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SOS DA vida
em Álcool e Drogas, entre outras qualificações. Mora em Massachusetts e dá aula na Dardah University. Para interagir com Eliana envie um e-mail para epignacio_vo@hotmail.com ou info@jornaldossportsusa.com
COMO ANDA SEU SONO?
dos no país, uma política que deve ser suspensa quando o governo encerrar sua declaração de emergência contra a Covid-19 em 11 de maio. Djokovic, que ficou de fora do Aberto da Austrália no ano passado depois de ser deportado do país devido à sua situação de vacinação, disse que deixará de disputar Grand Slams em vez de se vacinar contra a Covid-19.
Olá, meus caros leitores hoje venho trazer um assunto importante e começo com uma pergunta. Como este seu sono? É comum ouvir pessoas se queixarem de estar com sono, mesmo depois de terem dormido um boa noite de sono. Venho falar de uma patologia, não para assustar mas, sim de um alerta para si e para quem sabe ajudar a outros. Estou falando de uma doença neurológica caracterizada por episódios de hipersonolência diurna acompanhada de distúrbios do sono. É um tipo de hipersónia. Esta doença corresponde a uma alteração neurológica em que o controlo do sono e da vigília estão afetados. Caracteriza-se por uma excessiva sonolência durante o dia, com episódios intermitentes e incontroláveis de adormecimento. Embora, em si mesma, não tenha consequências graves para a saúde, ela associa-se a sentimentos de receio e ansiedade e aumenta o risco de acidentes potencialmente fatais. Como tal, o seu impacto na qualidade de vida é muito significativo. O diagnóstico desta patologia é muitas vezes tardio e os doentes são rotulados com outras perturbações nomeadamente psiquiátricas ou neurológicas.
A narcolepsia costuma ter um início precoce, no adolescente ou no jovem adulto, e tendem a permanecer durante toda a vida.
Os sintomas da narcolepsia, são crises de sono em qualquer momento e só temporariamente conseguirão resistir ao desejo de dormir. Esses episódios podem ocorrer durante qualquer tipo de atividade e a qualquer hora, mas é mais provável que as crises se apresentem em situações monótonas, como em reuniões pouco interessantes ou na condução prolongada em autoestradas.
O despertar deste sono narcoléptico é tão fácil como no sono normal. A pessoa pode sentir-se bem ao acordar e voltar a adormecer poucos minutos depois. Pode ocorrer uma ou várias crises por dia e cada uma delas não é muito prolongada, podendo durar uma hora ou menos.
Por vezes, ocorre paralisia momentânea sem perda da consciência; isto é cataplexia em resposta a situações emocionais bruscas. Nesses casos, as extremidades do paciente apresentam-se débeis, podendo largar o que está a segurar ou cair.
Outra manifestação da narcolepsia é a ocorrência de episódios esporádicos de paralisia do sono nos quais o paciente sente, imediatamente depois de acordar, que se quer mover mas não consegue, o que origina sentimentos de medo e ansiedade. Podem produzir-se alucinações visuais ou auditivas no início do sono ou, com menor frequência, ao despertar, que são semelhantes às do sono normal embora mais intensas. De um modo geral são poucos os pacientes com narcolepsia, cerca de 10%, que apresentam todos estes sintomas; a maioria refere apenas alguns.
A causa da narcolepsia é o deficit do neurotransmissor denominado orexina (também denominada de hipocretina) no hipotálamo. O deficit deste neurotransmissor leva à sonolência excessiva.
Esta perturbação costuma apresentar-se em pessoas com outros casos na família, o que sugere uma predisposição genética. Por outro lado, alguns exames revelaram a presença de anomalias em diversas regiões cerebrais nestes pacientes que podem contribuir para o desenvolvimento dos sintomas da narcolepsia. As causas secundárias mais comuns da narcolepsia são:
• Traumatismos cranianos
• Esclerose múltipla
• Doença de Parkinson
• Sarcoidose
Embora o diagnóstico seja geralmente baseado nos sintomas, é importante reforçar que a sua presença não traduz necessariamente a presença de narcolepsia. Os fenómenos de cataplexia, paralisia do sono e alucinações apresentam-se com frequência em crianças pequenas e, por vezes, em adultos saudáveis que não manifestam outras perturbações do sono. Se existirem dúvidas acerca do diagnóstico por parte do médico, o paciente pode ser enviado para um laboratório de estudo do sono. O registo da atividade elétrica do cérebro através de um eletroencefalograma pode contribuir para este diagnóstico. Antes de avançar para outros estudos, fazer uma monitorização objetiva e subjetiva do sono durante 1 semana (diário de sono).
A narcolepsia é uma doença na qual não se observam alterações estruturais no cérebro nem anomalias nas análises de sangue, pelo que esse tipo de exames não será útil. É importante informar professores ou Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém.
Salmos 3:5
Até a próxima semana!!!