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Na eleição estadual de novembro, vote YES na questão

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4Editorial

Males eternos da América Latina

No momento em que o Brasil realiza eleições estaduais e federais, cujos resultados determinarão os rumos que o país tomará em termos de ideologia e políticas públicas, as notícias sobre o atual momento vivido pelos países latino-americanos são úteis para nortear as avaliações e embasar as escolhas. A eleição de presidente da República e de governadores tem potencial para provocar fortes impactos na gestão da União e dos estados, e dela depende o futuro da economia e do regime político que a nação adotará. A questão é que, dentro do mesmo sistema econômico (o capitalismo) e do mesmo regime político (a democracia), há tantas variações e tantas combinações possíveis de um e de outro que, na prática, há dezenas de formatos institucionais possíveis. Isso faz que nações supostamente regidas pelo mesmo modelo possam ser tão diferentes a ponto de uma prosperar enquanto a outra caminha para o abismo econômico, político e social.

Com a exceção de Cuba, que é declaradamente um regime socialista desde que Fidel Castro assumiu o poder em 1959, quase todos os demais países latino-americanos se declaram democracias e economias de mercado, por mais que seja nítida a existência de ditaduras políticas e graus de estatização e intervenção governamental tão grandes que tornam algumas nações incompatíveis com a denominação de “capitalistas”. A primeira constatação é a nítida incapacidade dos países latinos em conseguir prosperidade material e elevados indicadores sociais; logo, há algo de errado com os regimes políticos e os sistemas econômicos neste continente.

Como condimento sociológico adicional, nos últimos tempos até países com alguma prosperidade e desenvolvimento social começaram a retornar à condição de nações pobres e tumultuadas, como são os casos de Argentina e, em menor grau, do Chile. Ambos já foram nações com bom padrão de desenvolvimento e considerável êxito na redução da pobreza, sendo que a Argentina já foi um dos países mais desenvolvidos do mundo. Porém, agora estão vivendo tempos nervosos, crises políticas, retração econômica, aumento da pobreza, tensões sociais e deterioração geral política e econômica.

O Brasil tem a chance de examinar o que esses países vêm fazendo de errado a fim de evitar andar pelo mesmo caminho. Diagnósticos econômicos, políticos e sociais sempre comportam vieses e conflitos de interpretação, pois, embora possam ter tratamento científico, não são

D A DAFrase Semana

“Após mais uma tentativa covarde de me associar a um crime brutal sem o menor fundamento, a imprensa teve que descartar a narrativa por conta de uma tatuagem de Lula no braço do assassino. Difi cilmente seguirão dando destaque, prova de que a preocupação nunca foi com as vitimas“, Jair M. Bolsonaro

ciências físicas cujos resultados comportam pouca discordância. O socialismo marxista sempre justificou o endurecimento do regime político e a supressão das liberdades individuais alegando que eram meios necessários para defender o proletariado, eliminar a pobreza e reduzir as desigualdades sociais, quando o que se tem visto repetidamente é exatamente o empobrecimento e a piora das condições de vida nos regimes socialistas de esquerda.

Entre os vários males que empobrecem as nações e pioram as condições da população está o velho e conhecido populismo, que encontra terreno fértil justamente nas nações pobres. Vale lembrar os estudos elaborados pelo economista norte-americano Nicolás Cachanosky, nos quais ele tratou das quatro etapas do populismo econômico e suas consequências nefastas. Ele afirma que os programas populistas trazem um figurino comum: forte intervenção estatal na economia, incentivo desordenado ao consumo, descaso com os investimentos de longo prazo, excesso de gastos públicos, imprudência fiscal, déficits públicos, endividamento governamental, inflação, desemprego e mais pobreza.

Resumindo a cronologia estabelecida por Cachanosky, no “estágio 1” o populista se elege condenando a pobreza e o sofrimento dos operários e dos pobres em geral, e prometendo medidas assistencialistas e paternalistas. Uma vez implantadas, tais medidas atacam os efeitos dos problemas sociais, porém, sem enfrentar as causas. Em nome de suas políticas, o populista congela preços, estoura os gastos do governo, incha a máquina estatal, cria déficits e manda às favas o equilíbrio das contas públicas. Num primeiro momento, as medidas populistas podem dar a impressão de que vão funcionar, mas em geral a frustração chega em pouco tempo. Nos países da América Latina, esse tipo de realidade tem sido a norma.

