Moradia Estudantil Jaboticabal

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MORADIA ESTUDANTIL EM JABOTICABAL

MORADIA ESTUDANTIL EM JABOTICABAL

ORIENTADOR: ____________________________________ Ana Miranda

Trabalho final de curso apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda, para cumprimento das exigências parciais para a obtenção do título de Arquiteto e Urbanista,

EXAMINADOR 1: ___________________________________ Nome:

em 2017, sob orientação da professora Ana Miranda

EXAMINADOR 2: __________________________________ Nome:

RIBEIRAO PRETO – SP 2017

RIBEIRÃO PRETO ______/______/______


AGRADECIMENTOS AGRADEÇO A DEUS PRIMEIRAMENTE , POIS SEM ELE NÃO TERIA CHEGADO ATÉ AQUI E NADA SERIA POSSIVEL, AOS MEUS PAIS QUE EM NENHUM MOMENTO DEIXOU QUE EU DESISTISSE, AO MEU ESPOSO QUE MEU DEU CORAGEM, FORÇAS EM TODAS AS MINHAS FRAQUESAS E MOMENTOS DE DESSPERO, ESPECIALMETE A MINHA FILHA MARIA QUE TÃO PEQUENA APRENDEU A SER FORTE E SUPERAR TODAS AS TRISTEZAS E DIFICULDADES DEVIDO A MINHA AUSENCIA NESTES 5 ANOS DEDICADO A ESTE DIPLOMA TÃO SONHADO, AS MINHAS AMIGAS E COLEGAS DE TRABALHO QUE EM NENHUM MOMENTO DEIXOU EU FRAQUEJAR OU DESISTIR E A MINHA ORIENTADORA ANA MIRANDA PELO AUXILIO E SOBRETUDO PELA PACIENCIA COMIGO PARA QUE ESTE PROJETO FOSSE CONCLUIDO. MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS A TODOS OS PROFESSORES QUE DE FORMA RELEVANTE E SIGNIFICATIVA CONTRIBUIRAM PARA A MINHA FORMAÇÃO.

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SUMÁRIO

SUMÁRIO

Página INTRODUÇÃO........................................................................ 7 CAPÍTULO 1 – Considerações Iniciais ........................................9 CAPÍTULO 2 – Ambientes, serviços e tipologias da moradia estudantil ......................................................................................10

2.1 Moradia estudantil na cidade de Jaboticabal ............ 14 2.2 Gráficos com perfil dos estudantes – entrevistas ..... 15 CAPÍTULO 3 – Identificação e caracterização da área de intervenção ..........................................................................21 3.1

Mapa de uso do solo – raio de 300 metros..............24

3.1.1 Mapa de ocupação do solo......................................25 3.1.2 Hierarquia viária ......................................................25 3.1.3 Mapa síntese da área.............................................. 26 CAPÍTULO 4 – Leituras projetuais .....................................27 4.1 Leitura projetual 1....................................................... 27 4.1.1 Dados do projeto ................................................. 27

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4.1.2 Implantação ......................................................... 28

Estudo de Insolação ......................................................38

4.1.3 Organização espacial .......................................... 28

Plano de massas............................................................38

4.1.4 Topografia ............................................................ 29

Estudo volumétrico ........................................................39

4.1.5 Circulação e acessos .......................................... 29

5.1.4 Anteprojeto ...........................................................40

4.1.6 Fachada e volumetria .......................................... 30

Memorial Descritivo .......................................................40

4.1.7 Materiais e estrutura ............................................ 30 4.2 Leitura projetual 2 ...................................................31 4.2.1 Dados do projeto ................................................. 31 4.2.2 Organização Espacial .......................................... 32 4.2.3 Fachada e Fechamento ....................................... 33 4.2.4 Espaço Público .................................................... 35 CAPÍTULO 5 – Proposta de Intervenção ........................... 36 5.1

Diretrizes do projeto ............................................... 36

5.1.1 Conceito e partido ....................................................36 5.1.2 Programa de Necessidades .................................37 5.1.3 Estudo Preliminares .............................................38 Organograma ...............................................................38 Fluxograma.....................................................................38 6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA.........................................40


INTRODUÇÃO

Moradia Estudantil

Este trabalho tem como objetivo desenvolver um projeto de moradia estudantil, no município de Jaboticabal, que busque atender as necessidades físicas e intelectuais dos estudantes universitários, principalmente à demanda dos estudantes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Nesse sentido, o projeto buscará, por meio da tipologia adotada, proporcionar infraestrutura adequada, no que se refere aos serviços e acomodações. Assim, objetiva-se desenvolver não somente um local para se morar, mas um conjunto de serviços que possa contribuir para o desenvolvimento da vida acadêmica e social dos estudantes. A escolha do terreno se deu em função da proximidade com a universidade. O tema escolhido deve-se a atual carência de conjuntos habitacionais destinados aos estudantes universitários no município em questão. Diante da crescente procura por cursos de graduação, na qual a Universidade Estadual Paulista (UNESP) se destaca, como a segunda maior instituição de ensino da região, com um grande fluxo anual de entrada e saída de estudantes, que procuram moradias na cidade, aumentando o movimento dos segmentos comerciais e imobiliários. O campus da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, em Jaboticabal, é referência na área de Ciência Agrárias e Veterinária, oferecendo um total de 5 cursos de graduação, 9 programas de pós-graduação e 2 cursos profissionalizantes, somando um total de 1300 vagas por ano. Através de pesquisa feita em 2017, foi possível constatar que a universidade possui 1692 alunos matriculados na graduação e 90% deste total 7


são alunos vindos de outras cidades do país. Com isso, muitos destes estudantes acabam estabelecendo moradia em Jaboticabal, permanecendo na cidade durante o período do curso. Desta perspectiva, é fundamental que se leve em conta que o estudante necessita de boa condição física e mental para ter um bom desempenho acadêmico. É nesse sentido que este trabalho propõe o desenvolvimento de uma moradia estudantil que atenda às necessidades desses estudantes. Para tanto, este trabalho valeu-se de uma pesquisa a fim de ampliar o conhecimento das demandas reais desses estudantes, através da aplicação de questionário. Além disso, este estudo debruça-se sobre os antecedentes históricos da moradia estudantil e sobre as diversas tipologias dessas habitações. Também é apresentada a área de implantação do projeto proposto, por meio de sua identificação e caracterização. Em seguida são apresentados os principais projetos de referência deste trabalho, destacando a contribuição de cada qual. Por fim, são apresentados os estudos preliminares do projeto, apontando as principais diretrizes que conduziram o desenvolvimento do anteprojeto.

