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ERO Boston prende membro do PCC em Somerville condenado por homicídio no Brasil

Agentes da Enforcement and Removal Operations (ERO) Boston prendeu mais um criminoso brasileiro condenado por assassinato no Brasil, dessa vez Somerville, na região da grande Boston no estado de Massachussetts, a prisão ocorreu 23 de maio, sem incidentes, e só foi divulgada pelo site da U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) nessa terça-feira, 30. De acordo com o ICE, o brasileiro, que não teve o nome revelado, tem 50 anos, é integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil, e foi condenado pela justiça brasileira por homicídio.

O ICE informou que o brasileiro entrou ilegalmente nos Estados Unidos em março de 2023 quando foi capturado pela Border Patrol na cidade fronteiriça de San Luis, condado de Yuma, no estado americano do Arizona. Foi liberado pelas autoridades fronteiriças com um aviso para comparecer diante de uma autoridade migratória, posteriormente ele foi colocado em processo de remoção por omitir “algumas informações” durante uma entrevista com autoridades federais antes de ser liberado para prosseguir viagem até Massachusetts.

“Foragidos estrangeiros como este brasileiro, que estão fugindo da justiça não encontrarão porto seguro em nossas comunidades”, disse o diretor do escritório de campo da ERO Boston, Todd Lyons. “Os dedicados oficiais da ERO Boston provaram repetidamente que estamos comprometidos em prender aqueles que ameaçam nossa segurança e removê-los de nossas comunidades e de nossa nação.”

O brasileiro, de acordo com o ICE, tem um extenso e violento histórico criminal, que além da condenação por homicídio, inclui outras condenações por tentativa de homicídio, roubo, agressão e agressão agravada contra a um policial no Brasil.

JSNews

Imigrantes mexicanos denunciaram no domingo, 28, redes de supostos recrutadores que recrutam trabalhadores com ofertas de trabalho no Canadá e depois os transformam esses trabalhadores em “escravos modernos”.

“Tudo é uma fraude: cobram CA$600 dólares canadenses por mês de aluguel e exigem mais CA$5.000 dólares sob alegação de obter refúgio no Canadá“, disse um mexicano, que foi deportado de Ottawa no Canadá para Cancún no México, identificado como Kevin a agência EFE de notícias.

Kevin disse a EFE que recorreu a empréstimos junto a parentes e amigos para viajar ao Canadá com a falsa promessa de supostos recrutadores que prometiam altos salários pagos em dólares. “Tudo é mentira, por favor, não se enganem, só vão te levar para o Canadá para te explorar, para te transformar em escravo no século XXI”, disse, “Eles nos levam para o Canadá, mas só nos exploram, nos transformam em escravos usando sofisticadas operações de contrabando e tráfico de pessoas.”

Os recrutadores se aproveitam dos esquemas legais sobre a de mobilidade e de mão de obra que existem entre o México e o Canadá para atrair vítimas. Os programas de trabalho oferecidos, de acordo com as leis trabalhistas do Canadá, são provinciais, não federais, e o salário por hora varia de acordo com cada província canadense.

A armadilha em que caem os mexicanos é a ‘ilusão do sonho canadense’ que é promovido através das redes sociais, onde esses recrutadores alegam que Canadá tem alta demanda de mão de obra além de oferecer programas que facilitam a entrada de trabalhadores. No entanto, muitos deles são casos de fraude. As autoridades canadenses no México alertaram para esse tipo de fraude e de abuso: “Oferecemos como muitos países uma Proteção Complementar de Estrangeiros ou Refúgio/asilo, mas em casos específicos e especiais”.

Condi Es Subumanas

O caso mais recente relatado pela Polícia Regional da Comunidade de York, que fica ao norte de Toronto, onde foram resgatados 64 mexicanos vítimas de uma rede de tráfico internacional. “As vítimas viviam na miséria e eram forçadas a trabalhar longas horas por pouco dinheiro, enquanto seus exploradores lucravam e viviam cercados de luxos”, diz o relatório da polícia de York. Um desses mexicanos resgatados disse à agência EFE que uma pessoa que conheceu na Cidade do Mexico ofereceu para ele um emprego no Canadá em troca de um pagamento CA$3.900 dólares que incluía passagens áreas e um visto de trabalho, que na verdade era apenas uma Autorização Eletrônica de Viagem do Governo do Canadá (ETA). “Eu caí na armadilha ele apenas me forneceu um número de telefone com um ‘contato’ no Canadá”, disse. Esse suposto “contato” o levou até uma casa e informou ao imigrante que pagaria CA$ 600 por mês e o alojamento era um cômodo de um imóvel que era ocupada por mais de 15 pessoas com as quais ele dividia o banheiro e a cozinha.

“Para comer, eu iria a bancos de alimentos ou cozinhas comunitárias nas províncias do Canadá”, disse.

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