Requalificação urbana e ambiental nas margens do Rio Timbó até o Complexo de Favelas do Alemão, no Rio de Janeiro
UNIVERSIDADE UNIGRANRIO ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO - 2022.2
ALEXANDRE JOSÉ DOS SANTOS MONTEIRO JUNIOR 6301721
ALEXANDRE JOSÉ DOS SANTOS MONTEIRO JUNIOR 6301736
urbana e ambiental nas margens do Rio Timbó até o Complexo do Alemão
Trabalho Final de Graduação apresentado no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Unigranrio, como requisito parcial para obtenção de título em Arquitetura e Urbanismo
Orientador: Gabriel Botelho
DUQUE DE CAXIAS DEZEMBRO/2022
Prof. Orientador: Gabriel Botelho
Prof. Supervisor: Rachel de Oliveira
Convidado: Alvaro Mauricio Pilares Vera
"O arquiteto não é um apêndice de uma máquina constrangedora e terrível Ao contrário, cabe lhe ajudar a dominar, a submeter a estrutura impositiva que transforma o homem em coisa, em vítima da sua própria criatura".
Vilanova Artigas
A Deus por me proporcionar perseverança durante toda a minha vida. Aos meus pais Alexandre, Dyane e Ana Madalena pelo apoio e incentivo que serviram de alicerce para as minhas realizações.
A minha parceira de faculdade, irmã e sócia, Tainara Linhares, por estar em todo esse processo comigo. Aos meus irmãos Caio Ryan e Ana Beatriz pela amizade e atenção dedicadas quando sempre precisei.
Ao meu professor orientador Gabriel Botelho pelas valiosas contribuições dadas durante todo o desenvolvimento. A todos os meus amigos do curso de graduação que compartilharam dos inúmeros desafios que enfrentamos, sempre com o espírito colaborativo. Também quero agradecer à Universidade José de Souza Herdy e o seu corpo docente que demonstrou estar comprometido com a qualidade e excelência do ensino e da minha formação como profissional.
"Se se entende a arquitetura como uma arte, vale a pena dedicar a ela a vida inteira".
Santiago CalatravaFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15
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Figura 16 Figura 17 23 23 Figura 18 23 Figura 19 23 Figura 20 24 Figura 21 24 Figura 22 24 Figura 23 Figura 24 26 26 Figura 25 26 Figura 26 28 Figura 27 28 Figura 28 28 Figura 29 30 Figura 30 30
Figura 31 Figura 32 30 32 Figura 33 32 Figura 34 34 Figura 35 34 Figura 36 34 Figura 37 37 Figura 38 Figura 39 37 38 Figura 40 38 Figura 41 39 Figura 42 39 Figura 43 40 Figura 44 40 Figura 45 Figura 46 41 41
1. Introdução 08
Tema Objetivos 1. 2
2. Contextualização
5 Localização Area de intervenção Problemáticas do local 1. 2.
6 Diagnóstico do local Hierarquia viária Usos do solo Ocupações e locais abandonados O Rio e seus efluentes Infraestrutura: descarte de lixo Infraestrutura: energia e iluminação
1 2. 3. 4 5. 6.
22
3. Contexto Atual
1 2. 3. 4 Objeto Justificativa e Relevância Problematização
História do local Programa de aceleração do crescimento Programa de aceleração do crescimento Pacificação e abandono após crise do gov Cabral
11 16
7 Proposições projetuais Plano de referências Eixos e diretrizes Estudo de massas: Infraestrutura Estudo de massas: Meio Ambiente
1. 2 3. 4.
1 2. 3.
4. Procedimentos metodológicos 19
7. Masterplan
1. 2. 3 4. 5. 6
Centro Comercial Condomínios Habitacionais Fazenda Solar Parque Público Gradeamento Rio Timbó Bosque
36
45
8. Referências bibliográficas 92
Atrelada a ações que promovem qualidade socioambiental e constitui uma ação baseada na relação entre o contexto territorial e sua realidade como lugar da vida e de memória. O papel da requalificação urbana surge através da criação de condições necessárias para o desenvolvimento de atividades que permitem a inclusão do cidadão, visando atender ao contexto precário que certas áreas se encontram, alterando a percepção social que se tem dessas, buscando, assim, proporcionar melhor qualidade de vida, ao promover a construção e a recuperação com a implantação de uma infraestrutura que valorize o espaço público. Partindo de que tal processo de intervenção é pautado na transformação de áreas urbanas centrais ou periféricas, que objetivam constituir espaços públicos focados em processos relevantes para a cidade.
Que pertence a cidade ou que a ela se refere; próprio da cidade; citadino; vida urbana.
Substantivo feminino.
