Museu Memorial Da Democracia - TCC - Alex B. Garcia

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MUSEU MEMORIAL DA DEMOCRACIA



UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO / FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PESQUISA ORIENTADA ARQ-URB / ALEX BORGES GARCIA ORIENTADORA / DRA. CARLA PORTAL VASCONCELLOS CO-ORIENTADORA / DRA. ELIANE PANISSON



Calo-me, espero, decifro. As coisas talvez melhorem. São tão fortes as coisas! Mas eu não sou as coisas e me revolto. Tenho palavras em mim buscando canal, são roucas e duras, irritadas, enérgicas, comprimidas há tanto tempo, perderam o sentido, apenas querem explodir. Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada. De mãos viajando sem braços, obscenos gestos avulsos.

Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

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A CIDADE

EXPERIÊNCIA (estudo de caso)

DEMOCRACIA

INTRODUÇÃO

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A ARQUITETURA A ARQUITETURA

REATAR REATAR

DO ENTORNO AO SITIO DO ENTORNO AO SITIO

PRÉ ELEVADO - PÓS CICATRIZO PRESENTE PRÉ ELEVADO - PÓS CICATRIZ- O PRESENTE

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INTRODUÇÃO A motivação para desenvolver esse tema é muito oportuna considerando o clima político atual no Brasil e no mundo, onde a polarização e o autoritarismo vêm se revelando como uma nuvem que cobre a luz da democracia, cuja qual já passou por vários momentos de luz e sombra, onde as sombras foram caracterizadas pelas tentativas de golpe e pressões. O tema influenciou diretamente na escolha da localização do projeto, sendo que o mesmo está próximo a uma construção marcante do período da Ditadura no Brasil, sendo esta uma via elevada batizada primeiramente como Elevado Costa e Silva em homenagem ao segundo presidente militar durante o regime .Este elevado foi construído com um único objetivo de integração viária entre o sentido leste/oeste da cidade de São Paulo, beneficiando uma pequena parcela da população. Com um governo autoritário, a obra foi construída sem o consentimento e a participação da população, assim beneficiando apenas uma pequena elite e criando uma cicatriz urbana que gerou inúmeros problemas como barulho, desvalorização imobiliária, a falta de insolação e a criação de vazios urbanos no bairro. Sabendo-se que estes e muitos outros fatos da história são de extrema importância e devem ser debatidos e lembrados, o presente trabalho assume relevância histórica a partir do resgate de acontecimentos da democracia, partindo da fundação da republica até os dias atuais; relevância arquitetônica pois irá criar um local onde apresenta-se a democracia, o que ela significa, ‘’ a vontade do povo, onde se resguarda os direitos das minorias’’; relevância de Memória a partir da homenagem às pessoas que ao longo de toda trajetória lutaram pela democracia Brasileira; e por fim de transformação pois a área onde se localiza o projeto está em fase de mudança, onde hoje é uma via elevada (Elevado João Goulart em São Paulo) será o Parque do Minhocão, assim impulsionando esse processo.

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A DEMOCRACIA Tema a ser desenvolvido Trata-se da elaboração de um museu/memorial da democracia brasileira que se instalaria na AV. São João no bairro de Santa Cecilia na cidade de São Paulo. Além do memorial, a edificação contará com acervo histórico, oficinas, espaços de cultura e lazer, visando também auxiliar no processo de regeneração dessa região da cidade onde há 40 anos foi construido uma faixa elevada denominada elevado Costa e Silva em homenagem ao segundo militar presidente durando a ditadura. A construção resolveu o problema viário mas acabou criando uma cicatriz urbana que segue até hoje.

Justificativa Sabe-se que há diversos conflitos gerados devido as divergências de opiniões, que são naturais e saudáveis para a democracia. Porém, há opiniões que manifestam ódio, racismo e autoritarismo e que em nada contribuem para o futuro do Brasil e dos brasileiros. Diante destas manifestações é necessário resgatar a memória coletiva sobre os antecedentes históricos da Constituição, as razões do Estado Democrático de Direito, igualdade e a justiça.

Objetivo Geral Diante destes fatos busca-se criar um equipamento de manutenção social que visa resgatar a memória das pessoas que lutaram e ajudaram a construir a atual democracia, além de oferecer um espaço democrático, onde a arquitetura se relacione com a cidade e crie conexões com o entorno.

Público O projeto visa atender um público amplo desde jovens a idosos, já que seriam esses os frequentadores do parque e residentes da região onde se localizará o memorial. As exposições terão aspecto tecnologico facilitando essa troca de conhecimento entre as gerações.

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Uma história de luz e sombras 1930 ERA VARGAS Governo provisório - Getúlio Vargas

1964 1988

DITADURA MILITAR Castelo Branco - João Figueiredo

NOVA CONSTITUIÇÃO NOVA REPUBLICA José Sarnei - Jair Bolsonaro...

1937

1945

1889

REPÚBLICA POPULISTA

REPÚBLICA VELHA

Eurico G. Dutra - João Goulart

Deodoro da Fonseca - Washington Luiz

1985 FIM DA MILITAR

República Velha A História da República Brasileira iniciou-se em 1889 com a Proclamação da República e acompanhou todo o período posterior, até o século XXI. A difusão dos ideais republicanos remonta tanto ao período colonial, quanto durante a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, no final do século XVIII. Apesar dos ideais e das revoltas buscarem a superação da monarquia, apenas no final do século XIX, com o fim do escravismo(após pressôes inglesas), as elites agrárias do país aceitaram organizar o Estado brasileiro nos moldes republicanos. O fato de a República nascer como uma aceitação das elites e ter sido realizada através da espada do exército brasileiro, conformou um caráter autoritário e excludente do Estado brasileiro, garantindo os privilégios das classes dominantes e a negação de direitos às classes exploradas durante muito tempo. A participação do exército na vida política nacional foi também uma constante da história republicana do país, que pode ser dividida em algumas fases.

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A República Velha, ou Primeira República, é o primeiro período dessa história, compreendida entre a Proclamação da República em 1889 e a Revolução de 1930. Inicialmente ela foi caracterizada pela presidência de dois marechais do exército, o que lhe garantiu o nome de República da Espada. Após esses dois mandatos, a elite rural paulista e mineira passaram a deter o poder do governo federal, garantindo o poder da oligarquia agrária, o que deu fundamento aos historiadores para chamarem esse período de República Oligárquica. Foi nesse período que o país conheceu uma série de revoltas urbanas e rurais decorrente das mudanças sociais e políticas pelas quais passaram o país. É de se destacar a Guerra de Canudos, de 18961897, e a Revolta da Vacina, de 1904. Foi nesse período que o Brasil iniciou sua industrialização, alterando a paisagem urbana de algumas cidades e criando as condições para a formação da classe operária em território nacional.


Além disso no âmbito democrático ocorreram, as primeiras eleições brasileiras Essas mudanças resultaram em novas pressões políticas e sociais, que as oligarquias paulistas e mineiras não poderiam mais controlar. A Revolução de 1930 foi o ápice desse processo, o que resultou no período conhecido como Era Vargas.

ERA VARGAS A Revolução de 1930 elevou Getúlio Vargas ao poder, permanecendo como presidente até 1945. Durante seu Governo Provisório (1930-1934), o novo presidente conseguiu contornar os conflitos entre as elites nacionais, principalmente com a vitória sobre a oligarquia e burguesia industrial paulista durante a Revolução Constitucionalista de 1932. A promulgação da Constituição em 1934 e a abertura de um processo democrático selaram o acordo entre as várias frações da classe dominante nacional. Porém, não puderam conter a insatisfação dos setores populares. É nesse sentido que se pode entender o surgimento do Partido Comunista Brasileiro e a tentativa de derrubar o governo de Vargas, através do que ficou conhecido como Intentona Comunista de 1935. A tentativa do PCB serviu de pretexto para Vargas dar um golpe de Estado em 1937, pondo fim ao período constitucional e inaugurando o Estado Novo. Mesmo contendo as forças do integralismo, o Estado Novo marcou mais um período de extremo autoritarismo do Estado Brasileiro. Uma nova Constituição foi adotada e o Congresso foi fechado. Como forma de conter a insatisfação popular e conseguir aumentar o poder de consumo do mercado interno, Vargas promulgou uma série de leis que garantia alguns direitos à classe trabalhadora urbana, além de proporcionar um nível de renda que impulsionasse o esforço de industrialização. A industrialização somada a medidas de racionalização da administração pública caracterizou o esforço de modernizar o Estado brasileiro, garantindo as condições de fortalecimento tanto da burguesia industrial quando da tecnocracia das empresas estatais e da administração pública.

FONTE : www.institutodeengenharia.org.br/site/2019/11/01/80-anos-do-golpe-de-estado-de-1937/

REPÚBLICA POPULISTA Ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Vargas estava enfraquecido. Um golpe comandado pelo general Eurico Gaspar Dutra o retirou do poder. Uma nova Constituição foi adotada em 1946, garantindo a realização de eleições diretas para presidente da República e para os governos dos estados. O Congresso Nacional voltou a funcionar e houve alternância no poder. Entretanto, foi um período de forte instabilidade política. As mudanças sociais decorrentes da urbanização e da industrialização projetavam novas forças políticas que pretendiam aprofundar o processo de modernização da sociedade e do Estado brasileiro, o que desagrava as elites conservadoras. O período foi marcado por várias tentativas de golpe de Estado, levando inclusive ao suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.

FONTE : www.institutodeengenharia.org.br/site/2019/11/01/80-anos-do-golpe-de-estado-de-1937/

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O governo de JK conseguiu imprimir um acelerado desenvolvimento industrial em algumas áreas, mas não pôde resolver o problema da exclusão social na cidade e no campo. Essas medidas de mudança social iriam compor a base das propostas do Governo de João Goulart. João goulart em seu ultimo discurso

país, principalmente na campanha das Diretas Já. Mesmo com milhares de pessoas nas ruas, a reforma do Estado foi feita de forma “lenta e gradual”, como queriam os militares. No lado da classe trabalhadora, surgiu um vigoroso movimento sindical na década de 1970, principalmente depois das greves no ABC paulista, entre 1978 e 1980. Esse movimento sindical tornar-se-ia uma das características do período posterior.

FONTE:www.institutoliberal.org.br/blog/reformas-de-base-aconteceram-e-joao-goulart-venceu/

O estado brasileiro estava caminhando para resolver demandas há muito reprimidas, como a reforma agrária. Frente ao perigo que representava aos seus interesses econômicos e políticos, as classes dominantes mais uma vez orquestraram um golpe de Estado, com a deposição pelo exército de João Goulart, em 1964.

DITADURA MILITAR Iniciada em 01 de abril de 1964, a Ditadura Militar foi um dos períodos mais repressivos da História da República. Inúmeros grupos políticos foram cassados, e seus membros torturados e mortos. O que diferenciou o período foi a sistematização da repressão estatal aliada ao incentivo ao desenvolvimento econômico. A estrutura estatal repressiva, de impedimento do exercício da oposição política através de instituições policiais, garantiu a estabilidade social necessária aos investimentos estrangeiros. Foi o período do milagre econômico brasileiro e da tentativa de transformação do país em uma potência mundial. A ditadura existiu até 1985 quando as pressões populares por abertura política tomaram as ruas do

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NOVA REPÚBLICA A Nova República iniciou-se com o governo de José Sarney e permanece até os dias atuais, com o primeiro mandato do presidente Jarir Bolsonaro, Sarney foi eleito através do voto indireto e durante seu governo foi elaborada uma nova Constituição, promulgada em 1988, que garantia eleições diretas e livres a todos os cargos eletivos. A divisão dos poderes foi mantida e uma nova perspectiva democrática liberal se abriu no país. O primeiro presidente eleito diretamente desde 1960 foi Fernando Collor de Melo, em 1989. Porém, os escândalos de corrupção o fizeram renunciar em 1992. A partir dessa renúncia, marcaram a história política da República os mandatos de dois governantes. O primeiro foi Fernando Henrique Cardoso que com o Plano Real pôde garantir a estabilidade econômica necessária aos investimentos estrangeiros. Esses investimentos foram possíveis em decorrência das privatizações realizadas em setores específicos da econômica, como telecomunicações, mineração e siderurgia. Por outro lado, tais medidas representa-


ram o enxugamento das funções do Estado brasileiro, marcando o período do neoliberalismo no Brasil. FHC governou até 2002, quando foi substituído por Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro presidente de origem operária da República buscou caracterizar seu governo pela distribuição de renda, possibilitada pela estabilidade econômica do período anterior. A distribuição de renda ocorreu através de políticas como Bolsa Família, que além de uma renda mínima, garantiu a obrigatoriedade de um nível educacional mínimo à quase toda a população em idade escolar, uma uniformização federal de procedimentos administrativos e o estímulo econômico a regiões extremamente pobres do território nacional. Apesar da estabilidade política dos dois governos acima mencionados, os casos de corrupção também se fizeram presentes, como as acusações de compra de votos para a reeleição durante o governo FHC, em 1998, e o escândalo do mensalão, no governo Lula, em 2005.

de 2018. O mesmo teve uma péssima popularidade, e terminou o seu mandato sob fortes acusações de receber propina após beneficiar empresas no setor de portos. Assim, é visível ver a polarização entre a população brasileira e o início de uma novidade dentro da história da política brasileira, as chamadas “Fake News”, que teriam muito mais força e influência sobre a grande massa em 2018.

O amplo descontentamento da população com os políticos que a anos ocupavam o poder causou uma série de novidades na última eleição, sendo que nunca ouve tantos nomes para concorrer à presidência da república desde a redemocratização em 1989 que conteve 22 candidaturas. A crise política instalada no Brasil aumentou durante essa fase que deveria ser a mais democrática, onde os candidatos à presidência vão a debates e expõem suas propostas, apresentam ideias e as discutem, o que ocasionou a ausência de alguns candidatos neste importante processo democrático. O descrédito da classe política proporcionou o surgimento de movimentos de extrema direita em nosso país, e também na Europa. As crises contemporâneas representam crises de narrativas. O discurso oficial dos representantes das instituições políticas e dos políticos não é mais capaz de mobilizar a sociedade. Há o fosso entre representantes políticos e os cidaA alternância do poder garantiu ainda a eleição da dãos. Há movimentos antipolíticos e antidemocráticos primeira mulher para a presidência da República Dil- que surgem no Brasil e no mundo. ma Rousseff de 2010 a 2014. Em seus primeiros anos Segundo Zygmunt Baumann e Ezio Mauro, no livro Babbel: entre a inde mandato a economia estava estabilizada, porém, certeza e a esperança: com a desaceleração econômica mundial no fim de “Norberto Bobbio compreendeu que a antipolítica criava a ilusão de 2014, levantou-se uma crise em seu governo no ano óptica de uma reserva de força (que na verdade é estéril, já que incapaz de traduzir-se em jogo institucional e em governo de fato) e de 2015, onde a mesma se lança a reeleição e ga- explicou dizendo que a política foi inventada para nos permitir tempo nha com pouca diferença de seu adversário Aécio a desatar os nós do mundo contemporâneo, enquanto o populismo propõe cortar esses nós com uma espada”. Neves. O ápice do Mandato de Dilma foi quando o juiz Sergio Moro usou a mídia para expor vazamentos de Temos enfrentado verdadeiras milícias digitais, que áudios sem autorização do supremo tribunal federal, usam a fake News para envenenar a política com envolvendo o ex-presidente Lula, o que ocasionou ódio. Informações falsas e distorcidas que ganham uma onda de protestos e a invasão do palácio do aparência de realidade. Em contextos eleitorais, o planalto em 2015. Na mesma época o presidente do impacto das desinformações tende a ser mais massenado Eduardo Cunha era acusado de corrupção sivo. As fake News tratam de ameaça à democracia e Dilma não o apoia, sendo que este, no mesmo dia, atualmente. FONTE: Presidente da Semana - Podcats Folha De São Paulo aceita o processo de impeachment, onde, destituíopen.spotify.com/show/7M32AKysUDCeEa3EjnvmQN da do poder por responsabilidade fiscal, Dilma deiFONTE: PINTO, Tales dos Santos. “Resumo da história da xa o poder. Seu vice Michel Temer assume o poder República Brasileira”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilogo em seguida, e cumpre o mandato até o ano lescola.uol.com.br/historiab/brasil-republica2.htm. 15


A História dos Museus no Brasil e no Mundo ORIGEM Os museus tiveram origem no hábito humano do colecionismo, que nasceu junto com a própria humanidade. Desde a Antiguidade remota, o homem por infinitas razões, coleciona objetos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo. Milhares de anos atrás já se faziam registros sobre instituições vagamente semelhantes ao museu moderno funcionando. Entretanto, somente no século XVII se consolidou o museu mais ou menos como atualmente o conhecemos. Depois de outras mudanças e aperfeiçoamentos, hoje os museus, que já abarcam um vasto espectro de campos de interesse, se dirigem para uma crescente profissionalização e qualificação de suas atividades, e se caracterizam pela multiplicidade de tarefas e capacidades que lhes atribuem os museólogos e pensadores, deixando de ser passivos acúmulos de objetos para assumirem um papel importante na interpretação da cultura e na educação do homem, no fortalecimento da cidadania e do respeito à diversidade cultural, e no incremento da qualidade de vida. Porém, muitos dos conceitos fundamentais que norteiam os museus contemporâneos ainda estão em debate e precisam de clarificação.