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CAPÍTULO 1

Considerações Iniciais

Atualmente, a moradia estudantil nas cidades brasileiras vem crescendo e apresenta-se das mais diversas formas, desde de pequenas casas unifamiliares, alojamentos, repúblicas e apartamentos. Parte deste crescimento, explica-se pela implantação de políticas voltadas à educação, como os programas públicos federais Universidade Para Todos (PROUNI), Financiamento Estudantil (FIES) e o programa de cotas. Mas é preciso considerar que os estudantes que saem de sua cidade natal para estudar em outra cidade e, em alguns casos, em outros estados, necessitam de uma estrutura, sobretudo no que se refere à moradia. Por isso, junto às novas vagas, cresce também a necessidade de projetos de assistência estudantil. Com o aumento do número de universidades, nos últimos anos, e a abertura de novos cursos houve, também, um aumento significativo no fluxo de estudantes, em várias regiões do país. Com isso, a quantidade de moradia se tornou insuficiente para suprir a grande demanda de estudantes que vêm de outras cidades para se graduar nas grandes universidades. Assim, é de fundamental importância reconhecer esse novo contexto e, principalmente, reconhecer as demandas desses estudantes, no que se refere ao ambiente da moradia estudantil.

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CAPÍTULO 2

Ambientes,serviços e tipologias da moradia estudantil

Por meio de uma leitura histórica, é possível constatar inúmeras tipologias de moradia estudantil, desde os alojamentos tradicionais – com diversas unidades habitacionais conectadas por um extenso corredor -, até moradias coletivas, com grupos de quatro a cinco estudantes, alocados em apartamentos individuais (NAWATE, 2014, p.25). Hoje, é possível encontrar uma diversidades de moradias que oferecem desde suítes, até dormitórios com banheiros compartilhados. No que diz respeito à alimentação, nos alojamentos tradicionais essa atividade cotidiana acontecia nos salões da residência, com a cozinha isolada das unidades habitacionais. No entanto, ao longo do tempo e por razões, espacialmente de praticidade, muitos estudantes passaram a realizar as refeições fora do alojamento. Com isso, as moradias estudantis atuais passaram a oferecer, na sua organização espacial, cozinhas coletivas, onde os próprios estudantes providenciam suas refeições. Na atualidade, outros espaços passam a fazer parte das moradias estudantis, buscando o atendimento de demandas específicas, como espaços de estudo e espaços de lazer. De acordo com a Secretaria Nacional de Casas de Estudante - SENCE, casa de estudante é um espaço que se destina à moradia de estudantes e, comumente, recebe diversas denominações como: alojamento estudantil, residência estudantil, casa de estudante (universitária, secundária, pós-graduação, autônoma, estadual, municipal), repúblicas, entre outras, independente da renda das pessoas que vivem nela.

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No Brasil, o atual cenário destas habitações encontrase bastante diversificado em relação as suas características e funções. De acordo com os dados fornecidos pela Secretaria Nacional da Casa dos Estudantes, a oferta destas habitações está, basicamente, dividida em três tipologias: 1. Residência Estudantil: é a moradia de propriedade das Instituições de Ensino Superior e/ou das Instituições de Ensino Secundaristas Públicas, normalmente gerenciada pela própria instituição;

1. Tipologia com escadaria: edifícios em blocos, com um número limitado de dormitórios por pavimento atendidos por uma única escada. Um exemplo de moraria com esta configuração é o 2. 3.

2. Casas Autônomas de Estudantes: são moradias estudantis administradas de forma autônoma, independente, sem vínculo com a administração de Instituição de ensino; as mais comuns seriam as pensões; 3. República Estudantil: é o imóvel locado e gerenciados pelos próprios estudantes, onde as despesas são divididas entre eles. Segundo o livro The Metric Handbook – Planning and Design Data (David Littlefield 1999 apud NAWATE, 2014, p.26), as

Figura 1 – Planta do térreo do Balliol College, em Oxford, projetado pelo escritório MJP Architects, 2004. Fonte: NAWATE, 2014.

unidades habitacionais podem ser distribuídas da seguinte forma:

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4. Tipologia com corredor: composta por dormitórios ao longo de um corredor é uma tipologia bastante comum, sobretudo por permitir que várias unidades sejam atendidas por um único núcleo de elevadores.

Figura 2 – Planta do pavimento tipo do Balliol College, em Oxford, projetado pelo escritório MJP Architects, 2004. Fonte: NAWATE, 2014.

Figura 4 – Planta Pavimento Térreo do The Maersk McKinney Moller Centre, Churchill College, Reino Unido. Fonte: NAWATE, 2014.

Figura 3 – Impantação do Balliol College, em Oxford, projetado pelo escritório MJP Architects, 2004. Fonte: NAWATE, 2014.

Figura 5 – Planta pavimento tipo do The Maersk McKinney Moller Centre, Churchill

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College, Reino Unido. Fonte: NAWATE, 2014.


5. Edifício de apartamentos: agrupamento de apartamentos independentes, com equipamentos compartilhados. Alliance Student Housing, em Newington Green, Londres, projetada pelo escritório Haworth Tompkins Architects e concluída em 2004.

6. Casas ou apartamentos individuais: são casas ou apartamentos convencionais, utilizados por estudantes para moradia. Constable Terrace, da Univesity of East Anglia em Norwich, Reino Unido. O projeto foi concebido pelo escritório Rick Mather Architects e teve sua obra concluída em 1993.

Figura 6 – Planta pavimento tipo do Alliance Student Housing, em Newington Green, Londres. Escritório Haworth Tompkins Architects. Fonte: NAWATE, 2014.

Figura 7 – Planta pavimento tipo do Constable Terrace, da Univesity of East Anglia em Norwich, Reino Unido. Escritório Rick Mather Architects, 1993. Fonte: NAWATE, 2014.

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2.1 Moradia estudantil na cidade de Jaboticabal

de toda região. Já as outras faculdades ficam mais afastadas do terreno escolhido e mais próximas ao centro da cidade, já que concentram um número maior de estudantes que vem de cidades vizinhas só para estudar e retorna no final da noite para suas cidades de origem.

Em Jaboticabal, a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” foi instalada em 1966, introduzindo a moradia estudantil de forma natural na cidade, tendo em vista que1 – Localização das Instituições de ensino superior de Jaboticabal, 2 Mapa a maioria dos estudantes são oriundos de outras cidades do 1 – Localização Instituições ensinosuperior superior de Jaboticabal, 201 Mapa Mapa 1 – Localização dasdas Instituições dedeensino país. Desde o início, a tipologia mais adotada por esses estude Jaboticabal, 2017. 15 dantes foi a República Estudantil, já que a divisão da moradia entre vários estudantes diminui, consideravelmente os gastos. Nos dias atuais, a cidade ainda Mapa conta 1com muitas Repúblicas – Localização das Instituições de ensino superior de Jaboticabal, 2017. Estudantis, além de alguns Flats e Pensões. Há Repúblicas Estudantis tradicionais, algumas com mais de 50 anos de existência, como a “República Miséria”, fundada em 1966; a “República Filomena”, fundada em 1969; e a “República Vira Copus”, fundada em 1967. Repúblicas que nos dias de hoje continuam presentes na cidade, localizadas, próximas à UNESP, área da cidade que concentra moradias estudantis, sobretudo por minimizar o tempo e o custo com deslocamentos.

