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Mais um brasileiro na política dos Estados Unidos - PÁG
Edição 1507 / de 30 de Setembro a 6 de Outubro de 2022
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Mais um brasileiro na política dos Estados Unidos
Da Redação
Dr Ludo Gardini depois de anos auxiliando os brasileiros imigrantes na América, dá um passo adiante e assume a “Community Fund Committee of Medford “ (Comite do fundo comunitário de Medford). Depois de vários brasileiros lograrem êxito alcançando cargos eletivos nos Estados Unidos, agora chegou a vez do advogado Ludo Gardini. Nesta quarta-feira, dia 28 de setembro, a prefeitura da cidade de Medford colheu o juramento do jurista.
Milhares de casos aprovados e com mais de 13 anos de história ajudando a comunidade imigrante, o Dr Gardini fala a respeito da conquista: “Eu tive a oportunidade de fazer um pouco de diferença na vida dos imigrantes que precisaram de defesa nos Estados Unidos. Porém agora estamos iniciando uma caminhada para mudar cada vez mais e defender cada vez mais o imigrante”.
O fundo comunitário de Medford agora conta com a experiência do Brasileiro para fazer a distribuição dos fundos da maneira mais igualitária e meritocrática possível. Porém o trabalho do Dr Gardini continua fugaz e revigorado com todos os serviços imigratórios e também casos de acidentes de trabalho, carro e até mordidas de cachorro. O Jornal dos Sports fica feliz em documentar mais um brasileiro fazendo parte da história da política nos Estados Unidos.
FOTO: DIVULGAÇÃO Eliana Pereira Ignacio é Psicóloga, formada pela PUC – Pontifícia Universidade Católica – com ênfase em Intervenções Psicossociais e Psicoterapêuticas no Campo da Saúde e na Área Jurídica; especializada em Dependência Química pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina em São Paulo Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, entre outras qualifi cações. Mora em Massachusetts e dá aula na Dardah University. Para interagir com Eliana envie um e-mail para epignacio_vo@hotmail.com ou info@jornaldossportsusa.com
A vida aqui e agora
Olá meus caros leitores, hoje quero começar com uma frase de Fernando Pessoa, onde ele diz: “O homem é do tamanho do seu sonho”... A partir de frase quero afi rmar que os sonhos se realizam somente no presente, não se realizam sonhos no passado ou futuro.
Mas um fato interessante e ao mesmo tempo triste é que a maioria das pessoas vive acorrentada ao passado, alimentando ilusões, projetando uma perspectiva de vida distorcida, insegura com o seu futuro, esquecendo-se de viver o hoje, o presente. O passado, como o próprio nome diz, já passou, já se foi e não pode mais voltar. Pensar no que não pode mais voltar nos faz experimentar um sentimento de frustração, o que é prejudicial ao presente e consequentemente ao futuro. O que se aproveita do passado são as lições, os ensinamentos, as experiências e as boas lembranças.
De acordo com pesquisas torna-se possível afi rmar que cerca de 70% da humanidade, passa o tempo vivendo do passado, com sentimentos, de culpa ou de nostalgia. E cerca de 25% da humanidade, passa o tempo vivendo o futuro, ou seja, um ano à frente, uma hora à frente, até um minuto à frente... Enfi m, em algum lugar que não está sob o domínio, ou pelo menos ainda não. O futuro, portanto, não nos pertence, ele pertence à prospecção. Imaginar e projetar que no futuro estará de tal maneira. Viver o futuro gera dois tipos de sentimento: o primeiro é o sentimento de ansiedade, medo desse futuro. Pessoas ansiosas vivem dizendo: “E se...”, ”eu não sou capaz”, “eu não vou conseguir”. O segundo sentimento, que pode tornar-se grave, é o devaneio, isto é, sonhar acordado.
Se considerarmos como verídicos os dados de tais pesquisas, chega-se à conclusão de que apenas 5% da humanidade vive no presente. E como somente vive verdadeiramente quem vive o presente, então, poucos aproveitam para buscar e gozar seus sonhos; pois quem assim não faz está somente passando pela vida sem desfrutar dela.
Estamos vivendo uma realidade onde faz-se necessário aprender com o sábio Salomão que disse:
“Tudo a seu tempo certo, para tudo há um momento”. Não é necessário atropelar as coisas. Há tempo para plantar, tempo para colher o que foi plantando, tempo para chorar, tempo para sorrir, tempo para esperar, planejar e também para executar.
Mas o “Hoje” é o dia especial porque hoje é o único dia em que podemos viver e no qual podemos fazer toda a diferença. É neste dia que podemos intervir, decidir, alterar, transformar, crescer, mudar, enfi m, tornar o mundo um lugar melhor para se viver.
Quem inicia a semana na esperança de que a sexta-feira esteja próxima, retorna das férias aguardado as próximas férias, inicia o seu trabalho pensando na aposentadoria ou inicia o seu dia aguardando o fi nal do expediente, nunca chega a lugar algum porque está sempre saindo. Sai de casa para o trabalho. Sai do trabalho para casa. Sai do fi nal de semana. Sai do feriado. Sai das férias. Sai, sempre sai, nunca chega. É também bem provável que saia da vida sem jamais ter vivido.
