REVISTA
EDIÇÃO ESPECIAL
VEM DANÇAR Especial
Balé Clássico Fases do Balé Reportagem exclusiva Depoimentos
EDIÇÃO ESPECIAL
Baby Class O Baby Class é indicado para crianças a partir de 2 anos de idade. No seu primeiro contato com o Balé, a criança explorará a música conhecendo ritmos e estilos, da música infantil à erudita. Explorará também o tempo e o espaço e tudo que tem relação com o seu corpo: a coordenação e controle motor, e as capacidades físicas Nesta idade, o primordial é estimular o desenvolvimento corporal e social e o gosto pela atividade 2
Para algumas crianças, às vezes, é a primeira vez que ficam longe da presença da mãe, o que se torna um pouquinho mais fácil quando estão fazendo atividades divertidas. As professoras são orientadas a utilizar temáticas capazes de levar as crianças para um mundo à parte, um mundo encantado, que desperte suas imaginações. Para a prática do Balé, recomenda-se o uso de sapatilhas meia ponta, meia calça, colan e saia na cor rosa claro. Nesta
idade não é necessário o uso do coque. O cabelo deve pode ser preso apenas com um rabo de cavalo
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Baby Class O Baby Class é indicado para crianças a partir de 2 anos de idade. No seu primeiro contato com o Balé, a criança explorará a música conhecendo ritmos e estilos, da música infantil à erudita. Explorará também o tempo e o espaço e tudo que tem relação com o seu corpo: a coordenação e controle motor, e as capacidades físicas Nesta idade, o primordial é estimular o desenvolvimento corporal e social e o gosto pela atividade 2
Para algumas crianças, às vezes, é a primeira vez que ficam longe da presença da mãe, o que se torna um pouquinho mais fácil quando estão fazendo atividades divertidas. As professoras são orientadas a utilizar temáticas capazes de levar as crianças para um mundo à parte, um mundo encantado, que desperte suas imaginações. Para a prática do Balé, recomenda-se o uso de sapatilhas meia ponta, meia calça, colan e saia na cor rosa claro. Nesta
idade não é necessário o uso do coque. O cabelo deve pode ser preso apenas com um rabo de cavalo
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EDIÇÃO ESPECIAL
Balé infantil Ao passar dos 7 anos de idade, a criança passa a ter outro nível de entendimento e comprometimento com suas tarefas, uma vez que ela estará também frequentando à escola e que suas responsabilidades mudam. Nesta fase, a criança permanece na atividade por seu total interesse, sem a mesma influência dos pais ou de personagens de histórias e desenhos A partir desse momento, a técnica do ballet começa a ser desenvolvida em sua 4
totalidade. A criança passa a fazer uma rotina maior de exercícios que incluem a barra, as diagonais,ossaltosegiros. As atividades lúdicas ainda permanecem, pois a transição deve ser amena para não provocar o desinteresse do aluno. As crianças vão ver que a dança, as coreografias, os exercícios também são divertidos e prazerosos e cada vez mais elas vão querer repetí-los e se esforçar para fazelos melhor. fazê-los melhor fazê-los melhor
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Balé infantil Ao passar dos 7 anos de idade, a criança passa a ter outro nível de entendimento e comprometimento com suas tarefas, uma vez que ela estará também frequentando à escola e que suas responsabilidades mudam. Nesta fase, a criança permanece na atividade por seu total interesse, sem a mesma influência dos pais ou de personagens de histórias e desenhos A partir desse momento, a técnica do ballet começa a ser desenvolvida em sua 4
totalidade. A criança passa a fazer uma rotina maior de exercícios que incluem a barra, as diagonais,ossaltosegiros. As atividades lúdicas ainda permanecem, pois a transição deve ser amena para não provocar o desinteresse do aluno. As crianças vão ver que a dança, as coreografias, os exercícios também são divertidos e prazerosos e cada vez mais elas vão querer repetí-los e se esforçar para fazelos melhor. fazê-los melhor fazê-los melhor
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EDIÇÃO ESPECIAL
