Portfolio de Arquitetura | Alexandre Nishida Tsutsui

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08 01 1993 São Paulo, SP - Brasil R. Jaime Viana, 48 - Vl. Mariana alexandrenishida@yahoo.com.br + 55 11 972 125 526

EXPERIÊNCIA

O interesse pela arquitetura surgiu através do futebol, da arte e principalmente da escultura. Após minha vivência na Espanha de 2007 a 2010, volto para o Brasil e ingresso no curso de Arquitetura e Urbanismo. Em meu 5º semestre, tranquei minha matrícula e concretizei uma viagem por parte do Brasil (7 estados + DF). Conheci a Bioconstrução e, desde então, venho aprofundando-me nesta área. Hoje, não considero uma arquitetura que não contemple o tripé econômico, social e ambiental. “Conozco la obra antes de hacerla, pero no sé cómo va a ser y no quiero saberlo. Conozco su aroma.” Eduardo Chillida

HABILIDADES

Aptidão Desenhos à mão livre, croquis, perspectivas, modelos físicos e edição de vídeos.

S o f t w a re s AutoCAD, SketchUp, V-Ray, Photoshop, InDesign, iMovie e Pacote Office.

Línguas Português Espanhol Inglês Francês

PREMIAÇÕES

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materna fluente básico básico

M e n ç ã o H o n ro s a 2 º P rê m i o { C U R A } : Tr a n s p o s i ç õ e s Abr 2016

Finalista D K V F re s h A r t 2 0 1 0 Valência, Espanha Set 2010


FORMAÇÃO

C e n t ro U n i v e r s i t á r i o S e n a c 2017 - 2018 Bacharelado de Arquitetura e Urbanismo

U n i v e r s i d a d e P re s b i t e r i a n a M a c k e n z i e 2012 - 2016 Bacharelado de Arquitetura e Urbanismo

I E S D o l o r s M a l l a f rè i R o s Barcelona, Espanha Ago 2009 - Jun 2010 | 11 meses Batxillerat artistic / Colegial artístico Dentre as disciplinas cursadas: - Desenho artístico - Escultura - Pintura

PROFISSIONAL

I r i n a B i l e s t s k a & P a rc e i ro s Jan - Mar 2019 | 2 meses Programa de Aprendiz: Execução e desenvolvimento de projetos voltados à Bioconstrução e Arquitetura Orgânica.

Galeria Arte Sacra Jan 2017 - Jul 2018 | 1 ano e meio Projetos religiosos e residenciais - Auxílio no desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Colaboração em pesquisas e especificações de materiais - Contato com clientes e fornecedores

P l a re n g A rq u i t e t u r a Ago 2015 - Jun 2016 | 11 meses Projetos residenciais e comerciais - Desenvolvimento de projeto executivo - Contribuição de estudos para comunicação visual - Participação na elaboração de laudos para perícias

CURSOS

O fi c i n a d e m a rc e n a r i a Vila Itororó 1º sem. 2018 | 8 dias Curso gratuito com processo seletivo, conduzido pelo coletivo GAMB, visando à iniciação e capacitação em marcenaria.

{ C U R A } Estúdio Módulo Jan 2017 | 36 horas Desenvolvimento das técnicas de representação, modelagem, renderização, pós-produção e diagramação

A rq u i t e t u r a P a u l i s t a n a Escola da Cidade 1º sem. 2014 | 6 dias Visitas à projetos de cunho e escalas distintas, com Marco Artigas e os autores das obras e/ou colaboradores.



