TURNED INTO : Alexandre Baptista

Page 1




ÍNDICE / INDEX


TEXTO / TEXT

04

EXPOSIÇÃO / EXHIBITION

14

OBRAS / WORKS

22

BIOGRAFIA / BIOGRAPHY

40

FICHA TÉCNICA / TECHNICAL DATA

50

APOIOS / SPONSORS

52


TEXTO / TEXT


TURNED INTO, SEM LOOP. As três séries de obras que Alexandre Baptista concebeu para a exposição Turned Into apresentam-se como interrogações sobre o estatuto da imagem e sobre a possibilidade do carácter veritativo desta na relação com a palavra que se propõe atribuir-lhe uma outra significação. As obras são compostas por dípticos que delimitam do lado esquerdo um painel de tom escuro com a impressão de frases e definições, e outro do lado direito com sobreposições de imagens fotográficas e pictóricas. No seu trabalho anterior a fragmentação do espaço da obra, pintado, impresso ou trabalhado sob uma outra técnica, tem constituído uma linha formal, e consequentemente conceptual, enquanto formulação de proposições em que a imagem e a palavra suscitam no espectador um espectro de interrogação e de aparente estranheza, dado que muitas imagens se constituem como arquétipos na nossa memória visual. Bem como as frases, ou as palavras, que reconstroem uma temporalidade que deveria ser devedora da imagem mas, no meu entender, é essencialmente tributária do léxico e do vocabulário da linguagem escrita e falada, que se foi transformando através de uma diversidade de sistemas codificados e de dispositivos tecnológicos que hoje fazem parte do nosso quotidiano. Como se a sua presença enquanto objectos de uso fosse uma realidade endémica e constitutiva d a nossa relação com o mundo desde sempre. Ou seja, como se estas formas de comunicar, de receber e emitir imagens e palavras constituíssem metodologias de vigilância e de voyeurismo, sem uma temporalidade definida. Estas duas formas de observar/controlar o Outro transformam decisivamente a nossa consciência do olhar sobre a alteridade que se põe perante os nossos olhos na proporção inversa de que podemos ser nós mesmos o objecto e o sujeito. Por um lado são aspectos da realidade que vamos incorporando, mas por outro podem constituir-se como mecanismos ficcionais que afectam a nossa percepção e, deste modo, a nossa relação com esses dispositivos de mediação. Neste aspecto, recordo aqui uma passagem de um texto de Sandra Phillips sobre a importância da vigilância como objecto de trabalho na fotografia contemporânea e que sublinha o carácter conceptual no desenvolvimento dos processos 05. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


de produção dos artistas que utilizam a imagem e outros media: “Indeed, surveillance has become especially compelling to contemporary artists working in photography and media, perhaps because it engages a certain anxiety felt in the culture. What characterizes most surveillance photographs is a spirit of distance, abstraction, and a certain placid ambiguity. By definition, they are without affect. Most often we have to be taught or told what these pictures mean. In this, too, they resemble conceptual art.” 1 Os títulos das três séries de trabalhos (“Voyeur”, “Creator” e “Amplifier”), todos elucidativos da pesquisa de Alexandre Baptista, são inscritos no ecrã escuro (polido) como se se tratasse do display de um computador ou de um qualquer outro ecrã portátil. Estas são acompanhadas por uma descrição em tudo semelhante a uma definição de um dicionário. Por exemplo, numa das obras, “Creator” segue-se a definição gramatical, fonética, e a seguinte frase: “One who seeks to create new content for his online audience for a multitude of reasons and in a multitude of ways”. É neste âmbito que o trabalho nos reenvia para um outro universo, crítico e político, afastando-se de uma simples definição para resgatar modelos e procedimentos que verificamos no universo digital e mediático que aparentemente nos conduz para um fluido histórico em contínua actualização: a World Wide Web. É sob esta premissa, já anteriormente referida, que a palavra é, nestas obras, a linha do tempo presente na reconfiguração de sentidos e de referências, ou seja sujeita pela sua densidade semântica a ser modelada como se de um material plástico se tratasse. O ecrã direito do díptico opõe-se visualmente à austera composição ordenada da escrita e representa uma imagem abstracta sobre a qual uma fotografia, reconhecível no seu formato mais convencional, e hoje porventura vernacular, parece flutuar sem se sobrepor ao fundo, que é afinal um fragmento de uma outra visão retirada de um ecrã de computador, matriz de recolha e acção respigadora que o artista usa compulsivamente. Essa matriz ou meta-arquivo está na base de bancos de dados e de imagens que o artista procura e consulta, de uma filmografia que lhe é cara, como por exemplo os filmes da série “Creator” (e a sua reminiscente existência no universo da banda desenhada), ou ainda o mítico “Blue Velvet” de David Lynch que, mesmo fazendo parte do imaginário colectivo, activa a nossa imaginação 1

