JornalCana Edição 275/Dezembro 2016

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w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r Dezembro/2016

Série 2

Nº 275

Controle biológico avança e já tem referência no Brasil Empresa Koppert chega a novo patamar a partir do investimento em capital humano e novas formulações para cana

IMPRESSO - Envelopamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT.


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ÍNDICE DE ANUNCIANTES

Dezembro 2016

Í N D I C E ACIONAMENTOS ELÉTRICOS DANFOSS DO BRASIL

11 21355400

64 36452576

DMB

17 35311075

NUFARM BRASIL

11 26013311

METROVAL 48

11 26826633

0800 725 4011

IRRIGA ENGENHARIA 9

19 21279400

10

62 30883881

4

MONTAGENS INDUSTRIAIS ENGEVAP

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

16 35138800

AUTHOMATHIKA

16 35134000

18

MUDAS DE CANA

DANFOSS DO BRASIL

11 21355400

11

SYNGENTA

METROVAL

19 21279400

10

NUTRIENTES AGRÍCOLAS UBYFOL

BALANCEAMENTOS INDUSTRIAIS VIBROMAQ

16 39452825

50

16 35138800

44

17 35311075

3

DMB

PROSUGAR

CARROCERIAS E REBOQUES SERGOMEL

16 35132600

30

CENTRÍFUGAS VIBROMAQ

16 39452825

50

COLETORES DE DADOS MARKANTI

16 39413367

CONTROLE DE FLUIDOS METROVAL

19 21279400

10

CORRENTES INDUSTRIAIS PROLINK

19 34234000

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

16 35134000

18

SOFTWARE INDUSTRIAL

DANFOSS DO BRASIL

11 21355400

11

S-PAA

13

33

19 34753055

16 35124312

51

23

SOLDAS INDUSTRIAIS

ESPECIALIDADES QUÍMICAS 46

AGAPITO

16 39462130

50

MAGÍSTER

16 35137200

7

44 33513500

2

FEIRAS E EVENTOS SINATUB

16 35124300

22

TRANSBORDOS

UNICA

11 30934949

27

TESTON

BINOVA

16 36158011

12

KOPPERT DO BRASIL

15 34719090

17

19 31137099

35

16 21014151

43

0800 7044304

19

GPS

KOPPERT DO BRASIL

15 34719090

17

TRIMBLE

ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO CIVIL

GRÁFICA

ENGEVAP

SÃO FRANCISCO

44

81 32674760

AUTHOMATHIKA

SYNGENTA

16 35138800

16 39461800

SÃO FRANCISCO SAÚDE 16 8007779070

TROCADORES DE CALOR

FERTILIZANTES 34

5

SAÚDE - CONVÊNIOS E SEGUROS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ELÉTRICOS

SOLENIS 4

34 33199500

19

PRODUTOS QUÍMICOS

CARRETAS ALFATEK

0800 7044304

44

PLANTADORAS DE CANA

CALDEIRAS ENGEVAP

45

IRRIGAÇÃO

AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER

13

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E CONTROLE

3

ARTIGOS DE BORRACHA ANHEMBI

16 39461800

INDÚSTRIA QUÍMICA 50

ÁREAS DE VIVÊNCIA ALFATEK

A N U N C I A N T E S

IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS 11

AR-CONDICIONADO MAIS AR

D E

AGAPITO

16 39462130

50

TUBULAÇÕES PARA VINHAÇA DHC TUBOS

18 36437923

16

STRINGAL

11 43479088

44

VÁLVULAS INDUSTRIAIS TECNOVAL

16 39449900

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CARTA AO LEITOR

Dezembro 2016

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carta ao leitor

índice

Luiz Montanini

Agenda & Cana Livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 Tecnologia Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 a 16 Biogás e biometano podem “turbinar” ganhos de usinas

Tecnologia Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17 a 26 Software ajuda na parametrização online do processo de produção de

açúcar Gestão da tubulação deve considerar questões técnicas e

editor@procana.com.br

O clima já está favorável para 2017 O ano termina com expectativas de retomada para o setor em 2017 (veja matéria nas páginas 28 a 30). No que depender do clima, ao que tudo indica ele

financeiras

Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28 a 30 Dificuldades não impedem conquistas do setor em 2016

Administração & Legislação . . . . . . . . . . . . . . .32 a 34 Espaço Gerhai - OS PRINCÍPIOS DA BOA GOVERNANÇA

será tranquilo e favorável. O fenômeno El Niño, que modificou o clima em todo o país, trazendo chuva forte para a região Sul e estiagem para o Nordeste, em 2016 já perdeu as forças. O agrometeorologista da Somar Agrometeorologia, Marco

EMPRESARIAL Mapeamento de perfil profissional traz benefícios para empresa e para o

Antônio dos Santos, observa que desde o verão de 2015 o país vem passando pelo

colaborador

El Niño, com seus aspectos característicos de manter as chuvas mais Setor em Destaque

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36 a 42

concentradas no Sul do Brasil do que na região Centro Norte, o que acabou

Cobertura do prêmio MasterCana Nordeste 2016

Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .44 a 46 BORA, BRASIL!

causando a desordem climática em 2016. Para 2017 a expectativa é que o fenômeno La Niña comece no segundo

Saúde & Segurança

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47

Maiores falências hoje não são financeiras, mas psicológicas e

emocionais

semestre e dure até o final do ano. Desde novembro de 2016 o Oceano Pacífico equatorial já mostrava resfriamento de meio grau negativo em diversos trechos.

Negócios & Oportunidades

. . . . . . . . . . . . . . .48 a 50

Segundo especialistas, mesmo que o oceano não apresente uma diferença muito grande de temperatura, os efeitos desse resfriamento sobre o clima no Brasil serão significativos. “O La Niña mais beneficia do que prejudica, pois coloca mais chuva, tira o inverno, favorece a colheita com temperaturas mais baixas e condições bastante favoráveis fazendo com que a produtividade aumente”, explica Marco.

TODO CUIDADO “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade,

Assim, os produtores do Brasil podem considerar até duas boas safras sob os efeitos do La Niña em 2017 e 2018. A promessa é que as chuvas, embora

porque ele tem cuidado de vocês” (1 Pedro 5:7 NVI)

demorem para se regularizar, serão mais frequentes no Centro Sul. Sendo assim, a próxima safra terá performance melhor nessas regiões hoje muito produtivas. Aguardemos. Pelo menos o clima já se mostra favorável. Que venham bons ventos e chuvas de bênçãos sobre o setor em 2017. Tenhamos todos mais uma safra debaixo da Graça de Deus! NOSSOS PRODUTOS

DIRETORIA

ISSN 1807-0264 Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia 14096-030 — Ribeirão Preto — SP procana@procana.com.br

NOSSA MISSÃO Prover o setor sucroenergético de informações relevantes sobre fatos e atividades relacionadas à cultura da cana-de-açúcar e seus derivados, e organizar eventos empresariais visando: Apoiar o desenvolvimento sustentável do setor (humano, socioeconômico, ambiental e tecnológico); Democratizar o conhecimento, promovendo o

intercâmbio e a união entre os integrantes; Manter uma relação custo/benefício que

propicie parcerias rentáveis aos clientes e demais envolvidos.

Presidência Josias Messias josiasmessias@procana.com.br Controladoria Mateus Messias presidente@procana.com.br Eventos Rose Messias rose@procana.com.br Comercial & Marketing Lucas Messias lucas.messias@procana.com.br

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Editor Luiz Montanini - editor@procana.com.br Editor de Arte - Diagramação José Murad Badur Arte Gustavo Santoro - arte@procana.com.br Revisão Regina Célia Ushicawa Jornalismo Digital Alessandro Reis - editoria@procana.com.br

Comitê de Gestão Luis Paulo G. de Almeida luispaulo@procana.com.br Financeiro contasareceber@procana.com.br contasapagar@procana.com.br

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AGENDA E CANA LIVRE

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A C O N T E C E U

A C O N T E C E

MANEJO DE VARIEDADES

COOPAVEL 2017

Os produtores da cana-de-açúcar da Paraíba debateram sobre o comportamento e o manejo de variedades mais promissoras para plantio na região, no dia 29 de novembro, em encontro em João Pessoa, na Paraíba. O II Encontro Técnico sobre essa temática, promovido pela Associação de Plantadores de Cana da Paraíba — Asplan, foi direcionado aos seus associados, mas abriu ao público interessado. “A variedade de cana usada no plantio influencia, diretamente, na produtividade do canavial, por isso a escolha do que será plantado é fundamental para uma boa produção”, explica o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

O principal objetivo do Show Rural Coopavel 2017 é a difusão de tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. A entrada é gratuita e o show destacará áreas, como: administração rural, agricultura, avicultura e suinocultura, educação rural, hortifrutigranjeiros, integração lavoura e pecuária, máquinas e equipamentos, meio ambiente, ovinocultura, pecuária de leite e de corte, pequenas propriedades, pequenos animais e piscicultura.

Encontro reúne mulheres do agronegócio em SP Agricultoras, pecuaristas, produtoras integradas e cooperadas, executivas de corporações, profissionais da indústria e sucessoras do agronegócio se reuniram no Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio que aconteceu em 25 e 26 de outubro, em São Paulo, SP.

O evento destacou a relevância feminina para o avanço inovador, rentável, sustentável e ético do setor e reuniu, pela primeira vez, produtoras com a apresentação de cases de sucesso, além da divulgação de uma pesquisa inédita sobre a presença feminina no

agronegócio. A Jacto, que apoiou a realização do encontro, acredita que o protagonismo feminino no campo acrescenta em termos de diversidade nas formas de pensar a evolução do agronegócio e por isso apoia a iniciativa.

Supervisor de álcool da Denusa morre em acidente de carro Dedicação, proatividade, responsabilidade e coleguismo. Estes são alguns dos adjetivos que marcam Vagner Fernandes do Nascimento, que faleceu no dia 30 de outubro, vítima de um acidente de carro ocorrido na BR-060, em Guapó, GO. Nascido em 25 de dezembro 1961, natural de Goiânia, veio trabalhar na Denusa em 1993 como encarregado de produção e posteriormente, devido ao seu grande empenho e profissionalismo, foi promovido a supervisor de fabricação de álcool em 2007, função que permaneceu até o dia de seu falecimento. Sua participação na organização foi essencial para o bom desempenho das atividades. Foram 23 safras de grandes vitórias alcançadas e obstáculos superados.

Plástico brasileiro de cana vai ao espaço Os astronautas que estão na Estação Espacial Internacional começaram a usar plástico brasileiro feito de cana-de-açúcar, para criar ferramentas no espaço. A matéria-prima chegou ao espaço por meio de uma parceria entre a empresa Braskem, produtora de plásticos, e a Made in Space, uma empresa americana que é fornecedora da Nasa. Os astronautas usam o plástico para construir peças diversas a partir de uma impressora 3D que opera em gravidade zero. Por meio dessa tecnologia, a equipe de estação espacial pode receber um e-mail com o design digital das peças e imprimi-las no espaço. Chamado de “plástico verde”, o material é feito a partir de um subproduto do etanol, combustível feito de cana-de-açúcar. O produto é exclusivo da Braskem e começou a ser fabricado em escala industrial em 2010 na unidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul. A intenção da Braskem é usar a experiência no espaço para buscar novas aplicações para o seu produto, focadas especialmente na tecnologia de impressão 3D. A tecnologia tem o potencial de impactar a cadeia do plástico, por meio da viabilização de novas aplicações e da personalização em massa feita com uma matériaprima de fonte renovável.

Morte do presidente da Asplan RN transtorna o setor

Vagner Fernandes do Nascimento era supervisor de álcool da Denusa

O então presidente da Associação de Plantadores de Cana do Estado do Rio Grande do Norte — Asplan, RN, Renato Lima, foi encontrado morto dentro de seu automóvel em sua propriedade, no dia 16 de novembro. O presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil — Feplana, Alexandre Andrade Lima, amigo de Renato, em nome dos 70 mil fornecedores brasileiros de cana, realça que a dor da perda é imensurável e nada que se possa dizer é capaz de amenizar o sofrimento. Investigações estão sendo realizadas para apurar as causas da morte. Renato Lima foi candidato derrotado à Prefeitura da cidade de Goianinha.


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IAC premia unidades que adotam as melhores práticas no uso de variedades LUIZA BARSSI, DE VALINHOS, SP

Como meio de incentivar e prestigiar os que se empenharam em melhorar os resultados das variedades da cana, o Programa Cana IAC, do Instituto Agronômico de Campinas fez a entrega do Prêmio Excelência e destacou as unidades que adotam as melhores práticas no uso de variedades com menor Índice de Atualização Varietal — IAV e menor Índice de Concentração Varietal Ajustado — ICVA, nas médias dos rankings. O objetivo dos índices é levantar informações sobre a intenção de plantio de variedades, entre os meses de abril de 2016 e março de 2017, em todas as unidades produtoras de cana-de-açúcar, como: as usinas, destilarias, associações de fornecedores e semelhantes do país. Em setembro foi iniciada a coleta de informações de intenção de plantio com o encerramento em novembro. No total foram 124 unidades recenseadas e mais de 51 mil hectares recenseados. A entrega dos prêmios aconteceu na 7ª Reunião do Grupo Fitotécnico de Cana IAC, em novembro, em Ribeirão Preto, SP. Para participar foi necessário as usinas enviarem os dados referentes à safra 2016/17. O grande ganhador este ano foi a

Rubens Braga, palestrante do evento

Usina Santa Maria do Grupo J. Pilon com ranking médio três. “A entrega do Prêmio Excelência no uso de Variedades destaca as unidades produtoras que usam variedades mais modernas e com maior potencial de produção e, concomitantemente, que têm uma baixa concentração em poucas variedades o que

garante a segurança biológica dos seus canaviais”, afirma Rubens Braga da RBJ Consultants e palestrante do evento. Segundo Rubens, foram mostrados os resultados do Censo Varietal IAC, apresentando as informações dos 6,1 milhões de hectares levantados na região Centro-Sul, detalhando os dados dos principais estados

produtores de cana e indicando as variedades mais plantadas e colhidas na safra atual, além da apresentação dos índices de qualidade por estado e região e os resultados de Intenção de Plantio para a próxima safra, por estado e região produtora do estado de São Paulo, usando o levantamento de informações em mais de 500 mil hectares recenseados.