Apolo e as Musas no Monte Parnaso FONTE :https://medium.com/museus-e-museologia/no-come%C3%A7o-havia-mouseion-9491b931c480

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Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria. Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascen-


são, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade. Entre os séculos XVI e XVII, com a expansão do conhecimento do mundo propiciado pelas grandes navegações, se formaram na Europa inúmeros gabinetes de curiosidades, coleções altamente heterogêneas e assistemáticas de peças das mais variadas naturezas e procedências

1683 Ashmolean MuseumInglaterra-R. U

MUSEU CLASSICO Nessa tendência, apareceu em Basileia em 1671 o primeiro museu universitário na Inglaterra, em 1683, aquele que é considerado o primeiro museu moderno com objetivo declarado de educar o público, o Museu Ashmolean, criado pela Universidade de Oxford. Onde nasce de uma arquitetura neoclassica que com uso do Frontão e das colunas gregas seguido por plantas simétricas onde se explora a perspectiva e a imponência.

MUSEU MODERNISTA Maurice Besset aponta duas datas para o nascimento da arte moderna: 1912, com as pinturas de Picasso e Braque, quando a pintura deixa de ser uma relação perceptiva entre a imagem como ficção e oespaço como realidade as idéias modernistas na arquitetura de museus só vão aparecer em forma de projeto no segundo quartel do século XX, quando Le Corbusier projeta para os arredores de Paris o Museu Sem Fim. Em 1943, Wright deu início ao projeto do museu Guggenheim em Nova York adotando uma idéia parecida, que transforma a proposta, girando em torno de um grande vazio banhado pela luz natural Montaner, em seu livro “Novos Museus”33 , diz que a característica predominante dos novos museus é a complexidade do programa, a substituição do espaço flexível pelas tradicionais salas e galerias, a excelência dos métodos de conservação, exibição e iluminação dos objetos e o papel urbano que assumem, como monumento e lugar de arte. Montaner classifica esses novos museus em alguns tipos básicos:

a - a grande caixa hightech, de forma prismática, onde todas as funções são distribuídas em seu interior homogêneo. É o caso do Centro Cultural Georges Pompidou (197177), de Renzo Piano e Richard Rogers, e do Centro de Arte Contemporânea de Nîmes, de Norman Foster;

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EXPERIÊNCIA

Brasília a cidade utópica da cidadania ... onde duas cúpulas de concreto a da câmara com os olhos voltados a cima aberta aos desejos da sociedade e a do senado fechada contida em seus pensamentos, mas a arquitetura perfeita se esqueceu do principal ingrediente da democracia, o povo que ainda ficou mais isolado do poder... Petra Costa - democracia em vertigem

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Museu aan de Stroom Antuérpia, Bélgica O edifício O MAS foi projetado como uma torre de sessenta metros de altura. Dez gigantescos troncos de pedra natural são empilhados como uma demonstração física do peso da história, cheia de objetos históricos que são o legado de nossos ancestrais. É um armazém de história empilhada no meio das antigas docas do porto. Cada andar da torre foi girado um quarto de volta, criando uma gigantesca escada em espiral. Este espaço espiral, no qual se insere uma fachada de vidro corrugado, forma uma galeria pública da cidade.

A Rota

FICHA TECNICA Arquitectos: Neutelings Riedijk Architects Localização: Hanzestedenplaats, Antuérpia, Bélgica Área: 20.000 m2 Orçamento: € 30.000.000 Cliente: Cidade de Antuérpia Patrocínio: Bureau Bouwtechniek Data de concepção: 2000 Data de construção: 2010

Uma rota de escadas rolantes leva os visitantes da praça até o topo da torre. A história da cidade, seu porto e seus habitantes é contada na torre em espiral. Os visitantes podem entrar em uma sala do museu em todos os níveis e refletir sobre a história da cidade morta, enquanto sobem panoramas de tirar o fôlego sobre a cidade viva. O topo da torre acomoda um restaurante, uma sala de festas e um terraço panorâmico, onde o presente é celebrado e o futuro é planejado.

o local Construção ao ar livre em torno do MAS Os cais das docas antigas foram renovados com base numa ideia do arquitecto paisagista francês Michel Desvigne. Um parque de estacionamento subterrâneo foi construído sob o Godefriduskaai, de modo que os cais são agora áreas de passeio livres de carros com restaurantes e terraços. Há alguns anos, o Willemdok foi transformado em um porto de iates para visitantes que passavam por Antuérpia. O Bonapartedok será convertido em um cais de museu com navios históricos nos próximos anos. A localização O MAS | Museu aan de Stroom fica entre as antigas docas no centro do Eilandje. Esta antiga área portuária é o projeto de renovação da cidade mais importante no centro de Antuérpia e está em pleno desenvolvimento como um novo distrito da cidade deslumbrante. 21


IMPLANTAÇÃO

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ISOMÉTRICA

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NIVEL 9 NIVEL 8 NIVEL 7 NIVEL 6 NIVEL 5

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RESTAURANTE Fotos: https://www.nelsonkon.com.br/instituto-moreira-salles/

Fotos: Nelson Kon

MIRANTE

Fotos: Nelson Kon

CORREDOR DE EXPOSIÇÃO Fotos: Nelson Kon

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CORREDOR DE EXPOSIÇÃO Fotos: Nelson Kon


GALERIAS DE EXPOSIÇÃO

GALERIAS DE EXPOSIÇÃO

GALERIAS DE EXPOSIÇÃO

GALERIAS DE EXPOSIÇÃO

GALERIAS DE EXPOSIÇÃO 29


Os ornamentos A fim de suavizar o volume da torre monumental, um padrão de ornamentos de metal foi anexado à fachada como um véu. Os ornamentos têm a forma das mãos, o símbolo da cidade de Antuérpia. Esse padrão é continuado dentro do prédio por meio de medalhões de metal, moldados de acordo com um desenho de Tom Hautekiet com um texto de Tom Lanoye. 30


FACHADA Fachadas, pisos, paredes e tetos da torre são inteiramente cobertos com grandes painéis de arenito indiano vermelho cortado à mão, evocando a imagem de uma monumental escultura em pedra. A variação de quatro cores dos painéis de pedra natural foi distribuída sobre a fachada com base em um padrão gerado por computador. A galeria espiral terminou com uma gigantesca cortina de vidro corrugado. Seu jogo de luz e sombra, de transparência e translucidez transforma essa fachada de vidro corrugado em um contraponto leve à pesada escultura de pedra

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tecnologia e construção o sistema estrutural do edificio é simples. Primeiro é criado um nucleo central em concreto. Logo em seguida surgem suas devidas lajes e paredes para que o edificio use o proprio peso da estrutura e a forma de organização da planta para se sustentar, alem de usar em determinados lugares sistema de treliça metalica para amarrar a estrutura . Sua fachada usa sistema ventilado onde primeiro é colocado o montante onde é preso as paredes, logo após a colocação dessa estrutura é fixado a rocha com auxilio de clipes metálicos. Esse sistema alem de ajudar criando uma camara de ar entre a parede e a rocha auxilia no controle térmico e acustico da edificação.

Conclusão

O edifício estudado tem forte conexão com seu entorno pois a região sofre uma forte revitalização, ondeantes era negada pela população e abandonada, tendo assim uma relação com o sitio onde sera construido o o memorial. O museu mirante tem duas fortes características, sendo a primeira o seu caminho em espiral que alem de perceber o as diferentes vistas da cidade, possui uma galeria permanente ao longo dessa caminhada. A segunda é sua pele de vidro curvo onde o usuario e levemente projetado a frente reforçando a sensação de ser um mirante. A fachada por mais que pareça pesada tem um equilibrio por conta dos rasgos de vidro , seus volumes trabalhados em pedra arenito na cor vermelha tanto nas paredes como no piso criam a sensação de união e continuidade do material.

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Instituto Moreira Salles São Paulo – SP A criação de um novo museu é sempre um acontecimento extraordinário. O papel que desempenham nas cidades contemporâneas é fundamental, não só por promover os eventos ligados à arte e à cultura, mas sobretudo por trazer interesse e vitalidade aos espaços urbanos. É neste contexto que surgirá a nova sede do IMS. Uma instituição já consolidada e de presença marcante no cenário cultural brasileiro. Detentora de um precioso acervo e com vasta experiência na promoção de exposições e de eventos culturais, o IMS não tem, hoje, um espaço expositivo em São Paulo condizente com suas possibilidades. A nova sede irá suprir a necessidade concreta por mais espaço, mas será muito mais do que isso: ela nasce, sobretudo, da vontade de se criar um lugar que represente os valores e o espírito da instituição. O museu surge de dentro para fora e por esta razão a nova sede deve ser pensada da mesma maneira, tendo como motivação principal constituir-se em plataforma programática e simbólica para o IMS. Nesse sentido, imaginamos um museu acessível, ancorado no presente, que tenha uma relação franca e direta com a cidade e que, ao mesmo tempo, ofereça um ambiente interno tranqüilo e acolhedor; um museu capaz de equilibrar a vibração das calçadas com a natureza e a escala dos espaços museológicos; um espaço que exige uma qualidade de luz e percepção do tempo muito particulares; um museu, enfim, de caráter marcante, que proporcione uma experiência única e pessoal para quem o visita. Para que o edifício proposto reunisse tais qualidades, passamos à análise e interpretação de dois parâmetros fundamentais para a concepção do projeto: o programa e o contexto urbano. O que interessava aqui, para além dos complexos requisitos funcionais que se apresentavam, era determinar as articulações e as qualidades desejadas para os espaços internos do museu, assim como definir que tipo de relação que se pretendia estabelecer entre o novo edifício e a cidade.

Ficha Técnica Arquiteto/escritório : Andrade morettin Projeto - Instituto Moreira Salles Local - São Paulo – SP Área construída - 8.662m²

Premiação Concurso Instituto Moreira Salles São Paulo - 1° Prêmio, 2011 Prêmio IABsp “Edificação Institucional Executada” - 1º Prêmio, 2018 Prêmio AsBEA - 1º Prêmio, 2018 Prêmio Mies Crown Hall Americas - Finalista, 2018 Prêmio “Obra de Arquitetura em São Paulo 2017” pela APCA - 1º Prêmio, 2018 Prêmio “Obra do Ano” pelo ArchDaily Brasil - 3º Prêmio, 2018

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O LUGAR A Av. Paulista é um dos raros lugares da cidade em que encontramos uma enorme variedade de pessoas e programas convivendo num mesmo lugar. Um dos poucos lugares em que temos uma cidade mista, plural e mais democrática. Esta qualidade rara, aliada à escala generosa e à situação geográfica privilegiada, faz da Av. Paulista um dos espaços mais interessantes e vivos de São Paulo. Ajustando o foco para o entorno próximo do novo museu, identificamos algumas singularidades daquele trecho da avenida. O cruzamento com a Av. da Consolação se traduz em grande movimento de veículos e de pessoas, em função da proximidade das diversas estações de metrô e do corredor de ônibus. A calçada, neste ponto, é mais estreita, em função da presença do túnel logo em frente. Estamos bem no final da avenida, de onde se abre uma ampla visual para o vale do Pacaembu e para o espigão da Av. Dr. Arnaldo. O Conjunto Nacional está a duas quadras dali; o MASP, um pouco mais à frente . O lote, com 20 x 50 metros, é plano e cercado por edifícios de 13 a 18 andares por todos os lados: uma fenda na seqüência de volumes perfilados ao longo da avenida. Trata-se de uma localização realmente extraordinária. Por outro lado, quando nos colocamos dentro do lote, no nível da calçada, percebemos que o espaço oferece poucas aberturas e conexões com o entorno. As perguntas que fizemos no início desta análise se colocam novamente: qual é a relação que se quer estabelecer entre o museu e a cidade e de que maneira esta decisão repercute na articulação dos espaços internos do museu?

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O Programa A partir da análise do programa foi elaborado uma quantificação das áreas necessárias e um agrupamento dos espaços de acordo com a sua natureza, criando um gradiente que vai do mais aberto e permeável até o mais restrito e controlado. Este diagrama representa a intenção de reforçar as conexões e continuidades entre os programas abertos ao público e preservar a privacidade e o controle dos programas administrativos e de serviço. Como conseqüência deste raciocínio, devemos distribuir circulações separadas para o público, para as áreas administrativas e para carga e serviços. Desta análise foi concluído também que os espaços devem ser generosos, em especial nas áreas expositivas, dado o papel de protagonista que terão dentro do esquema do novo museu. Devem ser também flexíveis e ter o ambiente controlado, com as condições ideais para acomodar o acervo e as mais diferentes modalidades de exposição. Com o objetivo de criar um grupo significativo de programa, reunimos o auditório, as salas de aula, o espaço multimídia e a biblioteca num corpo único e integrado, formando a nova Midiateca do Instituto. Este conjunto cria um contraponto importante para as salas de exposição, capaz de equilibrar as atenções dentro do museu. Assim, parte da biblioteca pode funcionar como espaço de convívio para quem freqüenta as salas de aula, assim como estas, quando integradas, transformam-se num pequeno auditório suspenso que se relaciona, simultaneamente, com a própria biblioteca e com o foyer. Foi nosso objetivo, também, aproximar as várias formas de expressão e de mídia, num espaço mais fluído e contínuo, sem que se perdessem as necessárias contenções para o bom funcionamento de cada um dos espaços.

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TĂŠrreo: acesso, restaurante

Primeiro pavimento: biblioteca, administração

Segundo pavimento: salas de aula

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Quarto pavimento: cabine de projeção

Quinto pavimento (térreo elevado): recepção, café, loja

Sexto e Setimo pavimento: exposição temporária

Nono pavimento: exposição permanente

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Cortes longitudinais

Cortes longitudinais

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CIRCULAÇÕES

Essa circulação se da através de escadas interna e externa, o que é interessante ja que a exposição começa no pavimento mais alto chegando ate a praça central

A circulação de carga e descarga se da através de uma rampa localizada na entrada do edifício e um elevador central de grande porte que atende todos os pavimentos

CIRCULAÇÕES

Essa circulação de serviço se da por duas circulações uma através do elevador e outra por uma escada de serviço que de encontra ao lado

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Essa circulação e feita sob dois eixos um através de escadas rolantes e outro acessível com o uso de elevador


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Fotos: https://www.nelsonkon.com.br/instituto-moreira-salles/

Fotos: Nelson Kon

AUDIOTÓRIO Fotos: Nelson Kon

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BIBLIOTECA

Fotos: Nelson Kon

FOYER

Fotos: Nelson Kon

VISTA DA PRAÇA Fotos: Nelson Kon


Fotos: https://www.nelsonkon.com.br/instituto-moreira-salles/ Fotos: Nelson Kon

HALL DE ENTRADA Fotos: Nelson Kon

ESCADAS Fotos: https://www.nelsonkon.com.br/instituto-moreira-salles/ Fotos: Nelson Kon

Fotos: Nelson Kon

VISTA ESCADA ROLANTE

VISTA DA PRAÇA

Fotos: Nelson Kon

Fotos: Nelson Kon

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conclusão A escolha desse edifício se deu por toda uma analise de contexto urbano em seu nível hierárquico de acessos , mobilidade e de relação com seu entorno sendo assim aqui descrevo os seguintes pontos que podem ser aproveitados na futura proposta . Acessos - Esse item destaca como o edifício interage com a cidade principalmente para o pedestre que acessa o IMS através de uma grande praça e segue o caminho através de uma escada rolante onde se explora a circulação para a criação de um caminho onde explora a visual e o material. Circulações - As circulações maior parte delas se encontram em uma torre o que ocasiona em uma organização clara e compacta. Fachada - o edifício se destaca em seu entrono, sua transparência destaca a estrutura e revela seu interior , e o rasgo onde se localiza a praça quebra a verticalidade Tecnologia - O projeto em estrutura metálica deu agilidade e limpeza na execução, sua pele de vidro duplo aliada a um sistema de ventilação cruzado ajuda na questão térmica .

