Arte Fotografica #72_revista_magazine

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Os Portef贸lios

Z i t o

C o l a 莽 o

[ Portugal ]

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Va n

M i d d e n d o r p

[ Holanda ]

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[ Brasil ]

A n t 贸 n i o

A v l i s

[ Portugal ]

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Dar para receber

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Revista de Dezembro a fechar um ciclo e a antecipar o que aí vem. É esta a marca em todas as páginas ou- de forma mais moderna – essa é a pegada ecológica (e psicológica) deixada por mim em cada uma das 100 páginas que tive, pela septuagésima segunda vez consecutiva, o enorme prazer de editar. Aqui, no buraco onde me escondo de tudo e de nada, base de quase todo o meu tempo de voo pelo mundo em busca de imagens e pessoas e sons, consigo já sentir os novos ventos. Frescos, limpos, transversais e mais certos que nunca. Mais e mais dentro da era da comunicação global passaremos a ser cada vez mais iguais, cada vez mais nós mesmos e passaremos a decidir por legítima maioria de razão, mas fora de religiões, clubes, partidos e grupos ou grupinhos. Estes, de agora em diante, terão o hercúleo trabalho de se redimirem tornando-se verdadeiros e transparentes ou serão banidos, quais marqueses armados aos pingarelhos. Mais uma vez a fotografia assumirá um papel crucial em todo este processo pois sem ela uma declaração, uma frase, um poema, um pedido de socorro ou uma declaração de amor não chega com a mesma força e veemência ao receptor. Quanto mais impactante (de bela ou chocante) for a imagem mais impacto terá o texto. Acho que já não precisamos da poeira da história para percebermos que sem fotografia as redes sociais que agora nos unem não teriam perpetrado a sua conquista da mesma forma ou talvez não a tivessem feito de todo.

© Jorge Pinto Guedes

Já agora, nunca será demais afirmar que a fotografia está a unir todos os que assim pretendem expressar-se artisticamente, e são cada vez mais. Desses, muitos vão sobressair, alguns chegarão mesmo a experimentar o doce sabor da fama, graças à particular admiração dos que os seguem, e isso é bom pois engrandecerá a fotografia e a humanidade. Contudo os melhores são os que, também, têm a enorme responsabilidade de dar mais, sempre mais, para poderem receber o que no fundo pretendem, o reconhecimento de um trabalho extraordinário, próprio dos que procuraram e encontraram o verdadeiro significado do amor. Dar e receber. ......................................................................................................... Jorge Pinto Guedes D i r e c t o r j pg @li q u i di m a g e s .e u

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© Pedro Mesquita

P.S. – Bem hajam todos os que nos continuam a honrar com a sua presença e amizade e um voto de esperança para todos os que, como nós, tiveram a sorte de atravessar a maior “borrasca física e mental” das nossas vidas e chegar aqui, vivos e prontos a mostrar o que aprendemos.


Arte Fotográfica Internacional Ano 6 | Número 72 Dezembro 2014

capa Ron Van Middendorp título sem titulo

............................................................. Preço € 15,00 (UE) | € 18,00 (Resto do Mundo) .............................................................

editorial by Jorge Pinto Guedes

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Liquidimages.eu Gallery _ Galeria Liquidimages.eu Image of the Month _ Imagem do Mês Photos of the Month _ Fotos do Mês

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The Portfolios _ Os Portfólios Zito Colaço Ron Van Middendorp Rodrigo Avlis António Gil

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Imagem com Palavras de Fátima Marques

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Sociedade Gestora Revista Mindaffair, lda NIF 509 462 928 Morada Avª de Itália, nº 375-A-1º 2765- 419 Monte Estoril • Portugal Tlf/Fax + 351 214 647 358 E-mail blueray.jg@gmail.com Direcção Geral Maria Rosa Pinto Guedes mrosa.br@gmail.com +351 969 990 442 Director Jorge Pinto Guedes jorgeguedes.ip@gmail.com +351 969 990 343 Skype: jorgepintoguedes Arte & Design Marcelo Vaz +351 927744527 Gestor de TI Frédéric Bogaerts Consultor de TI Nuno Couto Consultor Técnico Carlos Vasconcellos e Sá Translations Pedro Sampaio | psv@mindaffair.net Impressão Offset Digital Snapbook em Xerox iGen4 /Fiery Periodicidade: Mensal Registo ERC nº 125381 Depósito Legal n.º 273786/08 ............................................................. É proibida a reprodução total ou parcial de imagens ou textos inerentes a esta edição, sem a autorização expressa do Editor. As opiniões expressas nesta revista são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não têm

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que reflectir a opinião do editor.