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ENTREVISTA — Benon José de Barros Barreto

DOUTORES DA CANA! Os cases de quem partiu na frente na corrida pelas altas produtividades

elementos químicos inibidores, acidez, entre outros. Toda essa gama de assédios pode ser minimizada com uso de uma fertilização foliar. O produtor, no entanto, junto com seus assistentes, tem o dever de avaliar o que falta à planta (diagnose foliar), a época propícia da aplicação, as condições ambientais para o sucesso da operação e a idade que a planta ainda pode metabolizar os elementos químicos que lhe são oferecidos. A nutrição foliar é uma operação muito delicada e necessita planejamento e carinho na sua condução. Efetuada fora das condições determinadas tende ao fracasso. Será sempre um complemento do processo fisiológico da planta. A mesma tem que estar pronta, apta e disposta para que este suplemento surta o efeito desejado.

O engenheiro agrônomo Benon José de Barros Barreto é produtor rural de cana-deaçúcar no estado da Paraíba. Ele estende suas funções profissionais como consultor técnico de cana nas áreas de fertilização e mecanização agrícola, desenvolvendo esta atividade em algumas regiões do país. Este ano Benon completa 80 anos de idade e 56 anos de formação em engenharia agronômica e fala como enxerga o atual momento do setor sucroenergético. Veja a seguir sua entrevista. JornalCana — Qual a sua visão sobre a importância da produtividade agrícola dentro do processo produtivo sucroenergético? Benon Barreto — O básico e primordial em qualquer tipo de manejo de uma cultura é a “produtividade”. Para essa obtenção, várias são as janelas a serem exploradas, estudandose o tripé (alicerce de qualquer fundamento agronômico), clima, solo e planta. Estes três fatores em cadeia darão a fórmula de se conseguir uma gradativa e econômica produtividade agrícola. A adequação das condições climáticas dentro de um regime bem planejado, o tipo do cultivar eleito para as condições existentes e a grande preocupação no tamanho e no manejo do solo onde a cultura deverá ser instalada, fecham o sucesso do programa com produtividades rentáveis para o agricultor. Quais decisões vêm sendo tomadas que refletem na manutenção das altas produtividades dos canaviais? Ao meu ver por longos 60 anos anteriores elegeria dois fatores importantes, um cultivar produtivo, resistente às agruras do clima, às pragas e doenças e perfeitamente

Produtor Benon José de Barros Barreto

adaptado às condições climáticas da região e o solo, o grande sustentáculo para o desenvolvimento da planta; o acompanhamento constante das condições físico-químicas, as mensurações dos macros e micros elementos, as correções de solo com o uso do calcário ou gesso, doando à planta o que ela necessita, sempre deixando-a de “barriga cheia”, usando a matéria orgânica a qual poderíamos chamar “ o leite materno “ do solo, hoje não tanto considerável por grande parte dos agricultores. Essas doações formam um bloco compacto, um “bolo alimentar“ que qualquer planta de qualquer cultura, agradeceria profundamente.

Dentro do pacote tecnológico disponível para a cultura da cana-deaçúcar, a nutrição complementar via folha configura-se como uma ferramenta de relevância? Naturalmente, nós humanos que nos alimentamos normalmente no dia a dia, quase sempre necessitamos de alguns suplementos, tais como: uma cápsula de Mg, uma outra de vitamina C, outra mais de vitamina B. Com a planta acontece a mesma necessidade, o ciclo da cultura é longo, de 13 a 15 meses, as condições ambientais variam sempre, as adubações sólidas sofrem nesses períodos agressões de todo tipo, muita água, muita seca, ataque de ácidos do solo,

O senhor é conhecido por ser pessoa agradecida e por gostar de poesia... Sim. Primeiro, quero agradecer a este grupo de profissionais tão ativos, dedicados e competentes, que formam a equipe Ubyfol, NE. Aos seus diretores pela qualidade dos produtos formulados gerando retornos sempre econômicos quando do uso dos mesmos. Desejaria deixar uma mensagem em verso a todos que lidam com a cultura da cana-de-açúcar: “Tudo está no solo... Cuidem dele... protejam-no, Devolvam-lhe o que lhe tiram... Respeitem-no... amem-no... Lembrem-se de que centenas de milhões de habitantes que nele vivem, estão esfomeados e agonizantes (microrganismo)” Ubyfol 34 3319 9500 www.ubyfol.com.br


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Colheita de cana crua mexe com plantas invasoras e insetos Palha reduz incidência de luz na superfície do solo e interfere na dinâmica populacional de ervas daninhas R ENATO ANSELMI, DE CAMPINAS, SP

A vida mudou no canavial. A colheita mecanizada de cana crua, que proporcionou ganhos ambientais significativos, alterou a “população” de plantas daninhas e insetos nas lavouras. Algumas espécies que não eram tão comuns nessas áreas, passaram a frequentá-las com assiduidade, tentando inclusive fazer “morada” nesses locais. Outras tiveram o caminho inverso e estão quase “sumidas” dos canaviais. Diversas mudanças ocorreram também no controle de plantas invasoras e pragas. No caso das ervas daninhas, as alterações na luminosidade e na temperatura do solo – principalmente no inverno –, proporcionadas pela presença da palha, interferiram na dinâmica populacional. “Entre as alterações que afetam a biologia das plantas daninhas, destaca-se a menor incidência de luz na superfície do solo devido ao recobrimento da palha. Muitas espécies têm a sua quebra de dormência estimulada pela luz. Outras não precisam

desse estímulo e acabaram sendo favorecidas”, explica Pedro Jacob Christoffoleti, professor da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, de Piracicaba, SP. Quando a palha era queimada, o solo ficava sem proteção, a luz solar incidia diretamente sobre as áreas de cana e algumas ervas tinham a dormência quebrada – detalha. “As espécies que dependiam desse mecanismo para quebra de dormência acabaram desaparecendo ou proporcionando menor desinfestação”, afirma. Outro fator que impulsionou algumas plantas daninhas a se tornarem mais importantes é uma redução da temperatura do solo, principalmente no inverno, por causa da palhada. “As diferenças de temperatura durante o dia e a noite, no inverno, não são muito grandes. Isto também dificulta a germinação de algumas plantas daninhas e favorece outras espécies”, diz. A palha provocou outro impacto para o manejo das ervas daninhas, dificultando, em diversas ocasiões, a penetração ou ativação do herbicida no solo. “É necessário escolher os produtos corretos que tenham características adequadas para cada situação”, recomenda. Alguns herbicidas podem não funcionar no período seco do ano, pois precisam da chuva ou irrigação para chegarem ao solo, onde realmente vão atuar. É preciso trabalhar com produtos que tenham maior tolerância a essa condição, os chamados herbicidas de seca – enfatiza.

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Queda de produtividade pode ser de até 80% nas reboleiras As plantas daninhas que marcam presença atualmente, com maior frequência nos canaviais são um pouco diferentes das que incidiam nessas áreas antes da colheita de cana crua. “As de sementes grandes são mais favorecidas por conseguirem atravessar o colchão de palhada”, afirma Pedro Christoffoleti, que é professor do Departamento de Produção Vegetal da Esalq.

O cuidado com a produção e o transporte de mudas evita a propagação de plantas daninhas, como o capim camalote que tem ampliado a sua presença em canaviais Entre as invasoras bem-sucedidas nos canaviais estão as trepadeiras que conseguem, quando a cana se desenvolve, se enrolar na planta, subindo até o dossel foliar – observa. As cordas-de-viola e a mucuna são alguns exemplos deste tipo de erva daninha que tem causado transtorno. No Oeste de Goiás tem ocorrido muitos problemas de infestação com a planta de bucha (usada como esponja para tomar banho) – informa. A mamona, que não é trepadeira, mas cresce bastante como uma árvore, também tem sido frequente nos canaviais. “Além de provocar dificuldades para a colheita em áreas com alta infestação, as plantas daninhas podem provocar queda de produtividade em até 80% nas reboleiras em situações bastante graves”, avalia o professor da Esalq. A média de perda no canavial é menor. O cuidado com a produção e o transporte da muda de cana é uma medida preventiva importante para evitar a propagação de plantas daninhas – recomenda Pedro Christoffoleti. Segundo ele, a

Rotação de culturas é medida preventiva importante Outra medida preventiva recomendada é deixar canais de irrigação e de distribuição de vinhaça, livres da presença de ervas daninhas, para evitar que as sementes caiam nesses locais e sejam disseminadas pelo canavial – alerta Pedro Christoffoleti. A rotação de culturas com adubos verdes ou lavouras de soja e amendoim, que reduzem a infestação de plantas invasoras, é outra medida preventiva

importante – destaca. Nas áreas de reforma onde não há rotação, a indicação é o uso de glifosato para o controle de plantas daninhas perenes, como a grama seda, a tiririca, o capim massambará. De acordo com o professor da Esalq, em diversos casos, é associado a esse herbicida de pré-plantio um produto residual, para que não haja o nascimento de ervas daninhas na área que fica em pousio. (RA)

disseminação do capim camalote (Rottboellia exaltata) – uma erva daninha de difícil controle – tem aumentado bastante. São Paulo e Mato Grosso já têm problemas com essa planta daninha. Para evitar a propagação por meio de mudas desta e de outras invasoras é necessário também ter atenção especial com o local de instalação do viveiro. Outra erva que pode ser disseminada por mudas, caso não sejam adotados os cuidados necessários, é a tiririca. É preciso também evitar que a compostagem de torta de filtro e cinzas seja realizada em áreas onde essa planta daninha ocorre – diz. (RA)


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Palha “protege” e ajuda a aumentar a presença da cigarrinha-da-raiz A presença da palha nos canaviais e a qualidade das mudas estão entre os fatores responsáveis pelo aumento de algumas pragas nas lavouras de cana-de-açúcar. A que mais avançou nessas áreas em decorrência da colheita de cana crua é a cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata).

O Sphenophorus, de difícil e oneroso controle, tem gerado preocupação, mas a brocada-cana continua sendo a principal praga da cultura Área de plantio quase limpa é ideal para evitar proliferação de pragas

“A palha funciona como um abrigo para a cigarrinha. Além disso, ela solta uma espuma que a protege. Não há também a mortalidade pela ação do fogo”, observa Geraldo Papa, professor do Departamento de Fitossanidade da Faculdade de Engenharia da Unesp – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus de Ilha Solteira, SP. O Sphenophorus levis – conhecido como bicudo da cana – também tem gerado preocupação. “Ele se aloja nos rizomas, nas touceiras e nos próprios toletes. Apesar de estar mais restrito à região de Piracicaba e de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, com o avanço da comercialização de mudas, de um lugar para outro, há uma tendência a que o Sphenophorus

aumente sua área de ação”, avalia. Mesmo com o bicudo tendo um difícil e oneroso controle, a broca-da-cana (Diatraea saccharalis) é a principal praga da cultura. “O Sphenophorus está restrito a duas regiões que são grandes e importantes. Mas, a broca ocorre praticamente em todas as regiões de cana no Sudeste e Centro-Oeste, com prejuízos grandes”, constata. De acordo com o professor da Unesp, o bicudo da cana pode causar uma perda até maior na área infestada. “A broca tem uma série de danos diretos e indiretos. As duas pragas são grandes causadoras de danos. Como abrange uma região maior, a broca acaba sendo a principal”, ressalta.

A limpeza do canavial e a sanidade das mudas são medidas recomendadas para a prevenção do Sphenophorus – afirma Geraldo Papa. “O bom controle químico ajuda a segurar a praga, evitando que ela seja bastante disseminada”, observa. Na área que estiver infestada é preciso fazer uma destruição mecânica do Sphenophorus, expondo o inseto ao sol por meio de movimentação de solo. No caso da broca é preciso considerar a possibilidade do uso de variedades menos suscetíveis a essa praga, que apresentem inclusive características agronômicas interessantes. “O controle clássico da broca-da-cana é o

biológico, com a cotesia flavipes, que funciona relativamente bem. Mas, somente o uso deste método não é suficiente, assim como o químico sozinho não é a melhor opção. Hoje o que está sendo feito é uma associação interessante dos dois métodos, ou seja, a adoção do manejo integrado de pragas”, diz. Para colocar em prática essa integração, é preciso estar atento para que o controle químico não atrapalhe o biológico. “Neste caso, o uso de inseticida não pode apresentar um nível de dano acima de 3%”, alerta. Outra recomendação é utilizar sempre inseticidas seletivos. “Além disso, é necessário fazer a aplicação fora do período de liberação da cotesia. Se forem respeitados entre sete e dez dias, vão ser encontrados muitos inseticidas interessantes que não afetarão a cotesia de forma significativa”, afirma. O uso de inseticidas biológicos a base de fungos entomopatogênicos tem apresentado boa eficiência para o controle da cigarrinha – comenta. Mas, a obtenção de resultados positivos depende de umidade, de um período bom de chuva. “Não é umidade de um dia, de uma chuva. Para funcionar é necessário um período chuvoso para que ele atue bem”, enfatiza. Segundo Geraldo Papa, a incidência de cigarrinha geralmente coincide com o período de chuva. “Existem, porém, os veranicos. Nessa época – quando não chove entre 20 a 30 dias –, o inseticida biológico fica limitado para funcionar. É preciso usar produtos químicos”, diz. (RA)


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ENTREVISTA - Gustavo Ranzani Herrmann

Investimento é a palavra-chave na Koppert Empresa prioriza capital humano, equipe de campo eficaz e novos métodos de liberação de macrobiológicos

de manejo agrícola, neste momento de desenvolvimento de mercado pela Koppert, é muito importante para nós. Como temos uma política de longo prazo para o setor, podemos dizer até que nos beneficiamos do fato de outras empresas do segmento de biológicos não poderem fazer o mesmo. Com certeza colheremos os frutos das parcerias que estamos fazendo, pois acreditamos muito na cana e no controle biológico para a cultura.

