REVISTA GRÁFICA Por Alexandre Gudin
ROTOGRAVURA
Revista
E
gráfica
Rotogravura
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n01-
ste livro explicará ao leitor sobre o processo de rotogravura. Na página 2, informações sobre o histórico do processo serão mostradas, já na terceira página, o conceito (informações sobre o processo de forma geral). Na página 4 e 5, as etapas de produção (criação, arte final, pré-impressão, impressão e acabamentos).
ESPM
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Rio
de
A
Janeiro
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Outubro
2018
página 6 tem a missão de mostrar ao leitor como o processo de rotogravura pode ser utilizado dentro da publicidade, suas aplicações dentro do meio. Fornecedores, que são as gráficas que fazem o processo ocupam a página 7, e por fim, a página 8, que finaliza o livro.
Histórico
Exemplo da técnica “Intaglio” (1)
T
ão curiosa quanto a presença da rotogravura no cotidiano, é a história de nascimento dessa técnica. Em 1446, na Alemanha, surgiu o intaglio, técnica de produção de gravura feita numa matriz de metal. Esse foi o primeiro protótipo de rotogravura usado, coincidentemente, no mesmo período que Gutenberg desenvolveu os tipos móveis. Entretanto, o processo intaglio não era compatível com a técnica de impressão na prensa de Gutenberg, em alto relevo. Mais tarde, em 1879, o pintor Karl Klic, que na época residia em Viena, aprimorou essa técnica de impressão com intuito de gravar as sombras mais profundas de seus trabalhos artísticos. Inventou então a rotogravura para transferir a imagem de um negativo para uma chapa de cobre por meio de um papel coberto de gelatina pigmentada, e os resultados foram bastante satisfatórios.
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Foi assim que começou a se popularizar o sistema de impressão direta, conhecida como impressão em baixo relevo, que hoje chamamos de rotogravura.
Exemplo da técnica “Íntaglio” (2)
Conceito
Rolos
Q
uando se folheia as revistas do salão de beleza ou do consultório do seu dentista, se está em contato direto com produtos impressos por rotogravura. Grandes tiragens de revistas que precisam ser impressas rapidamente utilizam-se desse método. A rotogravura possibilita imprimir em frente e verso numa única operação, pois a tinta passa para o papel por pressão. O processo se dá através da gravação de células num cilindro revestido por cobre e cromo. Uma característica interessante é que sua tinta líquida evapora rapidamente, porque é sempre misturada a solventes. Nesse processo, as variações
de tonalidades de impressão são determinadas a partir da profundidade das células. As mais profundas contêm maior quantidade de tinta, imprimindo tons escuros, e as rasas, com menos tinta, geram tons mais claros.
confecção de embalagens. Esse tipo de impressão é muito utilizado em países como os Estados Unidos e Alemanha, porque lá se consomem muitos alimentos industrializados, e estão sediadas grandes revitas e jornais.
Os cilindros têm de 1,5 m a 4 metros e
Gráfica
são feitos de metal maciço. Por conta dessa característica, têm durabilidade média de 10 milhões de impressões, um número bem alto se comparado às chapas de offset, que aguentam no máximo 500 mil. A rotogravura também é ideal superfícies plásticas, e auxilia na 4
Etapas de de produção
Criação
Arte Final
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Pré impressão
A
etapa de criação é justamente o momento em que está sendo criada a arte final, que será terminada nos acabamentos. O sistema de pré-impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de Rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para cada cor de impressão corresponde um cilindro de Rotogravura. O processo de pré-impressão é a gravação de cilindros.
Etapas de produção o cilindro compressor (chamado contra pressão em outros processos) vai imprimir. Por fim, na etapa de acabamentos serão consertados os detalhes finais da obra, antes de entrar em comercealização, ou qualquer que seja seu destino final.
Impressão
N
o processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina e imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida. Uma racle remove o excesso de tinta, permitindo assim, que apenas a área de grafismo (arte a ser impressa) permaneça com tinta. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel (plástico, papelão…), que em pressão com
Acabamentos
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Aplicações em Publicidade
H
oje a rotogravura atua em dois campos principais da publicidade, que são: editorial e embalagens. Na editoria, a rotogravura trabalha mais especificamente no ramo de periódicos (revistas), por possuirem maior velocidade (mais tiragens em menos tempo) e: maior durabilidade da forma x elevado de impressões. A área possui grande apelo publicitário, visto que é um grande meio na divulgaçã de propagandas.
