Vincent Van Gogh
Novembro de 2009
Escola Secundária Camilo Castelo Branco Desenho A Professor: João Pessanha
Vincent van Gogh Novembro de 2009
Alona Stepanova nº 1 Ana Maria Veloso Azevedo nº 2 Angela Barros Santos nº 3 10º F
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Índice Introdução A sua vida Características da sua pintura Expressionismo Algumas obras Conclusão Bibliografia
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Introdução Este trabalho é sobre o grande pintor, Vincent van Gogh. Foi-nos proposto fazer um trabalho sobre este pintor. Neste trabalho apresentamos a sua vida, a corrente artística e algumas das suas obras mais conhecidas e outras de que gostamos, tais como: A noite estrelada, doze girassóis numa jarra, auto-retrato, a cadeira de van Gogh em Arles com cachimbo, quatro girassóis...
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A sua vida Vincent Willem van Gogh nasce a 30 de Março de 1853, na aldeia holandesa de Groot-Zundert, (depois de em 1852 ter nascido no mesmo dia um nado-morto com o mesmo nome), como o primeiro de seis filhos de Anna Cornelia Carbentus (1819 – 1907) e de Theodorus van Gogh (1822 - 1885). O pai é pregador da congregação da igreja Reformada da Holanda, a mãe é filha de um encadernador de Haia. Em 1857 nasce o irmão Theodorus, mais conhecido por Theo. Entre 1861 e 1864 Vincent frequenta a escola primária na aldeia de Zundert. Entra no internato particular em Zevenbergen, onde aprende francês, inglês e alemão e onde pratica o desenho.
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Em 1866 frequenta durante dois anos o internato em Tilburg. Após estes, desiste da escola e volta para Groot-Zundert. Em 1869 entra como aprendiz na filial da Galeria de Arte parisiense Goupil e Cie., em Haia, onde sob direcção de H.G.Tersteeg reproduz obras de arte, onde lê e visita museus. Em 1871 Vincent muda-se com a sua família para Helvoirt em Barbante, pois o seu pai tinha sido transferido para essa localidade como pastor. Passa férias com os pais em 1872, visita depois o irmão Theo na Haia. Foi então o início de correspondência entre ambos. Em Janeiro de 1873 Van Gogh é transferido para Vincent em 1866, com 13 anos a filial da firma Goupil em Bruxelas por obrigação do tio. Em Maio desse ano é transferido para a filial de Londres. Antes de partir viajou para Paris e visitou o Louvre. Em Junho inicia o trabalho na Goupil em Londres durante um ano. Faz os primeiros desenhos durante passeios mas acaba por deita-los fora. Apaixona-se pela filha de sua senhoria, Ursula rejeita-o, o que provoca uma crise. Em Novembro o irmão Theo é transferido para a filial de Goupil na Haia. No verão de 1874 Vincent passa as férias em casa dos pais em Helvoirt e com o fim de lhes explicar o motivo da sua atitude depressiva conta-lhes as suas desilusões particulares. Em meados de Julho volta para Londres com a sua irmã Anna. Vive sozinho, lê muitos livros especialmente escritos religiosos e perde o Vincent por volta de 1872
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interesse pelo trabalho. Entre Outubro e Dezembro ele é obrigado pelo tio, a transferir-se temporariamente para a casa-mãe da Goupil em Paris. Em Maio de 1875 faz a transferência definitiva para Paris. Continua a desprezar o trabalho, irritando os colegas e clientes. Em Outubro o pai, Theodorus é transferido para Etten, perto de Breda. Em Dezembro passa o Natal em casa dos pais, sem autorização de férias. Em Abril de 1876 anula o seu lugar na Groupil. Vai para Ramsgate, perto de Londres e trabalha como professor-estudante e acaba por só receber alojamento e alimentação. Em 1877, por recomendação do tio vai trabalhar para numa livraria em Dordrecht. Vive sozinho e frequenta muito a igreja. Em Maio convence o pai da sua vocação religiosa e viaja para Amesterdão para se preparar para o exame para a Faculdade de Teologia. Recebe lições de Latim, Grego e Matemática. Mais tarde acaba por desistir dos estudos, pois estes são demasiados difíceis para ele. Entre Agosto e Outubro de 1878 frequenta a escola evangélica em Laeken vive perto de Bruxelas, no entanto, é considerado inadaptado para a profissão de pregador-leigo e volta para Etten. Em Dezembro tenta seguir a sua vocação e parte para Borinage, onde vive na maior pobreza. Em 1879 vive por seis meses como pregador-leigo em Wasmes na Borinage. Aqui vive numa barraca e dorme sobre palha. Está chocado com as condições de vida dos mineiros por quem intercede com todas as suas forças. Este empenho irrita os seus superiores que não prolongam emissão sob o pretexto de não possuir talento retórico. Em Agosto vai a pé para Bruxelas, pedir conselho ao Pastor Pieterson, e mostra a este os seus esboços dos mineiros da Borinage. Vote para a
