FOLDER FINAL

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Manual de produção gráfica para publicidade

Flexografia

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O sistema de impressão flexográfica pode ser considerado um avanço do sistema de impressão tipográfico, ou podemos dizer que a impressão flexográfica se inspirou na tipografia. No início do século o sistema já era utilizado, porém em pequena escala, por volta de 1920 o processo de impressão começou a ser utilizado em grande escala. A princípio o nome do sistema de impressão era anilina, pois utilizava tinta à base de corantes de alquitrán ( da mesma família dos óleos de anilina). Como o termo anilina (derivado de alquitrán - substância tóxica) dava a impressão que produtos impressos pelo sistema poderiam causar algum mal para quem os utiliza-se, então fornecedores, vendedores, ... preocupados com esse impacto negativo resolveram lançar a proposta para a escolha de um novo nome. (nesta fase já utilizava pigmentos com características iguais aos outros processos de impressão). Foi lançado em uma revista da área a proposta para a escolha de um novo nome, de onde se escolheu o nome Flexografia dentre muitos nomes enviados para a redação da revista. Durante muito tempo as impressoras flexográficas não receberam a devida atenção de fabricantes de máquinas gráficas, no início eram máquinas grandes e desengonçadas, apresentavam muitas variações durante o processo de impressão, eram difíceis de ser operadas e perigosas. Muitas vezes eram fabricadas na própria gráfica.

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Uma das vantagens da flexografia é a capacidade para imprimir sobre uma ampla gama de substratos, desde ásperos e grossos até suaves e lisos, desde papel absorvente até suportes brilhantes e de alumínio. As tintas líquidas são de rápida secagem, podendo-se imprimir sobre substratos não absorventes, necessitando geralmente de um sistema de secagem composto por aquecedores, ventiladores e exaustores, para uma perfeita secagem da tinta sobre o substrato. Tintas à base de água, diminuido a poluição e o forte cheiro dos solventes. A Impressora Flexográfica é composta basicamente por: - sistema de alimentação - conjuntos impressores - sistema de secagem - sistema de saída

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ETAPAS DE PRODUÇÃO Projeção (Escritório) • Projeto gráfico (roughs) • Diagramação e/ou layout • Artefinalização

Pré-impressão (Birô) • Digitalização das imagens • Edição de imagens • Prova de alta resolução para o cliente • Geração de fotolitos • revelação dos fotolitos • Prova dos fotolitos

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Impressão (gráfica) • Montagem da matriz e imposição de páginas • Gravação de matrizes • Revelação de matrizes • Prova de matrizes • Provas de impressão • Impressão Acabamento (gráfica ou terceiros)

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Dobras revestimentos vernizes Refiles cortes especiais e outros • Encadernação • Empacotamento

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APLICAÇÃO NA PUBLICIDADE • • • •

Rótulos Etiquetas adesivas Embalagens Sacos e sacolas plásticas • Papelão ondulado • Substratos flexíveis

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Algumas revistas Papel de presente Telas Grades de bebidas Copos Brinquedos Peças de automóveis


Fornecedores No Rio de Janeiro:

- Copiadora Aliança Avenida Presidente Kennedy, 19, Lj, Porto Da Pedra, São Gonçalo, RJ, 24440-490 - aCores Serviços Digitais Avenida Américas, 500, Bl 3 Tr Lj 117, Barra Da Tijuca, Rio De Janeiro, RJ, 22640-100 - Gratal Gráfica Tamoios Rua Doutor Francisco Portela, 2675, Porto Novo, São Gonçalo, RJ, 24435-001 - Artes Gráficas Alex Rua Conselheiro Agostinho, 165, Lj A, Todos Os Santos, Rio De Janeiro, RJ, 20770-160 (21) 2591-4842 - Criação e Impressão Rua Claudionor Jordan, 110, Olaria, Rio De Janeiro, RJ, 21021-010 (21) 4101-1053

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fONTES: • http://www.portaldasartesgraficas.com/ • http://pt.slideshare.net/paulomatosjr/flexografia-apresentao • http://www.equipgraf.com.br/entenda-melhor-o-processo-flexografico/ • http://www.rafaelhoffmann.com/aula/arquivos/ materiais_processos_impressao/conteudo_06_ flexografia_demais_processos.pdf • http://www.portaldasartesgraficas.com/