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C e n t ro d e B i o c o n s t r u ç ã o S P 2018_São Paulo/SP Senac_TFG Multifunção

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Módulo Transpor

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Paróquia São João Batista

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Quadra + Cubo

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Recinto

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Três Sombreros de Copa

2016_São Paulo/SP Concurso_Menção Honrosa Infraestrutura

2017_Rondonópolis/MT Galeria Arte Sacra Religião

2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Habitação

2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Lazer

2017_São Paulo/SP Senac_Nelson Urssi Cultura



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C e n t ro d e B i o c o n s t r u ç ã o S P 2018_São Paulo/SP S e n a c _ T F G _ Va l é r i a C S F i a l h o Multifunção

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Paróquia São João Batista

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Três Sombreros de Copa

2016_São Paulo/SP Concurso_Menção Honrosa Infraestrutura

2017_Rondonópolis/MT Galeria Arte Sacra Religião

2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Habitação

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2017_São Paulo/SP Senac_Nelson Urssi Cultura


08 CENTRO DE BIOCONSTRUÇÃO SÃO PAULO

| Contexto Localizado no bairro da Liberdade, zona central da cidade, divide-se em espaços de fruição pública, serviços, aprendizado, contemplação, permanência e lazer. O ambiente visa promover maior visibilidade para esta vertente da Arquitetura e disponibiliza estrutura para a mesma. Propõe a substituição dos materiais de constru ção convencionais por materiais renováveis, e releitura das técnicas tradicionais pelo panorama das tecnologias atuais. Analisa estratégias como o caráter efêmero das construções e dos espaços que permeiam o tempo, e projetos que contemplem futuras transformações. Destaca a

importância da transmissão de conhecimento e autonomia às pessoas. Questiona a produção arquitetônica atual e se abre como possível resposta para uma sociedade e um planeta com maior equilíbrio, eficiência e inclusão.  Instituições de ensino, saúde, lazer e cultura podem ser facilmente encontradas nesta região. Relevantes à dinâmica, tanto no âmbito de bairro como articulador da cidade. O Viaduto Beneficência Portuguesa pode ser considerado um grande eixo conector entre ambos os lados da Avenida Vinte e Três de Maio, entretanto,


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devido à sua alta demanda gerada pelos fluxos de transeuntes, pode oferecer um percurso de baixa qualidade urbana. Se faz necessário ressaltar que, na relação de sua cota mais alta com a mais baixa, o viaduto, ao contradizer-se, torna-se barreira. A área oferece e se abastece mediante as linhas 1-Azul (norte-sul) e 2-Verde (leste-oeste) do Metrô, ciclovias e uma vasta gama de linhas de ônibus. Estabelece conexão direta com a Av. 23 de maio, uma das mais movimentadas avenidas do município de São Paulo (ligação do corredor Norte-Sul).


10 CENTRO DE BIOCONSTRUÇÃO SÃO PAULO

| Partido A proposta visa a requalificação da área e seus espaços subutilizados; a conexão entre as diferentes cotas; sua inserção à rede de transportes públicos; proporcionar releitura da relação do homem com a cidade, por meio de novos usos. Busca flexibilidade no tempo e espaço, e repensa seus fluxos. Quanto à escolha do terreno e diretrizes, constavam: - Estar inserida em área central

Visando um maior impacto, contribuição e alcance social;

- Caracterizar-se em diferentes níveis/camadas

Sob hipótese, o projeto, pioneiro, deveria buscar um terreno que dispusesse de inúmeros visuais, tanto internos (quando concretizado) quanto externos, intrínsecos ao percurso;

- Inserir-se na paisagem de modo horizontal

Sendo este um aspecto determinante e direcional para o desenho;


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- Ser modular e flexível Sob uma malha, potencializa seu método de construção. O mesmo considera o caráter efêmero de seu programa, perante futuras mudanças.

- Mínimo impacto construtivo Ao utilizar a estrutura preexistente do viaduto, busca inspiração dentro da arquitetura biomimética e parasita;

| Programa Foram propostas três construções que abrigam: salas de coworking; salas de aula e oficina voltadas à bioconstrução; espaço de convívio e permanência; espaços para pequenas feiras e exposições; e cozinha comunitária.


