mesmo. Errada. — Eu não sei. Como Josef está indo? Josef ergueu a mão e acenou para ela, ainda se alimentando do pulso de seu tio. Vlad passou a mão sobre o cabelo espetado com pontas azuis de Josef. — Ele vai ficar bem, uma vez que ele estiver no chão, — garantiu. Josef fechou as incisões no pulso de Byron e olhou de um homem para o outro. Por duas vezes ele abriu a boca e fechou, piscando rapidamente. — Vocês vieram, — foi tudo o que ele conseguiu dizer, sufocando um pouco e virando o rosto. — É claro que viemos, — Vlad disse. — Você é meu filho Josef. Nosso mundo. Nosso orgulho e alegria. Como você poderia pensar que não viríamos? Lágrimas queimaram nos olhos de Josef e ele rapidamente desviou os olhos. — Eu sou diferente. Eu dou a vocês um monte de problemas. Byron riu. — Você deveria nos dar problemas. Você nos impede de sermos homens velhos.
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— Eleanor e eu sempre estivemos orgulhosos de sua capacidade de fazer coisas que a maioria de nós não pode fazer, — Vlad disse. — Eu tive que algemá-la ao pé da cama para evitar que ela viesse, — acrescentou. Josef riu, mas o som ainda que familiar estava um pouco aguado e engasgado. — Isso é simplesmente errado Vlad. Eu vou dizer a ela que você disse isso. Byron passou o braço em volta dos ombros do menino. — Você manteve todos vivos, Josef. Josef balançou a cabeça, olhando para o corpo de Skyler. Outra onda de dor em seu rosto sinalizando uma convulsão vindo. — Eu não sei se eu fiz. Ela está... indo. Vlad negou com a cabeça. — Dimitri está lutando por ela. Ele é um antigo poderoso. Tatijana apertou os lábios com força. Seus olhos encontraram os de Josef através dos dois corpos. Ele sabia. Ele sabia exatamente o que Dimitri estava fazendo. Seu irmãozinho não deve ter tido outra escolha. Foi uma jogada desesperada, e alguns poucos iriam tentar. Ela respirou fundo enquanto o corpo de Skyler convulsionava, empurrando as últimas toxinas de seu sistema. Dimitri estava sem vida ao lado dela, mas seus dedos estavam firmemente entrelaçados com os de Skyler. Ambos pareciam tão maltratados e longe do mundo. Lágrimas rolaram. Ela apertou a mão contra a boca, empurrando um soluço de desespero. Como qualquer um dos dois poderia sobreviver? Ela se sentou em silêncio ao lado dos dois corpos, indecisa sobre a melhor forma de ajudar. Ela não poderia tentar curar Skyler enquanto seu corpo continuava a passar pela conversão. O espírito de Dimitri tinha desaparecido de seu corpo, mas ele estava definitivamente vivo, e mais do que ninguém, o seu corpo tinha tomado uma surra terrível. A cada convulsão que abalava o corpo de Skyler, a terra abaixo dela tremia um pouco e os dois corpos afundavam um pouco mais no solo. Ela avaliou que a movimentação não era mais que meio centímetro de cada vez, mas os números estavam começando a se somar. Solo deslizava lentamente das bordas do buraco afundando, pressionando os dois corpos, indo até os quadris e as pernas num esforço para cobri-los. Tatijana não estava completamente surpresa que a Mãe Terra estivesse ciente da situação de Skyler e tivesse se estendido da única maneira que podia para tentar ajudar a filha e filho. Ela própria não podia ajudar, por isso ela passou a mão suavemente sobre o cabelo de Skyler, empurrando os fios de sua testa. — Aguente firme, irmãzinha, — ela sussurrou em voz alta. — Fique com ele. Confie nele para te manter segura. — Foi tudo o que conseguia pensar para dizer. Dimitri não tinha medimos esforços para garantir que Skyler não morresse esta noite.
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Os olhos de Skyler se abriram de repente enquanto seu corpo se aquietava. Tatijana sentiu um arrepio descer por sua espinha. Tanto Skyler quanto Dimitri olhavam para ela, os olhos azulgelo numa espiral de cor, enviando de uma sensação estranha, assustadora através de todo seu corpo. — Se vocês podem me ouvir, estamos com vocês agora, — ela sussurrou. — Agora vou curar o corpo de Dimitri o melhor que posso. Quando ele for bem sucedido e o seu corpo tiver terminado a conversão, vou fazer o meu melhor para te curar também, embora a Mãe Terra já esteja na fila para fazer exatamente isso. Tatijana enviou seu espírito fora do seu próprio corpo e foi para dentro de Dimitri. Ela podia ver onde Josef fez sua tentativa de empurrar a prata do corpo do guardião. Ele fez um bom trabalho para alguém tão jovem e inexperiente. Ela fez uma nota mental para si mesma para observar o menino. Ele tinha um dom por ser capaz de realizar tanto quando era inexperiente. Havia vestígios de queimadura de prata, linhas longas e finas, ao longo dos ossos, como se esse metal precioso tivesse se conectado onde poderia doer mais, bem como fazer o maior dano. Meticulosamente, sem pressa, quando tudo nela queria se mover rápido, ela começou a trabalhar. Tatijana, meu irmão? Ele não se moveu. A conversão não leva tanto tempo. A ansiedade de Fen penetrou em sua mente, apesar de se concentrar completamente em sua tarefa. Seja paciente, homem lobo, ela disse. Estou curando o corpo de Dimitri e preciso me concentrar. Fen soltou a respiração. Ele deveria ter sabido sobre não perturbá-la. Ele não conseguia se abster de arriscar olhares através da parede transparente quando a atenção dos Lycans estava tão concentrada na batalha de vida ou morte entre Gunnolf e Zev O corpo de Convel jazia a seus pés, cortado em dois pela precisa espada de prata. Sua tarefa não estava acabada, raramente estava, a menos que você soubesse como matar um Lycan. Seus corpos podiam se regenerar dada a oportunidade. Ele bateu profundamente uma estaca de prata, empurrando por todo o coração do Lycan, e, em seguida, cortou a cabeça. Fen olhou para o corpo por um momento antes de limpar o sangue de sua lâmina na camisa do traidor e, em seguida, recolocar a espada de volta na bainha. Lycans saíram do seu caminho enquanto ele caminhava para o interior círculo compacto, onde poderia ficar de olho em outros que pensassem em ajudar Gunnolf. Tinha que haver mais deles, partidários da rebelião de Gunnolf. Gunnolf nunca teria feito sua jogada contra Zev a menos que achasse que tinha a vantagem. Se Zev estava certo, e Gunnolf deliberadamente foi contra a palavra do conselho, então ele fez isso com seguidores o suficiente aqui neste acampamento para desafiar a autoridade de Zev. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Dois Lycans chamaram a atenção de Fen. Eles poderiam ter se misturado com a grande multidão, exceto pelo fato de que seus movimentos pareciam furtivos, enquanto todo mundo gritava encorajamentos para Zev ou Gunnolf, totalmente focados na luta. Aqueles gritando incentivo para Gunnolf rosnavam em advertência para qualquer um dos Lycans que reclamasse sobre os métodos de Gunnolf. Isso tinha ficado muito brutal como brigas entre Lycans frequentemente ficavam. Os dois homens estavam ensanguentados, camisas arrancadas, músculos marcados com lacerações e sujeira. O olho esquerdo de Gunnolf estava quase fechado e ele favorecia o seu lado esquerdo, como se proteger uma costela quebrada. Seu pulso estava quebrado com certeza, embora usasse a mão, resistente o suficiente para superar a dor. O corte que tinha aberto o braço de Zev preocupava Fen. Ele estava sangrando muito, como se Gunnolf tivesse tratado a lâmina sobre o punhal com um anticoagulante. Fen cheirou o ar, permitindo que seus sentidos de sangue misturado se expandissem para a noite. O cheiro de sangue era forte. Então, estava o medo e traição. E sim... lá estava ele... aquele odor fraco confirmando sua crença de que Gunnolf tinha manipulado até mesmo suas lâminas contra seu oponente. Não havia dúvida de que Gunnolf tinha vindo preparado para matar Zev. Mais uma vez ele começou a se mover, abrindo caminho através da multidão de Lycans para interceptar os dois que estavam agindo de modo evasivo. Um deles, um lobo mais escuro com um focinho quadrado, abriu caminho entre os outros Lycans, vagando ao redor uma e outra vez, a fim de chegar atrás de Zev. O outro era muito mais furtivo, e ele se moveu para longe dos Lycans. Longe dos combatentes. Fen xingou baixinho. Ele tinha que escolher seguir um deles, ele não poderia guardar ambos. Acabe logo com isso, Zev, ele rosnou com os dentes cerrados. Eles tinham estabelecido uma linha de comunicação através irmã de Tatijana, Branislava. Ele seguiu esse caminho agora tentando empurrar sua advertência na mente de Zev. Estou um pouco ocupado aqui, Fen. A capacidade de se comunicar dava a eles uma pequena vantagem que o outro lado não iria ver chegando. Gunnolf não poderia violar o código dos Lycans sem irritar e provocar retaliação dos Lycans que ainda não se juntaram a ele. Se ele conseguisse derrotar Zev, ele seria o alfa principal do bando e os outros não questionariam sua autoridade, seus métodos, talvez, mas não a sua autoridade. Parece que você está jogando com o bastardo. Acabe com isso. Você tem cerca de uma centena de outros esperando para te matar. O grande imbecil, pelo escuro, queixo quadrado, abrindo caminho para suas costas. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Cuide de ele. Tenho minhas mãos cheias com este. Ele não é o líder e gostaria de encontrar uma maneira de extrair as informações sem o seu conhecimento. Mate-o e mantenha a cabeça intacta. Vou ver o que posso obter de informações dele. Fen manteve sua atenção sobre o Lycan fugindo da multidão e indo em direção à borda da floresta. Essa é uma prática perigosa. Zev pego Gunnolf e o atirou para um lado conforme o Lycan atacava, rosnando, furioso, começando a perder o controle. Zev se movia com graça fluida, um balé de intenção letal. Ele parecia não mover seus pés, mas ele estava em toda parte, fluindo em torno de Gunnolf, golpeando com socos, chutes e tapas de mão aberta. A luta era brutal, mas o alfa conseguiu fazer parecer mais como uma dança ou uma exposição de artes marciais, de uma luta até a morte. Há uma segunda ameaça, movendo-se para a floresta. Eu acredito que ele tem um rifle sniper9 com ele. Só estou supondo aqui, mas alguém o quer morto. Não corte a cabeça de Gunnolf até que eu possa voltar. Rifle sniper? Fen ouviu o choque na voz de Zev, até o sentiu em sua mente. O caçador elite tinha dito a si mesmo que Gunnolf e Convel queria assumir o bando pelo poder. Talvez, no fundo de sua mente, ele acreditasse que os dois tinham virado desonestos e estavam recrutando seguidores, mas um rifle sniper era uma ameaça séria, uma que sugeria uma conspiração maior. Fen estava em movimento, rápido, desaparecendo na multidão, mas se encaminhando rapidamente para a linha de árvores mais próxima. Na borda da clareira havia menos Lycans, e o furtivo escalando a árvore podia ser capaz de descobrir. Ele turvou sua imagem apenas o suficiente para alcançar a floresta sem detecção. Havia sempre uma linha fina para andar quando ele estava ao redor dos Lycans, mas ele vinha fazendo isso há séculos e tinha um monte de prática. Ele não poderia usar a velocidade ou sentidos de seu sangue misto ou suas habilidades como um dos Cárpatos na frente deles. Em todos os momentos eles tinham que acreditar que ele era totalmente Lycan. Em momentos como este se sentia deficiente. Ele olhou para o céu, puxando as nuvens de tempestade, as fazendo crescer rapidamente, para que se levantassem no ar como torres escuras. Trovão ressoou na distância e relâmpagos correram nas nuvens mais escuras. Afundando cada vez mais no meio das árvores, e usando o céu mais escuro como uma cobertura, ele correu para a parte inferior da árvore em que tinha visto o Lycan subir.
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Sniper é um franco-atirador ou atirador de elite, no caso a autora esta se referindo ao tipo de rifle usado por esse atiradore, sempre armas precisas e de longo alcance.
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Sabendo que ele estava escondido da vista e seu sangue misturado escondia sua energia dos Lycans, ele mudou para puro vapor, subindo por entre os ramos, até que estava atrás do Lycan. Este teve treinamento militar. Ele montou seu rifle e mira telescópica com cuidado meticuloso. Tinha amarrado um pedaço de pano a um ramo do outro lado da clareira para ter uma ideia do vento. Ele já tinha os olhos na mira. Fen abruptamente ordenou o vento, enviando uma rajada caprichosa que enviou a pequena bandeira em todas as direções. O Lycan levantou a cabeça e esperou. Ele tinha a paciência de um atirador, Fen notou, suas entranhas apertando. Do seu ponto de vista na árvore, Fen obteve uma melhor visão do que estava acontecendo na clareira. Os Lycans já não estavam prestando atenção aos Cárpatos presos no interior da estrutura de segurança. Eles mal olhavam para o Lycan morto, cuja cabeça permanecia separada de seu corpo tão perto da borda do circulo. Os Lycans cercaram os dois combatentes, e eles estavam selvagens. Fen tinha visto o comportamento antes, uma loucura frenética que percorria um bando durante um desafio pela liderança. Gunnolf e Convel contavam com essa característica em seus companheiros lobos. O animal saia quando estavam em combate uns com os outros, especialmente durante um desafio. Poucos pensavam claramente. Eles torciam, gritavam e andavam para trás e para frente, sua adrenalina e natureza selvagem assumindo sua metade mais civilizada. Fen podia ver os recrutas do exército de Gunnolf cercando os outros, um movimento sutil que ninguém notaria dentro desse círculo. Eles se deslocavam de um local para outro, cerrando fileiras para que os partidários de Zev fossem totalmente rodeados. Um massacre? Ou Gunnolf acreditava que se ele derrotasse Zev por qualquer meio, o bando iria aceitá-lo? Estamos com problemas, Zev. Ele tem um exército cercando seus lutadores, Fen anunciou.
11 Acho que estamos quase a salvo Skyler, Dimitri sussurrou baixinho em sua mente. Você é tão incrível. Obrigado por me dar a sua confiança.
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Aquela luz forte no centro do calor que ele tinha envolvido e protegido tão diligentemente lá no mundo inferior, fulgurou um pouco mais brilhante. Ela não recuou. Ela lutou para ficar com ele. Ela só tinha que esperar um pouco mais. Ele sentiu como ela estava cansada. Ela tinha aceitado a dor, permitindo que ela fluísse através dela, nenhuma vez tentando lutar ou resistir. Eles estavam unidos, entrelaçados com força, ambos sentindo a dor subindo como uma onda e caindo sobre eles. Ele se concentrou em respirar por ambos, empurrando o ar através dos pulmões dela, através de seus pulmões. Se isso durasse muito mais tempo ele a perderia. Fen chegou. Ele está em algum lugar perto. Eu sei, porque Tatijana, sua irmãzinha, cura o meu corpo enquanto estou com você no seu. A dor estava pior do que nunca, roubando a respiração dele, a capacidade de pensar por um longo momento. Não podia compartimentar isso para ela. Não podia distanciar qualquer um deles disso. A agonia era realmente tão ruim ou pior do que a prata serpenteando através de seu sistema, queimando-o de dentro para fora. Seu corpo estremeceu com essa memória. Estranhamente, ao invés de escurecer, a luz bem no centro do calor dela ampliou, se espalhando através da escuridão existe no mundo gelado, alcançado a luz dele. Confortando-o? Só Skyler, no limite da morte, já em outro mundo, pensaria em chegar até ele. Ela viera até ele quando ele achava que não havia esperança. Contra todas as probabilidades, ela ficara com ele, quando duvidava que qualquer outro teria feito sob tais circunstâncias. A onda diminuiu, e sentiu que era o momento certo para tentar reunir o corpo e o espírito. Dimitri envolveu o calor de Skyler e começou a se mover muito lentamente para longe da escuridão gelada. Venha comigo agora, csitri. Seu espírito não pode estar afastado de seu corpo por muito tempo. Devo te levar de volta. Sua luz se moveu, mas essa pequena consciência calorosa que era Skyler não o fez. Ela ficou pairando nos galhos da árvore da vida. No momento em que o seu espírito deixou de tocar o dela, a luz bem no centro do calor dela esmaeceu e então piscou acendendo e apagando, como se ela não pudesse manter a centelha ativa sem ele. Seu coração estremeceu. Ele quase a perdeu. Ele forçou a calma. Precisava estar confiante e seguro. Skyler precisava saber que podia contar com ele para qualquer coisa. Mais uma vez ele a rodeou com a sua luz, parando para examinar o que a segurava no mundo inferior. Só mais alguns minutos no escuro e frio Skyler. Estou com você. Você não está sozinha, ele garantiu a ela. Ela nunca estaria novamente. Se ela não pudesse sobreviver fora da escuridão com ele, de volta para o seu próprio corpo, ele iria com ela para iluminar seu caminho para onde quer que a próxima vida os levasse. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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O espírito dela parecia preso aos galhos e ele teve que fazer uma pausa para descobrir como a libertar. Foi só então que percebeu que Skyler tinha de alguma forma se ligado aos ramos. Ela era uma filha da terra e a árvore da vida tinha reconhecido sua grande necessidade. Solte-a para mim, Dimitri murmurou baixinho. Dou graças a você por segurá-la para mim, mas precisamos voltar para nosso mundo. Ele não tinha a habilidade de Skyler quando se tratava de se comunicar com todas as coisas da terra, mas foi sincero. Abriu para o ataque das criaturas vorazes esperando abaixo na escuridão, agachadas, aguardando uma alma desavisada à deriva para baixo, sem saber do perigo que espreitava no escuro. Ele sabia o que estava lá em baixo, mas ainda assim, queria que a árvore da vida entendesse sua grande necessidade. No momento em que ele abriu a mente ali no mundo inferior, ouviu e sentiu a explosão da ganância e o ódio vindo a ele de todas as direções. Permaneceu onde estava, sua luz envolvendo o calor de Skyler, entre os ramos superiores. Abaixo dele, detectou os sons dos mortos vivos arranhando a árvore para chegar até ele. Ele era Hän ku pesäk kaikak, e não iria vacilar. Seu espírito era brilhante, e tinha a esperança recém-descoberta de que sua companheira não o deixaria. Tatijana, uma Dragonseeker e irmãzinha de Skyler, estava acima do solo, protegendo seus corpos. Ele sentia sua força e seu brilho, aquela luz incandescente de cura. Skyler, sívamet, meu coração e minha alma, volte para mim. O pior já passou. Deixe-me te ajudar a voltar para a terra dos vivos. Ele manteve a voz calma e suave, se recusando a apressá-la ou assustá-la. Ele tinha cometido um pecado imperdoável ao possuir seu corpo, mas não sentia remorso. Ele tinha passado pela conversão, garantindo, se pudesse trazê-la de volta, o corpo Cárpatos dela estaria esperando e se curaria naturalmente debaixo da terra. Eles estavam unidos, alma com alma. Depois do que fez, eles estariam vinculados mente com mente. Ela confiou nele, dado a sua permissão, mas não sabia as consequências. Ele não foi capaz de desistir dela e fez a escolha pelos dois. Ela seria como ele era eventualmente, sangue misturado, e suas mentes estariam ligadas para sempre. Aquele deveria ser o pior dos sacrifícios, mas ela teria que viver com o conhecimento de cada uma das mortes que ele já fez. A tristeza e a culpa de caçar amigos pesariam sobre uma empata como Skyler. Ela saberia todos os seus segredo obscuro, todos esses anos sem fim, depois que descobriu que tinha um companheiro. Ele lutou contra a escuridão agachada a cada ascensão, ainda assim, ela saberia como verdadeiramente foi difícil. Ele não seria capaz de protegê-la
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daquelas terríveis noites. A maioria dos companheiros abandonava essas memórias sozinhos, ela não teria essa escolha. A árvore vibrou, um movimento sutil e, em então balançou um pouco mais duro, como se tentando a desalojar. Ele sentiu o impulso do calor dela contra a luz dele, e depois dentro dela. No momento em que se fundiram, começou a subida. Essa é minha garota. Não há nada a temer. Exceto, talvez, todo um exército Lycan em torno deles, mas se recusava a pensar sobre isso. A presença de Tatijana significava que Fen estava lá. Fen lutaria até seu último suspiro para salvá-los. Ele teria trazido os outros com ele. Ele ainda sentia o calor de Skyler e a pequena luz que era a sua própria essência piscando valentemente, mas ela precisava de sangue e precisava ir para o chão, se pudesse levá-la de volta para seu corpo o seu espírito podia não o reconhecer após a conversão. Eu não sei se já te disse como você é linda para mim. Não apenas a sua aparência, mas o que eu vejo dentro de você, e isso foi antes que soubesse como você era corajosa. Você veio por mim Skyler, e mesmo quando fui tolo e tentei te afastar, você se recusou a desistir de nós. Ele não iria desistir dela. Estava preparado para fazer qualquer coisa, lutar qualquer batalha. Não importa se o ato era proibido ou não, se pudesse levá-la de volta, ele se humilharia, se colocaria em qualquer tipo de perigo ou lutaria qualquer batalha para salvá-la. Você pode me ouvir, csitri? Você não pode me deixar. Eu tenho tanta necessidade de você. Ele não sentiu nenhuma vergonha em suplicar. Ela não mostrou nenhum sinal de ficar mais forte. Sua luz estava exatamente igual, mas estava lá. Ela não se perdido no outro mundo como algumas almas fizeram, porque ela foi ancorada nos galhos mais altos da árvore. Dimitri ainda não sabia se ela tinha pleiteado sua causa e pedido ajuda, ou se a árvore a reconheceu como filha da terra e tinha entrado em cena para salvá-la. Ele queria acreditar, que mesmo em seu momento de morrer, Skyler tinha pensado em se segurar a esses ramos superiores na certeza de que ele viria por ela. Eles flutuaram juntos para a superfície real. Este era o seu momento. Ele poderia trazer o acolhedor espírito dela e a luz vacilante de volta para seu corpo? Ele manteve seus movimentos suaves, a voz calma. Não queria que ela sentisse medo ou experimentasse mais qualquer trauma do que já tinha. Se pudesse ficar calmo e incutir sua crença de que os dois estariam bem, ela poderia levar esta transição inteiramente natural e não tentar se afastar dele. Ela esteve mais do que ciente de sua morte corporal, da dor da conversão, mas não desistiu. Ficou com ele, se agarrando à vida, quando deveria ser impossível. Ele estava começando a perceber, que com Skyler, todas as coisas eram possíveis.
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Sempre estive secretamente divertido que os outros continuamente subestimavam você, meu amor, ele confessou, mas eu descobri, pelo que estas últimas noites me ensinara, que eu mesmo subestimei você e sua força. Pela primeira vez, ele sentiu a agitação familiar em sua mente, aquele toque amado que sempre sinalizava que o amor de sua vida tão delicadamente tinha se fundido com ele. Como ela encontrou forças quando havia tão pouco sangue no seu corpo, ele não sabia. Dimitri. O corpo dele voltou à vida. Seu coração. Sua alma. Aquele toque suave, o roçar de sua voz pelas cicatrizes em sua mente seguravam tanto amor que ele doía por dentro. Ela criou ânsias com suas maneiras suaves, macias. Fome. Ela encontrou um poço de ternura nele que foi enterrado e esquecido durante séculos. Você me assustou, ele admitiu. Você nunca poderá fazer isso de novo. Ela não respondeu com palavras, o esforço para falar, mesmo telepaticamente era demais em seu estado enfraquecido, mas deslizou uma carícia sobre a tristeza e o medo que ele estava segurando dentro. Você deve entrar novamente no seu corpo Skyler. Vai ser desconfortável e haverá dor de novo, mas não como nós experimentado antes. Incutiu confiança absoluta em sua voz, e manteve isso em destaque em sua mente, embora no fundo tivesse medo que ela pudesse recusar. Houve uma agitação contra as paredes de sua mente, tão suave como as asas leves de uma borboleta. Você? Cada passo do caminho. Vou te abraçar. Você nunca vai estar sozinha, não nesse mundo frio e escuro ou neste acima onde enfrentamos a guerra e a perseguição. Ela saberia o que ele quis dizer. Se ela escolhesse voltar para o outro mundo, ele iria seguila. Por mais que ele adoraria retaliar contra os Lycans pelo que tinham feito a ela, nada era mais importante para ele do que Skyler. Ela o surpreendeu mais uma vez, a sua luz fulgurou um pouco mais brilhante, se estendendo mais para finalmente o tocar. Ele a sentiu imediatamente. Ela estava lá, seu espírito indomável, tão determinado como sempre. Mais uma vez ele não se apressou, sem se importar que estava morrendo de fome e que trazê-la de volta da terra dos mortos tinha cobrado seu pedágio. Ele sofreu cada momento da poderosa conversão com ela, mas agora que ela estava viva e com vontade de voltar para o seu próprio corpo, a terrível exaustão que se instalara nele pareceu desaparecer. Seu espírito escoltado o dela para seu corpo golpeado. Skyler não hesitou como ele esperava, ela simplesmente uniu o espírito dela com o corpo, se acomodando em sua própria pele ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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com um pequeno arrepio. Ficou com ela, com medo de deixá-la muito cedo. Ele esteve em três lugares, no corpo dela, no seu e no outro mundo por muito tempo e estava começando a sentir os efeitos de tal divisão. Eu não vou deixar você Dimitri, ela o tranquilizou. Ele pensou que ela sussurrou as palavras em sua mente, mas talvez ele só ouviu o que desejava. Ela já estava desaparecendo, escorregando na inconsciência. Coração batendo forte, ele a verificou. Não morta. Ela estava pronta para aceitar a cura na terra. Ele se encontrou de volta em seu próprio corpo. Tatijana e Josef tinha removido a prata e a queimadura agonizante por todo o corpo desapareceu. Ele abriu os olhos e olhou ao seu redor, a necessidade de ver Skyler, a necessidade de saber que não estava tendo alucinações, que ela estava realmente lá e viva. Ela parecia tão pálida, tão devastada pelas balas, o sangue manchando sua roupa e até mesmo preso em seu cabelo. Mas estava viva e era linda. O solo sob eles havia afundado, levando seus corpos quase meio metro para baixo. Argila negra, rica em minerais, tinha enchido tudo ao seu redor, entre as pernas e até mesmo formando um fino cobertor sobre eles. Mais uma vez ele ouviu o chamado da Mãe Terra. Ele respirou fundo e virou a cabeça, sabendo que Tatijana estava perto. — Você está de volta com a gente. Você conseguiu o que nenhum outro fez, que eu já tenha ouvi falar. Você a trouxe de volta. — Ela o cumprimentou. — Foi uma luta. Ela precisa ir para a terra. — Vocês dois precisam. Mas primeiro você precisa se alimentar. Ele assentiu. Sabia que ela estava certa. A fome bateu nele agora, mais forte do que nunca. — Antes de qualquer outra coisa... — Ele olhou ao redor, seu olhar se fixando em Josef e Paul. Paul estava deitado no chão, com a expressão marcada por linhas de dor, mas ele não fazia nenhum som. Josef se sentou perto dele, e ambos estavam olhando Skyler com apreensão. — Ela está viva, — Dimitri anunciou. — De volta com a gente, e tenho que agradecer a vocês dois. Vocês salvaram a minha vida e depois a dela. Nunca poderei pagar a grande dívida que tenho com vocês. — Ela está viva? — Paul perguntou. — Realmente viva? Ela não está se movendo. Nem sequer parecer como se estivesse respirando. — Você já viu Cárpatos deslizando para sono rejuvenescedor, — Dimitri disse. — Ordenei a ela para dormir, assegurar que não acorde até que ela esteja curada o suficiente para sairmos deste lugar.
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Paul empurrou o cabelo para trás de seu rosto e rapidamente desviou a cabeça, mas não antes de Dimitri pegar o brilho das lágrimas. — Eu não achava que seria possível, — Josef admitiu. Sua voz tremeu, mas se recusou a desviar o olhar do penetrante olhar de Dimitri. — Você foi o único que me disse que ela não estava morta, — Dimitri lembrou com um sorriso cansado. — Você disse para ir atrás dela e eu fui. — Sim, eu disse, não foi? — Disse Josef, um lento sorriso em resposta empurrando através do peso de seu medo e tristeza. — Mas eu honestamente pensei que era besteira e você nunca seria capaz de trazê-la de volta. — Foi tudo Skyler, — Dimitri disse. — Ela é forte. Ela encontrou uma maneira de parar a si mesma, mesmo na morte, de se mover muito longe de mim. — Porque ela tem uma tamanha fé em você, — Josef respondeu. Esfregou as duas mãos sobre o rosto. — Eu nunca mais quero passar por isso novamente. Você pode colocá-la num porão envolta em uma bolha plástico para que Paul e eu não tenhamos que nos preocupar mais com ela? — Uma excelente ideia,— Dimitri disse. Tatijana o cutucou gentilmente. — Você precisa se alimentar e então ir para a terra. Estaremos seguros aqui por enquanto. Verifiquei cuidadosamente e não existem pontos fracos que eu possa encontrar. Dimitri se obrigou a mover, para olhar ao redor. A estrutura transparente permitia que ele visse os Lycans, que pareciam estar observando algo diferente dos Cárpatos. — Onde está Fen? Tatijana colocou uma mão em seu braço. Só então ele percebeu que ele tinha começado a se esforçar para ficar de pé. — Fen está apoiando Zev, tentando encontrar respostas. Eu só estou recebendo vislumbres do que está acontecendo. Lutas de espada, atiradores, dois Lycans lutando pela posição de alfa no bando, esse tipo de coisa. Eu diria que ele estava ocupado, — ela respondeu. Dimitri se acalmou, embora não gostasse de seu irmão lá fora sozinho com os Lycans. Ele conhecia muitos deles e gostava deles, mas ele não confiava em nenhum deles mais. — Será que alguém avisou a Gregori que o príncipe pode estar em perigo? — No momento em que Skyler morreu... — Tatijana se interrompeu. — Todos sentiu aquele terrível momento. Ela alcançou Francesca. Gregori vai garantir o príncipe esteja seguro. Dimitri soltou a respiração. Ele não conseguia mais pensar. — Obrigado por retirar a prata do meu corpo. — Ele virou a cabeça para incluir Josef. — Os dois. Byron ofereceu seu pulso. — Você precisa estar em plena força quando Skyler acorda. Talvez tenhamos que lutar para sair daqui. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Dimitri aceitou a oferta, sua fome superando sua necessidade de ver a segurança de todos. Não podia fazer muito na sua condição enfraquecida. Teve o cuidado de não tomar muito de Byron, não importa o quão tentador isso fosse. Queria os outros machos com força total para ter certeza de que eles poderiam lutar se os Lycans encontrassem uma maneira de entrar. Vlad ofereceu em seguida. Com a segunda alimentação, o corpo de Dimitri estabilizou, a fisgada distante apenas o suficiente para que ele pudesse pegar Skyler em seus braços, segurando o que parecia ser o corpo sem vida próximo. Tatijana borrou o pano de fundo ao seu redor, o que tornou impossível para abelhudos verem o que ele fez em seguida. Acenando com a mão, abriu a terra, levando Skyler para o fundo, flutuando para baixo para os braços da Mãe Terra. De uma só vez, antes mesmo que ele reforçasse a ordem para Skyler cair no sono rejuvenescedor dos Cárpatos, o solo verteu sobre eles por vontade própria, embalando os dois em braços quentes e amorosos. Fen, Dimitri e Skyler estão seguros no chão. O amanhecer estará rompendo em breve. Nós todos temos que segui-los em breve. Você vai conseguir voltar para nós? Tatijana perguntou. Ela conteve a pequena pegada de sua voz, aquela que admitia que sabia que ele provavelmente não estaria com ela durante todo o dia, mas em algum lugar sozinho e em perigo. Zev está em apuros, Tatijana. O circulo externo de Lycans já rodeou o circulo interno. Os de dentro apoiando Zev. O circulo externo - e há mais de entre eles - apoiando Gunnolf. Eu acho que vai haver um banho de sangue aqui. Eu não posso deixar Zev lutar sozinho. Não se mate, Tatijana ordenou. Fen enviou tranquilidade para Tatijana, mas ele não podia se mover de sua posição e queria que Zev lhe respondesse, que apenas percebesse o tamanho do problema em que estava. Com um exército de Lycans renegados cercando o bando leal a Zev, a situação parecia sinistra para o caçador de elite. O sniper colocou seu olho na mira mais uma vez e Fen o atingiu por trás, agarrando a cabeça e a torceu, quebrando o pescoço. Ele mergulhou uma estaca de prata através do coração, cortou a cabeça e o deixou ali na árvore. Eu posso começar a apanha-los, um a um, Zev, mas há um bom número deles e nós não vamos durar para sempre. A luta feroz entre Gunnolf e Zev continuou. Gunnolf várias vezes levantou os olhos na direção da árvore onde o sniper morto estava posicionado, claramente esperando um tiro ressoar. O grande imbecil Lycan se esgueirando para as costas de Zev tinha finalmente se conseguido o lugar. Tudo que Gunnolf tinha que fazer era conduzir Zev para trás e o outro Lycan poderia matá-lo por trás. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Fen estremeceu quando os dois combatentes bateram no chão com tanta força que sacudiu. Rolaram, rosnando e socando, rasgando um ao outro. Ele camuflou sua presença e usou a velocidade dobrada de ambos, Cárpatos e Lycan, para atravessar o prado e mais uma vez se inserindo no meio da multidão. Tatijana, isso vai dar errado para Zev muito rápido. Aqueles leais a ele estão cercados pelo exército de Gunnolf. O que você precisa, homem lobo, é um dragão no céu. É verdade, mas eles têm armas. E nós temos escudos. A multidão se pressionou mais perto dos combatentes, cercando os dois machos enquanto eles lutavam pela supremacia. O Lycan grandalhão avançou com fingido entusiasmo. De perto, usando seus sentidos de sangue misturado, Fen lia o espesso campo energético frio e calculista envolvendo o assassino. Este era um homem acostumado a cometer assassinatos. Matar Zev não era pessoal para ele, mas o seu trabalho, um dever a cumprir, nada mais. Ele tinha orgulho de seu trabalho, e não iria parar até Zev estava morto. Zev levou Gunnolf ao chão muitas e muitas vezes, cada vez que o outro homem tentava ficar de pé. Os socos aumentavam em força cada vez Gunnolf se recusava a se submeter. Percebendo que ele estava com problemas, Gunnolf rolou para longe de Zev, tentando esconder uma pequena lâmina em seu punho conforme ele conseguia os pés debaixo dele agachado. Aqueles mais próximos a ele viram e reagiram com um rugido de raiva. Em uma luta de desafio, dois machos lutavam com as mãos nuas. Gunnolf claramente não estava seguindo as regras. Zev fingiu um chute na mão com a faca e entrou baixo, indo para a cabeça de Gunnolf. Ele travou o braço em volta do pescoço do Lycan e girou, trazendo a cabeça por cima do seu ombro para suas costas. Gunnolf ficou pendurado ali por um momento, mas o crack foi alto e seu corpo ficou rígido e, em seguida, ficou mole. A multidão ficou em silêncio enquanto Zev soltava o corpo sem vida no chão. Ele pegou uma estaca de prata e a enfiou com força, diretamente através no coração do Lycan morto. A multidão gritou aprovação. Zev lentamente se endireitou. Enquanto o fazia, o assassino fez o seu movimento. Ele se arrastou para frente com os outros ao seu redor, de boca aberta, aparentemente tentando conseguir uma olhada no corpo morto de Gunnolf. No momento em que ele estava perto de Zev, todo o seu comportamento mudou. Não havia nada de inábil nele. Ele foi rápido e suave, mantendo a faca baixa e coberta com o punho, dirigindo a lâmina envenenado rumo ao rim de Zev.
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Fen o pegou por trás, girou em torno dele, seu aperto como o aço, o polegar cavando o ponto de pressão do pulso, expondo a faca e a intenção do assassino. Zev virou para enfrentar o assassino. Ele pegou o punhal, uma vez que este caiu dos dedos paralisados. Fen deixou o assassino ir, e Zev avançou para o atacante, mergulhando a lâmina de prata no coração. Um bafo quente de fogo varreu a multidão. Todo mundo olhou para cima. Haviam três dragões no céu, todos circulando para os atacar. O dragão líder era azul, o pescoço alongado, esticado em direção ao círculo externo de Lycans. Fogo choveu, um fluxo constante que queimou o pelo sobre a cabeça e ombros dos Lycans. Tatijana tinha aprendido nos confrontos anteriores quão alto um lobo poderia saltar. Seu dragão azul estava na liderança, ficando alto o suficiente para se manter fora de perigo, mas baixa o suficiente para chamuscar os pelos. Os dragões deram a volta completa no circulo externo dos Lycans, chamas caindo em longos e constantes jorros. Os Lycans romperam a formação, abandonando tudo àquilo que tinham planejado para matar as forças de Zev. Os Lycans se espalharam, alguns caindo de joelhos para mirar a impressionante visão dos dragões no céu. Eles dispararam várias rodadas, mas as balas pareciam ricochetear nas escamas duras dos dragões. Quando as criaturas sobrevoaram para outra passagem de fogo, o resto dos Lycans foi para a floresta, se protegendo sob a copa das árvores mais altas. — Vejo que você ainda está rondando essa mulher, — Zev observou. Ele não tinha movido um músculo quando os dragões sobrevoaram, pulverizando as fileiras Lycan com fogo. — Posso entender por que você quer ficar com ela, mas a sério, o que é que ela vê em você? Fen sorriu para ele. — Eu sou inteligente o suficiente para jogar sempre de herói, ao contrário de você, que parece ter problemas cada vez que você abre os olhos. — Você gosta de brincar com fogo, não é? — Zev perguntou com um sorriso irônico. Ele tinha avisado Fen mais de uma vez que um relacionamento com uma mulher dos Cárpatos era problema, até mesmo proibido. O conselho havia decretado séculos antes que todos os Lycans deveriam evitar os Cárpatos assim não haveria chance de criar o temido Sange rau. — Ha ha. Você é muito engraçado, — Fen retrucou. Tanto quanto Zev sabia, Fen era Lycan. Ele podia entender a atração de Fen por Tatijana, mas não podia tolerar uma união. Zev cutucou o corpo de Gunnolf com a ponta da bota. — A coisa realmente triste é que eu gostava dele. Eu o conheço há anos. — Ele olhou para Fen. — O que diabos está acontecendo? Fen cabeceou para Gunnolf. — Eu vou perguntar a ele. Zev balançou a cabeça. — É muito perigoso. Eu o respeito como lutador, Fen. Eu já lhe disse isso antes. Não posso entender por que você não está liderando um bando de elite, mas questionar um Lycan morto, mesmo para alguém tão forte quanto você, não é uma boa ideia. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Fen deu de ombros. — Um de nós tem que fazer isso, e sou mais dispensável do que você. — E ele tinha uma companheira, esperando para puxá-lo de volta. Não seria a primeira vez que extrairia informações de um Lycan morto. Zev estava certo, foi perigoso, mas Tatijana era poderosa e ela nunca iria deixar de puxá-lo de volta. Ele tinha total fé nela. Zev balançou a cabeça e fez um movimento em direção ao seu oponente sem vida. Fen estava ali diante dele, segurando a cabeça entre as duas mãos. O Lycan tomou conhecimento dele quase que instantaneamente e mentalmente lutou contra ele, desesperado para proteger seu segredo. Ódio negro verteu dele sobre Fen. Fúria tomou conta, um violento e agitado caldeirão, de tanta fúria que o corpo de Fen balançou com ela. As emoções do lobo morto, ainda ativas em seu cérebro, encontraram uma nova casa em Fen. Como se estivesse a uma grande distância, Fen ouvido Zev xingando, sabia que ele tinha tirado sua espada e estava perto, muito perto. Seu ódio pelo caçador de elite se espalhou como uma infecção. Por que ele deveria ter que aturar as ordens do batedor? Por que, cada vez Zev voltava para o bando, Gunnolf tinha que a abrir mão do poder? Zev era um traidor. Ele se misturou com os Cárpatos. Ele dançou com uma deles, claramente apaixonado. Permitiu a mulher entrar em sua mente, tomar seu sangue. Cada membro do bando sabia que ele estava ansiando por ela. Ele até havia cometido o maior pecado de todos, ele argumentou que havia uma diferença entre Dimitri, o prisioneiro, e qualquer outro Sange rau. Pior, Zev haviam se aliado com Dimitri e tinha mesmo dado sangue a ele. O Sange rau deveria ter morrido em três dias. Todo mundo que já tinha sido condenado à Moarta de Argint sucumbira à dor e se contorcia e movia até que a prata tivesse conseguido perfurar o coração. Nem uma vez tinha havido um sobrevivente além do terceiro dia, mas Dimitri tinha durado mais de duas semanas. Zev tinha que o ter ajudado. O Sange rau estava fraco, morrendo. Eles tiveram a chance de destruir o monstro. Foi a mulher com ele que tinha de alguma forma, através de uma prática escura, conseguido proteger a abominação. A repulsa se espalhou como câncer. Uma repulsa e ódio como nenhum outro. Eles tinham o cheiro de seu sangue, que permeou o prado e o próprio ar. Ela tinha que morrer. Sua existência era uma afronta à humanidade. E se o Sange rau começasse a reproduzir? Eles tinham que ser parados. Era uma missão sagrada. Matar. Matar. Matá-lo. Matá-la. Ambos têm que morrer. Matar Zev. Ele deveria morrer com os monstros, a abominação. Matar todos eles. O canto foi alto em sua mente, ecoando em suas veias com uma necessidade e da fome que o sacudiu.
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Fen deixou a emoção selvagem fluir por ele, mas se recusou a ficar lá e chafurdar nela como Gunnolf queria. O Lycan o prenderia lá ou Fen seria forçado a sair para evitar que a intensidade do ódio e da raiva o consumia. Os sentimentos de superioridade ajudaram. A emoção inundou sua mente e Fen pego a crença e se alimentou. Ele era mais do que Gunnolf. Mais do que Zev. Ele era o Guardião e este Lycan que queriam o prender para sempre na lama preta do preconceito e do ódio não conseguiria. Fen era forte demais para ser ludibriado pelo Lycan. Inteligente demais. Ele foi impiedoso, se recusando a recuar, mas buscando através das memórias para encontrar um segmento que o levasse de volta ao mestre de Gunnolf. O Lycan cheirava a fanatismo. Suas emoções eram ardentes, intensas, e ele acreditava em sua causa com um único propósito. Guerra. Eles tinham que acabar com os Cárpatos para impedir a propagação dos sangue misturados. Todos os Lycans que se recusassem a se juntar a eles, que franzissem a testa sobre o código sagrado, seriam varridos da face da terra também. Eles eram inimigos do grande conselho, os grandes que os mantiveram vivos e prósperos durante séculos. Aquelas regras morais antigas foram lentamente sendo esquecidas ou deliberadamente deixadas de lado pelo novo conselho que só queria a sua própria glória. O fervor da devoção permeava cada movimento e memória de Gunnolf. Era difícil encontrar um único segmento retornando para o mestre que alimentou seu extremo fervor. Fen não podia ficar muito mais tempo. A intolerância e o radicalismo estavam lentamente o comendo, ameaçando consumi-lo, apesar de sua força. Nunca tinha encontrado tanta veemência. Não era necessariamente que Gunnolf fosse um homem mau. Ele acreditava apaixonadamente que estava certo. Não havia outra maneira, nenhum outro espaço para as crenças de qualquer outra natureza. Ele não só morreria por sua causa, mas mataria por ela. Aqueles que se opunham a ele eram o inimigo e não eram dignos de andar na mesma terra. A veemência e ardor do fanatismo transformou tudo em vermelho e preto. Emoções tomando conta, lutando para envenená-lo, para espalhar a infecção por cada célula de seu corpo. Companheira. A luz de sua escuridão. Toda escuridão. Nada assim feio jamais poderia tocar em algo tão brilhante. Uma palavra. Uma respiração. Isso era tudo o que tinha. Ele tinha completa fé nela o chamando de volta da beira da loucura. Ela estava lá instantaneamente, vertendo em sua mente, iluminando cada lugar escuro, expulsando o mau cheiro do fanatismo e ódio, substituindo essas intensas emoções negativas com o seu amor incondicional.
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Ele soltou a cabeça de Gunnolf, se afastando, lutando contra a terrível necessidade de vomitar depois de ter sido tão consumido pelo fervor da necessidade do Lycan de matar todos os seres vivos que não acreditavam no mesmo que ele. Zev balançou a espada de prata, cortando o pescoço do Lycan, cortando a cabeça. Houve um longo momento de silêncio. — Valeu a pena? — Zev perguntou tranquilamente quando Fen afundou na grama verde. Imediatamente Fen sentiu a Mãe Terra o alcançando, confortando. Ele se sentia oleoso e sujo, balançando a cabeça várias vezes para tentar conseguir as emoções de Gunnolf fora de sua cabeça. Ele passou a mão sobre o rosto e saiu sangue. Gotas minúsculas de sangue tinham passado através de seus poros. Não era uma coisa boa. Os Lycans não suavam sangue. — Me diga você, — Fen conseguiu dizer. — Isto é tudo sobre o Sange rau. Gunnolf sentiu que você estava se tornando muito próximo dos Cárpatos e ele teve que agir para salvar todos os Lycans do dano que isso faria. O objetivo final é começar uma guerra entre as duas espécies. Se eles fizerem isso, então todos os Lycans ficariam do lado da facção dele, aqueles que acreditam nos velhos costumes, o rigoroso código de moralidade, ele usou o termo código sagrado. Zev suspirou, limpou a lâmina e enfiou a espada de volta na bainha antes de afundar abruptamente na grama mais profunda cercando Fen. A laceração no braço ainda sangrava, a ferida até o osso. — Vou fingir que eu não percebi que o terreno responde a você da mesma forma que faz com Dimitri. — Dimitri é meu irmão, — Fen ofereceu voluntariamente. Ele estava parando de mentir para Zev. Eles tinham um problema, um enorme. Ou eles iam parar uma guerra, ou começar uma logo ali. — Eu nasci Cárpatos. Sou Hän ku pesäk kaikak, Guardião de todos. — Eu gostaria de dizer que é uma grande surpresa, mas isso não acontece. Tatijana está ligada a você de alguma forma? — Ela é minha companheira. Os dedos de Zev brincaram sobre o punho da espada. — Sei. Eu cortaria a sua cabeça para você, mas estou muito malditamente fraco. Você só vai ter que esperar por mais um dia. Como aconteceu isto, e quando? — Ao longo dos séculos, é fácil sofrer ferimentos graves e precisar de sangue. Aqueles com quem eu caçava com frequência me deram o que eu precisava, e eu fiz o mesmo com eles. — É por isso que você foi capaz de matar o Sange rau. Você é mais como eles são. Fen assentiu. — Dimitri me ajudou. Ele salvou tanto Gunnolf como Convel, mas ao fazer isso, eles perceberam que ele era de sangue misturado e eles o levaram. Quem está por trás do movimento para voltar a este código sagrado é o único a tenta começar uma guerra entre as duas ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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espécies. Não pude ficar em sua mente tempo o bastante para obter um nome, sem o risco de infecção. Zev rasgou uma tira de pano de sua camisa e começou a envolvê-la em torno de seu braço. — Eu perdi um monte de sangue, — ele observou. — Você pode muito bem me dar algum. Se eu vou ser forte o suficiente no futuro para caçá-lo, eu vou ter de sobreviver a isso. — Você corre o risco de se tornar sangue misturado, — Fen apontou. — Foi assim que Dimitri se tornou um Guardião. Houve momentos em que caçávamos bandos desonestos e vampiros juntos ao longo dos séculos. Quando ferido, ajudamos um ao outro, dando sangue. — Temo que é um pouco tarde demais para me avisar, — Zev disse. Passou a mão pelo cabelo. — Tomei consciência há algum tempo que havia algo diferente ganhando força em mim. Creio ter inadvertidamente me tornado, ou estar me tornando, a mesma coisa que cacei durante séculos. Fen ficou de joelhos. A ferida no braço de Zev tinha sangrado demais. — Eu acho que Gunnolf usou um anticoagulante na lâmina de sua adaga. Zev acenou em acordo. — Lycans rejuvenesce rápido. No mínimo, o fluxo de sangue deveria ter cessado. Estou me esvaindo em sangue. — Ele deu um arrepio involuntário, seu corpo já esfriando. — Vai ajudar ou apenas sentar ai? — Estou calculando as chances de você usar uma das centenas de armas que você tem e que não usou no Gunnolf, mas deveria ter usado. — A voz de Fen ficou pensativa. — Estou muito malditamente cansado para desarmar mim mesmo para te convencer, — Zev disse e se deitou na grama. — Apenas saiba que o inferno está vindo para cá, — Fen avisou. — Seus Lycans balearam uma jovem parente praticamente de todas as famílias mais poderosas que existem. A família de Paul é o pesadelo de todos os vampiros, e o rapaz foi baleado também. A família de Josef já chegou, e quando Dimitri subir novamente, ele vai dever àquele rapaz. Ele vai caçar todos os Lycans que dispararam uma arma naqueles que eles perceberam serem crianças. — Eu acho que você tem mais do que transmitido o grave perigo que estamos todos, — Zev disse secamente. Ele fechou os olhos. Fen suspirou. — Você sabe que eu sou sangue misturado. Poderia pedir para um dos Cárpatos te dar o seu sangue. Pode retardar o processo. — Apenas me dê o seu maldito sangue antes de eu desmaiar. — Como um covarde, — Fen disse, combinando com o engraçado tom de Zev. Ele se moveu rápido, no entanto.
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Zev era um homem demasiado valioso para permitir que morresse. Se não estava preocupado com o sangue misturado então Fen sabia que o caçador de elite estava realmente em apuros. Isto não faria sentido, ainda que Zev soubesse que estava perto da transformação, ele faria tudo que pudesse para retardar isso até que o Conselho se pronunciasse sobre o assunto do Sange rau, sangue ruim, versus o Hän ku pesäk kaikak, Guardião de todos. Fen rasgou seu pulso e o pressionou contra a boca de Zev. O perigo de alimentar um Lycan com sangue era que eles poderiam se tornar demasiado apreciador dele. Lycans abandonaram a necessidade de sangue fresco e carne, abraçando um mundo civilizado, mas era impossível de domar uma criatura com uma natureza predatória. A selvageria estava ali, à espreita logo abaixo da superfície, sempre ameaçando superar o casca duramente conquistada de civilização. Zev não parecia ter quaisquer problemas em tomar sangue na forma dos Cárpatos. Fen sabia que Tatijana também tinha dado sangue Zev quando ele estava gravemente ferido. Mais de uma vez os Cárpatos havia doado seu sangue para manter este Lycan vivo, mas não teria sido suficiente para causar a transformação. Era um processo lento, que aconteceu durante um longo tempo de exposição, o que significava que mais de uma vez ao longo dos séculos, Zev tinha caçado com um Cárpato. — Você só quer sangue misturado, porque você deu uma olhada em uma determinada mulher e toda a massa encefálica foi morta, — Fen acusou. Zev não abriu os olhos ou parou de alimentar. Ela causou uma boa impressão.
12 O choque de espadas soou por toda a sala. Daciana e Makoce mantinha Rolf entre eles, enquanto Lykaon e Arnau defendiam os outros membros do conselho - não surpreendentemente dos Cárpatos, mas de outros Lycans que de repente se voltaram contra eles. Eles estão tentando assassinar o conselho, Mikhail advertiu a seus guerreiros. Escolham seus alvos com cuidado. —Lycans leais, — Rolf gritou, — aqueles leais ao Conselho, defenda-nos, não dos Cárpatos, mas de nossa espécie. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Lucian cortou Lowell, o lobo que tentou assassinar Francesca e Gabriel com a lâmina de sua espada. Outro Lycan enterrou uma estaca de prata através do coração do assassino e com sua espada cortou lhe a cabeça. Gabriel empurrou sua companheira para o fundo da sala, longe do conflito. Zacarias saltou a frente fechando o cerco, protegendo a mulher. Ele estava em toda parte, sua expressão nunca mudou, reagindo rapidamente de modo que cada Lycan que quisesse cortar sua própria espécie, em um esforço para chegar a um membro do conselho tinha que passar por ele ou um de seus irmãos. Claramente, ele dirigia a sua família, e eles pareciam se mover juntos em uma coreografada dança da morte. A facção Lycan que queria o conselho morto ficou presa entre sua própria espécie e dos Cárpatos. Sua tentativa de começar uma guerra entre as espécies falhou quando ambos os lados mantiveram a cabeça fria e seguiram as ordens de seus líderes. — Abaixem suas armas,— Rolf ordenou. — Suas vidas serão poupadas. Nem um único Lycans que estavam com Lowell e Varg obedeceu, mesmo sabendo que seriam mortos, eles aumentaram sua determinação para chegarem a um dos membro do conselho. Daciana recebeu um cruel golpe, com uma faça de prata, em seu estômago de Varg, enquanto tentava passar por ela para chegar a Rolf. A lâmina afiada a cortou e a prata tinha que queimar como um inferno, mas ela não vacilou. Quando a lâmina veio para ela uma segunda vez, ela bateu a mão em seu pulso, evitando-a, confiando em Makoce, seu parceiro, para proteger Rolf enquanto ela lutava com Varg. Ela o conhecia bem, mas ele sempre a subestimou. Ultimamente, ela notou que, dois dos caçadores de elite de seu bando há tratavam um pouco diferente. Gunnolf e Convel começaram ignorando as coisas que ela dizia, agindo como se não tivessem ouvido. Eles muitas vezes se afastavam quando ela se aproximava deles. Varg teve a mesma atitude que Lowell. Ela deveria ter trazido o assunto à atenção de Zev, mas sentiu que era uma reclamação boba. O que tinha mudado neles? As mudanças tinha começado há muito tempo, mas ela realmente não tinha notado, até que se tornou desdenhoso. Eles não a queria em seu bando de elite. Usando o próprio impulso do Lycan, ela trouxe Varg sobre seu ombro, lançando-o de costas. Ele pousou sobre a mesa de comida que Francesca tinha preparado para eles e com um rugido de raiva, deu um salto, se atirando em Daciana. Ela esperava o movimento, contando com seu recente desdém sobre mulheres em combate. Ela permitiu que ele a jogasse no chão, o focinho, como ele transformou metade homem e metade lobo, fechando em torno de seu ombro violentamente.
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Firme em sua mão, uma estaca de prata o visava. O próprio peso do corpo de Varg, bem como a velocidade de seu salto levou a estaca espiralada diretamente em seu coração. Sua pontaria perfeita, como sempre. Ela o olhou nos olhos, vendo a força da vida desvanecer. — É isso aí, figurão. Uma mulher derrotou você. Vá para o inferno pensando sobre isso. Zacarias puxou o corpo dela e estendeu a mão. Ela pegou e saltou de volta para a briga, deixando o Cárpato cortar a cabeça do lobo. A batalha terminou em um curto espaço de tempo. Uma dúzia de Lycans jazia morta no chão. Os guerreiros Cárpatos recuaram, olhando para o restante dos Lycans um pouco cautelosos. — Peço desculpas pelo comportamento do meu povo,— Rolf disse, dando uma reverência formal. — Nós apreciamos sua ajuda para lidar com os assassinos. Se você nos dá licença, vamos voltar para a estalagem. Nós precisamos atender os feridos, e os membros do conselho gostariam de fazer alguns telefonemas para ver se conseguimos chegar ao fundo desta traição. Mikhail varreu seu olhar sobre os Lycans restantes. Se havia uma facção de Lycans tentando começar uma guerra entre as duas espécies, duvidava que os doze mortos no chão fossem tudo o que restava. Esta foi uma trama bem pensada, Gregori, para fazer-nos parecer responsáveis. Concordo. Se os membros do conselho são assassinados em solo Cárpato não haverá como explicar isto para os restantes dos membros do conselho que optaram por ficar para trás. Você e eu sabemos que o conselho ainda não está seguro. Algumas das pessoas que conspiram contra eles ainda estão vivas. Seria absurdo acreditar que todos foram mortos, Gregori destacou. — Digo sem desrespeito, Rolf,— Mikhail continuou em voz alta, — mas prefiro mandar alguns dos meus homens com você para garantir a sua segurança. Rolf deu um leve aceno de cabeça, indicando que não se opunha à ideia. Ele, como Mikhail e Gregori, tinha que saber que havia provavelmente mais assassinos à espreita entre os seus guardas, apenas esperando por uma oportunidade para matá-lo e aos outros. Mikhail. Zacarias enviou-lhe uma mensagem pela via comum dos Cárpatos, o que permitia Gregori ouvir também. Minha família deve ir agora se vamos chegar a Paul antes do amanhecer. Atualmente, ele está próximo. Andre, Mataias, Lojos e Tomas retornaram. Claramente, Zacarias estava lhe lembrando de que havia outros para tomar o lugar de sua família. Mikhail sabia que eles deveriam ir. Ainda assim, era perturbador. Zacarias era imprevisível. Ele não era um homem que fazia prisioneiros ou muitas perguntas. Se os Lycans o provocasse, ele iria retaliar. Não havia nenhuma maneira de lhe pedir para ficar, não quando Paul foi baleado. Paul ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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era seu sobrinho, e nenhum De La Cruz deixaria um membro da família, especialmente uma criança, para trás. Mikhail tinha homens suficientes para protegê-lo e as suas mulheres e filhos. Não tinha nenhuma desculpa real para manter as famílias daqueles que estavam com problemas na Rússia com ele. Ele sabia que Lucian e Gabriel Daratrazanoff iriam também. A combinação de Zacarias, seus irmãos e os gêmeos lendários era mais do que ele já desejou ao seu pior inimigo. Não inicie uma guerra, ele advertiu. Os membros do conselho parecem ter vindo aqui de boa fé. Dê-nos tempo para resolver isso. Se uma guerra for iniciada, Gabriel o lembrou severamente, os Lycans dispararam o primeiro round. As emoções estavam altas. Não havia como contornar isso. Não sabia o que ele mesmo faria se os Lycans atacassem qualquer um de seus filhos. Colocou a mão no ombro de Gabriel. — Tragaos para casa. Todos eles.— Ele não se importou se Rolf e os outros membros do conselho ouviram Queria que eles ouvissem. Eles poderiam ver por si mesmos do que seu povo era capaz, só de olhar para eles - experientes, antigos guerreiros - cada um deles. Deixe o conselho chamar seus bandos e avisá-los. Não havia nenhuma armadilha que pegasse estes homens. Ele olhou em volta para os homens e mulheres. Eles não eram voláteis, ou impacientes. Ele nem mesmo poderia dizer isso de Zacarias. Eles estavam firmes, calmos e mortais. Vocês entendem o que estou dizendo? As crianças pertencem a todos nós. Traga-os para casa, não importa o custo. Os sete homens olharam para ele, diretamente em seus olhos - cada um deles e - em seguida, balançaram a cabeça lentamente. Mikhail levantou a mão. — Boa jornada e boa sorte. Rolf balançou a cabeça com um suspiro suave. — Temos muito que falar. Mikhail assentiu. — Vamos conversar, mas os nossos filhos devem ser trazidos para casa.
—Você pode andar? — Fen perguntou Zev. Ele deu um olhar lento em torno dele. —A maioria dos Lycans foi para a floresta, ou se retiraram em direção ao seu acampamento, mas alguns permanecem. Acredito que esses poucos têm a tarefa de matá-lo. Parece que você é um homem importante, Zev Hunter. Zev não abriu os olhos, deitado na grama alta, descansando, à espera de seus genes Lycan e a infusão de sangue dos Cárpatos fechasse a ferida no braço. Nunca soltou a mão do punho da espada. — Ser importante tem suas desvantagens. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Ser amigo de um homem importante tem suas desvantagens,— Fen disse. Podia sentir o cabelo na parte de trás de seu pescoço arrepiar. Eles eram alvos e os Lycans estavam armados com pistolas. Tatijana nos proteja. Zev perdeu muito sangue. Preciso levá-lo para o abrigo. Você não pode. Ele é Lycan e nenhum Lycan pode passar. É a única maneira de salvar sua vida. Ele tem sangue Cárpatos nele. Quanto eu não sei, mas ele me disse que sente que a mudança já começou. É um risco terrível. Fen suspirou. — Você é realmente um pé no saco Zev, importante ou não. Aqui é onde estamos. Tatijana está nos protegendo das balas no momento, mas isso não vai durar por muito tempo porque o amanhecer está chegando e vamos precisar ir para chão. Você não está seguro com seus Lycans sem alguém vigiando suas costas, até que você esteja em plena força de novo, e mesmo assim, você está em perigo. — Aonde isso vai dar?— Zev perguntou, levantando seus cílios o suficientes para espiar Fen. — Porque eu percebi isso sozinho. — Posso tentar levá-lo para dentro, onde ninguém pode chegar até você, mas se não tiver sangue Cárpato suficiente, isso não vai funcionar. Teremos que correr e não tenho certeza para onde levá-lo. Terei que ir ao chão. Existe alguém que você confie neste momento? Confie com sua vida? — Eles estão nas montanhas dos Cárpatos guardando o conselho. É por isso que eles estão lá, porque confio neles,— Zev disse. Ele tentou se sentar, mas uma onda de fraqueza o mandou de volta para o chão. — Saia daqui Fen. Vá enquanto pode. Fen bufou seu escárnio. — A irmã de Tatijana não está aqui para ver os seus atos heroicos, então pare. Vou tentar levá-lo para dentro. Você pode descansar e nos guardar enquanto dormimos. Um sorriso fraco suavizou as arestas no rosto de Zev. — Agora vejo onde isso vai dar. Sou o único ferido e você está indo para a cama esperando que eu proteja sua bunda. — Isso seria quase certo,— Fen disse com um sorriso em reposta que desvaneceu muito rapidamente. — Nós temos um garoto totalmente humano que ficaria sentado o dia todo sozinho. Ele está ferido, é corajoso e ficará montando guarda, mas a responsabilidade de proteger o seu pai, tio, meu irmão e Skyler, bem como Tatijana e eu, é enorme para uma criança 10. Zev afagou sua espada. — Não há problema então. Posso conter todo o mundo Lycan para você, com apenas uma criança, só assim você pode ter o seu sono de beleza.
