Revista Tutto #03

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Tutto

edição #3 dez.11/ jan.12 distribuição dirigida

CURITIBA

Nesta ediç ão:

Greca Entrevista com Rafael al tur Guia Cul Curitibanos Famosos Museu do Holocausto Mapa da região central O perfil de quem trai

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#3

Tutto editoRiaL

Então é Natal Presente a gente dá e recebe o ano inteiro, mas é no Natal, a festa mais cristã do mundo, que celebra o nascimento de Cristo, que ele tem um significado especial. A espera debaixo da árvore, o bom velhinho Papai Noel, os shoppings centers todos decorados e aquele sentimento de paz mundial. Na internet, divulgam que a roupa vermelha com cinto preto do velhinho caridoso foi criada pela Coca Cola. Bem, antes ele usava roupas verdes, como um lenhador da Bavária, mas em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou o novo estilo para a capa da revista Harper’s Weekly. A Coca Cola, como não é boba nem nada, resolveu usar a criação que tinha as cores da sua marca em uma campanha publicitária em 1931. Por que gastar uma fortuna divulgando o Natal? Por que no hemisfério Norte, Dezembro é tempo de muito frio e a bebida preferida não era refrigerante gelado, não era... Tempo de lendas, de família, de pensar o novo ano e ainda de pregar o entendimento, a reconciliação. O Natal mexe com as pessoas, com memórias, com sentimentos. E se o Natal tem cheiro de panetone, peru assado e nozes, para nós também é sinônimo de férias e Verão. Curitiba fica linda, tem as casas iluminadas, ruas decoradas e as crianças nas janelas do Palácio Avenida. O Natal é pura tradição, é hora de perdoar e de ser generoso. O Natal deveria durar o ano inteiro.

Leia e participe do nosso projeto. Escreva-nos: contato@revistatutto.com.br

Allan Johan publisher

NESTA EDIÇÃO

04 Editorial Então é Natal

14 Moda Miragem

05 Entrevista Rafael Greca

19 Especial Museu do Holocausto

08 Gente Curitibanos que brilham na Globo

21 Especial Curitiba nada conservadora

12 Mapa Região Central

22 Pontos de Distribuição

CAPA

Ilustração: Simon Taylor www.simontaylor.com.br

EXPEDIENTE

J. Responsável Allan J. Santin DRT-PR 8019 - Jornalista Profissional Diplomado Tiragem 10 mil Colaboração: Allan Johan, Herickson Laurindo, Paulo Victor Cecchi S., Daniel Carvalho, Juilio Vieira e Germano Wiederman Projeto Gráfico: Dan Hapoza Diagramação: Idéia Prima Website: Supermodular Contato: 41 3027.6599 e-mail: contato@revistatutto.com.br Correspondências: CP 10321 CEP 80730-970 Curitiba - PR As matérias assinadas não expressam a opinião editorial da Revista Tutto. A revista Tutto é uma publicação da Lado A Comunicação Ltda. Todos os direitos reservados.

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ENTREVISTA

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Rafael Greca “Curitiba, eu quero cuidar de você”

Dando início a uma série de entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura de Curitiba, conversamos com o ex-prefeito (2003-2007) Rafael Valdomiro Greca de Macedo, mais conhecido como Rafael Greca. Sempre simpático e acessível, Greca conversou com o editor Allan Johan na sede do PMDB, no Batel. A entrevista fala um pouco do passado político de Greca, sobre Curitiba e as eleições para prefeito em 2012. Ex- ministro da Cultura e do Esporte na gestão FHC, Greca fala sobre sua demissão do ministério e ainda avalia projetos e a atuação das últimas gestões da Prefeitura. Pela primeira vez,

ele conta sobre sua briga que o manteve fora da reeleição à prefeitura em 2008 e conta o que quer fazer pela cidade. Curitiba ainda é uma cidade conservadora? Todas as cidades são conservadoras no sentido de que as pessoas estabelecidas tem um olhar sempre voltado para o passado, porque elas querem garantir o seu negócio. Agora, existe nas cidades também a energia inovadora, essa energia inovadora precisa ser aproveitada. O nosso poeta Paulo Leminski, que dá nome à pedreira amor