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N
as embalagens, o trabalho é feito na feito na confecção das embalagens que envolvem e preenchem o produto, como é feito em refrigerantes e produtos alimentícios (embalagens flexíveis). Podem ser de celofane, plásticos (polietileno, polipropileno, nylon, poliéster), alumínio, papel e cartolina. O processo que também está sendo estudado, flexografia, também possui relação com embalagens.
Fornecedores
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Editora Abril Centro Empresarial Mourisco - Praia de Botafogo, 501 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22250-911 http://www.abril.com.br/ Telefone: (21) 2546-8282
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Camargo Cia de Embalagens Rua Álvaro Camerin, 51 - Distrito Industrial, Tietê - SP, 18530-000 http://www.camargociaembalagens.com.br Telefone:(15) 3285-5200
Casa da Moeda Praia do Flamengo, 66 Bloco B - Flamengo, Rio de Janeiro - RJ, 22210-030 https://www.casadamoeda. gov.br Telefone: (21) 2224-3896
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FLEXOGRAFIA Revista Grรกfica Flexografia- n 01 - ESPM -Rio de Janeiro - Outubro 2018
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PP3A 30 DIAGRAMAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA FERNANDO BORGES BEATRIZ MACIEL
BIBLIOGRAFIA http://www.equipgraf.com.br/entenda-melhor-o-processo-flexografico/ https://blog.sulprint.com.br/flexografia-conheca-a-evolucao-do-processo-e-suas-vantagens/ https://www.esko.com/pt/solutions/digital-flexo/flexographic-printing https://www.gravapac.com.br/o-que-e-flexografia/ http://associated-labels.com/news/the-first-information-age-inventing-the-printing-press-history-101/
TODAS AS FOTOS FORAM RETIRADAS DO GOOGLE
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LEGENDA
Flexografia é uma forma de impressão com chapa em relevo, feita de borracha conhecida como clichê. Algumas máquinas impressoras são compostas com sistema de secagem, geramente por circulação de ar quente.
A impressão em flexografia foi apresentada em 1890 por Bibby Baron & Sons de Liverpool como um modo de imprimir materiais de embalagens não permeáveis. Mas só em 1952 se começou a usar o termo flexografia. É um sistema de impressão de relevo, rotativa, com clichês plásticos e tintas fluidas de secagem rápida.
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um rolo tomador de borracha, que envia a tinta para a matriz. Um cilindro específico porta a matriz, na qual é devidamente montado o clichê de borracha.
A área que receberá a impressão é posta em relevo e, no momento em que sua superfície é entintada, o espaço ao redor - sendo mais baixo - acaba não recebendo tinta e, portanto, não recebe impressão alguma. A seguir, a tinta é transferida do clichê diretamente para o suporte correspondente, para que possa ser utilizado em embalagens de produtos. A chapa de impressão é flexível e pode ser estruturada sobre os cilindros com uma fita adesiva, possibilitando a impressão dos mais variados tipos de materiais. A máquina impressora, por sua vez, é constituída de
A impressão atualmente é capaz de atingir até 53 linhas no método tradicional, oferece ampla diversidade de
suportes e, devido ao seu preço, apresenta boa proporcionalidade no que se refere à relação tiragens/custo. Porém, já existem empresas que usam a gravação digital de clichês, que trabalha com 80 linhas. Esse fator sobre a quantidade de linhas que são impressas na flexografia recebe o nome de lineatura,
que nada mais é do que o contingente de linhas de pontos por centímetro ou, então, polegada linear. No caso de centímetros, chama-se de Linhas Por Centímetro (LPC); para as polegadas, dáse o nome de Linhas por Polegada (LPP). A etapa mais essencial nesse processo é a da aplicação das tintas. Existem, basicamente, três tipos de tintas diferentes: À base de solvente; À base de água; UV curável.