O mapa a seguir demonstra a localização do centro da cidade e das universidades existentes em Jaboticabal e, a localização do terreno escolhido para o desenvolvimento do projeto, que fica bem próximo da UNESP, a maior faculdade instalada na cidade e que recebe maior número de estudantes

Figura 8 : Localização do terreno, centro da cidade e faculdade

Figura 8 : Localização do terreno, centro de daJaboticabal/ cidade e faculda Fonte : Mapa base Prefeitura Municipal arquiv pela Prefeitura autora. Fontemodificado : Mapa base Municipal de Jaboticabal/ arq Figura 8 : Localização do terreno, centro da cidade e faculdades modificado pela autora. Fonte : Mapa base Prefeitura Municipal de Jaboticabal/ arquivo modificado pela autora.

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Na pesquisa realizada em instituições como Faculdade São Luis, Mo

Na pesquisa realizada Na em pesquisa instituições como Faculdade Luis, e Moura Lacerda, Faculdade Jaboticabal - FAJAB Faculdade de Tecnologia de Luis, Jabotica realizada em São instituições como Faculdade São M


Na pesquisa realizada em instituições como Faculdade São Luis, Moura Lacerda, Faculdade Jaboticabal - FAJAB e Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal - FATEC, foi possível coletar informações sobre o número de alunos matriculados, o que demonstra a importância desse setor para a economia da cidade.

Gráfico 1 – Número de alunos matriculados nas Instituições de ensino superior de Jaboticabal, 2017.

2.2 Entrevistas com os estudantes das Instituições de ensino superior de Jaboticabal. Os Gráficos a seguir demonstram o resultado da entrevista feita com cerca de 15 estudantes de Jaboticabal de bairros próximos à UNESP, que residem em casas , apartamentos e republicas, em sua maioria do gênero Feminino. Estes sugerem também uma variedade de programas de necessidades, pois a cidade não oferece muito programas de laser, convívio e local para estudos.

Gráfico 2 - Número de estudantes entrevistados, por gênero, 2017.

SÃO LUIZ

UNESP

MOURA LACERDA

FAJAB

FATEC

Gráfico 1

Gráfico 2

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A ausência de construções verticais próximas à UNESP e, a tradição, na cidade, das “Repúblicas, fazem com que a tipologia mais utilizada seja a “casa”. Gráfico 3 - Tipologia da residência dos estudantes entrevistados, 2017.

Gráfico 4 - Bairro de residência dos estudantes entrevistados, 2017.

Gráfico 4 - Bairro de residência dos estudantes entrevistados, 2017. 5 4 3

STA. TEREZA

Gráfico 3

3

NOVA APARECIDA

REC. BANDEIRANTES

STA. LUZIA

Gráfico 4

Gráfico 4

Podemos observar que estes estudantes, residentes tanto em

Podemos observar que estes estudantes, residentes tanto em casas, como em casas, como em apartamentos, procuram bairros bem próxi-

A ausência de construções verticais próximas à UNESP e, a apartamentos, procuram bairros bem próximos às universidades mos às universidades para facilitar e baratear os custos com para facilitar e tradição, na cidade, das “Repúblicas, fazem com que a tipolotransporte e o tempo de até a faculdade. até a faculdade. baratear os custos com transporte e odeslocamento tempo de deslocamento gia mais utilizada seja a “casa”.

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Gráfico 5 – Motivo de residência em bairros próximos à UNESP, 2017.

Gráfico 5

A maioria destes estudantes utilizam a carona, bicicleta ou a caminhada como modalidade de transporte para acessar a universidade, o que auxilia na explicação da preferência por residências próximas à UNESP.

Gráfico 6 – Distância percorrida pelos estudantes entrevistados para acessar a UNESP, 2017.

Gráfico 6

Gráfico 7 - Modalidade de transporte utiliza para chegar na universidade

Gráfico 7

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A proximidade da residência com a UNESP, facilita o deslocamento, tanto no que se refere às caronas, quanto às caminhadas, duas modalidades bastante utilizadas.

Gráfico 9 - Serviços apontados pelos estudantes entrevistados como indispensáveis no entorno da residência, 2017.

Gráfico 8 - Número de estudantes por residência, 2017.

Gráfico 9 Gráfico 8

É possível observar que a grande maioria dos estudantes moram em residências compartilhadas por quatro pessoas, fato que pode se aproximar tanto da tipologia das residências, quanto do barateamento dos custos.

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Os principais serviços apontados pelos estudantes como indispensáveis no entorno das residências apontam para serviços públicos que devem ser implantados pela Prefeitura Municipal.


Gráfico 10 - Comércios apontados pelos estudantes entrevistados como indispensáveis no entorno da residência, 2017.

Gráfico 11 - Opção dos estudantes por moradia estudantil coletiva, 2017.

Gráfico 11

Gráfico 10

Os principais comércios apontados pelos estudantes como indispensáveis, são comércios de atendimento das necessidades cotidianas.

Gráfico 12 – Demanda por espaços/usos nas moradias estudantis coletivas, 2017.

Os gráficos a seguir demonstram que a maioria dos estudantes entrevistados gostariam de residir em moradias estudantis coletivas e, também demonstram, uma demanda não só por um programa de moradia, mas também de lazer, entretenimento e esportes.

Gráfico 12

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Grรกfico 13 - Atividades que os estudantes entrevistados realizam no tempo livre, 2017.

Grรกfico 13

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CAPÍTULO 3

Identificação e caracterização da área de intervenção

A escolha do terreno levou em consideração a proximidade com a Universidade Paulista – UNESP, responsável pela maior parte da demanda por Moradia Estudantil, na cidade. O terreno em questão localiza-se no Bairro Jardim Nova Aparecida, onde há muitas Moradias Estudantis distribuídas em diversas tipologias como apartamentos, alojamentos e casas. Essa proximidade com outras moradias estudantis facilitará o transporte comunitário, prática comum entre os estudantes.

Centro Unesp Jardim Nova Aparecida

Legenda:

Unesp

Jd. Nova aparecida

Centro

Figura 9: Identificação da área de intervenção. Fonte: Google Earth, 2017.

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Figura 10, 11 e 12 – Imagens do terreno Fonte: Arquivo Pessoal

O terreno está localizado ao lado da UNESP, e possui um formato retangular. Com base nas imagens abaixo é possível perceber, no fundo, uma grande massa de vegetação que pertencente à UNESP. Figura 10, 11 e 12 – Imagens do terreno / Fonte: Arquivo Pessoal

Figura 10

Figura 10

Figura 11

Figura 11

MAPA 2: Terreno com curvas, via e entorno. MAPA Prefeitura 2: Terreno Municipal com curvas, e entorno. 2015. Fonte: Mapas devia Jaboticabal, Fonte: Mapas Prefeitura Municipal de Jaboticabal, 2015.

Figura 12

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Figura 12


6 617 619

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Mapa 3 – Área de intervenção.