Cf. Sandra Phillips, Exposed – Voyeurism, Surveillance and the Camera, United Kingdom, Tate Publishing, 2010, p. 143.


enquanto referente de uma narrativa que não se encerra em si mesma. A construção destas obras, para além da proficiente execução plástica que recorre a métodos industriais na sua finalização, é o resultado de uma reflexão sobre a topografia dos formatos que configuram hoje a nossa percepção sob a égide do paradigma digital e da sua incompreensível escala. No sentido da compreensão aritmética da sua extensão e da nossa apreensão espacial enquanto geografia mutante, como uma metáfora da infinitude em que nos reconhecemos como seres vivos perante a morte, numa perspectiva existencial, mas também como impossibilidade que se dispõe para nós e nos confronta com o paradoxo do que é finito. Facto que não é novo na história humana, mas que é recente enquanto meio e rede de dispositivos que, na proporção da nossa mão e assim do nosso corpo, se apresenta como possibilidade de hiperbolizar o acto, a consciência deste e a memória que dele conservamos. Na série de trabalhos “Amplifier”, com um formato diferente das outras duas séries, as imagens são apropriadas, trabalhadas e recriadas pelo artista, que, não ficando refém dos meios que aqui foram elencados, os transforma enquanto imagem e referente no objecto artístico. Esta série, composta por cinco dípticos, denota uma ironia subtil que está presente na palavra e que exalta os objectos que lhe correspondem. De certa forma, os elementos que compõem este duplo ecrã parecem encaminhar-nos para uma relação com uma representação mais óbvia do tema e dos elementos que nos são próximos e reconhecíveis. Mas este é apenas um dos planos visuais que a estratificação do trabalho de Alexandre Baptista revela. Como qualquer obra de arte, executada em qualquer meio plástico, existem detalhes, símbolos, signos e codificações que caracterizam a especificidade da linguagem artística. Nesta obra, a apreensão dos elementos no espaço do suporte não sofreu alteração na relação com o espectador. Por um lado, o artista não segue uma determinada disciplina como o desenho, a pintura ou a escultura (e estas obras têm uma presença objectual e escultórica muito forte). Mas por outro lado, Alexandre Baptista sabe reproduzir o seu modelo, neste caso gráfico, padronizado, e que se aproxima de uma prática Pop, subvertendo o modelo generalista que reproduz e introduzindo alterações que desnivelam o reconhecimento realista que alguns detalhes aparentam. Por exemplo, a barra do sistema 07. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


operativo que encima cada um dos módulos de imagem desta série intitulada “Amplifier”. Essa barra é uma imagem simbólica da Apple, aplicada ao motor de busca Safari cuja patente é identificativa deste sistema informático e dos seus equipamentos que alteraram conceitos como a inovação, ou a criatividade, em termos genéricos e com uma perspectiva universalizante e assim global. A reprodução deste modelo de um computador é também transformadora do formato do díptico, mais longo, como um formato vídeo de projecção: 16 x 9. Assim, o artista transporta para a composição a estrutura de outros formatos, com raiz histórica na pintura, que incorpora na representação do tema, independentemente da escala da obra, mas sem esquecer a proporção do seu original. Na obra “Amplifier #2”, o texto inscrito, seguindo o mesmo modelo de definição de dicionário anteriormente descrito, diz o seguinte: “One who enjoys nothing more than engaging with online content and sharing it among his family, friends and professional peers.” Esta frase contrapõe-se a uma imagem de um telemóvel e um computador portátil (provavelmente um iPhone e um MacBook) a serem usados por alguém, por um anónimo, pelo próprio? A nossa perspectiva voyeurista deixará decerto um espaço para a imaginação, para a ficção, e também para a ignorância. A imagem é quase espectral na dupla gama de cinzentos em que é impressa. Mas no topo, a barra de navegação reproduz o ecrã de um computador. É essa subtil ironia, aqui presente, que é crítica no sentido de uma reflexão sobre o nosso quotidiano. Tal como as câmaras de vigilância (“Amplifier #1”), que fazem parte da arquitectura (como apêndices) e até diria mesmo do actual mobiliário urbano, entre a guardaria que nos oferecem, e que nos protege, e o voyeurismo que encerram e cujo uso desconhecemos, as fantasias que podem gerar, as ficções e a normalização do alheio que não deixa sobreviver o anónimo. João Silvério Curador


09. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


TURNED INTO, LOOPLESS. The three series of works that Alexandre Baptista has created for the Turned Into exhibition present themselves as inquiries into the status of the image and into the possible veristic quality of its relationship with the word, which intends to lend it another meaning. The works consist of diptychs having on their left a dark panel with sentences and definitions printed on it, while the right-side panel displays overlapping photographic and pictorial images. The fragmentation of the piece’s painted, printed or otherwise produced space has been a formal, and consequently conceptual, approach in Baptista’s previous work, allowing him to formulate creations in which the image and the word awaken in the viewer a mood of wonder and seeming strangeness, since many of the images possess archetypal value in our visual memory. Similarly, the sentences or words reconstruct a temporality that should largely refer to the image but, I think, is essentially connected to the lexicon and vocabulary of the written and spoken language, which has lately undergone many changes through a variety of coded systems and technological devices that are now a part of our everyday life. It is as if their presence as usable objects was an endemic reality, one that has always been a part of our relationship with the world; in other words, as if these ways of communicating, receiving and sending images and words were methodologies of surveillance and voyeurism, devoid of clear temporality. These two ways of observing/controlling the Other decisively alter our awareness of how we look at the otherness before ourselves in the inverse proportion to the possibility of our being both object and subject. On the one hand, they are aspects of reality we incorporate over time, but on the other they can take the form of fictional devices that affect our perception, and thus our relationship with these mediation devices. Regarding this point, I will quote a passage from a text by Sandra Phillips on the importance of surveillance as a subject matter in contemporary photography, highlighting the conceptual features in the development of the production processes of artists who make use of the image and other media:


“Indeed, surveillance has become especially compelling to contemporary artists working in photography and media, perhaps because it engages a certain anxiety felt in the culture. What characterizes most surveillance photographs is a spirit of distance, abstraction, and a certain placid ambiguity. By definition, they are without affect. Most often we have to be taught or told what these pictures mean. In this, too, they resemble conceptual art.” 1 The titles of the three series of works (“Voyeur”, “Creator” and “Amplifier”), all of which allude to concepts in Alexandre Baptista’s work, are written on the dark (polished) screen, as if it were the screen of a computer or some other portable device. These words are accompanied by a description that is quite similar to a dictionary definition. For instance, in the “Creator” piece, the title is followed by a grammatical and phonetic definition, and also by the following sentence: “One who seeks to create new content for his online audience for a multitude of reasons and in a multitude of ways”. It is here that the work puts us in contact with another universe, critical and political in nature, going beyond simple definition to bring in models and procedures from the digital and media universe, which apparently takes us to a historic fluid in constant change: the World Wide Web. It is under this previously mentioned premise that the word becomes, in these pieces, the timeline present in the reconfiguration of meanings and references; in other words, its semantic density makes it as moldable as a plastic material. The diptych’s right screen presents a visual counterpoint to the austere, ordered composition of the written text; it displays an abstract image over which a photograph, in its most recognisable, conventional (and perhaps vernacular, today) format, appears to float without superimposing itself on the background, which is basically a fragment of another vision, taken from a computer screen, a source of materials the artist compulsively resorts to. That source or meta-archive consists largely of data and image banks connected to a number of films dear to the artist, such as the “Creator” series (and its comic-book incarnation) or David Lynch’s mythical “Blue Velvet”, a film that, in spite of being part of the collective imagination, inspires our personal imaginations as the incarnation of a narrative that is not confined to its own limits.