Aluna: Alice Milbratz Professor:Fernando Borges PPB Terceiro período ESPM

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Rotogravura

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Histórico A origem da rotogravura começou com os criativos artistas da Renascença italiana nos anos 1300. Belas gravuras e entalhes foram feitas à mão em placas de cobre mole. A imagem gravada na superfície era constituída de canais ou áreas mais ou menos profundas. A palavra italiana intaglio (pronuncia-se in-ta-lio) significa “gravado ou cortado em sulcos”. Intaglio refere-se a um método de gravação e impressão cuja imagem transportada consiste de linhas ou pontos gravados ou produzidos abaixo da superfície da placa de metal. Uma vez a placa pronta, passa-se tinta na superfície da placa, em seguida remove-se o excesso de tinta da superfície e fica somente tinta dentro da área gravada em baixo relevo. Daí, coloca-se um papel na superfície e pressiona-se o pepel para remover a tinta de dentro da gravação. Assim, a impressão está pronta. O primeiro intaglio foi utilizado para a impressão na Alemanha em 1446 no mesmo período que Gutenberg desenvolveu e utilizou os tipos móveis. Infelizmente, o processo intaglio não era compatível com impressão tipográfica de Gutenberg (em alto relevo), de modo que não foi aprovada no início das impressoras e continuou a ser um processo manual por muitos anos.

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A moderna impressora de rotogravura resultou da invenção da fotografia e da adoção de cilindros de impressão rotativa. William Henry Fox Talbot inventou o chamado “meiotom” ou a retícula em 1860, como um método de dividir imagens de tom-contínuo em uma série de discretos pontos. Este método (meio-tom) foi utilizado para reproduzir imagens fotográficas em todos os processos de impressão. Auguste Godchaux recebeu uma patente para uma impressora rotativa de rotogravura alimentada a bobina em 1860. Esta impressora estava ainda em uso em 1940! O processo foi refinado pelo alemão Karl Klíc e pelo inglês Samuel Fawcett.

Em 1879, Karl Klíc, era um pintor que vivia em Viena e aprimorou o método do chamado “intaglio” para permitir a gravação de sombras mais profundas de seus desenhos. Além disso, Klíc inventou uma técnica de transferir a imagem de um negativo, para uma chapa de cobre, através de um papel recoberto com gelatina pigmentada. Os resultados foram superiores e daí a rotogravura como a conhecemos, nasceu. Ambos não tinham patente do processo e tentaram manter suas descobertas em segredo e vendiam o processo como “heliogravura” e também vendiam licenças para a utilização do tal processo de impressão para empresas bem conhecidas na época como T. & R. Annan and Sons, em Glasgow; Adolphe Braun and Company e na

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F. Brückmann Verlag empresa em Munique. Em 1886, porém, o processo tinha sido publicado em pormenores o que o tornou acessível a qualquer pessoa. Até o final dos anos 1880, a rotogravura de Klic foi muitas vezes utilizado para ilustrar livros de alta qualidade, com fotografias tecnicamente e artisticamente muito superiores aos métodos tradicionais. Seu processo permaneceu um segredo até que um de seus trabalhadores emigrou para os Estados Unidos e tornou público. A Reich-Wood Company da Inglaterra construiu a primeira rotogravura que foi instalada nos Estados Unidos pela Van Dyke Company of New York em 1903. Em 1913 o primeiro jornal americano The New York Times começou a ser impresso em rotogravura. O processo continuou a melhorar e a empresa Champlain Company (atualmente Bobst Group) fabricou duas impressoras com corte de cartão em linha para a Jell-O (gelatinas) no início de 1938 e o equipamento já incorporava o registro de cores eletrônico que foi inventado um ano antes.

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Esse novo conceito de acabamento em linha ganhou o prêmio no ano seguinte no All-American Packaging Competition Award. O processo continuou a evoluir e em 1961 foi inventado pela companhia Hell a gravação eletromecânica com um diamante fazendo os alvéolos na superfície cilíndrica de cobre. Em 1966 foi inventado nos Estados Unidos o Eletro Assist, equipamento ligado ao rolo de pressão e que facilitava a saída da tinta de dentro dos alvéolos, algo muito útil especialmente para embalagens de cartão. Já em 1968 esse processo de gravação conhecido como Helioklischograph estava consolidado e os controles digitais foram acrescentados em 1983. Em 1995 a empresa MDC Max Daetwyler lançou a LaserStar, a primeira gravadora à laser.