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“Eu defendo a idéia de um metrô sim, mas um metrô aéreo, e em trajeto diferente das linhas de ônibus.” daçada, de saudosas memórias, tanto do poeta quando da pedreira, disse que quando o presente é insuportável, é preciso inventar o futuro. Então tanto para os conservadores quanto aos que tem vontade de ver a vanguarda, eu quero propor um projeto de futuro, baseado na idéia de que um prefeito existe para cuidar das pessoas e da cidade. O meu slogan será: Curitiba eu quero cuidar de você. E deve ser bom pois o candidato do PMDB de São Paulo, Gabriel Chalita, já copiou. O que é curitibanidade, termo que o senhor sempre usa? É um sentimento de amor pela cidade, esta presente tanto nos que aqui nasceram quanto nos que aqui escolheram viver. As pessoas que escolheram viver em Curitiba, surpreendentemente, às vezes, defendem a cidade mais do que as que aqui nasceram, porque elas escolheram viver em um sonho, que era uma cidade ideal. Então, elas querem que este ideal seja mantido. E hoje com mais do que o dobro de habitantes do que na década de 90, quando você foi prefeito, o que mudou? Como você avalia as últimas gestões da Prefeitura? O que mudou é que a escala metropolitana está fazendo pressão em cima da cidade. A prefeitura depois que eu saí, trabalhou muito na idéia de trampolim político. O meu sucessor, o Taniguchi,

quis ser governador e não conseguiu. O Beto Richa usou a prefeitura para ser governador do estado. Então, faltou, deixou a desejar em um projeto de futuro. Apostando tudo na Linha Verde, que já se arrasta há três mandatos, e que ainda não terminou, era para ter 20 km e tem só nove. Esta faltando uma inovação efetiva da cidade. Agora tem a utopia do metrô, que do meu ponto de vista não é má idéia haver um enfoque de futuro no transporte coletivo. Mas eu acredito que não deve coincidir no traçado com os ônibus expressos e biarticulados, até porque já foi dado em concessão por mais 25 anos, para as mesmas empresas que desde 1957 cuidavam do transporte. E também porque vai causar um transtorno na cidade, fazer um buraco em cima da canaleta e um transtorno ainda maior de um túnel que vai começar na Vila Guairá e terminar no Santa Cândida. Me dá muita apreensão, não sei se as pessoas sabem, os trens não podem andar com rampas maiores do que 2 %, 3%, se o túnel começar na Vila Guairá, quando chegar no Santa Cândida ele terá que ter 70 metros de profundidade. Tudo isso envolve muitos bilhões de reais e isso pode comprometer a cidade. Eu defendo a idéia de um metrô sim mas um metrô aéreo, e em trajeto diferente das linhas de ônibus. Você acredita que teremos quatro nomes fortes ao cargo de prefeito, como está sendo cogitado? Já foi definido um vice para a chapa do PMDB? Os outros não me interessam, estou cuidando bem da minha candidatura. O PMDB já me definiu candidato, o vice ainda será de uma negociação com os outros partidos, ou de dentro do partido. Mas nós já temos nomes em vista mas ainda não vamos abrir.


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Ao seu ver, a política no Brasil precisa mudar? A política no Brasil e no mundo precisa contemplar as pessoas, passar a cuidar das pessoas e tem que ser purificada dessa lama da corrupção que atrasa o país e encalha o futuro. No seu site, são atribuídas à sua gestão como prefeito várias inovações na cidade, como a criação dos restaurantes de R$1, a integração da rede de ônibus com as regiões metropolitanas, as Ruas da Cidadania, os parques do Tanguá, Tinguí, Bosque do alemão, o pagode da Praça do Japão, entre outras obras. Quais foram as suas principais contribuições para a cidade, na sua opinião? Não é no meu site que as coisas me são atribuídas, é pela história da cidade. Eu dei para Curitiba na ocasião da prefeitura dos 300 anos, a condição de ter sido considerada a melhor cidade do mundo para se viver, vencedora do prêmio mundial do habitat, das Organização das Nações Unidas. Esse prêmio tem muitos nomes: o serviço democrático de acesso à Prefeitura das Ruas da Cidadania. As primeiras lan houses e bibliotecas públicas de bairro do mundo, através da rede de Faróis do Saber. Curitiba se tornou a cidade do mundo com o maior número de bibliotecas acessíveis ao seu povo. Idéias inovadoras como o restaurante de um real, a farmácia básica gratuita, a atenção com a mãe e com o bebê com o programa Nascer em Curitiba Vale a Vida, que depois mudou de nome em 99, na gestão do Taniguchi, para Mãe Curitibana. Quando o Ducci (médico e atual prefeito) diz que ele inventou isso, ele mente duas vezes. Porque o nome foi o Taniguchi que deu e o programa fui eu quem fiz. Essa visão que nós demos de que era possível ser mais forte do que as dificuldades. A extensão da rede de transportes para a região metropolitana,