1

Cf. Sandra Phillips, Exposed – Voyeurism, Surveillance and the Camera, United Kingdom, Tate Publishing, 2010, p. 143. 11. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


The construction of these works, besides their proficient material execution that resorts to industrial techniques for its finishing, comes from a reflection on the topography of the formats that today shape our perception under the aegis of the digital paradigm and its incomprehensible scale. “Incomprehensible” in the sense of the arithmetic comprehension of its extension and of our own apprehension of space as a mutant geography, as a metaphor of the infinitude in which we recognise ourselves as living beings confronted with death, in an existential perspective, but also as an impossibility that presents itself to us, confronting us with the paradox of what is finite. This, while not a new fact in terms of human history, is quite recent as a medium and network of devices that, made in proportion to our hand and thus to our body, presents itself as a possibility to hyperbolise the action, as well as our awareness and memory of it. In “Amplifier”, a series that explores a different format to the other two, images are appropriated, worked on and recreated by the artist, who, refusing to limit himself to the media listed here, transforms them as both images and references in the artistic object. This series, made up of five diptychs, expresses a subtle irony, present in the word, that exalts its corresponding objects. In a certain way, the elements that compose this double screen appear to lead us to a relationship with a more obvious representation of the subject, and of elements that are familiar and recognisable to us. But this is just one of the visual planes revealed in the layers of Alexandre Baptista’s work. As in any other material artwork, there are details, symbols, signs and codifications that define the specificity of the artistic language. In this piece, the apprehension of the elements in the space of the support has not undergone a change in its relationship with the viewer. On the other hand, the artist does not follow a specific form, such as drawing, painting or sculpture (and these pieces have a very powerful objectual and sculptural presence). But on the other, Alexandre Baptista knows how to reproduce his model, one that here follows a graphic pattern, close to a Pop art-influenced approach, by subverting its generalist quality, bringing in changes that disturb the realistic feeling suggested by some of its details. An example of this can be found in the taskbar that tops each image in the “Amplifier” series. That bar is a symbolic image of Apple, part of the Safari search engine, whose patent


identifies that computer system and its equipments, which have transformed such concepts as innovation or creativity, both in generic terms and under a universalising, and thus global, perspective. The reproduction of this model also transforms the format of this diptych, which is now wider, like the 16:9 video format. Thus the artist brings into the composition the structure of other formats, with their historical roots in painting, incorporating them into the depiction of his theme, regardless of the work’s scale, but never forgetting the proportions of its original. The text included in “Amplifier #2”, which follows the same dictionary-definition model we have previously described, states: “One who enjoys nothing more than engaging with online content and sharing it among his family, friends and professional peers.” That sentence is counterpointed by the picture of a cell phone and a computer (probably an iPhone and a MacBook) being used by someone – an anonymous person, the artist himself? Our voyeuristic perspective will certainly leave room to the imagination, to fiction, to ignorance as well. The image is spectre-like, due to the two tone of grey in which it is printed. But, on top, the navigation bar reproduces a computer screen. Here we have that subtle irony, that is so essential in terms of reflecting on our everyday lives. Just like the surveillance cameras (“Amplifier #1”), which are now a part of architecture (as appendages) and even of current urban fittings, between the security they give us and the voyeurism they conceal and whose ultimate use is unknown to us, just like the fantasies they can generate, the fictions and the normalisation of the unknown, which will not let anonymity survive. João Silvério Curator

13. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


EXPOSIÇÃO / EXHIBITION


15. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA



17. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA



19. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA



21. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


OBRAS / WORKS



CREATOR #1 Acrílico, impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Acrylic, photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017


CREATOR #2 Acrílico, impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Acrylic, photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017

25. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


CREATOR #3 Acrílico, impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Acrylic, photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017


CREATOR #4 Acrílico, impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Acrylic, photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017

27. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


CREATOR #5 Acrílico, impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Acrylic, photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017