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O terreno escolhido possui uma área aproximada de 14.600 metros quadrados e encontra-se, segundo o Zoneamento Urbano do Município, em Zona Residencial. Nas Zonas Residenciais (ZR) somente serão permitidos os seguintes usos:

Área de 14.600 m² Perímetro de 676 metros. Declivi-

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A

dade de 2,66 %

a) residências individuais e residências para estudantes;

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b) comércio não incômodo; 62 0

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c) serviços não incômodos;

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d) equipamentos institucionais não incômodos; e) equipamentos institucionais incômodos, com baixa interferência ambiental. Apresenta como parâmetros de ocupação do solo os seguintes índices:

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• Taxa de Ocupação: 0.70 A

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• Coeficiente de aproveitamento: 2.0

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• Taxa de permeabilidade: 10% Recuos:

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• Até 2 pavimentos: recuo mínimo de 3.00 m

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• 3 a 5 pavimentos: recuo mínimo de 4.00 m • 6 a 10 pavimentos: recuo mínimo de 5.00 m

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• Mais de 10 pavimentos: recuo mínimo de 6.00 m 23


rajeto Percorrido

Recuos: 

Até 2 pavimentos: recuo mínimo de 3.00 m

3 a 5 pavimentos: recuo mínimo de 4.00 m

6 a 10 pavimentos: recuo mínimo de 5.00 m

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26

 Mais de 10 pavimentos: recuo de 6.00 m já exisPodemos observar os mapas a mínimo seguir nos quais te uma rotina feita pelos pedestres, ciclistas e veículos e que Podemos observar os mapas a seguir nos somente quais já existe o transporte público é bem precário. Existem duas uma li- rotina feita pelos pedestres, e veículos e que o transporte público é bem precário. nhas que levam ciclistas à área escolhida. Existem somente duas linhas que levam à área escolhida.

Como alternativa para solucionar ou até mesmo amenizar o problema é instalar uma nova unidade de moradia próinstalar uma nova unidade de moradia próxima a universidade para que estes alunos xima a universidade para que estes alunos não precisa utilizar não precisa utilizar destas linhas que hoje encontra-se precárias. destas linhas que hoje encontra-se precárias. Como alternativa para solucionar ou até mesmo amenizar o problema é

Legenda Figura 13 Mapa do trajeto transporte público Legenda Figura 13 do Mapa do trajeto do transporte público Linha de ônibus Linha que passa dentro dapassa unespdentro da unesp Fonte : Google Earth modificado pela autora de ônibus que Fonte : Google Earth modificado pela autora Linha que contorna a unesp e bairros próximos Linha que contorna a unesp e bairros próximos Legenda Figura 13 Mapa do trajeto do transporte público Linha de ônibus que passa dentro da unesp Fonte : Google Earth modificado pela autora Linha que contorna a unesp e bairros próximos

Mapa de uso do solo – raio deuso 300 metros do solo raio de 300 metros Mapa deMapa uso dode solo – raio de 300–metros

Figura 12 Mapa de Localização do Terreno e trajeto Percorrido Fonte : Google Earth modificado pela autora

Legenda Percurso Percorrido por Veículos automotor Percurso Percorrido pelos ciclistas e pedestre

Legenda Percurso Percorrido por Veículos automotor Percurso Percorrido pelos ciclistas e pedestre

Legenda Legenda Universidade Universidade Àrea residencial Àrea residencial Terreno Terreno Comércio Comércio Fonte: Mapas Prefeitura Municipal Jaboticabal. Fonte: Mapas Prefeitura Municipal de Jaboticabal. Fonte: Mapas Prefeitura Municipal dede Jaboticabal.

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Através do levantamento de uso do solo, percebe-se que há predominância Através do levantamento de uso do solo, percebe-se que há predominância de residências, com pouco comércio e adepresença um único equipamento de residências, com pouco comércio ea presença um únicodeequipamento urbano: urbano: Paulista - UNESP. UniversidadeUniversidade Paulista - UNESP.


imobiliária isso faz com que a área tenha poucas edificações. Mapa de hierarquia viária Através do levantamento de uso do solo, percebe-se que há predominância de residências, com pouco comércio e a presença de um único equipamento urbano: Universidade Paulista - UNESP.

Mapa de hierarquia viária

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Mapa de figura fundo Mapa de figura fundo

TERRENO

Fonte: Mapas Prefeitura de Jaboticabal. Fonte: Mapas Prefeitura Municipal deMunicipal Jaboticabal.

Terreno

Fonte: Mapas Prefeitura Municipal de Jaboticabal. Fonte: Mapas Prefeitura Municipal de Jaboticabal.

Através do levantamento feito, o mapa mostra que o fluxo viário da área escolhida é baixo, com poucas ruas de fluxo mais intenso.

Podemos observa, através do mapa de figura fundo, que no levantamento

Podemos observa, através do mapa de figura fundo, que eito no entorno dono terreno escolhido, é do uma áreaescolhido, ainda que comé poucasDiagnóstico levantamento feito no que entorno terreno uma área ainda com poucas edifi comcom terrenos medificações, com terrenos de metragem maiores é cações, uma área muitadeespeculação Através do estudo da área notamos que o terreno entragem maiores é uma área com muita especulação imobiliária contra-se situado bem próximo a Unesp. Podemos, também, mobiliária isso faz com que a área tenha poucas edificações. isso faz com que a área tenha poucas edificações. observar que a área do terreno escolhido é de predominância

Mapa de hierarquia viária

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Através do levantamento feito, o mapa mostra que o fluxo viário da área escolhida é baixo, com poucas ruas de fluxo mais intenso.

residencial, com poucos serviços e comércios, o que faz com Diagnóstico que os estudantes precisem se locomover até as áreas mais Através do estudo da área notamos que o terreno encontra-se situado bem centrais para o consumo cotidiano. Observa-se, no mapa abaipróximo a Unesp. Podemos, também, observar que a área do terreno escolhido é de xo, que há um pequeno corredor comercial próximo ao terreno predominância residencial, com poucos serviços e comércios, o que faz com que os e serviços. Já a área com maior predominância de comercio estudantes precisem se locomover até as áreas mais centrais para o consumo está localizada no centro da cidade, ficando mais distante do cotidiano. Observa-se, no mapa abaixo, que há um pequeno corredor comercial terreno A área muito vegetação, pois em próximo ao escolhido. terreno e serviços. Já aéárea com rica maiorem predominância de comercio está bairros no vizinhos terreno possuem bastante vegetação, localizada centro dado cidade, ficando mais distante do terreno escolhido. Apraárea é muito em vegetação, pois em bairros vizinhos terreno possuem bastante ças,rica matas e até mesmo a vegetação do do Campus da UNESP. vegetação, praças, matas e até mesmo a vegetação do Campus da UNESP. Mapa síntese da área intervenção Mapa síntese dadeárea de intervenção

Mapa Síntese da Área Área Resid.

.

Unesp Mata Look

Área CentralComércio

Pref.

Área residencial

Principais ruas e avenidas

Limite do projeto

Prefeitura

Corredor Comercial

Unesp

Mercado e posto de combustível Área Central /comercio

Ciclofaixa

Terreno

Praças

Mata Dr. Look

Fonte: Google Earth, 2017. Elaborado por Aline da Silva Delfino.