O princípio da impressão de rotogravura consiste na gravação de pequenos alvéolos na superfície de um cilindro metálico revestido com cromo. Esse cilindro gira dentro de uma banheira com tinta líquida. A tinta então é raspada da superfície do cilindro deixando uma quantidade suficiente dentro desses minúsculos furos ou alvéolos. O substrato a ser impresso (papel, alumínio ou plásticos) é pressionado por um rolo de borracha contra a superfício do cilindro. Então a tinta sai de dentro dos alvéolos e é transferida para a superfície do material que está sendo impresso. A secagem é quase que instantânea da tinta.

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Etapas de Produção Criação da Arte Confecção dos Cilindros

Impressão Produto Final 14


Aplicações para Publicidade

Produtos com embalagens impressas através de Rotogravura

Produtos variados com embalagens impressas através de Rotogravura

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Embalagem de bala da marca Halls

Embalagens de produtos da marca Primorata

Jornal antigo impresso por Rotogravura

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Gráficas Novaprint CCEF Brasil Rua Santa Cruz, 101 Atibaia, SP (11) 4411 - 7914 www.novaprint.com.br/

Celocorte Embalagens Rua Espírito Santo, 446 Santana de Parnaíba, SP (11) 4156 - 8822 www.celocorteembalagens.com.br/

Finepack Rodovia Akzo Nobel Itupeva, SP (11) 4496 - 8800 www.celocorteembalagens.com.br/

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Santa Rosa Embalagens Rua Irineu José Bordon, 582/608/648 São Paulo, SP (11) 3622 - 2300 www.santarosaembalagens.com.br/

SIG Combibloc do Brasil Rua Funchal, 418 14º Andar São Paulo, SP (11) 3028 - 6745 www.sig.biz/brazil/pt/sig-brasil/

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Bibliografia http://eiuifc.com/rotogravure-a-short-history/ , acessado em 28/09/2016 https://en.wikipedia.org/wiki/Rotogravure#History_and_development , acessado em 28/09/2016 http://www.pneac.org/printprocesses/gravure/ , acessado em 28/09/2016 https://web.archive.org/web/20131102234916/http://rotogravura.com/hist_ria_da_roto_editoria_no_brasil.html , acessado em 28/09/2016 https://web.archive.org/web/20131103034907/http://rotogravura.com/origem_da_rotogravura.html , acessado em 28/09/2016 https://web.archive.org/web/20131103030758/http://rotogravura.com/caracter_siticas.html , acessado em 28/09/2016 https://www.youtube.com/watch?v=MGkwa2Rx10w , acessado em 28/09/2016 https://youtu.be/YF650TXKPU0?t=376 , acessado em 28/09/2016

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Realizado por: THIAGO MADUREIRA DE SOUZA MACHADO Turma: DPFB3B Professor Responsรกvel: FERNANDO CASTRO Ano: 2016

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Manual de produção gráfica

Impressão Digital 21


Como Funciona Com as prensas de impressão digital, uma imagem é inserida em um computador podendo ser transferida para uma variedade de superfícies, incluindo papel fotográfico, papel couchê, vinil e filme. A impressora digital usa máquinas de impressão à seco, como impressoras grandes jato de tinta e impressoras térmicas. A impressão digital é geralmente usada para trabalhos menores e para a impressão personalizada.


O início As prensas de impressão digital começaram a ser usadas no ano de 1993. A ideia de desenvolver uma prensa digital teve início com a era dos computadores mais modernos. A evolução da impressão digital contou com uma participação essencial da empresa Xerox para disseminar o seu uso. As prensas digitais, diferente dos outros métodos de impressão, podiam imprimir imagens diferentes em cada folha, ao passo que os outros tipos de impressão mais antigas envolviam chapas que eram usadas de forma contínua.

recortadas manualmente, com fixação através de fitas adesivas e múltiplas exposições sobre uma mesma fotografia. Com a informática, houve importantes alterações nos processos de impressão digital, porém, tudo ainda era muito caro.

Antes da computação gráfica, os processos de impressão eram totalmente manuais e analógicos, com base em reprodução de fotografias, retoques manuais, uso de fotolitos, tintas, solventes e produtos químicos. As montagens de fotos, textos e outros elementos, que faziam parte de uma página de revista, por exemplo, eram feitas de forma manual,

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Pré-Impressão O processo industrial gráfico apresenta um universo complexo com relação aos tipos de impressão. Conforme apresentado na figura 01, os principais processos subdividem-se de acordo com as técnicas usadas. Entretanto, para qualquer que seja a técnica de impressão e para que o processo se complete, este se divide em três fases lineares conhecidas como pré-impressão, impressão e pós-impressão ou acabamento. Cada uma destas fases apresenta características específicas e etapas a serem completadas antes de seguirem o fluxo de trabalho. Cabe ressaltar que é importante determinar bem cada uma das fases e sua importância, para compreender as mudanças em curso e possibilitar alguma projeção num futuro próximo. A préimpressão sempre foi uma etapa complexa e de execução demorada. Desde suas origens, necessitou de profissionais altamente qualificados e equipamentos sofisticados, tornando-se conseqüentemente, em uma fase com alto custo.