LUIZA BARSSI, DE VALINHOS, SP

Quais foram as estratégias usadas para driblar os momentos difíceis? Investimento foi a palavra-chave em novas formulações para cana, em novos métodos de liberação de macrobiológicos, em equipe de campo, em desenvolvimento e registro de novos produtos e em relacionamento com o cliente final.

Gustavo Ranzani Herrmann está há cinco anos à frente da direção comercial da Koppert no Brasil, sediada em Piracicaba, SP. Nesta entrevista ele explica como a empresa planeja investir neste novo momento do setor que se inicia e como passaram pelos maus momentos antecedentes. Veja a seguir sua entrevista: JornalCana — Quais são os novos investimentos que a Koppert está fazendo e pretende fazer no curto prazo? Gustavo Ranzani — Estamos investindo em capital humano, acima de tudo. Organizamos e departamentalizamos a empresa nos últimos anos, montando um time de primeira qualidade para atuar em controle biológico no Brasil. Além disso, a Koppert investiu fortemente em sua nova planta de produção de organismos macro e microbiológicos, em Piracicaba, SP, buscando e alcançando o estado da arte na tecnologia de produção destes insumos. A crise, que vem afetando o setor nos últimos anos, atingiu a Koppert? Podemos dizer que não. Estamos vendo o atual mercado do açúcar com muito otimismo. Além disso, estar ao lado dos clientes para desenvolver novas ferramentas

Gustavo Ranzani Herrmann é diretor comercial da Koppert no Brasil

Quais são os próximos lançamentos de produtos previstos pela Koppert? Temos uma nova formulação do produto Metarhizium em gestação, revolucionária para o produto e que permitirá uma melhor logística de aplicação do bioinseticida, diminuindo a dependência da umidade relativa do ar para tal operação. Quais são as perspectivas da empresa para 2017 na área sucroenergética? Muito boas. Nosso portfólio e posicionamento estão sendo muito bem aceitos pelos clientes e temos projeções de crescimento interessantes. No setor de cana-de-açúcar especificamente, estamos investindo em equipe técnica de campo, para auxiliar as empresas a colher excelentes resultados e temos conseguido fidelizá-las.


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Controle biológico oferece mais que simples proteção ao canavial Está comprovado que o controle biológico oferece mais que simples proteção ao canavial. É ambientalmente eficaz e correto, o que por si lhe dá margem na corrida por um planeta sustentável, entre outros atributos. Trabalhando constantemente em inovação de produtos, sempre pensando na praticabilidade de sua aplicação para o cliente final, a Koppert Biological Systems, sediada em Piracicaba, SP, continua investindo para trazer o melhor para o setor canavieiro quando o foco é controle biológico. As tecnologias embutidas nas formulações dos produtos conferem um tempo de prateleira diferenciado, custo competitivo com o controle químico, eficiência comprovada no campo e certificações para utilização em produção orgânica, um de seus produtos de sucesso é o Metarril WP, um bioinseticida à base do fungo Metarhizium anisopliae, aplicado na época chuvosa e que atua controlando as cigarrinhas-das-raízes. Pode ser aplicado de forma terrestre ou aérea. Diferentemente dos produtos tradicionais do mercado, o Metarril possui formulação de alta miscibilidade, estabilidade e compatibilidade com os principais produtos

Nova planta de produção de organismos macro e microbiológicos da Koppert, em Piracicaba

químicos utilizados no setor. Além de ser elaborado com a cepa Esalq — Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, E9, conferindo maior virulência às pragas que combate. Boveril WP é também um bioinseticida à base do fungo Beauveria bassiana, que atua no controle das “broquinhas” antes de entrar na cana. Sua formulação WP, assim como a do Metarril, possui alta performance. Sua cepa Esalq PL63 foi selecionada pela USP para as principais pragas suscetíveis ao parasitismo da

Beauveria, como Sphenophorus levis e Bemisia tabaci. Composto de ovos parasitados, outro sucesso da Koppert é o Hopper, bioinseticida com Trichogramma galloi, protegidos por cápsulas de papelão biodegradáveis. Após a emergência das vespinhas, elas atuam parasitando os ovos da broca-da-cana, contribuindo na redução da infestação justamente por agir na fase de ovos, ou seja, reduzindo o número de broquinhas a nascerem. O grande diferencial do Hopper é o seu potencial de

parasitismo e além dele a empresa ainda oferece o Trichodermil SC biofungicida à base do fungo Trichoderma harzianum, para aplicação no plantio da cana, que atua controlando doenças presentes no solo, proporcionando melhor ambiente para a cana plantada se desenvolver bem como aproveitar água e nutrientes, contribuindo diretamente no aumento de produtividade. Sua formulação líquida confere fácil manuseio e diluição, economizando tempo e mão de obra nas operações. O departamento de pesquisa e desenvolvimento da Koppert do Brasil, em conjunto com o mesmo departamento da matriz na Holanda, está atento às necessidades do setor sucroenergético no que tange ao manejo integrado de pragas e doenças na cana-de-açúcar. A empresa está investindo fortemente em uma nova formulação de Metarhizium, resistente ao clima seco, para melhorar significativamente a logística de aplicação do produto, que hoje depende muito da umidade relativa do ar. Ainda pensando em inovação, a Koppert está registrando também uma bactéria com ação nematicida, para atender à crescente demanda de substituição de químicos de alta toxicidade no plantio da cana. (LB)

Koppert aponta soluções modernas para velhos problemas Com o objetivo de oferecer o melhor para o setor e ainda crescer como empresa dentro deste vasto mercado, a Koppert Biological Systems, de Piracicaba, SP, explora as necessidades do canavial, tentando trazer a melhor solução para o produtor e aponta suas maiores dificuldades na realização desse processo. A afirmação é de Caê Alonso Ramos, coordenador comercial de cana da Koppert. Um dos maiores desafios da Koppert no setor canavieiro é mostrar aos seus clientes os diferenciais desses produtos, principalmente aqueles que já são utilizados há muito tempo. Tratando-se de Metarhizium, por exemplo, é possível encontrar no mercado empresas amadoras, produtos sem registro no Ministério da Agricultura, formulações de baixa qualidade, recomendações equivocadas, dentre outros problemas. E é um produto largamente utilizado. “Trabalhamos com produtos de comprovada qualidade e equipe técnica de campo especializada para mostrar na prática a diferença de performance entre produtos à base do mesmo organismo”, explica Caê Ramos. O coordenador lembra que o mercado de defensivos está acostumado a comparar moléculas químicas, que diferem muito pouco entre si com relação à performance, sendo assim, para comparar produtos biológicos, há que se conhecer desde a cepa ou isolado utilizado naquele produto, até a qualidade de sua formulação, passando pela tecnologia de produção empregada. “Sem falar na questão logística, que é fundamental para que o produto chegue ao campo com viabilidade e com sua qualidade inalterada. A Koppert teve que vencer

Caê Ramos, coordenador comercial da cultura da cana da Koppert no Brasil

diversos gargalos logísticos e optou por investir em estrutura própria de distribuição ao mercado de cana justamente para transpor essas barreiras”, diz Caê. A Koppert comemora os resultados colhidos de seus produtos na cana-de-açúcar,

podendo mostrar aos seus clientes consistência de resultados ano após ano, o que não é comum quando se trata de controle biológico. Segundo Caê, muitas empresas queimam a tecnologia do controle biológico, passando a imagem de que ele nem sempre

funciona, por conta de não conseguir garantir essa consistência. “A empresa ainda possui uma fatia pequena no mercado, mas quando analisamos somente os defensivos biológicos, podemos dizer que já estamos à frente da concorrência. E queremos manter esse trabalho sólido e de longo prazo, para consagrar a empresa como líder em tecnologia e inovação em soluções biológicas para a cana-de-açúcar”, comenta o coordenador. Murilo Frederico Moreno Sala, do Grupo Moreno de Luiz Antônio, SP, diz que, dando atenção a singularidade do produto biológico e respeitando os cuidados necessários, o custo-benefício comparado com produtos químicos se torna atrativo, uma vez que o resultado entregue é igual ao químico utilizado. A engenheira agrônoma Mariana Abdalla Pignata, da MV Agropecuária de Sertãozinho, SP, conta que utiliza os produtos da Koppert há mais de um ano e sua experiência foi e continua sendo muito boa. “Estou acompanhando os levantamentos e quanto ao número de perfilhos e porcentagem de falhas, já fiquei satisfeita com o resultado mostrado nas amostragens”, explica. Segundo ela, ainda não foi feita a colheita da área para observar os resultados em relação à produtividade, porém pelos dados dos acompanhamentos, possivelmente haverá incremento de produtividade. “Fiquei muito satisfeita quanto ao atendimento e os produtos. Além de ser biológico, o produto também é muito bom para aplicação, fácil de dissolver e seu valor é bastante atrativo em comparação ao tratamento químico”, finaliza Mariana. (LB)


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Pneu com tecnologia Michelin Radial Ultraflex mostra superioridade em relação às esteiras Com a entrada das esteiras no mercado de máquinas agrícolas, iniciou-se alguns questionamentos sobre suas diferenças frente à utilização dos pneus no setor sucroenergético. Desta forma, foram realizados testes no Brasil, Estados Unidos e França os quais mostraram que, na realidade, os pneus com tecnologia Radial Ultraflex são a melhor opção para quem deseja economizar e melhorar a produtividade. Um estudo feito em 2011 pelo Instituto francês IRSTEA — Institut Recherche Sciences Technologie Environnement Agriculture, comparou o uso da esteira de borracha com o uso dos pneus com tecnologia Radial Ultraflex em uma colheitadeira agrícola. Os resultados vão contra a percepção popular de que o uso das esteiras traz melhores benefícios para os negócios. No quesito de compactação de solo, os resultados foram semelhantes, mas foi comprovado que quanto à mobilidade e proteção do campo, o pneu é superior à esteira. A menor mobilidade da esteira faz com que o tempo seja maior, perdendo produtividade. As manobras nos finais de linhas da cana são prejudiciais ao solo com as esteiras. Para o conforto do trabalhador, o pneu também é a melhor opção. A esteira é rígida e, sendo assim, qualquer solavanco é transmitido para a cabine do operador. O

pneu, mais confortável, traz melhores condições de trabalho e ainda evita que a máquina sofra fadiga prematura e quebra de partes mecânicas. “O pneu vai rodar em média de 4 a 5 anos sem precisar de grandes intervenções, mas somente calibração e reparos simples.

Por outro lado, a esteira exige manutenção anual, trabalho feito por um especialista. Consequentemente, vai gerar mais gastos”, explica Antônio Koller, gerente de marketing produto da Michelin América do Sul. Outro ponto que interfere na economia é a produtividade da máquina. Usando o pneu,

a máquina trabalha mais rápido, ganhando tempo, que resulta em mais dinheiro. Além disto, o que mais conta para o cliente antes de fechar um negócio é o bolso. A diferença começa na compra das máquinas. Uma máquina com esteira pode custar de R$ 30 mil a R$ 50 mil a mais do que uma máquina que utilize pneus. “A esteira pode alcançar bom desempenho em condições úmidas extremas. Porém, essas condições são raras no ano e quando acontecem obrigam as máquinas a pararem de trabalhar, descontinuando as operações até mesmo com esteira”, comenta Koller. Um comparativo feito em uma usina no interior de SP, apontou que, fazendo a troca de esteiras por pneus, podem ser economizados de R$ 108 mil a R$ 136 mil em cinco anos, levando em consideração o custo por hora de trabalho e os investimentos. Outro teste feito nos Estados Unidos comprovou a eficiência do pneu, onde duas máquinas com a mesma faixa de potência foram comparadas, uma com pneu e uma com esteira. A máquina que utilizava o pneu Michelin Radial Ultraflex economizou 8,8% de combustível em relação a outra. Michelin 21 3621 4711 www.agricola.michelin.com.br


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Planejamento e controle reduzem quebras na Itajobi em 88,7% Usina diminui manutenção corretiva com diagnóstico da indústria, que inclui levantamento da quantidade, tipos e reincidências de ocorrências R ENATO ANSELMI, DE CAMPINAS, SP

A redução expressiva do total de quebras, que exigem ações corretivas, é uma das consequências positivas da implantação do PCMI – Planejamento e Controle da Manutenção Industrial na Usina Itajobi, de Marapoama, SP. Em cinco anos, a queda nos serviços de manutenções corretivas durante a moagem chegou a 88,7%. Na safra 2011/12, essa unidade sucroenergética registrou 2.029 quebras. Na safra 2016/17, encerrada em 10 de novembro, a Itajobi contabilizou apenas 229 quebras que exigiram intervenções, informa o engenheiro mecânico Rodrigo de Oliveira Pazotto, que começou a implementar o PCMI quando assumiu a gerência de manutenção industrial da usina em maio de 2011. Esse total de 229 quebras, que está bem abaixo da média do setor, deverá cair ainda mais. É que aproximadamente 100 ocorrências estão relacionadas ao pino

Usina Itajobi, em Marapoama, SP: unidade reduziu drasticamente as quebras

elástico de volante da válvula. “Se o operador força muito a válvula para fechá-la, acaba rompendo esse pino”, explica Rodrigo Pazotto. Para resolver este problema, o componente de elástico da válvula será substituído por pino de aço – observa. Como consequência disto, o número de quebras não vai ultrapassar 129 na próxima safra – prevê. “Vamos ‘atacar’ essas 129 até chegar perto de zero”, planeja. Com o objetivo de criar condições para a diminuição dos serviços de manutenção corretiva foi realizado o diagnóstico da unidade industrial, incluindo o levantamento da

quantidade, tipos e reincidências de quebras. “O PCMI tem um plano que chama defeito, causa e ação. Para todo equipamento que quebra é preciso saber qual é o motivo do defeito, o que ocasionou a quebra e qual a ação que precisa ser adotada. E isto gera um gráfico que possibilita identificar qual é o maior problema da usina” – detalha. Na Itajobi foi constatado que o maior motivo de quebra era o desalinhamento – revela. Em decorrência disto, houve a contratação de uma empresa que atua nesta área para realinhar e acertar as bases dos equipamentos para evitar defeitos em

rolamentos. Mais de 2.000 ocorrências de ações corretivas em uma safra gera muita informação. “Houve necessidade de planilhar esses dados, transformar as planilhas em gráficos para enxergar melhor os problemas e atuar neles”, afirma. No segundo ano de implementação do PCMI, na safra 2012/13, o número de quebras corretivas caiu de 2.029 para 985, depois para 540, em seguida para 390, no ciclo 2015/16 para 333 quebras e, na safra 2016/17 para 229. “O custo da manutenção tem diminuído a cada ano”, ressalta.