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Neste ponto a autora claramente se refere a Paul, mas quem esta com o pai e o tio presentes é Josef. Particularmente acho que a frase correta seria algo como: —Nós temos um garoto totalmente humano que ficaria sentado o dia todo sozinho. Ele está ferido, é corajoso e ficará montando guarda, mas a responsabilidade de proteger Josef, o pai e o tio deste, meu irmão e Skyler, bem como Tatijana e eu, é enorme para uma criança.
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— Minha companheira é Tatijana e você vê como ela é. Não posso arriscar parecer como se eu fosse Drácula. Zev riu suavemente. — Não sei o que essa mulher vê em você. — Francamente, nem eu.— Fen bufou. — Você está pronto para isso? — Tão pronto como sempre estarei,— Zev respondeu. Mais uma vez ele lutou para se sentar. Desta vez, conseguiu. Seu rosto, curtido e bronzeado pelo passar dos anos ficou pálido. Ele parecia como se pudesse estar doente, mas se forçou a ficar sentado, balançando um pouco . — Dê-me um segundo e, em seguida, vamos tentar levantar. — Uma vez que estamos prontos, temos ir para a fortaleza,— Fen advertiu. Tatijana só pode nos proteger de algumas posições. Se eles colocaram atiradores nas árvores... Zev assentiu. — Eu os senti. Eles estão em torno de nós.— Ele olhou para Fen. —É assim que soube que estava me tornando algo diferente. Senti os outros às vezes quando eu não deveria. Lycans não emitem energia. — Eles emitem, mas as contém,— Fen corrigiu. — À medida que o seu corpo se torna um Guardião, os seus sentidos ficarão ainda mais aguçados. Se Zev chegou ao ponto onde a sua consciência cresceu de tal modo, isso pode ser o suficiente para deixá-lo entrar no abrigo de Skyler. Semanas antes estiveram em várias batalhas juntos. Tatijana deu sangue a Zev. Outros Cárpatos também. Era possível que as últimas infusões tenha empurrado Zev para a atual transformação. Ninguém realmente saberia quando isso aconteceu. Ir de Cárpato para Lycan era mais fácil saber porque o lobo não existia. A pessoa lentamente se tornava ciente de sua presença. Um Lycan já tinha o lobo. Não havia nenhuma maneira de perceber o que estava acontecendo até que fosse tarde demais. Se Zev suspeitava que ele houvesse se tornado um sangue misturado, ele mais do que provavelmente tinha. Algo se chocou contra o escudo que Tatijana criou, uma bala estilhaçou na barreira transparente de modo que produziu um padrão de raios e linhas que irradiava luz. — Acho que nós estamos correndo contra o tempo,— Fen disse. Ficou de pé e estendeu a mão para Zev. Zev era valente, Fen segurou a mão dele. Ele se esforçou quando Fen o puxou para uma posição ereta. — Estou bem,— Zev assegurou. — A vertigem está começando a passar. Isto era provavelmente besteira, mas não estava disposto a discutir. Uma segunda bala se juntou à primeira, e depois uma saraivada se chocou do lado de fora. Colocando o braço em volta ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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de Zev correram para o abrigo. Fen ouviu as balas batendo no escudo de todas as direções. Tinha que haver pelo menos cinco atiradores - todos bons atiradores se os padrões das balas diziam qualquer coisa. Cada uma teria acertado na cabeça. Quem estava conduzindo o exército de Gunnolf recrutou alguns atiradores de elite. Assim que eles chegaram à parede do abrigo, a ondulação transparente que detinha os Lycans e balas igualmente, Fen recuou para permitir que Zev passasse primeiro. — O que eu faço? — Tem que atravessar. Se fizer isso, está dentro, se não, não sei o que acontece com você. — Você não foi lá dentro? — Não, mas Dimitri está lá e ele é como nós. Zev respirou fundo, exalou e deu um passo. A sensação em seus ossos foi horrível, uma torção, uma sensação de ser puxando, rasgando, que levou o ar de seus pulmões e pareceu separar os músculos e tecidos. Seu coração acelerou, batendo tão forte que seu peito doeu. Teria recuado, mas sabia que Fen ficaria com ele, continuando a arriscar sua vida. Eles não teriam a menor chance fora da fortaleza, qualquer um deles. Não sozinhos. Ele forçou para frente enquanto suas células gritavam e seu corpo parecia em pedaços. De repente, ficou livre da sensação, caindo ao solo, capaz de respirar novamente, seu coração abrandou para um ritmo mais normal. Ele rolou, tossiu, puxando o ar em seus pulmões em chamas. Manteve o olhar fixo em Fen. Fen teve o sangue misturado ao longo de séculos. Ele era verdadeiramente metade Lycan e metade dos Cárpatos. Não havia nenhuma dúvida em sua mente que Fen experimentou essa mesma dor rasgando o seu corpo quando ele caiu no chão ao lado dele, respirando tão duro. — Quem é essa garota que conseguiu construir esta coisa?— Zev perguntou. Fen teria rido se pudesse obter ar suficiente para responder. Seu corpo ainda se sentia como se tivesse sido empurrado em mil direções diferentes. Como descrever Skyler? — Ela parece um anjo inocente. Assim é como meu irmão a descreve. O nome dela é Skyler. Zev levou a mão à testa. — Eu a conheci. Na floresta. Estava perdida, ela disse. Teve uma torção no tornozelo e não conseguia encontrar o caminho de volta para seu acampamento. Fen riu então. Não podia ajudar a si mesmo. — Ela enganou você totalmente. — Ela é humana. — Ela é Skyler, companheira de Dimitri. Os Lycans o tomaram, e ela o tomou de volta. Byron se aproximou deles com uma pitada de cautela. Ele sorriu, mas seus olhos eram planos e frios. — Tatijana me disse que estava os trazendo para dentro, parece que ele está muito ferido. Ele precisa de sangue? ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Sim,— Fen disse. — E quero que Tatijana dê uma olhada em sua ferida. — Estou aqui,— Zev lembrou. — Sou Zev. Zev Hunter. Parece que o meu próprio povo me quer morto assim Fen me convidou para dentro. — Sou Byron Justicano,— Byron se apresentou. — Josef é meu sobrinho. Ele e Paul ajudaram Skyler a resgatar Dimitri. — Jovens valentes,— Zev disse. Ele acenou com a cabeça em direção a Paul, que levantou a mão e lhe deu um leve sorriso. — Bons atores também. Eles me enganaram.— Ele bufou com desgosto. — Carreguei essa menina por todo o caminho de volta para seu acampamento. Ela nunca se entregou, nem mesmo por um segundo. Eu estava desconfiado, é claro, por causa do timing, mas não dela, apenas que o acampamento estava lá quando nós tínhamos a certeza de que ninguém iria estar na área. Fen e Byron trocaram um pequeno sorriso. Parecia que não foram somente os Cárpatos que subestimaram Skyler, Josef e Paul. — Eu sinto muito que ela esteja morta,— Zev disse. — Ela se jogou na frente de Dimitri, quando uma dúzia de Lycans dispararam. A maioria dos Lycans obedeceram quando eu lhes disse para se retirarem, mas a facção de Gunnolf estava determinado a matar Dimitri. Ela apenas ficou no caminho. — Ela não está morta,— Byron disse. Zev franziu a testa e olhou em volta. O abrigo tinha paredes e teto transparente, podia ver os ocupantes facilmente. Tatijana e outro homem pareciam estar trabalhando nas feridas de um homem mais jovem. Ele tinha o cabelo azul/preto e estava muito pálido. Paul estava no chão perto dele, olhando para ele. Mas não havia outras pessoas na fortaleza além de Byron e Fen. — Dimitri a colocou no chão para se curar,— Fen explicou. — Pensei que ela era humana,— Zev disse, intrigado. — Você está me confundindo, e já estou um pouco desorientado. — Ela subirá totalmente Cárpato,— Fen esclareceu. — Dimitri foi capaz de salvá-la. — Depois de ver as suas feridas, não vejo como é possível,— Zev disse. — Mesmo à distância, ela parecia morta ou morrendo. — Seu pai é Gabriel Daratrazanoff,— Fen disse. — Seu pai adotivo. A respiração de Zev ficou presa na garganta. Se fosse possível ficar mais pálido, ele conseguiu. — A lenda? Gabriel e Lucian? Os gêmeos? Cada Lycan jovem ou velho já ouviu falar deles. Não suponho que há alguma esperança de que eles não estejam vindo para cá, porque onde um está, o outro está também. — Nenhuma,— Fen disse. — Gabriel e Lucian estão esperando chegar antes do amanhecer. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Zev fechou os olhos. — Isso está ficando pior a cada minuto. — Eu não te contei o pior,— Fen advertiu. Zev gemeu baixinho. — Só acaba com isso Fen. O que mais? — Você já ouviu falar de um Cárpato com o nome de Zacarias? Os olhos de Zev se abriram. Ele até se sentou novamente. — Você está brincando comigo? Nenhum Lycan chega perto da América do Sul se eles podem evitar. Já foram, mas raramente. Ninguém quer estar perto dele ou de seus irmãos. Claro que já ouvi falar dele. Ele é o bicho-papão que assusta nossos filhos. Fen indicou Paul com o polegar. — Esse é o seu sobrinho. — Fen.— Zev passou a mão sobre o rosto. — Como é que vamos evitar uma guerra? Você sabe que nem todos Lycan aqui neste acampamento são culpado. Sabe disso. Todos eles, inclusive eu, foram enganados em pensar que o conselho havia sentenciado Dimitri a morte por prata. De certa forma, fazia sentido, eles poderiam negar que o mataram porque ele iria se mover continuamente até que a prata chegasse ao seu coração. Tecnicamente, poderiam alegar que ele se matou. — Isso é besteira,— Fen retrucou, os olhos começando a brilhar. Ele até mesmo sentiu seus dentes alongando um pouco. Zev franziu o cenho para ele. — Não dê uma de vampiro comigo. Eu só estou explicando como seria o ponto de vista de um Lycan. Tentei ligar para os membros do conselho, mas nenhum dos telefones funcionou. Olhando para trás, Gunnolf e seus seguidores devem ter bloqueados os telefones celulares. — Você teria o deixado morrer,— Fen acusou. — O meu irmão. Zev assentiu. — Pensei em matá-lo eu mesmo, para parar o seu sofrimento,— ele admitiu. — Tenho um juramento, devo cumprir as decisões do conselho, eu concorde ou não.— Ele bateu os dedos na perna. — Sinceramente, considerei pela primeira vez em minha longa existência, ir contra eles. Não só era uma decisão injusta, mas parecia suicida. Os membros do Conselho estavam negociando com Mikhail para uma aliança - e eles a queriam. Eram a favor dela. Ou a maioria deles. — Maioria?— Fen ecoou. — A maioria dispõe sobre o Conselho e todos os Lycans respeitam as leis. O alfa impõe as leis dentro dos bandos individuais, mas nenhum bando jamais irá contra uma decisão do conselho. — Acho que eu deveria estar feliz que você não o matou,— Fen disse. — Eu teria perguntado a ele primeiro. Ele resistiu muito tempo, então percebi que ele tinha uma razão poderosa para se manter vivo, que transcende esse tipo de dor. Ele conseguia se manter ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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imóvel, o que significava que ele não queria morrer. Encontrei vestígios de prata no chão abaixo dele e percebi que tinha que estar empurrando a prata através de seus poros. Ele estava completamente envolto em corrente de prata da cabeça aos pés, de modo que não faz sentido. — Skyler,— Fen disse. — Essa menina - mulher,— ele corrigiu. — Quem teria pensado que uma criança de aparência inocente poderia possivelmente causar tais estragos e interromper por completo uma tramoia de algum grupo fanático dentro dos Lycans?— Zev Disse. — Você percebe,— Fen apontou, — Gunnolf e Convel tinham que estar trabalhando com alguém por um longo tempo para colocar esse plano em andamento, e quando nós tropeçamos com o mesmo bando de desonestos indo para as montanhas dos Cárpatos, nós na verdade caminhamos diretamente para seu movimento inicial. Zev assentiu. Ele sorriu para Tatijana quando ela veio para o seu lado. — É bom vê-la,— ele cumprimentou. — Obrigado por nos salvar lá fora. Ela sorriu de volta para ele e se afundou na grama, tomando-lhe o braço para inspecionar os danos. — Está começando a se tornar um hábito. Nós não podemos deixar alguém te matar Zev. Minha irmã não ficaria muito satisfeita. Ela está esperando para ter outra dança com você algum dia. — Ela provavelmente nem se lembra do meu nome,— Zev disse. — Mas é gentil de sua parte dizer isso. Tatijana riu. — Homem tolo. Seu nome é, provavelmente, o único que ela se lembra. Ela não é muito social. Fen deu um pequeno bufo zombador — Até onde você vai, se deixando ser ferido por um pouco de simpatia feminina. Você sabe Tatijana, ele é realmente muito mais rápido do que deixa transparecer, e poderia ter evitado que a faca o cortasse. Ele apenas estava esperando que sua irmã aparecesse e beijasse isso para melhorar. Zev lhe enviou um olhar de advertência. — Ainda estou armado até os dentes seu bastardo. Tatijana balançou a cabeça, a diversão em seus olhos. — Vocês dois estão horríveis.— O sorriso de repente desapareceu de seus olhos deixando-a com aparência séria - e um pouco preocupada. — Zev, este corte foi até o osso. Existe algum tipo de veneno agindo aqui que eu quase não consigo detectar. Posso dar uma olhada, se você me permitir, mas terei que fazê-lo da maneira dos Cárpatos. Zev encolheu os ombros. — Aparentemente, já sou quase metade Cárpato. Posso também aprender a fazer a cura do jeito que você faz. E não é como se você já não tivesse feito isso antes.
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Tatijana não esperou, apenas deixou seu corpo, seu espírito se tornou uma energia branca, se movendo para dentro de Zev para tentar encontrar o composto venenoso se espalhando através de seu sistema. Um arranhão do osso do cotovelo ao pulso mostrava onde havia entrado. A ponta da lâmina havia cortado o osso e se podia ver as pequeninas bolhas, como pequenas gotas ao longo do arranhão. Os glóbulos se agarraram ao osso, mas se espalhavam pelo arranhão e além. O veneno mortal penetrou pelo braço, seguindo o osso. Ela teve que erradicar cada pequeno traço do veneno. Mais, por todo o tecido e os músculos de seu braço, ela podia ver a evidência de um diluidor de sangue e anticoagulante. Gunnolf se preparou para desafiar Zev em uma luta pela liderança do bando e veio pronto para matá-lo. Com o diluidor e o anticoagulante saturado seu braço, nunca haveria cura. Eles podem lhe dar sangue repetidamente e não importaria. Ela voltou para o seu próprio corpo, seus olhos encontrando os de seu companheiro, sua expressão grave. — Gunnolf planejou matá-lo, Zev. Há pelo menos três compostos deixados para trás em seu sistema para matá-lo. Seu sangue Lycan está tentando regenerar tecidos e músculos e o sangue Cárpato está tentando remover os invasores, mas você não será capaz de fazê-lo por você mesmo. Fen estendeu a mão e pegou a mão dela, entrelaçando seus dedos com os dela. — Sabíamos que era ruim,— ele disse a ela suavemente. — Nada parou o sangramento. Você pode tirar isso dele? Tenho algumas habilidades também. Nós dois devemos ser capazes de limpá-lo. — Vlad pode lhe dar sangue,— Byron disse. — Uma vez que pare o sangramento. — Eu posso também,— Paul ofereceu. — Se ele me dar sangue, eu iria ser considerado parte da família de Zacarias?— Zev perguntou. — Isso pode ser mais seguro. — Acho que Gabriel vai ser aquele que vem como o vingador,— Byron disse. — Estou ouvindo alguns rumores. Razvan, pai biológico de Skyler, está a caminho com Ivory, sua companheira. Eles apenas se estenderam para mim. Nenhum deles está satisfeito com nada disso. Razvan me informou que houve uma tentativa de assassinato contra os membros do conselho. Zev praguejou baixinho. — Isso está muito pior do que eu pensava. Isso não está acontecendo só aqui, então. Estava com medo disso. Há membros do conselho em um local seguro também. É uma precaução tomada quando há perigo para qualquer um deles. Dessa forma, há estabilidade no caso de qualquer um deles morrer. Há sempre uma continuidade, os membros mais velhos com todos os novos membros necessários. Alguns deles foram mortos ou feridos? Enviei meus melhores com eles.
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— Felizmente, prevaleceu a cabeça fria,— Byron informou. — Razvan não estava lá quando os assassinos atacaram. Aparentemente, eles tentaram matar Gabriel e Francesca, quando eles se afastaram. Zacarias os deteve, e Mikhail e um membro sênior do conselho convenceram os outros a se retirar por um tempo, mas aparentemente foi uma batalha feroz. Doze Lycans foram mortos, mas eles pareciam estar do outro lado, seja lá qual for. Zev praguejou de novo. — Preciso chegar lá. Se um único membro do conselho é assassinado nas montanhas dos Cárpatos, quem está por trás disso ganha.— Ele meio que se sentou como se pudesse se levantar. Fen levantou uma mão para o refrear. — Você se esqueceu o veneno? O anticoagulante? Você estava pensando em levar um corpo junto com você para lhe fornecer sangue? Zev olhou aflito, revirando os olhos, balançando a cabeça. — Quando ele começou ser um comediante Tatijana? Tatijana prendeu Fen com um olhar, apesar da diversão escondia em seus olhos. — Não tenho ideia, mas você realmente está em apuros aqui. Fiquem sérios, homens lobos, ambos vocês, temos que cuidar desse braço.— Ela olhou por cima do ombro. — Vlad, eu vou precisar de você. Ele ainda está perdendo muito sangue. — Ela acabou de nos chamar de homens lobos?— Zev perguntou, erguendo uma sobrancelha. — Tivemos sorte que não foi meninos lobos,— Fen disse. — Ela fala isso em algumas ocasiões. — Zev se deite e apenas relaxe,— Tatijana aconselhou. — Fen e eu vamos trabalhar em você juntos.— Seus olhos encontraram os de Fen. — Você vai atrás do veneno, e eu trabalho no anticoagulante. Fen balançou a cabeça, sabendo que ela estava particularmente preocupada com a ferida. Não estava escondendo nada de Zev. Ele sabia, provavelmente porque foi ferido milhares de vezes em batalhas. Era um lobo com um corpo que regenerava rapidamente. Se o braço dele se recusava a parar de sangrar e ele se sentia muito fraco, mesmo após a infusão de sangue, ele devia saber. Fen deixou seu corpo, se tornando energia branca de cura, seu espírito viajou rapidamente para dentro de Zev. Tanto o sangue Lycan quanto o Cárpato estava presente, embora o Lycan ainda fosse mais forte. Provavelmente, se não tivessem dado a Zev tanto sangue ao longo das últimos batalhas, ele teria levado vários anos sem perceber que estava se transformando lentamente. Ele se moveu através do corpo, inspecionando os ossos por qualquer traço de veneno. Tatijana forneceu uma imagem clara em sua mente, mas as pequenas bolhas já tinham se espalhado
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do braço até o ombro e pela clavícula. Foi um trabalho lento extrair o veneno e conduzi-lo para fora do corpo. Algumas das partículas venenosas eram tão minúsculas que era difícil identificá-las. Ele sentiu a presença de Tatijana, mas apenas o calor de sua energia, quando ela começou seu próprio trabalho de separar o anticoagulante do tecido e músculo ao redor da ferida. Alguém trabalhou na fórmula para revestir as facas e punhais de Gunnolf, provavelmente sua espada. Fen deveria ter pensado em recolher as armas para que pudessem descobrir exatamente como isso foi feito. Se a facção de Lycans queria uma guerra usando armas venenosas, então os Cárpatos e todos os aliados teriam que encontrar rapidamente uma maneira de neutralizar a fórmula utilizada. Ele puxou mais gotas do osso de Zev, conduzindo o veneno fora do corpo. Não havia nenhum traço de prata no veneno que ele pudesse encontrar, então estava certo que um Lycan tinha feito o composto. Um inimigo teria acrescentado prata a esse componente também, mas um Lycan, até mesmo um traidor, não gostaria de chegar perto de prata. Ele estudou a linha de gotas. Viu algo semelhante recentemente. Teria um mago ajudado com a química necessária? A ideia de uma aliança entre um mago e Lycan era, francamente, muito assustadora. Uma vez que os crimes de Xavier, o alto mago, foram conhecidos em todo o seu mundo, a maioria dos outros magos se dispersaram, não querendo ser associado com ele, mas isso não significa que eles não estavam por perto. Xavier haviam explorado e assassinado para seus próprios experimentos todas as outras espécies. Ninguém era sagrado para ele - nem mesmo os de sua própria carne e sangue. Fen não tinha ideia do tempo que gastou removendo meticulosamente cada pequena gota de veneno do corpo de Zev e, em seguida, voltou a trabalhar na cura de dentro para fora. Tatijana já tinha feito sua parte e estava trabalhando para reparar o enorme corte também. Eles terminaram juntos, e quase caíram em seus próprios corpos. — Ele precisa de sangue,— Tatijana disse a Vlad. — Eu vou lhe dar mais um pouco antes de ir para o chão. — Quero ter certeza de que todos vocês entendam que quando se levantarem com fome amanhã, e você especialmente, depois de doar todo esse sangue,— Fen disse, — de que provavelmente qualquer um que vocês se depararem será Lycan. Ingerir sangue Lycan acabará por transformar vocês. Mikhail falou com todos vocês sobre os problemas. — Ele não falou comigo,— disse Zev, e levantou a cabeça para se alimentar de pulso estendido de Vlad. — Nós não temos respostas suficientes para todas as perguntas que fizemos,— Fen disse honestamente. — De como uma mulher é afetada, ou uma criança, devemos optar por ter um. Como ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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um Cárpato pode converter o outro. Mais, continuamos a sofrer mutações quanto mais vivemos com essa mistura. — Vocês devem vir com uma etiqueta de aviso,— Byron disse a Zev. Zev caiu para trás. Atrás deles, Paul riu e Josef começou a rir. Zombar dos outros não era uma prática aceita entre os antigos Cárpatos, ou até mesmo aqueles considerados velhos, como Byron. Byron reprimiu o riso e ficou sóbrio, uma expressão muito séria. — Josef, acredito que Tatijana lhe disse para ir para a terra. Tatijana se mexeu e Josef rapidamente acenou com a mão para abrir a terra antes que ela pudesse repreendê-lo. Ele flutuou para baixo e o solo rico encheu rapidamente, cobrindo-o completamente. Byron sacudiu a cabeça. — Esse menino é certamente corajoso, mas tenho que lhe dizer, Vlad, ele é impertinente. — A gente nunca sabe o que ele vai fazer ou dizer.— Vlad enviou Paul uma carranca rápida por cima do ombro. — Ficamos felizes quando ele estava saindo com Paul e Skyler porque pensávamos, erroneamente, que eles eram uma boa influência sobre ele. Paul lhe enviou um sorriso presunçoso. — Nós conseguimos, no entanto. Todos nós. — Eu não ficaria tão feliz,— Vlad aconselhou. — Seus tios estão a caminho. Eles estarão aqui antes do amanhecer. O sorriso desapareceu rapidamente do rosto de Paul. — Tios? Como todos eles? Rafael? Zacarias, também? Vlad acenou com a cabeça. — Todos eles,— ele confirmou. Paul gemeu, cobriu o rosto com as mãos e se deitou. — Eu gostaria de poder ir para o chão. Talvez por vinte anos ou mais. Não acho que a minha irmã vai me tirar dessa. Zev educadamente agradeceu Vlad, tentando duramente não rir do desalento do rapaz. O garoto havia lhe enganado e isso não era uma coisa fácil de fazer. — Então, somos você e eu garoto,— ele disse. — Vamos enfrentá-los juntos. O Lycan, que eles culpam por tudo isso, e você, porque enganou a todos nós – até eles. — Você pode não querer mencionar essa parte,— Paul disse. — Não é como se eles tivessem o melhor senso de humor. Não estou certo que já vi Zacarias rir, na verdade. Poderíamos querer tentar nossas chances na floresta. — Estará cercado por atiradores de elite,— Fen apontou. — Isso não seria a melhor ideia. — Melhor uma bala rápida do que Zacarias rasgando minha cabeça e usando para algum tipo de arma macabra, o que ele é bem capaz,— Paul disse. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Nos velhos tempos, eles costumavam cortar cabeças e colocá-las em lanças para avisar a todos o que lhes aconteceriam se irritassem os grandes senhores, — Fen disse com um olhar astuto em Zev. Ele o cutucou com o pé. — A sua cabeça ficaria muito bonita empoleirada em cima de uma lança, olhando para a floresta como um aviso para os Lycans que atiraram no jovem Paul. — Fen!— Tatijana parecia chocada. — Você está ficando cada vez mais sedento de sangue a cada minuto. Vá para a terra e se comporte. — Ele não conhece o significado da palavra,— Zev disse, um pouco piedosamente. — Mas se o tio de Paul cortar a minha cabeça Fen, cabe a você impedi-lo de iniciar uma guerra. Você vai ter colocar algum bom senso nele. Fen fez uma careta para ele. — Duvido que qualquer um pode fazer isso, até mesmo eu, e quando meu irmão se levantar, vai precisar de todos vocês para colocar bom senso em mim. Ele não conseguia suprimir a raiva que subia de vez em quando, quando pensava em seu irmão sendo torturado no acampamento Lycan. Nunca teria encontrado Dimitri a tempo de salvá-lo. Se Skyler e Dimitri não tivessem uma tão incrível e intensa ligação entre eles, seu irmão teria morrido uma morte inexplicável de pura agonia. Leve sorriso de Zev desbotou. — Eu sinto muito Fen. Fen deu de ombros. Sabia que anos de serviço de Zev para o conselho o haviam condicionado a seguir ordens e executar comandos. Era o protetor do conselho. Seus olhos e ouvidos. Eles confiavam nele implicitamente, e ele ganhou essa confiança de maneira dura. Não podia culpá-lo. O caçador de elite tinha mesmo confessado a ele que tinha considerado ir contra as ordens do conselho, ou mesmo acabar com o sofrimento de Dimitri, o matando ele mesmo. — Nós não estamos em guerra, no entanto,— Fen lembrou suavemente. — Acho que é difícil entender como Dimitri seria tratado dessa forma em tempo de guerra, e muito menos quando estamos em paz. — Eu achei isso igualmente difícil de entender,— Zev admitiu. — Eu me encontrei percebendo que não poderia defender as decisões do Conselho, se não acreditasse que eles eram justos e decentes.— Essa percepção abalara o próprio fundamento de sua existência, cada crença sua. Fen respirou fundo e soltou o ar. — Eu sinto muito. Nada disso é culpa sua. — Talvez. E talvez seja. Deveria saber que algo estava muito errado quando não consegui alcançar o conselho por respostas.— Zev balançou a cabeça. Estava cansado. Exausto na verdade. Queria fechar os olhos e dormir. — Você não tem que ficar e me fazer companhia. Paul e eu vamos revezar vigiando. Você precisa dormir tanto quanto eu. Fen olhou para Paul . ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Paul acenou com a cabeça, parecendo muito velho para sua idade. — Não tem problema, nós temos isso, — ele concordou.
13 O som abafado de choro encheu sua mente. Os olhos de Dimitri se abriram. Ele olhou para a mulher em seus braços. Skyler estava enrolada nele, parecendo menor do que nunca. Videiras entrelaçadas em cor brilhante os envolviam num casulo vivo da flora. Sob o manto, ambos estavam nus, precisando do solo para curar todas as feridas. Ele vislumbrou seu corpo, porcelana branca, marcada agora por várias balas que rasgaram sua carne. A mão de Skyler se moveu contra seu pescoço, o menor dos gestos, um simples roçar de seus dedos, para frente e para trás, traindo os nervos. Imediatamente ele acenou com a mão e ordenou ao solo abrir, permitindo a entrada do ar e da noite. Uma brisa fresca espalhou instantaneamente em seus rostos. Em cima estrelas cintilavam e a lua brilhava num amarelo suave atrás das nuvens preguiçosas. Ele os protegeu cuidadosamente de quaisquer olhos ou ouvidos, envolvendo-os em um casulo quente de privacidade. Ele afastou o cabelo do rosto dela, removendo todos os resíduos de ambos, permitindo que o cobertor vivo permanecesse. Queria que ela se sentisse confortável com ele, não consciente que ambos estavam nus sob a camada de teia das vinhas. — O que é Skyler? Está com medo? Seus longos cílios levantaram e ela olhou para ele. No momento em que seus olhos se encontraram, seu coração saltou no peito. Ela sempre foi belíssima para ele. Quando ela cresceu para se tornar uma mulher, seu sangue Dragonseeker se tornou muito mais aparente. A herança corre forte nela, lhe dando a cor dos olhos em constante mudança, escuros agora, com as pontas dos seus cílios molhadas. — Não posso ter medo com os seus braços em volta de mim Dimitri, — ela respondeu. Ela virou o rosto para seu pescoço, se esfregando em sua pele como um gato. Havia um pequeno nó na voz dela que chamou sua atenção. — O que então? — Ele levantou o queixo dela com um dedo e inclinou a cabeça para beijar o caminho das lágrimas. — Por que você está chorando? — Ele seguiu beijando de leve o canto da boca.
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Sentiu-a tremer, o menor dos tremores, mas ela não se afastou, ao invés virou o rosto sutilmente para que seu próximo beijo roçasse seus lábios. — Csitri, estamos seguros agora.— Ele a beijou suavemente, não exigindo nada. Não pedindo nada. Apenas dizendo que a amava e a segurar em seus braços, era tudo o que importava naquele momento. Seus lábios se curvaram em um leve sorriso por baixo dos dele. — Nós estamos seguros enquanto nós ficarmos aqui na terra meu amor. Acredito que meu pai e meu tio estão em algum lugar perto. — Você não tem nada a temer de sua família Skyler,— Dimitri assegurou. — Sem você, eu estaria morto. Como minha companheira tinha todo o direito de fazer o que fez. — Eu entendo. Então, se a nossa filha alguma vez... — Ela iria ser trancada em seu quarto para o resto de sua vida, — ele interrompeu. —Nossa filha vai ser tímida e querer se agarrar a seus pais. Ela riu, virando o rosto até sua garganta. Seus lábios macios roçaram beijos ao longo das três marcas de queimaduras em torno de sua garganta e pescoço. Sua língua acariciou lá, seguindo as queimaduras deixadas pelas correntes de prata. Soube porque ela despertou chorando. Por ele. Não por si mesma. Chorou por ele e pelo sofrimento que passou. Ele deslizou a mão em seu cabelo, ajuntando os fios grossos de seda em suas mãos. — Adorada. Está feito. Nós dois estamos seguros e juntos. Paul e Josef estão vivos, e vão se curar bem. Ambos serão proclamados como heróis... bem, depois de suas famílias e Gabriel lhes darem sermões e tentarem colocar o medo da morte neles. O que não vai funcionar, porque eles já enfrentaram a morte real. Ela riu suavemente. — Isso é tão verdadeiro. Josef disse que ele teria que ir para a terra por cem anos. Mas eles vieram comigo. Ambos. Tenho amigos incríveis.— Seus lábios voltaram a roçar beijos juntamente ao afago da seda de sua língua. A onda de calor enviou pequenas chamas tremulantes através de sua corrente sanguínea. Todos os músculos apertaram, tomando conhecimento da mulher em seus braços. Sua mulher. Com cada movimento, sua pele nua o roçava intimamente. Ele pegou o vislumbrou tentador de seus seios, os bicos com as pontas rosa e arredondadas, as curvas muito femininas. Eles estavam vinculados agora, alma com alma, e até mesmo um homem com temperamento forte como seu lendário pai nunca poderia separá-los novamente. Ele não tentou esconder sua reação ao corpo dela. Ele respeitava Skyler demais para fingir algo. Ela levantou a cabeça para olhar para ele, seus olhos escuros brilhando com constante mudança de cor. — Eu quero que você me queira Dimitri.
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Ele deu um leve sorriso. — Isso é uma coisa boa Skyler,— ele a assegurou. — Porque eu quero. É natural querer fazer amor com a mulher por quem estou apaixonado. — Você precisa ser paciente comigo. Quero que você me ensine. Ele emoldurou o rosto com as duas mãos. — Não há problema em ter medo e me diga quando estiver. Ela assentiu com a cabeça. — Eu sei. Conheço você agora. Sei que estou segura com você.— Ela se inclinou para mais perto dele. — Senti tanto sua falta, todas as vezes que você se foi. Eu não tenho nenhuma ideia de quando realmente comecei a saber que te amo, mas foi há muito tempo e agora é cada vez mais forte a cada momento. — Obrigado por ter vindo me resgatar,— ele disse simplesmente, sentindo isso. Ela salvou os dois, lhes dando uma chance de uma vida juntos. — Você salvou a minha vida. — Descobri, quando não podia tocar a sua mente com a minha, que não havia Skyler sem Dimitri.— Seus olhos estavam suaves, aquele cinza profundo que ele era especialmente afeiçoado. — Acho que rasteá-lo foi mais um ato egoísta do que heroico. Ele riu suavemente. — Só você pensaria isso. A diversão desapareceu de seus olhos. — Precisamos encontrar um lugar onde possamos estar sozinhos Dimitri. Sei que posso fazer um trabalho melhor para curar você, tanto dentro como fora, mas não aqui. Não com os Lycans e uma multidão de caçadores Cárpatos observando cada movimento ao nosso redor. — Ninguém está nos assistindo agora, sívamet,— assegurou. — Nós estamos no subsolo. Mesmo que os Lycans rastejem sobre a cobertura do abrigo acima de nós e olhe para baixo, eles não poderiam nos ver aqui deitados. Eu criei um escudo que nenhum olho pode penetrar. Ela caiu contra ele, como se aquele pequeno jorro de energia se esgotasse e estivesse exausta novamente. — Estou tentando não culpar todos os Lycans Dimitri. Intelectualmente, eu entendo que foram alguns indivíduos, mas eu ainda quero chutar todos eles. Sua confissão o fez rir. — Chutar todos eles?— Repetiu. — Você é impagável, csitri, você realmente é. Eu tinha algo muito mais letal em mente. — Dimitri!— Ela virou a cabeça para olhar para ele de novo. — Que perfeitamente maravilhoso. Você é capaz de querer vingança. Eu me senti um pouco culpada por não ser uma pessoa melhor. — Acho que você não precisa se preocupar, pois você vai viver comigo,— assegurou. — Tenho muitas falhas. — Quais?— Ela solicitou.
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Ele se inclinou para beijá-la. Desta vez, sua boca estava mais firme, um pouco mais insistente. Ele acariciou a língua ao longo do canto de sua boca e, em seguida, traçou seus lábios cheios, macios. — Não vou lhe dizer. Você terá que descobrir por si mesma. Skyler pressionou a boca na dele, um beijinho provocante suave, roçando seus lábios para trás e para frente sobre os dele, como se estivesse testando a sensação. Sua língua acariciou seus lábios, seguindo o seu exemplo, provando-o um pouco timidamente, mas ficando mais ousada conforme aprofundou o beijo. Sua mão apertou o cabelo dela, mantendo-a imóvel. Ela se assustou, um cervo travado na mira de um caçador, mas não se afastou dele. Seus olhos se arregalaram, ficando mole. O belo tom de cinza, indicando que ela estava relaxada e feliz. Amar com tal intensidade era aterrorizante – maravilhoso - mas aterrorizante. Nunca mais seria o mesmo. Nunca mais teria esse controle perfeito do guerreiro sem emoção. Sempre precisaria desta pequena mulher que tinha a vida dele na palma da sua mão. Ele tomou posse de sua boca perfeita, tão quente, suave e convidativa. Sua mão fechou nos sedosos fios grossos de seu cabelo, ancorando-a a ele, seu primeiro movimento agressivo de controle, sua primeira demanda. Esperou um instante, dando-lhe a chance de se afastar, mas ela permaneceu imóvel, um pequeno pássaro com um coração vibrante, ainda abraçando, esperando. Persuadindo a boca dela a se abrir para ele, mais do que qualquer pedido que já tinha feito para ela antes, mais insistente. Contou as batidas do coração, desta vez, com medo que ela entrasse em pânico e se afastasse, mas sua confiança nele superou todos os medos que ela tinha e abriu a boca para ele. Ele assumiu o controle, varrendo para dentro para reclamá-la como uma mulher, uma amante. A excitação foi quente e instantânea, uma carga elétrica escaldante em suas veias, queimando cada terminação nervosa. O amor por ela o inundou, se infundindo em seus músculos e ossos, de modo que a necessidade dela se ergueu como uma onda, se juntando com o desejo. Nunca haveria uma maneira de separar as duas emoções, a fome urgente devastadora por ela, e o imenso amor. Seu cérebro ameaçou entrar em curto. Seu coração disparou, quase explodindo em seu peito. Cada músculo endureceu quando o sangue correu quente em sua virilha. Sua boca era doce, picante e quente, um refúgio de prazer que queria visitar mais e mais. Ele saboreou a paixão, não só dele, mas dela também. Sua necessidade encontrou a dela. Crescendo com a dele. Combinando com a dele. Sua boca era inexperiente, e isso fez tudo mais doce para ele. Ela não estava hesitante, mas talvez um pouco ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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tímida. No entanto, ela seguiu seu exemplo de boa vontade, e quando ele tocou sua mente, não havia medo, apenas a necessidade de lhe dar o mesmo prazer que ele estava lhe dando. Beijou-a mais e mais, se permitindo afogar em sua paixão, roubando a respiração dela, dando a ela a dele. Esta mulher suave, aparentemente frágil o salvou com sua determinação de aço e o incrível poder feminino que ela exercia. Ela lhe dera vida uma vez, uma razão para viver, e, então, uma segunda vez, quando só havia agonia e nenhum razão para esperança, ela veio para ele. Ele levantou a cabeça para olhá-la, puxando o ar em seus pulmões doloridos. Skyler se afastou, olhando-o com seus olhos enormes, os cílios se moveram para baixo para cobrir a sua expressão, mas não antes que ele percebesse o olhar atordoado, aturdido. — Beijar é tão incrível,— ela admitiu, se acomodando em seus braços novamente. — Acho que poderia ficar viciada nisso com bastante facilidade. — Eu já estou viciado em beijar você,— ele disse, seu tom baixo. — Então, vamos esclarecer, para o caso de topar com uma dessas coisas não tão agradáveis sobre o meu caráter. Me beijar é incrível. Isso poderia ser muito mortal para qualquer outro. Um pequeno calafrio correu na espinha de Skyler por seu tom. Ele parecia tão calmo e tão familiar como sempre - seu perfeito Dimitri - mas havia algo no timbre de sua voz e em seus olhos que lhe disse que ele falava muito sério. — Homem tolo, quem mais eu beijaria?— Antes que ele pudesse responder, ela riu suavemente. — Exceto Paul, Josef e minha família. Eles não contam. Paul e Josef eram sua família. Ele aceitou isso há muito tempo, e não foi fácil. Uma vez que olhou em sua mente e realmente verificou suas emoções em relação aos meninos – não - homens agora, o relacionamento entre eles jamais o incomodou novamente. Na verdade, cresceu muito sua afeição por ambos, considerando-os como ela - irmãos mais do que amigos. — Precisamos nos alimentar,— Dimitri disse. — Nós dois estamos fracos. Ela estremeceu. — Não acho que eu poderia apenas me aproximar de alguém e afundar meus dentes em seu pescoço Dimitri. Não é que não pensei muito sobre isso, e Josef me deu seu sangue várias vezes, mas apenas tomar o sangue de alguém que eu não conheço... — Esse é o meu trabalho agora, não o seu,— Dimitri disse. — Acredito que seu pai e seu tio estão esperando por você se elevar, para que possam ter certeza de que você está viva e bem. Eles vão nos dar sangue. Eles são antigos e seu sangue é poderoso. Vai ajudar na cicatrização. Nós dois precisamos estar fortes, a fim de sair daqui. Os Lycans realmente nos tem cercados. Já rastreei a floresta e eles estão lá fora, à espera de todos nós fazermos um movimento. Skyler acariciou os dedos sobre o cobertor de vinhas. — Temos muita sorte de ter esse tipo de ajuda quando precisamos dela. Nós dois estávamos muito machucados. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Seu coração se contraiu. Ele nunca quis reviver aqueles primeiros momentos, quando ela jogou o corpo na sua frente para impedir que as balas de prata o acertasse. Seus braços se apertaram ao redor dela, quase a esmagando, mas ela não lutou, apenas aceitou a sua necessidade de abraçá-la. — Não faça isso de novo Skyler. Você pode imaginar como foi para mim pensar que você estava morta? Ela virou a cabeça para olhar para ele. — Sim Dimitri.— Sua voz foi muito firme. — Eu posso imaginar, vendo a forma que eu fiquei quando achei que era possível que você estivesse morto. — Eu sinto muito csitri.— Ele roçou mais um beijo por cima de sua cabeça. — Não queria que você se conectasse comigo, porque sabia que você ia sentir a minha dor. — Em vez de acreditar que você estava morto,— ela disse muito sobriamente. Ela acenou com a mão e o cobertor sobre eles recuou. — Sei que tenho que enfrentar meu pai e sua decepção comigo, por ter mentido para eles. Prefiro acabar com isso. — Você sabe que planejava um casamento para você. Um humano. O tipo que você falou com seus amigos, com Gabriel levando você até o altar. Quero me unir a você na frente deles, e fazer o ritual especial para você,— Dimitri reiterou. — Era importante para você incluir a sua família e eu quero lhe dar isso. Ela ficou de joelhos, encolheu quando seu corpo protestou, dizendo que ela não estava nem perto de estar curada. Ajoelhada ao lado dele, ela se inclinou sobre ele, emoldurando seu rosto, seu cabelo caindo ao seu redor como uma capa de seda. — Nosso ritual foi especial para mim. Pedi a você Dimitri. Era importante para mim que fossemos unidos. Você não me julgou como uma criança. Ouviu o que eu tinha a dizer. Me disse suas preocupações e confiou em mim para te ouvir. No final, apesar de sua relutância, você fez o que eu pedi. Isso fez com que a nossa união fosse especial para mim. Ele franziu o cenho para ela. — Tem sido difícil ter tantas pessoas dizendo que você é muito jovem para tudo? Ela inclinou a cabeça para a dele, roçando a boca cuidadosamente sobre as marcas das correntes que queimaram sua testa. — Você não tem ideia de como isso pode ser irritante. Na verdade, foi Josef que tornou mais fácil para mim. Ele acha engraçado que todos ao seu redor o descartam como uma criança. Eu desenvolvi um senso de humor sobre isso - a maior parte do tempo. Ela franziu o cenho, estudando a marca perfeita da corrente que queimou profundamente sua pele. Passou a ponta do dedo sobre ela, traçando a marca completamente ao redor de sua cabeça em um círculo. Ela podia sentir que a corrente tinha queimado seu crânio. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Eu chamo a você, Mãe, produza vosso poder, Enquanto eu selo esses caminhos que causam dor e mal. Eu chamo o aloe, tão verde e fresca Produza seu sangue da vida novamente para curar. Cada linha que eu traço, pode desvanecer dia a dia, Levando tudo que causa dor.
Sua voz suave desapareceu e ela se inclinou para frente trilhando mais beijos em torno das marcas das correntes, e usando a saliva curadora enquanto traçava cada caminho com a ponta da língua. Dimitri achou suas ações não só suaves e extremamente íntimas, mas sexy também. Ela tinha realmente montado seu corpo, se ajoelhando, seus quadris entre as coxas dela, os seios pressionados perto de seu rosto enquanto ela o curava. Ele levou as mãos suavemente até a curvatura de seus seios. Sentiu-a inspirar rapidamente. Ela ainda ficou assim, mas não se moveu. Seu coração acelerou sob sua mão. Ela se inclinou novamente, pressionando os seios mais fundo em suas palmas enquanto lhe beijava os olhos e nariz. Ela levou o seu tempo para encontrar sua boca, usando um tentador caminho indireto, que incluía suas orelhas e sua mandíbula antes de se mover de volta para seus lábios. Ele roçou o polegar sobre o mamilo. Como uma pluma. Imediatamente ele sentiu sua reação, o tremor, o calor, o rubor de seu corpo, seus olhos assustados pulando para encontrar seu olhar. — Me beije, sívamet. Quero conhecer o seu corpo. Não estou pedindo nada de você, este não é o momento nem o lugar,— ele sussurrou, — mas você é minha. Este corpo belo é meu para guardar. Preciso ver cada ferida. Preciso conhecer cada curva. Tudo o que faz você suspirar de prazer e estremecer de medo. Seus olhos procuraram os dele pelo o que pareceu uma eternidade, embora ela não tivesse endurecido ou ficado tensa. Ela lentamente entrelaçou os dedos em sua nuca e se inclinou para frente para tomar posse de sua boca. Ele a beijou profundamente enquanto sensações vertiam nele, acendendo uma chama em cada terminação nervosa. Beijou-a mais e mais, querendo que ela se perdesse nessas mesmas sensações, ele começou a explorar seu corpo com as mãos. Mapeou cada centímetro de sua delicada pele, as pontas dos seus dedos passando na superfície como se estivesse lendo braile. A longa linha de suas costas. Sua pequena caixa torácica. Aquela cintura estreita e os quadris arredondados. Sua
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parte inferior parecia se encaixar perfeitamente em suas mãos. Suas coxas e panturrilhas. Até mesmo os seus pés. Dimitri não se apressou, explorando o corpo, cuidando para não fazer um único pedido, simplesmente se familiarizar com ela. Seus seios eram muito sensível. Ela engasgou cada vez que ele puxou ou revirou os mamilos. Ele os lambeu completamente, com um extenso golpe de sua língua, enquanto sua mão deslizava por sua coxa para o crescente calor entre suas pernas. Ela fez um pequeno som que estava em algum lugar entre o medo e a excitação. Ele levantou a cabeça para olhar em seus olhos, mantendo a mão apertada contra seu montículo. — Me beije outra vez,— ele sussurrou. — Apenas se deixe sentir. Não vou fazer nada, apenas conhecer seu corpo. Ela obedeceu de imediato, encontrou sua boca de novo, beijando-o um pouco frenética. Ele manteve sua mão enquanto a beijava mais e mais à espera que ela relaxasse e se abrisse para ele. Essa é minha garota, ele sussurrou em sua mente. Quis dizer o que eu disse sobre tomar seu corpo em minha guarda. Você sempre estará segura comigo. Apenas deixe-se sentir, não pense. Você está comigo, e eu vou valorizá-la e protegê-la para sempre. Ele a sentiu ajustar seu corpo quente contra o dele. A junção entre as pernas dela tinha se tornado quente e úmida. Ele moveu um dedo em um círculo lento e preguiçoso, beijando sua boca e, em seguida, o queixo, a garganta, de volta ao peito inchado e macio. Cada movimento que ele fez foi gentil e não ameaçador, mas projetado para aumentar seus sentidos. Sua língua brincou com o mamilo esquerdo, acariciou e lambeu. Seus dentes roçaram e, em seguida, puxou o mamilo para o calor de sua boca. Ela engasgou, arqueou, empurrou mais fundo. Ao mesmo tempo, ele empurrou seu dedo em sua apertada e escaldante vagina. Seus músculos apertaram firmemente em torno dele, como se ela o agarrasse com a mão fechada. Ele quase gemeu alto ao sentir a reação de seu corpo com sua pequena invasão. Está tudo bem. Apenas sinta como é bom quando você está com alguém que realmente a ama. Você é o meu mundo. Meu tudo. Para mim, você sempre vai ser a mulher mais bonita e desejável no mundo. Eu te amo e adoro o seu corpo. Quero fazer você se sentir assim, mas muito mais. Não estou certa que eu possa tomar mais. Ela parecia assustada. O que? Eu me sinto um pouco fora de controle. Isso é exatamente o que você deve sentir. Quando nós fizermos amor, csitri, nós dois estaremos um pouco fora de controle, mas estaremos seguros um com o outro.
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Lentamente, com relutância, ele retirou o dedo, deu mais um puxão suave em seu peito e, em seguida, levantou a cabeça. Ela estava com os olhos arregalados, um pouco atordoada, sua respiração um pouco irregular, e seu corpo estava totalmente corado. Ele a beijou novamente, desta vez longo e lento. — Você é tão linda Skyler. Assim como está. Não acho que alguma vez virá um dia em que vou ser capaz de resistir a você. Ela colocou os braços ao redor do pescoço dele e o segurou perto dela. — Você me surpreende o tempo todo Dimitri. Você sempre parece saber exatamente o que fazer. Você me faz sentir bonita e especial.— Ela fez uma pausa se contorcendo um pouco. — O que é sívamet?— Dimitri persuadiu suavemente. — Nós sempre fomos capazes de dizer tudo um ao outro. — É um pouco mais difícil cara a cara sem roupas,— ela admitiu. Ela se afastou apenas o suficiente para que seus olhos se encontrassem, corando num profundo tom de vermelho. — Eu realmente queria você. Estava com medo, mas não quero que você pare. — Não queria parar também,— ele confessou, — mas mesmo que ninguém pudesse nos ver ou ouvir, não quero a metade da população dos Cárpatos em volta. — Você até me fez esquecê-los,— Skyler reconheceu. — Minha mente decolou e foi para outro lugar. Dimitri riu suavemente. — Se deite e me deixe dar uma olhada nesses buracos de bala. Eles ainda estão parecendo bastante em carne viva. Doí? — Um pouco,— ela admitiu. Suas mãos estavam em seu corpo, um pouco possessivas, obrigando-a a se deitar, enquanto inspecionava os danos causados a ela. — Essas lesões vão levar algum tempo para cicatrizar. Entre levar um tiro e a conversão, eu acho que seu corpo precisa passar algum tempo no chão. — Mas não aqui,— Skyler disse. — Não sei quanto tempo esse abrigo vai durar. Nunca tentei uma coisa dessas antes. Tatijana pode ser capaz de nos dizer. — Ela alisou o cabelo dele para trás com os dedos amorosos. — Não sou a única que precisa de muito mais tempo para curar. Ele levou a mão dela para o calor de sua boca, beijando os nós dos dedos com ternura. — Estou muito bem. Um pouco de sangue e vou estar na ativa. Ela revirou os olhos. — Entendo. Essa coisa de homem viril que você mencionou no passado. Acho que não compreendi o conceito. Pior, Paul, Josef e agora você dizem a mesma coisa. Ele sorriu. — Está vendo? Mesmo eles sabem. Skyler sacudiu a cabeça. — Odeio estourar sua bolha viril, mas eles dizem isso sobre si mesmos. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Dimitri fez o seu melhor para olhar desanimado, apenas para obter um sorriso dela. A tensão estava começando a consumi-la - o pensamento de enfrentar seu pai e tio. Ela estava preocupada com sua mãe e irmã mais nova também. — Vamos dar a cara a tapa e ver se alguém tem alguma ideia de onde podemos ir e como vamos chegar lá,— ele sugeriu. Skyler apertou os lábios e deu um pequeno aceno de cabeça. — Vou precisar de roupas. — E não se preocupe sívamet, vou me certificar que tudo seja cuidado. Dimitri a vestiu com um jeans confortável e uma camisa macia de mangas compridas. Ela continuou a tremer, embora ela pudesse controlar a temperatura do seu corpo. Ele não se apressou, trançando o cabelo dela com a mão, lhe dando um pouco de tempo extra para resolver em sua mente o que ia dizer ao seu pai. — Estarei ao seu lado,— Dimitri assegurou. — Você sabe que nunca permitiria que alguém olhasse feio para você. — Gabriel não é assim,— Skyler disse. — Ele vai ficar desapontado... não com raiva. Odiei mentir para os meus pais. Eles não mereciam isso, mas sabia que eles tentariam me parar.— Ela virou a cabeça para olhar por cima do ombro enquanto ele trançava o cabelo dela. — Nada, nem ninguém poderia ter me parado Dimitri. Ele acariciou sua trança com a mão. — Eu sei. Nem mesmo eu. Isso é apenas uma das milhares de razões pelas quais eu a amo. Você me assusta até a morte com a sua coragem Skyler, você realmente me assusta. Ela sorriu para ele. — Eu te disse, não foi coragem, foi egoísmo. Não estava disposta a viver sem você. Ela poderia virá-lo de dentro para fora sem tentar. Seu coração entrou em algum colapso ridículo. Ela tirava o ar de seus pulmões, faz o seu sangue quente e encontrava uma maneira de o fazer sentir o mais intenso, imenso amor que ele nem sabia que poderia existir. Não havia nada que pudesse dizer a ela, nenhuma palavras para expressar o quanto ao longo dos últimos três anos, ela mudou sua vida de forma tão completa. Deu-lhe propósito. Amor. A razão de existir. Ela fez todos os dias escuros que passou ao longo dos séculos desaparecerem. Ela fez toda a brutalidade de matar valer a pena. Skyler. Não havia outra mulher como ela. Um nó na garganta ameaçou sufocá-lo. Forçou o ar através de seus pulmões. — Vamos fazer isso.— Suas emoções eram muito cruas, muito intensas. Em momentos como este, ele não confiava em si mesmo para ficar a sós com ela. Queria que ela fosse até ele de forma gradual, para ver que um relacionamento físico era simplesmente outro aspecto de compartilhar suas vidas juntos. Corpo. Mente. Coração. Alma. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele não considerou que sua iniciação suave iria jogá-lo em uma tempestade de necessidade ou que cada momento em sua companhia iria aumentar seu amor por ela e só adicionar combustível para o fogo. — Você vai precisar de roupas, também, meu amor,— ela apontou gentilmente, acariciando seu peito nu. — E não pense que não vou gastar mais tempo sobre essas feridas no momento em que estivermos sozinhos e em um lugar mais seguro. A intimidade em sua voz, aquela nota suave, quase rouca enviando dedos de desejo provocando sua espinha, testando seu controle no limite. Sabia que ela iria usar a boca sobre ele, em cada uma dessas marcas de corrente de seu pescoço até os tornozelos. Seu corpo estremeceu de prazer com o pensamento. Dimitri acenou com a mão para vestir suas próprias roupas, se certificando que os dois estivessem impecáveis quando ele passou o braço em volta dela e os flutuou para a abertura acima deles. Ele não estava procurando enfrentar pela frente o pai dela também, mas queria ver Fen. Fen tentou ser educado e não tocar sua mente, não interrompeu seu tempo com Skyler, mas eles sempre olharam um para o outro e Fen precisava ver que ele estava vivo e bem. Claro, ele não estava muito bem. Suas entranhas se sentiam em carne viva e doloridas. Ele estava muito mais fraco do que imaginava ou ele teria dado sangue para Skyler. Ambos precisavam de um porto seguro como ela tinha falado, um lugar para se curar e ficar sozinhos. Gabriel e Lucian estavam ombro a ombro a alguma distância de onde Skyler e Dimitri descansavam no chão. Eles pareciam estar estudando o lado ocidental da floresta com cuidado, mas no momento em que o casal veio à tona, eles se viraram, sentindo sua presença. Gabriel imediatamente caminhou em direção a eles, Lucian um passo atrás. Skyler começou a correr para o seu pai, mas foi impossível, ela estava muito fraca. Ela teve que ficar de pé, esperando nos braços de Dimitri, que a segurava de pé, por seu pai chegar até ela. No momento em que ele fez, Skyler entrou em seus braços. — Eu sinto muito Gabriel,— ela sussurrou. — Eu nunca teria colocado você e Francesca em tal provação, se sentisse que tinha outra escolha. Dimitri achou sua escolha de palavras intrigante. Ele se viu a admirando ainda mais. Ele sabia que ela estava genuinamente arrependida pelo que seus pais tinham passado, pensando que ela estava morta, mas também tomou uma posição, sinalizando para o pai que estava crescida e tomava suas próprias decisões.
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O duro abraço de Gabriel tinha que doer, mas ela não estremeceu nem tentou se afastar. O pai beijou o topo de sua cabeça. — Nós pensamos que você estava morta Skyler. Todos nós. Todos. Encontrá-la viva é um milagre. Lucian a tirou delicadamente das mãos de seu pai. — Você nos assustou além da conta menina,— ele a repreendeu. — Significa que ninguém pode ficar bravo com você agora que está viva. Skyler abraçou seu tio. — Isso é um alívio. Estava preocupada que eu poderia ficar trancada em meu quarto por um milênio. — Gabriel não poderia trancá-la em seu quarto por uma hora e muito menos um milênio,— Lucian apontou. Mesmo quando seu tio brincava com ela, os lendários guerreiros tinham seus olhares sobre Dimitri. Ele não vacilou. Nunca foi um homem de se intimidar, mas de repente desejou que estivesse em uma forma um pouco melhor. Ele sentiu Fen chegar no seu lado direito. O irmão mais velho jogando de fodão. Fen podia ter um olhar intimidador quando queria, e agora estava olhando os gêmeos exatamente assim. Skyler saiu dos braços de Lucian e se inclinou para Dimitri, deliberadamente, ele estava certo. Ela manteve o sorriso quando envolveu o braço ao redor da cintura dele. Ele sentiu o leve tremor em seu corpo. — Eu pedi a Dimitri para me reclamar antes de resgatá-lo. Estava com medo que não fosse bem-sucedida e ele morresse. Eu teria escolhido segui-lo e ficaria apavorada se nossas almas não estivessem unidas.— Ela olhou seu pai nos olhos quando lhe disse. Gabriel começou a balançar a cabeça enquanto ela falava. Lucian colocou a mão em seu ombro. — Está feito irmão. Não há nada a ser feito sobre isso agora. Ela tirou todo o assunto de nossas mãos. — Ele poderia tê-la recusado.— Havia um aviso na voz de Gabriel. — Você recusaria a sua companheira?— perguntou Lucian suavemente. — Ela estava certa em fazer o que ela fez. Dimitri estava em apuros e ela foi até ele. Ela é sua verdadeira companheira, não há como negar isso. — Havia todas as chances que eu não chegasse a em tempo,— Skyler disse. Ela estendeu a mão para o pai. — Não posso viver sem ele. Você sabe o que é isso. Se algo aconteceu com Francesca... Gabriel sacudiu a cabeça novamente. — Não diga isso. Nem pense isso. — Papai,— Skyler disse, pela primeira vez soando como uma criança perdida. — Eu não tinha escolha. Você tem que ver isso e entender. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Dimitri se agitou, cada instinto protetor crescendo rapidamente. Seu coração realmente doía por ela. Skyler necessitava da aprovação de Gabriel. Ela fez a coisa certa. Todos eles sabiam disso, mas seu pai não queria admitir que ela tinha idade suficiente para tomar suas próprias decisões. Ele não queria deixar a criança ir e reconhecer que ela era uma mulher. Dimitri a aproximou mais em seus braços, trazendo o corpo dela contra o dele. Indo abertamente contra Gabriel, corria o risco de colocar Skyler na posição de defendê-lo de seu pai. Ainda... não estava disposto a permitir que qualquer pessoa a fizesse se sentir tão terrível e culpada, até mesmo seu pai. Skyler escolheu salvar seu companheiro. Foi ferida mortalmente no processo e submetida à conversão. Ela precisava desesperadamente que seu pai entendesse. — Ninguém mais podia encontrá-lo,— Fen disse antes que Dimitri pudesse falar. — Nem mesmo eu. O que quer que eles têm juntos é algo muito especial. Levou uma grande quantidade de disciplina para Dimitri ficar lá em silêncio e permitir que outros defendesse seu caso para Gabriel. Ele respeitava o guerreiro lendário, mas não tinha medo dele, e não sentia que lhe devia uma explicação. Mais, queria atacar e dizer ao homem para ver Skyler por quem ela era, e não a criança assustada que Gabriel tinha tomado ao seus cuidados e amado. As paredes em torno deles de repente brilharam, quase dobrando em si mesmas. O chão tremeu sob seus pés e acima deles, o teto parecia cair e, em seguida, recuar de volta no lugar. — Nós não temos muito tempo,— Tatijana disse. — Temos que sair hoje à noite rapidamente. Não deixe a sua filha ferida quando você sabe que ela fez a coisa certa, Lucian aconselhou seu irmão. Você deve ficar orgulhoso dela. Ela fez o que nenhum outro poderia fazer. Ela é meu bebê. Nosso bebê. Meu e de Francesca. Nosso primeiro. Você sabe o que foi a vida dela. Havia uma verdadeira dor na voz de Gabriel. Primeiro eu dei a noticia a Francesca que ela está viva, e prometi levá-la para casa e, agora, devo lhe dizer que ela se foi para sempre. Tivemos muito pouco tempo com ela. Sinto-me traído. Você sente medo por ela. Você não pode controlar o mundo dela ou mantê-la fora de perigo. Esse é o seu medo Gabriel. Todo pai deve enfrentá-lo. Olhe para Dimitri. Realmente o veja. Você nem sequer olhou para ele. O que ele passou - por ela. Para permanecer vivo para ela. Que outro homem sofreria uma coisa dessas? Pela primeira vez, Gabriel se permitiu olhar para o seu genro. Seu parente. A testa e pescoço de Dimitri tinha as marcas de queimaduras de correntes em sua pele, quase até o osso. Ele podia ver que uma volta foi dada em torno da testa e três ao redor do pescoço.
