UniCeub/Brasília

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Os 15 anos do time de basquete que mudou a histĂłria do esporte em BrasĂ­lia



“Eis a lei da selva, tão antiga e verdadeira quanto o céu: A força da Alcatéia é o lobo, e a força do lobo é a Alcatéia.” O Livro da Selva, Rudyard Kipling (1865–1936)



Luiz Roberto MagalhĂŁes



Índice 1. Introdução .................................................................................................... 09 2. O Livro ......................................................................................................... 13 3. Os Capítulos .................................................................................................. 15 4. Guia de Entrevistas ......................................................................................... 31 5. Coordenação ................................................................................................. 35



Introdução


Memorial Descritivo

Nos últimos três anos, o Brasil tornou-se o centro dos holofotes esportivos do planeta com a realização, em 2014, da Copa do Mundo FIFA e, neste ano, dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A capital participou ativamente dos dois eventos, tendo sediado, sempre no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, sete partidas da Copa do Mundo e dez confrontos de futebol das Olimpíadas. Encerrados esses dois megaeventos, a realidade esportiva Brasília retorna à realidade cotidiana. No futebol, nem o Gama e nem o Brasiliense, as duas equipes mais tradicionais do Distrito Federal, sequer disputam a Série D do Campeonato Brasileiro. Excluindo-se o vôlei, que conta com uma equipe feminina na Superliga, mas que ainda está longe de ter chances de brigar por títulos relevantes, o principal destaque de Brasília no esporte continua sendo a equipe de basquete do UniCeub, essa, sim, com enorme tradição e que tem no currículo quatro títulos nacionais, além de troféus nos torneios internacionais mais cobiçados do continente sul-americano. Quando a primeira década deste novo milênio começou, se alguém dissesse que um dia, apenas alguns anos depois dali, o Ginásio Nilson Nelson ficaria pequeno para abrigar uma partida de basquete de um time de Brasília nem o mais otimista dos apaixonados pelo esporte acreditaria.

Alex, NBB 2010/2011

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Quando a primeira década deste novo milênio começou, se alguém dissesse que um dia o Ginásio Nilson Nelson ficaria pequeno para abrigar uma partida de basquete de um time de Brasília nem o mais otimista dos apaixonados pelo esporte acreditaria.


Entretanto, foi exatamente essa a realidade que a cidade viveu em 24 de maio de 2011, uma terça-feira, quando as equipes do UniCeub e de Franca mediram forças na quarta partida do playoff final do Novo Basquete Brasil (NBB). Antes do meio-dia, todos os 15 mil ingressos postos à venda já tinham sido comercializados. E, às 21h, quando a bola subiu para as emoções do duelo, não havia um único lugar disponível nas cadeiras ou arquibancadas do Ginásio Nilson Nelson. Mais do que isso, milhares de pessoas acompanhavam a partida em pé. Era uma torcida de um coro só, ao contrário do que havia acontecido antes, nos embates com o Flamengo no mesmo ginásio. Dessa vez, todos os mais de 18 mil presentes incentivavam um único time em um momento histórico para o esporte de Brasília.

Em quadra, o UniCeub retribuiu o carinho e a energia positiva dos torcedores. Venceu por 77 x 68, chegou ao terceiro triunfo na série contra os paulistas e, assim, para delírio dos brasilienses, conquistou o bicampeonato do NBB e o terceiro título nacional em cinco anos. Naquele momento, Brasília se firmava, indiscutivelmente, como a nova força nacional do basquete. Um sonho que parecia impossível na virada do milênio se realizava de forma incontestável para a alegria de milhares de torcedores que já há alguns anos podiam finalmente sair de casa para ver uma equipe da cidade conquistar títulos relevantes. Na capital do país do futebol, era o esporte da bola laranja que emocionava, orgulhava e levava multidões aos ginásios.

Final NBB 2010/2011 - Brasília x Franca, Ginásio Nilson Nelson

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O Livro


O Livro

NComo teve início a história de sucesso que levou a capital a se transformar em uma das principais forças do país no basquete? Quem foram os protagonistas dentro e fora de quadra que fizeram a história dessa equipe, que conquistou a cidade com suas cestas, passes, enterradas, tocos e jogadas de efeito? Que ambições eles tinham quando tudo começou? Será que eles imaginaram que, algum tempo depois, o time se destacaria nas quadras do Brasil e do continente de uma forma tão contundente? Em 2017, esta equipe completará 15 anos! E responder a essas perguntas na introdução e ressaltar o papel do UniCeub no desenvolvimento e manutenção deste time de basquete na capital, narrando em ordem cronológica as grandes conquistas da equipe, é o papel deste projeto.