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Esse tipo de impressão serve para embalar produtos, tais como: Embalagem Plástica Flexível para Chocolate e Ovos de Páscoa Embalagem Plástica Flexível para Balas e Doces Embalagem Plástica Flexível para Picolés Embalagem Plástica Flexível para Cosméticos Embalagem Plástica Flexível para Alimentos
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COP GRÁFICA RUA BARONESA DO ENHENHO NOVO, 189 ENGENHO NOVO - RIO DE JANEIRORJ CEP: 2091-210 TEFELFONE: 21 2501-2001 WWW.COPGRAFICA.COM.BR GRAFIC@COPEDITORA.COM. BR
ALPHAGRAPHICS
RUA DA PASSAGEM, 75 - BLOCO I LOJA B - BOTAFOGO, IO DE JANEIRO - RJ CEP: 22290-030 TEFELFONE: 21 3094-1712
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WC ETIQUETAS RUA MONSENHOR FÉLIX, 576 IRAJÁ | RO DE JANEIRO CEP: 21235-110 TEFELFONE: 21 3391- 4234 21 2481-4550 ETIQUETASNC@ETIQUETASNC. COM.BR
021 DESIGN RUA LEOPOLDINA REGO, 687 OLARIA RIO DE JANEIRO - RJ CEP: 21021-520 TEFELFONE: 21 3489-0369
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IMPRESSÃO DIGITAL
REVISTA GRÁFICA IMPRESSÃO DIGITAL- FACULDADE ESPM
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Primeira impressora digital
A história da primeira impressora começou em 1938, quando Chester Carlson, um físico e inventor americano notou que o número de cópias de especificações de patentes disponíveis em sua seção nunca era suficiente para atender à demanda e havia sempre a necessidade de mais cópias e não existia no mercado um processo rápido e seguro de se obter cópias em quantidade e com qualidade aceitável. Carlson se dedicou e passou meses estudando na Biblioteca Pública de New York tudo o que encontrou sobre processos de reprodução de imagens. Foi quando em outubro de 1938 Carlson criou o processo que mais tarde se tornaria reconhecido em todo o mundo, sob a marca Xerox: as fotocopiadoras. É a comprovação científica de que este sistema de impressão, basicamente conhecido como Xerox, foi o pioneiro no foco científico e comercial para equipamentos de 17
reprodução
de
material
gráfico.
Antes da computação gráfica, os processos de impressão eram totalmente manuais e demandavam atenção e repetição a cada nova cópia estabelecida. As montagens de fotos, textos e outros elementos, que faziam parte de uma página de revista, por exemplo, eram feitas de forma manual, recortadas manualmente, com fixação através de fitas adesivas e múltiplas exposições sobre uma mesma fotografia. Atendendo a demanda do mundo digital e a rapidez dos processos que a sociedade estava inserida, surgiu no final do século 20 a impressão digital e foi evoluindo, tornando possível uma impressão rápida e de qualidade, sendo atualmente um dos métodos mais comuns de impressão utilizada.
CONCEITO
A impressão digital é um tipo de identificação usada no mundo todo. Também é um tipo de impressão feita com matriz digital. Temos contato quase todos os dias com diferentes tipos de impressos feitos a partir desta técnica: panfletos, folders, convites, cartões de visita, dentre tantos outros impressos, são, atualmente, frutos da impressão digital. A impressão digital é um processo que permite imprimir e reproduzir imagens e textos, tendo como ponto de partida um arquivo digitalizado. Através de dados digitais oriundos de um computador transmitidos para uma impressora, é possível imprimir qualquer coisa, em pequena demanda, desde livros até fotografias, por exemplo. A impressão digital é realizada por máquinas que recebem a informação da posição dos pontos a imprimir através de bits eletrônicos, ou seja através de um arquivo de computador e transferem a imagem a mídia que receberá a impressão. Esta transferência é realizada através da atração do pigmento num rolo e fusão do pigmento já formado na mídia ou através de gotejamento e absorção na substrato que receberá a impressão.
Impressão a jato
Impressora digital de tecido
Impressora 3D
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ETAPAS DE PRODUÇÃO
CRIAÇÃO
PRÉ IMPRESSÃO
ARTE FINAL Na impressão digital, a proposta é de que seu processo seja bem simples. A criação é feita diretamente no computador, onde quem deseja imprimir é livre para escolher seus desenhos, cores, formatos, disposição e tudo o que imaginar. Ele depende apenas de algum tipo de software ou pode até mesmo pegar alguma arte que já esteja pronta. Depois te ter o arquivo digitalizado, o computador ou aparel-
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ETAPAS DE PRODUÇÃO ho onde se encontra o material, precisa apenas estar conectado a partir de fios ou bluetooth em alguma impressora digital. Basta um comando de impressão e dependendo da quantidade de arquivos que se deseja, em poucos minutos a impressão estará pronta. Para diferentes destinos da impressão, como por exemplo folders, cartões de visita, totens, existem diversas formas de aca-
IMPRESSÃO
ACABAMENTO bamento. Sendo uma delas, por exemplo o tipo de corte que deseja para a sua arte impressa.