O presente traballho pretende elaborar um projeto requalificação, levando em consideração os vínculos familiares e a identidade coletiva da comunidade sob intervenção É de extrema importância, para todo cidadão, dispor de uma cidade com em boas condições urbanas para um bom desenvolvimento. As condições para tal incluem: projetos voltados para o aspectos de caráter econômico, ambiental, físico e social A requalificação urbana é utilizada para ações que buscam a ordem, proteção e a recuperação dos nossos centros urbanos, sempre integrando as questões econômicas, ambientais e socioculturais para melhorar a qualidade de vida de todos os moradores
Qualificar mais uma vez; atribuir uma nova qualificação a; determinar novamente as qualidades de algo ou alguém
“É precisamente naquelas habitações com alta densidade populacional e poucos recursos econômicos que o espaço ao ar livre tem impacto muito grande nas condições de vida Onde possível, Inúmeras atividades comunitárias são realizadas do lado de fora das moradias, nas ruas praças e outros logradores públicos [ ] é Importante garantir disponibilidade futura dos espaços públicos funcional [ ] especialmente em áreas de alta densidade, onde as moradias são pequenas e necessidade por espaços livres é bem grande"
(GEHL Jan = 2010 P 217 223)
O trabalho em questão tem como intuito propor a requalificação urbana e ambiental de um local inserido às margens do Rio Timbó que perpassa até o Complexo de Favelas do Alemão. O local se insere em um bairro que alberga um dos maiores conjuntos de favelas da Zona Norte do município do Rio de Janeiro.
O objetivo do meu trabalho, então, é realizar um projeto urbanístico dentro desse contexto de requalificação urbana para uma região da zona norte do Rio de Janeiro visando criar condições necessárias para o desenvolvimento da comunidade gerando moradia, lucro comercial, esporte , lazer e cultura
A escolha do tema relaciona-se à motivação em realizar um trabalho pautado na temática da requalificação urbana, ambiental e habitacional com o intuito de propor um projeto urbanístico que promova a cidadania por meio de ferramentas que estimulam o lazer, esporte e cultura; Além da realocação dos moradores que residem à margem do Rio em situação desregular e insalubre; Canalização do esgoto a céu aberto advindo do complexo do alemão; Pavimentação do trecho de passagem existente que liga uma avenida a outra; Minimização do impacto ambiental proveniente da poluição extrema do Rio Timbó.
Recuperar e requalificar espaços abandonados e degradados, promovendo relações urbanas e novas perspectivas.
Atrair novos postos de comércio gerando emprego e renda.
Conectar a comunidade com o rio local e trazer a possibilidade de mais contato com a natureza.
Criar um conjunto de habitações de interesse social.
Promover infraestrutura qualitativamente para atender a demanda da população negligenciada.
Requalificação urbana e ambiental nas margens do Rio Timbó até o Complexo do Alemão
De sesmaria estritamente agrícola ao loteamento que absorveu moradores advindos das regiões centrais do Distrito Federal durante o BotaAbaixo na Primeira República; o bairro operário planejado para abrigar a mão de obra das diversas fábricas que se instalaram na região, por volta da década de 70, é a produto principalmente da negligência do poder público em tempos atuais. A região de Inhaúma passou por diversas transformações ao longo dos séculos, que consequentemente, resultaram em um conjunto de bairros complexos de formatos heterogêneos, ao qual é conhecido atualmente
Olhando por um viés histórico, o bairro apresenta um passado, inserido ao contexto de atração, considerando um importante porto que alberga e escoava toda a produção agrícola que abastecia a Côrte e o Distrito Federal, além do ouro que vinha das Minas Gerais, que nos dias de hoje encontra encontram-se aterradas Ao decorrer do tempo, o local dos aterros perdeu sua importância econômica para a cidade e teve sua consolidação como bairro operário. Em virtude de sua localização estratégica, envolto pela Serra da Misericórdia, ao qual não era habitada, surgiram também os núcleos habitacionais espontâneos que foram sendo loteados e distribuídos por cidadãos menos abastados, que buscam ali a possibilidade de moradia barata e próximas aos pólos de emprego. O avanço dessas ocupações aglomeradas e desordenadas culminou no que hoje conhecemos como o Complexos do Alemão e da Penha.
Hoje o Complexo do Alemão ocupa uma área de aproximadamente 300 hectares e sua população, com base no censo de 2010, é de aproximadamente 70.000 habitantes.
Partindo do Decreto 6000/37 que serviu para definir em seus termos a região de Inhaúma como uma Zona Industrial assinado no ano de 1937. A partir dessa incorporação, iniciou se uma nova configuração de deslocamento e usos no território Uma ferramenta que impulsionou a consolidação do plano de industrialização proposto, ocorreu durante a segunda guerra mundial, onde a partir da diminuição do fluxo de mercadorias importadas, houve o consequente estímulo na fabricação de produtos nacionais, o que promoveu um aumento drástico das pequenas e médias fábricas na região. Um dos impactos desse processo, no que tange o aspecto urbanístico, foi a promoção e aceleração nos trabalhos de saneamento em bacias hidrográficas da região, como a do Rio Faria Timbó, situado entre a Avenida Itaoca e a Estrada Velha da Pavuna, onde em 1942 sua obras já tinha sido concluída.