Fotos: Nelson Kon

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MUSEU DA MEMÓRIA

E DOS DIREITOS HUMANOS SANTIAGO - CHILE

CONCEITO ‘‘As memórias são figuras que vivem em um mundo inconcluso. São fragmentos de fatos que não se repetem que não poderão suceder duas vezes. Não entendemos a memória como um desejo juvenil de voltar atrás, de substituir o insubstituível, para nós a memória não é um arrependimento. É mirar o futuro, sabendo o passado.’’ Um museu da Memória e dos Direitos Humanos deveria ser pensado a partir do caráter não linear do tempo e de suas imagens. E também sobre como podemos armazenar e transmitir este conhecimento de maneira ampla e imparcial. Um país singular, entre a cordilheira e o mar. Um museu que deseja ocupar esta franja, reverenciando através de uma mirada simbólica estes dois elementos determinantes da geografia chilena, marcados na alma do seu povo. A memória evidenciada, emergente, que flutua, suavemente elevada. Uma arca, onde se pode depositar todas as reminiscências da história chilena. Projetada para criar lugares e marcos físicos ou mentais, onde se possa oferecer condições [entornos operativos] para que o conhecimento germine do interior de cada indivíduo. Somente aquilo que uma pessoa descobre por ela mesma pode acumular-se como memória ativa. Um espaço dedicado à memória pode não só transmitir informações, mas também provocar a reflexão sobre as recordações e os desejos

FICHA TÉCNICA Arquitetos:Estudio America Ano: 2009 Área construída: 10900 m² Endereço: Avenida Matucana, Quinta Normal Santiago Chile Tipo de projeto: Cultural Status:Construído Materialidade: Pedra Estrutura: Metal Localização: Avenida Matucana, Quinta Normal, Santiago, Chil

Ao contrário, se constituirá em um elemento comprometido diretamente com a delimitação e caracterização deste novo espaço público da cidade de Santiago Propõe-se um espaço generoso, amplo de possibilidades e percursos. Permite a transposição natural e cotidiana da quadra. Os elementos urbanos que compõem o Centro Matucana têm caráter cívico. A grande rampa do Museu, a Praça da Memória, o pátio jardim, constituem uma seqüência espacial que oferece uma hierarquia urbana necessária para um complexo metropolitano.

O LUGAR -A ordem territorial do centro de Santiago, intimamente vinculado à cidade histórica, entende o espaço público como o não construído, configurado pela ocupação perimentral da manzana. Entendemos esta história e sua tradição, mas consideramos a possibilidade de avançar na construção de um novo território que tenha um claro comprometimento com a diversidade cidadã e os espaços democráticos. O Centro Matucana será uma manzana aberta. Entende e se harmoniza com a cidade herdada, a incorpora e a transforma. O Museu da Memória não será um monumento isolado, solto e sem responsabilidade urbana [e humana].

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ENTORNO 1- Centro Cultural Estaciรณn Mapocho 2- Museu de Belas Artes 3- Plaza de Armas 4- Palรกcio de La Moneda 5- Estaciรณn Central 6- Centro Cultural Matucana 100 7- Biblioteca de Santiago 8- Museo de Artes Contemporanea 9- Parque Quinta Normal 10- Museo de la Memoria

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- acesso a praça - acesso de automovel

- espelhos d’agua

- escadaria - elevadores

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O PROGRAMA Um volume absorve os usos comerciais e de serviços; organizam-se em torno de um jardim franqueado à praça, que contém o comércio, bares e restaurantes, delícias da natureza humana à espera dos encontros, do acaso e dos sorrisos. O Museu se organiza em dois momentos conceituais: a Barra e a Base. Na primeira, elevada, a história, as exposições, as informações, o viver da memória aberta nas duas extremidades como quem deixa a vida passar. Na outra, a base, primeiro a mais profunda, mineira, a produção, os estudos, a invenção, os seminários, os conhecimentos da terra e do território e em outro momento o necessário apoio dos setores administrativos. A Barra como espaço museológico específico e os eventos na Base, área que complementa o programa usual de um Museu no subsolo que poderá funcionar com cinemas de arte e espaços para cursos sobre direitos humanos e a memória, sobre a cultura e o território chileno. Corridas, nas duas laterais da barra, a circulação, sanitários, apoios, iluminados desde o céu. A luz desce zenitalmente, e penetra em toda a barra através dos vidros laterais que divisam a circulação e a fazem, também, luz. A manifestação, o florescimento deste conhecimento é objetivo contemporâneo de um museu. Ele surge através de raízes profundas e bem plantadas, em um subsolo [A base], onde o potencial, energético, produtivo, mineral, a solidez têm a oportunidade de se manifestar.

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FECHAMENTO METALICO

VIDRO INCOLOR

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VIDRO DUPLO INCOLOR

MASCARA METÁLICA EM COBRE

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Sustentabilidade: eficiência energética e térmica Sustentabilidade: eficiência energética e térmica O museu foi pensado para atender e receber os mais contemporâneos meios de eficiência e respeito ao meio ambiente. A energia do sol é captada na cobertura por placas fotovoltaicas. A luz natural ilumina o interior do espaço, desenhando efeitos inesperados. Os rasgos na cobertura da Barra iluminam até o seu interior. Para proteção térmica, o edifício é revestido por uma pele de cobre que recobre as galerias laterais protegidas por duas camadas de vidro. A solução otimiza o condicionamento de ar e o isolamento acústico. Além de sustentável, o museu conecta-se ao espaço urbano com acessibilidade total, desde a rua, através de rampas e elevadores, integrando-se aos sistemas de transporte como a estação metroviária Quinta Normal e os sistemas de áreas livres da cidade.

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Estrutura de treliças metálicas Estrutura de treliças metálicas A rápida execução de apenas um ano – realizada como uma montagem – caracteriza a estrutura metálica e as vedações do edifício. A estrutura da barra é única e evidencia a memória do país em seus 18 metros de largura por 80 de comprimento, com três pavimentos, ao cruzar todo o terreno transversalmente, no sentido leste-oeste. Sua composição exibe treliças metálicas que formam um túnel e vencem todo o vão de 51 metros ininterruptos, o que preserva a praça pública logo a seus pés. Isso só acontece porque toda a carga é descarregada nos limites da construção, em quatro apoios. Para os expectadores, a imagem externa que fica é a de uma caixa revestida de cobre que parece suspensa. Seu interior acomoda o programa e, por baixo, ela é vazada pelo caminho que transpõe a quadra. Dentro, três outras caixas translúcidas abrigam as áreas de exposição


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A CIDADE

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São Paulo ‘‘ A oeste encontram-se os Planaltos e chapadas da bacia do Paraná; a leste, os Planaltos e serras do Atlântico leste-sudeste, e, entre eles, a Depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná. Há também, na região próxima ao mar, uma planície litorânea, que é limitada pela Serra do Mar. O ponto mais alto é a Pedra da Mina, com 2.798 metros acima do nível do mar, localizada na Serra da Mantiqueira. (PENA, 2019)’’

Possuindo 1.521 km” conforme informa o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de extensão territorial, dentro de São Paulo apesar de se encontrar muitos prédios, há também muita área verde. Por apresentar caráter cosmopolita, em 2016, possuía moradores nativos de 196 países diferentes. Sendo assim, a cidade vem se superando em números e conquista alguma marca o que vem reforçar a sua influência nacional e internacional.

Figura : Distrito da república dentro de São Paulo.

São Paulo é o estado mais populoso do Brasil, do continente americano, da lusofonia, e de todo o hemisfério sul com mais de 12 milhões de habitantes (IBGE, 2016). É considerada a cidade mais influente no cenário global, sendo em 2016 a 11ª cidade mais globalizada do planeta. Quanto a economia, é a 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 10,7% de todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo. Geograficamente, o município de São Paulo está localizado a 46° 38′ 20″ Oeste e a 23° 32′ 56″ Sul e se encontra em uma altitude de 745m acima do nível do mar. Se localiza dentro do Estado de São Paulo, na região Sudeste, que faz divisa territorial nas direções Norte: Minas Gerais; Oeste: Mato Grosso do Sul; Sul: Paraná e a Nordeste com o estado do Rio de Janeiro. Possui um clima Subtropical Úmido, com temperatura anual média de 18.5ºC e precipitação anual de 1340mm de pluviosidade. O território total do estado abrange três tipos de relevo,

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A cidade de São Paulo se divide hoje em 32 subprefeituras que são como pequenos municípios. Dadas as enormes dimensões territoriais e populacionais da cidade, as subprefeituras tem o intuito de estabelecer pedidos e reclamações da população de forma direta além disso, visam cuidar da manutenção do sistema viário, drenagem, vigilância, limpeza urbana e sanitária entre outros. (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2019)

População, Economia e Educação. O levantamento do Censo de 2010, realizado pelo IBGE em 2010, registrou a população de 41. 262. 199 pessoas, no município de São Paulo, SP. Enquanto a estimativa de população para o ano de 2018 era de 45.538.936 pessoas. Dessa população, o número de pessoas de sexo feminino é pouco superior ao masculino, enquanto as mulheres correspondem a um número de 21.184.326 pessoas, a população de homens é de 20.077.873. A população que residia em área urbana em 2010, representava o número de 39.585.251 e a população que residia em área rural, era a de 1.676. 948 pessoas. Essa enorme discrepância de entre os moradores urbanos e rural fenômeno comum em grandes cidades pode ser observado na figura abaixo.

elevado de desenvolvimento humano, perdendo apenas para o Distrito Federal que possui um IDH de 0,824 segundo o levantamento em 2010. Em relação aos outros estados, São Paulo consta em 1º lugar no ranking de matrículas no ensino fundamental. A figura , demonstra que em relação ao ano de 2010, as matrículas no ensino infantil, eram de 1.700.800, em 2018, subiram para 2.237.975 o que representa um crescimento expressivo de crianças ingressando as escolas. Já as matrículas no ensino fundamental e no ensino médio apresentaram quedas em seus números de matrículas. O Fundamenta, em 2010 6.057.884, passou para 5.367.614 em 2018 como demonstra a figura 55, já as matrículas no ensino médio de 1.757.344 em 2010 caíram para 1.640.170 em 2018 (figura 56) Figura 54: Matrículas no Ensino Infantil em SP

Figura 55: Matrículas Ensino Fundamental em SP Figura : Em vermelho se encontra a população urbana enquanto a verde representa os residentes em áreas rurais.

Figura 56: Matrículas Ensino Médio em SP

Fonte: IBGE, 2010

Enquanto economia, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de São Paulo é o Segundo do Brasil, com 0,783 o que é considerado um índice

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Contextualização de São Paulo

Histórica

A cidade de São Paulo, em razão da sua localização geográfica, esteve afastada por um longo período do resto do país. Fundada pelos jesuítas no ano de 1554 em uma área de difícil acesso e terras relativamente inférteis, teve seu crescimento inicial bastante vagaroso como bem lembra Muller (1958, p.136): “a colina histórica constituía um recinto quase fechado pela natureza, em virtude das escarpas abruptas que a separavam dos rios Anhangabaú e Tamanduateí”. Sendo assim, pode-se considerar que a cidade de até os três primeiros séculos desde sua fundação, esteve restrita a um triângulo, ‘’conhecido como o coração da cidade’’, compreendido pelas ruas: Direita, São Bento e Quinze de novembro e tendo como centro administrativo o Pateo do Colegio e que se encontrava a 750m em relação ao nível do mar e tinha em relação aos rios que o delimitavam, cerca de 30 metros de desnível.

Oscar Pereira da Silva - Fundação da Cidade de São Paulo, Acervo do Museu Paulista da USP

Mapa de São Paulo. Formação Triângulo histórico.

Na figura acima, percebemos dois triângulos, o primeiro, em vermelho delimitado pelas ruas, o segundo, delimitado por três ordens religiosas como explica José Gerado,

A conquista de outros pontos dessa colina central, durante os séculos XVI e XVII, acabou sendo definida em decorrência do estabelecimento de outras três ordens religiosas na cidade, a dos beneditinos, a dos carmelitas e a dos franciscanos, e de seus respectivos conventos. Cada uma dessas construções, em cujo corpo lateral, bastante extenso, se localizava o mosteiro ou o convento propriamente dito, era provida de uma igreja com torre. Essas três ordens deviam manter um certo distanciamento entre si, em respeito às suas respectivas circunscrições territoriais. Assim, o ponto em que elas se situavam acabou definindo os vértices de um triângulo, assentado sobre os pontos dominantes da colina central. (SIMÕES JÚNIOR, 2004, p.22) Fonte: PEREIRA, 2015

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A ocupação do lado oeste desse triângulo a qual se restringia a cidade, se dá a partir de alguns fatores como o crescimento populacional acentuado, atrelado a chegada dos imigrantes (devido a expansão das lavouras cafeeiras) no final do século 19, bem como a vontade da elite se mudar para lugares mais reservados. (surgimento dos bairros Campos Elíseos e Higienópolis.) No entanto esse processo de ocupação se dá de forma bastante lenta lembrando que havia um vale a ser transposto. Segundo Lopes e Domenico, ‘’ (...) os terrenos além-Anhangabaú, por não apresentarem uma diversidade e complexidade funcional, ainda não se caracterizavam como uma extensão do antigo Centro. (...)’’ (p. 8). Sendo assim, a expansão além Anhangabaú tinha como principal eixo conector a Rua São João, apresentava traços comerciais, enquanto o trecho Anhangabaú-Praça da República apresentava uso predominantemente residencial. (MULLER, 1958, p.137) No início do século 20, quando se instaura no Brasil o regime republicano, começa uma série de intervenções urbanas que visavam modernizar a cidade. Sob o governo de Antônio Prado (1889-1910) tem-se uma série de intervenções na cidade como a demolição da igreja do rosário e outras que são iniciadas a partir do chamado ‘’’Plano de Melhoramentos’’ (LOPES e DOMENICO, 2002, p.8). A partir do final do século XIX e início do século XX, o Largo São Bento ganhou importância com o surgi-

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mento de novas estradas, como a criação de uma nova rua, o atual Líbero Badaró, que conectado a outras áreas da cidade, e o Viaduto Efigênia, construído em 1913, bem como uma extensão das suas vias de acesso, rua Boa Vista. O Largo foi caracterizado como um ponto de convergência de linhas de transporte coletivo e ponto de parada do veículo. PEREIRA, 2015, p.39 No entanto,todo esse arruamento, não garantiu com que esse novo centro fosse incorporado ao antigo visto que seu uso não era funcional e além disso, recebia a má fama por abrigar casas de meretricio. Alguns fatores que fizeram que a área começasse a ser valorizada foram: a fixação das elites na Barão de Itapetininga e a construção do Teatro Municipal e a intalação de novos usos na área para atender os nobres que ali agora se instalavam. (LOPES e DOMENICO, 2002, p. 9)

Foi somente nos últimos 20 anos que teve lugar a integração ao Centro da área compreendida entre o vale do Anhangabaú e a Praça da República; e o fato se tornou indubitável notadamente a partir do ano de 1940. O comércio de artigos de luxo e os escritórios profissionais ali vieram a instalar-se, expulsando as atividades que lá existiam. Os prédios de um só pavimento e os edifícios de dois ou crês andares foram, pouco a pouco, cedendo lugar aos arranha-céus. (...) (MULLER, 1958, p.142)


Até a metade do século XIX ao lado do centro de São Paulo se encontrava um grande campo após a praça da Republica nessa época existiam duas estradas por onde os tropeiros seguiam caminho a Sorocaba e outra a Campinas pela Rua das Palmeiras. Nas antigas estradas da cidade sempre haviam capelas onde marcavam o início desses caminhos, Igreja de Santa Cecilia que ia em direção a Goiás e a Igreja da consolação ao Rio Grande do sul. E como toda cidade em seu processo de crescimento onde primeiro se abrem as estradas logo após o comercio que atende os viajantes e por fim os moradores Com a chegada da linha férrea que ligava Sorocaba e Campinas a São Paulo até o porto e Santos acabou gerando um salto no crescimento da capital que acabou ocasionando na saída do rural para a cidade, dentre esses os grandes barões do café. O bairro da luz e Campos Eliseu onde essa elite construía seus palacetes e logo mais tarde o bairro Higienópolis onde era o único bairro com água e esgoto encanados acabam se transformado em áreas nobres. dentre esses Bairros nascem as chamadas chácaras onde os novos ricos moravam e tinham uma grande quantidade de terra dentro desse solo urbano. O Bairro nasce de 3 chácaras das famílias, Queiros, Prado, Barros (sendo a maior em extensão) e esse local acaba sendo loteado e neste abrindo as ruas São João e do Seminário, além do largo do paissandu. Ao longo dessa Rua Sao João se instalaram varios mercados e residencias e que ao longo dos anos esse cenario da cidade viera a se transformar com a instalação de equipamentos na região como hospitais, escolas, quarteis e teatros, em 1911 transformou-se em avenida e perdeu sua arborização central. Em 1928 o edificio Martinelli era concluido e começa o processo de verticalização do bairro .