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APLICAÇÕES PARA A PUBLICIDADE Assim como no resto do mundo, no universo da publicidade não é diferente, e a impressão digital é usada o tempo todo. Seja para flyer, adesivos de marcas, cartões de visita, folhetos e muito outros recurso de divulgação.
Totem The Croods
E como esse ambiente conta com bastante criatividade, selecionamos um caso de sucesso utilizado há muito tempo: os totens de cinema Os totens usados para divulgar filmes, são extremamente comuns, sem ser antiquado. Desde muito tempo, usa-se a impressão Totem 007
digital para imprimir personagens dos filmes em papelão em tamanho real. Acompanhando a evolução e demanda da criatividade, os totens tem se tornado cada vez mais interativos com o consumidor como é possível ver nas imagens. Totem Avengers
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FORNECEDORES
R. Felisbelo Freire, 591 - Ramos, RJ, 21031-250 Telefone: (21) 3881-5905 www.katsgrafica.com.br
R. da Regeneração, 961 Bonsucesso, RJ, 21040-170 Telefone: (21) 2442-4244 www.gabrielliproducoes.com.br
Rua da Passagem, 75 bloco i loja b - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22290-030 Telefone: (21) 3094-1712 https://www.alphagraphics.com.br
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Screen)
SERIGRAFIA REVISTA GRÁFICA DE SERIGRAFIA- ESPM
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HISTÓRICO
A
palavra serigrafia vem de “sericum” que em latim significa seda e “graphia”, que em grego significa desenhar, escrever e/ou gravar. Ao que parece, a serigrafia descende da técnica de impressão por molde vazado, um método que provavelmente surgiu da observação das perfurações que os insetos fazem sobre as folhas de vegetais. Alguns estudos sobre os antigos povos das ilhas Fidji mostram que seus habitantes perfuravam folhas de bananeira e pelas aberturas aplicavam tintas vegetais decorando seus utensílios. Os egípcios já utilizavam a técnica de molde vazado na decoração de interiores centenas de anos antes de Cristo. Na verdade, as primeiras telas de que se tem notícia foram produzidas no Japão há muitos séculos, e eram feitas com fios de cabelos humanos trançados e as máscaras que vedavam a passagem da tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis. O historiador romano Quintiliano (120 d.c.) descreve meninos
romanos sendo alfabetizados a partir dos modelos de letras feitas em pequenas tábuas de madeira e calcadas com pontos e pó de carvão. Teodorico, o Grande (526 d.c.), Justiniano Primeiro (565 d.c) e o Imperador Carlos Magno (771 d.c.) recorriam a técnica conhecida por “estrisido”, na assinatura de seus decretos, copiando com um estilete de marfim o molde de suas respectivas assinaturas moldadas em placas de ouro. No século XVI já era reconhecido o profissional recortador que eram contratados por reis e guerreiros para estampar seus feitos e os símbolos da Igreja nos estandartes dos que partiam em cruzadas. No final do século XIX surge na França o POCHOIR (pronuncia-se POCHOAR), que hoje é conhecido como molde vazado e foi aprimorado e patenteado na Inglaterra por Samuel Simon em 1907, já utilizando uma trama de tecido de seda.