Tal desenvolvimento urbano possibilitou a implantação de indústrias pioneiras, como a Fábrica de Papel Tannuri e inúmeras outras que ali se instalaram, nos anos subsequentes. Se por um lado, o governo vigente da capital do país estimulava a implantação de inúmeras indústrias, por outro, não empregavam planos urbanísticos para a Região em relação às obras de infraestrutura necessárias à população estabelecida ou à recém chegada, o que gerou uma ocupação desordenada de pequenas indústrias e moradias, o que agravou questões como inundações e falta de saneamento básico, contribuindo em muito para a degradação de grande áreas. Nas décadas seguintes, com o crescimento exponencial do complexo de favelas ao redor do bairro e, consequentemente, o aumento da violência na região deixou de ser um atrativo para as empresas industriais e suas distribuidoras. Esse processo de evacuação causou um grande vazio na vizinhança, favorecendo o cenário de abandono e transformando as antigas fábricas e galpões em potenciais áreas de invasão por pessoas em situação de rua
O Programa de Aceleração do Crescimento, conhecido por sua abreviação PAC, chegou em 2008 no Complexo do Alemão. Com objetivo de acelerar o crescimento da comunidade através da implantação de políticas públicas, obras de urbanização e desenvolvimento social e econômico de áreas consideradas de risco O projeto foi desenvolvido em parceria com o governo federal, aliado ao Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro, com a ideia através da pacificação haveria possibilidade de implementação de melhorias na comunidade, como obras de infraestrutura, saneamento básico, habitação, transporte, energia, saúde, educação, trabalho, cultura, acessibilidade, esporte e lazer. No entanto, mesmo com o Estado demonstrando interesse e participando ativamente dentro do território, as iniciativas idealizadas pelo projeto não obtiveram êxito, e como consequência, alguns espaços foram fechados por falta de investimento e/ou manutenção. A justificativa do governo para esse cenário, foi a violência praticada pelas facções criminosas e as disputas por território, sendo obstáculos para a continuidade dos projetos, ou seja, a pacificação não garantiu segurança para que os benefícios destinados aos moradores fossem concretizados Além das promessas que não foram cumpridas, houve a problemática quanto ao desvio de verba do Programa de Aceleração e Crescimento, onde mais de R$900 milhões não foram investidos nas obras do PAC no Complexo do Alemão, aos quais, após investigações sobre superfaturamento em 2016 que foi comprovado que cerca de R$127 milhões foram direcionados do programa nas obras do Alemão.
A Vila Olímpica do Alemão, advinda das obras do PAC, é o espaço esportivo prometido pelo programa, ao qual, atualmente, com uma nova gestão administrativa, serve como um local que atende os moradores. Bem como, o Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes também construído pelo programa e continua em funcionamento Além de outras propostas do programa que foram abandonadas, e com o passar dos anos, e deixaram de existir, cite se o Teleférico do Alemão, que com nove anos de existência, já há cinco sem seu devido funcionamento, seguindo sem previsão de volta. Assim como no transporte, iniciativas de acessibilidade, cultura e lazer foram apenas desejos utópicos dos moradores.
Figura 4 e 5 Pintura acima feita por Mariluce Mariá (@favelaart), moradora, artista plástica e empreendedora social do Complexo do Alemão
"No Rio de Janeiro, a Urbanização de Favelas tem um peso que transcende a resposta às necessidades da população, transformando se num símbolo da atuação do poder público enquanto política social, meio de fortalecimento das alianças partidárias e legitimadora do legado dos megaeventos.”
ANDRADE, Nuno, Contradições da política habitacional lulista (pag 94)
Considerando o histórico na cidade do Rio de Janeiro, no que tange a questão da Segurança Pública e políticas voltadas para uma parte da população carente e subjugada pelas classes dominantes, que corroboram para a consolidação e perpetuação da segregação espacial, em locais como a favela A segurança pública é identificada como sinônimo de controle das desordens, da criminalidade urbana, da população pobre, pois ainda são considerados os principais problemas da cidade. Isso se torna perceptível com as etapas de instalação das UPPs conforme descreve o Decreto Lei estadual 42.78, que as divide em quatro etapas: intervenção tática, estabilização, implantação da UPP e avaliação e monitoramento. As UPPs perpetuaram as dinâmicas repressivas anteriores, apesar de pregar um discurso de pacificação, os moradores das favelas continuaram com a negativa do Estado, uma vez que, mesmo com a implementação das primeiras UPPs, eram perceptível a perpetuação do consentimento a violência policial e a vigilância constante.