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Todo o seu corpo tem estas marcas. Tatijana e Fen me disseram que dentro de seu corpo, todos os órgãos e ossos foram queimados também. Ele estava faminto por mais de duas semanas ficou suspensos em ganchos de carne e balançando numa árvore. Ele permaneceu vivo - por ela. Ela o teria seguido e ele sabia disso, Lucian persistiu. Este é um antigo caçador de habilidade excepcional. Todos conhecem a sua reputação. Agora você vê, não só a sua força e determinação, mas o seu amor por sua filha para sempre gravado em seu corpo para que todos possam ver. Gabriel passou a mão sobre o rosto. Balançou a cabeça. Sabia que estava sendo irracional. Skyler estava em boas mãos. Dimitri obviamente a amava, isso estava lá em seu rosto. Ele podia não estar pronto para ver Skyler crescida, mas em algum lugar ao longo da vida ela cresceu, se tornando uma mulher madura, ganhando confiança e tomando suas próprias decisões. Não podia culpá-la por isso. Sabia, como um pai, era isso que ele queria para ela. Ele se aproximou do casal e apertou os antebraços de Dimitri, Skyler entre eles. — Bemvindo meu filho. E obrigado por ter salvado a vida dela. Poucos poderiam ter feito uma coisa dessas. Seu espírito estava longe de nós, nem sua mãe nem eu fomos capazes de encontrá-lo. Gabriel olhou para a filha. — Você nos deixou muito orgulhosos Skyler. Ninguém jamais concebeu que você, Paul e Josef fossem capaz de realizar o que todos nós fomos incapaz de fazer. Mikhail enviou grupos de busca, mas ninguém foi capaz de encontrar uma pista do caminho. Skyler circulou a cintura dele com os braços e encostou a cabeça no peito de seu pai, a tensão lentamente se esvaindo. — Estou grata que você entenda que eu tinha que encontrá-lo. Gabriel beijou o topo de sua cabeça. — Eu entendo.— Ele olhou por cima do ombro para o casal em silêncio atrás dele. — Acho que há outros que desejam cumprimentá-la e se certificar que você está viva e em segurança. Eles foram caçar esta manhã e podem fornecer a ambos os sangue. Atrás dele, o pai biológico de Skyler, Razvan estava alto e ereto. Ele foi o homem mais odiado além de seu avô Xavier, antes que ele fugisse de onde era prisioneiro também, e Xavier tinha usado seu corpo para cometer crimes indizíveis. Era seu pai, mas ele não a conhecia. O sangue de Razvan, tanto Dragonseeker quanto mago corria em suas veias. Skyler herdou o poder concentrado deste homem. A mulher ao lado dele era Ivory, sua companheira, defensora de lobos. Ela estava ao lado de Razvan, perto dele, ainda capaz de se mover com facilidade e rapidez se houvesse necessidade de lutar. Seus lobos viajam tatuados em seu corpo, olhando as suas costas, e agora a metade do bando protegia Razvan também. Os dois eram considerados lutadores qualificados e perigosos. Eles raramente ficavam em torno de outros Cárpatos, mas caçavam vampiros implacavelmente. As mãos de Skyler se apertou ao redor de Dimitri. Ela sempre deixou de lado esta parte de sua vida, sem vontade de enfrentá-lo, inconscientemente vendo Razvan como participante do mal ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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que Xavier tinha feito. Ela foi vendida a um homem, sua mãe e ela, pelo grande mago. Aquele homem a vendeu para os outros por dinheiro. — Você não precisa,— disse Dimitri. — Não.— Ela levantou o queixo. — Eu preciso.
14 — É melhor se nos sentarmos. — Dimitri assumiu o comando. Skyler estava tremendo com cansaço. Ele precisava se sentar também. Ambos precisavam de sangue. — Mas Skyler quer cumprimentar o pai biológico. Gabriel e Lucian se afastaram para dar a Razvan e Ivory privacidade, tanto quanto poderiam com as paredes transparentes do abrigo. Razvan se agachou na frente de sua filha, onde Dimitri a ajudou se sentar na grama. Ivory colocou a mão firme no ombro dele em apoio do que quer que pudesse acontecer. — Eu estava com medo de que o mundo tivesse perdido você,— Razvan cumprimentou. — Você veio,— Skyler disse. — Mesmo que nós mal nos falamos, você ainda veio. — Você é minha filha. Posso não ter tido o prazer de te criar, mas sempre será a minha carne e sangue. Ninguém nunca vai prejudicá-la e fugir da nossa punição. Nós os caçaríamos até os confins da terra. Dimitri sorriu para Ivory em saudação. — Skyler tem a natureza feroz de Razvan. Ela estava bastante disposta a chutar todos os Lycans depois de ver o que eles fizeram comigo. A tensão drenou o corpo de Yvory e ela sorriu de volta para ele. — Nós trouxemos um presente para você, para os dois, se vocês o aceitarem. — Só a vinda é presente suficiente,— Skyler disse. Ela empurrou de volta alguns fios de cabelo que tinha escapado da trança grossa. Sua mão tremia. — Você precisa se alimentar,— disse Razvan. — Os dois. — Eu não tenho certeza se posso fazer isso por mim ainda,— Skyler admitiu, olhando para Dimitri. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Não há necessidade,— Ivory disse. — Razvan pode ajudá-la, e vou dar sangue a Dimitri. Mais tarde, os outros podem também. No momento, os irmãos De La Cruz estão caçando. Eles devem estar de volta muito em breve. Ao olhar alarmado de Dimitri ela sorriu. — Discretamente. Eles disseram que tinham que ser discreto.— Ela estendeu o pulso para Dimitri. — Eu ofereço livremente. Razvan não hesitou. Ele acenou com a mão para Skyler para coloca-la em transe para o que estava acontecendo. Isso permitiria que ela tomasse seu sangue sem conhecimento real, para que pudesse tomar o que precisava para sobreviver. Ela teria muito tempo para se acostumar a buscar sua própria comida, mas por agora, para acelerar a sua cura, seria melhor apenas permitir que ela se alimente sem perigo. Skyler soube o momento que a mente de Razvan se estendeu para a dela e tentou assumir o controle. Ela sempre soube quando Josef ou seus pais faziam isso. Sabia que precisava lhe permitir fazê-lo, dar o seu consentimento. Antes, ela nunca teria confiado em um mago de nascimento, não depois do que aconteceu com ela, mas esse homem lutou contra o impossível e não virou vampiro ou sucumbiu à terrível tentação do poder que seu avô colocou a sua frente. Ele sofreu tortura sem fim e aceitou o ódio de todos que o conheciam com determinação estoica. Ele era muito parecido com o seu adorado Dimitri. Não pediu a compreensão ou defendeu seu caso. Simplesmente aceitou e se afastou, mas lutaria ferozmente por aqueles que amava. Ele foi leal e corajoso e sempre se poderia contar com ele. Olhou para o homem que era o seu pai biológico pela primeira vez através dos olhos da aceitação. Ela se soltou e lhe permitiu entrar em sua mente. Seu toque foi gentil, e tudo acabou em um instante - ela piscou e se viu mais forte. Dimitri já tinha educadamente fechando a pequena ferida no pulso de Yvory, dando-lhe uma pequena referência, embora eles estivessem sentados na grama. — Obrigado a ambos,— Dimitri disse. — O seu sangue vai ajudar na nossa cura. Razvan sorriu para o casal. — Viemos lhes trazer um presente de sorte, um presente para comemorar seu vinculo de companheiros. Soubemos disso no momento que tomamos conhecimento que Skyler ainda vivia,— acrescentou a título de explicação. — Embora, é claro, é uma responsabilidade e, portanto, deve ser sua a escolha de recusar ou aceitar, sem má vontade da nossa parte. Dimitri e Skyler trocaram um longo olhar. O coração de Skyler começou a bater com entusiasmo. Ivory e Razvan eram considerados excêntricos entre os Cárpatos. Mais do que tudo, eles adoraram lobos e corriam com sua própria matilha - não totalmente animal e certamente não
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Lycan. Os lobos de Yvory acidentalmente tinham se tornado Cárpatos. Tal coisa era proibida, claro, mas ela assumiu a responsabilidade por eles e os manteve na linha. Dimitri passou séculos protegendo lobos em estado selvagem, defendendo-os e fornecendo terras para eles caçarem e viverem sem medo de que os seres humanos os matassem. Ele fez isso no início para fornecer um santuário para seu irmão quando fosse ferido em batalha, mas ao longo dos anos, ele foi comprando terras em vários países para fornecer reservas seguras. Ivory e Razvan sabiam o quão duro Dimitri lutou pelos lobos em estado selvagem e eles sabiam de todos os seus estudos, preparando-a para ajudá-lo em sua luta escolhida. Ela prendeu a respiração, com os olhos brilhando, tinha certeza de sua excitação. Ela apenas sabia. — Trouxemos os filhotes de lobo. Eles nasceram há quase dois anos e não são da nossa matilha. Nossa matilha os encontrou, os adultos foram dilacerados, deixando os filhotes passando fome. Eles estavam fracos e nós... — Ivory parou e olhou para Razvan para obter ajuda. — Nós os salvamos da única maneira que podíamos. Nossa matilha raramente pede algo e não podíamos recusar. O vampiro confundiu a matilha com a nossa. Estávamos atrás dele há algum tempo,— continuou Ivory. — Eu... nós... sentimos responsáveis. Nós inadvertidamente levamos o vampiro direto para eles. Ele dizimou a matilha, mas não matou os filhotes, deixando-os como isca para nós. — Acho que o seu plano não deu certo em seu favor, — Dimitri disse, sua voz sombria. — Não, ele foi levado à justiça,— Razvan assegurou. — E nós adquirimos mais quatro filhotes. Uma fêmea e três machos Pensávamos que, dadas às circunstâncias, eles seriam mais bem cuidados com vocês. Por mais que eles são uma parte da nossa família agora, percebemos que não podíamos permitir que a nossa matilha ficasse tão grande. Skyler agarrou a mão de Dimitri. Ela estava realmente tremendo de excitação, dificilmente capaz de contê-la. — Nós pensamos que vocês dois seriam perfeitos para cuidar deles,— Yvory confidenciou. Ela esfregou a mão sobre sua coxa inquieta. Razvan se aproximou e colocou a mão sobre Ivory, acalmando aquele pequeno movimento, confortando-a. Ela estava lhes oferecendo parte de sua família, os filhotes que ela tinha cuidado e amado. Skyler podia ver as fracas cicatrizes que cruzavam a pele de Yvory. Ela era linda, apesar de todas essas cicatrizes, radiante, sabia que ela tinha um amor incondicional de Razvan. Skyler olhou para Dimitri, os elos da corrente queimados em sua pele. Ela tiraria a negritude, e nivelaria os sulcos ao longo do tempo, mas suas cicatrizes estariam ali, seus emblemas de coragem, assim como as de Yvory. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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E ela o amaria. Nada poderia mudar o que sentia por Dimitri. A intensa emoção por ele só iria crescer com o tempo - se isso fosse possível. — Eles foram treinados para aderir à nossa pele e cobrir nossas costas,— Yvory explicou. — Eles vão fazer o mesmo com vocês. Eles só pareceram grandes, intrincadas tatuagens humanas se alguém os ver. — Vocês tem que lhes permitir caçar para se alimentarem, mas tem que controlar o que eles escolhem para comer. E vocês absolutamente tem que estar no controle todos os momentos,— Razvan explicou. — Não pode permitir que eles atropelem vocês ou vão acabar tendo que destruílos como se fossem um vampiro. Ivory assentiu solenemente. — Vocês dois são os únicos que consideramos. Vocês estariam interessados? Se vocês estiverem, podemos compartilhar informações com vocês agora e lhes dar os filhotes quando vocês estiverem se sentindo mais fortes. Vou treiná-la Skyler, para conduzi-los. Skyler tentou não se decepcionar. Queria sua própria matilha de lobos naquele momento. Sempre adorou a ideia das famosas tatuagens de lobos de Yvory. Dimitri? Ela tentou não influenciá-lo. Era uma decisão conjunta, e não apenas dela. Sabia que ele iria ouvir com a mente aberta as suas razões e ela queria ser capaz de fazer o mesmo por ele. Sua risada foi suave em sua mente, enchendo-a com uma sensação de formigamento estranho, com uma pequena onda de calor. Skyler. Foi isso. O nome dela. Ela enviou-lhe um olhar por baixo dos cílios, que geralmente reservava para Josef. Você está zombando de mim? Brincando com você. Só um pouco. Estamos recebendo os filhotes de lobos. Como eu poderia dizer não a um presente como esse? Você nunca pararia de argumentar comigo. Argumentar. Eu estava totalmente preparada para ser razoável e ouvi-lo e, em seguida, lhe mostrar todas as razões absolutamente erradas se você discordasse. Dimitri soltou uma gargalhada. — Skyler Rose tem uma coluna de aço. Sim. Sim agradecemos. Não há palavras para expressar o nosso apreço por um presente tão raro. Nós dois os aceitamos. Skyler se inclinou na direção do Yvory. — Obrigado pela oferta incrível para me treinar. Certamente aceitarei. Seria uma honra conseguir tal experiência. Sempre invejei seus lobos. Eles são tão bonitos. — Mas mortais,— Ivory lembrou. — Eles caçam vampiros com a gente. Os filhotes já têm caçado também. Nossos adultos compartilharam conhecimento com eles, e eles sabem o que fazer. Você nunca será capaz de ter uma casa em uma cidade ou mesmo uma vila, não com a sua matilha.
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O abrigo em torno deles tremeu. O canto ocidental dobrou. Mais uma vez o solo deslocou por baixo deles. — A nossa fortaleza está se desestabilizando rapidamente,— Dimitri disse. — E os irmãos De La Cruz voltaram. Skyler respirou fundo. — Eu não tenho certeza de que posso corrigi-lo. Posso tentar, mas...— Ela parou. Ela olhou para cima, para os outros Cárpatos que haviam formado um círculo e discutiam como sair sem iniciar uma guerra. Podia sentir os olhos os observando e estremeceu, sabendo que teria de deixar seu santuário temporário e, mais uma vez enfrentar os Lycans. — Devemos nos juntar aos outros,— Razvan sugeriu. Ele estendeu a mão para a filha. — Sei que você cresceu com Gabriel e Francesca, e eles são seus pais. Nunca iria querer tirar qualquer coisa deles, mas nós queremos você em nossas vidas Skyler. — Eu amo Gabriel e Francesca com todo o meu coração,— ela admitiu. — Sem eles, eu não estaria aqui. Eles me mostraram o que era amor, como um relacionamento poderia ser - deveria ser. Eles também me ensinaram que o amor é infinito, que temos a capacidade de amar muitas pessoas e sem ter que se desfazer daqueles já temos em nossas vidas. Ela olhou para Dimitri e, em seguida, fez sua confissão apressadamente. — Quando Tamara nasceu, eu tenho que admitir, estava com um pouco com medo de que eu fosse deixada de lado. Eu não era dos Cárpatos e tinha um monte de problemas, mas isso nunca aconteceu. Tamara aprimorou todas as nossas vidas, a minha, assim como a de Gabriel e Francesca. Ficarmos mais próximos de vocês dois nunca iria tirar nada de Gabriel e Francesca. — Eu gostaria disso, — Razvan disse. Skyler ainda podia sentir aquela pequena distancia entre Yvory e todos os outros, mas não com Razvan. Ela era muito protetora de seu companheiro, se distanciava dos outros. Skyler se inclinou para tocar a mão de Yvory, queriam se conectar com ela. — Eu temia a minha relação com Razvan,— ela admitiu, — não porque eu achava que ele fosse um criminoso ou horrível, mas porque ele era mago. Não queria ter nascido de um. Essa ideia me assustava até a morte. Ivory franziu o cenho. — Por que? Nem todo mago distorce o poder como Xavier. O que você poderia lembrar para temer os magos? Essa era uma boa pergunta. Skyler se viu franzindo o cenho como Yvory. Em algum lugar, no fundo, estava uma memória que escapuliu mais rápido do que ela pode pegá-la. Seu coração acelerou e provou o medo em sua boca. Fechou a porta sobre essa memória. Até mesmo abrir apenas uma fresta de um centímetro trouxe um pânico terrível, de modo que mal podia respirar.
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Dimitri imediatamente colocou seu braço ao redor de seus ombros e a puxou suas costas contra ele. — Você já abraçou a ideia de ser maga. O que poderia ser tão alarmante que seu corpo reage com tanta ansiedade quando sua mente está confortável com o conhecimento de quem você é? — Você não tem que se lembrar,— Razvan disse. — Não por mim. — Mas Yvory está certa. Passei minha infância no mundo humano. Acreditando, que eu estava em torno de monstros, mas eram monstros humanos. Como é que eu desenvolvi um medo de magos? Como teria sequer ouvido falar deles? Mesmo depois de Gabriel e Francesca me adotaram, eu fui muito protegida durante anos. Certamente nunca deparei com um. — Você bloqueou algo,— Ivory disse. — Sua reação ao seu pai biológico não foi normal. A maioria das meninas teria ficado curiosa, especialmente quando ele mostrou interesse. Skyler olhou para Dimitri. — Quero lembrar. Quero saber. Você pode encontrar a memória para mim? — Se você quiser que eu a encontre Skyler,— Dimitri assegurou. — Encontrarei. — Eu já enfrentei cada monstro na minha vida. Não posso imaginar o que está enterrado em minhas memórias que me daria tal aversão a magos - por meu próprio pai biológico. Compartilhei tudo o que consigo me lembrar com você. Não me importo de você saber isso, também. Dimitri balançou a cabeça. Skyler era corajosa ao permitir que ele entrasse em sua mente, explorando suas lembranças, quando ela sabia o que poderia encontrar. Ele conhecia sobre seu passado. Ele certamente compartilhou seus pesadelos escuros com ela. Viu as coisas feias que um indivíduo doente poderia fazer para uma criança - a ela - mas entrar em suas memórias e reviver esses momentos era uma coisa completamente diferente. Ele não esperou, preferindo não alongar excessivamente seu nervosismo. Ele passou os braços em volta dela com força, puxando suas costas contra o seu peito, a abrigando protetoramente enquanto ele a respirava em seus pulmões. Ela abriu sua mente para ele facilmente. Ele teve tempo para ficar admirado em como ela era hábil em se fundir com ele. A ligação deles era tão forte, por vezes, ele não poderia dizer onde ela começava e ele terminava. Ele deslizou por suas memórias rapidamente, indo para sua infância, tentando não ver aqueles momentos de pesadelo e as coisas feitas a ela por homens depravados. Ele tinha o desejo de caçá-los, um de cada vez, e eliminá-los . Acredito que meu tio Lucian e meu pai já fizeram, apesar de que eu não deveria saber. Não havia humor em sua voz. Seguiu as memórias até ela ter um ou dois anos. Lá estava sua mãe. Ela se parecia assustadoramente como Skyler. Uma bela garota, apenas uma mulher sozinha. Seu riso era tão
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parecido com o da Skyler. Ela se sentou ao lado de sua filha e distraidamente começou a fazer a dança da chuva, apenas sacudindo os dedos na direção das gotas. A duas - mãe e filha - sentadas juntas muito próximas, em uma cama estreita com um único cobertor, que sua mãe tinha envolvido em sua filha para mantê-la aquecida. Havia barras na janela e uma corrente em volta do pé de sua mãe. A mãe de Skyler a entretinha para criar música com a chuva. Ela ainda sussurrava pequenas rimas para sua filha, ajudando os pequenos dedos a fazer a dança da chuva também. Este, então, foi o lugar onde os dons de Skyler começaram a ser tão poderoso. Foi treinada com as brincadeiras que sua mãe fazia com ela. Pequenos insetos de repente encheram o quarto. Skyler se esticou, mas não chorou. Sua mãe a empurrou para trás dela, um dedo nos lábios. — Não importa o que aconteça. Não diga nada. Nunca fale com ele. Nunca mostre que você pode fazer coisa extraordinárias. Prometa-me. Por minha vida, me prometa. A pequena criança assentiu com a cabeça solenemente. Um homem entrou na sala. Não era Xavier, mas alguém que Dimitri reconheceu de muito tempo atrás, alguém que parecia se esconder nas salas onde Xavier ensinava os mais talentosos. Ele entrou na sala, ergueu a mão e bateu na mãe de Skyler tão forte que ela caiu do outro lado da cama. Ele pegou Skyler e a arrastou. — Você pirralha. Esta é a última vez que venho aqui. Se não pode dar o que ele quer, você e sua mãe vão ser vendidas.— Ele retirou uma faca. Dimitri observava a mãe de Skyler, incapaz de suportar olhar a criança quando a faca atravessou seu pequeno braço. Ela não fez nenhum som. Nenhum, como se fosse muda. A mãe de Skyler tocou sua coxa e dançou os dedos na direção das gotas. Ela foi a única a fazer um som, chamando a atenção do mago. Quando ele se virou, as gotas da chuva penetraram através das grades nas janelas e se misturaram com o sangue escorrendo ao longo do corte de Skyler. Minha mãe me salvou de Xavier, Skyler disse a ele. Ele não achava que o sangue de Dragonseeker em mim fosse forte o suficiente, por isso que ele nos vendeu. Eu não falei, para que eles pensassem que eu era inútil para eles. Mesmo quando criança Skyler tinha o controle impressionante. Que bebê não chorava quando um estranho mal atravessam uma faça em seu braço? Dimitri se perguntou como isso poderia ser, mas, em seguida, quando foi examinar a criança, percebeu que sua mãe tinha lhe ensinado a se retirar para um lugar em sua mente que ninguém poderia seguir. Era como ela mantinha sua filha em segurança. — Quem é esse homem mau?— Skyler perguntou a mãe. — Ele é mago bebê. Nunca vá perto de um mago. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Minha mãe me alertou para me manter longe de magos. Essa a memória estava tão vívida quando você a puxa, mas eu a enterrei profundamente. Quero lembrar tudo o que puder sobre a minha mãe. Ela apertou a cabeça contra Dimitri. Ele a fazia se sentir segura quando ela olhava em suas memórias. Obrigado. — Razvan, me perdoe por perguntar,— Skyler se aventurou, — mas você se lembra de alguma coisa sobre a minha mãe? Ele parecia arrependido. — Xavier possuía meu corpo. Eu podia ver e ouvir o que estava acontecendo, mas não podia interferir. Eu estava muito longe nessa época. Via que ele estava usando o meu corpo para algo pior do que a tortura física. Eu não podia ajudar as mulheres que ele seduziu. Claro que ele se assegurou de que elas eram férteis. Eu sabia o que estava reservado para elas e seus filhos, mas eu estava completamente impotente para detê-lo. Principalmente com as mulheres que continuavam próximas, porque, para manter a sanidade, eu tentei me separar. Skyler assentiu. Era compreensível, quando as coisas terríveis estavam sendo feitas para seu corpo, ela recuava em sua mente, a fim de salvar a sua sanidade mental, mas ainda assim, ela queria saber mais sobre sua mãe. Ela manteve vislumbres dela, pequenas vinhetas que às vezes ela temia ter inventado. Dimitri acariciou o topo de sua cabeça. Ela era real. Ela a amou e a protegeu o melhor que pôde. E então Gabriel e Francesca entraram em sua vida e agora Razvan e Ivory. Você é amada, csitri. Muito amada. — Uma coisa que eu me lembro,— Razvan disse, — foi como ele ficou animado por encontrar sua mãe. Ela era uma poderosa psíquica humana. Extremamente poderosa. Ele não podia acreditar que ela fosse humana. Ele disse que ela era descendente dos Incas e a linhagem era extraordinária e muito pura. Ele ficou meses sobre o fato de que a criança produzida era inútil para ele, e ele queria punir sua mãe por decepcioná-lo. Skyler respirou fundo. Xavier tinha encontrado um castigo perfeito, vendê-las para o mundo do tráfico de sexo. Ela fechou os olhos por alguns instantes, aconchegando mais profundo contra Dimitri. Sentia-o sólido, uma parede de músculos e tendões, sempre a ser contado. — A vida certamente muda, não é?— Ela perguntou ao pai biológico. — Um momento que você sente que não há esperança, não há saída, e no próximo, todo o mundo se abre para você. Razvan pegou a mão de Yvory. — Isso é a verdade Skyler. Você e seus amigos conseguiram o impossível, resgatar Dimitri. Se conseguirmos evitar uma guerra com os Lycans, será um milagre - e devido a você. Se ele tivesse morrido, Mikhail não teria nenhuma piedade. — Eu não tinha ideia de que ele enviou uma equipe de resgate,— Skyler admitiu. — Embora,— Dimitri disse, — você deveria saber que Fen viria atrás de mim. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Skyler assentiu. — Mas ele teria chegado tarde demais. Você não podia alcançá-lo.— Ela traçou a queimadura ao longo de sua testa, as linhas que o impediam de usar telepatia com outro que não com ela. Ela teve sorte que eles tinham uma conexão tão forte ou ela o teria perdido. — Eu tenho bons amigos. Paul e Josef vieram comigo sem um pensamento por sua própria segurança. — Nós temos bons amigos,— Dimitri corrigiu. — Eu nunca vou esquecer o que eles fizeram por nós. — Ele olhou para os dois jovens, sentados lado a lado no círculo de guerreiros discutindo a fuga próxima do abrigo em colapso. Josef parecia mais feliz do que Dimitri já o tinha visto. Ele não esperava que todos os membros da família viesse atrás de ele, e o fato de que tanto seu pai adotivo e seu tio tivessem vindo imediatamente teve um impacto sobre ele. Ele corria solto, traçando seu próprio caminho e, muitas vezes criando problemas com Cárpatos mais velhos. Não lhe ocorreu que, apesar de suas diferenças, ele fosse amado . Por outro lado, Paul sabia que a família De La Cruz viria, se ele tivesse problemas. Eles o treinaram, ensinando-o a lutar contra vampiros, trabalhando as habilidades necessárias para dirigir seu impressionante império - suas várias fazendas de gado - na América do Sul. Eles confiavam nele para manter sua irmã Ginny segura, enquanto eles estavam no chão. Paul fazia parte de suas vidas e sob a sua proteção. Dimitri suspirou, olhando para os rostos sombrios dos Cárpatos. Eles sabiam que a pequena fortaleza estava se desintegrando, e os Lycans sabia disso também. Ele, como os outros, podia sentir os olhos os observando. Podia detectar os lobos nos galhos de árvores oscilantes, bem como ao longo das margens da floresta. Ele não via como eles poderiam evitar uma briga. — Devemos nos juntar aos outros,— ele disse. — Eles estão planejando nossa fuga daqui. Lycans são difíceis porque eles vêm para você como um bando e eles são muito rápidos. Se nós devemos evitar matar qualquer um deles, como Mikhail deseja, recuar sem realmente lutar vai ser um milagre. Skyler se inclinou na direção de Yvory novamente. — Estou muito animada e feliz que você nos ofereceu um presente tão incrível como os filhotes de lobo. Realmente ansiosa para tê-los. Ivory assentiu. — Razvan e eu discutimos isso por um longo tempo. Sabia da responsabilidade ao salvá-los. Não podemos ter lobos Cárpatos correndo sem controle, mas isso me jogou de volta ao tempo quando voltei da caça e encontrei minha matilha aniquilada pelo vampiro. Por alguns minutos lá, não tenho certeza de que estava completamente sã. Troquei o sangue antes que eu pensasse sobre o que estava fazendo. Então não pude simplesmente deixá-los. Razvan compreendeu e me ajudou com a conversão, mas nós dois sabíamos, não podíamos manter muitos lobos. Nossa matilha está estabelecida. Estes quatro precisam da sua própria. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Dimitri se encontrou sorrindo. Seu corpo doía como o inferno e já, mesmo com a transfusão de sangue dos antigos Cárpatos, ele estava exausto, mas o pensamento dos filhotes de lobos, sendo uma parte permanente de suas vidas era emocionante. — Você acha que com o meu sangue misturado, meu lobo tão perto todos os momentos, essa parte de mim, não vai entrar em conflitos com os filhotes?— ele questionou. Skyler ficou séria. — Eu não tinha pensado nisso. Nós dois vamos ser sangue misturado em algum ponto. Ivory sacudiu a cabeça. — Os filhotes de lobos deve ser capaz de se relacionar ainda mais rápido com os dois. Eles vão sentir o lobo e aceitá-lo como alfa muito mais facilmente do que seria previsto. Essa aceitação é tudo. O fato de você, Dimitri, saber muito sobre lobos influenciou a nossa decisão. Estamos certos de que você poderia facilmente controlar uma matilha. Dimitri apertou os braços em torno de Skyler, sentindo a alegria dela. Ela precisava de momentos alegres como este e ele sabia disso. Ela passou por demais em um curto período de tempo. Ela não vacilou por um momento em sua determinação, mas ainda assim, os últimos acontecimentos foram extremamente difíceis para o corpo e a mente. O tremendo presente dos filhotes de lobos chegaram no momento oportuno. — Obrigado a ambos novamente,— Dimitri disse sinceramente. — Você encontrou o presente perfeito para nós dois e nós somos gratos. No momento em que estivermos saudáveis, nós iremos até vocês. — Basta enviar a mensagem,— Ivory disse, com outro olhar rápido em direção a Razvan, como se ela, de alguma forma pode ofendê-lo. Sua privacidade era lendária. Poucos, se alguém, sabia o caminho para sua casa e claramente, mesmos com eles, ela queriam manter assim. Dimitri não podia culpá-la. Ela foi traída e cortada em pedaços e espalhada em um prado, na esperança de que os lobos a devorasse. Ivory subiu mais forte do que nunca, uma lutadora feroz, tão habilidosa quanto os caçadores machos. Razvan rapidamente assimilou sua experiência e eles se tornaram o flagelo dos vampiros. Mesmo vampiros mestres os evitavam. Quando os quatro se levantaram, Dimitri e Skyler um pouco trêmulos, Skyler enviou a Gabriel um olhar de agradecimento. Nenhum pai poderia ser melhor do que você Gabriel. Obrigado por me trazer a paz com Razvan. Você é um homem tão generoso, e me ensinou esse traço. Espero sempre fazer você se sentir orgulhoso de me chamar de filha. Não há necessidade de temer me decepcionar. Sei que a mentira que você contou para Francesca e para mim sobre o seu paradeiro e os planos para o seu tempo de férias da faculdade pesa sobre você, mas na verdade, nós a forçamos a isso.
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Ela ia protestar, mas ele levantou a mão, abrindo espaço no círculo ao lado dele. Skyler e Dimitri tomaram seu lugar ao lado dele. Mesmo sendo muito jovem para ser reclamada, já estava estabelecido que Dimitri era seu companheiro. Todos nós sabíamos, entretanto não tivemos a consideração e lhe dizer o que estava acontecendo. Nós te tratamos como uma criança e te deixamos no escuro. Esse foi o nosso erro e nossa culpa. Você não tem nenhum motivo para se culpar ou envergonhar. Agradeço ao universo que você tenha bons amigos em Paul e Josef. Dimitri e Skyler agradeciam o universo por eles também. Ela sorriu para os dois, sentados no círculo de guerreiros, repentinamente sendo tratados como homens, embora todos ouvissem Zacarias De La Cruz. — A questão é, como vamos sair todos com segurança da daqui?— Zacarias disse. — Nós poderíamos lutar para sair, e como último recurso vamos, mas por respeito a Mikhail e com o que ele está lidando, seria melhor se nós encontrássemos uma maneira diferente. — Skyler e Dimitri precisam de um lugar seguro de descanso para se curarem,— Gabriel acrescentou. — Eles ainda estão em má forma.— Enviou um olhar de desculpas a filha. As paredes transparentes ao seu redor de repente ondulado novamente. O chão se moveu ligeiramente. Skyler aninhou a mão de Dimitri para seu conforto. Sabia que não era culpa dela que o abrigo estava desmoronando - ele não foi projetado para durar para sempre - mas estava muito fraca para corrigi-lo. Dimitri apertou seus dedos ao redor dela imediatamente e moveu o seu corpo, só um pouco para oferecer mais proteção. Inclinou a cabeça para trás contra o ombro dele. Os Cárpatos e Zev estavam discutindo várias possibilidades por algum tempo. Ela pensava que até agora, teriam descoberto algo. — Nós temos o suficiente de nós aqui para escorregarmos para fora e pegá-los um por um,— Nicolas De La Cruz sugeriu. — Eles podem sentir a nossa energia, mas com uma grande tempestade elétrica, poderíamos facilmente atrasá-los e distraí-los. Sabemos como eles lutam. Podemos levá-los. — Você não pode matar todos os Lycan, porque está com raiva deles,— Zev protestou. — Por que não?— Rafael exigiu. — Fazer guerra com as crianças o torna um jogo justo, tanto quanto eu estou preocupado. Paul e Josef trocaram um longo olhar com Skyler. A diversão de Josef estava em seus olhos, fazendo os outros dois sorrirem apesar das circunstâncias. Apesar de ter sido convidado a participar da discussão, é evidente que eles ainda eram relegados, por alguns, pelo rótulo de “criança”. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Porque eles estão resolvendo este problema tão pacificamente e como adultos, Josef enviou, seu tom de voz transbordando de tanto rir. Era difícil manter a seriedade com o senso de humor de Josef transbordando para eles. — Eu acho que sou o seu maior problema,— Paul confessou em um sussurro alto. — Eu não posso andar. — Nem eu neste momento,— Skyler disse. — Mal posso me manter sentada. Suas palavras sussurradas funcionaram como uma espécie de gatilho para os Cárpatos conferirem. Todos eles se viraram e olharam para ela. Ela afundou contra Dimitri novamente. Ele colocou os braços em volta dela, prendendo-a um pequeno aviso para os outros que ele estava perdendo a paciência com a discussão. — Eu tenho que tirá-la daqui agora,— Dimitri decretou. — Não me importo com a retaliação, só quero que Skyler receba os cuidados de que precisa. — Vamos voar todos daqui,— Fen disse. — Não há necessidade de ir à guerra com essas pessoas. Temos uma força forte o suficiente para proteger Paul, Zev e nossos feridos. — Nós temos uma razão,— Rafael declarou. Zev fechou a cara e começou a dizer algo, mas Fen balançou a cabeça em sinal de advertência e o interrompeu antes que pudesse se envolver com Rafael, que claramente estava chateado com seu sobrinho sendo baleado várias vezes. — Não há nenhuma maneira de dizer quem está com a facção de Gunnolf e quem está com o conselho. Não podemos agrupar todos os Lycans. Claramente, há uma guerra interna acontecendo e quem está por trás deste golpe pelo poder vê os Cárpatos como uma ameaça. Até que tenhamos uma compreensão clara de quem é nosso verdadeiro inimigo, nós não podemos arriscar ferir - ou matar - um inocente. — Fen está certo,— Zacarias concordou. Seu tom não admitia discussão, e ninguém se atreveu. — Vamos fazer isso então,— Dimitri disse. — Nós temos a maior parte da noite. — Podemos formar o escudo que permita a fuga da daqui,— Zacarias se ofereceu com seus irmãos, mas vamos retaliar se atacados. Zev balançou a cabeça. — Eu poderia tentar falar com eles. — Neste momento,— Fen disse, — a maioria dos Lycans acreditar que você é um traidor ou se tornou Sange rau e o estamos protegendo. Seus membros do conselho, ou a maioria deles, estão nas montanhas dos Cárpatos. Assim como seu bando. Você será mais útil lá. Se conseguirmos chegar ao fundo do que está acontecendo, nós teremos uma melhor chance de pará-lo.
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Gabriel e Lucian se entreolharam e deram um aceno lento em perfeita harmonia, como se tivessem uma só mente. Eles estavam lutando juntos por séculos. Estratégia era um modo de vida. Apesar de que recuar era abominável, às vezes eles sabiam que era necessário. — Lucian e eu vamos conduzi-los para fora,— Gabriel disse. — Razvan e Ivory pode pegar a retaguarda. Se Zacarias e seus irmãos nos protegerem, isso nos deixa Tatijana, Fen , Byron e Vlad para transportar os feridos. Vamos precisar de mais um carregador. — Posso voar para fora daqui,— Dimitri disse. — Posso estar fraco, mas não estou morto. Gabriel sacudiu a cabeça. — Não estou disposto a arriscar você Dimitri. Você tem a vida da minha filha em suas mãos. Você foi torturado além de toda razão e baleado também. Seu corpo precisa de tempo de recuperação. — Eu posso voar,— Josef ofereceu. — Eu trouxe Paul e Skyler aqui. Zacarias se virou, seus olhos escuros cortantes e frios. — Riordan irá levá-lo. Nós não vamos arriscar você também. Josef soltou a respiração e abaixou a cabeça. Não esperava que Zacarias se preocupasse com ele, até mesmo estar no radar dele. Estava acostumado a discutir com seu pai adotivo e tio, mas Zacarias estava em um nível totalmente novo. Cara, como você vive com isso? Josef perguntou a Paul, mas estava secretamente contente que Zacarias o tinha notado, quanto mais decretado que um dos irmãos De La Cruz iria realmente cuidar dele. Ele é legal, não é? Paul disse. Legal como um tigre enjaulado, Josef respondeu. Ele é um pouco assustador. Eu sei. Mas então você o vê com Marguarita, ele é todo grudento e sentimental com ela. — Está resolvido, então,— Gabriel continuou como se não tivesse sido interrompido. Tatijana, você leva Skyler e me segue. Fen pode levar Dimitri. Riordan, Josef. Vlad, Paul. Byron, você levará Zev? — É claro.— Ele deu a seu sobrinho um olhar de advertência. Não faça nenhuma loucura em torno dos irmãos De La Cruz. Eles me conhecem por meio de Paul, Josef assegurou, reconhecendo que a rude cautela de seu tio era mais medo do que vergonha de alguma coisa que ele pudesse fazer. Mas eu quero chegar em casa o mais rápido possível. Skyler precisa se curar e estar segura. Seu tio sabia que ele amava Skyler e essa tranquilidade era o melhor que ele poderia dar. — Zev irá enfrentar problemas para passar através da parede,— Fen advertiu. — É difícil para mim. Imagino que é para Dimitri também. O sangue Lycan que temos, torna mais difícil passar. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Skyler assentiu. — Eu o projetei dessa maneira, assim os Lycan não poderia entrar. Contei com o sangue dos Cárpatos de Dimitri para trazê-lo, embora admito que fiquei preocupada. — Você tem alguma ideia de como isso é extraordinário,— Gabriel perguntou, admiração genuína em seu tom. — Estou muito orgulhoso de você. — Estou um pouco pasma com minha irmãzinha,— Tatijana admitiu. — Eu posso fazer isso,— Zev assegurou. — Eu entrei. — Mas doeu como o inferno,— Fen apontou. — E você não está em qualquer lugar perto de cem por cento. — Eu não tenho que estar cem por cento para me agarrar as costas de um dragão,— Zev apontou com um sorriso irônico. — E você Dimitri?— Fen perguntou. — Você acha que você pode passar? — A fortaleza está desmoronando. Duvido que esteja perto de tão forte quanto era. Vou passar. Como Zev, não acho que pendurado em um dragão vai ser mais difícil do que me forçar por ela como fiz anteriormente. Gabriel virou-se para Vlad. — Isso te deixa com Paul. Ele tem múltiplos ferimentos, como você sabe, e ainda está fraco, embora ele se recuse a admiti-lo. Um braço está quase inútil. Dei-lhe sangue como você e Josef, mas nós não pegamos o fato de que ele tinha hemorragia interna até esta manhã. — Foi minha culpa,— Josef disse. — Eu disse a Tatijana que curei suas feridas a partir de dentro. Ela estava ocupada com Dimitri em sua maior parte. — Era um corte estúpido,— Paul disse. — Não é grande coisa, e você mesmo estava sangrando em cinquenta lugares, Josef. As paredes ondularam novamente e desta vez parte do teto dobrou. Ao longo da parede ocidental, o canto cedeu. — Estamos definitivamente correndo contra o tempo,— Lucian disse. — Precisamos ir agora antes que os Lycans percebam e botem para quebrar. Zacarias sinalizou para três de seus irmãos. Rafael concordou e escolheu a parede ocidental, mais danificada. Caminhou em direção a ela casualmente, como se não tivesse uma preocupação no mundo, ou soubesse que os Lycans olhavam para ele da segurança da floresta, ou que a estrutura podia cair sobre si mesma e prendê-lo. Nicolas foi à parede leste, caminhando em direção a ela, confiante. Manolito escolheu o norte, deixando a entrada sul com Zacarias. Os irmãos se moviam em perfeita sincronia, deslizando pela parede próxima a desmoronar, mãos para cima tecendo um padrão no ar.
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Gabriel não hesitou. Ele seguiu Zacarias, todos seus sentidos em alerta para o perigo na operação de voar com os feridos de volta para as montanhas dos Cárpatos. Tatijana mudou rápido, estendendo a asa para Skyler. Dimitri ajudou sua companheira subir nas costas do dragão azul. Skyler deu uma última olhada a Dimitri e acenou com a cabeça. Esteja bem atrás de mim. Tenho que ser capaz de vê-lo, ela implorou, de repente, com medo. Ela não queria se separar dele, não depois de tudo o que tinham passado. Fen vai ficar perto de Tatijana para protegê-la, Dimitri assegurou. Nunca estaria longe de você. Se algo acontecer, sou bem capaz de deslizar das costas dele, mudar e ir para você. Não tenha medo. Vamos viajar para longe esta noite e descansar ao amanhecer. Tatijana subiu rápido, atravessando a parede por romper. Skyler se inclinou para baixo no pescoço azul, segurando, olhando para trás, com o coração na garganta, olhando para Dimitri. Fen já estava no ar, próximo de sua companheira com seu dragão. Dimitri se sentou ereto, sem as mãos, uma arma em punho. Para horror de Skyler, ela viu uma linha de Lycans correndo da floresta diretamente para eles conforme as asas do dragão batiam ferozmente para ganhar altura. Ela sentiu o dragão azul se contrair para dar mais um salto impressionante para o céu, exatamente quando dois Lycans incrivelmente rápidos se atiraram para ela. Garras enganchando nas escamas de ambos os lados do dragão, e mais dois conseguiram prender suas garras no ventre macio em uma tentativa de arrastar o dragão do céu.
15 Tiros soaram assim que o próximo dragão saiu do abrigo em colapso. Riordan De La Cruz irrompeu através da parede do abrigo com Josef em suas costas. Balas gemiam pelo ar, os sons reverberando através da noite, mas Zacarias e seus irmãos construíram um escudo ao redor dos dragões materializados. As balas não conseguiam penetrar as salvaguarda. Infelizmente, o escudo era grande o suficiente para manter os dragões e seus passageiros em segurança enquanto eles deixaram o abrigo em colapso.
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Vlad foi o próximo a aparecer, um grande dragão dourado prestes a sair do refúgio se desintegrando com Paul em suas costas. Lycans vertiam na clareira, percebendo que as suas armas de longo alcance não adiantavam. A maioria estava sua forma de Lycan, metade lobo, metade homem, mais alto e mais forte e capaz de cobrir grandes distâncias em um salto. Os dragões necessariamente tinham que sair do solo, devido à estrutura caindo sobre si mesma. Para uma grande criatura ganhar altitude com o peso adicional de um passageiro em suas costas, o dragão necessitava trabalhar muito duro, asas se esforçando para criar sustentação suficiente para subir rapidamente. Byron seguia de perto Vlad com Zev em suas costas. A visão do caçador de elite com os Cárpatos enviou os Lycans a um frenesi de loucura. A maioria deixou o dragão de Vlad sozinho para vir para cima de Byron, saltando ao seu lado, arranhando e rasgando, rasgando as asas, em um esforço para desabilitar a criatura de modo que não pudesse voar. Vários rasgos abaixo das asas era ponto fraco, arrancando pedaços para fazer o dragão sangrar. Razvan e Ivory irromperam do abrigo com raiva, saltaram para o céu, atirando flechas simultaneamente, com o objetivo de acertar braços e pernas, ferindo tantos quanto possível, tão rápido quanto os Lycans. Dragão de Byron vacilou e caiu, batendo com o nariz primeiro, derrapando na terra e grama, deixando sulcos profundos e longos atrás. Vai, vai. O resto de vocês, vai, Zacarias pediu. Vamos levá-los. Fen, eu não posso deixá-los, Dimitri disse, colocando a mão sobre o grosso pescoço grosso do dragão de Fen, a ponto de saltar livre. Nem eu. Somos Hän ku pesäk kaikak. Vamos proteger Byron e Zev. Apenas não receba mais nenhum golpe. Realmente não importa se esses lobos saibam quem somos nessa altura. Use a sua velocidade, Fen concordou, mais porque Dimitri estava mais decido do que qualquer outra coisa. Não havia nenhum modo de parar seu irmão, quando seu senso de justiça era sobrepujado. Zev lutara batalhas com ele, lhe deu sangue, e apesar dos recentes acontecimentos, Dimitri o considerava como um amigo. Byron era Cárpato. Nenhum guerreiro deixaria outro abatido. Fen deu meia volta com seu dragão, sentindo o rugido de fogo em sua barriga, uma raiva que era profunda depois do que essas criaturas fizeram a seu irmão. Ele pensou que tinha superado, mas vê-los rasgando Byron quando o Cárpato não tinha sequer tentado se defender, ele se encontrou furioso de novo, mas com uma raiva fria, o que não augura nada de bom. Ele praguejou quando os Lycans cercaram o dragão abatido de Byron, enganchando suas garras nele, evitando a mudança. Havia tantos rasgando e dilacerando o corpo do dragão, as flechas dos defensores parecia fazer pouca diferença. Tão rápido quanto um caia, outro tomava seu lugar. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Os Lycans tinha abandonado o ataque aos outros dragões e os outros estavam seguros. O bando concentrou seus esforços em mutilar e matar o dragão na sua forma. Quando Zev puxou uma espada de prata, em um esforço de proteger Byron, quatro grandes Lycans pularam nas costas do dragão e puxaram Zev para o chão. Amaldiçoando, Fen redobrou a sua velocidade. Fira-os, Razvan insistiu no caminho comum de comunicação telepática dos Cárpatos. É evidente que ele estava advertindo os irmãos De La Cruz. Não é necessário matá-los. Leve-os longe de Byron e Zev, Zacarias instruído. Rafael, uma flecha perto do coração pode matar. Não estes bastardos, Rafael respondeu. Não uso de prata. Embora na próxima irei. Fen direcionou seu dragão, chegando duro, fogo saindo de sua boca, engolindo os Lycans mais próximos do dragão no chão, levando-os longe de seus companheiros caídos. Dimitri levantou-se sobre as costas do dragão, se equilibrando enquanto Fen varria em baixo. Pouco antes de Fen ser forçado a se retirar para evitar árvores, Dimitri saltou de suas costas, bem no meio dos Lycans que puxaram Zev no chão. Dimitri ignorou seu corpo protestando, cortou os Lycans com uma velocidade surpreendente, a sua espada de prata manchada e pingando sangue Lycan. Ele abriu caminho para Zev, puxando-o com uma mão, ficando costa-com-costa com ele. Zev estava coberto de sangue e feridas, mas não hesitou em ficar e lutar com Dimitri. Fen se materializou ao lado deles, para que eles formassem um triângulo de combatentes mortais, movendo-se na direção do dragão caído, derrubando todos em seu caminho. Zacarias facilmente viu o plano deles. Ajudem a limpar o caminho, Razvan e Ivory. É muito perigoso ficar entre eles e o dragão, Rafael; e Nicolas tire os Lycans segurando Byron dessa forma. Manolito e eu vamos começar a limpar outro caminho para sair daqui. — Você está bem?— Dimitri perguntou a Zev quando sentiu o outro homem vacilar por um momento. — Estou vivo, e isso é tudo que importa.— a respiração de Zev veio em suspiros irregulares. Ele estava ferido, mas Dimitri não tinha tempo para ver o quão ruim era a ferida ou feridas. Precisamos ver se podemos encontrar a divisão entre as facções, Fen sugeriu. Às vezes posso detectar uma leve diferença no cheiro. Lycans escondem todos os odores quando caçam, Zev lembrou. Sua espada brilhou quando ele girou em torno de dois lobos agressivos empunhando espadas. Ele desarmou um e cortou o braço do outro fora, retornando a sua posição de costa-com-costa com Dimitri.
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No entanto, posso dizer a diferença, disse Fen. Posso sentir o vazamento de energia em seus escudos também. Ele retirou três Lycans particularmente grandes e peludos das costas do dragão caído. Um realmente tinha um pedaço da barriga do dragão entre os dentes. Espere por isso Zev, Dimitri disse, permitindo que os seus sentidos crescesse tão agudo e afiado, a ponto de explodir, tentando encontrar as diferenças que Fen tinha detectado. Vai começar a qualquer momento quanto mais evoluído nós sejamos. Dois Lycans caíram a seus pés, as duas flechas surgindo. Ele quase escorregou no sangue circundando o dragão de Byron. Os guerreiros do céu estavam fazendo o trabalho mais fácil, ferindo todos os Lycan que ousaram rasgar o dragão. Com a adição de três espadas de prata mortais, os Lycans recuaram, tentando arrastar os feridos com eles. Tenho um escudo sobre você no caso de tentarem usar as armas de novo, Zacarias disse. Desta vez, a bala vai ricochetear e retornar para o remetente. Ele parecia tão discreto como sempre. Nada parecia irritar Zacarias. Temos alguns logo abaixo de nós, retirando seus rifles. A voz de Rafael demonstrava uma pitada de satisfação. Dimitri, Zev e Fen chegaram ao dragão, se movendo-se em torno dele em um círculo, certificando-se que nenhum Lycan permanecesse. Você tem que mudar Byron, Dimitri insistiu. Nós não podemos te levar. Não podemos arrastar esta forma para o céu. É um peso morto. Muda e nós vamos tirar você daqui. Eles não tinham muito tempo. Os Lycans estavam se reunindo para fazer outro ataque. Uma saraivada de tiros soaram, balas salpicando o escudo, tiros na cabeça de cada um. Treinamento militar com certeza, Fen observou. Gritos e uivos aumentaram quando as balas encontraram os atiradores. Zacarias não tinha tomado grande cuidado para assegurar que aqueles disparo não causasse danos permanentes. Não se importava muito, não com Byron quase despedaçado e três de seus outros homens em perigo. Byron agitou dentro do corpo do grande dragão, gemendo um pouco enquanto seu corpo dilacerado se recusou a responder às suas demandas. Dê-me um minuto. Zacarias estava determinado a lhe comprar o tempo que ele precisava. Rafael, você e Nicolas eliminem os atiradores, até o último deles. Não matem se possível, ele reiterou. O Lycan pode regenerar membros, por isso não se preocupem em serem bons. E se acontecer de vocês terem uma noção de quem atirou em Skyler, Paul e Josef, bem, o que acontecer com eles, não vamos derrubar nenhum lágrima. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Enviar seus dois irmãos sobre os atiradores, provavelmente não teriam a aprovação de Mikhail, mas Zacarias os conhecia, conhecia suas habilidades. Eles iriam se tornaria tão perigosos para qualquer Lycan que ousasse levantar uma arma na direção dos Cárpatos que poucos iriam tentar. Nicolas, em particular, era capaz de ler os pensamentos de várias espécies. Se conseguisse encontrar os atiradores originais, aqueles homens definitivamente fariam parte do grupo determinado a assassinar os membros do conselho e começar uma guerra. Ele não tinha incluído aqueles que atiraram em Dimitri, principalmente porque ele era um guerreiro Cárpato e considerava um jogo justo, mas ninguém ia atirar em Paul e se livrar disso. Zacarias estava bem consciente de que escolheu os dois mais habilidosos e perigosos de seus irmãos para tratar dessa questão. Eles sabiam como ficar no alto, longe dos Lycans. Todos eles compartilharam a informação que Fen e Dimitri forneceram aos Cárpatos sobre como lutar com os bandos de lobos. Ele deu mais uma ordem aos seus irmãos. No momento que souberem ao certo quem são os atiradores, eu quero saber. Isso será feito, Rafael concordou. Ele era o companheiro de Colby, irmã de Paul, e ela olhou para ele com os olhos cheios de lágrimas, suplicando-lhe para encontrar Paul e levá-lo para casa. Ninguém fazia sua companheira chorar ou tentava matar seu jovem cunhado, sem retaliação. Eles tinham vindo para encontrar e matar os atiradores. Eles fariam o seu melhor para seguir as ordens de Mikhail e não começar uma guerra. Iriam evitar matar inocentes se pudesse, ferindo aqueles que não tinham certeza de que lado estavam, mas uma vez que as armas fossem retiradas, esses atiradores seriam marcados. Conforme Byron conseguiu mudar de volta para a forma humana, outra onda de Lycans irrompeu do chão onde tinham cavado, escondidos, para chegar a sua presa. Dois pegaram o corpo ensanguentado de Byron, arrastando-o para trás, longe dos três defensores, enquanto os outros oito atacavam os sangue misturados . Dimitri saltou por cima do muro de Lycans, caindo diretamente sobre a parte superior do corpo de Byron, cobrindo-o, sua espada cortou um dos lobos que tentam puxar Byron para longe. Ao mesmo tempo, Dimitri se inclinou para baixo, empurrando um punhal de prata no punho de Byron, e puxou-o impiedosamente. — Fique em seus pés. Não importa o que, fique em pé,— ele advertiu Byron, a luta de espada com o segundo Lycan agora era frenética. Byron estava sangrando de uma dúzia feridas ou mais, alguns ossos amostra. Ele manteve uma mão sobre sua barriga, onde os lobos tinham procurado estripa-lo como eles eram conhecidos por fazer. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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A espada de Dimitri cortou o braço do Lycan. O lobo gritou quando seu antebraço, punho e mão caíram no chão. Dimitri se livrou dele, se virando para enfrentar o ataque quando cinco companheiros do Lycan caído voltaram para ajudá-lo. Eles investiram em Dimitri, na tentativa de dominá-lo e matá-lo. Fique atrás de mim Byron, e mantenha um olho sobre o lobo de um braço só. Fique firme e se mova quando eu faço. Byron não respondeu. Ele perdeu sangue demais e estava enfraquecendo rapidamente, mas ele se recusava a se permitir a deslizar para a inconsciência. Ele agarrou a adaga e tentou se ajustar ao ritmo da luta de Dimitri. Ele era rápido. Muito mais rápido do que Byron concebia, mesmo quando foi avisado sobre o sangue misturado e suas habilidades. Não havia nenhuma maneira possível para se manter. Mais do que qualquer coisa ele queria assistir o balé mortal entre lutadores. Ele não podia sentir toda a energia subindo de qualquer um dos lutadores, muito menos de Dimitri. Ele se encontrou antecipando os movimentos do inimigo, sendo guiado por eles ao invés de seu defensor, enquanto tentava ficar costa-a-costa com Dimitri. Os movimentos de Dimitri eram rápidos e totalmente imprevisíveis. Sem aviso, mais dois Lycans eclodiu quase a seus pés. Byron colocou o punhal no peito do mais próximo, evitando a faca vindo a ele da mão esquerda do Lycan. O segundo Lycan tinha uma espada e a balançou, ainda meio no chão. Dimitri de alguma forma sentiu os dois quando eles estourar fora do chão, mas Byron ainda ouviu Dimitri grunhido e soube que tinha levado um golpe. Dimitri praguejou baixinho quando a ponta de uma espada pegou toda a curva sua panturrilha. Fogo queimou sua pele e corpo quando a prata penetrou. Você acha que eu gostaria de ser usado para isso agora, ele disse ao seu irmão. De o fora daí. Zacarias criou uma saída para nós. Razvan e Ivory farão um sobre voo e pegarão você e Byron. Que se foda, Fen. Dimitri não estava prestes a deixar os outros dois no chão, não com tantos Lycans determinado a matar todos eles. A vinculação com sua companheira não melhorou muito o seu temperamento, Fen observou. Não estava pensando em ficar aí. Eu não estou ferido em vinte e sete lugares, todo queimado como se tivesse indo e voltado do inferno e jogando de herói para a minha mulher. Eu posso pegar Zev e ir no momento que você e Byron estiverem seguros. Dimitri defendeu duas espadas ao mesmo tempo, andando em um círculo no chão e, em seguida, cortou profundamente o peito de dois Lycans.
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Sem mencionar que os irmãos De La Cruz estão causando tantos danos como eles se atrevem. Não acho que tecnicamente eles realmente mataram alguém, mas eles são cruéis como o inferno e, definitivamente, andando bem na beirada. Eles pretendem proteger nossa decolagem. Eu posso mudar no ar. Zev está muito hábil em voar agora. Isso fez mais sentido. Apenas uma vez, Dimitri considerou que poderia ser divertido ser um dos irmãos De La Cruz. Eles eram a lei para si mesmos, ou melhor, o seu irmão mais velho. Cada Cárpatos vivo sabia que ninguém provoca Zacarias e saia disso ileso. Estou um pouco ocupado agora, Dimitri apontou. Vocês dois saiam daqui e estaremos atrás de você assim que pudermos ter nosso caminho livre. Estamos indo em sua direção agora. Quando Fen e Zev começaram a se mover constantemente para Byron e Dimitri, houve uma mudança em suas mentes, uma mensagem telepática clara do triunfo. Nós os encontramos, Nicolas disse. Sete atiradores. Todos eles estão se sentindo um pouco presunçoso por terem atirado em Skyler, Paul e Josef. Eles estão mesmo sussurrando sobre como a menina é a única a ser morta, se eles conseguirem matá-la, os Cárpatos com certeza irão para a guerra. Eles acham que Skyler é Sange rau porque ela foi capaz de construir o abrigo, Rafael acrescentou. Uma recompensa foi colocada sobre ela e seus principais assassinos foram enviados para rastrear e matar a ela, Dimitri, Fen e Zev. As vísceras de Dimitri apertaram. Razvan, pegue Byron e leve-o em algum lugar que você possa fechar suas feridas e lhe dar sangue. O que diabos você está planejando fazer? Fen exigiu. Dimitri, você perdeu o juízo? Você não pode ver a si mesmo, mas a sua pele está cinza e marcada. Você tem que sair daqui agora, antes de entrar em colapso. Você não está totalmente curado e não conseguiu repor o sangue que perdeu. Dimitri não era um homem que argumentava. Razvan voou baixo, vindo do céu rápido, um traço de vapor, para se materializar no último momento e pegar Byron em seus braços, levando-o para o alto antes que os Lycans até mesmo soubessem que ele estava lá. Dimitri mudou instantaneamente para minúsculas moléculas impossíveis para um Lycan detectar. Ele se lançou por entre as árvores, de volta às profundezas da floresta, buscando os homens que Nicolas tinha encontrado. Eles tinham começado a briga entre as espécies, assim como tinham recebido ordens para fazer, mas eles não estavam se arriscando em serem cortado em pedaços pelos guerreiros qualificados.