7 Minas de carvão na Borinage onde Vincent trabalhas como pregador-leigo.
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região carbonífera em Cuesmes onde segue a sua vocação. Ajuda os pobres e doentes embora ele próprio viva na pobreza. Lê muito, continua a desenhar e reforça o interesse pela leitura. Atravessa um tempo de mais profunda crise que o iria marcar na sua vida futura e interrompe por algum tempo a correspondência com o irmão Theo que critica a sua decisão profissional. Em Julho de 1880 escreve de novo a Theo que o apoia financeiramente. De Agosto a Setembro desenha intensivamente cenas do meio mineiro e copia obras de Millet. Em Outubro vai para Bruxelas e estuda na Academia de Arte desenho anatómico e de perspectiva. Admira Millet e Daumier. Em Novembro conhece o pintor holandês Rappard de quem se torna amigo. Permanece em Bruxelas até Abril de 1881. Na Primavera de 1881 encontra-se com Theo em Etten e não volta para Bruxelas. Desenha paisagens. Rappard visita-o regularmente. No Verão apaixonasse pela prima Kate Vos-Stricker, esta tinha enviuvado estava de visita com o filho em Etten. Volta mais cedo para Amesterdão e Vincent viaja para Haia e visita o pintor Mauve que muito admira. No Outono viaja novamente para Amesterdão com intenção de casar com Kate, mas esta nem sequer o recebe. De Novembro a Dezembro visita Mauve em Haia e pinta ali as primeiras naturezas mortas em óleo assim como aguarelas. Vincent continua a não desistir de Kate e defender ideias religiosas extremas, o que piora a relação com os pais. No Natal Vincent recusa o dinheiro do pai e deixa Etten. Em Janeiro de 1882 Vincent muda para Haia e vive perto de Mauve que o ensina a pintar e também lhe empresta dinheiro. Theo envia-lhe 100 a 200 florins. As relações com Mauve arrefecem porque Vincent recusa a trabalhar com modelos de gesso. Conhece Clasina Hoornik, conhecida por Sien, uma prostituta, alcoólica que está grávida. Cuida de Sien que trabalha como modelo. Em Março desse ano corta relações com Mauve a quem continua a admirar. Apenas Weissenbruch aprecia os trabalhos de Vincent. Desenha muito a Natureza e encontra mais
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modelos para além de Sien, nos bairros pobres. Seu tio Corneilis encomenda-lhe vinte desenhos à pena com vistas da cidade; sua única encomenda. Em Junho no hospital municipal cura uma gonorreia. Quer casar com Sien apesar de resistência da família e amigos. Trá-la para Leiden para o parto e procura casa para a futura família. No Outono, permanece todo o ano e ate ao Verão de 1883 na Haia. Pinta paisagens e desenha a Natureza. No Inverno, esboços e retratos do povo; internados de asilos de velhos e Sien com o bebé posam como modelo. Conhece o pintor Weele, com quem na primavera pinta nas dunas. Ocupa-se com litografia. Continua a ler muito. Entre Setembro e Novembro de 1883 depois das conversas com Theo , toma a dolorosa decisão de se separar de Sien, com quem vivera um ano. Vai sozinho para a província de Drente no Norte. Viaja de barco para Nieuw-Amesterdam, onde dá extensos passeios, desenha e pinta os camponeses das vizinhanças no seu duro trabalho. Em Dezembro muda-se para Nuenen onde vivem os seus pais. Permanece ali até Novembro de 1885. Nestes dois anos pinta cerca de duzentos quadros, em que se realça a tonalidade escura, cor da terra. Os pais de Vincent querem ajuda-lo e deixam-no montar um ateliê no anexo do presbitério. Em Maio de 1884 muda-se com o seu ateliê para a casa do sacristão católico. Em Agosto tem uma breve relação com a vizinha Margot Begemann; esta tenta suicidar-se. No inverno ocupa-se de estudos de retratos, ao contrário de anteriormente se ter interessado por camponeses, tecelões no trabalho e por paisagens. O pai morre em 26 de Março de 1885, após uma apoplexia, o que abalou profundamente Vincent. Em Abril e Maio pinta “os comedores de batatas”, a obra-prima do período holandês. Termina a amizade entra Rapard por este o ter criticado. Em Setembro o padre católico proíbe os aldeões de posarem como modelo para Vincent (pois uma jovem camponesa que ele anteriormente tinha retratado ficou grávida). No final do mês de Novembro muda-se para Antuérpia, onde fica até Fevereiro de 1886. Tenta vender quadros. Compra xilogravuras japonesas.