Segundo Burgos, “ o projeto UPP foi criado tendo como meta a unidade de atuação em todas as áreas pacificadas Entretanto, a depender do tempo de existência da comunidade e de sua história de formação, a forma de atuar, as medidas a serem empregadas e o diálogo podem mudar completamente fato esse que não pode ser ignorado. " (BURGOS,2019)
Aspectos como dignidade e cidadania não são princípios propostos pelas UPPs aos moradores da favela. Após a instalação da primeira UPP na região, não houve uma sensibilidade por parte governo em relação às pré existências e o respeito às práticas cotidianas da comunidade, mas sim uma imposição cultural aos seus moradores. A imprensa participou ativamente desse processo, como um agente formador da ideia de pacificação nas comunidades. Decorrente de um processo ideológico, através da relação direta com o programa partidário da imprensa, tornando um projeto político e econômico, fazendo com que a imprensa não esteja “ a serviço” da população, mas sim a serviço do processo de dominação e reprodução do capital. Sendo assim, a imprensa, além de formar e informar opinião, surge como uma ferramenta de participação na formação do processo da história, percebida como uma integrante política,aliado a programas e questões de acordo com seus interesses.
Figura7.Fonte:Acervopróprio 2022
O objeto localiza se em Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro, em um cenário de uma série de terrenos abandonados por empresas privadas e que ao longo do tempo foram ocupados por moradores que construíram habitações precarizadas nas margens do Rio Timbó. Esses terrenos se localizam no leito do rio e se estendem até a subida do Complexo de favelas do Alemão, onde por sinal, corre grande parte do seu esgoto, por meio de valas, até que se deságua nesse mesmo rio.
Importância do tema proposto circunda sobre a utilização de ferramentas urbanísticas para a melhoria social de um determinado local, com motivação individual a partir de uma visão de quem experimenta essa problemática de forma cotidiana Corroborando com esse pensamento, cite-se a ideia exposta pela arquiteta e urbanista Adriana Levisky, reconhecida por sua atuação focada em requalificação de espaços públicos, valorização urbana e melhoria da qualidade de vida nas regiões metropolitanas, no campo da Arquitetura, as intervenções sobre o adensamento dos centros urbanos são essenciais para pensar as cidades do futuro. “Esses tipos de projetos são âncoras dentro da dinâmica da vida urbana, a partir do poder catalisador de inclusão das pessoas, da construção de vínculos, da qualificação das relações e dos ambientes. É preciso desenvolver equipamentos que têm a potencialidade de ser transformadores. A população, em toda a sua diversidade, tem que se identificar e querer usá los”. (LEVISKY, 2019). O interesse na questão da arquitetura social e urbanística visa promover melhorias na cidade do Rio de Janeiro e em demais metrópoles, e como motivação social e teórica, objetivando a melhoria do local como também das pessoas que ali convivem, o conjunto de favelas do complexo do Alemão ao qual necessitam de intervenções que promovam a qualidade de vida dos moradores na busca do desenvolvimento da comunidade como um todo, colocando em foco a infraestrutura.
Na década de 1950 era comum a construção de casas próximas a encostas de rios e córregos por uma população carente em busca de melhores condições de vida com a facilidade de locomoção e pesca Atualmente o processo de urbanização gerou diversas transformações como a acelerada mudança econômica e o crescimento urbano desordenado, ao qual repercutiram no abandono dessas moradias. Com a degradação do meio ambiente e os recursos naturais, junto a falta de planejamento urbano, o crescimento habitacional informal acelerado e a falta de políticas capazes de ordenar o desenvolvimento, resultaram em cidades inadequadas ambientalmente para a ocupação humana. Consequentemente, pode se observar a negligência das áreas verdes de lazer, falta de saneamento, escassez e/ou baixa qualidade da água e poluição dos rios e córregos. As maiores problemáticas das cidades metropolitanas tem relação com a quantidade de habitantes e deslocamento da população. De tal modo, é preciso pensar nos espaços públicos que incluam um bom planejamento urbano para que assim a cidade ofereça uma melhor qualidade de vida aos seus moradores.