12 CENTRO DE BIOCONSTRUÇÃO SÃO PAULO


EDIFÍCIO MAESTRO CARDIM 13

O edifício localizado na rua Maestro Cardim abrigará os espaços de coworking, dará suporte para os cursos de bioconstrução – prático e teórico –, e incorpora a madeira laminada colada (MLC) como principal elemento estrutural. A ideia é chamar a atenção para este tipo de construção, disseminando aos poucos esta “nova arquitetura” nas grandes cidades. Já os materiais não renováveis como os metais serão utilizados com parcimônia. Conexões metálicas estão previstas em praticamente todas as edificações propostas. Estas junções visam conferir flexibilidade aos espaços/usos e manutenção das peças.


14 CENTRO DE BIOCONSTRUÇÃO SÃO PAULO


EDIFÍCIO MAESTRO CARDIM 15

| Materiais e soluções técnicas Em sua estrutura foram desenhados pilares e vigas de 18 x 15 cm, vigotas do piso com 18 x 7,5 cm, e algumas exceções como as vigas da cobertura – estreitas em suas pontas –, e as vigas-vagão na área da oficina e maquinários, prescindindo os pilares centrais do espaço. O piso em tábuas de madeira é revestido em partes, com placas cimentícias, nas áreas externas, e cerâmico, nos sanitários. Foram projetadas mãos francesas para a passarela de ligação do viaduto. Guarda-corpos, confeccionados em ripas de 3 x 6 cm, são amarrados aos corrimãos, também de madeira. Os forros são de placas osb, na praça alta e passarela, e tábuas de madeira em todo o restante do edifício. Todos os pilares são afastados do terreno e possuem conexões metálicas, arrematados por tubulões de concreto. Já em sua cota mais baixa, vigas e pisos de madeira são dispostos sobre baldrames de concreto. O edifício incorpora a área da nova lanchonete, prevista sob o viaduto, e sua conexão se faz por meio de pequenas passarelas, rampas e escadas. Após realizado o estudo de insolação, a edificação se abre para os fundos do lote, onde são desenhadas fachadas modulares, que se alternam entre a utilização do painel wall e caixilharia com panos de vidro. Por sua orientação, implantação e ser escalanado, a luz da manhã penetra o edifício de forma satisfatória. Ao entardecer, somen te a claridade invade o projeto. Os montantes são de madeira e para os caixilhos foram propostas canaletas em perfil U para os vidros fixos e cantoneiras nas janelas maxim-ar. Partindo do módulo cúbico de 3,60 m e agrupados aos pares, seus ambientes possuem ventilação cruzada. Buscou-se reduzir os pontos de contato da construção com o terreno, sendo preservados vegetação e solo.


16 CENTRO DE BIOCONSTRUÇÃO SÃO PAULO

| Materiais e soluções técnicas A área de permanência, transição e contemplação sob o viaduto Beneficência Portuguesa se faz mediante a estrutura atirantada de bambu Guadua, com 10 cm de diâmetro. O projeto busca inspiração em esferas vizinhas como o CCSP e a Vila Itororó, onde a fusão de diferentes usos e personalidades caracteriza a disputa harmônica por um espaço democrático e, paralelamente, caótico – reflexo da cidade. Sua estrutura se dá na divisão, em oito partes iguais, do vão preexistente, em seu sentido longitudinal. Deste modo, os tirantes – compostos por 6 bambus – distam aproximadamente 6,25 m, de eixo a eixo. Em seu menor vão, no sentido oposto, a estrutura é segmentada em 3 partes e, visando reduzir os esforços, foram previstos 3 pares de tirantes compostos a cada 12,5 m. Já as vigas são agrupadas e estruturadas por 3 bambus, fixados ao longo de sua extensão. Os bambus são interligados por componentes metálicos, ora articulados, ora fixos. As peças que travam a estrutura do piso e os blocos de circulação vertical acoplados em cada extremidade contribuem para o contraventamento estrutural. As lajes ou cascajes cobrem um vão de 3 metros e sobre elas é preparada uma fina camada natural de terra. Para otimizar o tratamento, transporte e recebimento, foram projetadas apenas 3 dimensões para os bambus. Assim sendo, desenvolveu-se um sistema articulado de elevação do piso para que os níveis sejam adaptáveis à construção e situações diversas. A montagem de todo o sistema parte da lógica de racionalização e posicionamento dos “falsos-pórticos-invertidos” aos pares. Toda a parte hidráulica e elétrica passa sobre o forro (em madeira), e este, por sua vez, recebe as luminárias de sobrepor e pendentes.