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Eles fizeram o seu trabalho, foram até o acampamento, envenenaram as mentes contra Zev, ou pelo menos levantaram dúvidas sobre ele. Proclamaram que conselho estava por trás deles e que Zev fez algo para cortar todos os contatos de telefone celular, deixando-os isolados. Eles enviaram seus peões para o campo de batalha, ao lado daqueles que ainda estavam em cima do muro, ou mesmo leais ao conselho. Sentados em cima das árvores e assistindo a batalha de uma distância segura com óculos de visão noturna, eles agiam como comentaristas em um evento esportivo, ainda rindo quando alguns fiéis seguidores do conselho sofreram amputações. Os membros voltaria a crescer, mas ainda assim, os ferimentos graves definitivamente fariam as mentes daqueles que não tinham acreditado totalmente neles. — Isso não poderia ficar melhor,— um dos Lycans afirmou. Ele tinha cabelos loiros e se considerava muito bonito. Ele acreditava no código sagrado, todo ele, incluindo o lugar da mulher na sociedade. Coisas que há muito tempo fora influenciada pela interação humana. As velhas formas, as tradições e códigos foram a muito esquecidas. — Nós definitivamente conseguimos agitar as coisas, mesmo sem Gunnolf. Outro assentiu, olhando através dos galhos para ver o caos abaixo. — Eles vão se juntar a nós agora. Metade deles foram flechados ou cortado em dois, assim como Gunnolf previu. — Não conte com isso ainda,— disse um terceiro. — Zev é carismático. Todos o ouvem, incluindo o conselho. Ele tem que morrer antes que comece a falar de novo. — Eu não ouvi se nós tivemos êxito na reunião das negociações para uma aliança,— comentou outro. — Evitar que todos usem seus telefones significou que não temos qualquer informação também. Podemos apenas esperar que eles fizeram a sua parte e eliminaram o conselho. No momento em que a notícia do sucesso se espalhar todos vão pegar nas armas contra os Cárpatos. — Você acredita que Zev é verdadeiramente Sange rau? Ou que o prisioneiro dos Cárpatos era? Se ele era tão poderoso, por que ele não pode se libertar? — Que diferença isso faz?— O loiro rosnou. — A mulher é a pessoa que o libertou e criou a fortaleza que não conseguimos penetrar. Se alguém é Sange rau, é ela. Ela usou algum tipo de encantamento de sangue, eu podia sentir seu cheiro em todos os lugares. — O nome dela,— Dimitri disse, vindo por trás dele, — é Skyler.— Ele mergulhou a estaca de prata direto através do Lycan loiro tão forte a ponta saiu através do peito do lobo. Em um movimento, a espada afiada de Dimitri cortou o galho e o pescoço para que a cabeça caísse no chão. Ele girou como um dançarino, nunca realmente colocando os pés nos galhos, mas sim realizou o balé brutal no ar, mantendo o contato direto de modo que os Lycans fossem prejudicados
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pelos galhos e folhas. Mesmo enquanto eles tentavam sair das árvores, ele cortou um segundo, usando sua espada para cortar a cabeça do pescoço. — Você poderia ter esperado,— Rafael se queixou, uma estaca de prata através do coração do Lycan sem cabeça encravado na árvore. Ele virou no ar, usando uma faca de prata para retirar o coração de um terceiro, soltando-o na forquilha da árvore em frente de um Lycan chocado. Ele o esfaqueou através do centro do coração para pregá-lo ao tronco e deslizou para trás para permitir que a espada de Dimitri enviasse a cabeça ao chão ao lado dos outros dois. Um Lycan conseguiu sair dos ramos. Saltou para o chão, percebendo tarde demais, que um terço dos Cárpatos estava esperando. O homem estava tão quieto que ele poderia ter sido uma parte da própria paisagem. Quando se moveu, ele fluía como a água, batendo tão rápido que o Lycan estava morto antes que eles realmente batesse no chão, uma estaca de prata em seu coração e sua cabeça completamente cortada. Os três conspiradores restantes fingiram se render, os dedos sobre o gatilho de suas armas. — Nós não fizemos nada para vocês,— um declarou, movendo a cabeça para a esquerda para olhar ao redor do galho, tentando dar uma olhada em Dimitri. — Nós nos redemos. Você pode ter as nossas armas.— Três espadas e duas facas foram atirados para o chão abaixo. Enquanto um do trio barganhava, os outros dois deslizavam suas armas, sempre tão silenciosamente, para frente num esforço para encontrar um alvo. Um pensou ter visto um dos Cárpatos por apenas um momento, e cutucou seu companheiro e apontou para uma moita abaixo. Atrás deles, Dimitri se inclinou para sussurrar em seus ouvidos. — Eu posso sentir o cheiro mentiras. E os três fede. Um girou disparando, quando ele fez isso, a arma explodiu perto do peito de Dimitri, mas a adaga de Dimitri já estava profunda, a lâmina encontrando o destino no coração do mentiroso. A mão que segurava a arma ficou tensa e, em seguida, mole, o corpo deslizou em direção ao chão, só para ficar preso nos galhos mais baixos onde ficou esparramado de forma macabra. Nicolas cortou a cabeça, permitindo que ela caísse no chão com os outros. Com grande desprezo, empurrou o corpo para fora da árvore com a ponta da bota, para que ele também, desembarcasse na bagunça dos Lycans que estiveram vivos apenas minutos antes. Os dois lobos restantes abriram fogo, disparando rajada após rajada em todas as direções, desesperados para matar seus atacantes. Infelizmente para eles, os Cárpatos tinham desaparecidos, e em meio ao caos de terror, os dois Lycans deixados vivos não podia ler a energia que lhes chegavam de todas as direções.
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Um se arrastou para baixo da árvore, triturando da casca, quase soluçando. Ele aterrissou no meio de uma poça de sangue e quando ele olhou para baixo os olhos de seus amigos estavam olhando acusadoramente para ele. — Não me deixe Don,— o outro gritou. — Nós temos que ficar juntos. Espera por mim. O Lycan chamado Don nem sequer olhou para o seu companheiro, ele correu por sua vida, a arma ainda segura na mão com o dedo no gatilho, mas nem se lembrava que estava lá. Ele tinha dado não mais que cinco passos quando bateu em alguma coisa afiada. Dolorosa. Ele parou de repente, ficou ali balançando. A arma caiu de dedos nervosos. Don olhou para seu peito. A estaca de prata espiral projetava. Chocado, olhou para baixo, colocando as mãos por baixo dele como se pudesse pegar o sangue escorrendo ao redor do ferimento. Por duas vezes balançou a cabeça e, em seguida, conseguiu olhar para cima. Um homem alto, ficou na frente dele, um com queimaduras terríveis em torno de sua cabeça e pescoço. — Você realmente não deveria ter atirado nela,— Dimitri disse desapaixonadamente. — Você estava morto no minuto que as balas saiu de sua arma. Se eu não tivesse encontrado você agora, o teria caçado até o último suspiro no meu corpo. — Ele ergueu a espada de prata e fez o movimento gracioso e mortal. A cabeça de Don rolou em direção aos outros. O Lycan deixado na árvore jogou a arma no chão e tentou se levantar com as pernas trêmulas, levantando as duas mãos no ar. — Você não pode me matar. Eu sou um prisioneiro de guerra. Você não pode me matar. — Não há guerra entre nossa espécie,— Nicolas disse, a voz sem corpo vindo estranhamente na noite. — Infelizmente para você,— Rafael acrescentou, projetando sua voz tanto acima como de abaixo, — meu irmão não acredita em fazer prisioneiros. O Lycan pulou da árvore, fora dos galhos, os braços abertos para fora de seu corpo, como se tivesse asas. No ar, uma espada de prata apareceu. Não havia nenhuma maneira de mudar sua trajetória. Ele bateu a ponta da espada em seu peito, em seu ímpeto estacando a lâmina direto em seu coração. — Seu irmão não acredita num monte desnecessário de conversa também,— Zacarias disse, materializando por trás da espada. Deu a seus irmãos uma carranca sombria. — Vocês gostam de seus jogos. — Ele retirou a lâmina, cortou a cabeça com um golpe e limpou a lâmina no corpo quase antes deste bater no chão. Nicolas e Rafael trocaram um pequeno sorriso secreto. Vocês conseguiram chamar muita atenção, Fen disse ao seu irmão. Deem o fora daí.
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Zacarias olhou para o céu e as nuvens imediatamente obedeceram, escureceram e soprando para cima. Um relâmpago bifurcado ao longo de uma nuvem imponente. Dirigiu o raio escaldante no meio da pilha de Lycans. As chamas saltaram alto, queimando os corpos. Rafael deixou uma mensagem para os outros Lycans. Traidores do conselho, assassinos de crianças. Levados à justiça. Não vou deixar você para trás e Zev está perdendo a batalha aqui com suas numerosas feridas. Mexa-se. Estou no meu caminho, Dimitri disse placidamente. Fen poderia ser seu irmão mais velho, mas Dimitri era um antigo guerreiro e tinha caçado vampiros durante séculos, principalmente por conta própria. Não importa o quanto ele amava seu irmão, ele seguiu seu próprio caminho e tinha a sua própria mente. Estes Lycans eram assassinos e eles se atreveram a abordar sua companheira. Ele não estava disposto a deixá-los viver. Mais cedo ou mais tarde ele os teria pego. Estava grato a Zacarias e seus irmãos por tê-los encontrado. Quem sabia que mais mal teriam feito se não tivessem sido destruídos? Ele sabia que Fen estava preocupado com ele, mas se recusava a reconhecer que Fen estava certo o tempo todo e seu corpo ainda não estava em forma para levar a justiça a alguém. Se elevou para o ar, voltando para seu irmão. Razvan fez uma fuga limpa com Byron, mas Fen e Zev se recusaram a sair até que ele estivesse a uma distância segura. Estava bastante certo de que Zev era tão teimoso como seu irmão e nenhum ia se mexer até que soubessem que ele estava seguro. Rafael e Nicolas ficaram nas suas costas. Zacarias à frente. Em algum nível percebeu que eles o estavam protegendo, voando em uma formação que manteve seu corpo no centro de um triângulo. Estou esperando por você, Fen disse ao irmão. Se está tendo problemas e precisa de um pouco de ajuda vou retornar e lhe salvar como de costume. Basta dizer uma palavra. Estava apenas lhe dando um pouco de tempo para resolver isso, mas sério, não posso ter você atrapalhando todos. Dimitri teve que guardar a diversão de sua voz e de sua mente também. Rir de Fen era uma proposição perigosa. Muito engraçado. Você está se transformando em um comediante regular. Peça a um dos irmãos De La Cruz carregar sua bunda desolada. Dimitri sabia que não ia conseguir acabar com riso de seu irmão, mas ainda assim, era bom estar indo para casa, com Fen perto. Estava livre, a dor estava diminuindo lentamente e Skyler era sua por toda a eternidade.
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Se movendo através do céu noturno com o vento em seu rosto e as estrelas brilhando em cima sempre fora relaxante e tranquilo. Não olhou para o campo de batalha sob seu corpo, coberto de Lycans feridos. Tinha o suficiente de sangue, morte e dor - o suficiente para durar mais uma vida. Estava cansado. Exausto. Acabou com a luta por um tempo. Onde você está? Ela estendeu a mente para ele imediatamente com seu toque suave, como se soubesse do seu cansaço e exaustão. Ela fez isso no passado. Ele lembrava de uma vez, quando ele passou meses no rastro de um vampiro mestre e testemunhou o rescaldo da morte e da destruição que o morto-vivo deixou em seu rastro, ele estava tão enojado com a depravação que não podia encontrar consolo ou paz, mesmo no chão. Ela chegou a ele, então, como ela fez agora. Skyler. Seu milagre. Verteu em sua mente suavemente, com aquele toque lento, quase delicado que ele estava ficando tão familiarizado. Encheu-o, esses lugares escuros de morte, as rachaduras que pareciam impossíveis de consertar, tantos lugares rasgados dentro dele causados pelas inúmeras mortes que aplicou, as coisas que viu. De alguma forma, quando ela estava lá, quando se fundia assim, ela conseguiu limpar tudo. Tudo o que ele tinha visto e feito se fora, substituído por calor e amor. Seguro. Estou seguindo de perto, ele a assegurou. Dimitri, algo está errado. Eu sinto isso. É apenas a distância entre nós. Estou um pouco fraco. Ele fez a admissão a ela que nunca faria a seu irmão. Ela estava lá com ele, em sua mente, saberia de qualquer modo. Era praticamente impossível esconder algo de sua companheira, e sua companheira era especialmente sensível. Não é a distância. Algo mais. Algo subindo para você. Está perto. Perigoso. Ele se colocou no piloto automático, basicamente permitindo Zacarias e seus irmãos dirigissem seu voo, protegendo-os de quaisquer olhos que pudesse vê-los enquanto mantinha sua força para o longo caminho para casa. Ele deu uma olhada rápida ao redor. Fen, na forma de um dragão com Zev em suas costas, voando a esquerda. Os irmãos De La Cruz, assim como ele, escolheram a forma de pássaro, movendo-se através do céu noturno vigorosamente. Estavam todos em alerta, mas ninguém parecia desnecessariamente no limite. Acreditava nela. Ele havia descoberto ao longo dos anos, que valia acreditar em Skyler. Ele era um Guardião, um sangue misturado, e tinha dons especiais. Era mais do que hora de começar a usar as habilidades especial que ser o Hän ku pesäk kaikak lhe deu. O perigo estava no sentimento de superioridade que se arrastou dentro dele. Era mais forte. Mais rápido. Seu cérebro podia
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resolver os problemas a um ritmo tremendo de velocidade. Era preciso temperar os dons com o preço inevitável que pagava por eles. Sua visão estava especialmente aguçada. Ele deu um olhar longo e lento ao redor, para o chão abaixo dele, à sua direita, sua esquerda, para trás e à frente. Sua audição aguda. Ouvindo qualquer som que pudesse estar fora do lugar, uma única nota que pudesse avisá-lo do perigo. Seu olfato extremamente sensível, a combinação de lobo e Cárpato se uniram para lhe dar enormes vantagens e ele simplesmente usou. Havia algo. A mais fraca das ondulações fluindo sobre dele, um mal-estar que começou e se manteve, no entanto, não conseguia identificar a ameaça. Fen. Estenda seus sentidos. Há algo aqui. Algo que vem atrás de nós. Ou estamos caminhando em direção a ele. Skyler sente isso também. Sabia que seu irmão iria levá-lo a sério. Tinham lutado juntos de vez em quando por séculos. Por mais que Fen gostasse de puxar a posição como irmão mais velho, respeitava as habilidades de Dimitri e nunca ignorou um aviso. Eu sinto isso. Mas o quê? É sutil. O que poderia ser tão sutil, que nenhum de nós estava ciente disso? Fen perguntou. A resposta foi clara para Dimitri - para ambos. Sange rau. Quem quer que esteja orquestrando essa guerra está usando o Sange rau para assassinar aqueles que ele quer que saiam do seu caminho. Havia Bardolf e Abel. Fen nomeou os dois Sange rau que haviam derrotado semanas antes. Os dois tinham sido enviados para matar Mikhail Dubrinsky. Como é que ele poderia controlar um sangue misturado, um vampiro além isso. Ele tem que ser muito poderoso para fazer algo assim. Se ele era Cárpatos antes de ser Sange rau e alertarmos os outros, ele ouviria, Dimitri apontou. Nem Fen nem Dimitri já tinha trocado sangue com Zacarias ou seus irmãos. Eles teriam que usar o caminho comum - que permitiria que um sangue misturado nascido Cárpato ouvisse. Skyler, Paul pode chegar a seus tios? Se assim for, peça para lhes transmitir a notícia de que estamos sendo perseguidos por um assassino. Estamos certos de que o assassino é Sange rau. Houve um breve silêncio, provavelmente enquanto ela conferia com o Paul. Ele trocou sangue com Nicolas. Diga-lhes para continuar se movendo como se nada tivesse mudado, mas alguém terá que tomar Zev de Fen. Vou começar a ficar para trás apenas um pouco de cada vez, dando a impressão de que estou ferido e o voo está pesando sobre mim, Dimitri disse.
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Você está ferido. Dimitri, você não pode lutar contra esse monstro, não em sua condição, Skyler objetou. Ele riu suavemente em sua mente, a alcançando e rodeando com amor. Csitri, não tenho nenhuma intenção de lutar com ele. Vou deixar isso para Fen. Ele precisa se sentir necessário e eu nunca iria tirar isso dele. Por um momento, ele pensou que Skyler não iria pegar, mas ela fez. Ele está ouvindo, não é? Você está provocando o seu irmão de novo. É claro que estou. Fen deu um pequeno bufo zombador. Ele simplesmente não pode lidar que eu sou melhor em uma luta. Diz você. Pelo que me lembro, a última vez, eu estava salvando a sua bunda lamentável. Dimitri apontou. Você tem que levar a sério esta ameaça, Skyler insistiu, em algum lugar entre o riso e exasperação. Não se preocupe, sívamet. Nós temos isso, Dimitri disse com confiança. Ele estava confiante. Sobreviveu a pior tortura dos Lycans e ele tinha sua companheira. Não importava que o seu corpo estava despedaçado e exausto, sua mente estava mais forte do que nunca. Seus sentidos estavam se desenvolvendo rapidamente. Você e eu sabemos, o Sange rau será difícil de matar, Fen advertiu em seu caminho particular de comunicação. Sei que você está tentando evitar que Skyler se preocupe, mas não esteja tão confiante. Em todos os séculos que estive viajando, continentes diferentes, quantas vezes qualquer um de nós já se deparou com o Sange rau? Dimitri perguntou a seu irmão. Eu vi quatro, contando Abel e Bardolf. Eu só me deparei com Abel e Bardolf, e eles foram enviados especificamente para matar Mikhail, Dimitri disse, esperando a implicação se tornar clara. Dimitri soube o momento exato que Paul transmitiu a advertência a Nicolas e Nicolas enviou para Zacarias. Não houve nenhuma mudança em si, mas sentiu a diferença. Esperava que seu perseguidor não sentisse também. Ele hesitou um pouco, parecia tentar se recuperar e escorregou para trás, longe de seus protetores. Nicolas e Rafael em forma de pássaro voaram para ele, hesitaram por um momento e depois continuaram como se ele tivesse dito a eles para continuar. Fen pegou o significado rápido. Alguém os está criando, usando sangue misturado para melhorá-los e usá-los como assassinos. Eles não eram necessariamente vampiro.
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E eles são, provavelmente, recém-transformados. Abel e Bardolf eram, provavelmente, seus mais experientes e mais velhos. Eles nunca enviariam um amador até o príncipe em nosso território. Quem está por trás disso está criando de seu próprio exército de sangue misturado. Dimitri permitiu que o corpo de seu pássaro mergulhasse um pouco, procurando uma altitude mais baixa, suas asas batendo o dobro do tempo que os outros fizeram, mas na verdade não chegando a lugar nenhum. O vento mudou um pouco, golpeando-o, fazendo-o vacilar mais. Ele tentou redobrar seus esforços - os outros pareciam estar se movendo para longe mais rápido - mas ele estava muito desgastado. A grande ave de rapina - uma águia careca - pareceu vir do nada, descendo rapidamente, garras estendidas, seu bico uma cor estranha. Dimitri passou do corpo de uma coruja para o de uma águia maior, tão rápido que foi impossível detectar a mudança até que o outro estava quase em cima dele. Dimitri teve tempo suficiente para perceber que as garras e o bico eram armas de prata, destinadas a rasgar, esfaquear e matar rápido. Prendeu as garras da ave com as suas, travando-os juntos para que eles caíssem do céu, girando em espiral. Nenhum deles poderia mudar, e o chão parecia estar chegando rapidamente ao encontro deles. O assassino rasgou o corpo de Dimitri, esfaqueou repetidamente no peito, buscando o coração. Ele nunca ouviu ou viu o ataque por trás, Fen cruzando o céu, indo para a matança. O Sange rau nem sequer sentiu a estaca passando por seu corpo, penetrando seu coração. Quando Fen removeu a cabeça, o pássaro pousou morto no chão, Dimitri chamou o relâmpago para queimá-lo. Ele afundou no solo macio, sentando abruptamente, empurrando as duas mãos pelos cabelos. Havia sangue em seu peito, que escoria a partir de uma dúzia de bicadas e golpes. — Você sabe Fen, acho que vou ter aquele passeio agora,— ele disse quando Fen caminhou até ele.
16 Em seu último retorno ao lar, Dimitri, tinha fixado residência na antiga moradia de sua família, no meio da floresta, onde os lobos o avisavam, se visitantes chegassem muito perto. Ele fez alguns reparos modernos nela, mas não vinha com frequência. A rocha do lado de fora estava coberta de musgo, e árvores e arbustos tinham crescido tão próximo que quase cobria a casa. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Trepadeiras grossas teceram em torno das colunas de pedra que formavam a varanda. As videiras estavam tão grossas que quase formaram uma parede impenetrável, ainda haviam criado um arco sobre as escadas como se tivesse sido concebidas dessa forma. Sob o edifício de pedra, no subsolo, Dimitri e Skyler estava entrelaçados, seus corpos curando lentamente. Dimitri acordava a cada elevação e caçava sustento para os dois e, em seguida voltava para a terra para permitir que a Mãe Terra rejuvenescesse os dois. Ele acordou e estava ouvindo a batida do coração da terra. Com o tempo, o ritmo havia se tornado reconfortante, uma batida firme constante que ele sempre podia contar. Não importa onde no mundo ele estivesse, se deitasse no chão, a batida estava lá. Ele abriu o solo acima de suas cabeças, olhando para a parte inferior da casa que seus pais construíram há tantos séculos atrás. Ele brincava no quarto acima deles. Lembrou-se do som da risada de sua mãe e o murmúrio da voz de seu pai. Percebeu que queria ficar, para fazer deste o seu lar. Estava nas profundezas da floresta o suficiente para manter a sua matilha de lobos segura e ainda perto o suficiente de outros Cárpatos assim Skyler podia ter companhia sempre que quisesse. Ele se inclinou sobre ela. Adorava vê-la enquanto ela dormia. Skyler sempre parecia em paz, agora - tão diferente das noites que entrava em seu quarto e a encontrava apanhada no meio de um pesadelo horrível. Delicadamente, afastou os sedosos fios de cabelo que se soltara da trança que teceu para ela na última elevação. Seus cílios escuros eram longos e macios, ainda com ponta douradas. Ele traçou suas altas maçãs do rosto com a ponta de seu dedo, absorvendo a pele lisa de cetim. Ela sempre ficava aborrecida que não podia se bronzear. Josef e Paul brincavam com ela sem piedade, jogando as mãos sobre os olhos para acusá-la de cegá-los com a barriga ou pernas brancas, dependendo do que ela estava usando. Se ela ficasse no sol, no entanto, queimava num vermelho brilhante, e então eles a chamavam de “menina lagosta”. Dimitri se encontrou sorrindo com a lembrança das brincadeiras de seus amigos. — Você faz minha vida bela e plena, — ele murmurou em voz alta para ela. Acorde csitri. Temos muito que fazer. É hora de começar a nossa vida. Ela se agitou com seu chamado, rolou em seus braços e levantando os cílios. O impacto de encontrar seus olhos era físico, um perverso soco baixo que tirava o ar de seus pulmões. Ela estava relaxada, a cor feliz, o verdadeiro cinza profundo que ele amava acima de qualquer outra cor. — Boa noite, sívamet. Você está se sentindo mais forte? Skyler assentiu e tocou seu rosto. —Muito. Não me importaria explorar a nossa casa um pouco. Eu realmente não vi muita coisa desde que começamos a cura.
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— Quero você caçando nosso alimento comigo.— Foi a primeira vez que ele pediu a ela. Não pressionou por uma resposta, sabia que este era um dos conceitos mais difíceis para ela aceitar. Dimitri não se importava em fornecer sangue para ela, mas no caso de estarem alguma vez em apuros, ela precisava saber como caçar e que pudesse fazê-lo sozinha. Era uma parte natural de ser Cárpato. Skyler desejava sangue, mas a ideia de buscá-lo de uma fonte desconhecida a incomodava num nível estritamente humano. Houve um pequeno silêncio. A mão de Skyler caiu para o peito dele e alisou sobre as queimaduras da corrente ali – distraidamente - como ela fazia em cada elevação. — Ok. Seu coração deu um pulo. Uma pequena palavra. Ela aceitou seu modo de vida e confiava nele para lhe ensinar as coisas necessárias para sobreviver. Sabia que isso era um grande passo para ela. — Depois disso, eu preciso ver Francesca. Ele a queria para ele. Eles passaram várias elevações curando no chão. Sim, ele chegou a abraçá-la, e até mesmo trocou sangue com ela, mas todo o resto do tempo, eles ficaram dormindo o sono rejuvenescedor dos Cárpatos. O tempo gasto no chão era necessário - os dois estavam em mau estado quando chegaram nas montanhas dos Cárpatos. Skyler teve tempo apenas o suficiente para abraçar sua mãe adotiva antes que dela desmoronasse. Infelizmente, esse tempo essencial passado no solo significava que eles não foram capazes de realmente começar a sua vida juntos. Ele a segurou enquanto dormiam, entrelaçados, pele com pele. Ele deu seu sangue e, certamente, houve intimidade, mas ele se sentia quase como se estivesse perdendo terreno com ela, que ela deu um passo para trás com ele. Ela falou pouco, e parecia preferir gastar o tempo no chão, ao invés de enfrentar a sua vida juntos. — Você tem essa carranca em seu rosto de novo,— Skyler disse, e estendeu a mão para esfregar os lábios dele, como se ela pudesse removê-la. — O que há de errado? Não quer que eu vá com você? Suas mãos envolveram sua cintura, enquanto ele a ajudava a ficar em uma posição sentada. — Claro que eu quero que você vá comigo. Ambos necessitamos de cura, mas em algum momento temos que reconstruir a nossa força. Quero lhe mostrar muitas coisas. — E quero aprender. Especificamente, a metamorfose,— Skyler disse. — E voar. E correr com os lobos. Ele não pôde deixar de rir. — Em outras palavras, tudo. Ela assentiu, ficando de joelhos para inspecionar as queimaduras em torno de sua garganta e testa. Seu coração deu um pulo. Ela não tinha se inclinado para ele fisicamente ou tocado suas ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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cicatrizes intimamente desde que eles chegaram nas montanhas dos Cárpatos. Ela definitivamente trabalhou em curá-las, mas usou de um toque profissional. O roçar dos dedos dela eram muito íntimos para ele para alguma vez ser considerado profissional e tanto seu corpo e coração respondia a essas carícias. Ela murmurou as palavras que entoava cada vez que cuidadosamente traçava cada marca da corrente em torno de seu corpo.
Eu chamo você Mãe, produza vosso poder, Enquanto eu selo esses caminhos que geram dor e mal. Eu chamo você aloe, tão verde e fresco, Mescle comigo agora, tornasse minha ferramenta.
Produza seu sangue da vida novamente para curar, Alivia esse sofrimento, que essas cicatrizes atraem. Cada linha que eu traço, possa desvanecer dia a dia, Levando tudo que causa dor.
Ele se permitiu inalar o cheiro dela, trouxe suas mãos até suas costas e a abraçou, dedos abertos para tomar o máximo de sua pele nua possível. — Você tem escondido coisas de mim, — Skyler disse, se inclinando tão perto dele que as pontas de seus seios roçaram em seu peito enquanto ela corria os dedos suaves nos recortes profundos em torno de sua garganta. — Você está preocupado com alguma coisa. Esperei que me dissesse, mas percebi que em vez de fundir minha mente com a sua e bisbilhotar, eu tinha que perguntar. Dimitri respirou fundo e soltou o ar. Seus dedos acariciaram sua pele, seu toque enviando chamas cintilando através de sua corrente sanguínea. Ele tinha sonhado com isso, queria isso, mas saber que não poderia agir impulsionado pelo desejo de seu corpo fez o momento agridoce. Ela precisava de tempo, e ele estava determinado a dar isso a ela. — Você se afastou de mim,— ele admitiu rigidamente. — Você nunca fez isso antes. Eu sei que tudo o que aconteceu nas últimas semanas ocorreu rápido e você precisa de tempo para assimilar tudo isso - especialmente se tornar totalmente Cárpato. Era mais do que isso, ela acabaria por se tornar como ele era - Hän ku pesäk kaikak. Não havia como fugir disto, não quando eram companheiros e nunca seriam capazes de resistir à tentação de trocar sangue. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Skyler ficou em silêncio por um momento, girando suas palavras uma e outra vez em sua mente. Ela teve que admitir para si mesma que ficava nervosa a cada elevação. Se sentia segura na terra, no seu pequeno casulo, envolta nos braços de Dimitri. Antes, quando ele vinha a ela, às vezes várias noites seguidas, apenas conversando, eles fundiram suas mentes para fazê-lo, e ela pensou que o conhecia. Ele não escondeu nada dela, mas ela nunca tinha fundido sua mente tão profundamente com ele que visse além da escuridão. Isso havia crescido como um câncer, se espalhando sobre a sua alma, sempre à procura de uma maneira de entrar. Para salvá-lo, ela empurrou para além da escuridão. Ela lá viu cada memória, cada ação. Soube dos perigos que ele enfrentou sem titubear, os séculos de solidão que suportou sem desonra, e viu como ele foi paciente, mesmo quando a escuridão empurrava sua alma. Então, ele a salvou, entrando no corpo dela, assumindo o controle de sua mente, fundindo os dois tão profundamente que ela reviveu essas memórias com ele, não apenas as observou. Cada morte fez algo com ele, deixando para trás as lágrimas no tecido de sua mente e da sua alma, mesmo depois de perder as emoções. Trazer mesmo o pior dos criminosos à justiça não era sem um preço - e tinha pago muitas vezes. As fissuras e rachaduras se aprofundaram, e a escuridão havia se insinuado, aproveitando-se a cada passo. Ela viu os milhares de ferimentos físicos que ele teve sozinho, ou com Fen, e às vezes, raramente, com outro caçador que ela não conhecia. Mas principalmente, ele esteve sozinho. Viveu vidas através da história, e sempre foi honrado, não importando as circunstâncias. Salvou vidas e nunca pediu nada para si mesmo - exceto ela. Sua companheira. Ele se manteve, esperando que um dia iria encontrá-la. — Quando eu estava tentando encontrá-lo Dimitri, eu me sentia capacitada. Me sentia como se fosse uma parceira para você, alguém que poderia lhe dar todas as coisas que você precisa e merece. Sabia que precisava de mim e sabia que eu poderia ser exatamente o que você precisava.— Suspirou. — Mas, então, viemos aqui para as montanhas dos Cárpatos e comecei a ter dúvidas. As pontas dos dedos dela ficaram imóveis, permanecendo sobre das queimaduras em seu pescoço. Ele achou incrível que nesses recortes na carne, pudesse sentir o poder concentrado da sua capacidade de cura, e ainda assim ela estava expressando suas reservas sobre se ou não, ela podia ser uma companheira para ele. Milhares de argumentos subiram em sua mente, mas permaneceu em silêncio. Ela precisava ser capaz de falar com ele, sem dúvidas de que ele pudesse realmente ouvi-la. Por mais que quisesse tranquilizá-la, este era o seu momento, não dele.
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— Eu ficava pensando, o que você realmente buscaria em uma companheira? Vivi apenas 19 anos. Não podia esperar saber as coisas que você sabe. Como poderia combiná-lo intelectualmente? Sou inteligente, sei que sou. Tenho apenas dezenove anos, mas já tenho várias graduações. Ainda assim, o que sei sobre qualquer assunto, é uma gota no oceano em comparação com o seu conhecimento. Dimitri sentiu o movimento dos dedos novamente, alisando sobre as queimaduras em torno de sua garganta. Ela se recostou sobre os calcanhares e seguiu os elos da corrente que envolveram em torno de seus ombros. — Eu ficava me perguntando, o que exatamente eu tenho a lhe oferecer?— Seu olhar saltou para ele e corou antes de seus olhos voltarem para o seu trabalho. — Tenho medo do contato físico – intimidade - você sabe disso. Não é novidade para você, mas continuo pensando que não estou te trazendo absolutamente nada. Não só não tenho a menor ideia sobre como agradar um parceiro, mas acho toda a ideia repugnante.— Ela fez uma pausa. Respirou. — Quando não devia achar. Ele estava grato por essa pequena admissão. Ele sabia, melhor do que ela, que ela estava começando a responder a ele. Ela o amava, e seu corpo começou a responder ao seu toque. Ele sentia isso a cada toque, cada olhar. Conforme eles passassem tempo juntos, ele sabia, se foi paciente e cuidadoso, permitindo que ela assumisse a liderança, ela viria a querer o seu corpo tanto quanto ele queria o dela. Era mais uma expressão de amor, ela só tinha que perceber isso ela mesma. — Eu não tenho a menor ideia de como agradar você, Dimitri, e isso me incomoda. Não sei como vou reagir quando você fizer amor comigo. E se eu surtar? Ele queria lhe garantir que não teria importância. Eles iriam esperar até que ela estive pronta, mas mais uma vez permaneceu em silêncio, esperando que ela contasse tudo. — Eu nem sequer tenho a minha virgindade - foi perdida há muito tempo,— acrescentou ela com tristeza. Isso era demais para ele. Ele tinha que responder, mas quando abriu a boca, ela agitou a mão e colocou um dedo sobre os lábios. — Isso é difícil para mim. Uma das coisas que mais valorizo em nossa relação era que podíamos falar sobre qualquer coisa. Meu passado, o seu, sexo, tudo isso. Mas não estávamos cara a cara. Não estávamos pele a pele. Quero estar tão confortável como estava todas as vezes que conversamos por telepatia,— ela explicou. — Então preciso te dizer isso. Ela entrelaçou os braços ao redor de seu pescoço e se aproximou novamente, usando a saliva curativa de sua língua para banhar a pior das queimaduras em todo o peito. Ele fechou os olhos e se deixou sentir a pele dela se movendo sobre a sua e a intimidade de sua boca contra ele. Seus seios o ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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provocando, balançando contra ele. Seu corpo já estava duro, como ficava praticamente a cada momento ao seu redor, mas achou que a capacidade de sentir absolutamente nada seria um milagre, quanto mais com tal desejo intenso. Seu amor por ela era enorme; se isso significava lhe dar tempo, ele tinha todo o tempo do mundo, agora que eles estavam unidos. Tudo o que ela precisasse, ele daria, e se isso fosse tempo, era um pequeno preço a pagar, em sua mente, para que ela estivesse realmente confortável com ele. Skyler passou a mão em seu peito, bem de leve, apenas uma roçar realmente, mas deixou o seu sangue em chamas. A palma da mão roçou seu pau grosso. Mais uma vez, foi o mais leve dos toques, mas enviou uma onda de choque através dele. — Eu sei que você me quer. Como eu não poderia? A coisa louca Dimitri, é que eu preciso que você me queira. Eu preciso. Preciso saber que você acha que eu sou bonita e desejável, e até mesmo sexy. Sonho com o momento em que possa tocar em você, e te amar sem reservas ou hesitação. Mais uma vez ela caiu sobre os calcanhares e olhou para ele com lágrimas nadando em seus olhos. Ele ergueu o queixo com o polegar e esperou até que ela erguesse os cílios longos antes de ele se inclinar para beber as lágrimas. Muito gentilmente, pegou mão dela e passou em torno de sua ereção pesada. Sem dúvida, seu tamanho era intimidante quando estava completamente excitado, mas ela o tinha visto várias vezes nu recentemente. Sua palma estava quente conforme ela a enrolou em torno de sua circunferência, os dedos, um por um dobrando para fazer um punho, tentando fechar. Ele manteve sua mão sobre a dela, de leve, para que ela pudesse se afastar no momento que precisasse. Seu coração dela batia tão forte no peito, quase podia vê-lo debaixo de sua pele pálida. Ele bateu no peito. — Sinta meu coração. Ouça. Siga o ritmo. A ponta da língua umedeceu os lábios, enviando outra onda de calor através de suas veias, diretamente para sua virilha. Seu pau estremeceu em reação, ficou mais quente, inchando ainda mais em sua mão. Seu polegar deslizou sobre a cabeça sensível, espalhando a pérola de líquido. Ele sabia que ela não estava tentando provocá-lo, estava tentando conhecer o seu corpo, para se sentir confortável com isso, mas seu toque o estava matando. A respiração dela se tornou irregular - pequenos suspiros, como se ela não pudesse ter ar suficiente. Seu corpo corou. Ele gentilmente colocou a mão livre sobre o coração dela, sentindo o sangue correr debaixo de sua palma. — Para mim você sempre vai ser sexy e desejável. Conhecimento técnico ou arte praticada nunca vai ser sexy para mim. O desejo de me dar prazer para me agradar, da mesma forma que eu
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quero agradá-la é o que faz você sexy para mim, csitri. Posso sentir o desejo em você a cada toque de sua mão. Mesmo agora, os dedos acariciando o meu membro em vez de se afastar. Ele conteve um gemido de necessidade. Os dedos dela deslizavam para trás e para frente, mas dessa forma lenta, sem pressa, como se de alguma forma ela estivesse imprimindo a forma e a sensação dele em seus próprios ossos. Ela era naturalmente sensual. Dadas as circunstâncias certas, ela sua confiança iria crescer, e acreditar em si mesma e nele, permitindo que sua parte sensual se libertasse. Ele a observou respirar, a ação levantava os seios tentadores. Ela não percebia o quão íntimo, o quão possessivo era seu toque. Há muito tempo ela se tornou sua, seu coração, sua alma e sua mente. Ela o amava com todas as fibras do seu ser. Ele pertencia a ela, corpo e alma, e ela estava muito confortável com ele, mesmo pele a pele, quer ela soubesse ou não. Ele desenrolou seus dedos um a um, do seu grosso membro, puxou a mão muito suavemente de volta para o seu peito, e colocou os dedos nas marca da corrente. Precisava de uma pausa, quase tanto quanto ela. Seu corpo estava em chamas. Precisava de apenas alguns momentos para respirar saindo da zona de perigo. — Você não pode me decepcionar. Você não pode. É uma impossibilidade. — Como você sabe?— Skyler perguntou. — Eu me sinto como uma covarde. Há mais do que apenas a relação física, Dimitri. Conhecer os costumes dos Cárpatos e vivê-los são duas coisas distintas. Quando eu acordo sob o chão, eu me sinto como se estivesse enterrada viva. Intelectualmente, eu entendo. Sei que é natural para nós, mas não posso controlar minha reação, esse momento horrível quando sinto que não posso respirar e estou sendo sufocada. — Isso é facilmente resolvido Skyler. Posso acordar primeiro e abrir a terra... — Não. Não. Não quero que você faça tudo para mim. Me recuso a ser um fardo para você. Quero ser a sua companheira. Eu preciso chegar a um acordo com tudo isso. Ele puxou sua trança muito suavemente. — Sívamet, tem menos de uma semana desde a sua conversão. Você foi baleada várias vezes e morreu, foi trazida de volta à vida. Não espero que você saiba tudo e esteja confortável com isso. Isso não é pedir muito, mesmo de uma mulher tão poderosa quanto você? — Não, não quando sei o que você passou, o quanto se sacrificou. Dimitri roçou beijos ao longo em suas têmporas, seu coração quase derretendo dessa forma ridícula que tinha quando ela estava preocupada com ele. — Eu não fiz nada de especial Skyler, embora sou grato que você ache que fiz. Pare de se preocupar tanto sobre ser jovem, ou achar coisas novas difícil. A idade dos Cárpatos é diferente das dos humanos. Aos cinquenta eu poderia ser considerado com sua idade humana ou a idade humana ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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de Paul. Nós não amadurecem totalmente até que tenhamos dois séculos. Depois disso, não há nenhum envelhecimento real. O tempo passa, mas não nós marca com a idade. Quando se tem tal longevidade, a idade não diz nada. Os seres humanos marcar o tempo, porque eles têm um ciclo de vida curto e se vê apanhados em medir todas as coisas. — Não pensei sobre isso,— Skyler admitiu. — Francesca tentou explicar isso para mim quando eu perguntei por que Josef era tratado como criança quando ele é tão brilhante. Ninguém o leva a sério, mas na verdade ele seria de muita valia para o povo Cárpato se eles simplesmente o ouvisse e utilizasse seus talentos. — Eu acho que Josef será vistos sob uma luz diferente após o ousado resgate. Sem os três, Skyler, você sabe que eu estaria morto. Você provou a si mesma também. Ela suspirou. — Não sei por que de repente comecei a me sentir tão inadequada Dimitri. Só de saber as coisas que você teve de enfrentar em sua vida...— Ela parou de novo, balançando a cabeça. Ele encolheu os ombros. Os dedos dela já estavam trabalhando a sua magia noturna, alisando a pele queimada, aliviando as faixas doloridas em torno de seu peito. O lembrete da agonia da prata em volta do seu corpo, como uma jiboia, sempre fisicamente presente. Skyler e a Mãe Terra fizeram o seu melhor - e ele estava certo de que nenhum curador hábil poderia fazer mais mas as cicatrizes eram muito profundas. Às vezes, quando ele acordava, ele podia sentir a picada da prata queimando em sua pele, em uma centena de lugares, em torno de seu corpo, lentamente, como uma cobra, penetrando sua pele, deslizando dentro dele, queimando, longos buracos de vermes através de todos os órgãos. Sabia que a memória ficaria com ele, século após século, junto com as cicatrizes. — Eu lhe disse tudo meu amor,— ela disse. — O que você está escondendo de mim? Seus dedos traçaram as queimaduras ao redor suas costelas. Seu lado esquerdo, em particular, estava extremamente doloroso, tão profundo que estava certo de que a corrente enrolou em torno do osso, deixando a sua marca lá. Ele foi marcado para sempre pelos Lycans. Ele era um sangue misturado, parte do mundo Lycan, ainda metade lobo e metade Cárpato. Como Skyler com seu sangue mago, ele teria que entrar em acordo com o que os Lycans fizeram com ele e como ele se sentia sobre eles. — Mikhail quer que eu vá perante o conselho Lycan e lhes mostre o que fizeram comigo. Skyler fez uma careta. Dimitri soou como sempre fazia - prosaico, muito estável e calmo. Mas ela sentiu uma onda abaixo da superfície. Ela estava sempre atenta a ele. Ele tinha se tornado seu mundo e ela sabia o exato número de respirações ele dava às vezes.
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Ela abriu os dedos sobre sua barriga, sentindo a tensão nele - não sexual, como foi apenas momentos antes. Ela sentiu a humilhação e raiva. Não raiva. Fúria. Ela respirou fundo, inalando o cheiro dele, se envolvendo nele por um momento enquanto considerava a melhor forma de ir em seu auxílio. Ela entendia a maneira que Yvory tocava Razvan ou ficava perto dele nos momentos de aflição. Ela queria aliviar qualquer fardo, mas não tinha certeza como. — Você não quer que eles vejam essas cicatrizes?— Ela sugeriu. Seria muito fácil entrar em sua mente e ver por si mesma qual era a batalha dele, mas como Dimitri fez antes com ela, ela queria que ele lhe falasse por si mesmo - confiasse em sua companheira. Adorava tocá-lo. Era tão simples. Cada golpe de seus dedos ao longo daquelas terríveis queimaduras a fazia se sentir mais perto dele. Tentou não ser íntima em seu toque, mas não podia deixar o sentimento possessivo que tinha quando seus dedos se moviam sobre o corpo dele. Dimitri pertencia só a ela, assim como o seu corpo magnífico. Cada vez que ela se viu pele a pele com ele, as pernas entrelaçadas, a palma da mão, por vezes, colocadas sobre seu peito enquanto eles dormiam, seu corpo reagia, voltando à vida, quando pensava que essa parte dela estaria sempre morta. Não sabia que poderia querer um homem. Nunca sentiu a tensão crescer dentro dela, o choque elétrico que ia do peito as coxas quando o desejo pulsava dentro dela, por Dimitri. Às vezes, apenas o cheiro dele desencadeava essa reação em seu corpo. Estava apavorada, e ainda assim também estava igualmente fascinada por ele. Quando ela colocou os dedos em torno de seu membro grosso, sua primeira reação foi de pânico, mas Dimitri nunca forçou nada sobre ela - certamente não a intimidade. Ela se sentia segura com ele, segura para fazer algumas das coisas que queria fazer - como explorar todo o corpo dele. Não queria provocar - sabia que era difícil para ele, que ela tinha sorte dele ter tal controle, mas tinha que saber como reagiria a ele. Sentia-o tão suave, como veludo sobre aço. Tão quente. O corpo dela se liquefez, igualando ao seu calor, uma necessidade urgente queimou através de seu corpo como um incêndio. Se assustou com a terrível fome que pareceu vir do nada. Mas Dimitri a estabilizou. Sempre podia contar com ele. — Não quero absolutamente nada a ver com eles,— Dimitri admitiu. — Talvez eles não soubessem o que estava acontecendo. Talvez eles realmente não foram os que me sentenciar a uma morte tão horrível, mas acredite em mim, Skyler, quando digo que planejei cada uma de suas mortes com muito cuidado enquanto estava pendurado em ganchos naquela árvore. Ela sentiu o tremor passar por seu corpo debaixo da palma de sua mão. Não tremor definitivamente raiva. Ela se ajoelhou de novo e colocou os braços em volta do pescoço, ligando os ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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dedos em sua nuca. Sabia que ele nunca iria se afastar dela, nunca recuaria. Havia tanta liberdade nesse conhecimento. Queria o mesmo para ele. Ela queria dar a ele esse presente. — Dimitri, os membros do conselho Lycan não são nada para nós. Nada. Você sobreviveu a pior coisa que eles tinham. Eles não podem te derrotar. Estar na frente deles é um tapa na cara para eles e seu horrível método medieval de tortura. Tal coisa deve ser abolida.— Ela se inclinou para trilhar suaves beijos em seu rosto até chegar a sua boca. As mãos dele subiram, deslizando por suas costas. Seus braços a apertaram enquanto sua boca desceu sobre a dela possessivamente. Ela sentiu a agressividade no corpo dele e esperou pelo pânico familiar, mas seu beijo era muito sedutor, varrendo-a como uma avalanche de puro sentimento, puro êxtase. Ela amava sua boca e a maneira como ele a beijava. Ela estava aprendendo a responder, como lhe dar a mesma cambalhota no estômago e enviar chamas ardentes em suas veias. Ele se afastou apenas o suficiente para descansar a testa na dela. — Não há palavras adequadas em qualquer idioma para lhe dizer o quanto eu te amo Skyler. — Eu me sinto da mesma maneira.— Ela acariciou o cabelo, os dedos massageando o couro cabeludo. — Você não tem que ir, mas se fizer isso, quero estar lá também, ao seu lado. — Eu vou. Você está certa sobre a minha presença ser um tapa na cara para eles. Mikhail sabe o que está fazendo. Ele tem a vantagem agora. Ele quer que eles proíbam a caça aos Guardiões, reconheçam a diferença entre Sange rau e Hän ku pesäk kaikak. Eles asseguraram a ele que eu estava a salvo. Quando Mikhail me levar aquela sala, ele vai saber quais – se houver - estão envolvidos neste plano para jogar Lycan e Cárpatos uns contra o outro. — O que mais? O que mais está te incomodando? Ele suspirou e se endireitou, deixando cair os braços. — Você é tão sintonizada comigo que às vezes é assustador, sívamet. Em questões de sua segurança, prefiro agir em vez de falar. Skyler soltou uma gargalhada. — Eu conheço esse sentimento bem. Ele pegou a mão dela, dando-lhe uma careta melancólica. — Nunca mais arremesse seu corpo na frente do meu para receber as balas ou qualquer outra coisa. Ela fez um olhar inocente. — Não é isso que você quis dizer com a ação e não palavras? Por que você está preocupado com a minha segurança quando estamos aqui, cercado por Cárpatos? — Porque você deixou para trás um rastro de sangue,— ele disse. — Qualquer lobo que se preze poderia segui-la facilmente. — Isso é verdade,— ela admitiu. — Você acha que um vão nos seguir aqui? — Ela tentou não tremer, mas não porque estava preocupada com um Lycan a caçando. Nua ao lado dele era
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muito mais difícil do que deitados juntos ou sentados. Sentia-se vulnerável. — Me ensine a me vestir. — Sim, acho que vão nos seguir aqui. Gosto de você nua. Tem certeza que tem que ter roupa?— Houve uma pequena nota de dor em sua voz. Risos borbulharam e ela se encontrou relaxando novamente. — Acho que poderia desfilar na frente de todos aqueles Lycans e Cárpatos assim, mas pode haver um pouco de protesto chocados dos meus pais - ambos. E,— ela acrescentou, — se vou nua, pelada, você tem que ir também. Sua risada se juntou a dela, e estava feliz de ouvir como ele parecia despreocupado. — Eu acho que você está certa. Infelizmente. Gosto de olhar para você. Mas se eu andar assim, iria assustar as crianças. Ela imediatamente colocou a mão em seu peito, passando a palma da mão para baixo em sua barriga lisa. — Não faça isso Dimitri. Não há nada de errado com a maneira como você se parece. Nunca vi um homem mais bonito. Estas queimaduras,— ela traçou uma longa faixa com as pontas dos dedos,— estas são os emblemas da sua coragem e da minha. Superamos probabilidades impossíveis. Ele pegou a ponta dos dedos e os trouxe para o calor de sua boca, seus dentes raspando suavemente para trás e para frente. — Você tem um jeito de me fazer sentir como um herói csitri, um cavaleiro branco de séculos passados. — Isso é o que você vai ser sempre para mim Dimitri,— Skyler disse. — É assim que eu sempre vi você, e nada mudou desde que nós estamos juntos. Ele balançou a cabeça e lhe beijou os dedos. — Desde que a roupa é tão importante para você, vamos começar com a sua primeira lição. Tudo começa em sua mente, construir a imagem de estar limpa e revigorada, como se você acabasse de sair do banho. Skyler estava habituada a usar sua mente. Já era mais do que capaz e, aparentemente, muito boa no que fazia. Ela ficou de pé na frente dele toda molhada. Pequenas gotas de água caíram todas ao seu redor. Rindo, ela ficou sob as gotas quentes. — Dimitri está chovendo aqui, debaixo da sua grande casa de pedra e no subterrâneo.— Ela o pegou pelo braço e puxou até que ele estava de pé debaixo do chuveiro também. — Você tem o conceito,— ele disse, a diversão serpenteando nele como melaço quentes. Ela mudou o seu mundo apenas por estar nele. Ele não conseguia entender como ela poderia duvidar de si mesma. Ela trouxe alegria e felicidade. Ela o fazia sentir vivo. Adorava assistir tudo através de seus olhos. — Tente outra vez. — Oh, você quer mais? ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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A nota de desafio de brincadeira deveria tê-lo avisado. O chuveiro aumentou, absorvendo-o em uma torrente, enquanto ela ficava quente e seca em um pequeno casulo. Ele se encontrou realmente rindo, ri de rolar, algo que nunca fez em sua vida. Brincar quando adulto era uma experiência nova. A casa trouxe de volta memórias de sua infância, mas não havia nenhuma dessas palhaçadas até Skyler. Ele a pegou em seus braços, embalando-a perto de seu peito por um momento antes de levantá-la direto sobre sua cabeça como se fosse o seu próprio guarda-chuva pessoal. Seu pequeno casulo de fantasia caiu em pedaços sob o ataque e sua alegria. Ela soltou um grito quando a água passou de morna para gelada. — Ok, ok, eu me rendo. Instantaneamente, a água parou, e ele a colocou no chão. Ela lhe deu um olhar altivo e varreu a mão pelo corpo, secando-se quase tão habilmente como qualquer dos Cárpatos, com um ou dois séculos poderiam fazer. — Eu acho que você sabe como fazer isso,— ele disse. — Uma vez você me disse o que fazer, percebi que era bastante fácil. São os pormenores que podem misturar. Você tem que prestar muita atenção ao mais ínfimo detalhe. — Isso é certo. Depois de algumas vezes, isso se tornar uma segunda natureza para você. Vocês é tanto Dragonseeker quanto maga... — E me tornando sangue misturado como você,— ela afirmou. Ele balançou a cabeça, franzindo a testa um pouco. — Eventualmente, sim. Sua mente já está totalmente preparada para usar as imagens para se vestir, mudando ou criando ilusões, como comer ou beber em torno de outros não Cárpatos. Ela se inclinou para ele, roçando na carranca com seus lábios. — Sangue misturado é simplesmente um acessório Dimitri. Estive em sua mente, seu corpo curando, sei o isso está fazendo com você. — Mas não sabemos o que isso vai fazer com você ou nossos filhos, devemos ter algum,— Dimitri apontou. — Quero encontrar algumas respostas antes de você tomar muito sangue. Skyler fechou os olhos por um momento, escolheu uma roupa confortável, desta vez, se certificando de se lembrar de cada detalhe do topo da cabeça aos pés. — Eu já estou nisso meu amor. Pare de se preocupar com coisas que você não tem controle. Um companheiro muito sábio me disse isso há vários anos. Ela virou-se em um círculo, mostrando as calças jeans elegante, botas e camisa de flanela macia. Seu cabelo estava em uma trança complexa, pendurado pelas costas. — O que você acha? Pronta para enfrentar a caça para a minha própria comida? Metamorfose? De pé diante do conselho Lycan? Ver a minha mãe e meu pai? Enfrentar o príncipe? ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele tomou a mão dela enquanto vestia suas próprias roupas, tão casual quanto ela. Eles não precisavam ir perante o conselho Lycan com roupas formais. Seria um idiota se fosse se vestir para eles. Evidentemente, sua companheira pensava da mesma maneira. — Você está linda Skyler. Vamos caçar primeiro.— Ele sentiu o tremor e a puxou para perto, debaixo de seu ombro largo. Sabia que tomar sangue de um estranho seria difícil para ela. — Sabe que você não tem que fazer isso. Não estou completamente certo se mesmo quero isso para você. Acho que te dar sangue e tomar o seu é mais erótico. O tom baixo e sensual a fez corar. — Eu acho também,— ela admitiu. — É muito sexy e o prazer é como nada que eu já experimentei.— Havia uma pergunta em seu tom. — Não será assim com os outros,— ele disse.— E se fosse, eu a proibia de tomar o sangue de alguém.— Ela riu baixinho, mas Dimitri poderia dizer que ela sabia que ele estava falando sério. Eles subiram para o porão da casa, flutuando juntos. Ele tinha o braço em torno da cintura dela, mas ela subiu com seu próprio poder e ele estava imensamente orgulhoso de sua concentração. Quando eles estavam no teto, aquele que era o piso do porão, eles pararam. — Pense em névoa. O jeito que parece, a sensação e o cheiro. Cada componente.— Ele colocou a imagem em sua mente, e a observou cuidadosamente enquanto ela examinava todos os aspectos. — Névoa é mais difícil do que um monte de outras formas, porque parece tão fácil, mas na verdade, tem uma configuração distinta. Névoa e nevoeiro são ambas as gotas de água, nuvens junto ao chão, por assim dizer. Nevoeiro é mais denso. Névoa viaja como regra perto do solo. Lembre-se sempre que você tem que se encaixar com o seu entorno. Se você precisar de neblina ou nevoeiro, você tem que criar o ambiente para isso, se já não estiver lá. Skyler assentiu. Sentiu a primeira mudança estranha em seu corpo, como se estivesse caindo aos pedaços, quebrando em pequenas moléculas. Imediatamente mergulhou na mente de Dimitri – sua rede de segurança - mas ela continuou, confiando que ele a parasse se fizesse alguma coisa errada. Triunfante, ela se encontrou movendo através das rachaduras como aparentemente nada mais do que pequenas gotas de água, névoa subindo do chão para o porão da casa. Lembre-se de visualizar todos os detalhes de sua forma humana, incluindo as roupas que usava. Não pode deixar de fora qualquer coisa, por isso não se apresse. Estou aqui com você. Ela sabia que Dimitri estava com ela. Ele foi o único que acreditou nela, recuando para deixá-la a fazer por conta própria. Amava-o ainda mais por compreender que precisava aprender e que queria fazer cada coisa por si mesma, se possível. Seu coração batia forte. Podia sentir isso. Ela ouviu o rugido de seu sangue em seus ouvidos, como o som de um trovão ou uma grande cachoeira, mas ela não tinha corpo. Era estranho e ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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emocionante. Não podia deixar a maravilha a desconcentrar. Precisava se colocar novamente junta sem perder nenhuma parte de si mesma. Estava determinada a se aprofundar, invocar a memória de suas aulas de anatomia até que ela sentiu a risada de Dimitri. Se tivesse as minhas botas agora, eu te chutava. O que estou fazendo de errado? Você disse completo. Eu deveria saber que você me levaria literalmente. Seu corpo está lá esperando por você, inteiro e intacto. Coloque essa imagem em sua mente. Você vai vir junta, eu prometo. Só quis dizer, não se esqueça do seu cabelo ou unhas. Eu estava pensando em partes do corpo mais importantes, como ovários. Sei que você estava. A risada de Dimitri derramou em sua mente. Tudo nela respondeu a sua alegria. Estava se divertindo, e ele também. Ele não achou uma tarefa tediosa lhe ensinar as coisas que sabia há séculos. Ele estava aproveitando os momentos, assim como ela. Ela respirou fundo com os pulmões que não estavam lá e mudou. Encontrou-se em pé sobre o piso subterrâneo com Dimitri olhando para ela como se ela fosse a coisa mais importante em todo o mundo. Ele a pegou e girou, deixando-a sem fôlego. — Você é incrível sívamet. Perfeitamente incrível. Tenho certeza que você não terá nenhum problema em caçar.
17 Caçar. Apenas a palavra sozinha conjurava sangue e morte. Skyler era conservacionista da vida selvagem e defensora pela maior parte de sua vida. Não comia carne. Não acreditava na caça a menos que realmente comessem o que matassem. O mesmo acontece com a pesca. Matar por esporte era abominável para ela. Caçar soava assim... predatório. Cárpatos e Lycans, para esse assunto são predadores, Dimitri informou.
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Ele não lhe deu tempo para explorar a casa, algo que ela estava muito ansiosa para fazer. Em vez disso, ele a levou rapidamente pela floresta até a borda da aldeia. Eles esperaram nas sombras, ficando muito quietos, sem se mover ou falar, apenas absorvendo o ritmo da aldeia à noite. Ela podia ouvir os passos, sentir a vibração através das solas de suas botas, havia se tornado tão sensível. Podia ouvir conversas murmuradas de várias casas e bares. Se realmente em sintonia com qualquer um deles, podia ouvir exatamente o que eles diziam. A fome tomou conta de ambos. Ela podia sentir a profunda necessidade pulsando em suas veias. O cheiro de animais e seres humanos enchendo seus pulmões a cada respiração que puxava. Sabia onde cada pessoa na rua estava em relação a ela. Seu corpo tinha uma quietude que nunca teve, e seu batimento cardíaco na expectativa do que estava por vir. Havia uma espécie de excitação e euforia na caça que não tinha previsto. Realmente podia ouvir o fluxo e refluxo de sangue nas veias das pessoas mais próximas a ela. Sem pensar, se concentrou em uma batida particularmente forte. Um macho. Sabia quem ele era, já sintonizando a ele sem o pensamento consciente, como se seu corpo soubesse exatamente o que fazer. Seus passos eram firmes. Ele não tinha bebido. Não queria sangue misturado com álcool. O que está acontecendo comigo? Ela estendeu a mão para Dimitri, um tanto assustada e animada com as mudanças em seu corpo. Você é Cárpato. É luz para a minha escuridão, mas ainda é uma predadora. Não pode viver sem sustentar a si mesma. Você vai caminhar até ele, sorrir, dizer olá, envolvê-lo em uma breve conversa enquanto a sua mente sintoniza a dele. Quando você sentir seu ritmo exato, acalma-o, nuble sua mente apenas o tempo suficiente para tomar o que você precisa. Skyler fez uma careta. Como todos vocês fizeram comigo. Mas eu consenti. Tinha conhecimento. Eles não podem saber. Não é seguro. Nossa espécie não existe a não ser em mitos e lendas. Skyler sabia que ele estava certo. Cárpatos, e até mesmo os Lycans, que tinham integrado na sociedade humana, permaneceram secretos. Havia sociedades humanas que caçavam “vampiros”, incapazes de distinguir entre Cárpatos e vampiros, então indiscriminadamente matavam todos, assim como os Lycans faziam com o Sange rau e o Hän ku pesäk kaikak. Ela tomou uma respiração profunda. Concordou com isso, e uma grande parte dela queria fazê-lo por conta própria, confiante, mas obter sangue de uma pessoa a fez se sentir como se estivesse fazendo do homem sua vítima, e isso não caia bem para ela. Você sabe que não tem que fazer isso. Lançou um olhar reprimindo Dimitri. Isso era bastante difícil, forçar a se mesma a tornar-se uma predadora, e quanto mais lutar contra o impulso de fazer o ele oferecia a ela. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Uma vez que esteja absolutamente certa de que o tem fora da vista de qualquer outro e cativo, sob o seu completo controle, seu corpo vai saber o que fazer. Leve somente o que você precisa para sobreviver e prosperar. Não há necessidade de mais, embora o impulso vai estar lá só porque o seu corpo anseia por sangue. Use disciplina. Se você não consegue parar, me alcance. Ele estaria monitorando para garantir que nada desse errado, mas ele queria lhe dar a oportunidade de lidar com todos os aspectos por si mesma. As crianças aprendiam essas lições em uma idade precoce. Ela foi humana e isso poderia ser mais difícil. Skyler umedeceu os lábios e passou a língua sobre os dentes já alongados. Ela assentiu e se obrigou a dar o primeiro passo para fora das sombras. Uma vez que conseguiu isso, começou a caminhar em direção a sua presa Ficou chocada com a forma como ela caminhou calmamente, como estava tão atenta a cada batida do coração, cada sussurro de som ao seu redor. Faixas térmicas, alterando sua visão, para que pudesse ver cada artéria e veia, o coração do homem que ela se aproximava. Skyler esboçou um sorriso. Sua cabeça se ergueu e ele parou no meio do caminho. Um rosnado baixo veio da noite, chocando-a, chocando-o. Instintivamente, ele se aproximou, para a proteger. — Boa noite,— ela cumprimentou, virando a cabeça na direção do som. Dois olhos vermelhos olhavam para ela. Seu coração gaguejou por um momento. Dimitri você disse que isso era necessário para eu aprender. Eu não sabia como me sentiria. Mantenha-se em minha mente para que você sabia como me sinto, não ele. Mulheres dos Cárpatos parecem hipnotizar os homens facilmente. Ele não estava interessado em nada até que eu sorri para ele. Em qualquer caso, ele se sente protetor, não sexual. Não se engane, e não deixe ele te tocar. Sou disciplinado, mas acho que talvez vou precisar trabalhar o controle quando outros homens te desejarem. Sua reação inesperada a ajudou a superar seus próprios nervos. Ela adorava que Dimitri pudesse ter uma pequena fraqueza. Era muito humano. Borboletas realmente levantaram voo em seu estômago, asas vibrando contra seu abdômen. Seus seios formigavam e sentiu o calor subindo entre as pernas dela, sinalizando a necessidade dela de seu companheiro. Estava começando a se deleitar com a sua capacidade de querê-lo. Cada vez que isso acontecia, sentia mais esperança de que pudesse atender todas as necessidades dele. Pare! Pare de pensar em sexo quando você está se aproximando de outro homem e está prestes a morder seu pescoço e tomar seu sangue.