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Mais do que isso, trata-se de uma chance de eternizar alguns dos maiores momentos que Brasília já viveu no esporte. Em um país famoso pela fama de esquecer seus heróis com facilidade, registrar toda a história do time de basquete do UniCeub é a maneira perfeita de perpetuar as emoções que a equipe proporcionou a Brasília. Para marcar os 15 anos do time, o UniCeub resgatará a história da equipe em forma de um livro virtual, a ser lançado como e-book ao final da temporada 2016/2017 do NBB, e em forma de um livro impresso, de mesa, com acabamento de luxo, que será distribuído para clientes, personalidades, atletas, jornalistas, confederações e federações esportivas, além de torcedores, como um presente de fim de ano. O projeto espera, ainda, que o livro possa servirá para inspirar uma nova geração de atletas na capital que sonham em viver experiências vitoriosas nas quadras.


Os CapĂ­tulos


1. Os precursores O primeiro capítulo contará como se deu o nascimento do basquete em Brasília. Em abril de 2006, o autor deste projeto, o jornalista Luiz Roberto Magalhães, publicou, no Correio Braziliense, uma série de reportagens, depois compiladas em um livro intitulado Ponto de Partida – publicado na ocasião das homenagens que marcaram os 50 anos de Brasília – que contavam a história dos pioneiros do esporte na cidade. Uma dessas histórias publicadas tratou do basquete, que nasceu no início da década de 1960, no Colégio Caseb, na 909 Sul, onde os professores de educação física deram as primeiras aulas da modalidade na nova capital do país. A Federação Brasiliense de Basquete surgiu em janeiro de 1963 e, a partir daí, as competições passaram a ser geridas de uma forma mais organizada. Nesse capítulo, vamos relembrar essas e outras histórias, de modo a ambientar o leitor sobre o contexto do basquete na capital e recordar os personagens que abriram as portas em Brasília para que a cidade tivesse, hoje, uma equipe tão vitoriosa quanto o UniCeub.

2. As estrelas da década de 1980 Antes de Guilherme Giovannoni, Alex, Nezinho, Arthur & Cia. brilharem, a capital viu nascer alguns dos maiores jogadores da história do basquete nacional, entre eles seu maior cestinha, Oscar Schmidt, que começou no Vizinhança, com o técnico Laurindo Miúra. Miúra foi o responsável por corrigir a técnica do arremesso de Oscar, que mais tarde tornaria um dos principais atletas do planeta. Oscar é, até hoje, o maior cestinha da história das Olimpíadas. Nesse capítulo, trataremos também dos atletas que, antes do UniCeub, chegaram à Seleção Brasileira. Dois jogadores da cidade estavam no time que disputou a lendária final dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987, quando o Brasil venceu os Estados Unidos e conquistou a medalha de ouro.

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Além de Oscar, o brasiliense João José Vianna, mais conhecido como Pipoka, fazia parte daquela Seleção Brasileira campeã em Indianápolis. Pipoka também foi campeão brasileiro, como jogador, na temporada 2006/2007 por Brasília, na equipe que mais tarde se tornaria o UniCeub, e fez parte de outras conquistas do time candango, como membro da comissão técnica.