BAIRRO SANTA CECILIA

FONTE: www.arquiamigos.org.br/info/info20/img/1881-download.jpg

1930

FONTE: www.arquiamigos.org.br/info/info20/img/1881-download.jpg

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PRÉ ELEVADO

Nas décadas de 30 e 40, a região onde posteriormente seria construído o elevado João Goulart se localizam os bairros Vila Buarque, Santa Cecilia e Bela vista e era conhecido como o ‘’Centro Novo’’ , essa região viera a sofrer grandes mudanças tanto de ordem urbanística como econômica se transformando em área nobre da cidade. As antigas residências coloniais sofram substituídas por edifícios, grandes vias com uso do bonde e para veículos e a construção do viaduto do chá, teatro municipal e o ajardinamento da praça da república valorizaram a região.

1 CAMPOS, Cândido Malta, Caminhos do Elevado Memórias e Projetos

A avenida São João tornava-se a avenida central paulista, com caráter parisiense de bulevar de vias largas e arborizadas. Com seu extenso prolongamento em 1923 iniciava-se o trecho referente à praça Antônio Prado, na qual viria receber a implantação do edifício Martinelli, marcando visualmente o início da avenida. Havia uma crescente vocação noturna, gerada pelo Cassino Antarctica, cinemas luxuosos, bares e restaurantes que a região abrigava, sendo apelidada de Cinelândia paulista. 1

Em 1930, Prestes Maia propõe o plano de avenidas que visa ampliar o Centro e descentralizar o comércio, enquanto as radiais estabeleciam a fluidez do tráfego que ligava os bairros à região central, remodelando e estendendo o sistema viário de São Paulo de forma a instigar a expansão horizontal e vertical da cidade. O primeir o anel interligava as principais vias radiais, incluindo a Av. São João.

2 CAMPOS, Candido Malta. Caminhos do elevado. Eixo da ambiguidade: A região avenida São João nas inversões do tempo.

‘’ buscava-se superar em vários sentidos o modelo que havia vigorado na São Paulo da República velha. Passava-se do café a indústria, do centro velho ao novo, da referência europeia a norte americana. A estrutura viária radial-perimetral implantada a partir do plano de avenidas, conjugando o rodoviarismo, expansionismo e reforço da centralidade metropolitana, ampararia o uso do automóvel pelas camadas dominantes e a expansão da ocupação vertical em anéis sucessivos’’ 2

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PÓS CICATRIZ Como consequência da forma de governo ditatorial presente no brasil a concepção do elevado também foi realizada deste modo, sem participação da popular, desprezando as questões sociais e urbanas como o proposito maior como cita João Sette ‘’no auge de uma política de concentração de renda, não existia nenhuma medida como o intuito de se atender a população mais pobre da periferia, na verdade para a grande maioria, do ponto de vista da mobilidade em nada foi afetado. Mas para a minoria que utiliza do automóvel, a elite econômica que possuía acesso ao carro, mesmo porque ainda não havia uma popularização do automóvel houve uma grande melhora pois o sistema não era colapsado como hoje em dia devido ao número menor de automóveis. ‘’ 3 3- SETTE, Joao. desativação do minhocão.

Após a inauguração do elevado ouve uma profunda degradação do centro e desvalorização dos imóveis ao longo da construção, toda sua área térrea extinguiu praticamente todo o comercio e, foi tomado por lugares voltados aos automóveis como oficinas estacionamento além de sofrer com ausência de luz solar. Segundo Rosa Artigas 4, a grande deterioração provocada pelo elevado costa e silva em seu entorno o transformou em uma cicatriz urbana, por ferir de maneira impetuosa o tecido urbano. A vizinhança que está ao lado do minhocão sofreu um grande impacto na vida dos moradores além de causar vários problemas de saúde por causa da poluição sonora e do ar. ‘’ a má qualidade do ar na região já foi inclusive alvo do projeto ‘’ arvore que sente’’ em 2014 pelo IPE (instituto de pesquisas ecológicas), sua meta era retomar a discussão sobre o meio ambiente e a poluição do ar causado por 80.000 veículos que se deslocam diariamente sobre a via expressa .5 5.FONTE instituto de pesquisas ecológicas (colocar site)

A poluição sonora também e uma das problemáticas apontadas pelo programa de silêncio urbano da prefeitura de são Paulo (PSIU). Foi constato que o nível de ruído proveniente do tráfego alcança até 75 decibéis durante o período diurno na parte superior, na inferior (via local) a um constante barulho que causa incomodo durante a noite devido a reverberação. 6 6. ARTIGAS, Rosa: MELLO, Joana: CASTRO, Ana, Caminhos do elevado Memórias e Projeto.

De ter tanto as aspectos negativos, pode-se citar um fato positivo não intencional de sua construção: tamanha negligencia com a cidade fez com que as classes mais altas, escritórios de grande porte se mudassem para os novos centros econômicos emergentes, e a repulsa desta camada social com a zona central tornou real a possibilidade de compra na região a um baixo custo, o que segundo João Sette ‘ sempre foi impossibilitado pelas elites , pôs quando maior o nível de interessados, proporcionalmente mais era o preço do imóvel. Embora o centro seja uma zona da cidade também caracterizada pelo trabalho popular e devesse ser local de moradia desta. Isto foi comprovado por pesquisas realizadas por mestrandos da FAU-USP, os quais confirmam o alto número de ambulantes do comercio informal no centro que residem nestes apartamentos voltados para o minhocão. 7 7. SETTE, João. Cidades para que(m)?

Deste modo fica claro que a população de baixa renda só conseguiu residir nessa região porque as classes econômicas mais elevadas tinham recursos viver em outras regiões da cidade com qualidade de vida melhor. É controverso dizer que classe mais pobre teve uma melhora em sua qualidade de vida, já que saiu da periferia e passa a morar próximo ao seu local de trabalho, já que uma vez são tanto os pontos negativos causados pelo elevado.

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O PRESENTE PLANO DIRETOR A gestão de Fernando Haddad desenvolveu mecanismos de desincentivo ao uso do automóvel particular na cidade como um todo, priorizando então os modais coletivos, as bicicletas e o pedestre. Junto com o pano de diminuição das velocidades máximas determinadas vias, a gestão Haddad aprovou o novo plano diretor estratégico (2014) para a cidade de São paulo que prevê a desativação progressista do uso rodoviarista do elevado. Alem disso o plano da manha cicloviária instalou duas ciclovias de no calçamento central abaixo do viaduto (ida e volta) sendo assim diminuindo o espaço carroçável e abrindo espaço meios de transporte alternativo As manifestações de julho de 2013 instalaram na cidade um forte debate sobre o direito a cidade e ocupação do espaço publico. A prefeitura então, tomando parte do contexto da cidade, passa a das grande incentivo a eventos de rua como a expansão da Virada cultural , do SP na Rua e do próprio carnaval, que tomou proporções sem prePROJETO PARQUE DO MINHOCÃO

cedentes, alem do programa Ruas Abertas, que propôs que pelo menos uma rua por zona da cidade se transformasse em área de lazer aos domingos e feriados - caso simbólico a AV. Paulista e o Minhocão

Fonte: Via Trolebus e Folha de S.Paulo.

O projeto realizado pelo arquiteto e urbanista Jaime Laimer estará divido em quatro fases e contara com vários mobiliários urbanos como floreiras bancos , luminárias e afins e 17,500 m² de jardim. Vão ser removidas as rampas de acesso a veículos na praça Marechal Deodoro e Largo Santa Cecília para instalação de escadas e elevadores agilizando o acesso ao parque. O processo para aprovação é comunitário e participativo semelhante ao de um plano diretor onde é feito levantamentos, há a delegação de representantes e é feito a construção através de debates dos problemas e potencialidades ao longo do minhocão

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O ENTORNO subprefeitura da Sé - Bairros

cidade de São Paulo - subprefeituras

Área Do Projeto

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9

3 1

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1 - Edifício Martinelli 2 - Agencia dos Correios 3 - Praça das Artes 4 - Teatro Municipal São Paulo

5 - Galeria do Rock 6 - SESC 24 de Maio 7 - Secretaria da Educação SP 8 - Paróquia Nossa Senhora da Consolação 9 - Univerisade Prebisteriana Mackenzie 10 - Santa Casa de São Paulo

mapa referencial

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USOS

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AN TE S D EPOI S

O comercio antes da construção do elevado era movimentado, como citado anteriormente lojas, cinemas, teatros e com o uso do carro e do bomde essa locomoção do pedestre era mais proxima

após a instação do elevado grande parte do comercio fechou primeiro pela falta de uso do pedestre na região , pelo barulho e pela sombra. A grande gama de serviços que se instalou por ali foi voltada ao veiculo como estacionamentos, borracharia e serviço mecânico.

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VAZIOS ‘’A apropriação do espaço remanescente do elevado é também a apropriação da infraestrutura da cidade, uma inversão da logica pensada apenas para o automóvel, ampliando as possibilidades de utilização do espaço, diversificando suas abordagens e usos pelas pessoas e esferas da sociedade.’’ (pag. 71) Solà-MORALES (1995) conceitua o espaço vazio da cidade com o termo Frances de terrain vague, mas essa expressão carrega muitas definições para além do vazio , é um território livre, incerto, inocupado, que não foi determinado, e está em movimento .É objeto de estranhamento social contemporânea , sendo porções de terra desconectadas da logica urbana. (RUBIÓ, p.119-121). Os buracos vagos se encontram dentro de subsistemas e estruturas consolidadas da sociedade. Segundo Henri Lefebvre (1969) tais brechas não provem do acaso, elas possuem a vocação da transformação e são também os lugares do possível .contém os elementos das possibilidades, sejam eles flutuantes ou dispersos, mas não possui a capacidade de reuni-los. Para viabilizar as possibilidades de mudança se e necessária uma reforma profunda, social, urbana, humana.

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Mapa - sentidode vias

Mapa - Gabarito de Alturas

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Mapa - rede de ciclovias

Mapa - de mobilidade urbana


Mapa - densidade populaconal

Mapa - renda percapta

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Eventos urbanos na área de intervenção FESTIVAL BAIXO CENTRO : É um evento de rua aberto que ocorre anuamente e engloba a região do minhocão bem como os bairros de Santa Cecília, Barra Funda, Vila Buarque e Luz , sendo um movimento de ocupação civil através de intervenções artísticas organizada por uma rede horizontal ,colaborativa, independente auto-gestionada por artistas coletivos, produtores e centros culturais que visam a apropriação e interações das pessoas com o espaço público . Não há empresas, ongs ou estado por trás da iniciativa, sendo todo financiado pelo coletivo e associativo através de bazares e doações.

-

FEIRA DE SANTA CECILIA- FOTO

Feira santa Cecilia: a feira ocorre aos domingos e gera uma reconfiguração das ruas que deixam de ser um espaço de fluxo de automóveis para se tornar um espaço de troca. feira livre t em uma mobilidade periódica que acaba por assegurar uma estabilidade temporária e transformadora no espaço (BOGÉA,2009).

85


86


IDENTIDADE PESSOAL

SOB O SOL

SOMBRAS

Antes da implantação do projeto devemos observar o usuário as pessoas e suas identidades sejam eles moradores da região, turistas ou apenas os que passam pela região. Conforme Sylvia Yeung em sua pesquisa ela cria uma separação de identidades em 3 para ser específicos. SOB O SOL – Que vivem no topo e de uso integrado para qualquer tipo de pessoa sem qualquer exclusão onde há desde o vendedor de coco a artistas de rua, dançarinos, pessoas fazendo esporte e famílias andando com seus cães e turistas com suas câmeras fotográficas e chapéus. SOMBRAS – Os que vivem sob o elevado é a uma realidade diferente do item anterior, embora seja o térreo na teoria, todos poderiam usar , mas é possível ver uma hierarquia clara onde existe a calçada, carro e o vazio no meio onde as pessoas usam para atravessar e chegar ao ponto de ônibus, além disso o espaço intermediário é o único lugar onde os moradores de rua se sentem confortáveis e seguros o suficiente para morar. LADOS- Os que vivem nos prédios e onde a vida privada acontece e muitos pessoas vivem maior parte de classe média, classe média baixa e que trabalham em uma gama variada de empregos. 8 8. YEUNG. Sylvia, Do elevado ao minhocão a democratização dos espaços urbanos.

LADOS

87


88


O SITIO

,43

10

1,1

2

19

25

,74

Area do Terreno: 2253 m² Dimensão: 25,75 x 101,20 x 19,45 Desnivel: 55 cm

89


90


? FACHADA SUL

CORTE LONGITUDINAL DO TERRENO 91


Insolação

9:00 - DEZEMBRO

92

16:00 - DEZEMBRO

09:00 - JULHO

16:00 - JULHO


Ação dos Ventos Segundo o gráfico ao lado , a direção predominante do vento em São Paulo é sudeste. Analisando-se o tecido urbano da área estudada, nota-se a criação de três corredores principais de vento: no Elevado Costa e Silva e nas ruas Sebastião Pereira e Frederico Abranches. A rua Canuto do Val é desfavorecida pela presença de edifícios de gabarito médio, os quais atuam como verdadeiras barreiras para a passagem dos ventos. Resta como opção, atravessar os recuos dos lotes ou as aberturas térreas, quando existentes. Além disso, a velocidade dos ventos é potencializada pela presença de canyons urbanos estreitos e profundos.

Distribuição e direção do vento em % (Ano)

Fonte: Windfinder

93


Ilhas e Calor

Umidade do Ar

A ausência de um sistema de umidificação e refrigeração, parte em função da pouca vegetação e a ausência de águas, se traduz em temperaturas de superfície elevadas no local de estudo, causando desconforto térmico aos usuários e moradores da área. fonte: Brocaneli, Pérola Felipette . ANÁLISE DOS ASPECTOS AMBIENTAIS NA REGIÃO DE SANTA CECILIA - SP NA BACIA MICRO-HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO ANHANGUERA. Revista LABVERDEFAUSP

94


magem: Redução sonora nas residências lindeiras ao Elevado (na esquerda: situação de trânsito atual; na direita: situação na ausência do tráfego do Minhocão)

Imagem: Exemplo de redução sonora analisando a propagação sonora na vertical (na esquerda: situação de trânsito atual; na direita: situação na ausência do tráfego do Minhocão)

Ruídos

FONTE: INAD SP. ‘‘Associação Brasileira Para a Qualidade Acústica – ProAcústica desativação do minhocão; Disponivel em: http://www.mapaderuidosp.org.br/ mapa-de-ruido/mapa-centro-sp/

Desativar o elevado João Goulart (região central), conhecido como Minhocão, impedir que veiculos acessem o pode diminuir pela metade a percepção de ruído para os vizinhos, segundo levantamento da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica). O estudo estima que a redução pode ser de até 10 dB (decibéis) em prédios que estão de frente para o elevado, principalmente em andares acima do Minhocão –já que os mais baixos continuariam afetados pelo trânsito da r. Amaral Gurgel. De acordo com a ProAcústica, em termos de sensação para o ser humano, 10 dB a menos equivalem a reduzir pela metade o volume sonoro. Com o viaduto aberto para veículos, os níveis sonoros nos edifícios variam entre 69 dB e 76 dB de dia, algo próximo ao som de um aspirador de pó ligado. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o nível de ruído recomendável para a audição é de até 50 dB 95


LEGISLAÇÃO AREA DO TERRENO - 2253M² Zona - ZEM CA. Mínimo - 0,5 ......................................................................................... 1126m² C.A Básico – 1 ......................................................................................... 2253m² C.A Máximo – 4 ......................................................................................... 9012m² Taxa de ocupação (T.O) - 0,70 ................................................. 1577m² Gabarito de Altura ..................................................................................... 45m Cota Máxima de terreno por unidade .................................. 20 Taxa de permeabilidade (TP) - 0,25 Pontuação QA mínimo - 0,6 Cobertura veg. (alfa) - 0,5 Drenagem (Beta) – 0,5 Recuos acima de 10M – 3(j)

(j) Os recuos laterais e de fundo para altura da edificação superior a 10m (dez metros) serão dispensados conforme disposições estabelecidas nos incisos II e III do artigo 66 desta lei.