A eventual euforia inicial do estágio 1 acaba, e segue-se o “estágio 2”, quando as medidas perdem eficácia e vêm os efeitos deletérios, em forma de desorganização do sistema de preços, crises de abastecimento, aumento da dívida pública, desestímulo aos investimentos, fuga de capitais etc. Em governos populistas é comum que, em vez de abandonarem a demagogia e as medidas ineficazes, os governantes aumentem as doses dos mesmos remédios que já não funcionaram. Mas o populista é sempre especialista em transferir a culpa a terceiros, usando como alvos os culpados de sempre: empresários, especuladores, bancos e os países estrangeiros.

D A DAImagem Semana

FOTO: DIVULGAÇÃO

Cortejo fúnebre com caixão da Rainha Elizabeth II

Na eleição estadual de novembro, vote YES na questão 4

ODriving Families Forward Coalition iniciou a campanha ‘Vote YES On 4 for Safer Roads’ com a finalidade de conscientizar eleitores a votar YES na questão 4 na eleição estadual na terça-feira, 8 de novembro.

Com a aprovação da proposta de conceder carteira de motorista para indocumentados, motivou um grupo de oposição que movidos pelo medo, resolveu contestar a lei e angariaram milhares de assinaturas para revogar o Work and Family Mobility Act.

Com isto, a pergunta vai constar na cédula de votação em novembro.

Em um e-mail enviado na segunda-feira, 12, Lenita Reason, co-presidente da Driving Families Forward Coalition onde afirma “nossa ampla e crescente coalizão que inclui organizações de direitos dos imigrantes, policiais, sindicatos, transporte e profissionais de saúde pública não está recuando. A Driving Families Forward Coalition é agora a campanha Vote YES On 4 for Safer Roads! Nossa campanha terá como foco a pergunta 4 na eleição estadual, e vamos lutar com unhas e dentes para garantir que os eleitores de Massachusetts votem YES na pergunta 4 por estradas mais seguras para todos os motoristas. Estamos empolgados por fazer parte desse movimento juntos, mas não vamos mentir: nossa oposição já está trabalhando em horas extras para espalhar desinformação perigosa, e vamos precisar que todos contribuam para nos ajudar a vencer”.

Incentive seus familiares e amigos que são eleitores que votem YES na pergunta 4.

Jehozadak Pereira

Senadores democratas pedem ao ICE para parar o uso da tecnologia de reconhecimento facial e vigilância eletrônica

Dois senadores do Democratas enviaram uma carta à Imigração e à Alfândega (ICE) pedindo a suspenção do uso de tecnologias de reconhecimento facial e vigilância depois de receber um relatório de que o ICE está construindo um sistema de segurança e que ameaça a privacidade de todos nos Estados Unidos.

Os senadores Ed Markey (Dem. Mass) e Ron Wyden (Dem. Or) disseram na correspondência endereçada ao diretor interino da ICE, Tae Johnson, que o uso da tecnologia de reconhecimento facial e outras ferramentas de vigilância da agência ameaça os direitos de privacidade de todas as pessoas nos Estados Unidos.

“Essa rede de vigilância se aproveitou de lacunas na proteção da privacidade e tem enormes implicações para os direitos civis”, disseram Markey e Wyden. “A ICE deve encerrar imediatamente seus esforços para coletar de dados de forma ‘orwellianos’ de modo indiscriminado.”

A carta fazia referência ao relatório do Georgetown Law Center on Privacy & Technology que concluiu que a ICE atua como uma “agência de vigilância doméstica”.

O relatório do Georgetown Law Center descobriu que a ICE usou tecnologia de reconhecimento facial nas fotografias da carteira de motorista de 32% de todos os adultos nos Estados Unidos.

O relatório também constatou que a ICE tem usado bancos de dados de empresas privadas e das burocracias estaduais e locais para obter acesso a informações como registros de chamadas telefônicas, bem-estar infantil, emprego e cuidados de saúde, bem como postagens em redes sociais. O relatório do Georgetown Law Center também observou que a ICE também usa dados fornecidos a agências estaduais e locais para seus próprios propósitos, de acordo com a carta.

Os senadores concluíram a correspondência pedindo à ICE que explicasse como coleta os dados e como usa essas informações e se a agência está disposta a suspender o uso dessa rede de vigilância.

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