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A urgência na voz de Dimitri a trouxe de volta. Ela tocou a mente dele e descobriu - caos uma vermelha, quase cego de raiva que não tinha nada a ver com os inimigos e tudo a ver com o pobre homem inocente que tinha escolhido como seu primeiro alvo. Ela se afastou dele imediatamente e levantou a mão. — Tenha uma boa noite. — Espere. Não é seguro para você caminhar sozinha agora,— o homem advertiu. — Meu marido está esperando por mim.— Ela indicou apenas à sua frente. — No entanto obrigado por sua preocupação.— Ela continuou andando, se movendo rapidamente para as sombras, sabendo que Dimitri vinha interceptá-la. Ela caminhou até ele, fundindo a mente dela mais profundamente com a dele. Tenha calma, meu amor, isso não vai doer. Ela deslizou os botões dos feches um por um, deliberadamente lento e sensual. Quando sua camisa abriu, ela correu as palmas das mãos para cima em barriga contra o peito. Não há nada a temer. Você está seguro comigo. Ela inclinou a cabeça e seguiu o caminho das mãos dela com a língua, parando por um momento para circular seu umbigo e traçando as marcas de algumas das correntes, como se tivesse ficado um pouco distraída com seu corpo. Ela encontrou a batida reconfortante de seu coração e o ritmo de seu sangue, surgindo tão quente em suas veias, acenando para ela. Seus dentes alongaram. Deixou subir - a terrível, doce fome - até que a sensação envolveu completamente. Havia mais do que apenas o desejo de se alimentar. O coração dela combinava com o dele, e ela arrastou beijos sobre a veia em seu peito, sobre os músculos pesados que sempre a intrigavam. Sua língua rodou e dançou, acariciou e ela mordeu profundamente, encontrando a veia infalivelmente. Ele engasgou, jogou a cabeça para trás, uma mão a apertando mais para ele. Não houve horror com o que ela estava fazendo, apenas uma urgência crescente que não tinha nada a ver com a alimentação. Ela o queria a cada respiração que ela tomava - queria seu corpo. Ela o queria dentro dela, possuindo-a, completando-a. Sua essência era viciante e por isso o sentimento crescia tão forte, tão terrível e tão doce. Se alimentar de Dimitri era totalmente erótico. Queria se envolver em torno de seu corpo, esfregar contra ele como um gato de rua. Queria as mãos em seus seios e seus dedos pressionando em seu corpo. Você deve parar sívamet, ele advertiu. Sua voz veio de longe, mal ouviu através do rugido em seus ouvidos. Conseguiu obedecer, mas só porque era Dimitri quem lhe ordenou. Afastar-se desse momento erótico foi difícil, mas se forçou sob controle, deslizando a língua instintivamente sobre a pequena ferida no peito. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Levantou a cabeça para olhar para ele, sabendo que seu desejo estava lá em seus olhos. Ele tinha que sentir que seus mamilos ficaram duro, com um bico contra ele. Tinha que sentir o cheiro quente de especiarias se espalhando em boas-vindas entre suas pernas. Ele emoldurou seu rosto e se curvou para beijá-la. Você está certa, csitri? Muito certa? Esta parece ser uma noite perfeita para aprender. Temos esta noite para nós. Deixe todos esperando. Não pedimos nada para nós mesmos, devemos ser capazes de ter uma noite. Ela mal podia respirar de desejo por ele. Me ensine o que é fazer amor. Eu quero saber tudo. Espere um momento, Dimitri disse. Eu me alimentarei rapidamente e nós vamos voltar para a nossa casa. E uma cama. Eu quero uma cama. Seus olhos brilhavam no escuro, se movendo sobre ela possessivamente. Em vez de assustála, sentiu-se animada. Se fosse completamente honesta consigo mesma, havia um pouco de receio, mas isso adicionou emoção. Você terá a sua cama, avio päläfertiil11. Dimitri se afastou dela. Ele era tão hábil que ela não poderia realmente ver a sua imagem quando ele se encontrou com o homem que ela tinha marcado como sua primeira presa. Ela piscou. Dimitri estava no homem em meio segundo, envolvendo-os na escuridão, inclinou a cabeça para o pescoço do comerciante, enquanto ele os protegia de todos os olhos. Ele estava de volta a ela, quase imediatamente em completo silêncio. Ele a tomou em seus braços e a levou para o ar, de volta para a floresta, se movendo rapidamente em direção a sua casa de pedra. Quando eles entraram a casa estava limpa, mas na maior parte desprovida de mobiliário. Ele havia retirado o cheiro de umidade, mofado e substituiu por um aroma fresco e limpo, mas ele não teve tempo para fazer muito mais. Agora se concentrou no quarto principal, que estava situado diretamente sobre o porão. Havia inúmeras maneiras seguras de sair do quarto sempre que precisassem. Ele colocou a cama no lugar com um colchão grosso e lençóis macios. Velas surgiram nas prateleiras e nas arandelas, proporcionando uma iluminação suave. Quando ele a levou pela casa para chegar ao quarto, ela olhou em volta, os olhos arregalados. — Nós realmente precisamos trabalhar na decoração antes de convidar os vizinhos,— ela disse a ele. — Eu não estava pensando em convidar alguém por um tempo,— ele confidenciou e chutou a porta do quarto. Ele a levou até a cama. — Você está certa Skyler?— ele perguntou novamente. — Você não tem que fazer isso por mim. 11
Companheira
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— Estou fazendo isso por nós dois,— Skyler disse. — Você deve me conhece até agora Dimitri. Estou pronta. Se funda comigo. Veja a maneira como estou certa neste momento. Eu sabia quando tomei seu sangue que este era o momento para nós, e não quero esperar. Não quero olhar para trás e perceber que perdemos nosso momento perfeito. Skyler enlaçou o abraço em volta do pescoço dele e se esticou para beijá-lo. Ela não apenas o beijou, ela devorou, sem medo de mostrar suas demandas. Amava sua boca. Ela adorava a maneira como ele a inundava com sua paixão e ela pegava fogo. Ele a colocou na cama e ela pegou a camisa aberta em ambas as mãos e o puxou para baixo com ela. — Antes de fazer qualquer outra coisa,— ela sussurrou, — é algo que eu preciso fazer, mas não tive coragem. Deite-se para eu remover suas roupas. Dimitri fez o que ela instruiu, com os olhos tão intensamente azul que poderia ser pedras preciosas. Ele não tirava os olhos dela. — Estou removendo suas roupas também,— ele disse a ela. Sua voz baixa e rouca, a necessidade começando a levá-lo. — Tudo o que você está prestes a fazer a mim, você pode fazer nua. Posso precisar de uma distração. — Você é um bebê às vezes,— ela brincou. Skyler esperou até Dimitri se mover na cama. Ele era um homem grande e ocupava um monte de espaço, quase todo o colchão. Ela estudou seu corpo por um longo momento. Seus músculos eram extremamente definidos, rígidos e flexíveis. O peito volumoso, sua cintura fina e sua barriga lisa. Já sua ereção era pesada e cheia, longa e grossa, com o desejo por ela. Suas longas pernas eram muito musculosas. De seu pescoço até os tornozelos havia as marcas da corrente de prata que queimaram seu corpo. Estavam inteiramente em torno dele, na frente e nas costa. Ela tinha tentado principalmente diminuir o impacto das cicatrizes na testa e no pescoço, mas queria tentar algo completamente diferente. Lentamente, atirou uma perna sobre seus quadris e o montou, estabelecendo o calor entre suas pernas diretamente sobre sua ereção. Ele prendeu a respiração, mas não se mexeu, permitindolhe continuar. — Pensei sobre isso durante as últimas cinco noites,— ela confidenciou baixinho. — Sou Cárpato, uma Dragonseeker e filha da Mãe Terra. Sou filha de Razvan, sangue mago está no meu sangue. Aprendi com Francesca, uma das nossas maiores curadoras. Não vou deixar a prata me derrotar. O que? Um metal da terra. As propriedades que queimaram você pode ser desfeita.
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Dimitri abriu a boca pensando em protestar, querendo completar o ritual de companheiros, mas ela se inclinou sobre ele, seu calor úmido e macio esfregando sensualmente sobre seu pau, roubando-lhe a respiração, a capacidade de pensar, muito mais falar. Sua língua banhou as queimaduras das correntes em seu peito com sua saliva curativa. Ele a ouviu cantar em sua mente, uma ladainha suave de palavras chamando as minúsculas partículas de prata embutidas nas queimaduras para vir a tona, e levar com elas os danos que tinha causado.
Sou Skyler, filha do Dragonseeker, Bisneta do alto mago, Sou Skyler, filha da Mãe Terra. Chamo a ti, prata, para romper esta prisão.
Sua voz soou com poder, cheia de força, não volume. Ela se tornou dominante, uma verdadeira criança tanto Dragonseeker quanto maga, também uma filha da terra. Dimitri ficou maravilhado com seu equilíbrio e confiança, assim como ele tentou ficar imóvel sob seus cuidados.
Você é a prata, minha linda irmã, Mas sua beleza foi maculada por outra mão. Você foi enganada, mal orientada, Eu estou chamando você, implorando, me ajude a lutar contra isso.
O canto estava em sua mente. Sua boca se movia sobre sua pele, lambendo delicadamente, fundo, os dedos traçando à frente de sua língua. Foi além de sensual, além de qualquer coisa que ele já imaginou. Skyler se concentrou em curá-lo, mas seu corpo se movia sobre o dele com tal intimidade, cada toque misturado com paixão e amor por ele. Adoração, ela murmurou e acariciou com sua língua lentamente. Seu pau se sacudiu, quando ela deslizou para baixo, sua parte íntima ficando em cima de suas coxas. Seus seios empurrado em sua virilha. Ele podia sentir os montes suaves e seus mamilos eretos prementes em seu centro, de modo que sua pesada ereção ficou aninhada no calor entre eles. Tenho adorado você quase desde o momento em que nos conhecemos. Você entrou na minha vida e não houve outro para preencher esses lugares vazios escuros. Só você, ela sussurrou em sua mente. Sua língua continuou a banhar suas queimaduras, seguindo as cicatrizes abaixo e abaixo com esses movimentos suaves até que seu coração quase parou de bater em antecipação. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Eu chamo minha irmã prata, vá embora. Liberte-se dessa alma agora. Produza com você a pele e os osso danificados Minha irmã, me ajude, não posso curá-lo sozinha.
Desejo e amor entrelaçados até que não havia separação entre os dois. Ela usou sua devoção por Dimitri, bem como sua fome aumentando pelo seu corpo puxando a prata para ela, retirando as pequenas partículas, chamando-as para ela, as piores queimaduras aderindo ao metal. Sua boca se moveu mais baixo, e um gemido escapou dele enquanto sua língua lambeu as marcas dos elos da corrente sobre seu membro. Sua língua o banhou com o calor suave, seus lábios roçando beijos sobre ele entre aquelas carícias suaves. Os pulmões dele queimavam por ar, mas ela não parou, se movendo ainda mais para baixo, nas marcas da corrente em torno de seus quadris e coxas. Ela o estava matando com a sua cura, um assalto lento, deliberado aos seus sentidos. Ele sabia que ela queria curar suas cicatrizes, aliviar essa tensão em seu corpo que se recusava a ir embora, mas também podia explorar, podia prová-lo, conhecer o seu corpo intimamente, conhecer cada centímetro quadrado dele por conta própria, ficando perdida nas sensações crescentes entre eles - e não se sentir ameaçada. Ela estava em seu elemento o curando. Estava no controle. Dimitri sabia que ela estava fazendo seu caminho até ele da única maneira que sabia, e para ele, sua determinação não era apenas bonita, mas sexy além da descrição. Ela se moveu sobre ele com cuidado, cada toque amoroso. Ele sentiu seu amor entrelaçando com seu poder para suavizar as cicatrizes profundas e retirar as minúsculas partículas de prata deixadas para trás na pele e osso. Sua boca se moveu sobre ele em um tipo de adoração que o deixou louco de desejo, e trêmulo com um amor tão espantoso por ela, ele sentiu o calor das lágrimas atrás de seus olhos.
Vinde a mim prata, ofereço a minha pele, Traga todas as cicatrizes para longe dele. Junte-se a mim, irmã, expulsa sua dor, Para que só permaneça o meu guerreiro, meu amor.
Para seu choque total, as marcas das correntes em torno dele aliviaram sensivelmente. Ele não tinha percebido que tinha empurrado a dor para a parte de trás de sua mente, aceitando que ela ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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estaria ali por toda a eternidade. Deveria ter sabido que ela iria encontrá-la lá quando se fundisse com ele. Era impossível esconder algo dela. A dor aliviou e então lentamente desapareceu, deixando-o deitado debaixo dela, livre de toda a prata, as correntes apenas lembranças fracas em seu corpo. Skyler se sentou lentamente, e ao mesmo tempo ele podia ver as queimaduras que cobrem sua pele como uma camada de armadura. Seu coração estremeceu, suas mãos subindo para agarrar seus braços. — O que você fez? Ela encolheu os ombros, e a armadura deslizou para o chão e se desintegrou. —Eu te amei da melhor maneira que eu sei.— Ela sorriu para ele e passou a mão sobre sua barriga lisa. Ele rolou sobre ela. — Então é a minha vez, não é? Skyler estava deitada debaixo dele, mas foi muito cuidadoso para não prendê-la, ou fazê-la se sentir presa. Enjaulou-a com seus braços, mas certo de que ela tivesse liberdade de movimento. Ela não vacilou, só olhou para ele, o amor em seus olhos causando estragos em seu coração. — Estou esperando grandes coisas, meu amor,— ela sussurrou baixinho, traçando os lábios dele com a ponta do dedo. Um lento sorriso curvou a boca dele. Diversão penetrou em seus olhos azul-gelo. — Vou fazer o meu melhor para não decepcionar. Inclinou a cabeça para prender sua boca na dela. Provando. Saboreando-a. Amando-a. Ela era um milagre de calor, de fogo, vertendo dentro dele, limpando-o até que ele se sentisse totalmente novo. Ele provou sua paixão e sabia que estava viciado para a vida toda. Ele beijou seu caminho de sua boca para o queixo, e então desceu para sua garganta. Ele acariciou um dedo sobre seu peito e sentiu sua resposta imediata, um arrepio de prazer. Seus quadris se moveram sutilmente, um chamado, uma necessidade. Ele segurou seu seio, o polegar deslizando sobre seu mamilo, esfregando suavemente a princípio, e depois puxando e rolando, o tempo todo observando a reação dela. Ela estremeceu novamente, não se afastando, mas sim empurrando em sua mão. Seus seios eram definitivamente sensível. Cada toque enviando uma pequena descarga de calor líquido entre as pernas. — Você percebe que tem uma fixação,— ela brincou, a voz rouca e um pouco irregular. — Obsessão,— ele corrigiu e baixou a boca. Enquanto sugava, achatou sua língua, acariciando e provocando, mesmo usando a ponta de seus dentes. Seus dedos puxaram e rolaram o mamilo do outro seio. Foi muito cuidadoso para não deixar seu próprio desejo sair da mão. A partir do momento que a viu pela primeira vez - a tocou – a inalou - estava perdido e sabia disso.
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Queria-a com ele a cada passo do caminho, sua paixão crescente até combinava com a dele até que ela chegou a essa euforia da pura sensação e se deixou levar completamente. Skyler precisava estar confortável com ele e confiar nele. Não importava o quão excitada ela estava, haveria momentos que ela iria entrar em pânico, e tinha que saber que ele era capaz de ouvir, mesmo perceber esses momentos e parar imediatamente, se necessário. Ele levantou a cabeça da tentação doce de suas curvas e beijou-a de novo, longo e lento. O mundo deles era todo amor e queria envolvê-la nisso. Ele tinha amor suficiente para segurá-la por toda a eternidade, e queria que ela sentisse isso sempre. Ele abaixou a cabeça novamente para a curva doce de seus seios, lambendo sobre o pulso tentador exatamente sobre a curva que levava ao vale, usando a ponta de seus dentes, deixando-a sentir a sensação. Seu coração acelerou. Seus quadris se moveram novamente, urgência começando a crescer dentro dela. Ele mordeu profundamente. Ela engasgou. Arqueou. A mordida de dor explodiu através dela. Vinculada como ele estava com ela, ele sentiu a mordida erótica se espalhar como um incêndio através de seu corpo. Os braços dela envolveram sua cabeça, com os dedos deslizara sob seu cabelo. Ela gritou quando ele começou a tirar o sangue de sua vida a partir de seu corpo, fundindo-os ainda mais, suas mãos mais uma vez em seus seios. Ela era sua, este belo corpo, suave e quente e tão sensível. Uma vez que ela se decidiu, ela se deu tão livremente, se colocando em suas mãos, confiando nele. Sua confiança o humilhou. Ele levantou a cabeça, olhando as gotas gêmeas de rubi começando a fluir sobre a inclinação de seus seios. Ele as perseguiu, puxou em sua boca e depois fechou as pequenas feridas. Deixou sua marca sobre ela, e ele descobriu que o agradou. Ele beijou seu caminho até seu estômago, sem pressa, traçando cada costela com a sua língua, suas mãos explorando e modelando. Sua respiração irregular veio em pequenos suspiros, e ela fez um som suave que soou como o seu nome, um canto mal ouviu, mas música, no entanto. Sua língua mergulhou em seu umbigo e suas mãos deslizaram para baixo nas curva de seu traseiro. As mãos de Skyler foi para o seu cabelo, as agarrando. Seu corpo se contorcia sob o dele agora. Sua pele estava quente, brilhante. — Dimitri? — Sua voz tremeu, e em sua mente, ele podia sentir o medo deslizar. Mas desta vez, ela não tinha medo de sua própria reação, ou que ele pudesse machucá-la, o prazer tomou conta dela, a ameaçou o controle e ela não esperava isso. — Eu tenho você. Apenas se deixe sentir. Você está segura comigo. Os olhos dela encontraram os dele, procurando. Ele olhou para ela com firmeza, deixando-a ver que ele estaria sempre lá para pegá-la. Ela deixou escapar o fôlego e balançou a cabeça, deitada de costas novamente, mas seus punhos se manteve em seu cabelo como se ela se ancorasse lá. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele beijou seu umbigo e continuou a sua exploração sem pressa, passando a língua ao longo de seus quadris, e em seguida pelo dragão, a marca do Dragonseeker, muito parecida com uma tatuagem, muito ténue exatamente sobre seu ovário. Passou um tempo lá, lambendo-a, traçando-a, acariciando mais e mais. Sua mão foi para sua coxa, separando as pernas dela, deixando-a sentir o ar fresco em sua entrada quente, molhada. Tanto calor. Ele foi atraído para lá, sua boca se moveu para baixo até que ele pudesse pegar gotas de néctar. Seu sabor era viciante e ele descobriu que não podia parar. Ele levantou seus quadris para sua boca, pressionando profundamente, sua língua empurrando para aquela pequena flor apertada, extraindo tanto líquido quanto ele poderia obter. Ela suspirou e gritou, batendo novamente. Dimitri ergueu a cabeça para olhar para ela. Sabia que seus olhos brilhavam com o fogo de um predador. Não havia nenhuma maneira de esconder isso dela, mas ela estava segura com ele. — Me deixe,— ele disse em voz baixa. — Dê a si mesma para mim. Toda você. Você me pertence, csitri, sabe que me pertence. Me deixe ter você. Ela assentiu, mas parecia assustada. — É demais. A sensação. Como se eu pudesse voar longe e nunca ser eu de novo. Deliberadamente, observando seus olhos, ele rolou a língua através de suas dobras suaves, circulou seu broto mais sensível e, em seguida, enfiou profundo novamente. Tremores sacudiram seu corpo, mas seu olhar não vacilou. Ele viu o medo, mas viu a confiança. Seu coração saltou e seu pênis pulsou. Ele já estava preso entre a intensidade do amor e da necessidade urgente de seu corpo. Os dois foram tecidos tão firmemente juntos que não podia separá-los. Ele começou a devorá-la, levando-a até o alto do penhasco e parando pouco antes dela explodir. Uma e outra vez. Precisava ouvir seus pequenos gritos suaves. Queria sentir os dedos presos em seu cabelo, ou as unhas arranhado em seus ombros. Seus gritos eram música para ele, uma sinfonia de desejo, as notas tão doce, que estava tão viciado nelas como estava de seu gosto. Skyler comprimiu o pulso em sua boca conforme a ardente necessidade lambeu sobre sua pele. Ela esperava dor e degradação, não ele adorando seu corpo como ela fez com o dele. Sua respiração veio em suspiros duros, e não conseguia parar de se contorcer, não importa o quanto tentasse. Sentia como se a paixão e o amor de Dimitri estivessem a destruindo, derrubando o medo e a vergonha e a forjando numa mulher forte, sensual. Ela se ouviu entoando o nome dele e não conseguia parar. Ele era o seu talismã, sua âncora, sua própria força. Ele lambia o néctar quente derramando de seu corpo, sua língua lambendo e penetrando profundamente, se movendo em torturantes círculos lentos, deixando-a louca conforme tensão crescia e crescia, esticando-a em um suplício de prazer. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Sua cabeça golpeava para frente e para trás. Tremores correriam por suas coxas. Seus seios queimavam e doíam por ele. No fundo, ela enrolava mais e mais, desesperada pela liberação. Choramingou. Soluçou. Insistiu com ele. Precisava dele dentro dela, para saciar a fome imensa. Sentiu como se estivesse voando fora de controle. Estava patinando à beira do pânico, apenas a sua confiança nele impedindo-a de lutar. Estava com medo de se queimar de dentro para fora, fragmentando em pequenos pedaços, ou ficando louca de puro prazer. Ele levantou a cabeça quando ela gritou, seus quadris resistindo, quando ela insistiu com ele. Ajoelhou-se lentamente entre as coxas. Ele parecia... Intimidante. Ele era um homem grande e o pensamento dele encaixando dentro dela foi assustador, mas estava longe demais para se importar. Precisava dele. Desesperadamente. Queria-o. Mais do que qualquer coisa queria ser totalmente dele. Você é minha. Seus olhos se encontraram. Os dele estava quase todo lobo, o predador brilhando, olhar fixo que deveria tê-la aterrorizado, mas a manteve firme e sã. Ela própria se aterrorizou, nunca Dimitri. Não importa que cara ele usasse, ele era dela. Umedeceu os lábios, o coração batendo. Suas mãos eram grandes quando correram em suas coxas, e então lentamente de volta para seu centro aquecido. A cabeça de seu pau alojada na sua entrada, pressionando intensamente dentro dela. Seu coração batia tão forte que temia que fosse explodir em seu peito. — Eu tomo seu corpo aos meus cuidados.— Sua voz era áspera com a necessidade. Sua expressão era o próprio pecado, de modo sensual seu corpo a inundava com mais calor acolhedor. Ele avançou dentro dela, estirando-a incrivelmente. Seu olhar saltou para a junção onde seus corpos se encontravam. Seu corpo lutava contra a invasão, relutantemente em ceder lugar para ele, estrangulando seu membro enquanto se movia mais fundo dentro dela. Ele estava em toda parte, em torno dela. Em sua mente. Seu coração. Sua alma. E agora, finalmente, estava em seu corpo, tornando-os verdadeiramente um. Outro soluço escapou. Lágrimas correram pelo rosto. Ele estava em sua mente, para que soubesse que ela queria que fosse assim. Era tudo muito perfeito, muito poderoso e muito bom. — Respire,— ele ordenou bruscamente. — Relaxe para mim. Estava acostumada a fazer o que ele dizia e fez as duas coisas. Ele impulsionou profundamente, se enterrando ao máximo, tão profundo que ela pensou que ele poderia ter atingido seu estômago. Ela ouviu seu próprio grito conforme seus retesados músculos internos o agarraram quase ao ponto do estrangulamento. A mordida de dor conforme ele a esticou acrescentou prazer erótico pulsando através de seu corpo, vindo em ondas, agora, da coxa ao peito. Dimitri cobriu o corpo dela com o dele, apoiando os braços na altura dos ombros. Seus quadris assumiu um ritmo rápido e duro que manteve o fôlego se precipitando de seus pulmões em ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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chamas. Ele se moveu com golpes duros, profundos que a levou mais e mais alto, sempre para cima em direção a esse penhasco imprevisível. O ritmo furioso, o corpo dele um pistão, se movendo mais forte e mais fundo, mais e mais, para que os choques de prazer a percorresse. Implacáveis, os quadris de Dimitri se impulsionavam nela de novo e de novo, sua fome quase insaciável. Ele sentiu como se chamas lambessem por ele, todo o seu corpo. Sentiu seu pau como se estivesse sendo segurado apertado por um punho ardente, seda viva. Estava se afogando nela. Nunca quis que acabasse. Sabia que eles foram feitos um para o outro, mas seu corpo era requintado, feito para ele, o ajuste perfeito. Ela se sentia pequena e macia, sua pele derretendo debaixo dele. Sua respiração irregular e cânticos sussurrados intercalados por soluços e súplicas só contribuíram para o absoluto prazer correndo em suas veias. Ela o havia mudado para sempre. Ela se moveu com ele, levou-o a lugares que ele nunca pensou que poderia ir. A fome era um monstro que arranhava e se enfurecia. Esteve com ele desde que pôs os olhos em sua companheira, a ouviu falar e soube que ela era a única. Rasgava-o em cada elevação, mas mesmo em seu momento mais selvagem, amor temperava seu toque. Ele manteve sua mente na dela, querendo o seu prazer acima de tudo, acima do seu próprio. Ela se deu a ele de corpo e alma, colocando sua confiança absoluta nele, um dom inestimável que ele iria valorizar acima de tudo. O corpo dela estava corado, os olhos vidrados, seus quadris empurraram sob seu ataque, mas com cada onda de seus quadris, cada suspiro que ela puxou, houve prazer a atravessando - o atravessando. Ele estabeleceu um ritmo selvagem, e ela seguiu. Sabia que ela faria. Sentiu a paixão se crescendo nela, e não importa o quão frágil ela fosse, tinha um núcleo de aço sólido. Estava determinada a se igualar a ele. Seu controle caiu ainda mais. Diga-me que você quer isso sívamet. Diga-me que posso me perder em você. Seu amor por ela era feroz, consumia a ambos, e sua disciplina era rapidamente dissolvida antes da urgência de sua necessidade. Sempre, meu amor. Qualquer coisa. Ele fechou os olhos por um instante, por um momento, ouvindo a sua voz. Não houve hesitação, mas havia aquela borda pequena de receio. Não tinha medo dele, só do prazer crescendo, rolando sobre ela em ondas agora e arroxando a tensão em seu corpo, implorando pela liberação. Ela quis dizer o que ela disse, entregando-se generosamente, querendo - não - necessitando ser o que ele precisava. Ele penetrou profundamente, permitindo o fogo derramar sobre ele, levá-lo para outro lugar. A respiração assobiou fora dele enquanto recuava e mergulhava profundamente. Com cada golpe ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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furioso, seu corpo envolvia o dele, justo e aquecido, acariciando e apertando. Seu gemido estrangulado e canto ofegante adicionado ao prazer dele, o encheu com o mais protetor dos instintos. A cabeça dela jogando para trás e para frente, seu corpo corado, os seios balançando tentadoramente, enquanto seus quadris subiam ao encontro dos dele. Ela era linda, com os olhos ligeiramente vidrados e o choque em seu rosto. Os pequenos sons que ela fazia ressoavam direto através de seu pau aumentando o fogo que só parecia crescer mais e mais quente. Ele estava perto, o poder em seu corpo enrolando mais e mais, pronto para o lançamento, mas se recusava a permitir que o prazer terminasse. Ele reuniu seus quadris com força, mantendo-a imóvel, empurrando-os em outro reino onde o prazer requintado patinava perto da dor. Skyler podia sentir a espessura e comprimento dele impulsionando dentro dela, estirando-a, forçando seu corpo apertado a permitir a sua invasão. Ela estava tão quente e escorregadia, cercando-o com fogo. A tensão erótica enrolada tão apertada dentro dela, se recusando a liberar, se recusando dar tempo para recuperar o fôlego. Skyler sentiu seu corpo derreter em torno dele, e gritou o nome dele, agarrando seus ombros enquanto a tensão a enrolava tão apertada, as bordas da mente começou a se confundir, indo para a escuridão. Era demais para ela, também perfeitamente belo e terrivelmente assustador. Estava se perdendo nele, no prazer, seus corpos se unindo em um frenesi de calor e fogo. — Fique comigo sívamet,— ele sussurrou asperamente, sua boca se movendo sobre seu pescoço, dentes beliscando e raspando. — Voe comigo. Como sempre, apenas o som de sua voz a acalmou, e ela deixou ir, sabendo que ele iria pegá-la, que iria mantê-la segura. O corpo dela agarrou ao dele com tanta força que ouviu o seu rugido ao gozar e sentiu os jorros quentes de sêmen a enchendo. Onda após onda balançou seu corpo, mas os braços dele estavam ao redor dela, segurando-a firme. Ela sentiu as ondulações em seu estômago, as coxas, até os seios. Trovão rugiu em seus ouvidos. Seu corpo apertou com força, como um torno em torno dele, enquanto onda após onda de prazer a atravessava. Skyler enterrou o rosto em seu ombro, tentando recuperar o fôlego, tremores a balançando, quase tão forte quanto o orgasmo a tinha levado alto. Ele rolou os dois para que ficassem lado a lado, ainda travados juntos. Ela podia sentir a luta dele por cada respiração. Uma fina camada de suor umedeceu seu corpo. Mesmo o seu longo cabelo estava úmido. Ela acariciou seu ombro, pressionando beijos ao longo de sua clavícula. Eles eram um emaranhado de pernas e coxas, e ela nunca mais queria desemaranhar. Ele pulsava e pulsava dentro dela. Quando ele pôde se mover, foi em direção a seu peito, e ela mudou de posição ligeiramente
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para lhe dar melhor acesso. O movimento provocou outra onda gigantesca que explodiu em seu corpo. Ele lambeu o mamilo e, em seguida, pegou-o suavemente entre os dentes, puxando e sugando fortemente, trazendo-o totalmente para o calor de sua boca. Seu braço estava em torno dela, a mão deslizando em suas costas para seu traseiro. Ela nunca percebeu o quão sensíveis os nervos lá eram. Cada toque enviou outro espasmo de prazer através de seu núcleo. Ficaram em silêncio enquanto seus corações abrandavam e seus corpos esfriavam - um pouco. Ela teve que admitir para si mesma que amava suas mãos e a boca nela. Quando ele finalmente levantou a cabeça para olhar para ela, seu corpo lentamente, relutantemente deixando o dela, tinha o desejo de detê-lo. Seus olhos eram tão azuis, tão brilhante, e ele olhou para ela com tanto amor, que queria chorar. Ele era o verdadeiro milagre, não importa o que ele pensasse, e estava determinada a fazê-lo feliz com sua companheira. — Csitri, duvido que nunca vou ser capaz de lhe mostrar o seu verdadeiro valor,— ele disse a ela suavemente. — Você não entende o que você significa para mim. Não havia palavras para explicar a ele que milagre ele era. Tinha-lhe dado o dom de fazer amor, algo que estava absolutamente certa de que nunca teria em sua vida. Mais, pôde deitar ao lado dele, completamente nua e vulnerável e se sentir como se fosse a mulher mais segura do mundo. Ela queria ficar nua ao lado dele. Queria que ele a tocasse, sempre que necessário ou - ou simplesmente desejasse. Adorava acariciar seu membro com os dedos, só para senti-lo tremer ao seu toque. Quem teria pensado que ela teria um homem como Dimitri a amando? — Vou entender o quanto significo para você um dia, provavelmente muito tempo a partir de agora,— ela disse, — mas realmente não importa neste exato momento. Tudo o que importa para mim é que você me deu este presente incrível. Eu te amo ainda mais por isso.
18 — Os membros do conselho chegaram, — Fen o cumprimentou. — Espere. — Ele prendeu seu irmão com um olho avaliador.
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— Eles esperaram nas últimos seis noites, — Zev acrescentou. — Nós pensamos que com certeza você estaria aqui na noite passada. Skyler corou e olhou para o rosto impassível de Dimitri. Claramente, ele não se importava nem um pouco que tivesse mantido o conselho esperando. Eles não deixaram a cama na noite anterior. Dimitri a ensinou todos os tipos de coisas intrigantes que ela preferia muito mais estar fazendo do que em pé diante do conselho Lycan com o príncipe olhando. Ela teve a certeza de que Dimitri parecesse exatamente como esteve antes que o curasse na noite anterior. Ela queria que os Lycans vissem a evidência de suas torturas medievais. Colocou a mão na de Dimitri para confortar. Ela especialmente não queria ver qualquer uma dessas pessoas. No mesmo instante, ela teve a sua atenção. O que é csitri? Uma palavra dela e ele viraria e iria embora. Dimitri não ligava para o que os outros pensavam dele. Nunca ligou. Era um homem que seguia os seus próprios caminhos. Era tentador usar aquele poder que ela sabia que tinha, mas estava errado. Esta reunião era importante. Respirou fundo e soltou o ar. Estou apenas me preparando para encontrar o príncipe novamente. Bem, porque não ia mentir para ele, isso e ver estes Lycans. Zev é Lycan e ele é um bom homem. Ela deu uma pequena fungada indelicada de desdém. Talvez ele seja, mas ele não o salvou quando deveria ter salvo. O divertimento de Dimitri encheu sua mente. Porque, Skyler Rose. Você carrega um rancor. É verdade. Ela olhou para a árvore mais próxima do caçador de elite. Acima de sua cabeça, uma colmeia balançou e abelhas saíram em torrentes. Eu acredito em vingança, ela acrescentou complacentemente. Fen jogou as mãos para o ar, construiu um escudo rápido para evitar que todos fossem picados pelas abelhas furiosas. Levou alguns momentos para perceber que nem uma única abelha chegou perto de qualquer um deles, exceto Zev. Ele olhou para o irmão. — Eu não fiz isso,— Dimitri proclamou. Skyler colocou sua cara mais inocente. — A natureza é tão imprevisível. — Não é?— Fen disse ironicamente. — É seguro deixar você entrar? Skyler encolheu os ombros, sem arrependimento. — Só se os de dentro não emitiram uma ordem de morte pela prata para meu companheiro. Zev soltou uma gargalhada. — Senhor, Dimitri, você tem as mãos cheias. Dimitri apertou os dedos ao redor dos de Skyler, trazendo-lhe a mão ao peito, bem em cima de seu coração. — Estou bem ciente disso. Ela é Dragonseeker. Não esperaria nada menos. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Parente de Tatijana e Branislava,— Zev perguntou, interesse rastejando em seu tom. Fen gemeu. — Desista, Zev. Sério, você é como um lobo com um osso. — Só perguntei se ela é parente,— Zev apontou. — E se você continuar com isso vamos cruzar as espadas. Fen riu. — Não vou sacar a minha espada. Nós poderíamos usar raios. A sobrancelha de Zev subiu. — Não tenho muito domínio ainda, mas posso pedir a Skyler algumas aulas sobre criação de abelhas. — Ainda estou com raiva de você, — Skyler disse. — Assim, qualquer encantamento que ensinasse poderia sair pela culatra. — Bem, pelo menos você me avisou, — Zev disse. — Entendo por que você está com raiva de mim. Eu estou com raiva de mim agora. Não entendo ainda completamente o que está acontecendo com o meu povo. Nenhum de nós entende. Os membros do conselho juram que não emitiram a ordem para Moarta de Argint, na verdade, eles afirmam justamente o contrário, que Dimitri estava sendo mantido seguro todos os momentos. — Por que você não estava lá com ele? — Skyler perguntou. — Se você é a pessoa de confiança do conselho, por que eles não deram a você a guardar de um prisioneiro tão importante? — Fui pego pelas costas,— Dimitri explicou, sua voz suave. — Fen e eu estávamos lutando contra o Sange rau. Zev e seus caçadores estavam com o príncipe, lutando contra o bando de desonestos. Os dois homens que me agarraram eram do bando de Zev, mas deviam estar com ele guardando Mikhail. — Dimitri e eu fomos por conta própria, sem deixar Zev saber o que estávamos fazendo,— Fen esclareceu. — Na época, ele não estava ciente de que ambos éramos de sangue misturado, e nós queríamos manter assim, por razões óbvias. — Fen também percebeu que tinha a melhor chance de derrotar o Sange rau,— Dimitri acrescentou. — Com nosso sangue misturado éramos mais rápido e melhor equipados para lidar com um. Fen tinha mais experiência do que qualquer outro. — Como é que esses dois caçadores foram para o mesmo lugar que vocês,— Skyler perguntou. — Se ninguém sabia aonde você iam, como foi? Foi coincidência? — Não acredito em coincidência,— Zev disse. Pela primeira vez sua voz fez Skyler tremer. Seu olhar saltou para o rosto dele. Ele era um homem que viu muitas batalhas. Ela podia ver o perigo estampado nele, o predador perto da superfície, mas ela também viu bondade nele. — Nem eu, — Dimitri concordou. — Se houvesse tempo, eu teria sabido que algo estava errado, mas tudo aconteceu tão rápido. Fen estava em apuros e os dois caçadores também. Eu não ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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parei para pensar, só reagi. Se eu tivesse me feito essa pergunta, como é que eles nos encontraram, eu não teria sido derrubado e feito prisioneiro. Fen levantou uma sobrancelha. — E então a sua senhora não teria vindo correndo para tirar sua bunda dos problemas. Dimitri apertou sua mão com mais força contra o seu coração. Você vale cada elo dessas correntes de prata que queimaram minha carne dia e noite, sussurrou em sua mente. Skyler se aproximou dele, deslizando sob seu ombro. Você pode estar um pouco louco por pensar assim, devo pedir ao curador para dar uma olhada em você. Ela não podia se ajudar com o pequeno surto de emoção em seu elogio. Ele tinha um jeito de sempre fazê-la se sentir especial. —Gabriel e Francesca estão lá dentro,— ela perguntou. — Ainda não, — Fen respondeu. — Gabriel e seu tio Lucian estão fora com alguns outros em patrulha, se certificando que não vamos receber convidados indesejados. O olhar de Dimitri encontrou o de seu irmão por cima da cabeça de Skyler. Você sabe que se os assassinos vierem para nós, eles provavelmente irão passar despercebidos por qualquer patrulha. Fen inclinou a cabeça. É verdade, mas ainda estamos procurando. Gabriel e Lucian são muito bons em sentir o inimigo, e eles têm uma chance melhor do que a maioria. Zev e eu estamos revezando na patrulha ao redor. Ele é muito hábil em encontrar pistas, muito melhor até do que eu. Estou aprendendo um pouco com ele. Já se passaram seis dias, quase uma semana, tempo suficiente para um assassino seguir um rastro de sangue,— Dimitri apontou. Skyler pigarreou. — Realmente, não é necessário tentar me proteger de seus medos por mim, nenhum de vocês. Todos vocês estão em um perigo tão grande quanto eu — Talvez,— Dimitri admitiu trazendo os dedos à boca. — Mas eles a considera uma bruxa de alguma tipo, talvez uma fêmea Sange rau capaz de povoar a terra com os seus filhos. Acho que você e Zev estão em maior perigo. Zev sorriu para ela. — Você não é a única que me desprezar. Ela suspirou, dando-lhe um olhar triste. — Bem, isso simplesmente muda as coisas, — ela disse em desgosto simulado. — Agora tenho que estar do seu lado. — É melhor irmos antes Gregori venha aqui, — Fen disse. — E se você está se perguntando de onde essa ameaça veio, ele acabou de me enviar um juramento solene de que estaria aqui em dois segundos se não nos movermos. Zev e Dimitri ambos trocaram um longo olhar e encolheram os ombros como se a ameaça de Gregori pouco importasse para eles - e era muito provável que não importasse. Ainda assim, Dimitri ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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colocou a mão nas costas de Skyler levemente, guiando-a, mantendo contato com ela todos os momentos. Eles seguiram, Fen a frente com Zev na retaguarda. Ela percebeu que com Fen na frente deles e Zev atrás deles, sua escolta estava realmente os protegendo de qualquer problema imprevisto. A sala de reuniões era espaçosa, com muitos lugares e uma mesa com alimentos e bebidas ao longo das paredes para os Lycans. Cada membro do conselho tinha o seu próprio bando e, portanto, seus próprios guardas de elite. Acima de todos os guardas de elite estavam Zev e seu bando. Ele respondia a todo o conselho e quando havia problemas dentro de um bando de elite, ele era o único enviado para resolver o problema. Se ele aparecesse, a situação era considerada extrema e ele resolveria as coisa de um jeito ou de outro. Skyler não sabia que Zev era tão respeitado, mas até mesmo os membros do conselho o tratavam com deferência, muito parecido ao respeito concedido a Gregori. Os membros do conselho desviaram os olhos de Dimitri, enquanto ele e Skyler caminhavam em direção ao príncipe. Ele não olhou para mais ninguém na sala, mas ela sim, querendo ver as reações. A maioria dos Lycans na sala parecia horrorizado com a visão do sobrevivente da Moarta de Argint. Ela observou dois homens que pareciam fascinados pelas cicatrizes e mais do que um pouco satisfeitos. Vários outros balançaram a cabeça, como se eles concordassem com a tortura. Mas... O membro do conselho logo à esquerda do homem no centro, ela enviou para Dimitri, incluindo Fen nas suas observações. Verifique-o. O homem não tinha sequer olhado para cima. Ele parecia estar olhando para mensagens de texto em seu telefone, em vez de estar interessado no prisioneiro Cárpato, cujo tratamento nas mãos dos Lycans tinha quase iniciado uma guerra. Você pode ver o que ele está fazendo? — ela perguntou. Brincando com seu telefone, Fen disse. Algumas pessoas não conseguem lidar com cicatrizes e queimaduras. Isso os deixa desconfortáveis. Dimitri cumprimentou o príncipe com o aperto do antebraço de um guerreiro enquanto Mikhail fazia o mesmo. Exceto, Fen, ele não pareceu desconfortável. Ele parece afetado. — É bom vê-lo Mikhail, — ele disse em voz alta. — Eu confio que Raven e seu filho estão bem. — Muito bem obrigado, — Mikhail respondeu e se virou para olhar para Skyler com seus penetrantes olhos escuros. — Nós temos uma dívida de gratidão com você, Paul e Josef. Fen me disse que se não tivessem encontrado Dimitri, ele não teria sobrevivido. Nossa equipe de resgate teria sido demasiado tarde. Tão perto de Mikhail, seu poder e sua presença eram intimidante, embora podia ver a bondade em seu rosto. — Estou feliz que temos um laço forte e fui capaz de encontrá-lo. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Ela colocou um dispositivo de rastreamento no meu bolso,— Zev disse. — Ela é uma mulher inteligente. Havia admiração em sua voz, surpreendendo Skyler. Ela não esperava isso de Zev. Ele claramente não possuía qualquer rancor. A sobrancelha de Mikhail subiu. — Ela fez? Zev assentiu. — Eu nunca suspeitei de nada. Ela foi tão sutil, tão suave que eu tenho certeza que poderia facilmente viver a vida como uma batedora de carteiras bem sucedida se ela escolhesse. Ela tem esse rosto inocente, e ninguém nunca suspeitaria dela. Skyler sorriu para ele. — Esse era o plano. — Tão simples,— Mikhail ponderou. — É uma boa lição para todos nós. Às vezes, o plano mais simples é muito melhor do que um todo complexo.— Seus olhos encontraram os de Dimitri. — Eu gostaria de apresentá-lo aos membros do conselho Lycan. Se você não se importa de responder suas perguntas, iria, talvez, nos ajudar a colocar as peças do quebra-cabeça. Você estava no acampamento Lycan duas semanas. — Mais que duas semanas,— Skyler esclareceu. Ela não pôde reprimir a pequena mordida em sua voz. Ela não se importava se estava conversando com o príncipe. Dimitri tinha sofrido nas mãos dos Lycans, e teria morrido se tivesse que esperar pelos Cárpatos o resgatarem. Dimitri tomou sua mão, entrelaçando os dedos suavemente através dos dela. Isso não é culpa dele, sívamet. Talvez não seja culpa desses homens no conselho também. Fen e outros foram enviados para me rastrear, mas eles não conseguiram encontrar rastros. Ele roçou sua boca através de seus dedos. Somente você conseguiu me alcançar, apesar da prata me cortar de todos os outros. Apaziguada, Skyler assentiu para que ele soubesse que ela entendeu. Ela deu um passo atrás, puxando a sua mão, mas Dimitri se recusou a soltá-la. Dimitri deslizou com o príncipe para o outro lado da sala para mesa do conselho Lycan, levando-a com ele. Dimitri andou em absoluto silêncio, com sua fluidez corporal, ombros retos e sua cabeça alta. As cicatrizes escurecidas estavam vivas, circulando a testa e a garganta. Ele usava uma camisa branca, aberta até a cintura, permitindo que todos vissem as cicatrizes escurecidas ao redor de seu corpo. Um silêncio caiu sobre a sala quando ele se aproximou da mesa dos membros do conselho. Três dos quatro homens se levantaram quando ele se aproximou deles, e o último levantou um pouco relutante e só porque um dos outros membros do conselho olhou para ele. — Rolf, Lyall, Randall, Arno, este é Dimitri. Ele pode ser capaz de nos dizer muito mais sobre o que aconteceu no acampamento Lycan,— Mikhail os apresentou. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Skyler nunca esteve mais orgulhoso de Dimitri. Ele deu aos membros do conselho uma reverência cortês. Ele parecia muito um homem do velho mundo, elegante, de grande cortesia e coragem. Havia uma aura sutil emitida por ele e, a julgar pela forma como os guardas do conselho ficaram atentos, ela não foi a única pessoa que sentiu. Ela não sabia se era na forma como ele se movia, a fluidez, o deslizar silencioso que dizia a alguém observando que ele era perigoso, ou melhor, o aroma indescritível do predador agarrado a ele, que colocou todos em alerta. Ela observou Rolf, o mais velho do grupo, estendendo a mão para Dimitri, pedindo desculpas em nome do povo Lycan pelo o que o guerreiro dos Cárpatos tinha sofrido em suas mãos. Ele prometeu a Dimitri eles iriam encontrar os responsáveis e os punir. O tom de honestidade estava em sua voz, e Skyler se viu acreditando nele. Randall era um assustador homem urso. Se o tivesse encontrado na floresta, em vez de Zev, ela teria corrido pela vida dela. Ele tinha um vozeirão que ecoou pela sala, quando ele falou, acrescentando as suas desculpas aos de Rolf. Ela ficou um pouco atrás de Dimitri, seu corpo a protegendo parcialmente dos Lycans, mas para desespero dos seus guarda-costas, Randall saiu de trás da mesa e deu a volta para ficar na frente de Dimitri. — É esta a jovem que salvou sua vida?— Ele não esperou Dimitri responder, mas se inclinou para pegar a mão dela. A mão de Dimitri chegou lá primeiro, desviando o Lycan longe de Skyler, seu corpo de repente solidamente entre os dois. Guarda-costas de Randall saltou para frente no momento Dimitri tocou Randall. Quando os Lycans colocaram as mãos em suas armas, Fen e vários outros Cárpatos se moveram para a posição de proteger o casal. Gregori deslizou muito sutilmente, posicionando-se um pouco na frente do príncipe. A tensão na sala se levantou a um ponto de gritar. Zev se colocou entre as duas espécies, com a mão no ar. Skyler ainda não tinha visto ele se mover, mas a sua presença pareceu acalmar a todos. — Na cultura dos Cárpatos, outros homens raramente tocam suas companheiras,— ele explicou em voz baixa, se dirigindo a Randall, como se os outros não estivessem chacoalhando suas armas. Ele soou como se estivesse apenas transmitindo informações, não parando uma batalha. — Skyler é companheira de Dimitri. Como você sabe, ela quase morreu, e você pode entender que ele é muito protetor com ela. Skyler admirou sua voz, baixa, suave, calmante. Era um dom, um raro, mas poderoso. Ele poderia acalmar a multidão com aquela voz e fazê-lo com facilidade. — Peço desculpas,— Randall disse para Dimitri. — Eu não fazia ideia. É proibido falar com ela também? ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Sua potente voz ecoou pela sala, a fazendo estremecer. Ela se sentiu como se tivesse sido reduzida a uma aluna, uma criança pequena que precisava de permissão dos pais antes de falar com um adulto importante. O que você está fazendo? Ela sussurrou a pergunta a Dimitri, um pouco chocada com o comportamento dele. Pensei que nós viemos aqui para parar uma guerra, não começar uma. É uma reação automática. Não gosto de homens que não conheço ou confio em tal proximidade com você. Então eu não deveria ter vindo. Você deveria ter me dito. Sua diversão irônica deslizou em sua mente. Eu não tinha ideia de que eu teria essa reação. Aparentemente, há coisas que eu tenho que aprender sobre mim mesmo. Era impossível ficar zangada com ele. Ele tinha um forte instinto de proteção e um senso de humor que sempre ia colocá-lo longe de problemas com ela. Ela contornou Dimitri. — Claro que não é proibido falar comigo, ou qualquer outra mulher aliás. Acho que todo mundo está um pouco no limite depois do que aconteceu.— Ela sorriu para o muito grande e peludo Lycan, e estendeu a mão. Randall olhou para Dimitri, que permaneceu impassível. Ele parecia relaxado, mas Skyler, tão atenta ao seu companheiro, sentiu o corpo dele retorcer, pronto para atacar. O Lycan tomou a mão dela na sua mão enorme, completamente engolindo a dela. — Nós ouvimos muito sobre você,— Randall disse. — Você já se tornou uma lenda. Confio que você está se recuperando de seus ferimentos? Skyler assentiu. — Dimitri tomou muito cuidado com a minha recuperação. Lamentamos fazê-los espera, mas os ferimentos eram... graves. Para ela, tudo sobre Randall pareceu verdadeiro - aquilo que se viu era o que se tinha. Ela olhou para seu companheiro. Ele não é um homem enganador e duvido que iria mentir sobre a ordem de morte pela prata. Se ele tivesse feito isso, ele teria confessado. Se ele acredita em alguma coisa, ele não é o tipo de homem de esconder a sua opinião. Você pegou tudo isso quando ele segurou sua mão? Skyler apertou os lábios com força para não rir. Você está num mau humor. Você tem um lobo babando em toda sua mão. Estes homens lobo são encantadores e eu não confio em nenhum deles, especialmente neste segurando sua mão, mais do que eu posso os confundir. Sua sobrancelha se elevou. Dimitri estava brincando, mas havia apenas um pouco de verdade em seu tom de voz também. Isso iria muito longe. Eu já vi você em ação. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Um segundo membro do Conselho contornou a mesa para se juntar a eles. Este era Lyall, o homem que não parecia interessado em ver o que os Lycans tinha feito a seu prisioneiro. Ela ficou surpresa que ele veio até eles, se apresentando para Dimitri e reiterando o quanto lamentava tudo o que tinha ocorrido. Ela deu um passo para trás de novo, só um pouco, sabendo que faria Dimitri mais confortável. No momento em que ela fez, tanto Zev quanto Fen se moveram sutilmente, vindo de ambos os lados, de modo que ela estava cercada, embora realmente não parecesse dessa forma. Ela afastou a carranca do rosto e observou Dimitri conversando com Lyall e o último dos membros do conselho, um homem com o nome de Arno. Ele foi amigável, mas abertamente desconfiando de Dimitri. No final, depois de Dimitri contar sua história para eles, foi Arno que fez a maioria das perguntas, e a maioria das perguntas parecia ser sobre ser um sangue misturado ao invés de sobre quem tinham sido os piores algozes de Dimitri. Ele quer a aliança com os Cárpatos, mas ele não acredita na distinção entre Sange rau e o Hän ku pesäk kaikak, Skyler apontou para Dimitri. Rolf parecia impaciente com as perguntas de Arno. — Isso está se tornando entediante, Arno,— ele interrompeu. — É importante descobrir quem está por trás dessa traição. Caso você tenha esquecido, não foi apenas Dimitri que foi alvo de morte, nós fomos também. Ele olhou ao redor da sala. — Mikhail, se você não se importa que eu diga isso, acho que devemos limpar esta sala. Os ânimos parecem correr quente entre muitos de nós. — Eu concordo,— Mikhail disse. Skyler sentiu seu alívio em vez ouvi-lo em sua voz. Ela estava mais do que feliz em sair da sala e encontrar sua mãe adotiva, mas quando ela se virou para ir com Dimitri, tanto Mikhail quanto Rolf os deterão. — Se você não se importa,— Mikhail disse, — nós preferimos que vocês dois, bem como Fen e Zev, fique apenas um pouco mais de tempo para nos ajudar. Dimitri respirou fundo. Seus olhos se encontraram. Ele inclinou a cabeça. Você não tem que ficar, csitri Eu posso fazer isso sozinho e você pode estar com Francesca. Ele tinha falado com ela no caminho dos Cárpatos comum, não no privado, indicando a Mikhail que se ela quisesse sair, Dimitri iria insistir nisso. Ela enviou a Dimitri um sorriso tranquilizador. Eu não me importaria de ouvir o que eles têm a dizer. Às vezes sei quando alguém está mentindo. Eu poderia pegar essa vibração e nós vamos saber se alguém aqui realmente está por trás desta conspiração. Eu não estou certo de que seja uma conspiração, não da maneira que você quer dizer, Zev entrou na conversa, pensativo, chocando Skyler. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ela não tinha percebido que ele era capaz de falar telepaticamente com todos os Cárpatos, mas ela deveria. Ele entrou no abrigo que ela criou, e apenas aqueles com sangue Cárpato poderia passar pelo escudo. Para ele atravessar essa barreira, tinha que estar bastante avançado como um sangue misturado. — Nós ficaremos,— Dimitri disse em voz alta. Eles esperaram até que a maioria dos guardas Lycan e Cárpato saíssem da sala. Dimitri deu um olhar cuidadoso ao redor da sala. Parecia estar quase vazia. Os quatro membros do conselho ficaram, cada um com dois guardas. Ele reconheceu Daciana e Makoce do bando elite do Zev. Ambos tinham ficado para trás com Rolf. Cada um dos outros membros do conselho também manteve dois guardas. Mikhail tinha Gregori e seu irmão Jacques com ele. Dimitri sabia. Gregori nunca permitiria que o príncipe ficasse em uma sala onde a outra facção tinha mais homens. Ele se encontrou pouco à vontade, mas não poderia identificar o porque. Rolf e os outros membros do conselho parecia sincero em querer falar sobre a questão do Sange rau e se ou não qualquer sangue misturado deveria ser caçado e morto, independentemente de haver ou não feito mal a alguém. Fen. Desta vez, ele usou a conexão privada que tinha com seu irmão. Estou me sentindo desconfortável por algum tempo. No entanto, ninguém mais está, Dimitri apontou. Nem mesmo Mikhail. Se há perigo por perto, sem dúvida, é alguns dos Lycans que acabaram de sair, ou temos um Sange rau perto. Eles usam rifles de precisão Fen. Estes são assassinos treinados vindo atrás de nós. Gregori acenou com a mão e uma grande mesa redonda apareceu no centro da sala. — Eu sugiro que vocês todos se sentem, senhores. Eles não serão capazes de conseguir um tiro através das janelas, Fen disse. Gregori já pensou em quase qualquer tipo de ataque que poderia vir. Esta sala está selada. Mesmo os Lycans que deixaram não pode voltar sem Gregori permitir isso. Dimitri puxou uma cadeira, montando-a, sem se importar o que os Lycans pensassem de suas ações. Ele puxou a cadeira de Skyler mais perto dele. Sabendo que poderia protegê-la de qualquer problema o fez se sentir um pouco melhor, embora ainda estivesse muito desconfortável. Fen puxou a cadeira do outro lado perto de Skyler e montou também. Ambos estavam em uma posição para se mover rapidamente, se eles precisassem. Os membros do conselho e Mikhail tomaram seus lugares. Só Zev se sentou à mesa, enquanto os Lycans que guardavam o conselho se alinharam com as costas para as paredes. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Novamente Dimitri deu um olhar longo e lento ao redor da sala. Gregori estava em pé a pouca distância de Mikhail, mas haviam outros. Se encontrou focando a parede onde todos os Lycans tinham se posicionado. É claro que a parede havia sido deixada tentadoramente em branco, perfeita para os guardas dos conselheiros esperar por seus membros. Havia pelo menos quatro guerreiros dos Cárpatos em algum lugar na parede, uma parte dela, nós na madeira, talvez um inseto minúsculo, e cada um já teria escolhido seus alvos. Lojos, Tomas e Mataias, ele adivinhou. E o fantasma. Andre está aqui também, não é? Fen enviou-lhe um pequeno sorriso e inclinou a cabeça muito sutilmente. Eles não iriam perder a festa. — Correndo o risco de ofender Dimitri,— Arno começou, — eu acredito muito fortemente que as coisas que nós fomos ensinados desde praticamente o início de nossa existência, que o sangue misturado é demasiado perigoso para ser tolerado, são sagradas. Não podemos abandonar o atual código que vivemos porque alguns dos Sange rau ainda não viraram desonestos. Mikhail se inclinou para frente, seus olhos encontrando os de Arno. — Nós nos reunimos para discutir o assunto e nós queremos ouvir todas as opiniões. Este código sagrado é algo que tem estado em sua cultura ao longo dos séculos e não deve ser tão facilmente descartado. Temos que analisar o que sabemos contra aquilo que os que fizeram o código sabiam em seu tempo. Conhecimento é poder, e espero que, ao longo dos séculos, nós conseguimos ganhar mais consciência, entendimento, compreensão e informação. — Nossa experiência com esta questão tem sido claramente diferente da sua,— Rolf disse — Nossos bandos foram destruídos. Ninguém foi poupado. Nós quase fomos extintos graças ao Sange rau. Mikhail assentiu. — É fácil entender por que seus antepassados estabeleceram tais regras extremas, mas você está sentado nesta mesa com um de nossos antigos caçadores mais habilidosos. Dimitri defende Lycan, Cárpatos e humanos há séculos. Ele caçou e matou tanto os vampiros quanto lobos desonestos e fez com honra durante séculos. Claramente, ele não é uma ameaça para os Lycans, e de fato, é um triunfo. Arno balançou a cabeça. — Não há nenhuma garantia de que ele vai continuar a ser assim. Mais uma vez, Dimitri, devo pedir desculpas por falar como se você não estivesse sentado bem aqui, mas essas coisas devem ser ditas. Debaixo da mesa, Skyler colocou a mão sobre sua coxa. Ele sentiu seu tremor. Mantendo seu rosto inexpressivo, ele colocou a mão suavemente sobre a dela. As coisas que ele está dizendo não tem nenhum impacto sobre mim de um jeito ou de outro, ele a assegurou. Fen e Zev também
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são como eu sou, de sangue misturado. Este membro do conselho não é estúpido. Ele sabe que, porque somos companheiros, trocamos sangue e, eventualmente, você vai se tornar como eu. Ele pode não saber disso. Ele sabe. Assim como Randall sabia para não te tocar mais cedo. Zev teria dado todos os detalhes sobre a nossa cultura, possivelmente antes mesmo de vir para cá. Eles teriam pesquisado com cuidado e consultado com aqueles que conheceram os Cárpatos. Estes tem sido membros do conselho por um longo tempo Skyler. Acredite em mim, eles agem como embaixadores e eles não cometem erros em protocolo. Zev assumiu a culpa por fingir que ele não tinha passado as informações sobre os companheiros, mas Randall sabia. — Não tenho nenhum problema por você falar o que pensa senhor,— Dimitri disse educadamente. — Ouvir a verdade é sempre preferível a mentira. Você está dizendo que o desgrenhado velho urso Lycan deliberadamente me fez sentir como uma adolescente na frente de todos os Lycans? Dimitri não se atreveu a responder a isso, não quando Skyler tinha o temperamento um pouco explosivo. Ele deu outro olhar ao redor da sala apenas para se assegurar de que não havia alguma colmeia no teto. Randall pegou o copo de água, e levantou à boca. Sem aviso, o copo escorregou de suas mãos, despejando a água na frente dele. A quantidade de líquido que derramou para o colo parecia exceder o tamanho do copo. Imediatamente os guarda-costas de Randall saltou para ajudar, entregando-lhe guardanapos e toalhas pequenas da mesa de comida. Os membros do conselho não eram tão educados, rindo e provocando Randall com bom humor sobre suas grandes mãos que não conseguia nem segurar um copo de água. Randall levou tudo na esportiva, sorrindo para seus amigos e encolhendo os ombros. Lycans pode detectar energia quando Cárpatos usam magias, Zev avisou, franzindo a testa para Skyler. Estes homens são acostumados a deferência. Skyler levantou a sobrancelha, parecendo mais inocente do que nunca. Dimitri manteve o rosto impassível, controlando sua diversão. Você está me acusando de causar um acidente? Você sentiu a energia vindo de mim? Ela conseguiu soar tão inocente como ela aparecia. Dimitri esperou a alegria diminuir. — Eu tenho uma companheira. É impossível para mim virar vampiro. Você teme que eu desista da minha alma para me tornar um Sange rau. Não há nenhuma maneira que isso aconteça. Mikhail assentiu. — Os homens Cárpatos vivem por muito tempo e não encontrar uma companheira é o perigo para virar vampiro, mas nenhum homem com uma companheira poderia ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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fazer isso, — ele reiterou. — Há uma diferença entre um Hän ku Pesäk kaikak e o Sange rau. Todos os Lycans não se tornam vilões. Todos os Cárpatos não se tornam vampiros. Todos os sangue misturados não se tornem Sange rau. Arno franziu o cenho para eles. — Caçadores Cárpatos podem matar o vampiro. Caçadores de elite pode matar os bandos desonestos. Ninguém pode matar o Sange rau. Melhor exterminá-los do que ter a chance de que eles acabem com todos nós. As unhas de Skyler fincaram em suas coxa, mas ela não falou ou retaliou. Foi a primeira coisa que realmente insultante que Arno tinha dito. Até aquele ponto ele tinha sido educado e até mesmo amigável. Dimitri suspeitava de suas crenças eram tão profundas como o seu preconceito. — Eu preferiria não ser exterminado,— Dimitri disse. — Sou um homem, não um inseto. — Um homem muito perigoso,— Arno destacou. — Sua companheira quase morreu. Sei porque estávamos nesta sala quando seu príncipe e sua mãe acreditava que estava morta. Isso quase começou uma guerra aqui. Suponha que ela tivesse morrido?— Ele desafiou. — Sem uma companheira, você pode transformar, não é correto? Dimitri deu de ombros. — Os companheiros seguem um ao outro para a próxima vida. — Em todos os casos? Sempre?— Arno continuou a empurrar o seu ponto. — Nem sempre,— Dimitri admitiu, — mas é raro não fazê-lo. — Nós estudamos a sua cultura.— Lyall assumiu o argumento. — Nós sabemos que quando um companheiro morre, deixa o macho perto da loucura. Como isso afetaria o sangue misturado? Ele não seria mais propenso a escolher o caminho do vampiro ao invés de perder a sua vida? — Não se trata de perder a vida,— Dimitri respondeu. — Como um Cárpato, como um companheiro, o nosso primeiro dever é o de ver a saúde e a felicidade de nossa companheira. Ela não iria morrer de doença. Isso seria impossível. Ela não morreria num acidente. Ela teria que ser alvo de um assassinado.— Seus olhos encontraram os de Lyall. — Então, a escolha de vida sobre a morte seria sobre vingança. A palavra vingança pairava no ar entre eles. Mikhail suspirou. Você poderia ter escolhido suas palavras com mais cuidado, Dimitri. Eu não sou político Mikhail. Se eles estudaram a nossa cultura, eles sabem que por me sentenciarem à morte, eles também sentenciaria minha companheira. Eles se sentam em frente a Skyler e calmamente discutem nos exterminar. Nós dois. Você acha que vou permitir que qualquer um desses homens prejudique minha companheira? Pela primeira vez ele sentiu o impacto da raiva de Mikhail. Atingiu como um soco solido e perverso. Você acha que eu permitiria? Que qualquer dos Cárpatos permitiria? Não há nenhuma
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chance de que eu concordasse com o que eles estão propondo. Há, no entanto, uma pequena chance de que eles possam ver as coisas do nosso jeito. Dimitri respirou fundo. Mikhail estava certo. Não era que ele não conseguia ser objetivo, só pensava que ficar sentado ali era um desperdício de tempo. Tentando mudar séculos de preconceitos parecia impossível para ele. Arno tinha quase um fervor religioso nele quando se esqueceu de ser um membro do conselho educado e se aqueceu sobre um assunto que claramente se sentia apaixonado. Perdoe-me, Mikhail. Vejo que você tem que andar numa linha fina, apesar do que você gostaria de dizer a essas pessoas. Foi Rolf quem quebrou o silêncio. — Posso entender como alguém iria querer vingança, Dimitri. Se minha esposa fosse assassinada, eu caçaria quem a matou e, Deus me perdoe, estou certo que eu iria matá-lo. Sou Lycan, não humano, e meus instintos como um predador provavelmente superam toda a civilidade. Dimitri assentiu. — Vendo Skyler morta, ou, pelo menos, acreditando que ela estivesse, foi um momento muito escuro para mim, mas eu não iria deixá-la ir para outra vida sem mim ao seu lado. Eu deixaria a caça para seu pai e seu tio.— Ele olhou para Arno. —Sou Hän ku pesäk kaikak e eu nunca falhei com meu povo ou desonrei a mim ou minha família. Dever e honra foram impregnado em mim desde que eu era criança, séculos atrás. Eu só posso te dizer, eu servi como um Guardião, não um predador sobre as pessoas que protejo. — É muito fácil julgar o lendário Sange rau quando poucos em nossa vida já viram a sua destruição,— Randall disse. — É uma coisa completamente diferente quando temos Dimitri e sua companheira sentados a mesa diante de nós. É evidente que ele não representa uma ameaça para nós. — Agora,— Arno disse. — Agora ele não representa uma ameaça. Nós não sabemos o que ele vai fazer no futuro, e se eles se reproduzem? A palavra reproduzir foi dito com tanta repugnância e aversão, Dimitri agarrou a mão de Skyler firmemente, alertando-a para não falar. Esse era um território de Mikhail, não dele. Fen e Zev estavam ambos em silêncio, mas eles trocaram um longo olhar. Dimitri estava grato que os membros do conselho não estavam cientes que tanto Fen quanto Zev eram de sangue misturado. Eles foram alvo de assassinos, e não pelo o seu sangue, mas porque quem queria a guerra entre as duas espécies os viam como ameaças a seus planos. — Isso foi rude Arno,— Rolf disse calmamente. — Extremamente rude. Skyler, por favor, aceite minhas desculpas em nome de todos os Lycans.— Ele deu ao membro do conselho um olhar severo. — Juramos colocar todos os preconceitos de lado e julgar de forma justa. Você jurou, ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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embora você fosse um membro do Círculo Sagrado, que você poderia aceitar as alterações que sociedade moderna trouxe.— Rolf indicou a Daciana. — Ela é um dos nossos melhores caçadores de elite, mas suas habilidades seriam negadas a nós se os membros do Círculo Sagrado seguissem esse caminho. Você ajudou a aprovar a lei que permite a ela servir. Viemos aqui com a mente aberta, preparados para mudar a nossa lei, caso se justificasse. — Eu sei. Eu sei.— Arno empurrou ambas as mãos através da pelagem grossa de cabelo na cabeça. — As mulheres caçavam antes de o código sagrado ser posto em prática. Um precedente já havia sido definido,— ele defendeu. — O código sagrado foi escrito após um Sange rau dizimar nosso povo. Precisávamos das mulheres em casa. Agora, isto não é crucial. — Isso é compreensível.— Mikhail procurou abaixar a tensão crescente. — Perdemos nossas mulheres também, e a maioria delas não caçam. Nós preferimos que elas permaneçam seguras. Algumas saem com os companheiros, mas ainda estamos reconstruindo e debatemos a questão muitas vezes. Arno enviou-lhe um olhar agradecido. — Me perdoem, Skyler e Dimitri. Luto com minhas crenças. Às vezes, elas não fazem sentido e luto contra todos mais duro por elas. Ele parecia genuinamente chateado, um homem que definitivamente queria fazer a coisa certa, mas foi pego em uma guerra entre o passado e o presente. Suas crenças são fortes, ancoradas em séculos de reforço. Ele acredita firmemente que cada sangue misturado representa uma ameaça à sua espécie e não deveria - não, não pode ser tolerada, Dimitri observou usando o caminho comum dos Cárpatos. Ele não está sozinho nessa crença, Zev disse. Todos os membros do Círculo Sagrado acreditam nas mesmas crenças, e eles não são apenas em grande número, mas os mais barulhentos sobre o assunto. Arno é um dos seus membros mais graduados e fala regularmente sobre a santidade do seu código. Ele é provavelmente um dos seus maiores recrutadores. Ele é um bom orador e se sente apaixonado por suas crenças. Ele poderia ser o homem que apontou os membros do conselho alvos para morrer em nosso solo? Perguntou Mikhail. Zev suspirou. Nunca teria acreditado em tal coisa dele. Ele sempre foi um homem bom, mas agora... Ele interrompeu. Gunnolf e Convel eram ambos os membros do Círculo Sagrado, mas nunca pensei que eles fossem nos trair, ou trair o nosso bando. Rolf balançou a cabeça. — Estamos todos cansados. Talvez devêssemos adiar até amanhã à noite. Dimitri nos deu muito que pensar. Lyall olhou para o relógio. — É tarde,— ele concordou.