AMPLIFIER #1 Acrílico, impressão em vinil e serigrafia sobre alumínio Acrylic, vinyl printing and serigraphy on aluminium 60 x 54 cm 2017

29. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


AMPLIFIER #2 Acrílico, impressão em vinil e serigrafia sobre alumínio Acrylic, vinyl printing and serigraphy on aluminium 60 x 54 cm 2017


AMPLIFIER #3 Acrílico, impressão em vinil e serigrafia sobre alumínio Acrylic, vinyl printing and serigraphy on aluminium 60 x 54 cm 2017

31. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


AMPLIFIER #4 Acrílico, impressão em vinil e serigrafia sobre alumínio Acrylic, vinyl printing and serigraphy on aluminium 60 x 54 cm 2017


AMPLIFIER #5 Acrílico, impressão em vinil e serigrafia sobre alumínio Acrylic, vinyl printing and serigraphy on aluminium 60 x 54 cm 2017

33. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


VOYEUR #1 Impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017


VOYEUR #2 Impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017

35. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


VOYEUR #3 Impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017


VOYEUR #4 Impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017

37. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


VOYEUR #5 Impressão fotográfica e serigrafia sobre alumínio Photographic print and serigraphy on aluminium 30 x 67,5 cm 2017



BIOGRAFIA / BIOGRAPHY

27. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA



Nasceu a 17 de Março de 1969. Licenciado em Artes Plásticas - Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Frequentou o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | SELECÇÃO 2017

“Turned Into” Galeria Sete - Coimbra

2016

“Drawing is giving one’s heart” Albergue SCM - Macau

2003 “Untitled” Galeria 57 - Leiria 1999

“Memórias de um corpo. Três conceitos para representação” Galeria 57 - Leiria “Corpo. Twenty-four drawings about somebody” Casa da Cultura de Estarreja

1998

“Os Cinco Sentidos mais Um” Galeria do Casino Estoril I Galeria Alvarez - Porto Fundação Bissaya Barreto - Coimbra

1992

Museu Santa Joana - Aveiro

1990

Fundação Dionísio Pinheiro I Fundação Calouste Gulbenkian - Aveiro

1989

Fundação Dionísio Pinheiro

EXPOSIÇÕES COLECTIVAS | SELECÇÃO 2016

“Arte de Bolso” Galeria Sete - Coimbra I “Lanternas do Coelhinho” Albergue SCM Macau

2015

“Arte de Bolso” Galeria Sete - Coimbra

2014

“Dez Olhares Portugueses” Macau I “Arte de Bolso” Galeria Sete - Coimbra “O Vinho e o Fado” Museu do Vinho

2013

“Miami River Art Fair” Miami - EUA “Arte de Bolso” Galeria Sete - Coimbra

2012

“Arte de Bolso” Galeria Sete - Coimbra “Pintura. Diálogos e Narrativas” Macau I “Sixth Sense” Macau

2010

“Nós entre imagem e palavra” Galeria Sete - Coimbra “Confrontos” Kompass Art Gallery - Aveiro

2009 Shanghay Art Fair 2009 - Shanghai - China


“Silent Running” Kompass Art Gallery - Aveiro Kompass Art Gallery - Aveiro 2008 Galeria Nuno Sacramento - Aveiro Shanghai Art Fair 2008 - Shanghai - China “Under Construction P30” - Parlamento Europeu - Bruxelas “ON EUROPE” 1ª Bienal Internacional do Montijo - IX Prémio Vespeira Kunstart 08 - Bolzano - Itália I Museu do Vinho - Anadia 2007 “10º Aniversário” Galeria 57 I Galeria 57 - Leiria 2006 “Entre o Corpo” Galeria Sete - Coimbra 2005 “Pintura Portuguesa” - Macau 2004 Galeria 57 - Leiria 2003 “Pintura Portuguesa Contemporânea” - Coimbra - Museu da Cidade 2002 “Percursos’’ - Macau 2001

“14 Fragmentos Contemporâneos” - Museu de Arte Moderna da Bahia - Brasil XI Bienal de Cerveira I “Oito Manifestos” – Galeria Arte e Oficina - Setúbal