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CONCEITO extremamente dinâmica e versátil, o que possibilita uma grande variedade de resultados: é possível apostar em técnicas de aquarela, reproduzir elementos da pintura a óleo e assim por diante
N
o início da serigrafia, essa tela deveria ser essencialmente fabricada em seda. Mas, hoje o termo é difundido e engloba outros tipos de aplicações, como em camisetas, canecas, cartazes, roupas de cama e muitos outros. A grande maioria das telas são produzidas em nylon ou em poliéster, uma vez que, por serem mais finas, permitem melhor fixação da tinta. Com base em estêncil, a impressão ocorre quando a tinta é vazada (pela pressão de um puxador/rodo) em uma segunda tela que já está devidamente preparada para esse procedimento. A serigrafia é uma técnica de impressão
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A tela precisa estar totalmente esticada para que a serigrafia funcione perfeitamente – sendo ela de um bastido de madeira, de aço ou de alumínio. Já a matriz, ou seja, a superfície que
recebe a impressão, é gravada por meio de um processo de foto sensibilidade. Para cada cor uma matriz diferente precisa ser utilizada, o que resulta em um impresso repleto de texturas, de densidade entre as tonalidades e saturação. Entre as peculiaridades da serigrafia que mais chamam a atenção, podemos destacar a durabilidade e a qualidade – o que é possibilitado por meio de um processo relativamente prático e simples. Neste, a tela é utilizada para transferir a imagem (colorida ou não) para a outra superfície, como uma camiseta, uma caneca ou qualquer outro.
ETAPAS DE PRODUçãO
CRIAÇÃO ARTE FINAL
PRÉ IMPRESSÃO
P
ara começar o processo, a arte é criada geralmente em softwares de ilustração vetorial como o Photoshop, Illustrator e Coreldraw. Depois de pronta deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampadas todas juntas formem a figura colorida. Em seguida, chega a hora de imprimir os fotolitos (também chamados por alguns de negativos, vegetais, poliéster, etc). A qualidade da separação de cores e dos fotolitos vai influenciar diretamente na qualidade da estampa. Depois de impressos os fotolitos, 26
ETAPAS DE PRODUçãO
IMPRESSÃO os mesmos são enviados a serigrafia para a gravação das matrizes. Matrizes nada mais são que quadros de metal ou madeira com uma tela bem esticada, onde é passada uma emulsão fotossensível que em contato com uma fonte de luz UV endurece onde não está o fotolito, permitindo assim a revelação da arte do fotolito na matriz. Adiante, ocorre a preparação do material usado na estampa. É feito o registro das matrizes para que o encaixe seja perfeito, as cores são matizadas / misturadas, os rodos preparados, etc… Na impressão é que a mágica ocorre: sua arte desenhada em computador se transforma em algo 27
real, estampado sobre uma roupa. Primeiramente você prende as camisas no berço da mesa de silk. Coloca a tela encaixada no registro que é o encaixe perfeito da tela na mesa, para não errar e sair desencaixado o desenho. Pega-se então o rodo de aplicação do silk e passa sobre a tela cobrindo todo o desenho fazendo uma certa pressão para a tinta passar através da tela e penetrar no tecido da camisa. É utilizado um secador elétrico ou Flashcure para secar a tinta aplicada. Após repetir 3 vezes esta aplicação de tinta e secagem, forma-se uma película sólida de tinta não muito grossa grudada ao tecido. Desta forma consegue-se uma maior durabilidade da aplicação da tinta sem rachaduras ou descolamento.
ACABAMENTOS
aplicações para a publicidade
A
s principais aplicações da serigrafia são:
Além de ser um hobby, pode ser um bom tipo de negócio por ser altamente lucrativo e que requer poucos investimentos.
Estamparia em tecidos; Cartazes para publicidade; Faixas publicitárias; Azulejos decorativos; Cartões de natal personalizados; Posters; Convites;
Serigrafia em chinelos
Rotular camisetas; Chaveiros; Embalagens em latas; Placas sinalizadoras ou publicitárias; Cartazes para políticos,
Serigrafia em posters
Capas de CDs personalizados, Tapetes; e tudo que a imaginação possa sugerir.
Serigrafia em camiseta
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fornecedores gráficos
1. Clappcolor
3. Alternativa serigrafia
Av. Pres. Vargas, 962 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20071-002
Rua do Livramento, 40 - Gambôa, Rio de Janeiro - RJ, 20221-193
Telefone: (21) 2233-0311
Telefone: (21) 2253-9391
2. Peniel Estamparia
4. Carioca Silk
Rua dos Andradas (esquina com Rua da Alfândega) - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20050-095
Rua Regente Feijó, 28 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20060-020
Telefone: (21) 3970-5360
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Telefone: (21) 2510-2671
IMPRESSÃO OFFSET
Revista Gráfica Impressão Offset - n° 01 - ESPM -Rio de Janeiro Outubro 2018 O processo de impressão planográfico Offseet ou apenas “offset”, como é carinhosamente chamado pelos profissionais da área de impressão ou criação.