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Equipe se adaptou à mudança de conceito Manutenção preditiva monitora defeitos e evita ações corretivas

O conceito de manutenção na Itajobi teve mudanças significativas. “Não quero ter o mecânico que conserta mais rápido o equipamento. Quero o mecânico e o eletricista que não deixam o equipamento quebrar”, costuma dizer Rodrigo Pazotto. Houve a necessidade da realização de treinamentos internos para mudar a cultura na usina – observa o gerente de manutenção industrial. Ele mesmo ministrou os treinamentos. “Não precisou trocar ninguém. É a mesma equipe de cinco anos atrás. Todos ficaram abertos às mudanças. Foram treinados e capacitados”, afirma. A área mecânica da unidade tinha quatro tornos para usinagem quando Rodrigo Pazotto iniciou o trabalho de

implementação do PCMI. Havia a solicitação para a compra de um quinto torno que não chegou a ser adquirido. “Hoje a Itajobi tem um torno que fica parado em diversos momentos. Antes quatro tornos não davam conta da demanda”, compara. A única parada não programada na usina é a de limpeza com eletroímã – revela –, que retira os metais trazidos para a indústria pela área agrícola por causa da colheita mecanizada. “Há um corte na moenda de dois minutos. Isto acontece mais ou menos uma vez a cada dois dias. Não afeta a produção, pois não para de ir caldo para a indústria. Outras interrupções não programadas não acontecem mais”, afirma. (RA)

Outra iniciativa importante da área industrial da Itajobi, que contribuiu para a redução do número de quebras, foi a implantação das manutenções preditiva e preventiva que são fundamentais para qualquer usina para elevar a eficiência, diminuir custo e aumentar a disponibilidade de máquinas – ressalta Rodrigo Pazotto, que tem mais de quinze anos de experiência na supervisão e gerência da manutenção industrial de unidades sucroenergéticas. Para executar os serviços da preditiva na Itajobi, uma empresa terceirizada faz as análises de vibração de óleo e termografia – informa. “A análise de óleo é realizada uma vez por ano antes de terminar a safra. As outras duas são feitas uma vez por mês durante o período de moagem”, diz.

Análise de vibração de óleo e termografia indicam intervenções que precisam ser feitas em equipamentos na entressafra

Rodrigo de Oliveira Pazotto, gerente de manutenção industrial da Itajobi

A análise de vibração monitora defeitos de rolamento, alinhamento, desbalanceamento – exemplifica. “Se o defeito estiver iniciando – mas, vai aumentar a cada dia que passa – ocorre a aplicação das manutenções quando há a parada programada que acontece a cada 45 dias (ou antes desse período, no caso de chuva)”, observa. Segundo o gerente de manutenção industrial da usina, há a correção, neste caso, dos itens que estavam apresentando alarme de falha na análise de vibração e termografia. “Aquele rolamento que começou a ter uma falha é trocado preventivamente”, esclarece. A preditiva é a que analisa, a preventiva é aquela que troca antes de quebrar e evita a corretiva – resume. “A corretiva é a quebra que tem custo elevado. O rolamento, que chega ao ponto de estourar, quebra também o eixo. Fica mais caro. O tempo de parada é maior”, avalia. A manutenção preditiva indica também a necessidade da realização de intervenções maiores que podem ser feitas na entressafra em decorrência da evolução lenta do defeito. A preparação da entressafra se inicia no primeiro dia de safra quando já começam a ser inseridas informações na planilha sobre o que vai ser feito após o término do período de moagem. “Alguma coisa fica para trás na entressafra anterior e problemas que começam a acontecer nos primeiros dias de moagem já são incluídos na planilha”, detalha. (RA)


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Software ajuda na parametrização online do processo de produção de açúcar Com o S-PAA é possível parametrizar a operação da fábrica de açúcar de acordo com a qualidade da matériaprima disponível DANIEL OLINTO, DE R IBEIRÃO PRETO

Em um momento no qual as usinas têm enfrentado grandes desafios em relação à disponibilidade e à qualidade de cana-de-açúcar disponível, toda a atenção tem se voltado para a eficiência dos processos industriais e a máxima recuperação do ART que chega na planta industrial. Segundo o consultor de negócios da Soteica, Douglas Mariano, as diretorias e gerências têm traçado metas de recuperação de ART cada vez mais desafiadoras e a operação das usinas tem se desdobrado para manter os indicadores em cada um dos setores. “A capacidade de recuperação em cada um dos setores da indústria depende diretamente da qualidade da matéria-prima e de se adequar a condução de cada etapa do processo a esta qualidade. Se a equipe de operação tentar seguir práticas operacionais buscando manter os níveis de recuperação independente da matéria-prima é possível que um efeito colateral dessas práticas seja a redução direta da produção”, afirmou Douglas. Na fabricação de açúcar, por exemplo, visto que o resultado deste setor é altamente dependente da pureza do xarope, quando a pureza cai torna-se muito difícil manter o indicador de recuperação de fábrica. “Quando a operação busca recirculação de massas com baixa pureza visando manter a recuperação de fábrica, o tempo dos processos de cozimento e centrifugação aumenta e isso tem impacto direto na produção de açúcar. E um dos efeitos colaterais pode ser o desvio de caldo da fábrica de açúcar para a fermentação, afetando o mix, a recuperação total da planta e com base nos níveis atuais de preços, a rentabilidade financeira do processo como um todo”, alerta Douglas. O S-PAA é um software que modela toda a planta industrial e que torna possível parametrizar a operação da fábrica de açúcar de acordo com a qualidade da matéria-prima disponível. “Os modelos matemáticos de cada um dos equipamentos disponíveis no S-PAA calculam o melhor indicador que é factível de se obter com dada carga de pureza, e também os indicadores intermediários para se obter tal resultado, bem como, qual é o alvo que podemos almejar em cada caso”, explica.

OS PARÂMETROS DO S-PAA O modelo matemático do S-PAA usa dados analíticos gerados pela usina na frequência tradicional para calcular os valores alvos de purezas intermediárias das massas, quedas de purezas, percentuais de cristais e esgotabilidade de cada massa. Além de calcular todas as vazões intermediárias e o balanço de sólidos a cada 5 minutos. Todas as informações entram no formato de PDCA On-Line do S-PAA e permitem controle completo por parte dos gestores das ações da operação, mantendo o ciclo PDCA e a melhoria contínua do processo. “Esta parametrização de processos e sistematização de controle on-line é mais um dos diversos benefícios que o S-PAA traz para a gestão e a

otimização das usinas que usam esta ferramenta, e tem contribuído para aumentar a rentabilidade e recuperação do ART disponível”, complementa Douglas.

GANHOS DE R$ 40 MILHÕES O S-PAA é um software de simulação e otimização

em tempo real, que trabalha como um Super Consultor 24h, gerenciando todos os equipamentos e processos da cogeração e planta industrial para a máxima performance operacional e econômica. Desde 1987 a Soteica utiliza conhecimentos de engenharia para modelar processos industriais visando auxiliar os tomadores de decisão. Há sete anos, desenvolveu e comercializa uma solução completa para gerenciamento e otimização em tempo real de toda a planta de açúcar, etanol e cogeração – o S-PAA. Implementado atualmente em onze unidades produtoras, o sistema está em uso contínuo 24 horas por dia, atuando e fornecendo recomendações que geram ganhos superiores a R$ 40 milhões por safra. O S-PAA e a Soteica são apresentados ao mercado sucroenergético pela Pró-Usinas, divisão do Grupo ProCana Brasil criada para facilitar o acesso dos tomadores de decisão nas usinas a soluções que apresentam casos de ganhos de eficiência e de rentabilidade.


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Gestão Industrial Avançada é destaque na 17ª edição do SBA Evento em Ribeirão Preto apresentou soluções que geram resultados no curto prazo e tecnologias que estão dando certo nas usinas Nos dias 26 e 27 de outubro, a STAB realizou a 17ª edição do SBA (Seminário Brasileiro Agroindustrial), no Centro de Eventos Taiwan, em Ribeirão Preto. Os temas do evento foram voltados para as soluções implementadas que geram resultados no curto prazo, as tecnologias que estão dando certo, as operações da indústria que melhoram as eficiências, as manutenções que elevam o tempo de aproveitamento

Palestra da Zanini Renk sobre o Optimax, cujo "cérebro" é o S-PAA

industrial, as ações para a redução no consumo de produtos químicos e a gestão da qualidade industrial. Empresas e usinas consagradas demonstraram exemplos dessas soluções. Segundo o coordenador do GEGIS – Grupo de Estudos em Gestão Industrial do

Alguns do público presente no 17º SBA

Setor Sucroalcooleiro e também palestrante no evento, Gilmar Galon, o seminário foi muito importante para divulgar e implantar novos métodos e melhorias, buscando sempre inovação e renovação para o setor. “Precisamos do máximo com o mínimo”, resumiu.

Na opinião de Galon, um dos temas que repercutiu muito entre os participantes foi o S-PAA, ferramenta de Gestão Industrial Avançada apresentada em duas palestras. “Vários profissionais da área me procuraram para saber mais sobre esta ferramenta”, afirmou Galon. “O S-PAA é um software que vem integrar todos os controles da usina, principalmente em laço fechado, buscando uma melhor eficiência operacional e econômica”, ressaltou. Há mais de quarenta anos trabalhando no setor e usuário do S-PAA enquanto gerente industrial da Usina Pitangueiras, Galon aponta que a ferramenta veio dinamizar e agilizar o feedback dos indicadores e resultados das plantas. “O ponto importante é que o S-PAA é em tempo real, você tem as medições 24 horas por dia e ajuda a equipe a tomar decisões imediatas”, completou. (DO)

Palestra de Gilmar Galon sobre o S-PAA


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Marca Proeng evolui para PRG Engenharia e inaugura nova sede O novo portfólio da PRG Engenharia dá ênfase à gestão de projetos e obras de engenharia multidisciplinares. Depois de quatro anos de restrições e crise, o setor sucroenergético avança ante boas perspectivas com uma leve retomada nos investimentos. Atenta a essa realidade de mercado, a PRG Engenharia inaugurou sua nova sede, um espaço corporativo voltado para a elaboração de projetos inovadores. A marca PRG é uma evolução da Proeng, que há quase 25 anos atua na área de projetos de engenharia e construção e ampliação de plantas industriais, notadamente para usinas sucroenergéticas, em todo o país. O novo nome traduz o momento da marca e a consolidação de sua expertise em serviços integrados. “Os ajustes foram planejados para que pudéssemos modernizar a marca, sem, no entanto, perder a identidade original que construiu nossa história vencedora. O novo branding atende o cenário e a estratégia da nossa empresa, gerando valor e fortalecendo a relação com o mercado”, destaca o diretor João França. A PRG simboliza o novo patamar de produtividade alcançado, aliando a expertise em tecnologia com a engenharia, resultando, com isso, em ganho na gestão de projetos e obras. “Trabalhamos em parceria com nossos clientes, contribuindo com a modernização e o avanço da competitividade do setor sucroenergético”, afirma o diretor. O portfólio da PRG Engenharia está mais abrangente, voltado para gestão de manutenção de plantas industriais, condicionamento, comissionamento e assistência à partida e pré-operações, gerenciamento de implantação de projetos, gestão de portfólio de projetos, estudo de viabilidade e macro planejamento de novos empreendimentos, engenharia de projetos multidisciplinares conceitual, básico e detalhado, gestão de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente. O destaque é a gestão integrada e gerenciamento de

A nova sede da PRG Engenharia permite acesso fácil aos clientes que visitam o escritório, em Jaboticabal, SP

engenharia em empreendimentos nas modalidades EPC e EPCM. Com a operação, a empresa otimiza a estratégia de ampliar a atuação nos setores da construção civil e infraestrutura para o setor sucroenergético. “Essa transição complementa de forma bastante harmoniosa tanto o portfólio de serviços e a amplitude geográfica da PRG, quanto o perfil da equipe. Nossa empresa

ocupa uma posição estrategicamente vantajosa para capturar as novas oportunidades de mercado, com projetos multidisciplinares”, finaliza João França. PRG Engenharia www.prgengenharia.com.br 16 3203 8653