Dimensionamento saídas de emergência (9077) População da edificação LARGURA DAS SAIDAS Saídas de emergência Ocupação- grupo F Divisão F-1(museus, centro de documentos históricos, galerias de arte, bibliotecas e assemelhados) População =1 pessoa por 3m² de área divisão F-5(cinemas teatro e similares) População = 1 pessoa por m² de área Capacidade da unidade de passagem Acesso e descarga:100 Escada e rampa :75 Portas 100 Distância máxima a percorrer Tipo de edificação Y :45 M

96

Dimensionamento sanitários

2540 /50 = 50,8 26 sanitários fem. 25 sanitários mas.


97



REATAR CONCEITO Sabe-se que a história da democracia é linear e que os fatos não se repetem por um acaso. Ela que passou por momentos de luz e trevas. Sendo assim define-se conceitualmente que a democracia é como luz e sua ausência como trevas (sombras). pode isso ser comparada a teoria da caverna de Platão. -Nunca tinham conhecido outro espaço que não fosse a caverna, ficando voltados para o fundo dela. Apenas entrava uma pequena luz, que refletia sombras no fundo da parede. Até que um dia um deles resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo cegou devido à claridade da luz. Aos poucos, começou a vislumbrar outro mundo de natureza, cores, e “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o facto aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e, revoltados com a “mentira”, mataram-no.¹

1- SOUSA, Vítor de. A luz, as sombras e a procura da verdade: As médidas e a construção de uma realidade equívoca e totalizante.

A caverna de Platão é, assim, o mundo em que vivemos e entende-se a que sociedade que desfruta da democracia tem sua liberdade, verdade sobre os fatos e igualdade de direitos. E visível que em sua ausência o autoritarismo, medo, e repressão a divergência de ideias e pensamentos.

99


1 4

1 1 2

1

100


DIRETRIZ GERAL Abordagem

Programa

A arquitetura do memorial da democracia deve expressar solidez, diversidade, urbanidade e ser acessível, também deve ser contundentemente afirmativa,ter uma presença forte na paisagem, um marco que contara a história da consolidação da democracia pelo povo.

Análise do Lugar

Diretrizes formais Estratégias

PROGRAMA DE NECESSIDADES

Visando ser um marco dentro do tecido urbano da região, o memorial da democracia deve ser uma arquitetura com linhas puras. Seu interior deverá ser imponente, com uma arquitetura cênica onde a luz e sombra tem aspecto simbólico conceitual muito forte. SETORIZAÇÃO POR FLUXO Diretrizes tecnológicas

Serão utilizados estruturas de Concreto armado branco, estruturas de aço e vidro Bicicletários Vestiários Loja de Souvenir Café Restaurante

Diretrizes sustentáveis ÁREA SOCIAL

ACESSO

Diretoria Recepção do museu Chapelaria Sala de exposição permamente Sala de exposição temporaria

Chapelaria Bilheteria Foyer Cinema/ Auditorio Som/luz/projeção Tradução

Hall biblioteca Controle Acervo Sala de aula (debates) Guarda volumes Secretaria

Espera / Estar

PÚBLICO O projeto além de ter um papel social deve apresentar preocupação com o meio ambiente. Por isso será adotado uso de telhados verdes e placas solares além de materiais que melhorem o desenho térmico e acústico da edificação. PRIVADO

Diretrizes sociais

LOGISTICA / FUNCIONARIOS

A obra se ordena em 3 premissas, sendo a primeira a conexão e suporte ao futuro parque, segundo criar uma TABELA DE AREAS conexão visual e física entre a rua brigadeiro Galvão e AV São Joao (av. Marechal Deodoro), e a terceira que esse espaço publico venha ser usado pela população.

101


PROGRAMA DE NECESSIDADES

SETORIZAÇÃO POR FLUXO

AMBIENTES POR SETOR AREA SOCIAL Biblicletarios Vestiario Publico Loja de Souvenir Café Restaurante TOTAL MUSEU diretoria recepção do museu chapelaria sala de exposição permanente sala de exposição temporaria TOTAL AUDITÓRIO / CINEMA bilheteria foyer cinema/auditório luz/som / projeção tradução TOTAL BIBLIOTECA hall biblioteca controle acervo area de leitura guarda volumes secretaria sala de aula TOTAL ADMINISTRATIVO espera/ estar secretaria Ambiente compartilhado de trabalho vigilancia sala de reunioes diretoria T. I DML TOTAL SERVIÇO Copa Estar Vestiario FEM. VEST. PCD Vestiario MAS. TOTAL LOGISTICA/ E APOIO Doca pavimento tecnico Depósito De Acervo Estacionamento Funcionarios. TOTAL

AREA APROXIMADA DO PROJETO

102

Dimensão(M²)

Observação

42 17,20 30 60 180 329,2

previsto em plano diretor previsto plano diretor edificios de carater cultural

15 15 40 900 400 1370 12 80 250 20 8 370

calculo base no plano pagina xx 154 poltronas

15 10 75 100 30 10 80 320

acervo e área de leitura conjugados

sala aula e debates

16 15 52 10 20 15 15 5 148

ambiente de trabalho em conjunto ( IMS)

15 15 8,60 8,00 8,60 55,20 20 100 600 300 1020

3612,40

codigo de obras / fator zona espacial- ZEM 1vaga / 150 m² = 24 vagas de garagem


FLUXOGRAMA GERAL FLUXOGRAMA GERAL CHAPELARIA WC BICICLETÁRIOS TRADUÇÃO CINEMA /AUDITÓRIO

BILHETERIA

RESTAURANTE FOYER

PRAÇA L. SOUVENIR

SOM/LUZ/PROJEÇÃO

LAVABO VIGILANCIA

ESTAR

VESTIARIOS

CAFÉ

DIRETORIA

RECEPÇÃO DO MUSEU

CHAPELARIA

HALL BIBLIOTECA

SECRETARIA

SECRETARIA CONTROLE

SALA DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE REUNIÕES DIRETOR

GUARDA VOLUMES

WC SALA DE EXPOSIÇÃO TEMPORARIA ACERVO

TI

DEPÓSITO DO ACERVO

DML

COPA-ESTAR

MEDIATECA DOCA VEST. SANIT. FUNC.

103


PROPOSTA I

Scanned with CamScanner Scanned with CamScanner

104


cima

o departamento

DOCA 32.46 m²

17.12 m²

20.85 m²

ESCADA EMERGENCIA

143.38 m²

ELEVADOR

ELEVADOR MUSEU 17.12 m²

ADM

17.26 m²

620.07 m²

DEPOSITO

elevador de serviço

20.38 m²

vest. mas. 22.82 m²

vest. fem.

AUDITORIO/ CINEMA MESEU 23.04 m²

copa/ estar

Legenda do departamento

R. BRIGADEIRO G.

298.96 m²

AUDITÓRIO / CINEMA

TRANSIÇÃO 22.27 m²

Acima

17.12 m²

ELEVADOR MUSEU

73.92 m²

sala de aula

7.79 m²

160.00 m²

19.83 m²

hall biblioteca

9.66 m²

143.38 m²

DEPOSITO

Legenda do departamento CIRCULAÇÃO VERTICAL

BIBLIOTECA

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 1 MESEU

298.96 m²

AUDITÓRIO / CINEMA

Acima Acima 322.06 m²

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

22.27 m²

TRANSIÇÃO

FOYER 86.56 m²

AUDITORIO/ CINEMA

ADM

Legenda do departamento

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 2

MESEU

Acima

3.35 m²

ELEVADOR

3.68 m²

ELEVADOR

21.11 m²

ESCADA EMERGENCIA

Acima

17.12 m²

ELEVADOR MUSEU

73.92 m²

sala de aula

160.00 m²

acervo e leitura

3.52 m²

SANITÁRIO MAS.

3.57 m²

SANITÁRIO FEM.

7.79 m²

SANITÁRIO PCD

Acima

283.85 m²

EXPOSIÇÃO

CIRCULAÇÃO

19.83 m²

hall biblioteca

11.22 m²

Ambiente

secretaria

guarda volumes 21.79 m²

DOCA

17.12 m²

elevador de serviço

32.46 m²

49.88 m²

LOJA D SOUVENIR

Acima

9.66 m²

secretaria

21.79 m²

guarda volumes

49.88 m²

LOJA D SOUVENIR

270.39 m²

acervo e leitura

SANITÁRIO PCD

SANITÁRIO MAS.

21.11 m²

ESCADA EMERGENCIA

ELEVADOR 3.52 m²

Acima ELEVADOR 3.68 m²

3.57 m²

SANITÁRIO FEM.

3.35 m²

11.22 m² Ambiente

CAFÉ 50.76 m²

7.74 m²

LAVABO PCD

LAVABO FEM.

3.53 m²

LAVABO. MAS

322.06 m²

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

270.39 m²

DEPOSITO

ELEVADOR

FOYER 86.56 m²

322.06 m²

EXPOSIÇÃO

12.88 m²

SALA DO DIRETOR

Acima

MESEU

322.06 m²

298.96 m²

AUDITÓRIO / CINEMA

10.83 m²

SEGURANÇ

S

86.56

FOY

22.27 m²

TRANSIÇ

CIRCULAÇÃO VERTIC

BIBLIOTECA

Legenda do depa

105

EXPOSIÇÃO

T.I

10.12 m²

11.42 m²

3.48 m²

Acima

283.85 m²

EXPOSIÇÃO

10.83 m²

61.89 m²

SALA COLETIVA

15.23 m² SEGURANÇA

SECRETARIA

21.35 m²

3.68 m²

SERVIÇO

T.I 10.12 m²

MESEU

Legenda do departamento

EXPOSIÇÃO

ELEVADO JOÃO G.

SALA DE REUNIOES

Legenda do departamento

RECEPÇÃO/ GUARDA VOLUMES

Legenda do departamento

ESTAR/ ESPERA

Legenda do departamento

275.18 m²

CIRCULAÇÃO 275.18 m²

3.17 m²

12.88 m²

SALA DO DIRETOR

MESEU

MESEU

07/10/2019 03:24:46

BICICLETARIO

Acima

10.83 m²

61.89 m²

SALA COLETIVA

15.23 m²

SEGURANÇA

EXPOSIÇÃO 56.58 m²

PLANTA BAIXA TERREO Legenda do departamento MESEU

ELEVADO JOÃO G.

11.42 m² 21.35 m²

SECRETARIA SALA DE REUNIOES

30.58 m²

322.06 m²

EXPOSIÇÃO

T.I

ESTAR/ ESPERA

AV. SÃO JOÃO

10.12 m²

11.42 m² 21.35 m²

elevador de serviço

AREA SOCIAL

Legenda do departamento CIRCULAÇÃO VERTICAL

SECRETARIA SALA DE REUNIOES

RECEPÇÃO/ GUARDA VOLUMES

56.58 m²

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 3


erviço

143.38 m²

620.07 m²

22.82 m²

vest. fem. 23.04 m²

copa/ estar

DOCA 32.46 m²

17.12 m²

elevador de serviço

143.38 m²

vest. fem.

PLANTA BAIXA SUBSOLO I 23.04 m²

copa/ estar

MESEU

AUDITORIO/ CINEMA

ADM

Legenda do departamento

22.82 m²

ELEVADOR

3.68 m²

ELEVADOR

21.11 m²

ESCADA EMERGENCIA

Acima

3.35 m²

DOCA

32.46 m²

17.12 m²

elevador de serviço

17.12 m²

ELEVADOR MUSEU

73.92 m²

160.00 m²

acervo e leitura

143.38 m²

DEPOSITO

19.83 m²

9.66 m²

secretaria

guarda volumes

21.79 m²

BIBLIOTECA

298.96 m²

AUDITÓRIO / CINEMA

86.56 m²

FOYER

22.27 m²

TRANSIÇÃO

Legenda do departamento

CIRCULAÇÃO VERTICAL

MESEU

Acima Acima

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

322.06 m²

EXPOSIÇÃO

10.83 m²

SEGURANÇA

12.88 m²

SALA DO DIRETOR

61.89 m²

SALA COLETIVA

15.23 m²

CIRCULAÇÃO

hall biblioteca

49.88 m²

LOJA D SOUVENIR

CORTE AA’

322.06 m²

T.I

ESTAR/ ESPERA

11.22 m²

Ambiente

sala de aula

SANITÁRIO MAS.

3.57 m²

SANITÁRIO FEM.

7.79 m²

SANITÁRIO PCD

3.52 m²

Acima

270.39 m²

+17.00

DEPOSITO

298.96 m²

620.07 m²

DEPOSITO

20.38 m²

vest. mas.

275.18 m²

AUDITÓRIO / CINEMA

22.27 m²

17.26 m²

elevador de serviço

EXPOSIÇÃO

TRANSIÇÃO

FOYER 86.56 m²

RECEPÇÃO/ GUARDA VOLUMES

DEPOSITO

20.38 m²

vest. mas.

283.85 m²

EXPOSIÇÃO

Acima

SERVIÇO

322.06 m²

MESEU

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

DEPOSITO

17.26 m²

Acima EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

+5.00

EXPOSIÇÃO

AUDITORIO/ CINEMA

322.06 m²

+29.00

BIBLIOTECA

+23.00

AREA SOCIAL

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

elevador de serviço

Acima 322.06 m²

50.76 m²

MESEU

Legenda do departamento

10.12 m²

11.42 m²

21.35 m²

SECRETARIA

SALA DE REUNIOES

SERVIÇO

+0.00

LAVABO PCD

Legenda do departamento

283.85 m²

acervo e leitura

Acima

322.06 m²

61.89 m²

12.88 m²

SALA DO DIRETOR

7.74 m²

CAFÉ

SALA COLETIVA

10.83 m²

SEGURANÇA

MESEU

322.06 m²

298.96 m²

EXPOSIÇÃO

T.I 10.12 m²

+33.30

56.58 m²

Legenda do departamento

275.18 m²

Acima

MESEU

EXPOSIÇÃO

AUDITÓRIO / CINEMA

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA 322.06 m²

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO

Legenda do departamento

275.18 m²

Legenda do departamento

EXPOSIÇÃO

ELEVADO JOÃO G.

7.79 m²

15.23 m²

Legenda do departamento MESEU

SANITÁRIO PCD

73.92 m²

ESTAR/ ESPERA

Legenda do departamento

Legenda do departamento MESEU

106

sala de aula

160.00 m²

11.42 m² 21.35 m²

SECRETARIA

SALA DE REUNIOES

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 4-5

PLANTA BAIXA SUBSOLO

+11.00

ADM

Legenda d

AUDITORIO

MESEU


DEPOSITO

DEPOSITO

620.07 m²

620.07 m²

DOCA 32.46 m²

elevador de serviço

elevador de serviço

copa/ estar vest. mas.

vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

17.26 m²

elevador de serviço

17.12 m²

23.04 m²

copa/ estar vest. mas.

vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

17.26 m²

23.04 m²

Acima

Acima

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA 322.06 m²

SERVIÇO

SERVIÇO

275.18 m²

Legenda do departamento EXPOSIÇÃO

Legenda do departamento

Legenda do departamento ADM

DEPOSITO 143.38 m²

AUDITORIO/ CINEMA BIBLIOTECA SERVIÇO

DEPOSITO

Legenda do departam

620.07 m²

DOCA 32.46 m²

MESEU

+11.00 AUDITÓRIO / CINEMA

SECRETARIA

SALA DE REUNIOES

SALA COLETIVA

T.I

86.56 m²

11.42 m²

21.35 m²

61.89 m²

10.12 m²

elevador de serviço

Legenda do departamento elevador de serviço

TRANSIÇÃO

298.96 m²

FOYER

copa/ estar

vest. mas.

vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

17.26 m²

22.27 m²

17.12 m²

23.04 m²

MESEU

+5.00 acervo e leitura

hall biblioteca

160.00 m²

19.83 m²

Legenda do departamento

PLANTA BAIXA PA

SERVIÇO

+0.00 -3.00

CORTE BB’

Scanned with CamScanner Legenda do departamento ADM AUDITORIO/ CINEMA BIBLIOTECA SERVIÇO

DEPOSITO

+11.00 AUDITÓRIO / CINEMA TRANSIÇÃO

298.96 m²

620.07 m²

FOYER

SECRETARIA

SALA DE REUNIOES

SALA COLETIVA

T.I

86.56 m²

11.42 m²

21.35 m²

61.89 m²

10.12 m²

22.27 m²

Legenda do departamento

+5.00 acervo e leitura

hall biblioteca

160.00 m²

ADM

19.83 m²

elevador de serviço

AUDITORIO/ CINEMA

+29.00

BIBLIOTECA SERVIÇO

BIBLIOTECA

+23.00

MESEU

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA 322.06 m²

TRANSIÇÃO

298.96 m²

FOYER

SECRETARIA

SALA DE REUNIOES

SALA COLETIVA

T.I

86.56 m²

11.42 m²

21.35 m²

61.89 m²

10.12 m²

22.82 m²

AUDITORIO/ CINEMA

322.06 m²

SERVIÇO

+11.00 AUDITÓRIO / CINEMA

vest. fem.