Conforme Martins et al (2015) revela, há de se considerar que os prejuízos causados pela degradação ambiental aumentaram muito nos últimos anos, proporcionalmente ao crescimento de toda a população mundial e a globalização Com objetivo de solucionar problemas de planejamento urbano brasileiro, surgiram conceitos sustentáveis com o uso de parques lineares. Atualmente, a implantação desses parques em regiões degradadas com solo fértil tomam cada vez mais relevância em virtude da falta de áreas verdes das grandes cidades, com o intuito de um planejamento que proporcione melhorias para a população e o meio ambiente. Em relação a cidade do Rio de Janeiro, segundo o que diz o arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães: “tenho a convicção de que o papel da Prefeitura original, o papel das municipalidades na origem, se perdeu entre nós. Após o período que remonta ao feudalismo, as cidades foram concebidas, a partir da era moderna, com a responsabilidade de orientar como ocupar o território, tomando posse do que é público e regulando o que é privado Sendo que nas cidades atuais, em especial no Rio de Janeiro, esse ideal já foi esquecido. Primeiro, considerando que no caso da favela como um estado provisório e transitório, que perdura até hoje, assim, sem controle urbanístico e, portanto, sem serviço. E depois foi crescendo, a cidade foi se expandindo, e se perdeu em densidade. É uma crise anunciada que caso não haja intervenções tornam se cada vez mais complicado” (MAGALHÃES, 2015)
De acordo com um levantamento recente, cerca de 54 milhões (34,5%) da população urbana vive em condições de moradia inadequadas no país. A partir desse cenário, surge a necessidade em encontrar formas de resolver sobre as ocupações irregulares em locais que margeiam córregos e rios, considerando que além de consequências causadas ao meio ambiente através dessas instalações, cite se o assoreamento, o aumento das enchentes, os riscos deslizamentos das encostas e a contaminação da água, que expõe ao risco também contra a vida humana Diante disso, surge a problemática quanto à falta de moradia digna e as soluções informais encontradas por uma população desprovida de recursos, seja pela atual situação econômica brasileira ou pela falta de políticas públicas habitacionais. Faz se necessário a relocação de moradores irregulares de leitos de rios, os diferentes processos de ocupação da cidade marcaram o desenvolvimento urbano, e para isso reverter esse cenário é necessário a implementação de uma política habitacional juntamente com um planejamento urbano adequado.
Para reverter esse cenário, é necessário a recuperação de áreas, como utilizando a ferramenta de criação de parques que auxiliam na conservação dos leitos e influenciando diretamente na preservação ambiental, além de garantir uma faixa segura e arborização entre o rio e a via urbana. O bairro, ao qual compreende se o objeto de estudo do presente trabalho, localiza-se no município de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e está inserido a um cenário que apresenta inúmeros terrenos abandonados por empresas privadas, aos quais, ao longo dos anos, foram ocupados por uma população desprovida de direitos básicos como o de moradia. A partir dessas ocupações, surgiram as construções irregulares e precárias edificadas às margens do Rio Timbó. Tal área estende se do leito do rio até a subida da área conhecida como complexo de favelas do Alemão, onde por sinal, passa grande parte do seu esgoto, por meio de valas, que deságuam no referido córrego.
A metodologia utilizada consiste na pesquisas de livros, teses, artigos, entre outros meios textuais e ilustrativos que descrevem os assuntos abordados no projeto de modo similar a realidade do local, a fim de servir de apoio à fundamentação teórica. Juntamente com a realização de visitas a campo para diagnóstico e recolher imagens para o acervo da área, além de entrevistas com os residentes, usuários e ocupantes do local para que seja possível a elaboração de um projeto que atenda as necessidades dos mesmos. Dessa forma, com o intuito de apresentar um estudo preliminar através da utilização de softwares e programas como Google Earth, AutoCAD e Revit, a fim de viabilizar a representação gráfica do projeto de requalificação urbanística para o local de intervenção, visando minimizar os problemas socioeconômicos e ambientais, promover à integração social através de equipamentos urbanos, promover moradia adequada aos ocupantes do local, valorizar a paisagem natural agregando valor a mesma, entre outras ações, melhorando assim a qualidade de vida na região.
Fundamentação teórica
Pesquisa em campo e levantamento de dados Análise e diagnóstico preliminar da área de intervenção
Proposições iniciais com conceito, programa e diretrizes Estudo preliminar em massas e anteprojeto urbanístico
Figura10.Fonte:Google.com(editadopeloautor).
Figura11 Fonte:Googlecom(editadopeloautor)
I n f r a e s t r u t u r a s o c i a l e u r b a n a
Moradiasocupadosirregularmente; Ocupaçãopordependentesquímicos; Áreascompoucailuminaçãoeroubodeenergia; Ausênciadepavimentação; Calçadasocupadasporambulantes; Calçamentosirregulares; Ausênciadeestruturaformalparaparadade ônibus; Ausênciadelocaladequadoparadespejodelixo.
Poucaarborizaçãoeáreascomforrações; Ausênciadeáreasverdespúblicas; Cultivodeplantasempontosnamargemdorioe emsolocontaminados.