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Gestão da tubulação deve considerar questões técnicas e financeiras Investimento inicial, custo de manutenção (substituição parcial), durabilidade e segurança, entre outros fatores, podem definir a estratégia de cada unidade nessa área R ENATO ANSELMI, DE CAMPINAS, SP

A “gestão” do sistema de tubulação industrial de unidades sucroenergéticas deve levar em consideração questões técnicas, operacionais e financeiras. Um dos fatores mais importantes nessa área é a adequação dos materiais utilizados nos tubos aos diferentes fluidos. Além disso, é preciso levar em conta em quais condições a tubulação será utilizada, observando-se temperatura, pressão, entre outros itens. O investimento inicial, custo de manutenção (substituição parcial), durabilidade e segurança definem, na maioria das situações, a estratégia de cada unidade em relação à tubulação. Condições operacionais mais severas exigem o uso de material de melhor qualidade ou mesmo a realização de manutenção com maior frequência. A Destilarias Melhoramentos, unidade

do município de Jussara, PR, por exemplo, utiliza na área industrial tubos confeccionados com três materiais diferentes: aço carbono, aço inoxidável e polietileno – informa Jorge Ueda, gerente de manutenção industrial. A tubulação da caldeira requer atenção especial – constata. Para esta entressafra, a destilaria paranaense vai substituir parte do tubo do pré-ar – onde há troca dos gases da queima e pré-aquecimento do ar da combustão –, que é de aço carbono, por tubulação de aço inox, revela. Nas áreas onde há mais ar frio e maior desgaste, está havendo a substituição por aço inoxidável – diz. “Em alguns locais, se não for usado material de melhor qualidade, há necessidade de troca do tubo com maior frequência”, comenta. Outra medida que está sendo adotada pela Melhoramentos, nesta entressafra, é a substituição parcial do tubo do economizador de aço carbono. Neste caso, será utilizado o mesmo material. “O tubo do economizador também aquece água que alimenta a caldeira com os gases da queima”, explica Jorge Ueda. Possui várias configurações, podendo ser instalado antes ou após o pré-ar. Na destilaria de Jussara, na caldeira onde está ocorrendo a substituição, fica antes do pré-ar. “O critério para a troca leva em consideração as regiões onde o tubo teve maiores problemas, como desgaste e furos”, afirma.


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Qualidade da água e impureza mineral interferem na vida útil A flexibilidade da tubulação é um dos fatores importantes que deve ser levado em consideração nos projetos de sistemas de distribuição de vapor A durabilidade dos tubos da caldeira depende do tratamento da água, da quantidade de areia (impureza mineral) na cana – transportada para a indústria –, afirma Jorge Ueda, da Melhoramentos. Para unidades que trabalham com pressão mais alta de vapor, com 67 kgf/cm² ou 100 kgf/cm², por exemplo – que não é o caso da destilaria paranaense –, devem ser utilizados tubos especiais – diz. “É preciso de cuidados com soldas, alívio de tensões de solda. Deve ser controlada toda junta soldada. Essas medidas são necessárias para suportar condições de pressão e temperaturas mais elevadas”, ressalta. Segundo Jorge Ueda, quando a temperatura é elevada, é necessário prever dilatações e definir ancoragens diferentes para as linhas de vapor. O mercado tem também disponibilizado material adequado que atende os padrões exigidos pela elevação de pressão e temperatura das plantas de geração e distribuição de vapor. Os componentes do sistema de tubulação, como: acessórios, flanges,

parafusos, juntas de vedação, válvulas, medidores de vazão, sistemas de purga, devem ser fabricados com materiais de qualidade compatíveis com os que são utilizados na linha de distribuição de vapor – recomendam especialistas da área. A flexibilidade da tubulação é um dos fatores importantes que deve ser levado em consideração nos projetos de sistemas de distribuição de vapor. Para isto, devem ser utilizados critérios técnicos na definição do traçado e no uso de juntas de expansão e de elementos de suportação. A medida tem o objetivo de absorver dilatações térmicas. É preciso adotar procedimentos

adequados na montagem e no travamento dos suportes de mola que têm a finalidade de suportar o peso de tubulações e de equipamentos sujeitos a movimentos, provenientes da dilatação térmica.

INVESTIMENTO RESTRINGE AQUISIÇÃO Tubulação de aço inoxidável é o “sonho de consumo” de unidades sucroenergéticas para a distribuição de vapor e fluidos no processo de produção industrial. A vida útil mais longa e a condição mais favorável, proporcionada pelo inox, para a fabricação de um produto de qualidade, principalmente o açúcar, são algumas características que

asseguram boa fama a esse tipo de tubo. Mas, nem sempre é possível adquiri-lo devido ao investimento inicial mais elevado. “Quando há corrosão, o aço inox tem uma durabilidade maior”, enfatiza Jorge Ueda, gerente de manutenção da unidade de Jussara. Pode ser usado também tubo com espessura menor – sugere –, o que implica na redução do custo do produto. Há ainda outras opções do mercado, que apresentam bons resultados quando aplicadas adequadamente. Em locais, que existe necessidade de escoamento de água, por exemplo, o aço carbono tem bom desempenho. Outra alternativa é o tubo de polietileno que a Melhoramentos utiliza para o transporte do lodo do decantador para os filtros e em uma adutora que capta água – usada para alimentação de cadeira – de um poço artesiano. A vantagem da utilização do tubo de plástico é que a montagem é feita pelo fornecedor e já está inclusa no preço do produto – avalia. “O problema desses tubos plásticos é a manutenção. É preciso chamar o pessoal que trabalha com esse material. Quando a tubulação é de é aço carbono ou inox, a gente consegue cortar, remendar, soldar”, observa. A vida útil do tubo em polietileno para lodo e locais mais abrasivos é bem maior do que o aço carbono. Além disso, não é preciso ter uma equipe para fazer a montagem. “Acaba compensando”, afirma.


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O CASAL STAB! Paulo e Georgette Stupiello chegam aos 55 anos de casados com muita disposição para brigar entre si e pelo setor LUIZ MONTANINI, DE S ERTÃOZINHO, SP

Na contramão dos tradicionais casais idosos, Paulo e Georgette Stupiello sequer imaginam onde acontecem as tradicionais reuniões da terceira idade, em Piracicaba. Em vez disso, vivem em viagens país afora em prol do desenvolvimento do setor sucroenergético, mais especificamente de sua área industrial. O pouco tempo que sobra eles dedicam aos netos e para brigar um pouco entre si, mas em suaves discussões, como convém a um casal que aprendeu a conviver junto por mais de meio século. A briguinha serve para animar um pouco o convívio... Estão com 55 anos de casados e continuam cheios de amor um pelo outro e pelo setor. Paulo tem 82 anos e Georgette, 75. Paulo Stupiello é figura emblemática e mais importante da Stab — Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil, da qual é presidente. A sociedade foi fundada em 1963, com o objetivo básico de

Paulo e Georgette Stupiello: famosos no setor e queridos pelos netos

proporcionar o intercâmbio científico e cultural entre as várias regiões produtoras de cana-de-açúcar, álcool e derivados. É à Stab que ele dedica mais tempo. Mas dona Georgette nunca teve ciúmes da relação íntima de seu marido com a Stab, afinal quem idealizou a sociedade foi ninguém menos que seu pai, o Dr. Jaime de Almeida, quando era professor de agronomia na Esalq, de Piracicaba. O primeiro encontro entre ambos foi no tempo da brilhantina. Georgette viu o jovem Paulo, à época com 25 anos, passeando de lambreta em sua frente na Esalq, onde morava, e se derreteu. A partir daquele dia o Cupido cantado por Celly Campello não a deixou mais em paz. Hoje, 55 anos de casados depois, têm dois filhos, ambos trabalhando em funções ligadas ao açúcar. Seu filho, Jaime Stupiello, é diretor da Guarani e a filha, Maria da Graça, é diretora do CPQBA da Unicamp — Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas de Campinas. Têm dois netos, cujas fotos Georgette mostra, orgulhosa, no seu celular. Jaime Stupiello não tem planos de parar de trabalhar pelo açúcar. Diz que pretende continuar na ativa até ser colocado em um caixão. E comenta que seu sonho é ver a estabilização do setor. “Isso vai acontecendo aos poucos. Está melhorando e vamos conseguir chegar em um ponto de retomada completa”.


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Dificuldades não impedem conquistas do setor em 2016 LUIZA BARSSI, DE VALINHOS, SP

Desafios da crise e como superá-la. Este foi o resumo do que o setor viveu neste 2016. Mês a mês as usinas, os fornecedores e produtores mostraram sua determinação de retomar o ritmo constante do seu velho e querido setor. Embora tenha sofrido com as consequências que a crise trouxe, o setor sucroenergético teve um aprendizado impressionante, avaliam profissionais da área. “O aprendizado foi tanto para voltar a crescer, como para administração de maneira mais eficiente, olhando os recursos e seus usos, buscando a racionalidade. Ainda temos e sempre teremos muito a melhorar, mas vejo o setor 10 anos depois da crise muito mais maduro”, explica Marcos Fava Neves, especialista em planejamento e gestão estratégica de empresas orientadas para o mercado. No início do ano, já em janeiro o então bom momento do açúcar ajudou a melhorar o “caixa” de unidades sucroenergéticas e também a evitar, em diversos casos, a captação de recursos por meio de empréstimos e financiamentos. De certa forma, as usinas e empresas ligadas ao setor foram incentivadas a manter o foco no planejamento para a safra 2016/17, pensando em estratégias para redução de custos, visando maximizar a rentabilidade econômica na venda de açúcar, etanol e bioeletricidade. Mas mesmo assim, a crise ainda esteve presente nos meses seguintes e cada vez mais especialistas e pesquisadores apresentaram novas dicas e suportes para auxiliar o momento que esperavam ser o mais próximo do fim das dificuldades do setor. No segundo mês do ano, as inovações tecnológicas passaram a fazer parte novamente do “radar” de unidades e grupos produtores, principalmente daqueles que não desiquilibraram suas situações financeiras. Foram realizados pequenos e grandes ajustes nas plantas industriais para conseguir aumentar as capacidades do processamento industrial, consequentemente conseguindo dar conta da maior oferta de matéria-prima proveniente do clima favorável e da cana bisada. Além disso, houve também a otimização energética das plantas mais novas ou, como em alguns casos, a modernização das unidades mais antigas. Em março as expectativas eram de que a exportação do etanol aumentasse significativamente, mas isso não aconteceu, elas continuaram baixas. No final de 2015 as exportações foram 8,7% maiores do que o ano anterior, o que fez com que se esperasse o mesmo ritmo em 2016, porém as previsões foram reajustadas para números próximos ao de dois anos atrás, mostrando um atraso no que deveria ser o ano de maior desenvolvimento do etanol no Brasil. Abril trouxe uma revolução para a agricultura nacional, um casal de produtores rurais de Jaboticabal, SP, conseguiu o deferimento de seu processo de recuperação judicial, os primeiros do país. A advogada

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Marcos Fava Neves, especialista em planejamento e gestão estratégica de empresas orientadas para o mercado.

responsável pelo caso, comemorou, comentando que os produtores rurais também merecem a oportunidade de superar a crise. A partir disso, a recuperação judicial pode ser feita a partir da comprovação de dois anos de exercício regular da atividade rural apenas com a apresentação da declaração do imposto de renda de pessoa física. Essa novidade trouxe para alguns o alívio que precisavam para retomar as esperanças rumo ao fim da crise. Em maio a economia brasileira caminhou com dificuldades e chegou ao seu limite. A situação beirou o insuportável, famílias, trabalhadores autônomos, empresas de todos os portes, de diferentes segmentos, foram abaladas diretamente pelos momentos de

incertezas e instabilidades que estão se agravando com a crise política. Especialistas apontaram que no agronegócio, as questões de logística e infraestrutura que são essenciais, não poderiam ser deixadas de lado. Para o setor sucroenergético, a lógica do que o governo pensava e queria fazer do ponto de vista de energia foi fundamental, e o setor se perguntava se o país iria ter políticas claras que penalizam as emissões de carbono. As perspectivas do setor estavam vinculadas também ao que seria definido e realizado, incluindo os leilões de energia elétrica, para o Brasil cumprir o que foi assumido em relação à descarbonização na COP 21, em dezembro de 2015. No sexto mês do ano, o setor chegou à

conclusão de que não havia mais o que temer. Michel Temer chegou ao poder com fama de gerenciar crises com sucesso. O time de Temer pareceu bom para o agronegócio e representantes do setor no Centro-Sul e Nordeste afirmaram estar despreocupados, mesmo no momento delicado. As expectativas em nível de país, de instituição, se elevaram. “Sabemos que os estragos feitos são muitos, os rombos são enormes e o tempo que o novo governo tem é curto, mas de qualquer maneira, esperamos menos intervencionismo e regras mais claras, principalmente para as energias renováveis do etanol e da biomassa”, afirmou Ricardo Junqueira principal executivo da Diana Açúcar e Álcool.


