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Bailarina brasileira sofre caso de racismo nos Estados Unidos - PÁG
Eliana Pereira Ignacio é Psicóloga, formada pela PUC – SOSDA DA vida 6 www.jornaldossportsusa.com Edição 1523 / de 20 a 26 de Janeiro de 2023Local Local Bailarina brasileira sofre caso Pontifícia Universidade Católica – com ênfase em Intervenções Psicossociais e Psicoterapêuticas no Campo da Saúde e na Área Jurídica; especializada em Dependência Química pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina em São Paulo Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, entre outras qualifi cações. Mora em Massachusetts e dá aula na Dardah University. Para interagir com Eliana envie um e-mail para epignacio_vo@hotmail.com ou info@jornaldossportsusa.com de racismo nos Estados Unidos
AUTORESPEITO
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Olá meus caros leitores, na primeira edição de nossa Coluna trago um assunto importante, a mola que move todos os movimentos voltados a tratativa positiva para com o próximo estou falando da importância do Respeito. Respeito é um dos valores humanos que fundamentam a vida em sociedade. Seja em relações interpessoais ou em vista de normas, regras ou de um poder instituído.
Parafraseando Dostoiévski. ” Se você quer que os outros o respeitem, a melhor coisa a fazer é se respeitar. Somente através do respeito próprio, você forçará os outros a respeitá-lo ”. As palavras do escritor russo ressoam com um conselho de Confúcio: ” Respeite a si mesmo e os outros o respeitarão”.
O respeito é um valor importante na maioria das sociedades. Isso não apenas facilita a coexistência, mas também demonstra consideração pelos outros.
Portanto, desde a infância nos ensinam a respeitar os outros. Nossos pais nos ensinam a respeitar adultos e outras crianças, nos dizem quando nossas palavras ou ações podem prejudicá-los e, se os desrespeitamos, eles nos incentivam e às vezes até os forçam a pedir perdão. No entanto, há uma grande negligência nessa equação: respeito por si mesmo.
Em muitos casos, essa projeção externa constante pode nos fazer esquecer a pessoa mais importante em nossa vida: nós mesmos. Quando eles nos educam a não incomodar os outros, pouco a pouco a crença de que nossas idéias, sentimentos e necessidades não são tão importantes, valiosas ou dignas de serem levadas em consideração. Como resultado, é bastante comum acabarmos desrespeitando a nós mesmos, falando palavras duras e até humilhantes.
No entanto, um estudo realizado na Universidade de Chicago revelou que há um vínculo entre atitudes de aceitação e respeito por si mesmo e atitudes de aceitação e respeito pelos outros. Portanto, esta pesquisa sugere que, se educarmos as crianças a respeitarem a si mesmas, o respeito pelos outros virá quase automaticamente.
Séculos atrás, o respeito próprio era um conceito central nas ideias de fi lósofos como Aristóteles. Para eles, o respeito próprio se baseava na capacidade de pensar e se comportar de maneira a promover nossa autonomia, independência, autocontrole e tenacidade.
A psicologia ao promover a importância da autoestima, dar ênfase aos livros de auto ajuda e ao crescimento pessoal, ofuscaram os valores do respeito, mas na verdade autorrespeito poderia ser a verdadeira chave para a serenidade mental que procuram. Ambos os conceitos parecem muito semelhantes e, às vezes, até usados de forma intercambiável, mas eles têm diferenças básicas cruciais que devemos entender.
Antes de tudo, devemos começar pelo fato de que a autoestima sempre implica uma forma de avaliação, o que signifi ca que algumas vezes venceremos e outras perderemos. A autoestima é uma medida introjetada do valor que os outros nos reconhecem. De fato, a palavra vem do latim aestumare, que signifi ca valorizar, julgar e apreciar. Respeitar algo, pelo contrário, implica aceitar, sem fazer julgamentos de valor.
É claro que ter boa autoestima é importante, mas isso signifi ca apenas que nos estimamos, o que também implica que, se cometermos grandes erros ou não atendermos às nossas expectativas e às dos outros, poderíamos parar de gostar e desenvolver um baixa autoestima.
O respeito próprio, por outro lado, não depende tanto dos erros ou do sucesso que alcançamos, porque não é o resultado direto da comparação com os outros. O autorrespeito implica um processo de autoaceitação além de nossas limitações e erros.
Em suma, o respeito mútuo representa uma das formas mais básicas e essenciais para o convívio social e é um dos princípios fundamentais, é um dos valores mais importantes do ser humano e tem grande importância na interação social.
O respeito impede que uma pessoa tenha atitudes reprováveis, autoritárias ou injustas em relação a outra.
Respeitar não signifi ca concordar plenamente com outra pessoa, mas signifi ca não discriminar, ofender ou impedir que uma pessoa realize suas próprias escolhas.
Respeitar o próximo é um aprendizado que começa no berço. Sempre é mais valioso ter o respeito do que a admiração das pessoas. Promova o respeito e verás os seus valores respeitados. O respeito é como o sorriso: não custa nada e todos
gostam.!!!
Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei. 1 Pedro 2:17
Até a próxima semana!!! Abailarina brasileira Ingrid Silva, integrante do grupo Dance Theatre Harlem, em Nova York, relatou ter sido vítima de racismo na Filadélfia. Ingrid passeava em um parque, com o marido e a filha, quando foi abordada por um americano que ouviu a família conversando em português e quis saber se ela era brasileira. “Eu estava no Rio há duas semanas”, disse ele.
Em seguida, o homem perguntou se ela morava na Filadélfia. A brasileira respondeu que vivia em Nova York, mas estava na cidade a trabalho. “Cleaning?”, perguntou o americano, querendo saber se Ingrid era faxineira.
“Eu falei para ele, ‘não, eu sou bailaria clássica’, e a cara dele fi cou assim: uau! Por que eu não poderia ser uma bailarina clássica?”, escreveu Ingrid no Twitter. “Quando ele falou isso, me pegou de um jeito, tipo assim, choque. Em 14 anos morando em Nova York, eu nunca conversei com alguém que simplesmente assumisse, por ser uma mulher preta, que eu estaria
Ingrid relacionou o episódio ao racismo estrutural: “É tudo estruturado para que as pessoas pretas não tenham oportunidade de crescer ou quando elas crescem, elas não são vistas desta forma”, escreveu. “Pessoas brancas, estudem, se eduquem, parem de falar essas merdas, a gente está cansado de ouvir
limpando. Ou verbalizasse isso. Nada contra as pessoas que limpam, de jeito nenhum, minha mãe foi empregada doméstica, mas eu nunca imaginei que alguém iniciaria uma conversa desta forma.”
“Por eu ser uma mulher preta, foi isso que ele associou. Ele não me associou com uma presidente do Brasil, a presidente dos Estados Unidos, ou uma diretora de uma grande empresa, uma CEO, e até uma bailarina clássica. Ele fi cou surpreso”, desabafou.
Ingrid relacionou o episódio ao racismo estrutural: “É tudo estruturado para que as pessoas pretas não tenham oportunidade de crescer ou quando elas crescem, elas não são vistas desta forma”, escreveu.
“Pessoas brancas, estudem, se eduquem, parem de falar essas merdas, a gente está cansado de ouvir. Sempre revejam a forma que vocês educam seus fi lhos, como vocês têm esses tipos de diálogo, como vocês ensinam a respeitar o próximo, independente da sua cor, sexualidade, do que a pessoa é.”
Criada em Benfica, no Rio, Ingrid é autora do livro infantil “A bailarina que pintava suas sapatilhas” (Globinho), no qual conta como precisava escurecer os apetrechos pois eles vinham de acordo com seu tom de pele.
Agência Globo
Deputado norte-americano George Santos (Rep.-NY) foi drag queen no Brasil, dizem conhecidos

O deputado norte-americano George Santos, que é filho de brasileiros, concorreu como drag queen em concursos de beleza no Brasil há 15 anos, dois conhecidos dele disseram à Reuters na quarta-feira, acrescentando contrastes que têm atraído críticas aos pontos de vista conservadores do congressista republicano abertamente gay.
O parlamentar pelo Estado de Nova York, que está no centro de controvérsias, também enfrenta pedidos de colegas republicanos de Nova York para que renuncie ao cargo por causa de invenções que criou sobre sua carreira e história.
Uma artista brasileira de 58 anos, que usa o nome de Eula Rochard, disse que fez amizade com o agora congressista quando ele estava se travestindo em 2005 no primeiro desfile do orgulho gay em Niterói, no Rio de Janeiro. Três anos depois, Santos competiu em um concurso de beleza de drag queens no Rio, disse Rochard.
Outra pessoa de Niterói que conhecia o congressista mas pediu para não ter seu nome revelado, disse que Santos participou de concursos de beleza de drag queens e aspirou a ser Miss Gay Rio de Janeiro.
Os e-mails para o escritório de imprensa do congressista e para um diretor de comunicação recém-contratado por ele enviados na noite de quarta-feira não foram tiveram respostas.
Santos é o primeiro republicano abertamente gay a ganhar uma cadeira no Congresso sem ser candidato à reeleição, mas se posicionou como um conservador convicto em muitas questões sociais.
Ele apoiou o projeto de lei “não diga gay” da Flórida, que proíbe a discussão em sala de aula sobre orientação sexual e identidade de gênero.
Os republicanos estão denunciando cada vez mais os shows e performances de drag queens, alegando que eles são prejudiciais às crianças.
Santos, respondendo em outubro às críticas de seu apoio ao projeto de lei “não diga gay”, disse ao USA Today: “Sou abertamente gay, nunca tive um problema com minha identidade sexual na última década, e posso lhes dizer e garantir, sempre serei um defensor do pessoal LGBTQ”.
Rochard disse que o congressista era uma “drag pobre” em 2005, com um simples vestido preto, mas em 2008 “ele voltou para Niterói com bastante dinheiro”, e um vestido rosa flamboyant para mostrar. Santos competiu em um concurso de beleza de drag queens naquele ano, mas perdeu, disse Rochard.
“Mudou muito, mas sempre foi mentiroso. Sempre era muito sonhador”, disse Rochard.