Grandeníveldeassoreamento; Poluiçãodaáguapelapresençadelixos orgânicos,domésticoseefluentes; Margemdegradada
Segundo o mapa elaborado sobre o sistema viário da área, as vias estão setorizadas conforme sua hierarquia sendo elas: via local, via coletora e via arterial. As vias com maiores fluxos são a Avenida Itaoca e a Estrada do Timbó, tendo essas conexão direta com a área de intervenção. Essas dão acesso a diversas linhas e empresas de ônibus intermunicipais, além de carros e vans até a estação de metrô. O recorte da área de intervenção se prontifica às margens do complexo do alemão estando perto da estação de teleférico da Alvorada, da estação de metrô de Del Castilho, além de contemplar inúmeras linhas de ônibus com destino a centros urbanos como Madureira, Central do Brasil e Duque de Caxias Além disso, encontra se próximo a saída seis da linha amarela, uma via de fluxo intenso muito importante para a cidade. Alguns pontos de ônibus não possuem abrigo e, além da falta sinalização, no entanto, a população residente por conhecerem a região sabem sua localização. A região, de modo geral, demonstra fluxos um tanto caóticos onde a disputa entre carros, motos, bicicletas, ônibus e pedestres é bastante intensa, trazendo perigo para sua segurança. Há uma inversão de valores ao notar carros parados irregularmente sobre calçadas e pontos de comércio irregulares, o que faz com os pedestres andem pelas ruas ou se submetam (quando é possível) passar por um espaço estreito entre muro, carro e barraca de vendas.
Estes mesmos carros estacionados nas calçadas, por sua vez, impedem o fluxo tranquilo dos outros veículos, principalmente ônibus que, muitas vezes, param o trânsito pois não conseguem passar entre eles, causando um grande estresse para todos. Quanto aos ciclistas sem uma área específica para seu tráfego, gerando muito conflito com os motoristas, principalmente por uma falta de instrução sobre como fazê lo, pondo em risco a própria vida sem perceber. As vias estruturantes e consequentemente, mais ocupadas, se tornam difíceis pois, entre outros casos, devido ao comércio existente atraindo a população e a falta consciência por parte de alguns, param os carros para esperar compras e etc Além disso, carga e descarga sem um horário e organização específicos dificultam o fluxo. Por ser uma área ainda de baixa renda, há uma grande presença de carroças e carrinhos dos catadores de lixo, tendo uma grande relevância para a caracterização da população local, bem como, sobre as implicações
No mapa a seguir, de acordo com análise feita pode se perceber uma visível disputa territorial, e o enfraquecimento das indústrias da região que deu lugar aos conjuntos habitacionais implementados ao longo dos últimos 15 anos, o 10 conglomerados, aumentaram de forma considerável à densidade populacional ao longo da Avenida Itaoca e da Estrada do Itararé
A análise também apresenta a presença de espaços de origem institucional, ao quais, cita se como os mais relevantes, as creches, as escolas municipais e a coordenadoria de polícia pacificadora
Na Favela da Nova Brasília, região ao norte da área de intervenção, é possível identificar na Praça do Conhecimento um espaço de lazer e cultura com mobiliário planejado, um anfiteatro, campo de futebol, nave do conhecimento, cinema, academia da terceira idade, entre outros. Em alguns pontos a presença do comércio informal e mercados de distribuição cada vez mais predominantes
De acordo com o levantamento de dados e a posterior análise, o mapa de usos do solo mostra o entorno da área de intervenção, onde pode se notar que, de modo geral, é uma região predominantemente industrial e cercada por comunidades em crescimento contínuo e em constante expansão, seja de forma territorial ou demográfica, decorrente, principalmente, pelo modo de ocupação do irregular da região. As edificações do local são de pequeno porte com até três pavimentos, e em relação a parte mais baixa, precisamente ao longo da Avenida Itaoca, a maioria são de uso industrial ou institucional, o que faz com que seus gabaritos atinjam alturas maiores e ocupações mais extensas. Quanto ao desenvolvimento da atual comunidade do Everest , é notória a aglomeração desordenada dos loteamentos construídos de forma irregular, em alguns casos, impossibilitaram até mesmo, a identificação do formato e das dimensões dos lotes por não apresentarem um valor médio específico, bem como, suas quadras e respectivos logradouros.
Considerando aspectos históricos, ambientais e contextuais, o estudo feito sobre o Rio Faria Timbó, que surge da confluência entre os rios Faria e Timbó (completamente poluídos), compreende se que é um curso de extremo descaso, que deságua no Canal do Cunha, e em conjunto despejam suas águas na Baía de Guanabara. Situado nas proximidades de Inhaúma, nasce na Serra dos Pretos Forros, e corta diversos bairros do subúrbio do Rio, mas em predominância, no complexo do Alemão entre a Av Itaóca e a Estrada velha da Pavuna, O rio assim como os demais que cruzam a cidade, contribuem enormemente para os alagamentos e enchentes da região, com transbordamento causados pelo acúmulo de lixo no seu leito. Na passagem do Rio pelo Complexo, observa-se um processo de assoreamento sem precedentes, que aliado ao descarte irregular despejados pelos moradores que carecem de equipamentos e gestão de limpeza urbana Com isso, é visível a necessidade de um trabalho de conscientização por parte das autoridades, principalmente no local conhecido como Casinhas, onde existe uma vala com origem pela Rua Canitar que desemboca no Rio.