Balé adulto Nesta fase, após estarem aptos em quesitos a serem avaliados pela professora, como força nos pés, conhecimento técnico e controle corporal, o sonho de dançar na esperada sapatilha de ponta torna-se realidade. As bailarinas irão treinar muitas piruetas, saltos cada vez mais difíceis e flexibilidade. A força será explorada ao máximo e claro, serão realizados muitos exercícios para ficar na ponta dos pés. As portas também são 6
fazer Balé e não puderam. O Balé adulto proporciona que todos tenham acesso a essa arte,sejaporumobjetivo cultural, ou até mesmo como atividade física. O Balé é um excelente exercício físico, pois trabalha a força e a elasticidade, duas valências essenciais para o prolongamento da saúde músculoesquelética, evitando lesões, atrofia muscular e problemas articulares. Reduz as dores na coluna, nos ombros e até varizes, por trabalhar principalmente com força isométrica que mantém a musculatura
contraída e movimentar partes precisas do corpo, auxiliando no bombeamentosanguíneo e na lubrificação das articulações
Fonte: (adaptado) Studio Samanta
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Balé adulto Nesta fase, após estarem aptos em quesitos a serem avaliados pela professora, como força nos pés, conhecimento técnico e controle corporal, o sonho de dançar na esperada sapatilha de ponta torna-se realidade. As bailarinas irão treinar muitas piruetas, saltos cada vez mais difíceis e flexibilidade. A força será explorada ao máximo e claro, serão realizados muitos exercícios para ficar na ponta dos pés. As portas também são 6
fazer Balé e não puderam. O Balé adulto proporciona que todos tenham acesso a essa arte,sejaporumobjetivo cultural, ou até mesmo como atividade física. O Balé é um excelente exercício físico, pois trabalha a força e a elasticidade, duas valências essenciais para o prolongamento da saúde músculoesquelética, evitando lesões, atrofia muscular e problemas articulares. Reduz as dores na coluna, nos ombros e até varizes, por trabalhar principalmente com força isométrica que mantém a musculatura
contraída e movimentar partes precisas do corpo, auxiliando no bombeamentosanguíneo e na lubrificação das articulações
Fonte: (adaptado) Studio Samanta
O balé e sua elegante sincronia A modalidade mais exigente das danças, que requer técnica, leveza e forma física
Por Alisce Sacomori A dança denominada como Balé surgiu no século XV, no período do Renascimento, nas cortes italianas, e se desenvolveu durante o reinado de Luís XIV, nas cortes francesas, no século XVII. Foi o termo italiano balletto ("dancinha", "bailinho") que deu origem à palavra francesa “ballet”. Na época, tratavase de uma diversão muito apreciada pela nobreza local. Por volta do século XVIII, os espetáculos passaram por uma transformação, concentrandose mais na música e na dança. No século XIX, a italiana Marie Taglioni foi a pioneira a dançar na ponta dos pés, considerado hoje o movimento mais identificado com o Balé Clássico. O Balé Clássico visa à postura e a leveza dos bailarinos. A leveza é tão importante, que em razão disso, foi criada a sapatilha de ponta, a qual oferece à bailarina
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um ar superior, angelical, dando a impressão de que ela está voando. Tanto os joelhos esticados, como as costas retas, as pontas impecáveis e as posições perfeitas, são fundamentais na composição de um bailarino. Na composição da dança, é comum ser incorporado sequências complicadas de passos, giros e movimentos, buscando um conjunto perfeito. Nesse estilo, a roupa mais comumente usada são os “tutus”, os quais são como “sainhas fininhas de tule”, e permitem que as pernas sejam vistas a fim de verificar se os passos estão sendo executados corretamente. A vida de uma bailarina clássica não é fácil. Para acompanhar a dança, é necessário, acima de tudo, gostar. Contudo, também há de ter muita disposição para os ensaios e treinamentos, os quais
possuem uma disciplina rígida. Na prática, existe a possibilidade das bailarinas sofrerem dores e lesões em razão de alguns movimentos executados serem de alta dificuldade. No Balé trabalham-se aspectos lúdicos da dança, como a consciência corporal, a noção de espaço, a musicalidade, postura e a
disciplina. Muitas crianças entram no Balé incentivadas pelo sonho da mãe, como é o caso de Rallisca Goyer, bailarina desde os cinco anos de idade. “Eu recebi muito incentivo da minha mãe. Ela achava lindo e sempre sonhava em ter uma filha bailarina. Então entrei para agradála, e com o tempo acabei me