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Arno verificou seu telefone celular. — Mais tarde do que eu pensava. Acredito que seria melhor adiar também. Preciso colocar as coisas em perspectiva. Os membros do conselho se levantaram, assim como os Cárpatos. — Antes de partir,— Zev disse, — nós precisamos estar absolutamente certo de que todos vocês estejam a salvo.
19 Fen, Zev e Dimitri saíram para rastrear a área ao seu redor. Ambos ainda tinha uma sensação desagradável que sinalizava perigo, e estava muito mais forte ao ar livre, ainda não podiam ter uma direção ou um perfume. Fen praguejou baixinho. — Parece que estamos passando de uma situação ruim para outra,— ele disse. — Eu tenho um sentimento muito ruim. Zev deu um olhar lento e cuidadoso ao redor. — O que você quer fazer? Mantê-los todos no interior, enquanto exploramos o entorno? O primeiro impulso de Dimitri era dizer sim, mas algo o fez hesitar. Seu intestino agitou e nós se formaram em sua barriga. — Somos alvos fáceis aqui, se eles têm rifles de precisão, — Zev apontou. — Dimitri? — Fen disse. Seu irmão o conhecia e esperou pela avaliação de Dimitri. — Isso é exatamente o que eles esperam que façamos, — Dimitri disse. — Cada cabelo no meu corpo esta levantado. Acho que nós temos atiradores de longo alcance olhando para nós agora, mas eles estão esperando para puxar o gatilho. Por que? — Por que você não cria um escudo, — Zev perguntou. — Não gosto da ideia de ser baleado na cabeça. — No momento em que fazemos algo assim, vai revelar quem nós somos para eles, — Fen explicou. Assim que Fen pronunciou as palavras, uma voz explodiu através de suas mentes. Mikhail. Gabriel e Lucian estão sob ataque. Lycans estão investindo contra a aldeia. São necessários todos os guerreiros. Toda mulher que pode combater deve fazê-lo. Defender os seres humanos na aldeia e manter as nossas crianças seguras. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Um calafrio percorreu a espinha de Dimitri. Este era um ataque sério, coordenado contra os Cárpatos e o Conselho. — Fen, coloque o escudo. Se eles atirarem em nós, com certeza, Mikhail e Gregori vão manter o conselho na sala, a fim de protegê-los, mas acho que a armadilha já está lá. Uma bala zuniu no ar como ele mesmo falou. Ela bateu numa parede transparente, de modo que uma rachadura apareceu pela primeira vez e, em seguida, uma teia fina revelou o escudo que Fen que levantado imediatamente. Mais duas balas foram disparadas em rápida sucessão, ambas bateu no ponto exato da primeira. Uma terceira bala disparada quase simultaneamente batendo um centímetro da primeira. — Ele é bom, — Fen comentou. — E ele devia estar à espera dos Lycans atacarem a aldeia. — Lá estão dois deles, — Zev disse. — Um deles, com certeza, é Hemming. Ele esteve no serviço militar por toda a vida como um sniper. O conselho o recruta quando necessário. Ninguém pode atirar como ele. Ele também é um membro do Círculo Sagrado. Dimitri jurou quando uma quarta bala atingiu o pequeno buraco exatamente onde as outras duas balas acertaram. Desta vez, a bala quase penetrou o escudo. — Dentro. Tem que haver um traidor dentro, um dos guardas de elite.— Ele se virou para correr de volta para dentro. Fen jurou também. — Ele está certo, caso contrário, eles teriam atirado no momento em que saímos. Os snipers lhes deram tempo para se aproximar dos membros do conselho, quando todos se levantaram para fazer suas despedidas.— Ele seguiu o seu irmão. — Eles estavam apenas esperando os Lycans para atacarem também. Zev decolou depois deles, assim quando outra bala zuniu passando por sua orelha. Ele se abaixou correndo para o abrigo do prédio. Dimitri entrou na sala, seu olhar foi para Skyler como um ímã. Ela estava conversando com Rolf e Daciana, rindo de alguma coisa que a caçadora de elite tinha dito. Seus olhos saltaram para o rosto dele, o sorriso desapareceu imediatamente quando ela reconheceu que algo estava errado. Daciana fez o mesmo, rapidamente pegando o braço de Rolf e empurrando-o contra a parede. Seu parceiro, Makoce, estava lá, usando seu corpo como escudo. Dimitri apressadamente esquadrinhou o quarto, à procura de um traidor “falar” dando uma dica de onde o perigo viria. Gregori, leve o príncipe daqui. Não me importo o quanto ele protestes, mas saiam com névoa e seja rápido. Ele não está seguro aqui. Acima de tudo, o príncipe tem de sobreviver. Gregori não hesitou ou discutiu com Mikhail. Ele mudou de posição, com a mão sobre o braço de Mikhail, empurrou a imagem de névoa em sua mente, de modo que o corpo de Mikhail começou a mudar quase antes que estivesse consciente. Vamos sair agora, Gregori informou seu comando. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Mikhail concluiu a mudança, embora o olhar em seu rosto disse a Dimitri que Gregori estaria em um mau bocado, uma vez que estivessem sozinhos. Gregori podia lidar com isso, ele era o principal guardião do príncipe quase desde o momento em que os dois nasceram. No momento que Dimitri saltou para o ar para chegar ao lado de Skyler, um dos guardas de elite de Arno chegou até ela e ela cambaleou para trás com um pequeno grito, suas mãos subindo para se proteger da adaga em sua palma. Antes que o guarda pudesse enfiar a lâmina profundamente, algo segurou seu pulso. O fantasma. Andre estava lá antes de Dimitri, descendo, mudando no último momento, surgindo entre Skyler e o guarda, a mão circulou punho do guarda. Ele virou o punhal de prata de volta no guarda, empurrando-o profundamente, logo abaixo no coração do Lycan. Dimitri pegou Skyler e a puxou longe dos Lycans. Não havia nenhum lugar que ele sentisse que estivesse a salvo, não dentro daquela sala, ou fora dela. — Eles têm snipers fora,— Zev informou a seus caçadores. — Pelo menos dois, e um deles é Hemming. Fen inalou bruscamente. Dimitri seguiu o exemplo. Se fosse possível para um sangue misturado empalidecer, ambos fizeram. O odor distinto de C- 4 derivou a eles. Fen acenou com a mão e abriu o chão, rasgando facilmente o chão de terra abaixo deles. — Entre, todos vocês.— Zev, há uma bomba. Ele usou o caminho comum dos Cárpatos, advertindo todos os guerreiros para sair rapidamente ou entrar no abrigo do terreno. — Daciana, mova-o, — Zev chamou. Ele correu para Lyall, agarrando seu braço, arrastando-o longe de seus guardas. — Vá para o subterrâneo agora. Daciana e Makoce levaram Rolf entre eles e mergulharam para a abertura. Zev conseguiu enfiar Lyall para baixo também. Randall tomou o assunto em suas próprias mãos, enquanto seus guardas debatiam se era ou não uma armadilha dos Cárpatos. Ele pulou dentro do buraco também. Zev voltou para Arno. Dimitri praticamente jogou Skyler para baixo, seu corpo sobre o dela quando o mundo acima deles explodiu. Ele cobriu sua cabeça, murmurando palavras tranquilizadoras quando o chão tremeu. Ela parecia pequena e vulnerável debaixo dele, fazendo com que cada instinto protetor dele se enfurecesse. Tinha feito o suficiente de política. Mais do que suficiente. Ele era um antigo caçador dos Cárpatos, e era hora de caçar. Ele levantou a cabeça. Vários dos caçadores de elite tinha seguido os membros do conselho para o chão. Fen levantou um escudo protetor sobre suas cabeças, os restos da sala, sujeira e rochas cobriam esse escudo sobre suas cabeças. Na sala de reuniões, poeira rodopiava no ar, tão densa que era impossível ver muito mais sobre suas cabeças. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ele sentiu o movimento e virou-se, ficando de pé, um tornado furioso, pronto para a batalha. O segundo Lycan que protegia Arno estava no abrigo, embora seu parceiro não. Ele ficou em pé, com a mão escorregando dentro de sua jaqueta. Ele sacou uma arma e em um movimento suave, virou e apontou para a cabeça de Lyall. Os olhos do conselheiro se arregalaram com o choque. O guarda deu mais um passo para frente, erguendo a mira logo depois da cabeça de Lyall para se centrar em Rolf. Daciana se jogou na frente do conselheiro quando o guarda apertou o gatilho. Dimitri estava no guarda, mesmo quando ele disparou, pulando sobre todos para enfrenta-lo, derrubando-o com força. O guarda empurrou sua arma no estômago de Dimitri e puxou o gatilho rapidamente, mas nada aconteceu, apenas o som do lobo desesperado tentando disparar uma saraivada de balas. Dimitri tinha emperrado a arma. Ele deixou seu lobo vir a superfície, Lycan contra Lycan. Eles rolaram juntos, um amontoado de corpos se debatendo, dentes, garras, rosnado e grunhidos. Dimitri era extremamente forte, e cada vez que o Lycan tentou levantar a arma, Dimitri o esmurrou mais e mais para o chão. O Lycan uivou quando seus ossos quebraram, então fragmentaram e, em seguida, pulverizaram. Dimitri foi implacável, determinado a não matá-lo, mas mantê-lo vivo para interrogatório. Se ele foi condenado à morte pela prata, ele não poderia imaginar qual a punição que um traidor poderia receber por tentar assassinar os membros do conselho. Makoce e Rolf curvaram sobre Daciana, na tentativa de parar o fluxo de sangue. — Eu não aconselharia um movimento,— Fen alertou aos outros guardas Lycan. — Tenho certeza de a maioria de vocês realmente estão aqui para proteger os membros do conselho, mas, neste momento, qualquer um de vocês que fizer um movimento súbito vai ser tratado com severidade. Basta se sentar lentamente e manter suas mãos longe de suas armas. A maioria obedeceu, mas os guardas de elite de Lyall pareciam que poderiam desafiá-lo. — No caso de vocês acreditarem que são mais rápido do que eu, vou avisá-lo agora mesmo, vocês não são e eu não estou para brincadeira. Vou colocá-los para baixo duro e rápido. Lyall olhou para seus guardas. — Não sejam ridículos. Vocês querem morrer? Sente-se e faça o que ele diz. Um pouco relutante, os guardas restantes sentaram no chão. Fen confiava em Andre para observá-los. Ele tinha a reputação de ser rápido e tão implacável quanto qualquer dos Cárpatos poderia ser. — Precisamos ajudar aqueles que ficaram presos na explosão, — disse Rolf, olhando por cima do ombro Fen. — E Daciana precisa de ajuda. Esta ferida é... grave.
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Skyler passou pela restrição da mão de Andre, apesar dele ter ido ao lado dela, mantendo seu corpo entre ela e o resto dos guardas sentados. Ela se agachou ao lado de Rolf. — Me deixe ver.— Muito gentilmente ela levantou a mão de Rolf. No mesmo instante o sangue jorrou. — Mantenha a sua mão lá, pressione com força. Vou ver o que posso fazer. — Eu vou proteger você irmãzinha,— Andre assegurou. Skyler lançou-se de seu corpo e se tornou energia de cura incandescente. Tinha que parar o fluxo de sangue ou não haveria regeneração para Daciana. — Eu não quero movimentos bruscos até que saibamos exatamente o que está acontecendo acima de nós,— Fen disse aos conselheiros. — Temos dois snipers, ambos qualificados e treinados nas forças armadas. Zev, Dimitri e eu acreditamos que eles são Sange rau. Vocês e eu sabemos que qualquer caçador, elite ou antigo, indo contra eles não vão vencer a batalha. O guarda Lycan que lutou com Dimitri tentou mudar para a forma meio homem, meio lobo, mas Dimitri foi muito rápido, usando a velocidade do Hän ku pesäk kaikak. Ele bateu com o cotovelo repetidamente no rosto do Lycan. A cabeça do lobo caiu para trás, os olhos rolando em sua cabeça. — Prenda-o,— Makoce jogou um par de algemas pelo ar. Dimitri lembrou de revestir suas mãos, no último momento, percebendo que as algemas eram de prata. Indiferente que os braços e os pulsos do traidor estavam quebrados, ele o segurou com um joelho pressionando firmemente nas costas. O Lycan rosnou e se enfureceu, uivava de dor e lutou para se libertar. Dimitri puxou os dois braços para trás, batendo as algemas firmemente em torno do pulso do lobo. O assassino soltou um grito estridente. Fen se estendeu para Zev, com medo que ele tivesse sido pego na explosão. Você está vivo? Vamos, cara, me dá alguma coisa. Houve um momento de silêncio. Fen contou seus próprios batimentos cardíacos, à espera de Zev responder. Ele sentiu uma leve agitação em sua mente e alívio o inundou. Estou com um pouco de dificuldade Fen, Zev admitiu. Tenho um pedaço de mesa me atravessando e não vou mentir, dói como o inferno. Se tirá-la, vou sangrar antes que possa chegar até mim. Bem, acho que é melhor você não ser tolo o suficiente para retirá-la, porque eu ficaria regiamente chateado se você morresse. O que você estava fazendo? Fen cautelosamente moveu parte do escudo sobre suas cabeças. Detritos caiu no buraco. Jogando de herói de novo? Você arremessou o seu corpo sobre o membro do conselho, enquanto seus guarda-costas estavam aqui tentando nos matar? ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Algo assim. Não posso dizer se Arno está vivo ou não. Ele não está se movendo. Não posso nem senti-lo respirar. Mas, então, não posso exatamente sair de cima dele também. Provavelmente estou sufocando-o. Havia um tom fraco de humor na voz de Zev, apesar da dor. — Skyler, vou precisar de suas habilidades como curadora,— Fen anunciou. — A coisa pode estar feia lá em cima, mas não tenho escolha. Zev está em apuros. Skyler voltou para o seu próprio corpo, balançando com fraqueza, atendendo a chamada urgente na voz de Fen. Ela conseguiu reparar a maioria dos danos no corpo de Daciana. — Ela precisa de sangue,— ela anunciou. Andre a ajudou a ficar de pé. Você precisa de sangue, também, a irmã mais nova, ele disse. Permitam-me que a proteja enquanto você pega o que você precisa. Skyler sabia que nunca seria capaz de ajudar Zev se não estivesse forte o suficiente. Curar levava uma tremenda quantidade de energia, mas nunca se alimentou por ela mesma antes, a não ser de Dimitri, e ele reagiu muito forte para ela tomar sangue de outro homem. Ele está certo, sívamet, ele pediu a minha permissão e eu lhe dei. Vou precisar de toda a minha energia para lutar contra o Sange rau, Dimitri incentivou. Se você acha que não pode, eu vou ajudá-la. Skyler parecia estar relutante em se alimentar, especialmente nas circunstâncias. Ela sentiu a urgência do pedido de Fen. Ele nunca iria colocá-la em perigo a menos que a situação fosse terrível. Pior, ela realmente gostava de Zev. Ainda podia estar um pouco zangada com ele, mas era impossível não respeitá-lo. Isso é dado livremente. Andre a protegia os olhos dos Lycans quando lhe ofereceu o pulso. Obrigado Andre. Aceito a sua oferta. Ela pegou o pulso e afundou seus dentes em sua veia. Fen olhou através do pequeno abrigo para seu irmão. — Você vai ter que mantê-los fora de nossas costas. Vou acompanhá-lo o mais rápido que eu puder. Eles virão para inspecionar os danos. — Eles,— Randall disse, — você quer dizer os snipers, o Sange rau.— Ele fez uma declaração. — Eu vou com você,— Makoce se ofereceu. — Você não pode enfrentar dois sozinhos. Dimitri balançou a cabeça. — Você é um dos poucos que nós confiamos. Precisamos de você aqui, protegendo o resto dos membros do conselho. — Você está pronta Skyler?— Fen indagou. Ela fechou a pequena ferida no pulso de Andre. — Sim. — Andre preciso de você aqui para ter certeza de que ninguém decida matar os conselheiros, enquanto estamos fora,— Fen disse. — Posso enviar outros dois aqui para ajudá-lo. Andre levantou uma sobrancelha, mas não respondeu. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Dimitri passou por cima do assassino algemado e seguiu Fen e Skyler até o chão acima deles. A sala de reunião era principalmente escombros. Dois corpos jaziam rasgados a poucos metros da entrada do abrigo, como se tivessem corrido para a segurança. Skyler tossiu e cobriu a boca e nariz. Partículas flutuantes de madeira, terra e pedra transformaram o ar do que restou da sala em cinza densa. Fen correu de redor dos corpos para a parede mais distante, onde viu a perna de Zev saindo debaixo o que parecia ser pedaços de madeira. A mesa estava quebrada, grandes lascas irregulares de madeira tão grossa quanto o braço de um homem apontando para o teto, como lanças. O coração de Skyler acelerou, batendo com força contra seu peito quando ela viu Fen parar, suas mãos em torno de uma das lanças. Correndo, ela contornou os cadáveres sem olhar para eles e se ajoelhou ao lado Zev, empurrando o punho na boca para não soluçar. Ela era uma curadora e tudo o que eles tinham, mas ela não fazia milagres. O corpo de Zev estava deitado esparramado sobre Arno. O caçador elite tinha os braços ao redor do membro do conselho, o protegendo da madeira que voou. Ele deve ter tentado usar a mesa como um escudo, jogando-a de lado, ambos mergulhados atrás dela. Arno virou a cabeça cautelosamente em direção a eles quando Skyler se ajoelhou ao lado dele. — Ele está vivo? Não posso dizer, mas tenho medo de me mover, com medo de torná-lo pior. O sangue da ferida de Zev revestiu as costas de Arno, no entanto, ele apareceu ileso. Skyler olhou para o rosto sombrio de Fen. — Mal,— ela respondeu. — Vou puxá-lo de debaixo dele,— Fen disse a Arno. — Deslize para o lado e tente não bater nele. Eu não posso fazer isso sozinha. Vou precisar de ajuda, Skyler disse. Estou chamando Tatijana e Branislava. Eu as avisei sobre o perigo dos dois snipers. Elas sabem que deve vir sem forma. Ela olhou ao redor da sala. Fen teria que ajudar Dimitri. Ele não poderia lutar contra dois Sange rau sozinho. O príncipe tinha de ser protegido, e alguém tinha que levar os restantes dos membros do conselho e Daciana para um lugar seguro. Ainda... — Eu sei que você precisa dos guerreiros Fen, mas vou precisar de dois doadores de sangue. Você pode puxar Lucian e Gabriel do que eles estão fazendo? — Duvido, mas vou tentar. — Eu posso lhe dar sangue,— Arno ofereceu. — O que diabos está acontecendo? — Os Lycans nos atacaram de quase todas as direções,— Fen disse a ele. — Com eles estão os snipers que acreditamos que são Sange rau. Dois dos seus guardas de elite tentaram matar os conselheiros. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Fen, apresse,— Skyler assobiou. Eles não podiam se preocupar com o que estava acontecendo politicamente ou fora dos muros desse edifício, não se eles iam salvar a vida de Zev. Fen assentiu e enviou um colchão de ar entre Zev e Arno, levantando o corpo para longe do conselheiro sem o sacudir. Arno moveu seu peso cuidadosamente, deslizando para longe do caçador de elite ferido flutuando. Assim que ele ficou livre, ele ficou de quatro, seu rosto uma máscara de preocupação. No momento em que viu a grande estaca atravessando o corpo de Zev, ele ficou branco, com os olhos arregalados em choque. — Ele não pode estar vivo,— ele disse. Os cílios de Zev vibraram, mas não levantou. — Eu estou vivo,— ele sussurrou com a voz rouca de dor. — Eu apenas não estou certo se que quero estar. Tatijana e Branislava se materializaram em cada lado da Skyler. Tatijana tocou suavemente Skyler em simpatia à medida que avaliou a situação. — Uma de nós vai ter que segurá-lo conosco,— disse Tatijana. — Eu posso tentar,— Skyler concordou com relutância. — Tenho uma conexão com ele. — Eu faço isso,— Branislava anunciou. Ela se inclinou sobre Zev e pegou a mão dele suavemente. Você se lembra de mim, né, Zev? Dançamos juntos. Foi um momento lindo na minha vida e vou valorizá-lo sempre. Nós compartilhamos sangue por vínculo e serei capaz de falar telepaticamente. Permitam-me ligar o seu espírito ao meu. Vou mantê-lo seguro enquanto minha irmã e Skyler curam você. Me lembro de você. O espírito de Zev já estava sumindo, desaparecendo, com seu sangue da vida drenado no chão. Em choque seu corpo estava tremendo. Minha linda senhora de sonhos. Branislava estendeu a mão para seu espírito, que diminuía a luminosidade, e cercou com o dela própria. Seu espírito era forte e brilhante, e ela encurralou o espírito insubstancial vacilante de Zev de modo que os dois espíritos se fundiram. Entrelaçou sua luz através dele para prendê-lo a ela. Nós podemos fazer o nosso próprio sonho aqui, juntos, enquanto elas trabalham em seu corpo. Você não tem que sentir ou pensar sobre o que elas estão fazendo, só ficar aqui comigo. Fique comigo. Skyler olhou para Fen, seu coração batendo quase fora de controle, com a boca seca. Ela tinha Tatijana ao seu lado e isso lhe deu coragem, sabia que todos eles acreditavam que ela era uma grande curadora. Mas ela não tinha a experiência ou o treinamento. Elas estavam por conta própria. Um ataque coordenado aos Cárpatos exigiu cada guerreiro e mulher para defender sua terra. Ela tomou uma respiração e assentiu com a cabeça. — Faça isso,— ela disse.
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Fen puxou a estaca do corpo de Zev. O sangue jorrou. Tatijana estava pronta, com as mãos, pressionando profundamente na ferida, luz estalou para fora sob as palmas das mãos. Skyler deixou seu corpo e entrou em Zev, trabalhando rápido para reparar o dano. A estaca tinha rasgado através de camadas de músculos e órgãos. Havia estilhaços ao longo da ferida e a ponta tinha realmente penetrado através do abdômen de Zev, bem como quebrado duas costelas. Como ele conseguiu ficar vivo, ela não tinha ideia. Por um momento hesitou, sem saber por onde começar. Seu corpo era uma bagunça. Dimitri. Ele estava com ela o tempo todo, fundido profundamente, sendo uma parte dela. Sua fé nela sempre lhe deu confiança e ela precisava disso agora. Salve sua vida, Dimitri disse. É o que você nasceu para fazer. Salve-o csitri. Ele é necessário neste mundo. Apenas o som de sua voz a acalmou, endireitou o mundo dela, e ela começou, escolhendo as margens do grande buraco para começar a fechar aquela terrível lacuna. Dimitri se separou mentalmente de sua companheira. Ela tinha trabalho a fazer e ele tinha o dele. Ele não conseguia pensar em outra coisa, a não ser encontrar e destruir os dois snipers com sua longa lista de alvos para assassinar. Não era inteligente se dividir, precisava se concentrar quando estava caçando qualquer coisa tão mortal quanto o Sange rau. Ficando em forma de partículas de poeira, começou sua busca no buraco de bala no escudo destruído, que Fen criou para protegê-los. Sem pressa, usou a paciência de um caçador dos Cárpatos, traçou a trajetória da bala num espaço aberto de quinze metros em direção a aldeia. Estava descontente com a direção. O pensamento do Sange rau solto na aldeia com os seres humanos inocentes era assustador. Os soldados Lycans atacavam os Cárpatos onde eles os encontraram, mas pareciam estar evitando matar os seres humanos na aldeia, tanto quanto podia dizer. Pareceu óbvio que os Cárpatos tinha aprendido do seu encontro anterior com um bando de desonestos que o combate corpo a corpo não seria nada bom com os Lycans. Os guerreiros formaram seus próprios bandos, Lucian e Gabriel os direcionando, e eles lutavam com os lobos em igualdade de condições. O céu se agitou com nuvens. Trovões soaram e propagaram. Linhas de relâmpagos do solo ao céu e de volta para baixo. O som de tiros e gritos de dor encheram a noite. O cheiro de sangue era pesado no ar. Guerra. Dimitri sentiu uma grande tristeza atravessá-lo. Já viu muita morte. Muitas vidas destroçadas. Pelo que? O sangue que corria em suas veias? Este tipo de violência, a traição que
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envolvia a conspiração para matar os membros do conselho, que tinham vindo para tentar formar uma aliança com outra espécie, isso era abominável para ele. Continuou se movendo através das casas e lojas, até que chegou ao telhado da igreja. Havia uma espécie de ironia, no fato de que o sniper escolhesse um lugar de paz, de adoração, para tentar cometer um assassinato. Não havia rastros deixados no telhado, mas Dimitri era Hän ku pesäk kaikak, e mesmo que o atirador fosse Sange rau, ele fora transformando recentemente. O lobo em seu atacante era muito forte e Dimitri sentiu o cheiro gravado no telhado. Uma vez que teve os marcadores do perfume do sniper, podia seguir o caminho mais facilmente. Este tinha deslizado para o lado do prédio e se misturando com o povo que faziam barricadas em suas casas ou estabelecimentos comerciais. Ele evitou os Lycans, bem como os Cárpatos, ele usou o prédio para se encobrir. Só isso já disse a Dimitri que o Sange rau era um novato. Ele não tinha a menor ideia sobre o que um dos Cárpatos poderia ou não fazer. Estava usando seus sentidos Lycan e o treinamento militar para chegar à vila sem ser visto. Ele tinha outro alvo. Essa era a única resposta de porque o sniper estava contornando os escombros do edifício. Não tentou se juntar à luta, ou ajudar os outros Lycans de alguma maneira. Eles provavelmente nem sabia que ele estava lá. Fen, ele está ido de volta em sua direção. Acho que este é o que Zev chamou Hemming. Ele é muito bom, mas não tem ideia do que é ser um Cárpato ou o que eles podem fazer. Toda a sua formação é militar ou Lycan. Se ele é um verdadeiro sangue misturado, como pode ser isso? Essa é uma boa pergunta. Você tem alguma ideia de onde está o segundo atirador? Tracei um caminho da bala para o telhado da igreja, mas só um esteve lá. Você vai ter que usar o mesmo método que eu. Este deve ter um alvo ou alvos ainda dentro do prédio. Ele é absolutamente implacável e determinado. Nada vai dissuadi-lo ou impedi-lo, Dimitri respondeu. Fen praguejou. Zev está em má forma. Nós não movemos os membros do conselho, porque não temos ideia se qualquer um dos outros guardas estão planejando fazer um movimento contra eles. Skyler, Tatijana e Branislava não podem sair, não sem perder a batalha pela vida de Zev, ou curá-lo o suficiente para colocá-lo no chão. Isso deixa o segundo atirador em algum lugar, capaz de fazer dano a alguém. Dimitri vaiou sua irritação. Nós vamos ter que confiar que Gregori pode fazer o seu trabalho, se o príncipe for o alvo principal. Nós temos que ir atrás desse. Ele está muito perto de nossas mulheres e do conselho. Vou avisar os que estão aqui. Mantenha-se perto dele. Eu estou. Fen, é mesmo possível para Zev ir para a terra? ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Houve um longo silêncio. Fen suspirou. Eu não sei Dimitri. Neste ponto, não acho que qualquer um de nós saiba o que é realmente possível ou o que não é. Dimitri aumentou sua velocidade, seguindo o cheiro do Sange rau. Duvidava que o rastro de névoa em alta velocidade através do ar chamasse a atenção, não quando aqueles no chão estavam tentando se salvar. A luta estava mais esporádica agora. Corpos estavam no chão, a maioria com cabeças decepadas e estacas no coração. Se havia qualquer guerreiro morto ou morrendo dos Cárpatos, não os viu. Lucian e Gabriel eram hábeis na guerra. Eles se envolveram em milhares de batalhas ao longo dos séculos e poucos eram melhores estrategistas. No momento em que souberam que Dimitri tinha se tornado Lycans, e depois, mais tarde, quando Skyler foi dada como morta, eles adquiriram cada pedaço de informação possível sobre a forma como Lycans conduziram uma guerra desde os primeiros séculos até os tempos modernos. Eles estavam mais do que preparado para enfrentá-los na batalha. A telepatia também ajudava. Os Cárpatos eram capazes de falar uns com os outros de mente para mente. Se mantinham em constante comunicação, transmitindo informações de uma parte da aldeia para outra. Até agora, Dimitri não tinha ouviu falar que a casa do príncipe tivesse sido atacada. Dimitri desacelerou ao virar a esquina do edifício mais próximo ao salão de reuniões que foi destruído. O sniper estava logo à frente dele, se arrastando furtivamente entre os escombros para chegar ao muro que estava parcialmente caído. A parede tinha vários buracos. Parte do telhado desabou, assim como boa parte da parede com a força da explosão. Hemming não foi a um dos buracos para espiar como esperou que ele fizesse. Em vez disso, o sniper saltou para uma das maiores paredes restantes. Ele se agachou, com o estojo na mão. O salto suave em uma estrutura tão precária advertiu Dimitri para não subestimar o lobo. O murmúrio de vozes cantando o ritual de cura dos Cárpatos o alcançou. Ele podia ouvir até mesmo os guerreiros no meio da batalha cantando, junto com as mulheres e crianças. Eles se uniram para tentar salvar Zev, um guerreiro que todos eles respeitavam. Eles o consideravam um deles, e perder um único Cárpato, seja ele de sangue misturado ou não, era inaceitável. Aqueles dentro estavam ocupados tentando salvar uma vida, enquanto no exterior o sniper estava se preparando para assassiná-los. Hemming se agachou e pulou mais uma vez, aterrissando agilmente no telhado. Por um momento, pareceu que o telhado poderia entrar em colapso sob o seu peso, mas os entulhos o sustentavam, apesar dos danos. Dimitri escorregou atrás do sniper quando ele se inclinou para abrir o seu estojo. Quando ele se materializou diretamente atrás do Sange rau, pôs um pé para baixo para ancorar enquanto ele ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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pegou a cabeça do lobo em suas mãos, virando para puxar a cabeça sobre o ombro em uma posição impossível. O telhado deslocou debaixo dele, jogando-o fora de equilíbrio, assim quando um tiro ecoou. O coração de Dimitri acelerou em seu peito. Este homem não era Hemming. Devia ter sabido que o novato Sange rau era a isca para atraí-lo para fora. Foi muito fácil localizá-lo. Dimitri saltou no ar, ainda segurando o lobo em um bloqueio inquebrável, deliberadamente bateu tão forte no telhado quanto conseguiu, quebrando o pescoço do atirador direto no telhado frágil. Ele caiu no chão no meio de escombros e destroços, o sniper amortecer sua queda. Materializou uma estaca de prata, fincando-a no peito do assassino e pulou para longe do corpo. Quando ele fez isso, uma segunda bala zuniu passando próximo a sua orelha e se alojando na parede oposta. — Fiquem abaixado,— ele advertiu. As três mulheres e Arno não prestaram atenção a ele, toda a concentração no homem deitado na frente deles. Fen, ele está sobre mim, e as mulheres estão aqui com Zev. Vou sair daqui, me mostrar por um momento para ter certeza de que eu seja o alvo e não elas. Este tem que ser o verdadeiro Hemming que o Zev falou que era um tremendo atirador de elite. O outro era isca. E agora você está se fazendo de isca. É um plano decente. Você está sobre ele? Não até que ele dispare novamente. Dimitri sussurrou uma maldição entre os dentes cerrados. Ele arriscou outra corrida, passando pelo atirador caído, empunhando sua espada de prata para cortar a cabeça do corpo enquanto corria. Chegou ao buraco na parede e, em vez de passar por ele, como o assassino esperaria, pulou através do buraco no telhado e correu para o outro lado. Uma sucessão de balas seguiu, uma bateu no tronco da árvore do outro lado da sala de reuniões, na altura de sua cabeça. Ele ziguezagueou, e, em seguida, se jogou para baixo, mudando enquanto o fazia. Se Fen não conseguisse encontrar o filho da puta, depois disso, ia fazê-lo sozinho. A luta tinha cessado nas ruas. Viu alguns corpos enquanto fugia da sala de reuniões, tentando rastrear a última bala. Ele não usou a névoa - o Sange rau estaria esperando por isso. Ele não é vampiro, Dimitri informou Fen. Como ele pode ser Sange rau basicamente cometendo assassinato, se ele não é desonesto ou vampiro? Quem está por trás disso criou um exército e eles são fanáticos. Hemming ou é um mercenário, ou acredita que o que ele está fazendo é certo. Estou voltando com o vento a favor dele. Ele está arrumando seu rifle para fazer uma sequência com ele. Não estou perto o suficiente para impedi-lo ainda. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Deliberadamente, Dimitri mudou, se movendo furtivamente através dos edifícios, dando ao sniper apenas um vislumbre ou dois dele, o suficiente para fazê-lo hesitar em sair. Se ele tinha uma missão a cumprir e foi treinado no exército, não iria parar até que conseguisse matar seu alvo. Ele está comprando isso Dimitri, tenha cuidado. Ele é inteligente. Se você exagerar, ele vai saber que estamos em cima dele. Vou lhe dar uma sombra para se fixar, e então vou dar a volta e vir do outro lado. Dimitri projetou sua sombra sobre a loja mais próxima de onde tinha se revelado ao sniper. A sombra se agachou, mantendo-se nas sombras mais escuras, tanto quanto possível, então costurou dentro e fora dos edifícios, se deslocando em direção à igreja. Uma vez que soube que o seu clone sombra parecia realista, mas ficando onde o sniper só poderia vislumbrá-la, ele começou a contornar para fechar sobre Hemming do lado oposto ao de Fen. Ele se acomodou no telhado e você é a caça, Fen relatou. Estou em posição e ficando parado. Não quero assustá-lo. Caçar em bando era novidade para a maioria dos Cárpatos, mas Dimitri e Fen tinham usado a tática dos Lycans, muitas vezes ao longo dos últimos séculos. Eles trabalhavam bem juntos. Havia pouca diferença entre caçar vampiro e caçar Sange rau - não agora, quando eles estavam empatados em velocidade, inteligência e habilidade. Dimitri fechou do outro lado e sinalizou que estava pronto. Eles tinham que ser rápidos em tirar o rifle de Hemming e qualquer outra arma rapidamente. Ele, sem dúvida, era mortal com elas. Fen atacou pela esquerda, se movendo muito rápido, mantendo a energia contida, bateu em Hemming, rolando-o para fora da árvore e montando seu corpo sob ele, de modo que, quando batesse no chão poderia bater a estaca no coração do assassino. Hemming foi atingido tão duro que deixou cair o rifle, mas quando caíram e as pernas de Fen apertou em torno dele, ele sacou a própria adaga e esfaqueou a coxa de Fen. Ele foi rápido, penetrando a carne e músculo três vezes antes de baterem no chão. Fen não vacilou, ignorando as feridas, esperando seu momento. Bateu a estaca no peito de Hemming quando caíram no chão, usando o impulso da queda e o chão implacável para garantir que atingisse a profundidade suficiente. Hemming se debateu muito, a estaca cortou a borda do coração, mas não conseguiu furar o centro. A respiração foi expulsa de seus pulmões, mas Hemming manteve a posse de sua adaga. Ele rolou desesperado, cortando o peito e a garganta de Fen, tentando puxar a estaca de prata de seu corpo enquanto fazia isso. Antes que ele pudesse puxar, Dimitri estava lá, a espada de prata piscando. Ele cortou a cabeça e Fen arrancou a estaca e a enterrou novamente, desta vez penetrando o coração totalmente. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Os dois se sentaram no chão ao lado do corpo, tentando obter a sua respiração sob controle. — Estamos ficando melhor nisso,— Fen disse. Dimitri buscou os danos em seu irmão. — Posso ver isso.— Ele empurrou a mão pelo cabelo antes de se ajoelhar para parar o fluxo de sangue dos ferimentos na coxa de Fen. — Ele tinha treinamento militar Fen, mas não era como nós. Ele não tem séculos como sangue misturado se desenvolvendo. De onde eles estão vindo? Fen suspirou. — Nós temos um deles vivo. Os membros do conselho e Mikhail irão interrogá-lo. Notei que ele tem uma pequena tatuagem em seu pulso, um tipo complexo de desenho tribal, em um círculo. Arno tem essa mesma tatuagem. Dimitri puxou as mangas do atirador. — Ele tem isso também. Assim como a maioria dos Lycans mortos que encontrei na rua. — Então, se alguém quer matar todos os sangue misturados, por que eles estão os usando para ajudar a sua causa,— Fen perguntou. — Quanto mais fundo entramos esse quebra-cabeça, menos algo disso faz sentido. — Estou intrigado por uma explicação,— Dimitri admitiu. — Mas esse símbolo que todos usam significa alguma coisa. — Nós vamos ter que perguntar a Zev o que significa.— Fen respirou fundo. — Se ele viver. Elas ainda estão lutando por ele. — Vamos ajudá-las,— Dimitri disse. — Estendi a mente para Gabriel e Lucian, e eles têm tudo sob controle e nós não somos necessários agora. Eles vão fazer a limpeza e queimar os corpos. Fen concordou e aceitou a ajuda de seu irmão para levantar. — Andre, Tomas, Lojos e Mataias levaram o restante dos membros do conselho de volta para a pousada. Mikhail e Gregori estão ordenando tudo isso. Nós apenas temos que ter certeza de Zev sobreviva. Dimitri e Fen voltaram para o entulho que foi a sala de reuniões. Skyler e Tatijana revezavam os trabalho dentro do corpo de Zev. Arno tinha dado sangue mais de uma vez e claramente estava tonto, deitado ao lado do corpo do Zev. Skyler parecia tão pálida que Dimitri correu para o lado dela, passando o braço ao redor dela e imediatamente oferecendo seu sangue. A energia gasta para curar uma ferida tão severa faz necessário um tremendo fornecimento de sangue que dá vida. Zev precisa de sangue muito mais do que eu. Arno não poderia continuar e tanto Tatijana quanto eu tivemos que trabalhar para limpar e fechar esse buraco terrível em seu corpo. A estaca passou por vários órgãos, Skyler relatou para ambos. Fen caiu imediatamente ao lado de sua companheira. — Posso lhe dar sangue.
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Tatijana olhou para ele, tendo diante dos olhos os ferimentos dele. Ela suspirou, mas não disse nada quando ele rasgou uma laceração no pulso e segurou nos lábios de Zev, escorrendo sangue antigo em sua boca. Zev não respondeu e as gotas correram para sua mandíbula. Zev, você deve aproveitar esta oferta de sangue, Branislava chamou. Permita Fen, seu irmão, dar-lhe o que você precisa. Zev ouviu aquela voz angelical, mas não respondeu. Ele ouviu a chamada e a resposta do canto, o volume das vozes crescendo, tanto guerreiros e mulheres e até mesmo crianças, na tentativa de trazê-lo de volta. Sim, volte. Aquela voz era uma melodia, uma melodia doce, suave tocando em sua mente tão esquiva como o vento. Ele sabia que deveria reconhecê-la, mas estava cansado e tentar resolver o quebracabeças era muito difícil. Estou cansado desta vida. Vivi muito tempo. Guerra e assassinato se tornaram tudo o que resta para mim. Deixar ir seria muito mais fácil do que enfrentar a dor de suas feridas horrendas e a solidão sem fim que viria a seguir. Ele fez o seu dever um milhão de vezes. O que realmente era partir para um homem como ele? Fique. Estamos unidos, você e eu. Nossos espíritos estão entrelaçados. Não havia outra maneira de salvar sua vida. Se você for, você me leva com você. Isso não fazia sentido para ele. Ele não se prendeu a ninguém, foi sempre sozinho. O sangue escorrendo em sua boca tornou-se incômodo. Ele lambeu as gotas para removê-las. O gosto explodiu através de seu sistema, uma descarga de adrenalina. Fen. Fen estava lá. Claro. A adrenalina lhe permitiu identificar a voz melódica suave. Branislava, a mulher que não podia tirar de sua mente. Ele nunca se envolveu com uma mulher. Seu estilo de vida proibia tal coisa. Ninguém nunca tinha lhe intrigado ou lhe puxado do jeito que ela fez. Ela estava fora dos limites e, ainda assim, ele não conseguia tirá-la da cabeça. Estou sonhando. Essa era a única resposta, homens como ele não sonhava com belas mulheres que entrelaçavam o seu espírito com o dele, a fim de lutar por sua vida. Ninguém faria isso. Ninguém. O risco era muito grande. Fique comigo. Tome o sangue ofertado por Fen. É sangue Cárpato antigo. É o sangue do Lycan. Iremos juntos para chão, permitindo que a terra possa curá-lo. Você não estará sozinho. Amarrei meu destino ao seu. Ela fez a revelação de forma tão simples como se o que fez não fosse nada. Ele sabia melhor que isso. Zev deixou de lado o cansaço e forçou seu corpo responder à oferta de Fen. Ele não podia fazer menos por uma mulher que ofereceu a sua vida pela sua. Não era um covarde e não tinha
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medo da dor. Ele não permitiria que uma inocente morresse simplesmente porque era um caminho difícil viajar de volta à vida. Toda a sua vida foi uma luta. Ele não perderia essa.
20 Skyler correu para os braços de sua mãe, abraçando-a com força. — Eu senti tanto sua falta Francesca. Desculpe-me, eu te causei tanta preocupação. — Você nos matou de susto,— Francesca admitiu, com lágrimas brotando nos olhos. — Se não fosse por Gabriel, eu teria... — Ela parou e balançou a cabeça. — Eu nunca mais quero passar por isso novamente. Graças a Deus, que sua ligação com Dimitri fosse tão forte que ele foi capaz de puxá-la de volta. Você percebe o quão longe você foi? Nem Gabriel, nem eu pudemos chegar até você. Skyler a abraçou novamente forte. — Eu tentei segurar, quando percebi que estava indo embora tão rápido, sabia que ele viria atrás mim. Segurei-me o melhor que pude, mas era tão frio e eu estava tão perdida, estava apavorada que não conseguisse segurar tempo o bastante. Tinha sido sua crença absoluta que Dimitri iria encontrá-la que permitiu a ela, assim que seu espírito fugiu de seu corpo morrendo, suportar o frio gelado e escuro. Era aterrorizante nesse outro lugar, o lampejo de vida nela chamando a atenção aqueles agachados na escuridão, à espera de uma nova alma para roubar. Francesca se afastou para olhá-la com cuidado. — Eu a inspecionei quando eles voaram com você de volta até aqui, embora provavelmente não se lembre de muita coisa. Você estava exausta, precisava de sangue, descanso e cura. Como você está se sentindo? — Sinto-me bem,— Skyler assegurou. — Totalmente curada. Não podia esperar para vê-la, mas Mikhail queria que Dimitri falasse com os membros do conselho primeiro. — Eu ouvi.— Francesca lhe deu um leve sorriso. — Você foi capaz de manter a calma enquanto eles conversavam como se Dimitri fosse um inseto para ser esmagado? — Você quer dizer exterminado,— Skyler corrigiu com um leve sorriso. — Eu não quis explodir o lugar, mas outra pessoa fez isso. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Caminharam juntas para o prado, atravessando um campo de flores silvestres. — Ele é bom para você,— Francesca observou. — Você está confiante e feliz. — Estou tão apaixonada por ele,— Skyler confessou. — Mais até do que eu pensava ser possível. — Nós deveríamos ter visto que você cresceu,— Francesca admitiu. — Nenhum de nós podia suportar a ideia de que você fosse para longe de nós tão cedo. Era egoísmo, mas você é nossa primeira filha e sempre fomos um pouco superprotetores. — Eu entendo. Odiei mentir para vocês. Esse realmente foi o pior sentimento do mundo, mas ninguém me deu nenhuma informação sobre onde ele estava ou o que estavam fazendo para salvá-lo. — Isso foi errado também. Sabíamos que você era sua companheira,— Francesca disse. Alcançaram o centro do prado onde as flores cresciam em abundância. Francesca se sentou no meio das flores silvestres perfumadas. — Como sua companheira deveria ter sido informada o tempo todo. — Ainda assim,— Skyler sentou ao lado de sua mãe adotiva. — Eu não poderia ter ido sozinha para resgatá-lo, e ele não teria vivido. O destino parece ter um jeito engraçado de fazer as coisas certas. Francesca sorriu para ela. — Você veio até nós e fez a nossa vida tão cheia Skyler. Nunca pense que eu não sinto um amor tão forte por você como sinto por Tamara. Nós escolhemos você. Acho que você sempre quis ser nossa. — Eu também acho que sim,— Skyler disse. Ela ficou em silêncio por um momento e, em seguida, pegou a mão de Francesca. — Você sabe que Dimitri é um sangue misturado, precisamente o que causou toda esta luta. — O Hän ku pesäk kaikak,— Francesca disse com firmeza. — Ele pode ter sido o catalisador, mas não foi a causa. Este tipo de guerra teve que ser planejada com muito tempo de antecedência. Nossos inimigos não tinha como saber que Dimitri era Hän ku pesäk kaikak, muito menos que ele iria cair em suas mãos. Eles usaram ele como desculpa para iniciar a guerra. Skyler assentiu. — A coisa é, não sabemos o que a mistura de sangue pode fazer a uma criança. MaryAnn e Manolito não engravidaram. Tatijana é como eu, ainda não somos, mas vamos ser algum dia. Pode ser que não possamos ter filhos. Francesca estava pensativa como de costume. Não correu para tranquilizar Skyler, mas raciocinava em sua mente. — Há duas maneiras para você e Tatijana olharem para isso. Vocês tentariam engravidar agora, antes que tenham sangue Lycan suficiente para transformá-las
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completamente, ou vocês podem esperar para ver. Não há nenhum sentido em se preocupar com algo que você não tem controle sobre. — Eu apenas pensei...— Skyler parou e estendeu a mão para agarrar uma haste de flor, puxando a flor para que pudesse sentir o cheiro do centro perfumado. — O quê? — As flores no alto das montanhas, a flor Night Star, você acha que a cerimônia ajuda além da fertilidade? Você acha que realmente impede aborto? — Sei que a flor aumenta o apego - por falta de uma palavra melhor - ao gosto e o cheiro de seu companheiro. O ritual com a flor parece criar um vínculo sexual forte entre companheiros, mas saber se ajuda ou não a manter a criança viva, ninguém honestamente sabe ainda. — Mas Gregori e Savannah, Mikhail e Raven não chegaram a sofrer a cerimônia, e seus bebês sobreviveram. — Assim como o menino de Shea e Jacques. Tamara sobreviveu. A pequena Jennifer de Corrine e Dayan está indo bem e ela teve um começo muito assustador,— Francesca disse. — Nenhum deles sequer sabia sobre a cerimônia de fertilidade. — Você sabia sobre isso,— Skyler perguntou. — Eu tinha ouvido falar da cerimônia, mas é claro que nunca testemunhei isso, — Francesca admitiu. — Por que você está tão preocupado em ter um filho Skyler? Você e Dimitri estão apenas começando suas vidas. Você saberá, eventualmente, pois na verdade, você tem todo o tempo do mundo. Não há relógio biológico para você. Você é Cárpato. Skyler puxou a bainha de sua jaqueta. — Talvez seja verdade, mas e se o relógio está correndo? E se eu não posso ter filhos, porque terei o sangue misturado? Josef teve de me converter,— confessou com um pouco de pressa. — Porque Dimitri teve que prendê-la à terra. Skyler sacudiu a cabeça. — Não apenas isso. Ele estava com medo de me converter. Nenhuma mulher atravessou a conversão como um sangue misturado. — MaryAnn... — Já era Lycan,— Skyler concluiu. — O corpo dela se recusou a conversão total. Ela manteve seu lobo. As duas linhagens convivem nela, tal como acontece em Fen e Dimitri.— Ela mordeu o lábio e olhou para a mãe. — Eu sabia de tudo, todas as preocupação que Dimitri tinha quando lhe pedi para me converter. E eu aceitei, se não puder ter filhos, eu aceitarei. Dimitri é meu tudo, mas sempre imaginei-nos tendo filhos. Francesca acariciou seu cabelo. — Não desista da ideia. E você precisa conversar com Dimitri sobre seus medos. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Eu não quero fazê-lo se sentir mal, não é como se ele pudesse fazer algo sobre isso. Essa coisa de sangue misturado não é culpa de ninguém. Tudo começou há séculos atrás, quando ele lutava com vampiros, precisa de sangue e aí está. Ele é o que é, e eu serei o mesmo.— Ela balançou a cabeça. — Acho que eu tinha todas essas fantasias na minha cabeça sobre a minha pequena casa e meus filhos, e você e Gabriel vindo para nos ver. É bobagem. — Não é bobagem. Você tem uma casa que você e Dimitri irão transformar em uma bela casa,— Francesca apontou. — Se você tiver filhos ou não, nós vamos visitá-la. Skyler, não há problema em estar preocupada ou chateada, mesmo quando você tem um companheiro. É uma parte natural da vida. Dimitri está lá para você conversar. Se as crianças são importantes para você, ele vai encontrar uma maneira de fazer isso acontecer. Skyler assentiu. — Eu sei que ele vai. Só precisava de minha mãe por um minuto, para ela me dizer que tudo vai ficar bem. — Vai,— Francesca assegurou. Olhou ao redor do prado. — Olha como a noite está bela querida. Quem teria pensado que apenas dois dias atrás, os homens estariam matando uns aos outro? — Alguém já sabe por que? Francesca sacudiu a cabeça. — Tenho certeza que todos eles pensavam que tinham um bom motivo. O conselho Lycan irá permanecer para tentar trabalhar a aliança com Mikhail. Eles enviaram para seus próprios bandos, aqueles que acreditam que podem confiar.— Ela abraçou Skyler novamente. — Você salvou a vida de Zev, Sky. Era uma ferida impossível de curar, mas você salvou a sua vida. Skyler sacudiu a cabeça. — Eu tinha um monte de ajuda. Tatijana e eu formamos uma equipe. Quando uma esgotava a outra entrava. Os Cárpatos vieram através de nós, apesar da batalha acontecendo, e Branislava,— ela balançou a cabeça. — Eu nem sei o que ela fez. — Ela está com ele agora, no chão?— Francesca perguntou. Skyler assentiu. — Acho que todos temem que se Zev acorda vai pensar que nós o enterramos vivos. Ele é mais Lycan do que Cárpatos, pelo menos em sua mente. Sei o que se sente ao pensar que está enterrado sob a terra e não pode sair.— Ela estremeceu e colocou os braços em torno de si mesma. — Talvez o seu pai e eu lhe fizemos um desserviço, permitindo-lhe se manter humana. Skyler enviou a sua mãe um sorriso. — Não, acho que você me criou exatamente certo. Dimitri está me ensinando tudo o que eu preciso saber, e Ivory está me ajudando também. Ela e Razvan nos ofereceram os filhotes de lobos. Nós dois estamos muito animados por poder tê-los e formarmos uma matilha com eles. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Os olhos de Francesca se arregalaram. — Que incrível. Ivory e Razvan são muito... esquivos. Fico feliz que ele está chegando até você e compartilhando sua vida um pouco mais. — Foi mais eu do que ele que manteve a distância,— Skyler admitiu. — A ideia de ter sangue de mago era repugnante para mim, até que eu precisei. De repente, eu estava mais do que grata de tê-lo. Percebi que o sangue e a linhagem não tinha nada a ver se eu escolhia ou não usar meus dons para o bem ou o mal. Essa é a minha escolha e minha responsabilidade. Francesca sorriu para ela. — Estou muito orgulhosa de você. As coisas que você tem conseguido já estão muito além de seus anos. Dimitri tem sorte de ter você. — Tenho sorte de tê-lo. Ele é tão bom para mim e paciente. Nunca me empurrou para qualquer coisa. Só é constante em minha vida. Uma rocha. Sempre lá, sem esperar nada de mim. Como eu poderia não me apaixonar por ele? Francesca pegou a mão dela. — Acho que a cerimônia da flor seria boa para você Skyler. Você é capaz de estar com ele intimamente sem entrar em pânico? Skyler assentiu. Havia se acostumado com a forma aberta de comunicação dos Cárpatos e até mesmo com sua mãe, ou talvez porque ela sempre falará sobre as coisas com Francesca, falar sobre fazer amor com Dimitri não a envergonhou. — Até agora, tudo bem. Ele é muito gentil comigo e paciente. Eu o amo ainda mais para isso. Francesca assentiu. — Estou grata que ele é seu companheiro. Ele é um bom homem e um guerreiro feroz. Vai te proteger sempre. É bom saber que ele é tão capaz. Gabriel me disse isto justo na última elevação.— De repente, ela levantou a cabeça. — Oh, querida. Acredito que seus amigos rastrearam você, Skyler. Eu os amo muito, mas esta noite a exuberância deles é apenas um pouco demais para mim. Skyler lhe agarrou a mão, de repente compreendendo. Francesca estava muito pálida, e ela não veio ajudar a salvar Zev, embora ela fosse uma tremenda curadora. — Você está grávida, não é? Você não quer me dizer por causa dessa minha preocupação boba. Francesca se inclinou para beijá-la no rosto. — Sim, estou grávida. Com tudo isso acontecendo, a luta, o susto com você, tenho estado um pouco esgotada. Gabriel quer que a gente vá para casa para que eu possa descansar, mas ele é necessário aqui, e eu não quero deixa-la até que eu saiba que você está segura. — Mãe, você deveria ter me dito de imediato, em vez de me deixar ir sobre essas coisas, se vou ou não poder ter um bebê. Você tem que saber que eu estou muito animada e feliz por você e Gabriel - por todos nós. Eu amo bebês. Tamara é a mais fofinha, a melhor irmã do mundo. Você já disse a ela?
