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de Alimentos da Grande Boston (GBFB)
Um relatório divulgado nessa terça-feira, 30, pelo Banco de Alimentos da Grande Boston (GBFB) informa dados preocupantes e as vezes ignorados: em 2022, um em cada três adultos em Massachusetts passou por insegurança alimentar que se caracteriza pela “quebra do padrão usual da alimentação com comprometimento da qualidade e redução da quantidade de alimentos de todos os membros da família, inclusive das crianças residentes neste domicílio, podendo ainda incluir a experiência de fome”, informa o relatório que apontou 20% dos residentes do estado vivem em estado de insegurança alimentar “muito baixa”, que ocorre quando o acesso a comida são interrompidos por um longo período.
A situação se agrava entre famílias negras, hispânicas, imigrantes e LGBTQ+.
O relatório mostra que os níveis recordes de fome registrados durante o auge da Pandemia de COVID-19 ainda não diminuíram em Massachusetts, mas continuam a aumentar.
A alta inflacionaria nos produtos que compõe a cesta básica de alimentos continuam a pressionar os moradores em todo o estado e levar mais pessoas a procurar os programas de assistência.
O relatório mostrou que aqueles que recorrem aos bancos de alimentos disseram que, muitas vezes tiveram que escolher entre comprar alimentos e pagar por outros itens essenciais. 70% dos que disseram que passar por insegurança alimentar pagaram conta de luz em vez comprar comida e mais de 60% priorizaram o transporte ou despesas médicas em detrimento a alimentação.
A diretora-executiva do banco alimentar, Catherine D’Amato, classificou os resultados do relatório como “chocantes, mas não surpreendentes”.
Pesquisadores apontam algumas explicações para a manutenção da insegurança alimentar em Massachusetts, dentre as diversas teses apresentadas no relatório está o fim do estado de emergência de saúde pública devido à pandemia que trouxe a reversão de alguns benefícios que haviam sido ampliados nos