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Crise próxima do fim aponta para novo ciclo de crescimento Mais esperançoso do que nunca, o setor sucroenergético começa a respirar aliviado com a possibilidade de final da crise que vem se alastrando por anos. Agora, o momento é de planejar e organizar as novas estratégias e os novos investimentos que serão iniciados no ano de 2017. Os principais grupos que operam no setor estão sofisticando ano a ano as suas operações buscando aumento de produtividade, redução de custos e eficiência comercial e logística. O desenvolvimento de pessoas dentro desse modelo tornou-se um fator-chave para o sucesso combinado com a utilização cada vez maior da tecnologia da informação para integrar em tempo real as diversas atividades. “Acredito que os investimentos que forem realizados no futuro para expansão de capacidade serão muito mais cuidadosos e contarão necessariamente com uma participação muito relevante de capital próprio”, comenta Joamir Alves, presidente do Grupo Virgolino de Oliveira. Para Marcos Fava Neves, o setor passará por outro ciclo de crescimento, com volta de investimentos e de geração de valor. “Também acredito que muitos ativos trocarão de mãos, contribuindo cada vez mais para a competitividade”, explica o especialista. Ainda em 2016, o setor sucroenergético passou a contar mais efetivamente com o S-PAA. Esta ferramenta possui mecanismos para coletar em tempo real as informações da planta, um modelo representativo de todo processo produtivo e de utilidades, que permite explorar as regiões próximas à da operação da usina (planta Virtual), possui um otimizador que procura uma melhor condição de operação respeitando os limites da operação e ainda fornece as recomendações para o operador ou atua diretamente em laço fechado. Existem vários tipos de sistemas de automação e controles industriais para atender as diferentes necessidades das empresas. O S-PAA trouxe ilimitadas possibilidades, como: o aumento de produtividade, redução de custos, análises, diagnósticos e simulação do processo produtivo. O S-PAA conta ainda com capacidade de simulação de cenários que a planta já viveu e o comportamento da planta em novas condições também podem ser preditas. Portanto, engloba características de todas as soluções supracitadas, inclusive as de um simulador.

Joamir Alves, presidente Grupo Virgolino de Oliveira

Importante é aprender com os erros Um pouco mais aliviado com as novas mudanças e esperançoso com a retomada de investimentos, o setor passou os últimos seis meses do ano caminhando com mais positividade, mas ainda encarou algumas dificuldades. De acordo com Joamir Alves, presidente do Grupo Virgolino de Oliveira, o setor aprendeu nos últimos anos a fazer projeções mais conservadoras, o que pode auxiliar no futuro. “O mais importante é lembrar de aprender com os erros, ou seja, não contar com as possíveis indicações governamentais de apoio e suporte ao setor”, afirma Joamir. Em julho, inesperadamente, 48 mil hectares foram afetados por uma geada, em algumas usinas a perda foi de 10% da plantação. Tentando evitar que a situação se repita novamente foi aconselhado para os produtores que evitassem fazer o plantio no inverno, principalmente na região sul de Mato Grosso do Sul.

A catástrofe atingiu o estado de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, e regiões de Minas. Fora a perda da cana, as usinas enfrentaram a queda na produtividade agrícola e foram obrigadas a replanejar a safra para evitar novas perdas. Outro alerta para o setor foi o depoimento de Plínio Nastari, presidente da Datagro Consultoria Agrícola, que lembrou, em agosto, que o país está chegando ao limite de oferta de ATR global. Segundo ele, isso denota para o Brasil um mercado em transição, pois depois de uma expansão muito rápida em que a moagem de cana praticamente dobrou, o país passou a viver com uma estagnação de investimento para expansão de capacidade de moagem. Em setembro o MME — Ministério de Minas e Energia trouxe novas expectativas para o próximo ano, informando que o projeto de biodiesel no país estava a todo vapor. A mistura de biodiesel ao diesel foi aumentada gradativamente ao longo dos anos, e foi

iniciado o processo de estudos e definições necessárias para aumentar a produção e principalmente, o consumo do produto, pretendendo chegar a 10% em 2017. Em novembro o cenário do etanol se ampliou em espaço na sociedade como alternativa energética consolidada e plausível ante o combustível fóssil, afinal, quando o etanol é utilizado, a queima de uma mesma quantidade de massa produz 75% menos CO² que a fossilizada gasolina. O desafio, entretanto, foi aumentar a atratividade do etanol no próprio Brasil, que ainda se pauta pelo bolso na hora do abastecimento na bomba e não pelo benefício ambiental e de maior potência. A ideia é informar mais a população sobre o combustível renovável, fazendo com que exista o desejo do etanol nos tanques de seus veículos, sabendo que tudo o que sai do escape é reciclado. O resíduo do etanol é novamente absorvido para o crescimento da cana-de-açúcar. (LB)


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2017 SERÁ O ANO DA RECUPERAÇÃO Com a certeza de que esta foi uma das mais difíceis crises em toda a história do setor, o que resta é o aprendizado em diferentes aspectos do que veio com ela a fim de prevenir futuros maus momentos. Esperançoso, Arnaldo Antônio Bortoletto, presidente da Coplacana — Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo, alerta que é necessário estar presente e não deixar de pressionar o Governo, para que sejam tomadas medidas que favoreçam e não que prejudiquem como já aconteceu. “A área agrícola nos mostra cada vez mais que temos que fazer mais com menos, isto é, controlarmos todo o nosso custo de produção, quando for área arrendada, o custo do mesmo no preparo de solo, na qualidade da muda, na colheita, principalmente evitar o pisoteio das linhas da cana e o compactamento do solo. Hoje é fundamental termos a sistematização e também a utilização de agricultura de precisão”, explica Arnaldo.

“A área agrícola nos mostra cada vez mais que temos que fazer mais com menos” (Arnaldo Antônio Bortoletto)

Segundo dados apurados ainda em 2016, o agronegócio deve crescer até 3,8% em 2017 se o clima for favorável à produção agropecuária e deve ajudar o Produto Interno Bruto — PIB brasileiro a avançar pelo menos 2%. A expectativa é que safra de cana cresça em até 2,09% e que o recolhimento de palha volte a ser bom negócio. O preço da energia no mercado livre já apresenta sinais de recuperação. São vários os fatores que animam o negócio da bioeletricidade em 2017, como a possibilidade de o Brasil voltar a crescer e, com isso, necessitar de mais energia elétrica e principalmente porque a geração de

Arnaldo Antônio Bortoletto, presidente da Coplacana, pede pressão ao governo

energia no setor sucroenergético será favorecida pelas metas estabelecidas na Conferência do Clima — COP 21, onde o Brasil se comprometeu a passar dos atuais 11% de participação na matriz elétrica brasileira para 23% em 2030, somando biomassa, eólica e solar, ou seja, o setor

continua expandindo seu potencial. O segmento espera um ano de recuperação do endividamento da maioria dos produtores e das indústrias, dependendo dos preços que estão no mercado e de um clima favorável para recuperar a produtividade. “Com este cenário, teremos melhores

condições de investimentos em toda a cadeia produtiva, seja indústria ou agrícola, gerando mais empregos diretos e indiretos, movimentando toda a economia e ainda teremos mais investimentos em tecnologia nas pesquisas de desenvolvimento”, finaliza o presidente. (LB)


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OS PRINCÍPIOS DA BOA GOVERNANÇA EMPRESARIAL Ação é quesito fundamental para a sustentabilidade ou longevidade das empresas LUIZA BARSSI, DE VALINHOS, SP

Diminuir a imprevisibilidade quanto à possibilidade ou não de ser autuado fornece segurança para a governança corporativa para assumir riscos mais previsíveis. Especialistas em governança e em fiscalização na empresa apontam os pontos principais para realizar com excelência o bom funcionamento dos negócios. Segundo Gustavo Gonzaga e Celia Maria Cristofolini Picon, consultores especialistas em governança empresarial, empresas com boa governança direcionam os valores e princípios da gestão e administram sistematicamente questõeschave, como: estratégia, riscos e sucessão, através de sua estrutura de governança, principalmente de seu conselho de administração. Ao contrário, empresas sem governança dependem de uma ou de poucas pessoas-chave que concentrem todos os temas importantes, colocando em risco a continuidade de suas boas práticas da gestão e visões de longo prazo. “A

Celia Maria Cristofolini Picon,

Gonzaga: empresas sem governança

especialista em governança

colocam em risco as visões de longo prazo

implantação de uma boa governança é um quesito fundamental para a sustentabilidade ou longevidade das

empresas”, explica Gustavo. “Queremos passar para os líderes uma visão prática de como estruturar uma

governança corporativa que contribua efetivamente para a sustentabilidade ou longevidade das empresas”, comenta Celia Maria. Outro fator essencial para a sustentação de uma empresa bem-sucedida é manter a fiscalização do trabalho, exercido pelo auditor fiscal que poderá ter acesso aos livros contábeis das empresas e demais documentações relativas à relação trabalho, buscando encontrar irregularidades, que deverão ser sanadas pela empresa auditada. Além disso, o auditor pratica a vigilância e a orientação, a investigação, a notificação e a autuação. Patrícia Pinheiro e Carla Blanco, advogadas especialistas em fiscalização do trabalho, explicam que o auditor fiscal não tem apenas a função de aplicar multas, mas também de orientar e mostrar às empresas como a lei deve ser aplicada, principalmente em se tratando de legislação nova. “Havendo irregularidade laboral fiscalizada pelo auditor e sem correção pela empresa, o artigo 626 da Consolidação das Leis do Trabalho — CLT, bem como os seguintes, disciplinam o processo de aplicação de multas administrativas, os prazos para apresentação de defesa e recurso e de pagamento, culminando com a inscrição na dívida ativa da União, se for o caso”, contam as advogadas.


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Carla Blanco, advogada especialista em fiscalização do trabalho

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José Darciso Rui, do Gerhai: empatia e novo ânimo

Controle eficaz de gestão e cumprimento da legislação evitam autuações As empresas podem evitar a autuação advinda de uma fiscalização do trabalho por meio de controle eficaz dos atos da empresa, no que tange à gestão de pessoas e cumprimento da legislação trabalhista, o que caracteriza a gestão plena dos riscos para se evitar a imprevisibilidade dos seus atos e, consequentemente, a autuação por meio do fiscal do trabalho. Isso significa dar cumprimento à lei e criar meios de controles internos para se

averiguar com periodicidade se a gestão está em conformidade com a lei trabalhista. “Na prática isso se reflete em controles de cumprimento de jornada de trabalho, para se evitar a extrapolação da realização de horas extras pelos colaboradores, por exemplo”, explica Carla Blanco. Os temas sobre a fiscalização do trabalho e seus limites legais foram apresentados e discutidos na 192ª reunião do Gerhai — Grupo de Estudos em Recursos Humanos na

Agroindústria, que aconteceu em novembro, em Sertãozinho, SP. José Darciso Rui, diretor executivo do Gerhai, costuma dizer na maior parte das reuniões do grupo, que estas discussões enriquecem o conhecimento dos responsáveis por recursos humanos e administração nas usinas, especialmente porque muitas delas estão a centenas, às vezes, milhares de quilômetros distantes e nem sempre é possível reunir estes profissionais. Para ele, os meios de

comunicação atuais são úteis, mas impessoais. Ao reunir pessoalmente os integrantes das áreas em um local, o conhecimento adquirido é inculcado de forma consistente. Além disso, o fato de encontrarem colegas de profissão produz empatia e novo ânimo de trabalho entre os profissionais da classe. O Gerhai faz reuniões periódicas entre seus associados e é um dos grupos mais ativos do setor sucroenergético, ao lado do GSO – Grupo de Saúde Ocupacional. (LB)


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Equipe de alta performance é o pilar de uma empresa bem-sucedida

Mapeamento de perfil profissional traz benefícios para empresa e para o colaborador LUIZA BARSSI, DE VALINHOS, SP

Pensando em identificar e avaliar de forma sistematizada as competências e o potencial de cada colaborador, através de técnicas e de avaliações, a Apetit Serviços de Alimentação, localizada em Londrina, PR, colocou em prática o projeto de mapeamento do perfil profissional. Com o mapeamento é possível conhecer e identificar as principais características da estrutura da personalidade e o potencial de cada pessoa, de forma a gerenciá-los e a propor mudanças, visando gerar melhores resultados. O projeto é um processo estruturado e controlado que visa identificar as competências que o profissional possui, como também as oportunidades de melhoria, ou seja, as competências que tem a desenvolver. É utilizado, ainda, para gerenciar o capital humano nas empresas ou para orientar a elaboração de planos de carreira e programas de desenvolvimento, mostrando como é fundamental os profissionais obterem informações que contribuam para o crescimento profissional e o quanto isto

retorna para organização em ganhos de produtividade, qualidade e resultados. Segundo os realizadores do projeto, o principal objetivo da empresa é ter um maior conhecimento da equipe, podendo identificar as potencialidades e fraquezas de cada colaborador, a assertividade e agilidade na tomada de decisão no que diz respeito à movimentação de pessoas, ao aumento na motivação e satisfação da equipe, à retenção de talentos e à otimização dos recursos para T&D — Treinamento e Desenvolvimento. Para que a empresa alcançar seus objetivos havia necessidade de estruturar um programa com definição de instrumentos que seriam aplicados em suas gerentes de unidades como forma de obter os dados que a ajudasse a ter um mapeamento completo do perfil profissional da equipe. Assim, a estratégia foi escolher os instrumentos que aplicariam na equipe e depois como fariam a divulgação dos resultados e a definição de estratégias de ações de desenvolvimento. Mas os benefícios não são apenas para a empresa, além do profissional alcançar a otimização das suas potencialidades, ele ainda tem oportunidade de crescimento na carreira e colabora para seu autoconhecimento e autodesenvolvimento.