TRANSPOSIÇÃO VD. BENEFICÊNCIA PORTUGUESA 17



TRANSPOSIÇÃO VD. BENEFICÊNCIA PORTUGUESA 19


20 CENTRO DE BIOCONSTRUÇÃO SÃO PAULO

O galpão, entendido como grande cobertura, desde sua concepção, disponibilizará em sua infraestrutura: espaços para pequenas feiras, exposições, mostras e cozinha comunitária – esta, busca atender ao público e principalmente à grande quantidade de investimentos do tipo loft ou estúdio, para o que apontam as tendências de mercado na região e nos bairros centrais da cidade. A construção opta por um mínimo impacto construtivo. Assim sendo, todas as peças são pré-fabricadas, e o piso existente, do terreno baldio, é mantido e tratado. A repetição dos arcos são organizados a cada 6,00 m em sua maior porção e o vão interno possui aproximadamente 12,00 m de eixo a eixo. O pé direito, em seu ponto mais alto, alcança os 7,00 m, proporcionando um grande espaço interno e, ao mesmo tempo, oferecendo proporção horizontal (mesclando-se à paisagem existente e potencializando o diálogo com o Centro Cultural São Paulo, o que pode ser visto em um dos croquis preliminares).


GALPÃO VERGUEIRO 21


22 CENTRO DE BIOCONSTRUÇÃO SÃO PAULO

Estrutura em MLC e fechamentos em bambu e caixilhos metálicos. Serão incluídas paredes de taipa de pilão e fechamentos em bambu-a-pique. Mediante estas paredes – tanto em seus acessos opostos, quanto no bloco de banheiros – é previsto seu contraventamento. Assim, pilares e arcos (em forma de catenária) são replicados, sendo sua cobertura intercalada em partes: uma com lambris de ma deira, placas de vermiculita, osb e manta alwitra; outra em vidro duplo/insulado (conferindo o aspecto termoacústico necessário). A ventilação deste galpão é cruzada e por efeito-chaminé, realizada pela claraboia e venezianas que coroam o volume. Os fluxos foram organizados com seus acessos em extremidades opostas, procurando atender à sua cota mais alta (saída da estação Vergueiro) e mais baixa, que se encerra em aproximadamente um terço do lote original, espaço para futuras inserções e/ou acréscimos no projeto. Os dois grandes salões são divididos visualmente pelo bloco de banheiros, mas estão conectados internamente. Foram pensadas duas praças cobertas, em ambas as entradas, conectadas por corredores laterais externos, estes, cobertos por pergolado e policarbonato.


GALPÃO VERGUEIRO 23



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Módulo Transpor

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Paróquia São João Batista

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Três Sombreros de Copa

2016_São Paulo/SP Concurso_Menção Honrosa Infraestrutura

2017_Rondonópolis/MT Galeria Arte Sacra Religião

2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Habitação

2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Lazer

2017_São Paulo/SP Senac_Nelson Urssi Cultura


26 MÓDULO TRANSPOR

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Como uma prótese que age em espaços deficientes, a estrutura simples e modular se anexa à estruturas preexistentes, ampliando e qualificando os espaços destinados aos pedestres e aos veículos não motorizados. É um novo acontecimento urbano em meio a obstáculos no traçado da cidade, que transforma a relação das pessoas, colocando-as como atores principais dessas estruturas. A proposta se configura como um espaço substancialmente de passagem, mas que também possibilita a permanência, interação e contemplação, através de espaços lúdicos, mirantes e mezaninos. Equipe: Alexandre Nishida Tsutsui, Julia Carvalho Dell’Acqua, Julia Soares Urquijo Lazcano e Maira de Moura.