AREA SOCIAL

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

Scanned with CamScanner

AUDITORIO/ CINEMA

20.38 m²

Legenda do departamento

SERVIÇO

-3.00

ADM

vest. mas. 17.26 m²

+33.30

BIBLIOTECA

+0.00

Legenda do departamento

+17.00

22.27 m²

Legenda do departa

EXPOSIÇÃO 275.18 m²

+5.00 acervo e leitura

19.83 m²

+11.00 AUDITÓRIO / CINEMA TRANSIÇÃO

298.96 m²

FOYER

SECRETARIA

SALA DE REUNIOES

SALA COLETIVA

T.I

86.56 m²

11.42 m²

21.35 m²

61.89 m²

10.12 m²

+11.00 322.06 m²

298.96 m²

+0.00 -3.00

+5.00

+5.00

EXPOSIÇÃO 283.85 m²

acervo e leitura

hall biblioteca

160.00 m²

EXPOSIÇÃO

AUDITÓRIO / CINEMA

22.27 m²

acervo e leitura

SERVIÇO

hall biblioteca

160.00 m²

160.00 m²

19.83 m²

sala de aula

SANITÁRIO PCD

73.92 m²

7.79 m²

+0.00

+0.00

LAVABO PCD CAFÉ

7.74 m²

50.76 m²

PLANTA BAIXA S

-3.00

+11.00

FOYER

AUDITÓRIO / CINEMA TRANSIÇÃO

298.96 m²

86.56 m²

SECRETARIA

SALA DE REUNIOES

11.42 m²

21.35 m²

22.27 m²

+5.00 acervo e leitura

hall biblioteca

160.00 m²

19.83 m²

+0.00 -3.00

ISOMETRICAS

R. BRIGADEIRO G.

ISOMETRICAS

acesso de pedestres

acesso de veiculos

Legenda do departamento BIBLIOTECA

DEPOSITO 143.38 m²

CIRCULAÇÃO VERTICAL

acervo e leitura

DEPOSITO

160.00 m²

MESEU

143.38 m²

DEPOSITO 143.38 m²

secretaria AUDITÓRIO / CINEMA

9.66 m²

Legenda do

11.22 m²

CIRCULAÇÃO

298.96 m²

guarda volumes

sala de aula

AUDITORIO/ CIN

73.92 m² AUDITÓRIO / CINEMA

143.38 m²

MESEU

hall biblioteca

298.96 m²

19.83 m²

Legenda do departamento

TRANSIÇÃO 22.27 m²

DEPOSITO

ADM

620.07 m²

MESEU

ESCADA EMERGENCIA

7.74 m²

17.12 m²

21.11 m²

TRANSIÇÃO

ELEVADOR MUSEU

20.85 m²

Ambiente

Acima

LAVABO PCD ESCADA EMERGENCIA

SANITÁRIO PCD ELEVADOR MUSEU

7.79 m²

elevador de serviço vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

49.88 m²

3.57 m²

elevador de serviço

copa/ estar vest. mas.

17.26 m²

86.56 m²

SANITÁRIO FEM.

3.53 m²

620.07 m²

FOYER

LOJA D SOUVENIR

17.12 m²

22.27 m²

LAVABO. MAS

DEPOSITO

270.39 m²

AUDITORIO/ CINEMA

DOCA 32.46 m²

17.12 m²

23.04 m²

ELEVADOR

ELEVADOR

LAVABO FEM.

3.17 m²

3.68 m²

3.48 m²

ELEVADOR

ELEVADOR

3.35 m²

3.68 m²

SANITÁRIO MAS. 3.52 m²

DOCA 32.46 m²

FOYER 86.56 m²

elevador de serviço

copa/ estar vest. mas.

vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

17.26 m²

Acima

Acima

elevador de serviço

Acima

Acima

17.12 m²

23.04 m²

+33.30

Legenda do

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

EXPOSIÇÃO

AREA SOCIA

EXPOSIÇÃO

ADM

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

322.06 m²

AUDITORIO/

275.18 m²

322.06 m²

11.42 m²

ESTAR/ ESPERA

+23.00

DEPOSITO

SERVIÇO

SECRETARIA

SERVIÇO

21.35 m²

AUDITORIO/ CINEMA BIBLIOTECA

SALA DE REUNIOES

620.07 m²

+29.00

283.85 m²

BIBLIOTECA

DEPOSITO EXPOSIÇÃO TEMPORARIA 322.06 m²

30.58 m²

EXPOSIÇÃO

SERVIÇO

Legenda do departamento

BICICLETARIO

Acima

143.38 m²

BIBLIOTECA

15.23 m²

322.06 m²

Legenda do departamento Legenda do departamento ADM Acima AUDITORIO/ CINEMA

Acima

MESEU

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

elevador de serviço vest. mas. 17.26 m² 20.38 m²

FOYER

AUDITÓRIO / CINEMA TRANSIÇÃO

298.96 m²

+11.00

elevador de serviço

copa/ estar

vest. fem.

17.12 m²

23.04 m²

22.82 m²

SECRETARIA 11.42 m²

86.56 m²

SALA DE REUNIOES

DOCA 32.46 m²

SALA DE REUNIOES 21.35 m²

SALA COLETIVA 61.89 m²

T.I

SERVIÇO

+17.00

56.58 m²

15.23 m²

11.42 m²

RECEPÇÃO/ GUARDA VOLUMES

acesso ao edifício SECRETARIA

275.18 m²

322.06 m²

ESTAR/ ESPERA

EXPOSIÇÃO

SERVIÇO

620.07 m²

322.06 m²

DOCA 32.46 m²

EXPOSIÇÃO

SALA COLETIVA

275.18 m²

61.89 m²

+11.00 +11.00

21.35 m²

Legenda do departamento

DEPOSITO

EXPOSIÇÃO

10.12 m²

TRANSIÇÃO

298.96 m²

22.27 m²

+11.00

AUDITÓRIO / CINEMA

SALA DE REUNIOES

11.42 m²

86.56 m²

21.35 m²

SALA COLETIVA 61.89 m²

T.I 10.12 m²

322.06 m²

298.96 m²

22.27 m²

86.56 m²

22.27 m²

EXPOSIÇÃO

AUDITÓRIO / CINEMA

FOYER

TRANSIÇÃO

298.96 m² SECRETARIA

FOYER

AUDITÓRIO / CINEMA

T.I 10.12 m²

SEGURANÇA

SALA DO DIRETOR

10.83 m²

12.88 m²

SALA COLETIVA

+5.00

61.89 m²

+5.00 acervo e leitura

vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

T.I 10.12 m²

elevador de serviço

copa/ estar vest. mas.

17.26 m²

SEGURANÇA

SALA DO DIRETOR

10.83 m²

12.88 m²

Acima

+0.00

acesso de pedestres

sala de aula

SANITÁRIO PCD

73.92 m²

7.79 m²

322.06 m²

+5.00

Acima +0.00

LAVABO PCD CAFÉ

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

19.83 m²

283.85 m²

160.00 m²

19.83 m²

-3.00

17.12 m²

23.04 m²

hall biblioteca

EXPOSIÇÃO 160.00 m² acervo e leitura

hall biblioteca

160.00 m²

19.83 m²

+0.00 elevador de serviço

acervo e leitura

+5.00 acervo e leitura

hall biblioteca

160.00 m²

+0.00 -3.00

7.74 m²

50.76 m²

-3.00

Legenda do departamento

DEPOSITO 620.07 m²

MESEU

Legenda do departamento SERVIÇO

EXPOSIÇÃO

32.46 m²

Legenda do departamento

Legenda do departamento

275.18 m²

DOCA

AV. SÃO JOÃOMESEU

MESEU

Acima

Legenda do departamento

elevador de serviço

Acima elevador de serviço

copa/ estar vest. mas.

vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

17.26 m²

17.12 m²

23.04 m²

MESEU EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

Acim

ELEVADO JOÃO G.

322.06 m²

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA 322.06 m²

Legenda do departamento

Legenda do departamento

SERVIÇO

AREA SOCIAL

SERVIÇO

275.18 m²

Legenda do departamento

EXPOSIÇÃO

CIRCULAÇÃO VERTICAL

PLANTA BAIXA PAV TERREO

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 1

ESC: 1/500

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 2 Legenda do departamento ESC: 1/500

ESC: 1/500

MESEU

Legenda do departamento MESEU

Legenda do MESEU

Legenda do departamento BIBLIOTECA CIRCULAÇÃO VERTICAL

acervo e leitura

FACHADA PRINCIPAL

FACHADA NORTE 160.00 m²

DEPOSITO

DEPOSITO

143.38 m²

143.38 m²

MESEU DEPOSITO 143.38 m²

Legenda do departamento secretaria 9.66 m²

11.22 m²

CIRCULAÇÃO

Legenda do departamento

guarda volumes

ADM

MESEU

AUDITÓRIO / CINEMA 298.96 m²

21.79 m² sala de aula

AUDITORIO/ CINEMA

73.92 m²

BIBLIOTECA

hall biblioteca

107

19.83 m²

SERVIÇO

Legenda do departamento ADM AUDITORIO/ CINEMA MESEU

Acima

Ambiente

Legenda do departamento

ESCADA EMERGENCIA 21.11 m²

TRANSIÇÃO

SANITÁRIO PCD ELEVADOR MUSEU

DEPOSITO 620.07 m² DEPOSITO

620.07 m²

620.07 m²

MESEU

DOCA 32.46 m²

TRANSIÇÃO

298.96 m²

LOJA D SOUVENIR 49.88 m²

SANITÁRIO FEM.

+11.00 AUDITÓRIO / CINEMA

7.79 m²

17.12 m²

22.27 m² DEPOSITO

270.39 m²

PROPOSTA I

ADM

21.79 m²

CAFÉ 50.76 m²

DEPOSITO

3.57 m² ELEVADOR

FOYER

SECRETARIA

SALA DE REUNIOES

SALA COLETIVA 3.35 m²

86.56 m²

11.42 m²

21.35 m²

61.89 m²

SANITÁRIO MAS.

ELEVADOR 3.68 m²

T.I

3.52 m²

10.12 m²

DOCA 32.46 m²

22.27 m²

DOCA 32.46 m²

FOYER 86.56 m²

acervo e leitura 160.00 m² elevador de serviço

copa/ estar vest. mas.

vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

17.26 m²

23.04 m²

elevador de serviço 17.12 m²

elevador de serviço

copa/ estar vest. mas.

vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

17.26 m²

23.04 m²

+5.00

hall biblioteca

elevador de serviço

19.83 m²

17.26 m²

elevador de serviço

copa/ estar vest. mas.

vest. fem.

20.38 m²

22.82 m²

23.04 m²

Acima

17.12 m²

+0.00 EXPOSIÇÃO 283.85 m²

elevador de serviço 17.12 m²

L


PROPOSTA II

108


PLANTA BAIXA TERREO

PLANTA BAIXA PAVIMENTO I

300 M²

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 2

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 3 109


300 M²

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

PLANTA BAIXA SUBSOLO PLANTA BAIXA PAVIMENTO 4

PLANTA BAIXA SUBSOLO I

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 5-7

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 8

110

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 9


CORTE AA’

CORTE BB’

111


PROPOSTA III

112


PLANTA BAIXA TERREO

Biblioteca

souvenir/recepção

PLANTA BAIXA PAV. I

PLANTA BAIXA PAV. 2

PLANTA BAIXA PAV. 3

113


114


115


TERRAÇO

EXPOSIÇÃO - RESTAURANTE

EXPOSIÇÃO - EXPOSIÇÃO PERMANTE

EXPOSIÇÃO - EXPOSIÇÃO PERMANTE

EXPOSIÇÃO - ADM -LOJA

ACESSO

ESTACIONAMENTO

CINEMA E PAVIMENTO TECNICO

116


117


118


A ARQUITETUTA É vital que o usuário tenha a compreensão da história e dos momentos de luz e sombra da democracia, onde busca-se fazer sentido através de um percurso, cujos passos trazem significado à arquitetura proposta.

taurante e café, loja,além de contar com área de exposição permanente e outra temporária.

O percurso desenha o edifício e pauta sua lógica, à exemplo do que Lina Bo Bardi faz no MASP (Museu de Artes de São Paulo). Destaca-se o percurso público no térreo, que se interliga através de circulações verticais aos demais pavimentos, onde as áreas de exposição estão localizadas. Assim, o projeto do Memorial da Democracia se faz no lote vazio encontrado às margens do elevado presidente João Goulart (Minhocão). Um terreno de 100 metros em sua maior dimensão, e 19 na menor, e uma área total de 2253m². De um lado a ‘’AV. São João’’, adotada no projeto como nível 0, e em seu outro extremo a Rua Brigadeiro 50 cm abaixo. Recuados em relação ao perímetro do terreno, localizam-se três planos escalonados, os quais preservam e respeitam o entorno, onde na fachada principal, que é história, se cria um recorte para acompanhar esse gabarito. O segundo volume de circulações e sanitário se projeta para fora do corpo do edifício para no fim criar espaços de ventilação e iluminação para si e para a vizinhança. Por fim, um último bloco onde se encontra a exposição do memorial que segue um gabarito maior de altura: o mesmo que existe na Rua Brigadeiro. Estruturalmente, os blocos se estabilizam pelos pilares e vigas que se ligam e criam as caixas (sistema estrutural vierendeel), assim travam a estrutura e ajudam a vencer os grandes vãos que o objeto arquitetônico adota. O projeto conta com um terceiro volume independente estruturalmente onde se locou os elevadores, escadas, shafts, sanitários, reservatórios superiores e inferiores, além da central de ar-condicionado. Assim os programas que compõem o edifício são: um auditório; biblioteca; espaço de reserva e acervo ,pesquisa e catalogação um res-

PROGRAMA

FLUXOS

SEPARAÇÃO

FORMAL

119


ESTAÇÃO DE METRO

PASSARELA DE ACESSO

ESTAÇÃO DE ONIBUS

120

ACESSO AO ELEVADO (ESCADA -ELEVADOR)


COBERTURA VIDRO DUPLO

COBERTURA SEIXO ROLADO

MINHOCÃO

121


122


123


124


1- RECEPÇÃO E PORTARIA

ANEXO A - ELEVADOR B- SANITÁRIOS C- SANITÁRIO ACESSIVEL D- ESCADA

125


Vista de Acesso pelo Minhocão

Vista de acesso pela AV. São João

126


127


E.P

B C

2

B A A

D 3 7 8

4

9 6 13

5 12

10 11

E.P ÁREA DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE 2 HALL 3 ALMOCHARIFADO 4 LOJA 5 DEPÓSITO LOJA 6 PROVADOR 128 7 LAVABO

8 RECEPÇÃO ADM 9 ESTAR / DESCOMPRESSÃO 10 SALA DE REUNIÃO 11 SALA DE TRABALHO COLETIVO 12 SALA DE SEGURANÇA 13 T.I

ANEXO A - ELEVADOR B- SANITÁRIOS C- SANITÁRIO ACESSIVEL D- ESCADA F - PASSARELA


129


E.P

B

C

F

B A A

D

14

ANEXO E.P ÁREA DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE 14 EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

130

A - ELEVADOR B- SANITÁRIOS C- SANITÁRIO ACESSIVEL D- ESCADA F - PASSARELA


131


132


133


E.P

B C

F

B A A

D

14

ANEXO E.P ÁREA DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE 14 EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

134

A - ELEVADOR B- SANITÁRIOS C- SANITÁRIO ACESSIVEL D- ESCADA F - PASSARELA


135


E.P

B F

C B

23,90 A A D

15

17

18 16 19

20

E.P ÁREA DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE 15 CAIXA 16 BAR 17 DISPENÇA 18 COZINHA 19 DISPENÇA 20 SALÃO

136

ANEXO A - ELEVADOR B- SANITÁRIOS C- SANITÁRIO ACESSIVEL D- ESCADA F - PASSARELA


137


E.P E.P

B B C C B B A A A A

F F 28,90

28,90

D

21 21

D

23 23 22 22

24 24 25 25

27 27

E.P ÁREA DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE 21 RECIMENTO - RETIRADA 22 AREA DE LEITURA 23 CADASTRAMENTO 24 SALA DA BIBLIOTECARIA 25 SANITARIO UNISSEX 26 ESTAR 138 27 PESQUISA E CATALOGAÇÃO