Distância focal: 14mm · Exposição: F/7.1 , 1/320 seg · ISO 200

Introdução da Primeira objetiva para sistemas Micro Four Thirds: Zoom ultra potente tudo num só corpo

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sem titulo Š Luis Mendonça


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sem titulo Š Carlos Carvalho



sem titulo Š Sandro Porto

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in pursuit of happiness Š Isis

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sem titulo Š Carlos Figueiredo

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sem titulo © Rodrigo Avlis


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sem titulo Š Susana Monteiro



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sem titulo Š Pedro Mota


Inspiring Place 漏 Hugo S贸

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sem titulo Š Pedro Mota

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sem titulo Š Susana Monteiro

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sem titulo © Luís Mascarenhas

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As Árvores e pedras de Portugal ou o que ambas já mereciam há muito. “Grandes, pequenas, formosas, circunspectas, imponentes ou frágeis. Dão, sem pedir nada. E são, simplesmente. Respiram, respiram-nos e fazem respirar. Amam, amam-nos e fazem-nos amar. São as Árvores de Portugal. Monumentais e de classificação científica. Ou seres alados de existência etérea. Na floresta, à beira-mar ou completamente despercebidas entre o bulício da cidade. Mas não se resumem apenas a um roteiro de processos biológicos. São mapa de sonhos e geografia de imaginários indizíveis. Contam-nos histórias, reais ou oníricas, que alimentam a alma de um povo. São um património vivo, rebelde e felizmente ainda imaculado no território nacional. Tal como as árvores, existe um outro tesouro que passa amiúde despercebido no foco das atenções mediáticas. As Pedras de Portugal. Também as há para todos os gostos e feitios. Dimensões e densidades. Uma pedra é muito mais, na sua essência, do que a sua manifestação individual aparenta. Sozinha é símbolo, no seu conjunto é templo. Por isso, desde sempre os homens a veneraram como obra que recria o mistério da vida - o grande assombro.” Assim começa o livro de Zito Colaço, com textos da da autoria de Nuno Costa. Zito Colaço, Repórter Fotográfico de profissão, faz muito caminho por esse país fora para cumprir as missões que lhe são confiadas e, por isso, está num plano privilegiado para poder conhecer quase todos os cantinhos deste nosso jardim onde haja beleza e poesia para captar. Esta é uma pequena selecção, feita pelo autor, do vasto portefólio de imagens das mais icónicas, bonitas, insólitas e intrigantes árvores e pedras de Portugal, com pré-publicação já feita mas com data de apresentação pública a marcar para o início de 2015.

Bio Zito Colaço, como é conhecido profissionalmente, nasceu, Luís Alexandre dos Santos Colaço, em Almada em 1977. Cedo percebeu que mexia com fotografia e era a fotografia que mais mexia consigo. Por altura do serviço militar obrigatório, trocava a limpeza da G3 pela clássica Canon AE1 e produzia, na semana de campo, um dos seus primeiros trabalhos fotográficos. Em 1996, foi instruendo no Instituto Português de Fotografia e, logo nos três anos que se seguiram, publicou em vários jornais e revistas nacionais. Atualmente, é jornalista, e trabalha como repórter-fotográfico numa conhecida empresa de media.

