Seminário internacional fortificações brasileiras

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Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial: estudos para análise de modelos de gestão e valorização turístico-cultural 0 4 e 07 de abril, Forte das Cinco Pontas, no Recife (PE)

A Baía de Todos os Santos ao longo dos séculos teve seu sistema de defesa ampliado e melhorado. Salvador, além da capital do país, foi o principal porto do Atlântico Sul até o século XVIII, escoando as riquezas coloniais (pau brasil, acucar). Fortificações foram criadas para sua proteção, principalmente após a invasão holandesa de 1624. Foram construídos os fortes de Santa Maria e São Diogo, protegendo a enseada de Vila Velha (atual Porto da Barra). O forte de São Bartolomeu da Passagem foi construído em Pirajá, aonde já havia uma trincheira provisória (de onde se enfrentou os holandeses instalados em Monserrate).

Ao norte de Salvador, foram reforçados o reduto de Água de Meninos (Torre de Santiago) com o forte do Rosário próximo, e trincheiras foram feitas ou refeitas em terra firme, servindo de base aos futuros fortes de Santo Antônio Além do Carmo e São Pedro, essenciais na luta contra Maurício de Nassau. Foram reformados também os fortes de Santo Antônio da Barra e Monserrate.

A construção do forte de São Marcelo já estava planejada. Ao sul da baía, foi construído o forte na ponta noroeste da ilha de Tinharé, estratégico na defesa das Três Vilas (nome dado em documentos reais a Cairu, Boipeba e Camamu), centros de abastecimento de Salvador. Desta forma, junto com Itaparica, Morro de São Paulo garantia a defesa da cidade indiretamente. Formavam defesas no Recôncavo para proteção dos engenhos de açúcar: as fortificações da Barra de Camamu, o Forte de São Lourenço e da Eminência em Itaparica, os redutos de Santa Cruz (Salamina) e Conceição no Paraguaçu, as estâncias de Cajaíba e Matuim.


1. Fortificações e áreas de entorno     

Descrição da fortificação Critérios e processos de construção da normativa Inserção da fortificação e seu entono imediato no território Gestão de risco Plano de preservação e conservação

Princípios, conceitos e diretrizes para preservar Monumento como carro chefe, que abriga de forma ordenada os anseios de preservação da memória e alicerça um futuro respaldo por ações sustentáveis no “passado, presente do futuro” Elaboração de programas: compilamos o Plano de negócios em comunhão com o Plano Museológico.

É bom esclarecer que não basta restaurar, é preciso dar funcionalidade. Assim, Objetivo do projeto: Recuperação física do patrimônio arquitetônico com resgate de seus valores históricos, artísticos e culturais de modo a capacitá-lo como um equipamento cultural dinâmico, atrativo turístico e de lazer para a comunidade, fortalecendo a identidade e economia locais.

2. Aproveitamento do potencial econômico inerente ao bem cultural    

Processo de identificação de potencialidades econômicas e turísticas (Plano de Negócios) Exploração das potencialidades econômicas e turística e usos alternativos Modelo de negócios adotado e participação social Planejamento Turístico

Ampliação da segmentação “turista de sol e praia”” para um turismo cultural sustentável e orgânico, cujo envolvimento entre turista e comunidade se dá no âmbito do hospedar culturas distintas, através da troca de vivências experenciadas.

3. Modelos de governança  

Instituições e atores de interesse (stakeholders) para a gestão das fortificações Estrutura de governança e organização econômica e financeira


Integração dos três setores (público, privado, sociedade civil) Momento de transição e criação de Associação \ OS Inteiração entre os setores de produção, beneficiamento e comercialização interconectando os elos da aliança do turismo (economia da cultura e criativa) interligando o campo e a cidade, através da produção associada ao turismo.

A Governança propiciando a boa gestão e comprometimento da comunidade através de seus representantes. 7 pilares: Resgate - Referencialidade -Funcionalidade -Dinamização Fortalecimento - Conectividade – Expansão

4. Gestão do Conhecimento  

Gestão do conhecimento científico Difusão e acesso ao conhecimento produzido

Criação de Centro Referência, registo dos saberes e fazes em parceria com a comunidade. Programa de pesquisa, programa de bolsas estudantis, nível técnico e universitário Parcerias com centros de pesquisas, universidades e institutos de preservação Indústria cultural criativa

E estimulando uma programação cultural continuada e a geração de produtos típicos locais (comida, artesanato, etc.) e produtos culturais (exposições itinerantes, exposições temporárias, publicações, cursos, oficinas, workshops, criação e comercialização de souvenirs, formação de centro de referência para atendimento de pesquisadores e base para os produtos culturais, apps)


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