Breve estudo sobre a sobriedade

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Breve estudo sobre a

SOBRIEDADE Ir. Alex Kuhim Todas as citações da Bíblia são da tradução João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada, exceto quando houver referência.

Primeira Edição 2012

Em Conformidade com o Novo Acordo Ortográfico

Publicado por:

Preacher’s Books

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA VENDA PROIBIDA


Copyright © 2010 Preacher’s Books 1a Edição - Janeiro de 2012

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Contatos: Email: akuhim@yahoo.com.br

Permitida a livre reprodução por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos, gravação, estocagem em banco de dados, etc.), desde que citada a fonte.

Printed in Brazil / Impresso no Brasil

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PREFÁCIO

Entendendo que a singeleza da palavra SOBRIEDADE não nos é compreendida, em toda sua profundidade, ao simples olhar mais desatento, propusemos no nosso coração buscar no Senhor a compreensão sobre tal assunto e, para nossa maravilhosa e grata surpresa, descobrimos um mar de abrangência que, na grande maioria das vezes, deixamos passar despercebidos. Assim, cremos que se de algum modo esse “Breve Estudo Sobre a SOBRIEDADE” puder achar alguma valia no coração dos irmãos já nos teremos dados por felizes no Senhor, pois, sabemos em que momento e em que situação essa palavra nos foi dada por alimento. Que o Senhor possa abençoar de alguma forma aqueles que encontrarem alguma resposta e edificação nestas breves palavras. Que o Senhor nos abençoe.



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A

primeira visão que fazemos em nossa mente, ao ouvirmos a palavra “sobriedade”, é de alguém que não se encontra mais bêbado. Contudo, ao encontramos na Bíblia a palavra “Sobriedade” muitas vezes são sabemos direito a seriedade e a amplitude que essa palavra alcança aos olhos do Senhor. A primeira passagem onde a palavra “sobriedade” aparece no Novo Testamento é em 1 Co 15:34: Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa. [grifo nosso]

Neste caso, a palavra grega usada é “eknhfw - eknepho”, significando: “recuperar-se da embriaguez; tornar-se sóbrio; voltar a ter uma mente sóbria”. Contudo, essa palavra tem sua origem em duas outras palavras gregas “ek – ek ou ex”, que é uma preposição primária que denota “origem, ponto de partida de uma ação” e “nhfw – nepho”, que significa: “estar calmo e sereno de espírito; ser moderado, controlado, circunspecto”. Desta forma, percebemos de antemão que o intuito do escritor de 1Co 15:34 não era apenas exortar alguns irmãos que aparentavam ter perdido a razão, mas seu intuito vai muito mais além. Para entendermos o real intuito do autor de 1Co 15:34 precisamos compreender que o contexto ao qual ele falava era um contexto repleto de dúvidas, principalmente acerca da questão da ressurreição do Senhor. Pois, muitos dos que ali estavam começavam a duvidar e 5


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questionar se de fato ocorrera a ressurreição de Cristo (v.12-19). Assim, o apóstolo Paulo usa tal assunto para responder clara e irrefutavelmente às suas indagações. Segundo Paulo, seria nulo o esforço de todos que pregavam a Cristo se de fato Ele não houvesse ressuscitado e em segundo, seria falso todo testemunho daqueles que creram em Cristo por causa do testemunho de muitos que já haviam morrido, sejam os irmãos do passado ou aqueles que andavam com eles neste momento. Contudo, vale ressaltar ainda que a palavra associada diretamente à “sobriedade” [sendo comumente traduzida ou acompanhada por “vigiai”] é “vigiar”. A palavra “vigiar” por sua vez, procede da palavra grega “grhgorew - gregoreuo” que tem o significado de: “ser ativo, cauteloso, dar estrita atenção”. Sendo assim, o real intuito do escritor é demonstrar que a sobriedade exige que nós tenhamos um posicionamento dividido em três pilares. O primeiro pilar exige que haja uma ação daquele que vigia; daquele que quer ser sóbrio. Assim, ser sóbrio é um ato voluntário, proposital, querido pelo servo de Deus. O segundo pilar exige que sejamos cuidadosos, para que não descuidemos da sobriedade, pois, podemos perdê-la facilmente se não a cuidarmos adequadamente. Já o terceiro pilar exige de nós uma estrita atenção. Contudo, essa atenção não é com a sobriedade em si, mas, com as armadilhas que nosso adversário colocará em nossa frente para que percamos a sobriedade que nos é devida. Muitas vezes perdemos a sobriedade no trânsito, na escola, no trabalho, no nosso relacionamento interpessoal, no meio dos irmãos, na nossa própria casa, com nossos filhos e cônjuge. Isso nos faz dar um 6