26 26

ANEXO A - ELEVADOR B- SANITÁRIOS C- SANITÁRIO ACESSIVEL D- ESCADA F - PASSARELA


139


ANEXO 28 CENTRAL DE AR CONDICIONADO 29 PAINEL DE CONTROLE 30 RESERVATÓRIO SUPERIOR

140

D- ESCADA F - PASSARELA

PLANTA PAV. TÉCNICO


CALCULOS

QUADRO DE ÁREAS SETOR

EXPOSIÇÃO PERMANENTE

ADRO DE ÁREAS AMBIENTE

EXPOSIÇÃO PERM. PAV 1 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 2 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 3 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 4 QUADRO DE ÁREAS EXPOSIÇÃO PERM. PAV 5

AMBIENTE

TOTAL

EXPOSIÇÃO PERM. PAV 1 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 2 EXPOSIÇÃO TEMP. 1 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 3 EXPOSIÇÃO TEMP. 2 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 4 NENTE EXPOSIÇÃO PERM. PAV 5 DEPOSITO DE EXPOSIÇÃO

365,41 362,45 357,29 244,03 354,47 1683,65

383,66 383,66 272 TOTAL 1039,32 TOTAL SALÃO 266,06 EXPOSIÇÃO TEMP. 1 COZINHA 117,6 EXPOSIÇÃO TEMP. 2 RARIA TOTAL DEPOSITO DE EXPOSIÇÃO 383,66 Pesquisa e Catalogação TOTAL 221,38 SALÃO AREA DE LEITURA 172,88 COZINHA TOTAL 383,66 TOTAL FOYER Pesquisa e Catalogação 170 AREA DE LEITURA AUDITÓRIO/CINEMA 178,36 TOTAL ABINE DE PROJEÇÃO E SOM 16 FOYER TOTAL 364,36 AUDITÓRIO/CINEMA RIO DE TRABALHO COMPARTILHADA 86 CABINE DE PROJEÇÃO E SOM TOTAL SALA DE REUNIÃO 26,1 SALA DE TRABALHO COMPARTILHADA TI - SEGURANÇA 12,5 SALA DE REUNIÃO O AREA DE LOJA' 128,21 TI - SEGURANÇA ALMOCHARIFADO AREA DE LOJA' 67 25 VAGAS 312,5 ALMOCHARIFADO 25 VAGAS CIRCULAÇÃO 321 TO VESTIARIOS MAS-FEM CIRCULAÇÃO 43,22 VESTIARIOS MAS-FEM COPA / ESTAR 35,28 COPA / ESTAR TOTAL TOTAL SANITÁRIO MAS. TODOS OS PAV NITÁRIO MAS. TODOS OS PAV 124,6 SANITÁRIO FEM. TODOS OS PAV. NITÁRIO FEM. TODOS OS PAV. 124,6 SANITÁRIO PCD TODOS OS PAV NITÁRIO PCD TODOS OS PAV 33,6 TOTAL TOTAL 282,8 O MANOBRAS - PAVIMENTO TECNICO NOBRAS - PAVIMENTO TECNICO PASSARELAS TOTALPASSARELAS DE AREA CONSTRUIDA 500

ONSTRUIDA

DRO DE ÁREAS DRO DE ÁREAS AMBIENTE DRO DE ÁREAS AMBIENTE

EXPOSIÇÃO PERM. PAV 1 AMBIENTE 2 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 1 31 EXPOSIÇÃO EXPOSIÇÃO PERM. PERM. PAV PAV 2 42 EXPOSIÇÃO EXPOSIÇÃO PERM. PERM. PAV PAV 3 53 EXPOSIÇÃO EXPOSIÇÃO PERM. PERM. PAV PAV 4 EXPOSIÇÃO PERM. EXPOSIÇÃO PERM. PAV PAV 54 TOTAL EXPOSIÇÃO PERM. PAV TOTALTEMP. 1 5 EXPOSIÇÃO

TOTALTEMP. 2 EXPOSIÇÃO 1 DEPOSITO DE EXPOSIÇÃO EXPOSIÇÃO TEMP. EXPOSIÇÃO TEMP. 21 TOTAL DEPOSITO DE EXPOSIÇÃO EXPOSIÇÃO TEMP. 2 SALÃO DEPOSITOTOTAL DE EXPOSIÇÃO COZINHA SALÃO TOTAL TOTAL COZINHA SALÃO PesquisaCOZINHA e Catalogação TOTAL AREA TOTAL LEITURA Pesquisa eDECatalogação AREATOTAL LEITURA Pesquisa eDECatalogação TOTAL AREAFOYER DE LEITURA AUDITÓRIO/CINEMA FOYER TOTAL ABINE DE PROJEÇÃO E SOM AUDITÓRIO/CINEMA FOYER TOTAL ABINE DE PROJEÇÃO E SOM AUDITÓRIO/CINEMA DE TRABALHO COMPARTILHADA ABINE DE TOTAL PROJEÇÃO E SOM SALA DE REUNIÃO DE TRABALHO COMPARTILHADA TOTAL TI - SEGURANÇA SALA DE REUNIÃO DE TRABALHO COMPARTILHADA LOJA' TIAREA - SEGURANÇA SALA DEDE REUNIÃO ALMOCHARIFADO AREA DE LOJA' TI - SEGURANÇA 25 VAGAS ALMOCHARIFADO AREA DE LOJA' CIRCULAÇÃO 25 VAGAS ALMOCHARIFADO VESTIARIOS MAS-FEM CIRCULAÇÃO 25 VAGAS COPA / ESTAR VESTIARIOS MAS-FEM CIRCULAÇÃO TOTAL COPA / ESTAR VESTIARIOS MAS-FEM NITÁRIOCOPA MAS. TOTAL /TODOS ESTAR OS PAV FEM. TODOS NITÁRIO MAS. TODOS OS OS PAV. PAV TOTAL NITÁRIO PCD PAV NITÁRIO FEM. MAS.TODOS TODOSOS OSPAV. PAV

383,66 383,66 383,66 383,66 383,66

365,41 362,45 357,29 244,03 354,47

749,07 746,11 740,95 627,69 738,13

383,66 383,66 383,66 383,66 383,66

749,07 746,11 740,95 627,69 738,13

1683,65 383,66 383,66 272 1039,32 266,06 117,6 383,66 221,38 172,88 383,66 170 178,36 16 364,36 86 26,1 12,5 128,21 67 312,5 321 43,22 35,28

AMBIENTE

EXPOSIÇÃO PERM. PAV 1 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 2 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 3 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 4 EXPOSIÇÃO PERM. PAV 5

365,41 362,45 357,29 244,03 354,47

TOTAL

1683,65

5952,06

X X

16

total de energia necessaria

95232,96

PASSARELAS95,233 1000

TOTAL DE AREA CONSTRUIDA

95,233

W/M² kw

Área do Ambiente X SituaçãoXAdotada / 12.000 BTU / 12.000 BTU Área do Ambiente Situação Adotada EXPOSIÇÃO PERMANENTE PAV 1-4 1329,18 680 903842,4 12.000 EXPOSIÇÃO PERMANENTE PAV 1-4 1329,18 680 903842,4 EXPOSIÇÃO PERMANENTE PAV 5 354,47 800 283576 12.000 EXPOSIÇÃO PERMANENTE PAV 5 354,47 800 12.000 283576 EXPOSIÇÃO TEMPORARIA 767,32 680 521777,6 EXPOSIÇÃO TEMPORARIA BIBLIOTECA 383,66 680 260888,8 767,32 680 12.000 521777,6 ADMINISTRATIVO 383,66 680 260888,8 12.000 BIBLIOTECA 383,66 680 260888,8 SALÃO DO RESTAURANTE 266,06 800 212848 ADMINISTRATIVO 383,66 680 12.000 260888,8 AUDITORIO E CINEMA 178,36 1000 178360 12.000 SALÃO DO RESTAURANTE 266,06 800 12.000 212848 FOYER 170 1000 170000 AUDITORIO E CINEMA 178,36 1000 178360 adotado ar condicionado modelo VRF MV5 X Carrier TOTAL 8 unidades externas potencia FOYER 170 88 HP 1000 170000

5952,06

5952,06

adotado ar condicionado modelo VRF MV5 X Carrier 8 unidades externas potencia 88 HP DE SAIDAS DE EMERGENCIA - NBR 9077 Area daCALCULO casa de maquinas

M² M² 365,41 M² 362,45 365,41 357,29 362,45 365,41 244,03 357,29 362,45 354,47 244,03 357,29 354,47 244,03 1683,65 354,47 1683,65 383,66 1683,65 383,66 272 383,66 383,66 1039,32 272 383,66 266,06 1039,32 272 117,6 266,06 1039,32 383,66 117,6 266,06 221,38 383,66 117,6 172,88 221,38 383,66 383,66 172,88 221,38 170 383,66 172,88 178,36 170 383,66 16 178,36 170 364,36 16 178,36 86 364,36 16 26,1 86 364,36 12,5 26,1 86 128,21 12,5 26,1 67 128,21 12,5 312,5 67 128,21 321 312,5 67 43,22 321 312,5 35,28 43,22 321 35,28 43,22 124,6 35,28 124,6 33,6 124,6 124,6

500 TOTAL kw

383,66 383,66 383,66 383,66 383,66 383,66 383,66 383,66 383,66 383,66

749,07 746,11 749,07 740,95 746,11 749,07 627,69 740,95 746,11 738,13 627,69 740,95 738,13 627,69

383,66

738,13

39954,33333

5952,06

Ar Condicionado Ar Condicionado 680 BTU/M² - POUCA INSOLAÇÃO 680 BTU/M² - POUCA INSOLAÇÃO 800 BTU/M² - ALTA INSOLAÇÃO (MUITO VIDRO SITUAÇÃO ADOTADA 800 BTU/M² - ALTA INSOLAÇÃO (MUITO VIDRO SITUAÇÃO ADOTADA BTU/M² ENCLAUSURADO 10001000 BTU/M² ENCLAUSURADO

500

749,07 746,11 740,95 627,69 738,13

EXPOSIÇÃO TEMP. 1 383,66 EXPOSIÇÃO TEMP. 2 383,66 EXPOSIÇÃO TEMPORARIA DEPOSITO DE EXPOSIÇÃO 272 CALCULO DE SAIDAS DE EMERGENCIA NBR 9077 TOTAL 1039,32 SALÃO 1 PESSOA A CADA266,06 3M² P = POPUL Uso da edificação F-1 COZINHA 117,6 Com chuveiros eletronicos C = CONS DistanciaRESTAURANTE Da Saidas 45-55 M TOTAL 383,66 Caracteristicas construtivas Z Resistente ao Fogo Pesquisa e Catalogação 221,38 12 -30 de altura classificação por altura AREA N AREA DE LEITURA BIBLIOTECA classificação por pavimento < 750m² 172,88 P 5952,06 CONSUM CALCULO DE SAIDAS DE EMERGENCIA - NBR 9077 TOTAL 383,66 744 Area do Maior Pavimento 749,07 FOYER 170P = POPULAÇÃO 1 PESSOA A CADA 3M² Uso da edificação F-1 178,36 Com chuveiros eletronicos C = CONSUMO PER CAPITO Distancia Da Saidas 45-55 MAUDITÓRIO/CINEMA N=P/C CINEMA/ AUDITÓRIO Caracteristicas construtivas Z Resistente ao Fogo CABINE DE PROJEÇÃO E SOM 16 1,70 ADOTADO P = população 249,69 classificação por altura N TOTAL12 -30 de altura 364,36 AREA TOTAL DO PROJETO C = cap. da 0.4 75 < 750m² classificação porunidade pavimentode passagem P 8 744,0 SALA DE TRABALHO COMPARTILHADA 86 5952,06 744 50 = N = N° deArea unid.s passagem VRS 3,3292 do de Maior Pavimento 749,07 SALA DE REUNIÃO 1,6646 26,1 ADMINISTRATIVO TI - SEGURANÇA 12,5 N=P/C RESERVATÓRIO SUPER 1,70 ADOTADO Abastecimento de249,69 GásAREA - NBR VRS = 0.4 CD + VCI (20% P = população DE15526 LOJA' E 13523 128,21 SOCIAL Equipamento Kcal / h unid. total C = cap. da unidade de passagem 38750 7750 75 ALMOCHARIFADO 670.4 NFogão = N° de unid.s de passagem L = VRS 23250 2VAGAS 13400 6700 3,3292 1,6646 25 312,5 ESTACIONAMENTO 0.6 CIRCULAÇÃO 321 Abastecimento de Gás - NBR 15526 E 13523 RESERVATÓRIO SUPER 3000 Forno 2 MAS-FEM = VRI 43,22 6000 Equipamento /h unid. VESTIARIOSKcal total VRI = 0.6 X CD + ND 1940013400 Total de Calorias COPA / ESTAR 35,28 SERVIÇONecessárias Fogão 2 6700 19400/60 MIN. 322,33TOTAL kcal/H 0.6 38750 2 3botijoes= de VRI 20kg adotado 3000 OS PAV Forno 2 0,48 ou 6000 23,252 19400 x 0,3 = 5820 / 12000 kcal 50TODOS kg AL SANITÁRIO MAS. 124,6 19400 Total de Calorias Necessárias Sistema Elétrico AREA SANITÁRIO FEM. TODOS OS PAV. 124,6 CAPTAÇÃO AGUA DA C 19400/60 MIN. 322,33 kcal/H SANITÁRIOS adotado 3-OS botijoes Área Total do Projeto X 16w/m² PLUVIO SANITÁRIO PCD TODOS PAV de 20kg 33,6 19400 x 0,3 = 5820 / 12000 kcal 0,48 ou 50 kg AREA DE CAP. X PLUVIOSIDADE 5952,06 X 16 95232,96 W/M² Sistema Elétrico AREA DE CAP 357,80 TOTAL 282,8 TOTAL X 16w/m² PLUVIOSIDADE 1340 1000 95233 Área Total do Projeto X AREAS DE APOIO MANOBRAS - PAVIMENTO TECNICO CIRCULAÇÕES total de95233 energia necessaria

124,6 124,6 33,6 282,8

383,66 383,66 383,66 383,66 383,66

633,5

Calculo de ventilação do 633,5 area do pavimento / 26,40 24

RESULTADO 75,32 12.000 23,63 43,48 12.000 21,74 12.000 BTU 21,74 12.000 17,74 12.000 14,86 14,17 12.000 12.000 232,68 BTU 84,17 HP 12.000

RESULTADO 75,32 23,63 43,48 21,74 BTU 21,74 17,74 14,86 14,17 232,68 BTU 84,17 HP

TOTAL

2 DE EMERGENCIA 1 CALCULO DE SAIDAS - NBR 9077 1 PESSOA A CADA 3M² 232,68 F-1 CALCULO DE SAIDAS DE EMERGENCIA - NBRCom 9077 chuveiros eletronicos 45-55 M 1 PESSOA A CADA 3M² F-1 Area da casa de maquinas 17,83 Caracteristicas construtivas Z Resistente ao Fogo chuveiros eletronicos Da Saidas 45-55 1 PESSOA A CADA 3M² Uso da edificação SDistancia = potencia (TR) /2 + 1 2F-1 M 1 Com 9,92 10 m adotado 12 -30 deaoaltura classificação por altura N Caracteristicas construtivas Z 232,68 Resistente Fogo Com chuveiros eletronicos Distancia Da Saidas 45-55 M potencia < 750m² pavimento PZ 12 -30 deaoaltura classificação altura N Caracteristicas construtivas Resistente Fogo 1 TR = 12.000por BTU classificação por pavimento < 750m² PN 749,07 12 -30 de altura classificação pordo altura 17,83 Area Maior Pavimento classificação pordo pavimento < 750m² Area Maior PavimentoN=P/C 9,92 10 m P 749,07adotado 1,70 ADOTADO Area do Maior Pavimento 749,07 P = população 249,69 N=P/C 1,70 ADOTADO C = cap. da unidade de passagem 75 P = população 249,69 N=P/C 1,70 ADOTADO N = N° deda unid.s de passagem 3,3292249,69 C = população cap. unidade de passagem 75 1,6646 P= N deda unid.s de passagem 3,3292 75 1,6646 C == N° cap. unidade de passagem Abastecimento de Gás - NBR 15526 E 13523 N = N° de unid.s de passagem 3,3292 1,6646 EquipamentoAbastecimento de Gás - unid. Kcal / h total NBR 15526 E 13523 Fogão 2 6700 EquipamentoAbastecimento de Gás -unid. Kcal /h total13400 NBR 15526 E 13523 6700/ h Fogão 2 13400 Kcal Equipamento unid. total 3000 Forno 22 6000 Fogão 13400 6700 19400 Total de Calorias Necessárias 3000 Forno 2 6000 19400/60 MIN. 322,33 kcal/H Total Necessárias 19400 3000 3- botijoes de 20kg Forno de Calorias 2 6000 adotado 19400 x 0,3 = 5820 Necessárias / 12000 kcal 0,48 ou kcal/H 50 kg 19400/60 MIN. 322,33 19400 3- botijoes de 20kg Total de Calorias adotado Sistema Elétrico 19400 x 0,3MIN. = 5820 / 12000 kcal 0,48 ou kcal/H 50 kg 19400/60 322,33 3- botijoes de 20kg adotado do Projeto Sistema Elétrico 19400 x 0,3 = 5820 / 12000 kcal Área Total 0,48 ou 50Xkg16w/m² 5952,06 X X 16w/m² 16 95232,96 W/M² Área Total do Projeto Sistema Elétrico 1000 95233 X X 16w/m² 16 5952,06 95232,96 W/M² Área Total do Projeto 1000 95233 XX 5952,06 16 95232,96 W/M² total de energia necessaria kw 95,233 95233necessaria X 1000 total de energia kw 95,233