nós tínhamos a melhor escola pública do país, a maior cobertura de creches do país, eu acho que a cidade está perdendo esse compromisso com a inovação e com o futuro. A cidade está querendo copiar o metrô de São Paulo, a Virada Cultural. Por exemplo, eu fazia 12 meses de virada cultural, não tem essa história de um dia só. A cultura tem que ser 12 meses por ano. Os cinemas públicos também foram criados na sua gestão? Nós tínhamos quatro cinemas públicos e hoje não temos mais nenhum. Só a cinemateca mas ela não dá para a rua, o prédio próprio fui eu quem construí. Por que, em 1998, você não tentou se reeleger como prefeito? Porque o partido não me deixou. Foi a razão da minha briga com o... Eu não pude ser candidato nem a prefeito, nem a senador e nem a governador. No PTD e depois no PFL, no grupo do Jaime Lerner, eles me rejeitaram na convenção do partido de 2002, escolheram o Beto Richa. Daí eu passei ao PMDB, onde estou desde 2003, e o PMDB duas vezes também me negou a possibilidade de ser candidato a prefeito. O partido fez um acordo com o Vanhoni e depois lançou o Moreira (reitor da UFPR). Agora eu vou ser candidato, tudo tem o seu tempo. Eu não tenho raiva nenhuma do passado. O passado é o que de bom ficou do passado. Muita gente relembra da caravela dos 500 anos que afundou e na época foi atribuída a culpa a sua gestão como ministro da Cultura. O que de fato aconteceu? Duas correções: a caravela não afundou, ela só balançou. Ela era uma das 25 caravelas que atravessaram


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o mar naquele ano, algumas vieram de Lisboa. Ela era um dos mil projetos alusivos aos 500 do Brasil. Teve a restauração da imagem do Cristo, da Aoca do Ibirapuera, teve o projeto do parque do Recife Velho com as esculturas do Brennand, a restauração e desfavelização da Costa do Descobrimento. Na verdade, eu fui mandado embora do ministério porque eu queria que os bingos pagassem pedágio para o Esporte. Aplicar a lei. Eles não podiam dizer que mandavam embora o ministro porque o ministro queria organizar um setor de grave corrupção no país, então disseram que foi por causa de uma caravela, puseram capa da Veja, mas a caravela não afundou não. Depois ela serviu de cenário de um filme, andaram na caravela. E as atrizes passam bem, estão vivas. E hoje você pode andar nela, no Clube Naval do Rio de Janeiro. O projeto não era meu, era do Clube Naval, começou a ser feito quando eu ainda era prefeito. Ela não teve lastro e balançou no primeiro momento, depois arrumaram isso. Isso é uma bobagem. No início de sua carreira política, você teve sua imagem fortemente ligada ao ex-governador Jai-

me Lerner e integrava o PFL. Hoje, caminha ao lado de Roberto Requião no PMDB. Sabemos as qualidades e defeitos de cada um deles, qual é o estilo Rafael Greca? É uma síntese de Curitiba. E Curitiba tem o Requião e o Jaime Lerner e muita gente mais. Eu sou o único candidato que teve o privilégio de ser escolhido tanto pelo Jaime Lerner quanto pelo Requião, então alguma coisa de boa eu devo ter. Todos admiram a sua inteligência e bom humor sempre. Há momentos de tristeza ou algo que você não conheça? A gente sempre tem tristeza. A vida passa para todos, para os tristes e os alegres, então sorrindo é mais barato viver. Eu não sei o que a vida me preserva e não tenho essa pretensão de já ter vivido tudo. A condição de ser considerado inteligente não é ter todas as respostas, mas é saber fazer todas as perguntas. E tenha certeza que nessa campanha eleitoral sobre Curitiba, para os meus adversários, eu vou fazer todas as perguntas.