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Em Janeiro de 1886 inscreve-se na escola de Belas-Artes. Em Fevereiro muda-se para Paris. Em Abril e Maio estuda no ateliê de Cormon e conhece vários artistas como Bernard, Russel, Toulouse-Lautrec, Monet, Renoir, Sisley, Pissaro, Degas, Signac e Seurat; daí a sua paleta sensivelmente mais clara que se vê em naturezas mortas e composições de flores. Em Maio deixa Nuenen e os quadros ali deixados ali por Vincent são comprados por um adeleiro que os vende ao desbarato por dez cêntimos a peça e os restantes queima. Em Junho muda-se com Theo para Rua Lepic em Montmartre. Pinta vistas de Paris no estilo dos pontilistas. Devido a doença nervosa de Theo as relações entra estes tornam-se cada vez mais tensas. Em 1887 trabalha com Bernard ao ar livre em Asnières junto do Sena. Com Bernard, Gauguin e Toulouse-Lautrec expõe no “Café du Tambourin” no Boulevard de Clichy. O grupo dá-se o nome de “Peintres du Petit Boulevard”. No Verão pinta vários quadros na técnica do pontilismo. Em Fevereiro de 1888 deixa Paris e vai para Arles. Em Março pinta numerosos quadros de flores e árvores em flor que o fazem lembrar as paisagens japonesas. Depois da morte de Mauve dedica-lhe um quadro. Em Maio aluga uma casa na irmão de Vincent, por Place Lamartin. Pinta a famosa “Ponte de Langois”. Em Agosto pinta uma série de girassóis. Theo, volta de 1888 - 1890 Em Outubro Gauguin vem para Arles. Ambos vivem e trabalham juntos. Depois de dois meses em conjunto as suas relações pioram. Em Dezembro Gauguin sai precipitadamente de casa e Vincent sofre durante a noite um ataque de alienação mental e corta a parte inferior da orelha esquerda. A polícia encontra-o de
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madrugada, ferido na cama e leva-o ao hospital. Como causa do seu sofrimento suspeita-se de epilepsia, alcoolismo e esquizofrenia. Em Janeiro de 1889 pinta dois auto-retratos com a orelha cortada. Em Março Vincent é de novo internado no hospital, resultante de uma petição dos cidadãos de Arles. Em Abril Theo casa-se com Johanna Bogner, irmã de um amigo. Vincent pinta de novo e envia a Theo dois caixotes de obras-primas. Em Mio vai por vontade própria para o asilo psiquiátrico Sant-Paul-de-Mausole. Em Junho pinta ciprestes. Em Julho sofre de um ataque e a sua memória enfraquece. De Agosto a Novembro faz cópias livres de Millet e Delacroix. Em Dezembro tem um novo ataque durante o qual que engolir tintas. Em Janeiro de 1890 expõe em Bruxelas. No dia trinta e um deste mês nasce o filho de Theo que é baptizado com o nome do tio Vincent Willem. Em Fevereiro dedica ao seu sobrinho a “Amendoeira em flor”. Em Março, um novo ataque, que o obriga a um mês de interrupção. No “Salon Des Artistes Indépendants”, em Paris, expõe dez quadros. Em Maio instalasse em Auvers-sur-Oise; vive primeiro na hospedaria de Saint-Aubin, depois no Café do casal Ravoux. Faz amizade com Gachet. Em Julho surgem quadros com campos sob o céu de trovoada. Na tarde do dia 27 sai, só volta pela noite e retira-se para quarto. O casal Ravoux repara que ele sofre de dores e Vincent confessa que se havia ferido com um tiro no O quarto onde van Gogh morreu, na hospedaria Ravoux, em Auvers. peito. Gachet informa Theo. No dia 29, senta-se todo o dia na cama e fuma cachimbo. Morre durante a noite e é sepultado no dia seguinte no cemitério de Auvers.
