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ERO prende em Newark, NJ, brasileiro condenado a 15 anos por homicídio no Brasil
Osite do ICE divulgou nessa quarta-feira, 08, que deteve um brasileiro que estava na lista de procurados pela Interpol. De acordo com o ICE o brasileiro é procurado no Brasil onde foi condenado a 15 anos e 6 meses de prisão por assassinato. A identidade do brasileiro não foi revelada.
De acordo com o ICE, o serviço de Operações de Execução de Remoções – ERO, em Newark, New Jersey fez a detenção do brasileiro após confirmar que ele foi condenado pela justiça do Brasil por um homicídio cometido no estado de Goiás, por esse crime ele foi sentenciado à revelia em 5 de abril de 2018 a 15 anos e 6 meses de prisão.
Em data e local desconhecidos, o fugitivo da justiça brasileira entrou nos Estados Unidos ilegalmente.
Em 18 de setembro de 2018, o brasileiro foi detido pela polícia do Condado de Essex e levado ao Centro Correcional de Newark onde foi entregue aos oficiais do ERO. Dois dias após ele foi liberado com um aviso para comparecer diante de um tribunal migratório e em 24 de janeiro de 2019, o ele foi liberado após de pagar fiança.
Em 3 de março de 2023, ERO Newark deteve o brasileiro novamente e desde então ele está sob custódia do ICE sem direito a fiança enquanto aguarda o processo de remoção.
JSNEWS
Dois dos quatro americanos sequestrados na fronteira do México, são encontrados mortos
O governo mexicano informou nesta terça-feira (7) que dois dos quatro cidadãos dos Estados Unidos sequestrados na semana passada ao entrar no México foram encontrados mortos.
Os outros dois foram resgatados com vida no estado de Tamaulipas, segundo o governador local, Américo Villarreal.
Segundo parentes deles contaram à imprensa norte-americana, um dos sequestrados foi ao México para fazer uma cirurgia de abdominosplastia – procedimento que corrige a flacidez da pele na área abdominal – em uma clínica na cidade de Matamoros, que faz fronteira com os Estados Unidos.
Os outros três norte-americanos acompanhavam o amigo na viagem de carro. O grupo havia saído do estado da Carolina do Sul.
Logo depois de entrar no México pela cidade de Matamoros, eles entraram sem querer no meio de um tiroteio entre duas facções criminosas locais. O grupo foi então rendidos em plena luz do dia por bandidos armados e com coletes à prova de balas e levados a um lugar desconhecido na traseira de uma caminhonete.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, se pronunciou sobre o caso e disse que uma pessoa suspeita de envolvimento com os assassinatos foi presa. Um dos dois resgatados estava ferido e foi hospitalizado, de acordo com o governador de Tamaulipas, mas o estado de saúde dele não foi divulgado.
Os cidadãos dos EUA vinham sendo procurados pelo FBI, que reportou ao governo do México o desaparecimento do grupo.
O incidente ilustra o terror que prevalece há anos em Matamoros, uma cidade dominada por facções do poderoso cartel de drogas do Golfo, que muitas vezes lutam entre si. Em meio à violência, milhares de mexicanos já desapareceram apenas no estado de Tamaulipas.
Aporta-voz da Casa Branca, Karina Jean Pierre, se recusou a comentar na terça-feira em uma coletiva de imprensa quando perguntada se é verdade que o governo Biden está considerando restabelecer uma política de detenção de famílias imigrantes indocumentadas quando estas cruzam a fronteira ilegalmente.
“Não vou comentar os rumores que existem ou as conversas que estão acontecendo agora”, disse a porta-voz. “O Departamento de Segurança Interna certamente continua a se preparar para o eventual fim do Título 42. Não foram tomadas decisões. Mas temos sido muito claros sobre como o presidente quer avançar… introduzir uma reforma abrangente da imigração”.
Karine Jean-Pierre, considerou que as informações divulgadas pela mídia são “rumores” e garantiu que ainda não foi tomada nenhuma decisão sobre as políticas que serão implementadas quando o Título 42 expirar em de maio. “Não estou dizendo que vai acontecer, não estou dizendo que não vai acontecer”, disse.
Biden encerrou a detenção de famílias migrantes na fronteira no final de 2021, mas agora seu governo está considerando restaurar essa prática em meio a temores de que mais imigrantes cheguem à fronteira com o fim do Título 42.
O Título 42 permite que aqueles que chegam à fronteira sejam removidos sem lhes dar a oportunidade de pedir asilo.
Biden herdou essa regulamentação sanitária aplicada à imi- gração do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) e expandiu a aplicação não apenas a mexicanos, salvadorenhos, hondurenhos e guatemaltecos, mas também a cidadãos da Venezuela, Cuba, Haiti e Nicarágua.
Legisladores democratas e organizações de direitos humanos criticaram Biden por continuar a implementar o Título 42, argumentando que ele viola o direito de qualquer pessoa de pedir asilo.
A possibilidade de restaurar a detenção de famílias imigrantes indocumentadas na fronteira atraiu críticas de alguns legisladores democratas hispânicos, como Jesus “Chuy” Garcia, de Illinois, e Raul M. Grijalva, do Arizona, que na terça-feira pediram a Biden que abandonasse essa ideia.
Atualmente, as famílias que cruzam a fronteira EUA-México irregularmente não são detidas, e podem permanecer livres nos Estados Unidos sendo convidadas a comparecer perante um tribunal de imigração para decidir seu caso.
Os adultos às vezes são equipados com pulseiras eletrônicas que permitem que as autoridades dos EUA saibam onde estão.
Os ex-presidentes Barack Obama (2009-2017) e Donald Trump (2017-2021) aplicaram essa política de detenção de famílias migrantes durante seus anos no poder, embora uma norma judicial estabeleça que menores só podem ser privados de liberdade por um período máximo de 20 dias.
Homem é acusado de atacar tripulante em pleno voo nos EUA
Um passageiro americano que estava em um voo da companhia aérea United foi preso por supostamente tentar abrir a saída de emergência do avião e ferir com uma colher um comissário de bordo, informou a procuradoria nesta segunda-feira. Francisco Severo Torres, de 33 anos, foi detido no domingo quando o avião pousou no aeroporto in- ternacional Logan, de Boston, após partir de Los Angeles, disse o gabinete do procurador-geral de Massachusetts.
O homem, nascido em Loeminster, Massachusetts, foi acusado de tentativa de interferência com a tripulação de um voo usando uma arma perigosa, de acordo com o comunicado.
Segundo a procuradoria, a tripulação percebeu que uma das portas de saída de emergência havia sido desbloqueada cerca de 45 minutos antes da aterrissagem em Boston. Os comissários confrontaram Torres, que foi visto perto da porta, e notificaram o capitão de que “acreditavam que Torres representava uma ameaça para a aeronave”, afirmaram. Logo depois, Torres supostamente atacou um comissário de bordo com uma colher de metal “na área do pescoço três vezes”, indicou o gabinete do procurador-geral.
“Passageiros derrubaram Torres e ele foi contido com a ajuda da tripulação”, acrescentou o comunicado. Em nota, a United informou que não foram registrados ferimentos significativos.
“Temos zero tolerância com qualquer tipo de violência em nossos voos, e esse cliente será proibido de voar na United enquanto corre a investigação”, disse a companhia. Se declarado culpado, Torres pode enfrentar uma sentença de prisão perpétua.