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A inserção da prótese foi estudada em três situações de viadutos, possuidores de fluxo intenso de pessoas. Estas, apresentam áreas verdes residuais, fruto dos nós viários e local de possível acesso, requalificando-as. O presente projeto pretende adaptar-se por meio de mecanismos articuláveis e de fácil montagem. Sua sustentação se dá parte em apoio no próprio viaduto e parte suportada por grandes mãos francesas fixadas nas vigas de suas extremidades.


28 MÓDULO TRANSPOR

1. O encaixe das junções articuladas adaptam-se à inclinação dos viadutos. cu 2. Em trechos curvos, o módulo prevê uma peça adaptada, permitindo diferentes angulações.

Policarbonato translúcido cobertura

Réguas de madeira piso

Barras metálicas guarda-corpo Placas cimentícias piso

Vigas metálicas secundárias estrutura

Barras metálicas guarda-corpo

TERMINAL ROD. TIETÊ UNISANT’ANNA

SHOPPING D

O percurso é em muitos casos um momento de desagrado, desconexão e insegurança. Por um lado pretende-se superar obstáculos físicos como rios e ferrovias, por outro criam-se fronteiras invisíveis . Vias estreitas, poluição visual e sonora, condições que aos poucos dão outro sentido à relação homem-espaço, gerando o que podemos chamar de não-lugar, locais com os quais o indivíduo não estabelece vín culos, nem interações positivas. A proposta visa trazer para estas áreas um novo sentido e urbanidade. PONTE CRUZEIRO DO SUL

MUSEU DO TRANSPORTE CMTC CLUBE INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA ESTÁDIO CANINDÉ

ENTORNO


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A travessia ganha condição de transição do que existe e a transformação do que está por vir. É uma resposta imediata e facilmente replicável para a melhoria de transposições problemáticas, entretanto, se apresenta também como ele mento questionador, que busca despertar o pensamento, a crítica e a apropriação espontânea. IMPLANTAÇÃO



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Paróquia São João Batista

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Três Sombreros de Copa

2016_São Paulo/SP Concurso_Menção Honrosa Infraestrutura

2017_Rondonópolis/MT Galeria Arte Sacra Religião

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2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Lazer

2017_São Paulo/SP Senac_Nelson Urssi Cultura


32 PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA

O projeto toma como partido a linguagem e grafismos das tribos indígenas bororos, onde aspectos de sua arte são incorporados e traduzidos em elementos arquitetônicos. Na pintura corporal indígena por exemplo, podemos destacar simetria, harmonia e precisão como rasgos característicos.

Volumetria e solução estrutural buscam reflexo na ‘Grande Casa’.

Equipe: Alexandre Nishida Tsutsui e Miguel Taiar Santos Escritório: Galeria Arte Sacra - Arq. Antônio C. Ogando


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34 PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA


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O Projeto conta com 133 TIPOLOGIAS RESIDENCIAIS e 10 COMERCIAIS, todas dispostas sobre uma área de 96m². Com a ideia de manter seu Baixo Gabarito a quadra fecha-se para o exterior, negando-o de maneira consciente e oferecendo espaços de permanência e lazer por meio de suas praças internas. Estas, por sua vez, abrigam playgrounds e nos oferecem canteiros ajardinados, onde foi proposta uma vegetação arbórea de médio e grande porte; dentre elas árvores frutíferas como: jabuticabeiras, pintangueiras, acerolas e cerejas - proporcionando ao ambiente não somente diferentes cores e visuais, como também cheiros e sensações -.

IMPLANTAÇÃO [NÍVEL PASSARELAS]


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Como segunda condicionante partimos para a ideia de que nenhuma das tipologias deve ser prejudicada em relação a sua Insolação e Iluminação, deixando assim, recuos e distanciamentos satisfatórios entre os blocos. Em seguida destacamos a importância da Estrutura como elemento delimitador do espaço, onde esta, aparente, contribui com seu desenho ortogonal, cria espaços para futuras “apropriações”/ intervenções em seus vazios, e torna-se suporte para o sistema de iluminação proposto [placas de LED - ver detalhe] e para as passarelas que interligam as tipologias superiores.