3. A retomada do basquete na capital A principal proposta do livro é narrar — de forma cronológica, com textos leves e informativos, e um rico e histórico material fotográfico, além de elementos gráficos como fichas dos elencos, tabelas, classificação e curiosidades —, a história da equipe que conquistou quatro campeonatos nacionais (três deles do NBB), além de um título na Liga das Américas e de três troféus no Campeonato Sul-Americano de Clubes. Vamos ouvir dirigentes, técnicos, atletas, ex-atletas e profissionais do UniCeub ao longo de todo o livro. O projeto começa com uma viagem no tempo que nos leva a 2002. Naquele ano, precisamente em abril, nascia uma equipe, o Universo, liderada pelo técnico Milton Setrini Júnior, o Carioquinha, que disputou pela primeira vez o Campeonato Brasiliense de Basquete. Ao lado de outros sete times, o estreante mostrou sua força e suas credenciais, que deixaram claro que aquele projeto tinha chegado para ficar. A recém-formada equipe ergueu a taça de campeão candango e a busca pelo triunfo e pela excelência se transformariam em marcas registradas do grupo a partir dali e norteariam a filosofia do time desde então, reforçada com a chegada do UniCeub em 2010. Vamos ouvir Carioquinha e atletas daquele histórico time, que, sem saber, abriram uma trilha cujo caminho levaria Brasília a se apaixonar pelo basquete. A partir daí, acompanharemos a trajetória da equipe ano a ano, ouvindo seus protagonistas e narrando sua performance nos torneios, sempre registrando as campanhas em cada competição disputada em detalhes.

4. A hora da virada O Campeonato Nacional de 2006/2007 A temporada 2006/2007, disputada entre 12 de novembro de 2006 e 2 de julho de 2007, marcou um divisor de águas para os candangos. Comandada pelo técnico estreante José Carlos Vidal e liderada em quadra por Alex, que se tornaria um ídolo local, a equipe conquistou o troféu do Campeonato Nacional de Basquete com uma campanha incontestável. Foram apenas três derrotas em todo o torneio, que teve a participação de 13 equipes. No livro, recordaremos os momentos marcantes daquela aventura inesquecível com base em relatos dos protagonistas. Também tentaremos publicar fotos inéditas da comemoração no vestiário dos jogadores após o título conquistado em Franca, no interior paulista. O fotógrafo Iano Andrade, do Correio Braziliense, fez esses registros e há grandes chances de que ele concorde em participar do projeto negociando essas imagens. A partir daquela conquista, Brasília se tornou sinônimo de sucesso no mundo das cestas. Nos campeonatos nacionais que se seguiram, o representante da capital avançou à final por cinco anos seguidos, firmando seu papel de protagonista no cenário nacional e, posteriormente, internacional.

Comandada pelo técnico estreante José Carlos Vidal e liderada em quadra por Alex, a equipe conquistou o troféu do Campeonato Nacional de Basquete 2006/2007 17


5. Entra em cena o Flamengo O Campeonato Nacional de 2008 Na temporada seguinte, o Campeonato Nacional foi disputado entre 6 de janeiro e 3 de junho de 2008. Brasília, longe da condição de coadjuvante ou de azarão, passou a ser o alvo preferencial dos rivais. Frear a equipe candanga era o objetivo de todos os 11 adversários. Os atuais campeões, entretanto, ignoraram as intenções dos oponentes e trilharam mais uma vez o caminho até o playoff final. Do outro lado de quadra, contudo, os brasilienses se depararam com um time disposto a lhes fazer frente. O Flamengo, liderado pelo cestinha Marcelinho Machado, sagrou-se campeão e impediu o sonho do bicampeonato da capital. Nascia ali a maior rivalidade do basquete brasileiro da atualidade.

6. De novo os rubro-negros O primeiro NBB – A temporada 2008/2009 A temporada 2008/2009 ficou marcada por uma reviravolta nos bastidores do basquete masculino. O Campeonato Nacional foi extinto e uma nova competição nasceu, organizada e coordenada não pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB), mas pela Liga Nacional de Basquete (LNB), formada por representantes dos clubes do país. Nascia o Novo Basquete Brasil (NBB), que tinha o intuito de colocar de novo a modalidade em posição de destaque no cenário nacional. Brasília entrou no NBB ao lado de outras 14 equipes. E o objetivo era um só: desbancar o rival Flamengo e levantar a taça de campeão mais uma vez. O ala Alex, afastado por um ano do time após a conquista do título de 2007, período em que atuou em Israel, estava de volta. Com o grupo reforçado e a rivalidade com os cariocas em níveis elevadíssimos, a final colocou as duas equipes mais uma vez frente a frente, reeditando, assim, o playoff decisivo do ano anterior. Mas o Flamengo de novo levou o título.