É um dos métodos mais utilizados por designers e produtores gráficos atualmente. Ele é o principal processo de impressão desde metade do século 20.
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Imagens antigas do processo de impressão offset.
O
nome offset, que significa “fora do lugar” vem do fato da impressão ser indireta, ou seja, diferente do que aprendemos na impressão Litográfica, a tinta não sai da matriz direto para o papel, ela passa antes por um cilindro intermediário, chamado de blanqueta. Ao tornar a impressão litográfica “fora do lugar”, ou seja, ao torná-la indireta, os problemas que existiam antes foram drasticamente reduzidos, uma vez que a blanqueta filtra o excesso de tinta e de água, evitando que o papel fique ensopado, manchado, etc.
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Todo o processo acaba tornando a impressão mais cara. Entretanto, este custo é dissolvido devido a sua grande tiragem. Hoje em dia, com as novas tecnologias, os processos analógicos já não são mais tão utilizados, dando lugar aos CTP’s, que agilizam o processo e geram menos material como fotolito etc.
HISTÓRICO
Grupos Impressores
p
rimeiro passo que temos na impressão offset é pegar uma chapa metálica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegida da luz acaba atraindo gordura , neste caso a tinta , enquanto o restante atrai apenas água que não chega no papel. A seguir, a chapa é presa em um cilindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta , que pode ser da cor ciana, magenta, amarela ou preta. A tinta vai “colar” na imagem, enquanto o restante fica em “branco”.
Nome da seleção de cores para impressão.
Impressão ofsset pronta para corte.
O terceiro passo segue de um cilindro com uma blanqueta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pintada). A blanqueta vai absorver melhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa na blanqueta.
O último passo desta etapa, o papel passa entre o cilindro com a blanqueta e um outro cilindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanqueta para o papel. Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel.
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ETAPA DE PRODUÇÃO CRIAÇÃO
PRÉ IMPRESSÃO
A primeira etapa é a criação do arquivo a partir do briefing. Junção dos elementos visuais.
ARTE FINAL
A impressão na prelo, é utilizada para fazer prova de cores.
É o processo onde passamos o projeto para (PDF) 33
ETAPA DE PRODUÇÃO IMPRESSÃO
A impressão é feita de forma indireta. A tinta é transferida para matriz.
ACABAMENTOS
Corte especial utilizando faca tipográfica.
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APLICAÇÕES COM A PUBLICIDADE E a preocupação com a beleza do que é oferecido e visto durante a experiência de compra ou serviço, visto que a qualidade é ímpar e diversos materiais podem ser usados nesse processo, como o plástico. Devido a sua grande versatilidade, a impressão offset pode ser encontrada em diversos momentos do cotidiano porém passar despercebida. Entre algumas possibilidades, destaca-se a impressão na caixa de congelados, no cardápio de um restaurante, na caixa de um jogo e etc. Cartaz Institucional
A técnica offset certamente tornou todo o processo de impressão mais fácil e abriu diversas portas para o mundo gráfico, o deixando cada vez melhor e com mais possibilidades de escolha, o que tornou a vida e ideia de muitos mais concretas. Outro campo que ela atingiu foi o da publicidade, em que com essa impressão, foi possível mostrar aos clientes o cuidado que as marcas têm com sua aparência. Folders
Dessa forma, além de demonstrar a preocupação com a estética, a marca consegue reforçar sua identidade visual e consequentemente aumentar seu share of mind.
Cardápio de pizzaria
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FORNECEDORES
MK84 Soluções em Artes Gráficas, localiza-se na Rua Florianópolis, 49, Praça Seca, Rio de Janeiro. Site: https://www.mk84grafica. com.br/
Ramasa Indústrias Gráficas Ltda, localiza-se na Rua Capivara, 133, Vilar do Teles, São João do Meriti. Site: http://ramasa.com.br/ TMX - Gráfica Offset e Digital, localiza-se na Rua Augusto Granco, 55 - Galpão - Alcântara, São Gonçalo. Site: http://www.tmxgrafica.com. br/contato.tmx 36
Revista feita pelo graduando em Publicidade e Propaganda da ESPM, Alexandre Gudin. Rio de Janeiro, 2018 Grupo Jotalhão PP3A Turma de Diagramação 2018.2
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