I - CONEXÃO O acesso as tipologias superiores são feitos por lances de escadas dipostos na quadra de modo a atendê-las igualitariamente. Todas as tipologias conectam-se por passarelas.

II - ACESSOS O ingresso à quadra se faz por suas extremidades de forma sucinta se comparada à dimensão da mesma e possui uma possível futura abertura por meio das duas tipolgias comerciais geminadas, dipostas na parcela SO do terreno.

III - PERMEABILIDADE Grande parte das unidades disfrutam de área ajardinada particular voltadas para Norte/Leste; já na faces Sul/Oeste, canteiros delimitam os acessos às tipologias.


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TELHAS-FORRO TMPT - 40 METÁLICA TERMOACÚSTICA

PEÇA EM MADEIRA h - 2cm GUARDACORPO METÁLICO CABOS DE AÇO e - 10mm

PLACAS DE VIDRO LAMINADO e - 4mm | 100 x 60cm ILUMINAÇÃO ZENITAL CONCRETO

PLACAS DE VIDRO LAMINADO-TEMPERADO 55 x 60cm

VIGOTAS METÁLICAS

TERÇAS METÁLICAS

CALHA METÁLICA PLACAS CERÂMICAS PIVOTANTES e - 20mm

PLACA DE CONCRETO e - 40mm

VIGAS METÁLICAS PERFIL I - 25 x 22cm VIGAS METÁLICAS PERFIL I - 25 x 25cm

LAJE ALVEOLAR CONCRETO | h - 15cm

PILAR METÁLICO PERFIL I - 25 x 25cm PLACA MADEIRA OSB e - 14mm

VIDRO LAMINADO

PLACA CIMENTÍCIA e - 10mm

RÉGUA DE MADEIRA e - 40mm POLICARBONATO ALVEOLAR LEITOSO | e - 4mm

DEGRAUS DE MADEIRA e - 40mm

MONTANTE METÁLICO GUIA METÁLICA

CHAPAS DE AÇO [escada] e - 10mm

CONSOLE METÁLICO


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PLANTA TÉRREO

CORTE A-A’

CORTE B-B’

IV - PERCURSOS Os Cubos, geminados, compartilham sua estrutura e alternam-se, de modo que o teto de um torna-se, em parte, a entrada do outro. Já a porção térrea correspondente às projeções das tipologias superiores dão lugar a galerias/passagens cobertas.

.22

5.97

.22

“VIGA VAGÃO” DETALHE

+ ILUMINAÇÃO QUADRA .22

[LÂMPADAS LED SÃO ACOPLADAS NA PARTE INFERIOR DE AMBAS AS VIGAS]

.97

ENCAIXE DEGRAUS E PATAMAR DETALHE 2.92

CONEXÃO VIGAS -PILAR [GALERIAS/PASSAGENS] DETALHE

3.00

COMPONENTE METÁLICO DETALHE .90

PLACA CERÂMICA PIVOTANTE ,42 X 1.32m

.25

2.70 .90


48 QUADRA + CUBO


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Módulo Transpor

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Paróquia São João Batista

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Três Sombreros de Copa

2016_São Paulo/SP Concurso_Menção Honrosa Infraestrutura

2017_Rondonópolis/MT Galeria Arte Sacra Religião

2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Habitação

2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Lazer

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52 RECINTO

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MITO

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O LÚDICO

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O PARTIDO LABIRINTO sm. 1. Edifício com muitas divisões, corredores, etc. e de feitio tão complicado que só a muito custo se lhe acerta com a saída. 2. Jardim cortado por numerosas ruas entrelaçadas e intrincadas. CRONOLOGIA E SIGNIFICADO Arquitetura questionada através dos tempos. Qual seria o real intuito de erguer paredes simplesmente pelo fazer, mesmo estas possuindo expressividade em seu desenho? Resgatando o viver por meio do MITO e da história, nos deparamos com a difícil tarefa de Teseu frente a morte, cruzado seu destino com o mostruoso homem com cabeça de touro, o Minotauro. [O LABIRINTO DE DÉDALO] Já sobre o prisma RELIGIOSO e medieval, o labirinto simbolizava o difícil caminho até Deus, com um só acesso (o nascimento) e seu centro (Deus). [CATEDRAIS FRANCESAS] Aterriçando, desta vez, em terras italianas, o mesmo adquire sentido LÚDICO. Através da aprendizagem, o desvendar dos sentimentos se expressa. Aventura interna - aceitar e entregar-se. [OS JARDINS ITALIANOS]