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Brasília campeão do NBB 2010/2011 20


7. O primeiro troféu internacional A Liga das Américas 2009 A temporada de 2009/2010 começou com um feito espetacular e foi marcada pelo primeiro título internacional da capital. Jogando no México, os candangos conquistaram, em fevereiro, o troféu da Liga das Américas, após vitória por 86 x 83 sobre o Halcones Xalapa, no Final Four da competição. O capitão Alex foi eleito o MVP do torneio. Aquele triunfo encheria o time de ânimo para as emoções e alegrias que estavam por vir.

9. Nasce a equipe do UniCeub O NBB 2010/2011 e a conquista da Liga Sul-Americana de Clubes A terceira edição do NBB veio cheia de mudanças. Brasília ganhou um novo patrocinador, o UniCeub, que emprestou o nome da prestigiada universidade à equipe. O técnico Lula Ferreira, após o título do NBB, deixou o projeto para o retorno de José Carlos Vidal. O time perdeu algumas de suas estrelas, como Valtinho e Estevam, mas Alírio foi reintegrado, ao lado de vários novos jogadores.

8. A hora da revanche O NBB 2009/2010 Para Brasília, o NBB 2009/2010 foi determinante. Depois de duas derrotas seguidas para o Flamengo, um novo revés, principalmente se acontecesse diante dos rubro-negros, seria desastroso não só para o moral do grupo, mas também para a confiança da torcida brasiliense.

O primeiro troféu veio no Campeonato Sul-Americano de Clubes, após um triunfo sobre o Flamengo na decisão, em pleno Rio de Janeiro. O passo seguinte foi o NBB. Dessa vez os rubro-negros ficaram pelo caminho e UniCeub e Franca disputaram o título, reeditando a decisão de 2007. A capital entrou de vez no clima da competição. Foram duas partidas em um Ginásio Nilson Nelson lotado.

Entretanto, o time se renovou. A chegada do experiente ala/pivô Guilherme Giovannoni, que viria a ser um dos jogadores mais queridos e importantes do elenco e que até hoje segue na equipe candanga como o único remanescente daquele grupo, trouxe uma força e experiência cruciais.

No último duelo, em Brasília, o UniCeub bateu os rivais e

O resultado foi que Brasília e Flamengo mais uma vez chegaram à decisão. A final foi tumultuada, com direito a briga generalizada no Nilson Nelson entre torcedores e atletas do Flamengo, o que obrigou a transferência do último duelo do campeonato para Anápolis. Em Goiás, Brasília levou a melhor em um jogo dramático, vencido por 76 x 74, que pôs um ponto final no trauma dos vice-campeonatos para o Flamengo.

Dedicaremos um espaço maior no livro para contar as conquis-

ergueu a taça de campeão do NBB pela primeira vez em casa, diante de seus apaixonados torcedores. Esse será um dos capítulos mais especiais do livro e o projeto prevê um tratamento gráfico e de impressão diferenciados. tas da Liga Sul-Americana e do tricampeonato nacional. Este capítulo trará, ainda, depoimentos do presidente do UniCeub e de outras pessoas ligadas ao projeto, que contarão os motivos que levaram a entidade a investir de forma tão determinante na equipe de basquete da cidade.

No último duelo do NBB 2010/2011, em Brasília, o UniCeub bateu Franca e ergueu a taça de campeão pela primeira vez em casa, diante de seus apaixonados torcedores

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10. O terceiro título do NBB Temporada 2011/2012 Na temporada seguinte, o predomínio do UniCeub no cenário nacional continuou. Com a base do time campeão em 2010/2011 tendo sido mantida, a equipe candanga avançou para os playoffs do NBB com a terceira melhor campanha, atrás do líder São José e do vice-líder Pinheiros. Depois de passar pelo Bauru nas quartas de final, o time superou o Pinheiros na semifinal. Do outro lado da chave, o Flamengo parou diante do São José na semifinal e UniCeub e os paulistas se enfrentaram na decisão, que, por exigência da tevê, foi disputada em jogo único, disputado em Mogi das Cruzes (SP). A partida foi vencida pelo UniCeub por 78 x 62, placar que marcou o tricampeonato da equipe no Novo Basquete Brasil e que segue como o último do time no NBB até aqui

11. Os Legítimos Tetracampeões Apenas cinco jogadores — Alex, Nezinho, Arthur, Rossi e Cipriano — estiveram presentes nas campanhas de todos os títulos nacionais da equipe. Pelo enorme carinho que esses atletas conquistaram junto aos torcedores da capital, mesmo não estando mais no time este projeto dedicará a eles um capítulo especial. A imagem estampada nas páginas será uma charge de cada um deles, feito pelo artista gráfico Kleber Salles, do Correio Braziliense, e o texto trará um relato, em primeira pessoa, no qual os cinco jogadores contarão os momentos que mais os marcaram no time brasiliense e o orgulho que sentiram por fazer parte de um time tão vitorioso e querido em Brasília.