Fonte: Google Earth, 2017. Elaborado por Aline da Silva Delfino.

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CAPÍTULO 4

Leituras projetuais

4.1 LEITURA PROJETUAL 1 As leituras são importantes na fase de elaboração de um projeto, pois garantem o desenvolvimento de um repertório que auxilia no processo projetual. Nesse sentido, optou-se pela leitura de projetos que auxiliassem no que se refere ao programa de necessidades, organização espacial e materialidade.

4.1.1 Dados do projeto • Terceiro Lugar no concurso para edifícios de usos mistos em Sol Nascente – trecho 2. • Autores: Ana Luiza Prata Ramos, Daniela Cristina Vianna Getlinger, Daniel Kendi Ishizaka, Felipe Figueiredo Fernandes, Luísa Bernardo Andres, Rafael Chung, desenvolvida pelos arquitetos, recém-formados pela Universidade Presbiteriana Mackenzie • Arquiteto Responsável: Daniela Cristina Vianna Getlinger • Área: 77.400 m2 • Ano do projeto: 2017

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Por se tratar de um projeto não construído e sim um concurso, o projeto mostra uma proposta, que busca entender os limites da quadra e os espaços de transição entre o público e o privado, por meio de eixos comerciais principais, que articulam todos os lotes.

4.1.3 Organização espacial Os blocos habitacionais foram organizados, configurando núcleos principais articulados com o térreo. Cada lote é composto por dois blocos de três pavimentos, com habitações residenciais, e o térreo com comércio, salas coletivas.

4.1.2 Implantação A implantação mostra a conexão das quadras, permitindo que os moradores caminhem e acessem o comércio, criando espaços coletivos alternativos.

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Fonte: http://www.archdaily.com.br

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1. Loja 2. Unidade Adaptada 3. Salas 4. Acesso Moradores 5. Estacionamento 6. Ciclovia 7. Praça 8. Bicicletario 9. Elevadores

Fonte: http://www.archdaily.com.br

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controles nas caixas de escadas. A praça pública fica no

conformando assim um 31espaço público servindo de conexão entre conformando assim um espaço público servindo de conexão circulação para as pessoas. entre as quadras e fácil circulação para as pessoas.

4.1.4 Topografia 4.1.4 Topografia O projeto partiu de uma ideia de construção em um terO projeto partiu de uma ideia de construção em um terreno com pouco reno com pouco desnível, o que permitiu pouca alteração na desnível, o que permitiu pouca alteração na topografia. topografi a.

Fonte: Fonte:http://www.archdaily.com.br http://www.archdaily.com.br

4.1.5 Circulação e acessos 4.1.5 Circulação e acessos O projeto garante acesso em nível aos moradores com mobilidade reduzida, O projeto emser nível aos moradores com da um térreo permeável aogarante pedestreacesso (podendo utilizado como transposição mobilidade reduzida, um térreo permeável (podenquadra) e uma praça que proporcione articulação entreaoospedestre lotes. O Bloco 1 permite do ser utilizado como transposição da quadra) e uma praça acesso restrito no pavimento térreo, o que configura maior privacidade aos que proporcione articulação entre os lotes. O Bloco 1 permiresidentes desses apartamentos. O Bloco 2 possui térreo permeável, porém os te acesso restrito no pavimento térreo, o que configura maior acessos aos apartamentos permanecem restritos aos moradores, através privacidade aos residentes desses apartamentos. O Bloco 2 de

controles nastérreo caixaspermeável, de escadas.porém A praça pública fica no interior do bloco possui os acessos aos apartamentos permanecem restritos moradores, controles nas e fácil conformando assim um espaço aos público servindo deatravés conexãode entre as quadras caixas de escadas. A praça pública fica no interior do bloco circulação para as pessoas.

Fonte: http://www.archdaily.com.br

Fonte: http://www.archdaily.com.br Cada bloco de apartamentos possui dois núcleos de escadas que tem acesso a todos os pavimentos. Esses eixos verticais são autoportantes e a mesma estrutura também comporta as caixas d’água na cobertura. Cada bloco possui acessos pelo térreo restritos aos moradores. Nos pavimentos residenciais, as conexões horizontais são feitas através de passarelas voltadas para o interior da quadra. 29


4.1.6 Fachada e volumetria Pode-se notar que as fachadas da edificação são predominantemente horizontais, com aberturas de vidro, revestidas de um cimento queimado pronto para receber a pintura. A volumetria da edificação segue as mesmas alturas com exceção ao volume da caixa de circulação vertical que se sobressai.

dos edifícios, é estruturado por sistema de concreto armado moldado in loco. A associação à alvenaria estrutural em bloco de concreto para os pavimentos superiores é uma solução construtiva de fácil execução, eficiente e econômica.

Unidades autônomas e sua distribuição espacial

Podemos observar na imagem acima que possui 4 tipos de uniddaes, comum e adaptadas. Unidade A- Possui 2 dormitorios, separados pelo ambiente da sala e um único banheiro que atende os dois dormitorios, area de 54m².

Fonte: http://www.archdaily.com.br

4.1.7 Materiais e estrutura A escolha de materiais de baixo custo de manutenção prolonga a vida útil do edifício e confere economia de gastos aos moradores. O térreo, assim como o subsolo e a fundação 30

Unidade B – Possui 3 dormitorios, separados pelo ambiente sala com 2 unidades de banheiro contando com area de 68 m². Unidade C –Possui 3 dormitorios adaptados, a sala fazendo a separação dos dormitorios e um único banheiro PNE area de 54m². Unidade D –Possui 3 dormitorios adaptados, sala e 1 banheiro PNE area de 68 m².


4.2 LEITURA PROJETUAL 2 4.2.1 Dados do projeto • Residência Universitária Poljane – Universidade de Lju- 34 bljana 4.2 LEITURA PROJETUAL 2 • Autores: Projetada pelo escritório esloveno Bevk Perovic

Arhitekti.

4.2.1 Dados do projeto

• Localização: está localizada na cidade de Ljubljana, Es lovênia. Residência Universitária Poljane – Universidade de Ljubljana 

Autores: Projetada pelo escritório esloveno Bevk Perovic Arhitekti.

Arquiteto: Escritório Bevk Perovic Arhitekti (escritório esloveno).

• Arquiteto: Escritório Bevk Perovic Arhitekti (escritório es Localização: está localizada na cidade de Ljubljana, Eslovênia. loveno). projeto: 2004 Concluído em • Ano Ano do do projeto: 2004 Concluído em 2006. 

2006.

Metragem: 13.000 m²

• Metragem: 13.000 m²

Fonte: http://www.archdaily.com.br

O projeto chama atenção pela disposição dos espaços para estudos 31 e

residências, como também pelo uso de materiais e como eles se relacionam conforme o uso de cada ambiente. Composta por 56 unidades de habitação para estudantes da Universidade de


pátio interno funciona como um “respiro” e abriga atividades ao ar livre. Toda a parte térrea da edificação é destinada ao uso público ou semi-público, podendo abrigar diversas atividades relacionadas ao meio acadêmico, uma vez que a maioria dos espaços comuns oferecidos são ambientes de aprendizado.