Durante o estudo do local de intervenção, foi possível perceber aspectos negativos em relação a equipamentos de coleta e descarte de resíduos sólidos, através da quantidade de diversos pontos que apresentam acúmulo de lixo, em áreas abandonadas, próximos ao rio e ao decorrer das calçadas de passeio público. Tais resíduos mostraram uma predominância de materiais, como garrafas pet, sacolas, papéis e etc que poderia ser facilmente recicladas caso houvesse uma reeducação ambiental e feito um descarte em local adequado
Apesar de encontrar se em diferentes lugares na região, um ponto a ser destacado é como a grande demanda comercial corrobora para um acentuado acúmulo de lixo, que aliado a falta de equipamentos geram áreas degradadas pelo chorume, liquido produzido pela concentração de lixo
Figuras32a33.Fonte:Acervopróprio 2022
De acordo com o levantamento dos dados coletados, a região cujo objeto de estudo apresenta níveis consideráveis de roubo de carga, uma problemática que assolado o Estado, mostrando se uma questão estrutural. Responsável por 64% do abastecimento de energia da população do Rio, a Light tem um prejuízo anual de R $600 milhões por furto de energia.
Figuras34a36 Fonte:Acervopróprio,2022
aflorar o caráter comunitário social entregando infraestrutura, moradia, lazer e sustentabilidade.
conceder a concessionaria de energia local a capacidade aumento de produção por energia fotovoltaica.
reduzir o impacto ambiental cansado pela poluição do rio timbó e do grande acumulo de lixo da região.
projetar um parque urbano paralelo ao novo conjunto de reurbanização.
Diante de um cenário que apresenta uma forte demanda por áreas comerciais aliada à problemática da crescente busca por emprego na região, surge a ideia da implementação de um centro comercial com capacidade de albergar aproximadamente 14 lojas com um espaço de 100 a 200m². Em relação à volumetria da edificação, opta se por um volume de dois pavimentos com gabarito baixo, com o objetivo de dialogar de forma natural com as características estéticas do do entorno, além da utilização de alvenaria e concreto armado aparente na fachada do empreendimento.
Farmácia Padaria Loja de varejo Salão de beleza Clinica de estética Clinica odontológica Consultórios médicos Sorveteria Cafeteria
Alvenaria aparente Concreto armado Esquadrias de vidro Ponto de Onibus Fachada e Materialidade:
Com 200 unidades habitacionais dispostas em 2 edifícios, o projeto contempla 3 tipologias residenciais. A quantidade de cada tipo foi definida através de um levantamento dos perfis familiares mais comuns. O programa também dispõe de um estacionamento e suas entradas são isoladas a fim de promover maior segurança considerando os diversos usos que o local detém.
TIPOLOGIA 1: ATÉ 6 PESSOAS E PCD (40 unidades)
TIPOLOGIA 2: ATÉ 4 PESSOAS COM VARANDA (40 unidades)
TIPOLOGIA 3: ATÉ 4 PESSOAS (120 unidades)
Tipologia1
Os apartamentos embasados no térreo permitem a fácil acessibilidade e contam com a vantagem de expansão em até Xm², dispondo assim de um cômodo extra se necessário.
Área total da unidade = 72m²
Ampliação 10m² Quintal 10m²
Cozinha 12m²
Sala de Estar 17m²
W.C 3m²
Aproximação padrão - 2º Pav.Tipologia2
Os apartamentos embasados no 2º pav que possibilita a passagem de ar entre Área total da unidade = 59m²
PLANTA BAIXA 2º PAV. TIPOLOGIA 2
Cozinha 12m²
Varanda 7m²
Sala de Estar 17m²
Dormitório 12m² Dormitório 8m²
W.C 3m²
Aproximação padrão - Pav. TipoTipologia 3
Os apartamentos embasados nos n do perfil dos moradores, apresenta e área de serviço e social. Área total da unidade = 52m²
Cozinha 12m² Dormitório 12m²
Sala de Estar 17m²
W.C 3m²
Sistema Irrigação
Horta Comunitária
Tipologia 3
Tipologia 2 Escada de Incêndio
Tipologia 1
Alvenaria Aparente Telhado Fibrocimento Branco
Escada de Incêndio
Com o intuito de ocupar o espaço ocioso ocasionados pelo distanciamento das instalações das torres de energia, por meio da utilização de uma ferramenta sustentável, através das fazendas solares. Que são grandes áreas com placas fotovoltaicas que captam a luz solar, convertendo a em energia elétrica, distribuindo para residências e estabelecimentos comerciais. A conceção do empreendimento acontece em um terreno de aproximadamente 15.000m² onde um estudo preliminar deduz a capacidade produtiva de até 1.3MW, havendo por todo o território 2600 painéis solares. Usualmente, o tamanho de uma fazenda solar é definido em termos de potência e não em número de painéis. Entretanto, é possível calcular a quantidade de painéis dividindo a potência total da fazenda solar pela potência individual de cada painel. A potência típica de um painel solar atualmente é de 500 W. Portanto, uma fazenda solar de 1 MW, por exemplo, possuirá cerca de 2 mil painéis solares, ocupando uma área de aproximadamente 1 hectare (10.000 m2). Por conta da regulamentação atual (REN 482), a potência máxima de uma fazenda solar é de 5 MW, não havendo uma potência mínima de uma fazenda solar. As fazendas solares com potência menor que 1 MW podem possuir isenções de impostos como ICMS e PIS/Cofins, de acordo com o Convênio ICMS 16, de 22/04/2015 e a Lei nº 13 169/2015 de 6/10/2015, respectivamente
(CANAL SOLAR, 2022)
Esquema detalhado das estruturas de captação de energia:
Corte esquematico da fazenda solar:
A ideia de implementar parques urbanos remonta ao período pós Revolução industrial em um cenário de aumento populacional, baixo nível de qualidade de vida, condições insalubres, e acesso restrito às áreas arborizadas. Com isso, surge a intenção de inserir ao contexto um espaço de lazer, com quiosques comerciais, área livre para eventos, quadras poliesportivas, área para recreação infantil, ciclovia e um deck para passeio.