Capa do livro já em pré-publicação



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Pinheiro-bravo Pinus pinaster Mata dos Medos, Charneca da Caparica


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Pinheiro-manso “Alientree� Pinus pinea Mata dos Medos, Charneca da Caparica


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Tuia-gigante Thuja plicata, Jardim da Pena, Serra de Sintra


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Banyan Ficus benghalensis, Jardim do P†lacio de Monserrate, Serra de Sintra

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Campo de Azinheiras Quercus ilex, Baixo Alentejo


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Azinheiras Quercus Ilex, Baixo Alentejo

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Mata da Serra do Buรงaco


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Grito do ChinĂŞs, Peninha, Serra de Sintra


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Pedras Irmรฃs, Peninha, Sintra

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enviado especial das Terras Baixas ao nosso quintal musicado Assim diz Rodrigo Serrão, da K Branca Música, sobre Ron: “A sensibilidade e visão pessoal do Ron permitem captar e fixar os momentos porventura mais intensos das nossas vidas como músicos. Esses momentos assumem, geralmente, duas perspectivas: para o público trata-se de um vislumbre da alma do músico enquanto que, para nós, muitas vezes é a oportunidade de nos podermos elevar e vermo-nos pelo olhar do fotógrafo.” O livro de Ron van Middendorp, de origem holandesa mas radicado em terras lusas há uns tempos, ainda sem título muito pela incerteza do autor (que comigo troca propostas de títulos como quem bate bolas de ténis), encerra a paixão de um homem por duas das mais importantes vertentes artísticas dos nossos tempos: a música, através da qual a palavra e o pensamento correm céleres, e a imagem daqueles que a fazem ou executam, imprescindível para acrescentar as sensações ou memórias de experiências únicas e irrepetíveis, pois nem uma música é executada da mesma maneira nem uma fotograrfia é captada da mesma forma, muito menos o ambiente em que ambas acontecem. Dada a minha experiência na matéria arrisco a afirmar com toda a segurança que o “Senhor Ron”, como gosta de ser conhecido, fotografa em holandês. Isto deve-se ao facto de, quando vemos as suas imagens, percebermos de imediato uma outra visão, algo de diferente nos enquadramentos e nos detalhes, que é onde está toda a diferença, como se sabe. Daí apresentarmos o que consideramos ser “o roubo autorizado mas em direito a escolha por parte do autor” de uma selecção do que melhor prova o que acabei de escrever. Para ver o restante, será questão de comprar o livro, que será publicado em breve no www.almalusa.org Jorge Pinto Guedes Editor

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Fotografar o charme Rodrigo Avlis é um dos “antigos” fotógrafos que utiliza o Liquidimages.eu como base para mostrar o seu trabalho. Sigo a s. evolução desde o início e tem sido notório o seu percurso ascendente. Usando cores, ambientes e modelos marcadamente brasileiros, faz da fotografia uma festa, recorrendo muitas vezes a adereços e conceitos que envolvem a música, área onde trabalha bastante. Aqui apresentamos uma série de imagens recentes, já muito longe desses primeiros tempos de exploração e procura de um “fio condutor” já encontrado e definido. Rodrigo Avlis tem 25 anos é Brasileiro e reside na cidade de Florianópolis capital de Santa Catarina. trabalha como fotógrafo há 4 anos, é professor particular de Inglês e de música, e também trabalha como pianista solo realizando composições autorais e trilhas sonoras de filmes,animes e jogos para computador,além de fotografar e realizar todas as edições e produções dos seus trabalhos, também realiza filmagens profissionais dos mais diversos tipos tendo sempre o cinema como referência para as suas criações. Apaixonado pelo cinema, moda e pelas arte visuais segue construindo um trabalho único e versátil a cada trabalho tendo como objetivo a superação e a criação de um material único onde possa ser reconhecido pelos amantes da arte da fotografia.​ Jorge Pinto Guedes Editor

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António Gil: Fotógrafo acidental ou intuição feminina? Antes de mais, que se desenganem já os que buscam no título sustentação para uma situação estranha. Não, não se trata de nenhum fotógrafo transexual, mas sim de um exercício mental que passa pela ideia que a mulher de António Gil, usando de toda a milenar (e mágica) percepção e argúcia feminina, terá, ao adquirir a câmara, conseguido numa penada fazer com que o marido entrasse de cabeça num novo mundo onde se passou a exprimir artisticamente e, em simultâneo, dar à fotografia um novo e valioso elemento, dono de uma rara e assertiva curiosidade.