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Francesca sacudiu a cabeça. — Nós pensamos que é melhor esperar para ver se eu vou segurar. Você sabe que é sempre tão assustador durante a gravidez. Skyler fez uma carranca. — Você já teve problemas? — Só um pouco, enquanto estava viajando. Tenho passado a maior parte do meu tempo com Sara. Ela está em repouso na cama assim mantivemos a coisa tão silenciosa quanto possível, com tudo que está acontecendo. Ela está perto do parto, enquanto eu estou apenas começando. Skyler deixou escapar o fôlego. Ela podia ouvir Josef e Paul correndo pelo campo em direção a elas, Paul gritando com entusiasmo e Josef saltando sobre ele. — Francesca, pegue Gabriel e vá para casa. Ele chamou Darius e Julian.— Darius era o irmão mais novo de Gabriel. — Eles vão vir. Você sabe que virão. Eles podem tomar o lugar de Gabriel. Eu vou ficar bem. Tenho um monte de proteção. Não posso virar sem tropeçar sobre os homens Cárpatos, observando se algum assassino se arrasta para fora da toca para me matar. Francesca suspirou, os dedos mais uma vez acariciando carinhosamente os cabelos de Skyler. — Se nós formos, você sabe Lucian e Jaxon irão conosco. Lucian ainda cuida de Gabriel como um falcão. Gabriel acha isso engraçado. — Vá, mãe,— Skyler incentivou. — Mikhail poderia dizer a todos eles para te levar para casa.— Ela se inclinou e beijou sua mãe. — Você está em uma espécie de lista negra. — Vá. De verdade. Estarei nessa lista se você ficar aqui ou não. Prefiro saber que você e o bebê estão fora de perigo e que você tem uma boa chance de levar esta pequena vida até o momento certo. Se eu não for capaz de ter um bebê, vou ter os meus irmãos e irmãs.— Ela abraçou Francesca forte. — Vá para casa por mim, mãe. Passos pesados anunciou a chegada de Paul e Josef. Francesca sorriu para Skyler. — Essa é a minha deixa. Vou falar com Gabriel. Eu sei que Ivory e Razvan estão hospedados perto para cuidar de você. — Ahhh, a Sra. D.!— Josef derrapou até parar e se curvou, retirando um vistoso chapéu preto da cabeça. — Não se preocupe com a jovem Skyler Rose. Estou aqui para salvar o dia. — Obrigado Josef. Agora que sei que ela está segura, vou encontrar meu companheiro. Oi, Paul. É tão bom ver você de novo. O dois cuidem bem da minha menina. Paul jogou o braço em volta do pescoço de Skyler e fingiu estrangulá-la. — Ela está segura com a gente,— ele rosnou de maneira ameaçadora, piscando para Francesca. Skyler abaixou o ombro e o jogou em um movimento suave. Paul deu uma cambalhota e caiu em seus pés.
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— Vejo que os meninos têm tudo sob controle,— Francesca disse. Ela jogou um beijo para a filha e foi embora, deslocando-se em vapor e flutuou para longe. — Belo movimento espertalhona,— Paul disse com admiração. — Eu deixei você se mostrar para sua mãe. Skyler riu. — Você é a pessoa que me ensinou esse movimento por isso não se amue. — Ela jogou os braços ao redor dele e beijou sua bochecha. — Como está se sentindo? Você é o único de nós que não podia ir para o chão para curar corretamente. Josef bufou. — Não vá lhe dar qualquer simpatia. Ele está se deleitando desde que chegou aqui. Ele tem a irmã e quatro tias cuidando dele, assim como seus tios, que não ousam lhe dar o sermão que ele tanto merece, porque eles irão enfrentar a ira de suas companheiras. Ele está explorando isso. O sorriso de Paul ficou um pouco envergonhado. — Pode haver alguma verdade nisso. É melhor tê-los todos se alvoroçando sobre mim do que Zacarias e Rafael boxeando meus ouvidos ou algo igualmente desagradável. — Agora ele tem um ponto,— Skyler disse. — Eu escolheria a simpatia em excesso daqueles dois, ou de qualquer um dos irmãos De La Cruz aliás, que me dando lições. — E você não se saiu tão mal, cara.— Paul cutucou Josef nas costelas. —Não pense que eu não percebi que você mesmo está se deleitando um pouco. Josef sorriu. — Minha mãe e minha tia fizeram um pouco de agitação, eu admito. E Byron e Vlad não são de perto tão intensos como Zacarias e Rafael. Foi uma coisa boa ser mimado depois que pensei que poderia ser esfolado vivo nessa nossa pequena aventura. — Nós fizemos a coisa certa,— Skyler disse, séria. — Obrigado a ambos. Sem vocês, Dimitri teria morrido. Não há dúvida sobre isso. Não poderia ter ido atrás de Dimitri sozinha, e vocês estiveram comigo quando eu mais precisei de vocês. Nunca vou esquecer isso. — Nós fizemos um pacto de ficar juntos há muito tempo,— Josef disse. — Isso é para sempre para mim. Paul acenou com a cabeça. — Estou dentro, posso não ter para sempre como o dois, mas... — Eu vou convertê-lo eu mesmo,— Josef disse. — É claro que você tem que ser convertido. Por que não poderia? Você tem sangue Cárpato suficiente em você para ser Cárpato. Paul deu de ombros. — Não estou certo se meus dons psíquicos são fortes o suficiente para me permitir sobreviver a conversão. Ginny poderia ser, mas não sabemos. Nunca iria me arriscar com ela, e nem com Colby, por isso estamos apenas esperando para ver o que acontece no futuro. — Você é psíquico suficiente,— Josef declarou.
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— Como foi com Skyler? Atravessar a conversão? Pareceu horrível. Fiquei apavorado por você. — Ela estava morta,— Josef disse. — Ela provavelmente não se lembra disso. Nós se formaram no estômago de Skyler. Se lembrava de todas as convulsões, essa onda interminável de dor que atravessou seu corpo, destruindo tudo que é humano e remodelando forma dos Cárpatos. — Eu me lembro,— ela admitiu em voz baixa. Ela estremeceu, seu corpo frio, reagindo à memória. Não conseguia imaginar como alguém iria passar por isso sem ajuda. Dimitri tomou o peso da conversão, segurou seu corpo e manteve o que pode da dor fora, protegendo-a tanto quanto possível da tortura que assolou seu corpo físico. Você precisa de mim? Dimitri. No momento em que ele verteu em sua mente, enchendo-a com carinho e amor, ela se sentiu diferente. Sem medo. Paul me perguntou sobre a conversão. Me lembrei da dor. E de você. Você me protegendo. O que você fez foi extraordinário. O que fiz foi possuir seu corpo. É proibido. Eu lhe dei permissão e isso torna diferente. Acho que eu nunca te agradeci. O que você fez foi salvar a minha vida e tirar a dor. Eu te amo mais do que tudo Dimitri. Naquele momento, ela queria chegar e tocá-lo, para acariciar os dedos em sua adorada face e traçar cada linha e cicatriz. Vou deixar esse encontro com o príncipe e os outros, se quiser que eu vá até você. Skyler se encontrou sorrindo. Ele poderia mesmo. Iria sair de uma reunião importante com o príncipe para atender a sua necessidade ou desejo. Ela colocou os braços em volta de si e abraçou forte. Às vezes, não podia acreditar que teve tanta sorte. Posso ficar com Josef e Paul enquanto você trabalha. Sei que reunião é importante. Temos que elaborar um plano para proteger os membros do conselho durante o dia, enquanto estamos no subsolo. Neste momento, ninguém sabe ao certo quais Lycans pode ser confiável. Dois membros do conselho e um bom terço dos Lycans têm a mesma pequena tatuagem que tinha os assassinos. O guarda de Arno disse alguma coisa?— ela perguntou esperançosa que Dimitri tivesse tido a certeza de que ele permanecesse vivo para que pudessem interrogá-lo. Houve um pequeno silêncio. O coração de Skyler saltou. Apenas me diga. Ele foi assassinado. No início acreditamos que ele tinha cometido suicídio, mas descobrimos uma marca pequena de agulha no pescoço. Alguém o envenenou. Skyler fechou os olhos por alguns instantes. Então você sabe com certeza que pelo menos mais um dos guardas de elite é perigoso para todos nós.
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Ou um membro do conselho. Não podemos descartá-los. Arno foi muito franco contra qualquer pessoa com sangue misturado. Na verdade, ele era apaixonado por suas crenças. Ele trabalhou duro para ajudar a salvar a vida de Zev. Ele não sabe que Zev é sangue misturado. Dimitri a inundou com calor novamente. Divirtase com Paulo e Josef. Vou encontrá-la em casa em breve. O tom baixo, sensual moveu através de seu corpo como melaço grosso. O homem poderia fazê-la querê-lo só de olhar para ela e ainda mais falando com aquela voz suave, sexy. Josef gemeu em voz alta. — Pare de falar com seu homem e nos ignorar. Você tem uma cara patética. Rindo, ela o cutucou com a ponta da bota. — Eu não tenho uma cara patética. — Você está toda tonta e sonhadora,— Josef acusou. — Isso é doente. — É uma doença boa,— Paul brincou. Ele apertou as mãos contra o peito sobre o coração e caiu de costas na grama. — Oh, Dimitri, você me faz desmaiar. — Estou realmente dizendo a ele que você disse isso, Paul.— Skyler lhe dando um soco forte na coxa, na esperança de deixar a perna dormente. — Ele vai ficar encantado de saber que você desmaia por dele. — Ele é tão viril e tudo,— Josef acrescentou. — Ai!— Paul esfregou a coxa, olhando para ela. — Levei um tiro mulher. Tenha um pouco de respeito por minhas feridas ainda curando. Josef revirou os olhos. — Lá vem ele, procurando simpatia feminina, lembrando há todos muito sutilmente ele é um herói. Skyler deu um pequeno bufo zombador. — Ele está latindo para a árvore errada se espera simpatia de mim. Eu estava lá, lembra Paul? Você não levou um tiro na bunda? Josef e Skyler explodiram em uma crise de riso. Paul olhou para eles. — Não levei um tiro na bunda como você bem sabe. Não é útil ter os dois satirizando. Tenho que explorar essa coisa enquanto eu puder. Ter vocês dois uivando como hienas não vai servir a minha causa nem um pouco. — Ele tem um ponto,— Josef disse. — Nós somos seus melhores amigos. Nós realmente deveríamos ajudá-lo. Zacarias e Rafael estão em sua bunda o tempo todo. — E Colby está realmente supervisionando uma dieta “saudável” para mim.— Paul deu um pequeno gemido. — Eu sou um homem crescido e você acha que, só porque levei um tiro, voltei a ser uma criança pequena aos olhos dela. Realmente tive que fugir para encontrá-la Skyler. Isso é o quão perto tenho a vigilância sobre mim.
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— Pobre Paul, ter que aturar todas essas pessoas te amando e cuidando de você,— Skyler brincou. — Deixa-me tão triste por você. Paul fez uma careta para ela. — Tudo bem eu desisto.— Ele ergueu as mãos em sinal de rendição. — Não estou recebendo nenhuma simpatia de vocês. — Nós poderíamos comparar cicatrizes,— Josef ofereceu. — Isso pode fazer você se sentir melhor. Eu só tenho duas.— Ele parecia desapontado. — Não. Skyler ganharia essa rodada,— Paul disse. — Eles a crivaram de balas. Eles só me balearam seis vezes. Skyler estremeceu. — Não diga “crivaram”. Ambos estavam lá, vocês sabe disso? Quem quer levar um tiro e comparar cicatrizes? As sobrancelhas de Josef dispararam. — Você sabe mulher, você simplesmente não entende. Razão número um - garotas. Garotas adoram caras com cicatrizes de herói. Paul acenou com a cabeça em concordância. — Totalmente. Skyler sacudiu a cabeça. — Vocês dois são deploráveis, dignos de pena. Você não deve precisar de truques para conseguir garotas. — Você está brincando Skyler? — Paul disse. — Usamos tudo o que pudermos. Olhe para Dimitri. Ele sofreu a morte por prata, valentemente permaneceu vivo, e isso funcionou para ele? No final, ele ficou com a garota. Risos borbulhavam. — Ele já tinha a garota. Não precisou ficar pendurado em ganchos de prata através de seu corpo só para me impressionar. Eu já estava impressionada. E isso deve lhes ensinar algo. Josef e Paul olharam um para o outro. — Você é assim fácil?— Josef perguntou. Skyler bateu-lhe na parte de trás de sua cabeça. — Essas balas são nada comparado com o que eu vou fazer com você. — Acalme-se irmãzinha,— Josef disse. — E derrame o seu segredo, porque você tem um e nós queremos saber tudo sobre isso. Skyler tentou o seu rosto mais inocente, arregalando os olhos e olhando muito séria. — Do que você está falando? — Tudo é a palavra,— Paul disse. — Eu sabia. Você está escondendo alguma coisa. Você saiu com Ivory e Razvan por horas nos últimos dois noites. — Ele é meu pai biológico. Estou começando a conhecê-lo,— Skyler se defendeu. — Naqueles roupas de caça extravagantes de vocês?— Josef perguntou. — Vocês estão me espionado.— Skyler acusou.
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— Tentando espionar,— Paul corrigiu sem mesmo uma pequena pitada de remorso. — Sério, os dois estavam em nós em um segundo, e até Dimitri parecia intimidante quando eles nos mandou para casa. Skyler fez uma careta. — Claramente, eu tenho muito que aprender, se todos os três sabiam que estavam nos seguindo e os pegaram, mandaram embora e nunca deixaram transparecer. Eu nem desconfiei.— Ela olhou para eles. —Mas eu deveria ter. Vocês dois são terríveis. — Terríveis é bom,— Paul brincou. — Vamos lá, qual é o segredo. — Nós vamos ter o nossa própria matilha, — Skyler disse. — Isso é, se eu puder dominar as técnicas e conseguir dominar a caça. Dimitri não tem nenhum problema, mas eu estou sempre me atrapalhando. Josef assobiou. — Totalmente legal. Uma matilha de lobos. Eu sempre pensei que Yvory fosse mais legal do que legal, mas agora você é simplesmente super legal. Vindo de Josef, isso era um grande elogio. Skyler riu. — No meio dessa coisa horrível acontecendo ao nosso redor, eu ainda me sinto a garota mais sortuda do mundo. Tenho Dimitri, os dois melhores amigos de sempre e agora Ivory e Razvan estão nos dando os lobos para cuidar. — É um compromisso de vida, não é?— Paul disse. — Os lobos não têm que fazer parte de sua família? Skyler assentiu. — Nós temos que ser tão comprometidos como dedicados a eles como eles são para nós. — Eu tenho que concordar com Josef,— Paul disse, — você é simplesmente super legal. Dimitri surgiu do nada, assustando todos os três. — Os dois cavalheiros estão sendo bons para minha senhora? — Você quer dizer, me estrangulando, me dando um tesoura na cabeça, e me provocando sem piedade? Se assim for, então sim, eles estão sendo ultra bons para mim,— Skyler disse, se jogando em seus braços. Apenas ajustando seu corpo contra o dele a fez se sentir protegida e segura. — Eu senti sua falta. Josef gemeu. — Ai vem. Ela tem aquela cara pateta novamente. Essa é a nossa deixa para sair. — Corram como coelhos agora que Dimitri está aqui.— Ela começou a cantarolar uma música antiga que Francesca sempre cantava para ela quando era mais jovem. — Meu namorado voltou... — Estou recuando graciosamente,— Josef disse. — É a única coisa cavalheiresca que faço quando você tem esse olhar bobo. — Tenho que concordar com meu irmão,— Paul disse. — Você parece um pouco boba. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Cada um deles acenou e começou a trotar de volta para a aldeia. Skyler os deixou chegar quase à segurança e, em seguida, retaliou, mandando uma rajada de vento, um minitornado de folhas e detritos. Galhos e musgo cobriram ambos, espinhos penetraram os cabelos de Josef. — Você só tinha que se exibir, não é? — Josef falou. Ele cuspiu musgo fora de sua boca. — Você é mesmo um pouco adepta de vingança,— Dimitri acusou e a girou em seus braços para que pudesse olhar para o rosto dela. — Uma bela, mas estou começando a pensar que o título de “anjo” pode ter que ser alterado. — Desde que você realmente nunca me chamou anjo,— Skyler disse, — Não estou ofendida. — Vamos torcer para que eu nunca te ofenda,— Dimitri disse. — Aqueles que fazem não se saem muito bem. Ela alisou as linhas em seu rosto com o dedo. — Você já ouviu dizer como Zev e Branislava estão? — Fen, Tatijana e eu montamos turnos para lhes dar sangue. Zev, até agora, só é responsivo quando Bronnie o empurra para ele aceitar o sangue. Ele não recuperou a consciência. Tatijana está preocupada com sua irmã. Para segurá-lo conosco, ela entrelaçou o seu espírito com o dele. Seja qual for o destino dele, é o dela também. — Por que ela faria isso,— Skyler perguntou. — Ele é virtualmente um estranho. Dimitri deu de ombros. — Curadores curar de qualquer maneira que podem. Todos nós tendemos a ir longe demais, às vezes para salvar alguém - até mesmo estranhos. Olhe Yvory. Ela sabia que não deveria salvar esses filhotes de lobos, mas não conseguia parar de si mesma. Ele abraçou Skyler e a levou para o ar. Adorava voar sozinha ou com ele, isso não importa. Apenas a maravilha de se mover através de um céu noturno, se as nuvens se agrupavam e as estrelas estavam tampadas não importava. A sensação era a coisa mais incrível. O vento em seu rosto, as borboletas no estômago, e a vista, era tão diferente de abaixo. Enquanto eles se moviam através das árvores na floresta densa, ela começou a abrir os botões da camisa de Dimitri um por um, até que seu peito nu foi exposto. Rodeando o pescoço com os braços, ela se apoiou nele para traçar os músculos fortes com a língua. As cicatrizes estavam lá, mas não rígidas, brutas ou descoloridas. Os elos das correntes eram meras linhas brancas, desbotadas agora. Sabia que nunca seria capaz de fazê-las desaparecer por completo, mas sempre traçava os padrões ao longo do seu corpo, deliciando-se com a forma como ele ficava gloriosamente excitado sob seus cuidados.
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— Leve-me para o campo de flor da fertilidade Dimitri,— ela sussurrou. — Faça amor comigo lá. Não é tanto que eu possa ou não engravidar, mas ouvi que as flores realçam a necessidade sexual um pelo outro. Eu nunca quero te decepcionar. Nunca. Ele mudou de direção. — Nada que você faça me decepcionará. Quando fazemos amor, é sempre bonito. Se houver algum problema, nós vamos parar e conversar. Skyler colocou a cabeça contra o peito dele, ouvindo a batida constante de seu coração. — Quero mais para nós. Quero sexo selvagem e louco às vezes. Não só por você Dimitri, mas por mim. Às vezes, quando estamos fazendo amor, eu vejo essas imagens em sua mente, ou talvez elas estão na minha e quero isso para nós, assim como o que temos agora, mas, honestamente, estou com medo ao mesmo tempo. — Nós temos todo o tempo do mundo para o sexo selvagem e louco Skyler,— ele disse suavemente. Mais uma vez eles estavam fora, ao ar livre, indo até a montanha. — Dê-se tempo. Sexo é tudo sobre a confiança entre nós. Quanto mais você confiar em mim, quanto mais souber que está absolutamente segura comigo, melhor será e mais coisas podemos fazer juntos. — Eu confio em você implicitamente,— ela disse. — Não posso imaginar uma situação em que eu não confiaria. — E se eu fosse vendar você? Você seria capaz de lidar com isso? O campo de flores abaixo deles estava bonito, como mil estrelas brilhantes olhando para eles, ao invés de olhar para baixo sobre eles. A respiração de Skyler ficou presa na garganta. Seu coração deu um salto selvagem e então se estabeleceu, seguindo o ritmo constante do dele. Um milhão de borboletas levantaram voo em seu estômago, mas os seios formigavam, seus mamilos endureceram e ela sentiu o familiar calor úmido entre as pernas. — Não me importaria de tentar,— ela disse, o medo deslizando por sua espinha, mesmo quando cada terminação nervosa em seu corpo tornou-se viva. Ele a colocou no chão no centro do campo, tirando a roupa dela com um simples aceno de mão. O ar da noite provocou sua pele, brincando sobre ela como um milhão de dedos, acariciando e afagando até que ela tremeu de desejo. — Adoro olhar para você,— Dimitri disse a ela. — Você é tão linda.— Ele virou o dedo em um pequeno círculo, e ela girou lentamente em torno dele. — Deixe seu cabelo solto sívamet. Obediente, Skyler levantou os braços para cima, a ação levantou os seios. O frescor do ar da noite e o simples ato de se alongar enviou uma pequena onda de calor líquido pulsando entre suas pernas. Ele não tinha que realmente tocá-la para fazer seu corpo quer o dele. O azul gelo de seus olhos virando cobalto com a intensidade do desejo.
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Ela deixou a grossa massa sedosa de cabelo cair pelas costas. Ele já estava com mechas coloridas, traindo sua absoluta fome e necessidade dele. Ele estava completamente vestido, seus olhos escuros com uma mistura de amor e luxúria, uma máscara pecaminosa de pura sensualidade em seu rosto. Em torno dela a fragrância das flores começou a exalar seu cheiro. O cheiro era inebriante e potente. Sua boca se encheu de água. A ponta da sua língua lambeu os lábios. Ela já podia sentir o gosto dele, esse aroma viciante, masculino, da floresta - do guerreiro que ela ansiava. Estava estampado em sua pele, no seu beijo, no seu sangue e na essência masculina de seu corpo. Ele se inclinou e escolheu uma flor, oferecendo a ela com as duas palmas das mãos abertas. Enquanto o fazia, ele tirou suas roupas, de pé no meio do campo de belas flores. Ele olhou para ela magnífico, muito macho, já duro e grosso e ansioso por sua atenção. — Às vezes, meu sono é perturbado quando as imagens me excitam, tomando conta do meu corpo, moldando a minha imaginação e libertando a fome, todas as coisas que eu quero fazer com você Skyler, todas as coisas que quero lhe mostrar que nos trarão tanto prazer. O som de sua voz tão rouca e sensual, um instrumento de veludo que deslizava sobre o corpo dela como toque dos dedos, como o frio da noite, causando estragos em suas terminações nervosas. Levou um momento para afastar o olhar em sua ereção impressionante para inspecionar a flor. A flor Night Star parecia ter uma própria ereção impressionante. Skyler se viu corar. O ovário era um vermelho carmesim profundo, com dois filamentos listrados, mas o estigma tinha cor infundindo seu corpo inteiro, porque claramente ele estava moldado exatamente como a pesada ereção de Dimitri. Havia até mesmo faixas brancas finas como se o estigma tivesse cicatrizes como o dele. — Use sua língua, csitri, da forma como você faz em mim.— Sua voz foi baixa. Sexy. Hipnotizante. Seu olhar saltou para o dele. Ela baixou a cabeça para as pétalas abertas, ainda olhando para ele, sua língua acariciando ao longo da cabeça bulbosa e eixo grosso. Lambeu sob a cabeça e as laterais, enrolando a língua, fingindo que era ele. Querendo que fosse ele. Compartilhando com ele que ela queria que fosse ele e não uma flor. O gosto era todo Dimitri - sua boca, o seu sangue, até mesmo a sua pele. Era viciante, aquele sabor picante, intenso que explodia através de seu corpo e fazia o sangue corre em suas veias. Os olhos dele escureceram mais, fome crescendo dentro deles. Seu membro engrossou, ampliando o perímetro irresistivelmente, a cabeça vazando as pequenas gotas de néctar. Ela lambeu os lábios, desejando mais.
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Dimitri estendeu a mão com a palma para cima, para a flor. Ela a deu a ele um pouco relutante. Ainda segurando o seu olhar, ele lambeu o líquido doce ao longo dos filamentos e ovários da flor.
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O corpo inteiro de Skyler ficou quente, tensão enrolando apertada. Quase gemeu de desejo por ele. Tudo nele era sexy, mas olhar para ele devorando o néctar como se fosse seu creme feminino, consumindo-o, a fez amolecer. — Se ajoelhe e sente sobre seus calcanhares, sívamet, com suas coxas abertas para mim,— ele instruiu. Sua voz um pouco áspera. Seu coração deu um pulo e mais líquido derramou entre as pernas. Mantendo o seu olhar no dele, lentamente agachou na frente dele . O chão estava coberto de pétalas macias, amortecendo-a. Ele colocou a flor direto na junção de suas pernas, para que a pétala aberta pegasse qualquer líquido derramando de seu corpo. Seu coração batia forte quando seus dedos roçaram suas coxas. Quando ele se endireitou, de pé muito perto dela, seu rosto ficou quase no nível da ereção. Tudo o que ela teria que fazer era firmar os joelhos no chão. Sua boca encheu de água, desejava mais do seu gosto. — Tied vagyok. Eu sou seu, csitri,— ele disse suavemente, seu olhar ficando ainda mais quente. Ela não conseguia desviar o olhar dele. — Sívamet andam. Meu coração eu te dou. Te avio päläfertiilam. É minha companheira.— Ele colocou a mão em cima de sua cabeça. — Você entende Skyler? Eu vou ser sempre seu. Este corpo, este coração, minha alma, pertence a você. Ela assentiu. Ela sabia. Ele sempre a fez se sentir como se ela fosse a mulher mais importante no mundo para ele e tudo que ele era, pertencia a ela. — Traga a flor para meu pau, e a mantenha lá, enquanto você repete as mesmas palavras de volta para mim.— Sua voz caiu uma oitava e ela tremeu com antecipação. Colocando a flor em suas mãos abertas, ela inalou seu aroma profundamente quando lentamente se ajoelhou. Mantendo os olhos nos dele, ela trouxe a flor sob o pesado saco, de modo
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que suas bolas descansasse dentro das pétalas abertas. Inclinando-se para frente, ela deu uma longa lambida, lenta sobre eixo, sobre a cabeça em busca de mais do seu gosto viciante. As mãos dele seguraram a parte de trás de sua cabeça, com os dedos deslizando em seu cabelo. — Diga as palavras de volta para mim, sívamet. Seu cheiro era inebriante, tudo ao seu redor, como se centenas de flores no campo assumissem seu aroma fresco e masculino. — Tied vagyok. Eu sou sua,— ela sussurrou abrindo a boca para puxar essa cabeça grande, brilhando em sua boca. Ela chupou forte, puxando mais néctar. Ele estremeceu, suas coxas fortes retesaram com a tensão. Ela lentamente se afastou, lambendo o eixo. — Sívamet andam. Meu coração eu te dou.— Sua língua dançou debaixo da cabeça muito sensível e, em seguida, lambeu todo o caminho até a base, até que pudesse saborear o néctar da flor e derramar a língua sobre a carne de veludo aninhada ali. — Skyler.— Ele sussurrou o nome dela, sua voz afiada com seu controle no limite. Ela sorriu. — Te avio päläfertiilam. Você é meu companheiro.— Ela manteve o olhar fixo no dele, querendo que ele visse que ela quis dizer cada palavra. — Eu pertenço a você Dimitri, tudo de mim, o coração e a alma. Este corpo é seu também. Sei que estou segura com você. Ele tinha ganhado a sua confiança ao longo de vários anos. Ela sabia com certeza absoluta que queria que seu relacionamento progredisse. Se em algum momento esteve com medo, sabia que ele iria parar no mesmo instante. Esse conhecimento lhe deu mais liberdade do que qualquer outra coisa jamais poderia. — Se já não fossemos companheiros, gostaria de trançar seu cabelo com as flores menores e caules, mas como somos, você me alimentou com as pétalas e eu vou alimentá-la e o ritual estará completo. — Quando ela começou a levantar, ele manteve a mão no ombro dela, e a segurou lá. Skyler sorriu para ele, puxou a flor para ela e mais uma vez lambeu ao longo do estigma antes de puxar uma pétala livre. Ele se abaixou para alcançar a sua mão, tendo a pétala com os dentes. Quando ele fez isso ele a alimentou. Ela não estava surpresa que era aveludada e recheada com o gosto dele . Quando as pétalas foram consumidas, ele deslizou uma venda de pétalas macias tecidas em volta da cabeça dela, a fragrância inebriante com paixão. O mundo ficou completamente escuro. Seu coração deu um pulo, mas novamente ela sentiu um retesamento crescendo e enrolando em seu âmago mais profundo. O vento acariciava seu corpo e provocava seu cabelo. Houve um pequeno silêncio e, em seguida, sua mão acariciou através de seu cabelo, até os ombros e abaixo, até que ele lhe segurou o seio. Privadas de visão, cada terminação nervosa foi intensificada. Seu corpo inteiro estremeceu com a necessidade. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Você quer tentar fazer isso? Você não precisa. Seu corpo pulsava por ele. Mal podia respirar com a fome por ele correndo por ela. Faria qualquer coisa por ele, tentar qualquer coisa, mas queria fazer isso por si mesma. Queria provar a si mesma que podia confiar nele, não importa o que e sentir apenas o prazer em tudo que fizessem. Ela assentiu com a cabeça. Para se firmar, estendeu a mão e encontrou sua coxa. No momento em que tocou, o tremor diminuiu. — Sinta o vento em você. Sinta a forma como o seu cabelo cai tão suave e sensual para baixo em suas costas e desliza sobre a pele. Sua voz estava no comando. Hipnotizante. Ela estremeceu novamente. Medo? Excitação? Antecipação? Seu interior estava em chamas, um calor líquido derretendo que exigia satisfação. Sua boca encheu de água por ele. Estava tão perto de seu objetivo, querendo lhe dar o mesmo tipo de prazer que ele lhe dava. Ele conhecia seu corpo, cada centímetro quadrado dele, ela fora muito tímida para fazer suas próprias exigências. Ela pegou algumas das imagens eróticas em sua cabeça e queria ser todas essas coisas para ele. Agora, de joelhos sobre as pétalas macias incapazes de ver, o ar fresco da noite tocando por cima do corpo de modo que estava ciente de sua respiração, cada movimento, ela se viu ficando ainda mais escorregadia e quente. O silêncio se estendeu. Podia ouvir o ranger de galhos de árvores em todo o prado quando o vento chocava com as folhas. O sussurro sobre as flores e os insetos zumbindo. Vários sapos coaxando à distância, e ela ainda pegou o som de água corrente. Não se moveu, esperando por ele. Sua respiração veio e se foi, mas permaneceu em silêncio, com o coração batendo. Quase pulou para fora de sua pele quando ele acariciou seu seio direito com uma mão grande. Seus dedos se estabeleceram em torno de seu mamilo, o puxão mais insistente que ele já tinha usado até então. Um choque elétrico correu direto de seu mamilo para sua vagina. Ela engasgou, apertou os lábios, uma onda de ar escapou. Cheirou seu aroma picante e, em seguida, esfregou o néctar em seus lábios. — Abra a boca para mim sívamet. Enfim. Realmente se sentiu como se fosse dele. Como se ele pertencesse a ela. Sentiu o chicote de fogo contra sua boca e suas mãos subiu para seu saco. — Coloque as duas mãos nas minhas coxas,— ele instruiu. Sua voz soou um pouco áspera, um pouco rouca. Sua vagina apertou, derretendo, escorrendo mel silvestre, chamando por ele. Ele soava tão sexy. Ela se sentia sexy. Com suas mãos, podia sentir o leve estremecimento de prazer percorreu seu corpo quando ela lambeu as gotas de líquido perolado, com esse viciante e raro sabor. Abriu a ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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boca e lhe permitiu empurrar para dentro. O gosto que desejava tão desesperadamente explodiu contra sua língua e através de sua boca. Sem pensar, sugou, achatando sua língua, querendo sentir o prazer florescendo em sua mente. Ela o rodeou com o calor, envolveu-o com amor. Ela se deliciava com seus gemidos, na forma em que seus músculos da coxa contraiam e dançaram sob seus dedos. Encontrou-se feliz, aproveitando o momento, se sentindo sexy e forte, sua boca apertada e quente ao redor dele, adorando-o, mostrando-lhe o seu amor reivindicando o corpo dele para ela. Ele começou a se mover com pequenos impulsos, mais profundos. Sua coragem recémdescoberta vacilou, uma pequena cisma de medo deslizou para baixo de sua coluna vertebral. Ela estava indefesa lá, cega e incapaz de detê-lo se ele a sufocasse. Um milhão de pesadelos subiu do nada, inundando sua mente, expulsando tudo ao seu redor, até que sentiu mãos ásperas e gritos, tapas e pontapés. Então rapidamente, seu mundo foi da felicidade para pânico. Antes que ela pudesse reagir, as mãos dele foram gentis sobre sua cabeça, os dedos massageando a tensão. — Você está segura, aqui comigo, e nada, ninguém, jamais poderá prejudicá-la novamente. Você realmente não está cega de todo csitri. Você está em minha mente e pode ver e sentir o mesmo que eu. Veja o quão bonito você parece para mim. Sinta o que você faz para mim, o prazer que você trouxe para mim. Seu sussurro suave a acalmou quando nada mais poderia. Por trás da máscara de pétalas, ela fechou os olhos e inalou seu cheiro. Essa fragrância masculina, tão familiar para ela, era tão reconfortante quanto sua voz. Seu coração continuou a bater, mas não levantou as mãos para remover a máscara de pétalas. — Isso ainda está lá Dimitri, — sussurrou querendo chorar. — Isso nunca vai desaparecer. — Claro que não sívamet, — ele respondeu, sua voz tão suave, os olhos dela arderam. Ele tirou a máscara de pétalas e gentilmente a levantou. — O seu passado, como o meu, pertence a nós agora. Esse aço em sua coluna e essa incrível vontade e determinação que permite que você faça coisas que ninguém espera - esses atributos vieram do seu passado. É parte de você. — Um pesadelo.— Ela deitou a cabeça no peito dele em busca de conforto, sentindo que ela não estava só. — Minha infância foi um pesadelo. Instantaneamente os braços arrastaram ao redor dela, segurando-a firme com ele, rodeando-a com sua força e amor. — Nada no nosso futuro muda nosso passado. Você sabe disso, Skyler. Você sempre soube disso. Nós conversamos sobre esse momento acontecer. Não há certo ou errado. Nenhuma falha. Nós dois esperávamos que acontecesse. Isso é tudo. Ela se deixou dar um pequeno sorriso. — Falar sobre isso e ter isso acontecendo são duas coisas diferentes Dimitri. Eu queria agradá-lo. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— Você me agrada. — Queria mostrar confiança. Como eu posso me sentir feliz, desfrutando em lhe dar prazer e ter meu passado se infiltrando em nosso momento particular?— Ela olhou para ele, incapaz de impedir que as lágrimas nadassem em seus olhos. — Eu confio em você. Essa foi a pior parte. Ela desapontou os dois. Como ela poderia pensar que Dimitri iria machucá-la? — Você não achou que eu iria machucá-la Skyler, — Dimitri disse, abraçando-a. Levantoua, embalando seu corpo trêmulo perto de seu peito. — Eu não estava lá naquele momento. Seu coração deu um pulo. Ela deu um pequeno grito destroçado e enterrou o rosto contra o pescoço dele. Ele não esteve com ela. Ela o perdeu e entrou em pânico. Só aquele ato de agressão de sua parte e em vez de sentir a sua forma familiar - no campo de flores, segurado seu cheiro - seu passado ainda tinha apertado tão forte sobre ela que perdeu o homem que amava mais que tudo. Isso parecia muito pior. — Eu quero ir para casa,— ela sussurrou, sentindo-se derrotada. Era como se aqueles homens, aqueles terríveis monstros de sua infância a tivessem derrotado. Eles venceram. Ela os deixou vir entre ela e Dimitri. Para seu espanto, Dimitri a colocou em seus pés de volta no chão. — Você está em casa Skyler. Onde quer que eu esteja é seu lar. Não há mais conforto naquela casa que não tenha aqui comigo. Ninguém derrotou você - ou nós. É impossível, a menos que permitamos isso. Havia aço em sua voz, e as borboletas no estômago levantaram voo. Ela enfiou os dedos nos dele para ganhar coragem. — Me desculpe, eu não queria te machucar. Ele suspirou. — Csitri, você está machucando a si mesma, não a mim. Por que está tão chateada com algo que sabíamos que aconteceria? — Eu realmente não achei que aconteceria,— confessou, mais para si mesma do que para ele. — Nem uma vez isso aconteceu. Toda vez que fizemos amor foi tão perfeito. Sinceramente, pensei que poderia fazer qualquer coisa, porque eu confio em você Dimitri. — Você pode fazer qualquer coisa,— ele respondeu. — O que aconteceu aqui não é nada. Isso vai acontecer de novo e de novo em momentos inesperados e é perfeitamente normal. Esta não é uma derrota. Não é uma falha. Simplesmente é. Skyler engoliu em seco. Permitir que a sua sabedoria afundasse a mágoa do passado era difícil, mas sua lógica calma era difícil de ignorar. Ele não estava chateado com ela. Ela se moveu em sua mente e tudo o que encontrou foi seu amor por ela e as memórias do que tinham feito no campo. Ela podia ver a imagem de si mesma diante dele com as pétalas
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enroladas na cabeça, cobrindo os olhos, ajoelhada no campo de flores. Estava linda e sexy. Seu corpo se agitou outra vez. — Eu não sei por que me desconcentrei.— Esse era o real problema. Como ela poderia tê-lo deixado sair de sua mente por um momento? Isso foi tudo que aconteceu, ela permitiu que os monstros entrassem. — Quando fazemos amor, a química é muito intensa e poderosa entre nós,— ele disse. Acariciou o peito dela com um dedo e a viu estremecer. — O mais leve toque e nosso corpo responde. É assim que deveria ser Skyler. Às vezes, quando estamos gostando do que estamos fazendo, nós nos perdemos no ato, no fazer. É uma sensação boa, então como não podemos? — Então, eu estava pensando em mim mesma, não em você?— Ela tentou decifrar isso em sua mente. Durante meses, muito antes de ela vir para ele, pensou se seria ou não capaz de fazer sexo oral quando a própria ideia disso a aterrorizava. Se ela iria gostar. Como fazer - ela poderia realmente agradá-lo. Ela adorava lhe dar prazer. Ao mesmo tempo, isso tinha dado a ela prazer. O campo de flores com o cheiro dele, a máscara de pétalas macias, mesmo de joelhos diante dele, com as mãos sobre as coxas, sentindo a pesada ereção contra seu rosto, sua boca. Tudo isso foi sexy e maravilhoso. Ela tinha se perdido no momento, o seu próprio corpo em chamas. Ele balançou a cabeça. — Você estava definitivamente pensando em mim, sívamet. Se outro homem penetrasse sua mente eu o teria banido imediatamente. Sempre te toco suavemente. Reverentemente. Mesmo quando me torno um pouco agressivo, você pode sentir o meu amor do jeito que eu te toco. Ela franziu o cenho. Ela não tinha pensado nisso, mas era verdade. Ela adorava quando ele era agressivo, mas ele estava lá em sua mente, unindo-a a ele. Sempre se sentiu cercada, mesmo protegida por seu amor. — Mude Skyler. Vamos tomar o céu. Podemos circular juntos acima das árvores e ir para casa. Quero que você sinta quem você é. O que você é. Cárpato. Um ser formidável sem mim. Você nunca precisou de mim para ser forte. Em seu próprio direito, você exercem mais poder do que a maioria. Você não é insignificante ou fraca. Você é Skyler. Dragonseeker. Maga. E acima de tudo, aquela tua mãe esquiva que conhecemos tão pouco a seu respeito, que te forneceu um espírito indomável. Esse é o seu verdadeiro eu. Todos nós temos monstros em nosso passado. Nós os ignoramos sem nenhuma consequência porque nós nunca vamos permitir que eles nos devore. Lágrimas queimaram em seus olhos novamente. Ela se afastou dele e abriu os braços, chamando um pássaro em sua mente para emergir. A coruja da noite, que iria levá-la voando ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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através do céu. Penas estouraram através de sua pele e por um momento o mundo ao seu redor brilhou em cores estranhas e, em seguida, ela estava no céu. Ela tinha a sorte de ter Dimitri. Ele via o seu valor quando ela não podia. Ele manteve a maneira como ele a via para ela, o amor tão forte que sentia, dando a ela como um presente para embrulhar em torno dela quando não conseguisse encontrar o seu próprio caminho. Era impossível chorar, não de alegria ou por seu momento perdido enquanto ela estava na forma de uma coruja. Eles voaram juntos sobre o prado de flores. Acima deles um dossel de estrelas brancas, e abaixo havia essa mesma visão, centenas de estrelas olhando para eles. Era uma bela visão, e uma que ela sabia que poucos poderia ver. Eu te amo Dimitri. E eu amei o ritual que foi realizado esta noite. Adorei me ver através de seus olhos. E eu amei lhe dá prazer a maneira que eu fiz. Eu fui o único que ganhou csitri, por isso vou admitir para você, foi uma noite maravilhosa para mim também. Ela respirou fundo e deixou ir o fracasso. Se Dimitri não a via dessa maneira, então não iria ver também. Entrar em pânico. Foi simplesmente um fato, e que provavelmente iria acontecer novamente. Sabia que ia demorar muito tempo para aceitar esses momentos no caminho, de fato Dimitri estava certo, levaria mais dias, talvez um século ou dois, mas conseguiria. Desceu no dossel da floresta, voando baixo por entre os galhos, brincando um pouco, quando tinha de manobrar através dos vãos entre ramos. Não se empolgue, advertiu, a coruja macho sombreando seu voo. Ela mudou de direção abruptamente, mergulhou sob o macho, por uma abertura estreita para deslizar baixo sobre a grama que crescia no chão da floresta. Ela era dos Cárpatos. Abraçou o fato de que pudesse voar como agora, que pudesse ver o mundo através dos olhos de uma coruja. Se você estiver com os olhos vendados csitri, você pode ainda ver através dos olhos de outro com quem mesclar. Está bem dentro do seu poder. Claro que esta tinha sido a lição o tempo todo. Dimitri tinha dito a ela, mas esteve muito chateada consigo mesma para ouvi-lo. Ele havia encontrado outra maneira e simplesmente esperou até que ela percebesse o que deveria ter sabido o tempo todo. Estava fundida com Dimitri. Quando eles faziam amor, ele sempre se fundia com ela. Sabia que não era só pela sua maior consciência das próprias necessidades e mais prazer, mas para protegê-la. Tudo o que tinha que fazer era chegar até ele e poderia ter estado em completo controle. Eu vou lembrar. Ela fez o voto mais para si mesma do que para ele.
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Dimitri era - bem - Dimitri. Ele nunca pareceu perturbado, ou aborrecido, ou zangado com ela sobre qualquer coisa, muito menos fazer amor. Ele não esperava que ela viesse para ele e se oferecer e ele realmente levava tudo que eles fizeram juntos, como um milagre. Deixe-me mostrar o que você me deu, este grande dom do amor que vou entesourar para sempre. Ela voou logo abaixo dele, indo para a casa deles. Podia ver a estrutura à distância, entre as árvores. Um a um, eles tinham ido pelos cômodos na antiga casa de pedra e os refeito ao seu gosto. Havia fogo já rugindo na lareira. Claro que teria. Dimitri via os detalhes. Ele sempre estava lá para ela, sua rocha firme. Não importa o que aconteça, podia sempre contar com ele. Ela sentiu uma explosão de pura alegria. Pesadelos não teriam a menor chance contra um homem como Dimitri. Ele podia dizer tudo o que queria sobre ela ser forte sem ele - e talvez isso fosse a verdade - mas ela era melhor com ele. Sempre. Para sempre. Me mostre, meu amor. As imagens deslizaram em sua mente não filtradas. Com elas vieram seus sentimentos. O êxtase absoluto de sua boca quente apertado em torno dele como um punho de veludo, o envio de uma dança do fogo através de sua virilha, descendo por suas coxas e subindo até sua barriga. Ela tinha feito isso. A visão dela, tão confiante, com a venda de pétalas, com as mãos sobre as coxas dele, o domínio total de si mesma, tudo combinado para fazê-lo perder o controle e se perder no sentimento de felicidade que ela criou, o paraíso que ele entrou. Sua confiança é o seu presente absoluto para mim Skyler. Não do jeito que você me faz sentir. Você colocou uma venda nos olhos, no meio de um campo e se deu a mim. Olha as lembranças que eu tenho. Vou amá-las para sempre. Me mostre o momento em que eu entrei em pânico. Quero sentir o que você sentiu. Isso era muito importante. Precisava saber se ela tinha arruinado a bela recordação para ele. Dimitri não hesitou. A intensidade de sua fome por ela a dominou, essa necessidade crescente por suas veias, centrando em sua virilha, uma tempestade rugindo quente e rápido. Ela se encontrou presa no calor, o seu próprio corpo enrolando com a tensão sexual, a fome dele passando por ela, mesmo no fundo do corpo da coruja. Ela sentiu aquele primeiro lampejo de incerteza se deslocando em sua mente. Skyler. Seu mundo. Instantaneamente, o foco passou do que ele estava sentindo para ela. Sua mente totalmente e completamente focada nela. Não havia nenhum pensamento para ele ou seu desejo, sem remorso, sem raiva, nada mais que a necessidade e a certeza de que ela estivesse bem.
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Você é minha vida. Sua felicidade é colocada acima da minha, sempre. Assim como você confia em mim para fazer essas coisas para você, eu sei que você vai fazê-las por mim. A pequena coruja veio descansar na ampla grade de pedra ao redor do terraço, espalhando suas asas e batendo-as antes de voltar a sua forma humana. Ela ficou no largo terraço de pedra, segurando seus braços para a noite. Não se incomodou com a roupa, a casa estava longe de qualquer outra, e ela esquadrinhou a área ao seu redor, assim como Dimitri havia ensinado. A coruja macho pousou no chão de pedra da varanda, mudando rápido, tão rápido que mal pegou a mudança quando se virou para encará-lo. — Como você faz isso?— ela perguntou, girando para encará-lo. — Mudança é muito legal, mas realmente tenho que pensar sobre o que estou fazendo. Suas mãos se fecharam ao redor de sua cintura e a levantou-a para fora da grade para trazêla para o piso de pedra da varanda. — Eu tive séculos para praticar. — Você diz isso com tanta naturalidade,— Skyler disse. — Séculos. Ainda estou pensando em termos de anos. O meu próximo aniversário. Ele deu um beijo no topo de sua cabeça, em seguida, enfiou os dedos nos dela, puxando-a para mais perto dele até que ela sentiu o calor que irradiava de seu corpo. — Eventualmente a passagem do tempo não significará nada absolutamente. — Certo. Acho que se pensar em termos de anos, você estaria velho e decrépito,— ela brincou. — Felizmente para mim, nós não envelhecemos após certo ponto,— ele disse com um pequeno sorriso. Ele chegou ao seu redor e abriu a porta, como humano. Mais uma vez percebeu que ele fazia pequenas coisas para deixá-la confortável que não tinha sequer considerado. A casa em si era para alguém humano. Ele modernizou e incluiu ainda uma cozinha, para que qualquer pessoa que viesse visitar pensasse que eles eram exatamente como todos os outros. Sabia que seria a sua explicação, mas realmente foi a geladeira várias vezes e a abriu, olhou e examinou a comida que ele colocava lá todas as noites. Era um hábito humano que levaria tempo para superar. — O que você sente falta?— Questionou. — Você quer dizer comida? Chocolate.— Ela riu suavemente. — A maioria das mulheres adoram chocolate, Dimitri, e tenho que admitir, sou uma dela. — Qual é o gosto?— ele questionou. Ela franziu o cenho. Ela nunca tinha pensado nisso. — É difícil de explicar. — Não explicar csitri, você é Cárpato. Traga a memória em sua mente e, em seguida, a transfira para mim. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Skyler assentiu, apertando a mão dele. Era sempre das pequenas coisas que tinha que se lembrar de fazer. Sabia que tinha que se acostumar a fazê-las, mas ainda assim, havia tantos detalhes. Puxou sua melhor lembrança de chocolate. Estava na biblioteca da faculdade estudando por horas, esqueceu que estava com fome, e sua tia Jaxon, companheira de Lucian, veio vê-la. A visita foi inesperada, mas bem-vinda. Ver um rosto familiar a fez feliz. Jaxon, como Skyler, foi humana e ela sabia o que eram longas horas. Ela trouxe o chocolate escuro, uma barra inteira com ela. Skyler tinha sentado lá, conversando com ela por um longo tempo, aproveitando cada momento, enquanto o chocolate derretia em sua boca. Havia saboreado a barra, comeu um pequeno quadrado de cada vez ao longo da próxima semana. Cada vez que comia uma das partes, isso lembrava a visita de Jaxon e ficava feliz todas as vez. Amava a faculdade, mas ficava longe de sua família e de alguma forma esse pequeno presente a fazia se sentir muito amada. O gosto do chocolate derramou em sua mente e em sua boca. Ela virou para Dimitri, rodeando o pescoço com os braços e pressionando seu corpo firmemente contra o dele. Ergueu o rosto como um convite. Dimitri inclinou a cabeça para ela, seus olhos azuis escureceram, soltando as borboletas e fazendo com que sua vagina apertasse calorosamente. Roçou os lábios de leve sobre os dele. — Você deixa derreter na boca, — ela aconselhou baixinho. Seus dedos agarraram o cabelo na nuca dele, enquanto o sentia passar a língua ao longo da comissura de seus lábios. Abriu a boca para ele, permitindo que a língua dele varresse para dentro. Junto com o sabor do chocolate escuro, ela segurou essa sensação, a alegria que a barra trouxe para ela, primeiro em sua mente, depois compartilhou isso também. Seus braços foram ao redor dela, puxando-a para perto, imprimindo seu corpo suave no dele. Sentiu a agitação na virilha dele contra seu estômago, já está cheio e duro. Sua boca estava quente, sua pele irradiando calor. Ele a beijou profundamente, mais e mais, lhe roubando o fôlego primeiro e em seguida sua capacidade de pensar. Chocolate é muito saboroso, ele concordou. Mmm, sim, ela disse. Mas você também é. Vou levá-la para o quarto. Você deve estar lendo minha mente. Ela manteve os olhos fechados, porque ele não terminou o beijo. Ela se sentiu flutuando, mas, então, seus beijos tendiam a fazê-la se sentir assim como uma regra de qualquer maneira. Seus dentes mordiscaram o lábio dela.
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Ele a colocou delicadamente no meio da cama em suas mãos e joelhos. Skyler abriu os olhos lentamente. A sala estava iluminada apenas com a luz suave de velas tremeluzentes. O cheiro era de canela picante. Espelhos os rodeavam, como se as paredes fossem construídas deles, como se o teto também fosse. — Você é tão linda,— ele murmurou. — Eu quero olhar para o seu rosto quando faço amor com você nesta posição. Havia algo de muito decadente sobre ela ajoelhada em uma cama perfeitamente nua, o cabelo caindo ao redor, seus seios balançando suavemente, seus quadris se movendo sedutoramente - e ela não poderia impedi-los – em convite. Chamas parecia queimar entre suas pernas, e até mesmo o ar fresco da noite não conseguia apagar o fogo. Ele se ajoelhou atrás dela, seus dedos dançando até suas coxas, para aquele calor esperando que deslizasse para dentro, testando a sua disponibilidade. Agora, as imagens não eram apenas decadentes, eram eróticas. Seus olhos se encontraram no espelho. A respiração já veio em suspiros irregulares, a antecipação a fez tremer. Ele pressionou os dedos mais profundo. — Eu amo como você fica tão molhada para mim, sívamet. Não importa quantas vezes eu toco você, você está sempre pronta para mim. — Porque você me deixa louca,— ela admitiu em voz baixa. — Eu amo seu corpo. Basta olhar para você para me fazer querê-lo. E depois há o som de sua voz. Ouvir você também me afeta. Se você me tocar, ou me beijar ou tomar o meu sangue, estou completamente perdida. Era a verdade e não tinha a menor vergonha de admitir isso. Ela sentiu a cabeça quente de sua ereção pressionar firme em sua entrada. Ele sempre parecia muito grande para ela no começo. Seu corpo parecia resistir a invasão, mesmo quando ela estava tão ansiosa para ele estar dentro dela. Suas mãos foram para os quadris, os dedos ancorados lá. Seu coração batia mais forte que o esperado. Calor serpenteando. Sentiu sua excitação o banhando, seus músculos apertando, desesperados para atraí-lo para dentro. Ele avançou, enchendo-a, avançando através do músculo apertado, mais e mais fundo, até que ele parecia se alojar em seu próprio ventre. Ela gritou quando um raio a atravessou, brancoquente, ardente, enviando chamas de suas coxas para sua barriga e até seus seios. Dimitri afundou, observando seu rosto, observando seus olhos vidrados enquanto se impulsionava nela de novo e de novo, estabelecendo um ritmo perverso. Ele estava agressivo e áspero, querendo que ela visse que não estava com medo desse lado do seu amor. Qualquer coisa pode desencadear o pânico. Nunca teria importância. Eles iriam aceitá-lo e seguir em frente.
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Seus olhos se encontraram no espelho. Ela era tão bonita, queria chorar de alegria. Com cada impulso, seus seios balançavam e a cabeça golpeava. Sua boca abriu enquanto ela ofegava. Empurrou de volta para ele, levando-o tão fundo quanto podia, igualando o seu ritmo e montando-o todo o caminho, não importa o quão forte ou duro fosse cada impulso. Ele começou a se perder na beleza e fogo de sua paixão. Controle começou a escorregar. Havia sempre aquele momento do perigo, quando ela percebia que ele abandonava todas as restrições e simplesmente se permitia se entregar totalmente ao prazer. Ela o rodeou com o calor escaldante. Seus músculos eram um torno apertado, o atrito requintado. Ela o levou para lugares que não sabia que existiam, sua vagina um punho suave, apertando e massageando até que ele soube que não iria durar. Cada músculo do corpo parecia se contrair. Enrolando com a tensão. Com antecipação. Ele viu a cor em seu corpo, o rubor vermelho, os pequenos apelos reveladores escapando enquanto ela empurrava de volta freneticamente, sua própria libertação crescendo e crescendo. Tão bonita, ele sussurrou. Ela engasgou enquanto seu corpo o apertou duro. Ele sentiu a primeira onda como um tsunami rasgando através dela, levando-o com ela. Ela gritou seu nome enquanto onda após onda seguia, seus músculos apertando o ordenhando. Skyler desabou para frente na cama, ar faltando. Dimitri cobriu seu corpo, caindo com ela, os braços prendendo-a. Eles ainda estavam presos um ao outro, corações batendo e os pulmões queimando. Quando ele conseguiu puxar um pouco de ar, deixou seu corpo desengatar do dela, e rolou para o lado para não esmagá-la com o seu peso. Levou mais alguns minutos eliminar os espelhos, apagar a lareira e se livrar da maioria das velas. — Acha que nós podemos apenas dormir aqui?— Skyler perguntou. — Não quero me mover. Ele riu suavemente. — Nós nunca dormimos onde podemos ser encontrados. Você sabe disso. — Para que são as salvaguardas? Ele lhe segurou o seio na palma da mão e bloqueou uma perna sobre a coxa. — Nunca é seguro dormir onde podemos ser encontrados,— ele repetiu. — Mesmo com as salvaguardas. Ela virou a cabeça para olhar para ele por cima do ombro. — O Sange rau pode ficar fora durante o dia? Ele franziu a testa, acariciando seu pescoço. — Até agora não. Sange rau é um lobisomem desonesto e vampiro. Um lobisomem desonesto pode andar à luz do dia, é claro, mas um vampiro ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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não pode. Fen diz que pode ficar exposto ao sol mais do que um Cárpato, mas ainda queima se ficar muito tempo. Eu estava no sol, quando me penduraram na árvore. Felizmente, o sol nunca penetrou na copa e caiu sobre o meu corpo, mas ainda tive bolhas. Se fosse completamente Cárpato poderia ter morrido. Eu não sei. Nosso sangue Cárpato será sempre sangue Cárpato e o sangue Lycan será sempre Lycan. É a nossa capacidade de utilizar os dons de ambas as espécies que parece aumentar. Com isso pode vir a capacidade de andar no sol no futuro, mas é muito cedo para prever isso. — Você estava ouvindo a voz de Arno quando ele falou sobre sangue misturados?— Skyler perguntou virando para encará-lo. Seus dedos traçaram sua carranca. — Sim. — Não apenas as suas palavras, mas a paixão e ódio em sua voz? Ele é um bom homem Dimitri. Ele pensa em si mesmo como um homem bom. Tenta fazer o seu melhor, tenta fazer a coisa certa, mas estava tão convencido de que qualquer pessoa com sangue misturado precisava ser exterminado. Ele acredita nisso no fundo de seu coração e alma. Ele mesmo reconhece a diferença entre Sange rau e Hän ku pesäk kaikak mas ele os quer todos mortos. A angústia dela o comeu. Ele acariciou a bagunça selvagem de seus cabelos. Ele gostava de seu cabelo bagunçado. Parecia como se ela tivesse simplesmente bem amada. — Eu sei, csitri. Não deixe isso chegar até você. Nós não temos controle sobre os outros. Se tivermos sorte, talvez com algum tempo em torno de nós, ele vá se sentir de forma diferente. Os membros do conselho votaram por ficar e tentar chegar a um acordo. Acredito que outros dois optaram por vir também, embora eu não saiba com certeza. — Ele realmente trabalhou duro para salvar a vida de Zev. Ele viu os Cárpatos lhe dando sangue, mas não se opôs ou tentou nos parar.— Skyler mordeu o lábio inferior. — Logo em seguida, ele estava tão despedaçado. Zev salvou sua vida. Se ele não tivesse coberto o corpo de Arno com o dele, Arno estaria morto. Zev deveria estar. Felizmente, ele tinha sangue Cárpato misturado com seu sangue Lycan que o segurou até que a ajuda veio. Dimitri se inclinou e beijou a ponta de seu nariz. — Sob a forma de minha companheira incrível e talentosa. Pelo que Fen e Tatijana me disseram, você foi incrível. — Precisou de todos nós, mas certamente me fez curiosa para saber mais sobre a minha mãe biológica. Eu a senti, às vezes me orientando quando me perco no caminho de curar alguém. Ela é uma força dentro de mim, inesperada e rara, mas às vezes ela vem a mim. Não me lembro dela curando as pessoas, mas sonho com isso às vezes. Acho que é possível que eu estivesse lá com ela quando ajudava outros. Eu devia ser muito jovem, talvez uma criança, e ela me mostrou o que estava fazendo. — Eu poderia encontrar essas memórias para você,— Dimitri ofereceu. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Skyler se contorceu desconfortavelmente. Ele sabia tudo sobre o seu passado, o fato de que quando criança foi vendida para os homens, mas teria que passar por essas memórias para encontrar as de sua mãe. Por mais que ela queria saber o máximo possível sobre sua mãe biológica, ela não estava pronta para ele rever essas memórias monstruosas. — Um dia desses. Quando as coisas não estiverem acontecendo tão rápido para mim,— Skyler disse. — Houveram muitas mudanças, e às vezes me sinto cansada. Sei que tudo pode explodir a qualquer momento entre Lycan e Cárpato e o pensamento me assusta. Ainda estou me acostumando a ser totalmente Cárpato e aprender tudo o que vem com isso.— Ela sorriu para ele. — E tem você. O amor da minha vida. A intensidade entre nós é um pouco desconcertante, às vezes. Ele se juntou a ela, acariciando o topo de sua cabeça. — O amanhecer está chegando e você precisa dormir. Temos outro grande dia pela frente. Ivory e Razvan nos querem treinando duro o dia todo, todos os dias, para que os filhotes nos aceitem. — Quando eles falaram dos filhotes, eu pensei que eles seriam coisas pequenas, mas eles são enormes,— Skyler disse. — Será que eles a intimidam? Ela balançou a cabeça. — Não mais. Quando os vi pela primeira vez, eles me intimidaram. Acho que eles me aceitaram porque devo ter algo de Razvan em mim. Certamente reconheceram o lobo alfa em você imediatamente. Ele rosnou em seu ouvido enquanto abria o chão e flutuou com ela até o porão. — É claro que eles reconheceram. — Muito engraçado. Não acho que você seja intimidante.— Ela fungou para dar ênfase. Ele riu. — Depois de assistir Yvory lhe mostrar como usar a besta e jogar a cunha, acho que estou me tornando um pouco intimidado por você. Ela sorriu para ele. — Estou ficando boa nisso. Na verdade, adoro isso. Especialmente os lobos. Nos meus sonhos mais loucos eu nunca pensei que ia ter minha própria matilha de lobos como Ivory e Razvan. Ambos dissolveram e deslizaram através das rachaduras no piso de pedra para o chão abaixo. Dimitri abriu que para eles também. Skyler estava muito excitada com a perspectiva de renovar seu treinamento com os lobos na noite seguinte para ter seu breve momento habitual de temor, quando eles flutuavam no solo rico acolhedor. Dimitri a envolveu em seus braços, como fazia cada amanhecer, abraçando-a, ordenando-lhe para dormir antes dele colocar a terra sobre eles e tecer as salvaguardas até o dia seguinte.