2000 Fundação Clovis Salgado, Palácio das Artes de Belo Horizonte - Brasil “500 Anos Depois” Salvador da Bahia - Brasil “32 Jovens Pintores” Museu Grão Vasco - Viseu “Finalistas da FBAUP” Museu da Fac. de Belas Artes - Porto Galeria Alvarez - Porto I “Agriculturas” Edifício sede da C.G.D. - Lisboa X Bienal de Cerveira, Art Baby Racer-Baviera BMW I Galeria 57 - Leiria 1998

Galeria 57 - Leiria I XI Salão de Primavera - Galeria do Casino Estoril “6 Pintores”- Galeria Alvarez - Porto I Fundação Bissaya Barreto - Coimbra

1997

Galeria Alvarez - Porto I Galeria 57 - Leiria Feira de Arte Contemporânea - Lisboa; Galeria Alvarez e Galeria do Casino Estoril Galeria Alvarez - Porto I X Salão de Primavera - Galeria do Casino Estoril

1996

Feira de Arte Contemporânea - Porto I “A Ceia de Cristo” Galeria Grade - Aveiro I ANJE - Porto

1995

VIII Salão de Primavera - Galeria do Casino Estoril

1990

“Temática Religiosa na Pintura” - Fátima

1989

Casa da Cultura de Ciudad Rodrigo - Espanha

43. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


REPRESENTAÇÕES . Várias colecções particulares em Portugal e estrangeiro . Fundação Dionísio Pinheiro . Fundação Mário Soares . ANJE - Porto . Colecção Montepio Geral . Museu Amadeo Souza Cardoso - Amarante . Museu BMW - Baviera PRÉMIOS | SELECÇÃO 2008 1º Prémio “Sua Majestade - O Rei” - Museu do Vinho, Anadia 1997 Prémio de Desenho Montepio Geral - X Salão de Primavera BIBLIOGRAFIA . BAPTISTA, Alexandre - Turned Into, 2017 . “Dez Olhares Portugueses” - APAC, 2014 . “O Vinho e o Fado” Museu do Vinho Anadia, 2014 . “Sixth Sense” - Galeria 57, 2012 . BAPTISTA, Alexandre - Untitled, Galeria 57, 2003. . Pintura Portuguesa Contemporânea nas Colecções Particulares de Coimbra C. M. de Coimbra, 2003 . “Percursos” - Galeria 57, 2002 . “14 Fragmentos Contemporâneos” - Galeria 57, 2001 . “32 Jovens Pintores” - Galeria 57, 2000 . “Leiria, Belo Horizonte - Um Encontro de Culturas” - Galeria 57, 2000 . BAPTISTA, Alexandre - Memórias de um Corpo. Três conceitos para representação, Galeria 57, 1999 . “Abril 25” - Governo Civil de Leiria e Galeria 57, 1999 . BAPTISTA, Alexandre - Os Cinco Sentidos mais Um, Montepio Geral, 1998 . MARTINS, Narcizo - Artes Plásticas em Portugal, O Artista, Seu Mercado, Adrians Publishers, 1993


CATÁLOGOS . Miami River Art Fair, 2013 . Shanghai Art Fair, 2009 . Shanghai Art Fair, 2008 . “ON EUROPE” 1ª Bienal Internacional do Montijo - C.M. do Montijo, 2008 . “Sua Majestade - O Rei”, Museu do Vinho de Anadia, 2008 . 10º Aniversário - Galeria 57, 2007 . 7º Aniversário - Pintura e Escultura, Galeria 57, 2004 . XI Bienal de Cerveira, 2001 . III Simpósio Internacional de Escultura - Edição C. M. de Cantanhede, 2001 . Oito Manifestos - Galeria Arte e Oficina, 2001 . 500 Anos Depois – Pintura, Galeria 57, 2000 . Agriculturas - IFADAP, 1999 . X Bienal de Cerveira, Arte Baby Racer - Baviera BMW, 1999 . BAPTISTA, Alexandre - Corpo, Twenty-four drawings about somebody, Casa da Cultura de Estarreja, 1999 . BAPTISTA, Alexandre - Os Cinco Sentidos mais Um, Galeria Alvarez, 1998

45. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


Born on 17 March 1969. Graduated in Plastic Arts – Painting from the Faculty of Fine Arts of Oporto University. In 2011 started a Master Degree about Contemporary Artistic Practices at the University of Oporto - Portugal. INDIVIDUAL EHXIBITIONS | SELECTION 2017

“Turned Into” Gallery Sete - Coimbra

2016

“Drawing is giving one's Heart” Albergue SCM - Macau

2003 "Untitled" Gallery 57 - Leiria 1999

“Memories of a Body. Three concepts for presentation” Gallery 57 - Leiria “Corpo. Twenty-four drawings about somebody” The House of Culture in Estarreja

1998

“Five senses plus one” Casino Estoril Gallery I Alvarez Gallery - Oporto Bissaya Barreto Foundation - Coimbra

1992

Santa Joana Museum - Aveiro

1990

Dionísio Pinheiro Foundation I Calouste Gulbenkian Foundation - Aveiro

1989

Dionísio Pinheiro Foundation

COLLECTIVE EHXIBITIONS | SELECTION 2016

“Pocket Art” Gallery Sete - Coimbra I “Little Rabbit Lanterns” Albergue SCM - Macau

2015

“Pocket Art” Gallery Sete - Coimbra

2014

“Ten Portuguese Views” Macau I “Pocket Art” Gallery Sete - Coimbra “The Wine and Fado” Museum of Wine - Portugal

2013

“Miami River Art Fair” Miami - USA I “Pocket Art” Gallery Sete - Coimbra

2012

“Pocket Art” Gallery Sete - Coimbra “Painting - Dialogue and Narratives” Macau I “Sixth Sense” Macau

2010

“Image and Word Between Us” Gallery Sete - Coimbra “Confrontations” Kompass Art Gallery - Aveiro

2009 Shanghay Art Fair 2009 - Shanghay - China “Silent Running” Kompass Art Gallery - Aveiro Kompass Art Gallery - Aveiro 2008 Nuno Sacramento Gallery - Aveiro I Shanghai Art Fair 2008 - China


“Under Construction P30” European Parlament - Brussels - Belgium “On Europe” 1st International Biennalle of Montijo - IX Vespeira Award Kunstart 08 - Bolzano - Italy “Your Majesty - The King” Museum of Wine - Anadia 2007 “10th Anniversary” Gallery 57 - Leiria I Gallery 57 - Leiria 2006 “Between the Body” Sete Gallery - Coimbra 2005 “Portuguese Painting” - Macau 2004 Gallery 57 - Leiria 2003 “Portuguese Contemporary Paintings” Coimbra - City Museum 2002 “Ways’’ - Macau 2001

“14 Contemporary Fragments” - Museum of Modern Art of Bahia - Brasil XIth Biennale in Cerveira I “Eight Manifests” - Arte e Oficina Gallery - Setúbal

2000 Clovis Salgado Foundation, Palace of Arts of Belo Horizonte - Brasil “500 Years Later” Salvador da Bahia - Brasil I “32 Young Artists” Museum Grão Vasco - Viseu 2000 Finalists of FBAUP - Museum of the Fine Arts Faculty - Oporto Alvarez Gallery - Oporto I “Agriculture” Building of C.G.D. - Lisbon Xth Biennalle of Cerveira, Art Baby Racer-Baviera BMW I Gallery 57 - Leiria 1998

Gallery 57 - Leiria I XIth Spring Saloon - Casino Estoril Gallery “6 Artists” Alvarez Gallery - Oporto I Bissaya Barreto Foundation - Coimbra

1997

Alvarez Gallery - Oporto I Gallery 57 - Leiria Fair of Contemporary Art - Lisbon; Alvarez Gallery and Casino Estoril Gallery Alvarez Gallery - Oporto I Xth Spring Saloon - Casino Estoril Gallery

1996

Fair of Contemporary Art - Oporto I “Christ’s Dinner” Grade Gallery - Aveiro

1995

VIIIth Spring Sallon - Casino Estoril Gallery

1990

“Religious themes in painting” Fátima

1989

The House of Culture in Ciudad Rodrigo - Spain

REPRESENTATIONS . Various private collections in Portugal and abroad . Dionísio Pinheiro Foundation

47. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


. Mário Soares Foundation . ANJE - Oporto . Montepio Geral Collection . Museum Amadeo Souza Cardoso - Amarante . Museum BMW - Baviera AWARDS | SELECTION 2008 1st Award “Your Majesty : The King” - Museum of Wine - Anadia 1997

Drawing Award Montepio Geral - Xth Spring saloon

BIBLIOGRAPHY . BAPTISTA, Alexandre -Turned Into, 2017 . “Drawing is giving one's Heart” - Albergue SCM, 2016 . “Ten Portuguese Views” APAC, 2014 . “The Wine and Fado” Museum of Wine,2014 . “Sixth Senses” - Gallery 57, 2012 . BAPTISTA, Alexandre - Untitled, Gallery 57, 2003. . Portuguese Contemporary Paintings in Private Collections in Coimbra - C. M. de Coimbra, 2003 . “Ways” - Gallery 57, 2002 . “14 Contemporary Fragments” - Gallery 57, 2001 . “32 Young Artists” - Gallery 57, 2000 . Leiria, Belo Horizonte - A Meeting of Cultures, Gallery 57, 2000 . BAPTISTA, Alexandre - Memories of a Body. Three Concepts for Presentation, Gallery 57, 1999 . “April 25” - Civil Government of Leiria and Gallery 57, 1999 . BAPTISTA, Alexandre - Five Senses Plus One, Montepio Geral, 1998 . MARTINS, Narciso - Plastic Arts in Portugal, The Artist and His Market, Adrians Publishers, 1993


CATALOGUES . Miami River Art Fair, 2013 . Shanghai Art Fair, 2009 . “On Europe” 1st International Biennalle of Montijo : IX Vespeira Award - C. M. Montijo, 2008 . Shanghai Art Fair 2008 . “Your Majesty : The King” - Museum of Wine, 2008 . 10th Anniversary - Gallery 57, 2007 . 7th Anniversary - Painting and Sculpture, Gallery 57, 2004 . XIth Biennale in Cerveira, 2001 . IIIth International Sculpture Symposium - Edition C. M. de Cantanhede, 2001 . Eight Manifests - Arte e Oficina Gallery, 2001 . 500 Years Later - Painting, Gallery 57, 2000 . Agricultures – IFADAP, 1999 . Xth Biennale in Cerveira, Arte Baby Racer - Baviera BMW, 1999 . BAPTISTA, Alexandre - Corpo, Twenty-four drawings about somebody, The House of Culture in Estarreja, 1999 . BAPTISTA, Alexandre - Five Senses Plus One, Alvarez Gallery, 1998

49. TURNED INTO / ALEXANDRE BAPTISTA


FICHA TÉCNICA / TECHNICAL DATA


EXPOSIÇÃO / EXHIBITION

LIVRO / BOOK

TÍTULO / TITLE

TÍTULO / TITLE

TURNED INTO

TURNED INTO

ORGANIZAÇÃO / ORGANIZATION

TEXTO / TEXT

Galeria Sete - Arte Contemporânea

João Silvério

MONTAGEM / INSTALATION

REVISÃO DE TEXTO E TRADUÇÃO /

Eduardo Rosa

TEXT REVIEW AND TRANSLATIONS

Paulo Rosa

José Gabriel Flores

Joana Soberano Alexandre Baptista

FOTOGRAFIA / PHOTOGRAPHY Fotografia do Artista /Artist Photography

DATA / DATE

© 2017 André Lemos Pinto

21/10/2017 > 02/12/2017

Obras / Works © 2017 Luis Ala Outras / Others © 2017 Alexandre Baptista DESIGN © 2017 Alexandre Baptista

A exposição TURNED INTO está inserida na programação convergente do Anozero - Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, cuja 2.ª edição com o tema Curar e Reparar, decorre de 11 de Novembro a 30 de Dezembro de 2017. The exhibition TURNED INTO is part of the convergent programming of the Anozero - Biennial of Contemporary Art of Coimbra, whose 2nd edition with the theme Healing and Repairing from November 11 to December 30, 2017.


APOIOS / SPONSORS






Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.