S = potencia (TR) /2 + 1 Uso da edificação potencia Distancia DaBTUSaidas 1Uso TR =da 12.000 edificação

kw 95,233 Ar Condicionado 680 BTU/M² - POUCA INSOLAÇÃO Ar Condicionado 800 BTU/M² - ALTA-INSOLAÇÃO (MUITO VIDRO SITUAÇÃO ADOTADA 680 BTU/M² POUCA INSOLAÇÃO Ar Condicionado 1000 BTU/M² ENCLAUSURADO 800 BTU/M² - ALTA (MUITO VIDRO SITUAÇÃO ADOTADA 680 BTU/M² -INSOLAÇÃO POUCA INSOLAÇÃO 1000- BTU/M² ENCLAUSURADO 800 BTU/M² ALTA INSOLAÇÃO (MUITO VIDRO SITUAÇÃO ADOTADA Área do Ambiente X Situação Adotada / 12.000 BTU 1000 BTU/M² ENCLAUSURADO EXPOSIÇÃO PERMANENTE PAVdo 1-4Ambiente X Situação 1329,18 680 BTU 903842,4 12.000 Área Adotada / 12.000

P = POPU CON PC == POPU C CON P == POPU ARE C = CON 5952,06 ARE 744 5952,06 ARE 744 5952,06 744 0.4 = VRS 0.4 = VRS 0.4 = VRS 0.6 = VRI 0.6 = VRI 0.6 = VRI

AREA PLUV AREA PLUV ARE TOTAL

PLUV TOTAL TOTAL

total de energia necessaria

633, 633,

633

141 RESULTADO RESULTADO 75,32


35

34

B 31

C B A A

-4,10

D

32 33

-5,45 -5,00

31 FOYER 32 SOM / PROJEÇÃO 33 CINEMA AUDITÓRIO 34 AREA TECNICA 35 DEPÓSITO DE OBRAS MUSEOLÓGICAS

A


39

38 36

36

36 VESTIARIO 37 COPA ESTAR FUNCIONÁRIOS 38 ESTACIONAMENTO 39 RESERVATÓRIO INFERIOR

37


144


145


28,90

EXPOSIÇÃO PERMANENTE

23,90

BIBLIOTECA / PESQUISA E ACERVO

RESTAURANTE / CAFÉ

EXPOSIÇÃO PERMANENTE

16,95

EXPOSIÇÃO PERMANENTE

EXPOSIÇÃO TEMP.

11,45

EXPOSIÇÃO PERMANENTE

EXPOSIÇÃO TEMP.

6,25

PASSARELA

EXPOSIÇÃO PERMANENTE

ALMOXARIFADO

LOJA

0,00 -4,10

DEPÓSITO

-7,10

AREA TECNICA ESTACIONAMENTO

146

FOYER ESTACIONAMENTO

FOYER ESTACIONAMENTO

AUDITÓRIO

ADM


AR CONDICIONADO RESERVATÓRIO SUPERIOR

36,05

CASA DE MAQUINAS

32,40

LOJA

28,90

B

C B

D

23,90

B

C B

D

16,95

B

C B

D

11,45

B

C B

D

6,25

B

C B

D

0,00

B

C B

D

-4,10

B

C B

-7,10

VESTIARIO

VESTIARIO

A

CORTE A

D D

LEGENDA

CORTE BB’

CORTE CC’

A - ELEVADOR B- SANITÁRIOS

C- SANITÁRIO ACESSIVEL D- ESCADA

CORTE AA’


FACHADA SUL

FACHADA NORTE


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Viga de aço - 600 mm- aço

0,50

Fachada ventilada dimensao - Concreto branco Rufo metálico fixado -com parafuso Montante de aluminio

2,10

Platibanda pré-moldada

3.60 0,90

Viga de aço - 600 mm- aço

0,50

Fachada ventilada - dimensao - Concreto branco

11,35 0,20

Laje Steel Deck- 150 mm - concreto e aço

0,20 2,10

11,35

11,35

17,30

Treliça em perfil C - 2000mm x 250mm Laje Steel Deck- 150 mm - concreto e aço Viga secundária -300mm-aço vidro laminado- 2100mm x 1500mm

2,35 0,20 0,50

Pingadeira de concreto branco

0,50

Treliçaememplacas perfil C - 2000mm x 250mm Forro -800mmx800mm - aluminio perfurado

2,10

vidro laminado- 2100mm x 1500mm Parede de Gesso Acartonado com Isolamento -

5

4

2

1

DETALHAMENTO DE COBERTURA ESCALA 1/10

1

Platibanda pré moldada de concreto

2

calha de aço galvanizado para drenagem de água

3

Solo com altaDETALHAMENTO capacidade de retenção de água, 150 DE COBERTURA mm ESCALA 1/10

4 1 5 2 6 3

Folha de tecido em propileno, 2 mm

Platibanda pré moldada de concreto Painel de poliestireno expandido pré-impresso, 8 mm calha de aço galvanizado para drenagem de água

7 4

Bainha dupla respirável em polietileno de alta densidade Solo com alta capacidade de retenção de água, 150 mm concreto com impermeabilizante de 10 mm com malha soldada de aço Folha de tecido em propileno, 2 mm Painéis de espuma de poliestireno extrudado, isolamento Painel de poliestireno expandido pré-impresso, 8 mm térmico e acústico, 70 mm

0,50

Forro em placas -800mmx800mm - aluminio perfurado

9 6

laje em steel deck 200mm Bainha dupla respirável em polietileno de alta densidade

Parede de Gesso Acartonado com Isolamento -

7

concreto com impermeabilizante de 10 mm com malha soldada de aço

8

Painéis de espuma de poliestireno extrudado, isolamento térmico e acústico, 70 mm

9

laje em steel deck 200mm

5,70 0,70

0,50

0,20 0,50 4,75

4,40 0,20 0,50

0,20 0,90 4,40 0,20

Cantoneira - dimensao - luminio Grade - 350mm x 2mm - Aluminio Painel de vidro laminado duplo 2100mm x 1500mm Painel de vidro laminado 2800 x 1500mm Pingadeira - 150mm - aço escovado Viga Principal - 900mm- aço Cantoneira - dimensao - luminio Forro em placas -800mmx800mm - aluminio perfurado Grade - 350mm x 2mm - Aluminio Painel de vidro laminado duplo 2100mm x 1500mm Painel de vidro laminado 2800 x 1500mm

6,35

7

6

3

8 5

0,70 4,75

6,35

8

7

Pingadeira de concreto branco

17,30

11,35

8

4

0,20 0,50 5,70

0,50

11,35

9

Viga secundária -300mm-aço

3.60 2,35

11,35

PRODUCED BY AN AUTODESK PRODUCED STUDENT VERSION BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

0,90

9

5

1

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Platibanda pré-moldada

6

2

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Montante de aluminio 2,10

3

0,20

Pingadeira - 150mm - aço escovado

0,90 5,00

Viga Principal - 900mm- aço

0,20

Forro em placas -800mmx800mm - aluminio perfurado

0,00 5,00

PRODUCED BY AN AUTODESK PRODUCED STUDENT VERSION BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Rufo metálico fixado com parafuso

CORTE DE PELE


DETALHAMENTO DE IMPLANTAÇÃO

Banco de Madeira - Dimensão 1,20 m - 2,50m Piso de Concreto para calçada Piso com placa de concreto - 0.30m x 1,20m Grelha linear Metálica para Piso 0.30m x 1,20m Espelho d’gua com pedra de rio Calçada de Pedra Portuguesa

Detalhamento de Implantação escala 1/50 PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Detalhamento de ligação Passarela ao Elevado

Detalhamento da Passarela

150 Chapa metalica 50x0,5x110mm (guarda corpo)

3

Grelha linear Metálica para piso (sistema águas pluviais/ piso)

3

Barra vertical metalica

4

Calha metálica 300x75mm (Sistema agua pluvial)

5

Placa Cimenticia 300x1200x20mm (piso)

ERSION

1 2

Barra horizontal metalica 50x10mm (guarda corpo)

Barra horizontal metalica 50x10mm (guarda corpo)

2

PRODUCE

1

Barra vertical metálica 50x10x1100mm (guarda corpo)

Isométrica


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Detalhamento de ligação Passarela ao Elevado

Detalha

1 2

Barra horizontal metalica

Barra horizontal metalica 50x10mm (guarda corpo)

2

Chapa metalica 50x0,5x110mm (guarda corpo)

3

Grelha linear Metálica p (sistema águas pluviais/

3

Barra vertical metalica

4

Calha metálica 300x75 (Sistema agua pluvial)

5

Placa Cimenticia 300x1 (piso)

6

Laje de concreto (laje)

7 8

Steel deck seção trape

9

perfil ‘’U’’ metálico h=15

10

Perfil ‘’I’’ metálico h=250

11 12

Placa de ligação metá

13

Placa de ligação metá (estrutural)

14

Perfil I metálico h=600 m (estrutural)

15

Placa de base metálica (estrutural)

16

Cano de PVC - diâmetr (sistema pluvial)

17

Capitel de Concreto -1

Junta de Dilatação com borracha e aluminio 220mm Parafuso de cabeça sextavada 200mm Chapa de Reforço Estrural soldada Ligação Elastomérica

Barra horizontal metalica 50x10mm (guarda corpo)

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Banco de Madeira - Dimensão 1,20 m - 2,50m Piso de Concreto para calçada Piso com placa de concreto - 0.30m 4x 1,20m 5 Grelha linear Metálica para Piso 0.30m x 1,20m 6 7 Espelho d’gua com pedra de rio 8 Calçada de Pedra Portuguesa

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

1

Barra vertical metálica 5

conector de cisalhamen

Viga Transversal metálic

Detalhame escala 1/50 18

Pilar de concreto - diâm

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

e ligação Passarela ao Elevado

Detalhamento da Passarela

Isométri

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

1 2

Barra horizontal metalica 50x10mm (guarda corpo)

3

Grelha linear Metálica para piso (sistema águas pluviais/ piso)

4

Calha metálica 300x75mm (Sistema agua pluvial)

5

Placa Cimenticia 300x1200x20mm (piso)

6

Laje de concreto (laje)

7 8

Steel deck seção trapeizoidal (laje)

9

perfil ‘’U’’ metálico h=150mm (acabamento)

Barra vertical metálica 50x10x1100mm (guarda corpo)

conector de cisalhamento ‘’stub bolt’’

10

Perfil ‘’I’’ metálico h=250mm (estrutura)

11 12

Placa de ligação metálica ( viga-viga)

13

Placa de ligação metálica (viga-viga) (estrutural)

Detalhamento de Implantação Viga Transversal metálica (estrutura)

escala 151/50 14

Perfil I metálico h=600 mm (estrutural)

Placa de base metálica 300x300 mm (estrutural)

ento da Passarela

16

Cano de PVC - diâmetro = 100 mm (sistema pluvial)

17

Capitel de Concreto -1250x1250x250mm

18

Pilar de concreto - diâmetro =625mm

Isométrica

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

arda corpo)

(guarda corpo)

nto)

0mm

151


DETALHAMENTO DA EXPOSIÇÃO

PLACA DE VIDRO Cobertura em Vidro Laminado duplo Placas xxmm x xxmm xx mm Treliça de cobertura em perfil U - aluminio 2950 mm x 13000 mm 250 mm

Placa de Gesso Acartonado 1200 mm x 1800 mm x 2 mm

Luminária Em LED Filet Retangular/Calha 2000 mm x 40 mm

Treliça secundaria 2050 mm x 13000 mm 250 mm

LUMINÁRIA

PLACA DE GESSO

TRELIÇA

Pele De Vidro Duplo Laminado 5450 mm x 2100 mm

Guarda-Corpo Metálico acrilico Branco Fosco 1000 mm x 80 mm

Viga de Secundária - Perfil I 300 mm Cabo De Fixação Do Forro 5mm x 500 mm Forro de Gesso com acabamento em textura acrilica 120 mm x 120 mm x 25 mm

Placas de Aço Corten 3650 mm x 3000 mm 10mm

Laje em Steel Deck - concreto e aço 200 mm

SISTEMA DE VEDAÇÕES 152

MASCARA PERFURADA DE CONCRETO BRANCO

COBERTURA DE SEIXO ROLADO

FORRO METÁLICO

Corte da Exposição 4 e 5


PLACA DE VIDRO

ISOMÉTRICOS

Cobertura em Vidro Laminado duplo Placas xxmm x xxmm xx mm Treliça de cobertura em perfil U - aluminio 2950 mm x 13000 mm 250 mm

Placa de Gesso Acartonado 1200 mm x 1800 mm x 2 mm

Luminária Em LED Filet Retangular/Calha 2000 mm x 40 mm

Treliça secundaria 2050 mm x 13000 mm 250 mm

LUMINÁRIA

PLACA DE GESSO

TRELIÇA

Pele De Vidro Duplo Laminado 5450 mm x 2100 mm

ESTRUTURA DO FORRO

LUMINARIA EM LED

Guarda-Corpo Metálico acrilico Branco Fosco 1000 mm x 80 mm

Viga de Secundária - Perfil I 300 mm

FORRO DE GESSO

Cabo De Fixação Do Forro 5mm x 500 mm Forro de Gesso com acabamento em textura acrilica 120 mm x 120 mm x 25 mm

Placas de Aço Corten 3650 mm x 3000 mm 10mm

PLACAS DE AÇO CORTEN

LAJE EM STEEL DECK

Laje em Steel Deck - concreto e aço 200 mm

153


SISTEMA DE VEDAÇÕES

MASCARA PERFURADA DE CONCRETO BRANCO

PELE DE VIDRO

PORTA PIVOTANTE DE VIDRO E AÇO

FACHADA VENTILADA PLACAS DE CONCRETO BRANCO

COBERTURA DE SEIXO ROLADO

FORRO METÁLICO PERFURADO

PELE DE VIDRO

FACHADA VENTILADA PLACAS DE CONCRETO BRANCO

154


SISTEMA ESTRUTURAL

28,90

BIBLIOTECA/LOJA

23,90

RESTAURANTE

16,95

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

11,45

EXPOSIÇÃO TEMPORARIA

6,25

ADM/PESQUISA

0,00 -4,10 -7,10

VIGAS EM AÇO E PILARES DE CONCRETO SEÇÕES - PERFIL

VIGAS PRINCIPAL - 900 mm PAREDES TRELIÇADAS - 600 mm VIGAS DE PISO - 400 mm

BLOCOS DE SANITÁRIOS EM CONCRETO ARMADO SERVE COMO APOIO A ESTRTURA DE AÇO DO BLOCO 1 e 2

155


SISTEMAS LEGENDA ÁGUA FRIA ESGOTO AR CONDICIONADO

SAIDA DE EMERGENCIA PLUVIAL ELETRICA

PAVIMENTO TÉCNICO E COBERTURAS

PAVIMENTO 5 - EXP. PERMANENTE E BIBLIOTECA

PAVIMENTO 4 - EXP. PERMANENTE E RESTAURANTE

156

PAVIMENTO 2-3 EXP. PERMANENTE - EXP. TEMPORÁRIA


ACESSO AO MINHOÇÃO ACESSO AO MINHOÇÃO

ACESSO AO EDIFICIO

ACESSO AO EDIFICIO

ACESSO AO MINHOÇÃO

PAVIMENTO 1 - EXP. PERMANENTE - ADM, LOJA

ACESSO AO EDIFICIO

ACESSO AO EDIFICIO

EDIFICIO

ACESSO AO MINHOÇÃO

ACESSO AO EDIFICIO ACESSO AO

EDIFICIO

ACESSO AO MINHOÇÃO

ACESSO AO EDIFICIO ACESSO AO

MEDIDORES

ACESSO AO EDIFICIO

ACESSO AO EDIFICIO

PLANTA BAIXA TERREO

PLANTA SUBSOLO

157

REDE DE ESGOTO

REDE DE ESGOTO

PLANTA SUBSOLO I


158


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