GENTE

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Curitibanos que brilham na Globo Não é de hoje que Curitiba é um celeiro de talentos para a TV. Desde Ary Fontoura, nos anos 60, muitos curitibanos alcançam fama nacional por seus trabalhos. Trabalhar na Rede Globo ainda é um termômetro na carreira dos atores, por isso, selecionamos alguns nomes da cidade que fazem bonito por lá. O caminho do sucesso passa pelo teatro. Vencedores do prêmio Gralha Azul – dado pelo Centro Cultural Teatro Guaíra, em parceria com o Sindicato dos Produtores e Atores do Paraná, é um dos caminhos para o estrelato, como mostra a nossa pesquisa. Sem dúvidas, o suces-

so dos curitibanos hoje no cenário nacional se deve a brilhante safra dos anos 90, resultado de um panorama cultural pujante, com boas escolas e diversos talentos em cena. O Festival de Teatro de Curitiba é outro caminho importante neste cenário, pois serve de vitrine aos talentos, tanto locais quanto de fora. “Produtores da Globo assistem peças selecionadas em todas as edições do Festival, e chamam os atores para testes individuais”, ensina Aninha Bonfanti da agência DM modelos e atores, que representa diversos atores na cidade.


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Veja alguns dos Curitibanos que merecem destaque e estão na sua telinha: Katiuscia Canoro, “Lady Kate” do Zorra Total Se há um nome na Globo que é sinônimo de sucesso, este é o de Katiuscia Canoro, a Lady Kate do humorístico Zorra Total. Com mais de quatro anos no ar com o quadro, os bordões da personagem já caíram no gosto popular e reacenderam o interesse do público pelo programa. Atriz de Teatro, ela estrelou diversos sucessos seguidos na cidade como Mulheres de Chico, Pânico no Mercado e Contadores de História, ao qual chegou a ser indicada ao Prêmio Gralha Azul. Guta Stresser, “Bebel” de A Grande Família Bisneta do maestro Augusto Stresser, fez sucesso desde criança em propagandas e na peça O Vampiro e a Polaquinha, um clássico curitibano. A mais experiente da atrizes da safra atual, estudou com a atriz mineira Letícia Sabatella e o diretor Felipe Hirsh no Colégio Positivo, que teve um núcleo teatral que nos anos 80 revelou grandes talentos. Caike Luna, “Cleyton” do Zorra Total Quando Lady Kate virou uma febre no país, em 2008, foi preciso arrumar um novo parceiro para a atriz Katiuscia Canoro que evocou seu amigo Caike Luna para contracenar nas esquetes da personagem. O trejeitado Cleyton renasceu nas mãos de Caike Luna, ator de teatro, formado pela Faculdade de Artes do Paraná, outro ponto em comum no currículo de atores de sucesso. Alexandre Nero, “Baltazar” de Fina Estampa Ator e músico, Nero participou da novela A Favorita , em 2008, onde viveu o verdureiro Vanderlei. De lá para cá não parou mais. Seu personagem Baltazar, em Fina Estampa, é o mais marcante de sua carreira, mesmo assim ele não deixa de lado sua outra grande paixão, que é a música. Fabiula Nascimento, da série Força Tarefa Ela é conhecida na cena local pela peça Mulheres de Chico, de 2004, e por ter vencido por três vezes o troféu Gralha Azul. Tudo começou em um curso de verão do Teatro Lala Schneider, depois do sucesso nos palcos paranaenses e no filme Estômago, ela foi para o Rio, estreou na TV com o humorístico Junto & Misturado, e de lá não parou mais. Casada até abril deste ano com o ator Alexandre Nero, roubou a cena no filme Bruna Surfistinha, onde arrasou no papel de uma prostituta maluca. 10