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Cenário As mudanças na indústria gráfica atualmente são mais profundas e não se restringem apenas a eliminação ou inclusão de etapas do processo ou no desenvolvimento de novos equipamentos. Assim, ao longo deste artigo procura-se destacar que essas mudanças devem ser consideradas de forma mais ampla, pois envolvem novos conceitos e profissionais mais qualificados, que dominem conhecimentos que antes não estavam ligados à esta atividade. O próprio negócio gráfico assume novos contornos, mais acurado e mais próximo do cliente. Não se trata mais de entregar o trabalho impresso, mas de acompanhar os resultados e se co-responsabilizando por ele. A fase do acabamento, por exemplo, agora é acompanhada da consultoria do pós-venda, por profissional que antes não fazia parte do quadro funcional da gráfica. No processo de impressão digital, além das mudanças de equipamentos, incorporam-se novos conceitos anteriormente restritos às áreas de marketing e tecnologia da informação. Estes conceitos agora são parte integrante do processo

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de impressão digital e é através deles que novas maneiras relacionamento com o mercado viabilizarão o surgimento de novos negnegócios. Estabelecer um paralelo ou destacar os pontos mais sensíveis desta nova tecnologia em relação ao processo offset1 é a pretensão deste artigo e, para tanto, buscou-se resgatar os processo de impressão na sua história recente e identificar onde a impressão digital converge, afasta-se e até mesmo substitui os processos convencionais.

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WL Gráfica & Impressão Digital Gráfica Universo Digital Copy House | Gráfica Digital EDG Gráfica Nikiti Impressão Digital e Informática Ltda Printbem Gráfica Rápida

R. Rev. Armando Ferreira, 29

(21) 98943-5758

R. Sete de Setembro, 34

(21)99893-2331

R. José Bonifácio, 16

(21)99876-2665

R. Dr. Bormann, 23 R. Lopes Trovão, 13 Praia de Botafogo, 472

(21)98655-1223 (21)9346-1221 (21)9773-12212


turma:dpfb3b Ano: 2016.2 PerĂ­odo:3 Professor: Fernando Borges de Castro

aluno: Breno

Fernandes Nogueira 28


TAMPOGARFIA Manual de produção gráfica para publicidade

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Como surgiu? A tampografia surgiu no século XIX como uma técnica rudimentar para decorar vasilhas da Rainha Vitória, da corte inglesa. Nos anos 50, a técnica evoluiu e ganhou proporção, atingindo o patamar industrial a partir da decoração de relógios de pulso suíços.

Foto: Embalagem de esqueiro BIC

Tampografia É um processo de impressão através da transferência indireta de tinta a partir de um clichê gravado. Esse clichê contem o objeto a ser impresso em baixo relevo por meio de um tampão. Este sistema era visto como uma arte simples de decoração e hoje se tornou um sistema de impressão capaz de imprimir em diversos tamanhos, tipos de peças e materiais. Foto: embalagem Coca-Cola

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O que é tampão? É a almofada que transfere a tinta depositada no clichê para a peça a ser decorada. Ele varia de acordo com o material, o formato da peça e as configurações do grafismo a ser impresso. Ele possui uma medida chamada dureza, que regula a flexibilidade de sua massa de silicone. Essa medida para ser ideal deve ficar entre 2 e 14 Shores A. Há outro tipo de tampão, chamado de anti-estático. É uma opção que evita erros na impressão pois reduz ou até elimina a estática, bolhas de ar e borrados na gravação. Ele possui uma maior resistência mecânica, dura 3 vezes mais que o convencional e não é preciso remover seu brilho antes da gravação.

com cerca de 5 a 8 mícrons (a milésima parte de um milímetro) de profundidade, solicitando tintas de grãos finos. Hoje no mercado você encontra 5 tipos de clichês para Tampografia: Clichê de Aço VND de 10 mm Clichê de Lâmina de Aço de 0,25 a 0,5 mm Nylon Fotopolimero

Foto: ilustração de tampão

E clichê? É a matriz de onde será gerada a impressão. Ele é gravado em baixo-relevo, tecnicamente chamado de encavo gráfico,

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Clichê de Aço Aquaflex de 0,25 a 0,5 mm Clichê MGP (a Laser)


Como funciona?

