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Texas aprova projeto de lei que proíbe tratamentos transgênero para

AAssembleia Legislativa do estado do Texas aprovou na quarta-feira um projeto de lei que proíbe tratamentos para transição de gênero em crianças e adolescentes. A medida inclui tratamentos hormonais ou procedimento cirúrgicos.

Alei proibirá que os médicos prescrevam este tipo de tratamento, mas está prevista uma exceção para os menores que já estão em tratamento. Nesses casos, os jovens devem “abandoná-lo” de forma progressiva, segundo o documento.

Para virar lei, o texto deve ser assinado pelo governador republicano, Greg Abbott, o que parece ser apenas uma formalidade diante da posição do político sobre o tema.

No ano passado, Abbott ordenou

Menores

uma investigação dos pais de menores que recebem este tipo de tratamento, que ele comparou ao abuso infantil, o que forçou algumas famílias a fugir do estado.

Caso a lei seja promulgada, o Texas será o segundo estado americano mais populoso dos Estados Unidos e o maior em território a adotar tal política, mas não o único.

Segundo um levantamento do Williams Institute, o estado do Texas tem cerca de 30 mil menores transgêneros entre 13 e 17 anos, o que equivale a quase 1% da população total nessa faixa de idade.

Ron DeSantis, governador da Flórida – o terceiro estado do país em número de habitantes – assinou na quarta-feira uma lei votada no início de maio que proíbe tratamentos hor- monais e cirúrgicos de transição de gênero para menores de idade.

DeSantis, um provável aspirante à candidatura presidencial pelo Partido Republicano em 2024, comparou os procedimentos a “mutilações” genitais.

“É um ataque contra a liberdade”, criticou Joe Saunders, da associação Equality Florida, que defende os direitos da comunidade LGBT+.

Mais de 10 estados já adotaram restrições deste tipo.

Outras leis abordam a discussão da identidade de gênero nos centros de ensino, o uso de pronomes neutros por parte dos menores de idade e até os espetáculos de drag queens em escolas, que os conservadores consideram muito sexualizados.

As informações são da AFP

Em Suas Opera Es

O governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis, assinou um polêmico projeto de lei de imigração que prevê de até 15 anos de prisão para quem transportar imigrantes indocumentados, além de multas para os empregadores que os contratarem. Alguns empresários temem a escassez de mão de obra, enquanto a comunidade imigrante, que não consegue provar sua permanência legal nos EUA, avalia suas opções diante de algumas incertezas. Nesse contexto, ecoaram as declarações de um representante do Departamento de Polícia de Miami-Dade.

A corporação garantiu que não solicitará nenhum documento para confirmar o status migratório daqueles que são detidos durante as operações que realizarem, disse Alberto Zabaleta, porta-voz do Departamento de Polícia de Miami-Dade, na sexta-feira passada. “Para nós, vítima é vítima do início ao fim. O diretor (Alfredo) Ramirez não quer perder a confiança da nossa comunidade”, acrescentou.

Em meio à polêmica gerada pela legislação migratória, que entrará em vigor em 1º de julho, o diretor da corporação em Miami-Dade, Alfredo Ramírez, também deu declarações em um programa da Telemundo e garantiu que os indocumentados não devem te- mer à polícia quando for pedir ajuda.

O oficial, que recentemente anunciou sua candidatura ao cargo de xerife em 2024 pelo Partido Democrata, respondeu à pergunta direta: “Seus oficiais vão atrás de imigrantes indocumentados?”

O delegado disse que o órgão atua no sistema federal e que a nova legislação pertence a outro órgão. “Estamos aqui para proteger a nossa comunidade e vamos continuar a fazê-lo. Os criminosos vão para a cadeia, eu vou te dizer isso. Não tenha medo de chamar a polícia aqui no condado de Miami-Dade. Estamos aqui para todos”.

O Condado de Miami-Dade é um dos 67 condados do Estado americano da Flórida. É composto por mais de 20 cidades, vilas e comunidades. Entre eles alguns dos mais turísticos, como a cidade de Miami, Miami Beach ou Coral Gables.

A atual prefeita, Daniella Levine Cava, é democrata e também teve algumas divergências com o atual governador da Flórida, Ron DeSantis.

Em março, quando essa lei ainda era uma iniciativa, a política afirmou que a área “continuará a ser regida pelas regras federais que existem nos Estados Unidos”. Naquela época, ele disse: “Aos que chegaram, continuaremos a ajudá-los em qualquer situação que pudermos”.

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