Bio António Gil, de profissão Tradutor Técnico, com 53 anos e pai de família (não por esta ordem, seguramente) foi um dos últimos autores a ser convidado pelo Almalusa.org a publicar um livro em 2014. A busca incessante por tudo o que seja autor e imagens que tenham algo de diferente, fez-nos chegar até ele, curiosamente por mero acidente já que – e esta é uma das fantásticas prerrogativas da revolução digital – nada por nada faria prever que este meu contemporâneo da escola primária e em quem já não punha os olhos há muitos anos, me apresentasse um trabalho fotográfico com um manifesto potencial e uma previsão de evolução assinalável, o que faz que seja com redobrado prazer que apresento uma selecção de imagens por mim escolhidas do conjunto que vai compor o livro e exposição nos primeiros meses de 2015. Mas, nada melhor que lermos António Gil em discurso directo: - “A fotografia, como algo mais profundo só chegou aos 50 anos, depois de receber da minha mulher, como prenda, uma câmara fotográfica com mais definições do que as habituais compactas. Anteriormente, estava mais ligado ao mundo do vídeo e à edição de filmes das viagens que ia fazendo. Quando comecei a ler as instruções e a perceber o que era realmente possível fazer com aquele instrumento, algo mudou na forma como eu via a fotografia. Consultei muitas obras sobre fotografia, sobre a técnica associada a este mundo, sobre as infindáveis possibilidades que esta arte oferece e comecei a olhar para o que me rodeava de uma forma mais intensa e com uma capacidade de observação mais apurada. A partir daí, associei a fotografia às viagens, algo que muito me fascina, e tive a possibilidade de me deslocar até à Namíbia onde pude dar largas à minha imaginação e onde nem é obrigatório ser um bom fotógrafo para captar tanta beleza. Partilho aqui algumas dessas imagens que tanto me marcaram. Se conseguir transmitir a sensação que vivi nesta zona do mundo para o observador das fotografias, então, acho que o meu propósito foi conseguido. Espero, principalmente, que as imagens falem por si só, e se alguém olhar para estas fotos e ficar com vontade de viajar, então, isso é suficiente para saber que as fotos tiveram alguma importância. “ Jorge Pinto Guedes Editor

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A presença portuguesa no mundo aparece nos sítios mais incríveis. Réplica do padrão de Diogo Cão em Cape Cross.



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Alguma da vegetação escassa que ainda consegue sobreviver neste meio tão hostil e, ao mesmo tempo, belo.


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Flamingos em Walvis Bay ao fim da tarde


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Coscuvilhice entre comadres no Etosha

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Estrada de cascalho a oeste de Rehoboth, a caminho do deserto do Namibe, com o eterno p贸 sempre presente em toda a viagem.


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Carcaça de carro em Solitaire - entreposto no deserto (único povoado entre Sossusvlei e Walvis Bay) salpicado de carros velhos abandonados e decrépitos

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Como os dentes de um qualquer animal jรก extinto.


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Faroeste americano em África.

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Aspecto espectral de uma dessas รกrvores, com as dunas como fundo.


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Difícil de perceber como é que alguém vive aqui neste meio tão desolado.

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Research and Coordination _ Pesquisa e Coordenação Fátima Marques Photography and Text _ Fotografia e Texto © António Cravo

ensurdecedor este silêncio “a ria está morta. não vejo bateiras” (palavras de meu pai no verão de 2014) estou vivo e assisto tudo tem o seu tempo não descontando o tempo que os homens ao tempo roubaram o que foi não voltará a ser haja quantos programas inventem mataram e deixam morrer vendilhões de um templo outro vendem-se e vendem os que ainda não pantomineiros de um futuro inexistente

as palavras são apenas isso palavras as imagens a denúncia insuficiente a beleza ilusão para quem não tem outra memória já é pouca a vida que resta ao que resta de ter havido a solidão ameaça os dias depois de todos terem partido estou vivo mas não para isto (ria de aveiro; torreira)

estou vivo e assisto António Cravo

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A DP-Arte Fotográfica Arte Fotográfica International é a 1ª revista de fotografia is the first photography magazine impressa em Offset Digital pela to be printed in Digital Offset by

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