Atualmente há dois tipos básicos de impressão tampográfica, uma através de um sistema (tinteiro) aberto e outro fechado. No sistema aberto, uma espátula empurra a tinta para o cliché e, ao retornar, raspa a tinta que sobrou com uma lâmina. Logo a tinta fica apenas na parte em baixo relevo. Feito isso, o tampão de silicone desce até o cliché, tira a tinta e transfere para a peça.

Foto: máquina atual de tampografia

Foto: máquina atual de tampografia

No sistema fechado, ao invés de lâminas há um reservatório cilíndrico que fica em cima do cliché e por onde entra a tinta. A raspagem é feita pela borda do reservatório e a tinta que ficou no baixo relevo é transferida para a peça através do tampão de silicone.

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Quais são os tipos de tinta? As tintas para tampografia são compostas por resina, pigmento e solvente, e se diferenciam das tintas específicas para serigrafia por não apresentarem o mesmo resultado final na gravação. Há diversos tipos de tinta para tampografia e cada uma apresenta um diferente tipo de adesão ao material a ser gravado. Elas só podem ter sua aderência testada após o processo de cura finalizado e sofrem uma grande interferência da temperatura e umidade do ar, o que exige uma alteração do diluente de acordo com o ambiente de trabalho. As tintas para tampografia podem ser: Monocomponente: não utiliza catalisador e seca por evaporação dos diluentes, finalizando seu processo de cura na peça. Seu tempo de cura varia de 24 a 30 horas. Bicomponente: exige catalisador para aumentar suas propriedades de aderência. Seu tempo de cura varia de 48 a 72 horas. A tinta catalisada tem sua propriedade alterada, o que reduz o tempo de uso para cerca de 4 a 8 horas; após esse tempo deve ser feita uma nova preparação. O diluente deve ser aplicado para deixar a tinta na viscosidade ideal a cada aplicação. Há difrentes tipos de diluentes que implicam em uma evaporação lenta, normal ou rápida e influenciam diretamente na secagem da tinta.

Foto: Embalagens de tintas para tampografia

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Ecologia Há também atualmente um tinteiro ecológico, um processo clean com setup rápido. É a forma mais ecológica, econômica e eficaz de substituir tintas das máquinas. Isso ocorre pois seu sistema reduz em até 70% o uso de solventes nas tintas e na sua limpeza. A troca das tintas é feita através de capsulas, de forma mais rápida e limpa visando a ecologia minimizando o contato direto do operador com solventes e diluentes. Hoje em dia há um terceiro tipo de tinta tampográfica no mercado, a U.V. É possível trabalhar com tinta UV Bicomponente, composta por até 75% a menos de solvente do que as tintas convencionais, sendo menos agressivo ao meio ambiente e operadores. O clichê ecológico é uma evolução da tampografia que visam a sustentabilidade. Uma tecnologia inovadora que incluem a tampografia em um sistema mundial globalizado e sustentável. Quais são as vantagens da tampografia? Consistem na altíssima qualidade de impressão, nos traços finos, na possibilidade de imprimir em qualquer superfície, na impressão contínua - que evita parar para fazer ajustes -, no baixo índice de rejeição das peças e na possibilidade de imprimir diversas vezes utilizando o mesmo cliché.

Como se aplica à Publicidade?

Produtos com impressões em baixo relevo em suas embalagens como demonstrado nas figuras apresentadas ao longo do Folder com suas respectivas legendas.

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Gráfica de tampografia Tampografia Rio Tel: (21) 3243-1939 Endereço Rua Comandante Ari Parreiras, loja 12 São Gonçalo - RJ Dimona Tel: (21) 2109-3661 Rua da Alfândega, 258 Centro, Rio de Janeiro - RJ MESTRE Tel: 253 883 720 Rua Zona Industrial de Magrou, Pavilhão 230 - Armazém 9 Braga, Portugal Gráfica Real (47)3382-8496 Rua Pinheiros Timbó, Santa Catarina Bibliografia Autor, título. Disponível em: <website visitado>. Acesso em: coloque a data de acesso: dia, mês e ano. - Wikipedia, Tampografia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Tampografia#Clich.C3.AAs_Tampogr..C3.A1ficos>. Acesso em: 20/09/16 - Oscar Flues, Tampografia. Disponível em: <http://www.oscarflues.com.br/perguntas-frequentes/duvidas-de-tampografia/>. Acesso em: 20/09/16 - Impressora, Tampografia. Disponível em: <http://www.impressora.blog.br/tampografia-o-que-e-a-historia-e-como-funciona/>.Acesso em: 20/09/16

Aluno: Tiago Celeste Porto Professor: Fernando Borges de Castro Turma: 3B

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Manual de produção gráfica para a publicidade.