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Alex - Charge de Kleber Salles

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12. A temporada 2012/2013 A temporada 2012/2013 não foi tão proveitosa no NBB, com o time não tendo avançado às finais da competição pela primeira vez. A equipe, depois de liderar o playoff por 2 x 1 nas quartas de final contra o São José e estar a apenas um triunfo da semifinal, acabou surpreendida por duas vitórias seguidas do rival e disse adeus à competição antes das semifinais. Neste capítulo prevalece a importância do UniCeub no projeto, uma vez que a entidade, ao contrário de outros patrocinadores que passaram pelo esporte brasileiro – um caso clássico no vôlei é o Cimed, de Santa Catarina, que depois de ter sido campeão da Superliga masculina nas temporadas de 2005/2006, 2007/2008 e 2008/2009 desfez o time quando a equipe deixou de conquistar títulos nacionais – não se abalou com a temporada 2013/2014 e seguiu investindo no time mesmo em um momento delicado do grupo no NBB.

13. O bicampeonato da Liga Sul-Americana A temporada 2013/2014 O argentino Sergio Hernandez, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, assumiu o UniCeub e o ano de 2013 foi marcado por mais um título internacional. Jogando no Palácio Peñarol, em Montevidéu, no dia 30 de novembro, o time de Brasília, com grande poder ofensivo nas bolas de três pontos e em uma noite inspirada do pivô norte-americano Marcus Goree, que terminou a partida com 24 pontos e oito rebotes, derrotou o Aguada, do Uruguai, por 93 x 81, e conquistou seu segundo troféu no torneio internacional. Entretanto, essa foi uma das temporadas mais difíceis para a equipe de Brasília no NBB, tendo mais uma vez parado diante do São José nas quartas de final, sem ter conquistado nenhuma vitória no playoff.

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14. A temporada 2014/2015 No retorno do técnico José Carlos Vidal, o time não conquistou troféus e, no NBB, viveu mais um ano difícil, tendo que, pela primeira vez, disputar as oitavas de final nos playoffs. O time avançou às quartas de final depois de derrotar o Pinheiros por 3 x 1, mas, novamente, parou antes das semifinais, desta vez diante do Limeira.

15. O tricampeonato Sul-Americano A temporada 2015/2016 Em 2015, ainda sob o comando de José Carlos Vidal, o UniCeub chegou ao tricampeonato da Liga Sul-Americana ao derrotar, em Corrientes, na Argentina, o time da casa San Martín por 82 x 79. Com o resultado, a equipe se tornou a única do país com três títulos no torneio continental. O destaque da partida, a exemplo do que ocorreu no primeiro confronto, foi Deryk Ramos, que após marcar 28 pontos no primeiro duelo, deixou a quadra com 19 pontos, os últimos deles tendo sido marcados no último segundo, quando o armador acertou uma bola de três pontos que selou o placar e o título. Para o NBB, o time ganhou um novo técnico, Bruno Savignani. Sob seu comando, o UniCeub avançou às semifinais do torneio nacional, voltou a ficar entre os quatro melhores times do país, mas acabou superado pelo Bauru e ficou fora da decisão.

16. A temporada 2016/2017 O livro, em formato e-book, será lançado ao final desta temporada do NBB. Vamos contar as histórias do time no campeonato.

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17. O MVP – Guilherme Giovannoni Além dos cinco tetracampeões, um jogador, em especial, também merece destaque. O ala/pivô Guilherme Giovannoni, que se juntou ao grupo em janeiro de 2010, foi fundamental na conquista dos títulos do NBB em 2010, 2011 e 2012, bem como em todos os troféus da equipe na Liga Sul-Americana. Guilherme foi eleito o MVP do NBB em 2010/2011, quando, na terceira edição do Novo Basquete Brasil, quebrou a hegemonia de Marcelinho Machado, do Flamengo, e levou o título de jogador mais valioso do campeonato. Além disso, foi eleito por duas vezes o MVP das finais do NBB (2010/2011 e 2011/2012) e levou, também, o título de MVP da Liga Sul-Americana em 2010 e 2013. Por esses feitos e por ser atualmente o principal comandante do time do UniCeub, Guilherme também receberá uma charge e dará seu depoimento em primeira pessoa sobre como aprendeu a amar Brasília e, principalmente, a equipe que defende há tantos anos.