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mau testemunho do Senhor e nos coloca em perigo diante do nosso adversário, como vemos em 1Pe 5:8 Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; [grifo nosso]

O objetivo de satanás é nos tirar a sobriedade para que sua investida em nossas vidas encontre brecha e tenha resultados positivos. Um grande exemplo de como o inimigo pode nos expor em nossa desatenção está narrado em Gn 9:21 “E bebeu do vinho e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda”. Ora, não havia pecado em si em Noé despir-se em sua própria tenda, contudo, sua inobservância, seu descuido, em relação à sobriedade, no aspecto de vigilância, o levou à perda da sobriedade psíquica, derivada da embriaguez, o que lhe ocasionou perda dos sentidos e, consequentemente, problemas familiares. Tudo isso, em decorrência de um sórdido plano arquitetado pelo adversário de nossas almas, o qual Noé, pelo menos naquele instante, não atentou. Quando perdemos a sobriedade perdemos a nossa calma, a nossa razão, nosso domínio próprio, nosso controle, nossa paz e, por fim, nossa unidade, que é o principal aspecto que devemos buscar na sobriedade. Neste mesmo intuito observamos a palavra de Tito 2:7-12 quando nos diz: 7 Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, 8 linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito. 7


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9 Quanto aos servos, que sejam, em tudo, obedientes ao seu senhor, dando-lhe motivo de satisfação; não sejam respondões, 10 não furtem; pelo contrário, deem prova de toda a fidelidade, a fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador. 11 Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, 12 educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, [grifos nossos]

Desta forma, aprendemos com Tito que existe uma maneira adequada de nos portarmos, de nos apresentarmos perante os homens e diante de Deus. O nosso testemunho de vida fala mais alto do que nossas palavras jamais poderiam alcançar. Nós somos cartas vivas do Senhor e devemos cuidar de como, e do que, as pessoas leem sobre o Senhor através de nós, através de nossas vidas (2 Coríntios 3:2). Precisamos entender que a sobriedade deve ser aprendida e ensinada. Mas, também devemos carregar em nossa mente o dever de proceder como nosso Senhor Jesus Cristo, para que o nome d’Ele seja glorificado entre os homens através de nosso testemunho de vida. Contudo, para que isso ocorra, é preciso levar nossa vida, nossos desejos, vontades e querer aos pés da cruz e para a cruz. Como nosso amado irmão Paulo nos ensinou em sua epístola aos Romanos 12:1 onde lemos: Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. [grifo nosso] 8


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Semelhantemente, devemos cuidar para que ao mesmo tempo em que ensinamos não sejamos pegos pelas artimanhas do diabo na mesma falha. Por isso, o apóstolo Paulo novamente nos alerta em 1Co 9:27 Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. [grifo nosso]

Entretanto, irmãos, precisamos entender que essa postura transcende as questões meramente sociais e psicológicas, ela também alcança o campo espiritual. Ora, irmãos, não podemos nos esquecer de que o nosso proceder reflete nossa condição espiritual, pois, nossas ações são consequência de nosso estado espiritual. De outra forma, pode uma árvore boa produzir frutos ruins, ou ainda pode uma árvore má produzir bons frutos? (cf. Mateus 12:33). Não obstante irmãos, devemos nos lembrar de que a sobriedade deve ser colocada também como referencial e condicional para o exercício do ministério ao qual o Senhor nos deu encargo. Do contrário, porque haveria o apóstolo Paulo nos ensinado acerca de tais preceitos? Como vemos em 1Tm 3:2,7: 2 É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 7 Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo. [grifo nosso]

É dever nosso perceber que todo aquele que almeja o episcopado deve ser, dentre outras coisas, sóbrio, para que por essa sobrie9