A observação me leva pensar que a humanidade tem medo do presente. E a pergunta que não quer calar: Por que ter tanto medo do presente?
E a resposta tornar-se clara e simples; porque é no presente que se tem que pensar, falar, ouvir, planejar, sentir, agir. O presente é atitude. É no presente que se tem a parte concreta da vida, é no presente que as coisas acontecem. É no presente que se cria o passado e se constrói o caminho para o futuro. O passado e o futuro são abstratos, estão presentes apenas nas mentes e nos corações.
Cria-se expectativas e fantasias, e o momento presente é sempre novo, inesperado, e não se coaduna com essas fantasias. O ser humano quer fazer com que a situação externa se adapte às expectativas, ao invés de fazer o contrário: aceitar a situação externa, a realidade, como a verdade. A maioria das pessoas não vive assim. Elas planejam o dia de amanhã, e quando o dia chega e as coisas não acontecem da maneira que querem, elas perdem o controle, se irritam e passam a culpar as pessoas e situações ao seu redor por não estarem alinhadas com as suas expectativas.
O ser humano tem a falsa impressão de controle sobre o passado e futuro, e passa a se sentir confortáveis em fugir corriqueiramente para os seus domínios, abandonando o tempo presente, onde a vida acontece.
A verdade é que o presente passa em alta velocidade diante dos nossos olhos e o que vemos e sentimos no nosso dia-a-dia é um conjunto de emoções, visto tal como uma paisagem da janela de um trem em movimento
A vida é um instante, um instante que deve ser aproveitado hoje.
Taxas de juros das hipotecas dos EUA saltam para 6,52%, maior alta desde meados de 2008
A TAXA MÉDIA DE JUROS DO EMPRÉSTIMO RESIDENCIAL MAIS POPULAR DOS USA SUBIU PARA SEU NÍVEL MAIS ALTO DESDE AGOSTO DE 2008, CONFORME DADOS DA MORTGAGE BANKERS ASSOCIATION (MBA) DESSA QUARTA-FEIRA,28
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As taxas de hipotecas crescentes estão pesando cada vez mais sobre o setor imobiliário que é sensível à taxa de juros à medida que o Federal Reserve (FED) eleva a taxa de modo agressivo para conter a inflação.
A taxa média do contrato em uma hipoteca de taxa fixa para 30 anos subiu para 6,52% na semana encerrada em 23 de setembro, um nível não visto desde a crise financeira e a Grande Recessão.
Os formuladores de políticas do Fed elevaram a taxa de juros overnight do Banco Central em três quartos de um ponto percentual na semana passada, a terceira alta consecutiva desse tamanho, e reconheceram que a medida busca esfriar a demanda.
O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que mercado imobiliário provavelmente passaria por uma “correção” após um período de aumentos de preços.
As expectativas de aperto do Fed levaram a um aumento nos rendimentos do Tesouro desde o início deste ano. O custo dos empréstimos imobiliários aumentou mais de um ponto percentual nas últimas seis semanas.
O MBA também disse que o Índice Composto de Mercado, que mede o volume de pedidos de empréstimos hipotecários, caiu 3,7% em uma semana antes e o Índice de Refinanciamento caiu 10,9% em relação à semana anterior, a maior baixa em 22 anos.
Líderes da ONU esquecem idosos e invocam mensagens destinadas aos jovens
Na semana passada, um após outro, os presidentes e primeiros-ministros do mundo vieram falar se seus países e destacar seus triunfos e manifestar seus desejos de uma sociedade que consideram a ideal. Problemas como a guerra, as mudanças climáticas e a desigualdades consumiram grande parte da Assembleia Geral das Nações Unidas, mas um dos maiores problemas que estão presentes em todas as sociedades foi esquecida mais uma vez, que é o crescimento histórico da população envelhecida do planeta.
“As pessoas mais velhas estão praticamente desaparecidas, invisíveis quando se fala do futuro”, disse Claudia Mahler, uma das poucas vozes na ONU dedicadas a estudar o envelhecimento da população mundial na Comissão de Direitos Humanos. “Todo mundo acha que o futuro é apenas algo para as pessoas mais jovens.”
Em todo o mundo as sociedades estão à espera de melhorias na saúde pública, avanços médicos e declínios na pobreza aumento da expectativa das vidas, essa crença num futuro prospero reforça a expectativa de um dia trabalhar com colegas experientes e ter famílias abençoadas com avós e bisavós.
Mas quando os líderes mundiais falaram à ONU na semana passada eles falavam das “novas gerações”, de “crianças” e de “juventude”. Eles decretaram que ouvir os jovens era “essencial” e garantir a educação desses jovens é um “dever sagradas”, já aqueles de mais idade parecia não importar porque não foi referido por esses líderes.
“Todos estão apenas focando na juventude”, disse Mahler, cujo título oficial da ONU é Especialista Independente dos direitos humanos das pessoas idosas. “As pessoas mais velhas não são barulhentas o suficiente e não há líderes suficientes que realmente se concentrem … Ninguém quer retomar o tema, mesmo que seja urgente”.