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L A B I R I N T O S L O C A L I D A D E S LAGO MOERIS/QAROUN O PALÁCIO DE KNOSSOS ILHA DE LEMNOS TUMBA DE LARS PORSENA ISLA DEL SOL

S E N T I D O H I E R A C O N C Ê E X P E R C O N E H E M I S H O M E M N O

EGITO GRÉCIA GRÉCIA ITÁLIA BOLÍVIA

S V I T Ó R I A R Q U I A N T R I C A I Ê N C I A C T O R A F E R I O S M U L H E R V O SÃO PAULO


54 RECINTO

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TIJOLOPONTO

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FIADALINHA

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PAREDEPLANO

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TELAPALCOREFLEXO Muro-referência duplo [7.00m] posicionado ao centro do jogo volumétrico, faz alusão à retomada do desenho arquitetônico e de sua produção, “delirando” regras constritivas. Como divisa, separa recintos que almejam conectar-se. São posicionados 2 espelhos d’água: um no eixo central do conjunto, sob este muro e em seu interior [vão de 0.60m]; e outro na concavidade da estrutura projetada em FlexBrick - ambos contribuem para o valor ambíguo reflexivo dos distintos “hemisférios”. ESPELHOD’ÁGUA Em sua forma estão intrínsecos dois significados: 1. Possível etimologia da palavra labirinto proveniente da língua minoica, onde Labrys significa “lâmina dupla” e é relacionado com o par de cornos do Touro. 2. Duplo machado do Palácio de Knossos, que simbolizava a união dos opostos - potência masculina e feminima. OESPAÇOSUGESTIVO Surgem “falsos tirantes” como elementos de uma composição, criando ambientes que sugerem o espaço, delimitando-o porém não em seu caráter físico.

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MURO CENTRAL 7.50m de altura x 50.00 de extensão Trata-se de um muro duplo distanciado em 0.60m, conectado por contrafortes internos. Possui abertura central de 5.00 x 20.00m, solucionado estruturalmente pela cerâmica armada e viga de 2.50m de altura.

RECEPTÁCULO 4.00m de altura Também construído em cerâmica armada. Com sua forma côncava voltada para o centro projetual, prevê espaço com tablado elevado para singelas apresentações.

ACESSO CIRCULAR 5.00m de altura Muro em semi-circunferência erigido com tijolos de barro convencional [20 x 10 x 5]. Possui abertura de 3.00. x 2.00m e simboliza a passagem sensorial do usuário com o espaço proposto, ou seja, exerce a função do anteparo, da interrupção.

DESCONECTAR-SE Projetado com FlexBrick, este espaço remete ao centro do labirinto, onde o usuário, em contato direto com o natural [ÁGUA+TERRA], desvincula-se de seu entorno e alcança seu espaço de reflexão.

R E F E R Ê N C I A P R O J E T U A L V

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1. IGLESIA DE SAN PEDRO ELADIO DIESTE

URUGUAY

2. CASA MINGO VICENTE SARRABLO

ESPANHA

3. CASA LAS ANITAS SOLANO BENÍTEZ

URUGUAY

VAZIØ

I M A T E R A C O N T F R A G M C O N H E C O M P E S S C O R P E F Ê

ALEXANDRE N. TSUTSUI

I A L P R A Z E R E C I M E N T O E N T A Ç Ã O C I M E N T O O S I Ç A O Ê N C I A O F O R M A M E R A ARQUITETURA


56 RECINTO


57



7

C e n t ro d e B i o c o n s t r u ç ã o S P 2018_São Paulo/SP S e n a c _ T F G _ Va l é r i a C S F i a l h o Multifunção