O projeto chama atenção pela disposição dos espaços para estudos e residências, como também pelo uso de materiais e como eles se relacionam conforme o uso de cada ambiente. Composta por 56 unidades de habitação para estudantes da Universidade de Ljubljana, o conjunto possui uma série de ambientes públicos concentrados em uma base transparente horizontal - enquanto as unidades habitacionais “flutuam” acima de duas lajes. Procurou-se manter um térreo de uso público e, conforme a edificação cresce verticalmente, tornar-se de uso privado.

4.2.2 Organização Espacial

4.2.2 Organização Espacial

Edifício por um um pátio pátio com comjardim jardimque queabriga as Edifício separa separa os os blocos blocos por abriga as funções públicas e este pátio funciona como funções públicas e este pátio funciona como respiro para o respiro para o edifício, sendo que as laterais se abrem edifício, sendo que as laterais se abrem e dividem em 2 blocos, e dividem em 2 blocos, bem parecidos onde neles foram bem parecidos onde neles foram instaladas as habitações, instaladas as habitações, banheiros, cozinhas. As Habibanheiros, cozinhas. As Habitações se repetem sempre 2 tações se repetem sempre 2 apartamentos um corredor apartamentos um corredor de circulação que leva ao w.c e a de circulação que leva ao w.c e a cozinha que fica no cozinha fica no meio dos apartamentos. meio dosque apartamentos.

Observando a planta do pavimento térreo, é visível a organização de quatro “alas” com um pátio interno. Este pavimento abriga as funções públicas da edificação, e contém salas de estudo, salas comuns, e espaços de descanso. O pátio interno funciona como um “respiro” e abriga atividades ao ar livre. Toda a parte térrea da edificação é destinada ao uso público ou semi-público, podendo abrigar diversas atividades relacionadas ao meio acadêmico, uma vez que a maioria dos espaços comuns oferecidos são ambientes de aprendizado.

Pátio central BLOCO

Funciona como respiro

BLOCO

ACESSO Imagem dada planta suadistribuição distribuição espacial Imagem plantadas dasunidades unidades autônomas autônomas eesua espacial a Fonte: http://arquiteturala.blogspot.com.br Fonte: http://arquiteturala.blogspot.com.br

32


36

‘ Imagem da planta dos apartamentos no pavimento Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br

O edifício é composto por duas torres de tipologia com O edifício é composto por duas torres de tipologia com corredor central, alas corredor central, alas norte e sul encontram-se os blocos que norte e sul encontram-se os blocos que contém as unidades habitacionais, com três contém as unidades habitacionais, com três e quatro pavimene quatrotos. pavimentos. conjugados são “protegidos” por meio de uma Quartos Quartos conjugados são “protegidos” por meio de uma fa- fachada com painéis perfurados de alumínio, protegendo o ambiente privado da agitação de chada com painéis perfurados de alumínio, protegendo o ambirua.

ente privado da agitação de rua.

HABITAÇÃO

COZ. E A.S

HABITAÇÃO

Imagem distribuição da unidade de apartamento Imagem da da distribuição da unidade de apartamento Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br HABITAÇÃO

COZ. E A.S

Asunidades unidades habitacionais comportam pelo doiso que As habitacionais comportam pelo menos doismenos estudantes,

estudantes, o quedos reduz a privacidade dos moradores. reduz a privacidade moradores.

HABITAÇÃO

4.2.3 Fachada e Fechamentos

HABITAÇÃO

COZ. E A.S

Imagem da planta dos apartamentos no pavimento Imagem da planta dos apartamentos no pavimento Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br

O tratamento da fachada do edifício procura passar a impressão de que é totalmente permeável com o uso de vidro, trazendo uma característica construtiva interessante quando se trata da aplicação de painéis de alumínio nas fachadas voltadas para a rua. Imagem da fachada do edifício Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br

33 HABITAÇÃO


Imagem da fachada do edifício Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br

unidades habitacionais possuempossuem tratamento dede fachada com chapa As unidades habitacionais tratamento fa-

chada com chapa perfurada, garantindotempo, privacidade e, ao a, garantindo privacidade e, ao mesmo uma semi-permeabilidade

mesmo tempo, uma semi-permeabilidade visual para quem ra quem está dos quartos. Nas imagens a seguir está dentro dentro dos quartos. Nas imagens a seguir pode ser no- pode ser notado tado o uso dos painéis articulados em alumínio e um dos espainéis articulados em alumínio e um dos espaços públicos criados para paços públicos criados para a integração dos estudantes que o dos estudantes que ali residem. ali residem.

o a

Imagem da fachada com fechamento de chapa perfurada Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br

Imagem da fachada com fechamento de chapa perfurada Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br

Imagem do fechamento de chapa com função de brise Fonte : http://arquiteturala.blogspot.com.br

34


O fato de existir uma área de uso público no pavimento térreo pode ser proveitoso se for bem utilizada. Atividades voltadas à comunidade do entorno podem promover a troca de conhecimento e, ao mesmo tempo, uma integração. As trans-

Nas salas de estudos pode ser notado o uso da transparência no pavimento térreo, apesar da sala, exigir por natureza, um espaço mais retraído para maior concentração, o arquiteto deixa a possibilidade ao usuário de observar o espaço além

parências da obra marcam os usos de público e privado. No térreo há um maior uso do vidro, já nos dormitórios o limite do vidro é mesclado com o brise móvel como na imagem acima.

daquele em que está.

4.2.4 Espaço Público

Imagem da sala de estudo Fonte: http://arquiteturala.blogspot.com.br

Imagem do espaço de uso público no térreo Fonte: http://arquiteturala.blogspot.com.br

35


CAPÍTULO 5

Proposta de intervenção

5.1 Diretrizes do Projeto A proposta deste trabalho é o desenvolvimento de uma moradia estudantil, na cidade de Jaboticabal, com um programa de necessidades que atenda às demandas verificadas na entrevista realizada com estudantes da cidade. Analisando todo o levantamento da área de intervenção, através do mapa síntese, propõe-se a implantação de uma moradia universitária que comporte as atividades essenciais dos estudantes e promova a socialização entre eles e comunidade do entorno. O projeto propõe uma área de comércio e serviços compatíveis com o uso residencial, que poderá ser utilizada por toda a vizinhança, revertendo, em parte, o uso predominantemente residencial do bairro, para uso misto. Além disso, propõe uma área de uso público para a realização de exposições e outros tipos de evento e, também, uma biblioteca pública. Há também a proposta de espaços de uso coletivo dos estudantes, direcionados às atividades de lazer.