18. Seleção Brasileira Mundial e Jogos Olímpicost Alguns atletas que passaram pelo time, como Alex e Nezinho, ou que ainda jogam pelo UniCeub, como o caso de Guilherme Giovannoni, chegaram à Seleção Brasileira e disputaram grandes competições como Campeonatos Mundiais e duas edições dos Jogos Olímpicos (Londres 2012 e Rio 2016). Vamos ouvi-los sobre essas experiências.

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Guilherme Giovannoni, do Brasília, MVP das Finais Temporada 2010/2011 - Brasília x Franca


19. Uma torcida apaixonada O livro também dedicará atenção a um outro com-

24.286 TORCEDORES O recorde de público da história dos campeonatos brasileiros de basquete foi registrado na Capital, em 1º de maio de 2007, em um jogo entre Brasília e Flamengo, prova da paixão do brasiliense por esta equipe vencedora

ponente fundamental na história de sucesso do UniCeub: a torcida de Brasília, que abraçou a equipe e a apoiou de modo incondicional desde o primeiro título brasileiro. Em 1º de maio de 2007, o Ginásio Nilson Nelson registrou, na partida entre Brasília x Flamengo, o recorde de público da história dos campeonatos brasileiros de basquete. Foram 24.286 torcedores, uma marca que dificilmente será superada no torneio nacional. Naquele ano, a equipe c sagrou-se campeã e, desde então, a torcida de Brasília adotou o time e em todos os jogos na cidade. Vamos ouvir relatos dos torcedores e destacar a importância do UniCeub no cenário esportivo da cidade.

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Guia de Entrevistas


Guia de Entrevistas De acordo com o projeto que guiará os capítulos do

livro, foi elaborada uma lista inicial de pessoas a serem

CAPÍTULO 2 – OS GRANDES JOGADORES Personagens: Oscar Schimidt, Pipoka e Laurindo Miúra

entrevistadas para que as histórias deste time de basquete

Seguindo a linha de ambientar o leitor no contexto

possam ser contadas da forma mais fidedigna, detalhada e

histórico do surgimento e desenvolvimento do basquete

humana possível.

na capital, centraremos nossas atenções nos dois maiores

Seguem os personagens que devem ser entrevistados durante o projeto. Vale ressaltar que essa lista não é definitiva e que pode ser ampliada ou reduzida de acordo com a evolução do projeto.

jogadores que a cidade produziu antes da chegada do time do UniCeub: o lendário Oscar Schimidt e Márcio Viana, o Pipoka, que por vários anos defendeu a Seleção Brasileira e esteve presente na história conquista da medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987. Nesse capítulo, ouviremos familiares de Oscar e Pipoka,

CAPÍTULO 1 – OS PRECURSORES

além do técnico do Clube Vizinhança, Laurindo Miúra, que

Personagem: Pedro Rodrigues

foi técnico de Oscar no início da carreira do jogador e é

Um dos pioneiros de Brasília, o mineiro Pedro Rodri-

apontado pelo próprio Oscar como o homem que o ensinou

gues foi um dos fundadores da Federação Brasiliense de Bas-

a mecânica do arremesso.

quete e um dos professores do Colégio Caseb, local onde foram ministradas as primeiras aulas de basquete da nova capital, no início da década de 1960, e que serviu para for-

CAPÍTULO 3 – NASCE O UNIVERSO

mar os primeiros atletas candangos da modalidade. Ele tem

Personagens: : Jorge Bastos, Espanha,

um incrível acervo de imagens que serão publicadas em pri-

Carioquinha, Familiares de Tom Zé (ex-técnico do

meira mão no livro. Serão ouvidos também outros perso-

Universo, já falecido), Zé Boquinha, José Carlos

nagens que, ao lado de Pedro, deram início à aventura do

Vidal, Lula Ferreira, Ricardo Oliveira, Marreta,

basquete em Brasília.