Pavimentação em intertravado vermelho
Quadras Poliesportivas
Pavimentação em blocos de concreto Pavimentação em intertravado cinza Jardineiras que favorecem sombreamento Parque de atividades infantis Ciclovia
Área de bosque Ciclovia Quiosque comercial
Pavimentação em intertravado cinza
Área livre para possíveis eventos
Perspectiva 1
Á r e a d e b o s q u e B i c i c l e t á r i o Á r e a l i v r e g r a m a d a Á r e a l i v r e p a r a p o s s í v e i s e v e n t o s C i c l o v i a P a r q u e d e a t i v i d a d e s i n f a n t i s Á r e a d e c o n t e m p l a ç ã o e d e s c a n s o Q u i o s q u e c o m e r c i a l R i o T i m b ó
Como forma de auxiliar no combate a poluição, o gradeamento ao redor do rio, possui três segmentos de diferentes tamanhos de malhas com o intuito de coletar os mais variados tipos de resíduos. Através de grades metálicas colocadas na parte rasa do rio e que retêm materiais como garrafas plásticas, papéis e pedaços de vidro, advindos da chuva e descarte irregular
A tecnologia é feita por interceptores que abrem e fecham de acordo com as características físicas dos objetos que devem ser encarcerados, onde após devese ser recolhido e lançado em uma caçamba de lixo
O bosque foi projetado como um área de travessia que conecta o bairro de Higienópolis com o complexo do alemão. Onde, atualmente, o local não é pavimentado, expões as pessoas em risco pela proximidade com as torres de alta tensão. Pensando nessa problemática foi amente, de reflorestamento com mais de 1000 exemplares de espécies de médio e grande porte. Para na praça, foram utilizadas em sua maioria com folhagem perene, ou seja, que não perde sua folhagem no m, a manutenção do parque
Nome científico: Malpighia punicifolia L.
Família: Malpighiaceae
Nomes populares: Acerola, cereja das antilhas
Altura: 3 à 4m
Nome científico: Roystonea oleracea
Família: Arecaceae
Nomes populares: Palmeira-real
Altura: 18 À 45m
Nome científico: Moquilea tomentosa
Família: Chrysobalanaceae
Nomes populares: goiti, oiti-da-praia, guaili, etc
Altura: 15m
Nome científico: Mangifera indica
Família: Anacardiaceae
Nomes populares: Mangueira Altura: 20m Nome científico: Astronium fraxinifolium
Família: Anacardiaceae
Nomes populares: Aroeira, arrueira
Altura: 15m
Nome científico: Laurus nobilis
Família: Lauraceae
Nomes populares: loureiro e louro
Altura: 10 m
Nome científico: Monstera deliciosa
Família: aráceas
Nomes populares: Costela-de-adão; banana-do-mato; Ceriman; Monstera, etc
Altura: 20m
Nome científico: Agave angustifolia
Família: Agavaceae
Nomes populares: Agave, Agave da borda amarela
Altura: 0.9 a 1.2m
Nome científico: Zoysia japonica
Família: Poaceae
Nomes populares: Grama Esmeralda e Grama Silvestre
Altura: 15 cm
Nome científico: Lobularia maritima
Família: Brassicaceae
Nomes populares: Açafates-de-prata, Doce-álisso, Flor-de-mel
Altura: 15 cm Nome científico: Tradescantia pallida purpurea
Família: Commelinaceae
Nomes populares: Coração roxo, Trapoeraba, Trapoerabão
Altura: 40 cm
FERREIRA, Vinícius Aparecido. Consciência e urbanização: requalificação das margens do Rio Formiga integrando a natureza com planejamento urbano: Projeto de arquitetura 2017 Trabalho de Conclusão de Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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- Marina Rasche Intervenção Urbana: ensaio às margens do Rio Sarapuí : Projeto de arquitetura 2018 Trabalho de Conclusão de CursoUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.
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