5.1.1 Conceito e partido Tendo em vista o desenvolvimento de um projeto de moradia estudantil em Jaboticabal, em um edifício multifuncional, propõe-se a implantação de três blocos independentes, alinhados ao terreno, formando entre eles pequenos pátios, com área permeável e vegetação, que serão utilizados como área de permanência. Para atingir uma boa circulação e área livre no térreo, adotou-se como estratégia, elevar parte deste pavimen36


41

to sobre pilotis. O volume central funcionará como um hall de circulação, distribuindo o fluxo para os outros dois blocos. Os dois outros blocos serão utilizados para organizar o programa mais específico da moradia estudantil, como os apartamentos, cozinha coletiva, sala de estudos, além de um restaurante que pode ser acessado por toda vizinhança. Os três diferentes blocos serão interligados por passarelas protegidas apenas por cobertura, o que contribuirá para a ventilação e iluminação natural.

5.1.2 Programa de Necessidades 5.1.2 Programa de Necessidades HABIT AÇÃO Espaço Quarto 1 Morador Quartos 2 moradores Quartos 3 moradores

Descrição Mobiliários Ca ma , a rma ri o, ba nca da , ca dei ra s e ba nhei ros Ca ma s , a rma ri os , ba nca da s , ca dei ra s e ba nhei ros Ca ma s , a rma ri os , ba nca da s , ca dei ra s e ba nhei ros

Usuarios Es tuda ntes vi s i ta ntes Es tuda ntes Mora dores Es tuda ntes Mora dores

Quantidade Área(m²) Total (m²) 10

10

100

51

15

765

32

20

640

ESPAÇOS

1.505

USO GERAL Sanitários

Cuba s e Va s os

2

27

54

Academia

Apa rel hos de Gi s na ti ca

1

170

170

Sala de Jogos

Mes a de jogos , ca dei ra s

1

145

145

Mes a s , ca dei ra s , pra tel ei ra s

1

65

65

1

40

40

Sala de Estudos

Moradores,

Cozinha e Refeitório Lavanderia Coletiva

Ma qui na s de l a va r, ta nque e va ra l

1

90

90

Sala de Informatica

Computa dores , mes a s e ca dei ra s

1

114

114

Biblioteca

Es ta ntes ,ba l cã o,mes a s e ca dei ra s

1

180

180

ESPAÇOS

858

ABERT OS Exposições

Pol trona s

Vi s i ta ntes e

1

100

100

Convivencia

Ba ncos , pol trona s , es pregui ça dei ra s

Mora dores

1

100

100

200 ADM. Escritorio

Mes a s , ca dei ra s , a rmá ri o, computa dor

Sanitarios

Cuba s e Ba ci a s

Almoxarifado Sala Assist. Morador Ambulatório

Funci oná ri os

Es ta ntes , ca dei ra Mes a , ca dei ra ,s ofá , pol trona , Computa dor Ma ca , pi a ,mes a ,ca dei ra ,a rma ri o,computa dor

Mora dores

1

40

40

2

40

80

1

20

20

1

30

30

1

30

30

200

SERV IÇOS Central de climatizaçao

Ma qui na s externa s

Central de gas

Boti jões de Gá s

Sala de manutenção Dep.de materiais limpeza

1

25

25

1

20

20

Mes a , ca dei ra , es ta nte

1

25

25

Arma ri o e es ta ntes

1

20

20

1

10

Funci oná ri os

Dep. De Lixo

10

100 COMÉRCIO Lojas Restaurante Sanitarios

Mes a s , ca dei ra s , ba l cã o , a rma ri os , pol trona s e s ofá s

Mora dores

16

34

544

Mes a s , ca dei ra s , ba l cã o , cuba s e ba ci a

e Publ i co

1

250

250

Gera l

2

40

Cuba s e Ba ci a

80

874 HABIT AÇÃO

1.505

ESPAÇOS E USO GERAL

858

ESPAÇOS ABERT OS

200

ADM

200

SERV IÇOS

100

COMERCIO

874 3.737

37


42

Organograma

5.1.3 ESTUDOS PRELIMINARES

5.1.3 ESTUDOS PRELIMINARES ADM.

Estudo de Insolação

Organograma

Organograma

SERVIÇOS

ADM.

HABITAÇÃO SERVIÇOS CONVÍVIO E

COMÉRCIO HABITAÇÃO COMÉRCIO

LAZER

HABITAÇÃO

CONVÍVIO E LAZER

HABITAÇÃO

Fluxograma

Plano de massas

Fluxograma

Fluxograma 2.PAV.

2.PAV.

1. PAV.

HABITAR MORADIA

HABITAR ALIMENTAR MORADIA RESTAURANTE BAR COZINHA COLETIVA

ALIMENTAR 1. PAV.

TERREO

38 ‘

TERREO

RESTAURANTE BAR COZINHA COLETIVA

COMPRAR ‘ COMERCIO

COMPRAR ‘ COMERCIO

LAZER

ACADEMIA SALA DE JOGOS

ADMINSTRAÇÃO LAZER ACADEMIA ESCRITÓRIO SALA DE JOGOS ALMOXARIFADO ASSISTENCIA AMBULATÓRIO

A

A

HABITAR

B

B

MORADIA

HABITAR

HABITAR MORADIA

A

A B

MORADIA

B

ADMINSTRAÇÃO ESCRITÓRIO ALMOXARIFADO ASSISTENCIA AMBULATÓRIO

CONVIVER BIBLIOTECA SALA DE ESTUDO INFORMATICA

CONVIVER

BIBLIOTECA ACESSO PRINCIPAL SALA DE ESTUDO INFORMATICA

ACESSO PRINCIPAL

HABITAR MORADIA

HABITAR MORADIA

100

A

A B

B

HABITAR MORADIA

0

20

70

100


Estudo volumĂŠtrico

0

20

70

100

39


5.1.4. ANTEPROJETO MEMORIAL DESCRITIVO O Projeto constitui-se de 3 Blocos de uso misto denominado blocos 1 , 2 e 3. O bloco 1 é formado por pavimento térreo que esta localizado o comércio, 1.pavimento o restaurante e o 2. Pavimento habitação. Bloco 2 é formado por subsolo localizado espaço para exposições, térreo convívio, 1.pavimento serviços e 2.pavimento convívio, é neste bloco possui uma entrada onde acontece a distribuição para o bloco 1 e 3. Bloco 3 é formado por 3 pavimentos todos habitação. Estão localizados na parte externa aos blocos circulação para pedestre com acesso pelo bloco 1 e 2 . Especificações Serviços Os Blocos estão locados no terreno através de pilotis obedecendo a topografia do terreno. Fundação : Foi pensado em blocos , estacas e vigas baldrame em concreto armado. Estrutura: Adotamos o uso de pilares de concreto armado, laje nervurada para vencer maiores vãos. Fechamento: O fechamento, as paredes serão de blocos estrutural cerâmico na medida de 12x25x25. Esquadrias de madeira : Portas internas serão de madeiras semi-ocas para pintura em verniz. 40

Esquadrias de Alumínio: Nos quartos serão portas balcão de correr multiflex com vidro de correr , banheiros vitro maxim-ar de abrir com vidros r e vitro de correr com vidros de correr. Impermeabilização: Serão executados impermeabilizações e tratamentos nas vigas, Box banheiros , lavanderias e cozinha. Cobertura : O prédio receberá laje impermeabilizada , estrutura de metalão com telhas galvanizadas. Revestimentos de pisos e paredes internos: Paredes serão rebocadas com argamassa, no piso será executado contrapiso de argamassa de cimento e areia para servir de preparação para assentamentos dos pisos e revestimentos cerâmicos , revestimentos paredes peças de 31x58 retificado com brilho e chão Porcelanato 60 x 60 retificado acetinado. Pavimentação externa: Foi construido deck de madeira no acesso lateral ao bloco 1 , no bloco 2 e na area de contemplação ao lado do bloco 3. Pintura Interna: Todas as paredes e forros receberão massa corrida e acabamentos e látex acrílico. Pintura externa : todas as paredes externas como fachada terão acabamento com gráfiato e pintura de látex acrílico.