Serigrafia Industrial (Silkscreen) 37


Histórico A serigrafia destaca-se das demais técnicas de reprodução por não possuir uma personalidade histórica como símbolo. Afirma-se como a técnica de reprodução mais antiga do mundo, já que se desenvolveu com base no ancestral processo de repetição de imagens utilizado por homens das diversas épocas culturais. Na idade das cavernas, pode-se encontrar diversos vestigios dos primordios da Serigrafia. Esses artistas, por exemplo, usavam as proprias mãos para cobrir parte das paredes. Segundo algums estudiosos(e explicando o nome Silk), esse método de reprodução foi criado pelos chineses, levado à Europa e assim difundido pelo mundo. São muitas técnicas ultilizadas na preparação da matriz e gravação das imagens, isso vai de acordo com a textura do material a ser aplicado. Hoje em dia, este é o processo mas ultilizado para estampar peças como casacos, chaveiros, camisetas, adesivos, etc. Ao longo dos anos, devido à demanda, esse pro esso gerou diversos processos inovadores que tornou a técnica predominante. A primeira pessoa a popularizar a serigrafia como silkscreen foi Andy Warhol.

Matriz Serigráfica É a técnica utilizada para impressão em diversos substratos. Consiste em um quadro de madeira ou alumínio, esticado com polyester, onde mesmo passa por um emulsionamento, e também com a necessidade de um filme ou fotolito, eles passam por um processo de revelação, (sofre um quantidade de luz direcionada) onde é possível gravar o que contém no fotolito para a matriz serigráfica.

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Pode ser a base de água, que são as matrizes utlizada em estamparia, marcação de roupas em geral, e a matriz serigráfica ou matriz para silk screen pode ser a base de solvente para quem ira fazer impressão em substrato tipo PVC, vinil e até mesmo em substrato com difícil aceitação da tinta, mas para isso será necessário utilizar a tinta apropriada.

Conhecido também como silkscreen, esse procedimento é feito em uma tela preparada, normalmente em nylon, que é posto sobre uma moldura de madeira, alumínio ou aço, onde se vaza a tinta através de um rodo ou puxador. Executado pelo processo de foto-sensibilidade, a matriz é preparada com uma produto químico foto-sensível e colocada sobre um fotolito, que são colocados sobre uma mesa de luz. Assim, os pontos que apresentaram cores escuras, indicam os locais que ficarão vazados na tela, admitindo a passagem da tinta pelo nylon, já os pontos de cores claras, são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão foto-sensível exposta a luz. Podemos encontrar esta impem materiais como adesivos, chaveiros, tecidos, canetas, PVC, vidro, madeira, entre outros, com variadas espessuras e tamanhos e diversas cores. Também podem ser feitas de forma mecânica ou através de maquinas.

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Fluxo de Pro Pré impressão

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odução

Impressão

acabamento

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Aplicações para a publicidade

Espelho impresso por serigrafia.

Garrafa de metal serigrafada.

Etiqueta impressa por processo serigráfico.

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Fornecedores KALY TEX Com. Mat. Serig. Serv. Ltda. Rua José Monteiro, 319 Brás Tel.: 11 2694-0412 kalytex@globo.com BRILHART UNIDADE DO SILK Ltda. Rua Carolina Machado, 542 - Loja D Madureira - Rio de Janeiro - RJ José Carlos Tel.: 21 3390-8335 reisilk@hotmail.com SERITECNICA Materiais Serigráficos Ltda. Rua Professora Ester de Melo, 1525 Benfica - Rio de Janeiro - RJ Kaltum Tel.: 21 3890-2333 seritecnica@seritecnica.com.br

ARTE SCREEN Materiais Serigráficos Ltda. Av. Barão do Rio Branco, 1033 São Benedito - Uberaba - MG Luís Carlos B.dos Santos Tel.: 34 3336-5453 artescreenluis@terra.com.br

NP DOS SANTOS ME Rua Dom Augusto, 753 Centro - Ji-Paraná - RO NEREIA Tel.: 69 3423-9540 nereiasantos@hotmail.com

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Caetano Cantarelli PP3B

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