O setor sucroenergético vai retomar a sua posição representativa no PIB brasileiro e precisará de lideranças diferenciadas, com nova mentalidade de gestão, líderes de alta performance que promovam equipes de alta performance para encarar esse novo momento. O especialista Marcos Françóia explica como alcançar esse patamar. De acordo com Marcos, a performance das pessoas tem diminuído num momento onde as decisões ou escolhas precisam ser as mais assertivas e equilibradas, pois é o que seleciona quem fica ou quem sai do mercado, pessoas ou empresas. Para ele muitas lideranças estão se sentindo frustradas, confusas e desanimadas, ou ainda ameaçadas em relação à sua empregabilidade, pois o país atravessa um momento de incertezas econômicas, sociais, políticas e ambientais, e o mercado cobra reação através de diferenciadas habilidades técnicas e comportamentais. “Alta performance é estar focado no que se faz e dar de si sempre mais do que se espera, aliando produtividade e qualidade. É dar 101%, de uma forma que se torne tão natural, que 101% acaba virando 100% em pouco tempo. Aí busca-se 101% novamente”, comenta Marcos. Em mais de 30 anos de atuação profissional, Marcos explica que identificou cinco pilares que motivam a alta performance, que são o entusiasmo, a competência, o relacionamento, a gestão do tempo e a resiliência. O entusiasmo consiste em seguir a si mesmo para que outros lhe sigam; a habilidade em ter segurança e competência no que se faz, para gerir pessoas e empresas. O relacionamento se baseia em conhecer, entender, formar e influenciar pessoas; a gestão do tempo em usar as tecnologias a seu favor, produzindo mais e ganhando mais e a resiliência em ter o equilíbrio e a flexibilidade para enfrentar desafios e explorar oportunidades. Esses pilares são fundamentais dentro de uma empresa. Funcionários de alta performance são pessoas equilibradas que alavancam projetos, planejam mais, pensam mais estrategicamente e com foco, trabalham para atingir os objetivos de melhores resultados. Toda empresa almeja chegar a esse nível, porém grande parte delas não investem no básico, na qualidade da liderança. “Alta performance é o sinônimo de ser, não de fazer e nem de ter. Para isso é necessário um físico, um espírito e uma mentalidade equilibrada. É fundamental ser diferenciado, ser preparado para dar o máximo de si, para depois fazer e fazendo, ter, alcançando assim o sucesso e a felicidade”, filosofa. (LB)


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MASTERCANA NORDESTE HONRA OS MELHORES DO SETOR NO RECIFE LUIZA BARSSI,

DE

VALINHOS, SP

O MasterCana Nordeste, última premiação de 2016, aconteceu no dia 24 de novembro, em Recife, PE. O evento, além de honrar os destaques do setor sucroenergético em diversas categorias, fez uma homenagem especial ao Sindaçúcar — Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco, que comemora 75 anos. O Sindaçúcar foi fundado em 20 de novembro de 1941. A entidade é comandada por Renato Augusto Pontes Cunha, que exerceu cargos executivos em grandes empresas sucroenergéticas da região, como o grupo Antônio Farias e o grupo Armando Monteiro, que congrega atualmente 16 empresas produtoras de açúcar e etanol. Dentre as personalidades presentes

estavam: Fernando Bezerra Coelho Filho, ministro de Minas e Energia; Renato Augusto Pontes Cunha, presidente do Sindaçúcar, PE; Francisco Dourado, presidente da Usina Ipojuca; Marcos Henrique Clemente, diretor executivo do Grupo EQM; Jaime Beltrão Neto, gestor ambiental do Grupo JB; Francisco Celestino, superintendente agrícola da Usina Agrovale e João Ignácio Cabral de Vasconcelos, diretor industrial da Petribu. O Grupo Carlos Lyra, EQM, Serra Grande, JB e as usinas Petribu, Olho D’água, Coruripe, Ipojuca e São José foram premiados pela melhor performance durante a última safra. Entidades que se destacaram durante a safra também foram premiadas, como a Coaf, cooperativa que retomou as atividades da antiga Usina Cruangi, representada por seu presidente Alexandre Andrade Lima, e

a Agrocan, empresa que retomou as atividades da usina Pumaty, também representada por seu presidente Gerson Carneiro Leão. Segundo Josias Messias, presidente da ProCana Brasil, empresa responsável pelo evento e que edita o JornalCana, o Prêmio MasterCana Nordeste já virou tradição no calendário dos produtores da região. É sinônimo de congraçamento entre empresários, autoridades, lideranças e fornecedores que vem trabalhando duro para manter viva a atividade canavieira em meio a tantas adversidades. “O setor sucroenergético na região Norte e Nordeste passa por um momento de recuperação econômica devido aos preços, ainda que persistam os sérios problemas de seca em diversos estados. O povo nordestino é marcado pela resiliência e também pela inovação e a ProCana Brasil sente-se

privilegiada por proporcionar uma noite de confraternização e reconhecimento às pessoas, empresas e entidades que se destacam no desenvolvimento do setor na região”, comentou Josias Messias. Neste ano, o MasterCana entregou também prêmios de Honra ao Mérito a Ricardo Luiz Pessoa de Queiroz, estudioso que dedicou mais de 60 anos de sua vida ao plantio, desenvolvimento de técnicas e estudo da cana e o autor do “Manual Prático da Cana-de-Açúcar”. Quem também recebeu honraria especial foi Renato Cunha, representando o Sindaçúcar de Pernambuco pelos 75 anos de fundação e de apoio à tradição açucareira secular no Estado. O sindicato reúne 16 indústrias produtoras de açúcar e álcool e movimenta a economia em exportações para países, como: Canadá, Estados Unidos, China e Índia.


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AOS PREMIADOS, HONRARIAS EM FORMA DE TROFÉUS

PERSONALIDADE DO ANO Fernando Bezerra Coelho Filho, ministro de Minas e Energia, representado por Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, diretor do departamento de biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia

LÍDER DO ANO Renato Augusto Pontes Cunha, presidente do Sindaçúcar, Pernambuco

DESTAQUE INSTITUCIONAL Agrocan, representado por Gerson Carneiro Leão

MASTERCANA DESEMPENHO – ESTRATÉGIA & GESTÃO Usina Petribu, representada por Arnaldo César Dantas dos Santos

MASTERCANA DESEMPENHO – ESTRATÉGIA & FINANÇAS Usina Olho D’Água, representada por Artur Tavares de Melo Neto, diretor vice-presidente


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AOS PREMIADOS, HONRARIAS EM FORMA DE TROFÉUS

MASTERCANA DESEMPENHO RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL & GESTÃO DE PESSOAS Usina Coruripe, representada pelo engenheiro Nivaldo Germano da Silva Junior

MASTERCANA DESEMPENHO EDUCAÇÃO & DESENVOLVIMENTO Grupo Carlos Lyra, representado por Maria Betânia Costa Leite, diretora da escola Conceição Lyra

MASTERCANA DESEMPENHO PRESERVAÇÃO AMBIENTAL São José-PE, representado por Rivaldo Almeida, gerente jurídico

MASTERCANA DESEMPENHO - GESTÃO DA QUALIDADE & SUSTENTABILIDADE Grupo Serra Grande, representado por Leonardo de Andrade Bezerra, assessor de diretoria

MASTERCANA DESEMPENHO CONTROLADORIA / TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Cia. Usina São João-PB, representada por José Claudio Junior, controller


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AOS PREMIADOS, HONRARIAS EM FORMA DE TROFÉUS

MASTERCANA DESEMPENHO MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA Usina Ipojuca, representada por Francisco Luiz Dubeux Dourado

COMERCIALIZAÇÃO & FINANÇAS CPFL Brasil, representada por Luis Ricardo Vargas, gestor de comercialização de energia

INDUSTRIAL – PRODUTOS E INSUMOS Prosugar, representado por José Raimundo Filho, diretor técnico

DESTAQUE SINDAÇÚCAR-PE Fertial, representado por Arnold Lima, gerente geral

COMERCIALIZAÇÃO DE AÇÚCAR Novethal, representado por José Estanislau Tenório de Albuquerque, diretor-presidente

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AOS PREMIADOS, HONRARIAS EM FORMA DE TROFÉUS

EMPRESÁRIO DO ANO Francisco Luiz Dubeux Dourado, presidente da Usina Ipojuca.

EXECUTIVO DO ANO Marcos Henrique Clemente, diretor executivo do Grupo EQM.

PROFISSIONAL DO ANO Administração – Jaime Beltrão Neto, gerente de operações na Companhia Alcoolquímica Nacional

PROFISSIONAL DO ANO Área Agrícola – Francisco J. P. Celestino, superintendente agrícola da Agrovale.

PROFISSIONAL DO ANO – ÁREA INDUSTRIAL João Ignácio Cabral de Vasconcelos, diretor industrial da Petribu

DESTAQUE INSTITUCIONAL COAF, representado por Alexandre Lima, presidente


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AOS PREMIADOS, HONRARIAS EM FORMA DE TROFÉUS

MASTERCANA DESEMPENHO - RESTRUTURAÇÃO EMPRESARIAL Grupo EQM, representado por Leonardo Monteiro

MASTERCANA DESEMPENHO – BIOENERGIA Cia. Alcoolquímica Nacional, Grupo JB, representado por Carlos Alberto Lacerda Beltrão, presidente

MASTERCANA DESEMPENHO - TECNOLOGIA AGRÍCOLA Usina Petribu, representada por Cloves Rodrigues de Oliveira Junior, gerente agrícola

AGRÍCOLA/CCT - PRODUTOS E INSUMOS Ubyfol, representada por Raphael Dantas, representante comercial

AGRÍCOLA/CCT - PRODUTOS E INSUMOS Calcário Agrical, representado por Jairo Ribeiro, diretor

DESTAQUE SINDAÇÚCAR-PE Fertine, representado por Edmundo de Moura Leite, diretor


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BORA, BRASIL! País precisa aumentar sua moagem de cana em 214 milhões de toneladas até 2022 LUIZA BARSSI, DE VALINHOS, SP

Dificilmente a expansão do canavial no Brasil ultrapassará números superiores de 2,5 a 3,0% ao ano de crescimento para as próximas cinco safras. Paradoxalmente e de forma desafiadora, o país precisa aumentar sua moagem de cana em 126 milhões de toneladas até 2022. O número faz parte de um estudo realizado pela Archer Consultoria que abrange a safra 2017/2018 até a safra 2021/2022. O estudo analisa o consenso entre os principais analistas do mercado, incluindo os executivos em posição de comando das mais importantes empresas do setor sucroenergético. Ao analisarem o consumo potencial no Brasil, tanto de etanol quanto de açúcar, os especialistas estimaram que a mistura de etanol na gasolina vá se manter em 27%, mas essa porcentagem, acreditam, dificilmente se manterá de pé e o Brasil vai continuar privilegiando a produção de açúcar, já que ela traz e continuará a trazer pelos próximos anos um melhor retorno aos produtores. Com a provável retomada da economia brasileira a partir de 2017, e assumindo conservadoramente o crescimento do PIB para os anos seguintes, é factível que a frota brasileira de veículos leves ultrapasse os atuais 35,8 milhões de unidades para 46,2 milhões de unidades em meados de 2022 e, com ele, o crescimento do consumo de combustível Ciclo Otto. Com isso, o país chegaria ao final do período analisado consumindo 63,4 bilhões de litros. Esse incremento corresponde à necessidade de que em 2021/2022 o Brasil esteja moendo um adicional de 126 milhões de toneladas de cana-de-açúcar comparativamente ao ano safra em curso.

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Brasil manterá participação no mercado mundial de açúcar e consumo doméstico será vegetativo Resultados do mesmo estudo realizado pela Archer mostram que o Brasil manterá sua participação no mercado mundial de açúcar e que o consumo doméstico seguirá o crescimento vegetativo. Ocorre que, a menos que o país obtenha expansões de grande magnitude por parte dos países produtores que competem com o Brasil, analisando a oferta e a demanda mundial de açúcar, terá um déficit de 33,5 milhões de toneladas para a safra 2017/2018. Como o Brasil deve produzir 40 milhões de toneladas em 2017 e consumir cerca de 11,6 milhões de toneladas, vai deixar disponível para o mundo 28,4 milhões de toneladas, insuficientes para atender às 33,5 milhões de toneladas acima citadas, gerando um déficit de 5,1 milhões de toneladas. Os números não batem, pois do lado da oferta existe um setor que não consegue expandir além de 2,5% ao ano e em contrapartida existe a demanda onde a perspectiva de uma economia se recuperando e o consumo mundial de açúcar e doméstico de combustível estão impossibilitados de atenderem ao volume demandado. De acordo com os especialistas, a alternativa seria a expansão do canavial, mas essa opção já foi descartada devido ao crescimento pífio de 2,5 a 3,0% ao ano. Outra alternativa seria a retomada de investimentos no setor sucroenergético que, dada a falta de transparência na formação de preços dos

combustíveis e seu reflexo no preço do hidratado, afugentam qualquer investidor que saiba usar as quatro operações aritméticas. Ou ainda, a importação de gasolina e ou etanol de milho para atender à demanda que não consegue ser atendida pelo etanol e o aumento substancial no preço da gasolina para trazer o consumo nos níveis que pode ser atendido pela oferta. A oferta de etanol no Brasil terá que ser reduzida entre 14% e 16%, afetando a atual

mistura do etanol na gasolina de 27% proporcionalmente. Como os investimentos possíveis no setor apontam para um aumento na capacidade de cristalização, a oferta de etanol pode ser ainda mais afetada enquanto a diferença entre o açúcar e o hidratado se mantiver nos altos prêmios do primeiro em relação ao segundo. Para zerar essa situação de aperto entre a oferta e demanda, tanto do etanol quanto do açúcar, o ideal seria que em 2021/2022 o

Brasil produzisse 214 milhões de toneladas de cana a mais do atual nível de produção que permanece entre 660 e 670 milhões, contando Centro-Sul e Norte e Nordeste, ou seja, uma tarefa improvável para não dizer impossível. A solução, segundo livros de economia, é aumentar os preços dos combustíveis, mesmo sendo improvável a importação de 6,7 bilhões de litros anuais a partir de 2017/2018 que é o déficit que a análise mostra, já que não há logística para isso. (LB)