Kenya Capers, Carlinhos (fisioterapeuta) e ex-jogadores do primeiro time do Universo Nesse capítulo, é imperativo entrevistarmos Jorge Bastos. Um inflamado defensor da equipe, Jorge esteve presente em todos os momentos do time e é fonte indispensável de informações. Outro personagem será Marcos Bajo, supervisor da equipe, que se juntou ao projeto entre a “era” Zé Boquinha e Tom Zé. Ouviremos também o técnico Ricardo Oliveira, que trabalhou no time como auxiliar técnico e tem várias histórias para contar. Kenya Capers, o norte-americano foi o primeiro grande ídolo da equipe e encantava os torcedores com cestas e enterradas de efeito.

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CAPÍTULO 4 – A HORA DA VIRADA O CAMPEONATO NACIONAL DE 2006/2007 Personagens: Jorge Bastos, José Carlos Vidal, Pipoka, Alex, Arthur, Nezinho, Cipriano, Hélio Rubens, Helinho, Murilo Para narrar a conquista do primeiro título brasileiro de Brasília, ouviremos, além da comissão técnica e principais jogadores daquele time, personagens da tradicional equipe de Franca, que perdeu a decisão em casa, no interior paulista, para Brasília. Nesse sentido, entrevistaremos o técnico Hélio Rubens e os jogadores Helinho e Murilo, que jogaram aquela final recheada de tensão em Franca.

CAPÍTULOS 5 – ENTRA EM CENA O FLAMENGO O CAMPEONATO NACIONAL DE 2008 Personagens: Lula Ferreira, jogadores e integrantes da comissão técnica do Universo, Paulo Teixeira Sampaio (Chupeta), Marcelinho Machado, Fred, Duda, Alírio Vamos ouvir, além do técnico Lula Ferreira, que assumiu o time após a conquista do título de 2007, os jogadores daquele time, bem como Paulo Teixeira Sampaio, o Chupeta, técnico do Flamengo à época, e jogadores do time rubro-negro que foram determinantes naquela conquista, como Marcelinho Machado, Fred, Duda e Alírio. Um detalhe interessante é que Duda (irmão de Marcelinho) e Alírio fizeram parte do time de Brasília no título nacional em 2007 e logo depois conquistaram o troféu seguinte pelo Flamengo justamente contra a ex-equipe.

CAPÍTULO 6 – DE NOVO OS RUBRO-NEGROS O PRIMEIRO NBB Personagens: Kouros Monadjemi, Lula Ferreira e integrantes da comissão técnica do Universo, Paulo Teixeira Sampaio (Chupeta), Marcelinho Machado, Fred, Duda, Baby Para contar a história do segundo título do Flamengo em cima do Universo, é preciso ouvir Kouros Monadjemi, presidente da Liga Nacional de Basquete, criada para gerir o Novo Basquete Brasil (NBB), torneio que substituiu o Campeonato Brasileiro. Ele dará detalhes do processo de criação da Liga e do NBB, que revolucionaram o basquete nacional.

Foi elaborado um rico guia de entrevistas para que as histórias deste time de basquete possam ser contadas da forma mais fidedigna, detalhada e humana possível.

Ouviremos o técnico Lula Ferreira, os jogadores do Universo que disputaram aquele torneio, além do técnico do Flamengo Paulo Teixeira e dos jogadores mais importantes da equipe carioca, como Marcelinho Machado, Fred, Duda e o polêmico pivô Baby.

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CAPÍTULO 8 – A HORA DA REVANCHE O NBB 2009/2010 Personagens: Alex Giovannoni, Lula e demais jogadores

CAPÍTULO 13 – A TEMPORADA 2013/2014

CAPÍTULO 9 – NASCE A EQUIPE DO UNICEUB O NBB 2010/2011 E A CONQUISTA DA LIGA SULAMERICANA DE CLUBES Personagens: João Herculino Filho, José Carlos Vidal, e jogadores da equipe

CAPÍTULO 15 – A TEMPORADA 2015/2016

O BICAMPEONATO DA LIGA SUL-AMERICANA Personagens: Sergio Hernandez, Marcus Goree, Martin Osimani

O TRICAMPEONATO SUL-AMERICANO Personagens: José Carlos Vidal, Deryk Ramos, Guilherme Giovannoni, Fúlvio