apaixonandopeladança."",conta Juntamente, a dança clássica traz diversos benefícios ao corpo, como por exemplo, uma maior consciência deste, a capacidade de ampliar a concentração e memorização, além do desenvolvimento da flexibilidade, que facilitam no aperfeiçoamento da musculatura, contribuindo para a formação física. Além dos benefícios, o balé exige diversos requisitos para ser realizado de forma correta. Entre eles, o estereótipo da magreza, algo extremamentevalorizado,oqual pode vir a causar preocupação nas bailarinas. Em alguns casos até transtornos alimentares podem ser desenvolvidos, como anorexia e/ou bulimia, pela busca do corpo exigido É importante um“ acompanhamento nutricional mensal garantindo o crescimento adequado, já que as bailarinas são vulneráveis às deficiências nutricionais"", enfatiza a nutricionista clínica e esportiva, Cíntia Squeff
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O balé e sua elegante sincronia A modalidade mais exigente das danças, que requer técnica, leveza e forma física
Por Alisce Sacomori A dança denominada como Balé surgiu no século XV, no período do Renascimento, nas cortes italianas, e se desenvolveu durante o reinado de Luís XIV, nas cortes francesas, no século XVII. Foi o termo italiano balletto ("dancinha", "bailinho") que deu origem à palavra francesa “ballet”. Na época, tratavase de uma diversão muito apreciada pela nobreza local. Por volta do século XVIII, os espetáculos passaram por uma transformação, concentrandose mais na música e na dança. No século XIX, a italiana Marie Taglioni foi a pioneira a dançar na ponta dos pés, considerado hoje o movimento mais identificado com o Balé Clássico. O Balé Clássico visa à postura e a leveza dos bailarinos. A leveza é tão importante, que em razão disso, foi criada a sapatilha de ponta, a qual oferece à bailarina
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um ar superior, angelical, dando a impressão de que ela está voando. Tanto os joelhos esticados, como as costas retas, as pontas impecáveis e as posições perfeitas, são fundamentais na composição de um bailarino. Na composição da dança, é comum ser incorporado sequências complicadas de passos, giros e movimentos, buscando um conjunto perfeito. Nesse estilo, a roupa mais comumente usada são os “tutus”, os quais são como “sainhas fininhas de tule”, e permitem que as pernas sejam vistas a fim de verificar se os passos estão sendo executados corretamente. A vida de uma bailarina clássica não é fácil. Para acompanhar a dança, é necessário, acima de tudo, gostar. Contudo, também há de ter muita disposição para os ensaios e treinamentos, os quais
possuem uma disciplina rígida. Na prática, existe a possibilidade das bailarinas sofrerem dores e lesões em razão de alguns movimentos executados serem de alta dificuldade. No Balé trabalham-se aspectos lúdicos da dança, como a consciência corporal, a noção de espaço, a musicalidade, postura e a
disciplina. Muitas crianças entram no Balé incentivadas pelo sonho da mãe, como é o caso de Rallisca Goyer, bailarina desde os cinco anos de idade. “Eu recebi muito incentivo da minha mãe. Ela achava lindo e sempre sonhava em ter uma filha bailarina. Então entrei para agradála, e com o tempo acabei me
apaixonandopeladança."",conta Juntamente, a dança clássica traz diversos benefícios ao corpo, como por exemplo, uma maior consciência deste, a capacidade de ampliar a concentração e memorização, além do desenvolvimento da flexibilidade, que facilitam no aperfeiçoamento da musculatura, contribuindo para a formação física. Além dos benefícios, o balé exige diversos requisitos para ser realizado de forma correta. Entre eles, o estereótipo da magreza, algo extremamentevalorizado,oqual pode vir a causar preocupação nas bailarinas. Em alguns casos até transtornos alimentares podem ser desenvolvidos, como anorexia e/ou bulimia, pela busca do corpo exigido É importante um“ acompanhamento nutricional mensal garantindo o crescimento adequado, já que as bailarinas são vulneráveis às deficiências nutricionais"", enfatiza a nutricionista clínica e esportiva, Cíntia Squeff
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