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A névoa circulava, longos dedos brancos se estendiam através da floresta e enrolavam em torno dos grossos troncos das árvores. O vapor denso abafava o som e emprestava uma qualidade estranha para a floresta. Desse pesado nevoeiro saiu uma mulher. Ela ainda estava quase misturada na paisagem. Muito lentamente, ela se agachou para colocar a mão no chão da floresta, sentindo o batimento cardíaco da terra, verificando as informações, buscando os sons ou as vibrações de um inimigo. Ela era pequena, seu longo cabelo loiro tecido em uma trança grossa, intrincada, que atingiu sua cintura. Ela usava calça preta, que pegava baixo nos quadris e foram dobradas de forma segura em suas botas pretas. Seu colete sem mangas deixou sua barriga nua. O colete têm três conjuntos de fechos de aço com pequenas cruzes incorporadas no metal, pareciam decorativas. Ela carregava um arco em uma mão, uma espada de prata pendurada em seu quadril esquerdo e uma faca em sua mão direita. Uma aljava de flechas penduradas em um ombro, algumas com pontas de prata. Abaixo nas duas pernas de suas calças tinham bolsos contendo muitas lâminas afiadas. Um coldre na cintura baixa em seu quadril abrigava uma pistola, bem como uma fileira muito pequenas, planas, mas extremamente afiadas de pontas de flechas. Ela foi paciente, não se apressava, sua palma da mão no chão, absorvendo a notícia da noite. Fazia frio, mas ela não sentia o ar frio, ou a névoa, uma vez que se reuniram em torno dela. Ela fechou os olhos por alguns instantes, permitindo seus sentidos ver por ela. Muito lentamente, se levantou, virando para a esquerda. Lá, onde o nevoeiro estava mais denso, onde as árvores eram mais grossas, sua presa estava à espera para a emboscar. Ela parecia deslizar sobre o chão da floresta. Mesmo a grama se separavam dela, de modo que não havia nenhum sussurro de movimento, enquanto ela caminhava cautelosamente em direção àquele grupo espesso de árvores. Quando ela se aproximou, sentiu a primeira agitação em suas costas, um pequeno roçar de pele, avisando-a. Exaltação varreu Skyler. Ela continuou a frente mais alguns metros e depois virou, seus dedos já puxando as pontas das flechas e tirando-as com uma tremenda força enquanto corria em
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direção ao vampiro grotesco emergindo do tronco de uma retorcida árvore de abeto morta. Apesar de morta, a árvore estremeceu e tremeu quando expulsou a criatura de suas profundezas. Seis flechas foram atiradas, alojando profundamente, a fórmula que revestia as pontas impedia o vampiro de se deslocar em outra forma. Ela correu para frente com sua espada. Seu torso e cabeça desapareceu assim como seus pés, misturando ao nevoeiro. Apenas uma das pernas do vampiro ficou para trás, uma estranha visão quase risível. Xingando de uma forma muito vulgar, Skyler parou seu ataque. — Eu não posso acreditar que eu cometi um erro tão estúpido. A perna desapareceu como se nunca tivesse existido. Ivory e Razvan se materializaram na frente dela. Dimitri passou um braço reconfortante ao redor dela. — Você ouviu seus lobos,— Ivory disse. — Mas as flechas tem que ir da barriga para o ombro, se você quiser ser capaz de tomar o coração. Skyler não pode deixar de sorrir. — Frost me avisou. Eu estava tão orgulhosa dele. Na verdade, eu sabia que era ele e não Moonglow. Posso dizer a diferença entre eles agora. Frost tinha uma pele prateada bonita, grossa e incomum, coberto de branco de modo que ele parecesse estar coberto de neve. A fêmea solitária era um belo exemplar, sua pele tão prateada que brilhava como a lua. Ivory a tinha nomeado Moonglow, mas na maioria das vezes a chamavam Moon. Ambos se alojaram em suas costas como tatuagens, de modo que tinha olhos e ouvidos de ambos os lados e atrás dela, ajudando-a na caça. Estava agradecida que os quatro filhotes aceitaram Dimitri e ela como seus líderes, os alfas do bando. Ela sabia que foi a calma de Dimitri, a forma decisiva e firme de liderar que capturou a atenção dos filhotes, mas ela estava ficando melhor a cada dia. Shadow era mais escuro, uma pele grossa quase negra, mesclando em cinza para que ele pudesse deslizar através da escuridão sem ser detectado, e ele era definitivamente um alfa. Ele aderiu as costas de Dimitri junto com Sonnet, o lobo com a voz mais surpreendente. Ele era grande e um caçador furtivo, trabalhando em estreita colaboração com Shadow para caçar a comida. — Será que Moon lhe deu qualquer indicação que havia uma ameaça para você?— Yvory perguntou. Skyler suspirou. — Se ela avisou, eu não senti. Acho que ela ainda está amuada porque eu tentei carregá-los como um casaco de pele mais cedo. Quando encolhi os ombros e tentei soltá-los sem problemas, para lhes permitir sair livres, o casaco em vez flutuar plano pelo ar, ficou amontoado e ela se enroscou. Ela me deixou saber que não estava feliz. Ivory sacudiu a cabeça, cobrindo seu sorriso com uma mão. — Eu tive tantos problemas com o casaco,— ela admitiu. — Não é fácil de aprender todas as diferentes armas, bem como a ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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forma de caçar com os lobos. O movimento em sua pele tem que ser sutil. Você não quer que ninguém saiba que seus lobos são reais. Skyler assentiu. Ivory tinha muito a lhe ensinar. A nós, Dimitri corrigiu. Estou aprendendo também. Você é tão bom em tudo. Eu me sinto como a burra na aula. Estou acostumada a ser a melhor aluna. Dimitri soltou uma gargalhada. Ivory e Razvan levantaram as sobrancelhas. — Estou de mau humor porque não sou a primeira da classe,— Skyler confessou com um sorriso irônico. — Dimitri acha muito engraçado. Realmente quero ser capaz de fazer isso. Ivory sorriu para ela, tocando-lhe o braço por alguns instantes. — A tarefa mais difícil já foi concluída. Os lobos tinham que aceitá-los. Você terá que encontrar outra fêmea para Shadow. A pequena Moon é sua irmã, e ela não tem um osso alfa em seu corpo. — Na verdade, Shadow vai encontrá-la no tempo,— Razvan disse. — Quando ele encontrar, você saberá, e você vai ter que treiná-la também. — Eles precisam ser treinados todos os dias,— Yvory advertiu. — Uma matilha é coesa e bem sucedida, desde que eles tenham bons líderes. Você tem que caçar com eles quando eles vão atrás de sua comida. Direcioná-los e ajudá-los. Isso faz parte de ser alfa. Skyler abaixou a cabeça. Não se importava em caçar e matar vampiros, mas era difícil para ela caçar animais vivos mesmo sabendo que os lobos precisavam comer. Estava trabalhando duro para superar esse sentimento escrupuloso na boca do estômago cada vez que levava os lobos para caçar. Cada vez mais, queria passar mais tempo aprendendo a usar suas armas e os lobos para caçar vampiro, não outros animais. Estava determinada a ser um trunfo para Dimitri. Mesmo se isso levasse séculos de prática, ia ter certeza que fosse a melhor, para ele não precisasse se preocupar. — Eu sempre me preocupo quando você está em perigo,— Dimitri disse em voz alta. — Não se eu ficar realmente boa nisso. — Mesmo assim,— ele assegurou. — Mas estou muito orgulhoso de você Skyler. Você percorreu um longo caminho nesta última semana. — Yvory é um dos melhores caçadores que temos,— Razvan disse, — mas como seu companheiro, eu me preocupo. Isso não é algo que vai embora. Você está melhorando a cada vez que sai. Skyler lhe enviou um sorriso de agradecimento. — Não estou muito boa com uma besta ainda,— ela admitiu. — E vou ter de ser, se vou ser de alguma utilidade em uma caçada.
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Dimitri estremeceu um pouco com isso. Ela planejava caçar vampiro com ele, assim como Ivory e Razvan faziam juntos. A ideia ainda não se assentava bem nele, embora ela aprendesse rápido e os lobos lhes dessem uma vantagem. Teve que admitir que ela foi um grande trunfo quando ela o resgatou. Sem ela, estaria morto. Ela não entrou em pânico e foi metódica. Skyler lhe enviou um longo olhar debaixo de seus cílios. Ele conhecia aquele olhar. Se encontrou lhe dando um sorriso tímido. — Você já me envolveu em torno de seu dedo mindinho sívamet, não posso lhe negar qualquer coisa. Mas você vai esperar para caçar até que todos nós acharmos que você esteja pronta. Nós três, e não você. Skyler resistiu em revirar os olhos. Razvan ficaria do lado Dimitri, dizendo apenas um pouco mais de tempo antes que ela pudesse caçar com ele, mas Yvory... Ela sorriu para a mulher que estava rapidamente se tornando um grande amiga e aliada. Ivory a defenderia, mas só se ela trabalhasse duro e aprendesse as lições necessárias para se tornar um trunfo para Dimitri. — Sei que não posso aprender a utilizar todas as armas em algumas semanas, mas, eventualmente, eu vou. — Você não pode simplesmente saber como usá-los,— Ivory disse. — É preciso que isso seja uma segunda natureza para você. Os vampiros usam todos os tipos de truques, ilusões e venenos mortais, para não mencionar as suas próprias armas, quando você os caça. Você não pode hesitar quando tem que matá-lo. Vamos continuar trabalhando em seu treinamento até que saibamos com certeza que você é capaz de destruir os mortos-vivos. — Sei que você não gosta de caçar animais,— Razvan acrescentou, — mas mais do que qualquer coisa, vai ajudá-la a se adaptar a caçar com os lobos. Sua velocidade, discrição e capacidade de ler os animais vão melhorar rápido. — É preciso criar um lar para os lobos para que eles fiquem com vocês o tempo todo,— Yvory acrescentou. — Sua casa vai atendê-los bem, mas eles precisam saber que eles podem se deitar perto do fogo, enquanto vocês estão se movendo pelos outros quartos. Quando vocês forem para a terra, eles vão querer ir para a terra com vocês. Nunca se esqueça que eles são Cárpatos e precisam da terra rejuvenescedora assim como vocês. Skyler estendeu a mão para Dimitri. Imediatamente seus dedos se fecharam em torno dos dela e ela sentiu o calor do seu amor a envolvendo como um cobertor. Mais, os lobos sentiram também. Já tinha afinidades com eles, compartilhando sua mente, como Dimitri fazia naturalmente. Eles pareciam se aconchegar mais perto dela, roçando suas costas com carinho antes de se acomodar.
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Sabia que tinham tempos difíceis pela frente. Uma guerra com um inimigo desconhecido estava se formando e seu povo tinha que ser protegido. Queria ser capaz de lutar, se necessário, para proteger aqueles que amava. Os lobos lhe davam uma confiança adicional. — As tatuagens se adaptaram nos dois,— Razvan disse. — Nunca pensei que essas cicatrizes diminuiriam na maneira que fizeram Dimitri. Eu mal posso ver a evidência delas, apenas fracos círculos brancos. Em suas costas, o pelo dos seus lobos simplesmente combina perfeitamente. Dimitri puxou Skyler sob a proteção de seu ombro. — Skyler tem habilidades além de qualquer coisa que eu já vi. Um lampejo de orgulho iluminou os olhos de Razvan. — Ficamos todos espantados quando ela foi capaz de salvar Zev. Alguém já ouviu falar como ele está? Dimitri balançou a cabeça. — Ele ainda está inconsciente, felizmente. Branislava entrelaçou seu espírito ao dele e o prendeu a este mundo. Fen diz que eles não estão fora de perigo ainda, mas ele toma sangue cada vez que vou alimentar os dois. A respiração de Razvan falhou e Ivory se aproximou dele, simplesmente tocando seu braço em um gesto silencioso de conforto, lembrando a Dimitri que Tatijana e Branislava eram tias de Razvan. Os três foram prisioneiros juntos na fortaleza de gelo onde Xavier governava e realizava seus experimentos maliciosos. — Bronnie mal tinha aparecido novamente antes que ela fizesse isso,— Razvan disse. Eu ainda não a tinha visto. — Havia aceitação calma em sua voz, lembrado sem dúvida de séculos de tortura e ter que aceitar as coisas fora de seu controle, não importa o quão angustiante. — Bronnie sabia o que estava fazendo,— Skyler explicou. — Não havia outra maneira de salvá-lo. O ferimento foi tão ruim, fatal, não a outra maneira de colocar isso. Precisou de três de nós trabalhando pelo que pareceu horas para conserta-lo de dentro para fora. Se Bronnie não entrelaçasse seu espírito ao dele, e o travado com ela, ele teria se afastado. — Eu não entendo,— Razvan disse. — Um espírito pode ser cercado e mantido, por que ela teve que amarrar o destino dele ao dela? Ivory pegou sua mão. — Ele teria escolhido nos deixar,— ela disse em voz baixa. — Mas seus instintos para proteger os outros são muito forte nele. Ela sabia isso, não é Skyler? Skyler assentiu. — Todos nós vimos isso nele. Ele é mortal e assustador, é a primeira coisa que você vê quando entra em sua cabeça, mas depois você encontrar o seu primeiro instinto, que é defender e proteger os outros. Entrelaçando o seu espírito completamente com o dele, Bronnie tirou sua escolha de ir. Ele iria levá-la com ele se escolhesse nos deixar, e isso é algo quase além da capacidade de Zev. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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— A menos que a ferida o mate,— Razvan disse. Skyler assentiu. — Há sempre isso. Mas eu fui todas as noite trabalhar com ele, e a Mãe Terra o aceitou como filho. Ela trabalha mais duro do que eu posso fazer para tentar salvá-lo. Acho que ele está ficando cada vez melhor. Uma ferida como aquela é um trauma para o corpo. Isso leva tempo. — Ele é Lycan,— Dimitri acrescentou. — O Lycans regenera mais rápido do que a maioria, e porque é agora de sangue misturado, isso deverá lhe dar maior resistência e velocidade para se recuperar. Razvan balançou a cabeça, seu olhar no rosto de sua filha. — Obrigado. Sei que o que você fez foi extremamente difícil, não importa quantas vezes você diz que teve ajuda. O preço que foi cobrado de você se mostrou por muitos dias depois. Se Bronnie vive, é devido a sua cura continua das feridas de Zev. O rosto de Skyler ruborizou e se aproximou de Dimitri. Estava muito feliz que finalmente tinha um relacionamento com seu pai biológico e que pôde fazer algo para deixá-lo orgulhoso dela. — Você está pronta para mais uma corrida,— Yvory perguntou. — Desta vez vocês devem caçar juntos e quando encontrarem a sua presa, soltem os lobos e coordenem o ataque ao vampiro com sua matilha para lhes dar a experiência de caçar aos mortos-vivos. O coração de Skyler saltou de pura alegria. — Estou pronta.— Ela olhou para Dimitri. Ele se inclinou para baixo, sem se importar com o seu público, e encontrou sua boca com a dele. Beijando-a sem pressa, permitindo a si mesmo se perder por apenas um momento. Ele levantou a cabeça, seus olhos escuros de desejo. Muito lentamente, sorriu para ela. — Vamos fazer isso, então. Skyler subiu na ponta dos pés e o beijou de volta. — Estou com você. — Ela sempre estaria. Bem ali, ao seu lado. Fim
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Cânticos Curadores Cárpatos Para entender corretamente os cânticos curadores dos Cárpatos, requerem-se conhecimentos em várias áreas: 1. O ponto de vista dos Cárpatos sobre a cura. 2. O "Cântico Curador Menor" dos Cárpatos. 3. O "Grande Cântico Curador" dos Cárpatos. 4. A Estética Musical Cárpata. 5. Canção de Ninar. 6. A Canção de Curar a Terra. 7. A Técnica de Cantar Cárpata. 1. O ponto de vista dos Cárpatos sobre a cura. Os Cárpatos são um povo nômade cujas origens geográficas podem ser traçadas em retrospectiva ao menos tão longe como as Montanhas Urales do Sul (perto dos estepes do Kazahstan de hoje em dia), no extremo entre a Europa e Ásia (Por esta razão, os linguistas de hoje em dia chamam a seu idioma "proto-Uralico", sem saber que este é o idioma dos Cárpatos). Ao contrário da maior parte dos povos nômades, a vagabundagem dos Cárpatos não se devia à necessidade de encontrar novas terras de pasto quando as estações e o tempo mudavam ou a busca de melhor comércio. Em vez disso, os movimentos dos Cárpatos estavam provocados pelo grande propósito de encontrar um lugar que tivesse a terra correta, um terreno com o tipo de riqueza que realçaria enormemente seus poderes de rejuvenescimento. Com o passo dos séculos, emigraram para o oeste (faz uns seis mil anos) até que ao fim encontraram sua perfeita terra natal... seu "susu"... nas Montanhas dos Cárpatos, que é o longo arco que embalava as exuberantes planícies do reino da Hungria. (O reino da Hungria floresceu durante ao menos um milênio... fazendo do húngaro o idioma dominante da Concha Cárpato... Até que as terras do reino se dividiram em vários países depois da Primeira guerra mundial: Áustria, Checoslováquia, Romênia, Yugoslávia, Áustria, e a moderna Hungria). Outras pessoas do Sul dos Urales (que compartilhavam o idioma Cárpato, mas não eram Cárpatos) emigraram em diferentes direções. Alguns terminaram na Finlândia, o que explica por ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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que o húngaro e finlandês moderno estão entre os descendentes contemporâneos do idioma ancestral Cárpato. Mesmo estando presos por sua escolha, a terra dos Cárpatos, a peregrinação continuou, enquanto procuravam no mundo as respostas que os capacitariam a manter e criasse sua descendência sem dificuldade. Por causa de suas origens geográficas, a visão dos Cárpatos da cura compartilha muito com a maior tradição euro-asiática do xamanismo. Provavelmente a mais próxima representação moderna dessa tradição está apoiada em Tuba (e se refere a ela como “Xamanismo Tuvianian”.), Ver o mapa.
A tradição euro-asiática... dos cárpatos aos xamãs siberianos... opinava que a enfermidade se originava na alma humana, e só posteriormente se manifestava como diversas condições físicas. Por conseguinte, a cura xamã, embora não descuidava o corpo, concentrava-se na alma e sua cura. As enfermidades mais estendidas se entendiam que eram causadas por "a partida da alma" em que toda ou alguma parte da alma da pessoa doente se afastou do corpo (aos reinos inferiores), ou tinha sido capturada ou possuída por um espírito malvado, ou ambas as coisas. Os Cárpatos pertencem a esta maior tradição xamanista euro-asiática e compartilham seus pontos de vista. Embora os próprios Cárpatos não sucumbiam à enfermidade, os curadores Cárpatos entendiam que os ferimentos mais profundos eram também acompanhados por uma "partida da alma" similar. Acompanhando o diagnóstico de "partida da alma" o xamã-curador estava portanto obrigado a fazer uma viagem espiritual aos mundos inferiores, para recuperar a alma. O xamã poderia ter que vencer tremendos desafios com o passar do caminho, particularmente lutar com o demônio e vampiro que havia possuído a alma de seu amigo. A "partida da alma" não requeria que uma pessoa estivesse inconsciente (embora esse certamente pode ser o caso também). Entendia-se que uma pessoa ainda podia parecer estar consciente, mesmo falar e interatuar com outros, e ainda então ter perdido uma parte da alma. O ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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curador ou xamã experimentado veria instantaneamente o problema não obstante, em sinais sutis que outros poderiam passar por cima: a atenção da pessoa vagando de vez. Então que, uma diminuição de seu entusiasmo pela vida, depressão crônica, uma redução no brilho de sua “aura", e coisas pelo estilo. 2. O Cântico Curador Menor dos Cárpatos. Kepä Sarna Pus (O "Cântico Curador Menor") é utilizado para ferimentos que são de natureza meramente física. O curador Cárpato abandona seu corpo e entra no corpo do Cárpato ferido para curar os ferimentos mortais de dentro e fora utilizando pura energia. Ele proclama "ofereço livremente, minha vida por sua vida", enquanto dá seu sangue ao Cárpato ferido. Porque os Cárpatos são da terra e unidos ao chão, são sanados pela terra de seu país natal. Sua saliva com frequência também é utilizada por seus poderes rejuvenescedores. Também é muito comum nos cânticos Cárpatos (para o menor e o maior), ser acompanhados pelo uso de ervas curadoras, aromas de velas Cárpatas, e cristais. Os cristais (quando são combinados com a empatia Cárpata, a conexão física com o universo inteiro) são utilizados para acumular energia positiva de seus arredores que depois se utiliza para acelerar a cura. Algumas vezes se utilizam covas como local para a cura. O cântico curador menor foi utilizado pelo Vikirnoff Von Shrieder e Colby Jansen para curar ao Rafael Da Cruz cujo coração tinha sido arrancado por um vampiro no livro titulado Segredo Sombrio. Kepä Sarna Pus (O Cântico Curador Menor)
O mesmo cântico é utilizado para todos os ferimentos físicos, "sivadaba" ("dentro de seu coração"), mudaria para referir-se a qualquer parte do corpo que esteja ferida. Ku’nasz, nélkül sivdobbanás, nélkül fesztelen löyly.
Jaz como dormido, sem pulsado de coração, sem respiração aérea Ot élidamet andam szabadon élidadért.
Ofereço livremente minha vida por sua vida. O jelä sielam jǒrem ot ainamet és soŋe ot élidadet.
Meu espírito de luz esquece meu corpo e entra em seu corpo. O jelä sielam pukta kinn minden szelemeket belső.
Meu espírito de luz envia todos os espíritos escuros de seu interior à fuga. Pajńak o susu hanyet és o nyelv nyálamet sívadaba.
Pressiono a terra de nossa terra natal e a saliva de minha língua em seu coração. Vii, o verim soŋe o verid andam.
Ao fim, dou-te meu sangue por seu sangue. Para ouvir este cântico, visita: http://www.christinefeehan.com/ members/. 3. O Grande Cântico Curador dos Cárpatos. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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O mais conhecido... e mais dramático... dos cânticos curadores dos Cárpatos era En Sarna Pus ("O Grande Cântico Curador"). Este cântico estava reservava para recuperar a alma do Cárpato ferido ou inconsciente. Tipicamente um grupo de homens formariam um círculo ao redor do Cárpato ferido (para "lhe rodear com nossa cuidado e compaixão"), e começa o cântico. O xamã ou curador ou líder é o personagem principal nesta cerimônia curativa. É ele quem em realidade faz a viagem espiritual ao mundo inferior, ajudado por seu clã. Seu propósito é dançar estaticamente, canto, tambores, e cântico, tudo enquanto visualiza (através das palavras do cântico, a viagem mesmo) , uma e outra vez.. até o ponto no que o xamã, em transe, abandona seu corpo, e faz essa mesma viagem. (Certamente, a palavra "êxtase" provém do latim ex statis, que literalmente significa "fora do corpo.") Uma vantagem do curador Cárpato sobre muitos outros xamãs, é seu vínculo telepático com seu irmão perdido. A maior parte dos xamãs deve vagar na escuridão dos reino inferiores, em busca de seu irmão perdido. Mas os curadores Cárpatos "ouvem" diretamente em sua mente a voz de seu irmão ferido lhe chamando, e isto pode atuar como um radiofaro direcional. Por esta razão, o cântico Curador tende a ter um êxito mais elevado que a maior parte das outras tradições deste tipo. Algo da geografia do "outro mundo" serve-nos para examinar, a fim de entender completamente as palavras de Grande Cântico Curador Cárpato. faz-se uma referência ao "Grande Árvore" (no Cárpato: En Puwe). Muitas tradições ancestrais, incluída a tradição Cárpata, entendem que os mundos... os mundos celestiais, nosso mundo, e os reino inferiores... estão pendurados em um grande polo, ou eixo, ou árvore. Aqui na terra, estamos colocados a meio caminho nesta árvore, sobre um de seus ramos. portanto muitos textos antigos com frequência se referem ao mundo material como "terra meia", a meio caminho entre os céus e o inferno. Subindo a árvore chegaríamos aos mundos celestiais. Descendendo pela árvore até a raízes chegaríamos aos reino inferiores. O xamã era necessariamente um mestre em mover-se acima e abaixo pela Grande Árvore, às vezes sem ajuda, e às vezes assistido por (ou mesmo montado à garupa) um espírito guia animal. Em várias tradições, esta Grande Árvore é conhecida de várias formas, o axis mundi (o "eixo dos mundos"), Ygddrasil (na mitologia nórdica), Mount Mem (o mundo sagrado da montanha da tradição tibetana), etc. O cosmos cristão com seu céu, purgatório/terra, e inferno, é também uma comparação válida. Mesmo se dá uma topografia similar na Divina Comédia de Dante. Dante é conduzido em uma primeira viagem ao inferno, para o centro da terra; depois para cima ao Monte Purgatório, que se assenta na superfície da terra diretamente oposto ao Jerusalém; depois mais para cima primeiro ao Éden, no alto do Monte Purgatório; e depois mais acima até o último céu. Na tradição xamanista, entende-se que o pequeno sempre reflete o grande; o pessoal sempre reflete o cósmico. Um movimento nas maiores dimensione do cosmos também coincide com um movimento interno. Por exemplo, o axis mundi do cosmos também corresponde ao espinho dorsal do indivíduo. As viagens acima e abaixo pelo axis mundi com frequência coincidem com o movimento das energias natural e espiritual (algumas vezes chamada kundalini ou shakti) no espinho dorsal do xamã ou místico. En Sarna Pus (O Grande Cântico Curador)
Neste cântico, ekä ("irmão") substituiria-se por "irmã", "pai", "mãe" dependendo da pessoa a ser curada
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Ot ekäm ainajanak hany, come. O corpo de meu irmão é um conglomerado de terra, próximo à morte. Me, ot ekäm kuntajanak, pirädak ekäm, gond és irgalom türe. Nós, o clã de meu irmão, rodeamos-lhe com nosso cuidado e compaixão. O pus wäkenkek, ot oma sarnank, és ot pus fünk, álnak ekäm ainajanak, pitänak ekäm ainajanak elävä. Nossas energias curadoras, palavras ancestrais de magia, e ervas curativas benzemos o corpo de meu irmão, mantendo-o vivo. Ot ekäm sielanak pälä. Ot omboce päläja juta alatt o jüti, kinta, és szelemek lamtijaknak. Mas a alma de meu irmão está somente pela metade. Sua outra metade vaga nos mundos inferiores. Ot em mekemŋ amaŋ: kulkedak otti ot ekäm ombo’ce päläjanak Minha grande ação é esta: Viajo para encontrar a outra metade de meu irmão. Rekatüre, saradak, tappadak, odam, kaŋa o numa waram, és avaa owe o lewl mahoz. Nós dançamos, nós cantamos, nós sonhamos estaticamente, para chamar a meu espírito pássaro, e abrir a porta ao outro mundo. Ntak ou numa waram, és muzdulak, jomadak. Monto meu espírito pássaro e começamos a nos mover, estamos em caminho. Piwtädak ot No Puwe tyvinak, ecidak alatt o jüti, kinta, és szelemek lamtijaknak. Seguindo o tronco da Grande Árvore, caímos nos mundos inferiores. Fázak, fázak nó o’saro É frio, muito frio. Juttadak ot ekäm ou akarataban, o'sívaban, és ou sielaban. Meu irmão e eu estamos unidos em mente, coração e alma. Ot ekäm sielanak kaŋa engem A alma de meu irmão me chama Kuledak és piwtädak ot ekäm Ouço e sigo seu rastro. Sayedak és tuledak ot ekäm kulyanak Encontro o demônio que está devorando a alma de meu irmão Nenäm coro; ou kuly torodak. Furioso, luto com o demônio. O kuly pel engem Tem medo de mim. Lejkkadak o kaŋka salamaval. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Golpeio sua garganta com um relâmpago Molodak ot ainaja, komakamal. Rompo seu corpo com minhas mãos nuas. Toya és molanâ. Esgota-se e cai em pedaços. Hän cada. Foge. Manedak ot ekäm sielanak. Resgato a alma de meu irmão. Aladak ot ekäm sielanak ou komamban. Elevo a alma de meu irmão no oco de minha mão. Alŋdam ot ekäm numa waramra Subo a meu espírito pássaro. Piwtädak ot En Puwe tyvijanak és sayedak jälleen ot elävä ainak majaknak. Seguindo a Grande Árvore para cima, voltamos para a terra da vida. Ot ekäm elä jälleen. Meu irmão vive de novo. Ot ekäm weńća jälleen. Está completo de novo. Para ouvir este canto, visita http://www.christinefeehan.com/ members/. 4. Estética Musical Cárpata Nas peças cantadas dos Cárpatos (como o "Lullaby" e "Som para curar a Terra"), você vai ouvir elementos que são compartilhados por muitas das tradições musicais da região geográfica Uralic, alguns dos quais ainda existem a partir da Europa Oriental (búlgaro, romeno, húngaro, croata, etc) para Romany ("ciganos"). Alguns destes elementos incluem: • a rápida alternância entre modalidades principais e secundárias, incluindo uma mudança repentina (chamado de "terceiro Picardy") de menor para maior para acabar com um pedaço ou seção (como no final do "Lullaby") • o uso do close (apertado) harmonias • o uso de ritardi (retardando a peça) e Crescendi (aumento em volume) por breves períodos • o uso de glissandos (slides) na tradição cantada • o uso de trinados na tradição cantar (como na invocação final do "som para curar a terra"), semelhante ao Celtic, uma tradição de canto mais familiar para muitos de nós • o uso de quintos paralelos (como na invocação final do "som para curar a terra”) • uso controlado de dissonância • "chamada e resposta" canto (típico de muitas das tradições de canto do mundo) ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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• estender o comprimento de uma linha musical (pela adição de um par de barras) para aumentar o efeito dramático • e muitos mais "Lullaby" e "som para curar a terra" ilustram duas formas bastante diferentes de música Carpathian (um pedaço, intimista e uma peça de ensemble energético), mas independentemente da sua forma, a música Carpathian está cheio de sentimento. 5. Canção de ninar Essa música é cantada por mulheres, enquanto a criança ainda está no útero ou quando a ameaça de um aborto é aparente. O bebê pode ouvir a música enquanto está no interior da mãe, e a mãe pode se conectar com a criança telepaticamente também. A canção de ninar é para tranquilizar a criança, incentivar o bebê a continuar, tranquilizar a criança ou protegê-la com amor, mesmo de dentro até o nascimento. A última linha, literalmente, significa que o amor da mãe que protege seu filho até que a criança nasça ("ascensão"). Musicalmente, a canção cárpata "Lullaby" é em três quartos de tempo ("tempo de valsa"), assim como uma parcela significativa do mundo várias canções de ninar tradicionais (talvez a mais famosa seja "Lullaby Brahms"). O arranjo para voz solo é o contexto original: uma mãe cantando para seu filho, não acompanhada. O arranjo para coro e conjunto musical violino ilustra como até mesmo os mais simples são muitas vezes peças dos Cárpatos, e como facilmente se prestam aos contemporâneos arranjos instrumentais ou orquestrais. (A ampla gama de compositores contemporâneos, incluindo Dvořák e Smetana, se aproveitou de uma descoberta similar, de outros de música oriental tradicional europeia em seus poemas sinfônicos.). Odam-Sarna Kondak (Lullaby) Tumtesz o wäke ku pitasz belső. Sinta a força que o mantém dentro. Hiszasz sívadet. Én olenam gæidnod. Confie em seu coração. Eu serei seu guia. Sas csecsemõm, kuńasz. Silêncio meu bebê, feche seus olhos. Rauho joŋe ted. A paz virá para você. Tumtesz o sívdobbanás ku olen lamt3ad belső. Sinta o ritmo dentro de mim. Gond-kumpadek ku kim te. Ondas de amor cobrirão você. Pesänak te, asti o jüti, kidüsz. Protegendo, até que noite chegue. 6. Canto de Cura da Terra Esta é a canção de cura da terra — que é usada pelas mulheres Cárpatas para curar o solo cheio de várias toxinas. As mulheres tomam posição sobre os quatro lados e chamam o universo para recorrer à energia da cura com amor e respeito. O solo de terra é seu lugar de descanso, o lugar ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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onde se rejuvenesce, e devem torná-lo seguro não só para si, mas para seus filhos não nascidos, bem como para seus homens e crianças vivas. Este é um belo ritual realizado pelas mulheres em conjunto, levantando suas vozes em harmonia e convidando os minerais da terra e propriedades curativas para vir e ajudá-las a salvar seus filhos. Elas literalmente dançam e cantam para curar a terra numa cerimônia tão antiga quanto sua espécie. A dança e as notas da canção são ajustadas de acordo com as toxinas sentidas através dos pés descalços da curadora. Os pés são colocados num certo padrão e as mãos graciosamente tecem a magia de cura, enquanto a dança é executada. Elas devem ter um cuidado especial quando o solo é preparado para os bebês. Esta é uma cerimônia de amor e cura. Musicalmente, o ritual é dividido em várias seções: • Primeiro verso: A seção "chamada e resposta", onde o líder canta a "chamada" do solo, e, em seguida, algumas ou todas as mulheres cantam a "resposta" na estreita harmonia estilo típico da tradição musical dos Cárpatos. A resposta repetida é uma invocação da fonte de energia para o ritual de cura: "Oh Mãe Natureza,". • Primeiro Coro: Esta seção será cheia de dança batendo palmas e outros meios utilizados para invocar e aumentar a energia em que o ritual é feito • Segundo verso • Segundo coro A invocação de encerramento: Nesta parte final, dois líderes da música, em estreita harmonia, tem toda a energia recolhida pelos padrões anteriores da canção / ritual e a focam inteiramente no propósito de cura. O que vai ouvir são gostos breves do que seria normalmente um ritual de muito mais tempo, em que o verso e peças são desenvolvidos e o coro repetido muitas vezes, fechado por uma interpretação única da invocação final. Sarna Pusm O Maγet (Canção para Curar a Terra) Primeiro verso Ai Emä Maγe, Oh, Mãe Natureza, Me sívadbin lańaak. Somos suas amadas filhas. Me tappadak, me pusmak o maγet. Dançamos para curar a terra. Me sarnadak, me pusmak o hanyet. Cantamos para curar a terra. Sielanket jutta tedet it, Unimo-nos a você agora, Sívank és akaratank és sielank juttanak. Nossos corações, mentes e espírito são somente um. Segundo Verso Ai Emä maγe, Oh, Mãe Natureza Me sívadbin lańaak. Somos suas amadas filhas. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Me andak arwadet emänked és me kaŋank o Prestamos homenagem à nossa Mãe e invocamos Põhi és Lõuna, Ida és Lääs. Norte e Sul, Leste e Oeste. Pide és aldyn és myös belső. Acima e abaixo e dentro também Gondank o maγenak pusm hän ku olen jama. Nosso amor a terra cura o que é preciso. Juttanak teval it, Juntamo-nos com você agora, Maγe maγeval. Terra para terra. O pirä elidak weńća. O círculo da vida está completo. Para ouvir este canto, visite: http://www.christinefeehan.com/members/ 7. Técnica de Canto Cárpato Tal como acontece com as suas técnicas de cura, a "técnica de canto" real dos Cárpatos tem muito em comum com as tradições xamânicas de outras estepes da Ásia Central. O principal modo de cantar era usando sons secundários com a garganta. Exemplos modernos dessa maneira de cantar ainda podem ser encontrados nas tradições da Mongólia, Tuvan e tibetano. Você pode encontrar um exemplo de áudio dos monges budistas tibetanos Gyuto cantando em: http://www.christinefeehan.com/carpathian_chanting/. Tal como acontece em Tuva, note no mapa a proximidade geográfica do Tibete ao Cazaquistão e sul dos Urais. A parte inicial do canto tibetano enfatiza a sincronização de todas as vozes em torno de um único tom, visando à cura de um "chakra" particular do corpo. Isso é típico da tradição do canto Gyuto, mas não é uma parte significativa da tradição dos Cárpatos. No entanto, ele serve como um contraste interessante. A parte do exemplo do canto Gyuto que mais se assemelha ao estilo de cantar dos Cárpatos é o meio, onde os homens estão cantando as palavras juntas com muita força. O objetivo aqui não é gerar um "tom de cura", que afetará "chakra" em particular, mas sim para gerar energia, tanto quanto possível para o início do "fora do corpo", viagens e para combater as forças demoníacas que o curandeiro / viajante deve enfrentar e superar. As canções das mulheres dos Cárpatos (ilustrado pelo "Lullaby" e a "Canção para curar a terra") fazem parte da mesma música antiga tradição de cura e como o Canto de Cura e o canto do Grande caçador guerreiro. Você pode ouvir alguns dos instrumentos em ambos os cantos: o "canto de cura dos guerreiros" e a " Canção para curar a terra. "Das mulheres. Além disso, eles compartilham o objetivo comum de gerar e dirigir poder. No entanto, as canções das mulheres são distintamente feminino. Uma diferença imediatamente perceptível é que, enquanto os homens falam de suas palavras na forma de um canto, as mulheres cantam músicas com melodias e harmonias, suavizando o desempenho global. Uma qualidade feminina, que cria é especialmente evidente. Proteção, uma qualidade feminina, que é especialmente evidente no "Lullaby". ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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APENDICE 2
O idioma Cárpato Como todos os idiomas humanos, o idioma dos Cárpatos contém a riqueza e matiz que só pode vir de um longo histórico de utilização. No melhor dos casos só podem tocar levianamente alguns dos traços principais do idioma neste breve apêndice: 1. A história do idioma Cárpato. O idioma Cárpato de hoje em dia é essencialmente idêntico ao idioma Cárpato de faz milhares de anos. Uma língua "morta" como o latim de faz dois mil anos que evoluiu a um idioma moderno significativamente diferente (italiano) por causa de incontáveis gerações de falantes e grandes flutuações históricas. Em contraste, muitos dos falantes do Cárpato de milhares de anos estão ainda vivos. Sua presença... junto com o isolamento deliberado dos Cárpatos das demais forças maiores de mudança no mundo, atuou (e continua atuando) como força estabilizadora. A cultura Cárpato também atuou como força estabilizadora. Por exemplo, as Palavras Rituais, os vários cânticos curadores (ver apêndice 1), e outros artefatos culturais foram passados durante séculos com grande fidelidade. Uma pequena exceção deveria ser tomada em conta: A extensão dos Cárpatos em várias regiões geográficas separadas conduziu a algumas dialetizações menores. Entretanto os vínculos telepáticos entre todos os Cárpatos (ao igual à volta regular de cada Cárpato a sua terra natal) assegurou que as diferenças entre dialetos sejam relativamente superficiais (ex: umas poucas novas palavras, diferenças menores na pronúncia, etc). Devido a mais profunda e interna linguagem de mentes as fórmulas permaneceram iguais por causa do uso contínuo através do espaço e o tempo. O idioma dos Cárpatos era (e ainda é) o proto-idioma para a família de idiomas dos Urales (ou Finno-Ugrian). Hoje em dia, os idiomas urales se falam no norte, este e centro da Europa e na Sibéria. Mais de vinte e três milhões de pessoas no mundo falam idiomas cujas origens podem ser rastreadas até o Cárpato. Magyar ou Hungria (ao redor de quarenta milhões de falantes, Finlândia (ao redor de cinco milhões) e Estoniana (ao redor de um milhão), arco dos três maiores descendentes contemporâneos deste proto-idioma. O único fator que une aos mais de vinte idiomas na família ural é que suas origens podem ser traçadas de volta a um proto-idioma comum... o Cárpato... dividiu-se (faz ao redor de seis mil anos) nos vários idiomas da família ural. Da mesma forma, os idiomas europeus ao igual ao Inglês e o Francês, pertencem a bem conhecido família indo-europeia e também provêm de um proto-idioma comum (um diferente ao Cárpato) A seguinte tabela proporciona um sentido para algumas das similitudes na família de idiomas.
** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Nota: A Finnic/Cárpato "k" se corresponde com frequência com a "h" húngara. Igualmente a Finnic/Cárpato "p" com frequência corresponde a "f" húngara.
TABELA 1
2. Gramática Cárpato e outras características do idioma Idiomas. De uma vez um idioma ancestral é um idioma de pessoas que estão sobre a terra, os Cárpatos estão mais inclinados para o uso de idiomas construídos desde términos concretos, "terrestres", em vez de abstrações. Por exemplo, nossa moderna abstração "apreciar" é expressa mais concretamente no Cárpato como "manter no coração", o "mundo inferior" é, no Cárpato, "a terra de noite, névoa e fantasmas"; etc. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ordem de palavras. A ordem das palavras em uma frase está determinada não por róis de sintaxe (como sujeito, verbo e objeto), mas sim por fatores pragmáticos e propulsados pelo discurso. Exemplos: "Tied vagyok." ("Seu sou eu"); "Sívamet andam." ("Meu coração te dou") Aglutinação. O idioma Cárpato é aglutinativo; quer dizer, palavras mais longas som construídas de componentes menores. Um idioma aglutinador utiliza sufixos e prefixos que cujo significado é geralmente único, e que estão encadeados uns atrás de outros sem encontrar-se. No Cárpato, as palavras consistem tipicamente em uma raiz que é seguida por um ou mais sufixos. Por exemplo, "sívambam" deriva da raiz "sív" ("coração") seguida por "am" ("meu," convertendo-o em "meu coração"), seguido por "bam" ("ien," convertendo-o em "em meu coração"). Como pode imaginar, a aglutinação no Cárpato algumas vezes produz palavras muito longas, ou palavras que são difíceis de pronunciar. As vocais conseguem serem inseridas entre sufixos, para evitar que muitas consonantes apareçam em fila (que podem fazer a palavra impronunciável). Tipos essenciais. Como todos os idiomas, O Cárpato tem muitos tipos de essenciais, o mesmo substantivo será "soletrado" de forma diferente dependendo de seu rol na frase. Alguns dos tipos de substantivos incluem: nominativo (quando o substantivo é o sujeito da frase), acusativo (quando o substantivo é um objeto direto do verbo), dativo (objeto indireto), genital (ou possessivo), instrumental, final, supressivo, inesivo, elativo, terminativo e delativo. Utilizaremos o tipo possessivo (ou genital) como exemplo, para ilustrar como todos os tipos de substantivos no Cárpato acrescentam sufixos à raiz do substantivo. Então expressando posse no Cárpato... "minha companheira", "sua companheira", "sua companheira", etc... acrescenta um sufixo particular (tal como "am") à raiz do sufixo ("päläfertiil"), para produzir o possessivo ("päläfertiilam"—"minha companheira"). Que sufixo utilizar depende da pessoa ("meu", "teu", "dele", etc), e de se o substantivo terminar em consonante ou vogal. A seguinte tabela mostra os sufixos por substantivos em singular (não em plural", e também as similitudes dos sufixos utilizados no húngaro contemporâneo. (O húngaro é de fato um pouco mais complexo, no que também se requer "ritmo vocal", que sufixo utilizar também depende da última vogal do substantivo; portanto existem múltiplos eleições, onde o Cárpato só tem uma sozinha).
TABELA 2
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O húngaro é de fato um pouco mais complexo, em que também precisa "vocal rimando": que acrescente como sufixo usar também depende do último vocal no substantivo; portanto os exames de escogencia múltiplo nas células debaixo, onde Carpathian só têm uma só escolha.) Nota: Como se mencionou antes, as vocais com frequência se inserem entre a palavra e seu sufixo para evitar que muitas consonantes apareçam em uma fila (o que produziria uma palavra impronunciável). Por exemplo, na tabela de acima, todos os substantivos que terminam em uma consonante som, seguidos por sufixos que começam com "a". Conjugação de verbos. Como em seus descendentes modernos (tanto o Finlandês como o Húngaro), o Cárpato tem muitos tempos verbais, muitos para descrever aqui. Concentraremo-nos na conjugação do presente. De novo, colocaremos o húngaro contemporâneo junto ao Cárpato, para remarcar as similitudes entre os dois. Ao igual a no caso dos substantivos possessivos, a conjugação de verbos se realiza acrescentando sufixos às raízes verbais:
TABELA 3
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Ao igual a todos os idiomas, há muitos "verbos irregulares" no Cárpato, que não encaixam exatamente com este padrão. Mas a tabela é ainda então, uma guia útil para a maior parte dos verbos.
3. Exemplos do idioma Cárpato. Aqui estão alguns breves exemplos do Cárpato coloquial, utilizados nos livros Escuros. Susu. Estou em casa. (casa, local de nascimento) Möért? E o que? csitri Um pouco (pequena coisa, pequena menina) ainaak enyém Para sempre minha ainaak'sívamet juttapor Para sempre a meu coração conectada sívamet Meu amor Tet vigyázam
Eu te amo Sarna Rituaali (As Palavras Rituais) são um exemplo longo, e um exemplo de cântico em vez de Cárpato coloquial. Tome nota do uso recorrente de "andam" (Dou-te), para dar ao cântico musicalidade e força através da repetição. Sarna Rituaali (As Palavras Rituais) ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Te avio päläfertiilam. É minha companheira. Éntölam kuulua, avio päläfertiilam. Reclamo-te como minha companheira. Ted kuulua, kacad, kojed. Pertenço-te. Élidamet andam. Ofereço-te minha vida. Pesämet andam. Dou-te meu amparo. Uskolfertiilamet andam. Dou-te minha lealdade. Sívamet andam. Dou-te meu coração. Sielamet andam. Dou-te minha alma. Ainamet andam. Dou-te meu corpo. Sívamet kuuluak kaik että a ted. Do mesmo modo tomo os teus a meu cuidado. Ainaak olenszal sívambin. Sua vida será apreciada por mim para sempre. Te élidet ainaak pide minan. Sua vida será colocada sobre a minha sempre. Te avio päläfertiilam. É minha companheira. Ainaak sívamet jutta oleny. Está unida a mim por toda a eternidade. Ainaak terád vigyázak. Está sempre a meu cuidado. Para ouvir estas palavras pronunciadas (e para mais sobre a pronúncia do Cárpato) por favor visite: http://www.christinefeehan.com/members/
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Sarna Kontakawk (Cântico dos Guerreiros) é outro exemplo mais da linguagem dos Cárpatos. O Conselho dos guerreiros ocorre nas profundezas da terra em uma câmara de cristais com magma mais abaixo, onde o vapor é natural e a sabedoria de seus ancestrais é clara e focada. Este é um lugar sagrado onde fazem juramentos de sangue a seu príncipe e povo, e afirmam seu código de honra como guerreiros e irmãos. É também onde nascem estratégias de batalha e as divergências são discutidas, bem como quaisquer preocupações que os guerreiros têm que desejam trazer para o Conselho e abrir para discussão. Sarna Kontakawk (Cântico dos Guerreiros) Veri isäakank—veri ekäakank. Sangue de nossos pais – sangue de nossos irmãos. Veri olen elid. Sangue é vida. Andak veri-elidet Karpatiiakank, és wäke-sarna ku meke arwa-arvo, irgalom, hän ku agba, és wäke kutni, ku manaak verival. Nós oferecemos nossa vida para o nosso povo, com um juramento de sangue de honra, misericórdia, integridade e resistência. Verink sokta; verink kaηa terád. Nosso sangue se mistura e chama por você. Akasz énak ku kaηa és juttasz kuntatak it. Preste atenção a nossa convocação e se junte a nós agora. Para ouvir estas palavras pronunciadas (e para mais sobre a pronúncia do Cárpato) por favor visite: http://www.christinefeehan.com/members/
4. Um Dicionário Cárpato muito abreviado. Este dicionário Cárpato abreviado contém a maior parte das palavras do Cárpato utilizadas nos livros. É obvio, um dicionário Cárpato completo seria muito mais longo que um dicionário normal de um idioma inteiro. Nota: Os substantivos Cárpatos e verbos de abaixo são raízes. Geralmente não aparecem somente, em forma "raiz" como abaixo. Em vez disso, normalmente aparece com sufixos (ex. "andam", "dou-te" em vez de só a raiz "and"). agba—ser conveniente ou adequado. ainaakfél—velho amigo. ainaak—sempre aina—corpo ai—oh. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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akarat—mente, vontade aka—dar ouvidos, ouvir, escutar. ak— sufixo adicionado após um substantivo terminado em uma consoante para torná-lo plural. al∂—levantar, elevar alatt—através aldyn—embaixo. alte—abençoar, amaldiçoar. ál—benzer, pego and sielet, arwa-arvomet, és jelämet, kuulua huvémet ku feaj és ködet ainaak—trocar a honra, a alma e salvação por um prazer momento e a condenação sem fim. andasz éntölem irgalomet!—tenha misericórdia! and—dar arvo—valor, preço. arwa-arvo olen gæidnod, ekäm—a honra te guie, meu irmão (saudação). arwa-arvo olen isäntä, ekäm—a honra te mantenha, meu irmão (saudação). arwa-arvo pile sívadet—a honra leve luz a seu coração (saudação). arwa-arvod mäne me ködak— Você pode segurar sua honra, sombrio (saudação). arwa-arvo—honra (substantivo). arwa—louvor (substantivo). ašša—não (antes de um substantivo); não (com um verbo que não está no imperativo); não (com um adjetivo). aššatotello—desobediente. asti—até. avaa—abrir a—verbo de negação (prefix), não (advérbio) avio päläfertiil—companheiro avio—casado/a avoi—descobrir, revelar. belso—dentro, bur tule ekämet kuntamak—bom nos encontrar, irmão (saudação). bur—bom, bem. ćaδa— fugir, escapar. ćoro— fluir, correr como a chuva. csecsemõ—bebê (substantivo). csitri— pequena diutal—triunfo, vitória. eći— cair. ekä—irmão ekäm—meu irmão. ek— sufixo acrescentado depois de um substantivo terminado em consonante para fazê-lo plural eläsz arwa-arvoval—você pode viver com honra (saudação). eläsz jeläbam ainaak—longa vida na luz (saudação). elä—viver. elävä ainak majaknak— terra da vida. elävä—vivo. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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elid—vida. Emä Maγe—Mãe Natureza. emäen—avó. emä—mãe (substantivo). embε karmasz—por favor. embε—se, quando emni hän ku köd alte—mulher amaldiçoada. emni kuηenak ku aššatotello—lunático desobediente. emnim—minha esposa, minha mulher. emni—esposa, mulher. én jutta félet és ekämet—Eu cumprimento um amigo e irmão (saudação). én maγenak—Eu sou da terra. én oma maγeka—Eu sou tão velho como o tempo (literalmente: tão antiga como a terra). En Puwe—A Grande Árvore. Relacionada com a lenda de Ygddrasil, o axis mundi, Mount Meru, céu e inferno, etc. engem—sobre mim. en— grande, muitos én—eu. és—e ete—antes, na frente. että—que. fáz— sentir frio. fél ku kuuluaak sívam belső—amado. fél ku vigyázak—queridos. feldolgaz—prepare. fél—companheiro, amigo. fertiil—fértil. fesztelen—aéreo. fü— ervas, erva. gæidno—estrada, caminho. gond— cuidar, preocupar-se. hän agba—é assim. hän ku agba—verdade. hän ku kaśwa o numamet—proprietário do céu. hän ku kuulua sívamet—guardião do meu coração. hän ku lejkka wäke-sarnat—traidor. hän ku meke pirämet—defensor. hän ku pesä—protetor hän ku piwtä—predador, caçador. hän ku saa kuć3aket—apanhador de estrelas. hän ku tappa—assassino, pessoa violenta (substantivo). Mortal, violento (adj.). hän ku tuulmahl elidet—vampiro (literamente; assaltante de vida). hän ku vie elidet—vampiro (literalmente; ladrão de vida). hän ku vigyáz sielamet—guardião da minha alma. hän ku vigyáz sívamet és sielamet—guardião do meu coração e da minha alma. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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hän ku—prefixo: quem, o que. Hän sívamak—amado. hän— ele, ela, isso hany—conglomerado de terra hisz—acreditar, confiar. ho—como. ida—leste. igazág—justiça. irgalom—compaixão, pena isä—pai (substantivo). isäntä—mestre da casa. it—agora jörem— esquecer, perder um caminho, cometer um engano. jälleen—de novo jama—estar doente, infectado, ferido ou morrendo, perto da morte. jelä keje terád—o sol te queime (xingamento cárpato). jelä—luz solar, dia, sol, luz joηesz arwa-arvoval—retorne com honra (saudação). joηe—vir, retornar. joma—estar em caminho, ir juosz és eläsz—beba e viva (saudação). juosz és olen ainaak sielamet jutta—beba e torne-se um comigo (saudação). juo—beber. juta—ir, vagar jüti—noite jutta—conectado, fixo (adj) estar conectado, encaixar (verbo) kać3—presente. kaηa—chamar, convidar, pedir, suplicar kaηk—traqueia, pomo de Adão, garganta kaśwa—a própria. kaca—amante kadi—juiz kaik—todo kalma—cadáver, morte. karma—quer. Karpatii ku köd—mentiroso. Karpatii—Cárpato käsi—mão kaδa wäkeva óv o köd—firmes contra a escuridão (saudação). kaδa—abandonar, sair, ficar keje—cozinhar, queimar kepä—menor, pequeno, fácil, pouco kessa ku toro—gato selvagem. kessa—gato. kessake—pequeno gato. ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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kidü—acordar, surgir (verbo intransitivo). kim— para cobrir um objeto inteiro com algum tipo de cobertura. kinn—fora, sem kinta—névoa, neblina, fumaça kislány kuηenak minan—minha pequena lunática. kislány kuηenak—pequena lunática. kislány—garotinha. köd alte hän—a escuridão te leve (xingamento cárpato). köd elävä és köd nime kutni nimet—o mal vive e tem um nome. köd jutasz belső—e que a escuridão te leve (xingamento cárpato). köd—nevoa, trevas, do mal (substantivo); nebuloso, sombrio, mau (adj.). koje—homem, marido kolasz arwa-arvoval—você pode morrer com honra (saudação). kola—morrer koma—mão vazia, mão nua, palma da mão, oco da mão kond—todos de uma família ou crianças de um clã. kont o sívanak—coração forte (literamente: coração de guerreiro). kont—guerreiro k—sufixo acrescentado depois de um substantivo que termina em vocal para fazê-lo plural kuć3ak!—estrelas! (exclamação). kuć3—estrela. kuńa— ficar deitada como se estivesse dormindo. Fechar ou cobrir os olhos em um jogo de "cabra cega", morrer kuηe—lua, mês. kuja—dia, sol. kule—escutar. kulke—ir ou viajar (por terra ou água) kulkesz arwa-arvoval, ekäm—caminhe com honra, meu irmão (saudação). kulkesz arwaval—joηesz arwa arvoval—vá com gloria e retorne com honra (saudação). kulke—ir o viajar (em terra ou água). kuly—verme intestinal, demônio que possui e devora almas. kumpa—onda (substantivo). kunta—bando, clã, tribo, família kuras—espada, faca grande. kure—laço, gravata. kutenken—contudo. kutnisz ainaak—Enquanto você durar (saudação). kutni—ser capaz de suportar, tomar. kuulua—pertencer, manter ku—que, o que. lańa—filha. lääs—oeste. lamti—terra baixa, prado lamti ból jüti, kinta, ja szelem—o mundo inferior (literalmente: "o prado de noite, neblina e fantasmas")- greta, fissura, ruptura (essencial) ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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lejkka—fresta, fissura, fenda (substantivo). Cortar; golpear; atacar com força (verb). lewl ma—o outro mundo (literalmente "terra espírito") Lewl ma incluindo lamti ból jüti, kinta, ja szelem: dos mortos, mas também inclui os mundos superiores En Puwe, a Grande Árvore. lewl—espírito liha—carne. lõuna—sul. löyly—respiração, vapor (relativo a lewl: "espírito") magköszun—obrigado. ma—terra, bosque mana—abusar; amaldiçoar; arruinar. mäne—resgatar, salvar maγe—solo; terra; território; lugar; natureza. meke—tarefa, trabalho (essencial) Fazer; fabricar; trabalhar (verbo) me— nós mića emni kuηenak minan—minha linda lunática. mića—linda. minan—meu minden—todo (adj.) möért?—para que? (exclamativo) molanâ—derrubar-se molo— esmagar, romper em pedaços. mozdul—começar a mover, entrar em movimento muonìak te avoisz te—eu ordeno que se revele. muonì—apontar; ordenar; determinar; comandar. musta—memória. myös—também. nä—para, por. nautish—desfrutar. nélkül—sem nenä—raiva. ńiη3—verme; larva. nó— como, da mesma forma. numa—Deus, céu, parte de acima, mais alto (relativo à palavra inglesa "numinous") numatorkuld—trovão (literalmente: luta no céu). nyál—saliva; cuspe (essencial), (relativo a nyelv: "língua") nyelv—língua O ainaak jelä peje emnimet ŋamaŋ—O sol queima essa mulher para sempre (xingamento cárpato). o jelä peje emnimet—O sol queime essa mulher (xingamento cárpato). o jelä peje kaik hänkanak—O sol queime todos (xingamento cárpato). o jelä peje terád, emni—O sol te queime, mulher (xingamento cárpato). o jelä peje terád—O sol te queime (xingamento cárpato). o jelä sielamak—Luz da minha alma. o köd belső—a escuridão te leve (xingamento cárpato). odam-sarna kondak—canção de ninar (literalmente: canção de ninar). ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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odam—sonhar, dormir (verbo) olen—ser. oma—velho, ancestral omas—em pé. omboće— outro, segundo (adj.) o—ele/ela (usado antes de um substantivo que começar com consoante). ot—ele/ela (utilizado antes de um substantivo que começa por vocal) otti—olhar, encontrar óv—proteger novamente. owe—porta päämoro—objetivo; alvo. pajna—pressionar päläfertiil—companheira ou esposa. pälä— metade, ao lado de päläfertiil—casal ou esposa palj3—mais. peje terád—Se queimar (xingamento cárpato). peje—queimar. pél—ter medo, estar assustada pesä—ninho (literal); proteção (figurado) pesäd te engemal—você está segura comigo. pesäsz jeläbam ainaak—Possa você permanecer muito tempo na luz (saudação) pide—sobre. pile—inflamar; iluminar. pirä—círculo, anel (essencial). Rodear, incluir (verbo) piros—vermelho. pitäam mustaakad sielpesäambam—Eu abraço suas memórias e as guardo em minha alma. pitäsz baszú, piwtäsz igazáget—Não vingança, somente justiça. pitä—guardar, manter piwtä—seguir poår—bocado; pedaço. põhi—norte. pukta—afastar, acossar, pôr em voo pus—saudável; cura. pusm—restaurar a saúde puwe—árvore; madeira. rambsolg—escravo. rauho—paz. reka—êxtase, transe rituaali—ritual. sa4—chamar; nomear. saa—chegar, vir; tornar; obter, conseguir. saasz hän ku andam szabadon—Tome o que livremente ofereço. salama—relâmpago sarna kontakawk—Canto dos guerreiros. sarna—palavras, discurso, encantamento mágico (essencial) Cantar, cantarolar, celebrar (verbo) ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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śaro— neve congelada. sa—nervo; tendão; cabo. sas—shhhhh (para um criança ou bebê). saye—levar, vir, alcançar sieljelä isäntä—a pureza da alma triunfa. siel—alma sisar—irmã sív pide köd—o amor transcende o mal. sívad olen wäkeva, hän ku piwtä—Que seu coração fique forte, caçador (saudação). sívam és sielam—meu coração e alma. sívamet—meu coração. sívdobbanás—pulsar de coração (literal) ritmo (figurativo) sív—coração soηe —entrar, penetrar, compensar, substituir sokta—misturar; agitar ao redor. susu—lar, lugar de nascimento (essencial), a casa (adv.) szabadon—livremente szelem—fantasma taka—atrás; além. tappa—dançar, bater com o pé (verbo) Te kalma, te jama ńiη3kval, te apitäsz arwa-arvo— Você não é nada, apenas um cadáver andante de larvas infectadas, sem honra. Te magköszunam näη amaη kać3 taka arvo—Obrigado por este presente sem preço. ted—seu. terád keje—ser queimado (xingamento cárpato). te—você. Tõdak pitäsz wäke bekimet mekesz kaiket—Sei que tem coragem para enfrentar qualquer coisa. tõdhän lõ kuraset agbapäämoroam—sabendo que a espada fiel voa para seu objetivo. tõdhän—conhecimento. tõd—saber. toja—inclinar, romper toro—lutar. torosz wäkeval—Lute ferozmente (saudação). totello—obedecer. tsak—somente. tuhanos löylyak türelamak saγe diutalet—mil respirações pacientes trazem a vitória tuhanos—mil tule—conhecer tumte—sentir; tocar; tocar em. türe—cheio, satisfeito türelam agba kontsalamaval—paciência é a verdadeira arma do guerreiro. türelam—paciência. tyvi—raiz, base, tronco uskol—felizmente uskolfertiil—lealdade ** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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varolind—perigoso . veri ekäakank—sangue de nossos irmãos . veri isäakank—sangue de nossos pais . veri olen piros, ekäm—literalmente: o sangue é vermelho, meu irmão; figurativamente: encontrar sua companheira (Saudação) veriak ot en Karpatiiak— pelo sangue do Príncipe (literalmente: pelo sangue do grande Cárpato; xingamento cárpato). veri—sangue. veridet peje—que queime seu sangue (xingamento cárpato). veri-elidet—sangue-vida . vigyáz—preocupar-se vii—último, ao fim, finalmente wäke beki—força, coragem. wäke kaδa—firmeza . wäke kutni—resistência . wäke—poder wäke-sarna—voto; maldição; bênção (literalmente: palavras de poder). wäkeva—poderoso . wara—pássaro, corvo weńća— completo, tudo. wete—água. ηamaη— isso; este aqui, que, para alguém lá.
** Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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