25

Módulo Transpor

31

Paróquia São João Batista

43

Quadra + Cubo

51

Recinto

59

Três Sombreros de Copa

2016_São Paulo/SP Concurso_Menção Honrosa Infraestrutura

2017_Rondonópolis/MT Galeria Arte Sacra Religião

2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Habitação

2016_São Paulo/SP Mackenzie_Luciano Margotto Lazer

2017_São Paulo/SP Senac_Nelson Urssi Cultura


60 TRES SOMBREROS DE COPA

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Trabalho realizado para a disciplina de Cenografia no Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro. Por meio de atividades anteriores, vivenciamos um pouco deste campo da arquitetura. Conhecemos os camarins, conversamos com o elenco e direção, equipe de som/iluminação etc. Neste breve ensaio, o exercício foi escolher uma obra e desvendá-la em 3 atos. Desenvolvendo e criando, desde seus espaços (mobiliário, composição, iluminação) até uma possível releitura de seus figurinos.

RESUMO Quarto de um “hotel de segunda mão” de uma capital provinciana. Um amor fugaz, nas vésperas de seu casamento, faz com que nosso protagonista Dionísio dramatize ao enfrentar a dura escolha entre concepções de vidas antagônicas; por um lado, a segurança de um matrimônio representado por uma burguesia antiquada e seus convencionalismos, por outro, imaginação, liberdade e o amor de uma encantadora bailarina. A trama satiriza por meio de diálogos e situações com humor divertido, louco, irracional e absurdo. Sua originalidade, entre doses de poesia e mordacidade sempre contida por viradas cômicas inesperadas, fazem deste clásico um dos exemplares do teatro espanhol contemporâneo.

CONCEITO

Evidenciar a primazia da COMICIDADE frente ao JULGAMENTO por meio do INESPERADO/ABSURDO.


61

ATO_01_APRESENTAÇÕES

Don Rosário. [...] E a vista é um encanto. Vem ver. Agora não se vê muito bem porque está tarde. Mas, olhe lá as luzinhas do farol do porto. Produz um efeito lindo. Todo mundo comenta. Consegue ver? Dionísio. Não. Não estou vendo nada. Don Rosário. Você é besta Dionísio? Dionísio. Ahn? Porque me diz isso? Don Rosário. Porque não vê as luzinhas. Espera. Vou abrir a sacada. Assim você vai ver melhor.

ATO_02_VÉU

Dionísio. Adeus, Boa noite! (Dionísio, cansado e embriagado, sai de cena pela primeira e única vez, vai em direção à habitação ao lado.) Paula tenta impedi-lo mas Buby se interpõe. Eis que nos é revelada a verdadeira intenção do grupo de Buby Barton, mas também a preocupação de Paula com Dionísio. Pensativa, questiona sua vida e de senvolve certa afeição que com o tempo será correspondida por nosso protagonista.

.....


62 TRES SOMBREROS DE COPA

ATO_03_ESCOLHAS


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F I G U R I N O

Dionísio Jovem trabalhador antiquado, covarde, tímido, sem vontade própria, acomodado aos convencionalismos sociais. Aspira, sem estusiasmo, um matrimônio tradicional. “Porque ia para o futebol sempre, também cansa”.

Don Rosario Senhor gentil que coordenou o hotel durante toda a sua vida. Trata os hóspedes como trataria seu filho, que perdeu em um desgraçado acidente, com excessiva amabilidade que excede o absurdo.

Paula Jovem, loira e belíssima. Uma das bailarinas do ballet de Buby Barton. Menina simples, alegre, ingênua, acostumada a sobreviver. “Um namorado em cada província e um pretendente em cada povoado”.

Buby Falso namorado de Paula, bailarino negro que comanda a trupe dentro e fora dos palcos. Demonstra-se rude e agressivo. Organiza encontros de suas bailarinas com senhores das províncias por onde passam.


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