UNESP

615

614

616

613

AV. L. TR EZE

617

618 619

2.

+2.46

+2.34

3.

1.

N I L

0.00

O T

Deck

A TR

.T V

.Q

ALAM E

DA L QUAT ORZE

A I L

I

M E .

V

pr de in a ci ce pa s l so

co 1. o l B so Aces

U Q L A D E M ALA

E Z R O T A U

O N

B

A

ia

E Z R ATO

0.00

O

Acesso principal

-1.00

V

620

R

ESC - 1:250


7.85

6.75

6,75

616

6.75

614 615

613

calha

41.80

calha

telha galvanizada i=10%

3.

calha

1.

calha

6.30

telha

galva ni i=10% zada calha

7.75

calha

6,21

Deck

6.80

ada lvaniz a g a h tel i=10%

galvan i=10%izada

calha

calha

36.55

1. o c o Bl o s s Ace

620

ZE R O T UA Q L A D E M ALA

8.10

Acesso Principal 6,75

AV. L. TR EZE

telha

calha

n galva telha i=10%

2.

calha

calha

izada

calha

619

telha galvanizada i=10%

calha

6,75

618

9.25

617

ALAM

EDA L QUAT ORZE

COBERTURA S/ESC


615

613

C

616

614 D

617 CENTRAL DE 2.65

5.65

CENTRAL DE

SALA DE 6.50

7.00

MATERIAL LIMPEZA 5.15

DEP. LIXO 3.10

2.60

28.30

B

618 619

A 33.60

A C 0.00

D

Deck 0.00

B

620

PISO -1 ESC-1:200


C

D

34.05 33.75

4.40

B

1.65 1.50

4.10

1.10

1.10

+2.40 5.95 12.80 1.70

1.10

1.10 1.50

+2.82 6.05

A

C

A

0.00

D

Deck 0.00

B

ESC - 1:200


C

D

33.75

B 6.25

6.05

1.10 2.05

+5.12

7.65

5.00

1.70 1.10 +6.24

1.60 5.80

3.95

A

A C

0.00

D

Deck B

0.00

PRIMEIRO PAVIMENTO ESC- 1:200


C

D

11.95

B 18.70

+8.40

+9.64 6.90

ACESSO

A 36.70

C

A 0.00

D

Deck B

0.00

SEGUNDO PAVIMENTO ESC-1:200


FACHADA ESC-1:200


telha galvanizada telha galvanizada

telha galvanizada

telha galvanizada

telha galvanizada

SEGUNDO PAV.

PRIMEIRO PAV.

SEGUNDO PAV.

PRIMEIRO PAV.

SEGUNDO PAV.

PRIMEIRO PAV.

PISO -1

1.31

.09

.15

PISO -1

PISO -1

CORTE A - LONGITUDINAL ESC-1:200


2.27

1.77

1.00

.25

1.6

3.6

3.3

3.6

3.6

3.44

1.1

.9

.3

2.40

3.05

.65

1.05

.65

2.40

2.10

.7

2.35

3.05

.95

.95

2.40

2.10

2.85

2.10

2.10

2.85

.45

.75

.75

.75

1.5

telha galvanizada i=10% telha galvanizada i=10%

SEGUNDO PAV.

PRIMEIRO PAV.

PISO -1.

CORTE B - BLOCO 1 ESC-1:100


1.40

1.27

1.00

2.3

3.65

3.10

1.35

.55

2.2

1.8

2.2

3.05

2.5

3.05

2.35

.8

.45

.55

.7

.15

1.3

1.8

2.2

2.2

3.05

2.5

3.05

.6

2.35

.75

.55

.7

.15

1.1

2.5

2.85

2.40

2.85

1.75

2.35

.35 .3

.45

.3

.3

1.5

1.35

i=10%

1.60

3.65

.7

.15

telha galvanizada

SEGUNDO PAV.

PRIMEIRO PAV.

+1.15 PISO -1.

CORTE C - BLOCO 2 ESC-1:100


2.67

2.15

1.6

.15

2.50

2.50

2.50

3.85

3.85

1.35

1.35

.15

2.50

3.05

2.50

3.05

2.50

0.55

0.55

.15

1.3

1.3

13.8

2.50

3.05

2.50

3.05

2.50

0.55

0.55

.15

1.65

telha galvanizada

i=10%

SEGUNDO PAV.

PRIMEIRO PAV.

PISO -1

CORTE D - BLOCO 3 ESC-1:100









REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARQUITETURA L.A. Residência Estudantil de Poljane. Disponível em: <http://arquiteturala.blogspot.com.br/2014/08/residencia-estudantil-de-poljane.html>. Acesso em: 30 abr. 2017.

SOUZA, E. Projeto – 3º Lugar no concurso para edifícios de usos mistos em Sol Nascente – trecho 2. 2017. <http://www. archdaily.com.br/br/867722/3o-lugar-no-concurso-para-edificios-de-usos-misto-em-sol-nascente-nil-trecho-2>. Acesso em: 10 abr. 2017.

CASTELNOU, A. M. Moradias estudantis universitárias. Curitiba: Material Didático, Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, 2005. COSTA, G. C. O.; OLIVEIRA, P. Moradias estudantis: Política pública na consolidação do Direito à Cidade. In: SEMINÁRIO URBANISMO NA BAHIA, 2., 2012, Salvador. Anais eletrônicos... Salvador: URBA 12, 2012. Disponível em: <http://www. lugarcomum.ufba.br/urbanismonabahia/arquivos/anais/ex3_ moradias- estudantis.pdf> Acesso em: 18 maio 2014. JABOTICABAL. Prefeitura Municipal de Jaboticabal. Leis de Zoneamento Urbano. Disponível em: <www.jaboticabal.sp. gov.br/2010/index.php/conteudo/listar/108/zoneamento-urbano>. Acesso em: 30 abr. 2017. NAWATE, P. S. Moradia do estudante universitário. 2014. 84 f. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Departamento de Construção Civil – DACOC, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014. RAMOS, R. S. Habitar o campus: residências universitárias modernas no Brasil. 2012. 262 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) – Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2012. SENSE – Secretaria Nacional de Casas de Estudantes. A cartilha de apresentação do movimento de casas de estudantes. Disponível em: <http://sencebrasil.blogspot.com.br/p/sobre-sence.html>. Acesso em: 15 abr. 2017. 41



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