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Adriana Birolli, “Patrícia” de Fina Estampa Ela começou cedo no teatro e era conhecida na cidade por suas participações esporádicas na TV e pela peça “Manual Prático da Mulher Desesperada”, pelo qual ganhou o troféu Gralha Azul. Com convites para grandes papéis, a atriz fincou seu pé na Globo e surpreende a cada nova aparição. Elegante, inteligente e bonita, é mais uma mulher curitibana de sucesso na Globo. Alexandre Slaviero, “Armandinho” de Ti Ti Ti Mais um profissional que iniciou sua carreira na escola Cena Hum, depois de fazer peças estudantis no Colégio da Polícia Militar do Paraná. Slaviero começou na novela O Beijo do Vampiro e depois fez sucesso na Malhação onde virou ídolo juvenil. Ele foi ganhando destaque na Globo, onde trabalha há quase uma década. Seu último personagem foi Armandinho, no remake de Ti Ti Ti. Carlo Porto, “Alexandre” de Lara com Z O ator e modelo Carlo Porto parou tudo como o aspirante a ator Alexandre, que faz o que for preciso para se dar bem. O personagem se envolveu com o maquiavélico Carlo (Pierre Baitelli), sobrinho de Lara, para tentar ganhar destaque em uma importante peça. Jesuela Moro, “Julia” de A Vida da Gente Jesuela nasceu em Curitiba e estava há apenas 3 meses no Rio de Janeiro quando foi levada por sua mãe para um teste e foi aprovada. A mais nova curitibana global tem a difícil tarefa de interpretar uma criança que não reconhece a mãe, que estava em coma. Criada pela tia, aos poucos ela reaprende que sua mãe é a nova mulher que entra em sua vida. Vitor Colman, “Pedro Jorge” de Fina Estampa O ator mirim Pedro Jorge era figurinha tarimbada nos comerciais de TV e foi chamado para seu primeiro papel em uma telenovela, em Na Forma da Lei. Agora, o ator se mudou para o Rio de Janeiro e com apenas 10 anos impressiona como o sobrinho da doutora Danielle Fraser (Renata Sorrah) em Fina Estampa. E não poderíamos de deixar de citar Luis Melo, Marjorie Estiano, Ary Fontoura, Letícia Sabatela, Ranieri Gonzáles, Andy Gercker, curitibanos que brilham no cinema, na TV e em outras emissoras, entre tantos outros que se estabeleceram como atores em Curitiba mas que vieram de outros estados e cidades. 11


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Mapa

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fonte: ippuc.org.br

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Mapa editado com informações dos mapas turísticos de junho /2005 do IPPUC - www.ippuc.org.br


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Foto: Eduardo Fiorindo Stylist: Filipe Reblin

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Foto: Eduardo Fiorindo Stylist: Filipe Reblin Make: Vinicius Lavezzo (Vimax) Hair: Thiago Vilas Boas (Vimax) Models: Tayra Praisner, Caio Medeiros, Daniel Negrello e Stephan Turbay Todas as peรงas deste editorial sรฃo do estilista Fรกbio Bartz


especiaL

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Museu do Holocausto No dia cabalístico de 12 de Fevereiro de 2012, abrirá para visitação pública em Curitiba o primeiro museu do Holocausto do Brasil. Localizado abaixo da Sinagoga Beit Yaacov, sede do Centro Israelita do Paraná, no bairro do Bom Retiro, o espaço reúne relíquias e muitas histórias da perseguição sofrida por esta comunidade, principalmente na II Guerra Mundial. O projeto foi idealizado pelo empresário Miguel Krigsner, presidente da Associação Casa de Cultura Beit Yaacov, e conta com apoio da comunidade judaica de Curitiba, de outras cidades do país e do exterior. Ao entrar, um jardim de pedras presta memória aqueles que se foram em um pequeno memorial. Na tradição judaica, não se colocam flores aos mortos, as pedras simbolizam a eterna saudade. Já na entrada, o visitante é confrontado com cenas e relatos de uma

das maiores atrocidades da história, por meio de instalações multimídias, como a Patrulha do Pensamento, onde os nomes de autores judeus censurados na Alemanha nazista aparecem projetados em uma tela na escuridão, atrás de uma pilha de livros. O barulho de trens e uma grade com malas empilhadas relembram os vagões que levaram os judeus aos campos de concentração, onde muitos encontraram a morte em câmaras de gás e seus corpos foram jogados, como objetos, em valas coletivas. Com visual sombrio, o museu relembra ainda o dia 9 de novembro de 1938, ou Noite dos Cristais, quando sinagogas, casas e estabelecimentos de judeus foram atacados e reduzidos a cacos na Alemanha e na Áustria, sob ataque orquestrado do III Reich. Uma página queimada de uma Torá que sobreviveu a este dia, doada pelo Museu do Holocausto de Jerusalém, considerada patrimônio histórico pela UNESCO, 19