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A doença de Theo agravasse e este falece em 25 de Janeiro de 1891 em Utrecht.
As pedras tumulares de Vincent e Theo no cemitĂŠrio de Auvers.
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Características da sua pintura Nas obras de Van Gogh a sua principal preocupação era exprimir a emoção, todo no universo seria portador de sentido, energia pura. Van Gogh tentou exprimir essa energia através da pincelada, imprimindo um ritmo vivo na tela e utilizando cores puras. Iniciou assim a corrente expressionista que valoriza o significativo em deferimento da beleza clássica.
Quatro girassóis Pais, Verão de 1887
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Expressionismo O Expressionismo designa-se por um movimento cultural que se manifestou nos mais diversos campos artísticos como as artes visuais, o teatro, a literatura e o cinema. O Expressionismo desnvolveu-me a partir dos finais do século XIX, tendo uma importante expansão na Alemanha, no contexto de tristeza e de agitação social que antecedeu a I Guerra Mundial. Esta corrente caracterizava-se pela procura de formas artísticas que exprimissem mais livre e subjectivamente os sentimentos do artista em relação à realidade, em oposição ao Impressionismo e à Arte Nova. Os quadros exprimem emoções intensas, transmitidas através de cores violentas e de pinceladas largas. As manifestações mais precursoras datam meados de 1880. Entra estas, estão as obras do pintor Vincent van Gogh, holandês e do francês Toulouse-Lautrec. Edvard Munch é outro ícone do Expressionismo, nórdico, tal como James Ensor, que representaram um outro momento de afirmação da estéctica expressionista, como temas dramáticos e obcessivos e pela violência das formas e da cor. Die Brücke (A Ponte), foi o grupo que formou a primeira corrente organizada dentro do movimento expressionista, formado por Ernst-Ludwig Kirchner (1880 – 1938), Karl Schmidt-Rottluff (1884 – 1976), Emil Nolde (1867 – 1956) e Max Pechctein (1881 – 1955), em Em Dresden em 1905. Procurava, através de uma expressão directa, emotiva e muitas vezes, violenta, representar a realidade social e política desse período. Em 2912, em Munique, é formado o grupo Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul), pelos pelos pintores Wassily Kandinsky (1866 – 1944) e Franz Marc (1880 – 1916), que se estende a inúmeros artistas alemães, suíços e russos, constituindo um novo perído de afirmação do Expressionismo, focado nas manifestações do
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inconsciente e nos valores cromáticos e formais. No período entre as duas guerras mundiais, surge uma nova corrente, Nova Objectividade (Die Neue Sachlichkeit), num clima de intensos problemas sócias, desilusão e decadência de algumas formas da cultura e civilização ocidental. Esta mesma corrente assumiu a recuperação e ressurgimento do Expressionismo, após rutura causada pela Primeira Guerra Mundial. Otto Dix (1891 – 1969), George Grosz (1893 -1959) e Max Beckmann (1884 -1950) foram os formadores desta corrente, que tinha uma atitude satírica e de crítica social. A expansão internacional do Expressionimo, acentua-se nesta altura, onde sobressai os trabalhos de Oskar Kokoschka (1886 – 1980) e Arnorld Schoenberg (1874 – 1951, na Áustria, e em França, de Georges Rouault (1871 – 1958) e Chaïm Soutine (1894 – 1943). Nas décadas de quarenta e cinquenta, surge, nos Estados Unidos da América e na Europa, o Expressionismo Abstracto e o Informalismo, de que o expressionismo foi um dos principais precursores.