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dade ele alcance o testemunho “dos de fora” similarmente conforme Tito 1:7-9: 7 Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; 8 antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si, 9 apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem. [grifos nossos]

Nos chama a atenção de forma grandiosa, que no versículo oito a palavra grega usada para traduzir o significado de “sóbrio” seja “swfrwn – sophron”. Pois, esta palavra tem sua raiz derivada de outra palavra, “swzw - sozo”. Esta última palavra, em específico, tem um significado ainda mais comprometedor para aqueles que estão debaixo da graça de Cristo, pois, ela nos dá o entendimento de que devemos “poupar alguém de sofrer; livrar do dano; curar; salvar alguém que está em perigo de ser destruído; resgatar alguém; livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico”. Sendo assim, é nosso dever, enquanto buscamos e nos mantemos sóbrios, procurar livrar os irmãos do sofrimento em decorrência da inobservância dos preceitos de Jesus. Devemos resgatar aqueles que um dia estiveram diante do Senhor e, mais ainda, aqueles que ainda não O conhecem. 10


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Porém, não para por ai. Precisamos, ainda, levar tais pessoas ao conhecimento daquele que pode curar suas feridas na alma. Aquele que é o único que pode dar-lhes o selo real, a segurança da salvação, Cristo Jesus. É nosso dever, enquanto aqueles que foram comissionados pelo Senhor, encorajar e ajudar os que enfrentam dificuldade em encontrar-se com o Senhor, afim de que possam receber a Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Porquanto, fomos chamados por Ele de Igreja, devemos compreender bem a responsabilidade que esse chamamento nos traz. Pois, igreja “ekklhsia - ekklesia”, que significa: “chamados para fora”, têm o intuito de nos fazer refletir que não devemos ficar engordando em conhecimento para nós mesmos. Precisamos sair e resgatar as almas daqueles que precisam do Senhor. Se realmente somos aqueles que Ele escolheu; e se realmente almejamos servi-lo no encargo para o qual ele mesmo nos escolheu, devemos sentir o peso dessa responsabilidade a cada momento em nossas vidas. Seja nos momentos em que não percebemos os que precisam de Cristo bem à nossa frente, ou ainda, quando gastamos nossas vidas com as preocupações do dia a dia, nos esquecendo de que acabamos entesourando no lugar errado, onde o ladrão pode roubar e a ferrugem corroer (cf. Mateus 6:19). É preciso despertar para o fato de que, se somos “a luz do mundo e o sal sobre esta terra”, devemos exercer nosso encargo de forma a dar testemunho de Cristo sobre ela, levando o maior número de pessoas que pudermos ao conhecimento d’Ele. Não podemos ficar em nossas casas apaineladas enquanto a casa do Senhor está em ruínas (cf. Ageu 1:4). 11


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Aqui, irmãos, precisamos parar e refletir rapidamente sobre o que essa passagem em Ageu 1:4 quer nos ensinar. Pois, não devemos compreender esta passagem como sendo uma exortação a templos feitos por mãos humanas – como muitos tentam deturpar o entendimento de outros a fim de construírem templos faraônicos à custa da inocência dos fracos e dos neófitos. Não, esse texto não quer dizer isso. A verdade escondida nas linhas deste texto é que o Senhor nos impele a preocuparmo-nos com nosso ser interior. Pois, como podemos nos preocupar com as coisas exteriores que possuímos, ou que queremos comprar – num consumismo desenfreado, enquanto nós mesmos, nossos irmãos e demais pessoas que ainda não conheceram ao Senhor, estamos em ruínas? Precisamos entender que nós mesmos carecemos de sobriedade. Precisamos de Sua misericórdia e de Sua graça. Não somos perfeitos e muito menos estamos em alguma espécie de “nível espiritual” maior do que o menor de todos eles. Nosso ministério deve ser pautado na sobriedade para que até mesmo os de fora da assembleia possam dar testemunho de nós entre os homens. Assim pensavam os apóstolos e assim devemos pensar (cf. Atos 2:46,47). Por isso, amados irmãos, devemos compreender a exortação do apóstolo Paulo em 2Tm 4:5, quando lemos: Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério. [grifo nosso]