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repousa em uma caixa de vidro no mais novo museu de Curitiba. Os relatos de 14 sobreviventes ao Holocausto que vivem no Paraná e tiveram seus depoimentos filmados pelo projeto Shoah, do cineasta Steven Spielberg, que localizou sobreviventes da tragédia por todo o mundo e registrou suas histórias em vídeo, podem ser conferidos no local. O canto “Justos Entre as Nações” presta homenagens às pessoas que arriscaram suas vidas na Europa para esconder famílias judaicas durante a perseguição. Entre nomes de estrangeiros como do empresário alemão Oskar Schindler, famoso pelo filme A Lista de Schindler, estão os bra-

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sileiros Aracy Guimarães Rosa e Luiz Dantas, ambos diplomatas na embaixada brasileira na França que facilitaram a fuga de judeus para o Brasil. Anne Frank, menina que deixou uma dos mais conhecidos relatos sobre o Holocausto com seu diário, publicado em forma de livro em todo o mundo, é homenageada com um auditório que recebe seu nome. Cartazes, documentos, aparatos nazistas e grandes painéis luminosos com imagens do Holocausto completam o acervo do museu que será local de passagem obrigatória para estudantes, judeus ou não, e qualquer pessoa que entende que esta é uma parte da história que jamais deve ser esquecida.


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Curitiba nada conservadora O site Ohhtel.com, rede social para pessoas que buscam casos extraconjugais, traçou um perfil do cliente curitibano, a pedido da Revista Tutto. Já se foi o tempo que Curitiba poderia ser considerada uma cidade conservadora. Pode ser que ainda haja algum resquício mas, para o site Ohhtel.com, que encontrou o quinto maior mercado no Brasil na cidade, Curitiba é peculiar, mas não conservadora. De fato, a cidade é bem servida de strip clubs, sex shops, casas de swing, entre outros empreendimentos voltados para o sexo. Depois de quatro meses e meio do lançamento da maior rede social do mundo para pessoas casadas em busca de aventuras, quase 400 mil pessoas já aderiram ao site Ohhtel.com no Brasil, mais de 13 mil delas em Curitiba. Segundo levantamento do site, 37% dos associados de Curitiba são mulheres e 63% são homens, 4% a mais mulheres do que na média nacional. O curitibano que procurou o site tem média de idade de 41 e as mulheres 35, enquanto a média nacional é de 40 e 33, respectivamente. O que mais surpreendeu no resultado da pesquisa é que, ao contrário de outras cidades do mundo, os curitibanos que procu-

ram um relacionamento extraconjugal não vivem em um casamento sem sexo. Tanto homens quando mulheres querem completar suas relações e não cogitam o divórcio. Mais de 60% afirmaram que fazem sexo ao menos uma vez por semana com seus cônjuges. Os homens afirmaram que traem pois buscam “variedade”, já as mulheres justificaram a traição por quererem mais “romance” em suas vidas. E a grande maioria (85% para eles e 74% para elas) dos sócios curitibanos do Ohhtel disseram que já haviam traído seus parceiros, ao menos de uma vez, antes de acessar o site. O mais curioso porém é o gosto do curitibano por sexo no carro. Sim, parece que a onda dos servcars (locais onde é possível estacionar o carro no meio de arbustos, fazer um lanche ou algo mais, quase um motel de carros) ainda não passou na cidade e que a economia fala mais alto do que o conforto. Apesar de a maioria usar os motéis (mais de 60%, em ambos), uma a cada cinco (20%) mulheres afirmou que trai o marido dentro do carro! Enquanto apenas 14% dos homens traem em carros. 21


PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO

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