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“O setor precisa colocar o Consecana em discussão” ATR na BM&F Bovespa é uma das opções sugeridas para não inibir a usina de ganhar dinheiro quando o mercado futuro sobe O setor necessita urgentemente promover uma ampla discussão a respeito da eficiência do Consecana. Esta é a opinião de Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting, Assessoria em mercado de Futuros, Opções e Derivativos. Veja suas razões: “Não há dúvida que o modelo teve incontestável sucesso desde a sua criação. No entanto, modelos não são perfeitos e precisam ser ajustados e melhorados para se adequarem à realidade de um mercado e um mundo em constante mudança. Por muito tempo, o Consecana pareceu refletir os anseios do setor e definir, de maneira justa, a remuneração dos fornecedores de cana. Serviu sob determinadas condições de mercado, mas é incontestável que hoje o modelo prejudica igualmente as usinas e os próprios fornecedores de cana quando essas condições mudam, como é o caso atual em que o mundo açucareiro passou de um superávit para um déficit mundial”. Corrêa entende que é preciso analisar com a devida profundidade as restrições que o atual modelo apresenta em mercados invertidos, aqueles cujos preços dos meses com vencimento mais curto negociados no mercado futuro são mais altos do que os meses com vencimentos mais longos, como é o caso agora. Ele dá um exemplo: “Há algumas semanas, o contrato futuro de açúcar com vencimento maio/2017 na bolsa de NY, primeiro mês de fixação de preço para os açúcares da safra 2017/2018, era negociado a 23.00 centavos de dólar

Arnaldo Luiz Corrêa: modelos não são perfeitos e precisam ser ajustados

por libra-peso. A política de risco da maioria das usinas recomenda fortemente que o percentual correspondente à produção de açúcar oriundo de cana de terceiros não seja

fixado. O argumento é que ao fixar o preço do açúcar no mercado futuro da parcela correspondente à produção de açúcar de cana de terceiros, a usina corre o risco de ver o mercado continuar em ascensão e o custo ajustado da cana que terá que pagar ao fornecedor afetar a rentabilidade do produto final (açúcar). Desta forma, seguindo essa orientação, a usina aderiu ao contrato de maio/2017 negociando a 23.00 centavos de dólar por libra-peso sem fixar nada da parcela correspondente à cana de fornecedor. Tornou-se quase um axioma dentro das usinas esse procedimento. Não há matemática que consiga justificar perder US$ 90 por tonelada!!! “A lógica de não fixar cana de terceiros funciona no mercado em custo e carrego (aquele em que os preços futuros com vencimento mais longo são mais altos do que os preços com vencimentos mais curtos), comuns em situações de excesso de oferta. No entanto, usar esse mesmo critério num mercado invertido é jogar pela janela uma eventual oportunidade de remuneração mais vantajosa que os meses com vencimento mais curto proporcionam num mercado invertido. Eu não consigo entender essa lógica”. “Como resolver essa questão para que todos saiam ganhando é o desafio maior que nos dá certeza de que um amplo debate precisa ser feito”, diz. E oferece uma solução: “Talvez um contrato futuro de ATR na BM&F Bovespa. Ou um modelo mais justo que não iniba a usina de ganhar dinheiro quando o mercado futuro sobe apenas por conta de ter cana de terceiros. Temos que ter a humildade de reconhecer que precisamos aperfeiçoar os instrumentos de apreçamento da cana para que o setor, como um todo, possa tirar proveito de situações raras como a que estamos vivendo, com o açúcar negociado numa margem muito acima do que vimos nos anos recentes”, finaliza Arnaldo Corrêa. (LB)


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SAÚDE & SEGURANÇA

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Maiores falências hoje não são financeiras, mas psicológicas e emocionais Especialista em segurança do trabalho defende a premissa de que precisamos gostar do que fazemos antes de fazer o que gostamos LUIZA BARSSI, DE VALINHOS, SP

Uma das causas para as crises nas empresas está na falta de motivação dos funcionários e até mesmo dos próprios empresários. O técnico, tecnólogo em segurança do trabalho, consultor de segurança motivacional e palestrante Luiz Roberto Kamla Cascaldi, conta que a motivação profissional é um fator essencial para o sucesso. A empresa é um todo, formada pelo somatório individual de ideias, sentimentos, sonhos, angústias, expectativas e realizações. E nesse ambiente é que entra a necessidade da segurança motivacional que nada mais é do que ter um motivo para uma ação, ensina Calcaldi. “As nossas necessidades são os principais motivos para trabalharmos. A falta de motivação é a maior causa de absenteísmo, acidentes e doenças do trabalho”, alerta. De acordo com Cascaldi, as maiores falências hoje não são financeiras, mas psicológicas e emocionais. “Por isso,

Luiz Roberto Kamla Cascaldi: segurança motivacional está em falta

precisamos garantir a sobrevivência nessas áreas e animar os trabalhadores e empresários para garantir a vitória em seu campo de batalha, o trabalho. Com este objetivo, oferecemos palestras e treinamentos in company na área de segurança do trabalho com foco motivacional, onde apresentamos conceitos práticos e teóricos aliados a motivação e entusiasmo”, explica o técnico. A importância desse treinamento é comprovada facilmente. Quando a empresa vai bem, os resultados esperados são alcançados e respira-se uma atmosfera de

otimismo. Mas, quando os negócios vão mal, a produção declina e um clima de preocupação, medo e insegurança instala-se na empresa e tudo parece empurrar o ânimo ladeira abaixo. Encontrar motivação para trabalhar em situações adversas, encarando o baixo astral de uma fase crítica ou um problema que suga a energia é vital nesses tempos tão críticos e desafiadores, mas ainda é possível. “Infelizmente a maioria das pessoas não faz o que gosta e trabalha praticamente sofrendo, principalmente no Brasil. Todo

trabalho realizado sem objetivo, satisfação ou prazer é realizado com dor, aflição, sofrimento. Isso produz insatisfação, desinteresse, angústia e desânimo. Os resultados, como consequência, serão medíocres ou ineficazes e a produtividade será baixa”, lamenta Luiz. O trabalho feito com dor é geralmente mal executado, o trabalhador faz o mínimo necessário, simplesmente porque não aprende a amar o que faz e, por isso, não produz com qualidade, assim tornando seu trabalho em uma verdadeira prisão, ao invés de ser uma fonte de satisfação, realização e subsistência. “O sonho brasileiro de receber um salário para fazer o que se gosta somente é alcançado por alguns poucos milionários. Nós, a grande maioria dos mortais, teremos que trabalhar em algo que não necessariamente gostamos, mas que precisa ser feito, algo que a sociedade demanda”, explica Cascaldi. Para mudar este triste cenário é preciso aprender a gostar do que se faz em vez de só fazer o que se gosta. “Se o indivíduo trabalha, por exemplo, como comerciário e não gosta dessa profissão, é necessário que ele busque encontrar na própria função algum prazer ou, pelo menos, descobrir alguma maneira de tirar proveito dessa situação para que, mais tarde, assim que puder, tenha um melhor rendimento numa outra profissão ou, quem sabe até, venha acabar gostando do seu trabalho atual”, finaliza o especialista.


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

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Anhembi Borrachas traz soluções que superam expectativas Há 45 anos no mercado brasileiro, comemorados em setembro deste ano, a empresa é pioneira na fabricação de gaxetas de borracha para trocadores de calor a placas e com foco no setor sucroenergético. A Anhembi Borrachas, desde 2011, agregou aos seus produtos os serviços de limpeza de placas que consistem na retirada das gaxetas usadas, inspeção das placas, gabaritagem e colocação das novas gaxetas proporcionando agilidade e praticidade para as usinas no período da manutenção preventiva.

A manutenção periódica dos trocadores de calor a placas e a substituição das gaxetas de borracha recomendadas pelos fabricantes, aumentam a vida útil do equipamento, funcionando sempre de forma eficiente, permitindo uma melhor troca térmica, evitando-se vazamentos de todos os tipos de fluidos que circulam durante seu funcionamento, além de suportar altas temperaturas, evitar a incrustação e corrosão das placas, contaminação do produto final e paradas de produção não programadas.

As gaxetas de borracha são produzidas com matérias-primas importadas e de alta qualidade (NBR, HNBR, EPDM, EPDM-HT, Viton, Neoprene e Butyl), tendo a certificação SGS — Sistema de Gestão da Qualidade, ISO 9001:2008. Comemorar 45 anos de existência é o resultado de muita persistência, inovação em processos produtivos eficientes, investimentos constantes em melhoria dos padrões de qualidade, atendimento personalizado, suporte técnico permanente, contribuindo ainda mais

para a credibilidade da empresa, perpetuando e buscando a conquista de novos clientes. Diante de um cenário econômico instável, com inúmeros desafios, mas repleto de oportunidades a Anhembi Borrachas permanece comprometida com a indústria brasileira e com a qualidade, sua principal marca. Anhembi Borrachas 11 2603 3040 www.anhembiborrachas.com.br


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

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Irriga Engenharia destaca-se na solução dos problemas com vinhaças Como maior produtor mundial de canade-açúcar e um dos maiores produtores de etanol, o Brasil produz um grande volume de resíduo industrial, a vinhaça, com quantidade superior a 300 bilhões de litros por ano. No início do programa Proálcool, a vinhaça era descartada de forma indiscriminada em leitos fluviais, causando enormes impactos ambientais. Neste sentido, o setor foi estimulado a buscar alternativas para o efluente. Estudou-se sua composição química e descobriu-se a riqueza de nutrientes, principalmente em potássio. A utilização da vinhaça nas lavouras gerou importantes resultados econômicos e ambientais, elevando substancialmente a produtividade e reduzindo os custos com fertilizantes. Porém, outro grande problema foi encontrado, o transporte. Como aplicar um efluente que é produzido dentro da indústria, em canaviais que abrangem milhares de hectares e, muitas vezes, ficam a muitos quilômetros de distância? A primeira saída foram as construções de canais de terra para levar o produto até o campo, onde se colocavam motobombas ligadas a auto-propelidos para a aplicação via canhões de irrigação. Os problemas foram diversos: limitação quanto ao alcance dos canais, ficando restrito às áreas próximas às usinas; contaminação do solo pelo excesso de K20; contaminação dos lençóis freáticos; proliferação da mosca do chifre.

Recentemente, adotou-se a distribuição através de grandes adutoras em RPVC/PRFV, solucionando-se as limitações de alcance de áreas mais remotas, desde travessia de Área de Proteção Permanente — APP, quanto aos declives significativos. Existem projetos de distribuição de vinhaça a mais de 40 km da usina, abrangendo-se

um raio de 40 mil hectares. Para implantação desses projetos de grande complexidade, a Irriga Engenharia destaca-se com a implantação de adutoras enterradas de PRFV/RPVC, reservatórios impermeabilizados, travessias de APP, pátio de carregamento de caminhões, estações de bombeamento, promovendo a aplicação

racional da vinhaça com o uso de tecnologia de ponta, proporcionando aumentos significativos de produtividade e redução nos custos de produção. Irriga Engenharia 62 3088 3881 www.irrigaengenharia.com.br


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

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Metroval desenvolve eficaz sistema de medição volumétrico

General Chains valoriza Assistência Técnica preventiva Os produtos da General Chains do Brasil, um dos maiores fabricantes de correntes industriais da América Latina, se destacam por sua qualidade e desempenho excepcionais gerando uma excelente relação custobenefício aos clientes. O compromisso pela qualidade começa na aquisição da matéria-prima, diretamente das melhores siderúrgicas, que logo no recebimento é analisada para certificar que estejam dentro dos padrões metalúrgicos solicitados. O gerenciamento do processo de fabricação é totalmente informatizado para agilizar o acompanhamento das etapas e facilitar a maior rastreabilidade de lotes aos auditores e colaboradores. Outro diferencial se refere ao processo de tratamento térmico, que é realizado nas instalações da própria empresa. Todo lote temperado é analisado e controlado pelo laboratório metalúrgico, garantindo assim as especificações técnicas necessárias aos

produtos, tais como: durezas superficiais, camadas endurecidas, estruturas metalográficas, entre outros. A empresa adota como medida preventiva para a análise dos componentes, o processo de inspeção de trincas por partículas magnéticas (magnaflux), em laterais e rolos, podendo assim eliminar qualquer tipo de descontinuidade (trincas). Também conta com um laboratório dimensional, onde todos os lotes de fabricação são analisados por amostragem, quanto ao dimensional e medição de passo acumulado em correntes. Caso seja observada qualquer não conformidade, a ação imediata é verificar 100% dos produtos referentes ao lote fabricado. Para prevenir e reduzir os efeitos da oxidação, a corrente recebe um banho de óleo protetivo após sua montagem. General Chains 19 3417 2800 www.generalchains.com.br

Processos industriais de fabricação exigem sistemas de controle cada vez mais sofisticados na busca por melhorar a qualidade, reduzir consumo de insumos, otimizar energia e produtividade e operar em níveis seguros. Os instrumentos de medição e controle são os “parceiros“ que nos permitem manter o processo sob controle. Pensando nisto, a Metroval desenvolveu o Sistema de Medição Volumétrico, o qual avalia a qualidade do etanol pela densidade e grau INPM; registra o volume produzido corrigido à temperatura de referência, registra a data e hora do início e fim da

produção, estocagem e carregamento. Tudo isto em uma solução montado sobre skid que está em conformidade às normas para produtos destinados em área classificada, possibilita a configuração e diagnóstico local e remoto. Metroval 19 2127 9400 www.metroval.com.br


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