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Ora, a sobriedade é ferramenta básica para que consigamos cumprir nosso ministério sem a qual se torna impossível cumpri-lo. É a sobriedade que nos capacitará a tornarmo-nos aptos a seguir em frente e agir com equilíbrio e sabedoria nos momentos mais críticos de nossa caminhada de fé. Porque, quando perdemos a sobriedade perdemos a capacidade de perceber o mal que estamos causando. Vejamos nosso irmão Moisés. Ele havia sido criado em todos os costumes egípcios e aprendera a portar-se conforme os ensinamentos daquele povo. Porém, como não havia experimentado a sobriedade de Deus, na primeira oportunidade em que foi testado, agiu de forma desequilibrada. Como lemos em Êxodo 2:11,12, 1 E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já grande, saiu a seus irmãos e atentou nas suas cargas; e viu que um varão egípcio feria a um varão hebreu, de seus irmãos. 12 E olhou a uma e a outra banda, e, vendo que ninguém ali havia, feriu ao egípcio, e escondeu-o na areia.

Desta forma, Moisés acabou fugindo para Midiã, e ali habitou até que foi chamado pelo Senhor. Semelhantemente, olhamos para Davi e percebemos que aquele rei que tendo todos os motivos para matar ao rei Saul – que durante muito tempo o perseguia como a um cão intentando matá-lo, foi incapaz de tocar em Saul por estar repleto da sobriedade de Deus. Isso, percebemos ao lermos 1Samuel 24:4-12.

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Porém, é este mesmo Davi que após muitos anos de negligência familiar perde a tão devida sobriedade do Senhor e sai cometendo pecados terríveis (2Samuel 11:2-5) e intentando um plano sórdido para encobrir suas transgressões (cf. 2Samuel 11:6-17), 2 Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa. 3 Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu. 4 Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela. Tendo-se ela purificado da sua imundícia, voltou para sua casa. 5 A mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida.

Davi, aquele mesmo que não matara a Saul, quando tudo e todos o impeliam a fazer tal coisa, é o mesmo que agora sucumbi ao pecado, à mentira e ao abuso de poder. Isso, irmãos, deve servir-nos de alerta para saibamos que nós mesmos devemos cuidar da nossa sobriedade em Cristo e que também somos capazes das mais tristes ações quando a negligenciamos e a perdemos. De outra sorte, porque haveria então mais uma vez Paulo, alertado aos Tessalonicenses acerca de tal mal quando lemos: Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios. (1Ts 5:6) [grifo nosso]

Assim, devemos estar atentos e cuidar para que no Dia do Senhor não sejamos pegos sem sobriedade, impuros diante d’Ele. Toda14


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via, este mesmo apóstolo Paulo nos dá também a saída de como proceder naquele dia (1Ts 5:6;8): 6 Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios. 8 Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação; [grifos nossos]

Essa é a esperança que deve estar em nossos corações, em nossa alma. Somos servos do Deus altíssimo e, como tais, devemos agir e, como herdeiros das promessas, devemos nos portar. Pois, assim nos ensina 1Pedro 1:13, Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. [grifo nosso]

Desta forma, amados irmãos, temos a garantia de que em se aproximando o fim dos tempos a promessa do nosso Senhor Jesus Cristo será cumprida em nossas vidas. Do mesmo modo, seja no nosso falar, no nosso andar, em nosso agir, no nosso pensar, em nossas orações ou ao fazermos qualquer outra coisa, façamos tudo para a glória de Deus. Tais ensinamentos aprendemos em 1Coríntios 10:31 ao lermos que: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”; e em 1 Pedro 4:7 “Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações”.

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Desta forma, a sobriedade deve ser vista em nossas vidas até mesmo nas coisas diárias e nas mais simples do dia a dia. Por isso, sigamos o caminhar sobre as pisaduras de Cristo e sejamos como Ele, manso e humilde de coração: Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. (Mateus 11:29). [grifo nosso]

Assim, nosso desejo é que essas breves linhas possam de alguma forma acrescentar algo à vida dos irmãos em Cristo e que Deus possa nos abençoar com sua graça imensurável e amor incontido por meio de Cristo Jesus, Senhor e Salvador de nossas almas. Amém!

Ir. Alex Kuhim Salvador, outubro de 2011.

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