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O grito Munch
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Algumas Obras
Natureza morta com Bíblia Outubro de 1885
“Prefiro ter cem francos por mês e a liberdade de fazer com eles o que quero do que duzentos francos sem esta liberdade.” Vincent van Gogh Montmartre perto do moinho de cima Paris, Outubro - Dezembro
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A ponte «Grande Jatte» sobre o Sena Paris, Verão de 1887
Jarra com margaridas e anémonas Paris, Verão de 1887
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“Agora que aqui vi o mar, sinto como é importante permanecer no Sul e perceber que a cor tem de ser levada até ao mais externo – a África já não fica longe.” Vincent van Gogh Doze girassóis numa jarra Arles, Agosto de 1888
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Barcos de Saintes-Maries Arles, Junho de 1888
Natureza morta: Jarra com aloendro e livros Areles, Agosto de 1888
Pessegueiro em flor Recordação de Mauve Arles, Março de 1888
A cadeira de van Gogh em Arles com cachimbo Arles, Dezembro de 1888
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“Um café à noite, visto de fora. Na esplanada estão sentadas pequenas pessoas a beber. Uma enorme lanterna amarela ilumina a esplanada, a frontaria da casa, o passeio, e lança luz até ao empedrado da rua que recebe uma tonalidade rosa-violeta. AS fachadas das casas da rua, que se prolonga sob um céu estrelado, são em azul-escuro ou violeta; em frente uma árvore verde. Aí tens um quadro da noite sem preto, só com azul bonito, e com violenta e verde, e neste ambiente o sítio iluminado torna-se num amarelo baço de enxofre e verde-limão.” Vincent van Gogh Exterior de café. À noite, na Place du Forum em Arles Arles, Setembro de 1888
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A noite estrelada (Ciprestes e aldeia) Saint-RĂŠmy, Junho de 1889
Auto-retrato com orelha ligada Arles, Janeiro de 1889
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O quarto de van Gogh em Arles Saint-Rémy, Setembro de 1889
“Desta vez é muito simplesmente o meu quarto, aqui tem de ser só a cor a fazer tudo: dando através da simplificação um maior estilo às coisas, deverá sugerir a ideia de calma ou muito naturalmente de sono. Em resumo, a presença do quadro deve acalmar a cabeça, ou melhor, a fantasia.” Auto-retrato Saint-Rémy, Setembro de 1889
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“Eu afasto-me de tal maneira, que não vejo literalmente mais ninguém de que os camponeses com quem tenho directamente a ver, porque os pinto.” Vincent van Gogh A sesta (segundo Millet) Saint-Rémy, Janeiro de 1890
“Com o trabalho tudo correu bem, o último quadro foram ramos floridos – tu verás, entre as minhas obras talvez a que fiz com mais paciência e melhor, pintada com calma e uma maior segurança das pinceladas.” Vincent van Gogh Amendoeira em flor Saint-Rémy, Fevereiro de 1890 Dedicado ao seu sobrinho, filho de Theo
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Conclusão Vincent Van Gogh nasceu na Holanda, em Groot-Zundert, a 30 de Março de 1853 e morreu a 29 de Julho de 1890. Não teve uma vida fácil e foi sempre muito pobre, dependente muitas vezes da ajuda financeira de Theo, seu irmão, com quem tinha uma grande relação. Pintor Expressionista, os seus trabalhos caracterizam-se pela expressão de sentimentos e emoções através de cores violentas e de pinceladas fortes.
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Bibliografia
Expressionismo. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. http://pt.wikipedia.org/wiki/Expressionismo WALTHER, Ingo F., van Gogh, Taschen, Alemanha, 2000.
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