CAPÍTULO 17 – O MVP CAPÍTULO 10 – TEMPORADA 2011/2012 O TERCEIRO TÍTULO DO NBB Personagens: José Carlos Vidal e jogadores da equipe

Personagem: Guilherme Giovannoni

CAPÍTULO 18 – SELEÇÃO BRASILEIRA, MUNDIAL E JOGOS OLÍMPICOS

CAPÍTULO 11 – OS LEGÍTIMOS TETRACAMPEÕES Personagens: Alex, Nezinho, Arthur, Cipriano e Rossi

Personagens: Alex, Guilherme Giovannoni, Nezinho

CAPÍTULO 19 – UMA TORCIDA APAIXONADA CAPÍTULO 12 – A TEMPORADA 2012/2013 BICAMPEÃO DA LIGA SUL-AMERICANA

Personagens: Marcelo Laitano (fundador da torcida organizada mais tradicional), Tiago Prata (vice-presidente da torcida), Pedro

Personagens: Eric Tatu, Vidal, Guilherme Giovannoni

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Rodrigues, e personalidades da cidade que acompanharam o time como o governador


Coordenaçao LUIZ ROBERTO MAGALHÃES - AUTOR: Em 2016, o jornalista Luiz Roberto Magalhães completou 20 anos de carreira, sempre atuando no jornalismo esportivo. Foi repórter e subeditor de Esportes do Correio Braziliense por 15 anos e desde 2002 acompanha a história do time do Universo e UniCeub, desde que escreveu, no Correio Braziliense, a primeira reportagem do time que nascia sob o comando do técnico Carioquinha. Como repórter participou de inúmeras coberturas no Brasil e no exterior, entre elas as Olimpíadas de Pequim 2008, a eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Copenhague, Dinamarca, em outubro de 2009, que deu ao Rio de Janeiro o direito de sediar os Jogos Olímpicos Rio 2016. Também escreveu séries de reportagens da China sobre a situação dos sobreviventes do terremoto de maio de 2008, mesmo ano em que esteve na Antártica para escrever sobre os trabalhos da Estação Antártica Comandante Ferraz. Em 2009, esteve no Japão, onde cobriu a Supercopa dos Campeões de vôlei feminino e visitou Hiroshima e Nagasaki para contar a história dos sobreviventes das bombas atômicas. Deixou o Correio Braziliense em 2013, quando passou a atuar no Ministério do Esporte na coordenação do www.brasil2016.gov.br, o site do Governo Federal para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Durante este tempo, cobriu os Jogos Sul-Americanos de Santiago 2014, os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. É autor de dois livros, um sobre os pioneiros do esporte em Brasília, intitulado “Ponto de Partida”, lançado sob ocasião dos 50 anos de Brasília, e outro intitulado “Nasce um Gigante”, que conta a história da construção do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Em 2002, foi um dos cinco finalistas do Prêmio Embratel de jornalismo (nacional) de melhor reportagem esportiva com uma série de matérias especiais sobre a Copa do Mundo. Celular/WhatsApp: 61 99211 1311

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e-mail: luzrm0610@gmail.com

ALLEGRA - COMUNICAÇÃO E MARKETING: A Allegra realiza projetos comunicacionais, fornecendo aos veículos de comunicação e à sociedade informações de interesse coletivo de forma ética e consciente, estabelecendo conceitos exclusivos que determinam o posicionamento do cliente no mercado, diferenciando-os da concorrência, tornando a marca de uma empresa mais pertinente e melhor recebida pelo público, e se comunicando com cada segmento dentro dos interesses e potencialidades a serem exploradas. Letícia Oliveira – Diretora de Comunicação Celular/WhatsApp: 61 98156 0764 e-mail: leticiaoliveira@allegracomunicacaomkt.net

PONTOZERONOVE - IDEIAS: Pontozeronove é uma empresa que há 10 anos posiciona o planejamento estratégico como ferramenta primordial para a execução de qualquer ação de marketing ou comunicação. Para isso conta com um mix de produtos e serviços que buscam trazer resultados positivos, com atendimento diferenciado e baixo custo. Alexandro Sousa – Diretor de Planejamento Celular/WhatsApp: 61 98333 9750 e-mail: pontozeronove@gmail.com

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